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Transistor de Efeito de Campo ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA FET – field-effect transistor JFET -> classificado em canal n e p. MOSFET -> metal-óxido-semicondutor -> classificado em tipo depleção e intensificação. FETs e MOSFETs de potência Tipicamente conduzir 2A ou mais de corrente. Dissipar 50W e ter tensões de ruptura maiores que 200V. Velocidades de chaveamento altas, como 5ns. O JFET JFET -> Transistor de Efeito de Campo de Junção. Diferente do TBJ que é controlado por corrente, o JFET é controlado por tensão. A tensão aplicada no GATE controla a corrente que vai da FONTE para o DRENO. O TBJ tem maior ganho que o JFET. Em comparação ao TJB o JFET é mais estável a mudanças de temperatura e é menor (bom para CIs). O JFET é um componente UNIPOLAR: canal n ou canal p. O JFET No JFET de canal n o fabricante difunde duas áreas de semicondutor tipo p no semicondutor tipo n. Contatos ligam as extremidades do material tipo n ao “dreno” (D, drain) e a “fonte” (S, source). Os materiais p estão conectados entre si e ao terminal da “porta” (G, gate). Em cada junção p-n tem-se uma região de depleção. O JFET A porta (registro) por meio de um sinal aplicado (tensão), controla o fluxo de carga (elétrons) da fonte para o dreno. O JFET Um bom contato ôhmico possibilita o comportamento linear de corrente vs tensão entre circuitos externos e dispositivos semicondutores. Além disso, um bom conato ôhmico deve ter baixa resistência e portanto deve resultar na redução da potência dissipada por efeito Joule. Tensão positiva no Dreno (VGS=0V) Os elétrons do canal n tendem a ser atraídos para o dreno aumentando a camada de depleção. Sentido real da corrente Tensão positiva no Dreno (VGS=0V) DDP entre G e S é zero logo a parte inferior da camada de depleção é semelhante a do JFET não polarizado. DDP entre G e D é maior que zero logo a camada de depleção na parte superior é maior diminuindo o fluxo de elétrons (corrente). Tensão positiva no Dreno (VGS=0V) Tensão positiva no Dreno (VGS=0V) Quando VDS = VP (apesar do termo pinch-off) existe uma corrente IDSS passando para o dreno saturada nesse valor. Para VDS>VP o JFET é uma fonte de corrente. Corrente do dreno é igual a da fonte. Tensão positiva no Dreno (VGS< 0V) Uma alimentação negativa VGS faz o mesmo efeito anterior aumentando a camada de depleção até a saturação da corrente e exigindo menor tensão VDS. Tensão positiva no Dreno (VGS< 0V) Quanto mais negativo o VGS menor é o valor de VDS que leva a corrente de saturação e menor a corrente no dreno. ID = 0 A quando |VGS |>=|VP| onde VP é negativa para canal n e positiva para cana p. Tensão positiva no Dreno (VGS< 0V) Na região da curva antes da saturação, temos um comportamento quase linear entre tensão e corrente como na Lei de Ohm. Nesse caso a resistência do JFET medida entre dreno e fonte funciona como em um potenciômetro podendo ser variada variando-se VDS de valores menores que VP. Onde r0 é a resistência com VGS=0 V. JFET de canal p Corrente invertida ou fluxo de lacunas. O estreitamento do canal ocorre para tensões VGS > 0V e VDS será negativa. JFET de canal p Para valores elevados (negativos) de VDS tem-se uma região de ruptura onde qualquer aumento de VDS leva a grande aumento de ID sendo este limitado apenas pelo circuito externo. Isso ocorre nos dispositivos de canal n também (para valores positivos de VDS). O VDSmáx deve ser informado no datasheet e o projeto deve levar isso em conta para evitar a ruptura dado um VGS. Representação Sentido convencional da corrente. Resumo Equação de Shockley TBJ JFET Curva característica Exemplo Pelos valores da curva anterior determine o valor de VGS que resulta numa corrente de dreno de 4,5 mA. Colocando a equação em função de ID e VP Observando a curva tem-se VP= -4 V e IDSS= 8 mA. Relações MOSFET - depleção Substrato de material tipo p. A porta é conectada ao canal n com contato metálico mas, diferente da fonte e do dreno, há uma separação feita por uma fina camada de dióxido de silício o qual estabelece campos elétricos opostos quando submetido a um campo externo. Metal-oxido-semicondutor MOSFET - depleção A MOSFET - depleção Para VGS=0 V. Sentido real da corrente. MOSFET - depleção Para VGS < 0 V ocorre a depleção de elétrons do material n e “atração de lacunas”. Aqui ocorrem