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<p>Língua Espanhola</p><p>Prof. Adinoél Sebastião</p><p>Língua Espanhola</p><p>Prof. Adinoél Sebastião</p><p>1</p><p>2</p><p>Língua Espanhola</p><p>Prof. Adinoél Sebastião</p><p>REVISÃO ANTECIPADA</p><p>TCE-PR</p><p>AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO - ENGENHARIA</p><p>Língua Espanhola</p><p>Prof. Adinoél Sebastião</p><p>PLANEJAMENTO, NORMAS,</p><p>FISCALIZAÇÃO, LEGISLAÇÃO, OBRAS</p><p>DE EDIFICAÇÕES, HÍDRICAS E</p><p>SANEAMENTO BÁSICO</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>@guilhermeventurim</p><p>@ecivilconcursos</p><p>3</p><p>4</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>PLANEJAMENTO E CONTROLE</p><p>DE OBRAS</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>@guilhermeventurim</p><p>@ecivilconcursos</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>EAP - ESTRUTURA ANALÍTICA DE PROJETO</p><p>• Técnica mais recomendada para a identificação das atividades de um projeto;</p><p>• Estrutura hierarquizada em que grandes blocos são sucessivamente esmiuçados até chegarem a um</p><p>grau de detalhe que facilite a estipulação de duração, recursos requeridos e atribuição de</p><p>responsabilidades.</p><p>• Deve representar a totalidade do escopo (100% do projeto).</p><p>• Não há regra definida para construir a EAP.</p><p>• A caixa que não tiver mais divisões é chamada de Pacote de Trabalho.</p><p>• Cada Pacote de Trabalho apresentará uma série de Atividades.</p><p>ou Work Breakdown Structure (WBS)</p><p>PROJETO: “Esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo”.</p><p>(PMBOK, 2018)</p><p>5</p><p>6</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>CICLO PDCA</p><p>•Do (fazer/desempenhar): Educar, treinar, motivar pessoas e</p><p>efetivamente executar as atividades conforme o planejado.</p><p>•Check (checar/monitorar): monitorar e avaliar periodicamente os</p><p>resultados, avaliar processos e resultados, confrontando-os com o</p><p>planejado por meio de KPIs (Key Performance Indicator) objetivos,</p><p>especificações e estado desejado.</p><p>•Act (agir): agir de acordo com o avaliado e de acordo com os</p><p>relatórios. Consolidar processos satisfatórios ou confeccionar</p><p>novos planos de ação, de forma a melhorar a qualidade, eficiência</p><p>e eficácia, aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas.</p><p>Fonte: https://www.voitto.com.br/blog/artigo/o-que-e-o-ciclo-pdca</p><p>Metodologia de gestão que se baseia no Princípio da Melhoria Contínua, onde todo processo deve ter um</p><p>controle permanente que permita a aferição do desempenho dos meios empregados e promova uma</p><p>alteração de procedimentos de tal modo que seja fácil alcançar as metas planejadas.</p><p>• Plan (planejar): estabelecer uma meta ou identificar o problema; analisar o fenômeno; analisar o processo</p><p>(descobrir as causas fundamentais dos problemas) e elaborar um plano de ação com cronograma estabelecido.</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>CRONOGRAMA</p><p>É uma ferramenta visual que ajuda a organizar o tempo investido em determinada tarefa.</p><p>• Do grego: khronos significa "tempo" e gramma significa "algo escrito ou desenhado".</p><p>Diagrama de Gantt</p><p>Cronograma de Marcos</p><p>Diagrama de Rede</p><p>Linha do Tempo</p><p>Fonte: https://www.voitto.com.br/blog/artigo/o-que-e-cronograma</p><p>7</p><p>8</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>CRONOGRAMA DE GANTT (CLÁSSICO)</p><p>Lista todas as atividades do projeto no lado esquerdo e utiliza barras horizontais para representar a</p><p>duração e as respectivas datas inicial e final de cada atividade.</p><p>• Visualmente atrativo;</p><p>• Simples execução e interpretação;</p><p>• Rápido controle e aplicação no campo;</p><p>• Não apresenta o custo das atividades;</p><p>• Não mostra a relação entre atividades distintas;</p><p>• Não permite a identificação do caminho crítico.</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>CONSTRUÇÃO DO DIAGRAMA DE REDE</p><p>O planejamento com os métodos PERT e CPM é realizado através de rede com sequência lógica de</p><p>planejamento e interdependência entre atividades.</p><p> O tempo de duração das atividades pode ser determinado de forma probabilística (PERT) ou determinística (CPM).</p><p>Existem 02 métodos para construção de um diagrama de rede:</p><p>PERT-CPM - Método das Flechas (Arrow Diagramming Method – ADM)</p><p>→ Atividades representadas por flechas que conectam eventos.</p><p>• Existe o conceito de evento (instantes);</p><p>• Não é possível ilustrar as ligações IT; II e TT;</p><p>• Pode possuir atividades-fantasma.</p><p>NEOPERT - Método dos Blocos (Precedence Diagramming Method – PDM)</p><p>→ Atividades representadas por blocos (ou caixas).</p><p>• Não existe o conceito de evento;</p><p>• As flechas não tem nenhum significado;</p><p>• Possibilita ilustrar todas as ligações de dependência;</p><p>• Não possui atividade-fantasma.</p><p>9</p><p>10</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>Sequência de atividades que concorrem para a determinação da duração total do projeto.</p><p>• O caminho crítico é o conjunto das atividades críticas;</p><p>• Atividades críticas unem os eventos críticos (Tc = Tt);</p><p>• É o caminho mais longo entre o início e o fim do projeto;</p><p>• Eventos críticos não possuem flexibilidade temporal (folga);</p><p>• Uma atividade-fantasma pode ser crítica;</p><p>• O caminho crítico pode ter mais de um ramo.</p><p>Atividades Críticas:</p><p>• Se atrasarem, atrasam o projeto.</p><p>• Se forem adiantadas, podem adiantar o projeto.</p><p>PERT-CPM: MÉTODO DAS FLECHAS</p><p>CÓDIGO ATIVIDADE PREDECESSORAS DURAÇÃO (DIAS)</p><p>A Limpeza do terreno - 1</p><p>B Locação da fundação A 1</p><p>C Escavação da fundação B 3</p><p>D Montagem das formas C 2</p><p>E Fornecimento do aço - 5</p><p>F Preparação da armação E 4</p><p>G Colocação da armação D, F 4</p><p>H Mobilização da betoneira - 6</p><p>I Intalação da betoneira A, H 2</p><p>J Concretagem G, I 1</p><p>ATIVIDADE EVENTO</p><p>É uma tarefa a ser</p><p>desempenhada</p><p>É um ponto no tempo, um</p><p>instante do projeto</p><p>Possui duração Não possui duração</p><p>Consome recursos (mão de</p><p>obra; material;</p><p>Não consome recursos</p><p>Representada por flecha</p><p>entre 2 eventos</p><p>Representado por um</p><p>círculo (nó)</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>CRONOGRAMA INTEGRADO GANTT-PERT/CPM</p><p>O cronograma integrado com os dias do calendário mostra as atividades não críticas (com suas respectivas</p><p>folgas) e destaca o caminho crítico na cor mais escura (atividades críticas).</p><p>S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D</p><p>0 - 10 4</p><p>0 - 20 0</p><p>10 - 30 5</p><p>10 - 40 4</p><p>20 - 40 3</p><p>20 - 50 0</p><p>30 - 50 5</p><p>40 - 50 10</p><p>40 - 60 3</p><p>50 - 70 5</p><p>50 - 80 9</p><p>60 - 70 0</p><p>60 - 80 8</p><p>70 - 80 0</p><p>OBRA</p><p>25/jan/1018/jan/1014/dez/09 21/dez/09 28/dez/09 04/jan/10 11/jan/10</p><p>ATIVIDADE FT</p><p>30/nov/09 07/dez/09</p><p>VANTAGENS:</p><p>• Apresentação simples e de fácil assimilação;</p><p>• Entendimento simplificado das folgas;</p><p>• É a base para a alocação de recursos;</p><p>• É a base para o cronograma físico-financeiro;</p><p>• É ferramenta de monitoramento e controle;</p><p>• Serve para distribuição de tarefas aos responsáveis;</p><p>• Mostra o progresso das atividades.</p><p>DESVANTAGENS:</p><p>• A sequência lógica é mais bem</p><p>compreendida no diagrama de rede;</p><p>• Fica difícil perceber como o atraso ou</p><p>adiantamento de uma atividade afeta a</p><p>rede como um todo;</p><p>• Não elimina recálculo da rede para</p><p>atualização do cronograma.</p><p>11</p><p>12</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>HISTOGRAMA DE RECURSOS</p><p>Ferramenta de gerenciamento de projetos usada para visualizar a quantidade de recursos (mão de</p><p>obra; equipamentos; materiais) necessários para realizar as tarefas de um projeto.</p><p>• Gráfico de colunas que representa a quantidade requerida do recurso x unidade de tempo.</p><p>Nivelamento de Recursos</p><p>Possibilita trabalhar com um número</p><p>mais uniforme de recursos.</p><p>• Oscilações envolvem custos: contratação;</p><p>dispensa; mobilização e desmobilização de</p><p>equipes e equipamentos.</p><p>Vantagens:</p><p>• Ritmo contínuo da obra;</p><p>• Operários “permanentes” facilitam os</p><p>trabalhos e geram segurança;</p><p>• Planejamento de estoque;</p><p>• Uniformiza o aporte financeiro;</p><p>• Melhor fluxo de caixa da obra.</p><p>Histograma Mais Cedo Histograma Suavizado</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>HISTOGRAMA DE RECURSOS</p><p>A cada uma das curvas individuais de uso acumulado do recurso se dá o nome de CURVA S, em razão de</p><p>seu formato – sempre crescente – mostrando o total acumulado ao longo do tempo.</p><p>Cronograma Mais Cedo Cronograma Mais Tarde</p><p>Histograma de M.O. Histograma de M.O.</p><p>13</p><p>14</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>Cu</p><p>st</p><p>o</p><p>Ac</p><p>um</p><p>ul</p><p>ad</p><p>o</p><p>(o</p><p>u</p><p>H</p><p>or</p><p>as</p><p>-h</p><p>om</p><p>em</p><p>)</p><p>1° Trecho: ritmo lento,</p><p>ser suavizados com chanfros na proporção de 2:1.</p><p>• Em reformas, pode-se considerar o desnível máximo de 75 mm, e imáx = 12,5 %.</p><p>• Em grelhas, juntas de dilatação e demais frestas no piso devem possuir dimensão máxima de 15</p><p>mm, perpendicularmente ao fluxo principal.</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>NBR 9050 – RAMPAS</p><p>Rampas</p><p>Curvas</p><p>Na ausência de paredes laterais, as rampas devem incorporar elementos de segurança, como</p><p>guarda-corpo, corrimãos e guias de balizamento com altura mínima de 0,05 m.</p><p>117</p><p>118</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>NBR 9050 – ESCADAS E DEGRAUS ISOLADOS</p><p>Quando houver degraus isolados ou escadas em</p><p>rotas acessíveis, estes devem estar associados a</p><p>rampas (preferencialmente) ou equipamentos</p><p>eletromecânicos de transporte.</p><p>Degraus Isolados Degraus em Escadas</p><p>Lmín</p><p>1,20 m</p><p>Não</p><p>utilizar</p><p>espelhos</p><p>vazados.</p><p>Sinalização de Degraus</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>NBR 9050 – GUARDA-CORPOS E CORRIMÃOS</p><p>Tolerância</p><p>Dimensional:</p><p>± 20mm</p><p>Fonte: Caderno de Acessibilidade (Prof. Núbia Ferreira)</p><p>119</p><p>120</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>NBR 9050 – SANITÁRIOS, BANHEIROS E VESTIÁRIOS</p><p>• Regra: devem localizar-se em rotas acessíveis e possuir entradas independentes.</p><p>• Exceção: caso excedam a quantidade mínima, podem estar dentro de sanitários comuns.</p><p>• Dmáxima = 50m (até um sanitário acessível);</p><p>• Devem possuir alarme de emergência a 40 cm do piso.</p><p>Sinalização de sanitários Número mínimo de sanitários acessíveis</p><p>Locais de serviços de saúde, devem ter, pelo</p><p>menos 10% de sanitários acessíveis.</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>PATOLOGIAS EM EDIFICAÇÕES</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>@guilhermeventurim</p><p>@ecivilconcursos</p><p>121</p><p>122</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>MECANISMOS DE DETERIORAÇÃO (NBR 6118)</p><p>Mecanismo responsável por dissolver e carrear compostos hidratados (cristais de hidróxido de</p><p>cálcio) da pasta de cimento por ação de águas puras, carbônicas agressivas, ácidas e outras,</p><p>podendo formar depósitos de sais conhecidos como eflorescência ou até, em alguns casos,</p><p>estalactites e estalagamites.</p><p>RELATIVOS AO CONCRETO: LIXIVIAÇÃO</p><p>Risco: redução do pH do concreto com risco de despassivação da armadura, além da elevada</p><p>retenção de fuligem e com risco de desenvolvimento de fungos e bactérias.</p><p>Prevenção: restringir fissuração (minimizando infiltrações) e utilizar produtos hidrófugos.</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>MECANISMOS DE DETERIORAÇÃO (NBR 6118)</p><p>Expansão por ação de águas/solos contaminados com sulfatos, dando origem a reações expansivas e</p><p>deletérias com a pasta de cimento hidratado.</p><p>• Ao penetrar no concreto, o íon sulfato reage com o hidróxido de cálcio (formando o gesso) e</p><p>com o C3A e C4AF (etringita tardia).</p><p>RELATIVOS AO CONCRETO: EXPANSÃO POR SULFATO</p><p>Risco: aumento de volume localizado e gera tensões e provoca fissuras nos concretos.</p><p>Prevenção: uso de cimentos resistentes a sulfatos (RS).</p><p>123</p><p>124</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>MECANISMOS DE DETERIORAÇÃO (NBR 6118)</p><p>Processo químico que provém da reação de alguns dos compostos mineralógicos do agregado com</p><p>hidróxidos alcalinos originários do cimento, água de amassamento, aditivos e agentes externos, os</p><p>quais estão dissolvidos na solução dos poros do concreto.</p><p>RELATIVOS AO CONCRETO: REAÇÃO ÁLCALI-AGREGADO (RAA)</p><p>Risco: são formados produtos que, na presença de umidade, são capazes de expandir, gerando</p><p>fissurações, deslocamentos e podendo levar a um comprometimento das estruturas de concreto.</p><p>Prevenção: métodos para a detecção e mitigação de problemas</p><p>(ensaios) podem ser adotados para evitar a deterioração por RAA.</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>MECANISMOS DE DETERIORAÇÃO (NBR 6118)</p><p>É a despassivação por ação do gás carbônico da atmosfera sobre o aço da armadura.</p><p>• O processo se desenvolve uniformemente ao longo de toda seção longitudinal do aço.</p><p>RELATIVOS À ARMADURA: DESPASSIVAÇÃO POR CARBONATAÇÃO</p><p>Risco: reduz o pH do concreto e promove a corrosão das armaduras.</p><p>Prevenção: dificultar o ingresso dos agentes agressivos (cobrimento das armaduras; controle da</p><p>fissuração; concreto de baixa porosidade).