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<p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 1/35</p><p>CRIATIVIDADE, IDEAÇÃO ECRIATIVIDADE, IDEAÇÃO E</p><p>RESOLUÇÃO DE PROBLEMASRESOLUÇÃO DE PROBLEMAS</p><p>CRIATIVIDADE E SUASCRIATIVIDADE E SUAS</p><p>APLICAÇÕESAPLICAÇÕES</p><p>Autor: Esp. Anderson Marcolino Pereira de Oliveira</p><p>Revisor : Rafae l Araújo</p><p>IN IC IAR</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 2/35</p><p>introdução</p><p>Introdução</p><p>Caro estudante, vamos iniciar agora uma jornada nos princípios da</p><p>criatividade, veri�cando como ela impacta a produção de conteúdo no mundo</p><p>globalizado atual e como o estudo sistematizado do assunto vem contribuindo</p><p>para que as organizações obtenham sucesso, baseadas na elaboração de um</p><p>insumo fundamental nos dias de hoje: inovação.</p><p>A disciplina irá apresentar os princípios e as de�nições de criatividade,</p><p>especialmente diferenciando-os das de�nições de inovação, conceitos que se</p><p>assemelham em certos pontos, mas que são diferentes em sua essência.</p><p>Também faz parte do escopo descrever o processo criativo, identi�cando como</p><p>os grandes mestres da criatividade produzem seus inventos.</p><p>Em seguida, apresentaremos as aplicações das teorias da criatividade para</p><p>solucionar problemas e como os resultados podem ser melhorados conforme</p><p>o uso de soluções inovadoras. Por �m, apresentaremos as aplicações das</p><p>técnicas de promoção da criatividade, para impulsionar o desenvolvimento do</p><p>potencial empreendedor das pessoas, e o impacto que esses</p><p>empreendimentos causam na economia.</p><p>Como diria Steve Jobs (1955-2011), uma das mentes mais criativas do século</p><p>20, a “Criatividade é a arte de conectar ideias”.</p><p>Vamos conectar as ideias juntos?</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 3/35</p><p>O mercado global está em constante transformação. Isso é resultado do</p><p>impacto causado pela 4ª Revolução Industrial, também conhecida como “Era da</p><p>informação”. Partindo desse contexto, o conhecimento e a informação são,</p><p>sim, os ativos mais relevantes neste processo de reformulação para atender às</p><p>demandas de um mercado cada vez mais exigente com a qualidade dos</p><p>produtos e conhecedor de suas vontades e necessidades. O consumo de</p><p>produtos oriundos diretamente do sistema produtivo atual tende a se</p><p>extinguir. Você não ouviu errado. No futuro, todos seremos capazes de</p><p>comprar produtos feitos exclusivamente para nós.</p><p>Entretanto, para atender à necessidade desesperada de criar novos produtos e</p><p>novas soluções, é preciso uma das características mais importantes da psique</p><p>humana: a criatividade! Apesar de parecer ser um tema recente, a capacidade</p><p>de criar já era estudada muito antes de qualquer desenvolvimento industrial,</p><p>remetendo-nos aos tempos antigos, em que os �lósofos já divagavam sobre o</p><p>assunto. Naquela época, especulava-se que a criatividade estaria associada a</p><p>um dom, algo que seria inato ao ser com a capacidade de criar.</p><p>Criatividade – De�niçõesCriatividade – De�nições</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 4/35</p><p>Os estudos recentes ampliaram o conceito de criatividade, desconstruindo a</p><p>ideia de algo divino para algo mais palpável, em que todos nós possuímos a</p><p>capacidade de inventar, reinventar e inovar. Porém, tais quais as demais</p><p>competências que adquirimos, precisamos nos desenvolver para construir um</p><p>ambiente propício para acordar nosso potencial criativo.</p><p>As grandes mentes da humanidade possuem algumas características em</p><p>comum que as diferem das outras, aumentando consideravelmente seu</p><p>potencial criativo: um repertório diverso e recursos para acessá-los sempre</p><p>que possível, como um quebra-cabeças: montar e desmontar as peças faz com</p><p>que a construção seja mais rápida, acessando novos métodos para construí-lo</p><p>mais e�cazmente. Fazendo e refazendo, aprendemos a fazer melhor, mais</p><p>rápido e, o fator mais importante no mundo corporativo atual, de maneira</p><p>mais barata.</p><p>Em resumo, a criatividade é uma habilidade inata ao ser humano que está</p><p>intimamente ligada à nossa capacidade de resolver nossos dilemas de maneira</p><p>inventiva e inovadora. Como qualquer habilidade, pode ser ensinada, treinada</p><p>e praticada para inspirar a produção de soluções, no intuito de nos tornarmos</p><p>mais criativos.</p><p>História da Criatividade</p><p>De�nir com clareza o que é criatividade não é uma das tarefas mais simples,</p><p>visto que toda de�nição restringe a abrangência de uma determinada coisa,</p><p>resumindo demais e empobrecendo seu signi�cado. Podemos nos debruçar</p><p>sobre trabalhos de muitos estudiosos acerca do assunto, mas várias polêmicas</p><p>ainda residirão em nossas cabeças, visto que muitas das de�nições são, até</p><p>certo ponto, controversas. Não é de hoje que os estudos sobre a criatividade</p><p>vêm sendo tema recorrente na vida de �lósofos, psicólogos, sociólogos e, mais</p><p>recentemente, estudiosos sobre as relações humanas e as organizações, e tem</p><p>sido proposto que a criatividade está associada à capacidade cognitiva do ser,</p><p>mesmo que ainda não haja convergência de todos sobre essa possibilidade</p><p>(SOUZA, 2014).</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 5/35</p><p>Diante desse cenário, apresentaremos alguns dos contextos históricos sobre o</p><p>tema, para construirmos as nossas próprias de�nições sobre o que é</p><p>criatividade (SOUZA, 2014).</p><p>Grécia antiga</p><p>As primeiras de�nições sobre criatividade nos foram apresentadas na</p><p>Grécia antiga, em que os �lósofos difundiram a tese de que a</p><p>criatividade da qual os poetas eram dotados não havia qualquer</p><p>relação com conhecimento ou aprendizado, sendo apenas uma</p><p>espécie de dom ou bênção divina. Platão, um dos �lósofos mais</p><p>relevantes da história da Grécia antiga, entendia que os poetas</p><p>possuíam a capacidade de escrever apenas por estarem em estado de</p><p>“possessão”; as musas inspiradoras eram as responsáveis pelos textos</p><p>produzidos, em uma espécie de “inspiração divina”.