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<p>P</p><p>Prefácio</p><p>rincípios Integrados de Zoologia continua a ser a referência para cursos básicos de introdução à zoologia. Nesta 16a</p><p>edição, os autores apresentam uma rica e real experiência conforme descrevem a diversidade da vida animal e as</p><p>fascinantes adaptações que tornam possível aos animais habitarem tantos nichos ecológicos.</p><p>A organização do texto comprovou facilitar a compreensão do conteúdo pelos estudantes. Características marcantes,</p><p>especialmente a ênfase nos princípios da evolução e da ciência zoológica, foram reforçadas. Para auxiliar no aprendizado,</p><p>várias características didáticas foram mantidas: diálogos de abertura dos capítulos extraídos do tema abordado; resumos dos</p><p>capítulos; questões de revisão; ilustrações objetivas e bem elaboradas; notas e considerações que conferem aspectos</p><p>interessantes à narrativa; citações da literatura; e amplo glossário que fornece a definição e a origem dos termos apresentados</p><p>no texto.</p><p>NOVIDADES DA DÉCIMA SEXTA EDIÇÃO</p><p>Filogenia e taxonomia</p><p>Cada edição de Princípios Integrados de Zoologia provê um novo conteúdo sobre as relações filogenéticas entre animais e</p><p>sua taxonomia correspondente. As relações entre os filos animais permanecem um problema filogenético particularmente</p><p>desafiador, com novos dados que frequentemente rejeitam relações anteriormente favorecidas no nível do filo. Dessa forma,</p><p>adicionamos vários novos grupos ao cladograma na contracapa e reorganizamos os capítulos em conformidade. Novos táxons</p><p>incluem: Platyzoa, que une os Platyhelminthes, Gastrotricha e Gnathifera; Polyzoa, que abrange Cycliophora, Entoprocta e</p><p>Ectoprocta; e Kryptrochozoa, unindo os táxons com estágio larval trocófora modificado ou “esco ndido” e incluindo</p><p>Brachiopoda, Phoronida e Nemertea. Observe que os táxons lofoforados (Ectoprocta, Brachiopoda e Phoronida) não formam</p><p>um clado. Para ajustar essas alterações, o conteúdo dos Capítulos 14 e 15 foi reordenado no que se refere à abordagem feita</p><p>na 15a edição. O Capítulo 14 agora apresenta os acelomorfos, Platyzoa, e os mesozoários, enquanto o Capítulo 15 aborda os</p><p>Polyzoa e os Kryptrochozoa.</p><p>Novos dados filogenéticos, do mesmo modo, requerem algumas revisões importantes dos cladogramas nos filos e</p><p>capítulos. (1) Adicionamos a classe Homoscleromorpha ao filo Porifera (Capítulo 12). (2) A taxonomia e as relações</p><p>evolutivas no filo Annelida (Capítulo 17) foram completamente revisadas, descontinuando os táxons Polychaeta e Oligochaeta</p><p>tradicionais, mas agora claramente parafiléticos. Os termos “poliqueta” e “oligoqueta” continuam a denotar morfologias</p><p>específicas, mas não táxons formais. A divisão filogenética basal nos anelídeos mostra os vermes Chaetopteridae formando o</p><p>táxon-irmão dos arquianelídeos. Há muitos anos, os zoólogos separaram taxonomicamente poliquetas errantes de poliquetas</p><p>sedentárias, mas os biólogos modernos rejeitaram essa dicotomia. Novas filogenias ressuscitaram essa distinção, mas</p><p>colocaram os poliquetas sedentários em um clado com membros do Clitellata. Incluímos os membros do filo anterior Echiura,</p><p>os vermes-colher, como uma ramificação dos poliquetas sedentários e discutimos a perda do metamerismo implicada nessa</p><p>posição. Continuamos a colocar o filo Sipuncula fora dos Annelida, apesar de algumas evidências filogenéticas conflitantes.