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<p>BLOCO 01</p><p>QUESTÃO 01 – D29</p><p>Um criador de abelhas percebeu que o crescimento da população em suas colmeias é dado pela função</p><p>P (t) = n . (2)t/6</p><p>em que n representa a população inicial de uma colmeia e P é a população no instante t, dado em meses. De acordo com essa função, qual é o tempo necessário para dobrar uma população inicial de 25.000 abelhas?</p><p>A) 1 mês. B) 3 meses. C) 6 meses.</p><p>D) 9 meses. E) 12 meses.</p><p>QUESTÃO 02 – D27</p><p>Entre os seguintes gráficos, aquele que melhor representa a função y = 7x é</p><p>QUESTÃO 03– D28</p><p>O valor de logaritmo de na base 2 é:</p><p>(A)</p><p>(B)</p><p>(C)</p><p>(D) 3</p><p>(E)</p><p>QUESTÃO 04 – D01</p><p>Na figura abaixo as retas AB e CD são paralelas. AB = 136, CE = 75 e CD = 50. Quanto mede o segmento AE?</p><p>A) 136</p><p>B) 163</p><p>C) 204</p><p>D) 306</p><p>E) 315</p><p>QUESTÃO 05 – D33</p><p>Considerando todos os divisores positivos do numeral 60, qual a probabilidade de escolhermos</p><p>ao acaso, um número primo?</p><p>A) 10% B) 15% C) 20% D) 25% E) 30%</p><p>QUESTÃO 06 – D02</p><p>Uma torre vertical é presa por cabos de aço fixos no chão, em um terreno plano horizontal, conforme mostra a figura. Se A está a 15m da base B da torre e C está a 20m de altura, comprimento do cabo AC é:</p><p>A) 15 m</p><p>B) 25 m</p><p>C) 40 m</p><p>D) 20 m</p><p>E) 35m</p><p>QUESTÃO 07 – D07</p><p>A equação da reta que passa pelos pontos (– 6, 1) e (2, 5) é</p><p>A) 3x + 2y – 16 = 0 B) 2x + 3y – 11 = 0</p><p>C) 2x – y + 1 = 0 D) x – 2y – 8 = 0</p><p>E) x – 2y + 8 = 0</p><p>QUESTÃO 08 – D10</p><p>Qual das equações abaixo representa uma circunferência?</p><p>A) x² – y² + 10x + 8y + 5 = 0</p><p>B) x² + y² + 10x – 8y + 50 = 0</p><p>C) x² + y² – 10x – 8y + 5 = 0</p><p>D) x² + y² – 10xy + 50 = 0</p><p>E) x² – y² – 7x – 6y + 6 = 0</p><p>QUESTÃO 09 – D09</p><p>(SAEB) - Em um estacionamento há carros e motos num total de 12 veículos e 40 rodas. Essa situação está representada pelo gráfico abaixo. Sabendo que “v” representa a reta de equação x + y = 12 e “u” a reta de equação 2x + 4y = 40, onde x representa à quantidade de motos e y a quantidade de carros, a solução do sistema formado pelas equações de “u” e “v” é o par ordenado:</p><p>A) (4, 8)</p><p>B) (8, 4)</p><p>C) (10, 5)</p><p>D) (2, 10)</p><p>E) (7, 7)</p><p>QUESTÃO 10 – D11</p><p>Todas as figuras abaixo são formadas por 6 quadrados iguais.</p><p>Podemos afirmar que</p><p>(A) todas as figuras têm o mesmo perímetro.</p><p>(B) as figuras ( I ) e ( III ) têm o mesmo perímetro.</p><p>(C) as figuras ( I ) e ( IV ) têm perímetros diferentes.</p><p>(D) as figuras ( II ) e ( IV ) têm perímetros diferentes.</p><p>(E) as figuras ( II ) e ( III ) têm perímetros diferentes.</p><p>QUESTÃO 11 – D31</p><p>O alimento CHOCOBATE é vendido em três tamanhos, A, B e C, com preços diferentes. Se Jorge comprar 3 unidades do tamanho A, 2 do tamanho B e 1 do C, pagará 14 reais. Se ele comprar 2 unidades do tamanho A, 1 do B e 2 do C, pagará 17 reais. Mas, se ele comprar 3 do A, 3 do B e 1 do C, pagará 20 reais. Qual é o sistema de equação que permite calcular o preço de cada um dos tamanhos de CHOCOBATE?</p><p>QUESTÃO 12 – D32</p><p>O treinador do time de handebol de uma escola precisa de um jogador titular e um reserva para completar o time que participará de um campeonato. Na escolinha em que ele atua, existem ainda 12 alunos que não foram convocados. De quantas maneiras diferentes esse treinador pode escolher um jogador titular e um reserva entre esses alunos?</p><p>A) 12 B) 24 C) 66 D) 132 E) 144</p><p>QUESTÃO 13 – D12</p><p>Luiz é dono de um terreno em forma de trapézio que possui bases de 10 e 18 metros e altura de 8 metros, como indicado na figura a seguir:</p><p>Dentro desse trapézio, Luiz planeja construir uma piscina retangular de 8 metros por 5 metros. Além disso, planeja colocar grama no restante do terreno. Quantos metros quadrados de grama Luiz deverá comprar?</p><p>(A) 68 m2. (B) 72 m2. (C) 76 m2.</p><p>(D) 82 m2. (E) 84 m2.</p><p>Leia o texto abaixo e responda as questões 14 e 15.</p><p>[...] foi de festa aquele começo de noite. Como ela pôde adivinhar o gosto, o desejo de cada um? Como sabe das façanhas de Astério no bilhar? Dos sonhos de Cardo com a vara de pesca, o molinete, o fio de náilon, as iscas artificiais? Como adivinhou? Sorri dona Carmosina ao ouvir a pergunta repetida, sem resposta: inspiração divina. Para Peto traga qualquer coisa desde que não sejam livros de estudo, ele quer somente [...] nadar e mergulhar no rio, bater bola na rua [...]