</p><p>Naquela época, a criatividade também era imputada aos loucos,</p><p>devido ao estado de espontaneidade da persona quando em “estado</p><p>criativo”, levando-os a serem comparados aos irracionais.</p><p>Idade média</p><p>Na Idade Média, a ideia de criatividade passou a ser associada às</p><p>maiores mentes da época e à sua capacidade de inventar. Durante</p><p>essa época, muitos gênios produziram muitas teorias e produtos que</p><p>utilizamos até hoje. Foi uma era rica em produção artística, desde a</p><p>produção literária, passando pelas expressões visual (pinturas,</p><p>esculturas, arquitetura etc.) e cultural (teatro, por exemplo). Também</p><p>há de se destacar os avanços nas ciências, fato que impulsionou o</p><p>desenvolvimento das eras industriais em alguns séculos. Dentre os</p><p>principais “mestres da criatividade” que surgiram no período,</p><p>podemos destacar Galileu e Leonardo da Vinci, expoentes máximos do</p><p>que podemos de�nir como “seres criativos”. Da Vinci, por exemplo, foi</p><p>pintor, escultor, arquiteto, além de produzir conteúdo cientí�co nas</p><p>áreas da matemática, �loso�a e música.</p><p>Revoluções industriais</p><p>Durante os séculos 18 e 19, ocorreu a evolução da ciência como base</p><p>da construção da sociedade e sua explicação dos fenômenos da</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 6/35</p><p>natureza, dando início ao desenvolvimento do potencial criativo como</p><p>fonte de meio de produção, de fato. Os teares mecânicos e a máquina</p><p>a vapor são exemplos claros de invencionismos que impulsionaram as</p><p>economias, evidenciando que a criatividade aplicada à indústria seria</p><p>o futuro da economia mundial. Na Revolução Industrial seguinte, a</p><p>invenção do carro e de seu modelo produtivo (linha de produção) foi</p><p>fundamental para a situação mercadológica que temos até os dias</p><p>atuais.</p><p>Durante essa época, também a criatividade esteve presente na</p><p>produção de conteúdo artístico, especialmente na música, nas artes</p><p>visuais e textuais. Assim como na época antiga, muitos deles</p><p>associavam a criatividade puramente a inspirações espirituais.</p><p>Como pudemos observar, o conceito de criatividade, de uma forma ou de</p><p>outra, sempre esteve</p><p>intimamente ligado às artes, como uma forma de</p><p>expressão do artista e sua forma de enxergar o mundo através de suas obras.</p><p>A partir das visões históricas sobre as passagens que exigiram certa dose de</p><p>criatividade, podemos apresentar, agora, várias de�nições sobre criatividade.</p><p>De�inições da Criatividade</p><p>Apresentaremos, aqui, diversas de�nições de criatividade, a partir da</p><p>reformulação dos conceitos sobre as aplicações da criatividade.</p><p>Segundo Kant, Rohden e Marques (1992), a criatividade é um comportamento</p><p>inerente aos seres humanos que, através de ações imprevisíveis, age</p><p>naturalmente, impossibilitando-se, assim, seu ensino e aprendizado.</p><p>Para Saunders (1984, p. 19), a criatividade não pode ser de�nida como “fazer</p><p>tudo e qualquer coisa a qualquer momento, em quaisquer circunstâncias e de</p><p>qualquer maneira”. A criatividade é uma ação estruturada e altamente</p><p>caracterizável, associada a uma intenção clara, apesar de muitas vezes ser</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 7/35</p><p>inconsciente. É a associação de aspectos múltiplos e divergentes entre si que</p><p>produzem a criatividade.</p><p>De acordo com Lubart (2009), a criatividade é a capacidade de prover uma</p><p>solução dentro de certos contextos, apoiada em um conjunto de habilidades</p><p>que permitem ao ser adaptar-se a várias realidades.</p><p>Já para Kneller (1968), a criatividade surge como um processo com diversos</p><p>aspectos que envolvem desde a de�nição do problema e os conhecimentos</p><p>preexistentes sob uma nova perspectiva. Em resumo: faz-se o uso de ideias já</p><p>conhecidas para resolver novos problemas ou aplica-se os conhecimentos</p><p>antigos na produção de novas ideias, dando início a um novo conceito:</p><p>inovação.</p><p>Max Wertheimer (1944), em sua Teoria da Gestalt, sugere que a criatividade</p><p>surge a partir de uma con�guração problemática, oferecendo ao homem a</p><p>capacidade de enxergar toda sua complexidade numa visão sistêmica. Com</p><p>isso, baseado em suas dinâmicas, formas e tensões, o homem pode se alinhar</p><p>às expectativas do problema, podendo, então, harmonizar-se com ela.</p><p>A teoria da Gestalt oferece uma das mais aceitas de�nições acerca da</p><p>criatividade, pois nela o ser observa os fenômenos no ambiente, a partir de</p><p>uma estrutura organizada, com papéis protagonistas e antagonistas, �gura e</p><p>fundo, tema e formas que se projetam. A teoria propõe a conexão entre</p><p>estímulo e raciocínio, e que essa ligação produz a criatividade.</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 8/35</p><p>Diante das de�nições apresentadas sobre o que seria a criatividade, podemos</p><p>acreditar que a criação é uma capacidade inerente a todos os seres humanos</p><p>e, por assim dizer, todos nós temos o potencial necessário para sermos</p><p>criativos, podendo variar o nível de criatividade a que potencialmente podemos</p><p>chegar. Em resumo: todos nós podemos criar, basta que utilizemos as</p><p>ferramentas necessárias para estimular nosso potencial.</p><p>saiba mais</p><p>Saiba mais</p><p>A teoria da Gestalt, ou teoria da boa forma,</p><p>proposta por Wertheimer, tem sido</p><p>amplamente utilizada na produção de</p><p>conteúdo criativo nos mais amplos aspectos</p><p>produtivos.