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Teorias da Comunicação: Epistemologia

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Gabriel

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<p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 1</p><p>Aula de apresentação</p><p>Tema</p><p>O que é comunicação?</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar a lógica do curso: metodologia, avaliação, necessidade de participação e leitura dos textos</p><p>Ressaltar a bibliografia e a importância dessa para o curso.</p><p>Situar os desafios das teorias da comunicação: a pluralidade de visões, os recortes e paradigmas  frente a</p><p>contemporaneidade</p><p>Apresentar a compreensão do termo comunicação.</p><p>Apresentar e explicar o mapa conceitual.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>No primeiro  texto do livro de nossa bibliografia "Teorias da comunicação", o professor tem a sua</p><p>disposição um belo apanhado do que é comunicação e do que se está falando ao referir­se ao termo.</p><p>Essa leitura pode ser indicada aos alunos como leitura complementar da aula, mas serve­nos para situar o</p><p>que é comunicação,  pergunta que estrutura toda aula.</p><p>A aula deve ser estruturada pensando em uma visão de conjunto do curso. Apresentar as unidades</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>O despertar para a teoria, que para muitos autores já é uma prática, pode dar conta dessa aplicação.</p><p>Tanto no exercício prático das profissões da comunicação e também para que os estudiosos não se</p><p>percam em conceitos que não somam a sociedade deve­se reforçar a necessidade da reflexão teórica.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 2</p><p>Comunicação: Ciência, objeto e desafio</p><p>Tema</p><p>Epistemologia da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Trazer ao aluno a compreensão da relação entre comunicação e ciência</p><p>Problematizar o status de ciência do pensamento comunicacional.</p><p>Evidenciar o conceito de epistemologia e na questão da comunicação</p><p>Apresentar os objetos de estudo e o campo comunicacional</p><p>Situar os desafios da comunicação como ciência</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>A epistemologia estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento. Propor uma epistemologia da comunicação é entender como esses termos e origens</p><p>se prenunciam no contemporâneo.</p><p>Tentamos esquematicamente resumir o contéudo e a forma como apresentá­lo:</p><p>1­ Introduzir o conceito de ciência, problematizando a questão do conhecimento. "Em um sentido amplo, a ciência é um conjunto de conhecimentos metodicamente</p><p>adquiridos, mais ou menos sistematicamente organizados e suscetíveis de serem transmitidos por um processo pedagógico de ensino" (Japiassu e Marcondes. Dicionário</p><p>básico de filosofia, 1991, p.43)</p><p>A transição do moderno ao contemporâneo apresenta uma nova vocação para a ciência. Se a ciência moderna lidava com paradigmas claros e definidos, o século XIX</p><p>inaugura uma nova ordenação científica de mundo.  As ciências humanas surgem nesse painel e, como observa Foucault, a noção de homem também.  Situar a</p><p>comunicação dentro dessa perspectiva, ao mesmo tempo ampliando­a, é tarefa de um curso como esse.  Afastando­se do senso comum, do conhecimento dos não­</p><p>especialistas, a comunicação se consolida como ciência.</p><p>2­ Aprofundamento sobre qual o objeto da comunicação (ou objetos de estudo do campo comunicacional) estará se tratando, salientando 2.1­ a sua face sensível  segundo</p><p>Vera França "aquilo que está disponível aos nossos sentidos", 2.2­ a dimensão da comunicação como  campo das trocas simbólicas e conversas no cotidiano e a 2.3­ mídia</p><p>como objeto de estudo.  Nesse sentido, mas estendo a discussão Martino nos auxilia: "Dessa forma a comunicação se diz: Do homem, mas também do animal e da máquina; da</p><p>relação entre duas pessoas, mas também do monólogo solitário e da multidão; da voz, mas também do gesto e da imagem; dos canais sensoriais, mas também dos extra­sensoriais; da troca</p><p>de idéias e opiniões, mas também do “diálogo de surdos”; da novidade, mas também da redundância; do ato, do processo, mas também de seu resultado; das partes envolvidas, mas</p><p>também da mensagem e do meio; enfim, a comunicação se diz, das coisas, do pensamento das coisas e das que não são coisas nem pensamento" (Luis Cláudio Martino, Elementos para</p><p>uma epistemologia da comunicação IN campo da comunicação, João pessoa: Editora Universitária, 2001, P. 53.). O campo da comunicação, seu(s) objeto(s) de estudo(s) e seus desafios</p><p>transitam por esse diálogo entre as coisas e as não­coisas que Martino propõe. Se na Comunicação como no rio de Heráclito entramos e não entramos, somos e não somos, a urgência do</p><p>entedimento de que a comunicação constitui um corpus de pensamento importante nos dias de hoje torna­se necessário para ressaltar o caráter  plural do campo.</p><p>3­ Cabe ainda na estrutura da aula ressaltar questões como a abrangência e autonomia do campo, evidenciando a idéia de Juremir Machado da Silva que a comunicação</p><p>seria um terreno "selvagem" de pesquisa. Analisar algumas pesquisas na área, explorando determinados assuntos, e mostrando o enfoque científico ali envolvido também é</p><p>passear pela noção do objeto de estudo, além de despertar a curiosidade pela pesquisa. Polemizar que a Comunicação pode ser o próprio objeto  da comunicação torna­se</p><p>também parte dessa estrutura.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Identificar com os alunos, através de revistas acadêmicas do campo da comunicação,  alguns temas desenvolvidos em pesquisas do campo.</p><p>Possibilidade de problematizar o jornalismo científico bem como fenômenos como o Globo universidade, levantando a questão de como os meios tratam questões da ciência</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 3</p><p>A questão interdisciplinar</p><p>Tema</p><p>Interdisciplinaridade nos estudos comunicacionais</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Discutir a interdisciplinaridade do campo da comunicação.</p><p>Analisar a contribuição das ciências e da filosofia para os estudos comunicacionais.</p><p>Apresentar um breve apanhado da relação entre a teoria da comunicação e o campo da literatura</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Conceituar a interdiscplinaridade e sua  raiz na ciência moderna. Desde o renascimento quando a ciência e a pesquisa cientifica tomam lugar entre a teologia e a filosofia no</p><p>sentido de explicar o mundo ao primado científico legado pela modernidade, a definição dos objetos de estudo sempre estiveram em voga. A difícil tarefa de constituir um</p><p>objeto em área tão ampla pode ser articulado. Pensar outros campos que enfatizam essa discussão, problematizando as noções de transdisciplinaridade, por exemplo. Por</p><p>interdisciplinaridade entedemos um movimento que busca a superação da disciplinaridade, de uma única disciplina do saber, e que no século XX ganhou força para</p><p>atestar outras e novas ciências.</p><p>A comunicação como disciplina, atravessada por disciplinas  deve ser perpassada, ressaltando a contribuição dos diveros campos do saber para a área. Do método das</p><p>ciências sociais, passando pela noção de crítica, mas também da lógica e da ética da Filosofia podemos tirar significativas contribuições para o desenvovimento da</p><p>comunicação enquanto ciência.</p><p>Faz­se necessário também situar a  discussão da cultura de massa. Os processos comunicativos  e sua relação com a cultura de massa como objeto de estudo nos levam a</p><p>necessidade do entendimento filosófico, sociológico e antropológico . Entender a complexidade do jogo entre as disciplinas para  o entendimento da comunicação como ciência</p><p>é necessário para o entendimento do campo comunicacional</p><p>Por fim, uma breve apresentação da contribuição da teoria literária para os estudos comunicacionais nos soa fundamental. Como observa Felinto a " evolução dos meios,</p><p>aliás, constitui parte fundamental das causas da morte da literatura e da crítica." ( Felinto, 2002, 112). Assim , um diálogo com a teoria literária é uma forma de pensar as</p><p>imbricações entre os campos a medida que a discussão dos meios de comunicação ganha força.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>A discussão do caráter interdisciplinar deve ser articulada também</p><p>leitura do homem grego.</p><p>2­  Marshall McLuhan: Guru da era eletônica:</p><p>Professor de Litaratura canadense que em seu método preferia explorar e não explicar, Marshall</p><p>McLuhan foi taxado por muitos o entusiasta das tecnologias nos anos 60. Além disso era figura fácil</p><p>pelos meios de comunicação norte­americanos. Sua referência aos estudos literários atravessava suas</p><p>obras sobre as tecnologias. Criou ( ou aperfeiçoou) uma nomenclatura ( e conceituação) toda própria ao</p><p>campo comunicacional</p><p>2.1 Conceitos : meio, mensagem, extensão</p><p>2.1.1 O meio como mensagem e a era da massa da aldeia global</p><p>2.2.2. O meios como extensões do homem:</p><p>2.2.3. O otimismo para com os meios eletrônicos</p><p>Herbert Marshall McLuhan pode ser tido como um dos responsáveis em inscrever na história da cultura a dimensão técnica, a partir de seus estudos nos livros ?A noiva mecânica?, ?A</p><p>galáxia de Gutenberg? e, sobretudo, em sua principal obra, ?Os meios de comunicação como extensões do homem? (Understanding media) ( Oliveira, Wilson Filho. Desconstruino McLuhan,</p><p>2009). Partindo de muitos ensinamentos de Innis, McLuhan estuda o retorno que os meios de comunicação eletrônicos trazem da oralidade. Em contraponto ao mundo visual do alfabeto, a</p><p>civilização eletrônica consolidaria uma aldeia global, onde a comunicação cessaria de ser unidirecional.  Sus abordagens sobre o meios como extensões do homem, mas também toda a</p><p>contribuição para se pensar uma nova configuração espacial, afinal a televisão, extensão do sistema nervoso central do homem, atuaria em escala planétária, ou criaria uma aldeia global.</p><p>2.2. Críticas: determinismo tecnológico e ausência de método</p><p>Evidentemente as críticas ao otimismo a falta de método de McLuhan levaram autores como Guy</p><p>Debord a considerá­lo o imbecil mais convicto do sécuo XX. Hoje em dia, no entanto, o autor é</p><p>retomado por teóricos das novas mídias e muitos lhe consideram o precursor intelectual da rede mundial</p><p>de computadores.</p><p>3­ Desdobramentos e possbilidades da Escola Canadense</p><p>NO cenário comunicacional, Derrick de kerckhove prenuncia uma escola de comunicação canadense.</p><p>Com pesquisas que levam a máxima mcluhaniana de que "o meio é a mensagem" a uma radical</p><p>possibilidade, o estudo dos meios a partir do primado da forma é terreno fértil para discussão  dos</p><p>estudos comunicacionais. Vale ressaltar a interpretação e desconstrução do pensamento mcluhaniano no</p><p>Brasil com destque para os trabalhos de Vinicius Andrade Pereira e Wilson Oliveira Filho.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Análise da apropriação de diveros conceitos pelo discurso publicitário.  Vale ressaltar a revista 'Meio e</p><p>mensagem'.</p><p>Do ponto de vista teórico ressaltar a contribuição de estudioso da obra de McLuhan como Kerckhove e</p><p>Levinson bem como a proposta do Mcluhan Program</p><p>Considerações Adicionais</p><p>Recomenda­se o os filmes Videodrome" ( David Cronenberg, 1982), "Tommy" ( Ken Russel, 1975) e dos</p><p>filmes de Woody Allen: "Annie Hall" ( no qual McLuhan interpreta a si mesmo, 1978 mencionando</p><p>anteriormente) e "A rosa púrpura do Cairo" (1985).  Obras importantes para discutir teoricamente</p><p>tópicos como a Escola canadense e relações com a materialidade dos meios e as mediações.</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 9</p><p>Apocalípticos e integrados­ A análise de Umberto Eco</p><p>Tema</p><p>Visões autorais 1</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Discutir a proposta de Umberto Eco sobre a cultura de massa</p><p>Apresentar os termos apocalípticos e integrados e os chamados "níveis de cultura"</p><p>Discutir a pertinência dos termos apocalípticos e integrados em face  a nova configuração da cultura</p><p>contemporênea</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Nesa unidade as propostas de Umberto Eco, Edgar Morin, Jürgen Habermas  Hans Gumbrecht são</p><p>evideciadas no sentido de fazer comprender uma "assinatura" no pensamento comunicacional.</p><p>Propositalmente os dois primeiros autores nos auxiliam e de certa forma sintetizam parte significativa da</p><p>discussão e torno da cultura de massas no século passado. Já Habermas e Gumbrecht parecem radicalizar</p><p>certas discussoes para outros pólos.</p><p>A contribuição de Umberto Eco está centrada nesa aula.</p><p>Os outros autores serão discutidos nas próximas aulas dessa terceira unidade.</p><p>O pensamento do semiólogo italiano Umberto Eco, a guisa de introdução, nos serve também para</p><p>desnaturalizar certas concepções que reduziam ou subsumiam as atitudes humanas. Como nos mostra "os</p><p>conceitos genéricos e polêmicos apocalípticos e integrados" ( ECO, 1969, p.7) para muitos estudiosos</p><p>ultrapassados nos dias de hoje sao muito propícios para a discussão em torno da postura sobre o que</p><p>achar dos meios de comunicação de massa. Nesse sentido vale a pena ressaltar toda  dscussão em torno</p><p>dos níves de cultura, proposta por ECO e a afirmação de que os mass media encorajam uma "imensa</p><p>informação sobre o presente" ( id., ibid, p.41). A distinçao entre alta, média e baixa cultura deve ser</p><p>levada à tona para o real entendimento da proposta do autor com seu binário entedimento da cultura de</p><p>massa.</p><p>Se por um lado o integado aceita e acredita nas possibilidades da cultura de massa, o apocalíptico</p><p>a rejeita, mas ao mesmo tempo consola "o leitor porque lhe permite entrever, sob o derrocar da</p><p>catástrofe, a existência se "super­homens"" ( Id., Ibid,. p.9) que teriam a capacidade de se elevarem</p><p>acima da "mediedade" da mass culture.</p><p>Evidentemente nesse momento do curso cabe um certo retorno aos temas desenvolvidos nas escolas</p><p>anteriores. Particularmente confrontar as propostas dos franfkfurtianos com as contribuições de Marshall</p><p>McLuhan é uma proposta interessante para o debate em torno dos conceitos de apocalípticos e</p><p>integados. Uma relevante proposta é endereçada por Arlindo Machado, refletindo o veículo</p><p>televisivo em "A televisão levada a sério". Observa o autor que: "Em resumo, para o gupo adorniano a</p><p>televisão é por natureza "má", mesmo que todos os trabalhos mostrados em suas telas fossem de melhor</p><p>qualidade, enquanto para o grupo mcluhaniano a televisão é por natureza "boa", mesmo se só exisisse</p><p>porcaria em suas telas" (2001, p.19). Além  de uma boa sintese, essa provacação é um curioso exemplo</p><p>da leitura que Eco propõe e traz para a discussão um meio que passa por significativas mutações. Essa</p><p>proposta em atualizar os conceitos de Eco é de grande valia para tornar a discussão mais atenta aos</p><p>alunos.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Analisando produtos da cultura de mssa contemporâneo, um exercício de aplicar os conceitos é válido.</p><p>Aqui o professor pode dar destaque para a crítica de arte nos cadernos culturais de jornais de grande</p><p>circulação.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 10</p><p>Edgar Morin: cultura de massa e espírito do tempo</p><p>Tema</p><p>Visões Autorais 2</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>­ Evidenciar a contribuição dos estudos de Edgar Morin para o campo comunicacional.</p><p>­ Problematizar a noção de espírito do tempo para compreender a cultura de massa.</p><p>­ Discutir o conceito de "olimpianos", enfatizando sua adequação ao cenário atual da cultura de massa.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Para pensar o conteúdo dessa aula propomos discutir uma amplificação da ideia cultura de masa, sua</p><p>chegada de fato aos lares e a "mitologia da felicidade", da expressão de Morin. Morin é ainda uma das</p><p>principais vozes e seu empenho em delimitar um método para pensar a complexidade na teoria da</p><p>comunicação é emblemático.</p><p>É também necessário pensar essa aula com o que Morin entende por complexo e sua raiz latina</p><p>(complexus " o que é tecido em conjunto"), para reforçar a ideia de que a comunicação é chave no</p><p>pensamento do filósofo francês.</p><p>Para discutir o "fechamento" das ciências, Morin também parte de Kuhn e da ideia de paradigma para</p><p>investigar as transformações epistemológicas. Evidentemente se depara com o problema da cultura de</p><p>massa. Refletindo como essa concepção está associada a um espírito do tempo, Morin elabora uma</p><p>revisão</p><p>dos saberes parciais para formar "uma configuração que responda a nossas expectativas, nossos</p><p>desejos, nossas interrogações cognitivas?" ( Morin. A cabeça bem ­feita, Rio de janeiro: Bertrand Brasil,</p><p>2003, p.116).</p><p>Se nos anos 60, o autor francês detecta que " os novos fermentos culturais estão operando e em seu</p><p>lugar" (MORIN, 1997, p.9) gerando uma complexificação da cultura, e a própria noção de massa ­ para</p><p>o autor concepção profundamente limitada ­ se vê em cheque, estudar seu conceito de Olimpianos</p><p>explorando a relação projeção/identificação no enconto do ímpeto do imaginário para o real e do real</p><p>para o imaginário" ( ID., IBID., p.105) é uma das formas de tentar se entender novos problemas da</p><p>cultura contemporânea.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Os exemplos da atual sociedade pautada pelo entretenimento devem ser discutidos. Novelas, revistas</p><p>semanais, mas também filmes e livros nos levam a deparar ­nos com a urgência de um novo olimpo que</p><p>Morin tão bem refletiu. Pensar que esses fenômenos geram novas possibilidades para a profissão, lendo</p><p>aspectos positivos e negativos desse fenômeno é necessário.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 11</p><p>Materialidade dos meios e agir comunicativo</p><p>Tema</p><p>Visões Autorais 3</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar a noção de materialidade dos meios, evidenciando um novo campo de estudos comunicacionais</p><p>Pensar a materialidade em associação com outras teorias</p><p>Discutir a teoria do agir comunicativo evidenciada por Habermas</p><p>Relativizar a noção de ética em termos do agir comunicativo</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Como bem observa Erick Felinto sobre a contribuição do estudos da teoria da materialidade para a teoria da comunicação, o debate pode colaborar para "o enfrentamento das</p><p>dificuldades geradas pela abrangência, complexidade e inespecificidade do campo da comunicação" ( Felinto, In http://www.uff.br/mestcii/felinto1.htm. acesso em</p><p>23/09/2009).  Tal posição a nosso ver pode ser estendida também a teoria do agir comunicativo  proposta por Jürgen habermas. A questão central para estrturarmos o</p><p>contéudo dessa aula é pensar como dois temas situados em pólos opostos podem ser pensados em um sentido mais autoral como propomos. Não se trata de aproximar</p><p>esses conceitos, mas apresentar novas visões para problemas antigos da comunicação. se trata de pensar os teams propostos, evidenciando correlações com outras teorias</p><p>também.</p><p>Da materialidade da comunicação a ideia de que a estrutura comunicacional depende de um suporte material do objeto em si é uma das questões apresentadas pelo</p><p>fundador da teoria da materialidade Hans Gumbrecht. A materialidade da comunicação pressupõe uma resposta ao dilema após­moderno. Através de três vetores a serem</p><p>apresentados destemporalização, destotalização e desreferencialização.</p><p>Pensamos a teoria da materialidade como uma forma de retorno a discusão sobre os meios, evidenciada por teóricos como McLuhan e  Benjamin.</p><p>Num segundo momento da aula apresentar a "teoria do agir comuncativo" do filósofo alemão Jürgen Habermas é também passear por uma visão autoral bem própria.</p><p>Habermas propõe uma teoria discursiva da ética e tenta fundamentar uma tese universal em torno da ideia de discurso (Diskurs para Herr Habermas é um termo técnico para</p><p>referir­se a uma forma que consiste especificamente na própria comunicação enquanto fala, ou agir comunicativo). Em suma o "agir comunicativo" seria uma comunicação</p><p>livre, racional e crítica como forma de superar a razão instrumental.</p><p>Nesse sentido a observação de Mcarthy é fundamental de ser discutida.</p><p>"Todo o projecto de Habermas, desde a crítica do cientificismo contemporâneo até à reconstrução do materialismo histórico, repousa na possibilidade de proporcionar uma explicação da</p><p>comunicação, que seja simultaneamente teórica e normativa [e] que vá mais para além da pura hermenêutica sem ser redutível a uma ciência empírico­analítica estrita". (Thomas</p><p>McCarthy, In</p><p>http://cyberself­cyberphilosophy.blogspot.com/search?updated­min=2008­01­01T00%3A00%3A00­08%3A00&updated­max=2009­01­01T00%3A00%3A00­08%3A00&max­results=32</p><p>)</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>De uma ou outra teoria podemos tirar um proveito prático para as profissões da comunicação. O</p><p>entendimento cada vez maior do caráter material dos meios ( o domínio das ferramentas) e a ética</p><p>discursiva de Habermas ( a necessidade moral) podem ser pensadas no exercício da publicidade e do</p><p>jornalismo.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 12</p><p>Os estudos culturais: História e teoria</p><p>Tema</p><p>Estudos Culturais: Questões preliminares</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Evidenciar os estudos culturais e sua relação com a teoria da comunicação</p><p>Apresentar a trajetória da perspectiva culturalista em um breve histórico. Sua relação com a pós­modernidade</p><p>Aprofudar a idéia de que o estudos culturais não constituem uma disciplina, mas uma área onde diversas disciplinas são atravessadas.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Incialmente a proposta é definir os estudos culturais como um campo de pesquisa de encontro entre a comunicação e a cultura. Com influência marxista, gramsciana e pós­estruturalista (</p><p>Foucault e Derrida), deve­se evidenciar a contribuição de Raymond Willians e Stuart Hall e a preocupação em temas como contra­hegemonia e identidade.  O político é o tema que parece dar</p><p>sentido as análises desses estudos. Como observa Silva “O que distingue os Estudos Culturais de disciplinas acadêmicas tradicionais é seu envolvimento</p><p>explicitamente político. As análises feitas nos Estudos Culturais não pretendem nunca ser neutras ou imparciais. Na crítica que fazem das relações de</p><p>poder numa situação cultural ou social determinada, os Estudos Culturais tomam claramente o partido dos grupos em desvantagem nessas relações. Os</p><p>Estudos Culturais pretendem que suas análises funcionem como uma intervenção na vida política e social.” (Silva, 2002: 134). Pensar questões como o</p><p>feminismo e os estudos étnicos, antecipando a discussão do multiculturalismo nos ajuda a pensar historicamente os estudos culturais.</p><p>Ampliando essa discussão a sugestão é situar a noção de hegemonia proposta por Gramsci  e a idéia de que nunca é possível um domínio total de uma</p><p>classe sobre outra ( exluindo as ditaduras) e pensar opções contra­hegemônicas a partir dessa visão associando­as a cultura. Assim, o debate em</p><p>torno das identidades culturais deve ser minimamente apresentado.</p><p>Por estudos culturais entedemos uma disciplina que trata de diferentes aspectos da cultura relacionando­se a diversas outras disciplinas</p><p>como a filosofia, a sociologia, a etnografia, a teoria da literatura e também a história. As doutrinas que marcam o século XIX e invadem o século XX</p><p>permitem uma discussão em torno da teoria da cultura e dos estudos culturais ( frisar que hoje a distinção destes termos existe é importante). Em um</p><p>recorte histórico é importante salientar a importância do  Departamento de Estudos Culturais da Universidade de Birmingham. Um pouco antes da</p><p>fundação do centro destacar a obra Culture and Society: 1780­1950 (1958) de Raymond Willians como ponto de partida dos estudos culturais.</p><p>A preocupação do autor do caráter revolucionário da cultura ou como Willians observa a ideia de que</p><p>uma tradição revolucionária somente daria conta de entender a questão da massa reforça a dimensão do político envolvida nos Estudos Culturais</p><p>Com Hall, os culture studies ganham uma outra possibilidade. Salietando a importância das noções de identidade e diferença, a proposta culturalista de</p><p>Hall fornece base para apresentarmos a relação entre os estudos culturais e comunicacionais.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Pensar os estudos culturais como um campo vasto de produção científica e todas as implicações  dessa</p><p>teoria no jornalismo e na publicidade.</p><p>Teoricamente, apresentar diversas visões dos estudos culturais em</p><p>temas como a relação entre estudos culturais e materialidade.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 13</p><p>Aprofundamento e relação entre os estudos culturais e a comunicação</p><p>Tema</p><p>Os estudos culturais e os meios</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Evidenciar os relações entre os culture studies e os meios de comunicação de massa e a cultura popular</p><p>Discutir a multiplicidade de objetos e a abrangência das temáticas da área</p><p>Aprofundar os temas da identidade cultural e do multiculturalismo</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Em sua contribuição fundadora "A identidade cultural na pós­modernidade", Hall afirma que a questão da identidade está sendo extensamente discutida na teoria social" (</p><p>2001, p.7). Em um debate com o declínio das velhas identidades e o surgimento da fragmentada identidade do homem contemporâneo, o tema da pós­modernidade aparece</p><p>novamente no curso para tratar da crise do sujeito unificado, ou " crise de identidade".</p><p>Nessa aula propomos uma leitura de alguns produtos midíáticos que ora interpretam, ora sugerem novas possibildades para os estudos culturais.  Temas como o</p><p>multiculturalismo e o hibridismo cultural necessitam de uma investigação que a teoria da comunicação precisa também estar atenta. O multiculturalismo traz a tona a questão</p><p>das minorias e de um novo debate sobra a cultura  ­ e sobre a cultura de massa.</p><p>A mutiplicidade de temas que os estudos culturais trazem para a mídia, cria uma série de possibilidades a serem investigadas. A mídia acaba por se aproveitar dessa</p><p>situação.  Um novo uso da cultura popular e a própria perspectiva da massa começa a se configurar como importante aspecto dos produtos culturais. Os estudos culturais não</p><p>deixam essa perspectiva de lado.</p><p>Por multiculturalismo entendemos não só um termo para descrever a existência de diversas culturas em uma mesma localidade, mas uma nova configuração diversa e</p><p>participativa que comunga elementos variados e que se desdobram com a atual globalização. Os "não­lugares", da expressão de Marc Augé são marcas dessa outra</p><p>ordenação social.</p><p>Nesse sentido, analisar produções audiovisuais mundiais e brasileiras, pensando o tema do multiculturalismo e associando aos estudos culturais nos soa interssante. A</p><p>abordagem de temas como a diáspora em filmes como "Babel" e  a profusão de culturas na recente novela "Caminho das índias" (2009 ­ Rede Globo) podem ser lidas de</p><p>forma crítica em aula.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>A reflexão dos estudos culturais e sua associação com os media mostra como a atual sociedade convive</p><p>sob a égide do pluralismo cultural. Enfatizar essa visão é trazer para o campo da prática profissional uma</p><p>melhor aceitação do outro. Esse tema pode ser discutido com os alunos.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 14</p><p>A teoria das mediações</p><p>Tema</p><p>Dos meios às mediações</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Evidenciar a teoria das mediações</p><p>Apresentar as concepções de Jésus Martin­Barbero sobre a ideia de mediação</p><p>Evidenciar a importância de se pensar temas como gênero na teoria das mediações</p><p>Discutir as mediações no contexto brasileiro</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>"A comunicação permite olhar em conjunto a cidade e a sociedade, mais do que qualquer outra dimensão humana" ( Barbero, In http://www.eca.usp.br/comueduc/artigos/15_62­80_05­</p><p>08_1999­4.html. Acesso em 25/00/2009). Com essa observação podemos "dar entrada" na contribuição decisiva de Martin­Barbero para os estudos comunicacionais. Vindo da filosofia, dos</p><p>estudos heideggerianos, da linguagem como "morada do ser" para a realidade dos problemas da comunicação humana, para as casas sem estrutura sólidas, mas com antenas de televisão,</p><p>como bem descreve o autor colombiano logo no início de sua obras Dos meiosàs mediações, Barbero nos situa em importante questão da comunicação nos dias de hoje: a mediação. As</p><p>mediaçãões não somente dos receptores, mas do sujeito em geral, enfatizando a américa latina como eixo importante do pensamento da comunicação social, Barbero compreende a mediação</p><p>como um elemento que faz fundir os diversos componente do processo comunicacional. emissor, mensagem, canal, receptor são interdependentes e dependem da cultura.</p><p>Martin­Barbero lança mão do conceito de mediação para compreender que não somente a análise de pesquisas de lógicas de produção e recepção para depois procurar relações dariam conta</p><p>da teoria. Para isso ele propõe a noção de mediação,  "isto é, dos lugares dos</p><p>quais provêm as construções que delimi­</p><p>tam e configuram a materialidade social e a</p><p>expressividade cultural (Barbero,1997:292).</p><p>Mediação se relaciona a uma produção de sentido de bens culturais e é questão a ser trabalhada com os alunos.</p><p>Dividindo seu trabalho sobre as mediações em três eixos: o eixo epistemológico, no qual se filia em parte aos frankfurtianos e em parte aos estudos culturais; um eixo metodológico, no qual</p><p>enfatiza as questões em torno da televisão na América latina e um eixo lógico, onde formula a ideia de que o pensamento comunicacional não está concluído, Barbero nos convida a uma</p><p>discussão de temas tão dispares como a descolonização e o melodrama. É na questão do gênero que o autor parece situar parte  de sua teoria das mediações. apresentar essa ideia a guisa de</p><p>conclusão parece­nos importante.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Aproximar a questão de situações da realidade profissional como o gosto dos editores e da parte de</p><p>criação das agências de publicidade pode ser interessante para verificar a aplicabilidade das mediações.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 15</p><p>A problemática da recepção</p><p>Tema</p><p>O lado o(culto) do receptor</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Reforçar a questão da recepção nos estudos comunicacionais</p><p>Discutir o papel do receptor nas teorias da comunicação e com os estudos de recepção</p><p>Problematizar a questão da educação nos estudos de recepção</p><p>Refletir as interações no proceso comunicacional a partir da figura do receptor</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Cabe­nos apresentar e já problematizar a noção de recepção.  A figura do receptor como mais que um</p><p>ouvinte, espectador ou consumidor de informação, mas como participante ativo de um processo é</p><p>fundamental para se pensar a recepção. O receptor como sujeito da comunicação no mundo</p><p>contemporâneo. Como observa Beatriz Schmidt podemos vislumbrar a " "perspectiva de interação entre</p><p>produção e co­produção de mensagens" ( Schmidt, Um ritual de interação, In Trama n°4 ag0­dez 2002.</p><p>Rio de janeiro: Sete letras, p.42) para conceber uma possível metodologia nos estudos de recepção. Não</p><p>podemos esquecer essa observação para estruturar as noções em torno da questão da recepção no atual</p><p>cenário contemporâneo da comunicação.</p><p>Questão que envolve uma série de outras perspectivas como as relações entre educação e comunicação,</p><p>mas que acima de tudo situa o espectador finalmente como parte estruturante do processo</p><p>comunicacional.</p><p>Se como observou Orozco, a televisão, por exemplo, se tornou uma instituição produtora de</p><p>significados" (2005), o legado da teoria da mediações traz a figura do receptor não mais como um ser</p><p>passivo em um sistema, mas concede a tensão entre a produção de significados e o desejo da recpção.</p><p>Se na teorias clássicas, o receptor era quase que uma figura nula, nas teorias da recepção os vínculos tão</p><p>necessários aos processos comunicacionais começam a aparecer. Nesse sentido, propomos também</p><p>análises de dois filmes bem diferentes como "Litlle miss sunshine e "A pessoa é para o que nasce".</p><p>Também faz­se necessário refletir sobre a mudança no modelo do um para todos, clássico da mídia de</p><p>massa, para o dinamismo do todos­todos, próprio de novas formas de comunicação advindas na atual</p><p>sociedade da informação. Enfatizar o papel do receptor nesse processo é de certa forma amarrar</p><p>o curso.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Explorar  como as cartas do leitores e certas campanhas publicitárias a valorização da figura do receptor</p><p>é verificada</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 16</p><p>Revisão</p><p>Tema</p><p>Um passeio pelas teorias da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar um panorama geral do que foi tratado no curso</p><p>Discutir criticamente o papel da teoria</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Apresentar a questão da relação entre comunicação e ciência, explorando a noção de paradigma e</p><p>enfatizando a interdisciplinaridade nos estudos comunicacionais.  Vale a pe na ressaltar o nó que a</p><p>própria pergunta o que é a comunicação traz.  A partir desse ponto devemos já problematizar a teoria</p><p>como um terreno fértil de visões acima de tudo.</p><p>Em um segundo momento de nossa revisão partimos para uma análise mais esquemática das escolas e</p><p>suas preocupações. Do pensamento norte­americano, salientamos o caráter pragmático de entender a</p><p>mídia através de funções ou modelos ( teoria da informação). Da escola de Frankfurt deve­se ressaltar a</p><p>dicussão sobre indústria cultural em contraponto a cultura de massa.  Ilustrar essa querela com exemplos</p><p>da cultura contemporânea é importante.</p><p>Das outras escolas podemos sintetizar  suas problemáticas em torno de dois eixos: a mídia e a</p><p>impossibilidade da comunicação. De um lado McLuhan com a equiparação meio e mensagem e de outro</p><p>o pensamento francês discutindo a própria comunicação como tarefa não concretizada.</p><p>Ressaltar a antinomia "apocalípticos e integrados", situando as visões autorais é síntese de nossa terceira</p><p>parte dessa revisão.</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 1</p><p>Aula de apresentação</p><p>Tema</p><p>O que é comunicação?</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar a lógica do curso: metodologia, avaliação, necessidade de participação e leitura dos textos</p><p>Ressaltar a bibliografia e a importância dessa para o curso.</p><p>Situar os desafios das teorias da comunicação: a pluralidade de visões, os recortes e paradigmas  frente a</p><p>contemporaneidade</p><p>Apresentar a compreensão do termo comunicação.</p><p>Apresentar e explicar o mapa conceitual.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>No primeiro  texto do livro de nossa bibliografia "Teorias da comunicação", o professor tem a sua</p><p>disposição um belo apanhado do que é comunicação e do que se está falando ao referir­se ao termo.</p><p>Essa leitura pode ser indicada aos alunos como leitura complementar da aula, mas serve­nos para situar o</p><p>que é comunicação,  pergunta que estrutura toda aula.</p><p>A aula deve ser estruturada pensando em uma visão de conjunto do curso. Apresentar as unidades</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>O despertar para a teoria, que para muitos autores já é uma prática, pode dar conta dessa aplicação.</p><p>Tanto no exercício prático das profissões da comunicação e também para que os estudiosos não se</p><p>percam em conceitos que não somam a sociedade deve­se reforçar a necessidade da reflexão teórica.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 2</p><p>Comunicação: Ciência, objeto e desafio</p><p>Tema</p><p>Epistemologia da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Trazer ao aluno a compreensão da relação entre comunicação e ciência</p><p>Problematizar o status de ciência do pensamento comunicacional.</p><p>Evidenciar o conceito de epistemologia e na questão da comunicação</p><p>Apresentar os objetos de estudo e o campo comunicacional</p><p>Situar os desafios da comunicação como ciência</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>A epistemologia estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento. Propor uma epistemologia da comunicação é entender como esses termos e origens</p><p>se prenunciam no contemporâneo.</p><p>Tentamos esquematicamente resumir o contéudo e a forma como apresentá­lo:</p><p>1­ Introduzir o conceito de ciência, problematizando a questão do conhecimento. "Em um sentido amplo, a ciência é um conjunto de conhecimentos metodicamente</p><p>adquiridos, mais ou menos sistematicamente organizados e suscetíveis de serem transmitidos por um processo pedagógico de ensino" (Japiassu e Marcondes. Dicionário</p><p>básico de filosofia, 1991, p.43)</p><p>A transição do moderno ao contemporâneo apresenta uma nova vocação para a ciência. Se a ciência moderna lidava com paradigmas claros e definidos, o século XIX</p><p>inaugura uma nova ordenação científica de mundo.  As ciências humanas surgem nesse painel e, como observa Foucault, a noção de homem também.  Situar a</p><p>comunicação dentro dessa perspectiva, ao mesmo tempo ampliando­a, é tarefa de um curso como esse.  Afastando­se do senso comum, do conhecimento dos não­</p><p>especialistas, a comunicação se consolida como ciência.</p><p>2­ Aprofundamento sobre qual o objeto da comunicação (ou objetos de estudo do campo comunicacional) estará se tratando, salientando 2.1­ a sua face sensível  segundo</p><p>Vera França "aquilo que está disponível aos nossos sentidos", 2.2­ a dimensão da comunicação como  campo das trocas simbólicas e conversas no cotidiano e a 2.3­ mídia</p><p>como objeto de estudo.  Nesse sentido, mas estendo a discussão Martino nos auxilia: "Dessa forma a comunicação se diz: Do homem, mas também do animal e da máquina; da</p><p>relação entre duas pessoas, mas também do monólogo solitário e da multidão; da voz, mas também do gesto e da imagem; dos canais sensoriais, mas também dos extra­sensoriais; da troca</p><p>de idéias e opiniões, mas também do “diálogo de surdos”; da novidade, mas também da redundância; do ato, do processo, mas também de seu resultado; das partes envolvidas, mas</p><p>também da mensagem e do meio; enfim, a comunicação se diz, das coisas, do pensamento das coisas e das que não são coisas nem pensamento" (Luis Cláudio Martino, Elementos para</p><p>uma epistemologia da comunicação IN campo da comunicação, João pessoa: Editora Universitária, 2001, P. 53.). O campo da comunicação, seu(s) objeto(s) de estudo(s) e seus desafios</p><p>transitam por esse diálogo entre as coisas e as não­coisas que Martino propõe. Se na Comunicação como no rio de Heráclito entramos e não entramos, somos e não somos, a urgência do</p><p>entedimento de que a comunicação constitui um corpus de pensamento importante nos dias de hoje torna­se necessário para ressaltar o caráter  plural do campo.</p><p>3­ Cabe ainda na estrutura da aula ressaltar questões como a abrangência e autonomia do campo, evidenciando a idéia de Juremir Machado da Silva que a comunicação</p><p>seria um terreno "selvagem" de pesquisa. Analisar algumas pesquisas na área, explorando determinados assuntos, e mostrando o enfoque científico ali envolvido também é</p><p>passear pela noção do objeto de estudo, além de despertar a curiosidade pela pesquisa. Polemizar que a Comunicação pode ser o próprio objeto  da comunicação torna­se</p><p>também parte dessa estrutura.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Identificar com os alunos, através de revistas acadêmicas do campo da comunicação,  alguns temas desenvolvidos em pesquisas do campo.</p><p>Possibilidade de problematizar o jornalismo científico bem como fenômenos como o Globo universidade, levantando a questão de como os meios tratam questões da ciência</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 3</p><p>A questão interdisciplinar</p><p>Tema</p><p>Interdisciplinaridade nos estudos comunicacionais</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Discutir a interdisciplinaridade do campo da comunicação.</p><p>Analisar a contribuição das ciências e da filosofia para os estudos comunicacionais.</p><p>Apresentar um breve apanhado da relação entre a teoria da comunicação e o campo da literatura</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Conceituar a interdiscplinaridade e sua  raiz na ciência moderna. Desde o renascimento quando a ciência e a pesquisa cientifica tomam lugar entre a teologia e a filosofia no</p><p>sentido de explicar o mundo ao primado científico legado pela modernidade, a definição dos objetos de estudo sempre estiveram em voga. A difícil tarefa de constituir um</p><p>objeto em área tão</p><p>ampla pode ser articulado. Pensar outros campos que enfatizam essa discussão, problematizando as noções de transdisciplinaridade, por exemplo. Por</p><p>interdisciplinaridade entedemos um movimento que busca a superação da disciplinaridade, de uma única disciplina do saber, e que no século XX ganhou força para</p><p>atestar outras e novas ciências.</p><p>A comunicação como disciplina, atravessada por disciplinas  deve ser perpassada, ressaltando a contribuição dos diveros campos do saber para a área. Do método das</p><p>ciências sociais, passando pela noção de crítica, mas também da lógica e da ética da Filosofia podemos tirar significativas contribuições para o desenvovimento da</p><p>comunicação enquanto ciência.</p><p>Faz­se necessário também situar a  discussão da cultura de massa. Os processos comunicativos  e sua relação com a cultura de massa como objeto de estudo nos levam a</p><p>necessidade do entendimento filosófico, sociológico e antropológico . Entender a complexidade do jogo entre as disciplinas para  o entendimento da comunicação como ciência</p><p>é necessário para o entendimento do campo comunicacional</p><p>Por fim, uma breve apresentação da contribuição da teoria literária para os estudos comunicacionais nos soa fundamental. Como observa Felinto a " evolução dos meios,</p><p>aliás, constitui parte fundamental das causas da morte da literatura e da crítica." ( Felinto, 2002, 112). Assim , um diálogo com a teoria literária é uma forma de pensar as</p><p>imbricações entre os campos a medida que a discussão dos meios de comunicação ganha força.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>A discussão do caráter interdisciplinar deve ser articulada também na leitura de artigos científicos da área da comunicação e em outras áreas. O vídeo indicado</p><p>http://www.youtube.com/watch?v=h6BPwIjif5k&feature=related pode ser usado nesse sentido. Inspirado nele os alunos podem realizar um trabalho prático sobre a</p><p>interdisciplinaridade na comunicação e no contemporâneo.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 4</p><p>Ordenação genérica: Modelos e escolas</p><p>Tema</p><p>Paradigmas da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Destacar a noção de paradigma (KUHN) para as ciências e para o pensamento comuncacional.</p><p>Ressaltar os "saltos" no pensamento comunicacional.</p><p>Evidenciar modelos e escolas de pensamento comunicacional, sobrevoando os assuntos das aulas</p><p>seguintes.</p><p>Destacar as abordagens e metodologias dos modelos de maior destaque.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Sobre paradigmas e modelos:</p><p>1­ A noção de paradigma para as ciências</p><p>1.1­ Um retono a perspectiva formalista (ciência com o atividade racional e controlada) e a perspectiva</p><p>histórica (ciência como atividade concreta de diversas épocas históricas)</p><p>Nesse sentido a noção elaborada por Thomas Kuhn de que "Um paradigma, é aquilo que os membros de</p><p>uma comunidade partilham e, inversamente, uma comunidade científica consiste em homens que</p><p>partilham um paradigma e “o estudo dos paradigmas como o que prepara basicamente o estudante para</p><p>ser membro da comunidade científica na qual atuará mais tarde." (Kuhn, Thomas, A estrutura das</p><p>revoluções científicas)</p><p>2­ A noção de paradigma para os estudos comunicacionais.</p><p>Como observam  Polistchuk e Trinta, " uma das noções centrais de toda reflexão, que tome a</p><p>Comunicação por objeto", é a de paradigma ( 2003, p.55).  A noção para a comunicação passeia pelo</p><p>adotar de um ponto de vista, pela abordagem de quadros de referência que ordenam a ciência.</p><p>2.1 ­ A noção de "ideários cientítficos". Problemas e soluções (ou revoluções científicas)</p><p>Esses ideários, ainda segundo Polistchuk e Trinta, "expressamente representados por teorias</p><p>desenvolvidas e modelos propostos envolvem certo número de problemas e as soluções a eles</p><p>apresentadas" (Polistchuk e Trinta, 2003, p.56­57). Faz­se necessário pensar a estrutura que a revolução</p><p>científica comunicacional traz aos alicerces da ciência como um todo.</p><p>2. 1 A ênfase nos paradigmas: o funcionalismo, o matemático, o crítico, o culturológico, dialético e o</p><p>midiológico  (Cf  Politstchuk, Ilana e Trinta, Aluizio. Teorias da comunicação)</p><p>3­ Ênfase nas escolas de pensamento comunicacional.</p><p>Apresentar brevemente o conteúdo das aulas seguintes. Configurando o pensamento em torno das</p><p>escolas como aquele que dá uma abragência maior ao campo sem, ao mesmo tempo, esquecer os</p><p>modelos e outras hipóteses para a Comunicação Social.</p><p>Escolas: Norte­americana; Canadense, Escola de Frankfurt; a contribuição francesa.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Demonstrando a importância do conceito de paradigma para o contemporâneo e destacando a ciência</p><p>como ordenadora dos nossos dias podemos vislumbrar a praxis comunicacional.</p><p>Ressaltar aplicações no âmbito da tecnociência. ( Aqui podem ser apresentados  trechos das séries</p><p>mecionadas ou escolhidas pelo professor) que trabalhem a ciência como tema, demonstrando a</p><p>aplicação da cientificidade nos media.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 5</p><p>Escolas norte­americanas de comunicação</p><p>Tema</p><p>Escola de Chicago, teoria matemática, Colégio Invisível (Palo Alto) e mass communication research</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar as principais correntes da Escola norte­americana de comunicação</p><p>Refletir o papel da cidade e da nova ecologia humana</p><p>Apresentar o modelo matemático da comunicação e a referência cibernética</p><p>Compreender a proposta do 'colégio invisível' ou Escola de Palo aAto e os desafios da "lógica da</p><p>comunicação"</p><p>Discutir o papel do funcionalismo, evidenciando a mass communication research</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Apresentamos uma divisão bem esquemática, por tratar­se de uma aula com temas que se relacionam e</p><p>propostas bem definidas sob a lógica do pragmatismo.</p><p>Da Escola de Chicago apresentar a idéia da cidade como "espectroscópio da cidade", com destaque para</p><p>Robert Ezra Park e a observação sobre o laboratório social que a cidade se torna com os signos de</p><p>desorganização, marginalidade, aculturação, assimilação e mobilidade ( Cf Mattelart  2001, p.31)</p><p>Do modelo matemático apresentar o esquema formal de Shannon, descrito por Weaver, no sentido de</p><p>compreender a teoria da informação. Também faz­se necessário compreender a ideia de entropia (</p><p>quanto menos informações sobre um sistema, maior será sua entropia) e apresentar o conceito de</p><p>cibernética (tentativa de compreender a comunicação e o controle de máquinas, seres vivos e grupos</p><p>sociais através de analogias com as máquinas) de Wiener derivados do modelo em questão.</p><p>Sobre o 'Colégio Invisível' a sugestão é problematizar a influência de Bateson e o afastamento do modelo</p><p>linear, além da aproximação com  o modelo retroativo de Wiener. Destaca­se a idéia de que  a</p><p>comunicação reside em provcessos relacionais e interacionais.</p><p>Por fim da mass communication research (espécie de dispositivo conceitual dos estudos</p><p>americanos) destaca­se 1­ a proposta de Lasswell e os impactos da propaganda, enfatizando a</p><p>pscicologia das massas, behaviorismo e condicionamento. Ainda do autor, num segundo momento, vale</p><p>destacar o caráter funcionalista da sua fórmula ( quem diz o que por que canal e com que efeito).</p><p>Refletindo­se as três funções do processo comunicacional, a saber:</p><p>1­ Vigilância do meio;</p><p>2­ Relações entre componentes da sociedade nma tentativa de dar uma resposta ao meio;</p><p>e por fim</p><p>3­ A herança social.</p><p>Deve­se compreender como o autor entende a mídia como injetora de idéias ( agulha hipodérmica)</p><p>Por fim dentro ainda dos estudos de Palo Alto, devemos dar destaque a contribuição de Merton e,</p><p>sobretudo, de Lazarsfeld, migrando a discussão das funções para os efeitos.</p><p>Destaca­se asssim a análise do duplo flxo da comunicação (two step flow) e do grupo primário e toda a</p><p>questão do formador de opinião.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Pode­se destacar as várias metodologias e a importância do pragmatismo na lógica</p><p>do contemporâneo.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 6</p><p>Escola de Frankfurt</p><p>Tema</p><p>Teoria crítica e A Indústria cultural</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar o pensamento frankfurtiano e sua importância para a comunicação</p><p>Minimamente discutir os pressupostos e influências do Instituto de Pesquisa sociais de Frankfurt</p><p>Enfatizar a ideia de teoria crítica como contraponto a ideia de teoria tradicional</p><p>Conceituar indústria cultural, problematizando o termo</p><p>historicamente</p><p>Refletir a indústria cultural e a mistificação das massas numa perspectiva mais contemporânea</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Como observa Olgária Matos, a Escola de Frankfurt " se define mais por uma linguagem do que pela forma consagrada do livro, dos grandes sistemas persuasivos" ( Matos,</p><p>1993, p.23).</p><p>Nesse sentido cabe dividirmos nosso conteúdo pensando essa linguagem de Frankfurt num primeiro eixo mais voltado para a Escola em si e num segundo vetor, traduzindo o</p><p>termo Indústria Cultural</p><p>Eixo 1:  A crítica ao Esclarecimento</p><p>Nesse item destacamos o histórico e as influências da Escola surgida em 1924 por iniciativa de Felix Weil. O marxismo seria a principal influência da Escola que foi cogitada de</p><p>ser chamada Instituto para o Marxismo. De Kant é o afasatamento do princípio da contradição da ciência que dirige os estudos dos frankfurtainos. De Hegel e sua máxima de</p><p>que a natureza é a cultura que não se sabe cultura ( Matos, 1999, p.21), os frankfurtianos refletiram parte de suas teoria crítica, intimamente apoiada na ideia de ideologia.</p><p>Dessa forma, as bases para a crítica ao aufklärung (esclarecimento, por vezes traduzido como iluminismo) se dá.</p><p>Nessa primeira parte devemos citar as principais figuras da Escola. Theodor Adorno (1903­1969), Max Horkeimer (1885­1873, Herbert Marcuse (  1898 – 1979) e Walter</p><p>Benjamin (1882­1940). Enfatizando a noção de teoria crítica da sociedade criada nos anos 30 pela Escola e revista por Habermas nos anos 70 nos limites do "ecplise da razão"</p><p>entendemos um pouco mais a proposta da Escola.