</p><p>(3) O cladograma de moluscos revisado no Capítulo 16 agora coloca Aculifera (Solenogastres, Caudofoveata e</p><p>Polyplacophora) como o táxon-irmão dos Conchifera (portadores de conchas). (4) Nos Ecdysozoa (Capítulo 18), trabalhos</p><p>recentes colocam os Onychophora e Tardigrada como táxons-irmãos, com esse par sendo o táxon-irmão dos Arthropoda.</p><p>Adicionamos uma descrição do parasita humano, verme-da-gu iné, à seção dos nematódeos. (5) O cladograma dos artrópodes</p><p>no Capítulo 19 agora representa as relações sustentadas pela hipótese mandibulada: todos os táxons que compartilham</p><p>mandíbulas são unidos, e esse grupo é distinto filogeneticamente dos táxons quelicerados. (6) As relações evolutivas entre os</p><p>artrópodes crustáceos foram revisadas, principalmente as posições dos Cephalocaridea e dos Remopedia (Capítulo 20).</p><p>Alguns agrupamentos principais dos Crustacea não foram atribuídos às classificações lineanas tradicionais (classes e ordens);</p><p>sendo assim, são apresentados como táxons livres de classificação. (7) As revisões na taxonomia dos equinodermos (Capítulo</p><p>22) incluem a adição de fósseis bilateralmente simétricos recentemente descobertos e uma nova discussão sobre a filogenia</p><p>dos Xenoturbellida. (8) Simplificamos e atualizamos a abordagem da primeira evolução dos tetrápodes, incluindo a colocação</p><p>de táxons de fósseis principais na filogenia (Capítulo 25). (9) A diversidade de espécies dos anfíbios (Capítulo 25) foi</p><p>atualizada para incluir muitas espécies recentemente descobertas. (10) Revisamos extensivamente a taxonomia de nível</p><p>ordinal das aves (Capítulo 27). (11) Os resultados de estudos recentes sobre fósseis atualizam nossa discussão sobre a</p><p>evolução humana (Capítulo 28).</p><p>Expandimos nossa abrangência da filogenética molecular para mostrar como abordagens baseadas em métodos</p><p>bayesianos e de probabilidade máxima nos permitem superar hipóteses reducionistas sobre a evolução molecular e, assim,</p><p>obter mais informações acerca das sequências de DNA alinhadas (Capítulo 10). Enfatizamos que nossa cobertura inicial dos</p><p>métodos cladísticos baseados em parcimônia é mais um simples caso limitado de procedimentos mais elaborados do que um</p><p>contraste fundamental dos princípios filogenéticos. Embora esses avanços metodológicos possam parecer estar além do</p><p>escopo de um curso introdutório, a maioria das nossas atualizações da filogenia animal está baseada nesses métodos. O</p><p>conhecimento básico da inferência estatística na filogenia é, assim, um princípio fundador da zoologia moderna.</p><p>Atualizações empíricas e conceituais</p><p>Os conceitos críticos que invocamos repetidamente ao longo do texto foram revisados e expandidos. O Capítulo 1 inclui uma</p><p>discussão amplamente revisada da ciência como um processo, com exemplos ilustrativos. O contraste principal “métodos</p><p>comparativos versus experimentais” substitui o antigo “ciências evolutivas versus experimentais” na separação de abordagens</p><p>metodológicas para avaliar causas definitivas versus aproximadas. Revisamos nossa abordagem do darwinismo para enfatizar</p><p>a continuidade das formas do passado e do presente como uma parte crítica do argumento mais básico de Darwin da mudança</p><p>permanente (Capítulos 1 e 6). No Capítulo 10, esclarecemos o contraste entre classificação e sistematização e adicionamos</p><p>uma citação ao artigo original fazendo esse contraste. Apresentamos pela primeira vez neste texto o “conceito de linhagem</p><p>geral de espécies”, enfatizando os atributos compartilhados dos conceitos de espécies contrastantes, principalmente o fato de</p><p>que cada um em uma espécie apresenta a definição principal de ser um segmento de uma linhagem da população. Removemos</p><p>o termo “tradicional” de nossa referência padrão à taxonomia evolutiva de Simpson (Capítulo 10), seguindo a sugestão de um</p><p>revisor de que esse termo implica erroneamente em um sistema antiquado.