</p><p>125</p><p>126</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>MECANISMOS DE DETERIORAÇÃO (NBR 6118)</p><p>Ruptura local da camada de passivação, causada por elevado teor de íon-cloro.</p><p>RELATIVOS À ARMADURA: DESPASSIVAÇÃO POR AÇÃO DE CLORETOS</p><p>Risco: corrosão localizada (por pites) que reduz pontualmente a seção transversal do aço.</p><p>Prevenção: dificultar o ingresso dos agentes agressivos (cobrimento das armaduras; controle da</p><p>fissuração; concreto de baixa porosidade). O uso de cimento composto com adição de escória ou</p><p>material pozolânico é também recomendável nestes casos.</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS</p><p>• Perda do poder aglomerante do cimento.</p><p>• Gera a separação de partes do concreto.</p><p>• Causas: ataques químicos; reação álcali-agregado;</p><p>microrganismos; águas; substâncias orgânicas; etc.</p><p>DESAGREGAÇÃO</p><p>DISGREGAÇÃO (DESPLACAMENTO OU ESFOLIAÇÃO)</p><p>• Destacamento do concreto superficial decorrentes de</p><p>tensão de tração acima da resistência do concreto.</p><p>• Em geral, o concreto se mantém são!</p><p>• Causas: cargas excessivas; ciclo gelo-degelo; impacto;</p><p>reações expansivas da armadura; etc.</p><p>127</p><p>128</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS</p><p>• Separação entre argamassa e brita (antes ou logo após</p><p>o lançamento do concreto).</p><p>• Causas: altura elevada de lançamento; alta densidade de</p><p>armadura; má dosagem do concreto; extravasamento de</p><p>pasta; vibração excessiva.</p><p>SEGREGAÇÃO</p><p>• Ascensão da água de amassamento à</p><p>superfície do concreto.</p><p>• Causas: má dosagem; alto consumo de</p><p>água; vibração excessiva.</p><p>EXSUDAÇÃO</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS</p><p>• Também chamado de broca ou bicheira;</p><p>• São vazios na concretagem causados,</p><p>principalmente, por vibração insuficiente.</p><p>NICHO DE CONCRETAGEM</p><p>• Manifestações inerentes ao concreto armado;</p><p>• A patologia se manifesta em função do tamanho e</p><p>da causa das aberturas.</p><p>FISSURAS E TRINCAS</p><p>• Perda de seção transversal com aumento de</p><p>volume proveniente da expansão dos óxidos</p><p>produzidos no processo de oxidação.</p><p>CORROSÃO DO AÇO</p><p>129</p><p>130</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS</p><p>• Quebra da unidade cimento-areia-brita por</p><p>ações abrasivas ao concreto.</p><p>EROSÃO E DESGASTE</p><p>• Depósito de sais na superfície formando</p><p>manchas esbranquiçadas;</p><p>• Lixiviação do Ca(OH)2 do cimento.</p><p>EFLORESCÊNCIA</p><p>• Ressecamento das camadas</p><p>superficiais, devido a altas</p><p>temperaturas (ex.: incêndios).</p><p>CALCINAÇÃO</p><p>• Diferença de cor na superfície do</p><p>concreto (ex.: umidade; fungos;</p><p>etc.).</p><p>MANCHAS</p><p>FULIGEM</p><p>• Manchas escuras oriundas da</p><p>deposição de partículas presentes na</p><p>poluição atmosfera oriunda de</p><p>veículos e indústrias locais.</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>FISSURAS EM VIGAS E PILARES</p><p>Flexão CisalhamentoFlexocompressão Retração</p><p>• Sobrecarga não prevista;</p><p>• Armadura insuficiente;</p><p>• Falhas na ancoragem.</p><p>• Sobrecarga não prevista;</p><p>• Concreto de ↓ resistência.</p><p>• Sobrecarga não prevista;</p><p>• Insuficiência de estribos;</p><p>• Concreto de ↓ resistência.</p><p>• Cura inadequada;</p><p>• Contrações térmicas;</p><p>• Adensamento inadequado;</p><p>• Relação a/c inadequada.</p><p>Tração</p><p>Compressão Centrada</p><p>Perda de Aderência Corrosão e Expansão do Aço</p><p>Torção</p><p>Punção</p><p>• Insuficiência</p><p>de estribos.</p><p>• Armadura de</p><p>punção insuficiente.</p><p>• Sobrecarga</p><p>não prevista;</p><p>• Recalque de</p><p>fundação;</p><p>• Resistência</p><p>insuficiente do</p><p>concreto.</p><p>131</p><p>132</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>FISSURAS EM LAJES</p><p>Fissuras de Flexão Esmagamento do concreto Momentos Volventes</p><p>• Armadura insuficiente para</p><p>momentos negativos.</p><p>• Armadura insuficiente para</p><p>momentos positivos.</p><p>• Espessura reduzida de laje;</p><p>• ↑ Momentos positivos.</p><p>• Espessura reduzida de laje;</p><p>• ↑ Momentos negativos.</p><p>• Armadura insuficiente contra</p><p>momentos volventes.</p><p>• Armadura insuficiente contra</p><p>momentos volventes.</p><p>Retração em Lajes</p><p>Concentração de TensõesFissuras de Flexão Esmagamento do concreto Momentos Volventes</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>Concreto fresco: concreto que está completamente misturado e que ainda se encontra em estado</p><p>plástico, capaz de ser adensado por um método escolhido</p><p>MOVIMENTAÇÃO DE FORMAS E ESCORAMENTOS</p><p>FISSURAS NO CONCRETO FRESCO</p><p>ASSENTAMENTO PLÁSTICO DO CONCRETO</p><p>• Exsudação e/ou segregação;</p><p>• Início de pega excessivamente retardado;</p><p>• Excesso de vibração ou vibração de armadura;</p><p>• Falha de estanqueidade das formas.</p><p>133</p><p>134</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>FISSURAS EM ALVENARIA</p><p>• Movimentação térmica</p><p>de laje sobre alvenaria.</p><p>• Retração de laje</p><p>por secagem.</p><p>• Expansão</p><p>higroscópica dos</p><p>blocos.</p><p>• Movimentação</p><p>higroscópica da fiada</p><p>mais sujeita à umidade.</p><p>• Encunhamento</p><p>precoce da alvenaria.</p><p>• Inexistência de vergas e</p><p>contravergas.</p><p>• Deformação excessiva de</p><p>lajes e vigas.</p><p>• Movimentação térmica ou</p><p>higroscópica causada pela</p><p>variação volumétrica dos</p><p>blocos.</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>FISSURAS EM ALVENARIA</p><p>• Expansão de juntas ocasionada por reações</p><p>químicas (meios agressivos; sulfatos; poluição)</p><p>geralmente acompanhadas de eflorescência.</p><p>• Sobrecarga</p><p>concentrada.</p><p>• Sobrecarga</p><p>distribuída.</p><p>• Flexão de vigas</p><p>em balanço.</p><p>FISSURA MAPEADA:</p><p>• Em forma de mapa, podendo ser</p><p>formada por retração da</p><p>argamassa, por excesso de finos no</p><p>traço (aglomerantes ou agregados)</p><p>ou por excesso de</p><p>desempenamento.</p><p>FISSURA GEOMÉTRICA (OU ISOLADA):</p><p>• Geralmente possui geometria bem definida que acompanha o contorno</p><p>do componente da base. Pode ser causada por retração higrotérmica da</p><p>argamassa de assentamento.</p><p>NBR 13749 - REVESTIMENTOS</p><p>135</p><p>136</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>RECALQUE DE FUNDAÇÕES</p><p>• Adensamento devido à retirada de</p><p>água por vegetação próxima.</p><p>• Recalque diferencial em</p><p>região intermediária.</p><p>• Rebaixamento do N.A.</p><p>• Sistemas distintos de fundação.</p><p>• Sobreposição de</p><p>bulbos de tensão.</p><p>• Heterogeneidade do solo.</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>CORROSÃO EM ESTURUTURAS METÁLICAS</p><p>Corrosão Uniforme</p><p>Perda uniforme de</p><p>espessura em toda a</p><p>extensão da superfície.</p><p>Corrosão por placas</p><p>Localizada em placas que</p><p>se desprendem</p><p>progressivamente.</p><p>Corrosão intergranular</p><p>Entre os grãos da rede cristalina</p><p>(variação na concentração dos</p><p>elementos de liga nessa região).</p><p>Corrosão sob tensão</p><p>Causada pela ação conjunta de tensões</p><p>mecânicas (residuais ou aplicadas) e</p><p>meio corrosivo.</p><p>Corrosão puntiforme (por pites)</p><p>Crateras de pequeno diâmetro e grande</p><p>profundidade. São de difícil</p><p>identificação e, portanto,</p><p>potencialmente destrutivas.</p><p>Corrosão</p><p>galvânica</p><p>(bimetálica)</p><p>Corrosão alveolar</p><p>Corrosão localizada</p><p>sob a forma de crateras.</p><p>Ocorre quando dois metais ou ligas de</p><p>composições diferentes são acoplados</p><p>eletricamente e expostos a um eletrólito.</p><p>137</p><p>138</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>• Aparência estufada (geralmente</p><p>ocasiona o descascamento);</p><p>• Causas: massa corrida absorve</p><p>umidade; limpeza inadequada do</p><p>substrato; tinta de baixa qualidade.</p><p>MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM PINTURAS</p><p>Empolamento</p><p>(Bolhas)</p><p>• Mau preparo do substrato;</p><p>• Causas: substrato com presença de gorduras,</p><p>material solto (pó) ou umidade; exposição ao</p><p>calor; reações tinta-substrato.</p><p>Descascamento</p><p>• Comum em tintas esmalte;</p><p>• Causas: diluente incorreto; demão</p><p>espessa; demãos sucessivas intervalos de</p><p>secagem; exposição ao calor.</p><p>Enrugamento</p><p>Marcas de</p><p>Rolo ou Pincel</p><p>Baixa Resistência à lavagem</p><p>• Baixo nível técnico</p><p>do profissional.</p><p>• Causas: solvente de</p><p>evaporação rápida;</p><p>pincel de cerdas duras.</p><p>Cobertura Insuficiente</p><p>• Película muito fina;</p><p>• Causas: excesso de</p><p>diluição da tinta; falta</p><p>de homogeneização.</p><p>• Manchas de</p><p>lavagem;</p><p>• Causas: tinta</p><p>inadequada para</p><p>ambientes</p><p>molhados (ex.:</p><p>látex PVA).</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>• Manchas escuras e odor forte;</p><p>• Causas: presença de umidade e/ou</p><p>respingos de água.</p><p>MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM PINTURAS</p><p>Formação de Mofo</p><p>• Manchas esbranquiçadas;</p><p>• Causas: migração de sais solúveis</p><p>para a superfície (tinta sobre reboco</p><p>úmido; infiltrações).</p><p>Eflorescência</p><p>• Esfarelamento da pintura;</p><p>• Causas: reboco com traço</p><p>fraco e sem coesão ou sem</p><p>tempo de cura apropriado.</p><p>Gera o descascamento e a</p><p>destruição da pintura.</p><p>Saponificação Desagregamento</p><p>• Aspecto pegajoso.</p><p>• Causas: estágio seguinte à</p><p>eflorescência não tratada. Reação</p><p>da alcalinidade natural dos</p><p>aglomerantes (cal; cimento) na</p><p>presença de umidade.</p><p>• Trincas na película (crocodilo);</p><p>• Causas: espessura elevada; secagem</p><p>superficial rápida; diluição inadequada.</p><p>Craqueamento</p><p>139</p><p>140</p><p>OBRIGADO!</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>@guilhermeventurim</p><p>@ecivilconcursos</p><p>Língua Espanhola</p><p>Prof. Adinoél Sebastião</p><p>OBRAS RODOVIÁRIAS</p><p>Prof. Leonardo Hotta</p><p>141</p><p>142</p><p>BANCA CEBRASPE</p><p>QUESTÕES RESOLVIDAS</p><p>Prof. Leonardo Hotta</p><p>(AGER-2023) Assinale a opção que apresenta a expressão usada para denominar a área que</p><p>compreende a rodovia e as suas instalações correlatas e faixas adjacentes legalmente</p><p>delimitadas, de propriedade ou sob domínio ou posse do órgão rodoviário e sobre a qual se</p><p>estende sua jurisdição.</p><p>a) faixa de estacionamento</p><p>b) faixa de giro à direita</p><p>c) faixa de giro à esquerda</p><p>d) faixa de segurança</p><p>e) faixa de domínio</p><p>Projeto de Terraplenagem</p><p>Prof. Leonardo Hotta</p><p>Gabarito: Alternativa e)</p><p>143</p><p>144</p><p>(TBG-2023) Julgue os próximos itens, com relação a projeto de terraplenagem e pavimentação</p><p>de ruas.</p><p>Caso o traçado do arruamento passe por um trecho que necessite de corte em rocha não</p><p>alterada, o material a ser retirado deve ser classificado como de 3.ª categoria.</p><p>Projeto de Terraplenagem</p><p>Prof. Leonardo Hotta</p><p>Resposta: Definições</p><p>• Material 1ª categoria: terra em geral, piçarra ou argila, rocha em adiantado estado de decomposição;</p><p>• Material 2ª categoria: rocha com resistência à penetração mecânica inferior ao granito, blocos de pedra</p><p>de volume inferior a 1m³, matacões e pedras de diâmetro médio superior a 15 cm; e</p><p>• Material 3ª categoria: rocha com resistência à penetração mecânica superior ou igual à do granito e</p><p>blocos de rocha de volume igual ou superior a 1 m³.</p><p>Gabarito: Certo</p><p>(AGER/MT-2022) Na execução de corte em uma terraplenagem, seria exemplo de material</p><p>classificado como de 3.ª categoria uma camada de</p><p>a) argila mole.</p><p>b) areia de granulometria média.</p><p>c) solo sedimentar.</p><p>d) rocha não alterada.</p><p>e) seixo rolado</p><p>Projeto de Terraplenagem</p><p>Prof. Leonardo Hotta</p><p>Resposta: Definições</p><p>• Material 1ª categoria: terra em geral, piçarra ou argila, rocha em adiantado estado de decomposição;</p><p>• Material 2ª categoria: rocha com resistência à penetração mecânica inferior ao granito, blocos de pedra</p><p>de volume inferior a 1m³, matacões e pedras de diâmetro médio superior a 15 cm; e</p><p>• Material 3ª categoria: rocha com resistência à penetração mecânica superior ou igual à do granito e</p><p>blocos de rocha de volume igual ou superior a 1 m³.</p><p>Gabarito: d)</p><p>145</p><p>146</p><p>(TBG-2023) Julgue os próximos itens, com relação a projeto de terraplenagem e pavimentação</p><p>de ruas.</p><p>A diferença entre pavimentos flexíveis e pavimentos rígidos é que os primeiros utilizam</p><p>materiais asfálticos como revestimento, e os segundos, placas de concreto.</p><p>Projeto de Terraplenagem</p><p>Prof. Leonardo Hotta</p><p>Resposta: Glossário de Termos Técnicos Rodoviários (DNER, 1997):</p><p>• Pavimento flexível: pavimento que consiste em uma camada de rolamento asfáltico e de base,</p><p>constituída de uma ou mais camadas, que se apoia sobre o leito da estrada, sendo que a camada de</p><p>rolamento pode-se adaptar à formação da base, quando solicitada.</p><p>• Pavimento rígido: pavimento cujo revestimento é constituído de concreto cimento.</p><p>• Pavimento semi-rígido: pavimento que tem deformabilidade maior que o rígido e menor que o flexível</p><p>constituído de uma base semiflexível (solo-cimento, macadame alcatroado) e de camada superficial</p><p>flexível (concreto de asfalto, tratamento</p><p>superficial betuminoso).</p><p>Gabarito: Certo</p><p>(TBG-2023) Julgue os próximos itens, com relação a projeto de terraplenagem e pavimentação</p><p>de ruas.</p><p>Na estrutura típica de um pavimento, a camada do subleito encontra-se entre o revestimento</p><p>e a sub-base.