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DISCIPLINA: FUNDAMENTOS 
DE ENFERMAGEM I
AULA 12: 
SONDA GÁSTRICA & ENTERAL 
& VESICAL
ENTEROCLISMA
Professora Adriana Grecio
Maio / 2023
CONCEITO DE SONDA
 Sondas ou catéteres são tubos inseridos no organismo para a infusão ou retirada de fluidos
 A sonda se caracteriza como qualquer tipo de tubo estéril (de plástico PVC, látex e
silicone) sendo flexível ou rígido.
 A sonda é introduzida em um orifício com guia ou não. Serve para realizar algum tipo de
investigação diagnóstica, administração de medicamentos, administração de alimentos
ou eliminação.
SONDA FOLEY
SONDA LEVINE
SONDA ENTERAL
CONCEITO DE SNG X SNE X SVD
❑ Sonda Nasoenteral (SNE): utilizada para administrar medicamentos e alimentos quando o
paciente perde a capacidade ingerir os mesmo, evitando a broncoaspiração. Depois de
instalada é necessário saber se a sonda está posicionada corretamente, através de um Raio X.
❑ Sonda Nasogástrica (SNG): a mesma definição da sonda Nasoenteral, sendo que pode ser
usada aberta para eliminação de líquidos e fechada para administrar medicamentos e
alimentos.
❑ Sonda Vesical de Alívio ou Demora (SVD): é o cateterismo de alívio aquele realizado quando
o paciente não consegue expelir naturalmente e totalmente a urina; e o cateterismo de
demora ocorre quando o paciente também não consegue expelir a urina sozinho e tem a
necessidade de ficar com o cateter por mais de vinte e quatro horas, evitando assim o risco
de infecção maior.
RESOLUÇÃO COFEN Nº 619/2019
Normatiza a atuação da Equipe de Enfermagem na Sondagem 
Oro/nasogástrica e Nasoentérica.
DIFERENÇAS ENTRE SNG X SNE
ACESSÓRIOS PARA SONDAS ENTERAIS & 
GÁSTRICAS
SONDAGEM NASOGÁSTRICA ( SNG)
 Consiste na introdução de uma sonda de calibre variado, através do nariz 
ou boca até a cavidade gástrica.
 FINALIDADES:
 Favorecer a alimentação, drenagem, coleta de materiais para exame e 
administração de medicações
 Podemos manter a sonda:
 ABERTA: para drenar a secreção gástrica, controle de débito drenado
 FECHADA: para alimentação e medicações
INDICAÇÕES DA SNG
• Preparação pré-operatória para algumas cirurgias
• Problemas gastrintestinais com dieta elementar
• Terapia para o câncer
• Cuidados na convalescença
• Coma / Intubação
• Cirurgia maxilofacial ou de cabeça e pescoço
• Lavagem gástrica
• Alívio das distensões gástricas
• Coleta de materiais para exame do suco gástrico
• Casos de hemorragias gástricas
TIPOS DE SONDA GÁSTRICA
 Sonda de Levine: É uma das mais usadas, existindo no mercado tanto tubos de plástico como de borracha, 
com orifícios laterais próximos à ponta; são passadas normalmente pelas narinas. Apresenta uma única luz 
(números 14 a 18).
 Sonda gástrica simples (“Salem-VENTROL”): é uma sonda radiopaca, de plástico claro, dotada 
de duas luzes. É usada para descomprimir o estômago e mantê-lo vazio;
 Sonda Nutriflex: é uma sonda usada para nutrição. Possui 76 cm de comprimento e uma ponta 
pesada de mercúrio para facilitar sua inserção. É protegida por um lubrificante que é ativado 
quando é umidificado;
 Sonda de MOSS: é uma sonda de descompressão gástrica de 90 cm de comprimento, três luzes 
e somente um balão que serve para fixar a sonda ao estômago quando inflado. O cateter de 
descompressão serve para aspiração gástrica e esofagiana, como também para lavagem. A 
terceira luz é uma via para alimentação duodenal;
 Sonda S-B: é usada para tratar sangramento de varizes esofagianas. Tem 3 luzes e 2 balões; 
duas das luzes são utilizadas para inflar os balões, enquanto a terceira é usada para lavagem 
gástrica e para monitorizar o sangramento.