</p><p>Eixo  2 A indústria Cultural ( optamos pela leitura do texto A Indústria Cultural no livro Dialética do esclarecimento, por tratar­se ­ a nosso ver ­ da principal obra dos</p><p>frankfurtianos</p><p>Explorando o conceito de Indústria Cultural: a conversão da cultura em mercadoria, a função da cultura no âmbito da sociedade capitalista. Não somente os veículos, mas o</p><p>uso dos media pela classe dominante.</p><p>O ar de semelhança promovido pela cultura contemporânea a ideia de uma cultura produzida em série, uniformemente e afastada de qualquer vocação emancipatória para o</p><p>homem.</p><p>O filtro da Indústria Cultural: uma forma de mistificação. Nesse sentido, é importante pensar que a indústria cultural consegue separar aquilo que deseja e até mesmo certas</p><p>vezes permitir acessos parciais a bens culturais mais elevados.</p><p>Cultura de massa e indústria da cultura. Distinguir os termos como evidenciados por Adorno e Horkeimer, a idéia de cultura de massa seria algo que emana da própria massa</p><p>e que a indústria segue a visão dos dominantes.</p><p>O papel do cinema e a "heroificação do indíviduo mediano". A crítica feita ao cinema como uma forma de obliterar a consciência deve ser também discutida. Aqui de forma</p><p>assintótica podemos contrapor a visão benjaminiana.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Análise de jornais que fujam a lógica da indústria cultural, além de indicação de artigos sobre a indústria</p><p>cultural hoje através de sites como http://industrias­culturais.blogspot.com/</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 7</p><p>A contribuição francesa</p><p>Tema</p><p>(Im)possibilidade da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar um panorama abrangente da escola francesa de comunicação</p><p>Discutir a dificuldade em se sistematizar um pensamento francês devido as inumeras raízes deste</p><p>Discutir a contribuição de alguns teóricos sob a rubrica da Impossibilidade da comunicação</p><p>Situar a discussão em torno da  noção de pós­modernidade para os estudos comunicacionais</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Evidentemente tentar enquadrar autores de diversas matrizes de pensamento para situar uma escola</p><p>francesa de comunicação seria atentar contra toda a diferença que os estudos pós­estruturalistas nos</p><p>legaram. Não há como deixar de mencionar que a semiologia e a psicanálise de Lacan, por exemplo,</p><p>poderiam estar aqui enquadradas. No entanto, em Teorias da Comunicação, optamos por passear por</p><p>duas noções que abarcam autores diversos, mas que conferem certa unidade a essa escola. As duas</p><p>noçoes são a de Impossibilidade de comunicação, onde poderíamos elencar Sfez mais atualmente ( e</p><p>toda a lógica da comunicação desdobrada em mídia, informática, marketing, filosofia analítica e</p><p>cognitivismo, deixando­nos a imagem do Frankenstein como metáfora da comunicação nos dias de</p><p>hoje) mas também Deleuze para o qual: "Não sofremos de falta de comunicação, mas ao contrário</p><p>sofremos com todas as forças que nos obrigam a nos exprimir quando não temos grande coisa a dizer" (</p><p>Deleuze, Conversações, 1992, p.172) e o grande dasfio para a comunicação social no contemporâneo a</p><p>querela da pós­modernidade.</p><p>Tentar­se­á dar uma abrangente visão da contribuição de um grupo de pensadares que tematizaram os</p><p>meios de comunicação e  cultura de massa, mas que nunca delimitaram um campo da comunicação,</p><p>valendo com isso destacar algumas visões importantes como a idéia de que os estudos comunicacionais</p><p>se increveriam em uma sociologia da cultura ( Bourdieu). De Baudrillard as maiorias silenciosas e a</p><p>sociedade de consumo emergem como fatores decisivos para compreender a comunicação. Com um ar</p><p>profundamente pessimista sobre a condição humana mediada pela técnica, a ordem do simulacro torna­</p><p>se imperativo. Se um hiper­real se desenha por um lado afastando os sujeitos de uma emancipação no</p><p>real, a temática do virtual desponta no pensamento francês.  Noções como a de cibercultura e virtual de</p><p>Levy em contraponto ao ruído e as máquinas de visão em Virillio, mas também o estatuto do imaginário</p><p>em Maffesoli dão ingredientes ao caldo do pensamento francês, que precisa ser pensado pela lógica da</p><p>comunicação.</p><p>Se podemos pensar uma unidade para essas questões, Edgar Morin pode ser uma boa síntese. Seu</p><p>pensamento é desdobrado, porém em nossa próxima unidade.  Vale ressaltar ainda as contribuições mais</p><p>otimistas de Dominique Wolton para o qual "a TV e o rádio são os alicerces da democracia de massas" (</p><p>In http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG74786­6014,00.html. Acesso em 7/10/2009) e</p><p>Bernard Miége e  a quebra com o conceito de industria cultural como proposto por Adorno, destacando</p><p>a complexificação do conceito nos dias de hoje.</p><p>Edgar Morin:  cultura de massa e espírito do tempo</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>A contribuição francesa nos dá margem para pensarmos como a teoria se faz presente como prática no</p><p>mudo contemporâneo. Criticado na famoso episódio Sokal­ Brickmont, onde o pensamento francês é</p><p>acusado de uma impostura intelectual, sua aplicação é mais evidente hoje. Com forte influência, por</p><p>exemplo, nos cadernos literários, recomenda­se uma análise do suplemento 'Prosa e Verso' ou de alguma</p><p>revista onde filósofos, sociólogos e antropólogos são apresentados. A série 'Pensa a educação' é curiosa</p><p>nesse sentido</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 8</p><p>A contribuição de Innis e Mcluhan</p><p>Tema</p><p>Escola canadense</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Trazer a possibilidade de se pensar a contribuição canadense através de uma escola.</p><p>Tematizar as novas possibilidades do pensamento comunicacional através da escola canadense</p><p>Evidenciar a proposta de Marshall McLuhan e sua relação com os trabalhos de Harold Innis</p><p>Problematizar a noção de meio, mensagem, extensão e a relação para com o homem nos anos 60 e os</p><p>desdobramentos evidenciados pelo McLuhan program em Toronto</p><p>Estrutura</p><p>de Conteúdo</p><p>Se como observou McLuhan sua obra era uma nota de roda­pé aos trabalhos do economista Harold</p><p>Innis, essa aula deve levar em consideração os posicionamentos de Marshall McLuhan e sua leitura</p><p>exploratória dos meios. O pensamento canadense preconiza uma interrelação entre meio e mensagem</p><p>como evidenciada na máxima "o meio é a mensagem". No entanto, não de forma isolada, mas em</p><p>discussão com os trabalhos de Innis, a escola canadense desponta no cenário comunicacional como uma</p><p>alternativa da primazia do conteúdo.</p><p>Desta forma destacamos um possível roteiro para a aula</p><p>1­  A contribuição de Harold Innis</p><p>Os trabalhos de Innis exploram o papel dos meios de comunicação moldando a cultura e o</p><p>desenvolvimento das civilizações. Lendo a oralidade num balanço constante com as formas escritas de</p><p>comunicação, Innis estabelece um curiosa leitura do homem grego.</p><p>2­  Marshall McLuhan: Guru da era eletônica:</p><p>Professor de Litaratura canadense que em seu método preferia explorar e não explicar, Marshall</p><p>McLuhan foi taxado por muitos o entusiasta das tecnologias nos anos 60. Além disso era figura fácil</p><p>pelos meios de comunicação norte­americanos. Sua referência aos estudos literários atravessava suas</p><p>obras sobre as tecnologias. Criou ( ou aperfeiçoou) uma nomenclatura ( e conceituação) toda própria ao</p><p>campo comunicacional</p><p>2.1 Conceitos : meio, mensagem, extensão</p><p>2.1.1 O meio como mensagem e a era da massa da aldeia global</p><p>2.2.2. O meios como extensões do homem:</p><p>2.2.3. O otimismo para com os meios eletrônicos</p><p>Herbert Marshall McLuhan pode ser tido como um dos responsáveis em inscrever na história da cultura a dimensão técnica, a partir de seus estudos nos livros ?A noiva mecânica?, ?A</p><p>galáxia de Gutenberg? e, sobretudo, em sua principal obra, ?Os meios de comunicação como extensões do homem? (Understanding media) ( Oliveira, Wilson Filho. Desconstruino McLuhan,</p><p>2009). Partindo de muitos ensinamentos de Innis, McLuhan estuda o retorno que os meios de comunicação eletrônicos trazem da oralidade. Em contraponto ao mundo visual do alfabeto, a</p><p>civilização eletrônica consolidaria uma aldeia global, onde a comunicação cessaria de ser unidirecional.  Sus abordagens sobre o meios como extensões do homem, mas também toda a</p><p>contribuição para se pensar uma nova configuração espacial, afinal a televisão, extensão do sistema nervoso central do homem, atuaria em escala planétária, ou criaria uma aldeia global.</p><p>2.2. Críticas: determinismo tecnológico e ausência de método</p><p>Evidentemente as críticas ao otimismo a falta de método de McLuhan levaram autores como Guy</p><p>Debord a considerá­lo o imbecil mais convicto do sécuo XX. Hoje em dia, no entanto, o autor é</p><p>retomado por teóricos das novas mídias e muitos lhe consideram o precursor intelectual da rede mundial</p><p>de computadores.</p><p>3­ Desdobramentos e possbilidades da Escola Canadense</p><p>NO cenário comunicacional, Derrick de kerckhove prenuncia uma escola de comunicação canadense.</p><p>Com pesquisas que levam a máxima mcluhaniana de que "o meio é a mensagem" a uma radical</p><p>possibilidade, o estudo dos meios a partir do primado da forma é terreno fértil para discussão  dos</p><p>estudos comunicacionais. Vale ressaltar a interpretação e desconstrução do pensamento mcluhaniano no</p><p>Brasil com destque para os trabalhos de Vinicius Andrade Pereira e Wilson Oliveira Filho.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Análise da apropriação de diveros conceitos pelo discurso publicitário.  Vale ressaltar a revista 'Meio e</p><p>mensagem'.</p><p>Do ponto de vista teórico ressaltar a contribuição de estudioso da obra de McLuhan como Kerckhove e</p><p>Levinson bem como a proposta do Mcluhan Program</p><p>Considerações Adicionais</p><p>Recomenda­se o os filmes Videodrome" ( David Cronenberg, 1982), "Tommy" ( Ken Russel, 1975) e dos</p><p>filmes de Woody Allen: "Annie Hall" ( no qual McLuhan interpreta a si mesmo, 1978 mencionando</p><p>anteriormente) e "A rosa púrpura do Cairo" (1985).  Obras importantes para discutir teoricamente</p><p>tópicos como a Escola canadense e relações com a materialidade dos meios e as mediações.</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 9</p><p>Apocalípticos e integrados­ A análise de Umberto Eco</p><p>Tema</p><p>Visões autorais 1</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Discutir a proposta de Umberto Eco sobre a cultura de massa</p><p>Apresentar os termos apocalípticos e integrados e os chamados "níveis de cultura"</p><p>Discutir a pertinência dos termos apocalípticos e integrados em face  a nova configuração da cultura</p><p>contemporênea</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Nesa unidade as propostas de Umberto Eco, Edgar Morin, Jürgen Habermas  Hans Gumbrecht são</p><p>evideciadas no sentido de fazer comprender uma "assinatura" no pensamento comunicacional.</p><p>Propositalmente os dois primeiros autores nos auxiliam e de certa forma sintetizam parte significativa da</p><p>discussão e torno da cultura de massas no século passado. Já Habermas e Gumbrecht parecem radicalizar</p><p>certas discussoes para outros pólos.</p><p>A contribuição de Umberto Eco está centrada nesa aula.</p><p>Os outros autores serão discutidos nas próximas aulas dessa terceira unidade.</p><p>O pensamento do semiólogo italiano Umberto Eco, a guisa de introdução, nos serve também para</p><p>desnaturalizar certas concepções que reduziam ou subsumiam as atitudes humanas. Como nos mostra "os</p><p>conceitos genéricos e polêmicos apocalípticos e integrados" ( ECO, 1969, p.7) para muitos estudiosos</p><p>ultrapassados nos dias de hoje sao muito propícios para a discussão em torno da postura sobre o que</p><p>achar dos meios de comunicação de massa. Nesse sentido vale a pena ressaltar toda  dscussão em torno</p><p>dos níves de cultura, proposta por ECO e a afirmação de que os mass media encorajam uma "imensa</p><p>informação sobre o presente" ( id., ibid, p.41). A distinçao entre alta, média e baixa cultura deve ser</p><p>levada à tona para o real entendimento da proposta do autor com seu binário entedimento da cultura de</p><p>massa.</p><p>Se por um lado o integado aceita e acredita nas possibilidades da cultura de massa, o apocalíptico</p><p>a rejeita, mas ao mesmo tempo consola "o leitor porque lhe permite entrever, sob o derrocar da</p><p>catástrofe, a existência se "super­homens"" ( Id., Ibid,. p.9) que teriam a capacidade de se elevarem</p><p>acima da "mediedade" da mass culture.</p><p>Evidentemente nesse momento do curso cabe um certo retorno aos temas desenvolvidos nas escolas</p><p>anteriores. Particularmente confrontar as propostas dos franfkfurtianos com as contribuições de Marshall</p><p>McLuhan é uma proposta interessante para o debate em torno dos conceitos de apocalípticos e</p><p>integados. Uma relevante proposta é endereçada por Arlindo Machado, refletindo o veículo</p><p>televisivo em "A televisão levada a sério". Observa o autor que: "Em resumo, para o gupo adorniano a</p><p>televisão é por natureza "má", mesmo que todos os trabalhos mostrados em suas telas fossem de melhor</p><p>qualidade, enquanto para o grupo mcluhaniano a televisão é por natureza "boa", mesmo se só exisisse</p><p>porcaria em suas telas" (2001, p.19). Além  de uma boa sintese, essa provacação é um curioso exemplo</p><p>da leitura que Eco propõe e traz para a discussão um meio que passa por significativas mutações. Essa</p><p>proposta em atualizar os conceitos de Eco é de grande valia para tornar a discussão mais atenta aos</p><p>alunos.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Analisando produtos da cultura de mssa contemporâneo, um exercício de aplicar os conceitos é válido.</p><p>Aqui o professor pode dar destaque para a crítica de arte nos cadernos culturais de jornais de grande</p><p>circulação.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 10</p><p>Edgar Morin: cultura de massa e espírito do tempo</p><p>Tema</p><p>Visões Autorais 2</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>­ Evidenciar a contribuição dos estudos de Edgar Morin para o campo comunicacional.</p><p>­ Problematizar a noção de espírito do tempo para compreender a cultura de massa.</p><p>­ Discutir o conceito de "olimpianos", enfatizando sua adequação ao cenário atual da cultura de massa.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Para pensar o conteúdo dessa aula propomos discutir uma amplificação da ideia cultura de masa, sua</p><p>chegada de fato aos lares e a "mitologia da felicidade", da expressão de Morin. Morin é ainda uma das</p><p>principais vozes e seu empenho em delimitar um método para pensar a complexidade na teoria da</p><p>comunicação é emblemático.</p><p>É também necessário pensar essa aula com o que Morin entende por complexo e sua raiz latina</p><p>(complexus " o que é tecido em conjunto"), para reforçar a ideia de que a comunicação é chave no</p><p>pensamento do filósofo francês.</p><p>Para discutir o "fechamento" das ciências, Morin também parte de Kuhn e da ideia de paradigma para</p><p>investigar as transformações epistemológicas. Evidentemente se depara com o problema da cultura de</p><p>massa. Refletindo como essa concepção está associada a um espírito do tempo, Morin elabora uma</p><p>revisão dos saberes parciais para formar "uma configuração que responda a nossas expectativas, nossos</p><p>desejos, nossas interrogações cognitivas?" ( Morin. A cabeça bem ­feita, Rio de janeiro: Bertrand Brasil,</p><p>2003, p.116).</p><p>Se nos anos 60, o autor francês detecta que " os novos fermentos culturais estão operando e em seu</p><p>lugar" (MORIN, 1997, p.9) gerando uma complexificação da cultura, e a própria noção de massa ­ para</p><p>o autor concepção profundamente limitada ­ se vê em cheque, estudar seu conceito de Olimpianos</p><p>explorando a relação projeção/identificação no enconto do ímpeto do imaginário para o real e do real</p><p>para o imaginário" ( ID., IBID., p.105) é uma das formas de tentar se entender novos problemas da</p><p>cultura contemporânea.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Os exemplos da atual sociedade pautada pelo entretenimento devem ser discutidos. Novelas, revistas</p><p>semanais, mas também filmes e livros nos levam a deparar ­nos com a urgência de um novo olimpo que</p><p>Morin tão bem refletiu. Pensar que esses fenômenos geram novas possibilidades para a profissão, lendo</p><p>aspectos positivos e negativos desse fenômeno é necessário.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 11</p><p>Materialidade dos meios e agir comunicativo</p><p>Tema</p><p>Visões Autorais 3</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar a noção de materialidade dos meios, evidenciando um novo campo de estudos comunicacionais</p><p>Pensar a materialidade em associação com outras teorias</p><p>Discutir a teoria do agir comunicativo evidenciada por Habermas</p><p>Relativizar a noção de ética em termos do agir comunicativo</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Como bem observa Erick Felinto sobre a contribuição do estudos da teoria da materialidade para a teoria da comunicação, o debate pode colaborar para "o enfrentamento das</p><p>dificuldades geradas pela abrangência, complexidade e inespecificidade do campo da comunicação" ( Felinto, In http://www.uff.br/mestcii/felinto1.htm. acesso em</p><p>23/09/2009).  Tal posição a nosso ver pode ser estendida também a teoria do agir comunicativo  proposta por Jürgen habermas. A questão central para estrturarmos o</p><p>contéudo dessa aula é pensar como dois temas situados em pólos opostos podem ser pensados em um sentido mais autoral como propomos. Não se trata de aproximar</p><p>esses conceitos, mas apresentar novas visões para problemas antigos da comunicação. se trata de pensar os teams propostos, evidenciando correlações com outras teorias</p><p>também.</p><p>Da materialidade da comunicação a ideia de que a estrutura comunicacional depende de um suporte material do objeto em si é uma das questões apresentadas pelo</p><p>fundador da teoria da materialidade Hans Gumbrecht. A materialidade da comunicação pressupõe uma resposta ao dilema após­moderno. Através de três vetores a serem</p><p>apresentados destemporalização, destotalização e desreferencialização.</p><p>Pensamos a teoria da materialidade como uma forma de retorno a discusão sobre os meios, evidenciada por teóricos como McLuhan e  Benjamin.</p><p>Num segundo momento da aula apresentar a "teoria do agir comuncativo" do filósofo alemão Jürgen Habermas é também passear por uma visão autoral bem própria.</p><p>Habermas propõe uma teoria discursiva da ética e tenta fundamentar uma tese universal em torno da ideia de discurso (Diskurs para Herr Habermas é um termo técnico para</p><p>referir­se a uma forma que consiste especificamente na própria comunicação enquanto fala, ou agir comunicativo). Em suma o "agir comunicativo" seria uma comunicação</p><p>livre, racional e crítica como forma de superar a razão instrumental.</p><p>Nesse sentido a observação de Mcarthy é fundamental de ser discutida.</p><p>"Todo o projecto de Habermas, desde a crítica do cientificismo contemporâneo até à reconstrução do materialismo histórico, repousa na possibilidade de proporcionar uma explicação da</p><p>comunicação, que seja simultaneamente teórica e normativa [e] que vá mais para além da pura hermenêutica sem ser redutível a uma ciência empírico­analítica estrita". (Thomas</p><p>McCarthy, In</p><p>http://cyberself­cyberphilosophy.blogspot.com/search?updated­min=2008­01­01T00%3A00%3A00­08%3A00&updated­max=2009­01­01T00%3A00%3A00­08%3A00&max­results=32</p><p>)</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>De uma ou outra teoria podemos tirar um proveito prático para as profissões da comunicação. O</p><p>entendimento cada vez maior do caráter material dos meios ( o domínio das ferramentas) e a ética</p><p>discursiva de Habermas ( a necessidade moral) podem ser pensadas no exercício da publicidade e do</p><p>jornalismo.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 12</p><p>Os estudos culturais: História e teoria</p><p>Tema</p><p>Estudos Culturais: Questões preliminares</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Evidenciar os estudos culturais e sua relação com a teoria da comunicação</p><p>Apresentar a trajetória da perspectiva culturalista em um breve histórico. Sua relação com a pós­modernidade</p><p>Aprofudar a idéia de que o estudos culturais não constituem uma disciplina, mas uma área onde diversas disciplinas são atravessadas.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Incialmente a proposta é definir os estudos culturais como um campo de pesquisa de encontro entre a comunicação e a cultura. Com influência marxista, gramsciana e pós­estruturalista (</p><p>Foucault e Derrida), deve­se evidenciar a contribuição de Raymond Willians e Stuart Hall e a preocupação em temas como contra­hegemonia e identidade.  O político é o tema que parece dar</p><p>sentido as análises desses estudos. Como observa Silva “O que distingue os Estudos Culturais de disciplinas acadêmicas tradicionais é seu envolvimento</p><p>explicitamente político. As análises feitas nos Estudos Culturais não pretendem nunca ser neutras ou imparciais. Na crítica que fazem das relações de</p><p>poder numa situação cultural ou social determinada, os Estudos Culturais tomam claramente o partido dos grupos em desvantagem nessas relações. Os</p><p>Estudos Culturais pretendem que suas análises funcionem como uma intervenção na vida política e social.” (Silva, 2002: 134). Pensar questões como o</p><p>feminismo e os estudos étnicos, antecipando a discussão do multiculturalismo nos ajuda a pensar historicamente os estudos culturais.</p><p>Ampliando essa discussão a sugestão é situar a noção de hegemonia proposta por Gramsci  e a idéia de que nunca é possível um domínio total de uma</p><p>classe sobre outra ( exluindo as ditaduras) e pensar opções contra­hegemônicas a partir dessa visão associando­as a cultura. Assim, o debate em</p><p>torno das identidades culturais deve ser minimamente apresentado.</p><p>Por estudos culturais entedemos uma disciplina que trata de diferentes aspectos da cultura relacionando­se a diversas outras disciplinas</p><p>como a filosofia, a sociologia, a etnografia, a teoria da literatura e também a história. As doutrinas que marcam o século XIX e invadem o século XX</p><p>permitem uma discussão em torno da teoria da cultura e dos estudos culturais ( frisar que hoje a distinção destes termos existe é importante). Em um</p><p>recorte histórico é importante salientar a importância do  Departamento de Estudos Culturais da Universidade de Birmingham. Um pouco antes da</p><p>fundação do centro</p><p>destacar a obra Culture and Society: 1780­1950 (1958) de Raymond Willians como ponto de partida dos estudos culturais.</p><p>A preocupação do autor do caráter revolucionário da cultura ou como Willians observa a ideia de que</p><p>uma tradição revolucionária somente daria conta de entender a questão da massa reforça a dimensão do político envolvida nos Estudos Culturais</p><p>Com Hall, os culture studies ganham uma outra possibilidade. Salietando a importância das noções de identidade e diferença, a proposta culturalista de</p><p>Hall fornece base para apresentarmos a relação entre os estudos culturais e comunicacionais.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Pensar os estudos culturais como um campo vasto de produção científica e todas as implicações  dessa</p><p>teoria no jornalismo e na publicidade. Teoricamente, apresentar diversas visões dos estudos culturais em</p><p>temas como a relação entre estudos culturais e materialidade.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 13</p><p>Aprofundamento e relação entre os estudos culturais e a comunicação</p><p>Tema</p><p>Os estudos culturais e os meios</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Evidenciar os relações entre os culture studies e os meios de comunicação de massa e a cultura popular</p><p>Discutir a multiplicidade de objetos e a abrangência das temáticas da área</p><p>Aprofundar os temas da identidade cultural e do multiculturalismo</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Em sua contribuição fundadora "A identidade cultural na pós­modernidade", Hall afirma que a questão da identidade está sendo extensamente discutida na teoria social" (</p><p>2001, p.7). Em um debate com o declínio das velhas identidades e o surgimento da fragmentada identidade do homem contemporâneo, o tema da pós­modernidade aparece</p><p>novamente no curso para tratar da crise do sujeito unificado, ou " crise de identidade".</p><p>Nessa aula propomos uma leitura de alguns produtos midíáticos que ora interpretam, ora sugerem novas possibildades para os estudos culturais.  Temas como o</p><p>multiculturalismo e o hibridismo cultural necessitam de uma investigação que a teoria da comunicação precisa também estar atenta. O multiculturalismo traz a tona a questão</p><p>das minorias e de um novo debate sobra a cultura  ­ e sobre a cultura de massa.</p><p>A mutiplicidade de temas que os estudos culturais trazem para a mídia, cria uma série de possibilidades a serem investigadas. A mídia acaba por se aproveitar dessa</p><p>situação.  Um novo uso da cultura popular e a própria perspectiva da massa começa a se configurar como importante aspecto dos produtos culturais. Os estudos culturais não</p><p>deixam essa perspectiva de lado.</p><p>Por multiculturalismo entendemos não só um termo para descrever a existência de diversas culturas em uma mesma localidade, mas uma nova configuração diversa e</p><p>participativa que comunga elementos variados e que se desdobram com a atual globalização. Os "não­lugares", da expressão de Marc Augé são marcas dessa outra</p><p>ordenação social.</p><p>Nesse sentido, analisar produções audiovisuais mundiais e brasileiras, pensando o tema do multiculturalismo e associando aos estudos culturais nos soa interssante. A</p><p>abordagem de temas como a diáspora em filmes como "Babel" e  a profusão de culturas na recente novela "Caminho das índias" (2009 ­ Rede Globo) podem ser lidas de</p><p>forma crítica em aula.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>A reflexão dos estudos culturais e sua associação com os media mostra como a atual sociedade convive</p><p>sob a égide do pluralismo cultural. Enfatizar essa visão é trazer para o campo da prática profissional uma</p><p>melhor aceitação do outro. Esse tema pode ser discutido com os alunos.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 14</p><p>A teoria das mediações</p><p>Tema</p><p>Dos meios às mediações</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Evidenciar a teoria das mediações</p><p>Apresentar as concepções de Jésus Martin­Barbero sobre a ideia de mediação</p><p>Evidenciar a importância de se pensar temas como gênero na teoria das mediações</p><p>Discutir as mediações no contexto brasileiro</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>"A comunicação permite olhar em conjunto a cidade e a sociedade, mais do que qualquer outra dimensão humana" ( Barbero, In http://www.eca.usp.br/comueduc/artigos/15_62­80_05­</p><p>08_1999­4.html. Acesso em 25/00/2009). Com essa observação podemos "dar entrada" na contribuição decisiva de Martin­Barbero para os estudos comunicacionais. Vindo da filosofia, dos</p><p>estudos heideggerianos, da linguagem como "morada do ser" para a realidade dos problemas da comunicação humana, para as casas sem estrutura sólidas, mas com antenas de televisão,</p><p>como bem descreve o autor colombiano logo no início de sua obras Dos meiosàs mediações, Barbero nos situa em importante questão da comunicação nos dias de hoje: a mediação. As</p><p>mediaçãões não somente dos receptores, mas do sujeito em geral, enfatizando a américa latina como eixo importante do pensamento da comunicação social, Barbero compreende a mediação</p><p>como um elemento que faz fundir os diversos componente do processo comunicacional. emissor, mensagem, canal, receptor são interdependentes e dependem da cultura.</p><p>Martin­Barbero lança mão do conceito de mediação para compreender que não somente a análise de pesquisas de lógicas de produção e recepção para depois procurar relações dariam conta</p><p>da teoria. Para isso ele propõe a noção de mediação,  "isto é, dos lugares dos</p><p>quais provêm as construções que delimi­</p><p>tam e configuram a materialidade social e a</p><p>expressividade cultural (Barbero,1997:292).</p><p>Mediação se relaciona a uma produção de sentido de bens culturais e é questão a ser trabalhada com os alunos.</p><p>Dividindo seu trabalho sobre as mediações em três eixos: o eixo epistemológico, no qual se filia em parte aos frankfurtianos e em parte aos estudos culturais; um eixo metodológico, no qual</p><p>enfatiza as questões em torno da televisão na América latina e um eixo lógico, onde formula a ideia de que o pensamento comunicacional não está concluído, Barbero nos convida a uma</p><p>discussão de temas tão dispares como a descolonização e o melodrama. É na questão do gênero que o autor parece situar parte  de sua teoria das mediações. apresentar essa ideia a guisa de</p><p>conclusão parece­nos importante.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Aproximar a questão de situações da realidade profissional como o gosto dos editores e da parte de</p><p>criação das agências de publicidade pode ser interessante para verificar a aplicabilidade das mediações.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 15</p><p>A problemática da recepção</p><p>Tema</p><p>O lado o(culto) do receptor</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Reforçar a questão da recepção nos estudos comunicacionais</p><p>Discutir o papel do receptor nas teorias da comunicação e com os estudos de recepção</p><p>Problematizar a questão da educação nos estudos de recepção</p><p>Refletir as interações no proceso comunicacional a partir da figura do receptor</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Cabe­nos apresentar e já problematizar a noção de recepção.  A figura do receptor como mais que um</p><p>ouvinte, espectador ou consumidor de informação, mas como participante ativo de um processo é</p><p>fundamental para se pensar a recepção. O receptor como sujeito da comunicação no mundo</p><p>contemporâneo. Como observa Beatriz Schmidt podemos vislumbrar a " "perspectiva de interação entre</p><p>produção e co­produção de mensagens" ( Schmidt, Um ritual de interação, In Trama n°4 ag0­dez 2002.</p><p>Rio de janeiro: Sete letras, p.42) para conceber uma possível metodologia nos estudos de recepção. Não</p><p>podemos esquecer essa observação para estruturar as noções em torno da questão da recepção no atual</p><p>cenário contemporâneo da comunicação.</p><p>Questão que envolve uma série de outras perspectivas como as relações entre educação e comunicação,</p><p>mas que acima de tudo situa o espectador finalmente como parte estruturante do processo</p><p>comunicacional.</p><p>Se como observou Orozco, a televisão,</p><p>por exemplo, se tornou uma instituição produtora de</p><p>significados" (2005), o legado da teoria da mediações traz a figura do receptor não mais como um ser</p><p>passivo em um sistema, mas concede a tensão entre a produção de significados e o desejo da recpção.</p><p>Se na teorias clássicas, o receptor era quase que uma figura nula, nas teorias da recepção os vínculos tão</p><p>necessários aos processos comunicacionais começam a aparecer. Nesse sentido, propomos também</p><p>análises de dois filmes bem diferentes como "Litlle miss sunshine e "A pessoa é para o que nasce".</p><p>Também faz­se necessário refletir sobre a mudança no modelo do um para todos, clássico da mídia de</p><p>massa, para o dinamismo do todos­todos, próprio de novas formas de comunicação advindas na atual</p><p>sociedade da informação. Enfatizar o papel do receptor nesse processo é de certa forma amarrar o curso.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Explorar  como as cartas do leitores e certas campanhas publicitárias a valorização da figura do receptor</p><p>é verificada</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 16</p><p>Revisão</p><p>Tema</p><p>Um passeio pelas teorias da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar um panorama geral do que foi tratado no curso</p><p>Discutir criticamente o papel da teoria</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Apresentar a questão da relação entre comunicação e ciência, explorando a noção de paradigma e</p><p>enfatizando a interdisciplinaridade nos estudos comunicacionais.  Vale a pe na ressaltar o nó que a</p><p>própria pergunta o que é a comunicação traz.  A partir desse ponto devemos já problematizar a teoria</p><p>como um terreno fértil de visões acima de tudo.</p><p>Em um segundo momento de nossa revisão partimos para uma análise mais esquemática das escolas e</p><p>suas preocupações. Do pensamento norte­americano, salientamos o caráter pragmático de entender a</p><p>mídia através de funções ou modelos ( teoria da informação). Da escola de Frankfurt deve­se ressaltar a</p><p>dicussão sobre indústria cultural em contraponto a cultura de massa.  Ilustrar essa querela com exemplos</p><p>da cultura contemporânea é importante.</p><p>Das outras escolas podemos sintetizar  suas problemáticas em torno de dois eixos: a mídia e a</p><p>impossibilidade da comunicação. De um lado McLuhan com a equiparação meio e mensagem e de outro</p><p>o pensamento francês discutindo a própria comunicação como tarefa não concretizada.</p><p>Ressaltar a antinomia "apocalípticos e integrados", situando as visões autorais é síntese de nossa terceira</p><p>parte dessa revisão.</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 1</p><p>Aula de apresentação</p><p>Tema</p><p>O que é comunicação?</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar a lógica do curso: metodologia, avaliação, necessidade de participação e leitura dos textos</p><p>Ressaltar a bibliografia e a importância dessa para o curso.</p><p>Situar os desafios das teorias da comunicação: a pluralidade de visões, os recortes e paradigmas  frente a</p><p>contemporaneidade</p><p>Apresentar a compreensão do termo comunicação.</p><p>Apresentar e explicar o mapa conceitual.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>No primeiro  texto do livro de nossa bibliografia "Teorias da comunicação", o professor tem a sua</p><p>disposição um belo apanhado do que é comunicação e do que se está falando ao referir­se ao termo.</p><p>Essa leitura pode ser indicada aos alunos como leitura complementar da aula, mas serve­nos para situar o</p><p>que é comunicação,  pergunta que estrutura toda aula.</p><p>A aula deve ser estruturada pensando em uma visão de conjunto do curso. Apresentar as unidades</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>O despertar para a teoria, que para muitos autores já é uma prática, pode dar conta dessa aplicação.</p><p>Tanto no exercício prático das profissões da comunicação e também para que os estudiosos não se</p><p>percam em conceitos que não somam a sociedade deve­se reforçar a necessidade da reflexão teórica.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 2</p><p>Comunicação: Ciência, objeto e desafio</p><p>Tema</p><p>Epistemologia da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Trazer ao aluno a compreensão da relação entre comunicação e ciência</p><p>Problematizar o status de ciência do pensamento comunicacional.</p><p>Evidenciar o conceito de epistemologia e na questão da comunicação</p><p>Apresentar os objetos de estudo e o campo comunicacional</p><p>Situar os desafios da comunicação como ciência</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>A epistemologia estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento. Propor uma epistemologia da comunicação é entender como esses termos e origens</p><p>se prenunciam no contemporâneo.</p><p>Tentamos esquematicamente resumir o contéudo e a forma como apresentá­lo:</p><p>1­ Introduzir o conceito de ciência, problematizando a questão do conhecimento. "Em um sentido amplo, a ciência é um conjunto de conhecimentos metodicamente</p><p>adquiridos, mais ou menos sistematicamente organizados e suscetíveis de serem transmitidos por um processo pedagógico de ensino" (Japiassu e Marcondes. Dicionário</p><p>básico de filosofia, 1991, p.43)</p><p>A transição do moderno ao contemporâneo apresenta uma nova vocação para a ciência. Se a ciência moderna lidava com paradigmas claros e definidos, o século XIX</p><p>inaugura uma nova ordenação científica de mundo.  As ciências humanas surgem nesse painel e, como observa Foucault, a noção de homem também.  Situar a</p><p>comunicação dentro dessa perspectiva, ao mesmo tempo ampliando­a, é tarefa de um curso como esse.  Afastando­se do senso comum, do conhecimento dos não­</p><p>especialistas, a comunicação se consolida como ciência.</p><p>2­ Aprofundamento sobre qual o objeto da comunicação (ou objetos de estudo do campo comunicacional) estará se tratando, salientando 2.1­ a sua face sensível  segundo</p><p>Vera França "aquilo que está disponível aos nossos sentidos", 2.2­ a dimensão da comunicação como  campo das trocas simbólicas e conversas no cotidiano e a 2.3­ mídia</p><p>como objeto de estudo.  Nesse sentido, mas estendo a discussão Martino nos auxilia: "Dessa forma a comunicação se diz: Do homem, mas também do animal e da máquina; da</p><p>relação entre duas pessoas, mas também do monólogo solitário e da multidão; da voz, mas também do gesto e da imagem; dos canais sensoriais, mas também dos extra­sensoriais; da troca</p><p>de idéias e opiniões, mas também do “diálogo de surdos”; da novidade, mas também da redundância; do ato, do processo, mas também de seu resultado; das partes envolvidas, mas</p><p>também da mensagem e do meio; enfim, a comunicação se diz, das coisas, do pensamento das coisas e das que não são coisas nem pensamento" (Luis Cláudio Martino, Elementos para</p><p>uma epistemologia da comunicação IN campo da comunicação, João pessoa: Editora Universitária, 2001, P. 53.). O campo da comunicação, seu(s) objeto(s) de estudo(s) e seus desafios</p><p>transitam por esse diálogo entre as coisas e as não­coisas que Martino propõe. Se na Comunicação como no rio de Heráclito entramos e não entramos, somos e não somos, a urgência do</p><p>entedimento de que a comunicação constitui um corpus de pensamento importante nos dias de hoje torna­se necessário para ressaltar o caráter  plural do campo.</p><p>3­ Cabe ainda na estrutura da aula ressaltar questões como a abrangência e autonomia do campo, evidenciando a idéia de Juremir Machado da Silva que a comunicação</p><p>seria um terreno "selvagem" de pesquisa. Analisar algumas pesquisas na área, explorando determinados assuntos, e mostrando o enfoque científico ali envolvido também é</p><p>passear pela noção do objeto de estudo, além de despertar a curiosidade pela pesquisa. Polemizar que a Comunicação pode ser o próprio objeto  da comunicação torna­se</p><p>também parte dessa estrutura.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Identificar com os alunos, através de revistas acadêmicas do campo da comunicação,  alguns temas desenvolvidos em pesquisas do campo.</p><p>Possibilidade de problematizar o jornalismo científico bem como fenômenos como o Globo universidade, levantando a questão de como os</p><p>na leitura de artigos científicos da área da comunicação e em outras áreas. O vídeo indicado</p><p>http://www.youtube.com/watch?v=h6BPwIjif5k&feature=related pode ser usado nesse sentido. Inspirado nele os alunos podem realizar um trabalho prático sobre a</p><p>interdisciplinaridade na comunicação e no contemporâneo.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 4</p><p>Ordenação genérica: Modelos e escolas</p><p>Tema</p><p>Paradigmas da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Destacar a noção de paradigma (KUHN) para as ciências e para o pensamento comuncacional.</p><p>Ressaltar os "saltos" no pensamento comunicacional.</p><p>Evidenciar modelos e escolas de pensamento comunicacional, sobrevoando os assuntos das aulas</p><p>seguintes.</p><p>Destacar as abordagens e metodologias dos modelos de maior destaque.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Sobre paradigmas e modelos:</p><p>1­ A noção de paradigma para as ciências</p><p>1.1­ Um retono a perspectiva formalista (ciência com o atividade racional e controlada) e a perspectiva</p><p>histórica (ciência como atividade concreta de diversas épocas históricas)</p><p>Nesse sentido a noção elaborada por Thomas Kuhn de que "Um paradigma, é aquilo que os membros de</p><p>uma comunidade partilham e, inversamente, uma comunidade científica consiste em homens que</p><p>partilham um paradigma e “o estudo dos paradigmas como o que prepara basicamente o estudante para</p><p>ser membro da comunidade científica na qual atuará mais tarde." (Kuhn, Thomas, A estrutura das</p><p>revoluções científicas)</p><p>2­ A noção de paradigma para os estudos comunicacionais.</p><p>Como observam  Polistchuk e Trinta, " uma das noções centrais de toda reflexão, que tome a</p><p>Comunicação por objeto", é a de paradigma ( 2003, p.55).  A noção para a comunicação passeia pelo</p><p>adotar de um ponto de vista, pela abordagem de quadros de referência que ordenam a ciência.</p><p>2.1 ­ A noção de "ideários cientítficos". Problemas e soluções (ou revoluções científicas)</p><p>Esses ideários, ainda segundo Polistchuk e Trinta, "expressamente representados por teorias</p><p>desenvolvidas e modelos propostos envolvem certo número de problemas e as soluções a eles</p><p>apresentadas" (Polistchuk e Trinta, 2003, p.56­57). Faz­se necessário pensar a estrutura que a revolução</p><p>científica comunicacional traz aos alicerces da ciência como um todo.</p><p>2. 1 A ênfase nos paradigmas: o funcionalismo, o matemático, o crítico, o culturológico, dialético e o</p><p>midiológico  (Cf  Politstchuk, Ilana e Trinta, Aluizio. Teorias da comunicação)</p><p>3­ Ênfase nas escolas de pensamento comunicacional.</p><p>Apresentar brevemente o conteúdo das aulas seguintes. Configurando o pensamento em torno das</p><p>escolas como aquele que dá uma abragência maior ao campo sem, ao mesmo tempo, esquecer os</p><p>modelos e outras hipóteses para a Comunicação Social.</p><p>Escolas: Norte­americana; Canadense, Escola de Frankfurt; a contribuição francesa.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Demonstrando a importância do conceito de paradigma para o contemporâneo e destacando a ciência</p><p>como ordenadora dos nossos dias podemos vislumbrar a praxis comunicacional.</p><p>Ressaltar aplicações no âmbito da tecnociência. ( Aqui podem ser apresentados  trechos das séries</p><p>mecionadas ou escolhidas pelo professor) que trabalhem a ciência como tema, demonstrando a</p><p>aplicação da cientificidade nos media.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 5</p><p>Escolas norte­americanas de comunicação</p><p>Tema</p><p>Escola de Chicago, teoria matemática, Colégio Invisível (Palo Alto) e mass communication research</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar as principais correntes da Escola norte­americana de comunicação</p><p>Refletir o papel da cidade e da nova ecologia humana</p><p>Apresentar o modelo matemático da comunicação e a referência cibernética</p><p>Compreender a proposta do 'colégio invisível' ou Escola de Palo aAto e os desafios da "lógica da</p><p>comunicação"</p><p>Discutir o papel do funcionalismo, evidenciando a mass communication research</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Apresentamos uma divisão bem esquemática, por tratar­se de uma aula com temas que se relacionam e</p><p>propostas bem definidas sob a lógica do pragmatismo.</p><p>Da Escola de Chicago apresentar a idéia da cidade como "espectroscópio da cidade", com destaque para</p><p>Robert Ezra Park e a observação sobre o laboratório social que a cidade se torna com os signos de</p><p>desorganização, marginalidade, aculturação, assimilação e mobilidade ( Cf Mattelart  2001, p.31)</p><p>Do modelo matemático apresentar o esquema formal de Shannon, descrito por Weaver, no sentido de</p><p>compreender a teoria da informação. Também faz­se necessário compreender a ideia de entropia (</p><p>quanto menos informações sobre um sistema, maior será sua entropia) e apresentar o conceito de</p><p>cibernética (tentativa de compreender a comunicação e o controle de máquinas, seres vivos e grupos</p><p>sociais através de analogias com as máquinas) de Wiener derivados do modelo em questão.</p><p>Sobre o 'Colégio Invisível' a sugestão é problematizar a influência de Bateson e o afastamento do modelo</p><p>linear, além da aproximação com  o modelo retroativo de Wiener. Destaca­se a idéia de que  a</p><p>comunicação reside em provcessos relacionais e interacionais.</p><p>Por fim da mass communication research (espécie de dispositivo conceitual dos estudos</p><p>americanos) destaca­se 1­ a proposta de Lasswell e os impactos da propaganda, enfatizando a</p><p>pscicologia das massas, behaviorismo e condicionamento. Ainda do autor, num segundo momento, vale</p><p>destacar o caráter funcionalista da sua fórmula ( quem diz o que por que canal e com que efeito).</p><p>Refletindo­se as três funções do processo comunicacional, a saber:</p><p>1­ Vigilância do meio;</p><p>2­ Relações entre componentes da sociedade nma tentativa de dar uma resposta ao meio;</p><p>e por fim</p><p>3­ A herança social.</p><p>Deve­se compreender como o autor entende a mídia como injetora de idéias ( agulha hipodérmica)</p><p>Por fim dentro ainda dos estudos de Palo Alto, devemos dar destaque a contribuição de Merton e,</p><p>sobretudo, de Lazarsfeld, migrando a discussão das funções para os efeitos.</p><p>Destaca­se asssim a análise do duplo flxo da comunicação (two step flow) e do grupo primário e toda a</p><p>questão do formador de opinião.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Pode­se destacar as várias metodologias e a importância do pragmatismo na lógica do contemporâneo.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 6</p><p>Escola de Frankfurt</p><p>Tema</p><p>Teoria crítica e A Indústria cultural</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar o pensamento frankfurtiano e sua importância para a comunicação</p><p>Minimamente discutir os pressupostos e influências do Instituto de Pesquisa sociais de Frankfurt</p><p>Enfatizar a ideia de teoria crítica como contraponto a ideia de teoria tradicional</p><p>Conceituar indústria cultural, problematizando o termo</p><p>historicamente</p><p>Refletir a indústria cultural e a mistificação das massas numa perspectiva mais contemporânea</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Como observa Olgária Matos, a Escola de Frankfurt " se define mais por uma linguagem do que pela forma consagrada do livro, dos grandes sistemas persuasivos" ( Matos,</p><p>1993, p.23).</p><p>Nesse sentido cabe dividirmos nosso conteúdo pensando essa linguagem de Frankfurt num primeiro eixo mais voltado para a Escola em si e num segundo vetor, traduzindo o</p><p>termo Indústria Cultural</p><p>Eixo 1:  A crítica ao Esclarecimento</p><p>Nesse item destacamos o histórico e as influências da Escola surgida em 1924 por iniciativa de Felix Weil. O marxismo seria a principal influência da Escola que foi cogitada de</p><p>ser chamada Instituto para o Marxismo. De Kant é o afasatamento do princípio da contradição da ciência que dirige os estudos dos frankfurtainos. De Hegel e sua máxima de</p><p>que a natureza é a cultura que não se sabe cultura ( Matos, 1999, p.21), os frankfurtianos refletiram parte de suas teoria crítica, intimamente apoiada na ideia de ideologia.</p><p>Dessa forma, as bases para a crítica ao aufklärung (esclarecimento, por vezes traduzido como iluminismo) se dá.</p><p>Nessa primeira</p><p>meios tratam questões da ciência</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 3</p><p>A questão interdisciplinar</p><p>Tema</p><p>Interdisciplinaridade nos estudos comunicacionais</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Discutir a interdisciplinaridade do campo da comunicação.</p><p>Analisar a contribuição das ciências e da filosofia para os estudos comunicacionais.</p><p>Apresentar um breve apanhado da relação entre a teoria da comunicação e o campo da literatura</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Conceituar a interdiscplinaridade e sua  raiz na ciência moderna. Desde o renascimento quando a ciência e a pesquisa cientifica tomam lugar entre a teologia e a filosofia no</p><p>sentido de explicar o mundo ao primado científico legado pela modernidade, a definição dos objetos de estudo sempre estiveram em voga. A difícil tarefa de constituir um</p><p>objeto em área tão ampla pode ser articulado. Pensar outros campos que enfatizam essa discussão, problematizando as noções de transdisciplinaridade, por exemplo. Por</p><p>interdisciplinaridade entedemos um movimento que busca a superação da disciplinaridade, de uma única disciplina do saber, e que no século XX ganhou força para</p><p>atestar outras e novas ciências.</p><p>A comunicação como disciplina, atravessada por disciplinas  deve ser perpassada, ressaltando a contribuição dos diveros campos do saber para a área. Do método das</p><p>ciências sociais, passando pela noção de crítica, mas também da lógica e da ética da Filosofia podemos tirar significativas contribuições para o desenvovimento da</p><p>comunicação enquanto ciência.</p><p>Faz­se necessário também situar a  discussão da cultura de massa. Os processos comunicativos  e sua relação com a cultura de massa como objeto de estudo nos levam a</p><p>necessidade do entendimento filosófico, sociológico e antropológico . Entender a complexidade do jogo entre as disciplinas para  o entendimento da comunicação como ciência</p><p>é necessário para o entendimento do campo comunicacional</p><p>Por fim, uma breve apresentação da contribuição da teoria literária para os estudos comunicacionais nos soa fundamental. Como observa Felinto a " evolução dos meios,</p><p>aliás, constitui parte fundamental das causas da morte da literatura e da crítica." ( Felinto, 2002, 112). Assim , um diálogo com a teoria literária é uma forma de pensar as</p><p>imbricações entre os campos a medida que a discussão dos meios de comunicação ganha força.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>A discussão do caráter interdisciplinar deve ser articulada também na leitura de artigos científicos da área da comunicação e em outras áreas. O vídeo indicado</p><p>http://www.youtube.com/watch?v=h6BPwIjif5k&feature=related pode ser usado nesse sentido. Inspirado nele os alunos podem realizar um trabalho prático sobre a</p><p>interdisciplinaridade na comunicação e no contemporâneo.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 4</p><p>Ordenação genérica: Modelos e escolas</p><p>Tema</p><p>Paradigmas da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Destacar a noção de paradigma (KUHN) para as ciências e para o pensamento comuncacional.</p><p>Ressaltar os "saltos" no pensamento comunicacional.</p><p>Evidenciar modelos e escolas de pensamento comunicacional, sobrevoando os assuntos das aulas</p><p>seguintes.</p><p>Destacar as abordagens e metodologias dos modelos de maior destaque.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Sobre paradigmas e modelos:</p><p>1­ A noção de paradigma para as ciências</p><p>1.1­ Um retono a perspectiva formalista (ciência com o atividade racional e controlada) e a perspectiva</p><p>histórica (ciência como atividade concreta de diversas épocas históricas)</p><p>Nesse sentido a noção elaborada por Thomas Kuhn de que "Um paradigma, é aquilo que os membros de</p><p>uma comunidade partilham e, inversamente, uma comunidade científica consiste em homens que</p><p>partilham um paradigma e “o estudo dos paradigmas como o que prepara basicamente o estudante para</p><p>ser membro da comunidade científica na qual atuará mais tarde." (Kuhn, Thomas, A estrutura das</p><p>revoluções científicas)</p><p>2­ A noção de paradigma para os estudos comunicacionais.