</p><p>Projeto de Terraplenagem</p><p>Prof. Leonardo Hotta</p><p>Gabarito: Errado</p><p>Resposta:</p><p>147</p><p>148</p><p>(TBG-2023) Considerando um projeto de terraplenagem para a implantação de rodovia em</p><p>pavimento flexível, julgue os próximos itens.</p><p>Os solos provenientes dos cortes deverão ser indicados para compor o corpo dos aterros,</p><p>desde que não apresentem expansão superior a 4%, segundo o ensaio de CBR (California</p><p>Bearing Ratio).</p><p>Projeto de Terraplenagem</p><p>Prof. Leonardo Hotta</p><p>Resposta: Para o aterro, conforme DNIT 108/2009-ES - Terraplenagem - Aterros - Especificação de serviço,</p><p>os materiais devem seguir as seguintes condições:</p><p>• Devem ser provenientes de cortes ou de áreas de empréstimos, de 1ª categoria ou de 2ª categoria. No</p><p>caso de regiões de carência destes materiais e com abundância de materiais rochosos, admite-se o</p><p>emprego de material de 3ª categoria, desde que especificado no projeto;</p><p>• Devem ser isentos de matérias orgânicas, micáceas e diatomáceas;</p><p>• Devem apresentar capacidade de suporte (ISC ou CBR) ≥ 2% e expansão menor ou igual a 4%;</p><p>Gabarito: Certo</p><p>(TBG-2023) Considerando um projeto de terraplenagem para a implantação de rodovia em</p><p>pavimento flexível, julgue os próximos itens.</p><p>O serviço de imprimação deve ser realizado após a execução da camada de base do pavimento</p><p>Projeto de Terraplenagem</p><p>Prof. Leonardo Hotta</p><p>Resposta: Norma DNIT 144/2014-ES Pavimentação - Imprimação com ligante asfáltico - Especificação de</p><p>Serviço:</p><p>Imprimação consiste na aplicação de material asfáltico sobre a superfície da base concluída, antes da</p><p>execução do revestimento asfáltico, objetivando conferir coesão superficial, impermeabilização e permitir</p><p>condições de aderência entre esta e o revestimento a ser executado.</p><p>Gabarito: Certo</p><p>149</p><p>150</p><p>(MP/TO-2024) Com relação à pavimentação rodoviária, julgue os itens a seguir.</p><p>Para reforço de subleito, o material a ser utilizado deverá apresentar características</p><p>geotécnicas superiores às do material originalmente encontrado no subleito, comprovadas por</p><p>meio dos ensaios de índice de suporte Califórnia, de granulometria, de limite de liquidez e de</p><p>limite de plasticidade.</p><p>Projeto de Terraplenagem</p><p>Prof. Leonardo Hotta</p><p>Resposta: A Norma DNIT 138/2010 - ES Pavimentação – Reforço do subleito - Especificação de Serviço define</p><p>a sistemática a ser empregada na execução da camada de reforço do subleito utilizando solo estabilizado</p><p>granulometricamente:</p><p>Melhor capacidade de suporte e expansão ≤ 2%, cabendo a determinação da compactação de CBR e de</p><p>expansão pertinentes, e submetidos aos ensaios de caracterização DNER-ME 080/94 (análise</p><p>granulométrica), DNER-ME 082/94 (determinação de limite de plasticidade) e DNER-ME 122/94</p><p>(determinação de limite de liquidez).</p><p>Gabarito: Certo</p><p>(MP/TO-2024) Com relação à pavimentação rodoviária, julgue os itens a seguir.</p><p>O ensaio normal de Proctor (ou AASHTO standard) é realizado para determinar a relação,</p><p>expressa em porcentagem, entre as pressões necessárias para produzir uma penetração de um</p><p>pistão em um corpo de prova de solo e em uma brita padronizada.</p><p>Projeto de Terraplenagem</p><p>Prof. Leonardo Hotta</p><p>Resposta: O ensaio de compactação ou ensaio de Proctor consiste na colocação de material (solo ou</p><p>agregado) em cilindro padronizado, e compactar através de um soquete padronizado. O material deve ser</p><p>compactado a teores de umidade diferentes (geralmente 5 valores) e traçar uma curva de compactação, a</p><p>partir do qual se determina a massa específica máxima e a umidade ótima.</p><p>California Bearing Ratio (CBR) ou Índice de Suporte de California (ISC) é o parâmetro mais utilizado para</p><p>caracterização de material para uso na pavimentação. Conforme DNER (1997) é a relação, em percentagem,</p><p>entre a pressão obtida na penetração de um pistão padronizado, à velocidade, de 0,05 pol/min, em um</p><p>corpo-de-prova de solo preparado de modo padronizado e uma pressão tomada como padrão.</p><p>Gabarito: Errado</p><p>151</p><p>152</p><p>(MP/TO-2024) Acerca das especificações de serviços que compõem uma obra rodoviária,</p><p>julgue os itens a seguir.</p><p>Para tornar o processo executivo mais rápido, a compactação de uma camada de sub-base de</p><p>pavimento com espessura final de 20 cm, com a utilização de solo estabilizado</p><p>granulometricamente, pode ser executada em uma única etapa.</p><p>Projeto de Terraplenagem</p><p>Prof. Leonardo Hotta</p><p>Resposta: Conforme DNIT 139/2010-ES: Pavimentação - Sub-base estabilizada granulometricamente -</p><p>Especificação de Serviço:</p><p>Conformação da camada, concluída a correção e homogeneização da umidade, o material deve ser</p><p>conformado, para obtenção da espessura desejada após a compactação. Não deve ser inferior a 10 cm, nem</p><p>superior a 20 cm. Quando houver necessidade de se executar camadas de base com espessura final superior</p><p>a 20 cm, estas devem ser subdivididas em camadas parciais. A espessura mínima de qualquer camada de</p><p>base ou sub-base deve ser de 10 cm, após a compactação;</p><p>Atenção: Espessura mínima considerada para o dimensionamento: 15 cm</p><p>Gabarito: Certo</p><p>(MP/TO-2024) Acerca das especificações de serviços que compõem uma obra rodoviária,</p><p>julgue os itens a seguir.</p><p>Na execução de base de solo melhorado com cimento em dias de chuva, deve-se proceder a</p><p>controle rigoroso do teor de umidade da mistura de modo que não se ultrapassem os limites</p><p>especificados em projeto.</p><p>Projeto de Terraplenagem</p><p>Prof. Leonardo Hotta</p><p>Resposta: As normas DNIT 142/2022 – ES Pavimentação – Base de solo melhorado com cimento –</p><p>Especificação de Serviço e DNIT 143/2022 – ES Pavimentação – Base de solo-cimento – Especificação de</p><p>Serviço possuem metodologias semelhantes.</p><p>Definição: material proveniente da mistura de solo (com ou sem adição de material granular), cimento e</p><p>água, em proporções previamente determinadas por processo próprio de dosagem.</p><p>a) Não deve ser permitida a execução dos serviços, objeto desta norma, em dias de chuva.</p><p>Gabarito: Errado</p><p>153</p><p>154</p><p>(MP/TO-2024) Acerca das especificações de serviços que compõem uma obra rodoviária,</p><p>julgue os itens a seguir.</p><p>A imagem a seguir ilustra uma motoniveladora, equipamento utilizado em obras de</p><p>terraplenagem e pavimentação em diversos serviços, como regularização de subleito,</p><p>escarificação de solos mais duros, espalhamento e misturas de solos, espalhamento e</p><p>distribuição de misturas asfálticas usinadas a frio e homogeneização de umidade na pista.</p><p>Projeto de Terraplenagem</p><p>Prof. Leonardo Hotta</p><p>Gabarito: Certo</p><p>Resposta: Motoniveladoras – São equipamentos destinados</p><p>ao espalhamento de solos e regularização do subleito. As</p><p>rodas dianteiras, além do movimento normal, formam</p><p>ângulos com a vertical, para ambos os lados, o que facilita a</p><p>operação. A lâmina, que na maioria das operações trabalha</p><p>em posição horizontal ou próxima desta, possui facilidade</p><p>de movimentação muito grande e pode ficar em qualquer</p><p>posição, inclusive a vertical, do lado de fora da máquina.</p><p>Isso permite uma série de operações especiais, inclusive a</p><p>regularização de taludes. São equipados, também, com</p><p>escarificadores, que podem facilitar o trabalho quando</p><p>trabalhando em solos mais duros.</p><p>(AGER/MT-2022) No que se refere a projetos de um sistema rodoviário, os estudos referentes</p><p>à análise sobre a travessia de bacias hidrológicas pelas diversas alternativas de traçado fazem</p><p>parte do componente denominado estudos</p><p>a) geológicos.</p><p>b) hidrológicos.</p><p>c) geotécnicos.</p><p>d) topográficos.</p><p>e) geométricos</p><p>Projeto de Terraplenagem</p><p>Prof. Leonardo Hotta</p><p>Resposta: Para Pimenta e Oliveira, 2004, um dos principais fatores que devem ser avaliados para a escolha</p><p>do traçado é a hidrologia: O traçado deve ser escolhido de forma a reduzir ao mínimo travessias de rios e</p><p>córregos, de forma a minimizar o número de obras civis, como ponte e galerias. A presença de lençol</p><p>freático também pode afetar a escolha do traçado, a seleção do material e o tipo de drenagem.</p><p>Gabarito: Alternativa b)</p><p>155</p><p>156</p><p>(AGER/MT-2022) O nome dado à velocidade selecionada para fins de projeto, da qual se</p><p>derivam os valores mínimos de determinadas características físicas diretamente vinculadas à</p><p>operação e ao movimento dos veículos, é</p><p>a) velocidade de fluxo livre.</p><p>b) velocidade instantânea.</p><p>c) velocidade diretriz.</p><p>d) velocidade de operação.</p><p>e) velocidade pontual.</p><p>Projeto de Terraplenagem</p><p>Prof. Leonardo Hotta</p><p>Resposta: Conforme o Manual de projeto geométrico de rodovias rurais (1999), a velocidade diretriz (V):</p><p>A velocidade diretriz é a velocidade selecionada para fins de projeto da via e que condiciona as principais</p><p>características da mesma, tais como: curvatura, superelevação e distância de visibilidade, das quais depende</p><p>a operação segura e confortável dos veículos.</p><p>Gabarito: Alternativa C</p><p>(ANTT-2023) Com referência às intervenções emergenciais, aos efeitos das cargas no</p><p>pavimento, à patologia e à terapia de pavimentos rodoviários, julgue os próximos itens.</p><p>Obra ou serviço emergencial é a intervenção necessária para reestabelecer a normalidade das</p><p>condições de tráfego e de segurança afetadas por qualquer evento imprevisto que gere ou</p><p>possa gerar impacto negativo, comprometendo o sistema rodoviário.</p><p>Projeto de Terraplenagem</p><p>Prof. Leonardo Hotta</p><p>Resposta: No Manual de conservação rodoviária (DNIT, 2005) temos a seguinte definição:</p><p>Conservação de Emergência - É o conjunto de operações, que com o serviço ou obras necessárias para</p><p>reparar, repor, reconstruir ou restaurar trechos ou estrutura da rodovia, que tenham sido seccionados,</p><p>obstruídos ou danificados por um evento extraordinário, catastrófico, ocasionando à interrupção do tráfego</p><p>da rodovia.</p><p>Gabarito: Certo</p><p>157</p><p>158</p><p>(ANTT-2023) Com referência às intervenções emergenciais, aos efeitos das cargas no</p><p>pavimento, à patologia e à terapia de pavimentos rodoviários, julgue os próximos itens.</p><p>As principais patologias de um pavimento em asfalto convencional são fissuras, trincas,</p><p>afundamento plástico, afundamento de consolidação, ondulações, escorregamentos,</p><p>exsudação, desgaste, remendos e panelas/buracos.</p><p>Projeto de Terraplenagem</p><p>Prof. Leonardo Hotta</p><p>Resposta: Norma DNIT 005/2003 – TER - Defeitos nos pavimentos asfálticos – Terminologia</p><p>Gabarito: Certo</p><p>(AGER/MT-2022) Em pavimentos asfálticos, a patologia caracterizada pelo surgimento de</p><p>ligante em abundância na superfície, em forma de manchas escuras, é denominada</p><p>a) exsudação.</p><p>b) corrugação.</p><p>c) desagregação.</p><p>d) remendo.</p><p>e) fissuras.</p><p>Projeto de Terraplenagem</p><p>Prof. Leonardo Hotta</p><p>Resposta: A exsudação poderá ocorrer por duas razões:</p><p>• dosagem inadequada da mistura asfáltica, acarretando teor excessivo de ligante e/ou índice de vazios</p><p>muito baixo;</p><p>• temperatura do ligante acima da especificada no momento da mistura, acarretando a dilatação do</p><p>asfalto e ocupação irreversível dos vazios entre as partículas.</p><p>Gabarito: Alternativa e</p><p>159</p><p>160</p><p>(MP/TO-2023) Para absorver a energia de atracação dos navios, é recomendável que as</p><p>estruturas de acostagem sejam equipadas com molhes de proteção.</p><p>Projeto de Terraplenagem</p><p>Prof. Leonardo Hotta</p><p>Resposta:</p><p>Os cais e píeres são as estruturas de interface</p><p>entre a parte molhada (rios e lagos) e a parte seca</p><p>(terrestre). É junto a essas estruturas que as</p><p>embarcações manobram e se prendem para</p><p>poder realizar as trocas de materiais e pessoas.</p><p>São dotadas de estruturas de proteção (defensas),</p><p>estruturas de amarração (cabos, guinchos, gatos e</p><p>unhas, cabeços de amarração). É sobre elas que</p><p>estão os guindastes, portêineres, e demais</p><p>estruturas de operação.</p><p>Gabarito: Errado</p><p>(MP/TO-2023) Para absorver a energia de atracação dos navios, é recomendável que as</p><p>estruturas de acostagem sejam equipadas com molhes de proteção.</p><p>Projeto de Terraplenagem</p><p>Prof. Leonardo Hotta</p><p>Resposta:</p><p>As estruturas de proteção, são as</p><p>estruturas necessárias para</p><p>garantir a segurança dos processos</p><p>de atracação e desatracação das</p><p>embarcações e são estruturas</p><p>hidráulicas como molhes,</p><p>barragens ou guia correntes. Essas</p><p>estruturas impedem a passagem</p><p>ou desviam as correntes, e</p><p>abrigam as áreas de manobra e</p><p>píeres.</p><p>161</p><p>162</p><p>(MP/TO-2023) Julgue os itens seguintes, a respeito de obras portuárias.</p><p>Nos terminais especializados dos tipos roll-on e roll-off, o acesso das cargas aos navios ocorre</p><p>de forma direta, por meio de rampas de ligação com o cais.</p><p>Projeto de Terraplenagem</p><p>Prof. Leonardo Hotta</p><p>Resposta:</p><p>Navio Ro-Ro (Roll-on/Roll-off): Especializado para levar materiais rodantes como carros, caminhões e ônibus.</p><p>Possuem rampa de acesso, de forma que a carga entra e sai por meios próprios.</p><p>Gabarito: Certo</p><p>OBRIGADO!</p><p>Prof. Leonardo Hotta</p><p>prof.leonardo.hotta@gmail.com</p><p>163</p><p>164</p><p>165</p><p>CAPA.pdf</p><p>EE Revisão Antecipada TCE-PR - Auditor de Controle Externo - Engenharia 03^J08.pdf</p><p>com poucas frentes de trabalho.