SONDA LEVINE
SONDA NUTRIFLEX 
SONDA S- B (Sengstaken-Blakemore)
SONDA MOSS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
➢ Sonda nasogástrica (de acordo com a solicitação do Enfermeiro)
➢ Gel hidrossolúvel para lubrificar a sonda; 
➢ Luvas de procedimentos; 
➢ Tiras de teste de pH (para medir a acidez do aspirado gástrico); 
➢ Abaixador de língua; 
➢ Biombo; 
➢ Gaze; 
➢ Seringa com bulbo ou ponta-cateter (20 mL); 
➢ Estetoscópio; 
➢ Água filtrada;
➢ Fita hipoalérgica ou dispositivo de fixação comercial; 
➢ Toalha de rosto; 
➢ Copo de água com canudo. 
LAVAGEM GÁSTRICA
 É a introdução, através da SNG, de 
líquido na cavidade gástrica, seguida 
de sua remoção. Tem como objetivo, 
remover do estômago substâncias 
tóxicas ou irritantes, preparar para 
cirurgias do aparelho digestivo.
 Deve-se evitar a lavagem gástrica em 
casos de envenenamento por 
substâncias cáusticas, para não 
provocar perfuração do esôfago ou 
estômago, pela sonda.
ASPIRAÇÃO GÁSTRICA
 Antes de administrar qualquer substância via sonda, é necessário aspirar o líquido que está dentro do 
estômago. Dobre a ponta da sonda e aperte, evitando a entrada de ar no tubo e, então, retire a tampa.
 Encaixe a seringa, desdobre o tubo e puxe o êmbolo, aspirando o conteúdo gástrico. Caso o volume 
aspirado corresponda a mais da metade da refeição anterior, é recomendado aguardar para alimentá-la 
mais tarde. O conteúdo aspirado deve sempre ser reposto.
 Ao término, dobre novamente a ponta da sonda, repetindo o procedimento para que não entre ar no 
tubo e retire a seringa, voltando a tampá-la.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE COM SNG
 ATENTAR para quando a sonda for aberta você deve dobrar sua extremidade para evitar a entrada de ar;
 Verificar se há presença de resíduos, aspirando o conteúdo gástrico, depois disso, pode administrar a 
alimentação ou medicamentos;
 Deve-se fechar a sonda 30 minutos antes da administração de dieta ou medicamentos;
 É preciso manter fechada a sonda 30 minutos depois da administração de dieta ou medicamentos;
 Lavar a sonda com mais ou menos 20 ml de água após administração de dieta ou medicamentos, ou seja, 
evitar a obstrução da sonda;
 Manter a fixação da sonda sempre íntegra;
 Realizar troca da fixação da sonda a cada 24 horas ou quando necessário;
 Manter cabeceira elevada de 30° a 45° durante o período que o paciente estiver com a sonda gástrica;
 Realizar os 09 CERTOS antes de administrar qualquer dieta e medicamento;
 Anotar o volume drenado e o aspecto da drenagem;
https://enfermagemflorence.com.br/certos-da-administracao-de-medicamentos/
SONDAGEM NASOENTERAL (SNE)
 É um procedimento privativo do enfermeiro, no qual é introduzida a sonda por via nasal ou oral e chega até o 
estômago ou intestino (duodeno ou jejuno), dependendo da indicação do paciente.
 Esse procedimento é indicado em casos em que a alimentação não pode ser administrada pelo método 
convencional, ou seja, ingestão via oral.
 É feita de material flexível, atóxico de poliuretano e silicone.
 A sonda tem marcadores de graduação.
 Contém uma linha radiopaca na sua extensão.
 Possui um conector em “Y”, de ajuste fácil a todos os equipos.
 Além disso, são resistentes e suportam longos períodos em contato com a acidez do suco gástrico sem 
perder suas propriedades.
FINALIDADES DA SNE
 Sua finalidade é a manutenção ou correção do estado nutricional. 
