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<p>DESCARTE CORRETO DE MEDICAMENTOS: relato de experiência com alunos da Faculdade Uninassau-Parangaba</p><p>CORRECT DISPOSAL OF MEDICINES: experiencereportwithstudentsfromCollege Uninassau-Parangaba</p><p>Aline Gama Brito</p><p>Faculdade Uninassau Parangaba</p><p>RESUMO</p><p>Sabe aquele medicamento que você usa para melhorar um desconforto ou controlar uma doença crônica? Ele pode ser prejudicial a outras pessoas e até mesmo ao meio ambiente se não for descartado de forma adequada. Há pelo menos 20 anos, medicamentos são os maiores causadores de intoxicações, cerca de 70% da população faz o descarte desses produtos em lixos comuns ou esgoto. Sabendo disso foi desenvolvido uma pesquisa rápida entre acadêmicos na Faculdade Uninassau e é fácil perceber que a maioria deles joga no lixo comum, aquele medicamento vencido ou que não está mais sendo usado. A atitude, aparentemente inofensiva, mas faz mal ao meio ambiente, aos animais e, conseqüentemente, aos seres humanos. Mesmo sem saber, estará contribuindo com um grave problema de saúde pública. Isso porque eles liberam resíduos químicos que contaminam o solo, os animais, rios, córregos e até mesmo a água que bebemos. É preciso mais informação e consciência.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Os seres humanos e o meio ambiente estão intimamente relacionados, ao passo que o homem polui o ambiente e degrada a natureza isso pode causar danos irreversíveis a natureza podendo prejudicar o homem. O cuidado com o meio ambiente é um dos assuntos mais falados em todo o mundo e discutidos por várias áreas de conhecimento.</p><p>O Brasil é um dos dez principais mercados consumidores de medicamentos no mundo. Um levantamento ambiental de lançamento anual de resíduos de medicamentos que oscila entre 10 e 20 mil toneladas, em um processo crescente e ininterrupto de geração de passivo ambiental, ano a ano (CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA, 2021).</p><p>Um estudo realizado pelo Conselho Federal de Farmácia, por meio da consultoria IQVIA, identificou o aumento das vendas e do uso de medicamentos no Brasil durante a pandemia do coronavírus. Em 2020, medicamentos como a hidroxicloroquina (antimalárico), a ivermectina (vermífugo) e a nitazoxanida (antiparasitário) tiveram alta expressiva nas vendas.</p><p>Os medicamentos assim como todo e qualquer lixo precisam de um descarte adequado. Caso haja um descarte de medicamento indevido o solo, os rios e os lençóis freáticos podem sofrer contaminação, podendo causar danos irreversíveis a fauna de rios.</p><p>No Brasil já temos desde 2010 a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS, lei 12305/2010) que estabelece a criação de sistemas para destinação ambiental final adequada de resíduos. O farmacêutico é responsável técnico-científico na construção do PGRSS (Plano de Gerenciamento de Resíduos Serviços de Saúde), no uso adequado do medicamento e descarte seguro e consciente.</p><p>O Decreto Nº 10.388, de 5 de junho de 2020, regulamenta a (PNRS, lei 12305/2010), este instituiu o sistema de logística reversa de medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso, normatizou o fluxo completo destes produtos. Este decreto estabeleceu as obrigações dos consumidores, das farmácias e drogarias, das distribuidoras, dos fabricantes e importadores em relação aos medicamentos domiciliares até a destinação final ambientalmente adequada (BRASIL. Decreto Nº 10388, de 05 de junho de 2020).</p><p>Conforme previsto no art. 10 do decreto, as drogarias e farmácias estabelecidas como pontos fixos de recebimento ficam obrigadas, às suas expensas, a adquirir, disponibilizar e a manter, em seus estabelecimentos, dispensadores contentores (dispositivo ou equipamento, dotado de sistema antirretorno, destinado ao recebimento e ao armazenamento seguro dos medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso descartados pelos consumidores), na proporção de, no mínimo, um ponto fixo de recebimento para cada dez mil habitantes, nos municípios com população superior a cem mil habitantes (BRASIL. Decreto Nº 10388, de 05 de junho de 2020).</p><p>Art. 3º Para fins do disposto neste Decreto, considera-se:</p><p>XV - logística reversa de medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso e de suas embalagens descartados pelos consumidores - instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar o retorno desses medicamentos e de suas embalagens ao setor empresarial para destinação final ambientalmente adequada;(BRASIL. Decreto Nº 10388, de 05 de junho de 2020).