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<p>Machado de Assis – Esaú e Jacó “Você é único quando pensa diferente.” Pág. 1</p><p>Procure, no diagrama de letras, as palavras sublinhadas no texto.</p><p>S I S S A E D O D A H C A M U I O G O Ã Ç I S N A R T P</p><p>H G H R Ú F V V L C X S D F G H J E E Ú</p><p>E R T S O M S I L A U D C D F G D J O</p><p>Y N H H K D N M I W E R T A S W Q V R G T N</p><p>E H J M L G F D E D A D I V I T A N W O C X Z I</p><p>R E R T S A E W A S D C F G V B N M K J U Y T R T</p><p>Ó R L O P O R D C C F V H B L Ç B A T S I T A B O S</p><p>C O G C K A N O F O Ê M O P E R O J T Y R H D E</p><p>A M I N D M N V H K A K J H G A I D U Á L C D</p><p>J A H I A S B L Ú D H J U Y H O</p><p>E P B I N L A E G E V W R T T A R M E D</p><p>Ú B N R T S R A Ó L H V B W Q S J U S S Q D T E</p><p>A N H O M H T K H N E N T I H N L L I W I Z S</p><p>S E F S B A U E K M M V Z A G I L C Q F G E</p><p>E V F A F M I M S J F G I F S E I X E N N</p><p>H R A O K A N C D A L T T R B T</p><p>C F C O N F L I T O O Ú C Ó I B N S R Q E Ú E C E</p><p>R F G H J K L R J S D A G O Ç U B Ê A B Q C E N C N</p><p>Í A S A N T O S Q L I T D W Q C I Q J T R D</p><p>T H J K L O A E R U C R Y O A R R C E O I</p><p>I H G V D Ç M Z A L N E H X S A O E S D M</p><p>C H J Ê N A S P R I M S N U D N D É G K M O K E</p><p>A D E E N B F Ú H U T E A R F O K F A R O L F W N</p><p>P A R T I D Á R I A Y G Q B G M W T G R D E Q T</p><p>K C V B G E R C V B A N B Ç L O Q P E R E D X O</p><p>S A G I R B T J O G O D E I N T E R E S S E S O D E S</p><p>ESAÚ E JACÓ começa com a visita de Natividade, grávida de gêmeos, e sua irmã, Perpétua, a uma cabocla do Morro</p><p>do Castelo. A futura mãe queria conhecer o destino dos filhos gêmeos, Pedro e Paulo. A previsão da cabocla é</p><p>animadora: “serão grandes”. Isso, porém, não é suficiente para desfazer a inquietação de Natividade, que se preocupa</p><p>com as possíveis brigas dos irmãos ainda no ventre.</p><p>Ao chegar em casa, a mulher relata as previsões a Santos, seu marido. O homem fica feliz, mas resolve procurar o</p><p>amigo e mestre espírita Plácido para saber sobre as brigas. O amigo o tranquiliza, afirmando os meninos seriam</p><p>grandes homens e por isso brigavam antes mesmo do nascimento.</p><p>Pedro e Paulo crescem idênticos fisicamente, mas completamente diferentes na personalidade. Paulo,</p><p>republicano, ingressa na faculdade de Direito, e Pedro, monarquista, cursa Medicina. Ambos encantam-se por Flora,</p><p>filha do político oportunista Batista e de D. Cláudia. Com a nomeação de Batista para presidente de uma província do</p><p>norte, a jovem, dividida entre os gêmeos, se desespera, sem querer deixar o Rio. Com a Proclamação da República, a</p><p>moça acaba permanecendo na cidade. No entanto, ainda indecisa, resolve ir para a casa da Rita, irmã do Conselheiro</p><p>Aires, e assim ter mais tempo para escolher um dos irmãos. Antes de decidir, a jovem adoece e morre. Os irmãos</p><p>sofrem, mas logo dão curso às suas carreiras.</p><p>Os dois se enfrentam na vida política como deputados em lados opostos no parlamento. Com a morte de</p><p>Natividade, atendendo a seu último pedido, cessam os desentendimentos. A paz dura pouco, logo os irmãos voltam</p><p>a trocar farpas e terminam separados.