 De maneira geral, os indivíduos que conservam o aparelho digestivo em 
funcionamento, porém não são capazes de ingerir os nutrientes adequados 
pela boca, podem se beneficiar da nutrição via sonda nasoenteral.
TIPOS DE SNE
Sonda Nasoenteral
Dobbhoff
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Sonda enteral DOBBHOFF ou padronizada na Instituição (Tamanho determinado pelo Enfermeiro)
➢ Estetoscópio; 
➢ Lubrificante hidrossolúvel (Xilocaína gel); 
➢ Seringa de 20 mL (Luer-lok); 
➢ Esparadrapo; 
➢ Copo com água e canudo; 
➢ Cuba rim; 
➢ Toalha de rosto; 
➢ Luvas de procedimento; 
➢ Gaze estéril; 
➢ Biombo. 
➢ Fita hipoalérgica ou dispositivo de fixação comercial;
Assistência de Enfermagem ao 
paciente com SNE
Auxiliar ao enfermeiro na execução do procedimento da sondagem oro/nasoenteral;
Promover cuidados gerais ao paciente de acordo com a prescrição de enfermagem ou 
protocolo pré-estabelecido;
Comunicar ao Enfermeiro qualquer intercorrênciaadvinda do procedimento;
Proceder o registro das ações efetuadas, no prontuário do paciente, de forma clara, precisa e 
pontual;
Participar dos treinamentos de atualizações.
Seguir procedimento técnico de acordo com as diretrizes da Instituição
Fixar a sonda adequadamente conforme protocolo institucional
Inspecionar narinas para avaliar a necessidade de aliviar pressões da sonda 
Tratar agitação psicomotora
Comunicar as intercorrências ao enfermeiro e médico e realizar os registros necessários
Em caso de remoção acidental, comunicar o Enfermeiro e repassar a sonda caso necessário
Lavar a sonda com 20 mL de água filtrada em caso de obstrução 
SONDAGEM VESICAL 
É a introdução de um cateter estéril 
através da uretra até a bexiga, com o 
objetivo de drenar a urina.
 Deve-se utilizar técnica asséptica no 
procedimento a fim de evitar uma 
infecção urinária no paciente.
◆ As INFECÇÕES URINÁRIAS são responsáveis por mais 
de um terço de todas as infecções hospitalares.
◆ O cliente com queda de resistência é mais 
predisponente à infecção urinária.
◆ Compete ao enfermeiro a execução do 
cateterismo vesical de alívio ou de demora.
Indicações
- Esvaziar a bexiga em caso de retenção urinária.
- Prevenir complicações da retenção de urina (bexigoma).
- Preparo para algumas intervenções cirúrgicas.
- Colher urina asséptica para exames.
- Observar os aspectos da urina em paciente traumatizado (hematúria).
- Evitar a presença de urina em lesões perineais e genitais;
- Preparo pré-parto, pré-operatório e exames pélvicos (quando indicados);
- Evitar as complicações da incontinência urinária;
- Controlar hemodinamicamente o paciente crítico
Tipos de cateterismo vesical
 SONDA VESICAL DE ALÍVIO (SVA) : não permanecerá muito tempo no 
cliente, usado para colher amostra estéril de urina, para esvaziar a bexiga 
em retenção urinária. Usa-se o cateter de nelaton ou sonda uretral.
Tipos de cateterismo vesical
 SONDA VESICAL DE DEMORA (SVD): quando o cateter deve permanecer por 
mais tempo para drenagem contínua ou intermitente. Usa-se o cateter de 
Foley.
