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2024 
Técio Pellegrino 
www.teciopellegrino.com.br 
 
Questões inéditas – Consolidação das 
Leis do Trabalho (DECRETO-LEI Nº 5.452) 
 
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duvidas@teciopellegrino.com.br 
 
 
Vamos para nossa bateria de questões! 
 
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Atenção: cada questão contém uma assertiva, que deve ser marcada como Certa ou Errada. 
No final do material, teremos a mesma lista de questões, mas com o gabarito e o 
comentário, para você verificar se acertou ou errou. 
 
Qualquer dúvida, crítica, sugestão, elogio ou boas notícias (PASSEI PROFESSOR!), o e-mail 
para contato é tecio_concursos@hotmail.com (pode usar também o perfil do Instagram 
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Sumário 
Questões sem comentários ................................................................................................................. 5 
TÍTULO I - INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 5 
TÍTULO II - DAS NORMAS GERAIS DE TUTELA DO TRABALHO ........................................................... 8 
CAPÍTULO I - DA IDENTIFICAÇÃO PROFISSIONAL ........................................................................... 8 
SEÇÃO I - DA CTPS ........................................................................................................................ 8 
SEÇÃO II - DA EMISSÃO DA CARTEIRA ........................................................................................ 8 
SEÇÃO IV - DAS ANOTAÇÕES ....................................................................................................... 9 
SEÇÃO V - DAS RECLAMAÇÕES POR FALTA OU RECUSA DE ANOTAÇÃO .................................. 9 
SEÇÃO VI - DO VALOR DAS ANOTAÇÕES .................................................................................... 9 
SEÇÃO VII - DOS LIVROS DE REGISTRO DE EMPREGADOS ....................................................... 10 
SEÇÃO VIII - DAS PENALIDADES ................................................................................................ 10 
CAPÍTULO II - DA DURAÇÃO DO TRABALHO ................................................................................. 11 
SEÇÃO II - DA JORNADA DE TRABALHO .................................................................................... 11 
SEÇÃO III - DOS PERÍODOS DE DESCANSO ................................................................................ 14 
SEÇÃO IV - DO TRABALHO NOTURNO ...................................................................................... 15 
SEÇÃO V - DO QUADRO DE HORÁRIO ....................................................................................... 15 
CAPÍTULO II-A - DO TELETRABALHO .............................................................................................. 16 
CAPÍTULO III - DO SALÁRIO-MÍNIMO ............................................................................................ 18 
SEÇÃO I - DO CONCEITO ............................................................................................................ 18 
SEÇÃO VI - DISPOSIÇÕES GERAIS .............................................................................................. 19 
CAPÍTULO IV - DAS FÉRIAS ANUAIS ............................................................................................... 19 
SEÇÃO I - DO DIREITO A FÉRIAS E DA SUA DURAÇÃO .............................................................. 19 
SEÇÃO II - DA CONCESSÃO E DA ÉPOCA DAS FÉRIAS ............................................................... 21 
SEÇÃO III - DAS FÉRIAS COLETIVAS ........................................................................................... 22 
SEÇÃO IV - DA REMUNERAÇÃO E DO ABONO DE FÉRIAS ........................................................ 22 
SEÇÃO V - DOS EFEITOS DA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO .................................. 23 
SEÇÃO VI - DO INÍCIO DA PRESCRIÇÃO ..................................................................................... 23 
SEÇÃO VII - DISPOSIÇÕES ESPECIAIS ......................................................................................... 24 
SEÇÃO VIII - DAS PENALIDADES ................................................................................................ 24 
CAPÍTULO V - DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO .................................................. 24 
 
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SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................. 24 
SEÇÃO II - DA INSPEÇÃO PRÉVIA E DO EMBARGO OU INTERDIÇÃO ....................................... 26 
SEÇÃO III - DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA E DE MEDICINA DO TRABALHO NAS EMPRESAS . 27 
SEÇÃO IV - DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL .................................................... 27 
SEÇÃO V - DAS MEDIDAS PREVENTIVAS DE MEDICINA DO TRABALHO .................................. 27 
SEÇÃO VI - DAS EDIFICAÇÕES .................................................................................................... 28 
SEÇÃO VII - DA ILUMINAÇÃO .................................................................................................... 28 
SEÇÃO VIII - DO CONFORTO TÉRMICO...................................................................................... 29 
SEÇÃO IX - DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ................................................................................. 29 
SEÇÃO X - DA MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS .................. 29 
SEÇÃO XI - DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ....................................................................... 30 
SEÇÃO XII - DAS CALDEIRAS, FORNOS E RECIPIENTES SOB PRESSÃO ...................................... 30 
SEÇÃO XIII - DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS .................................................... 31 
SEÇÃO XIV - DA PREVENÇÃO DA FADIGA ................................................................................. 32 
TÍTULO II-A - DO DANO EXTRAPATRIMONIAL .................................................................................. 33 
Gabarito ............................................................................................................................................. 35 
Questões com comentários ............................................................................................................... 38 
TÍTULO I - INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 38 
TÍTULO II - DAS NORMAS GERAIS DE TUTELA DO TRABALHO ......................................................... 47 
CAPÍTULO I - DA IDENTIFICAÇÃO PROFISSIONAL ......................................................................... 47 
SEÇÃO I - DA CTPS ...................................................................................................................... 47 
SEÇÃO II - DA EMISSÃO DA CARTEIRA ...................................................................................... 48 
SEÇÃO IV - DAS ANOTAÇÕES ..................................................................................................... 49 
SEÇÃO V - DAS RECLAMAÇÕES POR FALTA OU RECUSA DE ANOTAÇÃO ................................ 51 
SEÇÃO VI - DO VALOR DAS ANOTAÇÕES .................................................................................. 51 
SEÇÃO VII - DOS LIVROS DE REGISTRO DE EMPREGADOS ....................................................... 52 
SEÇÃO VIII - DAS PENALIDADES ................................................................................................ 53 
CAPÍTULO II - DA DURAÇÃO DO TRABALHO ................................................................................. 56 
SEÇÃO II - DA JORNADA DE TRABALHO.................................................................................... 56 
SEÇÃO III - DOS PERÍODOS DE DESCANSO ................................................................................ 64 
SEÇÃO IV - DO TRABALHO NOTURNO ...................................................................................... 67 
SEÇÃO V - DO QUADRO DE HORÁRIO ....................................................................................... 68 
CAPÍTULO II-A - DO TELETRABALHO .............................................................................................. 69 
CAPÍTULO III - DO SALÁRIO-MÍNIMO ............................................................................................ 74 
 
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SEÇÃO I - DO CONCEITO ............................................................................................................ 74 
SEÇÃO VI - DISPOSIÇÕES GERAIS .............................................................................................. 76 
CAPÍTULO IV - DAS FÉRIAS ANUAIS ............................................................................................... 77 
SEÇÃO I - DO DIREITO A FÉRIAS E DA SUA DURAÇÃO .............................................................. 77 
SEÇÃO II - DA CONCESSÃO E DA ÉPOCA DAS FÉRIAS ............................................................... 82 
SEÇÃO III - DAS FÉRIAS COLETIVAS ........................................................................................... 85 
SEÇÃO IV - DA REMUNERAÇÃO E DO ABONO DE FÉRIAS ........................................................ 86 
SEÇÃO V - DOS EFEITOS DA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO .................................. 89 
SEÇÃO VI - DO INÍCIO DA PRESCRIÇÃO ..................................................................................... 90 
SEÇÃO VII - DISPOSIÇÕES ESPECIAIS ......................................................................................... 91 
SEÇÃO VIII - DAS PENALIDADES ................................................................................................ 93 
CAPÍTULO V - DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO .................................................. 93 
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................. 93 
SEÇÃO II - DA INSPEÇÃO PRÉVIA E DO EMBARGO OU INTERDIÇÃO ....................................... 96 
SEÇÃO III - DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA E DE MEDICINA DO TRABALHO NAS EMPRESAS . 99 
SEÇÃO IV - DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL .................................................. 101 
SEÇÃO V - DAS MEDIDAS PREVENTIVAS DE MEDICINA DO TRABALHO ................................ 102 
SEÇÃO VI - DAS EDIFICAÇÕES .................................................................................................. 104 
SEÇÃO VII - DA ILUMINAÇÃO .................................................................................................. 105 
SEÇÃO VIII - DO CONFORTO TÉRMICO.................................................................................... 105 
SEÇÃO IX - DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ............................................................................... 106 
SEÇÃO X - DA MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS ................ 107 
SEÇÃO XI - DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ..................................................................... 108 
SEÇÃO XII - DAS CALDEIRAS, FORNOS E RECIPIENTES SOB PRESSÃO .................................... 108 
SEÇÃO XIII - DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS .................................................. 110 
SEÇÃO XIV - DA PREVENÇÃO DA FADIGA ............................................................................... 115 
TÍTULO II-A - DO DANO EXTRAPATRIMONIAL ................................................................................ 116 
 
 
 
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Questões sem comentários 
 
 
TÍTULO I - INTRODUÇÃO 
 
1. Considera-se empregador a empresa, desde que coletiva, que, assumindo os riscos da 
atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. 
 
2. Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os 
profissionais liberais, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, 
que admitirem trabalhadores como empregados, mas não as instituições de beneficência. 
 
3. Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade 
jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda 
quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão 
responsáveis subsidiariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. 
 
4. Caracteriza grupo econômico a identidade de sócios, sendo desnecessárias, para a 
configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de 
interesses ou a atuação conjunta das empresas dele integrantes. 
 
5. Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços, de natureza eventual ou 
não, a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
 
6. Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem 
entre o trabalho intelectual, técnico e manual. 
 
7. Considera-se como de serviço efetivo, obrigatoriamente, o período em que o empregado 
esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens. 
 
8. Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e 
estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho por motivo de 
acidente do trabalho, mas não o período em que estiver afastado prestando serviço militar. 
 
 
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9. Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como 
período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de 5 
minutos, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de 
insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou 
permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares. 
 
10. A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, sem distinção de sexo. 
 
11. Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o 
executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam 
caracterizados os pressupostos da relação de emprego. 
 
12. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, 
para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e 
supervisão do trabalho alheio. 
 
13. Os preceitos constantes da CLT, salvo quando for, em cada caso, expressamente 
determinado em contrário, aplicam-se aos empregados domésticos, assim considerados, 
de um modo geral, os que prestam serviços de natureza não-econômica à pessoa ou à 
família, no âmbito residencial destas. 
 
14. Os preceitos constantes da CLT, salvo quando for, em cada caso, expressamente 
determinado em contrário, não se aplicam aos trabalhadores rurais. 
 
15. Os preceitos constantes da CLT, salvo quando for, em cada caso, expressamente 
determinado em contrário, não se aplicam aos funcionários públicos da União, dos Estados 
e dos Municípios, aplicando-se apenas aos respectivos extranumerários em serviço nas 
próprias repartições. 
 
16. Os preceitos constantes da CLT, salvo quando for, em cada caso, expressamente 
determinado em contrário, não se aplicam aos servidores de autarquias paraestatais, ainda 
que não sujeitos a regime próprio de proteção ao trabalho que lhes assegure situação 
análoga à dos funcionários públicos. 
 
17. Os preceitos constantes da CLT, salvo quando for, em cada caso, expressamente 
determinado em contrário, não se aplicam às atividades de direção e assessoramento nos 
órgãos, institutos e fundaçõesdos partidos. 
 
18. As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou 
contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e 
 
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outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, 
ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira 
que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público. 
 
19. O direito comum será a principal fonte do direito do trabalho. 
 
20. Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior do 
Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho poderão restringir direitos legalmente 
previstos, desde que não criem obrigações que não estejam previstas em lei. 
 
21. No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho 
analisará exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do negócio jurídico, e 
balizará sua atuação pelo princípio da intervenção máxima na autonomia da vontade 
coletiva. 
 
22. Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou 
fraudar a aplicação dos preceitos contidos na CLT. 
 
23. Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por 
seus empregados. 
 
24. O sócio retirante responde solidariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade 
relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até 2 anos 
depois de averbada a modificação do contrato, ainda que não comprovada fraude na 
alteração societária. 
 
25. O sócio retirante responde subsidiariamente, logo após a empresa devedora, pelas 
obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, 
somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato. 
 
26. O sócio retirante responderá subsidiariamente com os demais quando ficar comprovada 
fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato. 
 
27. A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em 6 anos 
para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 2 anos após a extinção do contrato 
de trabalho. 
 
 
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28. Tratando-se de pretensão que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de 
alteração ou descumprimento do pactuado, a prescrição é total, exceto quando o direito à 
parcela esteja também assegurado por preceito de lei. 
 
29. A interrupção da prescrição somente ocorrerá pelo ajuizamento de reclamação trabalhista, 
desde que em juízo competente e desde que não venha a ser extinta sem resolução do 
mérito. 
 
30. Ocorre a prescrição intercorrente no processo do trabalho no prazo de 3 anos. 
 
31. A fluência do prazo prescricional intercorrente inicia-se quando o exequente deixa de 
cumprir determinação judicial no curso da execução. 
 
32. A declaração da prescrição intercorrente deve ser requerida, vedada a declaração de ofício. 
 
33. Os preceitos concernentes ao regime de seguro social são objeto de lei especial. 
 
TÍTULO II - DAS NORMAS GERAIS DE TUTELA DO TRABALHO 
CAPÍTULO I - DA IDENTIFICAÇÃO PROFISSIONAL 
SEÇÃO I - DA CTPS 
34. A CTPS é obrigatória para o exercício de qualquer emprego, inclusive de natureza rural, 
exceto para empregado em caráter temporário. 
 
35. A CTPS obedecerá aos modelos que o Ministério da Economia adotar. 
 
SEÇÃO II - DA EMISSÃO DA CARTEIRA 
36. A CTPS será emitida pelo Ministério da Economia preferencialmente em meio físico. 
 
37. A CTPS poderá ser emitida em meio físico, desde que mediante convênio com serviços 
notariais e de registro, sem custos para a administração, garantidas as condições de 
segurança das informações. 
 
38. Os procedimentos para emissão da CTPS ao interessado serão estabelecidos pelo 
Ministério da Economia em regulamento próprio, privilegiada a emissão em formato 
eletrônico. 
 
 
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39. A CTPS terá como identificação única do empregado o número de inscrição no Registro 
Geral (RG). 
 
SEÇÃO IV - DAS ANOTAÇÕES 
40. O empregador terá o prazo de 5 dias úteis para anotar na CTPS, em relação aos 
trabalhadores que admitir, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se 
houver, facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme 
instruções a serem expedidas pelo Ministério da Economia. 
 
41. As anotações concernentes à remuneração devem especificar o salário, qualquer que seja 
sua forma de pagamento, seja ele em dinheiro ou em utilidades, vedada qualquer 
anotação relativa à estimativa da gorjeta. 
 
42. As anotações na CTPS devem ser feitas a cada período de férias do empregado. 
 
43. É vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado em 
sua CTPS, salvo quando se tratar de conduta grave ou gravíssima. 
 
44. A comunicação pelo trabalhador do número de inscrição no CPF ao empregador equivale à 
apresentação da CTPS em meio digital, dispensado o empregador da emissão de recibo. 
 
45. Os registros eletrônicos gerados pelo empregador nos sistemas informatizados da CTPS em 
meio digital equivalem às anotações a que se refere a CLT. 
 
46. O trabalhador deverá ter acesso às informações da sua CTPS no prazo de até 5 dias úteis a 
partir de sua anotação. 
 
SEÇÃO V - DAS RECLAMAÇÕES POR FALTA OU RECUSA DE ANOTAÇÃO 
47. Recusando-se a empresa fazer às anotações previstas legalmente ou a devolver a CTPS 
recebida, poderá o empregado comparecer, pessoalmente ou intermédio de seu sindicato 
perante a Delegacia Regional ou órgão autorizado, para apresentar reclamação. 
 
SEÇÃO VI - DO VALOR DAS ANOTAÇÕES 
48. A CTPS regularmente emitida e anotada servirá de prova nos casos de dissídio na Justiça do 
Trabalho entre a empresa e o empregado por motivo de salário, férias ou tempo de 
serviço. 
 
 
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49. A CTPS, ainda que regularmente emitida e anotada, não servirá de prova para cálculo de 
indenização por acidente do trabalho ou moléstia profissional. 
 
SEÇÃO VII - DOS LIVROS DE REGISTRO DE EMPREGADOS 
50. Em todas as atividades será obrigatório para o empregador o registro dos respectivos 
trabalhadores, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico, conforme 
instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho. 
 
51. Além da qualificação civil ou profissional de cada trabalhador, deverão ser anotados todos 
os dados relativos à sua admissão no emprego, duração e efetividade do trabalho, a férias, 
acidentes e demais circunstâncias que interessem à proteção do trabalhador. 
 
52. O empregador que mantiver empregado não registrado, contrariando a disposição legal, 
ficará sujeito a multa no valor único de R$ 10.000,00, independentemente da quantidade 
de empregado não registrado. 
 
SEÇÃO VIII - DAS PENALIDADES 
53. Para os efeitos da emissão, substituição ou anotação de Carteiras de Trabalho e 
Previdência Social, considerar-se-á, crime de falsidade fazer, no todo ou em parte, 
qualquer documento falso, exceto quando se trate da alteração de documento verdadeiro. 
 
54. Para os efeitos da emissão, substituição ou anotação de Carteiras de Trabalho e 
Previdência Social, considerar-se-á, crime de falsidade afirmar falsamente a sua própria 
identidade, filiação ou lugar de nascimento, não ficando caracterizado o crime quando a 
afirmação se refere à profissão ou estado civil. 
 
55. Para os efeitos da emissão, substituição ou anotação de Carteiras de Trabalho e 
Previdência Social, considerar-se-á, crime de falsidade servir-se de documentos, por 
qualquer forma falsificados. 
 
56. Para os efeitos da emissão, substituição ou anotação de Carteiras de Trabalho e 
Previdência Social, considerar-se-á, crime de falsidade falsificar, fabricando ou alterando, 
ou vender,usar ou possuir CTPS assim alteradas. 
 
57. Para os efeitos da emissão, substituição ou anotação de Carteiras de Trabalho e 
Previdência Social, considerar-se-á, crime de falsidade anotar culposamente em CTPS ou 
registro de empregado, ou confessar ou declarar em juízo ou fora dele, data de admissão 
em emprego diversa da verdadeira. 
 
 
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58. Comprovando-se falsidade, quer nas declarações para emissão de CTPS, quer nas 
respectivas anotações, o fato será levado ao conhecimento da autoridade que houver 
emitido a carteira, para fins de direito. 
 
59. Incorrerá em multa de valor igual a 3 vezes o salário-mínimo regional aquele que, 
comerciante ou não, vender ou expuser à venda qualquer tipo de carteira igual ou 
semelhante ao tipo oficialmente adotado. 
 
60. O extravio ou inutilização da CTPS por culpa da empresa sujeitará esta à multa de valor 
igual á metade do salário-mínimo regional. 
 
 CAPÍTULO II - DA DURAÇÃO DO TRABALHO 
SEÇÃO II - DA JORNADA DE TRABALHO 
61. A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não 
excederá de 8 horas diárias, vedada a fixação de outro limite. 
 
62. Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de 
horário no registro de ponto não excedentes de 10 minutos, observado o limite máximo de 
30 minutos diários. 
 
63. O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do 
posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, 
inclusive o fornecido pelo empregador, será computado na jornada de trabalho. 
 
64. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a 30 
horas semanais, ainda que com a possibilidade de horas suplementares semanais. 
 
65. O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será proporcional à 
sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo 
integral. 
 
66. Para os atuais empregados, a adoção do regime de tempo parcial será feita mediante 
opção manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento decorrente de 
negociação coletiva. 
 
67. As horas suplementares à duração do trabalho semanal normal serão pagas com o 
acréscimo de até 50% sobre o salário-hora normal. 
 
 
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68. Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de tempo parcial ser estabelecido em 
número inferior a 26 horas semanais, as horas suplementares a este quantitativo serão 
consideradas horas extras, não havendo, nesse caso, o limite de 6 horas suplementares 
semanais. 
 
69. As horas suplementares da jornada de trabalho normal poderão ser compensadas 
diretamente até a semana imediatamente posterior à da sua execução, devendo ser feita a 
sua quitação na folha de pagamento do mês subsequente, caso não sejam compensadas. 
 
70. É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter até 20% do 
período de férias a que tiver direito em abono pecuniário. 
 
71. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não 
excedente de duas, por convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, vedado o 
acréscimo por acordo individual. 
 
72. A remuneração da hora extra será, pelo menos, 25% superior à da hora normal. 
 
73. Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção 
coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente 
diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à 
soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo 
de dez horas diárias. 
 
74. Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação 
integral da jornada extraordinária, o trabalhador terá direito ao pagamento das horas 
extras compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão. 
 
75. O banco de horas poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a 
compensação ocorra no período máximo de 1 ano. 
 
76. É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, desde que 
por escrito, para a compensação no mesmo mês. 
 
77. O não atendimento das exigências legais para compensação de jornada, inclusive quando 
estabelecida mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas 
excedentes à jornada normal diária se não ultrapassada a duração máxima semanal, sendo 
devido apenas o respectivo adicional. 
 
 
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78. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. 
 
79. Nas atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos quadros mencionados no 
capítulo "Da Segurança e da Medicina do Trabalho", ou que neles venham a ser incluídas 
por ato do Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, quaisquer prorrogações só poderão 
ser acordadas mediante licença prévia das autoridades competentes em matéria de 
higiene do trabalho, as quais, para esse efeito, procederão aos necessários exames locais e 
à verificação dos métodos e processos de trabalho, quer diretamente, quer por intermédio 
de autoridades sanitárias federais, estaduais e municipais, com quem entrarão em 
entendimento para tal fim. 
 
80. Não estão excetuadas da exigência de licença prévia as jornadas de 12 horas de trabalho 
por 36 horas ininterruptas de descanso. 
 
81. Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou 
convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização 
ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto. 
 
82. Nos casos de excesso de horário por motivo de força maior, a remuneração da hora 
excedente não será superior à da hora normal. 
 
83. Sempre que ocorrer interrupção do trabalho, resultante de causas acidentais, ou de força 
maior, que determinem a impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho poderá 
ser prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de 2 horas, durante o número de dias 
indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de 10 horas diárias, 
em período não superior a 90 dias por ano, sujeita essa recuperação à prévia autorização 
da autoridade competente. 
 
84. Não são abrangidos pelas disposição da CLT sobre a duração do trabalho os empregados 
que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, vedada 
a anotação de tal condição na CTPS. 
 
85. Não são abrangidos pelas disposição da CLT sobre a duração do trabalho os gerentes, assim 
considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do 
disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. 
 
86. Não são abrangidos pelas disposição da CLT sobre a duração do trabalho os empregados 
em regime de teletrabalho que prestam serviço por produção ou tarefa. 
 
 
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87. Não haverá distinção entre empregados e interessados, e a participação em lucros e 
comissões, salvo em lucros de caráter social, exclui o participante das disposições previstas 
na CLT sobre duração do trabalho. 
 
88. O salário-hora normal, no caso de empregado mensalista, será obtido dividindo-se o 
salário mensal correspondente à duração diária do trabalho por 22 vezes o número de 
horas dessa duração. 
 
89. No caso do empregado diarista, o salário-hora normal será obtido dividindo-se o salário 
diário, correspondente à duração do trabalho, pelo número de horas de efetivo trabalho. 
 
SEÇÃO III - DOS PERÍODOS DE DESCANSO 
90. Entre 2 jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 12 horas, consecutivas ou 
alternadas, para descanso. 
 
91. Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 horas consecutivas, o qual, 
salvomotivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá 
coincidir com o domingo, no todo ou em parte. 
 
92. Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, inclusive quanto aos elencos teatrais, será 
estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro 
sujeito à fiscalização. 
 
93. O trabalho em domingo, seja total ou parcial, será sempre subordinado à permissão prévia 
da autoridade competente em matéria de trabalho. 
 
94. A permissão para trabalho em domingo será concedida a título permanente nas atividades 
que, por sua natureza ou pela conveniência pública, devem ser exercidas aos domingos, 
cabendo ao Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, expedir instruções em que sejam 
especificadas tais atividades. Nos demais casos, ela será dada sob forma transitória, com 
discriminação do período autorizado, o qual, de cada vez, não excederá de 60 dias. 
 
95. É vedado, em qualquer hipótese, o trabalho em dias feriados nacionais e feriados 
religiosos. 
 
96. Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 horas, é obrigatória a concessão 
de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 hora e, salvo 
acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 horas. 
 
 
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97. Não excedendo de 6 horas o trabalho, não há obrigatoriedade de intervalo de descanso. 
 
98. Os intervalos de descanso serão computados na duração do trabalho. 
 
99. O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do 
Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de 
Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências 
concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não 
estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares. 
 
100. A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e 
alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza 
indenizatória, de todo o período, com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da 
hora normal de trabalho. 
 
101. Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), a cada 
período de 90 minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de 10 minutos 
deduzidos da duração normal de trabalho. 
 
SEÇÃO IV - DO TRABALHO NOTURNO 
102. O trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua 
remuneração terá um acréscimo de 20%, pelo menos, sobre a hora diurna, inclusive nos 
casos de revezamento semanal ou quinzenal. 
 
103. A hora do trabalho noturno será computada como de 60 minutos. 
 
104. Considera-se noturno o trabalho executado entre as 18 horas de um dia e as 8 horas do 
dia seguinte. 
 
105. O acréscimo da hora noturna, em se tratando de empresas que não mantêm, pela 
natureza de suas atividades, trabalho noturno habitual, será feito, tendo em vista os 
quantitativos pagos por trabalhos diurnos de natureza semelhante. 
 
106. Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos, 
aplica-se a todo o período o disposto na CLT sobre hora noturna. 
 
SEÇÃO V - DO QUADRO DE HORÁRIO 
107. O horário de trabalho será anotado em registro de empregados. 
 
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108. Para os estabelecimentos com mais de 2 trabalhadores será obrigatória a anotação da 
hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme 
instruções expedidas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da 
Economia, permitida a pré-assinalação do período de repouso. 
 
109. Se o trabalho for executado fora do estabelecimento, o horário dos empregados constará 
do registro manual, mecânico ou eletrônico em seu poder. 
 
110. É vedada a utilização de registro de ponto por exceção à jornada regular de trabalho 
mediante acordo individual escrito, sendo permitida apenas por convenção coletiva ou 
acordo coletivo de trabalho. 
 
CAPÍTULO II-A - DO TELETRABALHO 
111. A CLT é omissa em relação ao teletrabalho, pois quando da sua edição não existia esse 
regime. 
 
112. Considera-se teletrabalho ou trabalho remoto a prestação de serviços fora das 
dependências do empregador, de maneira preponderante ou não, com a utilização de 
tecnologias de informação e de comunicação, que, por sua natureza, não configure 
trabalho externo. 
 
113. O comparecimento de modo habitual, às dependências do empregador para a realização 
de atividades específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento, 
descaracteriza o regime de teletrabalho ou trabalho remoto. 
 
114. O empregado submetido ao regime de teletrabalho ou trabalho remoto poderá prestar 
serviços por jornada ou por produção ou tarefa. 
 
115. O regime de teletrabalho ou trabalho remoto se equipara à ocupação de operador de 
telemarketing ou de teleatendimento. 
 
116. O tempo de uso de equipamentos tecnológicos e de infraestrutura necessária, bem como 
de softwares, de ferramentas digitais ou de aplicações de internet utilizados para o 
teletrabalho, fora da jornada de trabalho normal do empregado não constitui tempo à 
disposição ou regime de prontidão ou de sobreaviso, exceto se houver previsão em acordo 
individual ou em acordo ou convenção coletiva de trabalho. 
 
117. É vedada a adoção do regime de teletrabalho ou trabalho remoto para estagiários. 
 
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118. Aos empregados em regime de teletrabalho aplicam-se as disposições previstas na 
legislação local e nas convenções e nos acordos coletivos de trabalho relativas à base 
territorial do estabelecimento de lotação do empregado. 
 
119. Acordo individual poderá dispor sobre os horários e os meios de comunicação entre 
empregado e empregador, desde que assegurados os repousos legais. 
 
120. A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá constar expressamente do 
instrumento de contrato individual de trabalho. 
 
121. Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de teletrabalho por vontade 
exclusiva de qualquer das partes, sendo dispensado o registro em aditivo contratual. 
 
122. Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial por 
determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de 30 dias, com 
correspondente registro em aditivo contratual. 
 
123. Em regra, o empregador será responsável pelas despesas resultantes do retorno ao 
trabalho presencial, na hipótese de o empregado optar pela realização do teletrabalho ou 
trabalho remoto fora da localidade prevista no contrato. 
 
124. As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento 
dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do 
trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão 
previstas em contrato escrito. 
 
125. O empregador deverá instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto 
às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho. 
 
126. O empregado deverá assinar termo de responsabilidade comprometendo-se a seguir as 
instruções fornecidas pelo empregador. 
 
127. Os empregadores deverão dar prioridade aos empregados com deficiência e aos 
empregados com filhos ou criança sob guarda judicial até 4 anos de idade na alocação em 
vagas para atividades que possam ser efetuadas por meio do teletrabalho ou trabalho 
remoto. 
 
 
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CAPÍTULO III - DO SALÁRIO-MÍNIMO 
SEÇÃO I - DO CONCEITO 
128. Salário-mínimo é a contraprestação mínima devida e paga diretamente pelo empregador 
a todo trabalhador, inclusive ao trabalhador rural, sem distinção de sexo, por dia normal de 
serviço, e capaz de satisfazer, em determinadaépoca e região do País, as suas necessidades 
normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte. 
 
129. Quando o salário for ajustado por empreitada, ou convencionado por tarefa ou peça, será 
garantida ao trabalhador uma remuneração diária nunca superior à do salário-mínimo por 
dia normal da região, zona ou subzona. 
 
130. Quando o salário-mínimo mensal do empregado a comissão ou que tenha direito a 
percentagem for integrado por parte fixa e parte variável, ser-lhe-á sempre garantido o 
salário-mínimo, permitido o desconto no mês subsequente a título de compensação. 
 
131. O salário-mínimo será determinado pela fórmula Sm = a + b + c + d + e, em que "a", "b", 
"c", "d" e "e" representam, respectivamente, o valor das despesas diárias com 
alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte necessários à vida de um 
trabalhador adulto. 
 
132. A parcela correspondente à alimentação terá um valor mínimo igual aos valores da lista 
de provisões, constantes dos quadros devidamente aprovados e necessários à alimentação 
diária do trabalhador adulto. 
 
133. Quando o empregador fornecer, in natura, uma ou mais das parcelas do salário-mínimo, o 
salário em dinheiro será determinado pela fórmula Sd = Sm - P, em que Sd representa o 
salário em dinheiro, Sm o salário-mínimo e P a soma dos valores daquelas parcelas na 
região, zona ou subzona. 
 
134. O salário-mínimo pago em dinheiro não será inferior a 50% do salário-mínimo fixado para 
a região, zona ou subzona. 
 
135. É devido o salário-mínimo ao trabalhador em domicílio, considerado este como o 
executado na habitação do empregado ou em oficina de família, por conta de empregador 
que o remunere. 
 
 
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SEÇÃO VI - DISPOSIÇÕES GERAIS 
136. Será anulável, sujeitando o empregador às sanções cabíveis, qualquer contrato ou 
convenção que estipule remuneração inferior ao salário-mínimo estabelecido na região, 
zona ou subzona, em que tiver de ser cumprido. 
 
137. O trabalhador a quem for pago salário inferior ao mínimo terá direito, não obstante 
qualquer contrato ou convenção em contrário, a reclamar do empregador o complemento 
de seu salário-mínimo estabelecido na região, zona ou subzona, em que tiver de ser 
cumprido. 
 
138. Prescreve em 5 anos a ação para reaver a diferença, contados, para cada pagamento, da 
data em que o mesmo tenha sido efetuado. 
 
139. Aquele que infringir qualquer dispositivo concernente ao salário-mínimo será passível da 
multa que será elevada ao dobro na reincidência. 
 
140. O Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, expedirá as instruções necessárias à 
fiscalização do salário-mínimo, podendo cometer essa fiscalização a qualquer dos órgãos 
componentes do respectivo Ministério, e, bem assim, aos fiscais dos Institutos de 
Aposentadoria e Pensões na forma da legislação em vigor. 
 
 CAPÍTULO IV - DAS FÉRIAS ANUAIS 
SEÇÃO I - DO DIREITO A FÉRIAS E DA SUA DURAÇÃO 
141. Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo 
da remuneração, desconsiderando-se os 90 dias iniciais do contrato de trabalho. 
 
142. Após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá 
direito a férias, na proporção de 12 dias corridos caso tenha tido de 6 a 14 faltas. 
 
143. É facultado ao empregador, desde que o consentimento do empregado, descontar, do 
período de férias, as faltas do empregado ao serviço. 
 
144. O período das férias será computado, apenas para efeitos de aposentadoria, como tempo 
de serviço. 
 
145. Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência do 
empregado durante o licenciamento facultativo da empregada por motivo de maternidade 
ou aborto. 
 
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146. Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência do 
empregado por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo INSS, em 
qualquer caso. 
 
147. Será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência do 
empregado justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que não tiver determinado 
o desconto do correspondente salário. 
 
148. Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência do 
empregado durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou 
de prisão preventiva, independentemente de ser absolvido ou não. 
 
149. Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência do 
empregado nos dias em que não tenha havido serviço, respeitada a exceção prevista na 
CLT. 
 
150. O tempo de trabalho anterior à apresentação do empregado para serviço militar 
obrigatório será computado no período aquisitivo, desde que ele compareça ao 
estabelecimento dentro de 30 dias da data em que se verificar a respectiva baixa. 
 
151. Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo deixar o 
emprego e não for readmitido dentro de 30 dias subsequentes à sua saída. 
 
152. Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo permanecer em 
gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 15 dias. 
 
153. Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo deixar de 
trabalhar, com percepção do salário, por mais de 15 dias, em virtude de paralisação parcial 
ou total dos serviços da empresa. 
 
154. Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo tiver percebido 
da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 
6 meses, desde que contínuos. 
 
155. É vedado realizar anotação da CTPS referente a interrupção de prestação de serviços. 
 
 
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156. Após ocorrer uma das causas que justifiquem a perda do direito a férias, inicia-se o 
decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o implemento da condição, 
retornar ao serviço. 
 
SEÇÃO II - DA CONCESSÃO E DA ÉPOCA DAS FÉRIAS 
157. As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 meses 
subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito, permitida a divisão do 
período em no máximo 2 períodos. 
 
158. Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até 3 
períodos, sendo que pelo menos 2 períodos devem ser iguais ou superiores a 10 dias 
corridos. 
 
159. Desde que haja concordância por escrito do empregado, é facultado o início das férias no 
período de dois dias que antecede o repouso semanal remunerado. 
 
160. A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, 
no mínimo, 30 dias. Dessa participação o interessado dará recibo. 
 
161. O empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao empregador 
sua CTPS, para que nela seja anotada a respectiva concessão. 
 
162. A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregado. 
 
163. Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, 
terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem, ainda que disto possa 
resultar prejuízo para o serviço. 
 
164. O empregado estudante, menor de 18 anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com 
as férias escolares, desde que disto não resulte prejuízo para o serviço. 
 
165. Sempre que as férias forem concedidas após os 12 subsequentes à data em que o 
empregado tiver adquirido o direito, o empregador pagará a respectiva remuneração com 
acréscimo de 1/3. 
 
166. Vencido o prazo de usufruto das férias sem que o empregador a tenha concedido, o 
empregado poderá ajuizar reclamação pedindo a fixação, por sentença, da época de gozo 
das mesmas. 
 
 
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167. Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviçosa outro empregador, salvo se 
estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com 
aquele. 
 
SEÇÃO III - DAS FÉRIAS COLETIVAS 
168. Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou de 
determinados estabelecimentos ou setores da empresa. 
 
169. As férias coletivas poderão ser gozadas em 2 períodos anuais, desde que pelo menos um 
deles seja superior a 14 dias corridos. 
 
170. Os empregados contratados há menos de 12 meses gozarão, na oportunidade, férias 
proporcionais, iniciando-se, então, novo período aquisitivo. 
 
SEÇÃO IV - DA REMUNERAÇÃO E DO ABONO DE FÉRIAS 
171. O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data da 
sua concessão. 
 
172. Quando o salário for pago por hora com jornadas variáveis, apurar-se-á a média do 
período aquisitivo, aplicando-se o valor do salário na data da concessão das férias. 
 
173. Quando o salário for pago por tarefa tomar-se-á por base a média do valor pago por hora, 
no período aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na 
data da concessão das férias. 
 
174. Quando o salário for pago por percentagem, comissão ou viagem, apurar-se-á a média 
percebida pelo empregado nos 60 dias que precederem à concessão das férias. 
 
175. A parte do salário paga em utilidades será computada de acordo com a anotação na CTPS. 
 
176. Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso não devem ser 
computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias. 
 
177. Se, no momento das férias, o empregado não estiver percebendo o mesmo adicional do 
período aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver sido uniforme será computada a 
média duodecimal recebida naquele período, após a atualização das importâncias pagas, 
mediante incidência dos percentuais dos reajustamentos salariais supervenientes. 
 
 
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178. É facultado ao empregador converter 1/3 do período de férias do empregado em abono 
pecuniário, no valor da remuneração que seria devida nos dias correspondentes. 
 
179. O abono de férias deverá ser requerido até 15 dias antes do início das férias. 
 
180. Tratando-se de férias coletivas, a conversão de 1/3 do período em abono pecuniário 
deverá ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato representativo da 
respectiva categoria profissional, independendo de requerimento individual a concessão 
do abono. 
 
181. O abono de férias, ainda que não exceda de vinte dias do salário, integrará a 
remuneração do empregado para os efeitos da legislação do trabalho. 
 
182. O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono de férias serão 
efetuados até 15 dias antes do início do respectivo período. 
 
SEÇÃO V - DOS EFEITOS DA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO 
183. Na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa, será devida ao 
empregado a remuneração simples ou em dobro, conforme o caso, correspondente ao 
período de férias cujo direito tenha adquirido. 
 
184. Na cessação do contrato de trabalho, após 12 meses de serviço, o empregado, ainda que 
haja sido demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao período 
incompleto de férias, na proporção de 1/12 por mês de serviço ou fração superior a 14 
dias. 
 
185. O empregado que for despedido sem justa causa, ou cujo contrato de trabalho se 
extinguir em prazo predeterminado, antes de completar 12 meses de serviço, terá direito à 
remuneração relativa ao período completo de férias. 
 
186. A remuneração das férias, ainda quando devida após a cessação do contrato de trabalho, 
não terão natureza salarial, para quaisquer efeitos. 
 
SEÇÃO VI - DO INÍCIO DA PRESCRIÇÃO 
187. A prescrição do direito de reclamar a concessão das férias ou o pagamento da respectiva 
remuneração é contada do término do prazo dos 12 meses subsequentes à data em que o 
empregado tiver adquirido o direito ou, se for o caso, da cessação do contrato de trabalho. 
 
 
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SEÇÃO VII - DISPOSIÇÕES ESPECIAIS 
188. O tripulante que, por determinação do armador, for transferido para o serviço de outro, 
terá computado, para o efeito de gozo de férias, o tempo de serviço prestado ao primeiro, 
ficando obrigado a concedê-las o armador em cujo serviço ele se encontra na época de 
gozá-las. 
 
189. As férias poderão ser concedidas, a pedido dos interessados, independentemente da 
aquiescência do armador, parceladamente, nos portos de escala de grande estadia do 
navio, aos tripulantes ali residentes. 
 
190. Será considerada grande estadia a permanência no porto por prazo excedente de 3 dias. 
 
191. O tripulante, ao terminar as férias, apresentar-se-á ao armador, que deverá designá-lo 
para qualquer de suas embarcações ou o adir a algum dos seus serviços terrestres, 
respeitadas a condição pessoal e a remuneração. 
 
192. Em caso de necessidade, determinada pelo interesse público, e comprovada pela 
autoridade competente, poderá o armador ordenar o cancelamento das férias já iniciadas 
ou a iniciar-se. 
 
193. O Delegado do Trabalho Marítimo poderá autorizar a acumulação de 2 períodos de férias 
do marítimo, mediante requerimento justificado do sindicato ou da empresa. 
 
194. Enquanto não se criar um tipo especial de caderneta profissional para os marítimos, as 
férias serão anotadas pela Capitania do Porto na caderneta-matrícula do tripulante, na 
página das observações. 
 
195. A remuneração do tripulante, no gozo de férias, será acrescida da importância 
correspondente à etapa que já estiver vencida, mas não à etapa que estiver vencendo. 
 
SEÇÃO VIII - DAS PENALIDADES 
196. As infrações ao disposto na CLT sobre férias do empregado serão punidas com multas, 
que serão aplicadas em dobro em caso de reincidência ou embaraço. 
 
CAPÍTULO V - DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO 
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
 
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197. Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e medicina 
do trabalho coordenar, orientar, controlar e supervisionar a fiscalização e as demais 
atividades relacionadas com a segurança e a medicina do trabalho em todo o território 
nacional, inclusive a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho. 
 
198. Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e medicina 
do trabalho conhecer, em primeira instância, dos recursos, voluntários ou de ofício, das 
decisões proferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho, em matéria de segurança e 
medicina do trabalho. 
 
199. Compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho, nos limites de sua 
jurisdição promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e medicina 
do trabalho. 
 
200. Compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho, nos limites de sua 
jurisdição adotar as medidas que se tornem exigíveis, determinando as obras e reparos 
que, em qualquer local de trabalho, se façam necessárias. 
 
201. Cabe às empresas cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do 
trabalho. 
 
202. Cabe às empresas instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às 
precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais. 
 
203. Cabe às empresas adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional 
competente. 
 
204. Cabe às empresas facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente. 
 
205. A CLT não dispõe sobre deveres do empregado relacionados à segurança e medicina do 
trabalho. 
 
206. Constitui ato faltoso do empregado a recusa justificada ao uso dos equipamentos de 
proteção individual fornecidos pela empresa. 
 
207. É vedada a delegação a órgãos municipais das atribuições de fiscalização das empresas 
quanto ao cumprimento dasdisposições da CLT relacionadas à segurança e medicina do 
trabalho. 
 
 
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SEÇÃO II - DA INSPEÇÃO PRÉVIA E DO EMBARGO OU INTERDIÇÃO 
208. Qualquer estabelecimento deve ter suas instalações inspecionadas e aprovadas em, no 
máximo, 90 dias após o início de suas atividades. 
 
209. Após a inspeção inicial, fica o estabelecimento dispensado de novas inspeções, ainda que 
ocorram modificações em suas instalações. 
 
210. É obrigatório às empresas obter prévia aprovação, pela Delegacia Regional do Trabalho, 
dos projetos de construção e respectivas instalações. 
 
211. O Delegado Regional do Trabalho, à vista do laudo técnico do serviço competente que 
demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabelecimento, 
setor de serviço, máquina ou equipamento, ou embargar obra, indicando na decisão, 
tomada com a brevidade que a ocorrência exigir, as providências que deverão ser adotadas 
para prevenção de infortúnios de trabalho. 
 
212. As autoridades federais, estaduais e municipais darão imediato apoio às medidas 
determinadas pelo Delegado Regional do Trabalho. 
 
213. A interdição ou embargo poderão ser requeridos pelo serviço competente da Delegacia 
Regional do Trabalho, mas não por agente da inspeção do trabalho e nem por entidade 
sindical. 
 
214. Da decisão do Delegado Regional do Trabalho, no sentido de interditar estabelecimento, 
poderão os interessados recorrer, no prazo de 30 dias, para o órgão de âmbito nacional 
competente em matéria de segurança e medicina do trabalho, ao qual será facultado dar 
efeito suspensivo ao recurso. 
 
215. Responderá por desobediência, além das medidas penais cabíveis, quem, após 
determinada a interdição ou embargo, ordenar ou permitir o funcionamento do 
estabelecimento ou de um dos seus setores, a utilização de máquina ou equipamento, 
permitido apenas o prosseguimento de obra, em qualquer caso. 
 
216. O Delegado Regional do Trabalho, desde que provocado por recurso, e após laudo técnico 
do serviço competente, poderá levantar a interdição. 
 
217. Durante a paralisação dos serviços, em decorrência da interdição ou embargo, fica 
facultado à empresa suspender o salário dos empregados. 
 
 
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SEÇÃO III - DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA E DE MEDICINA DO TRABALHO NAS EMPRESAS 
218. É facultado às empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Ministério do 
Trabalho, manter serviços especializados em segurança e em medicina do trabalho. 
 
219. Será obrigatória a constituição de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de 
Assédio (Cipa), em conformidade com instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho e 
Previdência, nos estabelecimentos ou nos locais de obra nelas especificadas. 
 
220. Cada CIPA será composta exclusivamente de representantes dos empregados, de acordo 
com os critérios que vierem a ser adotados na regulamentação. 
 
221. Os representantes dos empregadores que irão compor a CIPA, titulares e suplentes, serão 
por eles designados. 
 
222. Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio 
secreto, do qual participem, exclusivamente, os empregados com filiação sindical. 
 
223. O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 2 anos, vedada a reeleição. 
 
224. Os empregados designarão, anualmente, dentre os seus representantes, o Presidente da 
CIPA e o empregador elegerá o Vice-Presidente. 
 
225. Os titulares da representação dos empregados nas CIPA (s) não poderão sofrer despedida 
arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, 
econômico ou financeiro. 
 
SEÇÃO IV - DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 
226. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, a preço de custo, equipamento de 
proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e 
funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção 
contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados. 
 
227. O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do 
Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho. 
 
SEÇÃO V - DAS MEDIDAS PREVENTIVAS DE MEDICINA DO TRABALHO 
228. Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, na admissão, na demissão e 
anualmente. 
 
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229. É vedada a exigência, ainda que por parte do médico, de outros exames complementares, 
além daqueles definidos pela empresa, para apuração da capacidade ou aptidão física e 
mental do empregado para a função que deva exercer. 
 
230. O empregador estabelecerá, de acordo com o risco da atividade e o tempo de exposição, 
a periodicidade dos exames médicos. 
 
231. O empregador manterá, no estabelecimento, o material necessário à prestação de 
primeiros socorros médicos, de acordo com o risco da atividade. 
 
232. O resultado dos exames médicos, inclusive o exame complementar, será comunicado ao 
trabalhador, observados os preceitos da ética médica. 
 
233. Serão exigidos exames toxicológicos, previamente à admissão e por ocasião do 
desligamento, a critério do empregador, independentemente da profissão, assegurados o 
direito à contraprova em caso de resultado positivo e a confidencialidade dos resultados 
dos respectivos exames. 
 
234. Será obrigatória a notificação das doenças profissionais e das produzidas em virtude de 
condições especiais de trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita, de conformidade 
com as instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho. 
 
SEÇÃO VI - DAS EDIFICAÇÕES 
235. Os locais de trabalho deverão ter, no mínimo, 2 metros de pé-direito, assim considerada a 
altura livre do piso ao teto. 
 
236. Os pisos dos locais de trabalho não deverão apresentar saliências nem depressões que 
prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais. 
 
237. As paredes, escadas, rampas de acesso, passarelas, pisos, corredores, coberturas e 
passagens dos locais de trabalho deverão obedecer às condições de segurança e de higiene 
do trabalho estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e manter-se em perfeito estado de 
conservação e limpeza. 
 
SEÇÃO VII - DA ILUMINAÇÃO 
238. Em todos os locais de trabalho deverá haver iluminação artificial adequada, apropriada à 
natureza da atividade. 
 
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239. A iluminação deverá ser uniformemente distribuída, geral e difusa, a fim de evitar 
ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos. 
 
SEÇÃO VIII - DO CONFORTO TÉRMICO 
240. Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural, compatível com o serviço realizado, 
sendo que a ventilação artificial será obrigatória sempre que a natural não preencha as 
condições de conforto térmico. 
 
241. Se as condições de ambiente se tornarem desconfortáveis, em virtude de instalações 
geradoras de frio ou de calor, será obrigatório o uso de vestimenta adequada para o 
trabalho em tais condições ou de capelas, anteparos, paredes duplas, isolamento térmico e 
recursos similares, de forma que os empregados fiquem protegidos contra as radiações 
térmicas. 
 
SEÇÃO IX - DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
242. O Ministério do Trabalho disporá sobre as condições de segurança e as medidas especiais 
a serem observadas relativamente a instalações elétricas, em qualquer das fases de 
produção, transmissão, distribuição ou consumo de energia. 
 
243. Somente profissional qualificado poderá instalar, operar, inspecionar ou reparar 
instalações elétricas. 
 
244. Os que trabalharem em serviços de eletricidade ou instalações elétricas devem estar 
familiarizados com os métodos de socorro a acidentados por choque elétrico. 
 
