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<p>NÃO PODE FALTAR</p><p>PADRÕES CLÁSSICOS E NÃO CLÁSSICOS DE HERANÇA GÊNICA</p><p>Renata Morais dos Santos</p><p>PRATICAR PARA APRENDER</p><p>Conhecemos um pouco da história da genética, desde a genética clássica até a</p><p>genética moderna, dos experimentos de Mendel que resultaram na primeira lei de</p><p>Mendel (ou lei da segregação dos fatores) e na segunda lei de Mendel (ou lei da</p><p>segregação independente). Vimos também as contribuições que a herança</p><p>mendeliana trouxer para a área da saúde e o entendimento da transmissão de</p><p>muitas características hereditárias, incluindo doenças, através das células. As</p><p>milhares de células das quais somos formados e a habilidade que elas possuem,</p><p>devido à presença do material genético, em transmitir características hereditárias</p><p>de uma geração para a outra, que foi compreendida no século XX também foram</p><p>assuntos estudados até o momento.</p><p>Nesta seção, daremos continuidade ao estudo da herança mendeliana,</p><p>compreendendo os padrões clássicos e não clássicos da herança monogênica, com</p><p>enfoque no comportamento das interações gênicas, como eles atuam em</p><p>determinadas situações e as propriedades biológicas que eles expressam.</p><p>Utilizaremos muitos conceitos básicos da genética que aprendemos, como</p><p>genótipo, fenótipo, cromossomos autossômicos, sexuais, genes dominantes e</p><p>recessivos, além dos recursos dos heredogramas no estudo de diversas doenças e</p><p>as probabilidades de ocorrência.</p><p>O estudo das doenças hereditárias nos permite compreender os erros inatos do</p><p>metabolismo que acabam gerando doenças metabólicas hereditárias (DMH), a</p><p>compreender a genética do câncer, doenças como a �brose cística, a</p><p>Fonte: Shutterstock.</p><p>Deseja ouvir este material?</p><p>Áudio disponível no material digital.</p><p>0</p><p>V</p><p>e</p><p>r</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>e</p><p>s</p><p>09/08/2024, 19:31 lddkls212_int_bio_cel_des</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=INTRODUÇÃO+À+BIOLOGIA… 1/13</p><p>fenilcetonúria, acondroplasia, anemia falciforme, dentre inúmeras outras que</p><p>estudaremos adiante.</p><p>E você já se perguntou alguma vez sobre a importância do sangue? Vamos</p><p>conhecer as suas propriedades, como ele pode salvar vidas, sua utilização em</p><p>transfusões e aprenderemos sobre o sistema sanguíneo ABO humano, os tipos</p><p>sanguíneos e a in�uência do sistema Rh na compatibilidade entre os sangues,</p><p>assim como relacionaremos o tipo sanguíneo com a herança mendeliana</p><p>Com o intuito de orientar casais e famílias, entenderemos como funciona o</p><p>aconselhamento genético, os diversos especialistas que trabalham auxiliando na</p><p>informação e tomada de decisões ao avaliarem o risco de ocorrência ou</p><p>recorrência de doenças genéticas na família, investigando o histórico familiar,</p><p>traçando o fenótipo dos indivíduos, avaliando o genótipo por meio de exames,</p><p>construindo assim árvores genealógicas, em muitos casos representadas por</p><p>heredogramas.</p><p>Para contextualizar a sua aprendizagem e discutirmos os temas desta seção com</p><p>uma possível situação pro�ssional, continuaremos com o cenário de uma clínica</p><p>especializada em aconselhamento genético, da qual você faz parte da equipe</p><p>composta por diversos médicos geneticistas, especialistas em biologia molecular,</p><p>citogenética e bioinformatas.