</p><p>ACESSAR</p><p>https://www.eed.emnuvens.com.br/design/article/view/128</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 9/35</p><p>Como pudemos observar na parte anterior, a criatividade é uma capacidade</p><p>inerente ao ser humano que pode se manifestar de diversos modos, para</p><p>diferentes pessoas e de acordo com os conhecimentos de cada pessoa (visual,</p><p>textual, música, dança, design, arquitetura, engenharia, gestão etc.).</p><p>A partir da compreensão de que a criatividade pode ser utilizada nos mais</p><p>diversos aspectos da vida, a criatividade pode ser compreendida como o</p><p>insight mental que constrói novas ideias, através de pessoas ou grupos, em</p><p>que essas novas ideias podem ser produtos, serviços, métodos ou soluções.</p><p>Tomando esse conceito por base, a criatividade passa a ser um processo,</p><p>oferecendo-nos, assim, a possibilidade de estudá-lo, compreendê-lo e melhorá-</p><p>lo. Assim, passamos a entender o que seria a criatividade aplicada, em que se</p><p>entende que o ser criativo tem as habilidades necessárias para produzir</p><p>soluções para os problemas que surgem. É essa característica da criatividade</p><p>que buscamos e que abordaremos ao longo da unidade.</p><p>Nesse sentido, o processo criativo é disposto como um conjunto de passos que</p><p>as pessoas ditas “criativas” seguem, que não é único, ou seja, cada um de nós</p><p>O Processo CriativoO Processo Criativo</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 10/35</p><p>pode elaborar o roteiro que pode nos auxiliar a construir nosso próprio</p><p>processo criativo e segui-lo, objetivando despertar os gatilhos que fazem nossa</p><p>mente criar para solucionar as provas diárias que nos aturdem.</p><p>Compreensão Mental</p><p>Antes de fazer qualquer produção de roteiros ou guias para o estímulo da</p><p>criatividade, precisamos compreender como o nosso cérebro funciona para</p><p>agir em situações em que alguma questão exija uma solução. Durante um</p><p>estudo do departamento de neurociência cognitiva de Harvard, o PhD Roger</p><p>Beaty e sua equipe destrincharam como as redes neurais funcionam no nosso</p><p>cérebro para produzir soluções criativas. O estudo baseava-se em avaliar o</p><p>cérebro, através de ressonância magnética, quando era perguntado sobre o</p><p>uso de diferentes objetos. A resposta obtida pelo estudo indicava que o</p><p>processo criativo passava pelas seguintes redes:</p><p>rede de “modo padrão”: é a rede neural que é responsável pelas</p><p>atividades repetitivas do ser, aquelas que fazemos de maneira natural,</p><p>sem foco ou esforço. É o nosso “piloto automático”;</p><p>rede de controle executivo: é a rede responsável pelas atividades que</p><p>exigem foco, atenção e controle sobre as atividades a serem</p><p>desempenhadas;</p><p>rede saliente: é a rede responsável pela conexão entre as duas redes</p><p>anteriores.</p><p>E como o processo criativo funciona em nossa mente? A resposta foi obtida no</p><p>estudo. No primeiro instante, nossa rede de modo padrão atua para que nossa</p><p>mente possa gerar ideias, de maneira espontânea. Através da rede saliente,</p><p>que oferece a conexão entre as duas redes, a mensagem chega à rede de</p><p>controle executivo que avalia, re�na e aceita ou descarta as ideias que são</p><p>geradas. Essa condição não é comum em todas as pessoas, já que</p><p>normalmente quando uma rede é ativada, a outra desliga, imediatamente. Essa</p><p>característica é observada com mais frequência nas pessoas que são ditas</p><p>“criativas”, que conseguem ativar ambos os lados ao mesmo tempo.</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 11/35</p><p>Assim, durante a construção do processo criativo, nosso objetivo é fazer com</p><p>que essa conexão aconteça.</p><p>Construção do Processo Criativo</p><p>No processo criativo, nossa mente, conforme descrevemos anteriormente, age</p><p>produzindo três ações:</p><p>atenção : identi�ca a possibilidade da ocorrência de um problema (ou</p><p>oportunidade) que exigirá uma solução;</p><p>fuga : age construindo pensamentos que fogem às soluções triviais</p><p>para aquele problema;</p><p>movimento : explora todo o potencial do indivíduo, acessando todo o</p><p>conhecimento disponível para gerar novas ideias.</p><p>A partir do entendimento do que foi proposto, as possibilidades de exercitar</p><p>um processo que aprimore a produção de ideias aumentam signi�cativamente,</p><p>visto que, quando surge uma situação que exija uma solução rápida, você</p><p>poderá ativar algumas das ações propostas acima, e soluções criativas poderão</p><p>surgir com mais facilidade do que antes, de forma �uida e organizada.</p><p>saiba mais</p><p>Saiba mais</p><p>Os estudos do professor Roger Beaty</p><p>contribuíram demais para a construção do</p><p>processo criativo e como podemos favorecer</p><p>ao nosso cérebro produzir soluções</p><p>qualitativa e quantitativamente superiores.</p><p>ACESSAR</p><p>https://hypescience.com/criatividade-conexoes-cerebro/</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 12/35</p><p>Um processo criativo bem construído pode ser embasado em</p><p>quatro passos</p><p>simples:</p><p>Preparação</p><p>Nesta etapa, a ideia é preparar o terreno para a promoção de ideias. É</p><p>iniciar o trabalho, através de ações básicas e repetitivas. Essas ações</p><p>são o ponto de ignição do processo criativo. Podemos exempli�car</p><p>essa etapa como um cozinheiro que inicia o mise en place antes de</p><p>iniciar uma receita nova.</p><p>Incubação</p><p>É neste instante que as redes neurais se comunicam. Surgem os</p><p>insights . O cérebro começa a criar as ideias, processando-as e</p><p>aprovando-as ou descartando-as, abrindo espaço para novas ideias.</p><p>Esse talvez seja o passo mais impactado pelas distrações do ambiente</p><p>em si. A mente que se perde facilmente nas divagações do dia a dia</p><p>destrói o processo criativo, impedindo o surgimento de novas ideias.