FISIOTERAPIA THAIS 2

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<p>SISTEMA DE ENSINO SEMI PRESENCIAL</p><p>FISIOTERAPIA</p><p>Thaís de Moura Luiz</p><p>FUNDAMENTOS DA FISIOTERAPIA NA PRÁTICA DA PROFISSÃO</p><p>Trabalho apresentado junto à Universidade UnigranRio, como requisito parcial para a obtenção de notas no curso de Fisioterapia</p><p>Rio de Janeiro - RJ</p><p>2024</p><p>O fisioterapeuta é um profissional da área da saúde que avalia lesões de pacientes e, a partir de seu diagnóstico funcional ou fisioterapêutico, aplica e gerencia um tratamento utilizando meios físicos. Ou seja, exercícios, correntes elétricas, laser terapêutico, piscina terapêutica que trabalham determinados músculos, pele, articulações para recuperar movimentos ou disfunções em áreas específicas.</p><p>O profissional da Fisioterapia tem como objeto de estudo o movimento humano. É ele quem avalia, previne e trata os distúrbios da cinesia humana, sejam decorrentes de alterações de órgãos e sistemas ou com repercussões psíquicas e orgânicas.</p><p>Segundo o COFFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional), é um profissional de Saúde, com formação acadêmica Superior, habilitado à construção do diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais (Diagnóstico Cinesiológico Funcional), a prescrição das condutas fisioterapêuticas, a sua ordenação e indução no paciente bem como, o acompanhamento da evolução do quadro clínico funcional e as condições para alta do serviço.</p><p>A Fisioterapia foi reconhecida como curso superior em 1969 e, para legislar e estabelecer o Código de Ética regularizando a atuação do fisioterapeuta criou-se o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) e, com a função de legalizar e fiscalizar o serviço do fisioterapeuta criou-se os conselhos regionais (CREFITO) conforme a lei N. 6.316 de 17 de dezembro de 1975.</p><p>Atualmente, as diretrizes do COFFITO, 2009, definem que a atenção do fisioterapeuta deve abranger o desenvolvimento de ações preventivas primárias (Promoção de saúde e proteção específica), secundárias (Diagnóstico precoce) e terciárias (Reabilitação). O que antigamente não era possível, pois a atuação do fisioterapeuta era restrita à recuperação e reabilitação do paciente.</p><p>Historicamente, o fisioterapeuta é visto como um reabilitador no nível de atenção terciário, mas hoje o fisioterapeuta está conquistando seu espaço na saúde coletiva e adquirindo importância nos serviços de atenção primária, como no caso da PSF (Programa de Saúde da Família).</p><p>Sendo assim, a atuação do fisioterapeuta não se restringe apenas ao campo curativo e da reabilitação, mas também nas ações de prevenção, educação, saúde, além da intervenção domiciliar que propicia uma melhora da qualidade de vida do paciente.</p><p>Desde muito tempo já se podia observar exercícios terapêuticos que envolviam o corpo, porém apenas no século XX, entre a I e II Guerra Mundial, que tais exercícios passaram a denominar-se Fisioterapia. Para tratar e reabilitar os soldados lesionados, durante estas guerras surgiram as primeiras escolas de cinesioterapia. (BARROS, 2008)</p><p>Desde então a Fisioterapia passou a fazer parte da Área da Saúde, com o objetivo de reabilitar ou recuperar o organismo lesionado, para que tal pudesse voltar às atividades rotineiras.</p><p>Há registros do uso de técnicas fisioterapêuticas desde 1879, isso decorrente de acidentes causados pela Revolução Industrial, essas técnicas são a hidroterapia (terapia na água) e a eletroterapia (terapia elétrica). (BARROS, 2008)</p><p>Na década de 50 ainda era muito escasso o número de fisioterapeutas. A Associação Brasileira de Fisioterapeutas (AFB) foi fundada em 19 de agosto de 1959, na grande São Paulo e se filiou a WCPT (World Confederation for Physical Therapy) para ter amparo técnico - cientifico e sócio-cultural para que pudesse ter um bom desenvolvimento da profissão. (CAVALCANTE, 2011)</p><p>Hoje o Brasil conta com 80 mil fisioterapeutas e a fisioterapia não é mais vista apenas como meio de reabilitação, mas sim como forma de saúde, bem estar e estética. A partir de 1959 a Assembleia Geral da Associação Brasileira de fisioterapeutas adotou o termo fisioterapeuta. (CAVALCANTE, 2011)</p><p>Para a Fisioterapia, o símbolo significa um dos elementos de identidade visual, onde tem como função identificar a marca, de modo a torná-la única e distinta. Assim como outros tipos de marcas tem seus direitos de uso de imagens preservados, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - COFITO, bem como, o Conselho Regional - CREFITO, ficam responsáveis pela preservação ética da identidade visual do símbolo oficial da profissão.