</p><p>Como observam  Polistchuk e Trinta, " uma das noções centrais de toda reflexão, que tome a</p><p>Comunicação por objeto", é a de paradigma ( 2003, p.55).  A noção para a comunicação passeia pelo</p><p>adotar de um ponto de vista, pela abordagem de quadros de referência que ordenam a ciência.</p><p>2.1 ­ A noção de "ideários cientítficos". Problemas e soluções (ou revoluções científicas)</p><p>Esses ideários, ainda segundo Polistchuk e Trinta, "expressamente representados por teorias</p><p>desenvolvidas e modelos propostos envolvem certo número de problemas e as soluções a eles</p><p>apresentadas" (Polistchuk e Trinta, 2003, p.56­57). Faz­se necessário pensar a estrutura que a revolução</p><p>científica comunicacional traz aos alicerces da ciência como um todo.</p><p>2. 1 A ênfase nos paradigmas: o funcionalismo, o matemático, o crítico, o culturológico, dialético e o</p><p>midiológico  (Cf  Politstchuk, Ilana e Trinta, Aluizio. Teorias da comunicação)</p><p>3­ Ênfase nas escolas de pensamento comunicacional.</p><p>Apresentar brevemente o conteúdo das aulas seguintes. Configurando o pensamento em torno das</p><p>escolas como aquele que dá uma abragência maior ao campo sem, ao mesmo tempo, esquecer os</p><p>modelos e outras hipóteses para a Comunicação Social.</p><p>Escolas: Norte­americana; Canadense, Escola de Frankfurt; a contribuição francesa.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Demonstrando a importância do conceito de paradigma para o contemporâneo e destacando a ciência</p><p>como ordenadora dos nossos dias podemos vislumbrar a praxis comunicacional.</p><p>Ressaltar aplicações no âmbito da tecnociência. ( Aqui podem ser apresentados  trechos das séries</p><p>mecionadas ou escolhidas pelo professor) que trabalhem a ciência como tema, demonstrando a</p><p>aplicação da cientificidade nos media.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 5</p><p>Escolas norte­americanas de comunicação</p><p>Tema</p><p>Escola de Chicago, teoria matemática, Colégio Invisível (Palo Alto) e mass communication research</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar as principais correntes da Escola norte­americana de comunicação</p><p>Refletir o papel da cidade e da nova ecologia humana</p><p>Apresentar o modelo matemático da comunicação e a referência cibernética</p><p>Compreender a proposta do 'colégio invisível' ou Escola de Palo aAto e os desafios da "lógica da</p><p>comunicação"</p><p>Discutir o papel do funcionalismo, evidenciando a mass communication research</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Apresentamos uma divisão bem esquemática, por tratar­se de uma aula com temas que se relacionam e</p><p>propostas bem definidas sob a lógica do pragmatismo.</p><p>Da Escola de Chicago apresentar a idéia da cidade como "espectroscópio da cidade", com destaque para</p><p>Robert Ezra Park e a observação sobre o laboratório social que a cidade se torna com os signos de</p><p>desorganização, marginalidade, aculturação, assimilação e mobilidade ( Cf Mattelart  2001, p.31)</p><p>Do modelo matemático apresentar o esquema formal de Shannon, descrito por Weaver, no sentido de</p><p>compreender a teoria da informação. Também faz­se necessário compreender a ideia de entropia (</p><p>quanto menos informações sobre um sistema, maior será sua entropia) e apresentar o conceito de</p><p>cibernética (tentativa de compreender a comunicação e o controle de máquinas, seres vivos e grupos</p><p>sociais através de analogias com as máquinas) de Wiener derivados do modelo em questão.</p><p>Sobre o 'Colégio Invisível' a sugestão é problematizar a influência de Bateson e o afastamento do modelo</p><p>linear, além da aproximação com  o modelo retroativo de Wiener. Destaca­se a idéia de que  a</p><p>comunicação reside em provcessos relacionais e interacionais.</p><p>Por fim da mass communication research (espécie de dispositivo conceitual dos estudos</p><p>americanos) destaca­se 1­ a proposta de Lasswell e os impactos da propaganda, enfatizando a</p><p>pscicologia das massas, behaviorismo e condicionamento. Ainda do autor, num segundo momento, vale</p><p>destacar o caráter funcionalista da sua fórmula</p><p>( quem diz o que por que canal e com que efeito).</p><p>Refletindo­se as três funções do processo comunicacional, a saber:</p><p>1­ Vigilância do meio;</p><p>2­ Relações entre componentes da sociedade nma tentativa de dar uma resposta ao meio;</p><p>e por fim</p><p>3­ A herança social.</p><p>Deve­se compreender como o autor entende a mídia como injetora de idéias ( agulha hipodérmica)</p><p>Por fim dentro ainda dos estudos de Palo Alto, devemos dar destaque a contribuição de Merton e,</p><p>sobretudo, de Lazarsfeld, migrando a discussão das funções para os efeitos.</p><p>Destaca­se asssim a análise do duplo flxo da comunicação (two step flow) e do grupo primário e toda a</p><p>questão do formador de opinião.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Pode­se destacar as várias metodologias e a importância do pragmatismo na lógica do contemporâneo.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 6</p><p>Escola de Frankfurt</p><p>Tema</p><p>Teoria crítica e A Indústria cultural</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar o pensamento frankfurtiano e sua importância para a comunicação</p><p>Minimamente discutir os pressupostos e influências do Instituto de Pesquisa sociais de Frankfurt</p><p>Enfatizar a ideia de teoria crítica como contraponto a ideia de teoria tradicional</p><p>Conceituar indústria cultural, problematizando o termo</p><p>historicamente</p><p>Refletir a indústria cultural e a mistificação das massas numa perspectiva mais contemporânea</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Como observa Olgária Matos, a Escola de Frankfurt " se define mais por uma linguagem do que pela forma consagrada do livro, dos grandes sistemas persuasivos" ( Matos,</p><p>1993, p.23).</p><p>Nesse sentido cabe dividirmos nosso conteúdo pensando essa linguagem de Frankfurt num primeiro eixo mais voltado para a Escola em si e num segundo vetor, traduzindo o</p><p>termo Indústria Cultural</p><p>Eixo 1:  A crítica ao Esclarecimento</p><p>Nesse item destacamos o histórico e as influências da Escola surgida em 1924 por iniciativa de Felix Weil. O marxismo seria a principal influência da Escola que foi cogitada de</p><p>ser chamada Instituto para o Marxismo. De Kant é o afasatamento do princípio da contradição da ciência que dirige os estudos dos frankfurtainos. De Hegel e sua máxima de</p><p>que a natureza é a cultura que não se sabe cultura ( Matos, 1999, p.21), os frankfurtianos refletiram parte de suas teoria crítica, intimamente apoiada na ideia de ideologia.</p><p>Dessa forma, as bases para a crítica ao aufklärung (esclarecimento, por vezes traduzido como iluminismo) se dá.</p><p>Nessa primeira parte devemos citar as principais figuras da Escola. Theodor Adorno (1903­1969), Max Horkeimer (1885­1873, Herbert Marcuse (  1898 – 1979) e Walter</p><p>Benjamin (1882­1940). Enfatizando a noção de teoria crítica da sociedade criada nos anos 30 pela Escola e revista por Habermas nos anos 70 nos limites do "ecplise da razão"</p><p>entendemos um pouco mais a proposta da Escola.</p><p>Eixo  2 A indústria Cultural ( optamos pela leitura do texto A Indústria Cultural no livro Dialética do esclarecimento, por tratar­se ­ a nosso ver ­ da principal obra dos</p><p>frankfurtianos</p><p>Explorando o conceito de Indústria Cultural: a conversão da cultura em mercadoria, a função da cultura no âmbito da sociedade capitalista. Não somente os veículos, mas o</p><p>uso dos media pela classe dominante.</p><p>O ar de semelhança promovido pela cultura contemporânea a ideia de uma cultura produzida em série, uniformemente e afastada de qualquer vocação emancipatória para o</p><p>homem.</p><p>O filtro da Indústria Cultural: uma forma de mistificação. Nesse sentido, é importante pensar que a indústria cultural consegue separar aquilo que deseja e até mesmo certas</p><p>vezes permitir acessos parciais a bens culturais mais elevados.</p><p>Cultura de massa e indústria da cultura. Distinguir os termos como evidenciados por Adorno e Horkeimer, a idéia de cultura de massa seria algo que emana da própria massa</p><p>e que a indústria segue a visão dos dominantes.</p><p>O papel do cinema e a "heroificação do indíviduo mediano". A crítica feita ao cinema como uma forma de obliterar a consciência deve ser também discutida. Aqui de forma</p><p>assintótica podemos contrapor a visão benjaminiana.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Análise de jornais que fujam a lógica da indústria cultural, além de indicação de artigos sobre a indústria</p><p>cultural hoje através de sites como http://industrias­culturais.blogspot.com/</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 7</p><p>A contribuição francesa</p><p>Tema</p><p>(Im)possibilidade da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar um panorama abrangente da escola francesa de comunicação</p><p>Discutir a dificuldade em se sistematizar um pensamento francês devido as inumeras raízes deste</p><p>Discutir a contribuição de alguns teóricos sob a rubrica da Impossibilidade da comunicação</p><p>Situar a discussão em torno da  noção de pós­modernidade para os estudos comunicacionais</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Evidentemente tentar enquadrar autores de diversas matrizes de pensamento para situar uma escola</p><p>francesa de comunicação seria atentar contra toda a diferença que os estudos pós­estruturalistas nos</p><p>legaram. Não há como deixar de mencionar que a semiologia e a psicanálise de Lacan, por exemplo,</p><p>poderiam estar aqui enquadradas. No entanto, em Teorias da Comunicação, optamos por passear por</p><p>duas noções que abarcam autores diversos, mas que conferem certa unidade a essa escola. As duas</p><p>noçoes são a de Impossibilidade de comunicação, onde poderíamos elencar Sfez mais atualmente ( e</p><p>toda a lógica da comunicação desdobrada em mídia, informática, marketing, filosofia analítica e</p><p>cognitivismo, deixando­nos a imagem do Frankenstein como metáfora da comunicação nos dias de</p><p>hoje) mas também Deleuze para o qual: "Não sofremos de falta de comunicação, mas ao contrário</p><p>sofremos com todas as forças que nos obrigam a nos exprimir quando não temos grande coisa a dizer" (</p><p>Deleuze, Conversações, 1992, p.172) e o grande dasfio para a comunicação social no contemporâneo a</p><p>querela da pós­modernidade.</p><p>Tentar­se­á dar uma abrangente visão da contribuição de um grupo de pensadares que tematizaram os</p><p>meios de comunicação e  cultura de massa, mas que nunca delimitaram um campo da comunicação,</p><p>valendo com isso destacar algumas visões importantes como a idéia de que os estudos comunicacionais</p><p>se increveriam em uma sociologia da cultura ( Bourdieu). De Baudrillard as maiorias silenciosas e a</p><p>sociedade de consumo emergem como fatores decisivos para compreender a comunicação. Com um ar</p><p>profundamente pessimista sobre a condição humana mediada pela técnica, a ordem do simulacro torna­</p><p>se imperativo. Se um hiper­real se desenha por um lado afastando os sujeitos de uma emancipação no</p><p>real, a temática do virtual desponta no pensamento francês.  Noções como a de cibercultura e virtual de</p><p>Levy em contraponto ao ruído e as máquinas de visão em Virillio, mas também o estatuto do imaginário</p><p>em Maffesoli dão ingredientes ao caldo do pensamento francês, que precisa ser pensado pela lógica da</p><p>comunicação.</p><p>Se podemos pensar uma unidade para essas questões, Edgar Morin pode ser uma boa síntese. Seu</p><p>pensamento é desdobrado, porém em nossa próxima unidade.  Vale ressaltar ainda as contribuições mais</p><p>otimistas de Dominique Wolton para o qual "a TV e o rádio são os alicerces da democracia de massas" (</p><p>In http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG74786­6014,00.html. Acesso em 7/10/2009) e</p><p>Bernard Miége e  a quebra com o conceito de industria cultural como proposto por Adorno, destacando</p><p>a complexificação do conceito nos dias de hoje.</p><p>Edgar Morin:  cultura de massa e espírito do tempo</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>A contribuição francesa nos dá margem para pensarmos como a teoria se faz presente como prática no</p><p>mudo contemporâneo. Criticado na famoso episódio Sokal­ Brickmont, onde o pensamento francês é</p><p>acusado de uma impostura intelectual, sua aplicação é mais evidente</p><p>hoje. Com forte influência, por</p><p>exemplo, nos cadernos literários, recomenda­se uma análise do suplemento 'Prosa e Verso' ou de alguma</p><p>revista onde filósofos, sociólogos e antropólogos são apresentados. A série 'Pensa a educação' é curiosa</p><p>nesse sentido</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 8</p><p>A contribuição de Innis e Mcluhan</p><p>Tema</p><p>Escola canadense</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Trazer a possibilidade de se pensar a contribuição canadense através de uma escola.</p><p>Tematizar as novas possibilidades do pensamento comunicacional através da escola canadense</p><p>Evidenciar a proposta de Marshall McLuhan e sua relação com os trabalhos de Harold Innis</p><p>Problematizar a noção de meio, mensagem, extensão e a relação para com o homem nos anos 60 e os</p><p>desdobramentos evidenciados pelo McLuhan program em Toronto</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Se como observou McLuhan sua obra era uma nota de roda­pé aos trabalhos do economista Harold</p><p>Innis, essa aula deve levar em consideração os posicionamentos de Marshall McLuhan e sua leitura</p><p>exploratória dos meios. O pensamento canadense preconiza uma interrelação entre meio e mensagem</p><p>como evidenciada na máxima "o meio é a mensagem". No entanto, não de forma isolada, mas em</p><p>discussão com os trabalhos de Innis, a escola canadense desponta no cenário comunicacional como uma</p><p>alternativa da primazia do conteúdo.</p><p>Desta forma destacamos um possível roteiro para a aula</p><p>1­  A contribuição de Harold Innis</p><p>Os trabalhos de Innis exploram o papel dos meios de comunicação moldando a cultura e o</p><p>desenvolvimento das civilizações. Lendo a oralidade num balanço constante com as formas escritas de</p><p>comunicação, Innis estabelece um curiosa leitura do homem grego.</p><p>2­  Marshall McLuhan: Guru da era eletônica:</p><p>Professor de Litaratura canadense que em seu método preferia explorar e não explicar, Marshall</p><p>McLuhan foi taxado por muitos o entusiasta das tecnologias nos anos 60. Além disso era figura fácil</p><p>pelos meios de comunicação norte­americanos. Sua referência aos estudos literários atravessava suas</p><p>obras sobre as tecnologias. Criou ( ou aperfeiçoou) uma nomenclatura ( e conceituação) toda própria ao</p><p>campo comunicacional</p><p>2.1 Conceitos : meio, mensagem, extensão</p><p>2.1.1 O meio como mensagem e a era da massa da aldeia global</p><p>2.2.2. O meios como extensões do homem:</p><p>2.2.3. O otimismo para com os meios eletrônicos</p><p>Herbert Marshall McLuhan pode ser tido como um dos responsáveis em inscrever na história da cultura a dimensão técnica, a partir de seus estudos nos livros ?A noiva mecânica?, ?A</p><p>galáxia de Gutenberg? e, sobretudo, em sua principal obra, ?Os meios de comunicação como extensões do homem? (Understanding media) ( Oliveira, Wilson Filho. Desconstruino McLuhan,</p><p>2009). Partindo de muitos ensinamentos de Innis, McLuhan estuda o retorno que os meios de comunicação eletrônicos trazem da oralidade. Em contraponto ao mundo visual do alfabeto, a</p><p>civilização eletrônica consolidaria uma aldeia global, onde a comunicação cessaria de ser unidirecional.  Sus abordagens sobre o meios como extensões do homem, mas também toda a</p><p>contribuição para se pensar uma nova configuração espacial, afinal a televisão, extensão do sistema nervoso central do homem, atuaria em escala planétária, ou criaria uma aldeia global.</p><p>2.2. Críticas: determinismo tecnológico e ausência de método</p><p>Evidentemente as críticas ao otimismo a falta de método de McLuhan levaram autores como Guy</p><p>Debord a considerá­lo o imbecil mais convicto do sécuo XX. Hoje em dia, no entanto, o autor é</p><p>retomado por teóricos das novas mídias e muitos lhe consideram o precursor intelectual da rede mundial</p><p>de computadores.</p><p>3­ Desdobramentos e possbilidades da Escola Canadense</p><p>NO cenário comunicacional, Derrick de kerckhove prenuncia uma escola de comunicação canadense.</p><p>Com pesquisas que levam a máxima mcluhaniana de que "o meio é a mensagem" a uma radical</p><p>possibilidade, o estudo dos meios a partir do primado da forma é terreno fértil para discussão  dos</p><p>estudos comunicacionais. Vale ressaltar a interpretação e desconstrução do pensamento mcluhaniano no</p><p>Brasil com destque para os trabalhos de Vinicius Andrade Pereira e Wilson Oliveira Filho.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Análise da apropriação de diveros conceitos pelo discurso publicitário.  Vale ressaltar a revista 'Meio e</p><p>mensagem'.</p><p>Do ponto de vista teórico ressaltar a contribuição de estudioso da obra de McLuhan como Kerckhove e</p><p>Levinson bem como a proposta do Mcluhan Program</p><p>Considerações Adicionais</p><p>Recomenda­se o os filmes Videodrome" ( David Cronenberg, 1982), "Tommy" ( Ken Russel, 1975) e dos</p><p>filmes de Woody Allen: "Annie Hall" ( no qual McLuhan interpreta a si mesmo, 1978 mencionando</p><p>anteriormente) e "A rosa púrpura do Cairo" (1985).  Obras importantes para discutir teoricamente</p><p>tópicos como a Escola canadense e relações com a materialidade dos meios e as mediações.</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 9</p><p>Apocalípticos e integrados­ A análise de Umberto Eco</p><p>Tema</p><p>Visões autorais 1</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Discutir a proposta de Umberto Eco sobre a cultura de massa</p><p>Apresentar os termos apocalípticos e integrados e os chamados "níveis de cultura"</p><p>Discutir a pertinência dos termos apocalípticos e integrados em face  a nova configuração da cultura</p><p>contemporênea</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Nesa unidade as propostas de Umberto Eco, Edgar Morin, Jürgen Habermas  Hans Gumbrecht são</p><p>evideciadas no sentido de fazer comprender uma "assinatura" no pensamento comunicacional.</p><p>Propositalmente os dois primeiros autores nos auxiliam e de certa forma sintetizam parte significativa da</p><p>discussão e torno da cultura de massas no século passado. Já Habermas e Gumbrecht parecem radicalizar</p><p>certas discussoes para outros pólos.</p><p>A contribuição de Umberto Eco está centrada nesa aula.</p><p>Os outros autores serão discutidos nas próximas aulas dessa terceira unidade.</p><p>O pensamento do semiólogo italiano Umberto Eco, a guisa de introdução, nos serve também para</p><p>desnaturalizar certas concepções que reduziam ou subsumiam as atitudes humanas. Como nos mostra "os</p><p>conceitos genéricos e polêmicos apocalípticos e integrados" ( ECO, 1969, p.7) para muitos estudiosos</p><p>ultrapassados nos dias de hoje sao muito propícios para a discussão em torno da postura sobre o que</p><p>achar dos meios de comunicação de massa. Nesse sentido vale a pena ressaltar toda  dscussão em torno</p><p>dos níves de cultura, proposta por ECO e a afirmação de que os mass media encorajam uma "imensa</p><p>informação sobre o presente" ( id., ibid, p.41). A distinçao entre alta, média e baixa cultura deve ser</p><p>levada à tona para o real entendimento da proposta do autor com seu binário entedimento da cultura de</p><p>massa.</p><p>Se por um lado o integado aceita e acredita nas possibilidades da cultura de massa, o apocalíptico</p><p>a rejeita, mas ao mesmo tempo consola "o leitor porque lhe permite entrever, sob o derrocar da</p><p>catástrofe, a existência se "super­homens"" ( Id., Ibid,. p.9) que teriam a capacidade de se elevarem</p><p>acima da "mediedade" da mass culture.</p><p>Evidentemente nesse momento do curso cabe um certo retorno aos temas desenvolvidos nas escolas</p><p>anteriores. Particularmente confrontar as propostas dos franfkfurtianos com as contribuições de Marshall</p><p>McLuhan é uma proposta interessante para o debate em torno dos conceitos de apocalípticos e</p><p>integados. Uma relevante proposta é endereçada por Arlindo Machado, refletindo o veículo</p><p>televisivo em "A televisão levada a sério". Observa o autor que: "Em resumo, para o gupo adorniano a</p><p>televisão é por natureza "má", mesmo que todos os trabalhos mostrados em suas telas fossem de melhor</p><p>qualidade, enquanto para o grupo mcluhaniano a televisão é por natureza "boa", mesmo se só exisisse</p><p>porcaria em suas telas" (2001, p.19). Além  de uma boa sintese, essa provacação é um curioso exemplo</p><p>da leitura que Eco propõe e traz para a discussão um meio que passa por significativas mutações. Essa</p><p>proposta em atualizar os conceitos de Eco é</p><p>de grande valia para tornar a discussão mais atenta aos</p><p>alunos.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Analisando produtos da cultura de mssa contemporâneo, um exercício de aplicar os conceitos é válido.</p><p>Aqui o professor pode dar destaque para a crítica de arte nos cadernos culturais de jornais de grande</p><p>circulação.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 10</p><p>Edgar Morin: cultura de massa e espírito do tempo</p><p>Tema</p><p>Visões Autorais 2</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>­ Evidenciar a contribuição dos estudos de Edgar Morin para o campo comunicacional.</p><p>­ Problematizar a noção de espírito do tempo para compreender a cultura de massa.</p><p>­ Discutir o conceito de "olimpianos", enfatizando sua adequação ao cenário atual da cultura de massa.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Para pensar o conteúdo dessa aula propomos discutir uma amplificação da ideia cultura de masa, sua</p><p>chegada de fato aos lares e a "mitologia da felicidade", da expressão de Morin. Morin é ainda uma das</p><p>principais vozes e seu empenho em delimitar um método para pensar a complexidade na teoria da</p><p>comunicação é emblemático.</p><p>É também necessário pensar essa aula com o que Morin entende por complexo e sua raiz latina</p><p>(complexus " o que é tecido em conjunto"), para reforçar a ideia de que a comunicação é chave no</p><p>pensamento do filósofo francês.</p><p>Para discutir o "fechamento" das ciências, Morin também parte de Kuhn e da ideia de paradigma para</p><p>investigar as transformações epistemológicas. Evidentemente se depara com o problema da cultura de</p><p>massa. Refletindo como essa concepção está associada a um espírito do tempo, Morin elabora uma</p><p>revisão dos saberes parciais para formar "uma configuração que responda a nossas expectativas, nossos</p><p>desejos, nossas interrogações cognitivas?" ( Morin. A cabeça bem ­feita, Rio de janeiro: Bertrand Brasil,</p><p>2003, p.116).</p><p>Se nos anos 60, o autor francês detecta que " os novos fermentos culturais estão operando e em seu</p><p>lugar" (MORIN, 1997, p.9) gerando uma complexificação da cultura, e a própria noção de massa ­ para</p><p>o autor concepção profundamente limitada ­ se vê em cheque, estudar seu conceito de Olimpianos</p><p>explorando a relação projeção/identificação no enconto do ímpeto do imaginário para o real e do real</p><p>para o imaginário" ( ID., IBID., p.105) é uma das formas de tentar se entender novos problemas da</p><p>cultura contemporânea.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Os exemplos da atual sociedade pautada pelo entretenimento devem ser discutidos. Novelas, revistas</p><p>semanais, mas também filmes e livros nos levam a deparar ­nos com a urgência de um novo olimpo que</p><p>Morin tão bem refletiu. Pensar que esses fenômenos geram novas possibilidades para a profissão, lendo</p><p>aspectos positivos e negativos desse fenômeno é necessário.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 11</p><p>Materialidade dos meios e agir comunicativo</p><p>Tema</p><p>Visões Autorais 3</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar a noção de materialidade dos meios, evidenciando um novo campo de estudos comunicacionais</p><p>Pensar a materialidade em associação com outras teorias</p><p>Discutir a teoria do agir comunicativo evidenciada por Habermas</p><p>Relativizar a noção de ética em termos do agir comunicativo</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Como bem observa Erick Felinto sobre a contribuição do estudos da teoria da materialidade para a teoria da comunicação, o debate pode colaborar para "o enfrentamento das</p><p>dificuldades geradas pela abrangência, complexidade e inespecificidade do campo da comunicação" ( Felinto, In http://www.uff.br/mestcii/felinto1.htm. acesso em</p><p>23/09/2009).  Tal posição a nosso ver pode ser estendida também a teoria do agir comunicativo  proposta por Jürgen habermas. A questão central para estrturarmos o</p><p>contéudo dessa aula é pensar como dois temas situados em pólos opostos podem ser pensados em um sentido mais autoral como propomos. Não se trata de aproximar</p><p>esses conceitos, mas apresentar novas visões para problemas antigos da comunicação. se trata de pensar os teams propostos, evidenciando correlações com outras teorias</p><p>também.</p><p>Da materialidade da comunicação a ideia de que a estrutura comunicacional depende de um suporte material do objeto em si é uma das questões apresentadas pelo</p><p>fundador da teoria da materialidade Hans Gumbrecht. A materialidade da comunicação pressupõe uma resposta ao dilema após­moderno. Através de três vetores a serem</p><p>apresentados destemporalização, destotalização e desreferencialização.</p><p>Pensamos a teoria da materialidade como uma forma de retorno a discusão sobre os meios, evidenciada por teóricos como McLuhan e  Benjamin.</p><p>Num segundo momento da aula apresentar a "teoria do agir comuncativo" do filósofo alemão Jürgen Habermas é também passear por uma visão autoral bem própria.</p><p>Habermas propõe uma teoria discursiva da ética e tenta fundamentar uma tese universal em torno da ideia de discurso (Diskurs para Herr Habermas é um termo técnico para</p><p>referir­se a uma forma que consiste especificamente na própria comunicação enquanto fala, ou agir comunicativo). Em suma o "agir comunicativo" seria uma comunicação</p><p>livre, racional e crítica como forma de superar a razão instrumental.</p><p>Nesse sentido a observação de Mcarthy é fundamental de ser discutida.</p><p>"Todo o projecto de Habermas, desde a crítica do cientificismo contemporâneo até à reconstrução do materialismo histórico, repousa na possibilidade de proporcionar uma explicação da</p><p>comunicação, que seja simultaneamente teórica e normativa [e] que vá mais para além da pura hermenêutica sem ser redutível a uma ciência empírico­analítica estrita". (Thomas</p><p>McCarthy, In</p><p>http://cyberself­cyberphilosophy.blogspot.com/search?updated­min=2008­01­01T00%3A00%3A00­08%3A00&updated­max=2009­01­01T00%3A00%3A00­08%3A00&max­results=32</p><p>)</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>De uma ou outra teoria podemos tirar um proveito prático para as profissões da comunicação. O</p><p>entendimento cada vez maior do caráter material dos meios ( o domínio das ferramentas) e a ética</p><p>discursiva de Habermas ( a necessidade moral) podem ser pensadas no exercício da publicidade e do</p><p>jornalismo.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 12</p><p>Os estudos culturais: História e teoria</p><p>Tema</p><p>Estudos Culturais: Questões preliminares</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Evidenciar os estudos culturais e sua relação com a teoria da comunicação</p><p>Apresentar a trajetória da perspectiva culturalista em um breve histórico. Sua relação com a pós­modernidade</p><p>Aprofudar a idéia de que o estudos culturais não constituem uma disciplina, mas uma área onde diversas disciplinas são atravessadas.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Incialmente a proposta é definir os estudos culturais como um campo de pesquisa de encontro entre a comunicação e a cultura. Com influência marxista, gramsciana e pós­estruturalista (</p><p>Foucault e Derrida), deve­se evidenciar a contribuição de Raymond Willians e Stuart Hall e a preocupação em temas como contra­hegemonia e identidade.  O político é o tema que parece dar</p><p>sentido as análises desses estudos. Como observa Silva “O que distingue os Estudos Culturais de disciplinas acadêmicas tradicionais é seu envolvimento</p><p>explicitamente político. As análises feitas nos Estudos Culturais não pretendem nunca ser neutras ou imparciais. Na crítica que fazem das relações de</p><p>poder numa situação cultural ou social determinada, os Estudos Culturais tomam claramente o partido dos grupos em desvantagem nessas relações. Os</p><p>Estudos Culturais pretendem que suas análises funcionem como uma intervenção na vida política e social.” (Silva, 2002: 134). Pensar questões como o</p><p>feminismo e os estudos étnicos, antecipando a discussão do multiculturalismo nos ajuda a pensar historicamente os estudos culturais.</p><p>Ampliando essa discussão a sugestão é situar a noção de hegemonia proposta por Gramsci  e a idéia de que</p><p>nunca é possível um domínio total de uma</p><p>classe sobre outra ( exluindo as ditaduras) e pensar opções contra­hegemônicas a partir dessa visão associando­as a cultura. Assim, o debate em</p><p>torno das identidades culturais deve ser minimamente apresentado.</p><p>Por estudos culturais entedemos uma disciplina que trata de diferentes aspectos da cultura relacionando­se a diversas outras disciplinas</p><p>como a filosofia, a sociologia, a etnografia, a teoria da literatura e também a história. As doutrinas que marcam o século XIX e invadem o século XX</p><p>permitem uma discussão em torno da teoria da cultura e dos estudos culturais ( frisar que hoje a distinção destes termos existe é importante). Em um</p><p>recorte histórico é importante salientar a importância do  Departamento de Estudos Culturais da Universidade de Birmingham. Um pouco antes da</p><p>fundação do centro destacar a obra Culture and Society: 1780­1950 (1958) de Raymond Willians como ponto de partida dos estudos culturais.</p><p>A preocupação do autor do caráter revolucionário da cultura ou como Willians observa a ideia de que</p><p>uma tradição revolucionária somente daria conta de entender a questão da massa reforça a dimensão do político envolvida nos Estudos Culturais</p><p>Com Hall, os culture studies ganham uma outra possibilidade. Salietando a importância das noções de identidade e diferença, a proposta culturalista de</p><p>Hall fornece base para apresentarmos a relação entre os estudos culturais e comunicacionais.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Pensar os estudos culturais como um campo vasto de produção científica e todas as implicações  dessa</p><p>teoria no jornalismo e na publicidade. Teoricamente, apresentar diversas visões dos estudos culturais em</p><p>temas como a relação entre estudos culturais e materialidade.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 13</p><p>Aprofundamento e relação entre os estudos culturais e a comunicação</p><p>Tema</p><p>Os estudos culturais e os meios</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Evidenciar os relações entre os culture studies e os meios de comunicação de massa e a cultura popular</p><p>Discutir a multiplicidade de objetos e a abrangência das temáticas da área</p><p>Aprofundar os temas da identidade cultural e do multiculturalismo</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Em sua contribuição fundadora "A identidade cultural na pós­modernidade", Hall afirma que a questão da identidade está sendo extensamente discutida na teoria social" (</p><p>2001, p.7). Em um debate com o declínio das velhas identidades e o surgimento da fragmentada identidade do homem contemporâneo, o tema da pós­modernidade aparece</p><p>novamente no curso para tratar da crise do sujeito unificado, ou " crise de identidade".</p><p>Nessa aula propomos uma leitura de alguns produtos midíáticos que ora interpretam, ora sugerem novas possibildades para os estudos culturais.  Temas como o</p><p>multiculturalismo e o hibridismo cultural necessitam de uma investigação que a teoria da comunicação precisa também estar atenta. O multiculturalismo traz a tona a questão</p><p>das minorias e de um novo debate sobra a cultura  ­ e sobre a cultura de massa.</p><p>A mutiplicidade de temas que os estudos culturais trazem para a mídia, cria uma série de possibilidades a serem investigadas. A mídia acaba por se aproveitar dessa</p><p>situação.  Um novo uso da cultura popular e a própria perspectiva da massa começa a se configurar como importante aspecto dos produtos culturais. Os estudos culturais não</p><p>deixam essa perspectiva de lado.</p><p>Por multiculturalismo entendemos não só um termo para descrever a existência de diversas culturas em uma mesma localidade, mas uma nova configuração diversa e</p><p>participativa que comunga elementos variados e que se desdobram com a atual globalização. Os "não­lugares", da expressão de Marc Augé são marcas dessa outra</p><p>ordenação social.</p><p>Nesse sentido, analisar produções audiovisuais mundiais e brasileiras, pensando o tema do multiculturalismo e associando aos estudos culturais nos soa interssante. A</p><p>abordagem de temas como a diáspora em filmes como "Babel" e  a profusão de culturas na recente novela "Caminho das índias" (2009 ­ Rede Globo) podem ser lidas de</p><p>forma crítica em aula.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>A reflexão dos estudos culturais e sua associação com os media mostra como a atual sociedade convive</p><p>sob a égide do pluralismo cultural. Enfatizar essa visão é trazer para o campo da prática profissional uma</p><p>melhor aceitação do outro. Esse tema pode ser discutido com os alunos.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 14</p><p>A teoria das mediações</p><p>Tema</p><p>Dos meios às mediações</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Evidenciar a teoria das mediações</p><p>Apresentar as concepções de Jésus Martin­Barbero sobre a ideia de mediação</p><p>Evidenciar a importância de se pensar temas como gênero na teoria das mediações</p><p>Discutir as mediações no contexto brasileiro</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>"A comunicação permite olhar em conjunto a cidade e a sociedade, mais do que qualquer outra dimensão humana" ( Barbero, In http://www.eca.usp.br/comueduc/artigos/15_62­80_05­</p><p>08_1999­4.html. Acesso em 25/00/2009). Com essa observação podemos "dar entrada" na contribuição decisiva de Martin­Barbero para os estudos comunicacionais. Vindo da filosofia, dos</p><p>estudos heideggerianos, da linguagem como "morada do ser" para a realidade dos problemas da comunicação humana, para as casas sem estrutura sólidas, mas com antenas de televisão,</p><p>como bem descreve o autor colombiano logo no início de sua obras Dos meiosàs mediações, Barbero nos situa em importante questão da comunicação nos dias de hoje: a mediação. As</p><p>mediaçãões não somente dos receptores, mas do sujeito em geral, enfatizando a américa latina como eixo importante do pensamento da comunicação social, Barbero compreende a mediação</p><p>como um elemento que faz fundir os diversos componente do processo comunicacional. emissor, mensagem, canal, receptor são interdependentes e dependem da cultura.</p><p>Martin­Barbero lança mão do conceito de mediação para compreender que não somente a análise de pesquisas de lógicas de produção e recepção para depois procurar relações dariam conta</p><p>da teoria. Para isso ele propõe a noção de mediação,  "isto é, dos lugares dos</p><p>quais provêm as construções que delimi­</p><p>tam e configuram a materialidade social e a</p><p>expressividade cultural (Barbero,1997:292).</p><p>Mediação se relaciona a uma produção de sentido de bens culturais e é questão a ser trabalhada com os alunos.</p><p>Dividindo seu trabalho sobre as mediações em três eixos: o eixo epistemológico, no qual se filia em parte aos frankfurtianos e em parte aos estudos culturais; um eixo metodológico, no qual</p><p>enfatiza as questões em torno da televisão na América latina e um eixo lógico, onde formula a ideia de que o pensamento comunicacional não está concluído, Barbero nos convida a uma</p><p>discussão de temas tão dispares como a descolonização e o melodrama. É na questão do gênero que o autor parece situar parte  de sua teoria das mediações. apresentar essa ideia a guisa de</p><p>conclusão parece­nos importante.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Aproximar a questão de situações da realidade profissional como o gosto dos editores e da parte de</p><p>criação das agências de publicidade pode ser interessante para verificar a aplicabilidade das mediações.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 15</p><p>A problemática da recepção</p><p>Tema</p><p>O lado o(culto) do receptor</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Reforçar a questão da recepção nos estudos comunicacionais</p><p>Discutir o papel do receptor nas teorias da comunicação e com os estudos de recepção</p><p>Problematizar a questão da educação nos estudos de recepção</p><p>Refletir as interações no proceso comunicacional a partir da figura do receptor</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Cabe­nos apresentar e já problematizar a noção de recepção.  A figura do receptor como mais que um</p><p>ouvinte,</p><p>espectador ou consumidor de informação, mas como participante ativo de um processo é</p><p>fundamental para se pensar a recepção. O receptor como sujeito da comunicação no mundo</p><p>contemporâneo. Como observa Beatriz Schmidt podemos vislumbrar a " "perspectiva de interação entre</p><p>produção e co­produção de mensagens" ( Schmidt, Um ritual de interação, In Trama n°4 ag0­dez 2002.</p><p>Rio de janeiro: Sete letras, p.42) para conceber uma possível metodologia nos estudos de recepção. Não</p><p>podemos esquecer essa observação para estruturar as noções em torno da questão da recepção no atual</p><p>cenário contemporâneo da comunicação.</p><p>Questão que envolve uma série de outras perspectivas como as relações entre educação e comunicação,</p><p>mas que acima de tudo situa o espectador finalmente como parte estruturante do processo</p><p>comunicacional.</p><p>Se como observou Orozco, a televisão, por exemplo, se tornou uma instituição produtora de</p><p>significados" (2005), o legado da teoria da mediações traz a figura do receptor não mais como um ser</p><p>passivo em um sistema, mas concede a tensão entre a produção de significados e o desejo da recpção.</p><p>Se na teorias clássicas, o receptor era quase que uma figura nula, nas teorias da recepção os vínculos tão</p><p>necessários aos processos comunicacionais começam a aparecer. Nesse sentido, propomos também</p><p>análises de dois filmes bem diferentes como "Litlle miss sunshine e "A pessoa é para o que nasce".</p><p>Também faz­se necessário refletir sobre a mudança no modelo do um para todos, clássico da mídia de</p><p>massa, para o dinamismo do todos­todos, próprio de novas formas de comunicação advindas na atual</p><p>sociedade da informação. Enfatizar o papel do receptor nesse processo é de certa forma amarrar o curso.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Explorar  como as cartas do leitores e certas campanhas publicitárias a valorização da figura do receptor</p><p>é verificada</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 16</p><p>Revisão</p><p>Tema</p><p>Um passeio pelas teorias da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar um panorama geral do que foi tratado no curso</p><p>Discutir criticamente o papel da teoria</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Apresentar a questão da relação entre comunicação e ciência, explorando a noção de paradigma e</p><p>enfatizando a interdisciplinaridade nos estudos comunicacionais.  Vale a pe na ressaltar o nó que a</p><p>própria pergunta o que é a comunicação traz.  A partir desse ponto devemos já problematizar a teoria</p><p>como um terreno fértil de visões acima de tudo.</p><p>Em um segundo momento de nossa revisão partimos para uma análise mais esquemática das escolas e</p><p>suas preocupações. Do pensamento norte­americano, salientamos o caráter pragmático de entender a</p><p>mídia através de funções ou modelos ( teoria da informação). Da escola de Frankfurt deve­se ressaltar a</p><p>dicussão sobre indústria cultural em contraponto a cultura de massa.  Ilustrar essa querela com exemplos</p><p>da cultura contemporânea é importante.</p><p>Das outras escolas podemos sintetizar  suas problemáticas em torno de dois eixos: a mídia e a</p><p>impossibilidade da comunicação. De um lado McLuhan com a equiparação meio e mensagem e de outro</p><p>o pensamento francês discutindo a própria comunicação como tarefa não concretizada.</p><p>Ressaltar a antinomia "apocalípticos e integrados", situando as visões autorais é síntese de nossa terceira</p><p>parte dessa revisão.</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 1</p><p>Aula de apresentação</p><p>Tema</p><p>O que é comunicação?</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar a lógica do curso: metodologia, avaliação, necessidade de participação e leitura dos textos</p><p>Ressaltar a bibliografia e a importância dessa para o curso.</p><p>Situar os desafios das teorias da comunicação: a pluralidade de visões, os recortes e paradigmas  frente a</p><p>contemporaneidade</p><p>Apresentar a compreensão do termo comunicação.</p><p>Apresentar e explicar o mapa conceitual.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>No primeiro  texto do livro de nossa bibliografia "Teorias da comunicação", o professor tem a sua</p><p>disposição um belo apanhado do que é comunicação e do que se está falando ao referir­se ao termo.</p><p>Essa leitura pode ser indicada aos alunos como leitura complementar da aula, mas serve­nos para situar o</p><p>que é comunicação,  pergunta que estrutura toda aula.</p><p>A aula deve ser estruturada pensando em uma visão de conjunto do curso. Apresentar as unidades</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>O despertar para a teoria, que para muitos autores já é uma prática, pode dar conta dessa aplicação.</p><p>Tanto no exercício prático das profissões da comunicação e também para que os estudiosos não se</p><p>percam em conceitos que não somam a sociedade deve­se reforçar a necessidade da reflexão teórica.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 2</p><p>Comunicação: Ciência, objeto e desafio</p><p>Tema</p><p>Epistemologia da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Trazer ao aluno a compreensão da relação entre comunicação e ciência</p><p>Problematizar o status de ciência do pensamento comunicacional.</p><p>Evidenciar o conceito de epistemologia e na questão da comunicação</p><p>Apresentar os objetos de estudo e o campo comunicacional</p><p>Situar os desafios da comunicação como ciência</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>A epistemologia estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento. Propor uma epistemologia da comunicação é entender como esses termos e origens</p><p>se prenunciam no contemporâneo.</p><p>Tentamos esquematicamente resumir o contéudo e a forma como apresentá­lo:</p><p>1­ Introduzir o conceito de ciência, problematizando a questão do conhecimento. "Em um sentido amplo, a ciência é um conjunto de conhecimentos metodicamente</p><p>adquiridos, mais ou menos sistematicamente organizados e suscetíveis de serem transmitidos por um processo pedagógico de ensino" (Japiassu e Marcondes. Dicionário</p><p>básico de filosofia, 1991, p.43)</p><p>A transição do moderno ao contemporâneo apresenta uma nova vocação para a ciência. Se a ciência moderna lidava com paradigmas claros e definidos, o século XIX</p><p>inaugura uma nova ordenação científica de mundo.  As ciências humanas surgem nesse painel e, como observa Foucault, a noção de homem também.  Situar a</p><p>comunicação dentro dessa perspectiva, ao mesmo tempo ampliando­a, é tarefa de um curso como esse.  Afastando­se do senso comum, do conhecimento dos não­</p><p>especialistas, a comunicação se consolida como ciência.</p><p>2­ Aprofundamento sobre qual o objeto da comunicação (ou objetos de estudo do campo comunicacional) estará se tratando, salientando 2.1­ a sua face sensível  segundo</p><p>Vera França "aquilo que está disponível aos nossos sentidos", 2.2­ a dimensão da comunicação como  campo das trocas simbólicas e conversas no cotidiano e a 2.3­ mídia</p><p>como objeto de estudo.  Nesse sentido, mas estendo a discussão Martino nos auxilia: "Dessa forma a comunicação se diz: Do homem, mas também do animal e da máquina; da</p><p>relação entre duas pessoas, mas também do monólogo solitário e da multidão; da voz, mas também do gesto e da imagem; dos canais sensoriais, mas também dos extra­sensoriais; da troca</p><p>de idéias e opiniões, mas também do “diálogo de surdos”; da novidade, mas também da redundância; do ato, do processo, mas também de seu resultado; das partes envolvidas, mas</p><p>também da mensagem e do meio; enfim, a comunicação se diz, das coisas, do pensamento das coisas e das que não são coisas nem pensamento" (Luis Cláudio Martino, Elementos para</p><p>uma epistemologia da comunicação IN campo da comunicação, João pessoa: Editora Universitária, 2001, P. 53.). O campo da comunicação, seu(s) objeto(s) de estudo(s) e seus desafios</p><p>transitam por esse diálogo entre as coisas e as não­coisas que Martino propõe. Se na Comunicação como no rio de Heráclito entramos e não entramos, somos e não somos, a urgência do</p><p>entedimento de que a comunicação constitui um corpus de pensamento importante nos dias de hoje torna­se necessário para ressaltar o caráter  plural do campo.</p><p>3­ Cabe ainda na estrutura da aula ressaltar</p><p>questões como a abrangência e autonomia do campo, evidenciando a idéia de Juremir Machado da Silva que a comunicação</p><p>seria um terreno "selvagem" de pesquisa. Analisar algumas pesquisas na área, explorando determinados assuntos, e mostrando o enfoque científico ali envolvido também é</p><p>passear pela noção do objeto de estudo, além de despertar a curiosidade pela pesquisa. Polemizar que a Comunicação pode ser o próprio objeto  da comunicação torna­se</p><p>também parte dessa estrutura.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Identificar com os alunos, através de revistas acadêmicas do campo da comunicação,  alguns temas desenvolvidos em pesquisas do campo.</p><p>Possibilidade de problematizar o jornalismo científico bem como fenômenos como o Globo universidade, levantando a questão de como os meios tratam questões da ciência</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 3</p><p>A questão interdisciplinar</p><p>Tema</p><p>Interdisciplinaridade nos estudos comunicacionais</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Discutir a interdisciplinaridade do campo da comunicação.</p><p>Analisar a contribuição das ciências e da filosofia para os estudos comunicacionais.</p><p>Apresentar um breve apanhado da relação entre a teoria da comunicação e o campo da literatura</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Conceituar a interdiscplinaridade e sua  raiz na ciência moderna. Desde o renascimento quando a ciência e a pesquisa cientifica tomam lugar entre a teologia e a filosofia no</p><p>sentido de explicar o mundo ao primado científico legado pela modernidade, a definição dos objetos de estudo sempre estiveram em voga. A difícil tarefa de constituir um</p><p>objeto em área tão ampla pode ser articulado. Pensar outros campos que enfatizam essa discussão, problematizando as noções de transdisciplinaridade, por exemplo. Por</p><p>interdisciplinaridade entedemos um movimento que busca a superação da disciplinaridade, de uma única disciplina do saber, e que no século XX ganhou força para</p><p>atestar outras e novas ciências.</p><p>A comunicação como disciplina, atravessada por disciplinas  deve ser perpassada, ressaltando a contribuição dos diveros campos do saber para a área. Do método das</p><p>ciências sociais, passando pela noção de crítica, mas também da lógica e da ética da Filosofia podemos tirar significativas contribuições para o desenvovimento da</p><p>comunicação enquanto ciência.</p><p>Faz­se necessário também situar a  discussão da cultura de massa. Os processos comunicativos  e sua relação com a cultura de massa como objeto de estudo nos levam a</p><p>necessidade do entendimento filosófico, sociológico e antropológico . Entender a complexidade do jogo entre as disciplinas para  o entendimento da comunicação como ciência</p><p>é necessário para o entendimento do campo comunicacional</p><p>Por fim, uma breve apresentação da contribuição da teoria literária para os estudos comunicacionais nos soa fundamental. Como observa Felinto a " evolução dos meios,</p><p>aliás, constitui parte fundamental das causas da morte da literatura e da crítica." ( Felinto, 2002, 112). Assim , um diálogo com a teoria literária é uma forma de pensar as</p><p>imbricações entre os campos a medida que a discussão dos meios de comunicação ganha força.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>A discussão do caráter interdisciplinar deve ser articulada também na leitura de artigos científicos da área da comunicação e em outras áreas. O vídeo indicado</p><p>http://www.youtube.com/watch?v=h6BPwIjif5k&feature=related pode ser usado nesse sentido. Inspirado nele os alunos podem realizar um trabalho prático sobre a</p><p>interdisciplinaridade na comunicação e no contemporâneo.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 4</p><p>Ordenação genérica: Modelos e escolas</p><p>Tema</p><p>Paradigmas da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Destacar a noção de paradigma (KUHN) para as ciências e para o pensamento comuncacional.</p><p>Ressaltar os "saltos" no pensamento comunicacional.</p><p>Evidenciar modelos e escolas de pensamento comunicacional, sobrevoando os assuntos das aulas</p><p>seguintes.</p><p>Destacar as abordagens e metodologias dos modelos de maior destaque.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Sobre paradigmas e modelos:</p><p>1­ A noção de paradigma para as ciências</p><p>1.1­ Um retono a perspectiva formalista (ciência com o atividade racional e controlada) e a perspectiva</p><p>histórica (ciência como atividade concreta de diversas épocas históricas)</p><p>Nesse sentido a noção elaborada por Thomas Kuhn de que "Um paradigma, é aquilo que os membros de</p><p>uma comunidade partilham e, inversamente, uma comunidade científica consiste em homens que</p><p>partilham um paradigma e “o estudo dos paradigmas como o que prepara basicamente o estudante para</p><p>ser membro da comunidade científica na qual atuará mais tarde." (Kuhn, Thomas, A estrutura das</p><p>revoluções científicas)</p><p>2­ A noção de paradigma para os estudos comunicacionais.</p><p>Como observam  Polistchuk e Trinta, " uma das noções centrais de toda reflexão, que tome a</p><p>Comunicação por objeto", é a de paradigma ( 2003, p.55).  A noção para a comunicação passeia pelo</p><p>adotar de um ponto de vista, pela abordagem de quadros de referência que ordenam a ciência.</p><p>2.1 ­ A noção de "ideários cientítficos". Problemas e soluções (ou revoluções científicas)</p><p>Esses ideários, ainda segundo Polistchuk e Trinta, "expressamente representados por teorias</p><p>desenvolvidas e modelos propostos envolvem certo número de problemas e as soluções a eles</p><p>apresentadas" (Polistchuk e Trinta, 2003, p.56­57). Faz­se necessário pensar a estrutura que a revolução</p><p>científica comunicacional traz aos alicerces da ciência como um todo.</p><p>2. 1 A ênfase nos paradigmas: o funcionalismo, o matemático, o crítico, o culturológico, dialético e o</p><p>midiológico  (Cf  Politstchuk, Ilana e Trinta, Aluizio. Teorias da comunicação)</p><p>3­ Ênfase nas escolas de pensamento comunicacional.</p><p>Apresentar brevemente o conteúdo das aulas seguintes. Configurando o pensamento em torno das</p><p>escolas como aquele que dá uma abragência maior ao campo sem, ao mesmo tempo, esquecer os</p><p>modelos e outras hipóteses para a Comunicação Social.