TIPOS DE SONDA PARA SVA & SVD
SONDA NELATON
COLETOR DE URINA SISTEMA FECHADO
Sonda Vesical Masculino
Sonda Vesical Feminino
MATERIAIS NECESSÁRIOS
 Kit de cateterismo contendo: 
✓ Luva estéril (par extra opcional); 
✓ Campo estéril, um fenestrado; 
✓ Lidocaína gel; 
✓ Solução de limpeza antisséptica clorexidina aquosa 0,2% ou degermante 2%
✓ Bolas de algodão; 
✓ Pinça cheron; 
✓ Cuba rim; 
✓ Cúpula de inox; 
✓ Seringa de 20 mL e ampolas água destilada para encher o balão do cateter de demora; 
✓ Cateter do tamanho e tipo corretos para o procedimento (ou seja, intermitente ou de demora); 
✓ Bolsa coletora e suporte multiuso para tubo ou fita e faixa elástica para prender o tubo no leito se o paciente estiver restrito a ele (para cateter 
de demora “sistema fechado”); 
➢ Compressa estéril de gaze
➢ Agulha 40 x 12; 
➢ Coletor de urina estéril; 
➢ Biombo; 
➢ Foco de luz ajustável; 
➢ Saco plástico para resíduos. 
FIXAÇÃO DA SVD FEMININA E 
MASCULINA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE 
COM SVD 
Manter a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga, para que a drenagem seja feita de forma adequada;
Não encostar a bolsa coletora no chão, isso causa contaminação;
Se necessário manter a bolsa acima da altura da bexiga, deve-se manter o clamp fechado, que acima de tudo 
impede o refluxo urinário;
Esvaziar a sonda sempre que estiver cheia ou a cada 6 horas em caso de controle hídrico;
Manter o clamp fechado por 30 minutos antes de realizar coleta de urina para exames;
Realizar assepsia com álcool a 70% no local apropriado para punção do sistema fechado de sondagem, no 
silicone para coleta de urina;
Realizar a punção com agulha 25×7 e seringa de 10 ml no silicone para coleta de urina;
Aspirar a urina e colocar a amostra em frasco apropriado, com identificação do paciente, data e hora e forma 
dessa coleta;
Encaminhar coleta ao laboratório;
Realizar troca da fixação a cada 24 horas ou quando for necessário;
Manter uma boa fixação da sonda, intercalando o local das fixações a cada troca;
Observar o aspecto e a quantidade de urina drenada e realizar descrição na anotação de enfermagem
IRRIGAÇÃO VESICAL CONTÍNUA
 Conceito: drenagem de urina ou líquidos introduzidos para manter a permeabilidade de cateteres de demora. 
 Finalidades: 
 Remover sedimentos, coágulos, urina em decomposição ou fins terapêuticos
 Realizar irrigação vesical em pacientes de pós operatório de cirurgias urológicas, conforme prescrição médica.
 Responsáveis pela execução: enfermeiro, médico e técnico de enfermagem. 
 Materiais necessários: 
➢ Luvas de procedimento; 
➢ Gaze estéril; 
➢ Solução prescrita para irrigação; 
➢ Equipo; 
➢ Saco plástico para resíduos. 
Etapas para execução 
 1. Higienizar as mãos conforme recomendações da ANVISA/OMS; 
 2. Verificar prescrição médica; 
 3. Orientar o paciente sobre o procedimento que será realizado e as formas que ele e/ou familiares presentes podem 
colaborar; 
 4. Preparar o ambiente, organizar o material necessário e colocá-lo próximo ao paciente em local de fácil acesso; 
 5. Calçar as luvas; 
 6. Prender a solução para irrigação ao equipo e a sonda vesical; 
 7. Pinçar o equipo do frasco de solução instalada; 
 8. Colocar a solução para irrigação no suporte de soro, com nível acima da bexiga urinária; 
 9. Desconectar o equipo anterior e adaptar ao novo com a solução para irrigação; 
 10. Abrir a pinça, determinando o gotejamento necessário para a irrigação; 
 11. Posicionar o paciente confortavelmente; 
 12. Deixar o ambiente limpo e em ordem; 
 13. Tirar as luvas e higienizar as mãos conforme recomendações da ANVISA/OMS; 
 14. Registrar o procedimento no prontuário da paciente. 
FIQUE ATENTO PARA:
❖ Calcular a quantidade de líquido irrigado ou instalado e subtrair do total eliminado (isso deve ser anotado nos 
registros de enfermagem); 
❖ Avaliar as características do conteúdo eliminado (cor, viscosidade, transparência, odor, e presença de matéria, como 
por exemplo, coágulos de sangue); 
❖ Monitorar sinais de febre no paciente; 
❖ Na irrigação vesical emprega-se a sonda de Foley de três vias: a primeira via, destinada a insuflar o balonete com 
água destilada, a segunda, para instalar a irrigação e a terceira para drenagem da urina
❖ No que compete a equipe de enfermagem: este procedimento pode ser executado pelo enfermeiro e/ou técnico de 
enfermagem sob supervisão. 
