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<p>P R O F ª . F Á T I M A R E Y S</p><p>EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS</p><p>DE ALONGAMENTO</p><p>EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS DE</p><p>ALONGAMENTO</p><p>ALONGAMENTO</p><p>Termo geral usado para descrever qualquer manobra</p><p>fisioterapêutica elaborada para aumentar a</p><p>extensibilidade dos tecidos moles, melhorando a</p><p>flexibilidade e a ADM que se tornaram hipomóveis com o</p><p>tempo.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>Elementos importantes dos programas de preparo físico e</p><p>condicionamento elaborados para promover bem estar e reduzir</p><p>o risco de lesão e recidivas de lesão.</p><p>EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS DE</p><p>ALONGAMENTO</p><p>• Mobilidade – habilidade das estruturas ou segmentos</p><p>do corpo de se moverem ou serem movidos, permitindo</p><p>que haja ADM funcional.</p><p>• Flexibilidade – extensibilidade dos tecidos moles que</p><p>atravessam ou cercam as articulações.</p><p>• Músculos, tendões, fáscias, cápsulas, ligamentos, nervos, vasos</p><p>e pele.</p><p>• Hipomobilidade – mobilidade restrita - causada pelo</p><p>encurtamento adaptativo dos tecidos moles decorrente</p><p>de vários distúrbios.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>FLEXIBILIDADE</p><p>• Capacidade de mover uma única articulação ou uma série</p><p>de articulações, de modo suave e com facilidade, ao longo</p><p>de uma ADM sem restrições e indolor.</p><p>Determinada por:</p><p>CUMPRIMENT</p><p>O DO</p><p>MÚSCULO</p><p>INTEGRIDADE</p><p>ARTICULAR</p><p>EXTENSIBILIDADE</p><p>DOS TECIDOS</p><p>MOLES</p><p>PERIARTICULARES</p><p>FLEXIBILIDAD</p><p>E</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>FLEXIBILIDADE</p><p>TIPOS:</p><p>• FLEXIBILIDADE DINÂMICA – também conhecida como</p><p>mobilidade ativa ou ADM ativa – é o grau até o qual uma</p><p>contração muscular ativa move um segmento do corpo na</p><p>ADM disponível em uma articulação.</p><p>• Dependente do grau até o qual a articulação pode ser movida por</p><p>uma contração muscular.</p><p>• FLEXIBILIDADE PASSIVA</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>FLEXIBILIDADE</p><p>TIPOS:</p><p>• FLEXIBILIDADE DINÂMICA</p><p>• FLEXIBILIDADE PASSIVA - também conhecida</p><p>como mobilidade passiva ou ADM passiva – é o</p><p>grau até o qual uma articulação pode ser movida</p><p>passivamente na ADM disponível, sendo</p><p>dependente da extensibilidade dos músculos e</p><p>tecidos conjuntivos que cruzam e cercam uma</p><p>articulação.</p><p>• Pré-requisito para a flexibilidade dinâmica, mas não a</p><p>garante.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>PROPRIEDADES MUSCULARES</p><p>• Capacidade para responder à estimulação.</p><p>• Estimulação feita por neurotransmissor químico</p><p>(Acetil CoA)</p><p>Irritabilidade</p><p>• Capacidade do músculo encurtar-se quando o</p><p>tecido muscular recebe estimulação suficiente.</p><p>• Alguns músculos podem encurtar-se até 50% a</p><p>70% de seu cumprimento de repouso.</p><p>Contratilidade</p><p>• Capacidade do músculo alongar-se além do</p><p>comprimento de repouso.</p><p>Excitabilidade</p><p>• Capacidade da fibra muscular retornar ao seu</p><p>comprimento de repouso depois que a força de</p><p>alongamento do músculo é removida.</p><p>Elasticidade</p><p>PLASTICIDADE</p><p>• Novo comprimento muscular, após ter sido eliminada a</p><p>força do alongamento.</p><p>Alterações</p><p>Elásticas</p><p>Alterações</p><p>Plásticas</p><p>Alongamento</p><p>CURVA SOBRECARGA - DISTENSÃO</p><p>INTERPRETAÇÃO DA CURVA</p><p>• REGIÃO DA PONTA – as fibras colágenas onduladas serão</p><p>retificadas (alongadas) com a sobrecarga.