</p><p>Iluminação</p><p>Neste estágio, a criatividade deixa de ser meramente uma ideia e</p><p>passa a construir algo novo de fato. Neste instante, aquele insight se</p><p>torna uma imagem na mente. É o start para que a ideia se torne uma</p><p>inovação. Sabe aquela ideia que você teve durante o banho? Então,</p><p>está na hora de executar…</p><p>Implementação</p><p>É aí que o idealizador se torna criador. É a ideia se tornando algo</p><p>concreto, como uma nova receita, um programa de computador, um</p><p>poema... É o resultado das avaliações e re�nações por que a ideia</p><p>passou ao longo do processo criativo.</p><p>Pudemos observar como atua a construção das novas ideias. Vamos avaliar</p><p>agora hábitos comuns àqueles que são considerados criativos, evitando os</p><p>bloqueios e oferecendo soluções aos desa�os impostos pela vida:</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 13/35</p><p>Ler mais</p><p>A leitura faz com possamos ampliar nosso repertório de soluções, pois</p><p>nos oferece conhecer novas realidades. Livros, revistas, jornais, artigos</p><p>cientí�cos, gibis etc. Todo material que possui uma leitura agradável e</p><p>desperta nosso interesse pode contribuir no nosso processo criativo.</p><p>Fazer algo novo</p><p>Podemos fazer algo novo todos os dias. Um jantar diferente, uma</p><p>viagem, um esporte etc. Propor-se a fazer algo que fuja totalmente</p><p>daquilo que normalmente fazemos nos faz ter insights sobre</p><p>atividades às quais não temos noção, aumentando nosso repertório.</p><p>Também estimula nosso cérebro a sempre estar pronto para elaborar</p><p>novas ideias.</p><p>Realizar brainstorms</p><p>Construir soluções a partir da exposição de ideias (por mais absurdas</p><p>que pareçam) é uma possibilidade real para encontrar soluções</p><p>concretas para os problemas que enfrentamos.</p><p>Frequentar ambientes que estimulem a criatividade</p><p>Já se imaginou trabalhando no Google? Considera maravilhoso aquele</p><p>ambiente, cheio de inspirações? Então, ele é preparado justamente</p><p>para despertar a criatividade dos colaboradores em prol de soluções</p><p>inovadoras. Outra possibilidade é frequentar locais em que a</p><p>expressão cultural é exposta, como museus, exposições, feiras, saraus</p><p>ou até ambientes naturais.</p><p>Valorizar o esforço realizado</p><p>Tudo o que fazemos leva a melhorar nosso potencial de inovar. O que</p><p>não dá certo se torna uma lição aprendida. As falhas são parte natural</p><p>da criatividade, e valorizar a produção de ideias faz com que</p><p>melhoremos as soluções encontradas.</p><p>Gostar de inovar</p><p>Fugir do comum, gostar de fazer coisas diferentes e ser reconhecido</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 14/35</p><p>por isso impulsiona o potencial criativo em busca de mais</p><p>possibilidades de reconhecimento. Não se contentar com as</p><p>possibilidades triviais é fonte de ignição para a produção de soluções.</p><p>As etapas são bem de�nidas ao longo desse processo, porém muitas pessoas</p><p>não têm consciência do trajeto executado para a construção de uma ideia bem</p><p>elaborada. Por isso mesmo, especialmente nos ambientes corporativos, muitas</p><p>vezes nos deparamos com situações que impedem ou restringem a capacidade</p><p>criativa dos colaboradores. Alguns deles podem ser descritos como:</p><p>Falta de foco</p><p>Por muitas vezes, o insight criativo não tem hora, nem lugar para</p><p>acontecer. Por esse motivo, devemos estar sempre preparados para</p><p>que, quando ocorrer o instante da iluminação, estejamos preparados</p><p>para atuar, com repertório de ações possíveis.</p><p>Medos</p><p>Outro fator altamente limitante no processo criativo é o medo. O</p><p>medo de falhar, muitas vezes, no intuito de antecipá-lo, atrapalha o</p><p>processo criativo, impactando diretamente as nossas restrições, e a</p><p>pessoa torna-se refém dos erros de que tem medo que aconteçam.</p><p>Também como re�exo do medo de falhar, as pessoas se contêm em</p><p>seu processo criativo por medo das críticas, pois desejam serem</p><p>aceitas pelas outras. Elas acreditam que, em caso de falha, as outras</p><p>pessoas deixem de se interessar por elas. Críticas e rejeições fazem</p><p>parte do processo criativo e ignorá-las pode levar a opções seguras e</p><p>menos inovadoras.</p><p>Zoneamento de conforto</p><p>A tal “zona de conforto” nos leva também a construir opções que não</p><p>fogem ao natural, fazendo com que as nossas ideias não sejam</p><p>realmente inovadoras. Decorre, muitas vezes, do medo de falhar.</p><p>Justi�cativas</p><p>Tentar atribuir justi�cativas racionais para todas as questões faz com</p><p>que nós eliminemos muitas possibilidades que não foram</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 15/35</p><p>contempladas para a solução de um determinado problema. Muitos</p><p>porquês podem atrapalhar o processo criativo, pois as justi�cativas</p><p>prontas impedem-nos de melhorarmos e criarmos ainda mais.</p><p>Imagine a seguinte cena: seu time de coração perdeu um clássico para</p><p>o seu maior rival. Qual é a resposta natural do torcedor apaixonado?</p><p>“Porque o juiz roubou.” Porém, essa análise justi�cadora faz com que</p><p>não analisemos friamente quais razões levaram o time a perder.</p><p>Imagino que você espera que seu time vença da próxima vez, não?</p><p>Então, avalie friamente quais foram as razões para a derrota e comece</p><p>a traçar estratégias para superá-los da próxima vez. É assim que uma</p><p>mente criativa age.</p><p>Passividade</p><p>Para criar, precisamos agir. E se estivermos acostumados com a</p><p>rotina, nunca estaremos prontos para agir na ocasião de um problema</p><p>novo. Em um ambiente em que nada estimula ou desa�a, não existe a</p><p>possibilidade de que qualquer coisa nova seja criada. O cérebro</p><p>precisa ser estimulado continuamente com novas coisas para produzir</p><p>novas ideias.</p><p>A partir das etapas do processo criativo, bem como dos bloqueios que</p><p>impedem uma elaboração bem executada do mesmo, podemos a�rmar que a</p><p>inovação é um esforço consciente de quem o planeja. Uma cultura de inovação</p><p>é criada a partir do momento em que fazemos com que a criatividade e seus</p><p>processos deixem de ser algo esparso ou subjetivo e passamos a praticá-lo de</p><p>maneira objetiva.