. Peto ganhou um equipamento de mergulhador: máscara, arpão, pés-de-pato. Aos dois jovens, Leonora ofereceu chaveiros com a efígie do Rei Pelé. A Astério, uma gravata. Mantilha cor de chumbo, de Nora para Perpétua. Para Elisa um anelão moderno, de fibra de vidro, a pedra enorme, cor de âmbar, a sensação da noite. O último lançamento da rua Augusta na capital paulista, Antonieta e Leonora têm iguais, só diferem na cor. Nora vai buscá-los. O meu está na caixa de jóias, em cima da penteadeira, avisa Tieta. Caixa de jóias, soa bem aos ouvidos dos parentes. Leonora exibe os dois anéis, verde-esmeralda o seu, branco-esfumaçado o de Tieta. Criações de um artista famosíssimo, Aldemir Martins, seus quadros valem milhões. Muito amigo do comendador, Tieta o conhece, conhece muita gente importante de São Paulo, na indústria, na política, no comércio, nas artes e nas letras. Menotti del Picchia frequenta sua casa. Dona Carmosina [...] quer saber do poeta, se é tão romântico em pessoa quanto sua poesia.</p><p>Ninguém pense ter sido Tonha esquecida, por madrasta. Além do rádio, ganha saia e blusa, trazidas por Tieta; um colar azul e lilás, lembrança de Leonora. Nem sabe agradecer, limpa os olhos, faz tanto tempo do último presente, uma fivela para prender os cabelos, comprada pelo velho na feira. Ainda usa, em sua mão as coisas duram.</p><p>Para dona Carmosina, colar, pulseira e anel de fantasia, galanteza de conjunto. Gosta mesmo? Tieta quer saber. Adoro. Adorou também a caneta esferográfica com cargas de diversas cores: obrigada, Nora, considere-me sua amiga para sempre. Para dona Milu fazer paciência, uma caixa com dois baralhos, de plástico, laváveis e um xale italiano para a cabeça. [...]</p><p>AMADO, Jorge. Tieta do agreste. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. Fragmento.</p><p>QUESTÃO 14 –</p><p>Esse texto faz referência ao contexto social de São Paulo</p><p>A) como centro gastronômico.</p><p>B) como cidade musical.</p><p>C) como núcleo joalheiro.</p><p>D) como polo financeiro, político e cultural.</p><p>E) como sede de esportes, pesca e mergulho.</p><p>QUESTÃO 15 –</p><p>O trecho desse texto que apresenta uma opinião é:</p><p>A) “Peto ganhou um equipamento de mergulhador: máscara, arpão, pés-de-pato.”. (1º parágrafo)</p><p>B) “Aos dois jovens, Leonora ofereceu chaveiros com a efígie do Rei Pelé.”. (1º parágrafo)</p><p>C) “Leonora exibe os dois anéis, verde-esmeralda o seu, branco-esfumaçado o de Tieta.”. (1º parágrafo)</p><p>D) “Nem sabe agradecer, limpa os olhos, faz tanto tempo do último presente,...”. (2º parágrafo)</p><p>E) “Para dona Carmosina, colar, pulseira e anel de fantasia, galanteza de conjunto.”. (3º parágrafo)</p><p>QUESTÃO 16 –</p><p>Leia o texto abaixo.</p><p>DECRETO Nº 60.196, DE 23 DE ABRIL DE 2021</p><p>Institui o Grupo de Trabalho “Modernismo 22+100”, com vistas a celebrar o centenário da Semana de Arte Moderna, e dá outras providências.</p><p>[...] CONSIDERANDO a proximidade do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 e a sua importância histórica e cultural para a Cidade de São Paulo,</p><p>D E C R E T A:</p><p>Art. 1º Fica instituído o Grupo de Trabalho “MODERNISMO 22+100”, para organização das festividades do Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.</p><p>§ 1º O Grupo de Trabalho será integrado por:</p><p>I - 3 (três) representantes da Secretaria Municipal de Cultura;</p><p>II - 1 (um) representante da Fundação Theatro Municipal;</p><p>III - 1 (um) representante do Centro Cultural São Paulo;</p><p>IV - 1 (um) representante da Biblioteca Mário de Andrade;</p><p>V - 1 (um) representante Museu da Cidade;</p><p>VI - 1 (um) representante do Departamento de Patrimônio Histórico; [...]</p><p>Disponível em: https://bit.ly/3T1c7Mq. Acesso em: 13 out. 2022. Fragmento.</p><p>O contexto histórico a que esse texto está relacionado é</p><p>A) a</p><p>apresentação de movimentos artísticos do século XIX.</p><p>B) a criação do Centro Cultural São Paulo.</p><p>C) a fundação da Biblioteca Mário de Andrade.</p><p>D) o movimento modernista brasileiro do século XX.</p><p>E) o período de formação do Museu da Cidade.</p><p>Leia o texto abaixo e responda as questões 17 e 18.</p><p>Trançar a vida é fitar os laços com quem corre ao seu lado</p><p>[...] Recolher-se é colher as partes que formam a sua torre de autoconhecimento. É a identificação da dor da outra como sendo a sua. E a sua sendo a dela. É crescer por dentro e junto com elas. [...]</p><p>Não basta saber dessa existência. É preciso cultivar. Cuidar. Trançar. Amarrar os laços de respeito, reciprocidade e cuidado para que os ataques externos não nos derrubem. Afinal, se uma cair, todas cairão. Se a outra se reerguer, todas irão permanecer erguidas.</p><p>Usar da palavra como alicerce da reconstrução da sua vida é tomar para si a linguagem e fazer dela seu terreno de germinações. Produzir. Criar. Recomeçar.</p><p>Os imperativos para essa retomada são o estado de reconciliação com a sua jornada. Se apaziguar com as suas raízes. Reconhecer as que estão ao seu lado. E perceber a vitalidade nas relações de irmandade que são construídas ao longo do seu processo de cura e reconhecimento de si.</p><p>O espelho não é mais o inimigo de si, e que te faz se comparar com a outra. Ele torna-se o que ele é: reflexo. A identificação da sua trajetória através do reflexo das que correm junto contigo.