</p><p>Incluímos ao longo do texto várias atualizações sobre resultados, métodos e interpretações empíricos de exemplos</p><p>importantes. Em alguns casos, essas alterações denotam uma nova aceitação generalizada de argumentos anteriormente</p><p>considerados tentativos. No conteúdo sobre a química e a origem da vida (Capítulo 2) foi acrescentada a hipótese de que a</p><p>primeira fotossíntese utilizava o sulfeto de hidrogênio ou gás hidrogênio, em vez de água como fonte dos átomos de</p><p>hidrogênio. Atualizamos o conteúdo sobre as hipóteses do grande evento de oxigenação (GOE), ocorrido 2,5 bilhões de anos</p><p>atrás, e sua enorme consequência para a evolução da vida. Ao discutir a importância da água para a vida, atualizamos as</p><p>descobertas da NASA sobre o fato de a existência de gelo na lua ser crítica para o planejamento de um posto humano</p><p>avançado lá. Em nossa abordagem dos lipídios, substituímos o termo mais popular “triglicerídios”</p><p>por “gorduras neutras”.</p><p>No assunto evolução, adicionamos novas informações úteis para explicar o que parecem ser altos níveis de especiações</p><p>em peixes de lagos (Capítulo 6). Os ciclos climáticos produzem a fragmentação geográfica episódica, seguida pela</p><p>consolidação de populações de peixes de lagos, explicando, assim, como a especiação alopátrica pode clarificar a alta</p><p>diversidade de espécies de peixes no que agora é um simples lago. Ainda, no capítulo sobre evolução, reescrevemos a</p><p>explicação do equilíbrio de Hardy-Weinberg para tornar mais explícitos a formulação histórica e o uso desse princípio</p><p>matemático como uma hipótese nula. Estendemos a abordagem do equilíbrio de Hardy-Weinberg para incluir mais de dois</p><p>alelos, dado que a maioria dos marcadores moleculares usados na genética de população moderna revela múltiplos alelos em</p><p>uma população para os loci genéticos mais variáveis.</p><p>Nossa abordagem sobre a ecologia evolutiva (Capítulo 38) inclui uma descrição revisada do mimetismo entre borboletas</p><p>monarca e vice-rei, reconhecendo que a vice-rei é ligeiramente não palatável e, portanto, melhor se enquadraria no modelo</p><p>mülleriano de mimetismo, em vez de no modelo batesiano. Revisamos nossa discussão sobre o contraste entre a extinção em</p><p>massa e a extinção de fundo para observar que o contraste é maior no registro fóssil pós-Paleozoico do que no Paleozoico.</p><p>Acrescentamos novas discussões sobre como os ciclos solares podem influenciar o sincronismo dos ciclos predador-presa,</p><p>ilustrando a interação dos fenômenos ecológicos dependente e independente da densidade. No Capítulo 28, realizamos uma</p><p>cobertura adicional dos ciclos de população das lebres-americanas junto com atualizações sobre as populações dos caribus e</p><p>domesticação humana de mamíferos. O Capítulo 27 apresenta um novo ensaio no quadro sobre os efeitos do DDT nas</p><p>populações de aves. O Capítulo 30 inclui esclarecimentos sobre o sal e o equilíbrio hídrico em águas doces, marinhas e</p><p>12</p><p>www.projetomedicina.com.br</p><p>b) A simplicidade celular das esponjas se deve ao fato de elas não apresentarem reprodução</p><p>sexuada.</p><p>c) Se duas diferentes espécies de esponjas são desagregadas juntas, as células de cada espécie se</p><p>reagregam isoladamente.</p><p>d) O alto grau de regeneração celular observado nas esponjas se deve ao pequeno grau de</p><p>diferenciação celular do animal.