</p><p>• AMPLITUDE ELÁSTICA – retorno do tecido ao seu tamanho</p><p>original quando a carga é liberada.</p><p>• LIMITE ELÁSTICO – ponto onde o tecido não retorna ao seu</p><p>formato e tamanho original.</p><p>• AMPLITUDE ELÁSTICA – o tecido sofrerá uma deformação</p><p>permanente.</p><p>• FALHA – ruptura da integridade do tecido.</p><p>• A deformação depende da frequência da força que é</p><p>aplicada;</p><p>• Quanto menor a carga e maior a duração do</p><p>alongamento, maior será a deformação plásticas;</p><p>• Temperaturas maiores aumentam a deformação pelo</p><p>aumento da distensibilidade dos tecidos</p><p>HIPOMOBILIDADE</p><p>• Refere-se a uma mobilidade diminuída ou restrita.</p><p>• Corresponde a uma restrição de movimento em alguma</p><p>dos eixos de movimento.</p><p>• Pode provocar uma hipermobilidade reacional e</p><p>compensatória, levando a sintomas à distância.</p><p>• É fonte importante de dor e limitação dos movimentos</p><p>funcionais.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>HIPOMOBILIDADE</p><p>FATORES CAUSAIS:</p><p>• Imobilização prolongada de um segmento do corpo;</p><p>• Estilo de vida sedentário;</p><p>• Desalinhamento postural e desequilíbrios musculares;</p><p>• Desempenho muscular comprometido (fraqueza)</p><p>associado a diversos distúrbios musculoesqueléticos e</p><p>neuromusculares;</p><p>• Trauma tecidual que resulta em inflamação e dor;</p><p>• Deformidades congênitas ou adquiridas;</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>HIPOMOBILIDADE</p><p>Qualquer fator que limite a mobilidade, ou seja, que cause diminuição na</p><p>extensibilidade dos tecidos moles, pode também comprometer o desempenho</p><p>muscular → limitações funcionais→ incapacidade na vida da pessoa.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>HIPOMOBILIDADE</p><p>“Assim como os exercícios resistidos e de resistência são</p><p>intervenções essenciais, para melhorar o desempenho</p><p>muscular comprometido ou prevenir lesões, quando uma</p><p>restrição de mobilidade afeta adversamente a função e</p><p>aumenta o risco de lesão as intervenções de alongamento</p><p>tornam-se um componente integral do programa de</p><p>reabilitação individualizado”.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4. p. 73)</p><p>CONTRATURA E ENCURTAMENTO</p><p>• CONTRATURA - encurtamento adaptativo da unidade</p><p>musculotendínea e outros tecidos moles que cruzam ou</p><p>cercam uma articulação e resulta em resistência</p><p>significativa ao alongamento podendo comprometer as</p><p>habilidades funcionais.</p><p>• Pode ser irreversível.</p><p>• ENCURTAMENTO - perda parcial da mobilidade</p><p>ou flexibilidade.</p><p>• Pode ser reversível.</p><p>EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS DE</p><p>ALONGAMENTO</p><p>ALONGAMENTO</p><p>Termo geral usado para</p><p>descrever qualquer manobra</p><p>fisioterapêutica elaborada para</p><p>aumentar extensibilidade dos</p><p>tecidos moles, melhorando,</p><p>deste modo, a flexibilidade e a</p><p>ADM com o aumento do</p><p>tamanho das estruturas que, de</p><p>modo a se adaptarem,</p><p>encurtaram-se e tornaram-se</p><p>hipomóveis com o tempo.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>• Somente por meio de exame, avaliação e diagnóstico</p><p>sistemáticos dos problemas com que o paciente apresenta,</p><p>o fisioterapeuta pode determinar quais estruturas estão</p><p>restringindo o movimento.</p><p>• Somente após conhecer a causa pode-se determinar os</p><p>tipos de procedimentos de alongamento são indicados.</p><p>• Início do processo de reabilitação o alongamento manual e</p><p>a mobilização articular podem ser as técnicas mais</p><p>apropriadas.