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<p>Exames radiológicos do tórax</p><p>Critérios de qualidade:</p><p> Incidência: verificar qual a melhor a</p><p>ser executada (AP, PA, P, Oblíqua,</p><p>Decúbito lateral).</p><p> Posicionamento: ortostático ou em</p><p>decúbito (normalmente usado</p><p>somente para estudos de</p><p>derrames pleurais).</p><p> Sobreposição de imagem</p><p> Fase respiratória: apneia</p><p>inspiratória/expiratória.</p><p> Penetração: definição de contraste</p><p> Rotação: observar se as clavículas</p><p>em relação à coluna estão equidistantes.</p><p> Magnificação cardíaca</p><p>PA AP</p><p>Ortostatismo: é melhor para ver</p><p>pequenos derrames e pneumotórax</p><p>Usada em pacientes debilitados,</p><p>normalmente em decúbito dorsal ou</p><p>sentado.</p><p>Maior nitidez Inspiração insuficiente prejudica a</p><p>avaliação do parênquima.</p><p>Menor magnificação de estruturas Magnificação do coração.</p><p>Inspiração profunda Diafragma elevado.</p><p> Gênero: o critério de avaliação muda para homens e mulheres, em mulheres o</p><p>tecido mamário atenua mais a radiação, dando à imagem um aspecto</p><p>esbranquiçado. Dá-se mais atenção a mastectomia unilateral, pois o campo</p><p>pulmonar atrás da mastectomia será mais afetado do que o contra lateral. Na</p><p>mulher, os mamilos apresentam uma imagem semelhante a um nódulo bem</p><p>definido nas bases pulmonares, para a correção dessa imagem deve-se realizar</p><p>uma radiografia em perfil.</p><p>Ordem ABCDEFGHI:</p><p> A: vias aéreas</p><p> Procurar conferir se as vias respiratórias estão evidentes e alinhadas</p><p> Procurar a T5, onde a traqueia bifurca entre os brônquios direito e</p><p>esquerdo.</p><p> B: parênquima pulmonar</p><p> Razão das maiores solicitações de radiografias do tórax</p><p> Devem ser examinadas duas vezes:</p><p>o Unilateral – onde se inicia uma avaliação pelo recesso costofrênico</p><p>direito, examinando o pulmão direito, continuando a avaliação pelo</p><p>ápice do pulmão esquerdo e finalizar no recesso costofrênico</p><p>esquerdo.</p><p>o Bilateral – onde se compara os pulmões lado a lado</p><p> Área dos pulmões, observar a simetria, a vascularidade, à presença de</p><p>alguma massa, nódulos, infiltrações, fluído, prisão de brônquios, entre outros.</p><p>Se houver fluído, muco, tumor ou qualquer coisa, preencher os sacos</p><p>aéreos, os pulmões parecerão densos (radiopacos), com marcas intersticiais</p><p>menos visíveis.</p><p> C: coração e mediastino inferior</p><p> Observar o tamanho da silhueta cardíaca. Uma silhueta normal ocupa menos</p><p>da metade da largura do tórax.</p><p> É uma análise difícil, pois há sobreposição de estruturas, por isso, inicia-se</p><p>com uma observação geral da região procurando alterações do contorno.</p><p> D: diafragma</p><p> Observa se o diafragma está plano ou elevado.</p><p> O diafragma direito é normalmente mais elevado do que o esquerdo,</p><p>devido à presença do fígado abaixo do diafragma direito.</p><p> Também se deve olhar o ângulo (recesso) costofrênico (que deve ser</p><p>nítido), prestando atenção a qualquer parte menos nítida, o que pode</p><p>indicar derrame (como fluído se assentando).</p><p> São necessários cerca de 300-500 ml de fluído para diminuir a nitidez do</p><p>ângulo costofrênico.</p><p> E: extra pulmonar – checagem de derrames pleurais e parede torácica.</p><p> Inicia-se analisando a base direita</p><p> Examinar as partes moles da parede torácica (músculos, mama).</p><p> Examinar as partes ósseas da parede torácica (costelas, ombro).</p><p> As costelas posteriores tem trajeto descendente medial para lateral</p><p> As costelas anteriores tem trajeto descendente lateral para medial.</p><p> Terminar do lado esquerdo invertendo a ordem de observação dessas</p><p>estruturas.</p><p> F (Field): campo pulmonar – checar se o pulmão e as fissuras estão nos locais</p><p>certos.</p><p> Verificar se o pulmão está ocupando toda a área que deveria</p><p> G: grandes vasos e bolha gástrica</p><p> Procurar a presença de uma bolha gástrica, logo abaixo do coração,</p><p>percebendo se está obscura ou ausente. Avaliar a quantidade de gás e a</p><p>localização da bolha gástrica. Bolhas de gás normais também podem ser</p><p>vistas nas flexuras hepáticas e esplênicas do cólon.</p><p> H: hilo e mediastino</p><p> I: impressão final</p><p>1. Partes moles – avaliação das mamas, região cervical, supra-escapular,</p><p>tecido subcutâneo, abdome superior</p><p>2. Ossos – clavícula, coluna, costelas, ombros e esterno.</p><p>3. Coração – morfologia e dimensões</p><p>4. Aorta e artérias pulmonares – verificação de anomalias congênitas e</p><p>aneurismas</p><p>5. Mediastino – alargamentos, pneumomediastino, massas.</p><p>6. Hilos – estudo comparativo da morfologia e dimensões</p><p>7. Parênquima pulmonar – nódulos, massas, consolidações, cavidades.</p><p>8. Pleura – espessamentos, pneumotórax, derrame pleural.</p><p>9. Diafragma – altura, morfologia, estudo comparativo.</p><p>10. Seios costofrênicos – verificar se está livre, em casos duvidosos realizar</p><p>decúbito lateral.</p>

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