</p><p>Escolas: Norte­americana; Canadense, Escola de Frankfurt; a contribuição francesa.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Demonstrando a importância do conceito de paradigma para o contemporâneo e destacando a ciência</p><p>como ordenadora dos nossos dias podemos vislumbrar a praxis comunicacional.</p><p>Ressaltar aplicações no âmbito da tecnociência. ( Aqui podem ser apresentados  trechos das séries</p><p>mecionadas ou escolhidas pelo professor) que trabalhem a ciência como tema, demonstrando a</p><p>aplicação da cientificidade nos media.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 5</p><p>Escolas norte­americanas de comunicação</p><p>Tema</p><p>Escola de Chicago, teoria matemática, Colégio Invisível (Palo Alto) e mass communication research</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar as principais correntes da Escola norte­americana de comunicação</p><p>Refletir o papel da cidade e da nova ecologia humana</p><p>Apresentar o modelo matemático da comunicação e a referência cibernética</p><p>Compreender a proposta do 'colégio invisível' ou Escola de Palo aAto e os desafios da "lógica da</p><p>comunicação"</p><p>Discutir o papel do funcionalismo, evidenciando a mass communication research</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Apresentamos uma divisão bem esquemática, por tratar­se de uma aula com temas que se relacionam e</p><p>propostas bem definidas sob a lógica do pragmatismo.</p><p>Da Escola de Chicago apresentar a idéia da cidade como "espectroscópio da cidade", com destaque para</p><p>Robert Ezra Park e a observação sobre o laboratório social que a cidade se torna com os signos de</p><p>desorganização, marginalidade, aculturação, assimilação e mobilidade ( Cf Mattelart  2001, p.31)</p><p>Do modelo matemático apresentar o esquema formal de Shannon, descrito por Weaver, no sentido de</p><p>compreender a teoria da informação. Também faz­se necessário compreender a ideia de entropia (</p><p>quanto menos</p><p>informações sobre um sistema, maior será sua entropia) e apresentar o conceito de</p><p>cibernética (tentativa de compreender a comunicação e o controle de máquinas, seres vivos e grupos</p><p>sociais através de analogias com as máquinas) de Wiener derivados do modelo em questão.</p><p>Sobre o 'Colégio Invisível' a sugestão é problematizar a influência de Bateson e o afastamento do modelo</p><p>linear, além da aproximação com  o modelo retroativo de Wiener. Destaca­se a idéia de que  a</p><p>comunicação reside em provcessos relacionais e interacionais.</p><p>Por fim da mass communication research (espécie de dispositivo conceitual dos estudos</p><p>americanos) destaca­se 1­ a proposta de Lasswell e os impactos da propaganda, enfatizando a</p><p>pscicologia das massas, behaviorismo e condicionamento. Ainda do autor, num segundo momento, vale</p><p>destacar o caráter funcionalista da sua fórmula ( quem diz o que por que canal e com que efeito).</p><p>Refletindo­se as três funções do processo comunicacional, a saber:</p><p>1­ Vigilância do meio;</p><p>2­ Relações entre componentes da sociedade nma tentativa de dar uma resposta ao meio;</p><p>e por fim</p><p>3­ A herança social.</p><p>Deve­se compreender como o autor entende a mídia como injetora de idéias ( agulha hipodérmica)</p><p>Por fim dentro ainda dos estudos de Palo Alto, devemos dar destaque a contribuição de Merton e,</p><p>sobretudo, de Lazarsfeld, migrando a discussão das funções para os efeitos.</p><p>Destaca­se asssim a análise do duplo flxo da comunicação (two step flow) e do grupo primário e toda a</p><p>questão do formador de opinião.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Pode­se destacar as várias metodologias e a importância do pragmatismo na lógica do contemporâneo.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 6</p><p>Escola de Frankfurt</p><p>Tema</p><p>Teoria crítica e A Indústria cultural</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar o pensamento frankfurtiano e sua importância para a comunicação</p><p>Minimamente discutir os pressupostos e influências do Instituto de Pesquisa sociais de Frankfurt</p><p>Enfatizar a ideia de teoria crítica como contraponto a ideia de teoria tradicional</p><p>Conceituar indústria cultural, problematizando o termo</p><p>historicamente</p><p>Refletir a indústria cultural e a mistificação das massas numa perspectiva mais contemporânea</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Como observa Olgária Matos, a Escola de Frankfurt " se define mais por uma linguagem do que pela forma consagrada do livro, dos grandes sistemas persuasivos" ( Matos,</p><p>1993, p.23).</p><p>Nesse sentido cabe dividirmos nosso conteúdo pensando essa linguagem de Frankfurt num primeiro eixo mais voltado para a Escola em si e num segundo vetor, traduzindo o</p><p>termo Indústria Cultural</p><p>Eixo 1:  A crítica ao Esclarecimento</p><p>Nesse item destacamos o histórico e as influências da Escola surgida em 1924 por iniciativa de Felix Weil. O marxismo seria a principal influência da Escola que foi cogitada de</p><p>ser chamada Instituto para o Marxismo. De Kant é o afasatamento do princípio da contradição da ciência que dirige os estudos dos frankfurtainos. De Hegel e sua máxima de</p><p>que a natureza é a cultura que não se sabe cultura ( Matos, 1999, p.21), os frankfurtianos refletiram parte de suas teoria crítica, intimamente apoiada na ideia de ideologia.</p><p>Dessa forma, as bases para a crítica ao aufklärung (esclarecimento, por vezes traduzido como iluminismo) se dá.</p><p>Nessa primeira parte devemos citar as principais figuras da Escola. Theodor Adorno (1903­1969), Max Horkeimer (1885­1873, Herbert Marcuse (  1898 – 1979) e Walter</p><p>Benjamin (1882­1940). Enfatizando a noção de teoria crítica da sociedade criada nos anos 30 pela Escola e revista por Habermas nos anos 70 nos limites do "ecplise da razão"</p><p>entendemos um pouco mais a proposta da Escola.</p><p>Eixo  2 A indústria Cultural ( optamos pela leitura do texto A Indústria Cultural no livro Dialética do esclarecimento, por tratar­se ­ a nosso ver ­ da principal obra dos</p><p>frankfurtianos</p><p>Explorando o conceito de Indústria Cultural: a conversão da cultura em mercadoria, a função da cultura no âmbito da sociedade capitalista. Não somente os veículos, mas o</p><p>uso dos media pela classe dominante.</p><p>O ar de semelhança promovido pela cultura contemporânea a ideia de uma cultura produzida em série, uniformemente e afastada de qualquer vocação emancipatória para o</p><p>homem.</p><p>O filtro da Indústria Cultural: uma forma de mistificação. Nesse sentido, é importante pensar que a indústria cultural consegue separar aquilo que deseja e até mesmo certas</p><p>vezes permitir acessos parciais a bens culturais mais elevados.</p><p>Cultura de massa e indústria da cultura. Distinguir os termos como evidenciados por Adorno e Horkeimer, a idéia de cultura de massa seria algo que emana da própria massa</p><p>e que a indústria segue a visão dos dominantes.</p><p>O papel do cinema e a "heroificação do indíviduo mediano". A crítica feita ao cinema como uma forma de obliterar a consciência deve ser também discutida. Aqui de forma</p><p>assintótica podemos contrapor a visão benjaminiana.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Análise de jornais que fujam a lógica da indústria cultural, além de indicação de artigos sobre a indústria</p><p>cultural hoje através de sites como http://industrias­culturais.blogspot.com/</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 7</p><p>A contribuição francesa</p><p>Tema</p><p>(Im)possibilidade da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar um panorama abrangente da escola francesa de comunicação</p><p>Discutir a dificuldade em se sistematizar um pensamento francês devido as inumeras raízes deste</p><p>Discutir a contribuição de alguns teóricos sob a rubrica da Impossibilidade da comunicação</p><p>Situar a discussão em torno da  noção de pós­modernidade para os estudos comunicacionais</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Evidentemente tentar enquadrar autores de diversas matrizes de pensamento para situar uma escola</p><p>francesa de comunicação seria atentar contra toda a diferença que os estudos pós­estruturalistas nos</p><p>legaram. Não há como deixar de mencionar que a semiologia e a psicanálise de Lacan, por exemplo,</p><p>poderiam estar aqui enquadradas. No entanto, em Teorias da Comunicação, optamos por passear por</p><p>duas noções que abarcam autores diversos, mas que conferem certa unidade a essa escola. As duas</p><p>noçoes são a de Impossibilidade de comunicação, onde poderíamos elencar Sfez mais atualmente ( e</p><p>toda a lógica da comunicação desdobrada em mídia, informática, marketing, filosofia analítica e</p><p>cognitivismo, deixando­nos a imagem do Frankenstein como metáfora da comunicação nos dias de</p><p>hoje) mas também Deleuze para o qual: "Não sofremos de falta de comunicação, mas ao contrário</p><p>sofremos com todas as forças que nos obrigam a nos exprimir quando não temos grande coisa a dizer" (</p><p>Deleuze, Conversações, 1992, p.172) e o grande dasfio para a comunicação social no contemporâneo a</p><p>querela da pós­modernidade.</p><p>Tentar­se­á dar uma abrangente visão da contribuição de um grupo de pensadares que tematizaram os</p><p>meios de comunicação e  cultura de massa, mas que nunca delimitaram um campo da comunicação,</p><p>valendo com isso destacar algumas visões importantes como a idéia de que os estudos comunicacionais</p><p>se increveriam em uma sociologia da cultura ( Bourdieu). De Baudrillard as maiorias silenciosas e a</p><p>sociedade de consumo emergem como fatores decisivos para compreender a comunicação. Com um ar</p><p>profundamente pessimista sobre a condição humana mediada pela técnica, a ordem do simulacro torna­</p><p>se imperativo. Se um hiper­real se desenha por um lado afastando os sujeitos de uma emancipação no</p><p>real, a temática do virtual desponta no pensamento francês.  Noções como a de cibercultura e virtual de</p><p>Levy em contraponto ao ruído e as máquinas de visão em Virillio, mas também o estatuto do imaginário</p><p>em Maffesoli dão ingredientes ao caldo do pensamento francês, que precisa ser pensado pela lógica da</p><p>comunicação.</p><p>Se podemos pensar uma unidade para essas questões, Edgar Morin pode ser uma boa síntese. Seu</p><p>pensamento</p><p>é desdobrado, porém em nossa próxima unidade.  Vale ressaltar ainda as contribuições mais</p><p>otimistas de Dominique Wolton para o qual "a TV e o rádio são os alicerces da democracia de massas" (</p><p>In http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG74786­6014,00.html. Acesso em 7/10/2009) e</p><p>Bernard Miége e  a quebra com o conceito de industria cultural como proposto por Adorno, destacando</p><p>a complexificação do conceito nos dias de hoje.</p><p>Edgar Morin:  cultura de massa e espírito do tempo</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>A contribuição francesa nos dá margem para pensarmos como a teoria se faz presente como prática no</p><p>mudo contemporâneo. Criticado na famoso episódio Sokal­ Brickmont, onde o pensamento francês é</p><p>acusado de uma impostura intelectual, sua aplicação é mais evidente hoje. Com forte influência, por</p><p>exemplo, nos cadernos literários, recomenda­se uma análise do suplemento 'Prosa e Verso' ou de alguma</p><p>revista onde filósofos, sociólogos e antropólogos são apresentados. A série 'Pensa a educação' é curiosa</p><p>nesse sentido</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 8</p><p>A contribuição de Innis e Mcluhan</p><p>Tema</p><p>Escola canadense</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Trazer a possibilidade de se pensar a contribuição canadense através de uma escola.</p><p>Tematizar as novas possibilidades do pensamento comunicacional através da escola canadense</p><p>Evidenciar a proposta de Marshall McLuhan e sua relação com os trabalhos de Harold Innis</p><p>Problematizar a noção de meio, mensagem, extensão e a relação para com o homem nos anos 60 e os</p><p>desdobramentos evidenciados pelo McLuhan program em Toronto</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Se como observou McLuhan sua obra era uma nota de roda­pé aos trabalhos do economista Harold</p><p>Innis, essa aula deve levar em consideração os posicionamentos de Marshall McLuhan e sua leitura</p><p>exploratória dos meios. O pensamento canadense preconiza uma interrelação entre meio e mensagem</p><p>como evidenciada na máxima "o meio é a mensagem". No entanto, não de forma isolada, mas em</p><p>discussão com os trabalhos de Innis, a escola canadense desponta no cenário comunicacional como uma</p><p>alternativa da primazia do conteúdo.</p><p>Desta forma destacamos um possível roteiro para a aula</p><p>1­  A contribuição de Harold Innis</p><p>Os trabalhos de Innis exploram o papel dos meios de comunicação moldando a cultura e o</p><p>desenvolvimento das civilizações. Lendo a oralidade num balanço constante com as formas escritas de</p><p>comunicação, Innis estabelece um curiosa leitura do homem grego.</p><p>2­  Marshall McLuhan: Guru da era eletônica:</p><p>Professor de Litaratura canadense que em seu método preferia explorar e não explicar, Marshall</p><p>McLuhan foi taxado por muitos o entusiasta das tecnologias nos anos 60. Além disso era figura fácil</p><p>pelos meios de comunicação norte­americanos. Sua referência aos estudos literários atravessava suas</p><p>obras sobre as tecnologias. Criou ( ou aperfeiçoou) uma nomenclatura ( e conceituação) toda própria ao</p><p>campo comunicacional</p><p>2.1 Conceitos : meio, mensagem, extensão</p><p>2.1.1 O meio como mensagem e a era da massa da aldeia global</p><p>2.2.2. O meios como extensões do homem:</p><p>2.2.3. O otimismo para com os meios eletrônicos</p><p>Herbert Marshall McLuhan pode ser tido como um dos responsáveis em inscrever na história da cultura a dimensão técnica, a partir de seus estudos nos livros ?A noiva mecânica?, ?A</p><p>galáxia de Gutenberg? e, sobretudo, em sua principal obra, ?Os meios de comunicação como extensões do homem? (Understanding media) ( Oliveira, Wilson Filho. Desconstruino McLuhan,</p><p>2009). Partindo de muitos ensinamentos de Innis, McLuhan estuda o retorno que os meios de comunicação eletrônicos trazem da oralidade. Em contraponto ao mundo visual do alfabeto, a</p><p>civilização eletrônica consolidaria uma aldeia global, onde a comunicação cessaria de ser unidirecional.  Sus abordagens sobre o meios como extensões do homem, mas também toda a</p><p>contribuição para se pensar uma nova configuração espacial, afinal a televisão, extensão do sistema nervoso central do homem, atuaria em escala planétária, ou criaria uma aldeia global.</p><p>2.2. Críticas: determinismo tecnológico e ausência de método</p><p>Evidentemente as críticas ao otimismo a falta de método de McLuhan levaram autores como Guy</p><p>Debord a considerá­lo o imbecil mais convicto do sécuo XX. Hoje em dia, no entanto, o autor é</p><p>retomado por teóricos das novas mídias e muitos lhe consideram o precursor intelectual da rede mundial</p><p>de computadores.</p><p>3­ Desdobramentos e possbilidades da Escola Canadense</p><p>NO cenário comunicacional, Derrick de kerckhove prenuncia uma escola de comunicação canadense.</p><p>Com pesquisas que levam a máxima mcluhaniana de que "o meio é a mensagem" a uma radical</p><p>possibilidade, o estudo dos meios a partir do primado da forma é terreno fértil para discussão  dos</p><p>estudos comunicacionais. Vale ressaltar a interpretação e desconstrução do pensamento mcluhaniano no</p><p>Brasil com destque para os trabalhos de Vinicius Andrade Pereira e Wilson Oliveira Filho.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Análise da apropriação de diveros conceitos pelo discurso publicitário.  Vale ressaltar a revista 'Meio e</p><p>mensagem'.</p><p>Do ponto de vista teórico ressaltar a contribuição de estudioso da obra de McLuhan como Kerckhove e</p><p>Levinson bem como a proposta do Mcluhan Program</p><p>Considerações Adicionais</p><p>Recomenda­se o os filmes Videodrome" ( David Cronenberg, 1982), "Tommy" ( Ken Russel, 1975) e dos</p><p>filmes de Woody Allen: "Annie Hall" ( no qual McLuhan interpreta a si mesmo, 1978 mencionando</p><p>anteriormente) e "A rosa púrpura do Cairo" (1985).  Obras importantes para discutir teoricamente</p><p>tópicos como a Escola canadense e relações com a materialidade dos meios e as mediações.</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 9</p><p>Apocalípticos e integrados­ A análise de Umberto Eco</p><p>Tema</p><p>Visões autorais 1</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Discutir a proposta de Umberto Eco sobre a cultura de massa</p><p>Apresentar os termos apocalípticos e integrados e os chamados "níveis de cultura"</p><p>Discutir a pertinência dos termos apocalípticos e integrados em face  a nova configuração da cultura</p><p>contemporênea</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Nesa unidade as propostas de Umberto Eco, Edgar Morin, Jürgen Habermas  Hans Gumbrecht são</p><p>evideciadas no sentido de fazer comprender uma "assinatura" no pensamento comunicacional.</p><p>Propositalmente os dois primeiros autores nos auxiliam e de certa forma sintetizam parte significativa da</p><p>discussão e torno da cultura de massas no século passado. Já Habermas e Gumbrecht parecem radicalizar</p><p>certas discussoes para outros pólos.</p><p>A contribuição de Umberto Eco está centrada nesa aula.</p><p>Os outros autores serão discutidos nas próximas aulas dessa terceira unidade.</p><p>O pensamento do semiólogo italiano Umberto Eco, a guisa de introdução, nos serve também para</p><p>desnaturalizar certas concepções que reduziam ou subsumiam as atitudes humanas. Como nos mostra "os</p><p>conceitos genéricos e polêmicos apocalípticos e integrados" ( ECO, 1969, p.7) para muitos estudiosos</p><p>ultrapassados nos dias de hoje sao muito propícios para a discussão em torno da postura sobre o que</p><p>achar dos meios de comunicação de massa. Nesse sentido vale a pena ressaltar toda  dscussão em torno</p><p>dos níves de cultura, proposta por ECO e a afirmação de que os mass media encorajam uma "imensa</p><p>informação sobre o presente" ( id., ibid, p.41). A distinçao entre alta, média e baixa cultura deve ser</p><p>levada à tona para o real entendimento da proposta do autor com seu binário entedimento da cultura de</p><p>massa.</p><p>Se por um lado o integado aceita e acredita nas possibilidades da cultura de massa, o apocalíptico</p><p>a rejeita, mas ao mesmo tempo consola "o leitor porque lhe permite entrever, sob o derrocar da</p><p>catástrofe, a existência se "super­homens"" ( Id., Ibid,. p.9) que teriam a capacidade de se elevarem</p><p>acima da "mediedade" da mass culture.</p><p>Evidentemente nesse momento do curso cabe um certo retorno aos temas desenvolvidos</p><p>nas escolas</p><p>anteriores. Particularmente confrontar as propostas dos franfkfurtianos com as contribuições de Marshall</p><p>McLuhan é uma proposta interessante para o debate em torno dos conceitos de apocalípticos e</p><p>integados. Uma relevante proposta é endereçada por Arlindo Machado, refletindo o veículo</p><p>televisivo em "A televisão levada a sério". Observa o autor que: "Em resumo, para o gupo adorniano a</p><p>televisão é por natureza "má", mesmo que todos os trabalhos mostrados em suas telas fossem de melhor</p><p>qualidade, enquanto para o grupo mcluhaniano a televisão é por natureza "boa", mesmo se só exisisse</p><p>porcaria em suas telas" (2001, p.19). Além  de uma boa sintese, essa provacação é um curioso exemplo</p><p>da leitura que Eco propõe e traz para a discussão um meio que passa por significativas mutações. Essa</p><p>proposta em atualizar os conceitos de Eco é de grande valia para tornar a discussão mais atenta aos</p><p>alunos.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Analisando produtos da cultura de mssa contemporâneo, um exercício de aplicar os conceitos é válido.</p><p>Aqui o professor pode dar destaque para a crítica de arte nos cadernos culturais de jornais de grande</p><p>circulação.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 10</p><p>Edgar Morin: cultura de massa e espírito do tempo</p><p>Tema</p><p>Visões Autorais 2</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>­ Evidenciar a contribuição dos estudos de Edgar Morin para o campo comunicacional.</p><p>­ Problematizar a noção de espírito do tempo para compreender a cultura de massa.</p><p>­ Discutir o conceito de "olimpianos", enfatizando sua adequação ao cenário atual da cultura de massa.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Para pensar o conteúdo dessa aula propomos discutir uma amplificação da ideia cultura de masa, sua</p><p>chegada de fato aos lares e a "mitologia da felicidade", da expressão de Morin. Morin é ainda uma das</p><p>principais vozes e seu empenho em delimitar um método para pensar a complexidade na teoria da</p><p>comunicação é emblemático.</p><p>É também necessário pensar essa aula com o que Morin entende por complexo e sua raiz latina</p><p>(complexus " o que é tecido em conjunto"), para reforçar a ideia de que a comunicação é chave no</p><p>pensamento do filósofo francês.</p><p>Para discutir o "fechamento" das ciências, Morin também parte de Kuhn e da ideia de paradigma para</p><p>investigar as transformações epistemológicas. Evidentemente se depara com o problema da cultura de</p><p>massa. Refletindo como essa concepção está associada a um espírito do tempo, Morin elabora uma</p><p>revisão dos saberes parciais para formar "uma configuração que responda a nossas expectativas, nossos</p><p>desejos, nossas interrogações cognitivas?" ( Morin. A cabeça bem ­feita, Rio de janeiro: Bertrand Brasil,</p><p>2003, p.116).</p><p>Se nos anos 60, o autor francês detecta que " os novos fermentos culturais estão operando e em seu</p><p>lugar" (MORIN, 1997, p.9) gerando uma complexificação da cultura, e a própria noção de massa ­ para</p><p>o autor concepção profundamente limitada ­ se vê em cheque, estudar seu conceito de Olimpianos</p><p>explorando a relação projeção/identificação no enconto do ímpeto do imaginário para o real e do real</p><p>para o imaginário" ( ID., IBID., p.105) é uma das formas de tentar se entender novos problemas da</p><p>cultura contemporânea.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Os exemplos da atual sociedade pautada pelo entretenimento devem ser discutidos. Novelas, revistas</p><p>semanais, mas também filmes e livros nos levam a deparar ­nos com a urgência de um novo olimpo que</p><p>Morin tão bem refletiu. Pensar que esses fenômenos geram novas possibilidades para a profissão, lendo</p><p>aspectos positivos e negativos desse fenômeno é necessário.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 11</p><p>Materialidade dos meios e agir comunicativo</p><p>Tema</p><p>Visões Autorais 3</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar a noção de materialidade dos meios, evidenciando um novo campo de estudos comunicacionais</p><p>Pensar a materialidade em associação com outras teorias</p><p>Discutir a teoria do agir comunicativo evidenciada por Habermas</p><p>Relativizar a noção de ética em termos do agir comunicativo</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Como bem observa Erick Felinto sobre a contribuição do estudos da teoria da materialidade para a teoria da comunicação, o debate pode colaborar para "o enfrentamento das</p><p>dificuldades geradas pela abrangência, complexidade e inespecificidade do campo da comunicação" ( Felinto, In http://www.uff.br/mestcii/felinto1.htm. acesso em</p><p>23/09/2009).  Tal posição a nosso ver pode ser estendida também a teoria do agir comunicativo  proposta por Jürgen habermas. A questão central para estrturarmos o</p><p>contéudo dessa aula é pensar como dois temas situados em pólos opostos podem ser pensados em um sentido mais autoral como propomos. Não se trata de aproximar</p><p>esses conceitos, mas apresentar novas visões para problemas antigos da comunicação. se trata de pensar os teams propostos, evidenciando correlações com outras teorias</p><p>também.</p><p>Da materialidade da comunicação a ideia de que a estrutura comunicacional depende de um suporte material do objeto em si é uma das questões apresentadas pelo</p><p>fundador da teoria da materialidade Hans Gumbrecht. A materialidade da comunicação pressupõe uma resposta ao dilema após­moderno. Através de três vetores a serem</p><p>apresentados destemporalização, destotalização e desreferencialização.</p><p>Pensamos a teoria da materialidade como uma forma de retorno a discusão sobre os meios, evidenciada por teóricos como McLuhan e  Benjamin.</p><p>Num segundo momento da aula apresentar a "teoria do agir comuncativo" do filósofo alemão Jürgen Habermas é também passear por uma visão autoral bem própria.</p><p>Habermas propõe uma teoria discursiva da ética e tenta fundamentar uma tese universal em torno da ideia de discurso (Diskurs para Herr Habermas é um termo técnico para</p><p>referir­se a uma forma que consiste especificamente na própria comunicação enquanto fala, ou agir comunicativo). Em suma o "agir comunicativo" seria uma comunicação</p><p>livre, racional e crítica como forma de superar a razão instrumental.</p><p>Nesse sentido a observação de Mcarthy é fundamental de ser discutida.</p><p>"Todo o projecto de Habermas, desde a crítica do cientificismo contemporâneo até à reconstrução do materialismo histórico, repousa na possibilidade de proporcionar uma explicação da</p><p>comunicação, que seja simultaneamente teórica e normativa [e] que vá mais para além da pura hermenêutica sem ser redutível a uma ciência empírico­analítica estrita". (Thomas</p><p>McCarthy, In</p><p>http://cyberself­cyberphilosophy.blogspot.com/search?updated­min=2008­01­01T00%3A00%3A00­08%3A00&updated­max=2009­01­01T00%3A00%3A00­08%3A00&max­results=32</p><p>)</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>De uma ou outra teoria podemos tirar um proveito prático para as profissões da comunicação. O</p><p>entendimento cada vez maior do caráter material dos meios ( o domínio das ferramentas) e a ética</p><p>discursiva de Habermas ( a necessidade moral) podem ser pensadas no exercício da publicidade e do</p><p>jornalismo.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 12</p><p>Os estudos culturais: História e teoria</p><p>Tema</p><p>Estudos Culturais: Questões preliminares</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Evidenciar os estudos culturais e sua relação com a teoria da comunicação</p><p>Apresentar a trajetória da perspectiva culturalista em um breve histórico. Sua relação com a pós­modernidade</p><p>Aprofudar a idéia de que o estudos culturais não constituem uma disciplina, mas uma área onde diversas disciplinas são atravessadas.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Incialmente a proposta é definir os estudos culturais como um campo de pesquisa de encontro entre a comunicação e a cultura. Com influência marxista, gramsciana e pós­estruturalista (</p><p>Foucault e Derrida), deve­se evidenciar a contribuição de Raymond Willians e Stuart Hall e a preocupação em temas como contra­hegemonia e identidade.  O político é o tema que</p><p>parte devemos citar as principais figuras da Escola. Theodor Adorno (1903­1969), Max Horkeimer (1885­1873, Herbert Marcuse (  1898 – 1979) e Walter</p><p>Benjamin (1882­1940). Enfatizando a noção de teoria crítica da sociedade criada nos anos 30 pela Escola e revista por Habermas nos anos 70 nos limites do "ecplise da razão"</p><p>entendemos um pouco mais a proposta da Escola.</p><p>Eixo  2 A indústria Cultural ( optamos pela leitura do texto A Indústria Cultural no livro Dialética do esclarecimento, por tratar­se ­ a nosso ver ­ da principal obra dos</p><p>frankfurtianos</p><p>Explorando o conceito de Indústria Cultural: a conversão da cultura em mercadoria, a função da cultura no âmbito da sociedade capitalista. Não somente os veículos, mas o</p><p>uso dos media pela classe dominante.</p><p>O ar de semelhança promovido pela cultura contemporânea a ideia de uma cultura produzida em série, uniformemente e afastada de qualquer vocação emancipatória para o</p><p>homem.</p><p>O filtro da Indústria Cultural: uma forma de mistificação. Nesse sentido, é importante pensar que a indústria cultural consegue separar aquilo que deseja e até mesmo certas</p><p>vezes permitir acessos parciais a bens culturais mais elevados.</p><p>Cultura de massa e indústria da cultura. Distinguir os termos como evidenciados por Adorno e Horkeimer, a idéia de cultura de massa seria algo que emana da própria massa</p><p>e que a indústria segue a visão dos dominantes.</p><p>O papel do cinema e a "heroificação do indíviduo mediano". A crítica feita ao cinema como uma forma de obliterar a consciência deve ser também discutida. Aqui de forma</p><p>assintótica podemos contrapor a visão benjaminiana.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Análise de jornais que fujam a lógica da indústria cultural, além de indicação de artigos sobre a indústria</p><p>cultural hoje através de sites como http://industrias­culturais.blogspot.com/</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 7</p><p>A contribuição francesa</p><p>Tema</p><p>(Im)possibilidade da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar um panorama abrangente da escola francesa de comunicação</p><p>Discutir a dificuldade em se sistematizar um pensamento francês devido as inumeras raízes deste</p><p>Discutir a contribuição de alguns teóricos sob a rubrica da Impossibilidade da comunicação</p><p>Situar a discussão em torno da  noção de pós­modernidade para os estudos comunicacionais</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Evidentemente tentar enquadrar autores de diversas matrizes de pensamento para situar uma escola</p><p>francesa de comunicação seria atentar contra toda a diferença que os estudos pós­estruturalistas nos</p><p>legaram. Não há como deixar de mencionar que a semiologia e a psicanálise de Lacan, por exemplo,</p><p>poderiam estar aqui enquadradas. No entanto, em Teorias da Comunicação, optamos por passear por</p><p>duas noções que abarcam autores diversos, mas que conferem certa unidade a essa escola. As duas</p><p>noçoes são a de Impossibilidade de comunicação, onde poderíamos elencar Sfez mais atualmente ( e</p><p>toda a lógica da comunicação desdobrada em mídia, informática, marketing, filosofia analítica e</p><p>cognitivismo, deixando­nos a imagem do Frankenstein como metáfora da comunicação nos dias de</p><p>hoje) mas também Deleuze para o qual: "Não sofremos de falta de comunicação, mas ao contrário</p><p>sofremos com todas as forças que nos obrigam a nos exprimir quando não temos grande coisa a dizer" (</p><p>Deleuze, Conversações, 1992, p.172) e o grande dasfio para a comunicação social no contemporâneo a</p><p>querela da pós­modernidade.</p><p>Tentar­se­á dar uma abrangente visão da contribuição de um grupo de pensadares que tematizaram os</p><p>meios de comunicação e  cultura de massa, mas que nunca delimitaram um campo da comunicação,</p><p>valendo com isso destacar algumas visões importantes como a idéia de que os estudos comunicacionais</p><p>se increveriam em uma sociologia da cultura ( Bourdieu). De Baudrillard as maiorias silenciosas e a</p><p>sociedade de consumo emergem como fatores decisivos para compreender a comunicação. Com um ar</p><p>profundamente pessimista sobre a condição humana mediada pela técnica, a ordem do simulacro torna­</p><p>se imperativo. Se um hiper­real se desenha por um lado afastando os sujeitos de uma emancipação no</p><p>real, a temática do virtual desponta no pensamento francês.  Noções como a de cibercultura e virtual de</p><p>Levy em contraponto ao ruído e as máquinas de visão em Virillio, mas também o estatuto do imaginário</p><p>em Maffesoli dão ingredientes ao caldo do pensamento francês, que precisa ser pensado pela lógica da</p><p>comunicação.</p><p>Se podemos pensar uma unidade para essas questões, Edgar Morin pode ser uma boa síntese. Seu</p><p>pensamento é desdobrado, porém em nossa próxima unidade.  Vale ressaltar ainda as contribuições mais</p><p>otimistas de Dominique Wolton para o qual "a TV e o rádio são os alicerces da democracia de massas" (</p><p>In http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG74786­6014,00.html. Acesso em 7/10/2009) e</p><p>Bernard Miége e  a quebra com o conceito de industria cultural como proposto por Adorno, destacando</p><p>a complexificação do conceito nos dias de hoje.</p><p>Edgar Morin:  cultura de massa e espírito do tempo</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>A contribuição francesa nos dá margem para pensarmos como a teoria se faz presente como prática no</p><p>mudo contemporâneo. Criticado na famoso episódio Sokal­ Brickmont, onde o pensamento francês é</p><p>acusado de uma impostura intelectual, sua aplicação é mais evidente hoje. Com forte influência, por</p><p>exemplo, nos cadernos literários, recomenda­se uma análise do suplemento 'Prosa e Verso' ou de alguma</p><p>revista onde filósofos, sociólogos e antropólogos são apresentados. A série 'Pensa a educação' é curiosa</p><p>nesse sentido</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 8</p><p>A contribuição de Innis e Mcluhan</p><p>Tema</p><p>Escola canadense</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Trazer a possibilidade de se pensar a contribuição canadense através de uma escola.</p><p>Tematizar as novas possibilidades do pensamento comunicacional através da escola canadense</p><p>Evidenciar a proposta de Marshall McLuhan e sua relação com os trabalhos de Harold Innis</p><p>Problematizar a noção de meio, mensagem, extensão e a relação para com o homem nos anos 60 e os</p><p>desdobramentos evidenciados pelo McLuhan program em Toronto</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Se como observou McLuhan sua obra era uma nota de roda­pé aos trabalhos do economista Harold</p><p>Innis, essa aula deve levar em consideração os posicionamentos de Marshall McLuhan e sua leitura</p><p>exploratória dos meios. O pensamento canadense preconiza uma interrelação entre meio e mensagem</p><p>como evidenciada na máxima "o meio é a mensagem". No entanto, não de forma isolada, mas em</p><p>discussão com os trabalhos de Innis, a escola canadense desponta no cenário comunicacional como uma</p><p>alternativa da primazia do conteúdo.</p><p>Desta forma destacamos um possível roteiro para a aula</p><p>1­  A contribuição de Harold Innis</p><p>Os trabalhos de Innis exploram o papel dos meios de comunicação moldando a cultura e o</p><p>desenvolvimento das civilizações. Lendo a oralidade num balanço constante com as formas escritas de</p><p>comunicação, Innis estabelece um curiosa leitura do homem grego.</p><p>2­  Marshall McLuhan: Guru da era eletônica:</p><p>Professor de Litaratura canadense que em seu método preferia explorar e não explicar, Marshall</p><p>McLuhan foi taxado por muitos o entusiasta das tecnologias nos anos 60. Além disso era figura fácil</p><p>pelos meios de comunicação norte­americanos. Sua referência aos estudos literários atravessava suas</p><p>obras sobre as tecnologias. Criou ( ou aperfeiçoou) uma nomenclatura ( e conceituação) toda própria ao</p><p>campo comunicacional</p><p>2.1 Conceitos : meio, mensagem, extensão</p><p>2.1.1 O meio como mensagem e a era da massa da aldeia global</p><p>2.2.2. O meios como extensões do homem:</p><p>2.2.3. O otimismo para com os meios eletrônicos</p><p>Herbert Marshall McLuhan pode ser tido como um dos responsáveis em inscrever na história da cultura a dimensão técnica, a partir de seus estudos nos</p><p>parece dar</p><p>sentido as análises desses estudos. Como observa Silva “O que distingue os Estudos Culturais de disciplinas acadêmicas tradicionais é seu envolvimento</p><p>explicitamente político. As análises feitas nos Estudos Culturais não pretendem nunca ser neutras ou imparciais. Na crítica que fazem das relações de</p><p>poder numa situação cultural ou social determinada, os Estudos Culturais tomam claramente o partido dos grupos em desvantagem nessas relações. Os</p><p>Estudos Culturais pretendem que suas análises funcionem como uma intervenção na vida política e social.” (Silva, 2002: 134). Pensar questões como o</p><p>feminismo e os estudos étnicos, antecipando a discussão do multiculturalismo nos ajuda a pensar historicamente os estudos culturais.</p><p>Ampliando essa discussão a sugestão é situar a noção de hegemonia proposta por Gramsci  e a idéia de que nunca é possível um domínio total de uma</p><p>classe sobre outra ( exluindo as ditaduras) e pensar opções contra­hegemônicas a partir dessa visão associando­as a cultura. Assim, o debate em</p><p>torno das identidades culturais deve ser minimamente apresentado.</p><p>Por estudos culturais entedemos uma disciplina que trata de diferentes aspectos da cultura relacionando­se a diversas outras disciplinas</p><p>como a filosofia, a sociologia, a etnografia, a teoria da literatura e também a história. As doutrinas que marcam o século XIX e invadem o século XX</p><p>permitem uma discussão em torno da teoria da cultura e dos estudos culturais ( frisar que hoje a distinção destes termos existe é importante). Em um</p><p>recorte histórico é importante salientar a importância do  Departamento de Estudos Culturais da Universidade de Birmingham. Um pouco antes da</p><p>fundação do centro destacar a obra Culture and Society: 1780­1950 (1958) de Raymond Willians como ponto de partida dos estudos culturais.</p><p>A preocupação do autor do caráter revolucionário da cultura ou como Willians observa a ideia de que</p><p>uma tradição revolucionária somente daria conta de entender a questão da massa reforça a dimensão do político envolvida nos Estudos Culturais</p><p>Com Hall, os culture studies ganham uma outra possibilidade. Salietando a importância das noções de identidade e diferença, a proposta culturalista de</p><p>Hall fornece base para apresentarmos a relação entre os estudos culturais e comunicacionais.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Pensar os estudos culturais como um campo vasto de produção científica e todas as implicações  dessa</p><p>teoria no jornalismo e na publicidade. Teoricamente, apresentar diversas visões dos estudos culturais em</p><p>temas como a relação entre estudos culturais e materialidade.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 13</p><p>Aprofundamento e relação entre os estudos culturais e a comunicação</p><p>Tema</p><p>Os estudos culturais e os meios</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Evidenciar os relações entre os culture studies e os meios de comunicação de massa e a cultura popular</p><p>Discutir a multiplicidade de objetos e a abrangência das temáticas da área</p><p>Aprofundar os temas da identidade cultural e do multiculturalismo</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Em sua contribuição fundadora "A identidade cultural na pós­modernidade", Hall afirma que a questão da identidade está sendo extensamente discutida na teoria social" (</p><p>2001, p.7). Em um debate com o declínio das velhas identidades e o surgimento da fragmentada identidade do homem contemporâneo, o tema da pós­modernidade aparece</p><p>novamente no curso para tratar da crise do sujeito unificado, ou " crise de identidade".</p><p>Nessa aula propomos uma leitura de alguns produtos midíáticos que ora interpretam, ora sugerem novas possibildades para os estudos culturais.  Temas como o</p><p>multiculturalismo e o hibridismo cultural necessitam de uma investigação que a teoria da comunicação precisa também estar atenta. O multiculturalismo traz a tona a questão</p><p>das minorias e de um novo debate sobra a cultura  ­ e sobre a cultura de massa.</p><p>A mutiplicidade de temas que os estudos culturais trazem para a mídia, cria uma série de possibilidades a serem investigadas. A mídia acaba por se aproveitar dessa</p><p>situação.  Um novo uso da cultura popular e a própria perspectiva da massa começa a se configurar como importante aspecto dos produtos culturais. Os estudos culturais não</p><p>deixam essa perspectiva de lado.</p><p>Por multiculturalismo entendemos não só um termo para descrever a existência de diversas culturas em uma mesma localidade, mas uma nova configuração diversa e</p><p>participativa que comunga elementos variados e que se desdobram com a atual globalização. Os "não­lugares", da expressão de Marc Augé são marcas dessa outra</p><p>ordenação social.</p><p>Nesse sentido, analisar produções audiovisuais mundiais e brasileiras, pensando o tema do multiculturalismo e associando aos estudos culturais nos soa interssante. A</p><p>abordagem de temas como a diáspora em filmes como "Babel" e  a profusão de culturas na recente novela "Caminho das índias" (2009 ­ Rede Globo) podem ser lidas de</p><p>forma crítica em aula.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>A reflexão dos estudos culturais e sua associação com os media mostra como a atual sociedade convive</p><p>sob a égide do pluralismo cultural. Enfatizar essa visão é trazer para o campo da prática profissional uma</p><p>melhor aceitação do outro. Esse tema pode ser discutido com os alunos.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 14</p><p>A teoria das mediações</p><p>Tema</p><p>Dos meios às mediações</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Evidenciar a teoria das mediações</p><p>Apresentar as concepções de Jésus Martin­Barbero sobre a ideia de mediação</p><p>Evidenciar a importância de se pensar temas como gênero na teoria das mediações</p><p>Discutir as mediações no contexto brasileiro</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>"A comunicação permite olhar em conjunto a cidade e a sociedade, mais do que qualquer outra dimensão humana" ( Barbero, In http://www.eca.usp.br/comueduc/artigos/15_62­80_05­</p><p>08_1999­4.html. Acesso em 25/00/2009). Com essa observação podemos "dar entrada" na contribuição decisiva de Martin­Barbero para os estudos comunicacionais. Vindo da filosofia, dos</p><p>estudos heideggerianos, da linguagem como "morada do ser" para a realidade dos problemas da comunicação humana, para as casas sem estrutura sólidas, mas com antenas de televisão,</p><p>como bem descreve o autor colombiano logo no início de sua obras Dos meiosàs mediações, Barbero nos situa em importante questão da comunicação nos dias de hoje: a mediação. As</p><p>mediaçãões não somente dos receptores, mas do sujeito em geral, enfatizando a américa latina como eixo importante do pensamento da comunicação social, Barbero compreende a mediação</p><p>como um elemento que faz fundir os diversos componente do processo comunicacional. emissor, mensagem, canal, receptor são interdependentes e dependem da cultura.</p><p>Martin­Barbero lança mão do conceito de mediação para compreender que não somente a análise de pesquisas de lógicas de produção e recepção para depois procurar relações dariam conta</p><p>da teoria. Para isso ele propõe a noção de mediação,  "isto é, dos lugares dos</p><p>quais provêm as construções que delimi­</p><p>tam e configuram a materialidade social e a</p><p>expressividade cultural (Barbero,1997:292).</p><p>Mediação se relaciona a uma produção de sentido de bens culturais e é questão a ser trabalhada com os alunos.</p><p>Dividindo seu trabalho sobre as mediações em três eixos: o eixo epistemológico, no qual se filia em parte aos frankfurtianos e em parte aos estudos culturais; um eixo metodológico, no qual</p><p>enfatiza as questões em torno da televisão na América latina e um eixo lógico, onde formula a ideia de que o pensamento comunicacional não está concluído, Barbero nos convida a uma</p><p>discussão de temas tão dispares como a descolonização e o melodrama. É na questão do gênero que o autor parece situar parte  de sua teoria das mediações. apresentar essa ideia a guisa de</p><p>conclusão parece­nos importante.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação</p><p>de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Aproximar a questão de situações da realidade profissional como o gosto dos editores e da parte de</p><p>criação das agências de publicidade pode ser interessante para verificar a aplicabilidade das mediações.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 15</p><p>A problemática da recepção</p><p>Tema</p><p>O lado o(culto) do receptor</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Reforçar a questão da recepção nos estudos comunicacionais</p><p>Discutir o papel do receptor nas teorias da comunicação e com os estudos de recepção</p><p>Problematizar a questão da educação nos estudos de recepção</p><p>Refletir as interações no proceso comunicacional a partir da figura do receptor</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Cabe­nos apresentar e já problematizar a noção de recepção.  A figura do receptor como mais que um</p><p>ouvinte, espectador ou consumidor de informação, mas como participante ativo de um processo é</p><p>fundamental para se pensar a recepção. O receptor como sujeito da comunicação no mundo</p><p>contemporâneo. Como observa Beatriz Schmidt podemos vislumbrar a " "perspectiva de interação entre</p><p>produção e co­produção de mensagens" ( Schmidt, Um ritual de interação, In Trama n°4 ag0­dez 2002.</p><p>Rio de janeiro: Sete letras, p.42) para conceber uma possível metodologia nos estudos de recepção. Não</p><p>podemos esquecer essa observação para estruturar as noções em torno da questão da recepção no atual</p><p>cenário contemporâneo da comunicação.</p><p>Questão que envolve uma série de outras perspectivas como as relações entre educação e comunicação,</p><p>mas que acima de tudo situa o espectador finalmente como parte estruturante do processo</p><p>comunicacional.</p><p>Se como observou Orozco, a televisão, por exemplo, se tornou uma instituição produtora de</p><p>significados" (2005), o legado da teoria da mediações traz a figura do receptor não mais como um ser</p><p>passivo em um sistema, mas concede a tensão entre a produção de significados e o desejo da recpção.</p><p>Se na teorias clássicas, o receptor era quase que uma figura nula, nas teorias da recepção os vínculos tão</p><p>necessários aos processos comunicacionais começam a aparecer. Nesse sentido, propomos também</p><p>análises de dois filmes bem diferentes como "Litlle miss sunshine e "A pessoa é para o que nasce".</p><p>Também faz­se necessário refletir sobre a mudança no modelo do um para todos, clássico da mídia de</p><p>massa, para o dinamismo do todos­todos, próprio de novas formas de comunicação advindas na atual</p><p>sociedade da informação. Enfatizar o papel do receptor nesse processo é de certa forma amarrar o curso.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Explorar  como as cartas do leitores e certas campanhas publicitárias a valorização da figura do receptor</p><p>é verificada</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 16</p><p>Revisão</p><p>Tema</p><p>Um passeio pelas teorias da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar um panorama geral do que foi tratado no curso</p><p>Discutir criticamente o papel da teoria</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Apresentar a questão da relação entre comunicação e ciência, explorando a noção de paradigma e</p><p>enfatizando a interdisciplinaridade nos estudos comunicacionais.  Vale a pe na ressaltar o nó que a</p><p>própria pergunta o que é a comunicação traz.  A partir desse ponto devemos já problematizar a teoria</p><p>como um terreno fértil de visões acima de tudo.</p><p>Em um segundo momento de nossa revisão partimos para uma análise mais esquemática das escolas e</p><p>suas preocupações. Do pensamento norte­americano, salientamos o caráter pragmático de entender a</p><p>mídia através de funções ou modelos ( teoria da informação). Da escola de Frankfurt deve­se ressaltar a</p><p>dicussão sobre indústria cultural em contraponto a cultura de massa.  Ilustrar essa querela com exemplos</p><p>da cultura contemporânea é importante.</p><p>Das outras escolas podemos sintetizar  suas problemáticas em torno de dois eixos: a mídia e a</p><p>impossibilidade da comunicação. De um lado McLuhan com a equiparação meio e mensagem e de outro</p><p>o pensamento francês discutindo a própria comunicação como tarefa não concretizada.</p><p>Ressaltar a antinomia "apocalípticos e integrados", situando as visões autorais é síntese de nossa terceira</p><p>parte dessa revisão.</p><p>http://www.youtube.com/watch?v=h6BPwIjif5k&feature=related</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 1</p><p>Aula de apresentação</p><p>Tema</p><p>O que é comunicação?</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar a lógica do curso: metodologia, avaliação, necessidade de participação e leitura dos textos</p><p>Ressaltar a bibliografia e a importância dessa para o curso.</p><p>Situar os desafios das teorias da comunicação: a pluralidade de visões, os recortes e paradigmas  frente a</p><p>contemporaneidade</p><p>Apresentar a compreensão do termo comunicação.</p><p>Apresentar e explicar o mapa conceitual.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>No primeiro  texto do livro de nossa bibliografia "Teorias da comunicação", o professor tem a sua</p><p>disposição um belo apanhado do que é comunicação e do que se está falando ao referir­se ao termo.</p><p>Essa leitura pode ser indicada aos alunos como leitura complementar da aula, mas serve­nos para situar o</p><p>que é comunicação,  pergunta que estrutura toda aula.</p><p>A aula deve ser estruturada pensando em uma visão de conjunto do curso. Apresentar as unidades</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>O despertar para a teoria, que para muitos autores já é uma prática, pode dar conta dessa aplicação.</p><p>Tanto no exercício prático das profissões da comunicação e também para que os estudiosos não se</p><p>percam em conceitos que não somam a sociedade deve­se reforçar a necessidade da reflexão teórica.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 2</p><p>Comunicação: Ciência, objeto e desafio</p><p>Tema</p><p>Epistemologia da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Trazer ao aluno a compreensão da relação entre comunicação e ciência</p><p>Problematizar o status de ciência do pensamento comunicacional.</p><p>Evidenciar o conceito de epistemologia e na questão da comunicação</p><p>Apresentar os objetos de estudo e o campo comunicacional</p><p>Situar os desafios da comunicação como ciência</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>A epistemologia estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento. Propor uma epistemologia da comunicação é entender como esses termos e origens</p><p>se prenunciam no contemporâneo.</p><p>Tentamos esquematicamente resumir o contéudo e a forma como apresentá­lo:</p><p>1­ Introduzir o conceito de ciência, problematizando a questão do conhecimento. "Em um sentido amplo, a ciência é um conjunto de conhecimentos metodicamente</p><p>adquiridos, mais ou menos sistematicamente organizados e suscetíveis de serem transmitidos por um processo pedagógico de ensino" (Japiassu e Marcondes. Dicionário</p><p>básico de filosofia, 1991, p.43)</p><p>A transição do moderno ao contemporâneo apresenta uma nova vocação para a ciência. Se a ciência moderna lidava com paradigmas claros e definidos, o século XIX</p><p>inaugura uma nova ordenação científica de mundo.  As ciências humanas surgem nesse painel e, como observa Foucault, a noção de homem também.  Situar a</p><p>comunicação dentro dessa perspectiva, ao mesmo tempo ampliando­a, é tarefa de um curso como esse.  Afastando­se do senso comum, do conhecimento dos não­</p><p>especialistas, a comunicação se consolida como ciência.</p><p>2­ Aprofundamento sobre qual o objeto da comunicação (ou objetos de estudo do campo comunicacional) estará se tratando, salientando 2.1­ a sua face sensível  segundo</p><p>Vera França "aquilo que está disponível aos nossos sentidos", 2.2­ a dimensão da comunicação como  campo das trocas simbólicas e conversas no cotidiano e a 2.3­ mídia</p><p>como objeto de estudo.  