</p><p>EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS DE</p><p>ALONGAMENTO EFICAZES</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>• Com a evolução do tratamento pode-se incluir:</p><p>EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS DE</p><p>ALONGAMENTO EFICAZES</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>Autoalongamento</p><p> Realizados independentes</p><p> Instruções cuidadosas</p><p> Supervisão atenta</p><p>Alongamento com dispositivos</p><p>mecânicos</p><p>“Independente do tipo</p><p>de procedimento de</p><p>alongamento escolhido</p><p>para um programa de</p><p>exercícios, para que o</p><p>ganho na ADM seja</p><p>permanente, ele</p><p>precisa ser completado</p><p>por um nível</p><p>apropriado de força e</p><p>resistência à fadiga e</p><p>usado com</p><p>regularidade em</p><p>atividades funcionais”.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>ALONGAMENTO SELETIVO</p><p>• É um processo no qual a função geral do paciente pode</p><p>ser melhorada por meio da aplicação seletiva de</p><p>técnicas de alongamento em alguns músculos e</p><p>articulações, porém permitindo que se desenvolva uma</p><p>limitação de movimento em outros músculos ou</p><p>articulações.</p><p>Determina-se:</p><p>• Quais músculos devem ser alongados?</p><p>• Quais músculos devem ser deixados que se tornem um</p><p>pouco encurtados?</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>ALONGAMENTO SELETIVO</p><p>- Alonga-se ísquiostibiais para obter maior estabilidade de tronco e transferências.</p><p>- Alonga-se punho preservando uma leve hipomobilidade dos flexores dos dedos</p><p>INDICAÇÕES PARA O USO DE</p><p>ALONGAMENTO:</p><p>ADM limitada em decorrência de aderências, contraturas e</p><p>formação de tecido cicatricial, causando limitação nas AVDs ou</p><p>restrição à participação (incapacidades);</p><p>Evitar que as restrições na mobilidade leve a deformidade</p><p>estrutural;</p><p>Franqueza muscular ou encurtamento do tecido oposto que</p><p>levaram a uma redução na ADM;</p><p>Parte integrante de um programa de preparo físico</p><p>total ou de</p><p>condicionamento esportivo elaborado para prevenir ou reduzir</p><p>lesões musculoesqueléticas;</p><p>Usado antes e depois de exercícios vigorosos, para possivelmente</p><p>reduzir dor muscular pós-exercício.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>CONTRAINDICAÇÕES PARA O</p><p>ALONGAMENTO:</p><p>• Bloqueio ósseo – limita o movimento articular;</p><p>• Fratura recente – consolidação óssea incompleta;</p><p>• Processo inflamatório agudo ou infeccioso – dor...;</p><p>• Presença de dor aguda imediata com o alongamento;</p><p>• Presença de hematoma ou outra condição de trauma;</p><p>• Presença de hipermobilidade;</p><p>• Presença de encurtamento que estabiliza a articulação</p><p>para controle neuromuscular normal.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>DETERMINANTES DAS INTERVENÇÕES</p><p>DE ALONGAMENTO:</p><p>• Alinhamento – posicionamento do membro ou do corpo de</p><p>modo que a força de alongamento seja direcionada para o</p><p>grupo muscular apropriado.</p><p>• Estabilização – fixação de um local de inserção do</p><p>músculo à medida que a força é aplicada à outra</p><p>inserção óssea.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>EXEMPLO DE ALINHAMENTO</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>EXEMPLO DE ESTABILIZAÇÃO</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>DETERMINANTES DAS INTERVENÇÕES</p><p>DE ALONGAMENTO:</p><p>INTENSIDADE</p><p> Magnitude da força de</p><p>alongamento.</p><p> Carga colocada sobre o</p><p>tecido mole para alongá-lo.</p><p> Deve ser aplicado com baixa</p><p>intensidade.</p><p> Minimiza a defesa muscular</p><p>voluntária ou involuntária.</p><p> Benefícios: Melhora a ADM,</p><p>Alonga o tecido conjuntivo</p><p>denso (contratura crônicas).