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<p>DOSSIÊ</p><p>(Parte I e II)</p><p>*Em cada etapa da história do design, o objeto de vocês deve ser analisado quanto aos</p><p>aspectos simbólicos, estéticos e funcionais; o que mudou de um período para outro;</p><p>métodos de produção; materiais; principais designers; principais influências;</p><p>características.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Neste dossiê iremos desenvolver uma pesquisa em duas partes: sendo a primeira</p><p>sobre o uso do chapéu através dos séculos datando o início da era do design e a revolução</p><p>industrial(1760) até os anos 1940, o final do entreguerras. A segunda parte datará</p><p>1940(segunda guerra mundial) à 2020(década atual). Será abordado o chapéu e seus</p><p>aspectos sendo funcionais, religiosos ou sociais de década em década.</p><p>Para entender melhor suas características através das épocas iremos resgatar a</p><p>seguir seus aspectos originários e sua história para prosseguir com a nossa pesquisa de</p><p>forma embasada: O chapéu é um dos acessórios mais antigos da humanidade. Sua história</p><p>nos mostra que não apenas teve caráter funcional, mas também religioso e social. Sua</p><p>etimologia vem do Latim Capellus (adorno para cabeça), que tem origem da palavra chapel</p><p>(francês) que significa pequeno capuz.</p><p>Acredita-se que o uso do chapéu tenha começado na pré - história, e que podemos</p><p>ver sua representação na obra ‘vênus de willendorf’, onde a vênus estaria utilizando um</p><p>chapéu de lã. Oficialmente um dos primeiros modelos que se tem registro são Píleo(feito de</p><p>feltro com um fundo alto e abas curtas, que depois passou a ser adaptado para uma versão</p><p>em bronze que servia como capacete de proteção. Na Roma Antiga usavam o Píleo em</p><p>cerimônias de libertação na qual os escravos raspavam a cabeça e passavam a usar esse</p><p>chapéu como símbolo de liberdade.), Pétaso (Chapéu de sol rente a cabeça com abas</p><p>largas, normalmente confeccionado com couro, palha ou lã), e Frígio(Chapéu cônico</p><p>associado com povos europeus, têm caráter de identidade social), estes datados por volta</p><p>do século IV a.C, na idade do bronze, na Grécia e Roma.</p><p>1760</p><p>* Bergère é a palavra francesa para “pastora” e não poderia ser mais apropriada</p><p>para descrever a atmosfera em que esse chapéu surgiu. No século 18 um certo ar</p><p>bucólico invadiu as artes. Num mundo que havia se tornado prisioneiro da etiqueta</p><p>dos palácios, uma versão idealizada da vida no campo parecia exatamente o</p><p>antídoto necessário à vida na Corte. Não é por acaso que tantas pinturas desse</p><p>período retratam cenários campestres e várias modas da época fazem referência ao</p><p>campo e às suas atividades. Mas claro que isso era uma visão totalmente idealizada</p><p>da nobreza, que achava a vida no campo linda e maravilhosa justamente porque</p><p>não precisava levantar às 4h da manhã para ordenhar as vaquinhas.</p><p>DESIGNER: Madeleine Delpierre e alguns outros pesquisadores acreditam que o</p><p>primeiro registro visual de um chapéu bergère seja esse retrato de 1766 de Madame</p><p>Bergeret, pintado por François Boucher.</p><p>MATERIAIS: Alguns modelos eram feitos em palha, mas recebiam cobertura e forro</p><p>de tecido, geralmente seda. É possível que tanto a palha quanto os tecidos</p><p>recebessem algum tipo de tratamento impermeabilizante, mas isso é uma hipótese</p><p>ainda a ser testada. Ter fitas para amarrar não era uma regra no chapéu bergère e</p><p>quando elas existiam, não eram amarradas sob o queixo; elas eram colocadas para</p><p>trás, apoiadas na nuca. Zero estabilidade, o que ainda exigia os alfinetes.</p><p>MEIO DE PRODUÇÃO: Feito de um material caro, suscetível às variações</p><p>climáticas e que dependia de um trabalho altamente especializado e artesanal</p><p>(trançado ou costurado). E bem desumano: na França e Inglaterra as confecções de</p><p>chapéus empregavam crianças pequenas, a partir dos 4 anos, para fazer as tramas</p><p>bem apertadas. Na Inglaterra esse ofício era ensinado em escolas no interior e o</p><p>trabalho com palha, exclusivamente feito por mulheres e crianças, representava</p><p>uma renda importante para famílias de pequenos agricultores.</p><p>CARACTERÍSTICAS: Possui a aba larga e coroa baixa, geralmente feito de palha e</p><p>decorado com fitas, laços, flores e plumas. Ele não era feito para encaixar na</p><p>cabeça, mas para repousar sobre os complicados penteados da época, preso</p><p>apenas por alfinetes especiais. Atribui-se sua aba tão larga ao fato de ser um</p><p>chapéu próprio para passeios ao ar livre, já que ele protegeria o delicado rosto das</p><p>damas contra os raios do sol.</p><p>FUNCIONALIDADE: Serve como um adendo aos penteados robustos da época.</p><p>Em um ambiente onde a sociedade é mais conectada à natureza, o chapéu também</p><p>é atribuído à proteção dos raios de sol e da vida ao ar livre.