</p><p>Tomemos por referência a famosa frase atribuída a Thomas Edison,</p><p>responsável por muitas das invenções que conhecemos até hoje, em especial a</p><p>lâmpada: “A criatividade é 1% inspiração e 99% transpiração”, para comprovar</p><p>que o insight que estimula a criatividade é apenas 1 centésimo do trabalho que</p><p>temos para ser criativo.</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 16/35</p><p>praticar</p><p>Vamos Praticar</p><p>Avalie o texto a seguir:</p><p>“Menos conhecida do que seu trabalho revolucionário sobre a evolução das espécies</p><p>foi a dedicação de Charles Darwin a estudar as minhocas. Principalmente, as</p><p>respostas desses animais a estímulos diversos – como luz, cheiros, temperatura e</p><p>sons.</p><p>Esse trabalho ele levava em paralelo às suas pesquisas e obras que ainda hoje são</p><p>fundamentais para a Ciência. E o que tirar dessa atividade extra do naturalista?</p><p>Segundo o economista e autor Tim Harford, o estudo das minhocas é um exemplo de</p><p>um segredo de criatividade e produtividade utilizado por Darwin”.</p><p>“Ter vários projetos em movimento ao mesmo tempo”, diz ele, “é bastante bené�co</p><p>para os tipos criativos – nos sacode e ajuda a termos novas perspectivas sobre nosso</p><p>trabalho”.</p><p>ESTE era o segredo de Darwin – e outros gênios – para a criatividade. Exame , mar.</p><p>2019. Disponível em: https://exame.com/carreira/este-era-o-segredo-de-darwin-e-</p><p>outros-genios-para-a-criatividade/</p><p>. Acesso em: 1º dez. 2019.</p><p>Dentre as ferramentas de estímulo à criatividade, assinale a alternativa correta:</p><p>a) Leituras.</p><p>b) Brainstorm .</p><p>c) Inovar.</p><p>d) Mudar de ambiente.</p><p>e) Valorizar esforços.</p><p>https://exame.com/carreira/este-era-o-segredo-de-darwin-e-outros-genios-para-a-criatividade/</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 17/35</p><p>Vamos veri�car, agora, como podemos tornar a criatividade em inovação de</p><p>fato. Antes de tudo, precisamos separar os conceitos de criatividade e inovação</p><p>que, apesar de estarem intimamente ligadas, possuem de�nições efetivamente</p><p>diferentes.</p><p>A criatividade é o trabalho que consiste na produção constante de ideias, com</p><p>um objetivo claro e de�nido. A inovação é o resultado prático do qual resulta a</p><p>criatividade que pode ser um produto, um serviço, uma obra de arte, uma</p><p>música, etc. É a aplicação do esforço criativo para resultar em uma solução</p><p>palpável.</p><p>Se tomarmos como referência o caso de Thomas Edison, o insight criativo foi</p><p>associar a condução de eletricidade através de elementos metálicos e seu</p><p>comportamento físico para a iluminação através da dissipação de calor. A</p><p>partir daí, ele começou o trabalho para desenvolver a lâmpada, a inovação de</p><p>fato construída a partir do insight .</p><p>A partir dos conceitos apresentados, vamos apresentar uma nova de�nição:</p><p>tecnologia e inovação tecnológica.</p><p>Criatividade e InovaçãoCriatividade e Inovação</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 18/35</p><p>Inovação Tecnológica</p><p>A de�nição de tecnologia abrange o conhecimento técnico e cientí�co de um</p><p>determinado conhecimento, que impacta diretamente a utilização de</p><p>ferramentas, processos e materiais. Em resumo, é o cruzamento entre a</p><p>ciência que evidencia a criatividade e a engenharia que transforma esse</p><p>conhecimento criativo em soluções práticas.</p><p>A de�nição dos processos de inovação pode ser de�nida da seguinte maneira:</p><p>Uma inovação é a implementação de um produto (bem ou serviço)</p><p>novo ou signi�cativamente melhorado, ou um processo, ou um novo</p><p>método de marketing, ou um novo método organizacional nas</p><p>práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas</p><p>relações externas (MANUAL DE..., 1997, p. 55).</p><p>Assim, a inovação tecnológica seria a convergência entre ambas as de�nições,</p><p>ou seja, a de�nição de inovação tecnológica é uma implementação dos</p><p>processos criativos com uma fundamentação cientí�ca de algum</p><p>conhecimento, transformado em algo palpável pela engenharia.</p><p>Ou seja, todos nós estamos em busca de inovações tecnológicas e somos os</p><p>responsáveis pela produção das inovações tecnológicas no futuro.</p><p>A única restrição para a de�nição de inovação é que os resultados do processo</p><p>criativo sejam novos ou profundamente melhorados, incluindo nesse processo</p><p>produtos, processos e métodos que as empresas utilizam (MANUAL DE, 1997).</p><p>Vamos veri�car, no infográ�co a seguir, algumas das principais inovações</p><p>tecnológicas que surgiram apenas a partir do século 19:</p><p>Ã</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 19/35</p><p>1ª REVOLUÇÃO</p><p>INDUSTRIAL</p><p>1800</p><p>1804</p><p>1821</p><p>1876</p><p>1886</p><p>1893</p><p>2ª REVOLUÇÃO</p><p>INDUSTRIAL</p><p>1906</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 20/35</p><p>1913</p><p>1928</p><p>1929</p><p>1940</p><p>3ª REVOLUÇÃO</p><p>INDUSTRIAL</p><p>1923</p><p>1956</p><p>1959</p><p>1980</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 21/35</p><p>1996</p><p>4ª REVOLUÇÃO</p><p>INDUSTRIAL</p><p>1984</p><p>1992</p><p>1994</p><p>1999</p><p>2002</p><p>Tipos de Inovação</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 22/35</p><p>Podem ser caracterizados quatro tipos de inovação no âmbito mercadológico:</p><p>inovação de produto, inovação de processo, inovação de marketing e inovação</p><p>organizacional (MANUAL DE…, 1997).</p><p>Inovação de produto</p><p>A inovação de produto pode ser caracterizada como a inserção de um</p><p>bem ou serviço realmente novo ou substancialmente melhorado em</p><p>suas características básicas de operação. Tais melhorias podem ser</p><p>observadas quanto à melhoria de especi�cações técnicas,</p><p>componentes, materiais, sistemas operacionais e softwares ou</p><p>melhorias na usabilidade (MANUAL DE..., 1997).