</p><p>2° Trecho: ritmo acelerado, com muitas atividades simultâneas.</p><p>3° Trecho: ritmo lento, em fase de acabamento.</p><p>CURVA S</p><p>A curva S é um gráfico sempre crescente que,</p><p>quase sempre, possui formato de S.</p><p>Mostra o resultado acumulado (previsto e/ou</p><p>executado) do início ao fim do avanço físico ou</p><p>volume financeiro das atividades de um</p><p>projeto.</p><p>Horizontal – Tempo</p><p>Noção se o projeto está atrasado ou adiantado.</p><p>Vertical – Avanço acumulado (hh ou R$)</p><p>Noção se o projeto consumiu mais ou menos insumo do que</p><p>foi previsto.</p><p>A curva S de custos reflete o avanço econômico, mas</p><p>pode mascarar atrasos em atividades críticas e/ou</p><p>sobrepreço nas atividades executadas.</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO</p><p>• O cronograma físico é o avanço real esperado da obra em si, sendo elaborado durante a fase de</p><p>planejamento, com base nas etapas de trabalho então definidas.</p><p>• O cronograma financeiro representa o quanto se espera desembolsar durante o andamento do</p><p>projeto. Também é elaborado na fase do planejamento e tem como base principal o orçamento de</p><p>custos do empreendimento.</p><p>O cronograma físico-financeiro</p><p>agregará o avanço físico da obra</p><p>e o planejamento dos custos</p><p>projetados para sua execução,</p><p>evitando um desequilíbrios</p><p>indesejados.</p><p>Fonte: Ana Paula Brandão Capraro e Barbara Villas Bôas (UFPR)</p><p>15</p><p>16</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>EVA - ANÁLISE DO VALOR AGREGADO (ou AVA)</p><p>Um método de avaliação de desempenho em obras muito utilizado é a análise do valor agregado</p><p>(Earned Value Analysis – EVA), que controla basicamente o tempo e custo ao longo da execução de</p><p>um projeto.</p><p>• Os dados permitem calcular indicadores que comparam Situação Planejada x Situação Realizada</p><p>e possibilitam prever o resultado final do projeto.</p><p>EAP DURAÇÃO E</p><p>PRECEDÊNCIA</p><p>CRONOGRAMA</p><p>FÍSICO-FINANCEIRO CURVA “S” DE CUSTOS EVA</p><p>Baseia-se no cálculo de 3 variáveis:</p><p>✓ Valor Previsto (VP);</p><p>✓ Valor Agregado (VA);</p><p>✓ Custo Real (CR).</p><p>O EVA permite avaliar se determinado projeto tem consumido mais dinheiro para realizar</p><p>uma tarefa ou se se está gastando mais porque realmente está adiantado.</p><p>EVA - ANÁLISE DO VALOR AGREGADO (ou AVA)</p><p>A Curva S elaborada no início representa a linha de base (baseline).</p><p>17</p><p>18</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>AVALIAÇÃO DE BENS, PERÍCIAS</p><p>E VIABILIDADE ECONÔMICA</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>@guilhermeventurim</p><p>@ecivilconcursos</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>NBR 14653 - MÉTODO DE IDENTIFICAÇÃO DO VALOR</p><p>19</p><p>20</p><p>NBR 13752 – PERÍCIAIS DE ENGENHARIA</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>NBR 13752 – PERÍCIAIS DE ENGENHARIA</p><p>BENFEITORIAS</p><p>Obras ou serviços que se realizem em um bem móvel ou</p><p>imóvel com o intuito de conservá-lo, melhorá-lo ou</p><p>embelezá-lo.</p><p>• Incorporados permanentemente, não podendo ser</p><p>removidos sem destruição, fratura ou danos.</p><p>Perda de valor de um bem, devido a</p><p>modificações em seu estado ou</p><p>qualidade, ocasionadas por:</p><p>DEPRECIAÇÃO DE BENS</p><p>21</p><p>22</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>ESTUDOS DE VIABILIDADE</p><p>• Recursos técnicos necessários x disponíveis;</p><p>• Tecnologia necessária x disponível;</p><p>• Índices urbanísticos;</p><p>• Objetivo do projeto (necessidades atendidas);</p><p>• Resultado desejado do projeto;</p><p>• Questões legais e regulamentares;</p><p>• etc.</p><p>Legislação importante:</p><p>• Constituição Federal ou Estadual;</p><p>• Lei Orgânica Municipal;</p><p>• Plano Diretor Municipal;</p><p>• Código de Obras e Edificações Municipal;</p><p>• Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo;</p><p>• Estatuto da cidade;</p><p>• demais Leis, Decretos, Portarias, etc.</p><p>Os projetos de engenharia serão</p><p>materializados nos chamados projeto</p><p>básico e projeto executivo.</p><p>Indicadores econômicos de viabilidade que</p><p>apresentam valores elevados, desde que</p><p>corretamente levantados, possibilitam que</p><p>mais sofisticações sejam acrescidas à</p><p>alternativa estudada.</p><p>O resultado final dos estudos ambientais consiste na</p><p>Elaboração do Relatório de Controle Ambiental (RCA), no</p><p>Plano de Controle Ambiental (PCA), no Estudo de Impacto</p><p>de Vizinhança (EIV), Estudos Florestais para Autorização</p><p>de Supressão de Vegetação (ASV) e o respectivo</p><p>Gerenciamento Ambiental para a obtenção das Licenças</p><p>Ambientais, em especial, a Licença Prévia.</p><p>•Projeção de receita;</p><p>•Projeção de custos e investimentos;</p><p>•Custos fixos e variáveis;</p><p>•Análise de indicadores (TIR, VPL, B/C e</p><p>análise de sensibilidade);</p><p>• etc.</p><p>• Estudos Ambientais;</p><p>• Lei n° 6.938/81 – Política Nacional do Meio Ambiente;</p><p>• Lei n° 12.651/12 – Código Florestal Brasileiro;</p><p>• Resolução CONAMA nº 001/1986 - Diretrizes gerais para a</p><p>avaliação de impacto ambiental (EIA; RIMA);</p><p>• Resolução CONAMA nº 237/1997 - Procedimentos e</p><p>critérios para o licenciamento ambiental (LP; LI; LO);</p><p>• Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV);</p><p>• Polo Gerador de Tráfego (PGT);</p><p>• etc.</p><p>ESTUDO DE VIABILIDADE</p><p>Aspecto Técnico – este estudo, normalmente, não inviabiliza propriamente os</p><p>empreendimentos, visto que quase sempre são encontradas soluções técnicas para</p><p>vencer obstáculos. No entanto, o incremento de valores financeiros, em algumas</p><p>situações, impossibilita determinada alternativa.</p><p>Aspecto Econômico-Financeiro – é a consolidação de custos e receitas/resultados,</p><p>normalmente na forma de um Fluxo de Caixa do qual se extrai indicadores de</p><p>viabilidade do empreendimento a fim de demonstrar ou não sua atratividade do ponto</p><p>de vista público ou privado.</p><p>Aspecto Ambiental – são analisados fatores como fauna e flora com espécies</p><p>ameaçadas de extinção, cavidades naturais, reservas ambientais e cursos hídricos</p><p>sensíveis, que restringem o avanço dos empreendimentos.</p><p>Aspecto Social – são considerados fatores como: o impacto sobre as concentrações</p><p>urbanas e/ou rurais; a presença de comunidades quilombolas ou indígenas; a</p><p>existência de sítios arqueológicos ou paleontológicos; e a ocorrência de recursos</p><p>minerais importantes. Áreas como estas devem ser evitadas, pois normalmente</p><p>possuem finalidades prioritárias.</p><p>23</p><p>24</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA</p><p>• A disponibilidade de um recurso financeiro hoje proporciona uma oportunidade de uso que</p><p>representa um valor para o proprietário desse recurso.</p><p>• Se alguém abre mão desse recurso por um certo período de tempo deve receber algo em troca</p><p>pela perda desta OPORTUNIDADE DE USO.</p><p>• Juro: é a remuneração do capital (dinheiro) por um certo período de tempo;</p><p>𝐽𝑢𝑟𝑜𝑠 = 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑗𝑢𝑟𝑜𝑠 𝑥 𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜.</p><p>• Taxa de juros: razão entre os juros recebidos/pagos num período de tempo e o capital aplicado;</p><p>• Capitalização: agregação de juros ao capital aplicado.</p><p>HOJE ANO 2.050</p><p>Diagrama de</p><p>Fluxo de Caixa:</p><p>• VP - valor presente;</p><p>• VF - valor futuro;𝑽𝑭 = 𝑽𝑷 𝟏 + 𝒊 𝒏 • i - taxa de juros;</p><p>• n – período.JUROS COMPOSTOS:</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)</p><p>ABNT NBR 14653-4 Avaliação de Bens – Empreendimentos</p><p>O empreendimento será considerado viável quando seu valor</p><p>presente líquido for nulo ou positivo, para uma taxa de desconto</p><p>equivalente ao custo de oportunidade de igual risco.</p><p>Para diversas literaturas:</p><p>Critério de Decisão</p><p>• 𝑽𝑷𝑳 > 𝟎 → 𝑎𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 − 𝑠𝑒 𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑎</p><p>• 𝑽𝑷𝑳 = 𝟎 → 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑎 𝑖𝑛𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒</p><p>• 𝑽𝑷𝑳 < 𝟎 → 𝑟𝑒𝑗𝑒𝑖𝑡𝑎 − 𝑠𝑒 𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑎</p><p>Consiste em trazer para a data zero, usando como taxa de desconto a Taxa Mínima de</p><p>Atratividade (TMA) da empresa ou projeto, todos os fluxos de caixa do investimento e somá-los ao</p><p>valor do investimento inicial (𝑭𝑪𝟎).</p><p>• É uma das técnicas mais usadas na análise de investimentos;</p><p>• Corresponde ao valor de recebimentos futuros na data presente;</p><p>𝑉𝑃𝐿( %) =</p><p>𝐹𝐶</p><p>1 + 𝑖</p><p>− 𝐹𝐶</p><p>FC0 – fluxo de caixa inicial</p><p>FCj – fluxo de caixa</p><p>i - taxa de juros</p><p>i = 12%</p><p>n = 5 anos</p><p>25</p><p>26</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)</p><p>ABNT NBR 14653-4 Avaliação de Bens – Empreendimentos</p><p>O empreendimento será considerado viável quando a sua taxa</p><p>de retorno for igual ou superior</p><p>à taxa de desconto equivalente</p><p>ao custo de oportunidade de igual risco.</p><p>Para diversas literaturas:</p><p>Critério de Decisão</p><p>• 𝑻𝑰𝑹 > 𝑻𝑴𝑨 → 𝑎𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 − 𝑠𝑒 𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑎</p><p>• 𝑻𝑰𝑹 = 𝑻𝑴𝑨 → 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑎 𝑖𝑛𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒</p><p>• 𝑻𝑰𝑹 < 𝑻𝑴𝑨 → 𝑟𝑒𝑗𝑒𝑖𝑡𝑎 − 𝑠𝑒 𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑎</p><p>É a taxa de juros que zera o valor presente líquido dos fluxos de caixa de um projeto, ou seja, a taxa</p><p>que faz com que todas as entradas se igualem a todas as saídas (VPL = 0) de caixa do</p><p>empreendimento.</p><p>• encontrar a TIR de um investimento é encontrar o % de remuneração que ele oferece;</p><p>• deve-se escolher o projeto com maior TIR, desde que TIR > TMA da empresa.</p><p>Taxa de mínima atratividade (TMA) - taxa a</p><p>partir da qual o investidor considera que</p><p>está obtendo ganhos financeiros.</p><p>𝐹𝐶</p><p>1 + 𝑇𝐼𝑅</p><p>= 𝐹𝐶</p><p>FC0 – fluxo de caixa inicial</p><p>FCj – fluxo de caixa</p><p>TIR - taxa interna de retorno</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>PAYBACK SIMPLES (PERÍODO DE RECUPERAÇÃO )</p><p>Um mini retroescavadeira custa R$150.000,00 e proporciona ao</p><p>empreendedor, em média, uma economia de R$30.000,00 ao ano.</p><p>Qual o período de payback deste projeto?</p><p>PMT = Periodic Payment</p><p>VP = 150.000</p><p>PMT = 30.000</p><p>ANO</p><p>FLUXO DE</p><p>CAIXA</p><p>FLUXO DE CAIXA</p><p>ACUMULADO</p><p>0 -150.000 -150.000</p><p>1 30.000 -120.000</p><p>2 30.000 -90.000</p><p>3 30.000 -60.000</p><p>4 30.000 -30.000</p><p>5 30.000 0</p><p>O período de payback é de 5 anos.</p><p>É raro encontrarmos um número</p><p>exato de tempo. Caso não</p><p>encontremos, basta considerar</p><p>uma interpolação linear (ou regra</p><p>de 3 básica).</p><p>1 2 3 4 5</p><p>Diagrama de Fluxo de Caixa:</p><p>O payback nada mais é do que calcular o número de períodos ou quanto tempo o investidor irá</p><p>precisar para recuperar o investimento realizado.</p><p>• Um dos métodos mais simples de análise de investimento;</p><p>• Considera os fluxos de caixa;</p><p>• Não considera o valor do dinheiro no tempo (método aproximado);</p><p>• Desconsidera o fluxo após o período de payback.</p><p>27</p><p>28</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>PAYBACK DESCONTADO</p><p>Período no qual os resultados líquidos da operação do empreendimento, descontados a uma</p><p>determinada taxa, equivalem financeiramente ao investimento realizado.</p><p>• Técnica mais apropriada de análise de investimentos;</p><p>• Considera o valor do dinheiro no tempo (método exato);</p><p>Um mini retroescavadeira custa R$150.000,00 e proporciona ao</p><p>empreendedor, em média, uma economia de R$30.000,00 ao ano.</p><p>Qual o período de payback descontado deste projeto, considerando</p><p>uma TMA de 8% como taxa de desconto?</p><p>VP = 150.000</p><p>PMT = 30.000</p><p>1 2 3 4 5 6 7</p><p>PMT = Periodic Payment</p><p>Diagrama de Fluxo de Caixa:</p><p>ANO</p><p>FLUXO DE</p><p>CAIXA</p><p>ATUALIZANDO</p><p>PARCELAS</p><p>FLUXO</p><p>DESCONTADO</p><p>FLUXO</p><p>ACUMULADO</p><p>0 -150.000</p><p>Investimento</p><p>inicial</p><p>-150.000 -150.000</p><p>1 30.000 27.778 -122.222</p><p>2 30.000 25.720 -96.502</p><p>3 30.000 23.815 -72.687</p><p>4 30.000 22.051 -50.636</p><p>5 30.000 20.417 -30.219</p><p>6 30.000 18.905 -11.314</p><p>7 30.000 17.505 6.191</p><p>𝑉𝑃 =</p><p>30.000</p><p>1 + 8%</p><p>𝑉𝑃 =</p><p>30.000</p><p>1 + 8%</p><p>𝑉𝑃 =</p><p>30.000</p><p>1 + 8%</p><p>𝑉𝑃 =</p><p>30.000</p><p>1 + 8%</p><p>𝑉𝑃 =</p><p>30.000</p><p>1 + 8%</p><p>𝑉𝑃 =</p><p>30.000</p><p>1 + 8%</p><p>𝑉𝑃 =</p><p>30.000</p><p>1 + 8%</p><p>𝑽𝑷 =</p><p>𝑽𝑭</p><p>𝟏 + 𝒊 𝒏</p><p>VP - valor presente;</p><p>VF - valor futuro;</p><p>i - taxa de juros;</p><p>n - período</p><p>𝑥 =</p><p>.</p><p>. .</p><p>= 0,646 𝑎𝑛𝑜</p><p>O período de payback</p><p>descontado é de 6,646 anos.</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>@guilhermeventurim</p><p>@ecivilconcursos</p><p>29</p><p>30</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>ESTIMATIVA DE CUSTO (ou ORÇAMENTO EXPEDITO)</p><p>Avaliação expedita feita com base em custos históricos, índices,</p><p>gráficos, estudos de ordens de grandeza, correlações ou</p><p>comparação com projetos similares. Adequado às verificações</p><p>iniciais, como estudos de viabilidade ou consultas rápidas de</p><p>clientes.</p><p>• Projeta a ordem de grandeza do custo (ex.: CUB em R$/m²).</p><p>• Em projetos ainda não disponíveis, o custo da obra pode ser</p><p>determinado por área ou volume construído.