</p><p>SIMBOLISMO: No geral, o design do chapéu bergère é muito delicado, refletindo a</p><p>atmosfera pastoril do Rococó e sendo um contraponto aos drapeados quase</p><p>arquitetônicos dos vestidos.</p><p>1770</p><p>*modelo de chapéu criado por Rose Bertin para Maria Antonieta:imita uma caravela.</p><p>*Período influenciado por Maria Antonieta, representando uma moda inquieta e</p><p>contestadora. Para manter o público curioso sobre sua próxima faceta, a rainha se</p><p>reinventa constantemente. Ela usava o glamour como arma para se firmar numa</p><p>corte estranha e hostil. Nesse contexto, seu estilo alcançou as massas</p><p>“Maria Antonieta entendeu que ser uma rainha significava essencialmente</p><p>interpretar um papel. Mais que isso, ela logo descobriu que, por meio de mudanças</p><p>na moda, ela podia modificar esse papel e até fugir dele”, afirma a pesquisadora</p><p>americana Caroline Weber, especialista em cultura francesa do século 18 e autora</p><p>de Queen of Fashion (“Rainha da Moda”). “Isso mostra que, até certo ponto, ela</p><p>tinha uma percepção bem sofisticada e muito moderna do poder da imagem para</p><p>mudar a realidade.”</p><p>DESIGNER: Marie-Jeanne Rose Bertin , foi a modista e costureira da Rainha da</p><p>moda Maria Antonieta. Ela foi a primeira célebre estilista francesa, e é amplamente</p><p>creditada por ter trazido moda e alta costura para a vanguarda da cultura popular.</p><p>MATERIAIS: Materiais caros como cetim, rendas, sedas, musseline, tafetá, plumas,</p><p>laços, pedrarias e outros ornamentos.</p><p>MEIO DE PRODUÇÃO: Trabalho manual e minucioso, com pessoas especializadas,</p><p>com a utilização de variadas técnicas específicas para cada tipo de detalhe\modelo</p><p>de chapéu.</p><p>CARACTERÍSTICAS: Muito volume, extravagância e Glamour.</p><p>FUNCIONALIDADE: Adornar os trajes e penteados rocambolescos.</p><p>SIMBOLISMO: Demonstração de poder pela estética.</p><p>1780</p><p>*Ainda sobre a influência da monarquia francesa, os chapéus da década de 1780</p><p>permanecem rebuscados e com muitos adornos, refletindo a estrutura social da</p><p>época. Quanto mais extravagante, mais vigorante. Também há bastante influência</p><p>da natureza, com a representação da vida no campo e estampas florais.</p><p>DESIGNER: Os designs eram únicos. Como o trabalho era artesanal, cada peça era</p><p>singular. Já existiam pessoas específicas e reconhecidas por se especializarem na</p><p>produção de trajes, mas ainda não eram conhecidos como estilistas.</p><p>MATERIAIS: Fitas, flores, contas, quanto mais adornos e detalhes mais bonito</p><p>esteticamente era considerado o objeto.</p><p>MEIO DE PRODUÇÃO: Trabalho minucioso e artesanal.</p><p>CARACTERÍSTICAS: Elaborado, com muitos detalhes e ornamentos.</p><p>FUNCIONALIDADE: Compor traje social.</p><p>SIMBOLISMO: A estética e o poder andam juntos novamente. Quanto mais</p><p>requintado for o chapéu, mais consagrado se considerava o dono e sua linhagem.</p><p>1790</p><p>DESIGNER:A cartola foi confeccionada pela primeira vez pelo chapeleiro George</p><p>Dunnage volta de 1793, na Inglaterra.</p><p>MATERIAIS:A pele do castor veio como um dos materiais preferidos para confecção</p><p>de cartolas pois esta tem uma característica específica que permite a feltragem sem</p><p>uso de químicos fortes. Antes de virar feltro a pele era usada como casaco, luvas e</p><p>sapatos, pois assim ela iria sujar de graxa humana e se tornar resistente para virar</p><p>um chapéu. O processo demorado e a escassez de castores fez com que o produto</p><p>encarecesse muito. Outro tipo de pele utilizada para os chapéus tipo cartola era a</p><p>pele de coelhos e lebres, pois estas eram mais fáceis de encontrar e criar, em</p><p>contraponto a pele de coelho era muito mais difícil de filtrar. Originalmente,</p><p>para</p><p>alcançar a textura desejada, o processo artesanal era feito com urina. Com o passar</p><p>de alguns anos o uso de mercúrio ficou obsoleto, pois foi implementado uma nova</p><p>técnica com seda, que a deixava com a mesma textura que a pele de lebre feltrada.</p><p>Por fim a seda ganhou seu espaço por ser um método menos sanguinário e mais</p><p>prático.</p><p>MEIO DE PRODUÇÃO:A produção da cartola era manufaturada. Os chapeleiros</p><p>costumavam trabalhar em locais com pouca ventilação eles acabavam inalando a</p><p>solução de mercúrio, altamente tóxica, o que acabou que muitos deles</p><p>desenvolveram problemas neurológicos como tremores, perda de coordenação,</p><p>desordem na fala, irritabilidade, visão distorcida e ansiedade. Este mesmo deu</p><p>origem ao chapeleiro maluco do livro de Lewis Carol “Alice no país das maravilhas”.</p><p>CARACTERÍSTICAS: As cartolas ou Top Hats são o símbolo da segunda revolução</p><p>industrial e da Inglaterra. Esta possui o formato cilíndrico, com as bordas</p><p>arredondadas e a coroa maior que sua base.