</p><p>26 - (PUC PR)</p><p>Em relação ao 'Phylum Cnidária', foram feitas as seguintes proposições:</p><p>I. Os cnidários são aquáticos, diblásticos e com simetria radial, sendo encontrados em duas</p><p>formas: pólipos (fixos) e medusa (livres).</p><p>II. A digestão nos cnidários é extra e intracelular e não há aparelho respiratório, circulatório ou</p><p>excretor e o sistema nervoso é difuso.</p><p>III. Nos cnidários, a reprodução sexuada ocorre por brotamento ou estrobilização.</p><p>IV. Os corais e a anêmona-do-mar são exemplos da classe dos cifozoários.</p><p>Assinale a alternativa correta:</p><p>a) Todas estão INCORRETAS.</p><p>b) Apenas III e IV estão corretas.</p><p>c) Apenas I está correta.</p><p>d) Todas estão corretas.</p><p>e) Apenas I e II estão corretas.</p><p>27 - (UPE)</p><p>Antes da descoberta do plástico, as esponjas de banho utilizadas na higiene pessoal eram obtidas a</p><p>partir de animais marinhos pertencentes ao Filo Porífera.</p><p>http://www.projetomedicina.com.br/</p><p>13</p><p>www.projetomedicina.com.br</p><p>Em relação aos animais desse Filo e suas características, podese afirmar que:</p><p>I. são invertebrados aquáticos filtradores, de corpo esponjoso e de estrutura simples, sem tecidos</p><p>ou órgãos diferenciados nem sistema nervoso</p><p>II. apresentam numerosos poros laterais e, na região superior do corpo, uma única abertura para a</p><p>entrada do alimento e da água, denominada de ósculo</p><p>III. apresentam digestão extracelular na espongiocele, que ocorre por meio de enzimas produzidas</p><p>pelos nematocistos</p><p>IV. apresentam digestão intracelular, que ocorre no interior dos coanócitos e dos amebócitos</p><p>V. apresentam circulação de água, facilitada por meio de células especiais flageladas, denominadas</p><p>de coanócitos</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>a) I, II, V, apenas</p><p>b) II, III, IV, apenas</p><p>c) I, IV, V, apenas</p><p>d) I, III, V, apenas</p><p>e) III, IV, V, apenas</p><p>28 - (UNAERP SP)</p><p>A excreção nos invertebrados pode ser realizada de maneiras diferentes e em alguns casos não</p><p>existe um sistema excretor ou órgãos excretores. Assim, as excretas são eliminadas pelas células</p><p>diretamente no ambiente, como ocorre em:</p><p>a) crustáceos.</p><p>b) insetos.</p><p>c) poríferos.</p><p>d) moluscos.</p><p>http://www.projetomedicina.com.br/</p><p>14</p><p>www.projetomedicina.com.br</p><p>e) anelídeos.</p><p>29 - (UFRN)</p><p>Um professor de Biologia e sua turma coletaram água numa lagoa. Entre os organismos coletados,</p><p>estavam amebas, paramécios e hidras, os quais são classificados, respectivamente, nos reinos</p><p>a) Protista, Monera e Plantae.</p><p>b) Protista, Protista e Animalia.</p><p>c) Monera, Animalia e Fungi.</p><p>d) Monera, Monera e Plantae.</p><p>30 - (UNESP SP)</p><p>Há 500 milhões de anos, minúsculos animais flutuantes associaram-se a algas microscópicas e</p><p>fixaram-se às rochas marinhas, formando colônias. A concentração destas colônias dá origem a</p><p>áreas naturais inigualáveis, pela sua cor, beleza, forma e grande variedade de vida. Esses locais,</p><p>verdadeiros oásis de vida marinha, são dos mais produtivos ecossistemas do planeta.</p><p>(Suzana Ribeiro. www.naturlink.pt/)</p><p>O texto refere-se a</p><p>a) poliquetos do Filo Annelida, formadores de colônias de tubos.</p><p>b) recifes de corais, formados por seres do Filo Cnidaria.</p><p>c) colônias de organismos do Filo Mollusca.</p><p>d) zooplâncton, formado, principalmente, por organismos do Filo Arthropoda.</p><p>e) recifes de corais, formados por organismos do Filo Porifera.