</p><p>ORÇAMENTO PRELIMINAR (ou SINTÉTICO)</p><p>Orçamento sintético composto pela descrição, unidade de medida,</p><p>preço unitário e quantidade dos principais serviços da obra, elaborado</p><p>com base no anteprojeto de engenharia.</p><p>• Pressupõe o levantamento de quantidades e requer a pesquisa de</p><p>preço dos principais insumos (MO/MAT/EQUIP) e serviços.</p><p>Fonte: Como preparar orçamentos de obras (Aldo Dórea Mattos; PINI)</p><p>Quantitativos estimados</p><p>de concreto, aço e forma:</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>ORÇAMENTO DETALHADO/DISCRIMINADO (ou ANALÍTICO)</p><p>Orçamento detalhado, elaborado com base nas composições de custos unitários e extensa pesquisa de</p><p>preços dos insumos, realizado a partir de projeto básico ou projeto executivo.</p><p>1.0 - SERVIÇOS PRELIMINARES R$ 22.848,50</p><p>ITEM CÓDIGO DESCRIÇÃO UNID. QUANT. R$ UNIT. R$ TOTAL</p><p>R$ 729,72</p><p>1.2 01-05-02 TAPUME CHAPA COMPENSADA RESINADA 10MM M2 79,20 R$ 94,14 R$ 7.455,88</p><p>1.1 17-30-02 PLACA DE OBRA EM CHAPA DE AÇO GALVANIZADO M2 2,00 R$ 364,86</p><p>1.4 17-45-01 ANDAIMES METÁLICOS - FORNECIMENTO M3xMÊS 432,00 R$ 8,69 R$ 3.754,08</p><p>1.3 01-05-07 PORTÃO DE PEDESTRES - 1,15M, PARA TAPUME M2 2,53 R$ 269,99 R$ 683,07</p><p>2.0 - PISOS R$ 78.251,31</p><p>R$ 3.101,76</p><p>1.6 02-50-06 DEMOLIÇÃO MECANIZADA DE CONCRETO ARMADO M3 21,75 R$ 327,54 R$ 7.123,99</p><p>1.5 17-45-02 ANDAIMES METÁLICOS - MONTAGEM E DESMONTAGEM M3 432,00 R$ 7,18</p><p>R$ 3.348,00</p><p>2.2 13-02-11 PISO ESTRUTURAL EM CONCRETO ARMADO - 7CM M2 560,26 R$ 77,27 R$ 43.291,07</p><p>2.1 17-04-14 LIMPEZA E LAVAGEM DE PISO POR HIDROJATEAMENTO M2 540,00 R$ 6,20</p><p>2.4 13.P2.01 RESINA POLIURETANO PARA PINTURA DE PISO M2 540,00 R$ 49,82 R$ 26.902,80</p><p>2.3 13-02-04 ACABAMENTO DE PISO DE CONCRETO TIPO BAMBOLÊ M2 540,00 R$ 5,73 R$ 3.094,20</p><p>2.7 17-03-57</p><p>QD.03 - DEMARCAÇÃO DE QUADRA COM TINTA A BASE DE BORRACHA CLORADA -</p><p>BASQUETE</p><p>UN 1,00 R$ 595,66 R$ 595,66</p><p>R$ 241,24</p><p>2.6 17-03-56</p><p>QD.02 - DEMARCAÇÃO DE QUADRA COM TINTA A BASE DE BORRACHA. CLORADA -</p><p>FUTEBOL DE SALÃO</p><p>UN 1,00 R$ 446,75 R$ 446,75</p><p>2.5 17-03-55</p><p>QD.01 - DEMARCAÇÃO DE QUADRA COM TINTA A BASE DE BORRACHA CLORADA -</p><p>VOLEIBOL</p><p>UN 1,00 R$ 241,24</p><p>3.0 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS R$ 12.144,74</p><p>2.8 17-03-58</p><p>QD.05 - DEMARCAÇÃO DE QUADRA COM TINTA A BASE DE BORRACHA CLORADA -</p><p>HANDBOL</p><p>UN 1,00 R$ 331,59 R$ 331,59</p><p>R$ 3.579,60</p><p>3.2 09-07-61 PONTO COM TOMADA SIMPLES 110/220V - EM CONDULETE 3/4" UN 4,00 R$ 215,88 R$ 863,52</p><p>3.1 09-09-39 PROJETOR PARA USO EXTERNO COM LÂMPADA LED DE 150W - COMPLETA UN 10,00 R$ 357,96</p><p>3.4 09-05-33 CAIXA DE PASSAGEM TIPO CONDULETE - 2" UN 4,00 R$ 95,21 R$ 380,84</p><p>3.3 09-07-95 PONTO DE LUZ - CONDULETE 3/4" UN 2,00 R$ 283,04 R$ 566,08</p><p>R$ 29,16</p><p>3.6 09-02-11 ELETRODUTO DE AÇO GALVANIZADO ELETROLÍTICO, TIPO LEVE I - 3/4" M 131,00 R$ 36,22 R$ 4.744,82</p><p>3.5 09-08-10 MINI DISJUNTOR - TIPO EUROPEU (IEC) - UNIPOLAR 6/25A UN 1,00 R$ 29,16</p><p>3.7 09-03-21 CABO COBRE FLEXÍVEL, ISOL. 750V NÃO HALOGENADO, ATICHAMA - 2,5MM2 M 393,00 R$ 5,04 R$ 1.980,72</p><p>• Dependência de projetos + detalhados;</p><p>• Composição de custos cuidadosa e extensa</p><p>(ex.: SINAPI; SICRO);</p><p>• Geralmente subdivididos em serviços, ou</p><p>grupo de serviços;</p><p>• Consideram custos diretos e indiretos,</p><p>chegando a valores mais precisos e</p><p>coerentes.</p><p>APROPRIAÇÃO DE CUSTOS</p><p>Apuração dos serviços executados visando a obtenção e o conhecimento exato</p><p>das quantidades material/mão de obra e dos tempos e custos realmente</p><p>empregados nos serviços executados.</p><p>31</p><p>32</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>DECRETO Nº 7.983, DE 8 DE ABRIL DE 2013</p><p>I - custo unitário de referência - valor unitário para execução de uma unidade de medida do serviço previsto no orçamento</p><p>de referência e obtido com base nos sistemas de referência de custos ou pesquisa de mercado;</p><p>II - composição de custo unitário - detalhamento do custo unitário do serviço que expresse a descrição, quantidades,</p><p>produtividades e custos unitários dos materiais, mão de obra e equipamentos necessários à execução de uma unidade de</p><p>medida;</p><p>III - custo total de referência do serviço - valor resultante da multiplicação do quantitativo do serviço previsto no</p><p>orçamento de referência por seu custo unitário de referência;</p><p>IV - custo global de referência - valor resultante do somatório dos custos totais de</p><p>referência de todos os serviços</p><p>necessários à plena execução da obra ou serviço de engenharia;</p><p>V - benefícios e despesas indiretas - BDI - valor percentual que incide sobre o custo global de referência para realização da</p><p>obra ou serviço de engenharia;</p><p>VI - preço global de referência - valor do custo global de referência acrescido do % correspondente ao BDI.</p><p>Regras para orçamento de referência de obras e serviços de engenharia realizados com recursos da União.</p><p>Orçamento de referência - detalhamento do</p><p>preço global de referência que expressa a</p><p>descrição, quantidades e custos unitários de</p><p>todos os serviços, incluídas as respectivas</p><p>composições de custos unitários, necessários à</p><p>execução da obra e compatíveis com o projeto</p><p>que integra o edital de licitação;</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>LEI Nº 14.133, DE 1º DE ABRIL DE 2021</p><p>Lei de Licitações e Contratos Administrativos.</p><p>Art. 23. § 2º No processo licitatório para contratação de obras e serviços de engenharia, conforme regulamento, o</p><p>valor estimado, acrescido do percentual de Benefícios e Despesas Indiretas (BDI) de referência e dos Encargos</p><p>Sociais (ES) cabíveis, será definido por meio da utilização de parâmetros na seguinte ordem:</p><p>I - composição de custos unitários menores ou iguais à mediana do item correspondente do Sistema de Custos</p><p>Referenciais de Obras (Sicro), para serviços e obras de infraestrutura de transportes, ou do Sistema Nacional de</p><p>Pesquisa de Custos e Índices de Construção Civil (Sinapi), para as demais obras e serviços de engenharia;</p><p>§ 3º Nas contratações realizadas por Municípios, Estados e Distrito Federal, desde que não envolvam recursos da</p><p>União, o valor previamente estimado da contratação, a que se refere o caput deste artigo, poderá ser definido por</p><p>meio da utilização de outros sistemas de custos adotados pelo respectivo ente federativo.</p><p>33</p><p>34</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>CAIXA:</p><p>• Definição e atualização, a partir de critérios de engenharia, das especificações técnicas dos</p><p>insumos;</p><p>• Definição de famílias homogêneas com as especificações dos insumos que as compõem (exemplo:</p><p>Família de Pastilha Cerâmica para Revestimentos Interno e Externo) e formulação de proposta de</p><p>revisão de insumos submetida ao IBGE;</p><p>• Divulgação mensal dos relatórios de insumos e de composições..</p><p>IBGE:</p><p>• Coleta de preços e salários de insumos do Banco Nacional (materiais, mão de obra, equipamentos e</p><p>serviços);</p><p>• Coleta extensiva de preços periódica para subsidiar a revisão das famílias homogêneas, a</p><p>atualização e geração dos coeficientes de representatividade e a formação de novas famílias de</p><p>insumos. (O preço dos insumos representativos é coletado mensalmente nas 27 capitais)</p><p>SINAPI - COOPERAÇÃO CAIXA-IBGE</p><p>Fonte: SINAPI - Manual de Metodologias e Conceitos (2023)</p><p>O SINAPI, por conter referências genéricas</p><p>para diversos tipos e portes de obras, não</p><p>estabelece referências para BDI.</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>CUSTOS DIRETOS X CUSTOS INDIRETOS X BDI</p><p>TRIBUNAL DE CONTRAS DA UNIÃO SICRO & SINAPI</p><p>• Custos (Direto/Indireto) R$: expressos em valor monetário (quant. x preço unitários)</p><p>• BDI (Despesas e Bonificação) %: Estimados como um percentual a incidir sobre os custos.</p><p>ADM LOCALADM LOCAL</p><p>Custos Diretos: soma de todos os custos dos serviços necessários à execução física da obra.</p><p>Ex.: materiais, equipamentos e mão de obra (acrescida dos Encargos Sociais e Encargos Complementares).</p><p>Custos Indiretos: soma dos custos dos serviços auxiliares e de apoio à obra, para possibilitar a sua execução (custo da logística,</p><p>infraestrutura e gestão da obra).</p><p>Exemplos: remuneração da equipe de administração e gestão técnica da obra (engenheiros, mestres de obra, encarregados, almoxarifes,</p><p>apontadores, secretárias etc.); equipamentos não considerados nas composições de custos de serviços específicos (gruas, cremalheiras etc.);</p><p>custos com a manutenção do canteiro (água, energia, internet, suprimentos de informática, papelaria etc.); mobilização e desmobilização de ativos</p><p>considerando seus locais de origem e a localização da obra; dentre outros. (SINAPI, 2023)</p><p>35</p><p>36</p><p>COMPONENTES DO BDI</p><p>• Administração Central: rateio para manutenção da</p><p>sede da empresa;</p><p>• Despesas Financeiras: destinadas a cobrir o</p><p>desembolso de recursos do capital de giro entre o</p><p>pagamento realizado e o efetivo recebimento pelos</p><p>serviços prestados (base na SELIC);</p><p>• Seguros e Garantias: exigências normalmente</p><p>contidas nos editais de licitação;</p><p>• Riscos: reserva para cobrir eventuais acréscimos de</p><p>custos não recuperáveis contratualmente;</p><p>• Lucro: remunera bruta do construtor;</p><p>• Tributos: impostos incidentes sobre o PV:</p><p>- PIS (Programa de Integridade Social);</p><p>- CONFINS (Contribuição p/ o Financiamento da Seguridade Social);</p><p>- ISS (Imposto Sobre Serviço);</p><p>- CPRB (Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta).</p><p>NÃO COMPÕEM O BDI:</p><p>- Impostos que incidem sobre o material:</p><p>• IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados;</p><p>• ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.</p><p>- Impostos que incidem sobre a folha de pagamento:</p><p>• INSS – Instituto Nacional de Seguridade Social.</p><p>• FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.</p><p>- Impostos de natureza direta e personalística da</p><p>empresa (Acórdão nº 38/2018 – TCU):</p><p>• IRPJ – Imposto de Renda - Pessoa Jurídica;</p><p>• CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.</p><p>Custos diretamente relacionados com o objeto da obra, passíveis de</p><p>identificação, quantificação e mensuração na planilha de custos diretos</p><p>(administração local, canteiro de obras, mobilização e desmobilização,</p><p>dentre outros), NÃO DEVEM INTEGRAR A TAXA DE BDI.</p><p>(TCU, Acórdão nº 2.622/2013, Plenário.)</p><p>37</p><p>38</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>𝑩𝑫𝑰% =</p><p>𝟏 + 𝑨𝑪 + 𝑺 + 𝑹 + 𝑮 𝟏 + 𝑫𝑭 𝟏 + 𝑳</p><p>𝟏 − 𝑰</p><p>− 𝟏 𝟏𝟎𝟎</p><p>DESPESAS INDIRETAS:</p><p>• AC: taxa de rateio da administração central;</p><p>• S: taxa representativa de seguros de obra;</p><p>• R: riscos e imprevistos que pode acontecer;</p><p>• G: garantias exigidas em edital.</p><p>DESPESAS FINANCEIRAS:</p><p>• DF: taxa relacionada às despesas financeiras.</p><p>LUCRO:</p><p>• L: remuneração bruta do construtor.</p><p>I = IMPOSTOS</p><p>• I: taxa referente aos tributos que recaem sobre o preço</p><p>de venda (como PIS, COFINS, ISS e CPRB).</p><p>Fonte: Orientações para elaboração de planilhas orçamentárias de obras públicas (TCU, 2014)</p><p>TCU - BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS</p><p>𝑷𝑽 = 𝑪𝑫 (𝟏 + 𝑩𝑫𝑰%)</p><p>Preço de Venda:</p><p>𝑃𝑉 − 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎</p><p>𝐶𝐷 − 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝐷𝑖𝑟𝑒𝑡𝑜</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>BDI DIFERENCIADO</p><p>§ 1º Comprovada a inviabilidade técnico-econômica de parcelamento do objeto da licitação, nos</p><p>termos da legislação em vigor, os itens de fornecimento de materiais e equipamentos de natureza</p><p>específica que possam ser fornecidos por empresas com especialidades próprias e diversas e que</p><p>representem percentual significativo do preço global da obra devem apresentar incidência de taxa</p><p>de Bonificação e Despesas Indiretas – BDI reduzida em relação à taxa aplicável aos demais itens.</p><p>SIMPLES FORNECIMENTO DE</p><p>MATERIAIS E EQUIPAMENTOS</p><p>SÚMULA TCU 253/2010 e Decreto Nº 7.983/2013</p><p>39</p><p>40</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>SINAPI: CUSTOS DE MÃO DE OBRA</p><p>Os custos de mão de obra respondem por parcela significativa do custo direto e do valor total de</p><p>orçamentos de obras ou serviços na construção civil.</p><p>Tais custos podem ser divididos em três tipos distintos:</p><p>1. Remuneração da mão de obra;</p><p>2. Encargos Sociais;</p><p>3. Encargos Complementares.</p><p>Valor pago regularmente aos</p><p>trabalhadores em forma de</p><p>salário.</p><p>1. REMUNERAÇÃO DA MÃO DE OBRA</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>2. ENCARGOS SOCIAIS (LST)</p><p>• Custos incidentes sobre a folha de pagamentos de</p><p>salários (mão de obra), custeados pela a empresa a fim</p><p>de serem revertidos em benefícios indiretos e/ou de</p><p>longo prazo aos trabalhadores.</p><p>• Cada estado pode possuir percentuais próprios.</p><p>• Grupo A – Encargos Sociais Básicos, derivados</p><p>de legislação específica ou convenção coletiva</p><p>de trabalho (CCT).</p><p>• Grupo B – Encargos advindos da</p><p>remuneração</p><p>devida ao trabalhador sem que exista a</p><p>prestação do serviço correspondente.</p><p>• Grupo C – Encargos predominantemente</p><p>indenizatórios e devidos na ocasião da</p><p>demissão do trabalhador.</p><p>• Grupo D – Reincidências entre grupos.