Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

<p>AULA 3: Semiologia das Lesões Brancas</p><p>Apresentam etiologia diversas que estão associadas a um exame clínico criterioso, o qual irá nortear um diagnóstico correto.</p><p>-Determinar as causas da lesão</p><p>-Identificar as manifestações clínicas</p><p>Diagnósticos incorretos levam a tratamentos inapropriados. É por isso que precisamos saber as diferenças de diagnóstico e saber os sinais clínicos.</p><p>-Saber conhecer as colorações da mucosa</p><p>De vermelha a rosa clara. (vascularização, tecidual)</p><p>Manobras semiotécnicas das lesões brancas</p><p>· Inspeção</p><p>· Palpação</p><p>· Raspagem</p><p>· Investigação de agentes traumáticos</p><p>Classificação das lesões brancas</p><p>· Condições hereditárias</p><p>Leucoedema</p><p>Alteração de desenvolvimento encontrado com frequência na população NEGRA. (Contraste da cor da mucosa jugal e das estrias brancas)</p><p>Assintomático e distribuição simétrica.</p><p>Encontrado na mucosa jugal, como uma área esbranquiçada ou leitosa. (branco-azulado)</p><p>-Tratamento: realizar manobra de estiramento. Não se faz necessário nenhum tratamento.</p><p>Nevo branco esponjoso</p><p>Genodermatose rara de traço autossômico dominante.</p><p>Alta penetração e expressão variável.</p><p>Acredita-se que seja resultado de alterações na queratinização das mucosas, podendo estar relacionado com a mutação dos genes queratina 4 e 13.</p><p>-Mais comum em mulheres. Os sintomas se desenvolvem entre a infância e adolescência.</p><p>-Placas brancas de aspecto corrugado e esponjoso, consistência macia, assintomático e geralmente bilateral e simétrico.</p><p>-Mucosa jugal mais acometida bilateralmente.</p><p>-Diagnóstico: exames clínicos e histopatológicos. Avaliar o histórico familiar do paciente. A citopatologia oral tem um alto valor diagnóstico (observar a presença de condensação perinuclear nos queratinócitos alterados)</p><p>-Por ser uma lesão assintomática e benigna, não há tratamento indicado. (somente se o paciente se queixar da estética)</p><p>· Lesões reativas</p><p>Hiperqueratose focal (friccional)</p><p>Lesão branca provocada pelo atrito ou fricção crônica contra uma superfície da cavidade oral.</p><p>-Áreas de mucosa mais propensas a trauma como lábio, mucosa jugal e borda de língua.</p><p>(placa branca seguindo a linha alba, língua crenada)</p><p>-Bruxismo, mordiscada</p><p>-Diagnóstico clínico: confirmação da área exposta ao trauma. Pode realizar biópsia também.</p><p>-Tratamento: acompanhamento do paciente seguida de controle e do habito causador da lesão.</p><p>(aplicação de toxina botulínica nos músculos da mastigação)</p><p>Estomatite Nicotínica</p><p>Lesão encontrada no palato duro de pacientes fumantes (cachimbo e charuto)</p><p>-Homens acima de 45 anos.</p><p>-Pela exposição crônica ao calor do fumo, a queratina se torna muito espessa, com aspecto de “lama seca”.</p><p>Assintomático. A mucosa palatina se tona branca ou cinza difusa com pápulas levemente elevadas com centro vermelho pontilhado.</p><p>-Diagnóstico clínico: anamnese.</p><p>-Tratamento é reversível: com remoção do hábito, a mucosa volta à normalidade (~15 dias).</p><p>Pode estar associado à leucoplasia. (se a lesão branca permanecer, trata-se de uma leucoplasia e deve ser tratada como tal)</p><p>Leucoplasia Pilosa Oral</p><p>Doença causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV).</p><p>Manifesta-se clinicamente como uma placa branca não removível à raspagem.</p><p>Localização preferencial: bordas laterais da língua (uni ou bilateral).</p><p>Superfície pode ser plana, corrugada ou pilosa.</p><p>-Diagnóstico: clínico, sorológico, histopatológico e citopatológico.</p><p>-Tratamento: uso local de ácido retinóico ou por cauterização química com ácido tricloacético.</p><p>-CONDIÇÃO OPORTUNISTA!!! – afeta indivíduos imunossuprimidos. (HIV, pacientes transplantados)</p><p>· Lesões branco-amareladas não epiteliais</p><p>Candidíase</p><p>É a infecção micótica mais comum na cavidade oral.</p><p>Causada pelo fungo do gênero Candida.</p><p>-AGUDA: pseudomembranosa e atrófica (atrofia papilar central e queilite angular)</p><p>-CRÔNICA: atrófica (estomatite protética) e hiperplásica</p><p>-MUCOCUTÂNEA: localizada ou associada a síndromes. (“rara”)</p><p>Tratamento: achados clínicos em conjunto com a citopatologia ou cultura.</p><p>Tratamento com antifúngicos locais ou sistêmicos.</p><p>Queimaduras mucosas</p><p>Queimaduras causadas por drogas e agentes: aspirina, peróxido de hidrogênio, nitrato de prata, fenol, materiais endodônticos, necrose anestésica.</p><p>-Clinicamente se observa a presença de área branca dolorida de necrose epitelial no local de deposição do agente causador.</p><p>-Queixa de DOR.</p><p>Essa área pode descamar e deixar uma úlcera avermelhada e sangrante.</p><p>-Tratamento: remoção do agente causador.</p><p>· Outras lesões brancas</p><p>Líquen Plano Oral</p><p>Doença mucocutânea inflamatória crônica.</p><p>Mediada por células T, de causa desconhecida. (doença autoimune)</p><p>-RETICULAR: Rendilhado fino com formação de estrias brancas (estrias de wickham).</p><p>Assintomático. Localização: mucosa jugal, língua, gengiva e lábios.</p><p>-EM PLACA: lesão branca (tipo leucoplasia). Assintomática. Dorso de língua.</p><p>-ATRÓFICA: gengivite descamativa. Pode estar associada à forma reticular ou erosiva. Gengiva.</p><p>-Diagnóstico clínico e exame anatomopatológico.</p><p>-Tratamento tem como objetivo aliviar os sintomas e minimizar o impacto funcional da doença. (não tem cura)</p><p>Higienização oral é importante, principalmente para pacientes com problemas periodontais.</p><p>Corticosteróides: tópico, orobase, bochecho e pomada.</p><p>Imunossupressores tópicos.</p><p>Queilite Actínica</p><p>É uma alteração dos lábios causada pela exposição crônica aos raios solares ultravioleta (UVB).</p><p>-Idosos de pele clara.</p><p>-Hábitos ocupacionais ou de lazer ao ar livrem expondo-se à radiação.</p><p>Atrofia da borda do vermelhão do lábio inferior: superfície lisa e áreas pálidas com erupções.</p><p>Escurecimento da margem entre o vermelhão e a semimucosa. (apagemento do vermelhão)</p><p>ELASTOSE: escurecimento e endurecimento tecidual.</p><p>Áreas ásperas e escamosas se desenvolvem nas porções mais ressecadas do vermelhão – lesões brancas (LEUCOPLASIA)</p><p>“leucoplasia do lábio”</p><p>Tratamento: uso do protetor solar labial.</p><p>Áreas endurecidas, espessas, ulceradas ou leucoplásicas devem ser submetidas à biopsia.</p><p>Em casos mais graves: vermelhectomia.</p><p>Acompanhamento à longo prazo.</p><p>Leucoplasia</p><p>Mancha ou placa branca não removível à raspagem.</p><p>Diagnóstico por exclusão.