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<p>PSICO-ONCOLOGIA: DEFINIÇÕES E ÁREAS DE ATUAÇÃO</p><p>HISTÓRICO</p><p>Psicossomática</p><p>Trabalhos de Hans Selye descrevendo o fenômeno do estresse e Walter Cannon na década de 1930, que estudou mecanismos da homeostase corporal</p><p>Pesquisas sobre da inter-relação entre sistema nervoso central, sistema imune e elementos de ordem psíquica na determinação da doença – psiconeuroimunologia</p><p>Interação entre aspectos físicos (orgânicos) e psicossociais envolvidos no adoecimento</p><p>Desenvolvimento terapêutica/tratamento mais eficazes – diagnóstico de câncer deixa de ser considerado sentença de morte</p><p>Câncer : doença crônica – grande número de pacientes curados ou vivendo anos administrando a doença.</p><p>Desenvolvimento da psico-oncologia:</p><p>Área voltada aos pacientes e sobreviventes do câncer e suas necessidades de lidar com a condição de cronicidade ou cura</p><p>Sentimentos de insegurança (resultado do adoecimento)</p><p>Eventuais sequelas</p><p>Reinserção no cotidiano</p><p>Psico-oncologia: constitui-se em uma subespecialidade da oncologia que estuda as duas dimensões psicológicas presentes no diagnóstico do câncer:</p><p>O impacto do câncer no funcionamento emocional do paciente, sua família e dos profissionais envolvidos no tratamento</p><p>Papel das variáveis psicológicas e comportamentais na incidência e sobrevivência ao câncer</p><p>(Holland e Rowland, 1989)</p><p>(International Psycho-Oncology Society)</p><p>DEFINIÇÃO</p><p>Segundo Gimenes (1994):</p><p>Psico-oncologia representa área de interface entre psicologia e oncologia e utiliza conhecimentos provenientes da psicologia da saúde para aplicá-lo:</p><p>(1) Na assistência ao paciente oncológico e sua família e aos profissionais de saúde envolvidos no tratamento</p><p>(2) Na pesquisa e no estudo de variáveis psicológicas e sociais relevantes para compreensão da incidência, recuperação e tempo de sobrevida após o diagnóstico</p><p>(3) Na organização de serviços oncológicos que visem o atendimento integral do paciente (físico e psicológico)</p><p>Psico-oncologia na atenção integral à saúde</p><p>1937: criação do Instituto Nacional do Câncer (Inca)</p><p>1961:Instituto Nacional de Câncer - órgão do ministério da saúde)</p><p>Ações nacionais integradas para prevenção e controle do câncer</p><p>1980: criação Sistema Integrado de Controle do Câncer (SICC):</p><p>Ação contínua por todo o território nacional no estabelecimento de programas de combate ao câncer:</p><p>Informação acerca da incidência da doença</p><p>Campanhas contra tabagismo</p><p>Prevenção de cânceres prevalentes</p><p>Educação em oncologia nos cursos da área de saúde</p><p>Divulgação técnica e científica</p><p>2000: Ministério da Saúde publica portaria que determina a implantação de centros de oncologia em hospitais gerais</p><p>Ampliar oferta de serviços:</p><p>diagnóstico</p><p>cirurgia</p><p>quimioterapia</p><p>radioterapia</p><p>cuidados paliativos</p><p>Essa mesma portaria determinou que os serviços de oncologia credenciados pelo SUS contassem com um psicólogo clínico</p><p>Refletindo a percepção da necessidade de cuidar dos aspectos emocionais envolvidos no adoecimento</p><p>2005 : o decreto 741/05 ratifica a obrigatoriedade do suporte psicológico ao paciente com câncer e a ANS aponta, no rol de procedimentos mínimos a serem cobertos por planos de saúde, a psicoterapia em situações de crise</p><p>Surgimento psico-oncologia no Brasil</p><p>1989: I Encontro Brasileiro de psico-oncologia</p><p>Temas ligados à multidisciplinaridade, à etiologia e aos aspectos psicossociais dos diferentes tipos de câncer</p><p>1992: II Encontro Brasileiro de psico-oncologia</p><p>Escolha definitiva do termo psico-oncologia, já utilizado nos Estados Unidos.