</p><p>31 - (UFPEL RS)</p><p>Os cnidários são animais exclusivamente aquáticos de corpo mole ou gelatinoso, na sua maioria</p><p>marinho, de vida livre ou fixa, podendo viver em colônias ou isolados. A parede corporal desses</p><p>animais apresenta uma série de células especializadas e responsáveis por diversas funções. Na</p><p>figura, abaixo, temos a representação esquemática da estrutura celular de um pólipo de uma Hydra</p><p>http://www.projetomedicina.com.br/</p><p>http://www.naturlink.pt/)</p><p>ambientes terrestres e nas estruturas excretoras dos invertebrados.</p><p>Várias atualizações sobre a nossa cobertura fisiológica enfatizam achados relevantes para os seres humanos. Nós</p><p>modificamos significativamente a seção sobre regulação da ingestão de alimentos (Capítulo 32) para incluir novas estatísticas</p><p>relacionadas a sobrepeso e adultos e crianças obesos, e informações sobre equilíbrio de energia por meio do hormônio</p><p>recentemente descoberto, a irisina. Como a irisina origina-se no músculo esquelético e é liberada no sangue durante o</p><p>exercício, acrescentamos o músculo esquelético como um tecido endócrino no Capítulo 34 e atualizamos a abordagem de sua</p><p>estrutura no Capítulo 29. O Capítulo 33 inclui esclarecimentos sobre mielina, células da micróglia e potencial de repouso da</p><p>membrana. O Capítulo 35 apresenta novas informações sobre a célula linfoide inata (ILC) chamada RORgt + ILC e seu papel</p><p>na contenção bacteriana no trato gastrintestinal por meio da secreção de interleucina 22. As revisões no Capítulo 34 incluem</p><p>um quadro de texto sobre os receptores acoplados à proteína G e uma seção sobre receptores citoplasmáticos para hormônios</p><p>solúveis em lipídio, como esteroides. Revisões para uma explicação mais clara ocorreram na abordagem do sistema</p><p>enteroendócrino como um tecido endócrino difuso, do hipotálamo e das neurossecreções e neuropeptídios do encéfalo. O</p><p>Capítulo 38 inclui uma discussão revisada sobre como os seres humanos adaptam-se à rede alimentar ecológica e um novo</p><p>gráfico que mostra as alterações demográficas no México. O Capítulo 7 inclui um quadro atualizado sobre contraceptivos para</p><p>mulheres e novas informações sobre a produção continuada de células germinativas em mamíferos adultos. O Capítulo 34</p><p>aborda novas estatísticas sobre o uso de esteroides anabólicos por adolescentes.</p><p>O Capítulo 35 apresenta novas estatísticas</p><p>sobre a propagação mundial da AIDS. Novos materiais fisiológicos fora do escopo da biologia humana incluem atualizações</p><p>sobre as funções imunes dos invertebrados (Capítulo 35), sistemas de castas nos insetos (Capítulo 18) e biologia reprodutiva</p><p>das feiticeiras (Capítulo 24).</p><p>A Comissão Internacional de Estratigrafia revisou amplamente as idades estimadas de muitos estratos de rocha, conforme</p><p>mostrado na contracapa deste livro. Atualizamos nossas figuras para corresponderem à versão de 2013 da Tabela</p><p>Cronoestratigráfica Internacional e fizemos revisões em todo o texto para adaptar novas datas geológicas. Apesar disso, os</p><p>estudantes devem estar cientes de que as datas geológicas mudaram consideravelmente nos últimos dois anos e provavelmente</p><p>mudarão novamente, produzindo discrepâncias entre as fontes primárias e secundárias nas datas exatas do estrato geológico.</p><p>Conservamos algumas apresentações, como a Figura 6.12, na forma originalmente relatada em vez de tentar interpolar os</p><p>efeitos das novas datas estratigráficas nas distribuições temporais dos fósseis. Adicionamos uma nota de rodapé ao Capítulo</p><p>38, reconhecendo que a análise de David Raup dos picos de extinção precisaria de uma revisão para ser estritamente</p><p>compatível com o novo período dos estratos geológicos. Contudo, sua conclusão principal da episodicidade dos picos de</p><p>extinção é sólida para o prazo revisado.