</p><p>Transição de evolução clínica (displasia epitelial)</p><p>Leucoplasia inicial – placa delgada branca</p><p>Leucoplasia espessa ou homogênea – espessa com fissuras</p><p>Leucoplasia granular e nodular– irregularidades superficiais</p><p>Tratamento: remoção das áreas displásicas.</p><p>Técnica de Mashberg ou de Azul de Toluidina: utilização de corante vital que irá marcar as áreas de maior proliferação celular.</p><p>Remover o excesso do azul com ácido acético.</p><p>O processo de diagnóstico da leucoplasia é complexo, não só pela diversidade de seu aspecto clínico, mas também pela ausência de sintomatologia, sendo geralmente descoberta por exames de rotina.</p><p>Por isso, torna-se necessário fazer um diagnóstico por exclusão de outras lesões que se apresentam como placas brancas na cavidade oral.</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>AULA 3: SEMIOLOGIA D</p><p>AS LESÕES BRANCAS</p><p>A</p><p>presentam</p><p>etiologia diversas que estão</p><p>associada</p><p>s a um ex</p><p>ame clínico criterioso, o qual irá</p><p>nortear um diagnóstico correto.</p><p>-</p><p>Determinar as causas da lesão</p><p>-</p><p>Identificar as manifestações clí</p><p>nicas</p><p>D</p><p>iagnósticos</p><p>incorretos levam a tratamentos</p><p>inapropriados.</p><p>É</p><p>por isso que precisamos saber as</p><p>diferenças de</p><p>diagnóstico e saber os sinais clínicos.</p><p>-</p><p>Saber conhecer as colorações da m</p><p>ucosa</p><p>D</p><p>e</p><p>ver</p><p>melha a</p><p>rosa clara</p><p>. (vascularização,</p><p>tecidual)</p><p>Manobras semiotécnicas das lesões brancas</p><p>I</p><p>nspeção</p><p>Palpação</p><p>Raspagem</p><p>Investigação de agentes traumáticos</p><p>Classificação das lesões brancas</p><p>o</p><p>C</p><p>ondições</p><p>hereditárias</p><p>Leucoedema</p><p>A</p><p>lteração</p><p>de desenvolvimento encontrado</p><p>com</p><p>frequência n</p><p>a população NEGRA.</p><p>(</p><p>Contraste</p><p>da</p><p>cor da mucosa jugal e</p><p>d</p><p>as estrias brancas</p><p>)</p><p>A</p><p>ssintomático</p><p>e distribuição simétrica.</p><p>E</p><p>ncontrado</p><p>na</p><p>mucosa jugal</p><p>, como uma</p><p>área</p><p>esbranquiçada ou leitosa.</p><p>(branco</p><p>-</p><p>azulado)</p><p>-</p><p>Tratamento: realizar manobra de estirame</p><p>nto.</p><p>Não se faz necessário nenhum tratamento.</p><p>Nevo branco esponjoso</p><p>G</p><p>enodermatose</p><p>rara de traço</p><p>autossômico</p><p>dominante.</p><p>A</p><p>lta</p><p>penetração e expressão variável.</p><p>A</p><p>c</p><p>redita</p><p>-</p><p>se</p><p>que seja resultado de alteraçõ</p><p>es na</p><p>queratinização das mucosas, podendo estar</p><p>r</p><p>e</p><p>lacionado com a mutação dos</p><p>genes queratina</p><p>4 e 13.</p><p>-</p><p>Mais comum em mulheres.</p><p>Os sintomas se</p><p>desenvolvem entre a infância e adolescência.</p><p>-</p><p>Placas brancas de aspecto corrugado e</p><p>esponjoso,</p><p>consistência</p><p>maci</p><p>a, assintomático e</p><p>geralmente bilateral e simétrico.</p><p>-</p><p>Mucosa jugal</p><p>mais acometida bilateralmente.</p><p>-</p><p>Diagnóstico: exames clínicos e histopatológicos.</p><p>A</p><p>v</p><p>aliar</p><p>o</p><p>histórico</p><p>familiar do paciente.</p><p>A</p><p>citopatologia oral tem um alto valor diagnóstico</p><p>(observar a presença de</p><p>condensação</p><p>perinuclear</p><p>nos queratinócitos alterados)</p><p>-</p><p>Por ser uma lesão assintomática e benigna, não</p><p>há tratamento indicado.