SEÇÃO X - DA MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS 
245. Dentre as normas a serem estabelecidas pelo Ministério do Trabalho estão aquelas sobre 
as precauções de segurançana movimentação de materiais nos locais de trabalho, os 
equipamentos a serem obrigatoriamente utilizados e as condições especiais a que estão 
sujeitas a operação e a manutenção desses equipamentos, exceto exigências de pessoal 
habilitado. 
 
246. Dentre as normas a serem estabelecidas pelo Ministério do Trabalho estão aquelas sobre 
as exigências similares relativas ao manuseio e à armazenagem de materiais, inclusive 
quanto às condições de segurança e higiene relativas aos recipientes e locais de 
armazenagem e os equipamentos de proteção individual. 
 
 
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247. Dentre as normas a serem estabelecidas pelo Ministério do Trabalho estão aquelas sobre 
a obrigatoriedade de indicação de carga mínima permitida nos equipamentos de 
transporte, dos avisos de proibição de fumar e de advertência quanto à natureza perigosa 
ou nociva à saúde das substâncias em movimentação ou em depósito, bem como das 
recomendações de primeiros socorros e de atendimento médico e símbolo de perigo, 
segundo padronização internacional, nos rótulos dos materiais ou substâncias 
armazenados ou transportados. 
 
SEÇÃO XI - DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 
248. As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida e parada 
e outros que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do trabalho, 
especialmente quanto ao risco de acionamento acidental. 
 
249. Os reparos, limpeza e ajustes somente poderão ser executados com as máquinas paradas. 
 
SEÇÃO XII - DAS CALDEIRAS, FORNOS E RECIPIENTES SOB PRESSÃO 
250. As caldeiras, equipamentos e recipientes em geral que operam sob pressão deverão 
dispor de válvula e outros dispositivos de segurança, que evitem seja ultrapassada a 
pressão interna de trabalho compatível com a sua resistência. 
 
251. As caldeiras serão periodicamente submetidas a inspeções de segurança, por engenheiro 
ou empresa especializada, inscritos ou não no Ministério do Trabalho, de conformidade 
com as instruções que, para esse fim, forem expedidas. 
 
252. Toda caldeira será acompanhada de "Prontuário", com documentação original do 
fabricante, abrangendo, no mínimo: especificação técnica, desenhos, detalhes, provas e 
testes realizados durante a fabricação e a montagem, características funcionais e a pressão 
máxima de trabalho permitida (PMTP), esta última indicada, em local visível, na própria 
caldeira. 
 
253. O proprietário da caldeira deverá organizar, manter atualizado e apresentar, quando 
exigido pela autoridade competente, o Registro de Segurança, no qual serão anotadas, 
sistematicamente, as indicações das provas efetuadas, inspeções, reparos e quaisquer 
outras ocorrências. 
 
254. Os projetos de instalação de caldeiras, fornos e recipientes sob pressão deverão ser 
submetidos à aprovação prévia do órgão, que deve ter caráter obrigatoriamente nacional, 
competente em matéria de segurança do trabalho. 
 
 
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SEÇÃO XIII - DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS 
255. Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, 
condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, 
ainda que abaixo dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade 
do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. 
 
256. O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e 
adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de 
tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do 
empregado a esses agentes. 
 
257. A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá com a adoção de medidas que 
conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância. 
 
258. A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá com a utilização de 
equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do fator 
de proteção. 
 
259. Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade, notificar as 
empresas, ficando a estipulando prazos para sua eliminação ou neutralização a cargo do 
Ministério Público. 
 
260. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância 
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional 
respectivamente de 40%, 30% e 20% do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem 
nos graus máximo, médio e mínimo. 
 
261. São consideradas atividades ou operações perigosas aquelas que, por sua natureza ou 
métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do 
trabalhador a inflamáveis, explosivos ou energia elétrica. 
 
262. Não são consideradas atividades ou operações perigosas aquelas que, por sua natureza 
ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente 
do trabalhador a roubos. 
 
263. São consideradas atividades ou operações perigosas aquelas que, por sua natureza ou 
métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição temporária do 
trabalhador a colisões, atropelamentos ou outras espécies de acidentes ou violências nas 
atividades profissionais dos agentes das autoridades de trânsito. 
 
 
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264. O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 50% 
sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações 
nos lucros da empresa. 
 
265. É vedado ao empregado optar por adicional de insalubridade que porventura lhe seria 
devido. 
 
266. Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza 
eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo. 
 
267. Não são consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta. 
 
268. O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade não cessará 
com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, visto que corresponde a um 
direito adquirido. 
 
269. É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas 
requererem ao Ministério do Trabalho a realização de perícia em estabelecimento ou setor 
deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou delimitar as atividades insalubres ou 
perigosas. 
 
270. Arguida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por Sindicato 
em favor de grupo de associado, o juiz designará perito habilitado e, onde não houver, 
requisitará perícia ao órgão competente do Ministério do Trabalho. 
 
271. Os efeitos pecuniários decorrentes do trabalho em condições de insalubridade ou 
periculosidade serão devidos a contar da data da inclusão da respectiva atividade nos 
quadros aprovados pelo Ministro do Trabalho. 
 
272. Os materiais e substâncias empregados, manipulados ou transportados nos locais de 
trabalho, quando perigosos ou nocivos à saúde, devem conter, no rótulo, sua composição, 
recomendações de socorro imediato e o símbolo de perigo correspondente, segundo a 
padronização internacional. 
 
SEÇÃO XIV - DA PREVENÇÃO DA FADIGA 
273. É de 30 kg o peso máximo que um empregado pode remover individualmente, 
ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher. 
 
 
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274. Será obrigatória a colocação de assentos que assegurem postura correta ao trabalhador, 
capazes de evitar posições incômodas ou forçadas, sempre que a execução da tarefa exija 
que trabalhe sentado. 
 
275. Quando o trabalho deva ser executado de pé, é facultado ao empregador disponibilizar 
assentos para serem utilizados nas pausas que o serviço permitir. 
 
TÍTULO II-A - DO DANO EXTRAPATRIMONIAL 
276. Causa dano de natureza extrapatrimonial a ação ou omissão que ofenda a esfera moral 
ou existencial da pessoa física ou jurídica, as quais são as titulares exclusivasdo direito à 
reparação. 
 
277. A honra, a imagem, a intimidade, a liberdade de ação, a autoestima, a sexualidade, a 
saúde, o lazer e a integridade física são os bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa 
física. 
 
278. A imagem, a marca, o nome, o segredo empresarial e o sigilo da correspondência são 
bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa física. 
 
279. São responsáveis pelo dano extrapatrimonial todos os que tenham colaborado para a 
ofensa ao bem jurídico tutelado, na proporção da ação ou da omissão. 
 
280. A reparação por danos extrapatrimoniais não pode ser pedida cumulativamente com a 
indenização por danos materiais decorrentes do mesmo ato lesivo. 
 
281. Se houver cumulação de pedidos, o juízo, ao proferir a decisão, discriminará os valores 
das indenizações a título de danos patrimoniais e das reparações por danos de natureza 
extrapatrimonial. 
 
282. A composição das perdas e danos, assim compreendidos os lucros cessantes e os danos 
emergentes, interfere na avaliação dos danos extrapatrimoniais. 
 
283. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará, entre outros aspectos, a intensidade da 
humilhação. 
 
284. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará, entre outros aspectos, a possibilidade de 
superação psicológica. 
 
 
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285. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará, entre outros aspectos, os reflexos pessoais e 
sociais da ação ou da omissão. 
 
286. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará, entre outros aspectos, o grau de dolo ou culpa. 
 
287. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará, entre outros aspectos, a ocorrência de 
retratação espontânea, 
 
288. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará, entre outros aspectos, o esforço efetivo para 
minimizar a ofensa. 
 
289. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará, entre outros aspectos, o perdão, desde que 
expresso. 
 
290. Ao apreciar o pedido, o juízo não deve levar em consideração a situação social das partes 
envolvidas. 
 
291. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará, entre outros aspectos, o grau de publicidade da 
ofensa. 
 
292. Se julgar procedente o pedido, o juízo fixará a indenização a ser paga, a cada um dos 
ofendidos, sendo um dos parâmetros considerar a ofensa de natureza grave, com 
pagamento de até 50 vezes o último salário contratual do ofendido. 
 
293. Na reincidência entre partes idênticas, o juízo poderá elevar ao dobro o valor da 
indenização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Gabarito 
 
 
 
1 E 26 E 51 C 76 E 101 E 
2 E 27 E 52 E 77 C 102 E 
3 E 28 C 53 E 78 E 103 E 
4 E 29 E 54 E 79 C 104 E 
5 E 30 E 55 C 80 E 105 C 
6 C 31 C 56 C 81 C 106 E 
7 E 32 E 57 E 82 E 107 C 
8 E 33 C 58 C 83 E 108 E 
9 C 34 E 59 C 84 E 109 C 
10 C 35 C 60 C 85 C 110 E 
11 C 36 E 61 E 86 C 111 E 
12 C 37 C 62 E 87 E 112 C 
13 E 38 C 63 E 88 E 113 E 
14 C 39 E 64 E 89 C 114 C 
15 E 40 C 65 C 90 E 115 E 
16 E 41 E 66 C 91 C 116 C 
17 C 42 E 67 E 92 E 117 E 
18 C 43 E 68 E 93 C 118 C 
19 E 44 C 69 C 94 C 119 C 
20 E 45 C 70 E 95 E 120 C 
21 E 46 E 71 E 96 C 121 E 
22 C 47 C 72 E 97 E 122 E 
23 C 48 C 73 C 98 E 123 E 
24 E 49 E 74 E 99 C 124 C 
25 E 50 C 75 E 100 E 125 C 
 
 
 
 
 
 
 
 
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126 C 151 E 176 E 201 C 226 E 
127 C 152 E 177 C 202 C 227 C 
128 C 153 E 178 E 203 C 228 E 
129 E 154 E 179 E 204 C 229 E 
130 E 155 E 180 C 205 E 230 E 
131 C 156 C 181 E 206 E 231 C 
132 C 157 E 182 E 207 E 232 C 
133 C 158 E 183 C 208 E 233 E 
134 E 159 E 184 E 209 E 234 C 
135 C 160 C 185 E 210 E 235 E 
136 E 161 C 186 E 211 C 236 C 
137 C 162 E 187 C 212 C 237 C 
138 E 163 E 188 C 213 E 238 E 
139 C 164 E 189 E 214 E 239 C 
140 C 165 E 190 E 215 E 240 C 
141 E 166 C 191 C 216 E 241 C 
142 E 167 C 192 E 217 E 242 C 
143 E 168 C 193 C 218 E 243 C 
144 E 169 E 194 C 219 C 244 C 
145 E 170 C 195 E 220 E 245 E 
146 E 171 C 196 C 221 C 246 C 
147 E 172 C 197 C 222 E 247 E 
148 E 173 E 198 E 223 E 248 C 
149 C 174 E 199 C 224 E 249 E 
150 E 175 C 200 C 225 C 250 C 
 
 
 
 
 
 
 
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251 E 276 C 
252 C 277 C 
253 C 278 E 
254 E 279 C 
255 E 280 E 
256 C 281 C 
257 C 282 E 
258 E 283 C 
259 E 284 C 
260 E 285 C 
261 C 286 C 
262 E 287 C 
263 E 288 E 
264 E 289 E 
265 E 290 E 
266 C 291 C 
267 E 292 E 
268 E 293 C 
269 C 
270 C 
271 C 
272 C 
273 E 
274 C 
275 E 
 
 
 
 
 
 
 
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Questões com comentários 
 
TÍTULO I - INTRODUÇÃO 
 
1. Considera-se empregador a empresa, desde que coletiva, que, assumindo os riscos da 
atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. 
Comentário: 
Errada, a empresa pode ser individual ou coletiva. 
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os 
riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. 
 
2. Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os 
profissionais liberais, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, 
que admitirem trabalhadores como empregados, mas não as instituições de beneficência. 
Comentário: 
Errada, as instituições de beneficência também! Observe que essa equiparação ocorre para 
os efeitos exclusivos da relação de emprego. 
Art. 2º, § 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de 
emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas 
ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. 
 
3. Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade 
jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda 
quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão 
responsáveis subsidiariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. 
Comentário: 
Errada, a responsabilidade é solidária, e não subsidiária. 
Art. 2º, § 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, 
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, 
ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, 
serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. 
 
 
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4. Caracteriza grupo econômico a identidade de sócios, sendo desnecessárias, para a 
configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de 
interesses ou a atuação conjunta das empresas dele integrantes. 
Comentário: 
Errada, a mera identidade de sócios não caracteriza grupo econômico. É necessária a 
demonstração desses 3 requisitos: interesse integrado, efetiva comunhão de interesses e a 
atuação conjunta das empresas. 
Art. 2º, § 3º Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo 
necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva 
comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes. 
 
5. Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços, de natureza eventual ou 
não, a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
Comentário: 
Errada, para ser considerada empregado, a pessoa deve prestar serviços de natureza não 
eventual. 
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não 
eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
 
6. Não haverá distinções relativas à espécie de empregoe à condição de trabalhador, nem 
entre o trabalho intelectual, técnico e manual. 
Comentário: 
Correta, é a literalidade do parágrafo único do art. 3º. 
Art. 3º, Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição 
de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. 
 
7. Considera-se como de serviço efetivo, obrigatoriamente, o período em que o empregado 
esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens. 
Comentário: 
Errada, de fato essa é a regra, porém a própria CLT abre espaço para exceção: “salvo 
disposição especial expressamente consignada”. 
Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à 
disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial 
expressamente consignada. 
 
 
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8. Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e 
estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho por motivo de 
acidente do trabalho, mas não o período em que estiver afastado prestando serviço militar. 
Comentário: 
Errada, tanto o afastamento para serviço militar quanto por acidente de trabalho justifica a 
contagem de tempo de serviço. 
Art. 4º, § 1º Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e 
estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando 
serviço militar e por motivo de acidente do trabalho. 
 
9. Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como 
período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de 5 
minutos, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de 
insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou 
permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares. 
Comentário: 
Correta, é o que dispõe o § 2º do art. 4º. 
Art. 4º, § 2º Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado 
como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite 
de cinco minutos previsto no § 1º do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por 
escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más 
condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para 
exercer atividades particulares, entre outras: 
I - práticas religiosas; 
II - descanso; 
III - lazer; 
IV - estudo; 
V - alimentação; 
VI - atividades de relacionamento social; 
VII - higiene pessoal; 
VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na 
empresa. 
 
10. A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, sem distinção de sexo. 
Comentário: 
 
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Correta, exatamente o que dispõe o art. 5º. 
Art. 5º - A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, sem distinção de sexo. 
 
11. Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o 
executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam 
caracterizados os pressupostos da relação de emprego. 
Comentário: 
Correta, basta o empregado estar realizando serviço para o empregador, não importa onde 
esteja. 
Art. 6º Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o 
executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam 
caracterizados os pressupostos da relação de emprego. 
 
12. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, 
para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e 
supervisão do trabalho alheio. 
Comentário: 
Correta, é a literalidade do parágrafo único do art. 6º. 
Art. 6º, Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e 
supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de 
comando, controle e supervisão do trabalho alheio. 
 
13. Os preceitos constantes da CLT, salvo quando for, em cada caso, expressamente 
determinado em contrário, aplicam-se aos empregados domésticos, assim considerados, 
de um modo geral, os que prestam serviços de natureza não-econômica à pessoa ou à 
família, no âmbito residencial destas. 
Comentário: 
Errada, na verdade a regra é que os preceitos da CLT não se apliquem aos empregados 
domésticos (salvo quando for expressamente determinado em contrário). 
Art. 7º Os preceitos constantes da presente Consolidação salvo quando for em cada caso, 
expressamente determinado em contrário, não se aplicam: 
a) aos empregados domésticos, assim considerados, de um modo geral, os que prestam 
serviços de natureza não-econômica à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas; 
 
 
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14. Os preceitos constantes da CLT, salvo quando for, em cada caso, expressamente 
determinado em contrário, não se aplicam aos trabalhadores rurais. 
Comentário: 
Correta, é o que dispõe a alínea “b” do art. 7º. 
Art. 7º Os preceitos constantes da presente Consolidação salvo quando for em cada caso, 
expressamente determinado em contrário, não se aplicam: 
b) aos trabalhadores rurais, assim considerados aqueles que, exercendo funções diretamente 
ligadas à agricultura e à pecuária, não sejam empregados em atividades que, pelos métodos 
de execução dos respectivos trabalhos ou pela finalidade de suas operações, se classifiquem 
como industriais ou comerciais; 
 
15. Os preceitos constantes da CLT, salvo quando for, em cada caso, expressamente 
determinado em contrário, não se aplicam aos funcionários públicos da União, dos Estados 
e dos Municípios, aplicando-se apenas aos respectivos extranumerários em serviço nas 
próprias repartições. 
Comentário: 
Errada, também não se aplicam aos “respectivos extranumerários em serviço nas próprias 
repartições”. 
Art. 7º Os preceitos constantes da presente Consolidação salvo quando for em cada caso, 
expressamente determinado em contrário, não se aplicam: 
c) aos funcionários públicos da União, dos Estados e dos Municípios e aos respectivos 
extranumerários em serviço nas próprias repartições; 
 
16. Os preceitos constantes da CLT, salvo quando for, em cada caso, expressamente 
determinado em contrário, não se aplicam aos servidores de autarquias paraestatais, ainda 
que não sujeitos a regime próprio de proteção ao trabalho que lhes assegure situação 
análoga à dos funcionários públicos. 
Comentário: 
Errada, a CLT não se aplica a eles apenas se eles estiverem sujeitos a regime próprio de 
proteção ao trabalho. 
Art. 7º Os preceitos constantes da presente Consolidação salvo quando for em cada caso, 
expressamente determinado em contrário, não se aplicam: 
d) aos servidores de autarquias paraestatais, desde que sujeitos a regime próprio de 
proteção ao trabalho que lhes assegure situação análoga à dos funcionários públicos. 
 
 
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17. Os preceitos constantes da CLT, salvo quando for, em cada caso, expressamente 
determinado em contrário, não se aplicam às atividades de direção e assessoramento nos 
órgãos, institutos e fundações dos partidos. 
Comentário: 
Correta, é o que dispõe a alínea “f” do art. 7º. 
Art. 7º Os preceitos constantes da presente Consolidação salvo quando for em cada caso, 
expressamente determinado em contrário, não se aplicam: 
f) às atividades de direção e assessoramento nos órgãos, institutos e fundações dos partidos, 
assim definidas em normas internas de organização partidária. 
 
18. As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou 
contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e 
outros princípios e normas gerais de direito, principalmente dodireito do trabalho, e, 
ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira 
que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público. 
Comentário: 
Correta, é a literalidade do caput do art. 8º. 
Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais 
ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e 
outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, 
de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que 
nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público. 
 
19. O direito comum será a principal fonte do direito do trabalho. 
Comentário: 
Errada, o “direito comum” é fonte subsidiária do direito do trabalho. 
Art. 8º, § 1º O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho. 
 
20. Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior do 
Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho poderão restringir direitos legalmente 
previstos, desde que não criem obrigações que não estejam previstas em lei. 
Comentário: 
Errada, nada disso. As súmulas não podem restringir direitos legalmente previstos. Se fosse 
assim, os Tribunais estariam exercendo o papel do poder Legislativo. 
 
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Art. 8º, § 2º Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior 
do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho não poderão restringir direitos 
legalmente previstos nem criar obrigações que não estejam previstas em lei. 
 
21. No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho 
analisará exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do negócio jurídico, e 
balizará sua atuação pelo princípio da intervenção máxima na autonomia da vontade 
coletiva. 
Comentário: 
Errada, cuidado com a leitura. A Justiça do Trabalho deve balizar sua atuação pelo princípio 
da intervenção mínima na autonomia da vontade coletiva. 
Art. 8º, § 3º No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do 
Trabalho analisará exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do negócio 
jurídico, respeitado o disposto no art. 104 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código 
Civil), e balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade 
coletiva. 
 
22. Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou 
fraudar a aplicação dos preceitos contidos na CLT. 
Comentário: 
Correta, exatamente o que dispõe o art. 9º. 
Art. 9º - Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir 
ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação. 
 
23. Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por 
seus empregados. 
Comentário: 
Correta, alteração na estrutura jurídica da empresa não pode afetar o direito que o 
empregado já adquiriu. 
Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos 
adquiridos por seus empregados. 
 
24. O sócio retirante responde solidariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade 
relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até 2 anos 
depois de averbada a modificação do contrato, ainda que não comprovada fraude na 
alteração societária. 
 
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Comentário: 
Errada, a responsabilidade do sócio retirante, nesse caso, é subsidiária (e não solidária). 
Atenção ao prazo de 2 anos. 
Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da 
sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até 
2 anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de 
preferência:... 
 
25. O sócio retirante responde subsidiariamente, logo após a empresa devedora, pelas 
obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, 
somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato. 
Comentário: 
Errada, após a empresa devedora, a responsabilidade é dos sócios atuais. Depois deles, caso 
ainda exista alguma obrigação, esta recairá sobre os sócios retirantes, conforme a ordem de 
preferência prevista no art. 10-A. 
Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da 
sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até 
dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de 
preferência: 
I - a empresa devedora; 
II - os sócios atuais; e 
III - os sócios retirantes. 
 
26. O sócio retirante responderá subsidiariamente com os demais quando ficar comprovada 
fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato. 
Comentário: 
Errada, se ficar comprovada fraude, a responsabilidade do sócio retirante será solidária. 
Art. 10-A, Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os demais 
quando ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação do 
contrato. 
 
27. A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em 6 anos 
para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 2 anos após a extinção do contrato 
de trabalho. 
Comentário: 
 
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Errada, a pretensão prescreve em 5 anos, até o limite de 2 anos após a extinção do contrato. 
Art. 11. A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em 
cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção 
do contrato de trabalho. 
 
28. Tratando-se de pretensão que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de 
alteração ou descumprimento do pactuado, a prescrição é total, exceto quando o direito à 
parcela esteja também assegurado por preceito de lei. 
Comentário: 
Correta, exatamente o que dispõe o § 2º do art. 11. 
Art. 11, § 2º Tratando-se de pretensão que envolva pedido de prestações sucessivas 
decorrente de alteração ou descumprimento do pactuado, a prescrição é total, exceto 
quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei. 
 
29. A interrupção da prescrição somente ocorrerá pelo ajuizamento de reclamação trabalhista, 
desde que em juízo competente e desde que não venha a ser extinta sem resolução do 
mérito. 
Comentário: 
Errada, a interrupção da prescrição ocorre ainda que o ajuizamento de reclamação 
trabalhista seja feito em juízo incompetente, ainda que venha a ser extinta sem resolução do 
mérito. Nesse caso, produzirá efeitos apenas em relação aos pedidos idênticos. 
Art. 11, § 3º A interrupção da prescrição somente ocorrerá pelo ajuizamento de reclamação 
trabalhista, mesmo que em juízo incompetente, ainda que venha a ser extinta sem 
resolução do mérito, produzindo efeitos apenas em relação aos pedidos idênticos. 
 
30. Ocorre a prescrição intercorrente no processo do trabalho no prazo de 3 anos. 
Comentário: 
Errada, o prazo da prescrição intercorrente é de 2 anos. 
Art. 11-A. Ocorre a prescrição intercorrente no processo do trabalho no prazo de dois anos. 
 
31. A fluência do prazo prescricional intercorrente inicia-se quando o exequente deixa de 
cumprir determinação judicial no curso da execução. 
Comentário: 
Correta, exatamente o que dispõe o § 1º do art. 11-A. 
 
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Art. 11-A, § 1º A fluência do prazo prescricional intercorrente inicia-se quando o exequente 
deixa de cumprir determinação judicial no curso da execução. 
 
32. A declaração da prescrição intercorrente deve ser requerida, vedada a declaração de ofício. 
Comentário: 
Errada, pode sim ser declarada de ofício, em qualquer graude jurisdição. 
Art. 11-A, § 2º A declaração da prescrição intercorrente pode ser requerida ou declarada de 
ofício em qualquer grau de jurisdição. 
 
33. Os preceitos concernentes ao regime de seguro social são objeto de lei especial. 
Comentário: 
Correta, é a literalidade do art. 12. 
Art. 12 - Os preceitos concernentes ao regime de seguro social são objeto de lei especial. 
 