</p><p>Inovação de processo</p><p>Segundo o Manual de Oslo (1997, p. 58), a inovação do processo pode</p><p>ser descrita como “a implementação de um método de produção ou</p><p>distribuição novo ou signi�cativamente melhorado. Incluem-se</p><p>mudanças signi�cativas em técnicas, equipamentos e/ou softwares”.</p><p>Inovação de marketing</p><p>A inovação de marketing “é a implementação de um novo método de</p><p>marketing com mudanças signi�cativas na concepção do produto ou</p><p>em sua embalagem, no posicionamento do produto, em sua</p><p>promoção ou na �xação de preços” (MANUAL DE..., 1997, p. 59).</p><p>Inovação organizacional</p><p>“Uma inovação organizacional é a implementação de um novo método</p><p>organizacional nas práticas de negócios da empresa, na organização</p><p>do seu local de trabalho ou em suas relações externas” (MANUAL DE...,</p><p>1997, p. 61).</p><p>Mudanças Organizacionais que não são</p><p>Consideradas Inovação</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 23/35</p><p>Algumas mudanças organizacionais não podem ser consideradas inovação,</p><p>pois não atendem aos critérios que uma inovação precisa cumprir (produto</p><p>realmente novo ou substancialmente melhorado). Dentre as principais</p><p>mudanças que não são consideradas inovação, podemos destacar (MANUAL</p><p>DE..., 1997, p. 67-68):</p><p>interromper o uso de um processo, um método de marketing ou</p><p>organizacional ou a comercialização de um produto;</p><p>simples reposição ou extensão de capital;</p><p>mudanças resultantes puramente de alterações de preços;</p><p>personalização;</p><p>mudanças sazonais regulares e outras mudanças cíclicas;</p><p>comercialização de produtos novos ou substancialmente melhorados.</p><p>Graus de Relevância da Inovação</p><p>Para avaliarmos os impactos que a inovação causa nos produtos/serviços</p><p>planejados, podemos dividir a inovação em dois graus de relevância: inovação</p><p>incremental e inovação radical (ou disruptiva).</p><p>Inovação incremental</p><p>A inovação incremental busca melhorar substancialmente os</p><p>produtos/serviços já existentes, visando ampliar a capacidade de</p><p>atendimentos às demandas preexistentes ou aumentando a</p><p>possibilidade de atender novos negócios. É o tipo de inovação mais</p><p>aplicada nas empresas, visto que os seus investimentos para</p><p>desenvolvimento são relativamente baixos, comparados às inovações</p><p>radicais.</p><p>Inovação radical ou disruptiva</p><p>A inovação radical ou disruptiva tem por objetivo romper barreiras de</p><p>fato, oferecendo ao mercado um produto/serviço inteiramente novo.</p><p>Esse grau de inovação impacta signi�cativamente o mercado, pois cria</p><p>novas demandas ou tendências de consumo após a criação dessa</p><p>inovação. Usualmente, as inovações radicais têm por objetivo negar</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 24/35</p><p>todo o mercado preexistente em busca de novos produtos/serviços.</p><p>Este tipo de inovação tende, inclusive, a tornar outros produtos</p><p>inviáveis ou até obsoletos para o mercado. A inovação disruptiva</p><p>também tem outra característica marcante, que é o aporte massivo de</p><p>recursos aplicados para o desenvolvimento de novas tecnologias.</p><p>Promoção da Inovação</p><p>Como pudemos observar ao longo da unidade, a inovação tem a capacidade de</p><p>promover profundas revoluções mercadológicas mundiais. Como não poderia</p><p>deixar de ser, muitos investimentos precisam ser realizados para promover</p><p>toda uma cultura de inovação nas empresas.</p><p>É diante desse dilema que surgem os programas de PD&I nas empresas –</p><p>Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. As empresas reconhecidas no mercado</p><p>como “altamente inovadoras” têm em suas planilhas de investimentos uma</p><p>parcela signi�cativa de recursos alocados apenas para o desenvolvimento de</p><p>novos produtos/serviços estritamente calcados no uso da inovação.</p><p>Os investimentos em PD&I são realizados mesmo que as empresas não</p><p>tenham efetivamente implementado uma inovação. As ações projetadas para</p><p>reflita</p><p>Re�ita</p><p>A constante produção de produtos inovadores impacta</p><p>diretamente o nosso atual padrão de consumo, fazendo com</p><p>que o consumo de recursos naturais esteja cada vez mais</p><p>dizimando nosso meio ambiente. Perceba seu atual padrão de</p><p>consumo e identi�que como anda o ciclo de vida dos produtos</p><p>que você adquiriu nos últimos anos.</p><p>https://bit.ly/31D4zG7</p><p>https://www.mma.gov.br/estruturas/a3p/_arquivos/consumo_producao_sustentavel.pdf</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 25/35</p><p>implementação futura também são consideradas atividades de inovação</p><p>(MANUAL DE..., 1997). As atividades de inovação promovidas pelas empresas,</p><p>em certo intervalo de tempo, podem ser de três tipos (MANUAL DE..., 1997, p.</p><p>71):</p><p>•  bem-sucedida, por ter resultado na implementação de uma</p><p>inovação (embora a inovação não tenha necessariamente sido</p><p>comercialmente bem-sucedida);</p><p>•    em processo, para as atividades em curso que ainda não</p><p>resultaram na implementação de uma inovação;</p><p>•  abandonadas antes de serem implementadas.</p><p>Como podemos observar, nem sempre os investimentos em PD&I têm retorno</p><p>garantido, podendo se tornar um investimento de alto risco. Exatamente por</p><p>esse motivo, apenas grandes empresas podem se proporcionar arriscar</p><p>grandes aportes de recursos em busca de inovações.</p><p>Por esse motivo, muitas empresas estão surgindo exatamente com esta</p><p>intenção: promover uma cultura baseada na elaboração de inovação para</p><p>oferecer soluções para as demais empresas do mercado.</p><p>Apresentaremos, a seguir, os conceitos de economia criativa, inovação e</p><p>startups .