</p><p>A justificativa para esse trabalho é a necessidade de conhecer a legislação e trabalhar essa temática junto a sociedade e com os estudantes da Faculdade Maurício de Nassau.</p><p>O objetivo deste artigo é conhecer como os estudantes da Faculdade Maurício de Nassau descartam os seus medicamentos, a partir disso construir um material de ensino para que os estudantes possam descartar esses medicamentos.</p><p>METODOLOGIA</p><p>O presente trabalho, trata-se de um relato de experiência, onde na disciplina de Tópicos Integradores I, tendo como orientadora a docente Nadja Mara de Sousa Lopes no curso de Farmácia, em uma disciplina de caráter interdisciplinar, onde foi proposto aos alunos um desafio voltado para a temática: descarte de medicamentos vencidos. Para o desenvolvimento de uma forma de aprendizado na orientação da população sobre o descarte correto de medicamentos.</p><p>As bases de dados utilizadas para a busca de artigos foram a Scientific Electronic Library Online (SciELO) e a Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências de Saúde (LILACS); foram selecionados apenas 5 artigos originais publicados no período (2014 a 2019), relacionados com o tema: medicamentos vencidos, descarte de medicamentos e a legislação do PGRSS, que serviram de base para o desenvolvimento do trabalho.</p><p>A pesquisa foi realizada na própria faculdade, no período noturno dos intervalos das aulas, entre os dias 09 a 12 de setembro de 2019, com vários alunos dos diversos cursos de graduação. Foi elaborado um questionário utilizando a base de pesquisa do Google Forms, com 60 alunos, composto por 48 mulheres e 12 homens com os principais pontos a serem considerados no estudo, procurando identificar o que as pessoas acham sobre os problemas causados com o descarte incorreto dos medicamentos.</p><p>As perguntas elaboradas para o desenvolvimento do questionário foram as seguintes: Qual destino dos medicamentos com prazos de validade vencidos? Quais os tipos de medicamentos que você tem em casa? Quais os possíveis problemas causados pelo descarte incorreto de medicamentos? Você costuma a verificar a validade dos medicamentos? Você acha que o descarte de medicamentos de forma indevida pode ocasionar algum risco ambiental? Tem conhecimento de campanhas públicas sobre o descarte de medicamentos vencidos?</p><p>Os resultados das perguntas foram catalogados no próprio Google Forms onde já apresentam os resultados em formas de gráficos e planilhas.</p><p>RESULTADOS E DISCUSSÃO</p><p>Este relato de caso abrangeu 60 alunos, sendo 82% do sexo feminino e 18% do sexo masculino como mostra no gráfico 1, com uma média de 27 anos, mediana de 25 anos e a moda de 18 anos e um desvio padrão de 7,32.</p><p>Formas de descarte dos medicamentos vencidos</p><p>A figura 1 representa a distribuição das porcentagens referentes ao destino dado pelos alunos aos medicamentos vencidos.</p><p>De acordo com a pesquisa mostrada no gráfico acima, verificou-se que o lixo comum aparece como a principal forma de descarte de medicamento fora do prazo de validade, a porcentagem chega a 70% dos entrevistados, seguindo 15% que entregam nas farmácias ou em postos de coleta e 11,7% descartam em outros locais e 3,3% em vasos sanitários. A grande maioria relatou, que descarta o medicamento vencido no lixo doméstico, pois considera como o lugar correto para descarte. É importante ressaltar que com essas formas de descarte os medicamentos e as suas embalagens são levados para os aterros, lixões e assim podem contaminar o solo e também gerando impactos ambientais.</p><p>Medicamentos descartados com maior frequência</p><p>Na figura 2 são observados os tipos de medicamentos</p><p>mais descartados pelos alunos entrevistados.</p><p>Dentre todos os medicamentos listados, os mais votados foram os analgésicos e antitérmicos com 83,3 %, os anti-inflamatórios 66,7% e as vitaminas com 58,3%. Observamos também que apesar dos antibióticos terem restrição na venda, mediante receita médica controlada, essa substância ainda representa 30% dos medicamentos que os entrevistados possuem em casa.</p><p>Problemas causados pelo descarte incorreto dos medicamentos</p><p>Na figura 3 citamos algumas opções de possíveis consequências geradas pelo descarte incorreto dos medicamentos.