</p><p>De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os números de doenças</p><p>genéticas presentes nas famílias têm se tornado cada vez mais expressivo e há</p><p>muitos avanços na área da genética médica que possibilitam a realização de</p><p>exames capazes de detectar as probabilidades da ocorrência ou recorrência de</p><p>uma doença hereditária na família.</p><p>O casal que você vem acompanhando deseja ter mais um �lho, mas tem histórico</p><p>de anomalias genéticas na família e, por isso, resolveram investigar as</p><p>probabilidades de terem uma gestação normal.</p><p>A mulher tem 35 anos, olhos verdes e cabelos castanho-claros e lisos,</p><p>aparentemente normal, teve dois �lhos com o seu marido, de 38 anos, que tem</p><p>olhos castanhos e cabelos castanhos e lisos, é daltônico. A primeira �lha do casal,</p><p>com 6 anos, é loira e tem o cabelo encaracolado, os olhos azuis e é aparentemente</p><p>normal. No entanto, o segundo �lho do casal é pessoa com Síndrome de Down,</p><p>tem 3 anos, tem olhos castanhos e cabelos lisos e castanhos.</p><p>Como C.J.N., o homem do casal, é daltônico, serão investigadas as probabilidades</p><p>de os �lhos do casal serem portadores ou afetados pela doença hereditária. Com</p><p>base no histórico familiar, descobriu-se que o avô materno de C.J.N. também era</p><p>daltônico, os avós tiveram três �lhos (um menino e duas meninas, todos</p><p>aparentemente normais). Uma das �lhas é a mãe de C.J.N. que se casou com o pai</p><p>de C.J.N., que também não são daltônicos. C.J.N. nasceu daltônico e sua única irmã</p><p>realizou o teste genético e descobriu ser portadora do gene do daltonismo. A</p><p>mulher de C.J.N. não apresentou o alelo recessivo para o daltonismo em seu</p><p>genótipo. Os dois �lhos de C.J.N. não são daltônicos, no entanto, há probabilidade</p><p>do terceiro �lho, caso seja um menino, herdar do pai o daltonismo.</p><p>0</p><p>V</p><p>e</p><p>r</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>e</p><p>s</p><p>09/08/2024, 19:31 lddkls212_int_bio_cel_des</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=INTRODUÇÃO+À+BIOLOGIA… 2/13</p><p>Diante desta situação, como você construiria o heredograma deste casal, tomando</p><p>como base o histórico familiar de C.J.N., para demonstrar a probabilidade do</p><p>terceiro �lho do casal ser portador ou afetado pelo daltonismo? E como explicar o</p><p>fato dos pais de C.J.N. não serem daltônicos e ele ter nascido com esta doença</p><p>hereditária? No caso da Síndrome de Down, foi constatado que se trata de uma</p><p>doença genética não hereditária, como você explicaria esta ocorrência na família?</p><p>A família pode ser comparada a uma enorme árvore, com diversos galhos, cada um</p><p>crescendo em direções diferentes, mas todos eles têm a mesma raiz e o mesmo</p><p>tronco. Qualquer interferência que estas raízes ou tronco sofram pode ser</p><p>espelhada para todos os demais galhos da árvore. De uma forma metafórica, para</p><p>os geneticistas procuram explicações para compreender a genética de uma família,</p><p>devem buscar a informação na origem dos descendentes, estudar as rami�cações</p><p>dos galhos, ou seja, as gerações anteriores e subsequentes, para compreender</p><p>como os genes de algumas doenças se comportam e podem ser transmitidos para</p><p>as gerações futuras.