</p><p>41</p><p>42</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>3. ENCARGOS COMPLEMENTARES</p><p>São custos associados à mão de obra como:</p><p>• Alimentação;</p><p>• Transporte</p><p>• EPI;</p><p>• Ferramentas manuais;</p><p>• Exames médicos obrigatórios;</p><p>• Seguro de vida e cursos de capacitação, cuja</p><p>obrigação decorre de convenção coletiva de</p><p>trabalho e de normas que regulamentadoras da</p><p>prática profissional na construção civil.</p><p>Os valores decorrentes dessas obrigações não variam</p><p>proporcionalmente aos salários (remuneração da mão de obra).</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>• Encargos sociais não desonerados:</p><p>Possuem a contribuição do INSS correspondente a 20%</p><p>sobre folha de pagamento.</p><p>• Encargos sociais desonerados:</p><p>Não possuem a contribuição de 20% para o INSS sobre</p><p>folha de pagamento. A contrapartida se dá com a CPRB</p><p>- Contribuição Previdenciária Sobre a Receita Bruta:</p><p>ENCARGOS SOCIAIS (LST)</p><p>43</p><p>44</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>Curva que separa os itens que mais pesam no orçamento de obras/serviços e os agrupam em categorias.</p><p>PRINCÍPIO DE PARETO (REGRA 80/20):</p><p>80% DO ORÇAMENTO SE CONCENTRA EM</p><p>APENAS 20% DOS ITENS.</p><p>Fonte: https://pedreirao.com.br/</p><p>CURVA ABC (ACTIVITY-BASED COSTING)</p><p>• Hierarquia dos insumos:</p><p>• Priorização para negociação:</p><p>• Atribuição de responsabilidades:</p><p>• Avaliação de impactos:</p><p>A representação tabular é mais comum:</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>LICITAÇÕES E CONTRATOS</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>@guilhermeventurim</p><p>@ecivilconcursos</p><p>45</p><p>46</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>Fase</p><p>Preparatória</p><p>Divulgação do</p><p>Edital</p><p>Apresentação das</p><p>Propostas e Lances</p><p>(quando couber)</p><p>Julgamento</p><p>das Propostas</p><p>Habilitação</p><p>Fase Recursal</p><p>Homologação</p><p>Inversão (ato motivado)</p><p>Rito Procedimental Comum (Pregão e Concorrência):</p><p>Execução de</p><p>Obras e Serviços</p><p>ADM</p><p>Pública</p><p>DIRETA</p><p>INDIRETA</p><p>Próprios meios.</p><p>Contratação de terceiros.</p><p>REGRA: LICITAÇÃO</p><p>*CONTRATAÇÃO DIRETA</p><p>FASES DO PROCESSO LICITATÓRIO</p><p>Lei 14.133/21 Lei de Licitações e Contratos Administrativos.</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>LEI 14.133/21 - CONCEITOS FUNDAMENTAIS</p><p>ESTUDO</p><p>TÉCNICO</p><p>PRELIMINAR</p><p>(ETP)</p><p>Anteprojeto</p><p>(AP)</p><p>Projeto Básico</p><p>(PB)</p><p>Projeto</p><p>Executivo (PE)</p><p>Termo de Referência (TR)</p><p>Bens e serviços comuns</p><p>Obras e serviços de</p><p>engenharia</p><p>Art. 6º, XX - Estudo técnico preliminar: documento constitutivo da primeira etapa do</p><p>planejamento de uma contratação que caracteriza o interesse público envolvido e a sua melhor</p><p>solução e dá base ao anteprojeto, ao termo de referência ou ao projeto básico a serem</p><p>elaborados caso se conclua pela viabilidade da contratação.</p><p>Melhor Solução Problema Viabilidade</p><p>Art. 6º, XXIV - Anteprojeto: peça técnica com todos os subsídios necessários à elaboração do</p><p>projeto básico, que deve conter, no mínimo, os seguintes elementos:</p><p>Segurança Prazo Adequação Estética Arquitetônica Memorial Descritivo</p><p>e outros...</p><p>ETP</p><p>AP</p><p>47</p><p>48</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>LEI 14.133/21 - CONCEITOS FUNDAMENTAIS</p><p>Art. 6º, XXV – Projeto Básico: conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão</p><p>adequado para definir e dimensionar a obra ou o serviço, ou o complexo de obras ou de serviços</p><p>objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que</p><p>assegure a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento</p><p>e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução,</p><p>devendo conter os seguintes elementos:</p><p>Métodos</p><p>e Prazos</p><p>Tratamento</p><p>Ambiental</p><p>Orçamento</p><p>detalhado</p><p>Viabilidade</p><p>Técnica</p><p>Definição da</p><p>obra/serviço</p><p>PB</p><p>Art. 6º, XXVI – Projeto Executivo: conjunto de elementos necessários e suficientes à execução</p><p>completa da obra, com o detalhamento das soluções previstas no projeto básico, a identificação de</p><p>serviços, de materiais e de equipamentos a serem incorporados à obra, bem como suas</p><p>especificações técnicas, de acordo com as normas técnicas pertinentes;</p><p>Especificações</p><p>Técnicas</p><p>Execução</p><p>completa</p><p>Detalhamento</p><p>de soluções</p><p>Alterações</p><p>substanciais</p><p>PE</p><p>e outros...</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>Pregão</p><p>Concorrência</p><p>Concurso</p><p>Leilão</p><p>Diálogo Competitivo</p><p>MODALIDADES DE LICITAÇÃO</p><p>Lei 14.133/21 (NLLC)</p><p>Menor Preço</p><p>Maior Desconto</p><p>Melhor Técnica ou</p><p>Conteúdo Artístico</p><p>Técnica e Preço</p><p>Maior Lance (Leilão)</p><p>Maior Retorno Econômico</p><p>CRITÉRIOS DE JULGAMENTO</p><p>Aberto</p><p>Fechado</p><p>Aberto e</p><p>Fechado</p><p>Fechado e</p><p>Aberto</p><p>MODO DE DISPUTA</p><p>49</p><p>50</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>Empreitada por Preço Unitário</p><p>Empreitada por Preço</p><p>Global</p><p>Empreitada Integral</p><p>Contratação por Tarefa</p><p>Contratação Integrada</p><p>Contratação Semi-</p><p>integrada</p><p>Fornecimento e Prestação de</p><p>Serviço Associado</p><p>• Empreitada por Preço Unitário: contratação por preço certo de</p><p>unidades determinadas;</p><p>• Empreitada por Preço Global: contratação por preço certo total;</p><p>• Empreitada Integral: integralidade do empreendimento (obras,</p><p>serviços e instalações necessárias) até sua entrega;</p><p>• Contratação por Tarefa: mão de obra para pequenos trabalhos por</p><p>preço certo, com ou sem material;</p><p>• Contratação Integrada: o contratado desenvolve os projetos básico e</p><p>executivo, executa obras/serviços, fornece bens e realizar montagem,</p><p>teste, pré-operação e as demais operações para entrega final;</p><p>• Contratação Semi-integrada: o contratado desenvolve o projeto</p><p>executivo, executa obras/serviços, fornece bens e realizar montagem,</p><p>teste, pré-operação e as demais operações para entrega final;</p><p>• Fornecimento e Prestação de Serviço Associado: além do</p><p>fornecimento do objeto, o contratado responsabiliza-se por sua</p><p>operação, manutenção ou ambas, por tempo determinado.</p><p>REGIME DE EXECUÇÃO – OBRAS/SERVIÇOS DE ENG.</p><p>Lei 14.133/21 (NLLC)</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>LEI Nº 14.133 - EXEQUIBILIDADE DAS PROPOSTAS</p><p>Lei de Licitações e Contratos Administrativos.</p><p>§ 4º No caso de obras e serviços de engenharia, serão</p><p>consideradas inexequíveis as propostas cujos valores forem</p><p>inferiores a 75% (setenta e cinco por cento) do valor orçado</p><p>pela Administração.</p><p>§ 5º Nas contratações de obras e serviços de engenharia, será</p><p>exigida garantia adicional do licitante vencedor cuja proposta</p><p>for inferior a 85% (oitenta e cinco por cento) do valor orçado</p><p>pela Administração, equivalente à diferença entre este último</p><p>e o valor da proposta, sem prejuízo das demais garantias</p><p>exigíveis de acordo com esta Lei.</p><p>85%*VRef</p><p>PROPOSTA INEXEQUÍVEL</p><p>75%*VRef</p><p>VRef = VALOR ORÇADO PELA</p><p>ADM. PÚBLICA</p><p>GARANTIA ADICIONAL</p><p>𝑉 – 𝑉</p><p>Art. 59. Serão desclassificadas as propostas que:</p><p>...</p><p>III - apresentarem preços inexequíveis ou permanecerem acima do orçamento estimado para a contratação;</p><p>IV - não tiverem sua exequibilidade demonstrada, quando exigido pela Administração;</p><p>51</p><p>52</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>Sobrepreço: preços, orçados ou contratados, expressivamente superiores aos preços de mercado.</p><p>• Valor unitário de um ou mais itens – em licitação ou contratação por preços unitários;</p><p>• Valor global do objeto – em licitação ou contratação por preço global ou por empreitada.</p><p>Superfaturamento: quando houver dano ao patrimônio, por exemplo:</p><p>a) pela medição de quantidades superiores às efetivamente executadas ou fornecidas;</p><p>b) pela deficiência na execução de obras e serviços de engenharia (diminuição da qualidade, vida útil ou segurança);</p><p>c) por alterações no orçamento que causem o desequilíbrio econômico-financeiro do contrato em favor do contratado;</p><p>d) por outras alterações de cláusulas financeiras que gerem recebimentos contratuais antecipados, distorção do cronograma físico-</p><p>financeiro, prorrogação injustificada do prazo contratual com custos adicionais para a empresa pública ou a sociedade de</p><p>economia mista ou reajuste irregular</p><p>de preços.</p><p>SOBREPREÇO E SUPERFATURAMENTO</p><p>SOBREPREÇO</p><p>• Preços, orçados ou contratados,</p><p>expressivamente superiores aos</p><p>preços referenciais de mercado;</p><p>• Materializa-se na CONTRATAÇÃO.</p><p>SUPERFATURAMENTO</p><p>• Dano ao patrimônio;</p><p>• Materializa-se na EXECUÇÃO;</p><p>• Medições inadequadas; deficiência na execução; desequilíbrio econômico-</p><p>financeiro ou alterações contratuais em favor do contratado.</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>GESTÃO E FISCALIZAÇÃO</p><p>Gerir significa zelar para que a execução ocorra de forma mais econômica e que atenda às necessidades da</p><p>Administração.</p><p>Fiscalizar significa verificar se a execução do objeto do contrato ocorre conforme especificado.</p><p>• Gestor – coordena atos formais e atividades relacionadas à fiscalização;</p><p>• Fiscal Técnico – acompanha o contrato e avalia a execução do objeto nos moldes, quantidade,</p><p>qualidade e tempo conforme contrato;</p><p>• Fiscal Administrativo – monitora obrigações previdenciárias, fiscais e trabalhistas etc.;</p><p>• Fiscal Setorial - acompanha aspectos técnicos ou administrativos quando a prestação do objeto ocorre</p><p>simultaneamente em unidades desconcentradas de um órgão ou entidade.</p><p>Manual de Gestão e Fiscalização de Contratos (DNIT; 2020)</p><p>53</p><p>54</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>NR-18: SEGURANÇA DO TRABALHO</p><p>PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS</p><p>• Obrigatório em canteiros de obras;</p><p>• Contempla os riscos ocupacionais e suas respectivas medidas de prevenção;</p><p>TRABALHO EM ALTURA</p><p>• Devem possuir sistema de acesso</p><p>quando superiores a h > 40 cm;</p><p>• Telhados/coberturas com h> 2 m e</p><p>risco de queda: Deve-se aplicar o</p><p>disposto na NR-35: Trabalho em</p><p>altura.</p><p>• Elaborado por profissional legalmente habilitado* em segurança do trabalho;</p><p>• Implementado sob responsabilidade da organização.</p><p>*em canteiros de obras com até 7 m (sete metros) de altura e com, no máximo, 10 (dez) trabalhadores, o</p><p>PGR pode ser elaborado por profissional qualificado em segurança do trabalho.</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>NR-18: SEGURANÇA DO TRABALHO</p><p>INSTALAÇÕES SANITÁRIAS FUNDAÇÕES – TUBULÃO MANUAL</p><p>ESCAVAÇÕES</p><p>• Totalmente encamisado;</p><p>• Escavação exige plano de resgate e remoção;</p><p>• Sondagem obrigatória para 𝒉 > 𝟑, 𝟎 𝒎;</p><p>• 𝝓𝒎í𝒏𝒊𝒎𝒐 = 𝟗𝟎𝒄𝒎</p><p>55</p><p>56</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>MEDIÇÃO DE OBRAS</p><p>Procedimento de quantificação (mensuração) dos serviços efetivamente realizados pela</p><p>CONTRATADA, aceitos pelo FISCAL, para a liberação do respectivo pagamento, em consonância com</p><p>o previsto em EDITAL.</p><p>Boletim de medição é o documento que descreve o serviço executado em um dado período e seu</p><p>valor correspondente, permitindo à contratada receber pelos trabalhos executados.</p><p>• Deve ser acompanhada de memórias de cálculo e relatórios que comprovem todas as</p><p>quantidades da medição, assim como laudos, fotos, etc.</p><p>MEDIÇÃO Nº:</p><p>90 DIAS PERÍODO:</p><p>0 DIAS DATA:</p><p>QUANT. FINAN. % QUANT. FINAN. % QUANT. FINAN.</p><p>1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES</p><p>1.1 17-30-02 PLACA DE OBRA EM CHAPA DE AÇO GALVANIZADO M2 2,00 R$ 351,68 R$ 703,36 0,00 R$ - 2,00 R$ 703,36 100,00% 0,00 R$ -</p><p>1.2 17-45-01 ANDAIMES METÁLICOS - FORNECIMENTO M3xMÊS 468,00 R$ 8,43 R$ 3.945,24 144,00 R$ 1.213,92 30,77% 468,00 R$ 3.945,24 100,00% 0,00 R$ -</p><p>1.3 17-45-02 ANDAIMES METÁLICOS - MONTAGEM E DESMONTAGEM M3 468,00 R$ 6,57 R$ 3.074,76 180,00 R$ 1.182,60 38,46% 420,00 R$ 2.759,40 89,74% 48,00 R$ 315,36</p><p>R$ 7.723,36 R$ 2.396,52 R$ 7.408,00 R$ 315,36</p><p>2.0 PISOS</p><p>2.1 03-40-02 APICOAMENTO DE SUPERFÍCIE DE CONCRETO M2 12,20 R$ 95,32 R$ 1.162,90 0,00 R$ - 12,20 R$ 1.162,90 100,00% 0,00 R$ -</p><p>2.2 13-02-08 ARGAMASSA DE ALTA RESISTÊNCIA, TIPO MÉDIO - ESPESSURA 12MM M2 12,20 R$ 116,16 R$ 1.417,15 12,20 R$ 1.417,15 100,00% 12,20 R$ 1.417,15 100,00% 0,00 R$ -</p><p>2.3 03-40-24 LIXAMENTO MECÂNICO EM SUPERFÍCIES DE CONCRETO M2 900,00 R$ 7,73 R$ 6.957,00 0,00 R$ - 900,00 R$ 6.957,00 100,00% 0,00 R$ -</p><p>2.4 13.P2.01 RESINA POLIURETANO PARA PINTURA DE PISO M2 900,00 R$ 43,35 R$ 39.015,00 0,00 R$ - 0,00 R$ - 900,00 R$ 39.015,00</p><p>2.5 17-03-55</p><p>QD.01 - DEMARCAÇÃO DE QUADRA COM TINTA A BASE DE BORRACHA</p><p>CLORADA - VOLEIBOL</p><p>UN 1,00 R$ 231,10 R$ 231,10 0,00 R$ - 0,00 R$ - 1,00 R$ 231,10</p><p>2.6 17-03-56</p><p>QD.02 - DEMARCAÇÃO DE QUADRA COM TINTA A BASE DE BORRACHA.</p><p>CLORADA - FUTEBOL DE SALÃO</p><p>UN 1,00 R$ 427,97 R$ 427,97 0,00 R$ - 0,00 R$ - 1,00 R$ 427,97</p><p>2.7 17-03-57</p><p>QD.03 - DEMARCAÇÃO DE QUADRA COM TINTA A BASE DE BORRACHA</p><p>CLORADA - BASQUETE</p><p>UN 1,00 R$ 570,63 R$ 570,63 0,00 R$ - 0,00 R$ - 1,00 R$ 570,63</p><p>2.8 17-03-58</p><p>QD.05 - DEMARCAÇÃO DE QUADRA COM TINTA A BASE DE BORRACHA</p><p>CLORADA - HANDBOL</p><p>UN 1,00 R$ 317,43 R$ 317,43 0,00 R$ - 0,00 R$ - 1,00 R$ 317,43</p><p>R$ 50.099,18 R$ 1.417,15 R$ 9.537,05 R$ 40.562,13</p><p>R$ 310.728,07</p><p>R$ 310.728,07</p><p>R$ 86.341,19</p><p>13/03/2023</p><p>10/06/2023 R$ 224.386,88</p><p>R$ -</p><p>A REALIZAR</p><p>CONTRATO Nº</p><p>UNID.ITEM CÓD.