TÍTULO II - DAS NORMAS GERAIS DE TUTELA DO TRABALHO 
CAPÍTULO I - DA IDENTIFICAÇÃO PROFISSIONAL 
SEÇÃO I - DA CTPS 
34. A CTPS é obrigatória para o exercício de qualquer emprego, inclusive de natureza rural, 
exceto para empregado em caráter temporário. 
Comentário: 
Errada, a CTPS também é obrigatória para emprego em caráter temporário. 
Art. 13 - A CTPS é obrigatória para o exercício de qualquer emprego, inclusive de natureza 
rural, ainda que em caráter temporário, e para o exercício por conta própria de atividade 
profissional remunerada. 
 
35. A CTPS obedecerá aos modelos que o Ministério da Economia adotar. 
Comentário: 
Correta, disposição mais formal da CLT. 
Art. 13, § 2º A CTPS obedecerá aos modelos que o Ministério da Economia adotar. 
 
 
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SEÇÃO II - DA EMISSÃO DA CARTEIRA 
36. A CTPS será emitida pelo Ministério da Economia preferencialmente em meio físico. 
Comentário: 
Errada, a emissão deve ser feita, preferencialmente, em meio eletrônico. 
Art. 14. A CTPS será emitida pelo Ministério da Economia preferencialmente em meio 
eletrônico. 
 
37. A CTPS poderá ser emitida em meio físico, desde que mediante convênio com serviços 
notariais e de registro, sem custos para a administração, garantidas as condições de 
segurança das informações. 
Comentário: 
Correta, essa é uma das 3 situações que ensejam a emissão da CTPS em meio físico, previstas 
no parágrafo único do art. 14. 
Art. 14, Parágrafo único. Excepcionalmente, a CTPS poderá ser emitida em meio físico, desde 
que: 
I - nas unidades descentralizadas do Ministério da Economia que forem habilitadas para a 
emissão; 
II - mediante convênio, por órgãos federais, estaduais e municipais da administração direta 
ou indireta; 
III - mediante convênio com serviços notariais e de registro, sem custos para a administração, 
garantidas as condições de segurança das informações. 
 
38. Os procedimentos para emissão da CTPS ao interessado serão estabelecidos pelo 
Ministério da Economia em regulamento próprio, privilegiada a emissão em formato 
eletrônico. 
Comentário: 
Correta, novamente a CLT reforça que a emissão deve ser preferencialmente em formato 
eletrônico. 
Art. 15. Os procedimentos para emissão da CTPS ao interessado serão estabelecidos pelo 
Ministério da Economia em regulamento próprio, privilegiada a emissão em formato 
eletrônico. 
 
39. A CTPS terá como identificação única do empregado o número de inscrição no Registro 
Geral (RG). 
 
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Comentário: 
Errada, a identificação única da CTPS é o CPF. 
Art. 16. A CTPS terá como identificação única do empregado o número de inscrição no 
Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). 
 
SEÇÃO IV - DAS ANOTAÇÕES 
Anotações na CTPS 
40. O empregador terá o prazo de 5 dias úteis para anotar na CTPS, em relação aos 
trabalhadores que admitir, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se 
houver, facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme 
instruções a serem expedidas pelo Ministério da Economia. 
Comentário: 
Correta, exatamente o que dispõe o caput do art. 29. 
Art. 29. O empregador terá o prazo de 5 dias úteis para anotar na CTPS, em relação aos 
trabalhadores que admitir, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se 
houver, facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções 
a serem expedidas pelo Ministério da Economia. 
 
41. As anotações concernentes à remuneração devem especificar o salário, qualquer que seja 
sua forma de pagamento, seja ele em dinheiro ou em utilidades, vedada qualquer 
anotação relativa à estimativa da gorjeta. 
Comentário: 
Errada, deve ser feita a anotação da estimativa da gorjeta sim. É importante a leitura 
conjunta do art. 29-A, que dispõe sobre a multa do empregador que infringir esse 
dispositivo. 
Art. 29, § 1º As anotações concernentes à remuneração devem especificar o salário, 
qualquer que seja sua forma de pagamento, seja ele em dinheiro ou em utilidades, bem 
como a estimativa da gorjeta. 
Art. 29-A. O empregador que infringir o disposto no caput e no § 1º do art. 29 desta 
Consolidação ficará sujeito a multa no valor de R$ 3.000,00 por empregado prejudicado, 
acrescido de igual valor em cada reincidência. 
§ 1º No caso de microempresa ou de empresa de pequeno porte, o valor final da multa 
aplicada será de R$ 800,00 por empregado prejudicado. 
§ 2º A infração de que trata o caput deste artigo constitui exceção ao critério da dupla visita. 
 
 
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42. As anotações na CTPS devem ser feitas a cada período de férias do empregado. 
Comentário: 
Errada, o § 2º do art. 29 dispõe sobre as situações que exigem anotações na CTPS, das quais 
não constam os períodos de férias do empregado. Importante a leitura conjunta do art. 29-B, 
para entendermos as penalidades as quais está sujeito o empregador que infringir esse 
dispositivo. 
Art. 29, § 2º - As anotações na CTPS serão feitas: 
a) na data-base; 
b) a qualquer tempo, por solicitação do trabalhador; 
c) no caso de rescisão contratual; ou 
d) necessidade de comprovação perante a Previdência Social. 
Art. 29-B. Na hipótese de não serem realizadas as anotações a que se refere o § 2º do art. 29 
desta Consolidação, o empregador ficará sujeito a multa no valor de R$ 600,00 por 
empregado prejudicado. 
 
43. É vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado em 
sua CTPS, salvo quando se tratar de conduta grave ou gravíssima. 
Comentário: 
Errada, não existem essas ressalvas, conforme § 4º do art. 29. Importante a leitura conjunta 
do § 5º, para entendermos as penalidades às quais está submetido o empregador, caso 
descumpra esse dispositivo. 
Art. 29, § 4º É vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do 
empregado em sua CTPS. 
§ 5º O descumprimento do disposto no § 4º deste artigo submeterá o empregador ao 
pagamento de multa prevista no art. 52 deste Capítulo. 
Art. 52 - O extravio ou inutilização da CTPS por culpa da empresa sujeitará esta à multa de 
valor igual á metade do salário-mínimo regional. 
 
44. A comunicação pelo trabalhador do número de inscrição no CPF ao empregador equivale à 
apresentação da CTPS em meio digital, dispensado o empregador da emissão de recibo. 
Comentário: 
Correta, é a literalidade do § 6º do art. 29. 
 
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Art. 29, § 6º A comunicação pelo trabalhador do número de inscrição no CPF ao empregador 
equivale à apresentação da CTPS em meio digital, dispensado o empregador da emissão de 
recibo. 
 
45. Os registros eletrônicos gerados pelo empregador nos sistemas informatizados da CTPS em 
meio digital equivalem às anotações a que se refere a CLT. 
Comentário: 
Correta, mais uma literalidade do art. 29. 
Art. 29, § 7º Os registros eletrônicos gerados pelo empregador nos sistemas informatizados 
da CTPS em meio digital equivalem às anotações a que se refere esta Lei. 
 
46. O trabalhador deverá ter acesso às informações da sua CTPS no prazo de até 5 dias úteis a 
partir de sua anotação. 
Comentário: 
Errada, o prazo é de 48 horas. 
Art. 29, § 8º O trabalhador deverá ter acesso às informações da sua CTPS no prazo de até 48 
horas a partir de sua anotação. 
 
 
SEÇÃO V - DAS RECLAMAÇÕES POR FALTA OU RECUSA DE ANOTAÇÃO 
47. Recusando-se a empresa fazer às anotações previstas legalmente ou a devolver a CTPS 
recebida, poderá o empregado comparecer, pessoalmente ou intermédio de seusindicato 
perante a Delegacia Regional ou órgão autorizado, para apresentar reclamação. 
Comentário: 
Correta, é o que dispõe o art. 36. 
Art. 36 - Recusando-se a empresa fazer às anotações a que se refere o art. 29 ou a devolver a 
CTPS recebida, poderá o empregado comparecer, pessoalmente ou intermédio de seu 
sindicato perante a Delegacia Regional ou órgão autorizado, para apresentar reclamação. 
 
SEÇÃO VI - DO VALOR DAS ANOTAÇÕES 
48. A CTPS regularmente emitida e anotada servirá de prova nos casos de dissídio na Justiça do 
Trabalho entre a empresa e o empregado por motivo de salário, férias ou tempo de 
serviço. 
Comentário: 
 
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Correta, a CTPS serve de prova relacionada a esses aspectos. 
Art. 40. A CTPS regularmente emitida e anotada servirá de prova: 
I - Nos casos de dissídio na Justiça do Trabalho entre a empresa e o empregado por motivo 
de salário, férias ou tempo de serviço; 
 
49. A CTPS, ainda que regularmente emitida e anotada, não servirá de prova para cálculo de 
indenização por acidente do trabalho ou moléstia profissional. 
Comentário: 
Errada, servirá de prova sim para esse cálculo. 
Art. 40. A CTPS regularmente emitida e anotada servirá de prova: 
III - Para cálculo de indenização por acidente do trabalho ou moléstia profissional. 
 
SEÇÃO VII - DOS LIVROS DE REGISTRO DE EMPREGADOS 
50. Em todas as atividades será obrigatório para o empregador o registro dos respectivos 
trabalhadores, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico, conforme 
instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho. 
Comentário: 
Correta, é a literalidade do art. 41. 
Art. 41 - Em todas as atividades será obrigatório para o empregador o registro dos 
respectivos trabalhadores, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico, 
conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho. 
 
51. Além da qualificação civil ou profissional de cada trabalhador, deverão ser anotados todos 
os dados relativos à sua admissão no emprego, duração e efetividade do trabalho, a férias, 
acidentes e demais circunstâncias que interessem à proteção do trabalhador. 
Comentário: 
Correta, é o que dispõe o parágrafo único do art. 41. 
Art. 41, Parágrafo único - Além da qualificação civil ou profissional de cada trabalhador, 
deverão ser anotados todos os dados relativos à sua admissão no emprego, duração e 
efetividade do trabalho, a férias, acidentes e demais circunstâncias que interessem à 
proteção do trabalhador. 
 
 
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52. O empregador que mantiver empregado não registrado, contrariando a disposição legal, 
ficará sujeito a multa no valor único de R$ 10.000,00, independentemente da quantidade 
de empregado não registrado. 
Comentário: 
Errada, a multa é de 3 mil reais por empregado não registrado, acrescido de igual valor em 
cada reincidência. 
Art. 47. O empregador que mantiver empregado não registrado nos termos do art. 41 desta 
Consolidação ficará sujeito a multa no valor de R$ 3.000,00 por empregado não registrado, 
acrescido de igual valor em cada reincidência. 
 
SEÇÃO VIII - DAS PENALIDADES 
53. Para os efeitos da emissão, substituição ou anotação de Carteiras de Trabalho e 
Previdência Social, considerar-se-á, crime de falsidade fazer, no todo ou em parte, 
qualquer documento falso, exceto quando se trate da alteração de documento verdadeiro. 
Comentário: 
Errada, nada disso. O examinador, aproveitando-se do seu cansaço, tentou tapear você com 
o jogo de palavras rs. 
Art. 49 - Para os efeitos da emissão, substituição ou anotação de Carteiras de Trabalho e 
Previdência Social, considerar-se-á, crime de falsidade, com as penalidades previstas no art. 
299 do Código Penal: 
O art. 299 do Código Penal trata do crime de Falsidade Ideológica 
Falsidade ideológica 
Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou 
nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de 
prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante: 
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a 
três anos, e multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de réis, se o documento é particular. 
Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do 
cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a 
pena de sexta parte. 
I - Fazer, no todo ou em parte, qualquer documento falso ou alterar o verdadeiro; 
 
54. Para os efeitos da emissão, substituição ou anotação de Carteiras de Trabalho e 
Previdência Social, considerar-se-á, crime de falsidade afirmar falsamente a sua própria 
identidade, filiação ou lugar de nascimento, não ficando caracterizado o crime quando a 
afirmação se refere à profissão ou estado civil. 
 
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Comentário: 
Errada, é sim crime afirmar profissão e estado civil falsos. 
Art. 49 - Para os efeitos da emissão, substituição ou anotação de Carteiras de Trabalho e 
Previdência Social, considerar-se-á, crime de falsidade, com as penalidades previstas no art. 
299 do Código Penal: 
II - Afirmar falsamente a sua própria identidade, filiação, lugar de nascimento, residência, 
profissão ou estado civil e beneficiários, ou atestar os de outra pessoa; 
 
55. Para os efeitos da emissão, substituição ou anotação de Carteiras de Trabalho e 
Previdência Social, considerar-se-á, crime de falsidade servir-se de documentos, por 
qualquer forma falsificados. 
Comentário: 
Correta, é o que dispõe o inciso III do art. 49. 
Art. 49 - Para os efeitos da emissão, substituição ou anotação de Carteiras de Trabalho e 
Previdência Social, considerar-se-á, crime de falsidade, com as penalidades previstas no art. 
299 do Código Penal: 
III - Servir-se de documentos, por qualquer forma falsificados; 
 
56. Para os efeitos da emissão, substituição ou anotação de Carteiras de Trabalho e 
Previdência Social, considerar-se-á, crime de falsidade falsificar, fabricando ou alterando, 
ou vender, usar ou possuir CTPS assim alteradas. 
Comentário: 
Correta, é o que dispõe o inciso IV do art. 49. 
Art. 49 - Para os efeitos da emissão, substituição ou anotação de Carteiras de Trabalho e 
Previdência Social, considerar-se-á, crime de falsidade, com as penalidades previstas no art. 
299 do Código Penal: 
IV - falsificar, fabricando ou alterando, ou vender, usar ou possuir CTPS assim alteradas; 
 
57. Para os efeitos da emissão, substituição ou anotação de Carteiras de Trabalho e 
Previdência Social, considerar-se-á, crime de falsidade anotar culposamente em CTPS ou 
registro de empregado, ou confessar ou declarar em juízo ou fora dele, data de admissão 
em emprego diversa da verdadeira. 
Comentário: 
Errada, o crime fica caracterizado quando a anotação é feita de forma dolosa (e não 
culposa). 
 
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Art. 49 - Para os efeitos da emissão, substituição ou anotação de Carteiras de Trabalho e 
Previdência Social, considerar-se-á, crime de falsidade, com as penalidades previstas no art. 
299 do Código Penal: 
V - Anotar dolosamente em CTPS ou registro de empregado, ou confessar ou declarar em 
juízo ou fora dele, data de admissão em emprego diversa da verdadeira. 
 
58. Comprovando-se falsidade, quer nas declarações para emissão de CTPS, quer nas 
respectivas anotações, o fato será levado ao conhecimento da autoridade que houver 
emitido a carteira, para fins de direito. 
Comentário: 
Correta, disposição mais formal da nossa CLT. 
Art. 50 - Comprovando-se falsidade, quer nas declarações para emissão de CTPS, quer nas 
respectivas anotações, o fato será levado ao conhecimento da autoridade que houver 
emitido a carteira, para fins de direito. 
 
Falsificação de carteira de trabalho 
59. Incorrerá em multade valor igual a 3 vezes o salário-mínimo regional aquele que, 
comerciante ou não, vender ou expuser à venda qualquer tipo de carteira igual ou 
semelhante ao tipo oficialmente adotado. 
Comentário: 
Correta, é a literalidade do art. 51. 
Art. 51 - Incorrerá em multa de valor igual a 3 vezes o salário-mínimo regional aquele que, 
comerciante ou não, vender ou expuser à venda qualquer tipo de carteira igual ou 
semelhante ao tipo oficialmente adotado. 
 
60. O extravio ou inutilização da CTPS por culpa da empresa sujeitará esta à multa de valor 
igual á metade do salário-mínimo regional. 
Comentário: 
Correta, é o nosso art. 52 da CLT. 
Art. 52 - O extravio ou inutilização da CTPS por culpa da empresa sujeitará esta à multa de 
valor igual á metade do salário-mínimo regional. 
 
 
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 CAPÍTULO II - DA DURAÇÃO DO TRABALHO 
SEÇÃO II - DA JORNADA DE TRABALHO 
61. A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não 
excederá de 8 horas diárias, vedada a fixação de outro limite. 
Comentário: 
Errada, a regra é que a duração seja 8 horas, mas é possível sim a fixação de limite diferente. 
Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, 
não excederá de 8 horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite. 
 
62. Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de 
horário no registro de ponto não excedentes de 10 minutos, observado o limite máximo de 
30 minutos diários. 
Comentário: 
Errada, o limite “pontual” é de 5 minutos, sendo o limite máximo diário de 10 minutos. 
Art. 58, § 1º Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as 
variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o 
limite máximo de dez minutos diários. 
 
63. O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do 
posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, 
inclusive o fornecido pelo empregador, será computado na jornada de trabalho. 
Comentário: 
Errada, esse tempo não será computado como jornada de trabalho. Para quem é mais 
jovem, isso pode até parecer óbvio, mas antigamente esse tempo era computado como 
tempo de trabalho. 
Art. 58, § 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva 
ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de 
transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de 
trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador. 
 
64. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a 30 
horas semanais, ainda que com a possibilidade de horas suplementares semanais. 
Comentário: 
Errada, para ser considerado regime de tempo parcial, o trabalho não pode exceder a 30 
horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais. 
 
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Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não 
exceda a 30 horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, 
ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de 
acréscimo de até seis horas suplementares semanais. 
 
65. O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será proporcional à 
sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo 
integral. 
Comentário: 
Correta, deve haver proporcionalidade entre os salários (e não igualdade). 
Art. 58-A, § 1º O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será 
proporcional à sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, 
tempo integral. 
 
66. Para os atuais empregados, a adoção do regime de tempo parcial será feita mediante 
opção manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento decorrente de 
negociação coletiva. 
Comentário: 
Correta, é a disposição do § 2º do art. 58-A. 
Art. 58-A, § 2º Para os atuais empregados, a adoção do regime de tempo parcial será feita 
mediante opção manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento 
decorrente de negociação coletiva. 
 
67. As horas suplementares à duração do trabalho semanal normal serão pagas com o 
acréscimo de até 50% sobre o salário-hora normal. 
Comentário: 
Errada, cuidado com a leitura! Não é acréscimo de “até 50%”, é acréscimo de 50%. 
Art. 58-A, § 3º As horas suplementares à duração do trabalho semanal normal serão pagas 
com o acréscimo de 50% sobre o salário-hora normal. 
 
68. Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de tempo parcial ser estabelecido em 
número inferior a 26 horas semanais, as horas suplementares a este quantitativo serão 
consideradas horas extras, não havendo, nesse caso, o limite de 6 horas suplementares 
semanais. 
Comentário: 
 
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Errada, nesse caso também deve ser obedecido o limite de 6 horas suplementares semanais. 
Art. 58-A, § 4º Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de tempo parcial ser 
estabelecido em número inferior a 26 horas semanais, as horas suplementares a este 
quantitativo serão consideradas horas extras para fins do pagamento estipulado no § 3º, 
estando também limitadas a 6 horas suplementares semanais. 
 
69. As horas suplementares da jornada de trabalho normal poderão ser compensadas 
diretamente até a semana imediatamente posterior à da sua execução, devendo ser feita a 
sua quitação na folha de pagamento do mês subsequente, caso não sejam compensadas. 
Comentário: 
Correta, é exatamente o que dispõe o § 5º do art. 58-A. 
Art. 58-A, § 5º As horas suplementares da jornada de trabalho normal poderão ser 
compensadas diretamente até a semana imediatamente posterior à da sua execução, 
devendo ser feita a sua quitação na folha de pagamento do mês subsequente, caso não 
sejam compensadas. 
 
70. É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter até 20% do 
período de férias a que tiver direito em abono pecuniário. 
Comentário: 
Errada, esse direito de conversão é de 1/3 das férias (e não 20%). 
Art. 58-A, § 6º É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter 
um terço do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário. 
 
71. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não 
excedente de duas, por convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, vedado o 
acréscimo por acordo individual. 
Comentário: 
Errada, pode haver o acréscimo por acordo individual sim. 
Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não 
excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. 
 
72. A remuneração da hora extra será, pelo menos, 25% superior à da hora normal. 
Comentário: 
Errada, a remuneração será pelo menos 50% superior à hora normal. 
 
59 
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Art. 59, § 1º A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% superior à da hora normal. 
 
73. Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção 
coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente 
diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à 
soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo 
de dez horas diárias. 
Comentário: 
Correta, apesar do texto um tanto embolado, é a literalidade do § 2º do art. 59. 
Art. 59, § 2º Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou 
convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela 
correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo 
de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas,nem seja ultrapassado o 
limite máximo de dez horas diárias. 
 
74. Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação 
integral da jornada extraordinária, o trabalhador terá direito ao pagamento das horas 
extras compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão. 
Comentário: 
Errada, cuidado com a leitura. Se as horas foram compensadas, não tem porque ter direito a 
pagamento delas. 
Art. 59, § 3º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a 
compensação integral da jornada extraordinária, na forma dos §§ 2º e 5º deste artigo, o 
trabalhador terá direito ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre 
o valor da remuneração na data da rescisão. 
 
75. O banco de horas poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a 
compensação ocorra no período máximo de 1 ano. 
Comentário: 
Errada, a compensação deve ocorrer no período máximo de 6 meses. 
Art. 59, § 5º O banco de horas de que trata o § 2º deste artigo poderá ser pactuado por 
acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis 
meses. 
 
76. É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, desde que 
por escrito, para a compensação no mesmo mês. 
 
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Comentário: 
Errada, o acordo pode ser tácito ou escrito. 
Art. 59, § 6º É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, 
tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês. 
 
77. O não atendimento das exigências legais para compensação de jornada, inclusive quando 
estabelecida mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas 
excedentes à jornada normal diária se não ultrapassada a duração máxima semanal, sendo 
devido apenas o respectivo adicional. 
Comentário: 
Correta, é a literalidade do art. 59-B. 
Art. 59-B. O não atendimento das exigências legais para compensação de jornada, inclusive 
quando estabelecida mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das 
horas excedentes à jornada normal diária se não ultrapassada a duração máxima semanal, 
sendo devido apenas o respectivo adicional. 
 
78. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. 
Comentário: 
Errada, essa prestação de horas extras habituais não descaracteriza o acordo de 
compensação de jornada e nem o banco de horas. 
Art. 59-B, Parágrafo único. A prestação de horas extras habituais não descaracteriza o acordo 
de compensação de jornada e o banco de horas. 
 
79. Nas atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos quadros mencionados no 
capítulo "Da Segurança e da Medicina do Trabalho", ou que neles venham a ser incluídas 
por ato do Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, quaisquer prorrogações só poderão 
ser acordadas mediante licença prévia das autoridades competentes em matéria de 
higiene do trabalho, as quais, para esse efeito, procederão aos necessários exames locais e 
à verificação dos métodos e processos de trabalho, quer diretamente, quer por intermédio 
de autoridades sanitárias federais, estaduais e municipais, com quem entrarão em 
entendimento para tal fim. 
Comentário: 
Correta, é exatamente o que dispõe o caput do art. 60. 
Art. 60 - Nas atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos quadros 
mencionados no capítulo "Da Segurança e da Medicina do Trabalho", ou que neles venham a 
ser incluídas por ato do Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, quaisquer prorrogações 
 
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só poderão ser acordadas mediante licença prévia das autoridades competentes em matéria 
de higiene do trabalho, as quais, para esse efeito, procederão aos necessários exames locais 
e à verificação dos métodos e processos de trabalho, quer diretamente, quer por intermédio 
de autoridades sanitárias federais, estaduais e municipais, com quem entrarão em 
entendimento para tal fim. 
 
80. Não estão excetuadas da exigência de licença prévia as jornadas de 12 horas de trabalho 
por 36 horas ininterruptas de descanso. 
Comentário: 
Errada, a jornada 12 x 36 é exceção à exigência de licença prévia. 
Art. 60, Parágrafo único. Excetuam-se da exigência de licença prévia as jornadas de doze 
horas de trabalho por trinta e seis horas ininterruptas de descanso. 
 
81. Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou 
convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização 
ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto. 
Comentário: 
Correta, dispositivo importantíssimo para fins de prova! 
Art. 61 - Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite 
legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à 
realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo 
manifesto. 
 