</p><p>Não se trata de relações subordinadas. Mas sim de bordados. Costura. Coletividade sem negar a sua individualidade. É flor do cacto. O veneno enquanto o antídoto. A crítica que constrói e gera movimento.</p><p>Reconhecer que se cresce por dentro e através da outra vai muito além de relações fixas e superficiais. Exige-se empenho, cuidado e amorosidade. Se doar pelos olhos da identificação. Se permitir ser acolhida pelo merecimento do que tu és. [...]</p><p>JESUS, Claudia Kathyuscia Bispo de. Trançar a vida é fitar os laços com quem corre ao seu lado. In: Não me kahlo, 2020. Disponível em: https://bit.ly/3yFMSI1. Acesso em: 4 jul. 2022. Fragmento.</p><p>QUESTÃO 17 –</p><p>Nesse texto, no trecho “É preciso cultivar.” (2º parágrafo), a expressão em destaque foi usada para</p><p>A) apresentar a opinião do enunciador acerca do assunto abordado no texto.</p><p>B) expor a dúvida do enunciador em relação ao assunto abordado no texto.</p><p>C) expressar uma solicitação do enunciador em relação ao assunto abordado no texto.</p><p>D) remeter a razão pela qual a reflexão do conteúdo abordado no texto é importante.</p><p>E) revelar a indiferença do enunciador em relação ao assunto abordado no texto.</p><p>QUESTÃO 18 –</p><p>A representação da mulher em evidência nesse texto é</p><p>A) a aliança baseada na empatia e no companheirismo.</p><p>B) a consagração de direitos no mercado de trabalho.</p><p>C) a declaração contra a tradição dos casamentos arranjados.</p><p>D) a exaltação da beleza de forma exagerada.</p><p>E) a idealização de um caráter puro e ingênuo.</p><p>QUESTÃO 19 –</p><p>Leia o texto abaixo.</p><p>Arte Poética</p><p>Escrever um poema</p><p>é como apanhar um peixe</p><p>com as mãos</p><p>nunca pesquei assim um peixe</p><p>mas posso falar assim</p><p>sei que nem tudo o que vem às mãos</p><p>é peixe</p><p>o peixe debate-se</p><p>tenta escapar-se</p><p>escapa-se</p><p>eu persisto</p><p>luto corpo a corpo</p><p>com o peixe [...]</p><p>tenho de estar atenta</p><p>tenho medo de não chegar ao fim [...]</p><p>quando chego ao fim</p><p>descubro que precisei de apanhar o peixe</p><p>para me livrar do peixe</p><p>livro-me do peixe com o alívio</p><p>que não sei dizer.</p><p>LOPES, Adília. In: Singularidade poética. Disponível em: https://bit.ly/3J0eUSb. Acesso em: 13 jul. 2022. Fragmento.</p><p>Nesse texto, o recurso estilístico foi usado para</p><p>A) atribuir características humanas ao poema.</p><p>B) destacar o uso da palavra peixe excessivamente.</p><p>C) fazer uma comparação entre um poema e um peixe.</p><p>D) ironizar a reação do peixe ao ser pescado.</p><p>E) suavizar o ato de apanhar um peixe com as mãos.</p><p>QUESTÃO 20 –</p><p>Leia o texto:</p><p>JOVENS, NÃO BANDIDOS</p><p>Ontem na Globo, sobre o episódio no Rio:</p><p>— Grupo espancou e roubou empregada.</p><p>Os jovens são de classe média alta ... Jovens moradores de condomínios de luxo da Barra ... Os jovens são o centro dessa questão perturbadora ... Agressores.</p><p>Dias antes na Globo, sobre um episódio em São Paulo:</p><p>— Quadrilha aterrorizou moradores do Morumbi. Assalto a casa de luxo ... Vários bandidos ... Ladrões.</p><p>Para um lado, um “grupo” de “jovens”. Para outro, uma “quadrilha” de “bandidos”. Pergunta de Xico Vargas, ontem no site Nomínimo:</p><p>— Será que temos feito tudo errado e não são a cor, a casa e a carteira que forjam a bandidagem?</p><p>(Nota publicada por Nelson Sá, na coluna Toda Mídia na Folha de S.Paulo em 26/06/2007, p.A14)</p><p>O texto mostra que não há neutralidade no uso das palavras, porque</p><p>A) as designações diferentes foram utilizadas para nomear acontecimentos parecidos.</p><p>B) os sinônimos diferentes marcam a riqueza vocabular da língua portuguesa.</p><p>C) os significados veiculados são compreendidos pelos usuários.</p><p>D) as nomeações apresentadas trazem uma descrição verdadeira.</p><p>QUESTÃO 21 –</p><p>Leia a tirinha abaixo e responda à questão.</p><p>Dik Browne. Hagar, o horrível. São Paulo:</p><p>Dealer, 1990, p. 15</p><p>O efeito de humor dessa tirinha está</p><p>A) na ordem que o Hagar deu ao amigo.</p><p>B) na expressão de espanto do amigo.</p><p>C) na obediência à ordem do Hagar.</p><p>D) no alivio que o amigo sentiu ao sair.</p><p>E) no duplo sentido do verbo “pescar”.</p><p>QUESTÃO 22 –</p><p>Leia o texto e responda a questão.</p><p>Por que milho não vira pipoca?</p><p>Não importa a maneira de fazer a pipoca. Sempre que se chega ao final do saquinho, lá estão os duros e ruidosos grãos de milho que não estouraram. Essas bolinhas irritantes, que já deixaram muitos dentistas ocupados, estão com os dias contados. Cientistas norte-americanos dizem que agora sabem por que alguns grãos de milho de pipoca resistem ao estouro.</p><p>Há algum tempo já se sabe que o milho de pipoca precisa de umidade no seu núcleo de amido, cerca de 15%, para explodir. Mas pesquisadores da Universidade Purdue descobriram que a chave para um bem sucedido estouro do milho está na casca.