</p><p>DURAÇÃO</p><p>• Período no qual a força de</p><p>alongamento é aplicada</p><p>durante um ciclo de</p><p>alongamento.</p><p>• Deve ser segura, efetiva,</p><p>prática e eficiente para cada</p><p>situação.</p><p>• Se repetido mais de uma vez,</p><p>durante uma sessão de</p><p>tratamento, deve acumular o</p><p>tempo de todos os ciclos</p><p>(tempo total de alongamento).</p><p>• Cipriano et al.</p><p>• 2 repetições de 30 segundos</p><p>ou 6 repetições de 10</p><p>segundos</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>DETERMINANTES DAS INTERVENÇÕES</p><p>DE ALONGAMENTO:</p><p>• Velocidade – velocidade da aplicação inicial da força de</p><p>alongamento.</p><p>• Deve ser LENTA e liberada de forma gradual.</p><p>• Frequência – refere-se ao número de sessões (por dia e</p><p>semana) de alongamento por dia ou por semana.</p><p>• semanalmente – de 2 a 5 sessões, dando tempo de repouso entre</p><p>as sessões.</p><p>• Modo:</p><p>• Forma ou maneira com que a força de alongamento é aplicada</p><p>(estática, balística ou cíclica),</p><p>• Grau de participação do paciente (passivo, assistido ou ativo),</p><p>• Fonte da força de alongamento (manual, mecânica ou o próprio</p><p>paciente).</p><p>Menor sobrecarga tensiva sobre os tecidos conjuntivos.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>PRECAUÇÕES GERAIS APLICÁVEIS EM TODAS AS</p><p>FORMAS DE INTERVENÇÃO DE ALONGAMENTO:</p><p>• Não force passivamente uma articulação além de sua ADM</p><p>normal.</p><p>• Ao tratar idosos esteja ciente das alterações na flexibilidade</p><p>ligadas à idade.</p><p>• Cuidado extra com pacientes com suspeita de osteoporose, repouso</p><p>prolongado e uso de esteróides por tempo prolongado.</p><p>• Evitar alongamento vigoroso de músculos e tecidos</p><p>conjuntivos que tenham sido imobilizados por um longo</p><p>período – perda de força tensiva.</p><p>Alongamento de curta duração e alta intensidade - causam</p><p>traumas e resultam em fraqueza dos tecidos moles.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>PRECAUÇÕES GERAIS APLICÁVEIS EM TODAS AS</p><p>FORMAS DE INTERVENÇÃO DE ALONGAMENTO:</p><p>Alongamento de longa duração e baixa intensidade - são os</p><p>mais eficazes para a reabilitação.</p><p>• Progredir gradualmente a dosagem (intensidade, duração e</p><p>frequência) das intervenções de alongamento.</p><p>• Minimizam trauma dos tecidos moles e a dor pós-exercício.</p><p>• Se um paciente apresentar dor articular ou muscular por mais de 24</p><p>horas após o alongamento, é sinal de que foi usada força demais</p><p>durante o alongamento.</p><p>• Evitar alongar tecido edematoso - ↑ da dor e do edema.</p><p>• Evitar alongar excessivamente músculos enfraquecidos, sobretudo</p><p>os músculos que suportam estruturas do corpo em relação à</p><p>gravidade.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>TIPOS DE ALONGAMENTO</p><p>• Alongamento estático,</p><p>• Alongamento cíclico/ intermitente,</p><p>• Alongamento balístico,</p><p>• Alongamento com FNP,</p><p>• Alongamento manual,</p><p>• Alongamento mecânico,</p><p>• Autoalongamento,</p><p>• Alongamento passivo,</p><p>• Alongamento ativo.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>TIPOS DE ALONGAMENTO</p><p>ALONGAMENTO ESTÁTICO</p><p>• ALONGAMENTO SUSTENTADO, MANTIDO</p><p>OU PROLONGADO</p><p>• Usado quando os tecidos moles são</p><p>alongados apenas um pouco além de</p><p>um ponto de resistência do tecido.</p><p>• Mantidos na posição alongada com</p><p>uma força constante durante certo</p><p>período.