82. Nos casos de excesso de horário por motivo de força maior, a remuneração da hora 
excedente não será superior à da hora normal. 
Comentário: 
Errada, a exigência é que a remuneração da hora excedente não seja inferior à da hora 
normal. 
Art. 61, § 2º - Nos casos de excesso de horário por motivo de força maior, a remuneração da 
hora excedente não será inferior à da hora normal. Nos demais casos de excesso previstos 
neste artigo, a remuneração será, pelo menos, 25% superior à da hora normal, e o trabalho 
não poderá exceder de 12 horas, desde que a lei não fixe expressamente outro limite. 
 
83. Sempre que ocorrer interrupção do trabalho, resultante de causas acidentais, ou de força 
maior, que determinem a impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho poderá 
ser prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de 2 horas, durante o número de dias 
 
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indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de 10 horas diárias, 
em período não superior a 90 dias por ano, sujeita essa recuperação à prévia autorização 
da autoridade competente. 
Comentário: 
Errada, o período não pode ser superior a 45 dias por ano. O restante da assertiva está 
correto. 
Art. 61, § 3º - Sempre que ocorrer interrupção do trabalho, resultante de causas acidentais, 
ou de força maior, que determinem a impossibilidade de sua realização, a duração do 
trabalho poderá ser prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de 2 horas, durante o 
número de dias indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de 
10 horas diárias, em período não superior a 45 dias por ano, sujeita essa recuperação à 
prévia autorização da autoridade competente. 
 
84. Não são abrangidos pelas disposição da CLT sobre a duração do trabalho os empregados 
que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, vedada 
a anotação de tal condição na CTPS. 
Comentário: 
Errada, essa condição deve ser anotada na CTPS e no registro de emrpegados. 
Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: 
I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de 
trabalho, devendo tal condição ser anotada na CTPS e no registro de empregados; 
 
85. Não são abrangidos pelas disposição da CLT sobre a duração do trabalho os gerentes, assim 
considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do 
disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. 
Comentário: 
Correta, é a previsão do inciso II do art. 62. 
Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: 
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se 
equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou 
filial. 
 
86. Não são abrangidos pelas disposição da CLT sobrea duração do trabalho os empregados 
em regime de teletrabalho que prestam serviço por produção ou tarefa. 
Comentário: 
 
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Correta, nesse caso o controle é feito por produção e não por duração do trabalho. 
Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: 
III - os empregados em regime de teletrabalho que prestam serviço por produção ou tarefa. 
 
87. Não haverá distinção entre empregados e interessados, e a participação em lucros e 
comissões, salvo em lucros de caráter social, exclui o participante das disposições previstas 
na CLT sobre duração do trabalho. 
Comentário: 
Errada, na verdade a participação nos lucros não excluir o participante das disposições da 
CLT sobre duração do trabalho. 
Art. 63 - Não haverá distinção entre empregados e interessados, e a participação em lucros e 
comissões, salvo em lucros de caráter social, não exclui o participante do regime deste 
Capítulo. 
 
88. O salário-hora normal, no caso de empregado mensalista, será obtido dividindo-se o 
salário mensal correspondente à duração diária do trabalho por 22 vezes o número de 
horas dessa duração. 
Comentário: 
Errada, a divisão é por 30 vezes o número de horas, conforme caput do art. 64. Vale a leitura 
conjunta do parágrafo único do mesmo artigo. 
Art. 64 - O salário-hora normal, no caso de empregado mensalista, será obtido dividindo-se o 
salário mensal correspondente à duração do trabalho, a que se refere o art. 58, por 30 vezes 
o número de horas dessa duração. 
O art. 58 dispõe sobre a “duração normal do trabalho”, de 8 horas diárias. 
Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, 
não excederá de 8 horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite. 
Parágrafo único - Sendo o número de dias inferior a 30, adotar-se-á para o cálculo, em lugar 
desse número, o de dias de trabalho por mês. 
 
89. No caso do empregado diarista, o salário-hora normal será obtido dividindo-se o salário 
diário, correspondente à duração do trabalho, pelo número de horas de efetivo trabalho. 
Comentário: 
Correta, é isso que dispõe o art. 65. 
 
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Art. 65 - No caso do empregado diarista, o salário-hora normal será obtido dividindo-se o 
salário diário correspondente à duração do trabalho, estabelecido no art. 58, pelo número de 
horas de efetivo trabalho. 
 
SEÇÃO III - DOS PERÍODOS DE DESCANSO 
90. Entre 2 jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 12 horas, consecutivas ou 
alternadas, para descanso. 
Comentário: 
Errada, por dois motivos: o período mínimo deve ser de 11 horas, e essas horas devem ser 
consecutivas. 
Art. 66 - Entre 2 jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 horas consecutivas 
para descanso. 
 
Trabalho aos domingos 
91. Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 horas consecutivas, o qual, 
salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá 
coincidir com o domingo, no todo ou em parte. 
Comentário: 
Correta, exatamente o que dispõe o caput do art. 67. 
Art. 67 - Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 horas consecutivas, 
o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá 
coincidir com o domingo, no todo ou em parte. 
 
92. Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, inclusive quanto aos elencos teatrais, será 
estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro 
sujeito à fiscalização. 
Comentário: 
Errada, os elencos teatrais são a exceção a essa regra. 
Art. 67, Parágrafo único - Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção 
quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente 
organizada e constando de quadro sujeito à fiscalização. 
 
93. O trabalho em domingo, seja total ou parcial, será sempre subordinado à permissão prévia 
da autoridade competente em matéria de trabalho. 
 
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Comentário: 
Correta, exatamente como dispõe o caput do art. 68. 
Art. 68 - O trabalho em domingo, seja total ou parcial, na forma do art. 67, será sempre 
subordinado à permissão prévia da autoridade competente em matéria de trabalho. 
 
94. A permissão para trabalho em domingo será concedida a título permanente nas atividades 
que, por sua natureza ou pela conveniência pública, devem ser exercidas aos domingos, 
cabendo ao Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, expedir instruções em que sejam 
especificadas tais atividades. Nos demais casos, ela será dada sob forma transitória, com 
discriminação do período autorizado, o qual, de cada vez, não excederá de 60 dias. 
Comentário: 
Correta, é exatamente isso que dispõe o parágrafo único do art. 68. 
Art. 68, Parágrafo único - A permissão será concedida a título permanente nas atividades 
que, por sua natureza ou pela conveniência pública, devem ser exercidas aos domingos, 
cabendo ao Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, expedir instruções em que sejam 
especificadas tais atividades. Nos demais casos, ela será dada sob forma transitória, com 
discriminação do período autorizado, o qual, de cada vez, não excederá de 60 dias. 
 
95. É vedado, em qualquer hipótese, o trabalho em dias feriados nacionais e feriados 
religiosos. 
Comentário: 
Errada, se fosse assim, um hospital particular não poderia funcionar em feriados. 
Art. 70 - Salvo o disposto nos artigos 68 e 69, é vedado o trabalho em dias feriados nacionais 
e feriados religiosos, nos termos da legislação própria. 
 
96. Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 horas, é obrigatória a concessão 
de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 hora e, salvo 
acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 horas. 
Comentário: 
Correta, o intervalo de almoço é obrigatório para trabalhos com duração diária superior a 6 
horas, e esse intervalo pode ser de 1 a 2 horas. 
Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 horas, é obrigatória a 
concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 hora 
e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 horas. 
 
 
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97. Não excedendo de 6 horas o trabalho, não há obrigatoriedade de intervalo de descanso. 
Comentário: 
Errada, se a duração exceder a 4 horas, é obrigatório um intervalo de 15 minutos. 
Art. 71, § 1º - Não excedendo de 6 horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um 
intervalo de 15 minutos quando a duração ultrapassar 4 horas. 
 
98. Os intervalos de descanso serão computados na duração do trabalho. 
Comentário: 
Errada, os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho, 
Art. 71, § 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho. 
 
99. O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do 
Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de 
Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências 
concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não 
estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares. 
Comentário: 
Correta, é a literalidade do § 3º do art. 71. 
Art. 71, § 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por 
ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação 
de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências 
concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não 
estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares. 
 
100. A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repousoe 
alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza 
indenizatória, de todo o período, com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da 
hora normal de trabalho. 
Comentário: 
Errada, a indenização é apenas do período suprimido. 
Art. 71, § 4º A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para 
repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza 
indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% sobre o valor da 
remuneração da hora normal de trabalho. 
 
 
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101. Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), a cada 
período de 90 minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de 10 minutos 
deduzidos da duração normal de trabalho. 
Comentário: 
Errada, esses 10 minutos de repouso não são deduzidos da duração normal de trabalho. 
Art. 72 - Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), a 
cada período de 90 minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de 10 
minutos não deduzidos da duração normal de trabalho. 
 
SEÇÃO IV - DO TRABALHO NOTURNO 
102. O trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua 
remuneração terá um acréscimo de 20%, pelo menos, sobre a hora diurna, inclusive nos 
casos de revezamento semanal ou quinzenal. 
Comentário: 
Errada, os casos de revezamento semanal ou quinzenal são exceções à regra. 
Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá 
remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo 
de 20%, pelo menos, sobre a hora diurna. 
 
103. A hora do trabalho noturno será computada como de 60 minutos. 
Comentário: 
Errada, a hora noturna é computada como de 52 minutos e 30 segundos. 
Art. 73, § 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 
segundos. 
 
104. Considera-se noturno o trabalho executado entre as 18 horas de um dia e as 8 horas do 
dia seguinte. 
Comentário: 
Errada, o trabalho noturno é de 22h às 5h. 
Art. 73, § 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre 
as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte. 
 
 
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105. O acréscimo da hora noturna, em se tratando de empresas que não mantêm, pela 
natureza de suas atividades, trabalho noturno habitual, será feito, tendo em vista os 
quantitativos pagos por trabalhos diurnos de natureza semelhante. 
Comentário: 
Correta, é o que dispõe o § 3º do art. 73. 
Art. 73, § 3º O acréscimo, a que se refere o presente artigo, em se tratando de empresas que 
não mantêm, pela natureza de suas atividades, trabalho noturno habitual, será feito, tendo 
em vista os quantitativos pagos por trabalhos diurnos de natureza semelhante. Em relação às 
empresas cujo trabalho noturno decorra da natureza de suas atividades, o aumento será 
calculado sobre o salário-mínimo geral vigente na região, não sendo devido quando exceder 
desse limite, já acrescido da percentagem. 
 
106. Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos, 
aplica-se a todo o período o disposto na CLT sobre hora noturna. 
Comentário: 
Errada, se o horário é misto, o tratamento de cada hora deve ter seu próprio tratamento, 
conforme dispõe a CLT. 
Art. 73, § 4º Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e 
noturnos, aplica-se às horas de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus parágrafos. 
 
 
SEÇÃO V - DO QUADRO DE HORÁRIO 
107. O horário de trabalho será anotado em registro de empregados. 
Comentário: 
Correta, é a literalidade do caput do art. 74. 
Art. 74. O horário de trabalho será anotado em registro de empregados. 
 
108. Para os estabelecimentos com mais de 2 trabalhadores será obrigatória a anotação da 
hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme 
instruções expedidas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da 
Economia, permitida a pré-assinalação do período de repouso. 
Comentário: 
Errada, essa regra é válida para os estabelecimentos com mais de 20 trabalhadores. 
 
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Art. 74, § 2º Para os estabelecimentos com mais de 20 trabalhadores será obrigatória a 
anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, 
conforme instruções expedidas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do 
Ministério da Economia, permitida a pré-assinalação do período de repouso. 
 
109. Se o trabalho for executado fora do estabelecimento, o horário dos empregados constará 
do registro manual, mecânico ou eletrônico em seu poder. 
Comentário: 
Correta, é isso que dispõe o § 3º do art. 74. 
Art. 74, § 3º Se o trabalho for executado fora do estabelecimento, o horário dos empregados 
constará do registro manual, mecânico ou eletrônico em seu poder, sem prejuízo do que 
dispõe o caput deste artigo. 
 
110. É vedada a utilização de registro de ponto por exceção à jornada regular de trabalho 
mediante acordo individual escrito, sendo permitida apenas por convenção coletiva ou 
acordo coletivo de trabalho. 
Comentário: 
Errada, é permitida por acordo individual escrito também. 
Art. 74, § 4º Fica permitida a utilização de registro de ponto por exceção à jornada regular de 
trabalho, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de 
trabalho. 
 
 
CAPÍTULO II-A - DO TELETRABALHO 
111. A CLT é omissa em relação ao teletrabalho, pois quando da sua edição não existia esse 
regime. 
Comentário: 
Errada, nada disso. A CLT está bem atualizada quanto ao teletrabalho. 
Art. 75-A. A prestação de serviços pelo empregado em regime de teletrabalho observará o 
disposto neste Capítulo. 
 
112. Considera-se teletrabalho ou trabalho remoto a prestação de serviços fora das 
dependências do empregador, de maneira preponderante ou não, com a utilização de 
tecnologias de informação e de comunicação, que, por sua natureza, não configure 
trabalho externo. 
 
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Comentário: 
Correta, é exatamente o que dispõe o caput do art. 75-B. 
Art. 75-B. Considera-se teletrabalho ou trabalho remoto a prestação de serviços fora das 
dependências do empregador, de maneira preponderante ou não, com a utilização de 
tecnologias de informação e de comunicação, que, por sua natureza, não configure trabalho 
externo. 
 
113. O comparecimento de modo habitual, às dependências do empregador para a realização 
de atividades específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento, 
descaracteriza o regime de teletrabalho ou trabalho remoto. 
Comentário: 
Errada, esse comparecimento, ainda que de modo habitual, não descaracteriza o regime de 
teletrabalho ou trabalho remoto. 
Art. 75-B, § 1º O comparecimento, ainda que de modo habitual, às dependências do 
empregador para a realização de atividades específicas que exijam a presença do empregado 
no estabelecimento não descaracteriza o regime de teletrabalho ou trabalho remoto. 
 
114. O empregado submetido ao regime de teletrabalho ou trabalho remoto poderá prestar 
serviços por jornada ou por produção ou tarefa. 
Comentário: 
Correta, é a literalidade do § 2º do art. 75-B. 
Art. 75-B, § 2º O empregado submetido ao regime de teletrabalho ou trabalho remoto 
poderá prestar serviços por jornada ou por produção ou tarefa. 
 
115. O regime de teletrabalho ou trabalho remoto se equipara à ocupação de operador de 
telemarketing ou de teleatendimento. 
Comentário: 
Errada, o teletrabalho (assim como o trabalho remoto) não se confunde com a ocupação de 
operador de telemarketing. 
Art. 75-B, § 4º O regime de teletrabalho ou trabalho remoto não se confunde nem se 
equipara à ocupação de operador de telemarketing ou de teleatendimento.116. O tempo de uso de equipamentos tecnológicos e de infraestrutura necessária, bem como 
de softwares, de ferramentas digitais ou de aplicações de internet utilizados para o 
teletrabalho, fora da jornada de trabalho normal do empregado não constitui tempo à 
 
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disposição ou regime de prontidão ou de sobreaviso, exceto se houver previsão em acordo 
individual ou em acordo ou convenção coletiva de trabalho. 
Comentário: 
Correta, exatamente o que dispõe o § 5º do art. 75-B. 
Art. 75-B, § 5º O tempo de uso de equipamentos tecnológicos e de infraestrutura necessária, 
bem como de softwares, de ferramentas digitais ou de aplicações de internet utilizados para 
o teletrabalho, fora da jornada de trabalho normal do empregado não constitui tempo à 
disposição ou regime de prontidão ou de sobreaviso, exceto se houver previsão em acordo 
individual ou em acordo ou convenção coletiva de trabalho. 
 
117. É vedada a adoção do regime de teletrabalho ou trabalho remoto para estagiários. 
Comentário: 
Errada, você não acha que estagiário já sofre demais não?! rs 
Art. 75-B, § 6º Fica permitida a adoção do regime de teletrabalho ou trabalho remoto para 
estagiários e aprendizes. 
 
118. Aos empregados em regime de teletrabalho aplicam-se as disposições previstas na 
legislação local e nas convenções e nos acordos coletivos de trabalho relativas à base 
territorial do estabelecimento de lotação do empregado. 
Comentário: 
Correta, exatamente o que dispõe o § 7º do art. 75-B. 
Art. 75-B, § 7º Aos empregados em regime de teletrabalho aplicam-se as disposições 
previstas na legislação local e nas convenções e nos acordos coletivos de trabalho relativas à 
base territorial do estabelecimento de lotação do empregado. 
 
119. Acordo individual poderá dispor sobre os horários e os meios de comunicação entre 
empregado e empregador, desde que assegurados os repousos legais. 
Comentário: 
Correta, é exatamente o que dispõe o § 9º do art. 75-B. 
Art. 75-B, § 9º Acordo individual poderá dispor sobre os horários e os meios de comunicação 
entre empregado e empregador, desde que assegurados os repousos legais. 
 
120. A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá constar expressamente do 
instrumento de contrato individual de trabalho. 
 
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Comentário: 
Correta, é a literalidade do caput do art. 75-C. 
Art. 75-C. A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá constar 
expressamente do instrumento de contrato individual de trabalho. 
 
121. Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de teletrabalho por vontade 
exclusiva de qualquer das partes, sendo dispensado o registro em aditivo contratual. 
Comentário: 
Errada, nada disso. Precisa haver mútuo acordo entre as partes, e precisa sim fazer o registro 
em aditivo contratual. 
Art. 75-C, § 1º Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de teletrabalho 
desde que haja mútuo acordo entre as partes, registrado em aditivo contratual. 
 
122. Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial por 
determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de 30 dias, com 
correspondente registro em aditivo contratual. 
Comentário: 
Errada, o prazo de transição mínimo é de 15 dias (observe que o empregador pode definir 
um prazo maior). 
Art. 75-C, § 2º Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial 
por determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de 15 dias, com 
correspondente registro em aditivo contratual. 
 
123. Em regra, o empregador será responsável pelas despesas resultantes do retorno ao 
trabalho presencial, na hipótese de o empregado optar pela realização do teletrabalho ou 
trabalho remoto fora da localidade prevista no contrato. 
Comentário: 
Errada, em regra o empregador não é responsável por essas despesas (elas ficam a cargo do 
próprio empregado). 
Art. 75-C, § 3º O empregador não será responsável pelas despesas resultantes do retorno ao 
trabalho presencial, na hipótese de o empregado optar pela realização do teletrabalho ou 
trabalho remoto fora da localidade prevista no contrato, salvo disposição em contrário 
estipulada entre as partes. 
 
 
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124. As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento 
dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do 
trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão 
previstas em contrato escrito. 
Comentário: 
Correta, disposição mais formal, que consta no caput do art. 75-D. Importante mencionar 
que essas utilidades não integram a remuneração do empregado, conforme dispõe o 
parágrafo único do mesmo artigo. 
Art. 75-D. As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou 
fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à 
prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo 
empregado, serão previstas em contrato escrito. 
Parágrafo único. As utilidades mencionadas no caput deste artigo não integram a 
remuneração do empregado. 
 
125. O empregador deverá instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto 
às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho. 
Comentário: 
Correta, exatamente como dispõe o caput do art. 75-E. 
Art. 75-E. O empregador deverá instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, 
quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho. 
 
126. O empregado deverá assinar termo de responsabilidade comprometendo-se a seguir as 
instruções fornecidas pelo empregador. 
Comentário: 
Correta, é o que dispõe o parágrafo único do art. 75-E. 
Art. 75-E, Parágrafo único. O empregado deverá assinar termo de responsabilidade 
comprometendo-se a seguir as instruções fornecidas pelo empregador. 
 
127. Os empregadores deverão dar prioridade aos empregados com deficiência e aos 
empregados com filhos ou criança sob guarda judicial até 4 anos de idade na alocação em 
vagas para atividades que possam ser efetuadas por meio do teletrabalho ou trabalho 
remoto. 
Comentário: 
Correta, vamos dar prioridade a quem mais precisa de prioridade. É o texto do art. 75-F. 
 
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Art. 75-F. Os empregadores deverão dar prioridade aos empregados com deficiência e aos 
empregados com filhos ou criança sob guarda judicial até 4 anos de idade na alocação em 
vagas para atividades que possam ser efetuadas por meio do teletrabalho ou trabalho 
remoto. 
 
CAPÍTULO III - DO SALÁRIO-MÍNIMO 
SEÇÃO I - DO CONCEITO 
128. Salário-mínimo é a contraprestação mínima devida e paga diretamente pelo empregador 
a todo trabalhador, inclusive ao trabalhador rural, sem distinção de sexo, por dia normal de 
serviço, e capaz de satisfazer, em determinada época e região do País, as suas necessidades 
normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte. 
Comentário: 
Correta, é a literalidade do caput do art. 76. 
Art. 76 - Salário-mínimo é a contraprestação mínima devida e paga diretamente pelo 
empregador a todo trabalhador, inclusive ao trabalhador rural, sem distinção de sexo, por dia 
normal de serviço, e capaz de satisfazer, em determinada época e região do País, as suas 
necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte. 
 
129. Quando o salário for ajustado por empreitada, ou convencionado por tarefa ou peça, será 
garantida ao trabalhador uma remuneração diária nunca superior à do salário-mínimo por 
dia normal da região, zona ou subzona. 
Comentário: 
Errada, cuidado com a leitura! O salário não pode ser inferior ao salário-mínimo. 
Art. 78 - Quando o salário for ajustado por empreitada, ou convencionado por tarefa ou 
peça, será garantidaao trabalhador uma remuneração diária nunca inferior à do salário-
mínimo por dia normal da região, zona ou subzona. 
 
130. Quando o salário-mínimo mensal do empregado a comissão ou que tenha direito a 
percentagem for integrado por parte fixa e parte variável, ser-lhe-á sempre garantido o 
salário-mínimo, permitido o desconto no mês subsequente a título de compensação. 
Comentário: 
Errada, é vedado qualquer desconto em mês subsequente a título de compensação. 
Art. 78, Parágrafo único. Quando o salário-mínimo mensal do empregado a comissão ou que 
tenha direito a percentagem for integrado por parte fixa e parte variável, ser-lhe-á sempre 
garantido o salário-mínimo, vedado qualquer desconto em mês subsequente a título de 
compensação. 
 
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131. O salário-mínimo será determinado pela fórmula Sm = a + b + c + d + e, em que "a", "b", 
"c", "d" e "e" representam, respectivamente, o valor das despesas diárias com 
alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte necessários à vida de um 
trabalhador adulto. 
Comentário: 
Correta, parece uma fórmula de matemática, mas é apenas a literalidade do caput do art. 81 
rs. 
Art. 81 - O salário-mínimo será determinado pela fórmula Sm = a + b + c + d + e, em que "a", 
"b", "c", "d" e "e" representam, respectivamente, o valor das despesas diárias com 
alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte necessários à vida de um trabalhador 
adulto. 
 
132. A parcela correspondente à alimentação terá um valor mínimo igual aos valores da lista 
de provisões, constantes dos quadros devidamente aprovados e necessários à alimentação 
diária do trabalhador adulto. 
Comentário: 
Correta, exatamente o que dispõe o § 1º do art. 81. 
Art. 81, § 1º - A parcela correspondente à alimentação terá um valor mínimo igual aos 
valores da lista de provisões, constantes dos quadros devidamente aprovados e necessários à 
alimentação diária do trabalhador adulto. 
 
133. Quando o empregador fornecer, in natura, uma ou mais das parcelas do salário-mínimo, o 
salário em dinheiro será determinado pela fórmula Sd = Sm - P, em que Sd representa o 
salário em dinheiro, Sm o salário-mínimo e P a soma dos valores daquelas parcelas na 
região, zona ou subzona. 
Comentário: 
Correta, mais uma literalidade com cara de fórmula de matemática, para assustar você . 
Art. 82 - Quando o empregador fornecer, in natura, uma ou mais das parcelas do salário-
mínimo, o salário em dinheiro será determinado pela fórmula Sd = Sm - P, em que Sd 
representa o salário em dinheiro, Sm o salário-mínimo e P a soma dos valores daquelas 
parcelas na região, zona ou subzona. 
 
134. O salário-mínimo pago em dinheiro não será inferior a 50% do salário-mínimo fixado para 
a região, zona ou subzona. 
Comentário: 
 
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Errada, na verdade não pode ser inferior a 30%. 
Art. 82, Parágrafo único - O salário-mínimo pago em dinheiro não será inferior a 30% do 
salário-mínimo fixado para a região, zona ou subzona. 
 