</p><p>É indispensável uma excelente estrutura de casca para que o milho estoure. Cascas danificadas impedem que a umidade faça a pressão necessária para que o milho vire pipoca. “Se muita umidade escapar, o milho perde a habilidade de estourar e apenas fica ali”, explica Bruce Hamaker, um professor de química alimentar da Purdue.</p><p>Estado de Minas, 25 de abril de 2005.</p><p>Para o milho estourar e virar pipoca é preciso que:</p><p>A) a casca seja mais úmida que o núcleo.</p><p>B) a casca evite perda de umidade do núcleo.</p><p>C) o núcleo de amido estoure bem devagar.</p><p>D) o núcleo seja mais transparente que a casca.</p><p>E) a casca seja mais amarela que o núcleo.</p><p>QUESTÃO 23 –</p><p>Leia o texto abaixo.</p><p>PARE DE FUMAR</p><p>O habito de fumar pode ser considerado uma toxicomania? Se definirmos a toxicomania como “uma tendência irresistível de consumir uma substância tóxica”, o fumante inveterado deve ser classificado como um toxicômano.</p><p>Foram os espanhóis, no século XVI, que introduzirem o tabaco na Europa, a principio consumido por soldados e marinheiros, que mascavam a erva ou fumavam em cachimbo. No inicio do século XX, o hábito de fumar difundiu-se por todos os países, em todos os níveis sociais, tornando-se autêntica toxicomania, apesar das advertências dos males que seu uso poderia provocar. É uma droga que mata.</p><p>A diferença entre as toxicomanias clássicas (cocaína, heroína, morfina, maconha, anfetaminas, álcool) está no fato de que o tabaco não modifica a personalidade do usuário e, embora possa produzir efeitos estimulantes ou relaxantes, jamais afeta o equilíbrio mental. O uso continuado causa efeitos orgânicos irreversíveis, que são leais, e o índice de mortalidade é proporcional ao número de cigarros consumidos, sobretudo na faixa entre os 45 e 50 anos de idade.</p><p>A sociedade tem pago um tributo elevadíssimo pelo hábito de fumar: mortes prematuras, doenças crônicas incapacitantes, diminuição de rendimento no trabalho.</p><p>Nelson Smith, JB. Caderno 1, p. 11</p><p>O texto tem como tema:</p><p>A) as doenças crônicas.</p><p>B) as</p><p>vantagens do fumo.</p><p>C) o fumo como toxicomania.</p><p>D) a historia do fumo.</p><p>E) as toxicomanias clássicas.</p><p>QUESTÃO 24 –</p><p>Leia o texto e responda a questão.</p><p>Deitada na calçada, Dona Belarmina, 71 anos, parece até serena, quase adormecida embaixo do cobertor quadriculado, a cabeça apoiada em pedaços dobrados de papelão, que lhe servem também de colchão. Ainda é cedo, oito da noite, e o movimento de carros e pessoas é intenso. Ninguém presta atenção.</p><p>“Já perdi tudo, até a vergonha”, diz, a voz quase inaudível. Perdeu a família, que lhe virou as costas quando se tornou um peso difícil de sustentar. Perdeu as condições de trabalhar “Eu era uma mulher trabalhadeira”. Perdeu o interesse pela vida. Não sabe quem é o presidente da República, nem o Governador, nem o Prefeito. “E eles sabem que eu existo? Ninguém sabe nem que eu estou viva!”</p><p>Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 4 jun. 2000 p. 4.</p><p>Em qual das citações abaixo está expressão uma opinião do jornalista, autor do texto?</p><p>A) “Dona Belarmina”, 71 anos, ...”</p><p>B) “Ainda é cedo, oito da noite, ...”</p><p>C) ... parece até serena, quase adormecida....”</p><p>D) “a cabeça apoiada em pedaços de papelão, ...”</p><p>E) ‘... o movimento de carros e pessoas é intenso.”</p><p>QUESTÃO 25 –</p><p>Leia o texto abaixo e responda a questão abaixo.</p><p>“A nossa constituição não inveja as leis dos nossos vizinhos. (...) Não imitamos os outros. Pelo contrário, servimos de modelo a alguns. Esse modelo, próprio de Atenas, recebeu o nome de democracia, porque a sua direção não está na mão de um pequeno grupo, mas sim da maioria. (...) Um temor salutar impede-nos de faltar ao cumprimento dos nossos deveres no que toca à pátria. Respeitamos sempre os magistrados e as leis. Perante elas, todos os atenienses são iguais, iguais na vida privada, iguais na solução dos diferendos entre particulares, iguais na obtenção das honras as quais são devidas aos méritos e não à classe.”</p><p>PÉRICLES, cit. Por Prelot. As doutrinas políticas. In.: ARANHA e MARTINS. Filosofando, introdução a filosofia. P. 227.</p><p>Na frase “Perante elas, todos os atenienses são iguais, iguais na vida privada, iguais na solução dos diferendos entre particulares, iguais na obtenção das honras as quais são devidas aos méritos e não à classe.”. A expressão destacada refere-se a:</p><p>A) solução B) elas C) iguais D) obtenção.</p><p>E) honras.</p><p>QUESTÃO 26 –</p><p>Leia o texto e responda a questão abaixo.</p><p>RECEITAS DA VOVÓ</p><p>Lembra aquela receita que só sua mãe ou sua avó sabem fazer? Pois saiba que, além de gostoso, esse prato é parte importante da cultura brasileira. E verdade. Os cadernos de receita são registros culturais. Primeiro, porque resgatam antigas tradições, seja familiares ou étnicas. Além disso, mostram como se fala ou se falava em determinada região. E ainda servem como passagem do tempo, chaves para alcançarmos memórias emocionais que a gente nem sabia que tinha (se você se lembrou do prato que sua avó ou sua mãe fazia, você sabe do que eu estou falando).