Nesse sentido, mas estendo a discussão Martino nos auxilia: "Dessa forma a comunicação se diz: Do homem, mas também do animal e da máquina; da</p><p>relação entre duas pessoas, mas também do monólogo solitário e da multidão; da voz, mas também do gesto e da imagem; dos canais sensoriais, mas também dos extra­sensoriais; da troca</p><p>de idéias</p><p>e opiniões, mas também do “diálogo de surdos”; da novidade, mas também da redundância; do ato, do processo, mas também de seu resultado; das partes envolvidas, mas</p><p>também da mensagem e do meio; enfim, a comunicação se diz, das coisas, do pensamento das coisas e das que não são coisas nem pensamento" (Luis Cláudio Martino, Elementos para</p><p>uma epistemologia da comunicação IN campo da comunicação, João pessoa: Editora Universitária, 2001, P. 53.). O campo da comunicação, seu(s) objeto(s) de estudo(s) e seus desafios</p><p>transitam por esse diálogo entre as coisas e as não­coisas que Martino propõe. Se na Comunicação como no rio de Heráclito entramos e não entramos, somos e não somos, a urgência do</p><p>entedimento de que a comunicação constitui um corpus de pensamento importante nos dias de hoje torna­se necessário para ressaltar o caráter  plural do campo.</p><p>3­ Cabe ainda na estrutura da aula ressaltar questões como a abrangência e autonomia do campo, evidenciando a idéia de Juremir Machado da Silva que a comunicação</p><p>seria um terreno "selvagem" de pesquisa. Analisar algumas pesquisas na área, explorando determinados assuntos, e mostrando o enfoque científico ali envolvido também é</p><p>passear pela noção do objeto de estudo, além de despertar a curiosidade pela pesquisa. Polemizar que a Comunicação pode ser o próprio objeto  da comunicação torna­se</p><p>também parte dessa estrutura.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Identificar com os alunos, através de revistas acadêmicas do campo da comunicação,  alguns temas desenvolvidos em pesquisas do campo.</p><p>Possibilidade de problematizar o jornalismo científico bem como fenômenos como o Globo universidade, levantando a questão de como os meios tratam questões da ciência</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 3</p><p>A questão interdisciplinar</p><p>Tema</p><p>Interdisciplinaridade nos estudos comunicacionais</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Discutir a interdisciplinaridade do campo da comunicação.</p><p>Analisar a contribuição das ciências e da filosofia para os estudos comunicacionais.</p><p>Apresentar um breve apanhado da relação entre a teoria da comunicação e o campo da literatura</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Conceituar a interdiscplinaridade e sua  raiz na ciência moderna. Desde o renascimento quando a ciência e a pesquisa cientifica tomam lugar entre a teologia e a filosofia no</p><p>sentido de explicar o mundo ao primado científico legado pela modernidade, a definição dos objetos de estudo sempre estiveram em voga. A difícil tarefa de constituir um</p><p>objeto em área tão ampla pode ser articulado. Pensar outros campos que enfatizam essa discussão, problematizando as noções de transdisciplinaridade, por exemplo. Por</p><p>interdisciplinaridade entedemos um movimento que busca a superação da disciplinaridade, de uma única disciplina do saber, e que no século XX ganhou força para</p><p>atestar outras e novas ciências.</p><p>A comunicação como disciplina, atravessada por disciplinas  deve ser perpassada, ressaltando a contribuição dos diveros campos do saber para a área. Do método das</p><p>ciências sociais, passando pela noção de crítica, mas também da lógica e da ética da Filosofia podemos tirar significativas contribuições para o desenvovimento da</p><p>comunicação enquanto ciência.</p><p>Faz­se necessário também situar a  discussão da cultura de massa. Os processos comunicativos  e sua relação com a cultura de massa como objeto de estudo nos levam a</p><p>necessidade do entendimento filosófico, sociológico e antropológico . Entender a complexidade do jogo entre as disciplinas para  o entendimento da comunicação como ciência</p><p>é necessário para o entendimento do campo comunicacional</p><p>Por fim, uma breve apresentação da contribuição da teoria literária para os estudos comunicacionais nos soa fundamental. Como observa Felinto a " evolução dos meios,</p><p>aliás, constitui parte fundamental das causas da morte da literatura e da crítica." ( Felinto, 2002, 112). Assim , um diálogo com a teoria literária é uma forma de pensar as</p><p>imbricações entre os campos a medida que a discussão dos meios de comunicação ganha força.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>A discussão do caráter interdisciplinar deve ser articulada também na leitura de artigos científicos da área da comunicação e em outras áreas. O vídeo indicado</p><p>http://www.youtube.com/watch?v=h6BPwIjif5k&feature=related pode ser usado nesse sentido. Inspirado nele os alunos podem realizar um trabalho prático sobre a</p><p>interdisciplinaridade na comunicação e no contemporâneo.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 4</p><p>Ordenação genérica: Modelos e escolas</p><p>Tema</p><p>Paradigmas da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Destacar a noção de paradigma (KUHN) para as ciências e para o pensamento comuncacional.</p><p>Ressaltar os "saltos" no pensamento comunicacional.</p><p>Evidenciar modelos e escolas de pensamento comunicacional, sobrevoando os assuntos das aulas</p><p>seguintes.</p><p>Destacar as abordagens e metodologias dos modelos de maior destaque.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Sobre paradigmas e modelos:</p><p>1­ A noção de paradigma para as ciências</p><p>1.1­ Um retono a perspectiva formalista (ciência com o atividade racional e controlada) e a perspectiva</p><p>histórica (ciência como atividade concreta de diversas épocas históricas)</p><p>Nesse sentido a noção elaborada por Thomas Kuhn de que "Um paradigma, é aquilo que os membros de</p><p>uma comunidade partilham e, inversamente, uma comunidade científica consiste em homens que</p><p>partilham um paradigma e “o estudo dos paradigmas como o que prepara basicamente o estudante para</p><p>ser membro da comunidade científica na qual atuará mais tarde." (Kuhn, Thomas, A estrutura das</p><p>revoluções científicas)</p><p>2­ A noção de paradigma para os estudos comunicacionais.</p><p>Como observam  Polistchuk e Trinta, " uma das noções centrais de toda reflexão, que tome a</p><p>Comunicação por objeto", é a de paradigma ( 2003, p.55).  A noção para a comunicação passeia pelo</p><p>adotar de um ponto de vista, pela abordagem de quadros de referência que ordenam a ciência.</p><p>2.1 ­ A noção de "ideários cientítficos". Problemas e soluções (ou revoluções científicas)</p><p>Esses ideários, ainda segundo Polistchuk e Trinta, "expressamente representados por teorias</p><p>desenvolvidas e modelos propostos envolvem certo número de problemas e as soluções a eles</p><p>apresentadas" (Polistchuk e Trinta, 2003, p.56­57). Faz­se necessário pensar a estrutura que a revolução</p><p>científica comunicacional traz aos alicerces da ciência como um todo.</p><p>2. 1 A ênfase nos paradigmas: o funcionalismo, o matemático, o crítico, o culturológico, dialético e o</p><p>midiológico  (Cf  Politstchuk, Ilana e Trinta, Aluizio. Teorias da comunicação)</p><p>3­ Ênfase nas escolas de pensamento comunicacional.</p><p>Apresentar brevemente o conteúdo das aulas seguintes. Configurando o pensamento em torno das</p><p>escolas como aquele que dá uma abragência maior ao campo sem, ao mesmo tempo, esquecer os</p><p>modelos e outras hipóteses para a Comunicação Social.</p><p>Escolas: Norte­americana; Canadense, Escola de Frankfurt; a contribuição francesa.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Demonstrando a importância do conceito de paradigma para o contemporâneo e destacando a ciência</p><p>como ordenadora dos nossos dias podemos vislumbrar a praxis comunicacional.</p><p>Ressaltar aplicações no âmbito da tecnociência. ( Aqui podem ser apresentados  trechos das séries</p><p>mecionadas ou escolhidas pelo professor) que trabalhem a ciência como tema, demonstrando a</p><p>aplicação da cientificidade nos media.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 5</p><p>Escolas norte­americanas de comunicação</p><p>Tema</p><p>Escola de Chicago, teoria matemática, Colégio Invisível (Palo Alto) e mass communication research</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar as principais correntes da Escola norte­americana de comunicação</p><p>Refletir o papel da cidade e da nova ecologia humana</p><p>Apresentar o modelo matemático</p><p>da comunicação e a referência cibernética</p><p>Compreender a proposta do 'colégio invisível' ou Escola de Palo aAto e os desafios da "lógica da</p><p>comunicação"</p><p>Discutir o papel do funcionalismo, evidenciando a mass communication research</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Apresentamos uma divisão bem esquemática, por tratar­se de uma aula com temas que se relacionam e</p><p>propostas bem definidas sob a lógica do pragmatismo.</p><p>Da Escola de Chicago apresentar a idéia da cidade como "espectroscópio da cidade", com destaque para</p><p>Robert Ezra Park e a observação sobre o laboratório social que a cidade se torna com os signos de</p><p>desorganização, marginalidade, aculturação, assimilação e mobilidade ( Cf Mattelart  2001, p.31)</p><p>Do modelo matemático apresentar o esquema formal de Shannon, descrito por Weaver, no sentido de</p><p>compreender a teoria da informação. Também faz­se necessário compreender a ideia de entropia (</p><p>quanto menos informações sobre um sistema, maior será sua entropia) e apresentar o conceito de</p><p>cibernética (tentativa de compreender a comunicação e o controle de máquinas, seres vivos e grupos</p><p>sociais através de analogias com as máquinas) de Wiener derivados do modelo em questão.</p><p>Sobre o 'Colégio Invisível' a sugestão é problematizar a influência de Bateson e o afastamento do modelo</p><p>linear, além da aproximação com  o modelo retroativo de Wiener. Destaca­se a idéia de que  a</p><p>comunicação reside em provcessos relacionais e interacionais.</p><p>Por fim da mass communication research (espécie de dispositivo conceitual dos estudos</p><p>americanos) destaca­se 1­ a proposta de Lasswell e os impactos da propaganda, enfatizando a</p><p>pscicologia das massas, behaviorismo e condicionamento. Ainda do autor, num segundo momento, vale</p><p>destacar o caráter funcionalista da sua fórmula ( quem diz o que por que canal e com que efeito).</p><p>Refletindo­se as três funções do processo comunicacional, a saber:</p><p>1­ Vigilância do meio;</p><p>2­ Relações entre componentes da sociedade nma tentativa de dar uma resposta ao meio;</p><p>e por fim</p><p>3­ A herança social.</p><p>Deve­se compreender como o autor entende a mídia como injetora de idéias ( agulha hipodérmica)</p><p>Por fim dentro ainda dos estudos de Palo Alto, devemos dar destaque a contribuição de Merton e,</p><p>sobretudo, de Lazarsfeld, migrando a discussão das funções para os efeitos.</p><p>Destaca­se asssim a análise do duplo flxo da comunicação (two step flow) e do grupo primário e toda a</p><p>questão do formador de opinião.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Pode­se destacar as várias metodologias e a importância do pragmatismo na lógica do contemporâneo.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 6</p><p>Escola de Frankfurt</p><p>Tema</p><p>Teoria crítica e A Indústria cultural</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar o pensamento frankfurtiano e sua importância para a comunicação</p><p>Minimamente discutir os pressupostos e influências do Instituto de Pesquisa sociais de Frankfurt</p><p>Enfatizar a ideia de teoria crítica como contraponto a ideia de teoria tradicional</p><p>Conceituar indústria cultural, problematizando o termo</p><p>historicamente</p><p>Refletir a indústria cultural e a mistificação das massas numa perspectiva mais contemporânea</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Como observa Olgária Matos, a Escola de Frankfurt " se define mais por uma linguagem do que pela forma consagrada do livro, dos grandes sistemas persuasivos" ( Matos,</p><p>1993, p.23).</p><p>Nesse sentido cabe dividirmos nosso conteúdo pensando essa linguagem de Frankfurt num primeiro eixo mais voltado para a Escola em si e num segundo vetor, traduzindo o</p><p>termo Indústria Cultural</p><p>Eixo 1:  A crítica ao Esclarecimento</p><p>Nesse item destacamos o histórico e as influências da Escola surgida em 1924 por iniciativa de Felix Weil. O marxismo seria a principal influência da Escola que foi cogitada de</p><p>ser chamada Instituto para o Marxismo. De Kant é o afasatamento do princípio da contradição da ciência que dirige os estudos dos frankfurtainos. De Hegel e sua máxima de</p><p>que a natureza é a cultura que não se sabe cultura ( Matos, 1999, p.21), os frankfurtianos refletiram parte de suas teoria crítica, intimamente apoiada na ideia de ideologia.</p><p>Dessa forma, as bases para a crítica ao aufklärung (esclarecimento, por vezes traduzido como iluminismo) se dá.</p><p>Nessa primeira parte devemos citar as principais figuras da Escola. Theodor Adorno (1903­1969), Max Horkeimer (1885­1873, Herbert Marcuse (  1898 – 1979) e Walter</p><p>Benjamin (1882­1940). Enfatizando a noção de teoria crítica da sociedade criada nos anos 30 pela Escola e revista por Habermas nos anos 70 nos limites do "ecplise da razão"</p><p>entendemos um pouco mais a proposta da Escola.</p><p>Eixo  2 A indústria Cultural ( optamos pela leitura do texto A Indústria Cultural no livro Dialética do esclarecimento, por tratar­se ­ a nosso ver ­ da principal obra dos</p><p>frankfurtianos</p><p>Explorando o conceito de Indústria Cultural: a conversão da cultura em mercadoria, a função da cultura no âmbito da sociedade capitalista. Não somente os veículos, mas o</p><p>uso dos media pela classe dominante.</p><p>O ar de semelhança promovido pela cultura contemporânea a ideia de uma cultura produzida em série, uniformemente e afastada de qualquer vocação emancipatória para o</p><p>homem.</p><p>O filtro da Indústria Cultural: uma forma de mistificação. Nesse sentido, é importante pensar que a indústria cultural consegue separar aquilo que deseja e até mesmo certas</p><p>vezes permitir acessos parciais a bens culturais mais elevados.</p><p>Cultura de massa e indústria da cultura. Distinguir os termos como evidenciados por Adorno e Horkeimer, a idéia de cultura de massa seria algo que emana da própria massa</p><p>e que a indústria segue a visão dos dominantes.</p><p>O papel do cinema e a "heroificação do indíviduo mediano". A crítica feita ao cinema como uma forma de obliterar a consciência deve ser também discutida. Aqui de forma</p><p>assintótica podemos contrapor a visão benjaminiana.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Análise de jornais que fujam a lógica da indústria cultural, além de indicação de artigos sobre a indústria</p><p>cultural hoje através de sites como http://industrias­culturais.blogspot.com/</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 7</p><p>A contribuição francesa</p><p>Tema</p><p>(Im)possibilidade da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar um panorama abrangente da escola francesa de comunicação</p><p>Discutir a dificuldade em se sistematizar um pensamento francês devido as inumeras raízes deste</p><p>Discutir a contribuição de alguns teóricos sob a rubrica da Impossibilidade da comunicação</p><p>Situar a discussão em torno da  noção de pós­modernidade para os estudos comunicacionais</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Evidentemente tentar enquadrar autores de diversas matrizes de pensamento para situar uma escola</p><p>francesa de comunicação seria atentar contra toda a diferença que os estudos pós­estruturalistas nos</p><p>legaram. Não há como deixar de mencionar que a semiologia e a psicanálise de Lacan, por exemplo,</p><p>poderiam estar aqui enquadradas. No entanto, em Teorias da Comunicação, optamos por passear por</p><p>duas noções que abarcam autores diversos, mas que conferem certa unidade a essa escola. As duas</p><p>noçoes são a de Impossibilidade de comunicação, onde poderíamos elencar Sfez mais atualmente ( e</p><p>toda a lógica da comunicação desdobrada em mídia, informática, marketing, filosofia analítica e</p><p>cognitivismo, deixando­nos a imagem do Frankenstein como metáfora da comunicação nos dias de</p><p>hoje) mas também Deleuze para o qual: "Não sofremos de falta de comunicação, mas ao contrário</p><p>sofremos com todas as forças que nos obrigam a nos exprimir quando não temos grande coisa a dizer" (</p><p>Deleuze, Conversações, 1992, p.172) e o grande dasfio para a comunicação social no contemporâneo a</p><p>querela da pós­modernidade.</p><p>Tentar­se­á dar uma abrangente visão da contribuição de um grupo de pensadares que tematizaram os</p><p>meios de comunicação e  cultura de massa, mas que nunca delimitaram um campo da comunicação,</p><p>valendo</p><p>com isso destacar algumas visões importantes como a idéia de que os estudos comunicacionais</p><p>se increveriam em uma sociologia da cultura ( Bourdieu). De Baudrillard as maiorias silenciosas e a</p><p>sociedade de consumo emergem como fatores decisivos para compreender a comunicação. Com um ar</p><p>profundamente pessimista sobre a condição humana mediada pela técnica, a ordem do simulacro torna­</p><p>se imperativo. Se um hiper­real se desenha por um lado afastando os sujeitos de uma emancipação no</p><p>real, a temática do virtual desponta no pensamento francês.  Noções como a de cibercultura e virtual de</p><p>Levy em contraponto ao ruído e as máquinas de visão em Virillio, mas também o estatuto do imaginário</p><p>em Maffesoli dão ingredientes ao caldo do pensamento francês, que precisa ser pensado pela lógica da</p><p>comunicação.</p><p>Se podemos pensar uma unidade para essas questões, Edgar Morin pode ser uma boa síntese. Seu</p><p>pensamento é desdobrado, porém em nossa próxima unidade.  Vale ressaltar ainda as contribuições mais</p><p>otimistas de Dominique Wolton para o qual "a TV e o rádio são os alicerces da democracia de massas" (</p><p>In http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG74786­6014,00.html. Acesso em 7/10/2009) e</p><p>Bernard Miége e  a quebra com o conceito de industria cultural como proposto por Adorno, destacando</p><p>a complexificação do conceito nos dias de hoje.</p><p>Edgar Morin:  cultura de massa e espírito do tempo</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>A contribuição francesa nos dá margem para pensarmos como a teoria se faz presente como prática no</p><p>mudo contemporâneo. Criticado na famoso episódio Sokal­ Brickmont, onde o pensamento francês é</p><p>acusado de uma impostura intelectual, sua aplicação é mais evidente hoje. Com forte influência, por</p><p>exemplo, nos cadernos literários, recomenda­se uma análise do suplemento 'Prosa e Verso' ou de alguma</p><p>revista onde filósofos, sociólogos e antropólogos são apresentados. A série 'Pensa a educação' é curiosa</p><p>nesse sentido</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 8</p><p>A contribuição de Innis e Mcluhan</p><p>Tema</p><p>Escola canadense</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Trazer a possibilidade de se pensar a contribuição canadense através de uma escola.</p><p>Tematizar as novas possibilidades do pensamento comunicacional através da escola canadense</p><p>Evidenciar a proposta de Marshall McLuhan e sua relação com os trabalhos de Harold Innis</p><p>Problematizar a noção de meio, mensagem, extensão e a relação para com o homem nos anos 60 e os</p><p>desdobramentos evidenciados pelo McLuhan program em Toronto</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Se como observou McLuhan sua obra era uma nota de roda­pé aos trabalhos do economista Harold</p><p>Innis, essa aula deve levar em consideração os posicionamentos de Marshall McLuhan e sua leitura</p><p>exploratória dos meios. O pensamento canadense preconiza uma interrelação entre meio e mensagem</p><p>como evidenciada na máxima "o meio é a mensagem". No entanto, não de forma isolada, mas em</p><p>discussão com os trabalhos de Innis, a escola canadense desponta no cenário comunicacional como uma</p><p>alternativa da primazia do conteúdo.</p><p>Desta forma destacamos um possível roteiro para a aula</p><p>1­  A contribuição de Harold Innis</p><p>Os trabalhos de Innis exploram o papel dos meios de comunicação moldando a cultura e o</p><p>desenvolvimento das civilizações. Lendo a oralidade num balanço constante com as formas escritas de</p><p>comunicação, Innis estabelece um curiosa leitura do homem grego.</p><p>2­  Marshall McLuhan: Guru da era eletônica:</p><p>Professor de Litaratura canadense que em seu método preferia explorar e não explicar, Marshall</p><p>McLuhan foi taxado por muitos o entusiasta das tecnologias nos anos 60. Além disso era figura fácil</p><p>pelos meios de comunicação norte­americanos. Sua referência aos estudos literários atravessava suas</p><p>obras sobre as tecnologias. Criou ( ou aperfeiçoou) uma nomenclatura ( e conceituação) toda própria ao</p><p>campo comunicacional</p><p>2.1 Conceitos : meio, mensagem, extensão</p><p>2.1.1 O meio como mensagem e a era da massa da aldeia global</p><p>2.2.2. O meios como extensões do homem:</p><p>2.2.3. O otimismo para com os meios eletrônicos</p><p>Herbert Marshall McLuhan pode ser tido como um dos responsáveis em inscrever na história da cultura a dimensão técnica, a partir de seus estudos nos livros ?A noiva mecânica?, ?A</p><p>galáxia de Gutenberg? e, sobretudo, em sua principal obra, ?Os meios de comunicação como extensões do homem? (Understanding media) ( Oliveira, Wilson Filho. Desconstruino McLuhan,</p><p>2009). Partindo de muitos ensinamentos de Innis, McLuhan estuda o retorno que os meios de comunicação eletrônicos trazem da oralidade. Em contraponto ao mundo visual do alfabeto, a</p><p>civilização eletrônica consolidaria uma aldeia global, onde a comunicação cessaria de ser unidirecional.  Sus abordagens sobre o meios como extensões do homem, mas também toda a</p><p>contribuição para se pensar uma nova configuração espacial, afinal a televisão, extensão do sistema nervoso central do homem, atuaria em escala planétária, ou criaria uma aldeia global.</p><p>2.2. Críticas: determinismo tecnológico e ausência de método</p><p>Evidentemente as críticas ao otimismo a falta de método de McLuhan levaram autores como Guy</p><p>Debord a considerá­lo o imbecil mais convicto do sécuo XX. Hoje em dia, no entanto, o autor é</p><p>retomado por teóricos das novas mídias e muitos lhe consideram o precursor intelectual da rede mundial</p><p>de computadores.</p><p>3­ Desdobramentos e possbilidades da Escola Canadense</p><p>NO cenário comunicacional, Derrick de kerckhove prenuncia uma escola de comunicação canadense.</p><p>Com pesquisas que levam a máxima mcluhaniana de que "o meio é a mensagem" a uma radical</p><p>possibilidade, o estudo dos meios a partir do primado da forma é terreno fértil para discussão  dos</p><p>estudos comunicacionais. Vale ressaltar a interpretação e desconstrução do pensamento mcluhaniano no</p><p>Brasil com destque para os trabalhos de Vinicius Andrade Pereira e Wilson Oliveira Filho.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Análise da apropriação de diveros conceitos pelo discurso publicitário.  Vale ressaltar a revista 'Meio e</p><p>mensagem'.</p><p>Do ponto de vista teórico ressaltar a contribuição de estudioso da obra de McLuhan como Kerckhove e</p><p>Levinson bem como a proposta do Mcluhan Program</p><p>Considerações Adicionais</p><p>Recomenda­se o os filmes Videodrome" ( David Cronenberg, 1982), "Tommy" ( Ken Russel, 1975) e dos</p><p>filmes de Woody Allen: "Annie Hall" ( no qual McLuhan interpreta a si mesmo, 1978 mencionando</p><p>anteriormente) e "A rosa púrpura do Cairo" (1985).  Obras importantes para discutir teoricamente</p><p>tópicos como a Escola canadense e relações com a materialidade dos meios e as mediações.</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 9</p><p>Apocalípticos e integrados­ A análise de Umberto Eco</p><p>Tema</p><p>Visões autorais 1</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Discutir a proposta de Umberto Eco sobre a cultura de massa</p><p>Apresentar os termos apocalípticos e integrados e os chamados "níveis de cultura"</p><p>Discutir a pertinência dos termos apocalípticos e integrados em face  a nova configuração da cultura</p><p>contemporênea</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Nesa unidade as propostas de Umberto Eco, Edgar Morin, Jürgen Habermas  Hans Gumbrecht são</p><p>evideciadas no sentido de fazer comprender uma "assinatura" no pensamento comunicacional.</p><p>Propositalmente os dois primeiros autores nos auxiliam e de certa forma sintetizam parte significativa da</p><p>discussão e torno da cultura de massas no século passado. Já Habermas e Gumbrecht parecem radicalizar</p><p>certas discussoes para outros pólos.</p><p>A contribuição de Umberto Eco está centrada nesa aula.</p><p>Os outros autores serão discutidos nas próximas aulas dessa terceira unidade.</p><p>O pensamento do semiólogo italiano Umberto Eco, a guisa de introdução, nos serve também para</p><p>desnaturalizar certas concepções que reduziam ou subsumiam as atitudes humanas. Como nos mostra "os</p><p>conceitos genéricos e polêmicos apocalípticos e integrados" ( ECO, 1969, p.7) para muitos estudiosos</p><p>ultrapassados nos</p><p>dias de hoje sao muito propícios para a discussão em torno da postura sobre o que</p><p>achar dos meios de comunicação de massa. Nesse sentido vale a pena ressaltar toda  dscussão em torno</p><p>dos níves de cultura, proposta por ECO e a afirmação de que os mass media encorajam uma "imensa</p><p>informação sobre o presente" ( id., ibid, p.41). A distinçao entre alta, média e baixa cultura deve ser</p><p>levada à tona para o real entendimento da proposta do autor com seu binário entedimento da cultura de</p><p>massa.</p><p>Se por um lado o integado aceita e acredita nas possibilidades da cultura de massa, o apocalíptico</p><p>a rejeita, mas ao mesmo tempo consola "o leitor porque lhe permite entrever, sob o derrocar da</p><p>catástrofe, a existência se "super­homens"" ( Id., Ibid,. p.9) que teriam a capacidade de se elevarem</p><p>acima da "mediedade" da mass culture.</p><p>Evidentemente nesse momento do curso cabe um certo retorno aos temas desenvolvidos nas escolas</p><p>anteriores. Particularmente confrontar as propostas dos franfkfurtianos com as contribuições de Marshall</p><p>McLuhan é uma proposta interessante para o debate em torno dos conceitos de apocalípticos e</p><p>integados. Uma relevante proposta é endereçada por Arlindo Machado, refletindo o veículo</p><p>televisivo em "A televisão levada a sério". Observa o autor que: "Em resumo, para o gupo adorniano a</p><p>televisão é por natureza "má", mesmo que todos os trabalhos mostrados em suas telas fossem de melhor</p><p>qualidade, enquanto para o grupo mcluhaniano a televisão é por natureza "boa", mesmo se só exisisse</p><p>porcaria em suas telas" (2001, p.19). Além  de uma boa sintese, essa provacação é um curioso exemplo</p><p>da leitura que Eco propõe e traz para a discussão um meio que passa por significativas mutações. Essa</p><p>proposta em atualizar os conceitos de Eco é de grande valia para tornar a discussão mais atenta aos</p><p>alunos.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Analisando produtos da cultura de mssa contemporâneo, um exercício de aplicar os conceitos é válido.</p><p>Aqui o professor pode dar destaque para a crítica de arte nos cadernos culturais de jornais de grande</p><p>circulação.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 10</p><p>Edgar Morin: cultura de massa e espírito do tempo</p><p>Tema</p><p>Visões Autorais 2</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>­ Evidenciar a contribuição dos estudos de Edgar Morin para o campo comunicacional.</p><p>­ Problematizar a noção de espírito do tempo para compreender a cultura de massa.</p><p>­ Discutir o conceito de "olimpianos", enfatizando sua adequação ao cenário atual da cultura de massa.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Para pensar o conteúdo dessa aula propomos discutir uma amplificação da ideia cultura de masa, sua</p><p>chegada de fato aos lares e a "mitologia da felicidade", da expressão de Morin. Morin é ainda uma das</p><p>principais vozes e seu empenho em delimitar um método para pensar a complexidade na teoria da</p><p>comunicação é emblemático.</p><p>É também necessário pensar essa aula com o que Morin entende por complexo e sua raiz latina</p><p>(complexus " o que é tecido em conjunto"), para reforçar a ideia de que a comunicação é chave no</p><p>pensamento do filósofo francês.</p><p>Para discutir o "fechamento" das ciências, Morin também parte de Kuhn e da ideia de paradigma para</p><p>investigar as transformações epistemológicas. Evidentemente se depara com o problema da cultura de</p><p>massa. Refletindo como essa concepção está associada a um espírito do tempo, Morin elabora uma</p><p>revisão dos saberes parciais para formar "uma configuração que responda a nossas expectativas, nossos</p><p>desejos, nossas interrogações cognitivas?" ( Morin. A cabeça bem ­feita, Rio de janeiro: Bertrand Brasil,</p><p>2003, p.116).</p><p>Se nos anos 60, o autor francês detecta que " os novos fermentos culturais estão operando e em seu</p><p>lugar" (MORIN, 1997, p.9) gerando uma complexificação da cultura, e a própria noção de massa ­ para</p><p>o autor concepção profundamente limitada ­ se vê em cheque, estudar seu conceito de Olimpianos</p><p>explorando a relação projeção/identificação no enconto do ímpeto do imaginário para o real e do real</p><p>para o imaginário" ( ID., IBID., p.105) é uma das formas de tentar se entender novos problemas da</p><p>cultura contemporânea.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Os exemplos da atual sociedade pautada pelo entretenimento devem ser discutidos. Novelas, revistas</p><p>semanais, mas também filmes e livros nos levam a deparar ­nos com a urgência de um novo olimpo que</p><p>Morin tão bem refletiu. Pensar que esses fenômenos geram novas possibilidades para a profissão, lendo</p><p>aspectos positivos e negativos desse fenômeno é necessário.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 11</p><p>Materialidade dos meios e agir comunicativo</p><p>Tema</p><p>Visões Autorais 3</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar a noção de materialidade dos meios, evidenciando um novo campo de estudos comunicacionais</p><p>Pensar a materialidade em associação com outras teorias</p><p>Discutir a teoria do agir comunicativo evidenciada por Habermas</p><p>Relativizar a noção de ética em termos do agir comunicativo</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Como bem observa Erick Felinto sobre a contribuição do estudos da teoria da materialidade para a teoria da comunicação, o debate pode colaborar para "o enfrentamento das</p><p>dificuldades geradas pela abrangência, complexidade e inespecificidade do campo da comunicação" ( Felinto, In http://www.uff.br/mestcii/felinto1.htm. acesso em</p><p>23/09/2009).  Tal posição a nosso ver pode ser estendida também a teoria do agir comunicativo  proposta por Jürgen habermas. A questão central para estrturarmos o</p><p>contéudo dessa aula é pensar como dois temas situados em pólos opostos podem ser pensados em um sentido mais autoral como propomos. Não se trata de aproximar</p><p>esses conceitos, mas apresentar novas visões para problemas antigos da comunicação. se trata de pensar os teams propostos, evidenciando correlações com outras teorias</p><p>também.</p><p>Da materialidade da comunicação a ideia de que a estrutura comunicacional depende de um suporte material do objeto em si é uma das questões apresentadas pelo</p><p>fundador da teoria da materialidade Hans Gumbrecht. A materialidade da comunicação pressupõe uma resposta ao dilema após­moderno. Através de três vetores a serem</p><p>apresentados destemporalização, destotalização e desreferencialização.</p><p>Pensamos a teoria da materialidade como uma forma de retorno a discusão sobre os meios, evidenciada por teóricos como McLuhan e  Benjamin.</p><p>Num segundo momento da aula apresentar a "teoria do agir comuncativo" do filósofo alemão Jürgen Habermas é também passear por uma visão autoral bem própria.</p><p>Habermas propõe uma teoria discursiva da ética e tenta fundamentar uma tese universal em torno da ideia de discurso (Diskurs para Herr Habermas é um termo técnico para</p><p>referir­se a uma forma que consiste especificamente na própria comunicação enquanto fala, ou agir comunicativo). Em suma o "agir comunicativo" seria uma comunicação</p><p>livre, racional e crítica como forma de superar a razão instrumental.</p><p>Nesse sentido a observação de Mcarthy é fundamental de ser discutida.</p><p>"Todo o projecto de Habermas, desde a crítica do cientificismo contemporâneo até à reconstrução do materialismo histórico, repousa na possibilidade de proporcionar uma explicação da</p><p>comunicação, que seja simultaneamente teórica e normativa [e] que vá mais para além da pura hermenêutica sem ser redutível a uma ciência empírico­analítica estrita". (Thomas</p><p>McCarthy, In</p><p>http://cyberself­cyberphilosophy.blogspot.com/search?updated­min=2008­01­01T00%3A00%3A00­08%3A00&updated­max=2009­01­01T00%3A00%3A00­08%3A00&max­results=32</p><p>)</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>De uma ou outra teoria podemos tirar um proveito prático para as profissões da comunicação. O</p><p>entendimento cada vez maior do caráter material dos meios ( o domínio das ferramentas) e a ética</p><p>discursiva de Habermas ( a necessidade moral) podem ser pensadas no exercício da publicidade</p><p>e do</p><p>jornalismo.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 12</p><p>Os estudos culturais: História e teoria</p><p>Tema</p><p>Estudos Culturais: Questões preliminares</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Evidenciar os estudos culturais e sua relação com a teoria da comunicação</p><p>Apresentar a trajetória da perspectiva culturalista em um breve histórico. Sua relação com a pós­modernidade</p><p>Aprofudar a idéia de que o estudos culturais não constituem uma disciplina, mas uma área onde diversas disciplinas são atravessadas.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Incialmente a proposta é definir os estudos culturais como um campo de pesquisa de encontro entre a comunicação e a cultura. Com influência marxista, gramsciana e pós­estruturalista (</p><p>Foucault e Derrida), deve­se evidenciar a contribuição de Raymond Willians e Stuart Hall e a preocupação em temas como contra­hegemonia e identidade.  O político é o tema que parece dar</p><p>sentido as análises desses estudos. Como observa Silva “O que distingue os Estudos Culturais de disciplinas acadêmicas tradicionais é seu envolvimento</p><p>explicitamente político. As análises feitas nos Estudos Culturais não pretendem nunca ser neutras ou imparciais. Na crítica que fazem das relações de</p><p>poder numa situação cultural ou social determinada, os Estudos Culturais tomam claramente o partido dos grupos em desvantagem nessas relações. Os</p><p>Estudos Culturais pretendem que suas análises funcionem como uma intervenção na vida política e social.” (Silva, 2002: 134). Pensar questões como o</p><p>feminismo e os estudos étnicos, antecipando a discussão do multiculturalismo nos ajuda a pensar historicamente os estudos culturais.</p><p>Ampliando essa discussão a sugestão é situar a noção de hegemonia proposta por Gramsci  e a idéia de que nunca é possível um domínio total de uma</p><p>classe sobre outra ( exluindo as ditaduras) e pensar opções contra­hegemônicas a partir dessa visão associando­as a cultura. Assim, o debate em</p><p>torno das identidades culturais deve ser minimamente apresentado.</p><p>Por estudos culturais entedemos uma disciplina que trata de diferentes aspectos da cultura relacionando­se a diversas outras disciplinas</p><p>como a filosofia, a sociologia, a etnografia, a teoria da literatura e também a história. As doutrinas que marcam o século XIX e invadem o século XX</p><p>permitem uma discussão em torno da teoria da cultura e dos estudos culturais ( frisar que hoje a distinção destes termos existe é importante). Em um</p><p>recorte histórico é importante salientar a importância do  Departamento de Estudos Culturais da Universidade de Birmingham. Um pouco antes da</p><p>fundação do centro destacar a obra Culture and Society: 1780­1950 (1958) de Raymond Willians como ponto de partida dos estudos culturais.</p><p>A preocupação do autor do caráter revolucionário da cultura ou como Willians observa a ideia de que</p><p>uma tradição revolucionária somente daria conta de entender a questão da massa reforça a dimensão do político envolvida nos Estudos Culturais</p><p>Com Hall, os culture studies ganham uma outra possibilidade. Salietando a importância das noções de identidade e diferença, a proposta culturalista de</p><p>Hall fornece base para apresentarmos a relação entre os estudos culturais e comunicacionais.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Pensar os estudos culturais como um campo vasto de produção científica e todas as implicações  dessa</p><p>teoria no jornalismo e na publicidade. Teoricamente, apresentar diversas visões dos estudos culturais em</p><p>temas como a relação entre estudos culturais e materialidade.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 13</p><p>Aprofundamento e relação entre os estudos culturais e a comunicação</p><p>Tema</p><p>Os estudos culturais e os meios</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Evidenciar os relações entre os culture studies e os meios de comunicação de massa e a cultura popular</p><p>Discutir a multiplicidade de objetos e a abrangência das temáticas da área</p><p>Aprofundar os temas da identidade cultural e do multiculturalismo</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Em sua contribuição fundadora "A identidade cultural na pós­modernidade", Hall afirma que a questão da identidade está sendo extensamente discutida na teoria social" (</p><p>2001, p.7). Em um debate com o declínio das velhas identidades e o surgimento da fragmentada identidade do homem contemporâneo, o tema da pós­modernidade aparece</p><p>novamente no curso para tratar da crise do sujeito unificado, ou " crise de identidade".</p><p>Nessa aula propomos uma leitura de alguns produtos midíáticos que ora interpretam, ora sugerem novas possibildades para os estudos culturais.  Temas como o</p><p>multiculturalismo e o hibridismo cultural necessitam de uma investigação que a teoria da comunicação precisa também estar atenta. O multiculturalismo traz a tona a questão</p><p>das minorias e de um novo debate sobra a cultura  ­ e sobre a cultura de massa.</p><p>A mutiplicidade de temas que os estudos culturais trazem para a mídia, cria uma série de possibilidades a serem investigadas. A mídia acaba por se aproveitar dessa</p><p>situação.  Um novo uso da cultura popular e a própria perspectiva da massa começa a se configurar como importante aspecto dos produtos culturais. Os estudos culturais não</p><p>deixam essa perspectiva de lado.</p><p>Por multiculturalismo entendemos não só um termo para descrever a existência de diversas culturas em uma mesma localidade, mas uma nova configuração diversa e</p><p>participativa que comunga elementos variados e que se desdobram com a atual globalização. Os "não­lugares", da expressão de Marc Augé são marcas dessa outra</p><p>ordenação social.</p><p>Nesse sentido, analisar produções audiovisuais mundiais e brasileiras, pensando o tema do multiculturalismo e associando aos estudos culturais nos soa interssante. A</p><p>abordagem de temas como a diáspora em filmes como "Babel" e  a profusão de culturas na recente novela "Caminho das índias" (2009 ­ Rede Globo) podem ser lidas de</p><p>forma crítica em aula.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>A reflexão dos estudos culturais e sua associação com os media mostra como a atual sociedade convive</p><p>sob a égide do pluralismo cultural. Enfatizar essa visão é trazer para o campo da prática profissional uma</p><p>melhor aceitação do outro. Esse tema pode ser discutido com os alunos.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 14</p><p>A teoria das mediações</p><p>Tema</p><p>Dos meios às mediações</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Evidenciar a teoria das mediações</p><p>Apresentar as concepções de Jésus Martin­Barbero sobre a ideia de mediação</p><p>Evidenciar a importância de se pensar temas como gênero na teoria das mediações</p><p>Discutir as mediações no contexto brasileiro</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>"A comunicação permite olhar em conjunto a cidade e a sociedade, mais do que qualquer outra dimensão humana" ( Barbero, In http://www.eca.usp.br/comueduc/artigos/15_62­80_05­</p><p>08_1999­4.html. Acesso em 25/00/2009). Com essa observação podemos "dar entrada" na contribuição decisiva de Martin­Barbero para os estudos comunicacionais. Vindo da filosofia, dos</p><p>estudos heideggerianos, da linguagem como "morada do ser" para a realidade dos problemas da comunicação humana, para as casas sem estrutura sólidas, mas com antenas de televisão,</p><p>como bem descreve o autor colombiano logo no início de sua obras Dos meiosàs mediações, Barbero nos situa em importante questão da comunicação nos dias de hoje: a mediação. As</p><p>mediaçãões não somente dos receptores, mas do sujeito em geral, enfatizando a américa latina como eixo importante do pensamento da comunicação social, Barbero compreende a mediação</p><p>como um elemento que faz fundir os diversos componente do processo comunicacional. emissor, mensagem, canal, receptor são interdependentes e dependem da cultura.</p><p>Martin­Barbero lança mão do conceito de mediação para compreender que não somente a análise de pesquisas de lógicas de produção e recepção para depois procurar relações dariam conta</p><p>da teoria. Para isso ele propõe a noção</p><p>de mediação,  "isto é, dos lugares dos</p><p>quais provêm as construções que delimi­</p><p>tam e configuram a materialidade social e a</p><p>expressividade cultural (Barbero,1997:292).</p><p>Mediação se relaciona a uma produção de sentido de bens culturais e é questão a ser trabalhada com os alunos.</p><p>Dividindo seu trabalho sobre as mediações em três eixos: o eixo epistemológico, no qual se filia em parte aos frankfurtianos e em parte aos estudos culturais; um eixo metodológico, no qual</p><p>enfatiza as questões em torno da televisão na América latina e um eixo lógico, onde formula a ideia de que o pensamento comunicacional não está concluído, Barbero nos convida a uma</p><p>discussão de temas tão dispares como a descolonização e o melodrama. É na questão do gênero que o autor parece situar parte  de sua teoria das mediações. apresentar essa ideia a guisa de</p><p>conclusão parece­nos importante.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Aproximar a questão de situações da realidade profissional como o gosto dos editores e da parte de</p><p>criação das agências de publicidade pode ser interessante para verificar a aplicabilidade das mediações.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 15</p><p>A problemática da recepção</p><p>Tema</p><p>O lado o(culto) do receptor</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Reforçar a questão da recepção nos estudos comunicacionais</p><p>Discutir o papel do receptor nas teorias da comunicação e com os estudos de recepção</p><p>Problematizar a questão da educação nos estudos de recepção</p><p>Refletir as interações no proceso comunicacional a partir da figura do receptor</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Cabe­nos apresentar e já problematizar a noção de recepção.  A figura do receptor como mais que um</p><p>ouvinte, espectador ou consumidor de informação, mas como participante ativo de um processo é</p><p>fundamental para se pensar a recepção. O receptor como sujeito da comunicação no mundo</p><p>contemporâneo. Como observa Beatriz Schmidt podemos vislumbrar a " "perspectiva de interação entre</p><p>produção e co­produção de mensagens" ( Schmidt, Um ritual de interação, In Trama n°4 ag0­dez 2002.</p><p>Rio de janeiro: Sete letras, p.42) para conceber uma possível metodologia nos estudos de recepção. Não</p><p>podemos esquecer essa observação para estruturar as noções em torno da questão da recepção no atual</p><p>cenário contemporâneo da comunicação.</p><p>Questão que envolve uma série de outras perspectivas como as relações entre educação e comunicação,</p><p>mas que acima de tudo situa o espectador finalmente como parte estruturante do processo</p><p>comunicacional.</p><p>Se como observou Orozco, a televisão, por exemplo, se tornou uma instituição produtora de</p><p>significados" (2005), o legado da teoria da mediações traz a figura do receptor não mais como um ser</p><p>passivo em um sistema, mas concede a tensão entre a produção de significados e o desejo da recpção.</p><p>Se na teorias clássicas, o receptor era quase que uma figura nula, nas teorias da recepção os vínculos tão</p><p>necessários aos processos comunicacionais começam a aparecer. Nesse sentido, propomos também</p><p>análises de dois filmes bem diferentes como "Litlle miss sunshine e "A pessoa é para o que nasce".</p><p>Também faz­se necessário refletir sobre a mudança no modelo do um para todos, clássico da mídia de</p><p>massa, para o dinamismo do todos­todos, próprio de novas formas de comunicação advindas na atual</p><p>sociedade da informação. Enfatizar o papel do receptor nesse processo é de certa forma amarrar o curso.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Explorar  como as cartas do leitores e certas campanhas publicitárias a valorização da figura do receptor</p><p>é verificada</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 16</p><p>Revisão</p><p>Tema</p><p>Um passeio pelas teorias da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar um panorama geral do que foi tratado no curso</p><p>Discutir criticamente o papel da teoria</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Apresentar a questão da relação entre comunicação e ciência, explorando a noção de paradigma e</p><p>enfatizando a interdisciplinaridade nos estudos comunicacionais.  Vale a pe na ressaltar o nó que a</p><p>própria pergunta o que é a comunicação traz.  A partir desse ponto devemos já problematizar a teoria</p><p>como um terreno fértil de visões acima de tudo.</p><p>Em um segundo momento de nossa revisão partimos para uma análise mais esquemática das escolas e</p><p>suas preocupações. Do pensamento norte­americano, salientamos o caráter pragmático de entender a</p><p>mídia através de funções ou modelos ( teoria da informação). Da escola de Frankfurt deve­se ressaltar a</p><p>dicussão sobre indústria cultural em contraponto a cultura de massa.  Ilustrar essa querela com exemplos</p><p>da cultura contemporânea é importante.</p><p>Das outras escolas podemos sintetizar  suas problemáticas em torno de dois eixos: a mídia e a</p><p>impossibilidade da comunicação. De um lado McLuhan com a equiparação meio e mensagem e de outro</p><p>o pensamento francês discutindo a própria comunicação como tarefa não concretizada.</p><p>Ressaltar a antinomia "apocalípticos e integrados", situando as visões autorais é síntese de nossa terceira</p><p>parte dessa revisão.</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 1</p><p>Aula de apresentação</p><p>Tema</p><p>O que é comunicação?</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar a lógica do curso: metodologia, avaliação, necessidade de participação e leitura dos textos</p><p>Ressaltar a bibliografia e a importância dessa para o curso.</p><p>Situar os desafios das teorias da comunicação: a pluralidade de visões, os recortes e paradigmas  frente a</p><p>contemporaneidade</p><p>Apresentar a compreensão do termo comunicação.</p><p>Apresentar e explicar o mapa conceitual.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>No primeiro  texto do livro de nossa bibliografia "Teorias da comunicação", o professor tem a sua</p><p>disposição um belo apanhado do que é comunicação e do que se está falando ao referir­se ao termo.</p><p>Essa leitura pode ser indicada aos alunos como leitura complementar da aula, mas serve­nos para situar o</p><p>que é comunicação,  pergunta que estrutura toda aula.</p><p>A aula deve ser estruturada pensando em uma visão de conjunto do curso. Apresentar as unidades</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>O despertar para a teoria, que para muitos autores já é uma prática, pode dar conta dessa aplicação.</p><p>Tanto no exercício prático das profissões da comunicação e também para que os estudiosos não se</p><p>percam em conceitos que não somam a sociedade deve­se reforçar a necessidade da reflexão teórica.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 2</p><p>Comunicação: Ciência, objeto e desafio</p><p>Tema</p><p>Epistemologia da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Trazer ao aluno a compreensão da relação entre comunicação e ciência</p><p>Problematizar o status de ciência do pensamento comunicacional.</p><p>Evidenciar o conceito de epistemologia e na questão da comunicação</p><p>Apresentar os objetos de estudo e o campo comunicacional</p><p>Situar os desafios da comunicação como ciência</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>A epistemologia estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento. Propor uma epistemologia da comunicação é entender como esses termos e origens</p><p>se prenunciam no contemporâneo.</p><p>Tentamos esquematicamente resumir o contéudo e a forma como apresentá­lo:</p><p>1­ Introduzir o conceito de ciência, problematizando a questão do conhecimento. "Em um sentido amplo, a ciência é um conjunto de conhecimentos metodicamente</p><p>adquiridos, mais ou menos sistematicamente organizados e suscetíveis de serem transmitidos por um processo pedagógico de ensino" (Japiassu e Marcondes. Dicionário</p><p>básico de filosofia, 1991, p.43)</p><p>A transição do moderno ao contemporâneo apresenta uma nova vocação para a ciência. Se a ciência moderna lidava com paradigmas claros e definidos, o século XIX</p><p>inaugura uma nova ordenação científica de mundo.  As ciências humanas surgem nesse painel e, como observa Foucault, a noção de homem também.  Situar a</p><p>comunicação dentro dessa perspectiva, ao mesmo</p><p>tempo ampliando­a, é tarefa de um curso como esse.  Afastando­se do senso comum, do conhecimento dos não­</p><p>especialistas, a comunicação se consolida como ciência.</p><p>2­ Aprofundamento sobre qual o objeto da comunicação (ou objetos de estudo do campo comunicacional) estará se tratando, salientando 2.1­ a sua face sensível  segundo</p><p>Vera França "aquilo que está disponível aos nossos sentidos", 2.2­ a dimensão da comunicação como  campo das trocas simbólicas e conversas no cotidiano e a 2.3­ mídia</p><p>como objeto de estudo.  Nesse sentido, mas estendo a discussão Martino nos auxilia: "Dessa forma a comunicação se diz: Do homem, mas também do animal e da máquina; da</p><p>relação entre duas pessoas, mas também do monólogo solitário e da multidão; da voz, mas também do gesto e da imagem; dos canais sensoriais, mas também dos extra­sensoriais; da troca</p><p>de idéias e opiniões, mas também do “diálogo de surdos”; da novidade, mas também da redundância; do ato, do processo, mas também de seu resultado; das partes envolvidas, mas</p><p>também da mensagem e do meio; enfim, a comunicação se diz, das coisas, do pensamento das coisas e das que não são coisas nem pensamento" (Luis Cláudio Martino, Elementos para</p><p>uma epistemologia da comunicação IN campo da comunicação, João pessoa: Editora Universitária, 2001, P. 53.). O campo da comunicação, seu(s) objeto(s) de estudo(s) e seus desafios</p><p>transitam por esse diálogo entre as coisas e as não­coisas que Martino propõe. Se na Comunicação como no rio de Heráclito entramos e não entramos, somos e não somos, a urgência do</p><p>entedimento de que a comunicação constitui um corpus de pensamento importante nos dias de hoje torna­se necessário para ressaltar o caráter  plural do campo.</p><p>3­ Cabe ainda na estrutura da aula ressaltar questões como a abrangência e autonomia do campo, evidenciando a idéia de Juremir Machado da Silva que a comunicação</p><p>seria um terreno "selvagem" de pesquisa. Analisar algumas pesquisas na área, explorando determinados assuntos, e mostrando o enfoque científico ali envolvido também é</p><p>passear pela noção do objeto de estudo, além de despertar a curiosidade pela pesquisa. Polemizar que a Comunicação pode ser o próprio objeto  da comunicação torna­se</p><p>também parte dessa estrutura.