</p><p>• DURAÇÃO: varia de 5 segundos a 5</p><p>minutos por repetição</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>É seguro e promove</p><p>inibição neuromuscular</p><p>TIPOS DE ALONGAMENTO</p><p>ALONGAMENTO ESTÁTICO PROGRESSIVO</p><p>• Existe uma variação:</p><p>• Estático Progressivo</p><p>• Os tecidos moles encurtados são mantidos em uma posição</p><p>alongada de modo confortável até que um grau de relaxamento</p><p>seja mantido pelo paciente ou pelo fisioterapeuta.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>• Aplicado para conseguir</p><p>máxima efetividade.</p><p>TIPOS DE ALONGAMENTO</p><p>ALONGAMENTO ESTÁTICO PROGRESSIVO</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4, p.93)</p><p>Tecido mole é levado até a resistência e mantido, depois ganha-se mais ADM e mantém-se de novo.</p><p>TIPOS DE ALONGAMENTO</p><p>ALONGAMENTO CÍCLICO/ INTERMITENTE</p><p>• Aplica-se uma força de alongamento relativamente curta, de modo</p><p>repetido, porém gradual, então liberada e depois reaplicada.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>• Por natureza aplicado em múltiplas repetições</p><p>durante uma única sessão de tratamento.</p><p>• A força de alongamento no final de amplitude é</p><p>aplicada com baixa velocidade, de forma</p><p>controlada e com intensidade relativamente</p><p>baixa.</p><p>• Cada ciclo de alongamento é mantido por 5 a</p><p>10 segundos.</p><p>Tecido mole é levado até a resistência e</p><p>mantido por curta duração (5-10”)</p><p>TIPOS DE ALONGAMENTO</p><p>ALONGAMENTO BALÍSTICO</p><p>• Alongamento intermitente rápido e forçado, ou seja,</p><p>alongamento com alta velocidade e alta intensidade.</p><p>• Movimento rápidos e em alta velocidade que criam um</p><p>impulso para conduzir o segmento ou o corpo pela ADM até</p><p>alongar as estruturas encurtadas.</p><p>• Causa um trauma maior dos tecidos</p><p>alongados e mais dor muscular residual.</p><p>- Não recomendado para idosos, sedentá-</p><p>rios ou com doenças musculoesqueléticas.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>Exercício pendulares frequentes</p><p>TIPOS DE ALONGAMENTO</p><p>ALONGAMENTO MANUAL</p><p>• Aplica-se uma força externa para</p><p>mover o segmento envolvido além do</p><p>ponto de resistência do tecido e da</p><p>ADM disponível.</p><p>• O fisioterapeuta controla de forma</p><p>manual o local de estabilização, assim</p><p>como a direção, a velocidade, a</p><p>intensidade e a duração do</p><p>alongamento.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>TIPOS DE ALONGAMENTO</p><p>ALONGAMENTO MANUAL</p><p>• Emprega-se um alongamento progressivo, estático, controlado, no</p><p>final da ADM, com intensidade coerente com o nível de conforto,</p><p>mantido por 15 a 60 seg. e repetido pelo menos algumas vezes.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>TIPOS DE ALONGAMENTO</p><p>ALONGAMENTO MANUAL</p><p>• Aplicado nos estágios iniciais de um programa de</p><p>alongamento para determinar como o paciente responderá a</p><p>intensidades ou durações diferentes de alongamento.</p><p>• A estabilização máxima é muito importante.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>Mantido por 15 a 60 segundos e repetido pelo menos algumas vezes</p><p>“É importante lembrar que alongamento e exercícios de</p><p>ADM não são termos sinônimos. O alongamento leva as</p><p>estruturas de tecidos moles além de seu comprimento</p><p>disponível para aumentar a ADM. Os exercícios de ADM</p><p>permanecem dentro dos limites de extensibilidade do</p><p>tecido para manter o comprimento dos tecidos.”</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4, p. 91)</p><p>TIPOS DE ALONGAMENTO</p><p>AUTOALONGAMENTO</p><p>- O paciente executa sozinho,</p><p>após uma instrução cuidadosa</p><p>e prática supervisionada.</p><p>- Permite o paciente manter ou</p><p>aumentar a ADM obtida como</p><p>resultado da intervenção direta</p><p>do fisioterapeuta.