</p><p>http://vidasimples.abril.com.br</p><p>A tese defendida pelo autor do texto é de que as receitas culinárias</p><p>A) fazem com que lembremos da nossa infância.</p><p>B) indicam o modo de falar em determinada região.</p><p>C) resgatam nossas tradições familiares e étnicas.</p><p>D) são as que só nossas mães ou avós conhecem.</p><p>E) são uma parte importante da cultura brasileira.</p><p>BLOCO 02</p><p>QUESTÃO 27 – D34 - D35</p><p>O gráfico abaixo mostra a variação de temperatura de um paciente, registrada a cada 4 horas no período de 1h 00 às 21h 00. Pode-se afirmar que a temperatura do paciente vinha diminuindo até que ocorreu uma elevação registrada às:</p><p>(A) 5h 00. (B) 9h00. (C) 17h 00. (D) 21h 00.</p><p>QUESTÃO 28 – D14</p><p>Observe a reta numérica abaixo, na qual estão representados números equidistantes (a mesma distância) 28, F, G, H, I, J, K, L, 32.</p><p>Qual é o ponto correspondente ao número 30,5?</p><p>(A) G	(B) H	(C) I	(D) J	(E) K</p><p>QUESTÃO 29 – D19</p><p>Para estipular o preço por seu trabalho, o pintor de paredes André cobra uma taxa fixa de R$ 50,00 e mais uma taxa de R$ 10,00 por m2 pintado. André vai pintar uma parede de 10m2. Quanto André cobrará por esse trabalho?</p><p>(A) R$ 150,00 (B) R$ 100,00</p><p>(C) R$ 50,00 (D) R$ 200,00</p><p>QUESTÃO 30 – D15</p><p>Um pintor demorou 2 horas e gastou 1 litro de tinta para pintar uma superfície de 10 m2. Nessa mesma proporção, ele projetou os gastos para pintar outras superfícies e organizou como mostra o quadro abaixo.</p><p>Para pintar 200 m2, ele gastará:</p><p>(A) 8h e 4 litros (B) 24h e 12 litros</p><p>(C) 16h e 8 litros (D) 40h e 20 litros</p><p>QUESTÃO 31 – D13</p><p>O prefeito de uma cidade pretende colocar em frente à prefeitura um mastro com uma bandeira, que será apoiado sobre uma pirâmide de base quadrada feita de concreto maciço, como mostra a figura.</p><p>Sabendo-se que a aresta da base da pirâmide terá 3 m e que a altura da pirâmide será de 4 m, o volume de concreto (em m3) necessário para a construção da pirâmide será:</p><p>(A) 36 m3. (B) 27 m3. (C) 18 m3.</p><p>(D) 12 m3. (E) 4 m3.</p><p>QUESTÃO 32 – D16</p><p>Certo banco cobra juros simples de 0,3% ao dia para contas pagas com atraso de até 30 dias. Pedro pagou uma conta de R$ 50,00 com atraso de 12 dias. O valor pago por Pedro foi de:</p><p>(A) R$ 51,00 (B) R$ 51,40</p><p>(C) R$ 51,80 (D) R$ 52,20</p><p>QUESTÃO 33 – D05</p><p>(PAEBES). Um telhado será instalado entre dois prédios de um condomínio, de forma que sua inclinação em relação ao prédio maior será de 53°, conforme representado no desenho abaixo. Qual será o comprimento x desse telhado?</p><p>A) 5,4</p><p>B) 6,9</p><p>C) 9,0</p><p>D) 11,2</p><p>E) 15,0</p><p>QUESTÃO 34 – D17</p><p>Um certo reservatório, contendo 72 m3 de água, deve ser drenado para limpeza. Decorridas t horas após o início da drenagem, o volume de água que saiu do reservatório, em m3, é dado por V(t) = 24t - 2t2. Sabendo-se que a drenagem teve início às 10 horas, o reservatório estará completamente vazio às:</p><p>(A) 14 horas. (B) 16 horas.</p><p>(C) 19 horas. (D) 22 horas.</p><p>QUESTÃO 35 – D18</p><p>No início do dia, às 6:00 da manhã, o nível da caixa de água da cidade era de 15,0 m de altura. À medida que o tempo foi passando, o nível da água foi baixando na caixa, conforme registrado na tabela:</p><p>Se chamarmos as horas do dia de H e o nível da água na caixa de N, qual é a equação matemática que poderemos escrever para relacionar H e N?</p><p>(A) N = 2,5H + 2,5 (B) N = 2,5H – 2,5</p><p>(C) N = –2,5H + 30 (D) N = –2,5H – 2,5</p><p>QUESTÃO 36 – D25</p><p>Quais são as coordenadas do ponto vértice da parábola assinalado na figura, referente ao gráfico da função y = – 2x2 – 6x + 8?</p><p>(A) ( – 3/2, 25/2) (B) ( –3/2, -25/2)</p><p>(C) ( 3/2, -25/2) (D) ( 3/2, 25/2)</p><p>QUESTÃO 37 – D20</p><p>Qual dos gráficos seguintes representa a função de 1o grau definida pela equação y = 4x + 2?</p><p>A)		C)</p><p>B)		D)</p><p>QUESTÃO 38 – D22</p><p>Dada a sequência definida por:</p><p>O sexto termo é:</p><p>(A) 17 (B) 35 (C) 23 (D) 10</p><p>QUESTÃO 39 – D22</p><p>Dada a progressão geométrica 2, 8, 32, 128,.. O sexto termo é:</p><p>(A) 2048	(B) 1024	(C) 512	(D) 256</p><p>QUESTÃO 40 –</p><p>Todo ponto de vista é a vista de um ponto</p><p>Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam.</p><p>Todo ponto de vista é um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura.</p><p>A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender, é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiências tem, em que trabalha, que desejos alimenta, como assume os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da compreensão sempre uma interpretação.</p><p>Boff, Leonardo. A águia e a galinha. 4ª ed. RJ: Sextante, 1999</p><p>A expressão “com os olhos que tem” (l.1), no texto,</p><p>tem o sentido de</p><p>(A) enfatizar a leitura. (B) incentivar a leitura.</p><p>(C) individualizar a leitura. (D) priorizar a leitura.</p><p>(E) valorizar a leitura.