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<p>8</p><p>ilustrada com mapas e fotografias e aumentada em dois capí-</p><p>tulos, um esboço histórico sobre o tráfico e um ensaio sobre o</p><p>negro na literatura brasileira. Também de caráter inovador são</p><p>os mapas toponímicos com localidades designadas por nomes</p><p>africanos no Brasil, da autoria do geógrafo Carlos Marie Can-</p><p>tão, que vêm em addendum, ao final do livro. A 3ª edição, de</p><p>1948, é publicada no Porto pela Figueirinhas. Em 1972 e 1973,</p><p>a 2a edição é republicada pela Civilização Brasileira.</p><p>Ao lado de Jacques Raimundo, que coincidentemente publi-</p><p>cou, pela Renascença, em 1933, O elemento afro-negro na lín-</p><p>gua portuguesa, a obra de Renato Mendonça é um estudo de</p><p>referência obrigatória nessa importante área de pesquisa, cuja</p><p>repercussão científica corresponde a menos do que seu valor</p><p>real, em razão da tendência de esse conhecimento ser conside-</p><p>rado, por linguistas e filólogos, mais como objeto de pesquisa</p><p>dos africanistas e dos especialistas em estudos “afro-brasilei-</p><p>ros” – assim denominados como uma palavra composta de</p><p>acordo com a grafia consagrada e recomendada pelo recente</p><p>acordo ortográfico. Neste contexto, separado por um traço de</p><p>união em lugar simplesmente de se escrever afrobrasileiros, o</p><p>termo afro, tratado como um prefixo, reflete de maneira subli-</p><p>minar aquela tendência. Destaca-se como se fosse um aparte</p><p>eventual no processo e não a parte afrobrasileira inscrita em</p><p>nossa identidade cultural e linguística.</p><p>Dentro desse plano de entendimento, Renato Mendonça</p><p>coloca e avalia a interferência que aquelas vozes de mais de qua-</p><p>tro milhões de negros escravizados, no decorrer de três séculos</p><p>consecutivos, imprimiram naquela língua portuguesa que eles</p><p>foram obrigados a falar como segunda língua no Brasil. Ao mes-</p><p>mo tempo, Mendonça enriquece e alarga suas análises baseado</p><p>em uma bibliografia ainda hoje consistente e de grande valia</p><p>para os estudos atuais sobre a história e a etnografia africanas</p><p>e suas línguas, principalmente sobre as que foram faladas no</p><p>Brasil, as quais ele adequadamente chama de negroafricanas.</p><p>(Adaptado de: CASTRO, Yeda Pessoa de. Prefácio − Renato Mendonça e A</p><p>influência africana no português do Brasil, um estudo pioneiro de africanias</p><p>no português brasileiro. In: Mendonça, Renato. A influência africana no</p><p>Português do Brasil. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2012, p. 15-16)</p><p>Observações:</p><p>1. Addendum: adendo, apêndice.</p><p>Considerando a ortografia padrão é correto afirmar:</p><p>a) Negroafricanas, diferentemente de afro-brasileiros, deve</p><p>ser escrito sem hífen, tal como aparece no texto.</p><p>b) O modo de escrita dos itens aparte e a parte evidencia, tal</p><p>como demonstrado no texto, que não há conexões semânti-</p><p>cas entre eles.</p><p>c) A grafia da preposição e do pronome em de esse sublinha</p><p>a função sintática do fragmento que introduzem, tal como</p><p>em “João alertou para o perigo de o Paulo ser demitido”.</p><p>d) Iconográfico, resistência e partícipe têm sua acentuação</p><p>determinada pela mesma regra.</p><p>e) Ciente de sua função exclusiva na ortografia, a de unir as</p><p>partes de certas palavras compostas ou derivadas por prefi-</p><p>xação, a autora eliminou o traço-de-união, ou hífen, de todo</p><p>o seu texto.</p><p>7.(FGV – 2022) Texto 1</p><p>Índio</p><p>Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi</p><p>a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais</p><p>preciosos, especiarias.</p><p>Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os</p><p>europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o</p><p>ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia</p><p>se tornaram financeiramente atrativas.</p><p>O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé</p><p>(como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso</p><p>muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patro-</p><p>cínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.</p><p>Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África</p><p>e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver</p><p>na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e</p><p>dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.</p><p>Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro.</p><p>Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que</p><p>alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo</p><p>os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consa-</p><p>grou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser</p><p>chamado de índio.</p><p>(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases</p><p>e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)</p><p>A palavra “riqueza” é grafada corretamente no texto, com a letra</p><p>z. Assinale o vocábulo abaixo cuja grafia está correta com essa</p><p>mesma letra.</p><p>a) Gáz.</p><p>b) Audaz.</p><p>c) Análize.</p><p>d) Gazolina.</p><p>e) Paralizia.</p><p>8.(FGV – 2022) Entre as opções abaixo, aquela que mostra todos</p><p>os verbos em ISAR/IZAR grafados de forma correta, é:</p><p>a) pesquizar / agonizar / civilizar.</p><p>b) batizar / democratizar / catequizar.</p><p>c) paralizar / deslizar / analisar.</p><p>d) improvizar / amenizar / atualizar.</p><p>e) avizar / alizar / realizar.</p><p>9.(FGV – 2022) Assinale a opção em que as duas formas gráficas</p><p>de um mesmo vocábulo são aceitas como corretas.</p><p>a) mendigo / mendingo.</p><p>b) mortadela / mortandela.</p><p>c) desinteria / disenteria.</p><p>d) bêbedo / bêbado.</p><p>e) maquinária / maquinaria.</p><p>10.(FGV – 2022) Assinale a opção em que só a primeira forma do</p><p>vocábulo está correta.</p><p>a) abóboda / abóbada.</p><p>b) deslise / deslize.</p><p>c) mantegueira / manteigueira.</p><p>d) freada / freiada.</p><p>e) bandeija / bandeja.</p><p>Æ ACENTUAÇÃO</p><p>11.(IADES – 2023) Texto 3 para responder à questão.</p><p>Hortas comunitárias reforçam a segurança alimentar</p><p>da população</p><p>Garantir uma alimentação de boa qualidade a um custo</p><p>mais baixo tem sido possível para pessoas com acesso às seis</p><p>hortas comunitárias urbanas existentes no DF. São duas em</p><p>São Sebastião, uma em Sobradinho, uma no Guará, uma no</p><p>Sudoeste e duas na Asa Norte. O coordenador do Programa</p><p>de Agricultura Urbana da Emater destacou a possibilidade de</p><p>transformar um terreno baldio em uma horta produtiva e a</p><p>integração que a iniciativa promove entre as pessoas envolvi-</p><p>das. As hortas comunitárias são regulamentadas pela Lei dis-</p><p>trital nº 4.772, de 2007.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Natalia Feijó Ribeiro - 096.457.457-80, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a</p><p>sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p>

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