</p><p>Recursos pedagógicos e ilustrações</p><p>Adicionamos nomes latinos de espécies apresentadas nos exemplos ilustrativos do comportamento animal, geografia e</p><p>ecologia (Capítulos 36 a 38). Incluímos informações específicas sobre as fontes dos exemplos usados para ilustrar os</p><p>fenômenos de nível celular; por exemplo, identificamos a fonte das células epiteliais mostradas na Figura 1.4 como o</p><p>revestimento do oviduto de um rato. Padronizamos os resumos nos quadros sobre as características dos táxons nos capítulos</p><p>dos vertebrados para seguir a mesma sequência dos sistemas corporais ao longo dos capítulos. Eliminamos algumas</p><p>redundâncias para encurtar o texto; por exemplo, o material que contrastava o desenvolvimento de protostômios e</p><p>deuterostômios foi removido do Capítulo 10 devido à redundância com o Capítulo 8.</p><p>Os tópicos revisados para o aprimoramento dos recursos pedagógicos incluem a adição de um diagrama da estrutura</p><p>quaternária da hemoglobina (Capítulo 2), que é referida em exemplos usando a hemoglobina em outros capítulos. Ainda no</p><p>Capítulo 2, ampliamos a descrição da origem endossimbiótica das células eucarióticas com um diagrama explanatório. O</p><p>Capítulo 3 apresenta algumas figuras redesenhadas e uma nova explicação do transporte de substâncias pelas membranas</p><p>celulares por difusão, osmose e difusão facilitada usando canais e proteínas transportadoras. O Capítulo 5 apresenta uma</p><p>abordagem expandida do efeito da Hemoglobina S na estrutura quaternária da hemoglobina (Capítulo 2). Incluímos uma nova</p><p>figura no Capítulo 5 para ilustrar como a herança poligênica produz variação quantitativa no fenótipo e modificamos a Figura</p><p>5.6 para criar uma distinção visual mais óbvia entre plantas altas e baixas nos experimentos de Mendel. O Capítulo 6 inclui</p><p>uma nova pergunta instruindo os estudantes a calcularem as frequências alélicas dos dados alozimas. O Capítulo 7 inclui uma</p><p>nova explicação da reprodução assexuada, incluindo um novo quadro de texto sobre partenogênese em mamíferos, além de</p><p>descrições revisadas da oogênese e dos sistemas reprodutivos dos invertebrados. O Capítulo 10 apresenta uma nova figura</p><p>para ilustrar as decisões contrastantes que defensores de diferentes conceitos de espécies fariam ao lidar com situações</p><p>taxonomicamente desafiadoras (hibridização, reprodução assexuada). Este exercício ajudará a entender a complexidade e as</p><p>ambiguidades encontradas no reconhecimento taxonômico das espécies. O Capítulo 10 apresenta uma importante nova</p><p>referência ao recente livro de David Baum e Stacey Smith, Tree Thinking, que é especialmente útil para ensinar aos estudantes</p><p>como interpretar e usar as árvores filogenéticas.</p><p>A abordagem orgânica apresenta novos gráficos e destaca táxons especialmente interessantes. No Capítulo11,</p><p>adicionamos uma breve discussão sobre os gigantes foraminíferos multinucleados chamados xenofióforos. Esses organismos</p><p>alcançam 20 cm de diâmetro e coletam pequenas partículas em um teste. Suas partículas fecais normalmente contêm metais</p><p>pesados, como chumbo, e eles concentram bário no citoplasma. Também substituímos o diagrama de uma espécie colonial de</p><p>Volvox com uma ilustração do ciclo de vida do Volvox carteri multicelular. Esse eucariota fotossintético exemplifica um dos</p><p>25 casos conhecidos