</p><p>(somente se o paciente</p><p>se queixar da estética)</p><p>o</p><p>L</p><p>esões</p><p>reativas</p><p>Hiperqueratose focal (friccional)</p><p>L</p><p>es</p><p>ão branca provocada pelo atrito ou</p><p>fricção</p><p>crônica contra uma</p><p>superfície</p><p>da cavidade oral.</p><p>-</p><p>Á</p><p>reas</p><p>de mucosa mais propensas a trauma como</p><p>láb</p><p>io,</p><p>mucosa jugal e borda de</p><p>língua</p><p>.</p><p>(placa branca seguindo a linha alba</p><p>, língua</p><p>crenada</p><p>)</p><p>-</p><p>Bruxismo, mordiscada</p><p>-</p><p>Diagnóstico clínico: confirmação</p><p>da área exposta</p><p>ao trauma. Pode realizar biópsia também.</p><p>AULA 3: SEMIOLOGIA DAS LESÕES BRANCAS</p><p>Apresentam etiologia diversas que estão</p><p>associadas a um exame clínico criterioso, o qual irá</p><p>nortear um diagnóstico correto.</p><p>-Determinar as causas da lesão</p><p>-Identificar as manifestações clínicas</p><p>Diagnósticos incorretos levam a tratamentos</p><p>inapropriados. É por isso que precisamos saber as</p><p>diferenças de diagnóstico e saber os sinais clínicos.</p><p>-Saber conhecer as colorações da mucosa</p><p>De vermelha a rosa clara. (vascularização,</p><p>tecidual)</p><p>Manobras semiotécnicas das lesões brancas</p><p>Inspeção</p><p>Palpação</p><p>Raspagem</p><p>Investigação de agentes traumáticos</p><p>Classificação das lesões brancas</p><p>o Condições hereditárias</p><p>Leucoedema</p><p>Alteração de desenvolvimento encontrado com</p><p>frequência na população NEGRA. (Contraste da</p><p>cor da mucosa jugal e das estrias brancas)</p><p>Assintomático e distribuição simétrica.</p><p>Encontrado na mucosa jugal, como uma área</p><p>esbranquiçada ou leitosa. (branco-azulado)</p><p>-Tratamento: realizar manobra de estiramento.</p><p>Não se faz necessário nenhum tratamento.</p><p>Nevo branco esponjoso</p><p>Genodermatose rara de traço autossômico</p><p>dominante.</p><p>Alta penetração e expressão variável.</p><p>Acredita-se que seja resultado de alterações na</p><p>queratinização das mucosas, podendo estar</p><p>relacionado com a mutação dos genes queratina</p><p>4 e 13.</p><p>-Mais comum em mulheres. Os sintomas se</p><p>desenvolvem entre a infância e adolescência.</p><p>-Placas brancas de aspecto corrugado e</p><p>esponjoso, consistência macia, assintomático e</p><p>geralmente bilateral e simétrico.</p><p>-Mucosa jugal mais acometida bilateralmente.</p><p>-Diagnóstico: exames clínicos e histopatológicos.</p><p>Avaliar o histórico familiar do paciente. A</p><p>citopatologia oral tem um alto valor diagnóstico</p><p>(observar a presença de condensação</p><p>perinuclear nos queratinócitos alterados)</p><p>-Por ser uma lesão assintomática e benigna, não</p><p>há tratamento indicado. (somente se o paciente</p><p>se queixar da estética)</p><p>o Lesões reativas</p><p>Hiperqueratose focal (friccional)</p><p>Lesão branca provocada pelo atrito ou fricção</p><p>crônica contra uma superfície da cavidade oral.</p><p>-Áreas de mucosa mais propensas a trauma como</p><p>lábio, mucosa jugal e borda de língua.</p><p>(placa branca seguindo a linha alba, língua</p><p>crenada)</p><p>-Bruxismo, mordiscada</p><p>-Diagnóstico clínico: confirmação da área exposta</p><p>ao trauma. Pode realizar biópsia também.</p>

Mais conteúdos dessa disciplina