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Identificar com os alunos, através de revistas acadêmicas do campo da comunicação,  alguns temas desenvolvidos em pesquisas do campo.</p><p>Possibilidade de problematizar o jornalismo científico bem como fenômenos como o Globo universidade, levantando a questão de como os meios tratam questões da ciência</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 3</p><p>A questão interdisciplinar</p><p>Tema</p><p>Interdisciplinaridade nos estudos comunicacionais</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Discutir a interdisciplinaridade do campo da comunicação.</p><p>Analisar a contribuição das ciências e da filosofia para os estudos comunicacionais.</p><p>Apresentar um breve apanhado da relação entre a teoria da comunicação e o campo da literatura</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Conceituar a interdiscplinaridade e sua  raiz na ciência moderna. Desde o renascimento quando a ciência e a pesquisa cientifica tomam lugar entre a teologia e a filosofia no</p><p>sentido de explicar o mundo ao primado científico legado pela modernidade, a definição dos objetos de estudo sempre estiveram em voga. A difícil tarefa de constituir um</p><p>objeto em área tão ampla pode ser articulado. Pensar outros campos que enfatizam essa discussão, problematizando as noções de transdisciplinaridade, por exemplo. Por</p><p>interdisciplinaridade entedemos um movimento que busca a superação da disciplinaridade, de uma única disciplina do saber, e que no século XX ganhou força para</p><p>atestar outras e novas ciências.</p><p>A comunicação como disciplina, atravessada por disciplinas  deve ser perpassada, ressaltando a contribuição dos diveros campos do saber para a área. Do método das</p><p>ciências sociais, passando pela noção de crítica, mas também da lógica e da ética da Filosofia podemos tirar significativas contribuições para o desenvovimento da</p><p>comunicação enquanto ciência.</p><p>Faz­se necessário também situar a  discussão da cultura de massa. Os processos comunicativos  e sua relação com a cultura de massa como objeto de estudo nos levam a</p><p>necessidade do entendimento filosófico, sociológico e antropológico . Entender a complexidade do jogo entre as disciplinas para  o entendimento da comunicação como ciência</p><p>é necessário para o entendimento do campo comunicacional</p><p>Por fim, uma breve apresentação da contribuição da teoria literária para os estudos comunicacionais nos soa fundamental. Como observa Felinto a " evolução dos meios,</p><p>aliás, constitui parte fundamental das causas da morte da literatura e da crítica." ( Felinto, 2002, 112). Assim , um diálogo com a teoria literária é uma forma de pensar as</p><p>imbricações entre os campos a medida que a discussão dos meios de comunicação ganha força.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>A discussão do caráter interdisciplinar deve ser articulada também na leitura de artigos científicos da área da comunicação e em outras áreas. O vídeo indicado</p><p>http://www.youtube.com/watch?v=h6BPwIjif5k&feature=related pode ser usado nesse sentido. Inspirado nele os alunos podem realizar um trabalho prático sobre a</p><p>interdisciplinaridade na comunicação e no contemporâneo.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 4</p><p>Ordenação genérica: Modelos e escolas</p><p>Tema</p><p>Paradigmas da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Destacar a noção de paradigma (KUHN) para as ciências e para o pensamento comuncacional.</p><p>Ressaltar os "saltos" no pensamento comunicacional.</p><p>Evidenciar modelos e escolas de pensamento comunicacional, sobrevoando os assuntos das aulas</p><p>seguintes.</p><p>Destacar as abordagens e metodologias dos modelos de maior destaque.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Sobre paradigmas e modelos:</p><p>1­ A noção de paradigma para as ciências</p><p>1.1­ Um retono a perspectiva formalista (ciência com o atividade racional e controlada) e a perspectiva</p><p>histórica (ciência como atividade concreta de diversas épocas históricas)</p><p>Nesse sentido a noção elaborada por Thomas Kuhn de que "Um paradigma, é aquilo que os membros de</p><p>uma comunidade partilham e, inversamente, uma comunidade científica consiste em homens que</p><p>partilham um paradigma e “o estudo dos paradigmas como o que prepara basicamente o estudante para</p><p>ser membro da comunidade científica na qual atuará mais tarde." (Kuhn, Thomas, A estrutura das</p><p>revoluções científicas)</p><p>2­ A noção de paradigma para os estudos comunicacionais.</p><p>Como observam  Polistchuk e Trinta, " uma das noções centrais de toda reflexão, que tome a</p><p>Comunicação por objeto", é a de paradigma ( 2003, p.55).  A noção para a comunicação passeia pelo</p><p>adotar de um ponto de vista, pela abordagem de quadros de referência que ordenam a ciência.</p><p>2.1 ­ A noção de "ideários cientítficos". Problemas e soluções (ou revoluções científicas)</p><p>Esses ideários, ainda segundo Polistchuk e Trinta, "expressamente representados por teorias</p><p>desenvolvidas e modelos propostos envolvem certo número de problemas e as soluções a eles</p><p>apresentadas" (Polistchuk e Trinta, 2003, p.56­57). Faz­se necessário pensar a estrutura que a revolução</p><p>científica comunicacional traz aos alicerces da ciência como um todo.</p><p>2. 1 A ênfase nos paradigmas: o funcionalismo, o matemático, o crítico, o culturológico, dialético e o</p><p>midiológico  (Cf  Politstchuk, Ilana e Trinta, Aluizio. Teorias da comunicação)</p><p>3­ Ênfase nas escolas de pensamento comunicacional.</p><p>Apresentar brevemente o conteúdo das aulas seguintes. Configurando o pensamento em torno das</p><p>escolas como aquele que dá uma abragência maior ao campo sem, ao mesmo tempo, esquecer os</p><p>modelos e outras hipóteses para a Comunicação Social.</p><p>Escolas: Norte­americana; Canadense, Escola de Frankfurt; a contribuição francesa.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Demonstrando a importância do conceito de paradigma para o contemporâneo e destacando a ciência</p><p>como ordenadora dos nossos dias podemos vislumbrar a praxis comunicacional.</p><p>Ressaltar aplicações no âmbito da tecnociência. ( Aqui podem ser apresentados  trechos das séries</p><p>mecionadas ou escolhidas pelo professor) que trabalhem a ciência como tema, demonstrando a</p><p>aplicação da cientificidade nos media.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 5</p><p>Escolas norte­americanas de comunicação</p><p>Tema</p><p>Escola de Chicago, teoria matemática, Colégio Invisível (Palo Alto) e mass communication research</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar as principais correntes da Escola norte­americana de comunicação</p><p>Refletir o papel da cidade e da nova ecologia humana</p><p>Apresentar o modelo matemático da comunicação e a referência cibernética</p><p>Compreender a proposta do 'colégio invisível' ou Escola de Palo aAto e os desafios da "lógica da</p><p>comunicação"</p><p>Discutir o papel do funcionalismo, evidenciando a mass communication research</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Apresentamos uma divisão bem esquemática, por tratar­se de uma aula com temas que se relacionam e</p><p>propostas bem definidas sob a lógica do pragmatismo.</p><p>Da Escola de Chicago apresentar a idéia da cidade como "espectroscópio da cidade", com destaque para</p><p>Robert Ezra Park e a observação sobre o laboratório social que a cidade se torna com os signos de</p><p>desorganização, marginalidade, aculturação, assimilação e mobilidade ( Cf Mattelart  2001, p.31)</p><p>Do modelo matemático apresentar o esquema formal de Shannon, descrito por Weaver, no sentido de</p><p>compreender a teoria da informação. Também faz­se necessário compreender a ideia de entropia (</p><p>quanto menos informações sobre um sistema, maior será sua entropia) e apresentar o conceito de</p><p>cibernética (tentativa de compreender a comunicação e o controle de máquinas, seres vivos e grupos</p><p>sociais através de analogias com as máquinas) de Wiener derivados do modelo em questão.</p><p>Sobre o 'Colégio Invisível' a sugestão é problematizar a influência de Bateson e o afastamento do modelo</p><p>linear, além da aproximação com  o modelo retroativo de Wiener. Destaca­se a idéia de que  a</p><p>comunicação reside em provcessos relacionais e interacionais.</p><p>Por fim da mass communication research (espécie de dispositivo conceitual dos estudos</p><p>americanos) destaca­se 1­ a proposta de Lasswell e os impactos da propaganda, enfatizando a</p><p>pscicologia das massas, behaviorismo e condicionamento. Ainda do autor, num segundo momento, vale</p><p>destacar o caráter funcionalista da sua fórmula ( quem diz o que por que canal e com que efeito).</p><p>Refletindo­se as três funções do processo comunicacional, a saber:</p><p>1­ Vigilância do meio;</p><p>2­ Relações entre componentes da sociedade nma tentativa de dar uma resposta ao meio;</p><p>e por fim</p><p>3­ A herança social.</p><p>Deve­se compreender como o autor entende a mídia como injetora de idéias ( agulha hipodérmica)</p><p>Por fim dentro ainda dos estudos de Palo Alto, devemos dar destaque a contribuição de Merton e,</p><p>sobretudo, de Lazarsfeld, migrando a discussão das funções para os efeitos.</p><p>Destaca­se asssim a análise do duplo flxo da comunicação (two step flow) e do grupo primário e toda a</p><p>questão do formador de opinião.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Pode­se destacar as várias metodologias e a importância do pragmatismo na lógica do contemporâneo.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 6</p><p>Escola de Frankfurt</p><p>Tema</p><p>Teoria crítica e A Indústria cultural</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar o pensamento frankfurtiano e sua importância para a comunicação</p><p>Minimamente discutir os pressupostos e influências do Instituto de Pesquisa sociais de Frankfurt</p><p>Enfatizar a ideia de teoria crítica como contraponto a ideia de teoria tradicional</p><p>Conceituar indústria cultural, problematizando o termo</p><p>historicamente</p><p>Refletir a indústria cultural e a mistificação das massas numa perspectiva mais contemporânea</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Como observa Olgária Matos, a Escola de Frankfurt " se define mais por uma linguagem do que pela forma consagrada do livro, dos grandes sistemas persuasivos" ( Matos,</p><p>1993, p.23).</p><p>Nesse sentido cabe dividirmos nosso conteúdo pensando essa linguagem de Frankfurt num primeiro eixo mais voltado para a Escola em si e num segundo vetor, traduzindo o</p><p>termo Indústria Cultural</p><p>Eixo 1:  A crítica ao Esclarecimento</p><p>Nesse item destacamos o histórico e as influências da Escola surgida em 1924 por iniciativa de Felix Weil. O marxismo seria a principal influência da Escola que foi cogitada de</p><p>ser chamada Instituto para o Marxismo. De Kant é o afasatamento do princípio da contradição da ciência que dirige os estudos dos frankfurtainos. De Hegel e sua máxima de</p><p>que a natureza é a cultura que não se sabe cultura ( Matos, 1999, p.21), os frankfurtianos refletiram parte de suas teoria crítica, intimamente apoiada na ideia de ideologia.</p><p>Dessa forma, as bases para a crítica ao aufklärung (esclarecimento, por vezes traduzido como iluminismo) se dá.</p><p>Nessa primeira parte devemos citar as principais figuras da Escola. Theodor Adorno (1903­1969), Max Horkeimer (1885­1873, Herbert Marcuse (  1898 – 1979) e Walter</p><p>Benjamin (1882­1940). Enfatizando a noção de teoria crítica da sociedade criada nos anos 30 pela Escola e revista por Habermas nos anos 70 nos limites do "ecplise da razão"</p><p>entendemos um pouco mais a proposta da Escola.</p><p>Eixo  2 A indústria Cultural ( optamos pela leitura do texto A Indústria Cultural no livro Dialética do esclarecimento, por tratar­se ­ a nosso ver ­ da principal obra dos</p><p>frankfurtianos</p><p>Explorando o conceito de Indústria Cultural: a conversão da cultura em mercadoria, a função da cultura no âmbito da sociedade capitalista. Não somente os veículos, mas o</p><p>uso dos media pela classe dominante.</p><p>O ar de semelhança promovido pela cultura contemporânea a ideia de uma cultura produzida em série, uniformemente e afastada de qualquer vocação emancipatória para o</p><p>homem.</p><p>O filtro da Indústria Cultural: uma forma de mistificação. Nesse sentido, é importante pensar que a indústria cultural consegue separar aquilo que deseja e até mesmo certas</p><p>vezes permitir acessos parciais a bens culturais mais elevados.</p><p>Cultura de massa e indústria da cultura. Distinguir os termos como evidenciados por Adorno e Horkeimer, a idéia de cultura de massa seria algo que emana da própria massa</p><p>e que a indústria segue a visão dos dominantes.</p><p>O papel do cinema e a "heroificação do indíviduo mediano". A crítica feita ao cinema como uma forma de obliterar a consciência deve ser também discutida. Aqui de forma</p><p>assintótica podemos contrapor a visão benjaminiana.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Análise de jornais que fujam a lógica da indústria cultural, além de indicação de artigos sobre a indústria</p><p>cultural hoje através de sites como http://industrias­culturais.blogspot.com/</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 7</p><p>A contribuição francesa</p><p>Tema</p><p>(Im)possibilidade da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar um panorama abrangente da escola francesa de comunicação</p><p>Discutir a dificuldade em se sistematizar um pensamento francês devido as inumeras raízes deste</p><p>Discutir a contribuição de alguns teóricos sob a rubrica da Impossibilidade da comunicação</p><p>Situar a discussão em torno da  noção de pós­modernidade para os estudos comunicacionais</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Evidentemente tentar enquadrar autores de diversas matrizes de pensamento para situar uma escola</p><p>francesa de comunicação seria atentar contra toda a diferença que os estudos pós­estruturalistas nos</p><p>legaram. Não há como deixar de mencionar que a semiologia e a psicanálise de Lacan, por exemplo,</p><p>poderiam estar aqui enquadradas. No entanto, em Teorias da Comunicação, optamos por passear por</p><p>duas noções que abarcam autores diversos, mas que</p><p>livros ?A noiva mecânica?, ?A</p><p>galáxia de Gutenberg? e, sobretudo, em sua principal obra, ?Os meios de comunicação como extensões do homem? (Understanding media) ( Oliveira, Wilson Filho. Desconstruino McLuhan,</p><p>2009). Partindo de muitos ensinamentos de Innis, McLuhan estuda o retorno que os meios de comunicação eletrônicos trazem da oralidade. Em contraponto ao mundo visual do alfabeto, a</p><p>civilização eletrônica consolidaria uma aldeia global, onde a comunicação cessaria de ser unidirecional.  Sus abordagens sobre o meios como extensões do homem, mas também toda a</p><p>contribuição para se pensar uma nova configuração espacial, afinal a televisão, extensão do sistema nervoso central do homem, atuaria em escala planétária, ou criaria uma aldeia global.</p><p>2.2. Críticas: determinismo tecnológico e ausência de método</p><p>Evidentemente as críticas ao otimismo a falta de método de McLuhan levaram autores como Guy</p><p>Debord a considerá­lo o imbecil mais convicto do sécuo XX. Hoje em dia, no entanto, o autor é</p><p>retomado por teóricos das novas mídias e muitos lhe consideram o precursor intelectual da rede mundial</p><p>de computadores.</p><p>3­ Desdobramentos e possbilidades da Escola Canadense</p><p>NO cenário comunicacional, Derrick de kerckhove prenuncia uma escola de comunicação canadense.</p><p>Com pesquisas que levam a máxima mcluhaniana de que "o meio é a mensagem" a uma radical</p><p>possibilidade, o estudo dos meios a partir do primado da forma é terreno fértil para discussão  dos</p><p>estudos comunicacionais. Vale ressaltar a interpretação e desconstrução do pensamento mcluhaniano no</p><p>Brasil com destque para os trabalhos de Vinicius Andrade Pereira e Wilson Oliveira Filho.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Análise da apropriação de diveros conceitos pelo discurso publicitário.  Vale ressaltar a revista 'Meio e</p><p>mensagem'.</p><p>Do ponto de vista teórico ressaltar a contribuição de estudioso da obra de McLuhan como Kerckhove e</p><p>Levinson bem como a proposta do Mcluhan Program</p><p>Considerações Adicionais</p><p>Recomenda­se o os filmes Videodrome" ( David Cronenberg, 1982), "Tommy" ( Ken Russel, 1975) e dos</p><p>filmes de Woody Allen: "Annie Hall" ( no qual McLuhan interpreta a si mesmo, 1978 mencionando</p><p>anteriormente) e "A rosa púrpura do Cairo" (1985).  Obras importantes para discutir teoricamente</p><p>tópicos como a Escola canadense e relações com a materialidade dos meios e as mediações.</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 9</p><p>Apocalípticos e integrados­ A análise de Umberto Eco</p><p>Tema</p><p>Visões autorais 1</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Discutir a proposta de Umberto Eco sobre a cultura de massa</p><p>Apresentar os termos apocalípticos e integrados e os chamados "níveis de cultura"</p><p>Discutir a pertinência dos termos apocalípticos e integrados em face  a nova configuração da cultura</p><p>contemporênea</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Nesa unidade as propostas de Umberto Eco, Edgar Morin, Jürgen Habermas  Hans Gumbrecht são</p><p>evideciadas no sentido de fazer comprender uma "assinatura" no pensamento comunicacional.</p><p>Propositalmente os dois primeiros autores nos auxiliam e de certa forma sintetizam parte significativa da</p><p>discussão e torno da cultura de massas no século passado. Já Habermas e Gumbrecht parecem radicalizar</p><p>certas discussoes para outros pólos.</p><p>A contribuição de Umberto Eco está centrada nesa aula.</p><p>Os outros autores serão discutidos nas próximas aulas dessa terceira unidade.</p><p>O pensamento do semiólogo italiano Umberto Eco, a guisa de introdução, nos serve também para</p><p>desnaturalizar certas concepções que reduziam ou subsumiam as atitudes humanas. Como nos mostra "os</p><p>conceitos genéricos e polêmicos apocalípticos e integrados" ( ECO, 1969, p.7) para muitos estudiosos</p><p>ultrapassados nos dias de hoje sao muito propícios para a discussão em torno da postura sobre o que</p><p>achar dos meios de comunicação de massa. Nesse sentido vale a pena ressaltar toda  dscussão em torno</p><p>dos níves de cultura, proposta por ECO e a afirmação de que os mass media encorajam uma "imensa</p><p>informação sobre o presente" ( id., ibid, p.41). A distinçao entre alta, média e baixa cultura deve ser</p><p>levada à tona para o real entendimento da proposta do autor com seu binário entedimento da cultura de</p><p>massa.</p><p>Se por um lado o integado aceita e acredita nas possibilidades da cultura de massa, o apocalíptico</p><p>a rejeita, mas ao mesmo tempo consola "o leitor porque lhe permite entrever, sob o derrocar da</p><p>catástrofe, a existência se "super­homens"" ( Id., Ibid,. p.9) que teriam a capacidade de se elevarem</p><p>acima da "mediedade" da mass culture.</p><p>Evidentemente nesse momento do curso cabe um certo retorno aos temas desenvolvidos nas escolas</p><p>anteriores. Particularmente confrontar as propostas dos franfkfurtianos com as contribuições de Marshall</p><p>McLuhan é uma proposta interessante para o debate em torno dos conceitos de apocalípticos e</p><p>integados. Uma relevante proposta é endereçada por Arlindo Machado, refletindo o veículo</p><p>televisivo em "A televisão levada a sério". Observa o autor que: "Em resumo, para o gupo adorniano a</p><p>televisão é por natureza "má", mesmo que todos os trabalhos mostrados em suas telas fossem de melhor</p><p>qualidade, enquanto para o grupo mcluhaniano a televisão é por natureza "boa", mesmo se só exisisse</p><p>porcaria em suas telas" (2001, p.19). Além  de uma boa sintese, essa provacação é um curioso exemplo</p><p>da leitura que Eco propõe e traz para a discussão um meio que passa por significativas mutações. Essa</p><p>proposta em atualizar os conceitos de Eco é de grande valia para tornar a discussão mais atenta aos</p><p>alunos.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Analisando produtos da cultura de mssa contemporâneo, um exercício de aplicar os conceitos é válido.</p><p>Aqui o professor pode dar destaque para a crítica de arte nos cadernos culturais de jornais de grande</p><p>circulação.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 10</p><p>Edgar Morin: cultura de massa e espírito do tempo</p><p>Tema</p><p>Visões Autorais 2</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>­ Evidenciar a contribuição dos estudos de Edgar Morin para o campo comunicacional.</p><p>­ Problematizar a noção de espírito do tempo para compreender a cultura de massa.</p><p>­ Discutir o conceito de "olimpianos", enfatizando sua adequação ao cenário atual da cultura de massa.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Para pensar o conteúdo dessa aula propomos discutir uma amplificação da ideia cultura de masa, sua</p><p>chegada de fato aos lares e a "mitologia da felicidade", da expressão de Morin. Morin é ainda uma das</p><p>principais vozes e seu empenho em delimitar um método para pensar a complexidade na teoria da</p><p>comunicação é emblemático.</p><p>É também necessário pensar essa aula com o que Morin entende por complexo e sua raiz latina</p><p>(complexus " o que é tecido em conjunto"), para reforçar a ideia de que a comunicação é chave no</p><p>pensamento do filósofo francês.</p><p>Para discutir o "fechamento" das ciências, Morin também parte de Kuhn e da ideia de paradigma para</p><p>investigar as transformações epistemológicas. Evidentemente se depara com o problema da cultura de</p><p>massa. Refletindo como essa concepção está associada a um espírito do tempo, Morin elabora uma</p><p>revisão dos saberes parciais para formar "uma configuração que responda a nossas expectativas, nossos</p><p>desejos, nossas interrogações cognitivas?" ( Morin. A cabeça bem ­feita, Rio de janeiro: Bertrand Brasil,</p><p>2003, p.116).</p><p>Se nos anos 60, o autor francês detecta que " os novos fermentos culturais estão operando e em seu</p><p>lugar" (MORIN, 1997, p.9) gerando uma complexificação da cultura, e a própria noção de massa ­ para</p><p>o autor concepção profundamente limitada ­ se vê em cheque, estudar seu conceito de Olimpianos</p><p>explorando a relação projeção/identificação no enconto do ímpeto do imaginário para o real e do real</p><p>para o imaginário" ( ID., IBID., p.105) é uma das formas de tentar se entender novos problemas da</p><p>cultura contemporânea.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Os exemplos</p><p>conferem certa unidade a essa escola. As duas</p><p>noçoes são a de Impossibilidade de comunicação, onde poderíamos elencar Sfez mais atualmente ( e</p><p>toda a lógica da comunicação desdobrada em mídia, informática, marketing, filosofia analítica e</p><p>cognitivismo, deixando­nos a imagem do Frankenstein como metáfora da comunicação nos dias de</p><p>hoje) mas também Deleuze para o qual: "Não sofremos de falta de comunicação, mas ao contrário</p><p>sofremos com todas as forças que nos obrigam a nos exprimir quando não temos grande coisa a dizer" (</p><p>Deleuze, Conversações, 1992, p.172) e o grande dasfio para a comunicação social no contemporâneo a</p><p>querela da pós­modernidade.</p><p>Tentar­se­á dar uma abrangente visão da contribuição de um grupo de pensadares que tematizaram os</p><p>meios de comunicação e  cultura de massa, mas que nunca delimitaram um campo da comunicação,</p><p>valendo com isso destacar algumas visões importantes como a idéia de que os estudos comunicacionais</p><p>se increveriam em uma sociologia da cultura ( Bourdieu). De Baudrillard as maiorias silenciosas e a</p><p>sociedade de consumo emergem como fatores decisivos para compreender a comunicação. Com um ar</p><p>profundamente pessimista sobre a condição humana mediada pela técnica, a ordem do simulacro torna­</p><p>se imperativo. Se um hiper­real se desenha por um lado afastando os sujeitos de uma emancipação no</p><p>real, a temática do virtual desponta no pensamento francês.  Noções como a de cibercultura e virtual de</p><p>Levy em contraponto ao ruído e as máquinas de visão em Virillio, mas também o estatuto do imaginário</p><p>em Maffesoli dão ingredientes ao caldo do pensamento francês, que precisa ser pensado pela lógica da</p><p>comunicação.</p><p>Se podemos pensar uma unidade para essas questões, Edgar Morin pode ser uma boa síntese. Seu</p><p>pensamento é desdobrado, porém em nossa próxima unidade.  Vale ressaltar ainda as contribuições mais</p><p>otimistas de Dominique Wolton para o qual "a TV e o rádio são os alicerces da democracia de massas" (</p><p>In http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG74786­6014,00.html. Acesso em 7/10/2009) e</p><p>Bernard Miége e  a quebra com o conceito de industria cultural como proposto por Adorno, destacando</p><p>a complexificação do conceito nos dias de hoje.</p><p>Edgar Morin:  cultura de massa e espírito do tempo</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>A contribuição francesa nos dá margem para pensarmos como a teoria se faz presente como prática no</p><p>mudo contemporâneo. Criticado na famoso episódio Sokal­ Brickmont, onde o pensamento francês é</p><p>acusado de uma impostura intelectual, sua aplicação é mais evidente hoje. Com forte influência, por</p><p>exemplo, nos cadernos literários, recomenda­se uma análise do suplemento 'Prosa e Verso' ou de alguma</p><p>revista onde filósofos, sociólogos e antropólogos são apresentados. A série 'Pensa a educação' é curiosa</p><p>nesse sentido</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 8</p><p>A contribuição de Innis e Mcluhan</p><p>Tema</p><p>Escola canadense</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Trazer a possibilidade de se pensar a contribuição canadense através de uma escola.</p><p>Tematizar as novas possibilidades do pensamento comunicacional através da escola canadense</p><p>Evidenciar a proposta de Marshall McLuhan e sua relação com os trabalhos de Harold Innis</p><p>Problematizar a noção de meio, mensagem, extensão e a relação para com o homem nos anos 60 e os</p><p>desdobramentos evidenciados pelo McLuhan program em Toronto</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Se como observou McLuhan sua obra era uma nota de roda­pé aos trabalhos do economista Harold</p><p>Innis, essa aula deve levar em consideração os posicionamentos de Marshall McLuhan e sua leitura</p><p>exploratória dos meios. O pensamento canadense preconiza uma interrelação entre meio e mensagem</p><p>como evidenciada na máxima "o meio é a mensagem". No entanto, não de forma isolada, mas em</p><p>discussão com os trabalhos de Innis, a escola canadense desponta no cenário comunicacional como uma</p><p>alternativa da primazia do conteúdo.</p><p>Desta forma destacamos um possível roteiro para a aula</p><p>1­  A contribuição de Harold Innis</p><p>Os trabalhos de Innis exploram o papel dos meios de comunicação moldando a cultura e o</p><p>desenvolvimento das civilizações. Lendo a oralidade num balanço constante com as formas escritas de</p><p>comunicação, Innis estabelece um curiosa leitura do homem grego.</p><p>2­  Marshall McLuhan: Guru da era eletônica:</p><p>Professor de Litaratura canadense que em seu método preferia explorar e não explicar, Marshall</p><p>McLuhan foi taxado por muitos o entusiasta das tecnologias nos anos 60. Além disso era figura fácil</p><p>pelos meios de comunicação norte­americanos. Sua referência aos estudos literários atravessava suas</p><p>obras sobre as tecnologias. Criou ( ou aperfeiçoou) uma nomenclatura ( e conceituação) toda própria ao</p><p>campo comunicacional</p><p>2.1 Conceitos : meio, mensagem, extensão</p><p>2.1.1 O meio como mensagem e a era da massa da aldeia global</p><p>2.2.2. O meios como extensões do homem:</p><p>2.2.3. O otimismo para com os meios eletrônicos</p><p>Herbert Marshall McLuhan pode ser tido como um dos responsáveis em inscrever na história da cultura a dimensão técnica, a partir de seus estudos nos livros ?A noiva mecânica?, ?A</p><p>galáxia de Gutenberg? e, sobretudo, em sua principal obra, ?Os meios de comunicação como extensões do homem? (Understanding media) ( Oliveira, Wilson Filho. Desconstruino McLuhan,</p><p>2009). Partindo de muitos ensinamentos de Innis, McLuhan estuda o retorno que os meios de comunicação eletrônicos trazem da oralidade. Em contraponto ao mundo visual do alfabeto, a</p><p>civilização eletrônica consolidaria uma aldeia global, onde a comunicação cessaria de ser unidirecional.  Sus abordagens sobre o meios como extensões do homem, mas também toda a</p><p>contribuição para se pensar uma nova configuração espacial, afinal a televisão, extensão do sistema nervoso central do homem, atuaria em escala planétária, ou criaria uma aldeia global.</p><p>2.2. Críticas: determinismo tecnológico e ausência de método</p><p>Evidentemente as críticas ao otimismo a falta de método de McLuhan levaram autores como Guy</p><p>Debord a considerá­lo o imbecil mais convicto do sécuo XX. Hoje em dia, no entanto, o autor é</p><p>retomado por teóricos das novas mídias e muitos lhe consideram o precursor intelectual da rede mundial</p><p>de computadores.</p><p>3­ Desdobramentos e possbilidades da Escola Canadense</p><p>NO cenário comunicacional, Derrick de kerckhove prenuncia uma escola de comunicação canadense.</p><p>Com pesquisas que levam a máxima mcluhaniana de que "o meio é a mensagem" a uma radical</p><p>possibilidade, o estudo dos meios a partir do primado da forma é terreno fértil para discussão  dos</p><p>estudos comunicacionais. Vale ressaltar a interpretação e desconstrução do pensamento mcluhaniano no</p><p>Brasil com destque para os trabalhos de Vinicius Andrade Pereira e Wilson Oliveira Filho.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Análise da apropriação de diveros conceitos pelo discurso publicitário.  Vale ressaltar a revista 'Meio e</p><p>mensagem'.</p><p>Do ponto de vista teórico ressaltar a contribuição de estudioso da obra de McLuhan como Kerckhove e</p><p>Levinson bem como a proposta do Mcluhan Program</p><p>Considerações Adicionais</p><p>Recomenda­se o os filmes Videodrome" ( David Cronenberg, 1982), "Tommy" ( Ken Russel, 1975) e dos</p><p>filmes de Woody Allen: "Annie Hall" ( no qual McLuhan interpreta a si mesmo, 1978 mencionando</p><p>anteriormente) e "A rosa púrpura do Cairo" (1985).  Obras importantes para discutir teoricamente</p><p>tópicos como a Escola canadense e relações com a materialidade dos meios e as mediações.</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 9</p><p>Apocalípticos e integrados­ A análise de Umberto Eco</p><p>Tema</p><p>Visões autorais 1</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Discutir a proposta de Umberto Eco sobre a cultura de massa</p><p>Apresentar os termos apocalípticos e integrados e os chamados "níveis de cultura"</p><p>Discutir a pertinência dos termos apocalípticos e integrados em face  a nova configuração da cultura</p><p>contemporênea</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Nesa unidade as propostas</p><p>de Umberto Eco, Edgar Morin, Jürgen Habermas  Hans Gumbrecht são</p><p>evideciadas no sentido de fazer comprender uma "assinatura" no pensamento comunicacional.</p><p>Propositalmente os dois primeiros autores nos auxiliam e de certa forma sintetizam parte significativa da</p><p>discussão e torno da cultura de massas no século passado. Já Habermas e Gumbrecht parecem radicalizar</p><p>certas discussoes para outros pólos.</p><p>A contribuição de Umberto Eco está centrada nesa aula.</p><p>Os outros autores serão discutidos nas próximas aulas dessa terceira unidade.</p><p>O pensamento do semiólogo italiano Umberto Eco, a guisa de introdução, nos serve também para</p><p>desnaturalizar certas concepções que reduziam ou subsumiam as atitudes humanas. Como nos mostra "os</p><p>conceitos genéricos e polêmicos apocalípticos e integrados" ( ECO, 1969, p.7) para muitos estudiosos</p><p>ultrapassados nos dias de hoje sao muito propícios para a discussão em torno da postura sobre o que</p><p>achar dos meios de comunicação de massa. Nesse sentido vale a pena ressaltar toda  dscussão em torno</p><p>dos níves de cultura, proposta por ECO e a afirmação de que os mass media encorajam uma "imensa</p><p>informação sobre o presente" ( id., ibid, p.41). A distinçao entre alta, média e baixa cultura deve ser</p><p>levada à tona para o real entendimento da proposta do autor com seu binário entedimento da cultura de</p><p>massa.</p><p>Se por um lado o integado aceita e acredita nas possibilidades da cultura de massa, o apocalíptico</p><p>a rejeita, mas ao mesmo tempo consola "o leitor porque lhe permite entrever, sob o derrocar da</p><p>catástrofe, a existência se "super­homens"" ( Id., Ibid,. p.9) que teriam a capacidade de se elevarem</p><p>acima da "mediedade" da mass culture.</p><p>Evidentemente nesse momento do curso cabe um certo retorno aos temas desenvolvidos nas escolas</p><p>anteriores. Particularmente confrontar as propostas dos franfkfurtianos com as contribuições de Marshall</p><p>McLuhan é uma proposta interessante para o debate em torno dos conceitos de apocalípticos e</p><p>integados. Uma relevante proposta é endereçada por Arlindo Machado, refletindo o veículo</p><p>televisivo em "A televisão levada a sério". Observa o autor que: "Em resumo, para o gupo adorniano a</p><p>televisão é por natureza "má", mesmo que todos os trabalhos mostrados em suas telas fossem de melhor</p><p>qualidade, enquanto para o grupo mcluhaniano a televisão é por natureza "boa", mesmo se só exisisse</p><p>porcaria em suas telas" (2001, p.19). Além  de uma boa sintese, essa provacação é um curioso exemplo</p><p>da leitura que Eco propõe e traz para a discussão um meio que passa por significativas mutações. Essa</p><p>proposta em atualizar os conceitos de Eco é de grande valia para tornar a discussão mais atenta aos</p><p>alunos.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Analisando produtos da cultura de mssa contemporâneo, um exercício de aplicar os conceitos é válido.</p><p>Aqui o professor pode dar destaque para a crítica de arte nos cadernos culturais de jornais de grande</p><p>circulação.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 10</p><p>Edgar Morin: cultura de massa e espírito do tempo</p><p>Tema</p><p>Visões Autorais 2</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>­ Evidenciar a contribuição dos estudos de Edgar Morin para o campo comunicacional.</p><p>­ Problematizar a noção de espírito do tempo para compreender a cultura de massa.</p><p>­ Discutir o conceito de "olimpianos", enfatizando sua adequação ao cenário atual da cultura de massa.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Para pensar o conteúdo dessa aula propomos discutir uma amplificação da ideia cultura de masa, sua</p><p>chegada de fato aos lares e a "mitologia da felicidade", da expressão de Morin. Morin é ainda uma das</p><p>principais vozes e seu empenho em delimitar um método para pensar a complexidade na teoria da</p><p>comunicação é emblemático.</p><p>É também necessário pensar essa aula com o que Morin entende por complexo e sua raiz latina</p><p>(complexus " o que é tecido em conjunto"), para reforçar a ideia de que a comunicação é chave no</p><p>pensamento do filósofo francês.</p><p>Para discutir o "fechamento" das ciências, Morin também parte de Kuhn e da ideia de paradigma para</p><p>investigar as transformações epistemológicas. Evidentemente se depara com o problema da cultura de</p><p>massa. Refletindo como essa concepção está associada a um espírito do tempo, Morin elabora uma</p><p>revisão dos saberes parciais para formar "uma configuração que responda a nossas expectativas, nossos</p><p>desejos, nossas interrogações cognitivas?" ( Morin. A cabeça bem ­feita, Rio de janeiro: Bertrand Brasil,</p><p>2003, p.116).</p><p>Se nos anos 60, o autor francês detecta que " os novos fermentos culturais estão operando e em seu</p><p>lugar" (MORIN, 1997, p.9) gerando uma complexificação da cultura, e a própria noção de massa ­ para</p><p>o autor concepção profundamente limitada ­ se vê em cheque, estudar seu conceito de Olimpianos</p><p>explorando a relação projeção/identificação no enconto do ímpeto do imaginário para o real e do real</p><p>para o imaginário" ( ID., IBID., p.105) é uma das formas de tentar se entender novos problemas da</p><p>cultura contemporânea.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Os exemplos da atual sociedade pautada pelo entretenimento devem ser discutidos. Novelas, revistas</p><p>semanais, mas também filmes e livros nos levam a deparar ­nos com a urgência de um novo olimpo que</p><p>Morin tão bem refletiu. Pensar que esses fenômenos geram novas possibilidades para a profissão, lendo</p><p>aspectos positivos e negativos desse fenômeno é necessário.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 11</p><p>Materialidade dos meios e agir comunicativo</p><p>Tema</p><p>Visões Autorais 3</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar a noção de materialidade dos meios, evidenciando um novo campo de estudos comunicacionais</p><p>Pensar a materialidade em associação com outras teorias</p><p>Discutir a teoria do agir comunicativo evidenciada por Habermas</p><p>Relativizar a noção de ética em termos do agir comunicativo</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Como bem observa Erick Felinto sobre a contribuição do estudos da teoria da materialidade para a teoria da comunicação, o debate pode colaborar para "o enfrentamento das</p><p>dificuldades geradas pela abrangência, complexidade e inespecificidade do campo da comunicação" ( Felinto, In http://www.uff.br/mestcii/felinto1.htm. acesso em</p><p>23/09/2009).  Tal posição a nosso ver pode ser estendida também a teoria do agir comunicativo  proposta por Jürgen habermas. A questão central para estrturarmos o</p><p>contéudo dessa aula é pensar como dois temas situados em pólos opostos podem ser pensados em um sentido mais autoral como propomos. Não se trata de aproximar</p><p>esses conceitos, mas apresentar novas visões para problemas antigos da comunicação. se trata de pensar os teams propostos, evidenciando correlações com outras teorias</p><p>também.</p><p>Da materialidade da comunicação a ideia de que a estrutura comunicacional depende de um suporte material do objeto em si é uma das questões apresentadas pelo</p><p>fundador da teoria da materialidade Hans Gumbrecht. A materialidade da comunicação pressupõe uma resposta ao dilema após­moderno. Através de três vetores a serem</p><p>apresentados destemporalização, destotalização e desreferencialização.</p><p>Pensamos a teoria da materialidade como uma forma de retorno a discusão sobre os meios, evidenciada por teóricos como McLuhan e  Benjamin.</p><p>Num segundo momento da aula apresentar a "teoria do agir comuncativo" do filósofo alemão Jürgen Habermas é também passear por uma visão autoral bem própria.</p><p>Habermas propõe uma teoria discursiva da ética e tenta fundamentar uma tese universal em torno da ideia de discurso (Diskurs para Herr Habermas é um termo técnico para</p><p>referir­se a uma forma que consiste especificamente na própria comunicação enquanto fala, ou agir comunicativo). Em suma o "agir comunicativo" seria uma comunicação</p><p>livre, racional e crítica como forma de superar a razão instrumental.</p><p>Nesse sentido a observação de Mcarthy é fundamental de ser discutida.</p><p>"Todo o projecto de Habermas, desde a crítica do cientificismo contemporâneo</p><p>até à reconstrução do materialismo histórico, repousa na possibilidade de proporcionar uma explicação da</p><p>comunicação, que seja simultaneamente teórica e normativa [e] que vá mais para além da pura hermenêutica sem ser redutível a uma ciência empírico­analítica estrita". (Thomas</p><p>McCarthy, In</p><p>http://cyberself­cyberphilosophy.blogspot.com/search?updated­min=2008­01­01T00%3A00%3A00­08%3A00&updated­max=2009­01­01T00%3A00%3A00­08%3A00&max­results=32</p><p>)</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>De uma ou outra teoria podemos tirar um proveito prático para as profissões da comunicação. O</p><p>entendimento cada vez maior do caráter material dos meios ( o domínio das ferramentas) e a ética</p><p>discursiva de Habermas ( a necessidade moral) podem ser pensadas no exercício da publicidade e do</p><p>jornalismo.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 12</p><p>Os estudos culturais: História e teoria</p><p>Tema</p><p>Estudos Culturais: Questões preliminares</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Evidenciar os estudos culturais e sua relação com a teoria da comunicação</p><p>Apresentar a trajetória da perspectiva culturalista em um breve histórico. Sua relação com a pós­modernidade</p><p>Aprofudar a idéia de que o estudos culturais não constituem uma disciplina, mas uma área onde diversas disciplinas são atravessadas.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Incialmente a proposta é definir os estudos culturais como um campo de pesquisa de encontro entre a comunicação e a cultura. Com influência marxista, gramsciana e pós­estruturalista (</p><p>Foucault e Derrida), deve­se evidenciar a contribuição de Raymond Willians e Stuart Hall e a preocupação em temas como contra­hegemonia e identidade.  O político é o tema que parece dar</p><p>sentido as análises desses estudos. Como observa Silva “O que distingue os Estudos Culturais de disciplinas acadêmicas tradicionais é seu envolvimento</p><p>explicitamente político. As análises feitas nos Estudos Culturais não pretendem nunca ser neutras ou imparciais. Na crítica que fazem das relações de</p><p>poder numa situação cultural ou social determinada, os Estudos Culturais tomam claramente o partido dos grupos em desvantagem nessas relações. Os</p><p>Estudos Culturais pretendem que suas análises funcionem como uma intervenção na vida política e social.” (Silva, 2002: 134). Pensar questões como o</p><p>feminismo e os estudos étnicos, antecipando a discussão do multiculturalismo nos ajuda a pensar historicamente os estudos culturais.</p><p>Ampliando essa discussão a sugestão é situar a noção de hegemonia proposta por Gramsci  e a idéia de que nunca é possível um domínio total de uma</p><p>classe sobre outra ( exluindo as ditaduras) e pensar opções contra­hegemônicas a partir dessa visão associando­as a cultura. Assim, o debate em</p><p>torno das identidades culturais deve ser minimamente apresentado.</p><p>Por estudos culturais entedemos uma disciplina que trata de diferentes aspectos da cultura relacionando­se a diversas outras disciplinas</p><p>como a filosofia, a sociologia, a etnografia, a teoria da literatura e também a história. As doutrinas que marcam o século XIX e invadem o século XX</p><p>permitem uma discussão em torno da teoria da cultura e dos estudos culturais ( frisar que hoje a distinção destes termos existe é importante). Em um</p><p>recorte histórico é importante salientar a importância do  Departamento de Estudos Culturais da Universidade de Birmingham. Um pouco antes da</p><p>fundação do centro destacar a obra Culture and Society: 1780­1950 (1958) de Raymond Willians como ponto de partida dos estudos culturais.</p><p>A preocupação do autor do caráter revolucionário da cultura ou como Willians observa a ideia de que</p><p>uma tradição revolucionária somente daria conta de entender a questão da massa reforça a dimensão do político envolvida nos Estudos Culturais</p><p>Com Hall, os culture studies ganham uma outra possibilidade. Salietando a importância das noções de identidade e diferença, a proposta culturalista de</p><p>Hall fornece base para apresentarmos a relação entre os estudos culturais e comunicacionais.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Pensar os estudos culturais como um campo vasto de produção científica e todas as implicações  dessa</p><p>teoria no jornalismo e na publicidade. Teoricamente, apresentar diversas visões dos estudos culturais em</p><p>temas como a relação entre estudos culturais e materialidade.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 13</p><p>Aprofundamento e relação entre os estudos culturais e a comunicação</p><p>Tema</p><p>Os estudos culturais e os meios</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Evidenciar os relações entre os culture studies e os meios de comunicação de massa e a cultura popular</p><p>Discutir a multiplicidade de objetos e a abrangência das temáticas da área</p><p>Aprofundar os temas da identidade cultural e do multiculturalismo</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Em sua contribuição fundadora "A identidade cultural na pós­modernidade", Hall afirma que a questão da identidade está sendo extensamente discutida na teoria social" (</p><p>2001, p.7). Em um debate com o declínio das velhas identidades e o surgimento da fragmentada identidade do homem contemporâneo, o tema da pós­modernidade aparece</p><p>novamente no curso para tratar da crise do sujeito unificado, ou " crise de identidade".</p><p>Nessa aula propomos uma leitura de alguns produtos midíáticos que ora interpretam, ora sugerem novas possibildades para os estudos culturais.  Temas como o</p><p>multiculturalismo e o hibridismo cultural necessitam de uma investigação que a teoria da comunicação precisa também estar atenta. O multiculturalismo traz a tona a questão</p><p>das minorias e de um novo debate sobra a cultura  ­ e sobre a cultura de massa.</p><p>A mutiplicidade de temas que os estudos culturais trazem para a mídia, cria uma série de possibilidades a serem investigadas. A mídia acaba por se aproveitar dessa</p><p>situação.  Um novo uso da cultura popular e a própria perspectiva da massa começa a se configurar como importante aspecto dos produtos culturais. Os estudos culturais não</p><p>deixam essa perspectiva de lado.</p><p>Por multiculturalismo entendemos não só um termo para descrever a existência de diversas culturas em uma mesma localidade, mas uma nova configuração diversa e</p><p>participativa que comunga elementos variados e que se desdobram com a atual globalização. Os "não­lugares", da expressão de Marc Augé são marcas dessa outra</p><p>ordenação social.</p><p>Nesse sentido, analisar produções audiovisuais mundiais e brasileiras, pensando o tema do multiculturalismo e associando aos estudos culturais nos soa interssante. A</p><p>abordagem de temas como a diáspora em filmes como "Babel" e  a profusão de culturas na recente novela "Caminho das índias" (2009 ­ Rede Globo) podem ser lidas de</p><p>forma crítica em aula.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>A reflexão dos estudos culturais e sua associação com os media mostra como a atual sociedade convive</p><p>sob a égide do pluralismo cultural. Enfatizar essa visão é trazer para o campo da prática profissional uma</p><p>melhor aceitação do outro. Esse tema pode ser discutido com os alunos.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 14</p><p>A teoria das mediações</p><p>Tema</p><p>Dos meios às mediações</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Evidenciar a teoria das mediações</p><p>Apresentar as concepções de Jésus Martin­Barbero sobre a ideia de mediação</p><p>Evidenciar a importância de se pensar temas como gênero na teoria das mediações</p><p>Discutir as mediações no contexto brasileiro</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>"A comunicação permite olhar em conjunto a cidade e a sociedade, mais do que qualquer outra dimensão humana" ( Barbero, In http://www.eca.usp.br/comueduc/artigos/15_62­80_05­</p><p>08_1999­4.html. Acesso em 25/00/2009). Com essa observação podemos "dar entrada" na contribuição decisiva de Martin­Barbero para os estudos comunicacionais. Vindo da filosofia, dos</p><p>estudos heideggerianos, da linguagem como "morada do ser" para a realidade dos problemas</p><p>da comunicação humana, para as casas sem estrutura sólidas, mas com antenas de televisão,</p><p>como bem descreve o autor colombiano logo no início de sua obras Dos meiosàs mediações, Barbero nos situa em importante questão da comunicação nos dias de hoje: a mediação. As</p><p>mediaçãões não somente dos receptores, mas do sujeito em geral, enfatizando a américa latina como eixo importante do pensamento da comunicação social, Barbero compreende a mediação</p><p>como um elemento que faz fundir os diversos componente do processo comunicacional. emissor, mensagem, canal, receptor são interdependentes e dependem da cultura.</p><p>Martin­Barbero lança mão do conceito de mediação para compreender que não somente a análise de pesquisas de lógicas de produção e recepção para depois procurar relações dariam conta</p><p>da teoria. Para isso ele propõe a noção de mediação,  "isto é, dos lugares dos</p><p>quais provêm as construções que delimi­</p><p>tam e configuram a materialidade social e a</p><p>expressividade cultural (Barbero,1997:292).</p><p>Mediação se relaciona a uma produção de sentido de bens culturais e é questão a ser trabalhada com os alunos.</p><p>Dividindo seu trabalho sobre as mediações em três eixos: o eixo epistemológico, no qual se filia em parte aos frankfurtianos e em parte aos estudos culturais; um eixo metodológico, no qual</p><p>enfatiza as questões em torno da televisão na América latina e um eixo lógico, onde formula a ideia de que o pensamento comunicacional não está concluído, Barbero nos convida a uma</p><p>discussão de temas tão dispares como a descolonização e o melodrama. É na questão do gênero que o autor parece situar parte  de sua teoria das mediações. apresentar essa ideia a guisa de</p><p>conclusão parece­nos importante.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Aproximar a questão de situações da realidade profissional como o gosto dos editores e da parte de</p><p>criação das agências de publicidade pode ser interessante para verificar a aplicabilidade das mediações.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 15</p><p>A problemática da recepção</p><p>Tema</p><p>O lado o(culto) do receptor</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Reforçar a questão da recepção nos estudos comunicacionais</p><p>Discutir o papel do receptor nas teorias da comunicação e com os estudos de recepção</p><p>Problematizar a questão da educação nos estudos de recepção</p><p>Refletir as interações no proceso comunicacional a partir da figura do receptor</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Cabe­nos apresentar e já problematizar a noção de recepção.  A figura do receptor como mais que um</p><p>ouvinte, espectador ou consumidor de informação, mas como participante ativo de um processo é</p><p>fundamental para se pensar a recepção. O receptor como sujeito da comunicação no mundo</p><p>contemporâneo. Como observa Beatriz Schmidt podemos vislumbrar a " "perspectiva de interação entre</p><p>produção e co­produção de mensagens" ( Schmidt, Um ritual de interação, In Trama n°4 ag0­dez 2002.</p><p>Rio de janeiro: Sete letras, p.42) para conceber uma possível metodologia nos estudos de recepção. Não</p><p>podemos esquecer essa observação para estruturar as noções em torno da questão da recepção no atual</p><p>cenário contemporâneo da comunicação.</p><p>Questão que envolve uma série de outras perspectivas como as relações entre educação e comunicação,</p><p>mas que acima de tudo situa o espectador finalmente como parte estruturante do processo</p><p>comunicacional.</p><p>Se como observou Orozco, a televisão, por exemplo, se tornou uma instituição produtora de</p><p>significados" (2005), o legado da teoria da mediações traz a figura do receptor não mais como um ser</p><p>passivo em um sistema, mas concede a tensão entre a produção de significados e o desejo da recpção.</p><p>Se na teorias clássicas, o receptor era quase que uma figura nula, nas teorias da recepção os vínculos tão</p><p>necessários aos processos comunicacionais começam a aparecer. Nesse sentido, propomos também</p><p>análises de dois filmes bem diferentes como "Litlle miss sunshine e "A pessoa é para o que nasce".