</p><p>QUESTÃO 41 –</p><p>Quando a separação não é um trauma</p><p>A Socióloga Constance Ahrons, de Wisconsin, acompanhou por 20 anos um grupo de 173 filhos de divorciados. Ao atingir a idade adulta, o índice de problemas emocionais nesse grupo era equivalente ao dos filhos de pais casados. Mas Ahrons observou que eles "emergiam mais fortes e mais amadurecidos que a média, apesar ou talvez por causa dos divórcios e recasamentos de seus pais". (...) Outros trabalhos apontaram para conclusões semelhantes. Dave Riley, professor da universidade de Madison, dividiu os grupos de divorciados em dois: os que se tratavam civilizadamente e os que viviam em conflito. Os filhos dos primeiros iam bem na escola e eram tão saudáveis emocionalmente quanto os filhos de casais "estáveis". (...)</p><p>Uma família unida é o ideal para uma criança, mas é possível apontar pontos positivos para os filhos de separados. "Eles amadurecem mais cedo, o que de certa forma é bom, num mundo que nos empurra para uma eterna dependência.”</p><p>REVISTA ÉPOCA, 24/1/2005, p. 61-62. Fragmento.</p><p>No texto, três pessoas posicionam-se em relação aos efeitos da separação dos pais sobre os filhos: uma socióloga, um professor e o próprio autor. Depreende-se do texto que</p><p>(A) a opinião da socióloga é discordante das outras duas.</p><p>(B) a opinião do professor é discordante das outras duas.</p><p>(C) as três opiniões são concordantes entre si.</p><p>(D) o autor discorda apenas da opinião da socióloga.</p><p>(E) o autor discorda apenas da opinião do professor.</p><p>QUESTÃO 42 –</p><p>A Ciência é Masculina?</p><p>Attico Chassot</p><p>O autor procura mostrar que a ciência não é feminina. Um dos maiores exemplos que se pode dar dessa situação é o prêmio Nobel, em que apenas 11 mulheres de ciências foram laureadas em 202 anos de premiação. O livro apresenta duas hipóteses, uma histórica e outra biológica, para a possível superação do machismo em frase como a de Hipócrates (460-400 a.C.) considerado o pai da medicina, que escreveu: “A língua é a última coisa que morre em uma mulher”.</p><p>Revista GALILEU, Fevereiro de 2004</p><p>A expressão “dessa situação” (l. 2) refere-se ao fato de</p><p>(A) a ciência não ser feminina.</p><p>(B) a premiação possuir 202 anos.</p><p>(C) a língua ser a última coisa que morre em uma mulher.</p><p>(D) o pai da medicina ser Hipócrates.</p><p>(E) o Prêmio Nobel foi concedido a 11 mulheres.</p><p>QUESTÃO 43 –</p><p>A fadiga da informação</p><p>Há uma nova doença no mundo: a fadiga da informação. Antes mesmo da Internet, o problema já era sério, tantos e tão velozes eram os meios de informação existentes, trafegando nas asas da eletrônica, da informação, dos satélites. A Internet levou o processo ao apogeu, criando a espécie dos internautas e estourando os limites da capacidade humana de assimilar os conhecimentos e os acontecimentos desse mundo. Pois os instrumentos de comunicação se multiplicam, mas o potencial de captação humana – do ponto de vista físico, mental e psicológico – continua restrito. Então, diante do bombardeio crescente de informações, a reação de muitos tende a tornar-se doentia: ficam estressados, perturbam-se e perdem a eficiência no trabalho.</p><p>Já não se trata de imaginar como esse fenômeno possa ocorrer. Na verdade, a síndrome da fadiga da informação está em plena evidência, conforme pesquisa recente nos Estados Unidos, na Inglaterra e em outros países, junto a 1300 executivos. Entre os sintomas da doença apontam-se a paralisia da capacidade analítica, o aumento das ansiedades e das dúvidas, a inclinação para decisões equivocadas e até levianas.</p><p>MARZAGÃO, Augusto. In: DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do futuro: cidadania hoje e amanhã. São Paulo: Editora Ática, 1999.</p><p>A síndrome da fadiga da informação ocorre porque</p><p>(A) a internet é muito rápida nas informações que veicula.</p><p>(B) a captação humana de informações é restrita e a oferta é infinita.</p><p>(C) os meios de informação geram ansiedade em seus usuários.</p><p>(D) os instrumentos de comunicação conduzem a decisões erradas.</p><p>(E) a capacidade humana se expande dado o volume de conhecimento.</p><p>QUESTÃO 44 –</p><p>O Islã não é só árabe</p><p>Religião abrange diversas etnias em todo mundo</p><p>Boa parte da população ocidental acredita que o mundo islâmico é aquela porção de países do Oriente Médio que têm como idioma oficial o árabe. Por isso, são indevidamente considerados árabes alguns países de maioria islâmica, mas que têm outros idiomas, como Turquia (línguas turca e curda), Irã (persa), Afeganistão (pashtu e dari) e Paquistão (urdu e punjabi).</p><p>Existem atualmente cerca de 1,3 bilhão de muçulmanos no mundo, como são denominados os adeptos do islamismo. A maioria vive na Ásia, onde essa religião nasceu e ganhou o mundo há cerca de 1.400 anos. Da Ásia, os muçulmanos passaram para o norte da África − onde foram chamados de mouros − e parte da Europa. Integraram-se com africanos, europeus das penínsulas ibérica e itálica e outros povos. Hoje eles estão presentes também entre europeus, norte-americanos e até brasileiros.