</p><p>Sobre o autor</p><p>MACHADO DE ASSIS é um dos mais importantes prosadores da literatura brasileira. Participou da fundação da</p><p>Academia Brasileira de Letras e foi perspicaz na crítica social ao seu tempo, não só nos aspectos estritamente políticos,</p><p>mas em todos os âmbitos da atividade humana (religião, fé, ciência, comportamento e dogmas). É um dos precursores</p><p>da prosa moderna brasileira, o autor mais completo de nossas letras.</p><p>Literatura</p><p>Machado de Assis – Esaú e Jacó</p><p>Machado de Assis – Esaú e Jacó “Você é único quando pensa diferente.” Pág. 2</p><p>Importância do livro</p><p>Esaú e Jacó, penúltimo livro escrito por Machado de Assis, destaca-se pela narrativa consciente,</p><p>segura, aliando perfeitamente o tom irônico e despretensioso à análise da fatalidade da condição</p><p>humana. Sua maior importância se deve ao fato de ser o romance em que o autor examina as</p><p>transformações políticas e sociais de modo mais denso. Nele, Machado compõe uma síntese do</p><p>Brasil às vésperas da Proclamação da República, um consistente retrato do espírito da época.</p><p>Período histórico</p><p>Publicado em 1904, o livro foi escrito em uma época de transição na política brasileira, o país</p><p>deixa de ser uma monarquia para ser uma república.</p><p>Análise</p><p>Machado de Assis, ao longo de sua obra, nunca deixou de tocar em questões de cunho social, de forma profunda</p><p>e ironicamente mordaz. É na narrativa de Esaú e Jacó, entretanto, que o Bruxo do Cosme Velho vai fundo na crítica à</p><p>conformação política do país, denunciando o jogo de interesses que antecederam a proclamação da república no</p><p>Brasil.</p><p>O que é mais significativo em sua obra é a maneira como consegue, explorando essa divergência política aparente,</p><p>transcender a crítica simplesmente política. Consegue assim, chegar ao trato estético da questão dos dualismos</p><p>falsamente contraditórios, mas que não passam de aparência.</p><p>No livro, o autor trata também, de forma muito sutil, do conflito entre fé, ciência e religião, em voga no início do</p><p>século. Na época, as descobertas da ciência experimental, o advento do materialismo e a redefinição do homem</p><p>acabaram causando uma sensação de desencantamento, instaurando um ceticismo desesperado.</p><p>Logo nos primeiros capítulos, o conflito apresentado, ainda que de forma ironicamente branda, gira em torno da</p><p>crença. Pode-se inferir que, entre os espaços de crença (o barracão da cabocla e a igreja) se coloque o espiritismo, na</p><p>figura de Plácido, como tentativa de estabelecer a união entre fé e ciência, o que pelo vazio de suas colocações, não</p><p>se alcança.</p><p>Machado, relativista, mostra que o destino do homem permanece uma questão de fé, tanto para a religião quanto</p><p>para a própria ciência. O mesmo ocorre com a república e a monarquia, já que a disputa entre ambas é aqui levantada</p><p>como mera questão partidária, de interesse de grupos políticos que não são diferentes na aparência e representam</p><p>mera troca de poder. Atente-se para como Machado compõe Pedro e Paulo nessa perspectiva, diferentes, mas</p><p>análogos, e como, nesse jogo de contraditórios, Flora, metonímia do Brasil, se confunde e definha. A interlocução</p><p>direta do narrador ao leitor acentua sua consciência de versão, de ficção.