</p><p>CONCEITO-CHAVE</p><p>A herança mendeliana é composta por princípios que buscam explicar a</p><p>transmissão hereditária de uma característica para os seus descendentes. Vimos</p><p>que Mendel �cou conhecido como o pai da genética clássica, sendo o precursor de</p><p>várias teorias genéticas. No entanto, estudamos que nem todas as doenças</p><p>genéticas são hereditárias, e que há várias formas distintas de doenças</p><p>hereditárias que seguem os padrões clássicos e os padrões não clássicos da</p><p>herança mendeliana, os quais vamos compreender um pouco mais durante o</p><p>nosso estudo.</p><p>1.  ERROS INATOS DO METABOLISMO</p><p>Os distúrbios genéticos, os quais correspondem, geralmente, a um defeito em uma</p><p>enzima (proteína especí�ca) produzida pelo organismo, podendo gerar a</p><p>interrupção de alguma via metabólica, prejudicando portando a degradação,</p><p>síntese, transporte ou armazenamento de moléculas em nosso organismo, ou de</p><p>qualquer ser vivo, são conhecidos como erros inatos do metabolismo (EIM).</p><p>Quando um alimento não é metabolizado corretamente, para gerar energia, pode</p><p>ocorrer o acúmulo de substâncias intermediárias no organismo que podem causar</p><p>o comprometimento de processos celulares, ou ainda gerar vários problemas de</p><p>saúde para o indivíduo com EIM, como atrasos no desenvolvimento, por exemplo.</p><p>Considerados a causa de doenças metabólicas hereditárias (DMH), os erros inatos</p><p>do metabolismo representam aproximadamente 10% das doenças genéticas</p><p>existentes. As DMH são doenças que podem se manifestar em qualquer idade,</p><p>afetando todo o organismo. Muitas vezes, por possuírem manifestações</p><p>clínicas</p><p>não especí�cas, e serem mais raras, o diagnóstico é mais difícil. As doenças</p><p>hereditárias do metabolismo são causadas por mutações em um ou vários genes,</p><p>responsáveis por um determinado processo metabólico, a transmissão nestes</p><p>casos pode ser mendeliana ou mitocondrial, geralmente são de herança</p><p>autossômica recessiva.</p><p>0</p><p>V</p><p>e</p><p>r</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>e</p><p>s</p><p>09/08/2024, 19:31 lddkls212_int_bio_cel_des</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=INTRODUÇÃO+À+BIOLOGIA… 3/13</p><p>Os erros inatos do metabolismo têm várias classi�cações, a de maior aplicação</p><p>clínica adotada é a classi�cação em duas categorias:</p><p>Categoria 1: alterações que afetam apenas um órgão ou um sistema orgânico,</p><p>os sintomas são uniformes e o diagnóstico é um pouco mais fácil. Podemos</p><p>exempli�car com o sistema imunológico, os fatores de coagulação, os túbulos</p><p>renais, eritrócitos, entre outros.</p><p>Categoria 2: engloba grande diversidade, são as doenças cujo defeito</p><p>bioquímico acaba comprometendo uma via metabólica utilizada por diversos</p><p>órgãos (doenças lisossomais) ou restrita a um único órgão (hiperamonemia),</p><p>com manifestações humorais e sistêmicas.</p><p>O tratamento terapêutico para s DMH depende do erro inato do metabolismo que</p><p>gera a doença, o acúmulo da substância que não está sendo sintetizada e o</p><p>desequilíbrio bioquímico causado. O controle geralmente é permanente, por meio</p><p>de dietas, e em alguns casos é necessário transplante de medula óssea ou</p><p>reposição de enzimas, sendo indispensável o aconselhamento familiar para</p><p>conhecer o prognóstico do paciente e veri�car a probabilidade de recorrência da</p><p>doença.</p><p>2.  