</p><p>O islamismo cresceu em número de adeptos muito mais fora do mundo árabe do que no local em que a religião nasceu. Basta fazer uma comparação: os países islâmicos mais populosos, como a Indonésia (com “apenas” 228 milhões de habitantes), o Paquistão (145 milhões), Bangladesh (131 milhões) e Nigéria (127 milhões) têm contingentes humanos muito maiores que o Egito (70 milhões), país de maior população entre os árabes, seguido de longe pelo Sudão (36 milhões). Até a Índia, majoritariamente hindu, tem aproximadamente 100 milhões de muçulmanos.</p><p>Revista GALILEU. p. 42. Novembro de 2001.</p><p>As aspas empregadas na palavra “apenas” (l. 15) foram usadas para dar a ela um sentido</p><p>(A) irônico. (B) crítico. (C) metafórico.</p><p>(D) coloquial. (E) técnico.</p><p>QUESTÃO 45 –</p><p>Os direitos da criança</p><p>Toda criança tem direito à igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade.</p><p>Toda criança tem direito a crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.</p><p>Toda criança tem direito a um nome, a uma nacionalidade.</p><p>Toda criança tem direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade.</p><p>Toda criança tem direito à educação gratuita e ao lazer infantil.</p><p>Toda criança tem direito à alimentação, moradia e assistência médica para si e para a mãe.</p><p>Toda criança tem direito a ser socorrida em primeiro lugar.</p><p>Toda criança física ou mentalmente deficiente tem direito à educação e a cuidados especiais.</p><p>Toda criança tem direito a especial proteção para o seu desenvolvimento físico, mental e social.</p><p>Toda criança tem direito a ser protegida contra o abandono e a exploração no trabalho.</p><p>Cereja, William Roberto & Magalhães, Thereza Cochar. Português: Linguagens. São Paulo: Atual, 1998. p. 77.</p><p>Usando o termo “Toda” no início de cada frase, o texto</p><p>(A) enfatiza a ideia de universalidade.</p><p>(B) estabelece independência com o termo “criança”.</p><p>(C) estabelece maior vínculo com o leitor.</p><p>(D) faz uma repetição sem necessidade.</p><p>(E) reforça a especificidade de cada ideia.</p><p>QUESTÃO 46 –</p><p>Luz sob a porta</p><p>— E sabem que que o cara fez? Imaginem só: me deu a maior cantada! Lá, gente, na porta de minha casa! Não é ousadia demais?</p><p>— E você?</p><p>— Eu? Dei telogo e bença pra ele; engraçadinho, quem ele pensou que eu era?</p><p>— Que eu fosse.</p><p>— Quem tá de copo vazio aí?</p><p>— Vê se baixa um pouco essa eletrola, quer pôr a gente surdo?</p><p>(VILELA, Luiz. Tarde da noite. São Paulo: Ática, 1998. p. 62.)</p><p>O padrão de linguagem usado no texto sugere que se trata de um falante</p><p>(A) escrupuloso em ambiente de trabalho.</p><p>(B) ajustado às situações informais.</p><p>(C) rigoroso na precisão vocabular.</p><p>(D) exato quanto à pronúncia das palavras.</p><p>(E) contrário ao uso de expressões populares.</p><p>LEIA O TEXTO ABAIXO E RESPONDA AS QUESTÕES 47 E 48.</p><p>Marília de Dirceu</p><p>Lira XIX</p><p>Enquanto pasta alegre o manso gado,</p><p>Minha bela Marília, nos sentemos</p><p>À sombra deste cedro levantado.</p><p>Um pouco meditemos Na regular beleza,</p><p>Que em tudo quanto vive, nos descobre</p><p>A sábia natureza. [...]</p><p>Repara como, cheia de ternura,</p><p>entre as asas ao filho essa ave aquenta,</p><p>como aquela esgravata a terra dura,</p><p>e os seus assim sustenta;</p><p>como se encoleriza,</p><p>e salta sem receio a todo o vulto,</p><p>que junto dele pisa. [...]</p><p>Que prazer não terão os pais, ao verem</p><p>com as mães um dos filhos abraçados;</p><p>jogar outros a luta, outros correrem</p><p>nos cordeiros montados!</p><p>Que estado de ventura:</p><p>que até naquilo, que de peso serve,</p><p>inspira Amor doçura!</p><p>GONZAGA, Tomás Antônio. Marília de Dirceu. In: Domínio Público. Disponível em: https://bityli.com/DvJXN. Acesso em: 25 mar. 2022. Fragmento.</p><p>QUESTÃO 47 –</p><p>Uma característica do Arcadismo em evidência nesse texto é</p><p>A) a crítica aos poderes estabelecidos.</p><p>B) a defesa do pensamento lógico.</p><p>C) a menção a figuras da mitologia grega.</p><p>D) a retomada de valores clássicos.</p><p>E) a valorização da vida no campo.</p><p>QUESTÃO 48 –</p><p>Infere-se desse texto que o eu lírico</p><p>A) acredita que cuidar dos filhos é uma satisfação para os pais.</p><p>B) entende que os filhos precisam aprender a cuidar de cordeiros.</p><p>C) considera que cuidar de animais é um trabalho difícil.</p><p>D) busca o silêncio para meditar sobre a vida conjugal.</p><p>E) exerce a atividade de cuidar de animais em sua fazenda.</p><p>Leia o texto abaixo e responda as questões 49.