</p><p>PRAZO ADITIVADO:</p><p>PREVISÃO DE TÉRMINO:</p><p>UNITÁRIO</p><p>DATA DE TÉRMINO:</p><p>OBJETO:</p><p>10/06/2023</p><p>TOTAL</p><p>QUANT.</p><p>TOTAL DO ITEM 01 - SERVIÇOS PRELIMINARES</p><p>CONTRATO</p><p>TOTAL DO ITEM 02 - PISOS</p><p>DESCRIÇÃO</p><p>CONTRATADA:</p><p>LOCAL:</p><p>03</p><p>01/05/2023 À 31/05/2023</p><p>DATA DE INÍCIO:</p><p>PRAZO DE EXECUÇÃO:</p><p>BOLETIM DE MEDIÇÃO</p><p>SALDO</p><p>VALOR CONTRATO:</p><p>VALOR ADITIVO:</p><p>VALOR CONTRATO + ADITIVO:</p><p>ACUMULADO MEDIÇÕES:</p><p>SALDO CONTRATO:</p><p>REALIZADO</p><p>R$ 46.665,54</p><p>ACUMULADO</p><p>07/06/2023</p><p>NO PERÍODO</p><p>VALOR</p><p>MEDIÇÃO:</p><p>8.0 SERVIÇOS FINAIS</p><p>8.1 01-01-07</p><p>REMOÇÃO DE ENTULHO COM CAÇAMBA METÁLICA, INCLUSIVE CARGA</p><p>MANUAL E DESCARGA EM BOTA-FORA</p><p>M3 12,00 R$ 99,62 R$ 1.195,44 2,00 R$ 199,24 16,67% 10,00 R$ 996,20 83,33% 2,00 R$ 199,24</p><p>8.2 17-04-01 LIMPEZA GERAL DA OBRA M2 900,00 R$ 11,43 R$ 10.287,00 0,00 R$ - 0,00 R$ - 900,00 R$ 10.287,00</p><p>R$ 11.482,44 R$ 199,24 R$ 996,20 R$ 10.486,24</p><p>9.0 SERVIÇOS COMPLEMENTARES</p><p>9.1 20-03-59 ENGENHEIRO DA OBRA H 63,00 R$ 139,64 R$ 8.797,32 9,46 R$ 1.320,99 15,02% 45,50 R$ 6.353,62 72,22% 17,50 R$ 2.443,70</p><p>9.2 12-12-00 ENCARREGADO H 126,00 R$ 50,62 R$ 6.378,12 18,92 R$ 957,73 15,02% 90,99 R$ 4.605,91 72,21% 35,01 R$ 1.772,21</p><p>9.3 02.02.130</p><p>LOCAÇÃO DE CONTAINER TIPO ESCRITÓRIO COM 1 VASO SANITÁRIO, 1</p><p>LAVATÓRIO E 1 PONTO PARA CHUVEIRO</p><p>- ÁREA MÍNIMA DE 13,80 M²</p><p>UNMES 3,00 R$ 922,05 R$ 2.766,15 1,00 R$ 922,05 33,33% 2,37 R$ 2.185,25 79,00% 0,63 R$ 580,90</p><p>R$ 17.941,59 R$ 3.200,77 R$ 13.144,78 R$ 4.796,81</p><p>SUBTOTAL R$ 252.624,45 R$ 37.939,46 R$ 182.428,36 R$ 70.196,09</p><p>BDI 23,00% R$ 58.103,62 R$ 8.726,08 R$ 41.958,52 R$ 16.145,10</p><p>TOTAL R$ 310.728,07 R$ 46.665,54 R$ 224.386,88 R$ 86.341,19</p><p>TOTAL DO ITEM 09 - SERVIÇOS COMPLEMENTARES</p><p>TOTAL DO ITEM 08 - SERVIÇOS FINAIS</p><p>72,21% SALDO A</p><p>REALIZAR:</p><p>REALIZADO</p><p>NO PERÍODO:</p><p>15,02% TOTAL</p><p>ACUMULADO:</p><p>BOLETIM DE MEDIÇÃO</p><p>57</p><p>58</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>ALTERAÇÕES CONTRATUAIS</p><p>Art. 125. Nas alterações unilaterais a que se refere o inciso I do caput do art. 124 desta Lei, o</p><p>contratado será obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, acréscimos ou supressões</p><p>de até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato que se fizerem nas</p><p>obras, nos serviços ou nas compras, e, no caso de reforma de edifício ou de equipamento, o limite</p><p>para os acréscimos será de 50% (cinquenta por cento).</p><p>ALTERAÇÕES UNILATERAIS:</p><p>• Art. 126. As alterações unilaterais (...)</p><p>não poderão transfigurar o objeto da</p><p>contratação.</p><p>• Acréscimos e supressões deverão ser</p><p>considerados de forma isolada e</p><p>independente.</p><p>Lei 14.133/21 Lei de Licitações e Contratos Administrativos.</p><p>Vcontrato= Valor</p><p>Atualizado do</p><p>Contrato</p><p>Até +25%*Vcontrato</p><p>Até -25%*Vcontrato</p><p>*+50% para reformas</p><p>ACRÉSCIMOS</p><p>SUPRESSÕES</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO</p><p>LEI Nº 14.133, DE 1º DE ABRIL DE 2021 - Lei de Licitações e Contratos Administrativos.</p><p>Equilíbrio econômico-financeiro (ou equação econômico-financeira) é a relação de igualdade</p><p>formada, de um lado, pelas obrigações assumidas pelo contratante no momento do ajuste e, de</p><p>outro lado, pela compensação econômica que lhe corresponderá.</p><p>59</p><p>60</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO</p><p>Art. 6º, LVIII - REAJUSTAMENTO EM SENTIDO ESTRITO: forma de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro</p><p>de contrato consistente na aplicação do índice de correção monetária previsto no contrato, que deve retratar a</p><p>variação efetiva do custo de produção, admitida a adoção de índices específicos ou setoriais;</p><p>Art. 6º, LIX - REPACTUAÇÃO: forma de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro de contrato utilizada para</p><p>serviços contínuos com regime de dedicação exclusiva de mão de obra ou predominância de mão de obra, por</p><p>meio da análise da variação dos custos contratuais, devendo estar prevista no edital com data vinculada à</p><p>apresentação das propostas, para os custos decorrentes do mercado, e com data vinculada ao acordo, à</p><p>convenção coletiva ou ao dissídio coletivo ao qual o orçamento esteja vinculado, para os custos decorrentes da</p><p>mão de obra;</p><p>REVISÃO (REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO EM SENTIDO ESTRITO)</p><p>Art. 124. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes</p><p>casos: (...) II - por acordo entre as partes: (...)</p><p>d) para restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato em caso de força maior, caso fortuito ou</p><p>fato do príncipe ou em decorrência de fatos imprevisíveis ou previsíveis de consequências incalculáveis, que</p><p>inviabilizem a execução do contrato tal como pactuado, respeitada, em qualquer caso, a repartição objetiva de</p><p>risco estabelecida no contrato.</p><p>LEI Nº 14.133, DE 1º DE ABRIL DE 2021 - Lei de Licitações e Contratos Administrativos.</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>*Art. 25. O recebimento provisório ficará a cargo dos fiscais técnico, administrativo ou setorial e o recebimento</p><p>definitivo, do gestor do contrato ou da comissão designada pela autoridade competente.</p><p>Art. 140. O objeto do contrato será recebido:</p><p>I - em se tratando de obras e serviços:</p><p>a) provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo</p><p>detalhado, quando verificado o cumprimento das exigências de caráter técnico;</p><p>b) definitivamente, por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante</p><p>termo detalhado que comprove o atendimento das exigências contratuais;</p><p>RECEBIMENTO DE OBRAS</p><p>Decreto N° 11.246/22 Regulamenta o §3º, art.8º da Lei nº14.133 na administração pública federal.</p><p>Lei Federal N° 14.133/21 - Lei de Licitações e Contratos Administrativos</p><p>TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO</p><p>Fiscal técnico,</p><p>administrativo ou setorial</p><p>TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO</p><p>Servidor (Gestor*) ou</p><p>comissão designada</p><p>61</p><p>62</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>§ 5º Em se tratando de projeto de obra, o recebimento definitivo pela Administração não eximirá o projetista ou o</p><p>consultor da responsabilidade objetiva por todos os danos causados por falha de projeto.</p><p>§ 6º Em se tratando de obra, o recebimento definitivo pela Administração não eximirá o contratado, pelo prazo</p><p>mínimo de 5 (cinco) anos, admitida a previsão de prazo de garantia superior no edital e no contrato, da</p><p>responsabilidade objetiva pela solidez e pela segurança dos materiais e dos serviços executados e pela</p><p>funcionalidade da construção, da reforma, da recuperação ou da ampliação do bem imóvel, e, em caso de vício,</p><p>defeito ou incorreção identificados, o contratado ficará responsável pela reparação, pela correção, pela</p><p>reconstrução ou pela substituição necessárias.</p><p>RECEBIMENTO DE OBRAS</p><p>Lei Federal N° 14.133/21 - Lei de Licitações e Contratos Administrativos</p><p>§ 1º O objeto do contrato poderá ser rejeitado, no todo ou em parte,</p><p>quando estiver em desacordo com o contrato.</p><p>§ 2º O recebimento provisório ou definitivo não excluirá a responsabilidade</p><p>civil pela solidez e pela segurança da obra ou serviço nem a responsabilidade</p><p>ético-profissional pela perfeita execução do contrato, nos limites</p><p>estabelecidos pela lei ou pelo contrato.</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>LEGISLAÇÃO AMBIENTAL</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>@guilhermeventurim</p><p>@ecivilconcursos</p><p>63</p><p>64</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>RESOLUÇÃO CONAMA N° 237/97</p><p>Art. 2º A localização, construção, instalação, ampliação, modificação e operação de empreendimentos e</p><p>atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras</p><p>(definidas no Anexo 1), bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de causar</p><p>degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental competente, sem prejuízo</p><p>de outras licenças legalmente exigíveis.</p><p>ao respectivo processo de licenciamento.</p><p>Art. 3º A licença ambiental para empreendimentos e atividades</p><p>consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa</p><p>degradação do meio dependerá de prévio estudo de impacto ambiental</p><p>e respectivo relatório de impacto sobre o meio ambiente (EIA/RIMA),</p><p>ao qual dar-se-á publicidade, garantida a realização de audiências</p><p>públicas, quando couber, de acordo com a regulamentação.</p><p>Parágrafo único. O órgão ambiental competente, verificando que a</p><p>atividade ou empreendimento não é potencialmente causador de</p><p>significativa degradação do meio ambiente, definirá os estudos</p><p>ambientais pertinentes ao respectivo processo de licenciamento.</p><p>CONAMA 237/97 - Dispõe sobre a revisão e complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>RESOLUÇÃO CONAMA N° 237/97</p><p>CONAMA 237/97 - Dispõe sobre a revisão e complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental</p><p>65</p><p>66</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>RESOLUÇÃO CONAMA N° 237/97</p><p>CONAMA 237/97 - Dispõe sobre a revisão e complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental</p><p>RESOLUÇÃO CONAMA N° 01/86</p><p>CONAMA N° 237/97</p><p>Art. 3º A licença ambiental para</p><p>empreendimentos e atividades</p><p>consideradas efetiva ou</p><p>potencialmente causadoras de</p><p>significativa degradação do meio</p><p>dependerá de prévio estudo de</p><p>impacto ambiental e respectivo</p><p>relatório de impacto sobre o</p><p>meio ambiente (EIA/RIMA), ao</p><p>qual dar-se-á publicidade,</p><p>garantida a realização de</p><p>audiências públicas, quando</p><p>couber, de acordo com a</p><p>regulamentação.</p><p>CONAMA 01/86 - Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental</p><p>67</p><p>68</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>RESOLUÇÃO CONAMA N° 01/86</p><p>CONAMA 01/86 - Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>RESOLUÇÃO CONAMA N° 307/02</p><p>CONAMA 307/02 – Dispões sobre a gestão dos resíduos da construção civil</p><p>69</p><p>70</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>OBRAS DE EDIFICAÇÕES</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>@guilhermeventurim</p><p>@ecivilconcursos</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>SISTEMAS CONSTRUTIVOS</p><p>Construção em Aço Construção em Madeira Construção em Concreto</p><p>71</p><p>72</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>SISTEMAS CONSTRUTIVOS</p><p>Construção em Aço Construção em Madeira Construção em Concreto</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>ESTRUTURAS DE CONCRETO</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>@guilhermeventurim</p><p>@ecivilconcursos</p><p>73</p><p>74</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>PROPRIEDADES DO CONCRETO</p><p>GRUPO I (C20 a C50):</p><p>• Concreto Simples: 𝜌 = 2.400 𝑘𝑔/𝑚³</p><p>• Armadura: 100 𝑘𝑔 𝑚³⁄ 𝑎 150 𝑘𝑔 𝑚³⁄</p><p>• Concreto Armado: 𝟐. 𝟓𝟎𝟎 𝒌𝒈 𝒎³⁄</p><p>• Coef. Dilatação Térmica: 𝛼 = 10 °𝐶</p><p>• Coeficiente de Poisson: 0,2</p><p>• Resistência Média à Tração: 𝒇𝒄𝒕,𝒎 = 𝟎, 𝟑 𝒇𝒄𝒌</p><p>𝟐/𝟑</p><p>• Módulo de Elasticidade Inicial (tangente): 𝑬𝒄𝒊 = 𝜶𝑬 𝟓. 𝟔𝟎𝟎√𝒇𝒄𝒌</p><p>• Módulo de Deformação Secante: 𝐸 = 𝛼 𝐸 𝛼 = 0,8 + 0,2 𝑓 80⁄ ≤ 1,0</p><p>• Módulo de Elasticidade Transversal: 𝐺 = 𝐸 /2,4</p><p>𝒇𝒄𝒕 = 𝟎, 𝟗𝒇𝒄𝒕,𝒔𝒑 𝒇𝒄𝒕 = 𝟎, 𝟕𝒇𝒄𝒕,𝒇</p><p>𝒇𝒄𝒕,𝒎 = 𝟎, 𝟑 𝒇𝒄𝒌</p><p>𝟐/𝟑</p><p>• 𝒇𝒄𝒕𝒌,𝒔𝒖𝒑 = 𝟏, 𝟑𝒇𝒄𝒕,𝒎</p><p>• 𝒇𝒄𝒕𝒌,𝒊𝒏𝒇 = 𝟎, 𝟕𝒇𝒄𝒕,𝒎</p><p>Resistência</p><p>à tração do</p><p>concreto:</p><p>Ensaio de Compressão Resistência à Tração por</p><p>Compressão Diametral</p><p>Ensaio de flexão a</p><p>quatro pontos</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>CIMENTO PORTLAND</p><p>Fonte: https://abcp.org.br/cimento/tipos/</p><p>TIPOS DE ADIÇÕES</p><p>NBR 16697</p><p>Aglomerante hidráulico obtido pela moagem de clínquer Portland, ao qual se adiciona, durante essa</p><p>operação, a quantidade necessária de uma ou mais formas de sulfato de cálcio (gesso). Durante a</p><p>moagem é permitido adicionar a essa mistura materiais pozolânicos, escórias granuladas de alto-</p><p>forno e/ou materiais carbonáticos, nos teores indicados nas normas específicas.</p><p>75</p><p>76</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>AGREGADOS PARA CONCRETO</p><p>Material granular, geralmente inerte, com dimensões e propriedades adequadas para a preparação de</p><p>argamassa ou concreto.</p><p>• Cerca de 60 a 80% do concreto é composto por agregados,</p><p>conferindo maior viabilidade econômica à mistura final.</p><p>Devido a sua elevada densidade, contribuem para a estabilidade dimensional do concreto, impedindo a</p><p>ocorrência de deformações excessivas que naturalmente ocorreriam em decorrência da perda de água</p><p>contida na pasta de cimento.</p><p>Concreto normal: 2.000 a 2.800 kg/m³</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>ARMADURA PASSIVA (NBR 7480)</p><p>Qualquer armadura que não seja usada para produzir forças de protensão, isto é, que não seja</p><p>previamente alongada.</p><p>BARRAS</p><p>FIOS</p><p>∅𝒏𝒐𝒎 ≥ 𝟔, 𝟑 𝒎𝒎</p><p>Obtidas por laminação a quente.</p><p>Obtidos por trefilação ou laminação a frio.