recombinações de modo que quanto mais negativa é VGS menor a quantidade de elétrons não recombinados que formam a corrente ID, diminuindo-a até o valor de pinch- off. Para VGS > 0 V ocorre a atração de elétrons do substrato tipo p aumentando a corrente (ela aumenta a uma taxa maior devido a colisões que causam a liberação de mais elétrons). As curvas do MOSFET depleção são semelhantes às do JFET. MOSFET A impedância alta de entrada torna esse dispositivo útil para a construção de amplificadores. Alguns CIs de amplificação contêm MOSFETs em sua construção. O Gate funciona como um capacitor. Uma pequena carga eletrostática pode se transformar em uma alta tensão nesse capacitor. Isso pode levar o dispositivo à ruptura. Fabricantes podem proteger FETs de potência contra carga estática excessiva conectando um diodo Zener de 25V (exemplo) entre a porta e o substrato (terminal) que já vem dentro do encapsulamento do transistor. Sobre estrutura do componente, o substrato do transistor de potência pode ser conectado ao invólucro e aterrado. Isto faz com que o diodo Zener desvie transitórios de tensão fora da faixa de -0,7V a +25V. MOSFET Não funciona bem para amplificação de sinais pequenos como de rádio. O JFET ou TJB são mais indicados. É mais rápido que o TJB. Trabalha com correntes mais altas que o TJB. MOSFET - depleção MOSFET - depleção Para o dispositivo da curva mostrada, uma tensão VGS=4 V teríamos uma corrente ID=22,4 mA. È importante ficar de olho na corrente máxima suportada. MOSFET - depleção Na curva essa é a região conhecida como região de intensificação no transistor MOSFET tipo depleção. A equação de Shockley pode ser utilizada normalmente para esse transistor. MOSFET - Exemplo MOSFET – depleção de canal p A construção é exatamente o oposto do de canal n. As polaridades das tensões e sentidos das correntes são invertidos apenas. MOSFET – depleção - SÍMBOLO MOSFET – intensificação de canal n No geral é semelhante ao MOSFET depleção mas não possui o canal entre dreno e fonte de material tipo n. O terminal da porta agora está “ligado” ao terminal tipo p pela mesma camada de dióxido de silício. MOSFET - intensificação de canal n Quando VGS=0V e VDS>0 V não há corrente entre dreno e fonte pois não há mais um caminho n. Com VDS e VGS maiores que 0V as lacunas na porta são repelidas para outras áreas do substrato e elétrons do substrato atraídos para a porta. Devido ao SiO2 ser um dielétrico eles não passam para o terminal da porta se acumulando perto dela apenas. Assim, induz-se uma região n, aplicando-se tensão VGS suficiente. Essa tensão VGS específica que possibilita a corrente ID é chamada de tensão de limiar (VT ou VGS(Th)). MOSFET - intensificação de canal n Para valores de VGS menores do que VT a corrente de dreno do MOSFET intensificação é 0 mA. Aumentando VGS acima de VT a corrente ID aumenta. Mantendo VGS constante e variando-se VDS chega-se a uma corrente de saturação assim como no JFET. Isso ocorre porque a região VDG fica menos negativa reduzindo o canal induzido n. MOSFET - intensificação de canal n MOSFET - intensificação de canal n Equações do MOSFET intensificação Onde “k” é uma constante calculada conforme a equação a seguir utilizando valores de ID e VGS de um ponto qualquer da curva do transistor desde que ele já esteja ligado (passando corrente).MOSFET - intensificação de canal p MOSFET - intensificação Símbolos MOSFET Para MOSFET de canal n, a diferença entre a tensão do Gate e da a da Source deve ser maior que a tensão de limiar (Vt) para se ter condução de corrente. Para o MOSFET de canal p, a diferença entre a tensão do Gate e da Source deve ser menor que a tensão de limiar para se ter condução de corrente CMOS Arranjo MOSFET complementar (CMOS). Dispositivo composto de um MOSFET de canal n e um MOSFET de canal p. Alta impedância de entrada, rápido chaveamento e pouco consumo de potência. Intensamente empregado em circuitos digitais. Polarizações Polarizações Polarizações Polarizações IGBT - Insulated Gate Bipolar Transistor O IGBT é um semicondutor de potência que alia as características de chaveamento dos transistores bipolares com a alta impedância dos MOSFETs apresentando baixa tensão de saturação e alta capacidade de corrente. IGBT - Insulated Gate Bipolar Transistor IGBT - Insulated Gate Bipolar Transistor Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50