135. É devido o salário-mínimo ao trabalhador em domicílio, considerado este como o 
executado na habitação do empregado ou em oficina de família, por conta de empregador 
que o remunere. 
Comentário: 
Correta, é a literalidade do art. 83. 
Art. 83 - É devido o salário-mínimo ao trabalhador em domicílio, considerado este como o 
executado na habitação do empregado ou em oficina de família, por conta de empregador 
que o remunere. 
 
SEÇÃO VI - DISPOSIÇÕES GERAIS 
136. Será anulável, sujeitando o empregador às sanções cabíveis, qualquer contrato ou 
convenção que estipule remuneração inferior ao salário-mínimo estabelecido na região, 
zona ou subzona, em que tiver de ser cumprido. 
Comentário: 
Errada, na verdade o contrato ou convenção será nulo de pleno direito (e não “anulável”). 
Art. 117 - Será nulo de pleno direito, sujeitando o empregador às sanções do art. 120, 
qualquer contrato ou convenção que estipule remuneração inferior ao salário-mínimo 
estabelecido na região, zona ou subzona, em que tiver de ser cumprido. 
O texto do art. 120 é antigo e dispõe sobre uma multa de 52.000 cruzeiros. 
Art. 120 - Aquele que infringir qualquer dispositivo concernente ao salário-mínimo será 
passível da multa de cinquenta e dois mil cruzeiros, elevada ao dobro na reincidência. 
 
137. O trabalhador a quem for pago salário inferior ao mínimo terá direito, não obstante 
qualquer contrato ou convenção em contrário, a reclamar do empregador o complemento 
de seu salário-mínimo estabelecido na região, zona ou subzona, em que tiver de ser 
cumprido. 
Comentário: 
Correta, é exatamente o que dispõe o art. 118. 
Art. 118 - O trabalhador a quem for pago salário inferior ao mínimo terá direito, não obstante 
qualquer contrato ou convenção em contrário, a reclamar do empregador o complemento de 
seu salário-mínimo estabelecido na região, zona ou subzona, em que tiver de ser cumprido. 
 
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138. Prescreve em 5 anos a ação para reaver a diferença, contados, para cada pagamento, da 
data em que o mesmo tenha sido efetuado. 
Comentário: 
Errada, na verdade esse prazo é de 2 anos. 
Art. 119 - Prescreve em 2 anos a ação para reaver a diferença, contados, para cada 
pagamento, da data em que o mesmo tenha sido efetuado. 
 
139. Aquele que infringir qualquer dispositivo concernente ao salário-mínimo será passível da 
multa que será elevada ao dobro na reincidência. 
Comentário: 
Correta, se tiver reincidência a multa irá dobrar. 
Art. 120 - Aquele que infringir qualquer dispositivo concernente ao salário-mínimo será 
passível da multa de cinquenta e dois mil cruzeiros, elevada ao dobro na reincidência. 
 
140. O Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, expedirá as instruções necessárias à 
fiscalização do salário-mínimo, podendo cometer essa fiscalização a qualquer dos órgãos 
componentes do respectivo Ministério, e, bem assim, aos fiscais dos Institutos de 
Aposentadoria e Pensões na forma da legislação em vigor. 
Comentário: 
Correta, observe que pode cometer essa fiscalização a qualquer dos órgãos componentes 
do respectivo Ministério. 
Art. 126 - O Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, expedirá as instruções necessárias à 
fiscalização do salário-mínimo, podendo cometer essa fiscalização a qualquer dos órgãos 
componentes do respectivo Ministério, e, bem assim, aos fiscais dos Institutos de 
Aposentadoria e Pensões na forma da legislação em vigor. 
 
 CAPÍTULO IV - DAS FÉRIAS ANUAIS 
SEÇÃO I - DO DIREITO A FÉRIAS E DA SUA DURAÇÃO 
141. Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo 
da remuneração, desconsiderando-se os 90 dias iniciais do contrato de trabalho. 
Comentário: 
Errada, nada de desconsiderar os 90 dias iniciais. Conta todo o período. 
 
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Art. 129 - Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem 
prejuízo da remuneração. 
 
142. Após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá 
direito a férias, na proporção de 12 dias corridos caso tenha tido de 6 a 14 faltas. 
Comentário: 
Errada, se o empregado teve de 6 a 14 faltas, ele terá direito a 24 dias corridos de férias. 
Art. 130 - Após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado 
terá direito a férias, na seguinte proporção: 
I - 30 dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 vezes; 
II - 24 dias corridos, quando houver tido de 6 a 14 faltas; 
III - 18 dias corridos, quando houver tido de 15 a 23 faltas; 
IV - 12 dias corridos, quando houver tido de 24 a 32 faltas. 
 
143. É facultado ao empregador, desde que o consentimento do empregado, descontar, do 
período de férias, as faltas do empregado ao serviço. 
Comentário: 
Errada, na verdade a CLT veda esse desconto. 
Art. 130, § 1º - É vedado descontar, do períodode férias, as faltas do empregado ao serviço. 
 
144. O período das férias será computado, apenas para efeitos de aposentadoria, como tempo 
de serviço. 
Comentário: 
Errada, essa contagem das férias como tempo de serviço deve ocorrer para todos os efeitos 
(e não apenas para aposentadoria). 
Art. 130, § 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de 
serviço. 
 
145. Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência do 
empregado durante o licenciamento facultativo da empregada por motivo de maternidade 
ou aborto. 
Comentário: 
Errada, o licenciamento não é facultativo, mas sim compulsório. 
 
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Art. 131 - Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência 
do empregado: 
Il - durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de maternidade ou 
aborto, observados os requisitos para percepção do salário-maternidade custeado pela 
Previdência Social; 
 
146. Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência do 
empregado por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo INSS, em 
qualquer caso. 
Comentário: 
Errada, na verdade a CLT apresenta uma exceção a essa regra (por isso não podemos dizer 
que é “em qualquer caso”). A exceção encontra-se no inciso IV do art. 133. 
Art. 131 - Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência 
do empregado: 
III - por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo Instituto Nacional do 
Seguro Social - INSS, excetuada a hipótese do inciso IV do art. 133; 
O inciso IV do art. 133 dispõe sobre uma das hipóteses em que o empregado não terá direito 
a férias. 
Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo: 
IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-
doença por mais de 6 meses, embora descontínuos. 
 
147. Será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência do 
empregado justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que não tiver determinado 
o desconto do correspondente salário. 
Comentário: 
Errada, quando a empresa aceita a justificativa da falta, então ela não será considerada falta. 
Cuidado com a leitura. 
Art. 131 - Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência 
do empregado: 
IV - justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que não tiver determinado o 
desconto do correspondente salário; 
 
 
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148. Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência do 
empregado durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou 
de prisão preventiva, independentemente de ser absolvido ou não. 
Comentário: 
Errada, a prisão preventiva não é considerada falta apenas se o empregado for 
posteriormente impronunciado ou absolvido. 
PS – “impronunciado” significa que foi determinado (julgado) a improcedência de uma 
denúncia ou da acusação contra algo ou alguém por falta de provas. 
Art. 131 - Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência 
do empregado: 
V - durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou de prisão 
preventiva, quando for impronunciado ou absolvido; e 
 
149. Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência do 
empregado nos dias em que não tenha havido serviço, respeitada a exceção prevista na 
CLT. 
Comentário: 
Correta, de fato existe uma exceção a essa regra, no inciso III do art. 133. 
Art. 131 - Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência 
do empregado: 
VI - nos dias em que não tenha havido serviço, salvo na hipótese do inciso III do art. 133. 
O inciso III do art. 133 dispõe sobre outra hipótese em que o empregado não terá direito a 
férias. 
Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo: 
III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 dias, em virtude de 
paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e 
 
150. O tempo de trabalho anterior à apresentação do empregado para serviço militar 
obrigatório será computado no período aquisitivo, desde que ele compareça ao 
estabelecimento dentro de 30 dias da data em que se verificar a respectiva baixa. 
Comentário: 
Errada, na verdade o empregado tem 90 dias para comparecer ao estabelecimento. 
Art. 132 - O tempo de trabalho anterior à apresentação do empregado para serviço militar 
obrigatório será computado no período aquisitivo, desde que ele compareça ao 
estabelecimento dentro de 90 dias da data em que se verificar a respectiva baixa. 
 
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151. Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo deixar o 
emprego e não for readmitido dentro de 30 dias subsequentes à sua saída. 
Comentário: 
Errada, na verdade o prazo que o empregado tem para ser readmitido é de 60 dias (e não 
30). 
Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo: 
I - deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 dias subsequentes à sua saída; 
 
152. Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo permanecer em 
gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 15 dias. 
Comentário: 
Errada, para que não tenha direito a férias, deve permanecer em licença remunerada por 
pelo menos 30 dias (guarde que é o mesmo período das férias). 
Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo: 
II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 dias; 
 
153. Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo deixar de 
trabalhar, com percepção do salário, por mais de 15 dias, em virtude de paralisação parcial 
ou total dos serviços da empresa. 
Comentário: 
Errada, esse período é de 30 dias também, da mesma forma que a licença remunerada, 
conforme inciso III do art. 133. Importante a leitura conjunta do § 3º, que trata 
especificamente dessa situação. 
Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo: 
III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 dias, em virtude de 
paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e 
§ 3º - Para os fins previstos no inciso III deste artigo a empresa comunicará ao órgão local do 
Ministério do Trabalho, com antecedência mínima de 15 dias, as datas de início e fim da 
paralisação total ou parcial dos serviços da empresa, e, em igual prazo, comunicará, nos 
mesmos termos, ao sindicato representativo da categoria profissional, bem como afixará 
aviso nos respectivos locais de trabalho. 
 
 
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154. Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo tiver percebido 
da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 
6 meses, desde que contínuos. 
Comentário: 
Errada, os 6 meses podem ser descontínuos também. 
Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo: 
IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-
doença por mais de 6 meses, embora descontínuos. 
 
155. É vedado realizar anotação da CTPS referente a interrupção de prestação de serviços. 
Comentário: 
Errada, a interrupção deve sim ser anotada na CTPS. 
Art. 133, § 1º - A interrupção da prestação de serviços deverá ser anotada na CTPS. 
 
156. Após ocorrer uma das causas que justifiquem a perda do direito a férias, inicia-se o 
decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o implemento da condição, 
retornar ao serviço. 
Comentário:Correta, é exatamente o que dispõe o § 2º do art. 133. 
Art. 133, § 2º - Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após 
o implemento de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço. 
 
SEÇÃO II - DA CONCESSÃO E DA ÉPOCA DAS FÉRIAS 
157. As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 meses 
subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito, permitida a divisão do 
período em no máximo 2 períodos. 
Comentário: 
Errada, as férias podem ser divididas em até 3 períodos, respeitadas as regras previstas no § 
1º do art. 134. 
Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 
meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. 
§ 1º Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até 
três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os 
demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. 
 
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158. Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até 3 
períodos, sendo que pelo menos 2 períodos devem ser iguais ou superiores a 10 dias 
corridos. 
Comentário: 
Errada, na verdade a restrição é que precisa ter pelo menos 1 período com 14 dias, e 
nenhum período pode ser inferior a 5 dias. Questão boa de prova! 
Art. 134, § 1º Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas 
em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e 
os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. 
 
159. Desde que haja concordância por escrito do empregado, é facultado o início das férias no 
período de dois dias que antecede o repouso semanal remunerado. 
Comentário: 
Errada, vedado esse início de férias nos 2 dias anteriores ao descanso (ou ao feriado). Não 
existe essa ressalva da concordância do empregado. 
Art. 134, § 3º É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou 
dia de repouso semanal remunerado. 
 
160. A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, 
no mínimo, 30 dias. Dessa participação o interessado dará recibo. 
Comentário: 
Correta, exatamente o que dispõe o caput do art. 135. 
Art. 135 - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com 
antecedência de, no mínimo, 30 dias. Dessa participação o interessado dará recibo. 
 
161. O empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao empregador 
sua CTPS, para que nela seja anotada a respectiva concessão. 
Comentário: 
Correta, é a literalidade do § 1º do art. 135. 
Art. 135, § 1º - O empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao 
empregador sua CTPS, para que nela seja anotada a respectiva concessão. 
 
162. A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregado. 
 
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Comentário: 
Errada, será a época que melhor consulte os interesses do empregador. 
Art. 136 - A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do 
empregador. 
 
163. Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, 
terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem, ainda que disto possa 
resultar prejuízo para o serviço. 
Comentário: 
Errada, esse direito pode ser exercido apenas se não resultar prejuízo ao serviço. 
Art. 136, § 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou 
empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não 
resultar prejuízo para o serviço. 
 
164. O empregado estudante, menor de 18 anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com 
as férias escolares, desde que disto não resulte prejuízo para o serviço. 
Comentário: 
Errada, a ressalva do prejuízo ao serviço é apenas para as férias conjuntas de membros da 
mesma família. No caso de estudante, não há essa ressalva. 
Art. 136, § 2º - O empregado estudante, menor de 18 anos, terá direito a fazer coincidir suas 
férias com as férias escolares. 
 
165. Sempre que as férias forem concedidas após os 12 subsequentes à data em que o 
empregado tiver adquirido o direito, o empregador pagará a respectiva remuneração com 
acréscimo de 1/3. 
Comentário: 
Errada, nesse caso a remuneração das férias deve ser paga em dobro. 
Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o 
empregador pagará em dobro a respectiva remuneração. 
O art. 134 trata do direito a férias. 
Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 
meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. 
 
 
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166. Vencido o prazo de usufruto das férias sem que o empregador a tenha concedido, o 
empregado poderá ajuizar reclamação pedindo a fixação, por sentença, da época de gozo 
das mesmas. 
Comentário: 
Correta, é exatamente o que dispõe o § 1º do art. 137. Importante a leitura conjunta do § 2º, 
que dispõe sobre a pena diária nessa situação (5% do salário-mínimo). 
Art. 137, § 1º - Vencido o mencionado prazo sem que o empregador tenha concedido as 
férias, o empregado poderá ajuizar reclamação pedindo a fixação, por sentença, da época de 
gozo das mesmas. 
§ 2º - A sentença cominará pena diária de 5% do salário-mínimo da região, devida ao 
empregado até que seja cumprida. 
 
167. Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviços a outro empregador, salvo se 
estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com 
aquele. 
Comentário: 
Correta, disposição meio estranha, mas certamente foi inserida para evitar alguma situação 
desfavorável ao empregado. É a literalidade do art. 138. 
Art. 138 - Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviços a outro empregador, 
salvo se estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido 
com aquele. 
 
SEÇÃO III - DAS FÉRIAS COLETIVAS 
168. Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou de 
determinados estabelecimentos ou setores da empresa. 
Comentário: 
Correta, é o que dispõe o art. 139. 
Art. 139 - Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou 
de determinados estabelecimentos ou setores da empresa. 
 
169. As férias coletivas poderão ser gozadas em 2 períodos anuais, desde que pelo menos um 
deles seja superior a 14 dias corridos. 
Comentário: 
Errada, a regra dos 14 dias é para as férias individuais. No caso de férias coletivas, a regra é 
que todos os 2 períodos sejam superiores a 10 dias. 
 
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Art. 139, § 1º - As férias poderão ser gozadas em 2 períodos anuais desde que nenhum deles 
seja inferior a 10 dias corridos. 
 
170. Os empregados contratados há menos de 12 meses gozarão, na oportunidade, férias 
proporcionais, iniciando-se, então, novo período aquisitivo. 
Comentário: 
Correta, é a literalidade do art. 140. 
Art. 140 - Os empregados contratados há menos de 12 meses gozarão, na oportunidade, 
férias proporcionais, iniciando-se, então, novo período aquisitivo. 
 
SEÇÃO IV - DA REMUNERAÇÃO E DO ABONO DE FÉRIAS 
171. O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data da 
sua concessão. 
Comentário: 
Correta, é o que dispõe o caput do art. 142. 
Art. 142 - O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na 
data da sua concessão. 
 
172. Quando o salário for pago por hora com jornadas variáveis, apurar-se-á a média do 
período aquisitivo, aplicando-se o valor do salário na data da concessão das férias. 
Comentário: 
Correta, é exatamente o que dispõe o § 1º do art. 142. 
Art. 142, § 1º -Quando o salário for pago por hora com jornadas variáveis, apurar-se-á a 
média do período aquisitivo, aplicando-se o valor do salário na data da concessão das férias. 
 
173. Quando o salário for pago por tarefa tomar-se-á por base a média do valor pago por hora, 
no período aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na 
data da concessão das férias. 
Comentário: 
Errada, na verdade deve-se usar a média da produção. 
Art. 142, § 2º - Quando o salário for pago por tarefa tomar-se-á por base a média da 
produção no período aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração da 
tarefa na data da concessão das férias. 
 
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174. Quando o salário for pago por percentagem, comissão ou viagem, apurar-se-á a média 
percebida pelo empregado nos 60 dias que precederem à concessão das férias. 
Comentário: 
Errada, a média deve ser calculada tomando como base os 12 meses que antecedem a 
concessão das férias. 
Art. 142, § 3º - Quando o salário for pago por percentagem, comissão ou viagem, apurar-se-á 
a média percebida pelo empregado nos 12 meses que precederem à concessão das férias. 
 
175. A parte do salário paga em utilidades será computada de acordo com a anotação na CTPS. 
Comentário: 
Correta, exatamente como dispõe o § 4º do art. 142. 
Art. 142, § 4º - A parte do salário paga em utilidades será computada de acordo com a 
anotação na CTPS. 
 
176. Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso não devem ser 
computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias. 
Comentário: 
Errada, esses adicionais serão sim computados para cálculo da remuneração das férias. 
Art. 142, § 5º - Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso 
serão computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias. 
 
177. Se, no momento das férias, o empregado não estiver percebendo o mesmo adicional do 
período aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver sido uniforme será computada a 
média duodecimal recebida naquele período, após a atualização das importâncias pagas, 
mediante incidência dos percentuais dos reajustamentos salariais supervenientes. 
Comentário: 
Correta, exatamente como dispõe o § 6º do art. 142. 
Art. 142, § 6º - Se, no momento das férias, o empregado não estiver percebendo o mesmo 
adicional do período aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver sido uniforme será 
computada a média duodecimal recebida naquele período, após a atualização das 
importâncias pagas, mediante incidência dos percentuais dos reajustamentos salariais 
supervenientes. 
 
 
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178. É facultado ao empregador converter 1/3 do período de férias do empregado em abono 
pecuniário, no valor da remuneração que seria devida nos dias correspondentes. 
Comentário: 
Errada, essa é uma faculdade do empregado (e não do empregador). 
Art. 143 - É facultado ao empregado converter 1/3 do período de férias a que tiver direito em 
abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes. 
 
179. O abono de férias deverá ser requerido até 15 dias antes do início das férias. 
Comentário: 
Errada, deve ser requerido até 15 dias antes do término do período aquisitivo. 
Art. 143, § 1º - O abono de férias deverá ser requerido até 15 dias antes do término do 
período aquisitivo. 
 
180. Tratando-se de férias coletivas, a conversão de 1/3 do período em abono pecuniário 
deverá ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato representativo da 
respectiva categoria profissional, independendo de requerimento individual a concessão 
do abono. 
Comentário: 
Correta, é isso que dispõe o § 2º do art. 143. 
Art. 143, § 2º - Tratando-se de férias coletivas, a conversão a que se refere este artigo deverá 
ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato representativo da respectiva 
categoria profissional, independendo de requerimento individual a concessão do abono. 
 
181. O abono de férias, ainda que não exceda de vinte dias do salário, integrará a 
remuneração do empregado para os efeitos da legislação do trabalho. 
Comentário: 
Errada, na verdade a regra é que o abono pecuniário não integre a remuneração do 
empregado (desde que não excedente de 20 dias do salário). 
Art. 144. O abono de férias de que trata o artigo anterior, bem como o concedido em virtude 
de cláusula do contrato de trabalho, do regulamento da empresa, de convenção ou acordo 
coletivo, desde que não excedente de 20 dias do salário, não integrarão a remuneração do 
empregado para os efeitos da legislação do trabalho. 
 
 
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182. O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono de férias serão 
efetuados até 15 dias antes do início do respectivo período. 
Comentário: 
Errada, na verdade o pagamento deve ser feito até 2 dias antes do início do respectivo 
período de férias. 
Art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no 
art. 143 serão efetuados até 2 dias antes do início do respectivo período. 
O art. 143 trata da “venda” de 1/3 das férias. 
Art. 143 - É facultado ao empregado converter 1/3 do período de férias a que tiver direito em 
abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes. 
 
SEÇÃO V - DOS EFEITOS DA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO 
183. Na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa, será devida ao 
empregado a remuneração simples ou em dobro, conforme o caso, correspondente ao 
período de férias cujo direito tenha adquirido. 
Comentário: 
Correta, exatamente como dispõe o caput do art. 146. 
Art. 146 - Na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa, será devida ao 
empregado a remuneração simples ou em dobro, conforme o caso, correspondente ao 
período de férias cujo direito tenha adquirido. 
 
184. Na cessação do contrato de trabalho, após 12 meses de serviço, o empregado, ainda que 
haja sido demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao período 
incompleto de férias, na proporção de 1/12 por mês de serviço ou fração superior a 14 
dias. 
Comentário: 
Errada, esse direito não subsiste se o empregado for demitido por justa causa. 
Art. 146, Parágrafo único - Na cessação do contrato de trabalho, após 12 meses de serviço, o 
empregado, desde que não haja sido demitido por justa causa, terá direito à remuneração 
relativa ao período incompleto de férias, de acordo com o art. 130, na proporção de 1/12 por 
mês de serviço ou fração superior a 14 dias. 
O art. 130 dispõe sobre a proporção de férias a que o empregado tem direito, a depender da 
quantidade de faltas. 
Art. 130 - Após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado 
terá direito a férias, na seguinte proporção... 
 
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185. O empregado que for despedido sem justa causa, ou cujo contrato de trabalho se 
extinguir em prazo predeterminado, antes de completar 12 meses de serviço, terá direito à 
remuneração relativa ao período completo de férias. 
Comentário: 
Errada, se não completou os 12 meses então só terá direito à proporção correspondente de 
férias (período incompleto de férias). 
Art. 147 - O empregado que for despedido sem justa causa, ou cujo contrato de trabalho se 
extinguir em prazo predeterminado, antes de completar 12 meses de serviço, terá direito à 
remuneração relativa ao período incompleto de férias, de conformidade com o disposto no 
artigo anterior. 
 
186. A remuneração das férias, ainda quando devida após a cessação do contrato de trabalho, 
não terão natureza salarial, para quaisquer efeitos. 
Comentário: 
Errada, a CLT informa que essa remuneração terá natureza salarial para os efeitos do art. 
449, que trata do caso emque a empresa declara falência. 
Art. 148 - A remuneração das férias, ainda quando devida após a cessação do contrato de 
trabalho, terá natureza salarial, para os efeitos do art. 449. 
O art. 449 dispõe sobre a “permanência” dos direitos do empregado, ainda que haja falência, 
concordata ou dissolução da empresa. 
Art. 449 - Os direitos oriundos da existência do contrato de trabalho subsistirão em caso de 
falência, concordata ou dissolução da empresa. 
 
SEÇÃO VI - DO INÍCIO DA PRESCRIÇÃO 
187. A prescrição do direito de reclamar a concessão das férias ou o pagamento da respectiva 
remuneração é contada do término do prazo dos 12 meses subsequentes à data em que o 
empregado tiver adquirido o direito ou, se for o caso, da cessação do contrato de trabalho. 
Comentário: 
Correta, é isso que dispõe o art. 149. 
Art. 149 - A prescrição do direito de reclamar a concessão das férias ou o pagamento da 
respectiva remuneração é contada do término do prazo mencionado no art. 134 ou, se for o 
caso, da cessação do contrato de trabalho. 
O art. 134 dispõe sobre o período aquisitivo de férias (12 meses). 
 
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Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 
meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. 
 
SEÇÃO VII - DISPOSIÇÕES ESPECIAIS 
188. O tripulante que, por determinação do armador, for transferido para o serviço de outro, 
terá computado, para o efeito de gozo de férias, o tempo de serviço prestado ao primeiro, 
ficando obrigado a concedê-las o armador em cujo serviço ele se encontra na época de 
gozá-las. 
Comentário: 
Correta, exatamente como dispõe o caput do art. 150. 
Art. 150 - O tripulante que, por determinação do armador, for transferido para o serviço de 
outro, terá computado, para o efeito de gozo de férias, o tempo de serviço prestado ao 
primeiro, ficando obrigado a concedê-las o armador em cujo serviço ele se encontra na 
época de gozá-las. 
 