</p><p>Em uma das perguntas abordamos se os entrevistados saberiam quais eram os possíveis problemas causados pelo descarte incorreto de medicamentos e 40% responderam que o descarte incorreto pode gerar intoxicações para as pessoas que tratam e cuidam do lixo, como por exemplo os garis. Já 18,3% informaram que o descarte incorreto desses medicamentos geram contaminação dos esgotos e rios, enquanto que 25 % relatam que essa atitude pode levar a contaminação do solo e cerca de 16,7 % dos entrevistados informaram que nunca haviam pensado nas possíveis consequências desse ato.</p><p>Outra pergunta feita aos entrevistados foi sobre a verificação da validade dos medicamentos, o resultado obtido foi que 80% dos entrevistados verificam a validade e 20% não verificam.</p><p>Ao perguntar aos entrevistados se tinham conhecimento de campanhas públicas sobre descarte de medicamentos vencidos, obtivemos que 76,7% dos entrevistados não tinham conhecimento de campanhas sobre o assunto.</p><p>Segundo Silva (2005) os aterros sanitários ou sistemas de tratamento de águas residuais, não são capazes de eliminar resíduos de medicamentos que por ventura tenham sido depositados no lixo comum, pia ou em vasos sanitários. Em ambos os casos as substâncias presentes nos medicamentos acabam sendo transferidas para os meios receptores hídricos ou para o solo. E com isso pode gerar um conjunto de efeitos adversos para os seres humanos ou animais que venham a entrar em contato com a água ou solo contaminado (FLECK, 2007).</p><p>O descarte inadequado é feito pela maioria das pessoas por falta de informação e divulgação sobre os danos causados pelos medicamentos ao meio ambiente.</p><p>Para desenvolver esse trabalho foi criada uma tecnologia para tornar mais fácil a compreensão da população em geral a respeito do assunto descarte de medicamento. No entanto, a interação foi feita na Faculdade Maurício de Nassau com os alunos do turno da noite em ocasião da semana do Circuito de Saúde, foi desenvolvido um jogo interativo com perguntas nas modalidades fácil, médio e difícil, (o jogo se encontra em anexo) onde foi utilizado um dado colorido com duas faces na cor amarela representando as perguntas fáceis, duas faces na cor verde representando as perguntas médias e duas faces na cor vermelha representando as perguntas difíceis. O segundo dado com numeração de 1 a 6 usado para marcar o avanço no tabuleiro.</p><p>O jogo poderá ter 3 jogadores competindo simultaneamente, consiste em 20 casas de um tabuleiro gigante feitos em papel A3 com numerações de 1 a 20. O dado numérico é lançado para avançar no tabuleiro e o dado colorido referente a dificuldade da pergunta. As perguntas eram relacionadas ao tema descarte de medicamento, havia informações corretas e opções erradas de acordo com a dinâmica do jogo, com intuito de esclarecer e tirar dúvida do tema e principalmente levar o conhecimento para os alunos e a população.</p><p>A experiência com o desenvolvimento do jogo trouxe grande aprendizado para nós alunos da Faculdade Mauricio de Nassau, foi um momento ímpar pois, aos fazermos as pesquisas sobre o descarte de medicamento aprendemos e conseguimos repassar informações importantes sobre o correto descarte de medicamento.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>O Brasil por ser um país com grande consumo de medicamentos, os laboratórios e entidades sanitárias deveria esclarecer mais a população sobre o correto descarte dos mesmos, com campanhas mais direcionadas. Fica evidenciado nesta pesquisa, que os entrevistados não sabiam fazer o descarte de medicamentos vencidos corretamente. Infelizmente é uma realidade em nosso país, um grande desconhecimento das pessoas em relação ao descarte correto de medicamentos e esse desconhecimento leva a graves impactos ambientais, sendo que a maioria das pessoas descartam os medicamentos em lixo comum, levando esses resíduos anos para serem decompostos, causando grande contaminação ao meio ambiente. Se faz necessário campanhas públicas esclarecendo sobre o uso racional de medicamentos, pois é notório que temos em nossas residências uma quantidade desnecessária de medicamentos, contribuindo para o desperdício mediante ao vencimento dos mesmos.</p><p>REFERÊNCIA</p><p>BRASIL. Decreto Nº 10388, de 05 de junho de 2020.</p><p>BRASIL. Lei N° 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei n°9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Brasília, 2010.</p><p>CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA: https://cff.org.br/noticia.php?id=5858&titulo=Decreto+normatiza+destina%C3%A7%C3%A3o+de+medicamentos+vencidos+ou+em+desuso acesso em 15 de maio de 2021.