</p><p>Helena</p><p>CAPÍTULO XVII</p><p>Aquele dia foi marcado no calendário de Mendonça com letras de ouro e cetim; a noite desceu coroada de murta e rosas. Ele viveu essas horas todas num estado de sonambulismo e êxtase. Tencionava referir tudo à mãe, logo que entrou em casa ao meio-dia; mas não se atreveu, porque ele mesmo não estava certo se vivia a realidade ou se voava nas asas de uma quimera. De noite voltou a Andaraí; achou em Helena o mesmo modo afetuoso, a mesma solicitude e carinho; nenhuma ternura expansiva, nenhuma contemplação namorada; um meio-termo que o continha a ele próprio, e não era menos aprazível ao coração. A nova situação era, entretanto, sensível, porque os vigilantes de fora trocaram entre si olhares cheios de graves descobertas; um deles, o coronel-major, chegou a proferir uma alusão, que os interessados fingiram não perceber.</p><p>Quando Mendonça chegou à casa nessa noite, ia mais que nunca cheio de comoção e nadando em plena glória. A cidade, apenas aí entrou, pareceu-lhe transformada por uma vara mágica; viu-a povoada de seres fantásticos e rutilantes, que iam e vinham do Céu à Terra e da Terra ao Céu. A cor deste era única entre todas as da palheta do divino cenógrafo. As estrelas, mais vivas que nunca, pareciam saudá-lo de cima com ventarolas elétricas, ou fazerem-lhe figas de inveja e despeito. Asas invisíveis lhe roçavam os cabelos, e umas vozes sem boca lhe falavam ao coração. Os pés como que não pousavam no solo; ia extático e sem consciência de si. Era aquele o galhofeiro de há pouco? O amor fizera esse milagre mais. [...]</p><p>Como precisava conversar com alguém, escreveu uma longa carta a Estácio, narrando-lhe toda a história do seu coração, as esperanças e a pronta realização delas. A alma derramou-se no papel impetuosa e exuberante. O estilo era irregular, a frase incorreta; mas havia ali a eloqüência e a sinceridade da paixão. [...]</p><p>ASSIS, Machado. Helena. In: Domínio Público. Disponível em: https://bityli.com/7DanH. Acesso em: 23 mar. 2022. Mantida ortografia original do texto. Fragmento.</p><p>QUESTÃO 49 –</p><p>Uma característica do Romantismo em evidência nesse texto é</p><p>A) a idealização do sentimento amoroso.</p><p>B) a valorização das virtudes do herói.</p><p>C) o apego aos valores do passado.</p><p>D) o nacionalismo como foco da narrativa.</p><p>E) o sentimento pessimista dos personagens.</p><p>QUESTÃO 50 –</p><p>No segundo parágrafo desse texto, a expressão “nadando em plena glória” foi utilizada para</p><p>A) apontar que o personagem praticava natação sem dificuldades.</p><p>B) destacar a vitória conquistada pelo personagem em uma disputa.</p><p>C) expressar que o personagem é muito rico.</p><p>D) ironizar o sentimento vivido pelo personagem.</p><p>E) revelar que o personagem se sentia confiante.</p><p>QUESTÃO 51 –</p><p>Leia o texto e responda</p><p>O AVENTUREIRO ULISSES</p><p>(Ulisses Serapião Rodrigues)</p><p>Ainda tinha duzentos réis. E como eram sua única fortuna meteu a mão no bolso e segurou a moeda. Ficou com ela na mão fechada.</p><p>Nesse instante estava na Avenida Celso Garcia. E sentia no peito todo o frio da manha.</p><p>Duzentão. Quer dizer: dois sorvetes de casquinha. Pouco.</p><p>Ah! Muito sofre quem padece. Muito sofre quem padece? É uma canção de Sorocaba. Não. Não é. Então que é? Mui-to so-fre quem pa-de-ce. Alguém dizia isto sempre. Etelvina? Seu Cosme? Com certeza Etelvina que vivia amando toda a gente. Até ele. Sujeitinha impossível. Só vendo o jeito de olhar dela.</p><p>Bobagens. O melhor é ir andando.</p><p>Foi.</p><p>Pé no chão é bom só na roça. Na cidade é uma porcaria. Toda a gente estranha. É verdade. Agora é que ele reparava direito: ninguém andava descalço. Sentiu um mal-estar horrível. As mãos a gente ainda escondia nos bolsos. Mas os pés? Cousa horrorosa. Desafogou a cintura. Puxou as calças para baixo. Escolheu os artelhos. Deu dez passos assim. Pipocas. Não dava jeito mesmo. Pipocas. A gente da cidade que vá bugiar no inferno. Ajustou a cintura. Levantou as calças acima dos tornozelos. Acintosamente. E muito vermelho foi jogando os pés na calçada. Andando duro como se estivesse calçado.</p><p>MACHADO, Antônio de A. O aventureiro Ulisses. Contos reunidos. São Paulo. Ática, 2002, p. 122</p><p>O enredo se desenvolve a partir da</p><p>A) elegância do personagem</p><p>B) alegria do personagem</p><p>C) fome do personagem</p><p>D) cor do personagem</p><p>E) penúria do personagem.</p><p>QUESTÃO 52 –</p><p>Leia o texto abaixo e responda a questão.</p><p>TODATEEN. Junho de 2002, p. 14.</p><p>A expressão “além do”, que aparece em “... além do drama que ela sofre por nunca ter namorado ninguém,”, introduz uma informação</p><p>A) nova. B) contraditória C) errada</p><p>D) negativa E) inútil.</p><p>1º Simulado SPAECE/SAEB 2023 – EEMTI LICEU DE ARARENDÁ JOSÉ WILSON VERAS MOURÃO</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.emf</p><p>image9.png</p><p>image10.emf</p><p>image11.emf</p><p>image12.emf</p><p>image13.png</p><p>image14.png</p><p>image15.png</p><p>image16.png</p><p>image17.png</p><p>image18.png</p><p>image19.png</p><p>image20.png</p><p>image21.png</p><p>image22.png</p><p>image23.emf</p><p>image24.png</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image25.png</p>

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