</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 26/35</p><p>Imagine-se numa posição em que você tem uma boa ideia, mas não está ligado</p><p>a nenhuma empresa nem tem como vendê-la para alguma. Então, muitas</p><p>empresas estão surgindo baseadas em capital puramente intelectual para</p><p>promover a cultura da inovação mesmo sem grandes aportes de capital. É</p><p>nesse viés que surgem as de�nições de economia criativa e startups .</p><p>Economia Criativa</p><p>A de�nição de economia criativa, oferecida pelo professor John Howkins (2002)</p><p>no seu livro The Creative Economy , o mercado criado pelas empresas criativas,</p><p>cujas atividades são norteadas pela produção de bens e serviços inovadores.</p><p>Ainda Howkins (2002) fala que esse mercado é de�nido pelos processos que</p><p>abrangem criação, implementação, distribuição e venda de produtos/serviços</p><p>em que os principais recursos produtivos são a criatividade e o capital</p><p>intelectual.</p><p>A economia criativa pode ser considerada como qualquer empreendimento</p><p>que tem sua origem em alguma ideia criativa, fonte propulsora desse novo</p><p>Empreendedorismo eEmpreendedorismo e</p><p>InovaçãoInovação</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 27/35</p><p>mercado. Para que haja, de fato, a percepção de “economia criativa”, a geração</p><p>de valor a partir de uma inovação é o ponto crucial para quem produz e para</p><p>quem compra.</p><p>Em seu livro, Howkins (2002) propõe que a economia criativa esteja a favor do</p><p>suprimento das necessidades humanas, ligada a outro fator fundamental</p><p>desse tipo de economia: a personalização dos produtos/serviços. Em resumo:</p><p>as empresas que se propõem a trabalhar com economia criativa visam utilizar</p><p>o potencial criativo para gerar valor para os clientes com produtos/serviços</p><p>inovadores.</p><p>Os segmentos criativos podem ser alinhados de acordo com suas a�nidades</p><p>setoriais em quatro grandes áreas (SEBRAE, 2019):</p><p>Mídias</p><p>Subáreas: Editorial; Audiovisual.</p><p>Consumo</p><p>Subáreas: Design;  Arquitetura; Moda; Publicidade.</p><p>Cultura</p><p>Subáreas: Patrimônio e Artes; Música; Artes Cênicas; Expressões</p><p>Culturais.</p><p>Tecnologia</p><p>Subáreas: Pesquisa & Desenvolvimento; Biotecnologia; Tecnologias da</p><p>Informação e Comunicação.</p><p>Empreendedorismo Criativo e startups</p><p>Boa parte das atividades realizadas na economia criativa faz parte de uma</p><p>gama de empreendimentos que ainda não estão constituídas, ou seja, ainda</p><p>fazem parte de uma concepção ou ideia criativa, mas ainda não constituem</p><p>empresas formadas, ativas no mercado de fato. Esses “embriões” de empresas</p><p>são conhecidos como startups , um termo que está muito em evidência, mas</p><p>que ainda não tem uma de�nição clara.</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 28/35</p><p>De acordo com uma das principais referências sobre o assunto, Eric Ries</p><p>(2011), uma startup pode ser de�nida como uma empresa nascente, com um</p><p>modelo de negócios repetível e escalável, constituída sob um cenário de</p><p>incertezas e soluções inovadoras.</p><p>Características das startups</p><p>As startups possuem características únicas que as diferem de todas as outras</p><p>modalidades de empreendimentos, como os modelos de negócios</p><p>diferenciados, a promoção da inovação, a escalabilidade dos negócios, a</p><p>capacidade de repetir os resultados obtidos, o potencial de crescimento do</p><p>empreendimento, a �exibilidade dos processos e o trabalho em equipe. Cada</p><p>uma das características está descrita a seguir:</p><p>Modelo de negócios</p><p>O modelo de negócios é a estrutura básica a que se propõe a startup .</p><p>O foco no modelo de negócios é no valor que ele agrega ao cliente, e</p><p>não necessariamente no produto em si.</p><p>Inovação</p><p>A inovação é o modus operandi de uma startup , pois a sua proposta é</p><p>justamente oferecer soluções que os clientes não encontram no</p><p>mercado.</p><p>Escalabilidade</p><p>A ideia de escalabilidade da startup é de crescimento rápido e estável,</p><p>sem mudanças bruscas no modelo de negócios. Em resumo, a</p><p>empresa tem resultados crescentes, porém com custos baixos.</p><p>Repetição</p><p>As startups precisam ter a capacidade de replicar a produção de</p><p>soluções para outros clientes, para se expandir no mercado, tal qual</p><p>uma espécie de “linha de produção”.</p><p>Potencial</p><p>Empresas em fase inicial têm lastro para crescer, e com uma estrutura</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 29/35</p><p>relativamente pequena e com baixos custos, pode atender a um</p><p>mercado crescente.</p><p>Flexibilidade</p><p>Como as startups trabalham no limite do uso dos recursos, em um</p><p>cenário de grande incerteza, o empreendimento precisa ser bastante</p><p>�exível para lidar com as �utuações do mercado. Via de regra, as</p><p>startups trabalham com pro�ssionais independentes, que lidam com</p><p>projetos paralelos. Lidar com essas questões é fundamental para</p><p>obter sucesso.</p><p>Trabalho em equipe</p><p>Justamente pela falta de recursos humanos, físicos e �nanceiros, é</p><p>fundamental um ajuste �no entre os participantes de uma startup</p><p>para otimizar os resultados.</p><p>Assim, podemos caracterizar as startups a partir das características descritas</p><p>acima, evidenciando o potencial criativo dessas empresas, bem como</p><p>apresentando um novo modelo de negócios para o mercado.</p><p>Tipos de startups</p><p>As startups podem ser classi�cadas de acordo com os seus objetivos</p><p>mercadológicos (BLANK; DORF, 2014):</p><p>Lifestyle: empresas criadas na experiência ou na paixão do</p><p>empreendedor;</p><p>PME: empresas criadas com o objetivo de se manterem pequenas;</p><p>Escaláveis: empresas que já nascem com objetivos de crescer;</p><p>Startups à Venda: empresas criadas com o propósito de venda para</p><p>grandes empresas após aparecer no mercado;</p><p>Sociais: empreendimentos voltados para solucionar problemas sociais,</p><p>sempre pautados na sustentabilidade;</p><p>Corporativas: grandes empresas que criam novas “subempresas” para</p><p>se apropriar da metodologia startup .