</p><p>∅𝒏𝒐𝒎 ≤ 𝟏𝟎 𝐦𝐦</p><p>• CA-25 lisas</p><p>• CA-50 nervuradas</p><p>• CA-60 nervurados</p><p>𝟔𝟎 𝒌𝒈𝒇/𝒎𝒎² = 𝟔𝟎𝒌𝑵/𝒄𝒎² = 𝟔𝟎𝟎 𝑴𝑷𝒂</p><p>Barra Lisa</p><p>Fios e Barras nervuradas</p><p>77</p><p>78</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>ABATIMENTO DO TRONCO DE CONE (SLUMP TEST)</p><p>Método aplicado para concretos plásticos e coesos, que apresentem classe de abatimento no</p><p>intervalo de S10 a S220.</p><p>• 03 camadas sucessivas, com aproximadas 1/3 da altura total;</p><p>• 25 golpes por camada (apenas “penetrando” na camada anterior);</p><p>• Resultado expresso em múltiplos de 5 mm;</p><p>Tempos:</p><p>• total ≤ 10 min (desde a</p><p>coleta até o desmolde);</p><p>• de ensaio ≤ 150s;</p><p>• desmolde = 4s a 6s</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>ENSAIO DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO</p><p>Os resultados devem ser utilizados para aceitação ou rejeição dos lotes.</p><p>Controle Estatístico:</p><p>• Amostragem parcial: prevista uma forma de cálculo do valor estimado da</p><p>resistência característica, fck,est, do lote de concreto em estudo.</p><p>• Amostragem total: amostragem total a 100 % das betonadas.</p><p>Cada exemplar deve ser constituído</p><p>por 02 CPs da mesma amassada, para</p><p>cada idade de rompimento, moldados</p><p>no mesmo ato.</p><p>79</p><p>80</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>RESISTÊNCIA DE DOSAGEM</p><p>• Resistência de Dosagem:</p><p>𝑓 = 𝑓 + 1,65 𝑆</p><p>resistência média</p><p>à compressão</p><p>(aos 28 dias)</p><p>resistência</p><p>característica</p><p>(aos 28 dias)</p><p>desvio-padrão</p><p>da dosagem</p><p>(MPa)</p><p>Curva de Gauss</p><p>𝑆</p><p>1,65 𝑆</p><p>REQUISÍTOS MÍNIMOS</p><p>PILARES:</p><p>VIGAS:</p><p>81</p><p>82</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>• 07 cm Laje de cobertura sem balanço;</p><p>• 08 cm Laje de piso sem balanço;</p><p>• 09 cm</p><p>• 10 cm Lajes em balanço;</p><p>• 10 cm Lajes com veículos: 𝐩𝐭𝐨𝐭. ≤ 𝟑𝟎 𝒌𝑵;</p><p>• 11 cm</p><p>• 12 cm Lajes com veículos: 𝐩𝐭𝐨𝐭. > 𝟑𝟎 𝒌𝑵;</p><p>• 13 cm</p><p>• 14 cm Laje-cogumelo, fora do capitel;</p><p>• 15 cm Lajes protendidas sobre vigas;</p><p>• 16 cm Lajes lisas.</p><p>LIMITES DE PROJETO: LAJES MACIÇAS</p><p>Laje Maciça</p><p>sobre vigas.</p><p>Laje LisaLaje</p><p>Protendida</p><p>sobre vigas.</p><p>Laje</p><p>Cogumelo</p><p>(capitel)</p><p>16 cm</p><p>07 cm a 12 cm</p><p>15 cm</p><p>14 cm</p><p>Espessura Mínima:</p><p>Armadura</p><p>de Flexão:</p><p>Espaçamento:</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>REQUISITOS DE DURABILIDADE</p><p>𝒄𝒏𝒐𝒎𝒊𝒏𝒂𝒍 = 𝒄𝒎í𝒏𝒊𝒎𝒐 + ∆𝒄</p><p>∆𝑐 = 10 𝑚𝑚 – Obras correntes</p><p>∆𝑐 = 5 𝑚𝑚 – Controle rigoroso</p><p>𝑐 - Cobrimento</p><p>∆𝑐 – Tolerância de execução</p><p>• Para concretos com Classe de Resistência</p><p>superior à mínima exigida, pode-se reduzir os</p><p>cobrimentos em até 5 mm.</p><p>• 𝐷𝑀𝐶 . ú ≤ 1,2 𝐶</p><p>• 𝒄𝒏𝒐𝒎 ≥ ∅𝒃𝒂𝒓𝒓𝒂</p><p>83</p><p>84</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>REQUISITOS DE DURABILIDADE</p><p>𝒄𝒏𝒐𝒎𝒊𝒏𝒂𝒍 = 𝒄𝒎í𝒏𝒊𝒎𝒐 + ∆𝒄</p><p>∆𝑐 = 10 𝑚𝑚 – Obras correntes</p><p>∆𝑐 = 5 𝑚𝑚 – Controle rigoroso</p><p>𝑐 - Cobrimento</p><p>∆𝑐 – Tolerância de execução</p><p>• Para concretos com Classe de Resistência</p><p>superior à mínima exigida, pode-se reduzir os</p><p>cobrimentos em até 5 mm.</p><p>• 𝐷𝑀𝐶 . ú ≤ 1,2 𝐶</p><p>• 𝒄𝒏𝒐𝒎 ≥ ∅𝒃𝒂𝒓𝒓𝒂</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>REQUISITOS DE DURABILIDADE</p><p>85</p><p>86</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>ESTRUTURAS METÁLICAS E DE</p><p>MADEIRA</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>@guilhermeventurim</p><p>@ecivilconcursos</p><p>COBERTURAS METÁLICAS</p><p>i ≥ 5%</p><p>i ≥ 3%</p><p>87</p><p>88</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>ESTRUTURAS DE MADEIRA</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>ESTRUTURAS DE MADEIRA</p><p>Não é permitida a montagem de</p><p>estruturas com madeira com teor de</p><p>umidade acima de 25 %.</p><p>Na caracterização usual das propriedades de resistência e de rigidez, os resultados de ensaios</p><p>realizados com diferentes teores de umidade da madeira, contidos no intervalo entre 10 % e 25 %,</p><p>devem ser apresentados com os valores corrigidos para a umidade-padrão de 12 %, classe 1.</p><p>89</p><p>90</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>INSTALAÇÕES PREDIAIS</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>@guilhermeventurim</p><p>@ecivilconcursos</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>CARGA DE ILUMINAÇÃO</p><p>Regra: Mínimo 01 ponto de luz no teto, por cômodo, salvo nas condições abaixo:</p><p>• Hotéis, móteis e similares podem optar por ponto de tomada no tento com 𝑷 ≥ 𝟏𝟎𝟎𝑽𝑨;</p><p>• Depósitos, despensas, lavabos e varandas, desde que possuam pequenas dimensões, podem</p><p>utilizar ponto de luz na parede (arandela).</p><p>* a potência destinada à iluminação para efeitos de dimensionamento não</p><p>corresponde necessariamente à potência nominal das lâmpadas.</p><p>91</p><p>92</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>TOMADAS DE USO GERAL (TUG)</p><p>O número e a potência dos pontos de tomada devem ser determinados em função dos</p><p>equipamentos que podem ser alí utilizados, observando os mínimos a seguir:</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>TOMADAS DE USO GERAL (TUG)</p><p>O número e a potência dos pontos de tomada devem ser determinados em função dos</p><p>equipamentos que podem ser alí utilizados, observando os mínimos a seguir:</p><p>93</p><p>94</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>TOMADAS DE USO ESPECÍFICO (TUE)</p><p>• Alimentam aparelhos fixos ou estacionários;</p><p>• Cargas que individualmente consomem 𝐈𝐧 ≥ 𝟏𝟎𝐀;</p><p>• Localização: 𝒅𝒎á𝒙 ≤ 𝟏, 𝟓𝒎 (do local do equipamento);</p><p>• Previsão de carga: Adota-se a potência nominal do aparelho;</p><p>• Devem constituir um circuito independente.</p><p>“Todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo exclusivo ou</p><p>virtualmente dedicado, equipamento com corrente nominal superior a 10</p><p>A deve constituir um circuito independente.”</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>Os eletrodutos devem suportar as solicitações mecânicas, químicas, elétricas e térmicas a que forem</p><p>submetidos na instalação, respeitando sempre os limites abaixo:</p><p>ELETRODUTOS</p><p>TAXA DE OCUPAÇÃO TRECHOS CONTÍNUOS MÁXIMOS</p><p>*Quando não for possível a colocação de</p><p>caixas intermediárias, o comprimento do</p><p>trecho pode ser aumentado desde que se</p><p>aumente um DN a cada 6m (ou fração) de</p><p>aumento.</p><p>95</p><p>96</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>CONDUTORES E INTERRUPTORES</p><p>Three-way</p><p>(Paralelo)</p><p>Four-way</p><p>(Intermediário)</p><p>CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO</p><p>97</p><p>98</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>TIPOS DE ABASTECIMENTO</p><p>Para se definir o tipo de abastecimento, devem ser utilizadas informações preliminares.</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>HIDRÁULICA PREDIAL – PRINCIPAIS COMPONENTES</p><p>99</p><p>100</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>PRESSÃO E VELOCIDADE</p><p>NBR 12218 – REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA</p><p>• 𝑷𝒆𝒔𝒕á𝒕𝒊𝒄𝒂𝒎á𝒙</p><p>= 𝟒𝟎𝟎 𝒌𝑷𝒂</p><p>∗ *em regiões com</p><p>topografia</p><p>acidentada:</p><p>𝑃 á = 500𝑘𝑃𝑎• 𝑷𝒅𝒊𝒏â𝒎𝒊𝒄𝒂𝒎í𝒏</p><p>= 𝟏𝟎𝟎 𝒌𝑷𝒂</p><p>referenciada ao nível do terreno.</p><p>• 𝑽𝒎á𝒙 → ∆𝒉𝒑= 𝟏𝟎</p><p>𝒎</p><p>𝒌𝒎</p><p>• 𝑽𝒎í𝒏 = 𝟎, 𝟒𝟎 𝒎/𝒔</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>PÉ E CRIVO!</p><p>101</p><p>102</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>CAIXAS E DISPOSITIVOS DE INSPEÇÃO</p><p>103</p><p>104</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>SUBSISTEMA DE VENTILAÇÃO</p><p>Conjunto de tubulações ou dispositivos destinados a encaminhar os gases para a atmosfera e evitar que</p><p>estes se encaminhem para os ambientes sanitários.</p><p>• Ventilação Primária + Secundária; ou</p><p>• Ventilação Primária (somente).</p><p>Ventilação Primária: proporcionada pelo ar</p><p>que escoa pelo núcleo do tubo de queda, o</p><p>qual é prolongado até a atmosfera,</p><p>constituindo a tubulação de ventilação</p><p>primária.</p><p>• A extremidade aberta deve estar a uma</p><p>distância 𝒅 ≥ 𝟒𝒎 de janelas, portas</p><p>ou vãos de ventilação, salvo se elevada</p><p>ℎ ≥ 1𝑚 das vergas.</p><p>• Respeitar os afastamentos abaixo:</p><p>Ventilação Secundária: proporcionada pelo</p><p>ar que escoa pelo interior de colunas,</p><p>ramais ou barriletes de ventilação,</p><p>constituindo a tubulação de ventilação</p><p>secundária.</p><p>• Evitam a ruptura do fecho hídrico e</p><p>diminuem a ocupação dos shafts.</p><p>VAA</p><p>Admite-se a utilização de VAA</p><p>(Válvula de Admissão de Ar).</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>Classe K: fogo em ambiente</p><p>de COZINHA que envolva óleos</p><p>comestíveis de origem vegetal e</p><p>animal e gorduras, utilizados</p><p>para esse fim.</p><p>NBR 12693 – EXTINTORES: CLASSES DE FOGO</p><p>Classe A: fogo em materiais combustíveis</p><p>SÓLIDOS, que queimam em superfície e</p><p>profundidade pelo processo de pirólise, deixando</p><p>resíduos. (papel; madeira; tecido; fibras...)</p><p>Classe B: fogo em combustíveis sólidos que se</p><p>liquefazem pelo calor, substâncias LÍQUIDAS que</p><p>evaporam e GASES infamáveis. Queimam</p><p>somente em superfície, podendo ou não deixar</p><p>resíduos. (graxas; óleos; gasolina; GLP; thinner...)</p><p>Classe C: fogo em materiais,</p><p>equipamentos e instalações</p><p>ELÉTRICAS energizadas.</p><p>Classe D: fogo em</p><p>METAIS combustíveis</p><p>(Metais pirofóricos).</p><p>(magnésio, titânio, zircônio,</p><p>sódio, lítio, potássio)</p><p>105</p><p>106</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS EXTINTORES</p><p>*Pode ser</p><p>utilizado em</p><p>casos pequenos,</p><p>de superfície.</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>ACESSIBILIDADE</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>@guilhermeventurim</p><p>@ecivilconcursos</p><p>107</p><p>108</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>NBR 9050 – ÁREA DE MANOBRA</p><p>Módulo de Referência (MR): a projeção de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada</p><p>por uma pessoa utilizando cadeira de rodas motorizadas ou não.</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>NBR 9050 – TRANSPOSIÇÃO DE OBSTÁCULOS</p><p>Transposição de obstáculos que reduzam a largura da circulação, tais como portais, postes,</p><p>bebedouros, lixeiras, extintores de incêndio, etc.</p><p>TRANSPOSIÇÃO DE OBSTÁCULOS ISOLADOS</p><p>109</p><p>110</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>NBR 9050 – PORTAS</p><p>Espaços necessários para facilitar a abertura da porta às pessoas em cadeira de rodas.</p><p>• Em portas de 2 ou + folhas, pelo menos</p><p>uma delas deve ter o vão livre ≥ 0,80 m;</p><p>• Portas de sanitários e vestiários: devem ter,</p><p>no lado oposto ao lado da abertura da</p><p>porta, um puxador horizontal, à altura da</p><p>maçaneta.</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>NBR 9050 – CORREDORES</p><p>Os corredores devem ser dimensionados de acordo com o fluxo de pessoas, assegurando uma faixa</p><p>livre de barreiras ou obstáculos. As larguras mínimas são apresentadas a seguir:</p><p>Em edificações existentes, de adequação impraticável, deve-se implantar bolsões de retorno</p><p>permitido manobra completa de uma cadeira de rodas (180°), sendo, no mínimo, 01 (um) bolsão a</p><p>cada 15,00 m. A largura mínima desses corredores deve ser de 0,90 m.</p><p>111</p><p>112</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>NBR 9050 – ROTAS E ACESSOS ACESSÍVEIS</p><p>ROTA ACESSÍVEL: Trajeto contínuo, sinalizado, que conecta</p><p>os ambientes externos e internos de espaços e edificações.</p><p>Qualquer edificação de uso público ou coletivo devem ser servidas de uma ou mais rotas acessíveis.</p><p>estacionamentos, calçadas, faixas de pedestre,</p><p>rampas, escadas, passarelas e outros.</p><p>ExternaInterna</p><p>corredores, pisos, rampas, escadas, elevadores</p><p>e outros elementos da circulação.</p><p>Pode coincidir com a rota de fugaIluminância mínima = 150 lux, a 1m do chão.</p><p>ACESSOS</p><p>Nas edificações e equipamentos urbanos</p><p>NOVOS, TODAS as entradas e rotas de</p><p>interligação devem ser acessíveis.</p><p>Existentes: adaptar o maior n° de acessos,</p><p>com dmáx = 50m para uma entrada acessível.</p><p>Vagas de estacionamento para PCD e idosos</p><p>com dmáx = 50m de acesso acessível.</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>NBR 9050 – SINALIZAÇÃO</p><p>➢ Visual: setas indicativas, figuras ou símbolos;</p><p>➢ Tátil: linha guia ou piso tátil;</p><p>➢ Sonora: alarmes em rotas de fuga.</p><p>113</p><p>114</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>NBR 9050 – CIRCULAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL</p><p>Circulação</p><p>Vertical</p><p>Circulação</p><p>Horizontal</p><p>(Pisos)</p><p>(mín. 2 formas)</p><p>Sinalização de circulação</p><p>*i ≥ 5% são consideradas rampas.</p><p>Área de descanso *Recomenda-se prever área de</p><p>descanso fora da faixa de</p><p>circulação, com bancos com</p><p>encosto e braços.</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>NBR 9050 – REBAIXAMENTO DE CALÇADAS</p><p>FAIXAS DE USO EM CALÇADAS</p><p>• Inclinação* < 5% (preferencialmente)</p><p>*admite-se até 8,33% na rampa central e abas laterais.</p><p>• Largura do rebaixamento* ≥ 1,50m (recomendada)</p><p>*admitindo-se o mínimo de 1,20m.</p><p>• Em caso de obras sobre o passeio, deve-se garantir</p><p>acessos seguros com largura mínima de 1,20m e rampas</p><p>provisórias com imáx = 10%.</p><p>*O rebaixamento não deve diminuir a</p><p>faixa livre mínima de 1,20 m.</p><p>115</p><p>116</p><p>Tópicos de Engenharia</p><p>Prof. Guilherme Venturim</p><p>NBR 9050 – DESNÍVEIS</p><p>• Desníveis acima de 5 mm configuram impedimento para cadeirantes e risco de acidente com</p><p>idosos e pessoas com dificuldades motoras.</p><p>• Desníveis de até 20 mm, podem</p>