</p><p>Também faz­se necessário refletir sobre a mudança no modelo do um para todos, clássico da mídia de</p><p>massa, para o dinamismo do todos­todos, próprio de novas formas de comunicação advindas na atual</p><p>sociedade da informação. Enfatizar o papel do receptor nesse processo é de certa forma amarrar o curso.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Explorar  como as cartas do leitores e certas campanhas publicitárias a valorização da figura do receptor</p><p>é verificada</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 16</p><p>Revisão</p><p>Tema</p><p>Um passeio pelas teorias da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar um panorama geral do que foi tratado no curso</p><p>Discutir criticamente o papel da teoria</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Apresentar a questão da relação entre comunicação e ciência, explorando a noção de paradigma e</p><p>enfatizando a interdisciplinaridade nos estudos comunicacionais.  Vale a pe na ressaltar o nó que a</p><p>própria pergunta o que é a comunicação traz.  A partir desse ponto devemos já problematizar a teoria</p><p>como um terreno fértil de visões acima de tudo.</p><p>Em um segundo momento de nossa revisão partimos para uma análise mais esquemática das escolas e</p><p>suas preocupações. Do pensamento norte­americano, salientamos o caráter pragmático de entender a</p><p>mídia através de funções ou modelos ( teoria da informação). Da escola de Frankfurt deve­se ressaltar a</p><p>dicussão sobre indústria cultural em contraponto a cultura de massa.  Ilustrar essa querela com exemplos</p><p>da cultura contemporânea é importante.</p><p>Das outras escolas podemos sintetizar  suas problemáticas em torno de dois eixos: a mídia e a</p><p>impossibilidade da comunicação. De um lado McLuhan com a equiparação meio e mensagem e de outro</p><p>o pensamento francês discutindo a própria comunicação como tarefa não concretizada.</p><p>Ressaltar a antinomia "apocalípticos e integrados", situando as visões autorais é síntese de nossa terceira</p><p>parte dessa revisão.</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 1</p><p>Aula de apresentação</p><p>Tema</p><p>O que é comunicação?</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar a lógica do curso: metodologia, avaliação, necessidade de participação e leitura dos textos</p><p>Ressaltar a bibliografia e a importância dessa para o curso.</p><p>Situar os desafios das teorias da comunicação: a pluralidade de visões, os recortes e paradigmas  frente a</p><p>contemporaneidade</p><p>Apresentar a compreensão do termo comunicação.</p><p>Apresentar e explicar o mapa conceitual.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>No primeiro  texto do livro de nossa bibliografia "Teorias da comunicação", o professor tem a sua</p><p>disposição um belo apanhado do que é comunicação e do que se está falando ao referir­se ao termo.</p><p>Essa leitura pode ser indicada aos alunos como leitura complementar da aula, mas serve­nos para situar o</p><p>que é comunicação,  pergunta que estrutura toda aula.</p><p>A aula deve ser estruturada pensando em uma visão de conjunto do curso. Apresentar as unidades</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>O despertar para a teoria, que para muitos autores já é uma prática, pode dar conta dessa aplicação.</p><p>Tanto no exercício prático das profissões da comunicação e também para que os estudiosos não se</p><p>percam em conceitos que não somam a sociedade deve­se reforçar a necessidade da reflexão teórica.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 2</p><p>Comunicação: Ciência, objeto e desafio</p><p>Tema</p><p>Epistemologia da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Trazer ao aluno a compreensão da relação entre comunicação e ciência</p><p>Problematizar o status de ciência do pensamento comunicacional.</p><p>Evidenciar o conceito de epistemologia e na questão da comunicação</p><p>Apresentar os objetos de estudo e o campo comunicacional</p><p>Situar os desafios da comunicação como ciência</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>A epistemologia estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento. Propor uma epistemologia da comunicação é entender como esses termos</p><p>e origens</p><p>se prenunciam no contemporâneo.</p><p>Tentamos esquematicamente resumir o contéudo e a forma como apresentá­lo:</p><p>1­ Introduzir o conceito de ciência, problematizando a questão do conhecimento. "Em um sentido amplo, a ciência é um conjunto de conhecimentos metodicamente</p><p>adquiridos, mais ou menos sistematicamente organizados e suscetíveis de serem transmitidos por um processo pedagógico de ensino" (Japiassu e Marcondes. Dicionário</p><p>básico de filosofia, 1991, p.43)</p><p>A transição do moderno ao contemporâneo apresenta uma nova vocação para a ciência. Se a ciência moderna lidava com paradigmas claros e definidos, o século XIX</p><p>inaugura uma nova ordenação científica de mundo.  As ciências humanas surgem nesse painel e, como observa Foucault, a noção de homem também.  Situar a</p><p>comunicação dentro dessa perspectiva, ao mesmo tempo ampliando­a, é tarefa de um curso como esse.  Afastando­se do senso comum, do conhecimento dos não­</p><p>especialistas, a comunicação se consolida como ciência.</p><p>2­ Aprofundamento sobre qual o objeto da comunicação (ou objetos de estudo do campo comunicacional) estará se tratando, salientando 2.1­ a sua face sensível  segundo</p><p>Vera França "aquilo que está disponível aos nossos sentidos", 2.2­ a dimensão da comunicação como  campo das trocas simbólicas e conversas no cotidiano e a 2.3­ mídia</p><p>como objeto de estudo.  Nesse sentido, mas estendo a discussão Martino nos auxilia: "Dessa forma a comunicação se diz: Do homem, mas também do animal e da máquina; da</p><p>relação entre duas pessoas, mas também do monólogo solitário e da multidão; da voz, mas também do gesto e da imagem; dos canais sensoriais, mas também dos extra­sensoriais; da troca</p><p>de idéias e opiniões, mas também do “diálogo de surdos”; da novidade, mas também da redundância; do ato, do processo, mas também de seu resultado; das partes envolvidas, mas</p><p>também da mensagem e do meio; enfim, a comunicação se diz, das coisas, do pensamento das coisas e das que não são coisas nem pensamento" (Luis Cláudio Martino, Elementos para</p><p>uma epistemologia da comunicação IN campo da comunicação, João pessoa: Editora Universitária, 2001, P. 53.). O campo da comunicação, seu(s) objeto(s) de estudo(s) e seus desafios</p><p>transitam por esse diálogo entre as coisas e as não­coisas que Martino propõe. Se na Comunicação como no rio de Heráclito entramos e não entramos, somos e não somos, a urgência do</p><p>entedimento de que a comunicação constitui um corpus de pensamento importante nos dias de hoje torna­se necessário para ressaltar o caráter  plural do campo.</p><p>3­ Cabe ainda na estrutura da aula ressaltar questões como a abrangência e autonomia do campo, evidenciando a idéia de Juremir Machado da Silva que a comunicação</p><p>seria um terreno "selvagem" de pesquisa. Analisar algumas pesquisas na área, explorando determinados assuntos, e mostrando o enfoque científico ali envolvido também é</p><p>passear pela noção do objeto de estudo, além de despertar a curiosidade pela pesquisa. Polemizar que a Comunicação pode ser o próprio objeto  da comunicação torna­se</p><p>também parte dessa estrutura.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Identificar com os alunos, através de revistas acadêmicas do campo da comunicação,  alguns temas desenvolvidos em pesquisas do campo.</p><p>Possibilidade de problematizar o jornalismo científico bem como fenômenos como o Globo universidade, levantando a questão de como os meios tratam questões da ciência</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 3</p><p>A questão interdisciplinar</p><p>Tema</p><p>Interdisciplinaridade nos estudos comunicacionais</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Discutir a interdisciplinaridade do campo da comunicação.</p><p>Analisar a contribuição das ciências e da filosofia para os estudos comunicacionais.</p><p>Apresentar um breve apanhado da relação entre a teoria da comunicação e o campo da literatura</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Conceituar a interdiscplinaridade e sua  raiz na ciência moderna. Desde o renascimento quando a ciência e a pesquisa cientifica tomam lugar entre a teologia e a filosofia no</p><p>sentido de explicar o mundo ao primado científico legado pela modernidade, a definição dos objetos de estudo sempre estiveram em voga. A difícil tarefa de constituir um</p><p>objeto em área tão ampla pode ser articulado. Pensar outros campos que enfatizam essa discussão, problematizando as noções de transdisciplinaridade, por exemplo. Por</p><p>interdisciplinaridade entedemos um movimento que busca a superação da disciplinaridade, de uma única disciplina do saber, e que no século XX ganhou força para</p><p>atestar outras e novas ciências.</p><p>A comunicação como disciplina, atravessada por disciplinas  deve ser perpassada, ressaltando a contribuição dos diveros campos do saber para a área. Do método das</p><p>ciências sociais, passando pela noção de crítica, mas também da lógica e da ética da Filosofia podemos tirar significativas contribuições para o desenvovimento da</p><p>comunicação enquanto ciência.</p><p>Faz­se necessário também situar a  discussão da cultura de massa. Os processos comunicativos  e sua relação com a cultura de massa como objeto de estudo nos levam a</p><p>necessidade do entendimento filosófico, sociológico e antropológico . Entender a complexidade do jogo entre as disciplinas para  o entendimento da comunicação como ciência</p><p>é necessário para o entendimento do campo comunicacional</p><p>Por fim, uma breve apresentação da contribuição da teoria literária para os estudos comunicacionais nos soa fundamental. Como observa Felinto a " evolução dos meios,</p><p>aliás, constitui parte fundamental das causas da morte da literatura e da crítica." ( Felinto, 2002, 112). Assim , um diálogo com a teoria literária é uma forma de pensar as</p><p>imbricações entre os campos a medida que a discussão dos meios de comunicação ganha força.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>A discussão do caráter interdisciplinar deve ser articulada também na leitura de artigos científicos da área da comunicação e em outras áreas. O vídeo indicado</p><p>http://www.youtube.com/watch?v=h6BPwIjif5k&feature=related pode ser usado nesse sentido. Inspirado nele os alunos podem realizar um trabalho prático sobre a</p><p>interdisciplinaridade na comunicação e no contemporâneo.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 4</p><p>Ordenação genérica: Modelos e escolas</p><p>Tema</p><p>Paradigmas da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Destacar a noção de paradigma (KUHN) para as ciências e para o pensamento comuncacional.</p><p>Ressaltar os "saltos" no pensamento comunicacional.</p><p>Evidenciar modelos e escolas de pensamento comunicacional, sobrevoando os assuntos das aulas</p><p>seguintes.</p><p>Destacar as abordagens e metodologias dos modelos de maior destaque.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Sobre paradigmas e modelos:</p><p>1­ A noção de paradigma para as ciências</p><p>1.1­ Um retono a perspectiva formalista (ciência com o atividade racional e controlada) e a perspectiva</p><p>histórica (ciência como atividade concreta de diversas épocas históricas)</p><p>Nesse sentido a noção elaborada por Thomas Kuhn de que "Um paradigma, é aquilo que os membros de</p><p>uma comunidade partilham e, inversamente, uma comunidade científica consiste em homens que</p><p>partilham um paradigma e “o estudo dos paradigmas como o que prepara basicamente o estudante para</p><p>ser membro da comunidade científica na qual atuará mais tarde." (Kuhn, Thomas, A estrutura das</p><p>revoluções científicas)</p><p>2­ A noção de paradigma para os estudos comunicacionais.</p><p>Como observam  Polistchuk e Trinta, " uma das noções centrais de toda reflexão, que tome a</p><p>Comunicação por objeto", é a de paradigma ( 2003, p.55).  A noção para a comunicação passeia pelo</p><p>adotar de um ponto de vista, pela abordagem de quadros de referência que ordenam a ciência.</p><p>2.1 ­ A noção de "ideários cientítficos". Problemas e soluções (ou revoluções científicas)</p><p>Esses ideários, ainda segundo Polistchuk e Trinta, "expressamente representados por teorias</p><p>desenvolvidas e modelos propostos envolvem</p><p>certo número de problemas e as soluções a eles</p><p>apresentadas" (Polistchuk e Trinta, 2003, p.56­57). Faz­se necessário pensar a estrutura que a revolução</p><p>científica comunicacional traz aos alicerces da ciência como um todo.</p><p>2. 1 A ênfase nos paradigmas: o funcionalismo, o matemático, o crítico, o culturológico, dialético e o</p><p>midiológico  (Cf  Politstchuk, Ilana e Trinta, Aluizio. Teorias da comunicação)</p><p>3­ Ênfase nas escolas de pensamento comunicacional.</p><p>Apresentar brevemente o conteúdo das aulas seguintes. Configurando o pensamento em torno das</p><p>escolas como aquele que dá uma abragência maior ao campo sem, ao mesmo tempo, esquecer os</p><p>modelos e outras hipóteses para a Comunicação Social.</p><p>Escolas: Norte­americana; Canadense, Escola de Frankfurt; a contribuição francesa.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Demonstrando a importância do conceito de paradigma para o contemporâneo e destacando a ciência</p><p>como ordenadora dos nossos dias podemos vislumbrar a praxis comunicacional.</p><p>Ressaltar aplicações no âmbito da tecnociência. ( Aqui podem ser apresentados  trechos das séries</p><p>mecionadas ou escolhidas pelo professor) que trabalhem a ciência como tema, demonstrando a</p><p>aplicação da cientificidade nos media.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 5</p><p>Escolas norte­americanas de comunicação</p><p>Tema</p><p>Escola de Chicago, teoria matemática, Colégio Invisível (Palo Alto) e mass communication research</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar as principais correntes da Escola norte­americana de comunicação</p><p>Refletir o papel da cidade e da nova ecologia humana</p><p>Apresentar o modelo matemático da comunicação e a referência cibernética</p><p>Compreender a proposta do 'colégio invisível' ou Escola de Palo aAto e os desafios da "lógica da</p><p>comunicação"</p><p>Discutir o papel do funcionalismo, evidenciando a mass communication research</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Apresentamos uma divisão bem esquemática, por tratar­se de uma aula com temas que se relacionam e</p><p>propostas bem definidas sob a lógica do pragmatismo.</p><p>Da Escola de Chicago apresentar a idéia da cidade como "espectroscópio da cidade", com destaque para</p><p>Robert Ezra Park e a observação sobre o laboratório social que a cidade se torna com os signos de</p><p>desorganização, marginalidade, aculturação, assimilação e mobilidade ( Cf Mattelart  2001, p.31)</p><p>Do modelo matemático apresentar o esquema formal de Shannon, descrito por Weaver, no sentido de</p><p>compreender a teoria da informação. Também faz­se necessário compreender a ideia de entropia (</p><p>quanto menos informações sobre um sistema, maior será sua entropia) e apresentar o conceito de</p><p>cibernética (tentativa de compreender a comunicação e o controle de máquinas, seres vivos e grupos</p><p>sociais através de analogias com as máquinas) de Wiener derivados do modelo em questão.</p><p>Sobre o 'Colégio Invisível' a sugestão é problematizar a influência de Bateson e o afastamento do modelo</p><p>linear, além da aproximação com  o modelo retroativo de Wiener. Destaca­se a idéia de que  a</p><p>comunicação reside em provcessos relacionais e interacionais.</p><p>Por fim da mass communication research (espécie de dispositivo conceitual dos estudos</p><p>americanos) destaca­se 1­ a proposta de Lasswell e os impactos da propaganda, enfatizando a</p><p>pscicologia das massas, behaviorismo e condicionamento. Ainda do autor, num segundo momento, vale</p><p>destacar o caráter funcionalista da sua fórmula ( quem diz o que por que canal e com que efeito).</p><p>Refletindo­se as três funções do processo comunicacional, a saber:</p><p>1­ Vigilância do meio;</p><p>2­ Relações entre componentes da sociedade nma tentativa de dar uma resposta ao meio;</p><p>e por fim</p><p>3­ A herança social.</p><p>Deve­se compreender como o autor entende a mídia como injetora de idéias ( agulha hipodérmica)</p><p>Por fim dentro ainda dos estudos de Palo Alto, devemos dar destaque a contribuição de Merton e,</p><p>sobretudo, de Lazarsfeld, migrando a discussão das funções para os efeitos.</p><p>Destaca­se asssim a análise do duplo flxo da comunicação (two step flow) e do grupo primário e toda a</p><p>questão do formador de opinião.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Pode­se destacar as várias metodologias e a importância do pragmatismo na lógica do contemporâneo.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 6</p><p>Escola de Frankfurt</p><p>Tema</p><p>Teoria crítica e A Indústria cultural</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar o pensamento frankfurtiano e sua importância para a comunicação</p><p>Minimamente discutir os pressupostos e influências do Instituto de Pesquisa sociais de Frankfurt</p><p>Enfatizar a ideia de teoria crítica como contraponto a ideia de teoria tradicional</p><p>Conceituar indústria cultural, problematizando o termo</p><p>historicamente</p><p>Refletir a indústria cultural e a mistificação das massas numa perspectiva mais contemporânea</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Como observa Olgária Matos, a Escola de Frankfurt " se define mais por uma linguagem do que pela forma consagrada do livro, dos grandes sistemas persuasivos" ( Matos,</p><p>1993, p.23).</p><p>Nesse sentido cabe dividirmos nosso conteúdo pensando essa linguagem de Frankfurt num primeiro eixo mais voltado para a Escola em si e num segundo vetor, traduzindo o</p><p>termo Indústria Cultural</p><p>Eixo 1:  A crítica ao Esclarecimento</p><p>Nesse item destacamos o histórico e as influências da Escola surgida em 1924 por iniciativa de Felix Weil. O marxismo seria a principal influência da Escola que foi cogitada de</p><p>ser chamada Instituto para o Marxismo. De Kant é o afasatamento do princípio da contradição da ciência que dirige os estudos dos frankfurtainos. De Hegel e sua máxima de</p><p>que a natureza é a cultura que não se sabe cultura ( Matos, 1999, p.21), os frankfurtianos refletiram parte de suas teoria crítica, intimamente apoiada na ideia de ideologia.</p><p>Dessa forma, as bases para a crítica ao aufklärung (esclarecimento, por vezes traduzido como iluminismo) se dá.</p><p>Nessa primeira parte devemos citar as principais figuras da Escola. Theodor Adorno (1903­1969), Max Horkeimer (1885­1873, Herbert Marcuse (  1898 – 1979) e Walter</p><p>Benjamin (1882­1940). Enfatizando a noção de teoria crítica da sociedade criada nos anos 30 pela Escola e revista por Habermas nos anos 70 nos limites do "ecplise da razão"</p><p>entendemos um pouco mais a proposta da Escola.</p><p>Eixo  2 A indústria Cultural ( optamos pela leitura do texto A Indústria Cultural no livro Dialética do esclarecimento, por tratar­se ­ a nosso ver ­ da principal obra dos</p><p>frankfurtianos</p><p>Explorando o conceito de Indústria Cultural: a conversão da cultura em mercadoria, a função da cultura no âmbito da sociedade capitalista. Não somente os veículos, mas o</p><p>uso dos media pela classe dominante.</p><p>O ar de semelhança promovido pela cultura contemporânea a ideia de uma cultura produzida em série, uniformemente e afastada de qualquer vocação emancipatória para o</p><p>homem.</p><p>O filtro da Indústria Cultural: uma forma de mistificação. Nesse sentido, é importante pensar que a indústria cultural consegue separar aquilo que deseja e até mesmo certas</p><p>vezes permitir acessos parciais a bens culturais mais elevados.</p><p>Cultura de massa e indústria da cultura. Distinguir os termos como evidenciados por Adorno e Horkeimer, a idéia de cultura de massa seria algo que emana da própria massa</p><p>e que a indústria segue a visão dos dominantes.</p><p>O papel do cinema e a "heroificação do indíviduo mediano". A crítica feita ao cinema como uma forma de obliterar a consciência deve ser também discutida. Aqui de forma</p><p>assintótica podemos contrapor a visão benjaminiana.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Análise de jornais que fujam a lógica da indústria cultural, além de indicação de artigos sobre a indústria</p><p>cultural hoje através de sites como http://industrias­culturais.blogspot.com/</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 7</p><p>A contribuição francesa</p><p>Tema</p><p>(Im)possibilidade da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar um panorama abrangente da escola francesa de comunicação</p><p>Discutir a dificuldade em se sistematizar um pensamento francês devido as inumeras raízes deste</p><p>Discutir a contribuição de alguns teóricos sob a rubrica da Impossibilidade da comunicação</p><p>Situar a discussão em torno da  noção de pós­modernidade para os estudos comunicacionais</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Evidentemente tentar enquadrar autores de diversas matrizes de pensamento para situar uma escola</p><p>francesa de comunicação seria atentar contra toda a diferença que os estudos pós­estruturalistas nos</p><p>legaram. Não há como deixar de mencionar que a semiologia e a psicanálise de Lacan, por exemplo,</p><p>poderiam estar aqui enquadradas. No entanto, em Teorias da Comunicação, optamos por passear por</p><p>duas noções que abarcam autores diversos, mas que conferem certa unidade a essa escola. As duas</p><p>noçoes são a de Impossibilidade de comunicação, onde poderíamos elencar Sfez mais atualmente ( e</p><p>toda a lógica da comunicação desdobrada em mídia, informática, marketing, filosofia analítica e</p><p>cognitivismo, deixando­nos a imagem do Frankenstein como metáfora da comunicação nos dias de</p><p>hoje) mas também Deleuze para o qual: "Não sofremos de falta de comunicação, mas ao contrário</p><p>sofremos com todas as forças que nos obrigam a nos exprimir quando não temos grande coisa a dizer" (</p><p>Deleuze, Conversações, 1992, p.172) e o grande dasfio para a comunicação social no contemporâneo a</p><p>querela da pós­modernidade.</p><p>Tentar­se­á dar uma abrangente visão da contribuição de um grupo de pensadares que tematizaram os</p><p>meios de comunicação e  cultura de massa, mas que nunca delimitaram um campo da comunicação,</p><p>valendo com isso destacar algumas visões importantes como a idéia de que os estudos comunicacionais</p><p>se increveriam em uma sociologia da cultura ( Bourdieu). De Baudrillard as maiorias silenciosas e a</p><p>sociedade de consumo emergem como fatores decisivos para compreender a comunicação. Com um ar</p><p>profundamente pessimista sobre a condição humana mediada pela técnica, a ordem do simulacro torna­</p><p>se imperativo. Se um hiper­real se desenha por um lado afastando os sujeitos de uma emancipação no</p><p>real, a temática do virtual desponta no pensamento francês.  Noções como a de cibercultura e virtual de</p><p>Levy em contraponto ao ruído e as máquinas de visão em Virillio, mas também o estatuto do imaginário</p><p>em Maffesoli dão ingredientes ao caldo do pensamento francês, que precisa ser pensado pela lógica da</p><p>comunicação.</p><p>Se podemos pensar uma unidade para essas questões, Edgar Morin pode ser uma boa síntese. Seu</p><p>pensamento é desdobrado, porém em nossa próxima unidade.  Vale ressaltar ainda as contribuições mais</p><p>otimistas de Dominique Wolton para o qual "a TV e o rádio são os alicerces da democracia de massas" (</p><p>In http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG74786­6014,00.html. Acesso em 7/10/2009) e</p><p>Bernard Miége e  a quebra com o conceito de industria cultural como proposto por Adorno, destacando</p><p>a complexificação do conceito nos dias de hoje.</p><p>Edgar Morin:  cultura de massa e espírito do tempo</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>A contribuição francesa nos dá margem para pensarmos como a teoria se faz presente como prática no</p><p>mudo contemporâneo. Criticado na famoso episódio Sokal­ Brickmont, onde o pensamento francês é</p><p>acusado de uma impostura intelectual, sua aplicação é mais evidente hoje. Com forte influência, por</p><p>exemplo, nos cadernos literários, recomenda­se uma análise do suplemento 'Prosa e Verso' ou de alguma</p><p>revista onde filósofos, sociólogos e antropólogos são apresentados. A série 'Pensa a educação' é curiosa</p><p>nesse sentido</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 8</p><p>A contribuição de Innis e Mcluhan</p><p>Tema</p><p>Escola canadense</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Trazer a possibilidade de se pensar a contribuição canadense através de uma escola.</p><p>Tematizar as novas possibilidades do pensamento comunicacional através da escola canadense</p><p>Evidenciar a proposta de Marshall McLuhan e sua relação com os trabalhos de Harold Innis</p><p>Problematizar a noção de meio, mensagem, extensão e a relação para com o homem nos anos 60 e os</p><p>desdobramentos evidenciados pelo McLuhan program em Toronto</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Se como observou McLuhan sua obra era uma nota de roda­pé aos trabalhos do economista Harold</p><p>Innis, essa aula deve levar em consideração os posicionamentos de Marshall McLuhan e sua leitura</p><p>exploratória dos meios. O pensamento canadense preconiza uma interrelação entre meio e mensagem</p><p>como evidenciada na máxima "o meio é a mensagem". No entanto, não de forma isolada, mas em</p><p>discussão com os trabalhos de Innis, a escola canadense desponta no cenário comunicacional como uma</p><p>alternativa da primazia do conteúdo.</p><p>Desta forma destacamos um possível roteiro para a aula</p><p>1­  A contribuição de Harold Innis</p><p>Os trabalhos de Innis exploram o papel dos meios de comunicação moldando a cultura e o</p><p>desenvolvimento das civilizações. Lendo a oralidade num balanço constante com as formas escritas de</p><p>comunicação, Innis estabelece um curiosa leitura do homem grego.</p><p>2­  Marshall McLuhan: Guru da era eletônica:</p><p>Professor de Litaratura canadense que em seu método preferia explorar e não explicar, Marshall</p><p>McLuhan foi taxado por muitos o entusiasta das tecnologias nos anos 60. Além disso era figura fácil</p><p>pelos meios de comunicação norte­americanos. Sua referência aos estudos literários atravessava suas</p><p>obras sobre as tecnologias. Criou ( ou aperfeiçoou) uma nomenclatura ( e conceituação) toda própria ao</p><p>campo comunicacional</p><p>2.1 Conceitos : meio, mensagem, extensão</p><p>2.1.1 O meio como mensagem e a era da massa da aldeia global</p><p>2.2.2. O meios como extensões do homem:</p><p>2.2.3. O otimismo para com os meios eletrônicos</p><p>Herbert Marshall McLuhan pode ser tido como um dos responsáveis em inscrever na história da cultura a dimensão técnica, a partir de seus estudos nos livros ?A noiva mecânica?, ?A</p><p>galáxia de Gutenberg? e, sobretudo, em sua principal obra, ?Os meios de comunicação como extensões do homem? (Understanding media) ( Oliveira, Wilson Filho. Desconstruino McLuhan,</p><p>2009). Partindo de muitos ensinamentos de Innis, McLuhan estuda o retorno que os meios de comunicação eletrônicos trazem da oralidade. Em contraponto ao mundo visual do alfabeto, a</p><p>civilização eletrônica consolidaria uma aldeia global, onde a comunicação cessaria de ser unidirecional.  Sus abordagens sobre o meios como extensões do homem, mas também toda a</p><p>contribuição para se pensar uma nova configuração espacial, afinal a televisão, extensão do sistema nervoso central do homem, atuaria em escala planétária, ou criaria uma aldeia global.</p><p>2.2. Críticas: determinismo tecnológico e ausência de método</p><p>Evidentemente as críticas ao otimismo a falta de método de McLuhan levaram autores como Guy</p><p>Debord a considerá­lo o imbecil mais convicto do sécuo XX. Hoje em dia, no entanto, o autor é</p><p>retomado por teóricos das novas mídias e muitos lhe consideram o precursor intelectual da rede mundial</p><p>de computadores.</p><p>3­ Desdobramentos e possbilidades da Escola Canadense</p><p>NO cenário comunicacional, Derrick de kerckhove prenuncia uma escola de comunicação canadense.</p><p>Com pesquisas que levam a máxima mcluhaniana de que "o meio é a mensagem" a uma radical</p><p>possibilidade, o estudo dos meios a partir do primado da forma é terreno fértil para discussão  dos</p><p>estudos comunicacionais. Vale ressaltar a interpretação e desconstrução do pensamento mcluhaniano no</p><p>Brasil com destque para os trabalhos de Vinicius Andrade Pereira e Wilson Oliveira Filho.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Análise da apropriação de diveros conceitos pelo discurso publicitário.  Vale ressaltar a revista 'Meio e</p><p>mensagem'.</p><p>Do ponto de vista teórico ressaltar a contribuição de estudioso da obra de McLuhan como Kerckhove e</p><p>Levinson bem como a proposta do Mcluhan Program</p><p>Considerações Adicionais</p><p>Recomenda­se o os filmes Videodrome" ( David Cronenberg, 1982), "Tommy" ( Ken Russel, 1975) e dos</p><p>filmes de Woody Allen: "Annie Hall" ( no qual McLuhan interpreta a si mesmo, 1978 mencionando</p><p>anteriormente) e "A rosa púrpura do Cairo" (1985).  Obras importantes para discutir teoricamente</p><p>tópicos como a Escola canadense e relações com a materialidade dos meios e as mediações.</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 9</p><p>Apocalípticos e integrados­ A análise de Umberto Eco</p><p>Tema</p><p>Visões autorais 1</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Discutir a proposta de Umberto Eco sobre a cultura de massa</p><p>Apresentar os termos apocalípticos e integrados e os chamados "níveis de cultura"</p><p>Discutir a pertinência dos termos apocalípticos e integrados em face  a nova configuração da cultura</p><p>contemporênea</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Nesa unidade as propostas de Umberto Eco, Edgar Morin, Jürgen Habermas  Hans Gumbrecht são</p><p>evideciadas no sentido de fazer comprender uma "assinatura" no pensamento comunicacional.</p><p>Propositalmente os dois primeiros autores nos auxiliam e de certa forma sintetizam parte significativa da</p><p>discussão e torno da cultura de massas no século passado. Já Habermas e Gumbrecht parecem radicalizar</p><p>certas discussoes para outros pólos.</p><p>A contribuição de Umberto Eco está centrada nesa aula.</p><p>Os outros autores serão discutidos nas próximas aulas dessa terceira unidade.</p><p>O pensamento do semiólogo italiano Umberto Eco, a guisa de introdução, nos serve também para</p><p>desnaturalizar certas concepções que reduziam ou subsumiam as atitudes humanas. Como nos mostra "os</p><p>conceitos genéricos e polêmicos apocalípticos e integrados" ( ECO, 1969, p.7) para muitos estudiosos</p><p>ultrapassados nos dias de hoje sao muito propícios para a discussão em torno da postura sobre o que</p><p>achar dos meios de comunicação de massa. Nesse sentido vale a pena ressaltar toda  dscussão em torno</p><p>dos níves de cultura, proposta por ECO e a afirmação de que os mass media encorajam uma "imensa</p><p>informação sobre o presente" ( id., ibid, p.41). A distinçao entre alta, média e baixa cultura deve ser</p><p>levada à tona para o real entendimento da proposta do autor com seu binário entedimento da cultura de</p><p>massa.</p><p>Se por um lado o integado aceita e acredita nas possibilidades da cultura de massa, o apocalíptico</p><p>a rejeita, mas ao mesmo tempo consola "o leitor porque lhe permite entrever, sob o derrocar da</p><p>catástrofe, a existência se "super­homens"" ( Id., Ibid,. p.9) que teriam a capacidade de se elevarem</p><p>acima da "mediedade" da mass culture.</p><p>Evidentemente nesse momento do curso cabe um certo retorno aos temas desenvolvidos nas escolas</p><p>anteriores. Particularmente confrontar as propostas dos franfkfurtianos com as contribuições de Marshall</p><p>McLuhan é uma proposta interessante para o debate em torno dos conceitos de apocalípticos e</p><p>integados. Uma relevante proposta é endereçada por Arlindo Machado, refletindo o veículo</p><p>televisivo em "A televisão levada a sério". Observa o autor que: "Em resumo, para o gupo adorniano a</p><p>televisão é por natureza "má", mesmo que todos os trabalhos mostrados em suas telas fossem de melhor</p><p>qualidade, enquanto para o grupo mcluhaniano a televisão é por natureza "boa", mesmo se só exisisse</p><p>porcaria em suas telas" (2001, p.19). Além  de uma boa sintese, essa provacação é um curioso exemplo</p><p>da leitura que Eco propõe e traz para a discussão um meio que passa por significativas mutações. Essa</p><p>proposta em atualizar os conceitos de Eco é de grande valia para tornar a discussão mais atenta aos</p><p>alunos.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Analisando produtos da cultura de mssa contemporâneo, um exercício de aplicar os conceitos é válido.</p><p>Aqui o professor pode dar destaque para a crítica de arte nos cadernos culturais de jornais de grande</p><p>circulação.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 10</p><p>Edgar Morin: cultura de massa e espírito do tempo</p><p>Tema</p><p>Visões Autorais 2</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>­ Evidenciar a contribuição dos estudos de Edgar Morin para o campo comunicacional.</p><p>­ Problematizar a noção de espírito do tempo para compreender a cultura de massa.</p><p>­ Discutir o conceito de "olimpianos", enfatizando sua adequação ao cenário atual da cultura de massa.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Para pensar o conteúdo dessa aula propomos discutir uma amplificação da ideia cultura de masa, sua</p><p>chegada de fato aos lares e a "mitologia da felicidade", da expressão de Morin. Morin é ainda uma das</p><p>principais vozes e seu empenho em delimitar um método para pensar a complexidade na teoria da</p><p>comunicação é emblemático.</p><p>É também necessário pensar essa aula com o que Morin entende por complexo e sua raiz latina</p><p>(complexus " o que é tecido em conjunto"), para reforçar a ideia de que a comunicação é chave no</p><p>pensamento do filósofo francês.</p><p>Para discutir o "fechamento" das ciências, Morin também parte de Kuhn e da ideia de paradigma para</p><p>investigar as transformações epistemológicas. Evidentemente se depara com o problema da cultura de</p><p>massa. Refletindo como essa concepção está associada a um espírito do tempo, Morin elabora uma</p><p>revisão dos saberes parciais para formar "uma configuração que responda a nossas expectativas, nossos</p><p>desejos, nossas interrogações cognitivas?" ( Morin. A cabeça bem ­feita, Rio de janeiro: Bertrand Brasil,</p><p>2003, p.116).</p><p>Se nos anos 60, o autor francês detecta que " os novos fermentos culturais estão operando e em seu</p><p>lugar" (MORIN, 1997, p.9) gerando uma complexificação da cultura, e a própria noção de massa ­ para</p><p>o autor concepção profundamente limitada ­ se vê em cheque, estudar seu conceito de Olimpianos</p><p>explorando a relação projeção/identificação no enconto do ímpeto do imaginário para o real e do real</p><p>para o imaginário" ( ID., IBID., p.105) é uma das formas de tentar se entender novos problemas da</p><p>cultura contemporânea.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Os exemplos da atual sociedade pautada pelo entretenimento devem ser discutidos. Novelas, revistas</p><p>semanais, mas também filmes e livros nos levam a deparar ­nos com a urgência de um novo olimpo que</p><p>Morin tão bem refletiu. Pensar que esses fenômenos geram novas possibilidades para a profissão, lendo</p><p>aspectos positivos e negativos desse fenômeno é necessário.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 11</p><p>Materialidade dos meios e agir comunicativo</p><p>Tema</p><p>Visões Autorais 3</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar a noção de materialidade dos meios, evidenciando um novo campo de estudos comunicacionais</p><p>Pensar a materialidade em associação com outras teorias</p><p>Discutir a teoria do agir comunicativo evidenciada por Habermas</p><p>Relativizar a noção de ética em termos do agir comunicativo</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Como bem observa Erick Felinto sobre a contribuição do estudos da teoria da materialidade para a teoria da comunicação, o debate pode colaborar para "o enfrentamento das</p><p>dificuldades geradas pela abrangência, complexidade e inespecificidade do campo da comunicação" ( Felinto, In http://www.uff.br/mestcii/felinto1.htm. acesso em</p><p>23/09/2009).  Tal posição a nosso ver pode ser estendida também a teoria do agir comunicativo  proposta por Jürgen habermas. A questão central para estrturarmos o</p><p>contéudo dessa aula é pensar como dois temas situados em pólos opostos podem ser pensados em um sentido mais autoral como propomos. Não se trata de aproximar</p><p>esses conceitos, mas apresentar novas visões para problemas antigos da comunicação. se trata de pensar os teams propostos, evidenciando correlações com outras teorias</p><p>também.</p><p>Da materialidade da comunicação a ideia de que a estrutura comunicacional depende de um suporte material do objeto em si é uma das questões apresentadas pelo</p><p>fundador da teoria da materialidade Hans Gumbrecht. A materialidade da comunicação pressupõe uma resposta ao dilema após­moderno. Através de três vetores a serem</p><p>apresentados destemporalização, destotalização e desreferencialização.</p><p>Pensamos</p><p>a teoria da materialidade como uma forma de retorno a discusão sobre os meios, evidenciada por teóricos como McLuhan e  Benjamin.</p><p>Num segundo momento da aula apresentar a "teoria do agir comuncativo" do filósofo alemão Jürgen Habermas é também passear por uma visão autoral bem própria.</p><p>Habermas propõe uma teoria discursiva da ética e tenta fundamentar uma tese universal em torno da ideia de discurso (Diskurs para Herr Habermas é um termo técnico para</p><p>referir­se a uma forma que consiste especificamente na própria comunicação enquanto fala, ou agir comunicativo). Em suma o "agir comunicativo" seria uma comunicação</p><p>livre, racional e crítica como forma de superar a razão instrumental.</p><p>Nesse sentido a observação de Mcarthy é fundamental de ser discutida.</p><p>"Todo o projecto de Habermas, desde a crítica do cientificismo contemporâneo até à reconstrução do materialismo histórico, repousa na possibilidade de proporcionar uma explicação da</p><p>comunicação, que seja simultaneamente teórica e normativa [e] que vá mais para além da pura hermenêutica sem ser redutível a uma ciência empírico­analítica estrita". (Thomas</p><p>McCarthy, In</p><p>http://cyberself­cyberphilosophy.blogspot.com/search?updated­min=2008­01­01T00%3A00%3A00­08%3A00&updated­max=2009­01­01T00%3A00%3A00­08%3A00&max­results=32</p><p>)</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>De uma ou outra teoria podemos tirar um proveito prático para as profissões da comunicação. O</p><p>entendimento cada vez maior do caráter material dos meios ( o domínio das ferramentas) e a ética</p><p>discursiva de Habermas ( a necessidade moral) podem ser pensadas no exercício da publicidade e do</p><p>jornalismo.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 12</p><p>Os estudos culturais: História e teoria</p><p>Tema</p><p>Estudos Culturais: Questões preliminares</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Evidenciar os estudos culturais e sua relação com a teoria da comunicação</p><p>Apresentar a trajetória da perspectiva culturalista em um breve histórico. Sua relação com a pós­modernidade</p><p>Aprofudar a idéia de que o estudos culturais não constituem uma disciplina, mas uma área onde diversas disciplinas são atravessadas.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Incialmente a proposta é definir os estudos culturais como um campo de pesquisa de encontro entre a comunicação e a cultura. Com influência marxista, gramsciana e pós­estruturalista (</p><p>Foucault e Derrida), deve­se evidenciar a contribuição de Raymond Willians e Stuart Hall e a preocupação em temas como contra­hegemonia e identidade.  O político é o tema que parece dar</p><p>sentido as análises desses estudos. Como observa Silva “O que distingue os Estudos Culturais de disciplinas acadêmicas tradicionais é seu envolvimento</p><p>explicitamente político. As análises feitas nos Estudos Culturais não pretendem nunca ser neutras ou imparciais. Na crítica que fazem das relações de</p><p>poder numa situação cultural ou social determinada, os Estudos Culturais tomam claramente o partido dos grupos em desvantagem nessas relações. Os</p><p>Estudos Culturais pretendem que suas análises funcionem como uma intervenção na vida política e social.” (Silva, 2002: 134). Pensar questões como o</p><p>feminismo e os estudos étnicos, antecipando a discussão do multiculturalismo nos ajuda a pensar historicamente os estudos culturais.</p><p>Ampliando essa discussão a sugestão é situar a noção de hegemonia proposta por Gramsci  e a idéia de que nunca é possível um domínio total de uma</p><p>classe sobre outra ( exluindo as ditaduras) e pensar opções contra­hegemônicas a partir dessa visão associando­as a cultura. Assim, o debate em</p><p>torno das identidades culturais deve ser minimamente apresentado.</p><p>Por estudos culturais entedemos uma disciplina que trata de diferentes aspectos da cultura relacionando­se a diversas outras disciplinas</p><p>como a filosofia, a sociologia, a etnografia, a teoria da literatura e também a história. As doutrinas que marcam o século XIX e invadem o século XX</p><p>permitem uma discussão em torno da teoria da cultura e dos estudos culturais ( frisar que hoje a distinção destes termos existe é importante). Em um</p><p>recorte histórico é importante salientar a importância do  Departamento de Estudos Culturais da Universidade de Birmingham. Um pouco antes da</p><p>fundação do centro destacar a obra Culture and Society: 1780­1950 (1958) de Raymond Willians como ponto de partida dos estudos culturais.</p><p>A preocupação do autor do caráter revolucionário da cultura ou como Willians observa a ideia de que</p><p>uma tradição revolucionária somente daria conta de entender a questão da massa reforça a dimensão do político envolvida nos Estudos Culturais</p><p>Com Hall, os culture studies ganham uma outra possibilidade. Salietando a importância das noções de identidade e diferença, a proposta culturalista de</p><p>Hall fornece base para apresentarmos a relação entre os estudos culturais e comunicacionais.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Pensar os estudos culturais como um campo vasto de produção científica e todas as implicações  dessa</p><p>teoria no jornalismo e na publicidade. Teoricamente, apresentar diversas visões dos estudos culturais em</p><p>temas como a relação entre estudos culturais e materialidade.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 13</p><p>Aprofundamento e relação entre os estudos culturais e a comunicação</p><p>Tema</p><p>Os estudos culturais e os meios</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Evidenciar os relações entre os culture studies e os meios de comunicação de massa e a cultura popular</p><p>Discutir a multiplicidade de objetos e a abrangência das temáticas da área</p><p>Aprofundar os temas da identidade cultural e do multiculturalismo</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Em sua contribuição fundadora "A identidade cultural na pós­modernidade", Hall afirma que a questão da identidade está sendo extensamente discutida na teoria social" (</p><p>2001, p.7). Em um debate com o declínio das velhas identidades e o surgimento da fragmentada identidade do homem contemporâneo, o tema da pós­modernidade aparece</p><p>novamente no curso para tratar da crise do sujeito unificado, ou " crise de identidade".</p><p>Nessa aula propomos uma leitura de alguns produtos midíáticos que ora interpretam, ora sugerem novas possibildades para os estudos culturais.  Temas como o</p><p>multiculturalismo e o hibridismo cultural necessitam de uma investigação que a teoria da comunicação precisa também estar atenta. O multiculturalismo traz a tona a questão</p><p>das minorias e de um novo debate sobra a cultura  ­ e sobre a cultura de massa.</p><p>A mutiplicidade de temas que os estudos culturais trazem para a mídia, cria uma série de possibilidades a serem investigadas. A mídia acaba por se aproveitar dessa</p><p>situação.  Um novo uso da cultura popular e a própria perspectiva da massa começa a se configurar como importante aspecto dos produtos culturais. Os estudos culturais não</p><p>deixam essa perspectiva de lado.</p><p>Por multiculturalismo entendemos não só um termo para descrever a existência de diversas culturas em uma mesma localidade, mas uma nova configuração diversa e</p><p>participativa que comunga elementos variados e que se desdobram com a atual globalização. Os "não­lugares", da expressão de Marc Augé são marcas dessa outra</p><p>ordenação social.</p><p>Nesse sentido, analisar produções audiovisuais mundiais e brasileiras, pensando o tema do multiculturalismo e associando aos estudos culturais nos soa interssante. A</p><p>abordagem de temas como a diáspora em filmes como "Babel" e  a profusão de culturas na recente novela "Caminho das índias" (2009 ­ Rede Globo) podem ser lidas de</p><p>forma crítica em aula.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>A reflexão dos estudos culturais e sua associação com os media mostra como a atual sociedade convive</p><p>sob a égide do pluralismo cultural. Enfatizar essa visão é trazer para o campo da prática profissional uma</p><p>melhor aceitação do outro. Esse tema pode ser discutido com os alunos.</p><p>Considerações</p><p>Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 14</p><p>A teoria das mediações</p><p>Tema</p><p>Dos meios às mediações</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Evidenciar a teoria das mediações</p><p>Apresentar as concepções de Jésus Martin­Barbero sobre a ideia de mediação</p><p>Evidenciar a importância de se pensar temas como gênero na teoria das mediações</p><p>Discutir as mediações no contexto brasileiro</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>"A comunicação permite olhar em conjunto a cidade e a sociedade, mais do que qualquer outra dimensão humana" ( Barbero, In http://www.eca.usp.br/comueduc/artigos/15_62­80_05­</p><p>08_1999­4.html. Acesso em 25/00/2009). Com essa observação podemos "dar entrada" na contribuição decisiva de Martin­Barbero para os estudos comunicacionais. Vindo da filosofia, dos</p><p>estudos heideggerianos, da linguagem como "morada do ser" para a realidade dos problemas da comunicação humana, para as casas sem estrutura sólidas, mas com antenas de televisão,</p><p>como bem descreve o autor colombiano logo no início de sua obras Dos meiosàs mediações, Barbero nos situa em importante questão da comunicação nos dias de hoje: a mediação. As</p><p>mediaçãões não somente dos receptores, mas do sujeito em geral, enfatizando a américa latina como eixo importante do pensamento da comunicação social, Barbero compreende a mediação</p><p>como um elemento que faz fundir os diversos componente do processo comunicacional. emissor, mensagem, canal, receptor são interdependentes e dependem da cultura.</p><p>Martin­Barbero lança mão do conceito de mediação para compreender que não somente a análise de pesquisas de lógicas de produção e recepção para depois procurar relações dariam conta</p><p>da teoria. Para isso ele propõe a noção de mediação,  "isto é, dos lugares dos</p><p>quais provêm as construções que delimi­</p><p>tam e configuram a materialidade social e a</p><p>expressividade cultural (Barbero,1997:292).</p><p>Mediação se relaciona a uma produção de sentido de bens culturais e é questão a ser trabalhada com os alunos.</p><p>Dividindo seu trabalho sobre as mediações em três eixos: o eixo epistemológico, no qual se filia em parte aos frankfurtianos e em parte aos estudos culturais; um eixo metodológico, no qual</p><p>enfatiza as questões em torno da televisão na América latina e um eixo lógico, onde formula a ideia de que o pensamento comunicacional não está concluído, Barbero nos convida a uma</p><p>discussão de temas tão dispares como a descolonização e o melodrama. É na questão do gênero que o autor parece situar parte  de sua teoria das mediações. apresentar essa ideia a guisa de</p><p>conclusão parece­nos importante.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Aproximar a questão de situações da realidade profissional como o gosto dos editores e da parte de</p><p>criação das agências de publicidade pode ser interessante para verificar a aplicabilidade das mediações.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 15</p><p>A problemática da recepção</p><p>Tema</p><p>O lado o(culto) do receptor</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Reforçar a questão da recepção nos estudos comunicacionais</p><p>Discutir o papel do receptor nas teorias da comunicação e com os estudos de recepção</p><p>Problematizar a questão da educação nos estudos de recepção</p><p>Refletir as interações no proceso comunicacional a partir da figura do receptor</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Cabe­nos apresentar e já problematizar a noção de recepção.  A figura do receptor como mais que um</p><p>ouvinte, espectador ou consumidor de informação, mas como participante ativo de um processo é</p><p>fundamental para se pensar a recepção. O receptor como sujeito da comunicação no mundo</p><p>contemporâneo. Como observa Beatriz Schmidt podemos vislumbrar a " "perspectiva de interação entre</p><p>produção e co­produção de mensagens" ( Schmidt, Um ritual de interação, In Trama n°4 ag0­dez 2002.</p><p>Rio de janeiro: Sete letras, p.42) para conceber uma possível metodologia nos estudos de recepção. Não</p><p>podemos esquecer essa observação para estruturar as noções em torno da questão da recepção no atual</p><p>cenário contemporâneo da comunicação.</p><p>Questão que envolve uma série de outras perspectivas como as relações entre educação e comunicação,</p><p>mas que acima de tudo situa o espectador finalmente como parte estruturante do processo</p><p>comunicacional.</p><p>Se como observou Orozco, a televisão, por exemplo, se tornou uma instituição produtora de</p><p>significados" (2005), o legado da teoria da mediações traz a figura do receptor não mais como um ser</p><p>passivo em um sistema, mas concede a tensão entre a produção de significados e o desejo da recpção.</p><p>Se na teorias clássicas, o receptor era quase que uma figura nula, nas teorias da recepção os vínculos tão</p><p>necessários aos processos comunicacionais começam a aparecer. Nesse sentido, propomos também</p><p>análises de dois filmes bem diferentes como "Litlle miss sunshine e "A pessoa é para o que nasce".</p><p>Também faz­se necessário refletir sobre a mudança no modelo do um para todos, clássico da mídia de</p><p>massa, para o dinamismo do todos­todos, próprio de novas formas de comunicação advindas na atual</p><p>sociedade da informação. Enfatizar o papel do receptor nesse processo é de certa forma amarrar o curso.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Explorar  como as cartas do leitores e certas campanhas publicitárias a valorização da figura do receptor</p><p>é verificada</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 16</p><p>Revisão</p><p>Tema</p><p>Um passeio pelas teorias da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar um panorama geral do que foi tratado no curso</p><p>Discutir criticamente o papel da teoria</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Apresentar a questão da relação entre comunicação e ciência, explorando a noção de paradigma e</p><p>enfatizando a interdisciplinaridade nos estudos comunicacionais.  Vale a pe na ressaltar o nó que a</p><p>própria pergunta o que é a comunicação traz.  A partir desse ponto devemos já problematizar a teoria</p><p>como um terreno fértil de visões acima de tudo.