189. As férias poderão ser concedidas, a pedido dos interessados, independentemente da 
aquiescência do armador, parceladamente, nos portos de escala de grande estadia do 
navio, aos tripulantes ali residentes. 
Comentário: 
Errada, esse parcelamento depende da aquiescência do armador. 
Art. 150, § 1º - As férias poderão ser concedidas, a pedido dos interessados e com 
aquiescência do armador, parceladamente, nos portos de escala de grande estadia do navio, 
aos tripulantes ali residentes. 
 
190. Será considerada grande estadia a permanência no porto por prazo excedente de 3 dias. 
Comentário: 
Errada, a grande estadia fica caracterizada quando a permanência excede a 6 dias. 
Art. 150, § 2º - Será considerada grande estadia a permanência no porto por prazo excedente 
de 6 dias. 
 
191. O tripulante, ao terminar as férias, apresentar-se-á ao armador, que deverá designá-lo 
para qualquer de suas embarcações ou o adir a algum dos seus serviços terrestres, 
respeitadas a condição pessoal e a remuneração. 
Comentário: 
 
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Correta, é isso que dispõe o § 4º do art. 150. 
Art. 150, § 4º - O tripulante, ao terminar as férias, apresentar-se-á ao armador, que deverá 
designá-lo para qualquer de suas embarcações ou o adir a algum dos seus serviços 
terrestres, respeitadas a condição pessoal e a remuneração. 
 
192. Em caso de necessidade, determinada pelo interesse público, e comprovada pela 
autoridade competente, poderá o armador ordenar o cancelamento das férias já iniciadas 
ou a iniciar-se. 
Comentário: 
Errada, cancelamento é esculhambação rs. Na verdade, o que pode ser determinada é a 
suspensão, garantido o direito ao respectivo gozo posteriormente. 
Art. 150, § 5º - Em caso de necessidade, determinada pelo interesse público, e comprovada 
pela autoridade competente, poderá o armador ordenar a suspensão das férias já iniciadas 
ou a iniciar-se, ressalvado ao tripulante o direito ao respectivo gozo posteriormente. 
 
193. O Delegado do Trabalho Marítimo poderá autorizar a acumulação de 2 períodos de férias 
do marítimo, mediante requerimento justificado do sindicato ou da empresa. 
Comentário: 
Correta, o § 6º do art. 150 dispõe sobre qual situação deve haver requerimento do sindicado 
ou da empresa. 
Art. 150, § 6º - O Delegado do Trabalho Marítimo poderá autorizar a acumulação de 2 
períodos de férias do marítimo, mediante requerimento justificado: 
I - do sindicato, quando se tratar de sindicalizado; e 
II - da empresa, quando o empregado não for sindicalizado. 
 
194. Enquanto não se criar um tipo especial de caderneta profissional para os marítimos, as 
férias serão anotadas pela Capitania do Porto na caderneta-matrícula do tripulante, na 
página das observações. 
Comentário: 
Correta, disposição formal da CLT, vale uma leitura. 
Art. 151 - Enquanto não se criar um tipo especial de caderneta profissional para os 
marítimos, as férias serão anotadas pela Capitania do Porto na caderneta-matrícula do 
tripulante, na página das observações. 
 
 
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195. A remuneração do tripulante, no gozo de férias, será acrescida da importância 
correspondente à etapa que já estiver vencida, mas não à etapa que estiver vencendo. 
Comentário: 
Errada, deve sim ser acrescida da importância correspondente à etapa que estiver 
vencendo. 
Art. 152 - A remuneração do tripulante, no gozo de férias, será acrescida da importância 
correspondente à etapa que estiver vencendo. 
 
SEÇÃO VIII - DAS PENALIDADES 
196. As infrações ao disposto na CLT sobre férias do empregado serão punidas com multas, 
que serão aplicadas em dobro em caso de reincidência ou embaraço. 
Comentário: 
Correta, se houver resistência à fiscalização a multa será dobrada também. A assertiva está 
incompleta, mas continua certa. 
Art. 153 - As infrações ao disposto neste Capítulo serão punidas com multas de valor igual a 
160 BTN por empregado em situação irregular. 
Parágrafo único - Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego 
de artifício ou simulação com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada em dobro. 
 
CAPÍTULO V - DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO 
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
197. Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e medicina 
do trabalho coordenar, orientar, controlar e supervisionar a fiscalização e as demais 
atividades relacionadas com a segurança e a medicina do trabalho em todo o território 
nacional, inclusive a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho. 
Comentário: 
Correta, exatamente com dispõe o inciso II do art. 155. 
Art. 155 - Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e 
medicina do trabalho: 
II - coordenar, orientar, controlar e supervisionar a fiscalização e as demais atividades 
relacionadas com a segurança e a medicina do trabalho em todo o território nacional, 
inclusive a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho; 
 
 
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198. Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e medicina 
do trabalho conhecer, em primeira instância, dos recursos, voluntários ou de ofício, das 
decisões proferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho, em matéria de segurança e 
medicina do trabalho. 
Comentário: 
Errada, na verdade o órgão reconhece esses recursos em última instância. 
Art. 155 - Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e 
medicina do trabalho: 
III - conhecer, em última instância, dos recursos, voluntários ou de ofício, das decisões 
proferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho, em matéria de segurança e medicina do 
trabalho. 
 
199. Compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho, nos limites de sua 
jurisdição promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e medicina 
do trabalho. 
Comentário:Correta, observe que ele deve promover essa fiscalização (atenção ao verbo). 
Art. 156 - Compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho, nos limites de sua 
jurisdição: 
I - promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e medicina do 
trabalho; 
 
200. Compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho, nos limites de sua 
jurisdição adotar as medidas que se tornem exigíveis, determinando as obras e reparos 
que, em qualquer local de trabalho, se façam necessárias. 
Comentário: 
Correta, observe que as obras e reparos podem ser adotadas em qualquer local de trabalho. 
Art. 156 - Compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho, nos limites de sua 
jurisdição: 
II - adotar as medidas que se tornem exigíveis, em virtude das disposições deste Capítulo, 
determinando as obras e reparos que, em qualquer local de trabalho, se façam necessárias; 
 
201. Cabe às empresas cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do 
trabalho. 
Comentário: 
 
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Correta, disposição literal da nossa CLT. 
Art. 157 - Cabe às empresas: 
I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; 
 
202. Cabe às empresas instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às 
precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais. 
Comentário: 
Correta, é obrigação da empresa instruir os empregados a fim de evitar acidentes de 
trabalho. 
Art. 157 - Cabe às empresas: 
II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no 
sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais; 
 
203. Cabe às empresas adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional 
competente. 
Comentário: 
Correta, outra disposição literal da CLT. 
Art. 157 - Cabe às empresas: 
III - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente; 
 
204. Cabe às empresas facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente. 
Comentário: 
Correta, a empresa deve facilitar a fiscalização. 
Art. 157 - Cabe às empresas: 
IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente 
 
205. A CLT não dispõe sobre deveres do empregado relacionados à segurança e medicina do 
trabalho. 
Comentário: 
Errada, o empregado deve observar as orientações emitidas pela empresa, conforme dispõe 
o art. 158. 
Art. 158 - Cabe aos empregados: 
 
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I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que 
trata o item II do artigo anterior; 
O inciso II do artigo anterior trata da obrigação da empresa para instruir os empregados 
quanto à prevenção de acidentes de trabalho. 
Art. 157 - Cabe às empresas: 
II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no 
sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais; 
Il - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo. 
 
206. Constitui ato faltoso do empregado a recusa justificada ao uso dos equipamentos de 
proteção individual fornecidos pela empresa. 
Comentário: 
Errada, cuidado com a leitura. O ato faltoso é a recusa injustificada. 
Art. 158, Parágrafo único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: 
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa. 
 
 
207. É vedada a delegação a órgãos municipais das atribuições de fiscalização das empresas 
quanto ao cumprimento das disposições da CLT relacionadas à segurança e medicina do 
trabalho. 
Comentário: 
Errada, essa atribuição pode sim ser delegada, conforme prevê o art. 159. 
Art. 159 - Mediante convênio autorizado pelo Ministro do Trabalho, poderão ser delegadas a 
outros órgãos federais, estaduais ou municipais atribuições de fiscalização ou orientação às 
empresas quanto ao cumprimento das disposições constantes deste Capítulo. 
 
SEÇÃO II - DA INSPEÇÃO PRÉVIA E DO EMBARGO OU INTERDIÇÃO 
208. Qualquer estabelecimento deve ter suas instalações inspecionadas e aprovadas em, no 
máximo, 90 dias após o início de suas atividades. 
Comentário: 
Errada, a inspeção e aprovação deve ocorrer previamente ao início das atividades. 
 
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Art. 160 - Nenhum estabelecimento poderá iniciar suas atividades sem prévia inspeção e 
aprovação das respectivas instalações pela autoridade regional competente em matéria de 
segurança e medicina do trabalho. 
 
209. Após a inspeção inicial, fica o estabelecimento dispensado de novas inspeções, ainda que 
ocorram modificações em suas instalações. 
Comentário: 
Errada, se houver modificação substancial em suas instalações deve sim ser feita outra 
inspeção. 
Art. 160, § 1º - Nova inspeção deverá ser feita quando ocorrer modificação substancial nas 
instalações, inclusive equipamentos, que a empresa fica obrigada a comunicar, prontamente, 
à Delegacia Regional do Trabalho. 
 
210. É obrigatório às empresas obter prévia aprovação, pela Delegacia Regional do Trabalho, 
dos projetos de construção e respectivas instalações. 
Comentário: 
Errada, essa é uma faculdade das empresas (e não uma obrigação). 
Art. 160, § 2º - É facultado às empresas solicitar prévia aprovação, pela Delegacia Regional do 
Trabalho, dos projetos de construção e respectivas instalações. 
 
Embargo ou interdição 
211. O Delegado Regional do Trabalho, à vista do laudo técnico do serviço competente que 
demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabelecimento, 
setor de serviço, máquina ou equipamento, ou embargar obra, indicando na decisão, 
tomada com a brevidade que a ocorrência exigir, as providências que deverão ser adotadas 
para prevenção de infortúnios de trabalho. 
Comentário: 
Correta, é a literalidade do art. 161. 
Art. 161 - O Delegado Regional do Trabalho, à vista do laudo técnico do serviço competente 
que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabelecimento, 
setor de serviço, máquina ou equipamento, ou embargar obra, indicando na decisão, tomada 
com a brevidade que a ocorrência exigir, as providências que deverão ser adotadas para 
prevenção de infortúnios de trabalho. 
 
 
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212. As autoridades federais, estaduais e municipais darão imediato apoio às medidas 
determinadas pelo Delegado Regional do Trabalho. 
Comentário: 
Correta, mais uma disposição literal da nossa CLT. 
Art. 161, § 1º - As autoridades federais, estaduais e municipais darão imediato apoio às 
medidas determinadas pelo Delegado Regional do Trabalho. 
 
213. A interdição ou embargo poderão ser requeridos pelo serviço competente da Delegacia 
Regional do Trabalho, mas não por agente da inspeção do trabalho e nem por entidade 
sindical. 
Comentário: 
Errada, agente de inspeção do trabalho e entidade sindical também pode requerer embargo 
ou interdição. 
Art. 161, § 2º - A interdição ou embargo poderão ser requeridos pelo serviço competente da 
Delegacia Regional do Trabalho e, ainda, por agente da inspeção do trabalho ou por entidade 
sindical. 
 
214. Da decisão do Delegado Regional do Trabalho, no sentido de interditar estabelecimento, 
poderão os interessados recorrer, no prazo de 30 dias, para o órgão de âmbito nacional 
competente em matéria de segurança e medicina do trabalho, ao qual será facultado dar 
efeito suspensivo ao recurso. 
Comentário: 
Errada, o prazo é de 10 dias. 
Art. 161, § 3º - Da decisão do Delegado Regional do Trabalho poderão os interessados 
recorrer, no prazo de 10 dias, para o órgão de âmbito nacional competente em matéria de 
segurança e medicina do trabalho, ao qual será facultado dar efeito suspensivo ao recurso. 
 
215. Responderá por desobediência, além das medidas penais cabíveis, quem, após 
determinada a interdição ou embargo, ordenar ou permitir ofuncionamento do 
estabelecimento ou de um dos seus setores, a utilização de máquina ou equipamento, 
permitido apenas o prosseguimento de obra, em qualquer caso. 
Comentário: 
Errada, se a obra puder resultar danos a terceiros, a pessoa que autorizar o prosseguimento 
responderá por desobediência. 
 
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Art. 161, § 4º - Responderá por desobediência, além das medidas penais cabíveis, quem, 
após determinada a interdição ou embargo, ordenar ou permitir o funcionamento do 
estabelecimento ou de um dos seus setores, a utilização de máquina ou equipamento, ou o 
prosseguimento de obra, se, em consequência, resultarem danos a terceiros. 
 
216. O Delegado Regional do Trabalho, desde que provocado por recurso, e após laudo técnico 
do serviço competente, poderá levantar a interdição. 
Comentário: 
Errada, o Delegado pode levantar a interdição mesmo sem recurso. 
Art. 161, § 5º - O Delegado Regional do Trabalho, independente de recurso, e após laudo 
técnico do serviço competente, poderá levantar a interdição. 
 
217. Durante a paralisação dos serviços, em decorrência da interdição ou embargo, fica 
facultado à empresa suspender o salário dos empregados. 
Comentário: 
Errada, nada disso. Os empregados devem continuar recebendo os salários como se 
estivessem em efetivo exercício. 
Art. 161, § 6º - Durante a paralisação dos serviços, em decorrência da interdição ou embargo, 
os empregados receberão os salários como se estivessem em efetivo exercício. 
 
SEÇÃO III - DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA E DE MEDICINA DO TRABALHO NAS EMPRESAS 
218. É facultado às empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Ministério do 
Trabalho, manter serviços especializados em segurança e em medicina do trabalho. 
Comentário: 
Errada, isso é obrigação das empresas (e não faculdade). 
Art. 162 - As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Ministério do 
Trabalho, estarão obrigadas a manter serviços especializados em segurança e em medicina 
do trabalho. 
 
219. Será obrigatória a constituição de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de 
Assédio (Cipa), em conformidade com instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho e 
Previdência, nos estabelecimentos ou nos locais de obra nelas especificadas. 
Comentário: 
Correta, exatamente como dispõe o caput do art. 163. 
 
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Art. 163. Será obrigatória a constituição de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de 
Assédio (Cipa), em conformidade com instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho e 
Previdência, nos estabelecimentos ou nos locais de obra nelas especificadas. 
 
220. Cada CIPA será composta exclusivamente de representantes dos empregados, de acordo 
com os critérios que vierem a ser adotados na regulamentação. 
Comentário: 
Errada, a CIPA deve ter representantes da empresa e dos empregados. 
Art. 164 - Cada CIPA será composta de representantes da empresa e dos empregados, de 
acordo com os critérios que vierem a ser adotados na regulamentação de que trata o 
parágrafo único do artigo anterior. 
 
221. Os representantes dos empregadores que irão compor a CIPA, titulares e suplentes, serão 
por eles designados. 
Comentário: 
Correta, é o que dispõe o § 1º do art. 164. 
Art. 164, § 1º - Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles 
designados. 
 
222. Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio 
secreto, do qual participem, exclusivamente, os empregados com filiação sindical. 
Comentário: 
Errada, a filiação sindical não é requisito para a participação. Basta o empregado ter 
interesse em participar. 
Art. 164, § 2º - Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em 
escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, 
exclusivamente os empregados interessados. 
 
223. O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 2 anos, vedada a reeleição. 
Comentário: 
Errada, na verdade a duração do mandato é de 1 ano, permitida uma reeleição, conforme § 
3º do art. 164. Importante a leitura conjunta do § 4º do mesmo artigo. 
Art. 164, § 3º - O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 ano, permitida 
uma reeleição. 
 
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§ 4º - O disposto no parágrafo anterior não se aplicará ao membro suplente que, durante o 
seu mandato, tenha participado de menos da metade do número de reuniões da CIPA. 
 
224. Os empregados designarão, anualmente, dentre os seus representantes, o Presidente da 
CIPA e o empregador elegerá o Vice-Presidente. 
Comentário: 
Errada, a assertiva inverteu os papéis. É o empregador quem designa o Presidente da CIPA. 
Art. 164, § 5º - O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o 
Presidente da CIPA e os empregados elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente. 
 
225. Os titulares da representação dos empregados nas CIPA (s) não poderão sofrer despedida 
arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, 
econômico ou financeiro. 
Comentário: 
Correta, é quase uma estabilidade durante o mandato. Mas se tiver justa causa, pode demitir 
sim. 
Art. 165 - Os titulares da representação dos empregados nas CIPA (s) não poderão sofrer 
despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, 
técnico, econômico ou financeiro. 
 
SEÇÃO IV - DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 
226. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, a preço de custo, equipamento de 
proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e 
funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção 
contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados. 
Comentário: 
Errada, nada de “a preço de custo”. Os equipamentos de proteção devem ser fornecidos aos 
empregados gratuitamente. 
Art. 166 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de 
proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e 
funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção 
contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados. 
 
Redistribuição de aprovações burocráticas emitidas pelo extinto Ministério do Trabalho 
 
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227. O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do 
Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho. 
Comentário: 
Correta, disposição literal da CLT, não se prenda muito a ela. 
Art. 167 - O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou utilizado com a 
indicação do Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho. 
 
SEÇÃO V - DAS MEDIDAS PREVENTIVAS DE MEDICINA DO TRABALHO 
228. Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, na admissão, na demissão e 
anualmente. 
Comentário: 
Errada, a CLT não define que o exame médico deve ocorrer anualmente. Define apenas que 
ele deve ser periódico. A título de exemplo, eu trabalhava em uma empresa em que o exame 
médico era todo ano para quem tinha mais de 40 anos, enquanto quem tinha menos fazia o 
exame uma vez a cada 2 anos. 
Art. 168 - Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas condições 
estabelecidas neste artigo e nas instruções complementares a serem expedidas pelo 
Ministério do Trabalho: 
I - na admissão; 
II - na demissão; 
III - periodicamente. 
 
229. É vedada a exigência, ainda que por parte do médico, de outros exames complementares, 
além daqueles definidos pela empresa, para apuração da capacidade ou aptidão física e 
mental do empregado para a função que deva exercer. 
Comentário: 
Errada, o médico pode sim exigir outros exames complementares. 
Art. 168, § 2º - Outros exames complementares poderão ser exigidos, a critério médico, para 
apuração da capacidade ou aptidão física e mentaldo empregado para a função que deva 
exercer. 
 
230. O empregador estabelecerá, de acordo com o risco da atividade e o tempo de exposição, 
a periodicidade dos exames médicos. 
Comentário: 
 
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Errada, quem define isso é o Ministério do Trabalho (e não o empregador). 
Art. 168, § 3º - O Ministério do Trabalho estabelecerá, de acordo com o risco da atividade e o 
tempo de exposição, a periodicidade dos exames médicos. 
 
231. O empregador manterá, no estabelecimento, o material necessário à prestação de 
primeiros socorros médicos, de acordo com o risco da atividade. 
Comentário: 
Correta, temos aqui mais uma obrigação do empregador. 
Art. 168, § 4º - O empregador manterá, no estabelecimento, o material necessário à 
prestação de primeiros socorros médicos, de acordo com o risco da atividade. 
 
232. O resultado dos exames médicos, inclusive o exame complementar, será comunicado ao 
trabalhador, observados os preceitos da ética médica. 
Comentário: 
Correta, é a literalidade do § 5º do art. 168. 
Art. 168, § 5º - O resultado dos exames médicos, inclusive o exame complementar, será 
comunicado ao trabalhador, observados os preceitos da ética médica. 
 
233. Serão exigidos exames toxicológicos, previamente à admissão e por ocasião do 
desligamento, a critério do empregador, independentemente da profissão, assegurados o 
direito à contraprova em caso de resultado positivo e a confidencialidade dos resultados 
dos respectivos exames. 
Comentário: 
Errada, na verdade essa regra é válida quando se tratar de motorista profissional, e não tem 
“a critério do empregador”, conforme § 6º do art. 168. Vamos aproveitar para fazer a leitura 
conjunta do § 7º. 
Art. 168, § 6º Serão exigidos exames toxicológicos, previamente à admissão e por ocasião do 
desligamento, quando se tratar de motorista profissional, assegurados o direito à 
contraprova em caso de resultado positivo e a confidencialidade dos resultados dos 
respectivos exames. 
§ 7º Para os fins do disposto no § 6º, será obrigatório exame toxicológico com janela de 
detecção mínima de 90 dias, específico para substâncias psicoativas que causem 
dependência ou, comprovadamente, comprometam a capacidade de direção, podendo ser 
utilizado para essa finalidade o exame toxicológico previsto na Lei no 9.503, de 23 de 
setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro, desde que realizado nos últimos 60 dias. 
 
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234. Será obrigatória a notificação das doenças profissionais e das produzidas em virtude de 
condições especiais de trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita, de conformidade 
com as instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho. 
Comentário: 
Correta, é a literalidade do art. 169. 
Art. 169 - Será obrigatória a notificação das doenças profissionais e das produzidas em 
virtude de condições especiais de trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita, de 
conformidade com as instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho. 
 
SEÇÃO VI - DAS EDIFICAÇÕES 
235. Os locais de trabalho deverão ter, no mínimo, 2 metros de pé-direito, assim considerada a 
altura livre do piso ao teto. 
Comentário: 
Errada, na verdade eles devem ter, no mínimo, 3 metros de pé-direito. Importante observar 
que esse “mínimo” pode ser reduzido, conforme prevê o parágrafo único do art. 171. 
Art. 171 - Os locais de trabalho deverão ter, no mínimo, 3 metros de pé-direito, assim 
considerada a altura livre do piso ao teto. 
Parágrafo único - Poderá ser reduzido esse mínimo desde que atendidas as condições de 
iluminação e conforto térmico compatíveis com a natureza do trabalho, sujeitando-se tal 
redução ao controle do órgão competente em matéria de segurança e medicina do trabalho. 
 
236. Os pisos dos locais de trabalho não deverão apresentar saliências nem depressões que 
prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais. 
Comentário: 
Correta, apesar de uma disposição um pouco específica demais rs. 
Art. 172 - Os pisos dos locais de trabalho não deverão apresentar saliências nem depressões 
que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais. 
 
237. As paredes, escadas, rampas de acesso, passarelas, pisos, corredores, coberturas e 
passagens dos locais de trabalho deverão obedecer às condições de segurança e de higiene 
do trabalho estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e manter-se em perfeito estado de 
conservação e limpeza. 
Comentário: 
 
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Correta, mais uma disposição literal da CLT. Foi pra você tomar fôlego . 
Art. 174 - As paredes, escadas, rampas de acesso, passarelas, pisos, corredores, coberturas e 
passagens dos locais de trabalho deverão obedecer às condições de segurança e de higiene 
do trabalho estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e manter-se em perfeito estado de 
conservação e limpeza. 
 
SEÇÃO VII - DA ILUMINAÇÃO 
238. Em todos os locais de trabalho deverá haver iluminação artificial adequada, apropriada à 
natureza da atividade. 
Comentário: 
Errada, a iluminação pode ser natural também. 
Art. 175 - Em todos os locais de trabalho deverá haver iluminação adequada, natural ou 
artificial, apropriada à natureza da atividade. 
 
239. A iluminação deverá ser uniformemente distribuída, geral e difusa, a fim de evitar 
ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos. 
Comentário: 
Correta, é a literalidade do § 1º do art. 175. 
Art. 175, § 1º - A iluminação deverá ser uniformemente distribuída, geral e difusa, a fim de 
evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos. 
 
SEÇÃO VIII - DO CONFORTO TÉRMICO 
240. Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural, compatível com o serviço realizado, 
sendo que a ventilação artificial será obrigatória sempre que a natural não preencha as 
condições de conforto térmico. 
Comentário: 
Correta, é exatamente o que dispõem o caput e o parágrafo único do art. 176. 
Art. 176 - Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural, compatível com o serviço 
realizado. 
Parágrafo único - A ventilação artificial será obrigatória sempre que a natural não preencha 
as condições de conforto térmico. 
 