GENÉTICA DO CÂNCER</p><p>Uma das doenças genômicas com maior causa de mortes no mundo é o câncer,</p><p>ocasionada por uma sucessão de alterações no material genético das células</p><p>normais que, como consequência das transformações sofridas, se tornam</p><p>malignas. A reação carcinogênica pode ser resultado de múltiplas etapas,</p><p>envolvendo diversos genes, podendo estar relacionado a mutações gênicas e</p><p>cromossômicas, com quebras, perdas, duplicações, translocações, com</p><p>instabilidade genômica e mecanismos epigenéticos, em que os principais genes</p><p>envolvidos são os proto-oncogenes, que são supressores de tumor, podendo se</p><p>tornar um oncogene, desenvolvendo um câncer.</p><p>Nossas células estão programadas para se desenvolver, crescer, se diferenciar e</p><p>morrer, recebendo estímulos e sinais internos e externos, e qualquer evento que</p><p>cause o desequilíbrio deste processo, desde os estímulos ao bloqueio da</p><p>multiplicação celular, pode levar ao desenvolvimento de um câncer. O diagnóstico</p><p>dos genes envolvidos no câncer auxilia na compreensão acerca da doença,</p><p>facilitando o tratamento. Os geneticistas têm desenvolvido várias estratégias para</p><p>conter o câncer, e uma delas já estudadas por nós, é a morte celular programada</p><p>ou apoptose. A genética do câncer pode ainda ser hereditária, são afecções</p><p>genéticas que se tornam mais comuns em indivíduos da mesma família. A</p><p>transmissão das neoplasias malignas ocorre de uma geração para a outra</p><p>(transmissão vertical), sendo observado o padrão de herança mendeliano,</p><p>geralmente autossômico dominante, com 50% de transmissão para os</p><p>descendentes em cada gestação, não importando o sexo.</p><p>ASSIMILE</p><p>0</p><p>V</p><p>e</p><p>r</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>e</p><p>s</p><p>09/08/2024, 19:31 lddkls212_int_bio_cel_des</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=INTRODUÇÃO+À+BIOLOGIA… 4/13</p><p>Quando falamos em doenças genéticas e doenças hereditárias precisamos</p><p>saber que há diferenças entre estes dois termos. As doenças genéticas</p><p>ocorrem a partir de uma mutação ou erro no material genético, podendo</p><p>surgir pela primeira vez em uma família sem histórico, como é o caso da</p><p>Síndrome de Down. Já as doenças hereditárias, também genéticas,</p><p>apresentam uma tendência de um indivíduo ter a doença, já que pode ser</p><p>herdada através de gerações. Isso não signi�ca, necessariamente, que o</p><p>indivíduo terá a doença, ele pode possuir um gene da doença e não</p><p>apresentar sintomas (portador), como pode possuir o gene e expressar a</p><p>doença (afetado).</p><p>3.  GENÉTICA DOS GRUPOS SANGUÍNEOS ABO</p><p>O sistema ABO, composto pelos diferentes tipos sanguíneos humanos, foi</p><p>descoberto por Karl Landsteiner no século XX. De grande importância para a</p><p>medicina, permitiu compreender os princípios para a transfusão de sangue,</p><p>auxiliando no salvamento de inúmeras vidas. Os tipos sanguíneos humano são</p><p>codi�cados por três alelos múltiplos (IA, IB e i), que podem se combinar de seis</p><p>diferentes tipos, determinando o tipo sanguíneo. Há uma codominância entre os</p><p>alelos IA e IB, isso signi�ca que ambos os alelos se expressam, ao mesmo tempo</p><p>que há dominância destes dois alelos sobre o alelo i. Desta forma, os fenótipos e</p><p>genótipos dos grupos sanguíneos são expressos da seguinte forma, como</p><p>demonstrado no Quadro 3.1:</p><p>Quadro 3.1 | Grupos sanguíneos ABO</p><p>Fenótipo Genótipo Antígeno Anticorpo</p><p>A I I  e I i a Anti-b</p><p>B I I  e I i b Anti-a</p><p>AB I I a e b -</p><p>O ii - Anti-a e Anti-b</p><p>Fonte: elaborado pela autora.