❖ Não utilizar o mesmo recipiente para esvaziar a bolsa coletora para vários pacientes, para evitar contaminação 
cruzada. 
❖ Antes de esvaziar a bolsa coletora, indica-se realizar a higiene das mãos e calçar luvas de procedimento. Após o 
esvaziamento, limpar a extremidade da bolsa coletora “local de drenagem” com bola de algodão embebida em álcool 
a 70%.. 
ENTEROCLISMA 
 Conceito: introdução e drenagem de solução no intestino grosso por meio de cateter. 
 Responsáveis pela execução: enfermeiro e médico, auxiliar e técnico de enfermagem. 
 Materiais necessários: 
➢ Luvas de procedimento; 
➢ Lubrificante hidrossolúvel (vaselina, xilocaína gel ou glicerina); 
➢ Papel higiênico; 
➢ Comadre, cadeira higiênica ou acesso ao banheiro; 
➢ Bacia; 
➢ Toalhas de rosto; 
➢ Toalhas de banho; 
➢ Sabão; 
➢ Suporte de soro; 
➢ Cuba rim; 
➢ Lençol móvel e impermeável; 
➢ Biombo; 
Kit de enema com: 
✓ Recipiente para enema; 
✓ Tubos de fixação (se já não estiverem 
conectados ao recipiente); 
✓ Cateter retal de tamanho apropriado; 
✓ Volume correto de solução para 
enema; 
➢ Ou frasco de enema com solução 
prescrita. 
Etapas para execução 
1.Orientar o paciente sobre o procedimento que será realizado e as formas que ele pode colaborar; 
2. Preparar o ambiente, organizar o material necessário e colocá-lo próximo ao paciente em local de fácil acesso; 
3. Montar uma bolsa de enema com a solução adequada e tubo retal;4. Higienizar as mãos conforme recomendações da ANVISA/OMS e calçar as luvas; 
5. Adaptar os tubos ao recipiente com enema; 
6. Ligar a sonda ao tubo que está ligado no recipiente para enema; fechando-a e colocando-a dentro do recipiente; 
7. Colocar a solução para enema, dentro do recipiente; 
8. Proporcionar privacidade ao paciente (se necessário utilizar o biombo); 
9. Colocar a comadre ou a cadeira higiênica em posição de fácil acesso. Se o paciente optar e estiver liberado para o uso do 
banheiro, proporcionar condições para que isso ocorra facilmente; 
10. Colocar ou solicitar que o paciente fique posição de Sims; 
11. Colocar a toalha ou o impermeável descartável sob o quadril e as nádegas do paciente; 
12. Cobrir o paciente com uma toalha de banho, expondo apenas a área retal para que o ânus possa ser facilmente acessível; 
13. Lubrificar a sonda com o lubrificante disponível para uso, numa extensão de, aproximadamente 6 a 8 centímetros; 
14. Retirar o ar da sonda fazendo correr um pouco de solução na cuba rim;
15. Solicitar ao paciente que respire profundamente, afastar a prega interglútea e introduzir a sonda de 7,5 a 10
centímetros no adulto e de 5 a 7,5 centímetros na criança;
16. Abrir a sonda e deixar a solução ser infundida vagarosamente, solicitando ao paciente que faça movimentos
respiratórios lentos e profundos, para facilitar a introdução do líquido;
17. O recipiente com a solução de enema deve ser mantido no nível acima do ânus (30 – 45 centímetros para um
enema alto, 30 centímetros para um enema regular e 7,5 centímetros para um enema baixo);
18. Quando a solução estiver chegando ao final, pinçar a sonda e retirá-la lentamente;
19. Deixar correr o restante da água na comadre e desprender a sonda, envolvendo-a em papel higiênico e
desprezando-a;
20. Cobrir o paciente e mantê-lo na mesma posição por aproximadamente 15 minutos;
21. Colocar a comadre sobre o quadril do paciente e fornece-lo papel higiênico ou, levá-lo ao banheiro;
22. Auxiliar o paciente (se necessário) com lavagem da região anal com água morna e sabão;
23. Posicionar o paciente confortavelmente;
24. Deixar o ambiente limpo e em ordem;
25. Tirar as luvas e higienizar as mãos conforme recomendações da ANVISA/OMS;
26. Registrar o procedimento realizado no prontuário da paciente (hora, efeito do tratamento, aspecto das fezes, e
reações apresentadas pelo paciente
FIQUE ATENTO
❖ Observar o abdome do paciente para possível distensão; 
❖ Se o paciente apresentar dor, interromper momentaneamente o tratamento; 
❖ Se o paciente não puder reter o enema durante 10 minutos, colocá-lo imediatamente na comadre; 
❖ Pode-se utilizar solução preparada de enema (Fleet Enema ou Minilax). 