onde a multicelularidade desenvolveu-se independentemente. No Capítulo 12, adicionamos a esponja-</p><p>harpa de complexidade impressionante, Chondrocladia lyra, à nossa discussão dos Porifera e incluímos uma fotografia. Essa</p><p>esponja do fundo do mar apresenta uma morfologia, modo de alimentação e biologia reprodutiva surpreendentes. Também</p><p>acrescentamos um novo desenho da morfologia de uma esponja hexactinellida. Muitas fotografias dos artrópodes foram</p><p>atualizadas, incluindo uma nova foto de uma aranha-camelo (vento) (Capítulo 19). O Capítulo 20 inclui uma nova fotografia de</p><p>um isópode gigante de águas profundas (40 cm). Muitas fotografias dos equinodermos no Capítulo 22 foram substituídas por</p><p>outras de maior qualidade, e uma nova nota descreve uma criação de pepinos-do-mar. Ampliamos a abordagem das cobras</p><p>peçonhentas (Capítulo 26) e do voo das aves (Capítulo 27) com novas figuras. Melhores fotografias ilustram o dimorfismo</p><p>sexual em patos-carolinos (Capítulo 6), pinguins como uma zona adaptativa (Capítulo 10) e a lontra como um importante</p><p>predador dos ouriços-do-mar em florestas de algas oceânicas (Capítulo 37). Entre as melhores imagens, estão modos</p><p>reprodutivos do sapo (Capítulo 25) e dentição dos mamíferos (Capítulo 32).</p><p>CONTRIBUIÇÕES PARA ENSINO E APRENDIZADO</p><p>Para ajudar os estudantes no desenvolvimento do vocabulário, as palavras-chave estão em negrito e são fornecidos os</p><p>derivados de termos técnicos e zoológicos, junto com os nomes genéricos dos animais, quando eles aparecem pela primeira</p><p>vez no texto. Desse modo, os estudantes tornam-se gradualmente familiarizados com as raízes mais comuns que formam muitos</p><p>termos técnicos. Um extenso glossário fornece a definição e a origem de cada termo. Muitos termos novos foram</p><p>acrescentados ao glossário ou reescritos para esta edição. Uma característica distinta deste texto é um prólogo para cada</p><p>capítulo que realça um tema ou fato relacionado ao capítulo. Alguns prólogos apresentam princípios biológicos,</p><p>particularmente os evolutivos. Os da Parte 3, sobre diversidade animal, ilustram características peculiares do grupo</p><p>apresentado no capítulo. As notas de capítulo, que aparecem por todo o livro, aumentam o material de texto e oferecem</p><p>informações adicionais interessantes sem interromper a narrativa. Preparamos muitas notas novas para esta edição e</p><p>revisamos muitas das existentes. Para ajudar os estudantes na revisão do assunto estudado, cada capítulo apresenta um resumo</p><p>conciso, uma lista de questões de revisão e referências selecionadas e comentadas. As questões de revisão fazem com que</p><p>o estudante possa autoavaliar a retenção e o entendimento do material mais importante do capítulo. Mais uma vez, William C.</p><p>Ober e Claire W. Ober reforçaram o programa de figuras para este texto com muitas representações coloridas que substituem</p><p>as figuras antigas ou que ilustram material novo. As habilidades artísticas do Bill, seu conhecimento de biologia e experiência</p><p>obtida em uma carreira anterior no exercício da medicina enriqueceram este texto ao longo de dez de suas edições. Claire</p><p>praticou enfermagem pediátrica e obstétrica antes de voltar-se para a ilustração científica como carreira em horário integral.</p><p>Os textos ilustrados por Bill e Claire receberam reconhecimento nacional e ganharam prêmios da Association of Medical</p><p>Illustrators, American Institute</p><p>of Grafic Arts, Chicago Book Clinic, Printing Industries of America e Bookbuilders West. Eles</p><p>também receberam o Art Directors Award.</p>