</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 30/35</p><p>A partir da classi�cação das startups de acordo com os seus objetivos</p><p>mercadológicos, o modelo de negócios de cada um deles estará totalmente</p><p>vinculado a esse objetivo, de forma a atender aos anseios dos</p><p>empreendedores e ao mercado ao qual ele pretende estar vinculado.</p><p>praticar</p><p>Vamos Praticar</p><p>Avalie a notícia a seguir:</p><p>“Como de costume, a Apple con�rmou um evento para a primeira quinzena de</p><p>setembro, mais especi�camente para o dia 10 de setembro. Em uma conferência que</p><p>será realizada na sede da empresa</p><p>em Cupertino, Califórnia, novos produtos serão</p><p>anunciados. [...] A Apple con�rmou rumores que surgiram a partir de dados</p><p>encontrados no iOS 13 e marcou o evento de lançamento dos novos iPhones para o</p><p>dia 10 de setembro. Os novos iPhones devem chegar às lojas do mundo nas semanas</p><p>seguintes ao evento”.</p><p>JUNQUEIRA, D. iPhone 11: o que podemos esperar dos novos celulares da Apple.</p><p>Olhar Digital , set. 2019. Disponível em: https://olhardigital.com.br/noticia/o-que-</p><p>podemos-esperar-dos-iphones-de-2019/88298 . Acesso em: 1º dez. 2019.</p><p>Diante do texto, assinale a alternativa correta em relação ao motivo que não torna o</p><p>produto uma inovação:</p><p>a) O lançamento se trata de uma simples reposição.</p><p>b) As mudanças tratam apenas de alterações de preços.</p><p>c) O lançamento ocorreu apenas por uma mera personalização.</p><p>d) O lançamento trata apenas da comercialização dos produtos.</p><p>https://olhardigital.com.br/noticia/o-que-podemos-esperar-dos-iphones-de-2019/88298</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 31/35</p><p>e) O lançamento só ocorreu para encerrar a comercialização dos produtos</p><p>antigos.</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 32/35</p><p>indicações</p><p>Material</p><p>Complementar</p><p>LIVRO</p><p>A Estratégia do Oceano Azul</p><p>Editora : Harvard Business Review</p><p>Autores : W. Chan Kim e W. Chan Kim Renée Mauborgne</p><p>ISBN : 978-8535215243</p><p>Comentário : o livro traz uma visão de que os mercados</p><p>inexplorados devem ser a meta daqueles que</p><p>pretendem construir um novo empreendimento,</p><p>criando novas tendências, que podem ser aplicadas em</p><p>diversos modelos de negócios baseados em inovação,</p><p>apresentando cases de sucesso, como o do Cirque du</p><p>Soleil.</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 33/35</p><p>FILME</p><p>O Jogo da imitação</p><p>Ano : 2014</p><p>Comentário : o �lme relata a história de Alan Turing,</p><p>brilhante cientista britânico que,  na época da Segunda</p><p>Guerra Mundial, foi capaz de inovar, sendo um dos</p><p>responsáveis por um dos maiores inventos do século 20:</p><p>o computador.</p><p>TRA ILER</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 34/35</p><p>conclusão</p><p>Conclusão</p><p>O mercado atual exige pro�ssionais que possuam a capacidade de oferecer</p><p>soluções criativas e inovadoras para as novas demandas do mercado 4.0 e suas</p><p>particularidades.</p><p>Ao longo desta explanação, pudemos compreender alguns aspectos da</p><p>criatividade, desde os processos cognitivos que nos proporcionam situações de</p><p>produção de insights para resolver problemas, bem como as funções que</p><p>nosso cérebro utiliza para inovar.</p><p>Apresentando os conceitos de inovação, calcados na premissa da produção de</p><p>bens e serviços novos ou signi�cativos para o mercado, os empreendedores se</p><p>apropriaram desses conceitos para abrir um novo mercado: a economia</p><p>criativa e as startups.</p><p>Esperamos que vocês possam utilizar os conhecimentos aqui abordados para</p><p>produzir soluções criativas.</p><p>referências</p><p>Referências</p><p>Bibliográ�cas</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 35/35</p><p>BLANK, S.; DORF, B. Startup : manual do empreendedor. [S.l.]: Alta Books,</p><p>2014.</p><p>HOWKINS, J. The creative economy : how people make money from ideas.</p><p>Londres: Penguin UK, 2002.</p><p>KANT, I.; ROHDEN, V.; MARQUES, A. Crítica da faculdade do juízo . Lisboa:</p><p>Imprensa Nacional ; Casa da Moeda, 1992.</p><p>KNELLER, G. F. Arte e ciência da criatividade . [S.l.]: Ibrasa, 1968.</p><p>LUBART, T. Psicologia da criatividade . [S.l.]: Artmed, 2009.</p><p>MANUAL de Oslo: diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre</p><p>inovação. 3. ed. Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico;</p><p>Gabinete Estatístico das Comunidades Europeias, 1997. Disponível em:</p><p>https://www.�nep.gov.br/images/apoio-e-�nanciamento/manualoslo.pdf .</p><p>Acesso em: 4 de dez. 2019.</p><p>RIES, E. The lean startup : how today's entrepreneurs use continuous</p><p>innovation to create radically successful businesses. [S.l.]: Crown Books, 2011.</p><p>SAUNDERS, R. A educação criadora nas artes. AR’TE , São Paulo, v. 3, n. 10,</p><p>p. 18-23, 1984.</p><p>SEBRAE. Como o Sebrae atua no segmento de Economia Criativa . 2019.</p><p>Disponível em:</p><p>https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/segmentos/economia_criativa/como-</p><p>o-sebrae-atua-no-segmento-de-economia-</p><p>criativa,47e0523726a3c510VgnVCM1000004c00210aRCRD . Acesso em: 29 nov.</p><p>2019.</p><p>SOUZA, E. D. C. Inovação e Criatividade, conceitos e história. Núcleo de Pós-</p><p>Graduação JK , Brasília, v. 1, n. 1, 2014.</p><p>WERTHEIMER, M. Gestalt Theory. Social Research , p. 78-99, 1944.</p><p>https://www.finep.gov.br/images/apoio-e-financiamento/manualoslo.pdf</p><p>https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/segmentos/economia_criativa/como-o-sebrae-atua-no-segmento-de-economia-criativa,47e0523726a3c510VgnVCM1000004c00210aRCRD</p>

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