</p><p>CONSTANTINO, Viviane Macedo; FREGONESI, Brisa Maria; TONANI, Karina Aparecida de Abreu; ZAGUI, Guilherme Sgobbi; TONINATO, Ana Paula Contiero; NONOSE, Eliana Roldão dos Santos; FABRIZ, Luciana Aparecida; SEGURA-MUÑOZ, Susana Inés. Estoque e descarte de medicamentos no domicílio: uma revisão sistemática. Ciência & Saúde Coletiva, [S.L.], v. 25, n. 2, p. 585-594, fev. 2020. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232020252.10882018.</p><p>FAIOLLA, Fabiana de Paula; RIBEIRO, Annelise Alcântara Altieri; BRENER, Carlos Eduardo de Souza; VEIT, Henrique; BAYER, Valéria Maria Limberger; ROCHA, Verginia Margareth Possatti; RIES, Edi Franciele. Atividades educativas sobre armazenamento e descarte correto de medicamentos: relato de experiência com público infantil. Saúde em Debate, [S.L.], v. 43, n. 120, p. 276-286, mar. 2019. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/0103-1104201912021.</p><p>FLECK, Eduardo. Medicamentos vencidos: outra problemática no pós-consumo. Porto Alegre/RS,2007. Disponível em: http://www.lixobrasil.com.br/detalhesartigos.php?id=20.Acesso em 15 de maio de 2021.</p><p>SILVA, Evelyn Ribeiro da. Problematizando o descarte de medicamentos vencidos: para onde destinar? Rio de Janeiro.50f. Monografia como requisito de conclusão do Curso Técnico de Nível Médio em Vigilância Sanitária e Saúde Ambiental-Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio- Fundação Oswaldo Cruz, 2005 - Disponível em:http://www.epsjv.fiocruz.br/beb/monografias2005/evelyn.pdf. Acesso em 15 de maio de 2021.</p><p>ANEXO - A</p><p>Perguntas do jogo</p><p>Nível Fácil</p><p>1. Qual o local correto do descarte do medicamento?</p><p>A) lixo comum</p><p>B) vaso sanitário</p><p>C) pia ou tanque</p><p>D) entrega na farmácia/posto de saúde</p><p>2. Você acha que o descarte de medicamentos no lixo comum pode contaminar o solo?</p><p>A) sim</p><p>B) não</p><p>3. Sempre que vai tomar medicamento você olha o prazo de validade?</p><p>A) Sim</p><p>B) Não</p><p>4. Qual o profissional responsável por orientar o uso correto do medicamento?</p><p>A) balconista da farmácia</p><p>B) médico</p><p>C) farmacêutico</p><p>D) pesquisar no Google</p><p>5. Em relação ao meio ambiente, o que pode sofrer desequilíbrio por conta do descarte de medicamento</p><p>A) contaminação do solo</p><p>B) contaminação dos rios</p><p>C) contaminação do lençol freático</p><p>D) todas as opções acima</p><p>Nível Médio</p><p>1. Qual a principal causa do descarte inadequado de medicamentos?</p><p>A) falta de orientação por parte dos poderes públicos</p><p>B) falta da orientação dos pais</p><p>2. Na sua opinião quem é/são os responsáveis pelo descarte ambientalmente</p><p>correto dos medicamentos?</p><p>A) farmácias somente</p><p>B) município, estado e governo federal</p><p>C) população somente</p><p>D) todas as opções acima</p><p>3. Quais os possíveis problemas causados pelo descarte incorreto de medicamentos?</p><p>A) contaminação do solo</p><p>B) contaminação da água (esgoto e rios)</p><p>C) contaminação de alimentos</p><p>D) todas as opções acima</p><p>4. Qual a melhor maneira de armazenar os medicamentos em casa?</p><p>A) guardar em cima da geladeira</p><p>B) guardar dentro do guarda-roupa</p><p>C) guardar no armário do banheiro</p><p>D) local arejado e fora do alcance de crianças</p><p>5. Por que é importante não tirar o medicamento da embalagem original?</p><p>A) deve guardar em qualquer local, o mais fácil para não esquecer</p><p>B) deve guardar para garantir a identificação e conservação</p><p>C) pode guardar fora da embalagem nos porta-comprimidos</p><p>D) pode guardar todos os medicamentos dentro da geladeira</p><p>Nível Difícil</p><p>1. O que significa a sigla PRGSS?</p><p>R: Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde</p><p>2. Qual o número da lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos</p><p>R: PNRS, lei 12305/2010</p><p>3. Qual o decreto que regulamenta a logística reversa?</p><p>R: O Decreto Nº 10.388, de 5 de junho de 2020</p><p>4. Com decreto-lei 10388 quem é o responsável em coletar os medicamentos domiciliares vencidos?</p><p>A) Farmácia</p><p>B) Distribuidora de medicamentos</p><p>5. Quem é o responsável pelo planejamento e execução do PGRSS?</p><p>A) Prefeito</p><p>B) Farmacêutico</p><p>C) Médico</p><p>D) Governador</p><p>ANEXO – B</p><p>image4.jpeg</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p>