</p><p>O raio apresentado ao meio das serpentes (outro elemento da simbologia) é uma forma utilizada desde a antiguidade para transmitir e identificar, os valores e práticas corretas de vida.</p><p>Já as serpentes estão associadas à sabedoria, transmissão e utilização do conhecimento aprendido de forma sábia, elas representam o curso da energia no corpo humano, na mesma direção que se portam as serpentes, a energia termina na cabeça, sede de toda a concentração vital. As serpentes estão entrelaçadas para demonstrar o elo entre os atributos de natureza humana social e profissional.</p><p>A assistência em saúde é muito mais do que tratar a doença, portanto a atuação do fisioterapeuta agindo pelo trabalho humanizado contribui para uma formação de melhor qualidade de vida.</p><p>Artigo 1º.  É competência do FISIOTERAPEUTA, elaborar o diagnóstico fisioterapêutico compreendido como avaliação físico-funcional, sendo esta, um processo pelo qual, através de metodologias e técnicas fisioterapêuticas, são analisados e estudados os desvios físico-funcionais intercorrentes, na sua estrutura e no seu funcionamento, com a finalidade de detectar e parametrar as alterações apresentadas, considerados os desvios dos graus de normalidade para os de anormalidade; prescrever, baseado no constatado na avaliação físico-funcional as técnicas próprias da Fisioterapia, qualificando-as e quantificando-as; dar ordenação ao processo terapêutico baseando-se nas técnicas fisioterapêuticas indicadas; induzir o processo terapêutico no paciente; dar altas nos serviços de Fisioterapia, utilizando o critério de reavaliações sucessivas que demonstrem não haver alterações que indiquem necessidade de continuidade destas práticas terapêuticas. (COFFITO, 80)</p><p>Essa resolução dispõe que a fisioterapia é uma ciência da área de saúde que tem como objeto de trabalho o movimento humano, em todas as suas formas de expressão, seja ele decorrente de alterações de função ou de disfunções genéticas, traumáticas, neurológicas, reumatológicas, respiratórias, cardíacas, entre outras.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BARROS, Fabio Batalha Monteiro. Poliomielite, filantropia e fisioterapia: o nascimento da profissão de fisioterapeuta no Rio de Janeiro dos anos 1950. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 13, n. 3, p. 941-954, 2008.</p><p>CALVALCANTE, Cristiane de Carvalho Lima et al. Evolução científica da fisioterapia em 40 anos de profissão. Fisioter. mov., Curitiba, v. 24, n. 3, p. 513-522, 2011.</p><p>COFFITO. CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL. Resolução nº. 316 de 19 de julho de 2006. Disponível em: . Acesso em: 10 set. 2024.</p><p>COFFITO. CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL. Resolução nº 383 de 22 de dezembro de 2010. Disponível em: http://www.coffito.org.br/publicacoes/pub_view.asp?cod=1960&psecao=9. Acesso em: 10 set. 2024.</p><p>COFFITO. CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL. Resolução nº 407 de 18 de agosto de 2011a. Disponível em: . Acesso em: 10 set. 2024</p><p>COFFITO. CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL. Resolução n° 406 de 07 de novembro de 2011b. Disponível em; http://www.coffito.org.br/publicacoes/pub_view.asp?cod=1960&psecao=9. Acesso em: 10 set. 2024</p><p>COFFITO. CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL. Resolução nº 418 de 04 de junho de 2012. Disponível em. . Acesso em: 01 nov. 2013.</p><p>REBELATTO, J. R. Fisioterapia</p><p>no Brasil: fundamentos para uma ação preventiva e perspectivas profissionais. 2ª Ed. São Paulo: Manole, 2004.</p><p>image1.png</p><p>image2.jpg</p>