</p><p>Personagens</p><p>✤Pedro: Jovem monarquista. Formado em medicina, apaixona-se pela jovem Flora e a disputa com seu irmão. É amigo</p><p>do Conselheiro Aires, por quem tem grande estima. Torna-se deputado republicano conservador e, no fim da narrativa,</p><p>rompe laços com seu irmão.</p><p>✤Paulo: Irmão gêmeo de Pedro, republicano, formado em direito. Como o irmão, apaixona-se por Flora e a disputa</p><p>com ele. Sofre com a morte da amada. É amigo do conselheiro Aires. Elege-se deputado reformista ao final da</p><p>narrativa, rompendo definitivamente laços com Pedro.</p><p>✤Flora: Jovem misteriosa, firme e ingênua a um só tempo. Apaixona-se pelos gêmeos Pedro e Paulo. Indecisa, acaba</p><p>ficando perturbada mentalmente e morrendo. Pode ser entendida como a metonímia do Brasil, sem esperança entre</p><p>os jogos de interesse políticos.</p><p>✤Natividade: Mãe de Pedro e de Paulo, Natividade é uma mulher forte e condescendente. Viveu para os filhos, os</p><p>amigos e a família. Tentou, em vão, estabelecer a paz entre os gêmeos, sonhando toda a vida com a “grandiosidade”</p><p>anunciada pela cabocla.</p><p>✤Conselheiro Aires: Conselheiro do império, Aires é um homem viajado, diplomata experiente e tido em alta conta</p><p>pelos amigos. É quem auxilia Natividade na campanha de paz entre os gêmeos e ajuda Flora a lidar com seu sofrimento.</p><p>É refinado, discreto e um tanto cético.</p><p>✤Santos: Pai de Pedro e Paulo, marido de Natividade. Homem de origem humilde, que fez fortuna com usura e</p><p>tornou-se banqueiro. De fé duvidosa, converte-se ao espiritismo.</p><p>✤Batista: Pai</p><p>de Flora e marido de D. Cláudia. É um oportunista, sem opinião firme e influenciável facilmente.</p><p>Considera-se conservador, mas quando se dá a queda destes, alia-se aos liberais. Não consegue ter o seu sonhado</p><p>retorno à política concretizado.</p><p>✤D. Cláudia: Mãe de Flora e mulher de Batista. Mulher superficial, interesseira e fútil. Está sempre buscando maneiras</p><p>de reconduzir o marido à política, para reaver a satisfação pessoal.</p><p>(http://educacao.globo.com/literatura/assunto/resumos-de-livros/esau-e-jaco.html)</p><p>Machado de Assis – Esaú e Jacó “Você é único quando pensa diferente.” Pág. 3</p><p>Gabarito – Caça-palavras – RN – Machado de Assis – Esaú e Jacó</p><p>Lição Prática – www.licaopratica.com.br</p><p>WhatsApp: 34 9 9895-0472</p><p>S I S S A E D O D A H C A M O Ã Ç I S N A R T P</p><p>E</p><p>S O M S I L A U D D O</p><p>R N</p><p>E E D A D I V I T A N O I</p><p>R S E T</p><p>Ó R O D C A T S I T A B S</p><p>C O C A O O E</p><p>A M I D N H A I D U Á L C D</p><p>J A I S L O</p><p>E P I L E E M D</p><p>Ú R S A L V S D E</p><p>A O T H E L I I S</p><p>S S A E M A I C F E</p><p>E A F I S I S I E N</p><p>R O A C A T R T</p><p>C C O N F L I T O O C I N R E E E</p><p>R A O U Ê B C N N</p><p>Í S A N T O S L I D Q I T D</p><p>T U R O R C E I</p><p>I Ç A E X A E S M</p><p>C N P S U N É E</p><p>A E R O F A R O L F N</p><p>P A R T I D Á R I A B M T</p><p>C O</p><p>S A G I R B J O G O D E I N T E R E S S E S S</p><p>http://www.licaopratica.com.br/</p><p>http://www.licaopratica.com.br/</p>