241. Se as condições de ambiente se tornarem desconfortáveis, em virtude de instalações 
geradoras de frio ou de calor, será obrigatório o uso de vestimenta adequada para o 
 
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trabalho em tais condições ou de capelas, anteparos, paredes duplas, isolamento térmico e 
recursos similares, de forma que os empregados fiquem protegidos contra as radiações 
térmicas. 
Comentário: 
Correta, é a literalidade do art. 177. 
Art. 177 - Se as condições de ambiente se tornarem desconfortáveis, em virtude de 
instalações geradoras de frio ou de calor, será obrigatório o uso de vestimenta adequada 
para o trabalho em tais condições ou de capelas, anteparos, paredes duplas, isolamento 
térmico e recursos similares, de forma que os empregados fiquem protegidos contra as 
radiações térmicas. 
 
SEÇÃO IX - DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
242. O Ministério do Trabalho disporá sobre as condições de segurança e as medidas especiais 
a serem observadas relativamente a instalações elétricas, em qualquer das fases de 
produção, transmissão, distribuição ou consumo de energia. 
Comentário: 
Correta, observe que isso é competência do Ministério do Trabalho. 
Art. 179 - O Ministério do Trabalho disporá sobre as condições de segurança e as medidas 
especiais a serem observadas relativamente a instalações elétricas, em qualquer das fases de 
produção, transmissão, distribuição ou consumo de energia. 
 
243. Somente profissional qualificado poderá instalar, operar, inspecionar ou reparar 
instalações elétricas. 
Comentário: 
Correta, imagina se você vai mandar um advogado ou um professor de português instalar um 
quadro elétrico. 
Art. 180 - Somente profissional qualificadopoderá instalar, operar, inspecionar ou reparar 
instalações elétricas. 
 
244. Os que trabalharem em serviços de eletricidade ou instalações elétricas devem estar 
familiarizados com os métodos de socorro a acidentados por choque elétrico. 
Comentário: 
Correta, disposição um pouco específica demais, mas de suma importância. 
Art. 181 - Os que trabalharem em serviços de eletricidade ou instalações elétricas devem 
estar familiarizados com os métodos de socorro a acidentados por choque elétrico. 
 
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SEÇÃO X - DA MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS 
245. Dentre as normas a serem estabelecidas pelo Ministério do Trabalho estão aquelas sobre 
as precauções de segurança na movimentação de materiais nos locais de trabalho, os 
equipamentos a serem obrigatoriamente utilizados e as condições especiais a que estão 
sujeitas a operação e a manutenção desses equipamentos, exceto exigências de pessoal 
habilitado. 
Comentário: 
Errada, na verdade as normas a serem estabelecidas pelo MT incluem também aquelas sobre 
exigências de pessoal habilitado. 
Art. 182 - O Ministério do Trabalho estabelecerá normas sobre: 
I - as precauções de segurança na movimentação de materiais nos locais de trabalho, os 
equipamentos a serem obrigatoriamente utilizados e as condições especiais a que estão 
sujeitas a operação e a manutenção desses equipamentos, inclusive exigências de pessoal 
habilitado; 
 
246. Dentre as normas a serem estabelecidas pelo Ministério do Trabalho estão aquelas sobre 
as exigências similares relativas ao manuseio e à armazenagem de materiais, inclusive 
quanto às condições de segurança e higiene relativas aos recipientes e locais de 
armazenagem e os equipamentos de proteção individual. 
Comentário: 
Correta, é o que dispõe o inciso II do art. 182. 
Art. 182 - O Ministério do Trabalho estabelecerá normas sobre: 
II - as exigências similares relativas ao manuseio e à armazenagem de materiais, inclusive 
quanto às condições de segurança e higiene relativas aos recipientes e locais de 
armazenagem e os equipamentos de proteção individual; 
 
247. Dentre as normas a serem estabelecidas pelo Ministério do Trabalho estão aquelas sobre 
a obrigatoriedade de indicação de carga mínima permitida nos equipamentos de 
transporte, dos avisos de proibição de fumar e de advertência quanto à natureza perigosa 
ou nociva à saúde das substâncias em movimentação ou em depósito, bem como das 
recomendações de primeiros socorros e de atendimento médico e símbolo de perigo, 
segundo padronização internacional, nos rótulos dos materiais ou substâncias 
armazenados ou transportados. 
Comentário: 
 
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Errada, cuidado com a leitura. Na verdade, o MT deve estabelecer normas sobre a 
obrigatoriedade de indicação de carga máxima permitida nos equipamentos de transporte. O 
restante da assertiva está correto. 
Art. 182 - O Ministério do Trabalho estabelecerá normas sobre: 
III - a obrigatoriedade de indicação de carga máxima permitida nos equipamentos de 
transporte, dos avisos de proibição de fumar e de advertência quanto à natureza perigosa ou 
nociva à saúde das substâncias em movimentação ou em depósito, bem como das 
recomendações de primeiros socorros e de atendimento médico e símbolo de perigo, 
segundo padronização internacional, nos rótulos dos materiais ou substâncias armazenados 
ou transportados. 
 
SEÇÃO XI - DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 
248. As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida e parada 
e outros que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do trabalho, 
especialmente quanto ao risco de acionamento acidental. 
Comentário: 
Correta, exatamente como dispõe o caput do art. 184. Vamos aproveitar para fazer a leitura 
conjunta do seu parágrafo único. 
Art.184 - As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida e 
parada e outros que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do trabalho, 
especialmente quanto ao risco de acionamento acidental. 
Parágrafo único - É proibida a fabricação, a importação, a venda, a locação e o uso de 
máquinas e equipamentos que não atendam ao disposto neste artigo. 
 
249. Os reparos, limpeza e ajustes somente poderão ser executados com as máquinas paradas. 
Comentário: 
Errada, na verdade, apesar dessa ser a regra, existe a exceção: se o movimento (das 
máquinas) for indispensável à realização do ajuste. Eventualmente podem existir maquinas 
que precisam estar funcionando para que seja feito o reparo. 
Art. 185 - Os reparos, limpeza e ajustes somente poderão ser executados com as máquinas 
paradas, salvo se o movimento for indispensável à realização do ajuste. 
 
SEÇÃO XII - DAS CALDEIRAS, FORNOS E RECIPIENTES SOB PRESSÃO 
250. As caldeiras, equipamentos e recipientes em geral que operam sob pressão deverão 
dispor de válvula e outros dispositivos de segurança, que evitem seja ultrapassada a 
pressão interna de trabalho compatível com a sua resistência. 
 
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Comentário: 
Correta, é a literalidade do caput do art. 187. 
Art.187 - As caldeiras, equipamentos e recipientes em geral que operam sob pressão deverão 
dispor de válvula e outros dispositivos de segurança, que evitem seja ultrapassada a pressão 
interna de trabalho compatível com a sua resistência. 
 
251. As caldeiras serão periodicamente submetidas a inspeções de segurança, por engenheiro 
ou empresa especializada, inscritos ou não no Ministério do Trabalho, de conformidade 
com as instruções que, para esse fim, forem expedidas. 
Comentário: 
Errada, o engenheiro (ou a empresa) devem sim estar inscrito no MT. 
Art. 188 - As caldeiras serão periodicamente submetidas a inspeções de segurança, por 
engenheiro ou empresa especializada, inscritos no Ministério do Trabalho, de conformidade 
com as instruções que, para esse fim, forem expedidas. 
 
252. Toda caldeira será acompanhada de "Prontuário", com documentação original do 
fabricante, abrangendo, no mínimo: especificação técnica, desenhos, detalhes, provas e 
testes realizados durante a fabricação e a montagem, características funcionais e a pressão 
máxima de trabalho permitida (PMTP), esta última indicada, em local visível, na própria 
caldeira. 
Comentário: 
Correta, é a literalidade do § 1º do art. 188. 
Art. 188, § 1º - Toda caldeira será acompanhada de "Prontuário", com documentação original 
do fabricante, abrangendo, no mínimo: especificação técnica, desenhos, detalhes, provas e 
testes realizados durante a fabricação e a montagem, características funcionais e a pressão 
máxima de trabalho permitida (PMTP), esta última indicada, em local visível, na própria 
caldeira. 
 
253. O proprietário da caldeira deverá organizar, manter atualizado e apresentar, quando 
exigido pela autoridade competente, o Registro de Segurança, no qual serão anotadas, 
sistematicamente, as indicações das provas efetuadas, inspeções, reparos e quaisquer 
outras ocorrências. 
Comentário: 
Correta, mais uma literalidade do nosso art. 188. 
Art. 188, § 2º - O proprietário da caldeira deverá organizar, manter atualizado e apresentar, 
quando exigido pela autoridade competente, o Registro de Segurança, no qual serão 
 
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anotadas, sistematicamente, as indicações das provas efetuadas, inspeções, reparos e 
quaisquer outras ocorrências. 
 
254. Os projetos de instalação de caldeiras, fornos e recipientes sob pressão deverão ser 
submetidos à aprovação prévia do órgão, que deve ter caráter obrigatoriamente nacional, 
competente em matéria de segurança do trabalho. 
Comentário: 
Errada, o órgão é regional. 
Art. 188, § 3º - Os projetos de instalação de caldeiras, fornos e recipientes sob pressão 
deverão ser submetidos à aprovação prévia do órgão regional competente em matéria de 
segurança do trabalho. 
 
SEÇÃOXIII - DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS 
255. Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, 
condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, 
ainda que abaixo dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade 
do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. 
Comentário: 
Errada, as atividades insalubres são aquelas que exponham os empregados a agentes 
nocivos à saúde acima dos limites de tolerância fixados. 
Art. 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua 
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à 
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do 
agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. 
 
256. O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e 
adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de 
tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do 
empregado a esses agentes. 
Comentário: 
Correta, disposição literal da CLT. 
Art. 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres 
e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de 
tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do 
empregado a esses agentes. 
 
 
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257. A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá com a adoção de medidas que 
conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância. 
Comentário: 
Correta, essa é uma das formas para neutralizar a insalubridade, prevista no inciso I do art. 
191. 
Art. 191 - A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá: 
I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de 
tolerância; 
 
258. A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá com a utilização de 
equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do fator 
de proteção. 
Comentário: 
Errada, cuidado com a leitura. O EPI deve diminuir a intensidade do agente agressivo. 
Art. 191 - A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá: 
II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a 
intensidade do agente agressivo a limites de tolerância. 
 
259. Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade, notificar as 
empresas, ficando a estipulando prazos para sua eliminação ou neutralização a cargo do 
Ministério Público. 
Comentário: 
Errada, a assertiva viajou! É a própria Delegacia Regional do Trabalho quem estipula o prazo 
para a eliminação / neutralização. 
Art. 191, Parágrafo único - Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a 
insalubridade, notificar as empresas, estipulando prazos para sua eliminação ou 
neutralização, na forma deste artigo. 
 
260. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância 
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional 
respectivamente de 40%, 30% e 20% do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem 
nos graus máximo, médio e mínimo. 
Comentário: 
Errada, os percentuais são 40%, 20% e 10%. 
 
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Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância 
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional 
respectivamente de 40%, 20% e 10% do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem 
nos graus máximo, médio e mínimo. 
 
261. São consideradas atividades ou operações perigosas aquelas que, por sua natureza ou 
métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do 
trabalhador a inflamáveis, explosivos ou energia elétrica. 
Comentário: 
Correta, é a previsão do inciso I do art. 193. 
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação 
aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos 
de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do 
trabalhador a: 
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; 
 
262. Não são consideradas atividades ou operações perigosas aquelas que, por sua natureza 
ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente 
do trabalhador a roubos. 
Comentário: 
Errada, a exposição a roubos enseja sim a caracterização da atividade como perigosa. 
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação 
aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos 
de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do 
trabalhador a: 
II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança 
pessoal ou patrimonial. 
 
263. São consideradas atividades ou operações perigosas aquelas que, por sua natureza ou 
métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição temporária do 
trabalhador a colisões, atropelamentos ou outras espécies de acidentes ou violências nas 
atividades profissionais dos agentes das autoridades de trânsito. 
Comentário: 
Errada, cuidado com a leitura. A exposição temporária não implica a caracterização da 
atividade como perigosa. A exposição teria que ser permanente. 
 
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Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação 
aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos 
de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do 
trabalhador a: 
III – colisões, atropelamentos ou outras espécies de acidentes ou violências nas atividades 
profissionais dos agentes das autoridades de trânsito. 
 
264. O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 50% 
sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações 
nos lucros da empresa. 
Comentário: 
Errada, esse adicional é de 30%. 
Art. 193, § 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um 
adicional de 30% sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou 
participações nos lucros da empresa. 
 
265. É vedado ao empregado optar por adicional de insalubridade que porventura lhe seria 
devido. 
Comentário: 
Errada, o empregado pode sim optar por receber o adicional de insalubridade. 
Art. 193, § 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura 
lhe seja devido. 
 
266. Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza 
eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo. 
Comentário: 
Correta, é exatamente o que dispõe o § 3º do art. 193. 
Art. 193, § 3º Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza 
eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo. 
 
267. Não são consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta. 
Comentário: 
Errada, a CLT as considera sim como atividades perigosas. 
 
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Art. 193, § 4º São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em 
motocicleta. 
 
268. O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade não cessará 
com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, visto que corresponde a um 
direito adquirido. 
Comentário: 
Errada, se os riscos não existem mais então o empregado não tem mais direito ao adicional. 
Art.194 - O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará 
com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termosdesta Seção e das 
normas expedidas pelo Ministério do Trabalho. 
 
269. É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas 
requererem ao Ministério do Trabalho a realização de perícia em estabelecimento ou setor 
deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou delimitar as atividades insalubres ou 
perigosas. 
Comentário: 
Correta, observe que essa é uma faculdade das empresas e dos sindicatos. Mas observe que 
isso não prejudica a realização da perícia de ofício, conforme § 3º do art. 195. 
Art. 195, § 1º - É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais 
interessadas requererem ao Ministério do Trabalho a realização de perícia em 
estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou delimitar as 
atividades insalubres ou perigosas. 
§ 3º - O disposto nos parágrafos anteriores não prejudica a ação fiscalizadora do Ministério 
do Trabalho, nem a realização ex officio da perícia. 
 
270. Arguida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por Sindicato 
em favor de grupo de associado, o juiz designará perito habilitado e, onde não houver, 
requisitará perícia ao órgão competente do Ministério do Trabalho. 
Comentário: 
Correta, é exatamente o que dispõe o § 2º do art. 195. 
Art. 195, § 2º - Arguida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja 
por Sindicato em favor de grupo de associado, o juiz designará perito habilitado na forma 
deste artigo, e, onde não houver, requisitará perícia ao órgão competente do Ministério do 
Trabalho. 
 
 
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271. Os efeitos pecuniários decorrentes do trabalho em condições de insalubridade ou 
periculosidade serão devidos a contar da data da inclusão da respectiva atividade nos 
quadros aprovados pelo Ministro do Trabalho. 
Comentário: 
Correta, exatamente como dispõe o art. 196. 
Art.196 - Os efeitos pecuniários decorrentes do trabalho em condições de insalubridade ou 
periculosidade serão devidos a contar da data da inclusão da respectiva atividade nos 
quadros aprovados pelo Ministro do Trabalho, respeitadas as normas do artigo 11. 
 
272. Os materiais e substâncias empregados, manipulados ou transportados nos locais de 
trabalho, quando perigosos ou nocivos à saúde, devem conter, no rótulo, sua composição, 
recomendações de socorro imediato e o símbolo de perigo correspondente, segundo a 
padronização internacional. 
Comentário: 
Correta, essa é mais uma disposição literal da nossa CLT. 
Art. 197 - Os materiais e substâncias empregados, manipulados ou transportados nos locais 
de trabalho, quando perigosos ou nocivos à saúde, devem conter, no rótulo, sua composição, 
recomendações de socorro imediato e o símbolo de perigo correspondente, segundo a 
padronização internacional. 
 
SEÇÃO XIV - DA PREVENÇÃO DA FADIGA 
273. É de 30 kg o peso máximo que um empregado pode remover individualmente, 
ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher. 
Comentário: 
Errada, o peso máximo é de 60 kg. Se fosse 30, nem um saco de cimento poderia ser 
carregado rs. Vamos aproveitar para fazer a leitura conjunta do parágrafo único do art. 198. 
Art. 198 - É de 60 kg o peso máximo que um empregado pode remover individualmente, 
ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher. 
Parágrafo único - Não está compreendida na proibição deste artigo a remoção de material 
feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou quaisquer outros 
aparelhos mecânicos, podendo o Ministério do Trabalho, em tais casos, fixar limites diversos, 
que evitem sejam exigidos do empregado serviços superiores às suas forças. 
 
274. Será obrigatória a colocação de assentos que assegurem postura correta ao trabalhador, 
capazes de evitar posições incômodas ou forçadas, sempre que a execução da tarefa exija 
que trabalhe sentado. 
 
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Comentário: 
Correta, é o que dispõe o caput do art. 199. 
Art.199 - Será obrigatória a colocação de assentos que assegurem postura correta ao 
trabalhador, capazes de evitar posições incômodas ou forçadas, sempre que a execução da 
tarefa exija que trabalhe sentado. 
 
275. Quando o trabalho deva ser executado de pé, é facultado ao empregador disponibilizar 
assentos para serem utilizados nas pausas que o serviço permitir. 
Comentário: 
Errada, nada disso. Quando o trabalho precisa ser realizado em pé, os empregados terão à 
sua disposição assentos para serem utilizados nas pausas que o serviço permitir. Observe que 
não é uma “faculdade” do empregador. 
Art. 199, Parágrafo único - Quando o trabalho deva ser executado de pé, os empregados 
terão à sua disposição assentos para serem utilizados nas pausas que o serviço permitir. 
 
TÍTULO II-A - DO DANO EXTRAPATRIMONIAL 
276. Causa dano de natureza extrapatrimonial a ação ou omissão que ofenda a esfera moral 
ou existencial da pessoa física ou jurídica, as quais são as titulares exclusivas do direito à 
reparação. 
Comentário: 
Correta, é exatamente o que dispõe o art. 223-B 
Art. 223-B. Causa dano de natureza extrapatrimonial a ação ou omissão que ofenda a esfera 
moral ou existencial da pessoa física ou jurídica, as quais são as titulares exclusivas do direito 
à reparação. 
 
277. A honra, a imagem, a intimidade, a liberdade de ação, a autoestima, a sexualidade, a 
saúde, o lazer e a integridade física são os bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa 
física. 
Comentário: 
Correta, mais uma literalidade da CLT. 
Art. 223-C. A honra, a imagem, a intimidade, a liberdade de ação, a autoestima, a 
sexualidade, a saúde, o lazer e a integridade física são os bens juridicamente tutelados 
inerentes à pessoa física. 
 
 
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278. A imagem, a marca, o nome, o segredo empresarial e o sigilo da correspondência são 
bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa física. 
Comentário: 
Errada, na verdade são bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa jurídica. 
Art. 223-D. A imagem, a marca, o nome, o segredo empresarial e o sigilo da correspondência 
são bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa jurídica. 
 
279. São responsáveis pelo dano extrapatrimonial todos os que tenham colaborado para a 
ofensa ao bem jurídico tutelado, na proporção da ação ou da omissão. 
Comentário: 
Correta, questão boa de prova! Cada um responde pela proporção em que colaborou com o 
dano. 
Art. 223-E. São responsáveis pelo dano extrapatrimonial todos os que tenham colaborado 
para a ofensa ao bem jurídico tutelado, na proporção da ação ou da omissão. 
 
280. A reparação por danos extrapatrimoniais não pode ser pedida cumulativamente com a 
indenização por danos materiais decorrentes do mesmo ato lesivo. 
Comentário: 
Errada, pode sim, conforme dispõe o caput do art. 223-F. 
Art. 223-F. A reparação por danos extrapatrimoniais pode ser pedida cumulativamente com a 
indenização por danos materiais decorrentes do mesmo ato lesivo. 
 
281. Se houver cumulação de pedidos, o juízo, ao proferir a decisão, discriminará os valores 
das indenizações a título de danos patrimoniais e das reparações por danos de natureza 
extrapatrimonial. 
Comentário: 
Correta, é o que dispõe o § 1º do art. 223-F. 
Art. 223-F, § 1º Se houver cumulação de pedidos, o juízo, ao proferir a decisão, discriminará 
os valores das indenizações a título de danos patrimoniais e das reparações por danos de 
natureza extrapatrimonial. 
 
282. A composição das perdas e danos, assim compreendidos os lucros cessantes e os danos 
emergentes, interfere na avaliação dos danos extrapatrimoniais. 
Comentário: 
 
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Errada, na verdade essa composição das perdas e danos não interfere na avaliação dos 
danos extrapatrimoniais. 
Art. 223-F, § 2º A composição das perdas e danos, assimcompreendidos os lucros cessantes 
e os danos emergentes, não interfere na avaliação dos danos extrapatrimoniais. 
 
283. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará, entre outros aspectos, a intensidade da 
humilhação. 
Comentário: 
Correta, é o que dispõe o inciso II do art. 223-G. 
Art. 223-G. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará: 
II - a intensidade do sofrimento ou da humilhação; 
 
284. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará, entre outros aspectos, a possibilidade de 
superação psicológica. 
Comentário: 
Correta, deve-se considerar tanto a possibilidade de superação física quanto psicológica. 
Art. 223-G. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará: 
III - a possibilidade de superação física ou psicológica; 
 
285. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará, entre outros aspectos, os reflexos pessoais e 
sociais da ação ou da omissão. 
Comentário: 
Correta, mais um aspecto que deve ser considerado pelo juiz. 
Art. 223-G. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará: 
IV - os reflexos pessoais e sociais da ação ou da omissão; 
 
286. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará, entre outros aspectos, o grau de dolo ou culpa. 
Comentário: 
Correta, deve-se analisar o quanto o infrator queria que aquilo acontecesse, ou o quanto ele 
era responsável por evitar e não evitou. 
Art. 223-G. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará: 
VII - o grau de dolo ou culpa; 
 
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287. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará, entre outros aspectos, a ocorrência de 
retratação espontânea, 
Comentário: 
Correta, a retratação espontânea, se houver, deve ser considerada na análise do juiz. 
Art. 223-G. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará: 
VIII - a ocorrência de retratação espontânea; 
 
288. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará, entre outros aspectos, o esforço efetivo para 
minimizar a ofensa. 
Comentário: 
Errada, o juiz deve analisar o esforço efetivo para minimizar a ofensa (e não “potencial”). 
Art. 223-G. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará: 
IX - o esforço efetivo para minimizar a ofensa; 
 
289. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará, entre outros aspectos, o perdão, desde que 
expresso. 
Comentário: 
Errada, o perdão pode ser tácito também. 
Art. 223-G. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará: 
X - o perdão, tácito ou expresso; 
 
290. Ao apreciar o pedido, o juízo não deve levar em consideração a situação social das partes 
envolvidas. 
Comentário: 
Errada, deve sim, tanto a situação social quanto a econômica. 
Art. 223-G. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará: 
XI - a situação social e econômica das partes envolvidas; 
 
291. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará, entre outros aspectos, o grau de publicidade da 
ofensa. 
 
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Comentário: 
Correta, isso acaba estando relacionado com o grau de humilhação. 
Art. 223-G. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará: 
XII - o grau de publicidade da ofensa. 
 
292. Se julgar procedente o pedido, o juízo fixará a indenização a ser paga, a cada um dos 
ofendidos, sendo um dos parâmetros considerar a ofensa de natureza grave, com 
pagamento de até 50 vezes o último salário contratual do ofendido. 
Comentário: 
Errada, a ofensa de natureza grave enseja o pagamento de até 20 vezes o último salário 
contratual do ofendido. 
Art. 223-G, § 1º Se julgar procedente o pedido, o juízo fixará a indenização a ser paga, a cada 
um dos ofendidos, em um dos seguintes parâmetros, vedada a acumulação: 
I - ofensa de natureza leve, até 3 vezes o último salário contratual do ofendido; 
II - ofensa de natureza média, até 5 vezes o último salário contratual do ofendido; 
III - ofensa de natureza grave, até 20 vezes o último salário contratual do ofendido; 
IV - ofensa de natureza gravíssima, até 50 vezes o último salário contratual do ofendido. 
 
293. Na reincidência entre partes idênticas, o juízo poderá elevar ao dobro o valor da 
indenização. 
Comentário: 
Correta, observe que ambas as partes devem ser idênticas para que a indenização seja 
dobrada. 
Art. 223-G, § 3º Na reincidência entre partes idênticas, o juízo poderá elevar ao dobro o valor 
da indenização. 
 
Chegamos ao final de mais uma etapa! 
Mantenha a disciplina, que todo o resto chegará com o tempo! 
Bons estudos! 
 
@teciopellegrino

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