</p><p>FUNCIONALIDADE:A principal funcionalidade da cartola era a separação</p><p>hierárquica por meio do estético. Era um item padrão de uso formal. As cartolas até</p><p>hoje são conhecidas por ser um símbolo de poder e elegância.</p><p>SIMBOLISMO: Em contraponto com a boina, a cartola é amplamente associada</p><p>aos empresários e industriais. Era um item caro, e extremamente essencial no</p><p>guarda-roupa do homem de alta classe inglês. A Europa estava efervescente com</p><p>as novas tecnologias e inovação, e a cartola surgiu no meio deste contexto. Era a</p><p>máxima do homem moderno.</p><p>1800</p><p>DESIGNER: Foi Mr. Herrington, provavelmente o modista mais famoso de Londres,</p><p>quem confeccionou em 1805 o primeiro top hat inspirado no modelo francês. A</p><p>novidade foi considerada exagerada inicialmente e o Prefeito proibiu o seu uso.</p><p>Entretanto, o Mercado decidiu o contrário. O gosto da moda da época tanto combinava</p><p>com a cartola que ela logo se difundiu pelo mundo. Embora a copa tenha mudado com</p><p>o tempo, a aba permaneceu praticamente intocada no seu formato. Esse formato exigia</p><p>grande habilidade do fabricante devido a sua rigidez.</p><p>Com o período de restauração, os chapéus se tornaram maiores, como BOLIVAR, com</p><p>uma copa cônica e alta e abas largas inspiradas em top hat.</p><p>MATERIAIS: Na Revolução Francesa (1800), surgem os gorros de abas largas, com uma</p><p>fita ou faixa que davam um nó embaixo do queixo. Os materiais já se adequavam à</p><p>temperatura: peles, veludo e feltro para o inverno; palha e tecidos finos para o verão. Na</p><p>maioria das vezes eram enfeitados com plumas e outros tipos de adornos.</p><p>MEIO DE PRODUÇÃO:</p><p>CARACTERÍSTICAS:No início do século, a moda feminina refletia estilos simples e</p><p>clássicos, bem como o interesse por uma vida pastoral romantizada. As toucas rústicas</p><p>tinham várias formas e podiam ser simples ou decoradas com flores artificiais.</p><p>FUNCIONALIDADE: A função do chapéu era proteger uma pessoa da chuva, do vento ou</p><p>da fuligem das chaminés locais. Muito antes do protetor solar estar prontamente disponível,</p><p>os chapéus também eram o maior protetor do sol. A faixa de suor pode pegar gotas de suor</p><p>antes que elas entrem em seus olhos.</p><p>SIMBOLISMO: Ao longo dos anos de 1800, poucas pessoas seriam pegas fora de</p><p>casa sem usar uma chapéu – em particular os ricos, que podiam pagar por diferentes</p><p>tipos de chapéus para cada ocasião. O povo comum usaria apenas toucas ou lenços de</p><p>cabeças simples – sendo usado todos os dias e quase nunca lavados, muitas vezes</p><p>suscetíveis a piolhos, os chapéus eram jogados fora rapidamente e comprado novos</p><p>(no caso das mulheres mais pobres, ele obviamente seria lavado).</p><p>1810</p><p>DESIGNER:</p><p>MATERIAIS: Na década de 1810, os gorros de palha eram de rigueur.</p><p>Alternativamente, foi usado um 'placa de capô' de baixo custo. Foi feito de papelão,</p><p>depois prensado em uma máquina de rolos para criar um desenho. A placa de capô</p><p>também foi uma resposta à falta de mercadorias comerciais da Itália de Napoleão, a</p><p>fonte tradicional de gorros de palha de qualidade. Experimentos com buckram</p><p>coberto de seda provaram ser bem sucedidos na criação de gorros. Foi usado</p><p>brevemente em chapéus da década de 1820 que eram decorados com torres de</p><p>brioches (plumas de penas) e laços de seda.</p><p>MEIO DE PRODUÇÃO: A produção em massa de bonés, sem dúvida, estimulou</p><p>esse estilo de moda, pois garantiu que esses chapéus estivessem prontamente</p><p>disponíveis e baratos para fabricar e vender. Mas a produção em massa de bonés</p><p>também pode ter sido um fator para sua crescente uniformidade. Era mais barato e</p><p>mais fácil para os fabricantes de bonés projetar, produzir e vender um estilo de</p><p>bonés, com o resultado de que os trabalhadores começaram a usar bonés cada vez</p><p>mais uniformes.</p><p>CARACTERÍSTICAS: Um gorro poke (às vezes também chamado de gorro</p><p>napolitano) é um gorro feminino, com uma pequena coroa e aba frontal larga e</p><p>arredondada. Normalmente, isso se estende além do rosto. Tem sido sugerido que o</p><p>nome surgiu porque o gorro foi projetado de tal forma que o cabelo do usuário</p><p>poderia ser contido dentro do gorro</p><p>FUNCIONALIDADE: Em 1810, por exemplo, os lixeiros britânicos usavam um boné</p><p>com uma grande aba nas costas. Este boné era geralmente feito de couro, não de</p><p>tecido e sua longa aba traseira protegia o lixeiro do lixo que ele recuperava. Outras</p><p>profissões adotaram chapéus semelhantes, o que permitiu que elas e suas</p><p>profissões fossem claramente identificadas. Os carpinteiros, por exemplo, usavam</p><p>um boné de estilo único que identificava seu status. Mesmo nas minas, os</p><p>trabalhadores usavam bonés (não capacetes). Em uma cultura em que todos</p><p>cobriam a cabeça com algum tipo de capacete e em que a maioria dos homens era</p><p>da classe trabalhadora, o uso de bonés tornou-se cada vez mais comum.