</p><p>Nesse encontro discutiu-se também a possibilidade de fundação da Sociedade Brasileira de Psico-oncologia</p><p>1994: III Encontro Brasileiro de psico-oncologia – I Congresso Nacional de Psico-oncologia</p><p>Fundação da Sociedade Brasileira de Psico-oncologia –SBPO e criação do primeiro curso de psico-oncologia no país.</p><p>1996: II Congresso Nacional de Psico-oncologia</p><p>1998: III Congresso Brasileiro de Psico-oncologia</p><p>Aprofundamento dos temas relacionados à interdisciplinaridade</p><p>manutenção da ênfase em prevenção</p><p>inclusão de fórum de pacientes</p><p>abordagem da relação entre espiritualidade e câncer</p><p>2000: diretoria SBPO decide dar o nome de congresso aos encontros anteriores. Neste ano, realiza-se, então, o VI Congresso Brasileiro de Psico-oncologia</p><p>2002: VII Congresso Brasileiro de Psico-oncologia</p><p>2003 : VIII Congresso Brasileiro de Psico-oncologia</p><p>2006: IX Congresso Brasileiro de Psico-oncologia e II Encontro Internacional de psico-oncologia e cuidados paliativos</p><p>2008 : X Congresso Brasileiro de Psico-oncologia</p><p>Interface da psico-oncologia com novas áreas de estudo</p><p>Não se pode falar em atenção integral ao paciente, familiar e equipe de saúde sem atentar para áreas como psiconeuroimunologia, luto, cuidados paliativos, bioética.</p><p>Psiconeuroimunologia</p><p>Visão integradora de diversos sistemas – psicológico, neurológico, endócrino e imunológico.</p><p>Visão propicia um avanço em relação ao dualismo mente X corpo.</p><p>compreensão do homem</p><p>papel do estresse sobre o organismo</p><p>conceito de enfrentamento</p><p>forma como se pensa e ajuda os que adoecem de câncer.</p><p>Morte e Luto</p><p>Segundo Bel Cesar (2006): “precisamos superar o preconceito de falar sobre a morte”.</p><p>1996: criado Laboratório de Estudos e Intervenções sobre o Luto (LELu) (PUC-SP)</p><p>2000: criado o Laboratório de Estudos sobre a Morte (LEM) (USP-SP)</p><p>Bioética</p><p>Beneficência</p><p>Não-maleficência</p><p>Autonomia</p><p>Justiça e equidade</p><p>“Pacientes são indivíduos com histórias, expectativas, reações emocionais à doença e possuem relacionamentos sociais e familiares que afetam sua doença e são afetados por ela”</p><p>(Koening, 2004)</p><p>como proceder ao tratamento do paciente sem possibilidade de cura?</p><p>Capacitação profissional:</p><p>como comunicar o diagnóstico da doença oncológica?</p><p>como informar pacientes e familiares sobre o agravamento da doença e proximidade da morte?</p><p>como lidar com pacientes que expressam fortes emoções como medo, raiva, tristeza?</p><p>como lidar com a perda de pacientes?</p><p>como abordar paciente e família quando há possibilidade iminente de morte?</p><p>como cuidar dos sintomas incapacitantes?</p><p>Discussão de temas:</p><p>Eutanásia, ortotanásia e distanásia</p><p>Morte assistida</p><p>Morte natural,sem sofrimento</p><p>Prolongamento vida doente incurável</p><p>Pedidos de não-ressuscitação</p><p>Encerramento tratamento da doença de base</p><p>Intervenções células tronco</p><p>image1.jpeg</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.png</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.jpeg</p><p>image6.jpeg</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.jpg</p><p>image11.jpeg</p><p>image12.jpeg</p><p>image13.jpeg</p><p>image14.jpeg</p><p>image15.jpeg</p><p>image16.jpeg</p>

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