</p><p>Cada fenótipo de um grupo sanguíneo é caracterizado pela ausência ou presença</p><p>de aglutinogênio (antígeno) e aglutinina (anticorpo), assim, um indivíduo com</p><p>fenótipo A, possui aglutinogênio (proteínas presentes na membrana plasmática</p><p>das hemácias) a, e aglutinina (anticorpo presente no plasma) anti-b, o indivíduo</p><p>tipo O, não possui aglutinogênio e possui anticorpo anti-a e anti-b. Com isso, é</p><p>possível testar o sangue antes de realizar uma transfusão, e é o que determina o</p><p>princípio da transfusão de sangue, em que pode ser transferida uma certa</p><p>quantidade total de sangue ou somente alguns de seus componentes, tais como</p><p>plasma, plaquetas, leucócitos, hemácias, etc.</p><p>EXEMPLIFICANDO</p><p>A A A</p><p>B B B</p><p>A B</p><p>0</p><p>V</p><p>e</p><p>r</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>e</p><p>s</p><p>09/08/2024, 19:31 lddkls212_int_bio_cel_des</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=INTRODUÇÃO+À+BIOLOGIA… 5/13</p><p>Indivíduos com sangue tipo A possuem aglutinina anti-B no plasma e</p><p>podem receber sangue do tipo A e do tipo O, não podendo receber sangue</p><p>do tipo B e AB, porque nestes tipos sanguíneos são encontrados</p><p>aglutinogênio B, causando incompatibilidade sanguínea. Nesse caso, as</p><p>hemácias que são recebidas através da doação irão se aglutinar, formando</p><p>aglomerados compactos que impedem a circulação do sangue.</p><p>O tipo sanguíneo considerado receptor universal é o tipo AB, e o doador universal</p><p>é o tipo sanguíneo O. No sangue humano podemos encontrar outros antígenos,</p><p>como o denominado sistema MN, com antígenos M, antígenos N e antígenos MN,</p><p>não havendo dominância entre eles ou restrições quanto à transfusão sanguínea. E</p><p>o sistema Rh, determinado por um par de alelos R (dominante) e r (recessivo), com</p><p>dominância completa. Os indivíduos que não possuem antígeno Rh, são</p><p>consideradas com fator Rh- (negativo), e os indivíduos que possuem hemácias que</p><p>se aglutinam, com antígeno Rh, são considerados com fator Rh+ (positivo). Desta</p><p>forma, o fator Rh também é importante ser considerado nas transfusões</p><p>sanguíneas, uma vez que pode haver incompatibilidade. O tipo O- (negativo) pode</p><p>ser doado para todos os tipos de sangue, no entanto só pode receber do mesmo</p><p>tipo que o seu. Já o tipo AB+ (positivo) pode receber todos os tipos de sangue, mas</p><p>só pode doar para o mesmo tipo que o seu. Veja a distribuição em destaque no</p><p>Quadro 3.2.</p><p>Quadro 3.2 | Compatibilidade sanguínea para doação</p><p>Tipo sanguíneo Pode doar para Pode receber de</p><p>A+ AB+ e A+ A+, A-, O+ e O-</p><p>A- A+, A-, AB+ e AB- A- e O-</p><p>B+ B+ e AB+ B+, B-, O+ e O-</p><p>B- B+, B-, AB+ e AB- B- e O-</p><p>AB+ AB+ Todos</p><p>AB- AB+ e AB- A-, B-, O- e AB-</p><p>O+ A+, B+, O+ e AB+ O+ e O-</p><p>O- Todos O-</p><p>Fonte: elaborado pela autora.</p><p>Os efeitos da consanguinidade ou endogamia</p><p>(cruzamento de indivíduos com certo</p><p>grau de parentesco) são muito altos, quando são estudados padrões de heranças</p><p>de anomalias recessivas, uma vez que casais consanguíneos têm maior</p><p>probabilidade de ter �lhos homozigotos. A endogamia aumenta a semelhança dos</p><p>indivíduos, podendo reduzir a fertilidade, sobrevivência, crescimento e aumentar</p><p>as taxas de transmissão de doenças genéticas e infecções de outras doenças. O</p><p>grau de consanguinidade depende do grau de parentesco do cruzamento,</p><p>0</p><p>V</p><p>e</p><p>r</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>e</p><p>s</p><p>09/08/2024, 19:31 lddkls212_int_bio_cel_des</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=INTRODUÇÃO+À+BIOLOGIA… 6/13</p><p>podendo ser ascendente, incluindo pais, avós, bisavós, ou descendentes, incluindo</p><p>�lhos, netos e bisnetos. Ou ainda, transversal, incluindo irmãos, tios, primos,</p><p>dentre outros. Quanto mais próximo o grau de parentesco, maiores são os riscos</p><p>de efeitos negativos.