</p><p>Em um segundo momento de nossa revisão partimos para uma análise mais esquemática das escolas e</p><p>suas preocupações. Do pensamento norte­americano, salientamos o caráter pragmático de entender a</p><p>mídia através de funções ou modelos ( teoria da informação). Da escola de Frankfurt deve­se ressaltar a</p><p>dicussão sobre indústria cultural em contraponto a cultura de massa.  Ilustrar essa querela com exemplos</p><p>da cultura contemporânea é importante.</p><p>Das outras escolas podemos sintetizar  suas problemáticas em torno de dois eixos: a mídia e a</p><p>impossibilidade da comunicação. De um lado McLuhan com a equiparação meio e mensagem e de outro</p><p>o pensamento francês discutindo a própria comunicação como tarefa não concretizada.</p><p>Ressaltar a antinomia "apocalípticos e integrados", situando as visões autorais é síntese de nossa terceira</p><p>parte dessa revisão.</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 1</p><p>Aula de apresentação</p><p>Tema</p><p>O que é comunicação?</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar a lógica do curso: metodologia, avaliação, necessidade de participação e leitura dos textos</p><p>Ressaltar a bibliografia e a importância dessa para o curso.</p><p>Situar os desafios das teorias da comunicação: a pluralidade de visões, os recortes e paradigmas  frente a</p><p>contemporaneidade</p><p>Apresentar a compreensão do termo comunicação.</p><p>Apresentar e explicar o mapa conceitual.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>No primeiro  texto do livro de nossa bibliografia "Teorias da comunicação", o professor tem a sua</p><p>disposição um belo apanhado do que é comunicação e do que se está falando ao referir­se ao termo.</p><p>Essa leitura pode ser indicada aos alunos como leitura complementar da aula, mas serve­nos para situar o</p><p>que é comunicação,  pergunta que estrutura toda aula.</p><p>A aula deve ser estruturada pensando em uma visão de conjunto do curso. Apresentar as unidades</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>O despertar para a teoria, que para muitos autores já é uma prática, pode dar conta dessa aplicação.</p><p>Tanto no</p><p>da atual sociedade pautada pelo entretenimento devem ser discutidos. Novelas, revistas</p><p>semanais, mas também filmes e livros nos levam a deparar ­nos com a urgência de um novo olimpo que</p><p>Morin tão bem refletiu. Pensar que esses fenômenos geram novas possibilidades para a profissão, lendo</p><p>aspectos positivos e negativos desse fenômeno é necessário.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 11</p><p>Materialidade dos meios e agir comunicativo</p><p>Tema</p><p>Visões Autorais 3</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar a noção de materialidade dos meios, evidenciando um novo campo de estudos comunicacionais</p><p>Pensar a materialidade em associação com outras teorias</p><p>Discutir a teoria do agir comunicativo evidenciada por Habermas</p><p>Relativizar a noção de ética em termos do agir comunicativo</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Como bem observa Erick Felinto sobre a contribuição do estudos da teoria da materialidade para a teoria da comunicação, o debate pode colaborar para "o enfrentamento das</p><p>dificuldades geradas pela abrangência, complexidade e inespecificidade do campo da comunicação" ( Felinto, In http://www.uff.br/mestcii/felinto1.htm. acesso em</p><p>23/09/2009).  Tal posição a nosso ver pode ser estendida também a teoria do agir comunicativo  proposta por Jürgen habermas. A questão central para estrturarmos o</p><p>contéudo dessa aula é pensar como dois temas situados em pólos opostos podem ser pensados em um sentido mais autoral como propomos. Não se trata de aproximar</p><p>esses conceitos, mas apresentar novas visões para problemas antigos da comunicação. se trata de pensar os teams propostos, evidenciando correlações com outras teorias</p><p>também.</p><p>Da materialidade da comunicação a ideia de que a estrutura comunicacional depende de um suporte material do objeto em si é uma das questões apresentadas pelo</p><p>fundador da teoria da materialidade Hans Gumbrecht. A materialidade da comunicação pressupõe uma resposta ao dilema após­moderno. Através de três vetores a serem</p><p>apresentados destemporalização, destotalização e desreferencialização.</p><p>Pensamos a teoria da materialidade como uma forma de retorno a discusão sobre os meios, evidenciada por teóricos como McLuhan e  Benjamin.</p><p>Num segundo momento da aula apresentar a "teoria do agir comuncativo" do filósofo alemão Jürgen Habermas é também passear por uma visão autoral bem própria.</p><p>Habermas propõe uma teoria discursiva da ética e tenta fundamentar uma tese universal em torno da ideia de discurso (Diskurs para Herr Habermas é um termo técnico para</p><p>referir­se a uma forma que consiste especificamente na própria comunicação enquanto fala, ou agir comunicativo). Em suma o "agir comunicativo" seria uma comunicação</p><p>livre, racional e crítica como forma de superar a razão instrumental.</p><p>Nesse sentido a observação de Mcarthy é fundamental de ser discutida.</p><p>"Todo o projecto de Habermas, desde a crítica do cientificismo contemporâneo até à reconstrução do materialismo histórico, repousa na possibilidade de proporcionar uma explicação da</p><p>comunicação, que seja simultaneamente teórica e normativa [e] que vá mais para além da pura hermenêutica sem ser redutível a uma ciência empírico­analítica estrita". (Thomas</p><p>McCarthy, In</p><p>http://cyberself­cyberphilosophy.blogspot.com/search?updated­min=2008­01­01T00%3A00%3A00­08%3A00&updated­max=2009­01­01T00%3A00%3A00­08%3A00&max­results=32</p><p>)</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>De uma ou outra teoria podemos tirar um proveito prático para as profissões da comunicação. O</p><p>entendimento cada vez maior do caráter material dos meios ( o domínio das ferramentas) e a ética</p><p>discursiva de Habermas ( a necessidade moral) podem ser pensadas no exercício da publicidade e do</p><p>jornalismo.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 12</p><p>Os estudos culturais: História e teoria</p><p>Tema</p><p>Estudos Culturais: Questões preliminares</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Evidenciar os estudos culturais e sua relação com a teoria da comunicação</p><p>Apresentar a trajetória da perspectiva culturalista em um breve histórico. Sua relação com a pós­modernidade</p><p>Aprofudar a idéia de que o estudos culturais não constituem uma disciplina, mas uma área onde diversas disciplinas são atravessadas.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Incialmente a proposta é definir os estudos culturais como um campo de pesquisa de encontro entre a comunicação e a cultura. Com influência marxista, gramsciana e pós­estruturalista (</p><p>Foucault e Derrida), deve­se evidenciar a contribuição de Raymond Willians e Stuart Hall e a preocupação em temas como contra­hegemonia e identidade.  O político é o tema que parece dar</p><p>sentido as análises desses estudos. Como observa Silva “O que distingue os Estudos Culturais de disciplinas acadêmicas tradicionais é seu envolvimento</p><p>explicitamente político. As análises feitas nos Estudos Culturais não pretendem nunca ser neutras ou imparciais. Na crítica que fazem das relações de</p><p>poder numa situação cultural ou social determinada, os Estudos Culturais tomam claramente o partido dos grupos em desvantagem nessas relações. Os</p><p>Estudos Culturais pretendem que suas análises funcionem como uma intervenção na vida política e social.” (Silva, 2002: 134). Pensar questões como o</p><p>feminismo e os estudos étnicos, antecipando a discussão do multiculturalismo nos ajuda a pensar historicamente os estudos culturais.</p><p>Ampliando essa discussão a sugestão é situar a noção de hegemonia proposta por Gramsci  e a idéia de que nunca é possível um domínio total de uma</p><p>classe sobre outra ( exluindo as ditaduras) e pensar opções contra­hegemônicas a partir dessa visão associando­as a cultura. Assim, o debate em</p><p>torno das identidades culturais deve ser minimamente apresentado.</p><p>Por estudos culturais entedemos uma disciplina que trata de diferentes aspectos da cultura relacionando­se a diversas outras disciplinas</p><p>como a filosofia, a sociologia, a etnografia, a teoria da literatura e também a história. As doutrinas que marcam o século XIX e invadem o século XX</p><p>permitem uma discussão em torno da teoria da cultura e dos estudos culturais ( frisar que hoje a distinção destes termos existe é importante). Em um</p><p>recorte histórico é importante salientar a importância do  Departamento de Estudos Culturais da Universidade de Birmingham. Um pouco antes da</p><p>fundação do centro destacar a obra Culture and Society: 1780­1950 (1958) de Raymond Willians como ponto de partida dos estudos culturais.</p><p>A preocupação do autor do caráter revolucionário da cultura ou como Willians observa a ideia de que</p><p>uma tradição revolucionária somente daria conta de entender a questão da massa reforça a dimensão do político envolvida nos Estudos Culturais</p><p>Com Hall, os culture studies ganham uma outra possibilidade. Salietando a importância das noções de identidade e diferença, a proposta culturalista de</p><p>Hall fornece base para apresentarmos a relação entre os estudos culturais e comunicacionais.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Pensar os estudos culturais como um campo vasto de produção científica e todas as implicações  dessa</p><p>teoria no jornalismo e na publicidade. Teoricamente, apresentar diversas visões dos estudos culturais em</p><p>temas como a relação entre estudos culturais e materialidade.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 13</p><p>Aprofundamento e relação entre os estudos culturais e a comunicação</p><p>Tema</p><p>Os estudos culturais e os meios</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Evidenciar os relações entre os culture studies e os meios de comunicação de massa e a cultura popular</p><p>Discutir a multiplicidade de objetos e a abrangência das temáticas da área</p><p>Aprofundar os temas da identidade cultural e do multiculturalismo</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Em sua contribuição fundadora "A identidade cultural na pós­modernidade", Hall afirma que a questão da identidade está sendo extensamente discutida na teoria social" (</p><p>2001, p.7). Em um debate com o declínio das velhas identidades</p><p>exercício prático das profissões da comunicação e também para que os estudiosos não se</p><p>percam em conceitos que não somam a sociedade deve­se reforçar a necessidade da reflexão teórica.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 2</p><p>Comunicação: Ciência, objeto e desafio</p><p>Tema</p><p>Epistemologia da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Trazer ao aluno a compreensão da relação entre comunicação e ciência</p><p>Problematizar o status de ciência do pensamento comunicacional.</p><p>Evidenciar o conceito de epistemologia e na questão da comunicação</p><p>Apresentar os objetos de estudo e o campo comunicacional</p><p>Situar os desafios da comunicação como ciência</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>A epistemologia estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento. Propor uma epistemologia da comunicação é entender como esses termos e origens</p><p>se prenunciam no contemporâneo.</p><p>Tentamos esquematicamente resumir o contéudo e a forma como apresentá­lo:</p><p>1­ Introduzir o conceito de ciência, problematizando a questão do conhecimento. "Em um sentido amplo, a ciência é um conjunto de conhecimentos metodicamente</p><p>adquiridos, mais ou menos sistematicamente organizados e suscetíveis de serem transmitidos por um processo pedagógico de ensino" (Japiassu e Marcondes. Dicionário</p><p>básico de filosofia, 1991, p.43)</p><p>A transição do moderno ao contemporâneo apresenta uma nova vocação para a ciência. Se a ciência moderna lidava com paradigmas claros e definidos, o século XIX</p><p>inaugura uma nova ordenação científica de mundo.  As ciências humanas surgem nesse painel e, como observa Foucault, a noção de homem também.  Situar a</p><p>comunicação dentro dessa perspectiva, ao mesmo tempo ampliando­a, é tarefa de um curso como esse.  Afastando­se do senso comum, do conhecimento dos não­</p><p>especialistas, a comunicação se consolida como ciência.</p><p>2­ Aprofundamento sobre qual o objeto da comunicação (ou objetos de estudo do campo comunicacional) estará se tratando, salientando 2.1­ a sua face sensível  segundo</p><p>Vera França "aquilo que está disponível aos nossos sentidos", 2.2­ a dimensão da comunicação como  campo das trocas simbólicas e conversas no cotidiano e a 2.3­ mídia</p><p>como objeto de estudo.  Nesse sentido, mas estendo a discussão Martino nos auxilia: "Dessa forma a comunicação se diz: Do homem, mas também do animal e da máquina; da</p><p>relação entre duas pessoas, mas também do monólogo solitário e da multidão; da voz, mas também do gesto e da imagem; dos canais sensoriais, mas também dos extra­sensoriais; da troca</p><p>de idéias e opiniões, mas também do “diálogo de surdos”; da novidade, mas também da redundância; do ato, do processo, mas também de seu resultado; das partes envolvidas, mas</p><p>também da mensagem e do meio; enfim, a comunicação se diz, das coisas, do pensamento das coisas e das que não são coisas nem pensamento" (Luis Cláudio Martino, Elementos para</p><p>uma epistemologia da comunicação IN campo da comunicação, João pessoa: Editora Universitária, 2001, P. 53.). O campo da comunicação, seu(s) objeto(s) de estudo(s) e seus desafios</p><p>transitam por esse diálogo entre as coisas e as não­coisas que Martino propõe. Se na Comunicação como no rio de Heráclito entramos e não entramos, somos e não somos, a urgência do</p><p>entedimento de que a comunicação constitui um corpus de pensamento importante nos dias de hoje torna­se necessário para ressaltar o caráter  plural do campo.</p><p>3­ Cabe ainda na estrutura da aula ressaltar questões como a abrangência e autonomia do campo, evidenciando a idéia de Juremir Machado da Silva que a comunicação</p><p>seria um terreno "selvagem" de pesquisa. Analisar algumas pesquisas na área, explorando determinados assuntos, e mostrando o enfoque científico ali envolvido também é</p><p>passear pela noção do objeto de estudo, além de despertar a curiosidade pela pesquisa. Polemizar que a Comunicação pode ser o próprio objeto  da comunicação torna­se</p><p>também parte dessa estrutura.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Identificar com os alunos, através de revistas acadêmicas do campo da comunicação,  alguns temas desenvolvidos em pesquisas do campo.</p><p>Possibilidade de problematizar o jornalismo científico bem como fenômenos como o Globo universidade, levantando a questão de como os meios tratam questões da ciência</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 3</p><p>A questão interdisciplinar</p><p>Tema</p><p>Interdisciplinaridade nos estudos comunicacionais</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Discutir a interdisciplinaridade do campo da comunicação.</p><p>Analisar a contribuição das ciências e da filosofia para os estudos comunicacionais.</p><p>Apresentar um breve apanhado da relação entre a teoria da comunicação e o campo da literatura</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Conceituar a interdiscplinaridade e sua  raiz na ciência moderna. Desde o renascimento quando a ciência e a pesquisa cientifica tomam lugar entre a teologia e a filosofia no</p><p>sentido de explicar o mundo ao primado científico legado pela modernidade, a definição dos objetos de estudo sempre estiveram em voga. A difícil tarefa de constituir um</p><p>objeto em área tão ampla pode ser articulado. Pensar outros campos que enfatizam essa discussão, problematizando as noções de transdisciplinaridade, por exemplo. Por</p><p>interdisciplinaridade entedemos um movimento que busca a superação da disciplinaridade, de uma única disciplina do saber, e que no século XX ganhou força para</p><p>atestar outras e novas ciências.</p><p>A comunicação como disciplina, atravessada por disciplinas  deve ser perpassada, ressaltando a contribuição dos diveros campos do saber para a área. Do método das</p><p>ciências sociais, passando pela noção de crítica, mas também da lógica e da ética da Filosofia podemos tirar significativas contribuições para o desenvovimento da</p><p>comunicação enquanto ciência.</p><p>Faz­se necessário também situar a  discussão da cultura de massa. Os processos comunicativos  e sua relação com a cultura de massa como objeto de estudo nos levam a</p><p>necessidade do entendimento filosófico, sociológico e antropológico . Entender a complexidade do jogo entre as disciplinas para  o entendimento da comunicação como ciência</p><p>é necessário para o entendimento do campo comunicacional</p><p>Por fim, uma breve apresentação da contribuição da teoria literária para os estudos comunicacionais nos soa fundamental. Como observa Felinto a " evolução dos meios,</p><p>aliás, constitui parte fundamental das causas da morte da literatura e da crítica." ( Felinto, 2002, 112). Assim , um diálogo com a teoria literária é uma forma de pensar as</p><p>imbricações entre os campos a medida que a discussão dos meios de comunicação ganha força.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>A discussão do caráter interdisciplinar deve ser articulada também na leitura de artigos científicos da área da comunicação e em outras áreas. O vídeo indicado</p><p>http://www.youtube.com/watch?v=h6BPwIjif5k&feature=related pode ser usado nesse sentido. Inspirado nele os alunos podem realizar um trabalho prático sobre a</p><p>interdisciplinaridade na comunicação e no contemporâneo.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 4</p><p>Ordenação genérica: Modelos e escolas</p><p>Tema</p><p>Paradigmas da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Destacar a noção de paradigma (KUHN) para as ciências e para o pensamento comuncacional.</p><p>Ressaltar os "saltos" no pensamento comunicacional.</p><p>Evidenciar modelos e escolas de pensamento comunicacional, sobrevoando os assuntos das aulas</p><p>seguintes.</p><p>Destacar as abordagens e metodologias dos modelos de maior destaque.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Sobre paradigmas e modelos:</p><p>1­ A noção de paradigma para as ciências</p><p>1.1­ Um retono a perspectiva formalista (ciência com o atividade racional e controlada) e a perspectiva</p><p>histórica (ciência como atividade concreta de diversas épocas históricas)</p><p>Nesse sentido a noção elaborada por Thomas Kuhn de que "Um paradigma, é aquilo que os membros de</p><p>uma comunidade partilham e,</p><p>e o surgimento da fragmentada identidade do homem contemporâneo, o tema da pós­modernidade aparece</p><p>novamente no curso para tratar da crise do sujeito unificado, ou " crise de identidade".</p><p>Nessa aula propomos uma leitura de alguns produtos midíáticos que ora interpretam, ora sugerem novas possibildades para os estudos culturais.  Temas como o</p><p>multiculturalismo e o hibridismo cultural necessitam de uma investigação que a teoria da comunicação precisa também estar atenta. O multiculturalismo traz a tona a questão</p><p>das minorias e de um novo debate sobra a cultura  ­ e sobre a cultura de massa.</p><p>A mutiplicidade de temas que os estudos culturais trazem para a mídia, cria uma série de possibilidades a serem investigadas. A mídia acaba por se aproveitar dessa</p><p>situação.  Um novo uso da cultura popular e a própria perspectiva da massa começa a se configurar como importante aspecto dos produtos culturais. Os estudos culturais não</p><p>deixam essa perspectiva de lado.</p><p>Por multiculturalismo entendemos não só um termo para descrever a existência de diversas culturas em uma mesma localidade, mas uma nova configuração diversa e</p><p>participativa que comunga elementos variados e que se desdobram com a atual globalização. Os "não­lugares", da expressão de Marc Augé são marcas dessa outra</p><p>ordenação social.</p><p>Nesse sentido, analisar produções audiovisuais mundiais e brasileiras, pensando o tema do multiculturalismo e associando aos estudos culturais nos soa interssante. A</p><p>abordagem de temas como a diáspora em filmes como "Babel" e  a profusão de culturas na recente novela "Caminho das índias" (2009 ­ Rede Globo) podem ser lidas de</p><p>forma crítica em aula.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>A reflexão dos estudos culturais e sua associação com os media mostra como a atual sociedade convive</p><p>sob a égide do pluralismo cultural. Enfatizar essa visão é trazer para o campo da prática profissional uma</p><p>melhor aceitação do outro. Esse tema pode ser discutido com os alunos.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 14</p><p>A teoria das mediações</p><p>Tema</p><p>Dos meios às mediações</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Evidenciar a teoria das mediações</p><p>Apresentar as concepções de Jésus Martin­Barbero sobre a ideia de mediação</p><p>Evidenciar a importância de se pensar temas como gênero na teoria das mediações</p><p>Discutir as mediações no contexto brasileiro</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>"A comunicação permite olhar em conjunto a cidade e a sociedade, mais do que qualquer outra dimensão humana" ( Barbero, In http://www.eca.usp.br/comueduc/artigos/15_62­80_05­</p><p>08_1999­4.html. Acesso em 25/00/2009). Com essa observação podemos "dar entrada" na contribuição decisiva de Martin­Barbero para os estudos comunicacionais. Vindo da filosofia, dos</p><p>estudos heideggerianos, da linguagem como "morada do ser" para a realidade dos problemas da comunicação humana, para as casas sem estrutura sólidas, mas com antenas de televisão,</p><p>como bem descreve o autor colombiano logo no início de sua obras Dos meiosàs mediações, Barbero nos situa em importante questão da comunicação nos dias de hoje: a mediação. As</p><p>mediaçãões não somente dos receptores, mas do sujeito em geral, enfatizando a américa latina como eixo importante do pensamento da comunicação social, Barbero compreende a mediação</p><p>como um elemento que faz fundir os diversos componente do processo comunicacional. emissor, mensagem, canal, receptor são interdependentes e dependem da cultura.</p><p>Martin­Barbero lança mão do conceito de mediação para compreender que não somente a análise de pesquisas de lógicas de produção e recepção para depois procurar relações dariam conta</p><p>da teoria. Para isso ele propõe a noção de mediação,  "isto é, dos lugares dos</p><p>quais provêm as construções que delimi­</p><p>tam e configuram a materialidade social e a</p><p>expressividade cultural (Barbero,1997:292).</p><p>Mediação se relaciona a uma produção de sentido de bens culturais e é questão a ser trabalhada com os alunos.</p><p>Dividindo seu trabalho sobre as mediações em três eixos: o eixo epistemológico, no qual se filia em parte aos frankfurtianos e em parte aos estudos culturais; um eixo metodológico, no qual</p><p>enfatiza as questões em torno da televisão na América latina e um eixo lógico, onde formula a ideia de que o pensamento comunicacional não está concluído, Barbero nos convida a uma</p><p>discussão de temas tão dispares como a descolonização e o melodrama. É na questão do gênero que o autor parece situar parte  de sua teoria das mediações. apresentar essa ideia a guisa de</p><p>conclusão parece­nos importante.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Aproximar a questão de situações da realidade profissional como o gosto dos editores e da parte de</p><p>criação das agências de publicidade pode ser interessante para verificar a aplicabilidade das mediações.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 15</p><p>A problemática da recepção</p><p>Tema</p><p>O lado o(culto) do receptor</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Reforçar a questão da recepção nos estudos comunicacionais</p><p>Discutir o papel do receptor nas teorias da comunicação e com os estudos de recepção</p><p>Problematizar a questão da educação nos estudos de recepção</p><p>Refletir as interações no proceso comunicacional a partir da figura do receptor</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Cabe­nos apresentar e já problematizar a noção de recepção.  A figura do receptor como mais que um</p><p>ouvinte, espectador ou consumidor de informação, mas como participante ativo de um processo é</p><p>fundamental para se pensar a recepção. O receptor como sujeito da comunicação no mundo</p><p>contemporâneo. Como observa Beatriz Schmidt podemos vislumbrar a " "perspectiva de interação entre</p><p>produção e co­produção de mensagens" ( Schmidt, Um ritual de interação, In Trama n°4 ag0­dez 2002.</p><p>Rio de janeiro: Sete letras, p.42) para conceber uma possível metodologia nos estudos de recepção. Não</p><p>podemos esquecer essa observação para estruturar as noções em torno da questão da recepção no atual</p><p>cenário contemporâneo da comunicação.</p><p>Questão que envolve uma série de outras perspectivas como as relações entre educação e comunicação,</p><p>mas que acima de tudo situa o espectador finalmente como parte estruturante do processo</p><p>comunicacional.</p><p>Se como observou Orozco, a televisão, por exemplo, se tornou uma instituição produtora de</p><p>significados" (2005), o legado da teoria da mediações traz a figura do receptor não mais como um ser</p><p>passivo em um sistema, mas concede a tensão entre a produção de significados e o desejo da recpção.</p><p>Se na teorias clássicas, o receptor era quase que uma figura nula, nas teorias da recepção os vínculos tão</p><p>necessários aos processos comunicacionais começam a aparecer. Nesse sentido, propomos também</p><p>análises de dois filmes bem diferentes como "Litlle miss sunshine e "A pessoa é para o que nasce".</p><p>Também faz­se necessário refletir sobre a mudança no modelo do um para todos, clássico da mídia de</p><p>massa, para o dinamismo do todos­todos, próprio de novas formas de comunicação advindas na atual</p><p>sociedade da informação. Enfatizar o papel do receptor nesse processo é de certa forma amarrar o curso.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Explorar  como as cartas do leitores e certas campanhas publicitárias a valorização da figura do receptor</p><p>é verificada</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 16</p><p>Revisão</p><p>Tema</p><p>Um passeio pelas teorias da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar um panorama geral do que foi tratado no curso</p><p>Discutir criticamente o papel da teoria</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Apresentar a questão da relação entre comunicação e ciência, explorando a noção de paradigma e</p><p>enfatizando a interdisciplinaridade nos estudos comunicacionais.  Vale a pe na ressaltar o nó que a</p><p>própria pergunta o que é a comunicação traz.  A partir desse ponto devemos já problematizar a teoria</p><p>como um terreno fértil de visões</p><p>acima de tudo.</p><p>Em um segundo momento de nossa revisão partimos para uma análise mais esquemática das escolas e</p><p>suas preocupações. Do pensamento norte­americano, salientamos o caráter pragmático de entender a</p><p>mídia através de funções ou modelos ( teoria da informação). Da escola de Frankfurt deve­se ressaltar a</p><p>dicussão sobre indústria cultural em contraponto a cultura de massa.  Ilustrar essa querela com exemplos</p><p>da cultura contemporânea é importante.</p><p>Das outras escolas podemos sintetizar  suas problemáticas em torno de dois eixos: a mídia e a</p><p>impossibilidade da comunicação. De um lado McLuhan com a equiparação meio e mensagem e de outro</p><p>o pensamento francês discutindo a própria comunicação como tarefa não concretizada.</p><p>Ressaltar a antinomia "apocalípticos e integrados", situando as visões autorais é síntese de nossa terceira</p><p>parte dessa revisão.</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 1</p><p>Aula de apresentação</p><p>Tema</p><p>O que é comunicação?</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar a lógica do curso: metodologia, avaliação, necessidade de participação e leitura dos textos</p><p>Ressaltar a bibliografia e a importância dessa para o curso.</p><p>Situar os desafios das teorias da comunicação: a pluralidade de visões, os recortes e paradigmas  frente a</p><p>contemporaneidade</p><p>Apresentar a compreensão do termo comunicação.</p><p>Apresentar e explicar o mapa conceitual.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>No primeiro  texto do livro de nossa bibliografia "Teorias da comunicação", o professor tem a sua</p><p>disposição um belo apanhado do que é comunicação e do que se está falando ao referir­se ao termo.</p><p>Essa leitura pode ser indicada aos alunos como leitura complementar da aula, mas serve­nos para situar o</p><p>que é comunicação,  pergunta que estrutura toda aula.</p><p>A aula deve ser estruturada pensando em uma visão de conjunto do curso. Apresentar as unidades</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>O despertar para a teoria, que para muitos autores já é uma prática, pode dar conta dessa aplicação.</p><p>Tanto no exercício prático das profissões da comunicação e também para que os estudiosos não se</p><p>percam em conceitos que não somam a sociedade deve­se reforçar a necessidade da reflexão teórica.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 2</p><p>Comunicação: Ciência, objeto e desafio</p><p>Tema</p><p>Epistemologia da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Trazer ao aluno a compreensão da relação entre comunicação e ciência</p><p>Problematizar o status de ciência do pensamento comunicacional.</p><p>Evidenciar o conceito de epistemologia e na questão da comunicação</p><p>Apresentar os objetos de estudo e o campo comunicacional</p><p>Situar os desafios da comunicação como ciência</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>A epistemologia estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento. Propor uma epistemologia da comunicação é entender como esses termos e origens</p><p>se prenunciam no contemporâneo.</p><p>Tentamos esquematicamente resumir o contéudo e a forma como apresentá­lo:</p><p>1­ Introduzir o conceito de ciência, problematizando a questão do conhecimento. "Em um sentido amplo, a ciência é um conjunto de conhecimentos metodicamente</p><p>adquiridos, mais ou menos sistematicamente organizados e suscetíveis de serem transmitidos por um processo pedagógico de ensino" (Japiassu e Marcondes. Dicionário</p><p>básico de filosofia, 1991, p.43)</p><p>A transição do moderno ao contemporâneo apresenta uma nova vocação para a ciência. Se a ciência moderna lidava com paradigmas claros e definidos, o século XIX</p><p>inaugura uma nova ordenação científica de mundo.  As ciências humanas surgem nesse painel e, como observa Foucault, a noção de homem também.  Situar a</p><p>comunicação dentro dessa perspectiva, ao mesmo tempo ampliando­a, é tarefa de um curso como esse.  Afastando­se do senso comum, do conhecimento dos não­</p><p>especialistas, a comunicação se consolida como ciência.</p><p>2­ Aprofundamento sobre qual o objeto da comunicação (ou objetos de estudo do campo comunicacional) estará se tratando, salientando 2.1­ a sua face sensível  segundo</p><p>Vera França "aquilo que está disponível aos nossos sentidos", 2.2­ a dimensão da comunicação como  campo das trocas simbólicas e conversas no cotidiano e a 2.3­ mídia</p><p>como objeto de estudo.  Nesse sentido, mas estendo a discussão Martino nos auxilia: "Dessa forma a comunicação se diz: Do homem, mas também do animal e da máquina; da</p><p>relação entre duas pessoas, mas também do monólogo solitário e da multidão; da voz, mas também do gesto e da imagem; dos canais sensoriais, mas também dos extra­sensoriais; da troca</p><p>de idéias e opiniões, mas também do “diálogo de surdos”; da novidade, mas também da redundância; do ato, do processo, mas também de seu resultado; das partes envolvidas, mas</p><p>também da mensagem e do meio; enfim, a comunicação se diz, das coisas, do pensamento das coisas e das que não são coisas nem pensamento" (Luis Cláudio Martino, Elementos para</p><p>uma epistemologia da comunicação IN campo da comunicação, João pessoa: Editora Universitária, 2001, P. 53.). O campo da comunicação, seu(s) objeto(s) de estudo(s) e seus desafios</p><p>transitam por esse diálogo entre as coisas e as não­coisas que Martino propõe. Se na Comunicação como no rio de Heráclito entramos e não entramos, somos e não somos, a urgência do</p><p>entedimento de que a comunicação constitui um corpus de pensamento importante nos dias de hoje torna­se necessário para ressaltar o caráter  plural do campo.</p><p>3­ Cabe ainda na estrutura da aula ressaltar questões como a abrangência e autonomia do campo, evidenciando a idéia de Juremir Machado da Silva que a comunicação</p><p>seria um terreno "selvagem" de pesquisa. Analisar algumas pesquisas na área, explorando determinados assuntos, e mostrando o enfoque científico ali envolvido também é</p><p>passear pela noção do objeto de estudo, além de despertar a curiosidade pela pesquisa. Polemizar que a Comunicação pode ser o próprio objeto  da comunicação torna­se</p><p>também parte dessa estrutura.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Identificar com os alunos, através de revistas acadêmicas do campo da comunicação,  alguns temas desenvolvidos em pesquisas do campo.</p><p>Possibilidade de problematizar o jornalismo científico bem como fenômenos como o Globo universidade, levantando a questão de como os meios tratam questões da ciência</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 3</p><p>A questão interdisciplinar</p><p>Tema</p><p>Interdisciplinaridade nos estudos comunicacionais</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Discutir a interdisciplinaridade do campo da comunicação.</p><p>Analisar a contribuição das ciências e da filosofia para os estudos comunicacionais.</p><p>Apresentar um breve apanhado da relação entre a teoria da comunicação e o campo da literatura</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Conceituar a interdiscplinaridade e sua  raiz na ciência moderna. Desde o renascimento quando a ciência e a pesquisa cientifica tomam lugar entre a teologia e a filosofia no</p><p>sentido de explicar o mundo ao primado científico legado pela modernidade, a definição dos objetos de estudo sempre estiveram em voga. A difícil tarefa de constituir um</p><p>objeto em área tão ampla pode ser articulado. Pensar outros campos que enfatizam essa discussão, problematizando as noções de transdisciplinaridade, por exemplo. Por</p><p>interdisciplinaridade entedemos um movimento que busca a superação da disciplinaridade, de uma única disciplina do saber, e que no século XX ganhou força para</p><p>atestar outras e novas ciências.</p><p>A comunicação como disciplina, atravessada por disciplinas  deve ser perpassada, ressaltando a contribuição dos diveros campos do saber para a área. Do método das</p><p>ciências sociais, passando pela noção de crítica, mas também da lógica e da ética da Filosofia podemos tirar significativas contribuições para o desenvovimento da</p><p>comunicação enquanto ciência.</p><p>Faz­se necessário também situar a  discussão da cultura de massa. Os processos comunicativos  e sua relação com a cultura de massa como</p><p>objeto de estudo nos levam a</p><p>necessidade do entendimento filosófico, sociológico e antropológico . Entender a complexidade do jogo entre as disciplinas para  o entendimento da comunicação como ciência</p><p>é necessário para o entendimento do campo comunicacional</p><p>Por fim, uma breve apresentação da contribuição da teoria literária para os estudos comunicacionais nos soa fundamental. Como observa Felinto a " evolução dos meios,</p><p>aliás, constitui parte fundamental das causas da morte da literatura e da crítica." ( Felinto, 2002, 112). Assim , um diálogo com a teoria literária é uma forma de pensar as</p><p>imbricações entre os campos a medida que a discussão dos meios de comunicação ganha força.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>A discussão do caráter interdisciplinar deve ser articulada também na leitura de artigos científicos da área da comunicação e em outras áreas. O vídeo indicado</p><p>http://www.youtube.com/watch?v=h6BPwIjif5k&feature=related pode ser usado nesse sentido. Inspirado nele os alunos podem realizar um trabalho prático sobre a</p><p>interdisciplinaridade na comunicação e no contemporâneo.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 4</p><p>Ordenação genérica: Modelos e escolas</p><p>Tema</p><p>Paradigmas da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Destacar a noção de paradigma (KUHN) para as ciências e para o pensamento comuncacional.</p><p>Ressaltar os "saltos" no pensamento comunicacional.</p><p>Evidenciar modelos e escolas de pensamento comunicacional, sobrevoando os assuntos das aulas</p><p>seguintes.</p><p>Destacar as abordagens e metodologias dos modelos de maior destaque.</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Sobre paradigmas e modelos:</p><p>1­ A noção de paradigma para as ciências</p><p>1.1­ Um retono a perspectiva formalista (ciência com o atividade racional e controlada) e a perspectiva</p><p>histórica (ciência como atividade concreta de diversas épocas históricas)</p><p>Nesse sentido a noção elaborada por Thomas Kuhn de que "Um paradigma, é aquilo que os membros de</p><p>uma comunidade partilham e, inversamente, uma comunidade científica consiste em homens que</p><p>partilham um paradigma e “o estudo dos paradigmas como o que prepara basicamente o estudante para</p><p>ser membro da comunidade científica na qual atuará mais tarde." (Kuhn, Thomas, A estrutura das</p><p>revoluções científicas)</p><p>2­ A noção de paradigma para os estudos comunicacionais.</p><p>Como observam  Polistchuk e Trinta, " uma das noções centrais de toda reflexão, que tome a</p><p>Comunicação por objeto", é a de paradigma ( 2003, p.55).  A noção para a comunicação passeia pelo</p><p>adotar de um ponto de vista, pela abordagem de quadros de referência que ordenam a ciência.</p><p>2.1 ­ A noção de "ideários cientítficos". Problemas e soluções (ou revoluções científicas)</p><p>Esses ideários, ainda segundo Polistchuk e Trinta, "expressamente representados por teorias</p><p>desenvolvidas e modelos propostos envolvem certo número de problemas e as soluções a eles</p><p>apresentadas" (Polistchuk e Trinta, 2003, p.56­57). Faz­se necessário pensar a estrutura que a revolução</p><p>científica comunicacional traz aos alicerces da ciência como um todo.</p><p>2. 1 A ênfase nos paradigmas: o funcionalismo, o matemático, o crítico, o culturológico, dialético e o</p><p>midiológico  (Cf  Politstchuk, Ilana e Trinta, Aluizio. Teorias da comunicação)</p><p>3­ Ênfase nas escolas de pensamento comunicacional.</p><p>Apresentar brevemente o conteúdo das aulas seguintes. Configurando o pensamento em torno das</p><p>escolas como aquele que dá uma abragência maior ao campo sem, ao mesmo tempo, esquecer os</p><p>modelos e outras hipóteses para a Comunicação Social.</p><p>Escolas: Norte­americana; Canadense, Escola de Frankfurt; a contribuição francesa.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Demonstrando a importância do conceito de paradigma para o contemporâneo e destacando a ciência</p><p>como ordenadora dos nossos dias podemos vislumbrar a praxis comunicacional.</p><p>Ressaltar aplicações no âmbito da tecnociência. ( Aqui podem ser apresentados  trechos das séries</p><p>mecionadas ou escolhidas pelo professor) que trabalhem a ciência como tema, demonstrando a</p><p>aplicação da cientificidade nos media.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 5</p><p>Escolas norte­americanas de comunicação</p><p>Tema</p><p>Escola de Chicago, teoria matemática, Colégio Invisível (Palo Alto) e mass communication research</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar as principais correntes da Escola norte­americana de comunicação</p><p>Refletir o papel da cidade e da nova ecologia humana</p><p>Apresentar o modelo matemático da comunicação e a referência cibernética</p><p>Compreender a proposta do 'colégio invisível' ou Escola de Palo aAto e os desafios da "lógica da</p><p>comunicação"</p><p>Discutir o papel do funcionalismo, evidenciando a mass communication research</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Apresentamos uma divisão bem esquemática, por tratar­se de uma aula com temas que se relacionam e</p><p>propostas bem definidas sob a lógica do pragmatismo.</p><p>Da Escola de Chicago apresentar a idéia da cidade como "espectroscópio da cidade", com destaque para</p><p>Robert Ezra Park e a observação sobre o laboratório social que a cidade se torna com os signos de</p><p>desorganização, marginalidade, aculturação, assimilação e mobilidade ( Cf Mattelart  2001, p.31)</p><p>Do modelo matemático apresentar o esquema formal de Shannon, descrito por Weaver, no sentido de</p><p>compreender a teoria da informação. Também faz­se necessário compreender a ideia de entropia (</p><p>quanto menos informações sobre um sistema, maior será sua entropia) e apresentar o conceito de</p><p>cibernética (tentativa de compreender a comunicação e o controle de máquinas, seres vivos e grupos</p><p>sociais através de analogias com as máquinas) de Wiener derivados do modelo em questão.</p><p>Sobre o 'Colégio Invisível' a sugestão é problematizar a influência de Bateson e o afastamento do modelo</p><p>linear, além da aproximação com  o modelo retroativo de Wiener. Destaca­se a idéia de que  a</p><p>comunicação reside em provcessos relacionais e interacionais.</p><p>Por fim da mass communication research (espécie de dispositivo conceitual dos estudos</p><p>americanos) destaca­se 1­ a proposta de Lasswell e os impactos da propaganda, enfatizando a</p><p>pscicologia das massas, behaviorismo e condicionamento. Ainda do autor, num segundo momento, vale</p><p>destacar o caráter funcionalista da sua fórmula ( quem diz o que por que canal e com que efeito).</p><p>Refletindo­se as três funções do processo comunicacional, a saber:</p><p>1­ Vigilância do meio;</p><p>2­ Relações entre componentes da sociedade nma tentativa de dar uma resposta ao meio;</p><p>e por fim</p><p>3­ A herança social.</p><p>Deve­se compreender como o autor entende a mídia como injetora de idéias ( agulha hipodérmica)</p><p>Por fim dentro ainda dos estudos de Palo Alto, devemos dar destaque a contribuição de Merton e,</p><p>sobretudo, de Lazarsfeld, migrando a discussão das funções para os efeitos.</p><p>Destaca­se asssim a análise do duplo flxo da comunicação (two step flow) e do grupo primário e toda a</p><p>questão do formador de opinião.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Pode­se destacar as várias metodologias e a importância do pragmatismo na lógica do contemporâneo.</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 6</p><p>Escola de Frankfurt</p><p>Tema</p><p>Teoria crítica e A Indústria cultural</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar o pensamento frankfurtiano e sua importância para a comunicação</p><p>Minimamente discutir os pressupostos e influências do Instituto de Pesquisa sociais de Frankfurt</p><p>Enfatizar a ideia de teoria crítica como contraponto a ideia de teoria tradicional</p><p>Conceituar indústria cultural, problematizando o termo</p><p>historicamente</p><p>Refletir a indústria cultural e a mistificação das massas numa perspectiva mais contemporânea</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Como observa Olgária Matos, a Escola de Frankfurt " se define mais por uma linguagem do que pela forma consagrada do livro, dos grandes sistemas persuasivos" ( Matos,</p><p>1993, p.23).</p><p>Nesse sentido cabe dividirmos</p><p>nosso conteúdo pensando essa linguagem de Frankfurt num primeiro eixo mais voltado para a Escola em si e num segundo vetor, traduzindo o</p><p>termo Indústria Cultural</p><p>Eixo 1:  A crítica ao Esclarecimento</p><p>Nesse item destacamos o histórico e as influências da Escola surgida em 1924 por iniciativa de Felix Weil. O marxismo seria a principal influência da Escola que foi cogitada de</p><p>ser chamada Instituto para o Marxismo. De Kant é o afasatamento do princípio da contradição da ciência que dirige os estudos dos frankfurtainos. De Hegel e sua máxima de</p><p>que a natureza é a cultura que não se sabe cultura ( Matos, 1999, p.21), os frankfurtianos refletiram parte de suas teoria crítica, intimamente apoiada na ideia de ideologia.</p><p>Dessa forma, as bases para a crítica ao aufklärung (esclarecimento, por vezes traduzido como iluminismo) se dá.</p><p>Nessa primeira parte devemos citar as principais figuras da Escola. Theodor Adorno (1903­1969), Max Horkeimer (1885­1873, Herbert Marcuse (  1898 – 1979) e Walter</p><p>Benjamin (1882­1940). Enfatizando a noção de teoria crítica da sociedade criada nos anos 30 pela Escola e revista por Habermas nos anos 70 nos limites do "ecplise da razão"</p><p>entendemos um pouco mais a proposta da Escola.</p><p>Eixo  2 A indústria Cultural ( optamos pela leitura do texto A Indústria Cultural no livro Dialética do esclarecimento, por tratar­se ­ a nosso ver ­ da principal obra dos</p><p>frankfurtianos</p><p>Explorando o conceito de Indústria Cultural: a conversão da cultura em mercadoria, a função da cultura no âmbito da sociedade capitalista. Não somente os veículos, mas o</p><p>uso dos media pela classe dominante.</p><p>O ar de semelhança promovido pela cultura contemporânea a ideia de uma cultura produzida em série, uniformemente e afastada de qualquer vocação emancipatória para o</p><p>homem.</p><p>O filtro da Indústria Cultural: uma forma de mistificação. Nesse sentido, é importante pensar que a indústria cultural consegue separar aquilo que deseja e até mesmo certas</p><p>vezes permitir acessos parciais a bens culturais mais elevados.</p><p>Cultura de massa e indústria da cultura. Distinguir os termos como evidenciados por Adorno e Horkeimer, a idéia de cultura de massa seria algo que emana da própria massa</p><p>e que a indústria segue a visão dos dominantes.</p><p>O papel do cinema e a "heroificação do indíviduo mediano". A crítica feita ao cinema como uma forma de obliterar a consciência deve ser também discutida. Aqui de forma</p><p>assintótica podemos contrapor a visão benjaminiana.</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>Análise de jornais que fujam a lógica da indústria cultural, além de indicação de artigos sobre a indústria</p><p>cultural hoje através de sites como http://industrias­culturais.blogspot.com/</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 7</p><p>A contribuição francesa</p><p>Tema</p><p>(Im)possibilidade da comunicação</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Apresentar um panorama abrangente da escola francesa de comunicação</p><p>Discutir a dificuldade em se sistematizar um pensamento francês devido as inumeras raízes deste</p><p>Discutir a contribuição de alguns teóricos sob a rubrica da Impossibilidade da comunicação</p><p>Situar a discussão em torno da  noção de pós­modernidade para os estudos comunicacionais</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Evidentemente tentar enquadrar autores de diversas matrizes de pensamento para situar uma escola</p><p>francesa de comunicação seria atentar contra toda a diferença que os estudos pós­estruturalistas nos</p><p>legaram. Não há como deixar de mencionar que a semiologia e a psicanálise de Lacan, por exemplo,</p><p>poderiam estar aqui enquadradas. No entanto, em Teorias da Comunicação, optamos por passear por</p><p>duas noções que abarcam autores diversos, mas que conferem certa unidade a essa escola. As duas</p><p>noçoes são a de Impossibilidade de comunicação, onde poderíamos elencar Sfez mais atualmente ( e</p><p>toda a lógica da comunicação desdobrada em mídia, informática, marketing, filosofia analítica e</p><p>cognitivismo, deixando­nos a imagem do Frankenstein como metáfora da comunicação nos dias de</p><p>hoje) mas também Deleuze para o qual: "Não sofremos de falta de comunicação, mas ao contrário</p><p>sofremos com todas as forças que nos obrigam a nos exprimir quando não temos grande coisa a dizer" (</p><p>Deleuze, Conversações, 1992, p.172) e o grande dasfio para a comunicação social no contemporâneo a</p><p>querela da pós­modernidade.</p><p>Tentar­se­á dar uma abrangente visão da contribuição de um grupo de pensadares que tematizaram os</p><p>meios de comunicação e  cultura de massa, mas que nunca delimitaram um campo da comunicação,</p><p>valendo com isso destacar algumas visões importantes como a idéia de que os estudos comunicacionais</p><p>se increveriam em uma sociologia da cultura ( Bourdieu). De Baudrillard as maiorias silenciosas e a</p><p>sociedade de consumo emergem como fatores decisivos para compreender a comunicação. Com um ar</p><p>profundamente pessimista sobre a condição humana mediada pela técnica, a ordem do simulacro torna­</p><p>se imperativo. Se um hiper­real se desenha por um lado afastando os sujeitos de uma emancipação no</p><p>real, a temática do virtual desponta no pensamento francês.  Noções como a de cibercultura e virtual de</p><p>Levy em contraponto ao ruído e as máquinas de visão em Virillio, mas também o estatuto do imaginário</p><p>em Maffesoli dão ingredientes ao caldo do pensamento francês, que precisa ser pensado pela lógica da</p><p>comunicação.</p><p>Se podemos pensar uma unidade para essas questões, Edgar Morin pode ser uma boa síntese. Seu</p><p>pensamento é desdobrado, porém em nossa próxima unidade.  Vale ressaltar ainda as contribuições mais</p><p>otimistas de Dominique Wolton para o qual "a TV e o rádio são os alicerces da democracia de massas" (</p><p>In http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG74786­6014,00.html. Acesso em 7/10/2009) e</p><p>Bernard Miége e  a quebra com o conceito de industria cultural como proposto por Adorno, destacando</p><p>a complexificação do conceito nos dias de hoje.</p><p>Edgar Morin:  cultura de massa e espírito do tempo</p><p>Estratégias de Aprendizagem</p><p>Indicação de Leitura Específica</p><p>Aplicação: articulação teoria e prática</p><p>A contribuição francesa nos dá margem para pensarmos como a teoria se faz presente como prática no</p><p>mudo contemporâneo. Criticado na famoso episódio Sokal­ Brickmont, onde o pensamento francês é</p><p>acusado de uma impostura intelectual, sua aplicação é mais evidente hoje. Com forte influência, por</p><p>exemplo, nos cadernos literários, recomenda­se uma análise do suplemento 'Prosa e Verso' ou de alguma</p><p>revista onde filósofos, sociólogos e antropólogos são apresentados. A série 'Pensa a educação' é curiosa</p><p>nesse sentido</p><p>Considerações Adicionais</p><p>TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ­ CCA1234</p><p>Semana Aula: 8</p><p>A contribuição de Innis e Mcluhan</p><p>Tema</p><p>Escola canadense</p><p>Palavras­chave</p><p>Objetivos</p><p>Trazer a possibilidade de se pensar a contribuição canadense através de uma escola.</p><p>Tematizar as novas possibilidades do pensamento comunicacional através da escola canadense</p><p>Evidenciar a proposta de Marshall McLuhan e sua relação com os trabalhos de Harold Innis</p><p>Problematizar a noção de meio, mensagem, extensão e a relação para com o homem nos anos 60 e os</p><p>desdobramentos evidenciados pelo McLuhan program em Toronto</p><p>Estrutura de Conteúdo</p><p>Se como observou McLuhan sua obra era uma nota de roda­pé aos trabalhos do economista Harold</p><p>Innis, essa aula deve levar em consideração os posicionamentos de Marshall McLuhan e sua leitura</p><p>exploratória dos meios. O pensamento canadense preconiza uma interrelação entre meio e mensagem</p><p>como evidenciada na máxima "o meio é a mensagem". No entanto, não de forma isolada, mas em</p><p>discussão com os trabalhos de Innis, a escola canadense desponta no cenário comunicacional como uma</p><p>alternativa da primazia do conteúdo.</p><p>Desta forma destacamos um possível roteiro para a aula</p><p>1­  A contribuição de Harold Innis</p><p>Os trabalhos de Innis exploram o papel dos meios de comunicação moldando a cultura e o</p><p>desenvolvimento das civilizações. Lendo a oralidade num balanço constante com as formas escritas de</p><p>comunicação, Innis estabelece um curiosa</p>

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