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>TIPOS DE ALONGAMENTO</p><p>AUTOALONGAMENTO</p><p>- Geralmente é um componente</p><p>integral dos programas de</p><p>exercícios domiciliares.</p><p>- Necessária para o</p><p>autocuidado de longo prazo de</p><p>muitos distúrbios</p><p>musculoesqueléticos e</p><p>neuromusculares.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>EFETIVIDADE</p><p>Ensine a forma correta e segura</p><p>Alinhamento apropriado Estabilização suficiente dos músculos encurtados</p><p>Feitos com todos os esforços para garantir que as estruturas restritas sejam alongadas.</p><p>DURAÇÃO: 30 a 60 segundos por repetição</p><p>TIPOS DE ALONGAMENTO</p><p>ALONGAMENTO MECÂNICO</p><p>- Utiliza-se dispositivos para a</p><p>força do alongamento com</p><p>intensidade muito baixa, durante</p><p>um período prolongado, para</p><p>criar um alongamento mais ou</p><p>menos permanente nos tecidos</p><p>moles, como provável</p><p>consequência da deformação</p><p>plástica.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4, p. 93)</p><p>USO DE TALAS</p><p>TIPOS DE ALONGAMENTO</p><p>ALONGAMENTO COM FACILITAÇÃO</p><p>NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA (FNP)</p><p>• Integram de propósito contrações musculares ativas nas</p><p>manobras de alongamento, para facilitar ou inibir a ativação</p><p>muscular e aumentar a possibilidade de que o músculo a ser</p><p>alongado permaneça o mais relaxado possível durante o</p><p>procedimento.</p><p>• Aumentam a flexibilidade e a ADM.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>TIPOS DE ALONGAMENTO</p><p>ALONGAMENTO COM FACILITAÇÃO</p><p>NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA (FNP)</p><p>Tipos de Alongamento FNP:</p><p>1) Manter-relaxar (MR) ou contrair-relaxar (CR),</p><p>2) Contração do Agonista (CA),</p><p>3) Manter-relaxar com contração do agonista (MR-CA).</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>TIPOS DE ALONGAMENTO</p><p>ALONGAMENTO COM FACILITAÇÃO</p><p>NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA (FNP)</p><p>Tipos de Alongamento FNP:</p><p>1) Manter-relaxar (MR) ou contrair-relaxar (CR):</p><p>- O músculo que limita a amplitude é primeiramente alongado até</p><p>o ponto da limitação ou até onde é confortável para o paciente. Em</p><p>seguida o paciente faz uma contra isométrica no final da ADM,</p><p>durante 5 seg. Após a isometria o paciente relaxa voluntariamente</p><p>o músculo encurtado, e assim, de forma passiva realiza o</p><p>alongamento para um a nova ADM do músculo encurtado.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>TIPOS DE ALONGAMENTO</p><p>ALONGAMENTO COM FACILITAÇÃO</p><p>NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA (FNP)</p><p>Tipos de Alongamento FNP:</p><p>2) Contração do Agonista (CA)</p><p>- Ocorre uma contração contra resistência do músculo agonista;</p><p>- Promove inibição recíproca do antagonista (encurtado);</p><p>- Indicado para pacientes que não pode contrair isometricamente</p><p>um músculo retraído doloroso.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>TIPOS DE ALONGAMENTO</p><p>ALONGAMENTO COM FACILITAÇÃO</p><p>NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA (FNP)</p><p>Tipos de Alongamento FNP:</p><p>2) Contração do Agonista (CA)</p><p>PROCEDIMENTO:</p><p>- O paciente contrai concentricamente o músculo oposto ao que</p><p>está limitando a amplitude e, então, mantém a posição final por</p><p>pelo menos alguns segundos.</p><p>- Exemplo: Flexores do quadril encurtados</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>TIPOS DE ALONGAMENTO</p><p>ALONGAMENTO COM FACILITAÇÃO</p><p>NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA (FNP)</p><p>Tipos de Alongamento FNP:</p><p>2) Contração do Agonista (CA)</p><p>- Exemplo: Flexores do quadril encurtados</p><p>Paciente em DV, levanta a perna até o final da ADM, depois</p><p>contrai concentricamente os extensores do quadril e mantém a</p><p>contração por alguns segundos.