</p><p>SIMBOLISMO: A cartola de seda originou-se em Florença, popularizando-se na</p><p>Inglaterra em 1810. Este chapéu duro e redondo com uma coroa cilíndrica substituiu</p><p>o tricorne como traje padrão para cavalheiros após a Revolução Francesa. Logo</p><p>outros tipos de chapéus foram adotados pelas classes médias em expansão.</p><p>1820</p><p>DESIGNER:</p><p>MATERIAIS: Chapéus de abas largas e capotas de chapéu com massas de penas</p><p>e frisos de fita foram usados por volta da metade da década.</p><p>MEIO DE PRODUÇÃO: 1820 verificou-se uma nova fase de expansão desta</p><p>indústria na cidade com a criação de várias fábricas que acabaram por aumentar a</p><p>concorrência no mercado interno e brasileiro onde enfrentavam os restantes</p><p>produtores nacionais e os chapéus ingleses.</p><p>CARACTERÍSTICAS: Os chapéus tricórnio e bicorne ainda estavam usados, mas o</p><p>chapéu mais elegante era alto e ligeiramente cônico; este logo, entretanto, seria</p><p>substituído pela cartola e reinaria como o único chapéu para ocasiões formais no</p><p>próximo século</p><p>FUNCIONALIDADE: O chapéu, acessório intimamente relacionado à proteção da</p><p>cabeça, surgiu com a finalidade proteger o homem das intempéries climáticas, como</p><p>o sol escaldante, frio e a chuva. Com o passar dos tempos, ele se tornou</p><p>indispensável para a saúde humana e passou a ser usado por homens e mulheres</p><p>em todo o mundo.</p><p>SIMBOLISMO: Mulheres casadas e conservadoras continuaram a usar toucados de</p><p>linho, que tinham abas mais largas nas laterais para cobrir as orelhas. As mulheres</p><p>elegantes usavam gorros semelhantes para o período da manhã.</p><p>1830</p><p>DESIGNER: John Batterson Stetson nasceu em 5 de maio, em East Orange, Nova</p><p>Jersey. Seu pai, Stephen Stetson, era um chapeleiro de sucesso que dirigia a</p><p>companhia de chapéus sem nome. A companhia era conhecida por seus chapéus</p><p>de qualidade superior e John B. aprendeu o ofício ainda criança. Dizem que a</p><p>companhia sem nome fez chapéus para George Washington.</p><p>MATERIAIS: Os próprios chapéus eram geralmente feitos de palha (palha Leghorn</p><p>importada da Itália era a escolha mais sofisticada) ou de um tecido (geralmente</p><p>seda). Os de palha podiam ser forrados com seda, ou deixados sem forro. A</p><p>maneira como a trança de palha é costurada é o que dá ao chapéu de palha sua</p><p>forma e durabilidade.</p><p>MEIO DE PRODUÇÃO:</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Tric%C3%B3rnio</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Bicorne</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Cartola</p><p>https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Toucado&action=edit&redlink=1</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Gorro</p><p>CARACTERÍSTICAS: Poke Bonnet, conhecido também como Neapolitan Bonnet ou</p><p>apenas bonnet foi um tipo de chapéu que consistia em um chapéu com abas para</p><p>fazer sombra na face. A partir de 1830 até 1840, a forma da aba ficou mais tubular e</p><p>aumentou de tamanho de tal forma que o rosto da mulher só poderia ser visto de</p><p>frente. Tipicamente, o poke bonnet era amarrado por fitas no queixo, mas também</p><p>poderia ser amarrado em cima.</p><p>FUNCIONALIDADE: Em 1830, os gorros cresceram em proporções enormes. Uma</p><p>aba grande emoldurava o rosto do usuário de frente, mas escondia seu perfil de</p><p>lado. Um véu protegia sua identidade e propriedade, bem como sua pele delicada</p><p>dos raios do sol.</p><p>SIMBOLISMO: Durante a era vitoriana, certas atitudes, como respeitabilidade, era</p><p>incentivada em relação ao comportamento das mulheres. O poke bonnet, de certa</p><p>forma, destinava a proteger a mulher dos olhares de estranhos (semelhantes, em</p><p>princípios, com os véus do Oriente Médio). Na década de 1830, as mulheres</p><p>inglesas adotaram o poke bonnet. Os novos estilos tornaram-se amplamente</p><p>populares e tornaram a aristocracia menos visivelmente distinta das respeitáveis</p><p>classes médias. O estilo é modesto e estava de acordo com a moda inglesa após a</p><p>ascensão da rainha Vitória.</p><p>1840</p><p>DESIGNER: O único chapéu feminino radicalmente diferente a aparecer na</p><p>Grã-Bretanha da década de 1840 era conhecido como 'Jenny Lind', em homenagem</p><p>à cantora de ópera sueca que causou sensação quando veio a este país em 1847.</p><p>A variedade informal de palha de abas largas ou o estilo formal do chapéu de</p><p>montaria. O 'Jenny Lind' foi um afastamento completo desses modos. Era</p><p>virtualmente idêntico a um chapéu de homem 'bem acordado', de copa baixa com a</p><p>aba varrendo para os lados.