</p><p>4.  PADRÕES CLÁSSICOS E NÃO CLÁSSICOS DE HERANÇA</p><p>MONOGÊNICA</p><p>Os padrões clássicos da herança monogênica, ou seja, herança determinada por</p><p>um único gene, podem ser autossômicas ou ligadas ao cromossomo X, dominantes</p><p>ou recessivas. Seguem a lei da segregação mendeliana, sempre em proporções</p><p>�xas, e são expressos geralmente por heredogramas.</p><p>REFLITA</p><p>Na herança dominante, o alelo normal é recessivo, enquanto o alelo</p><p>mutante é dominante. E na herança recessiva o que deve ocorrer?</p><p>É importante saber que quando uma pessoa é designada como portadora do gene</p><p>ou doença, signi�ca que este indivíduo não tem a doença, ele tem o gene mutado e</p><p>poderá transmiti-lo para os seus descendentes. No entanto, quando dizemos que</p><p>uma pessoa é afetada, ela não só possui a doença, como apresenta sintomas dela.</p><p>No caso da herança autossômica dominante, o fenótipo é notado em todas as</p><p>gerações de uma família e todo indivíduo afetado possui um genitor afetado.</p><p>Dominantes puros são muito raros. O risco de um �lho de um genitor afetado</p><p>herdar o fenótipo e ser afetado é de 50%, independente do sexo de ambos os</p><p>genitores ou dos �lhos, e de 50% do �lho não receber o gene mutado. Os genitores</p><p>com fenótipos normais não transmitem para seus descendentes o fenótipo</p><p>EXEMPLIFICANDO</p><p>A acondroplasia (um tipo de nanismo), a polidactilia (alteração quantitativa</p><p>no número de dedos das mãos ou dos pés, gerando um aumento na</p><p>quantidade de dedos), assim como a doença de Huntington (doença</p><p>neurodegenerativa do cérebro, causa perda de coordenação motora,</p><p>demência progressiva e alterações psicológicas), dentre outras, são</p><p>exemplos de distúrbios autossômicos dominantes.</p><p>A herança autossômica recessiva é caracterizada pela anomalia afetar na mesma</p><p>proporção os indivíduos de ambos os sexos. Os genitores, neste caso, raramente</p><p>são afetados, e os genitores de um indivíduo afetado têm 25% de probabilidade de</p><p>gerar outro �lho afetado, 50% de chance de gerar um �lho portador do gene, sem</p><p>ser afetado pela doença, e outros 25% de probabilidade de o �lho não receber</p><p>genes mutados. Um casal afetado gera somente �lhos afetados, já casais</p><p>compostos por um afetado e um não afetado, geralmente geram �lhos não</p><p>afetados. As doenças recessivas são mais surpreendentes para as famílias, pois</p><p>geralmente os pais de um �lho afetado são portadores não afetados e a doença</p><p>muitas vezes não aparece por várias gerações. Algumas doenças conhecidas são o</p><p>albinismo, a anemia falciforme e a �brose cística.</p><p>0</p><p>V</p><p>e</p><p>r</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>e</p><p>s</p><p>09/08/2024, 19:31 lddkls212_int_bio_cel_des</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=INTRODUÇÃO+À+BIOLOGIA… 7/13</p><p>As heranças monogênicas ligadas ao sexo também podem ser dominantes ou</p><p>recessivas. Como veremos, este padrão de herança é mais complexo, porque tanto</p><p>o sexo dos pais quanto dos �lhos in�uencia na transmissão da doença.