Estudo Dirigido 05
 Conceitue SNG, SNE e SVD:
 Quais os cuidados de enfermagem específicos à pacientes portadores de 
SNG?
 Quais os cuidados de enfermagem específicos à pacientes portadores de 
SNE?
 Descreva as finalidades da SNG, SNE, SVA e SVD:
 O que é a lavagem gástrica e quais as indicações?
 Descreva no mínimo 4 indicações da SVD:
 O que irrigação vesical contínua e quais as finalidades?
 Explique o que é enteroclisma
	Slide 1: DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM I AULA 12: SONDA GÁSTRICA & ENTERAL & VESICAL ENTEROCLISMA 
	Slide 2: CONCEITO DE SONDA
	Slide 3: CONCEITO DE SNG X SNE X SVD
	Slide 4: RESOLUÇÃO COFEN Nº 619/2019 Normatiza a atuação da Equipe de Enfermagem na Sondagem Oro/nasogástrica e Nasoentérica.   
	Slide 5: DIFERENÇAS ENTRE SNG X SNE 
	Slide 6: ACESSÓRIOS PARA SONDAS ENTERAIS & GÁSTRICAS
	Slide 7: SONDAGEM NASOGÁSTRICA ( SNG)
	Slide 8: INDICAÇÕES DA SNG
	Slide 9: TIPOS DE SONDA GÁSTRICA
	Slide 10
	Slide 11: MATERIAIS NECESSÁRIOS
	Slide 12: LAVAGEM GÁSTRICA
	Slide 13: ASPIRAÇÃO GÁSTRICA
	Slide 14: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM SNG
	Slide 15: SONDAGEM NASOENTERAL (SNE)
	Slide 16: FINALIDADES DA SNE
	Slide 17: TIPOS DE SNE
	Slide 18: MATERIAIS NECESSÁRIOS
	Slide 19: Assistência de Enfermagem ao paciente com SNE
	Slide 20: SONDAGEM VESICAL 
	Slide 21
	Slide 22: Indicações
	Slide 23: Tipos de cateterismo vesical
	Slide 24: Tipos de cateterismo vesical
	Slide 25: TIPOS DE SONDA PARA SVA & SVD
	Slide 26: COLETOR DE URINA SISTEMA FECHADO
	Slide 27
	Slide 28
	Slide 29: MATERIAIS NECESSÁRIOS
	Slide 30: FIXAÇÃO DA SVD FEMININA E MASCULINA
	Slide 31: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM SVD 
	Slide 32: IRRIGAÇÃO VESICAL CONTÍNUA
	Slide 33: Etapas para execução 
	Slide 34: FIQUE ATENTO PARA:
	Slide 35
	Slide 36
	Slide 37: ENTEROCLISMA 
	Slide 38: Etapas para execução 
	Slide 39
	Slide 40: FIQUE ATENTO
	Slide 41
	Slide 42: Estudo Dirigido 05

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