</p><p>MATERIAIS: Durante a maior parte daquela década, os gorros tinham uma pequena</p><p>coroa que se fundia com a aba em uma linha reta que se estendia sobre a testa. Os</p><p>gorros eram feitos de tecido (como seda, cetim ou crepe) ou palha de vários tipos.</p><p>“A palha italiana e de arroz, embora há muito em voga para gorros de verão,</p><p>prometem ainda manter sua supremacia</p><p>MEIO DE PRODUÇÃO:</p><p>CARACTERÍSTICAS: Este formato de capô é conhecido como capô "Poke". Os</p><p>gorros Poke eram populares no final do século XVIII até meados do século XIX e</p><p>são caracterizados por uma coroa plana e uma aba profunda e saliente que</p><p>emoldura o rosto e se estende até a frente do chapéu. O material de veludo e a cor</p><p>escura indicam que este chapéu foi usado sazonalmente no outono e inverno.</p><p>FUNCIONALIDADE: Os chapéus eram retangulares ou em forma de meia-lua, que</p><p>cobriam o rosto até a ponte do nariz. Com a popularidade do automóvel de</p><p>carruagem aberta no período eduardiano, um novo acessório, o véu de motor,</p><p>tornou-se necessário para proteger os chapéus enormes de serem levados pela</p><p>velocidade.</p><p>SIMBOLISMO: Desde o início da ferrovia, os trabalhadores ferroviários capturaram</p><p>a imaginação do público. Durante a década de 1840, a atenção foi especialmente</p><p>voltada para os condutores ferroviários que começaram a usar roupas</p><p>diferenciadas, criando assim o primeiro uniforme ferroviário. Um artigo proeminente</p><p>dos uniformes nítidos, escuros e sob medida era o pequeno chapéu de seda fina, de</p><p>cor escura, com uma placa de prata onde se lia “Condutor”.</p><p>1850</p><p>DESIGNER:O capô Pamela, de aba estreita com costas planas e enfeitado com fitas e</p><p>flores, estava na moda na década de 1850. Em maio de 1856, o Godey's Lady's Book</p><p>descreveu o chapéu Pamela como um chapéu de palha, de abas largas, amarrado sob o</p><p>queixo e enfeitado com flores. Foi descrito como um chapéu adequado para meninas. Em</p><p>março do mesmo ano, Godey descreveu o gorro Pamela como a última moda de Paris,</p><p>popularizado por um modista chamado Alexanche, e publicou uma placa de moda</p><p>mostrando como a aba arredondada na orelha como um chapéu cigano.</p><p>MATERIAIS: Chapéus com babados, rendas e fitas eram usados por mulheres casadas</p><p>dentro de casa, e o tamanho das abas dos bonnets eram menores do que na década</p><p>anterior. Coroas de flores também eram utilizados em eventos, como bailes e casamentos.</p><p>MEIO DE PRODUÇÃO:</p><p>CARACTERÍSTICAS: O chapéu-coco foi inventado por volta de 1850, mas era</p><p>geralmente visto como um chapéu da classe trabalhadora, enquanto as cartolas eram</p><p>preferidas pelas classes altas.</p><p>FUNCIONALIDADE: Cartolas altas eram usadas com trajes formais e cresceram no caminho</p><p>para a verdadeira forma de chaminé, mas uma variedade de outras formas de chapéus eram</p><p>populares. Chapéus de coroa suave, alguns com abas largas, eram usados para atividades no</p><p>campo.</p><p>SIMBOLISMO: O chapéu-coco foi inventado em 1850, mas continuou sendo um acessório da</p><p>classe trabalhadora.</p><p>https://wikipredia.net/pt/Godey%27s_Lady%27s_Book</p><p>https://wikipredia.net/pt/Fashion_plate</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Cartolas</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Chap%C3%A9u-coco</p><p>1860</p><p>DESIGNER: Em 1865, o chapeleiro John B. Stetson inventou o chapéu Boss of the</p><p>Plains. Teve sucesso imediato no Velho Oeste entre vaqueiros e colonos, devido à</p><p>sua praticidade.</p><p>MATERIAIS: Este novo tipo de chapéu era normalmente feito de feltro, preto na</p><p>maior parte do ano ou marrom nos meses de verão.</p><p>MEIO DE PRODUÇÃO: 1860 ocorreu o que podemos chamar de surto industrial no Brasil,</p><p>pois foram inauguradas no Brasil 70 fábricas que produziam chapéus, sabão, tecidos de</p><p>algodão e cerveja, artigos que até então vinham do exterior.</p><p>CARACTERÍSTICAS: As chapéus tinha uma coroa vagamente redonda forrada de</p><p>fita e uma aba larga, originalmente reta, mas logo se tornou estilizada no icônico aro</p><p>do típico chapéu de cowboy, seu feltro era denso o suficiente para transportar água,</p><p>sendo bastante robusto.</p><p>FUNCIONALIDADE:</p><p>SIMBOLISMO: A mudança de estilos de chapéu e gorro durante a década de 1860</p><p>estava intimamente ligada à mudança da moda no cabeleireiro. Durante a década</p><p>de 1860, o coque aumentou de tamanho e passou de uma posição baixa na parte</p><p>de trás da cabeça na primeira metade da década para uma massa de cabelo alta na</p><p>parte de trás da cabeça no final dela, uma mudança que torna ficou claro que o</p><p>capô do início da década de 1860 não podia mais ser usado no final da década de</p><p>1860.</p><p>1870</p><p>DESIGNER: Caroline Reboux foi uma modista parisiense e estilista francesa.