</p><p>Após um breve período de repouso, o paciente repete o</p><p>procedimento.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>TIPOS DE ALONGAMENTO</p><p>ALONGAMENTO COM FACILITAÇÃO</p><p>NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA (FNP)</p><p>Tipos de Alongamento FNP:</p><p>3) Manter-relaxar com contração do agonista (MR-CA)</p><p>- Move-se o membro até o ponto em que seja sentida a resistência</p><p>dos tecidos encurtados; então faz-se o paciente executar uma</p><p>isometria resistida pré-alongamento no músculo que está limitado</p><p>seguida do relaxamento voluntário deste músculo e da contração</p><p>concêntrica imediata do músculo oposto ao que está encurtado.</p><p>(KISNER e COLBY, 2016, Cap. 4)</p><p>AULA PRÁTICA DE ALONGAMENTO</p><p>ALONGAMENTO DOS MEMBROS</p><p>SUPERIORES</p><p>Estabilização da escápula para alongar o redondo maior e aumentar a</p><p>flexão do ombro.</p><p>ALONGAMENTO DOS MEMBROS</p><p>SUPERIORES</p><p>Estabilização da escápula para aumentar a extensão do ombro.</p><p>ALONGAMENTO DOS MEMBROS</p><p>SUPERIORES</p><p>ROTAÇÃO LATERAL - Ombro levemente abduzido e flexionado.</p><p>ALONGAMENTO DOS MEMBROS</p><p>SUPERIORES</p><p>ABDUÇÃO DO OMBRO – estabilização da escápula.</p><p>ALONGAMENTO DOS MEMBROS</p><p>SUPERIORES</p><p>ROTAÇÃO MEDIAL – estabilização do ombro.</p><p>ALONGAMENTO DOS MEMBROS</p><p>SUPERIORES</p><p>ABDUÇÃO HORIZONTAL DO OMBRO – estabilização na face anterior do</p><p>ombro e tórax.</p><p>ALONGAMENTO DOS MEMBROS</p><p>SUPERIORES</p><p>FLEXÃO DO COTOVELO E DO OMBRO – alonga cabeça longa do tríceps</p><p>braquial.</p><p>ALONGAMENTO DOS MEMBROS</p><p>SUPERIORES</p><p>EXTENSÃO DO COTOVELO – estabilização na escápula e na</p><p>região proximal do úmero.</p><p>ALONGAMENTO DOS MEMBROS</p><p>SUPERIORES</p><p>EXTENSÃO DE PUNHO – estabilização do antebraço.</p><p>ALONGAMENTO DOS MEMBROS</p><p>INFERIORES</p><p>FLEXORES DO QUADRIL</p><p>Roda o quadril lateralmente antes de flexioná-los para isolar a força de</p><p>alongamento nos ísquiostibiais mediais.</p><p>Rodar o quadril internamente – isola ísquiostibiais laterais.</p><p>ALONGAMENTO DOS MEMBROS</p><p>INFERIORES</p><p>OUTRA FORMA DE ALONGAMENTO DOS FLEXORES DO QUADRIL</p><p>- utiliza-se uma faixa para estabilizar o joelho em extensão.</p><p>ALONGAMENTO DOS MEMBROS</p><p>INFERIORES</p><p>ALONGAMENTO DOS EXTENSORES DO QUADRIL</p><p>- Estabilização da pelve para alongar o m. íliopsoas.</p><p>ALONGAMENTO DOS MEMBROS</p><p>INFERIORES</p><p>ALONGAMENTO PARA AUMENTAR A HIPEREXTENSÃO DO QUADRIL</p><p>-</p><p>ALONGAMENTO DOS MEMBROS</p><p>INFERIORES</p><p>ALONGAMENTO DO TENSOR DA FÁSCIA LATA E BANDA ÍLIOTIBIAL</p><p>- Decúbito Lateral</p><p>ALONGAMENTO DOS MEMBROS</p><p>INFERIORES</p><p>ALONGAMENTO DOS ABDUTORES DO QUADRIL</p><p>- Estabilização do MI oposto.</p><p>ALONGAMENTO DOS MEMBROS</p><p>INFERIORES</p><p>ALONGAMENTO DOS ROTADORES DO QUADRIL</p><p>- Estabilização da Pelve. Paciente em DV.</p><p>ALONGAMENTO DOS MEMBROS</p><p>INFERIORES</p><p>ALONGAMENTO PARA AUMENTAR A FLEXÃO DO JOELHO</p><p>- Músculos: Quadríceps. Paciente em DV.</p><p>ALONGAMENTO DOS MEMBROS</p><p>INFERIORES</p><p>ALONGAMENTO PARA AUMENTAR A EXTENSÃO DO JOELHO</p><p>- Estabilização da pelve.</p><p>- Tensão terminal do joelho.</p><p>ALONGAMENTO DOS MEMBROS</p><p>INFERIORES</p><p>ALONGAMENTO PARA AUMENTAR A DORSIFLEXÃO</p><p>- Alonga-se o m. Gastrocnêmio.</p><p>POSICIONAMENTOS PARA ALONGAR O</p><p>ILIOPSOAS</p><p>PINHEIRO IM, et al. Efeitos imediatos do alongamento em diferentes posicionamentos.</p><p>Fisioter. Mov., Curitiba, v. 23, n. 4, p. 593-603, out./dez. 2010.</p><p>ALONGAMENTOS</p>