</p><p>Reboux foi a primeira pessoa do design de moda a adicionar um véu aos chapéus</p><p>femininos, promovendo também a moda dos véus coloridos. Ela criou inovações</p><p>únicas em chapéus, atualizando modelos como os chapéus de palha de abas largas</p><p>Gainsborough , e ela é creditada como uma das primeiras chapeleiras a introduzir o</p><p>chapéu cloche.</p><p>MATERIAIS: Os chapéus tornam-se pequenos, na maior parte são cheios de flores,</p><p>fitas ou véus e são dobrados na frente.</p><p>MEIO DE PRODUÇÃO:</p><p>CARACTERÍSTICAS: Chapéus pequenos virados para frente, alguns com véus,</p><p>ficavam posicionados no topo da cabeça, e chapéus de palha com abas eram</p><p>usados para ocasiões ao ar livre no verão.</p><p>FUNCIONALIDADE: Com exceção do desgaste do tempo frio, o chapéu da moda</p><p>praticamente desapareceu na década de 1970.</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Chapeleiro</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Velho_Oeste</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Feltro</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Cowboy</p><p>https://en.wikipedia.org/wiki/Hatmaking</p><p>https://en.wikipedia.org/wiki/Fashion_designer</p><p>https://en.wikipedia.org/wiki/Gainsborough_hat</p><p>https://en.wikipedia.org/wiki/Gainsborough_hat</p><p>https://en.wikipedia.org/wiki/Cloche_hat</p><p>SIMBOLISMO: o chapéu emerge fortemente como adereço de carnaval nos anos</p><p>1970 - pe ríodo em que se reacende o mito da malandragem. Era a malandragem</p><p>utilizada como metáfora política, estratégia artística para enfrentar os anos</p><p>ditatoriais com base no emprego da linguagem da fresta. É nessa es teira que o</p><p>chapéu se torna um símbolo contemporâneo do samba, atrelado ao reconhecimento</p><p>daqueles compositores e sambistas das escolas de samba que dedicaram boa parte</p><p>de suas vidas a promover a agremiação que lhes é querida, e que vieram a</p><p>constituir as chamadas</p><p>velhas guardas.</p><p>1880 DESIGNER:</p><p>MATERIAIS: na moda masculina era utilizado Chapéus-coco e, mais tarde,</p><p>chapéus-palheta e de caça,em 1885 também foi utilizado o chapéu-coco,e em</p><p>1888, o chapéu no estilo Sherlock Homes,Um chapéu de tweed com abas</p><p>longas sobre as orelhas também fazia parte da combinação,sempre na</p><p>utilização do couro preto</p><p>MEIO DE PRODUÇÃO: Produzidos em larga escala a partir de 1832, os alfinetes de</p><p>chapéu logo se tornaram um item de moda em si, ostentando nas pontas todo tipo</p><p>de ornamento.</p><p>CARACTERÍSTICAS: A moda dos extravagantes chapéus eduardianos começou</p><p>por volta de 1880 e, como consequência, fez explodir a popularidade dos alfinetes</p><p>de chapéu</p><p>FUNCIONALIDADE:Bonés se assemelhavam a chapéus, exceto por suas fitas</p><p>amarradas sob o queixo; ambos tinham abas curvas. Às vezes as pessoas</p><p>usavam fitas também,usados para viajar ou caminhar;estes foram usados com</p><p>a agitação e um pequeno chapéu ou gorro</p><p>SIMBOLISMO:ganhando extravagância,crescente poder e status social das</p><p>mulheres em relação ao final do período vitoriano</p><p>1890:</p><p>DESIGNER:Elsa Schiaparelli</p><p>MATERIAIS:chapéu é a linha de frente adornada com penas ou fitas.</p><p>MEIO DE PRODUÇÃO:artes plásticas,parcerias com Salvador Dali. Contemporânea</p><p>de Chanel, Schiaparelli</p><p>CARACTERÍSTICAS:preferia criações teatrais, como o famoso chapéu em forma de</p><p>sapato e a bolsa-telefone,zíper à mostra, crepe de seda e até celofane</p><p>FUNCIONALIDADE:</p><p>SIMBOLISMO:criações surrealistas</p><p>1900</p><p>DESIGNER: Se há um item que significa os sonhos de vidas passadas do início</p><p>dos anos 1900, eu diria que é o chapéu e, mais especificamente, o chapéu da Viúva</p><p>Feliz. O chapéu foi desenhado pela estilista Lucile, para a opereta The Merry Widow</p><p>(estreada em 1907). O chapéu Merry Widow foi popularizado pela atriz que o usava,</p><p>Lily Elise, que se tornou imensamente popular através do show e se tornaria uma</p><p>das mulheres mais fotografadas durante a era eduardiana.</p><p>MATERIAIS: A parte superior do chapéu era decorada, muitas vezes com penas</p><p>(muitas vezes de avestruz), flores e às vezes até pássaros empalhados. Preto ou</p><p>outras cores escuras eram mais comumente usadas para o chapéu, mas tons</p><p>brilhantes de bege e roxo também eram usados. Com o cabelo enrolado em direção</p><p>ao topo da cabeça e o chapéu colocado em cima, os dois combinados criaram um</p><p>visual bastante volumoso.</p><p>MEIO DE PRODUÇÃO: A Revolução Industrial tornou possível a produção em</p><p>massa de chapéus.</p><p>CARACTERÍSTICAS: Em 1900, os chapéus que eram populares eram enormes</p><p>chapéus de abas largas, massas aparadas de penas e, ocasionalmente, pássaros</p><p>empalhados ou decorados com fitas e flores artificiais. Massas de cabelos</p><p>ondulados estavam na moda, que podiam ser varridas até o topo da cabeça e</p><p>reunidas em um nó com um chapéu de acompanhamento. No final da década,</p><p>tornou-se moda ter chapéus com abas caídas menores que sombreiam o rosto com</p><p>o efeito geral de cima pesado restante.</p><p>FUNCIONALIDADE: A função do chapéu, além de protegerem a cabeça dos</p><p>elementos, também mostravam a riqueza e o status de uma pessoa.</p><p>SIMBOLISMO: As mulheres foram vistas usando estilos tradicionalmente</p><p>masculinos, como o “Boater” ou “Trilbys”. Os gorros ficaram fora de moda, e as</p><p>mulheres preferiam chapéus que se elevassem acima da cabeça, às vezes</p><p>chamados de “3 andares” ou “vasos de flores”.</p><p>1910</p><p>DESIGNER: Em 1910, a designer Gabrielle Chanel abriu uma chapelaria, “Chanel</p><p>Modes”.</p><p>MATERIAIS: A década contou com chapéus grandes e elegantes. Durante a</p><p>década, tornou-se muito popular para as mulheres usar chapéus grandes e de abas</p><p>largas adornados com penas, fitas, véus ou outros acessórios.</p><p>MEIO DE PRODUÇÃO: A produção das peças eram de algodão, linho, seda e lã.</p><p>Estas fibras compunham o substrato essencial para produção de tecidos que eram</p><p>utilizados na confecção dos chapéus em 1910.</p><p>CARACTERÍSTICAS: Chapéus de feltro e chapéus-coco tornaram-se acessórios</p><p>padrão para homens bem vestidos da década de 1910, e esses chapéus</p><p>provavelmente eram mais confortáveis do que as cartolas de seda que os homens</p><p>reservavam para eventos formais.</p><p>FUNCIONALIDADE: Uma cartola costumava ser usada para uso diário normal, ou</p><p>seja, apenas para passear pela cidade. Na década de 1910, isso mudou, e as</p><p>cartolas eram mais reservadas para roupas formais de manhã ou roupas de noite.</p><p>Era popular entre políticos, aristocratas, os nouveau riche e algumas pessoas de</p><p>classe média que tinham ambições de se tornarem da classe alta.</p><p>SIMBOLISMO: A moda masculina não viu uma mudança tão dramática desde 1910.</p><p>Por exemplo, enquanto os fraques ainda eram usados à noite ou para eventos</p><p>especiais, esta década marcou uma mudança importante para um visual mais</p><p>casual, onde os ternos se tornaram mais funcionais e os estilos se estenderam além</p><p>da cartola de seda. Após a guerra, os fedoras também cresceram em popularidade,</p><p>junto com bonés esportistas planos e chapéus de palha para os meses de verão.</p><p>1920</p><p>DESIGNER: O Cloche foi um modelo de chapéu muito usado entre os anos 20 e 40.</p><p>É um modelo francês, criado por Caroline Reboux, e seu nome significa "sino",</p><p>devido a seu formato, com abas curtas e parecido com uma touca. Foi criado em</p><p>1908, mas só fez sucesso nos anos 20.</p><p>MATERIAIS: Os chapéus clochê eram normalmente confeccionados de feltro,</p><p>material que se conformava bem à cabeça, e era projetado para ser utilizado</p><p>repousando na cabeça na altura das sobrancelhas enquanto cobria o olhar das</p><p>mulheres que, para poder enxergar melhor, tinham que andar com o queixo erguido</p><p>para cima. Essa "pose" se tornou característica da década de 1920, sendo</p><p>representada em várias mídias da época. Pouco tempo após a explosão de</p><p>popularidade do clochê, poderiam ser encontrados modelos em outros materiais</p><p>como sisal, palha, pedrarias ou renda, adaptando-se para eventos noturnos, formais</p><p>ou até casamentos.</p><p>MEIO DE PRODUÇÃO:</p><p>CARACTERÍSTICAS: O estilo contemporâneo da época, o Art Déco, também</p><p>influenciava o estilo das bordas do chapéu. O chapéu também podia ser usado</p><p>como identificador de quem o usava, por meio de diferentes estilos de fitas</p><p>amarradas. Uma fita amarrada com um laço clássico indicava que uma moça era</p><p>solteira mas que já tinha um amor, um nó firme simbolizava uma mulher casada ou</p><p>um laço chamativo indicava uma mulher solteira interessada em se enturmar.</p><p>FUNCIONALIDADE: Devido À guerra, as mulheres tiveram que ocupar cargos que</p><p>antigamente só eram exercidos por homens, surgindo então a necessidade de</p><p>simplificar o vestuário para o uso no dia-a-dia. Com isto, suas vestimentas</p><p>começaram aos poucos a se inspirar no vestuário masculino e o estilo andrógeno</p><p>começou a predominar entre as mulheres da época.</p><p>SIMBOLISMO: O uso deste modelo de chapéu estava diretamente ligado ao corte</p><p>de cabelo das mulheres. Usava-se o corte "À La Garçonne", também chamado em</p><p>inglês de "Bobby" e conhecido por aqui como "Channel" (foi popularizado pela figura</p><p>da estilista de moda Gabrielle Chanel, que estava muito em alta nessa época). O</p><p>fato é que o cloche era, naquele tempo, um símbolo da autonomia e do</p><p>empoderamento feminino. Foi um período também marcado pela militância das</p><p>sufragettes e a conquista do direito ao voto feminino em alguns países.</p><p>1930</p><p>DESIGNER: As mulheres na década de 1930 escolheram um visual mais masculino</p><p>por ter cabelos curtos. Os homens gostavam de parecer arrumados. Ambos os</p><p>estilos escolheram um chapéu menor, muitas vezes mais ajustado, para atender aos</p><p>seus objetivos de moda. Exemplos de chapéus ajustados seriam uma boina ou</p><p>chapéu cloche para mulheres e um chapéu fedora para um homem.</p><p>MATERIAIS: Nos anos 30, com a crise econômica após a quebra da bolsa de 1929,</p><p>a moda fica menos opulenta e mais sóbria, em uma busca pelo que é atemporal e</p><p>clássico. Além disso, existe uma tendência de se economizar no material, e assim,</p><p>os mini chapéus são uma forte tendência. Em diferentes formatos e modelos, com</p><p>variedades de enfeites, eles são clássicos e econômicos. Os modelos dos anos 30,</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Art_D%C3%A9co</p><p>de um modo geral, costumavam ser mais simples do que</p><p>os vitorianos, em uma</p><p>busca pelo que seria clássico e atemporal.</p><p>MEIO DE PRODUÇÃO:</p><p>CARACTERÍSTICAS:</p><p>A maioria dos chapéus de feltro permaneceu sem nome na década de 1930. Havia</p><p>muitas variedades com pequenos ajustes na altura e na forma da copa. A maioria</p><p>dos homens comprava chapéus de uma armarinho, onde os chapéus eram</p><p>moldados para se adequarem ao rosto do cliente.</p><p>FUNCIONALIDADE: O chapéu não era apenas um acessório – fazia do homem</p><p>quem ele era. Gangster ou herói, mulherengo ou comediante, os chapéus</p><p>masculinos da década de 1930 tinham um estilo para todos. O traje formal exigia a</p><p>cartola de seda, enquanto o Homburg ou Fedora é usado pela maioria dos homens</p><p>de negócios.</p><p>SIMBOLISMO:</p><p>Um dos chapéus mais populares para os homens na década de 1930 era o chapéu</p><p>de feltro de pele conhecido como Trilby ou Fedora. O fedora é quase idêntico, com o</p><p>Trilby tendo uma coroa ligeiramente mais curta. Esses chapéus são usados nos</p><p>filmes de Hollywood tanto por detetives inteligentes e bonitos quanto por gângsteres</p><p>rudes e perigosos. Indiana Jones também usa um.</p><p>1940</p><p>Nos anos 40, surge a Segunda Guerra Mundial, e como em toda guerra, os</p><p>materiais ficam escassos. Os tecidos ficavam cada vez mais escassos, assim como</p><p>outros itens (inclusive as meias de nylon); e muitas mulheres costumavam reciclar e</p><p>modificar peças antigas, para reutilizá-las. Assim, os mini chapéus continuam em</p><p>alta durante esta década. Mas dessa vez, como os tecidos eram escassos e muitas</p><p>vezes, as roupas eram simples, os chapéus se tornam mais criativos e chamativos,</p><p>e passam a ser um ponto de destaque do look, em várias cores, com muitas flores,</p><p>véus e enfeites. Muitos deles eram feitos de feltro e alguns tinham estilo militar. O</p><p>Pillbox em tamanho mini era um dos modelos mais populares.</p><p>1950</p><p>1960</p><p>1970</p><p>1980</p><p>1990</p><p>2000</p><p>2010</p><p>BIBLIOGRAFIA.:</p><p>Hat History - Story of Famous Hats (historyofhats.net)</p><p>História do Chapéu: um dos acessórios mais estilosos da moda | Fashion Bubbles</p><p>Types of Hats: A Brief History of Hats - 2022 - MasterClass</p><p>High Fashion: Hats Through History — Google Arts & Culture</p><p>A History of Hats - Local Histories</p><p>Vintage Fashion Guild : Fashion History : History Of Hats For Women</p><p>The history of hats is on display at a Kings Mountain museum near Charlotte, NC | WFAE</p><p>90.7 - Charlotte's NPR News Source</p><p>A history of hats - The Spokesman-Review</p><p>Hats of the 1800s: Bonnets, Hats, Toppers and Caps - Maureen Taylor</p><p>Women's Hats, Caps, and Bonnets of the 1800s - Bellatory</p><p>https://amodistadodesterro.com/chapeu-bergere-o-queridinho-do-seculo-18/</p><p>Fashionable Folks: Bonnets and Hats - Maureen Taylor</p><p>PDF LIVRO</p><p>Hats: A History Of Fashion In Headwear [EPUB] [5g0b9ondqbk0] (vdoc.pub)</p><p>Hats: Hote , chapeux, capell, sombreros, hoeden. -Univali.</p><p>http://www.historyofhats.net/hat-history/</p><p>https://www.fashionbubbles.com/historia-da-moda/o-chapeu-e-voce-conheca-historia-deste-item-que/</p><p>https://www.masterclass.com/articles/hat-styles-explained</p><p>https://artsandculture.google.com/story/wwVBOOOoW5lFkg</p><p>https://localhistories.org/a-history-of-hats/</p><p>https://vintagefashionguild.org/fashion-history/the-history-of-womens-hats/</p><p>https://www.wfae.org/arts-culture/2022-03-06/the-history-of-hats-is-on-display-at-a-kings-mountain-museum</p><p>https://www.wfae.org/arts-culture/2022-03-06/the-history-of-hats-is-on-display-at-a-kings-mountain-museum</p><p>https://www.spokesman.com/timelines/brief-history-hats/</p><p>https://maureentaylor.com/learn/hats-of-the-1800s/</p><p>https://bellatory.com/fashion-industry/Womens-Hats-Caps-and-Bonnets-of-the-1800s</p><p>https://amodistadodesterro.com/chapeu-bergere-o-queridinho-do-seculo-18/</p><p>https://maureentaylor.com/product/fashionable-folks-bonnets-hats/</p><p>https://vdoc.pub/documents/hats-a-history-of-fashion-in-headwear-5g0b9ondqbk0</p>

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