</p><p>ASSIMILE</p><p>As mulheres têm dois cromossomos X, e os homens têm um cromossomo X</p><p>e outro Y. Quando um casal tem um �lho, a mulher sempre irá transmitir</p><p>um cromossomo X e o pai poderá transmitir um cromossomo X (gerando</p><p>uma �lha mulher) ou um cromossomo Y (gerando um �lho homem).</p><p>Em geral, como as doenças ligadas ao cromossomo X são transmitidas pelo próprio</p><p>cromossomo X, os homens são afetados e as mulheres são portadoras, no entanto</p><p>não são afetadas. As mulheres portadoras acabam transmitindo a doença para os</p><p>seus �lhos homens. No caso da dominância, quando a mulher é afetada e o</p><p>homem não afetado, os �lhos do casal têm 50% de chance de herdar o fenótipo da</p><p>doença. Já no caso do homem afetado e a mulher não afetada não geram �lhos</p><p>homens afetados, e as �lhas são afetadas. Como exemplo podemos citar o</p><p>raquitismo hipofostatêmico. Na herança recessiva ligada ao sexo, a incidência da</p><p>doença em homens é superior. O cruzamento entre um homem afetado e uma</p><p>mulher não afetada, o homem transmite o cromossomo X afetado para todas as</p><p>suas �lhas mulheres, que serão portadoras. Já os �lhos homens serão todos não</p><p>afetados. Quando ocorre o cruzamento de um casal, em que o homem é não</p><p>afetado e a mulher portadora, a probabilidade é de 50% de chance de os �lhos</p><p>homens serem afetados e as �lhas mulheres serem portadoras. Podemos citar</p><p>como exemplo, a hemo�lia.</p><p>Dentre as heranças ligadas ao sexo, há também a herança restrita ao sexo,</p><p>relacionadas ao cromossomo Y, conhecidas também por genes holândricos. Os</p><p>genes holândricos são herdados de pai para �lho, como a hipertricose (doença que</p><p>apresenta pelos longos e grossos na orelha masculina). Há também as heranças</p><p>in�uenciadas pelo sexo, que podem ser expressas em ambos os sexos, no entanto</p><p>elas se comportam de formas diferentes, como a calvície (caracterizada pela perda</p><p>gradual de cabelo), o gene é dominante nos homens e recessivo nas mulheres.</p><p>Os padrões não clássicos da herança mendeliana são considerados variações às</p><p>regras de Mendel, envolvendo a interação de alelos de um único gene. A sequência</p><p>de um gene pode ser alterada de diferentes modos, cada forma produzindo um</p><p>alelo mutante. Algumas destas variações mendelianas já foram citadas, como é o</p><p>caso de codominância, em que dois alelos diferentes podem ser expressos</p><p>simultaneamente quando estão presentes, o conjunto dos dois alelos irá expressar</p><p>o fenótipo do indivíduo, como ocorre no sistema sanguíneo ABO. A dominância</p><p>incompleta é uma outra variável de expressão, quando dois alelos produzem um</p><p>fenótipo intermediário quando ambos estão presentes, desta forma nenhum deles</p><p>determina o fenótipo completamente, como ocorre quando há dominância</p><p>completa. Um exemplo é o que ocorre com a espécie de plantas, conhecida como</p><p>boca-de-leão: há uma planta homozigota que produz �ores vermelhas e outra</p><p>planta homozigota que produz �ores brancas, mas quando a planta é heterozigota,</p><p>0</p><p>V</p><p>e</p><p>r</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>e</p><p>s</p><p>09/08/2024, 19:31 lddkls212_int_bio_cel_des</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=INTRODUÇÃO+À+BIOLOGIA… 8/13</p><p>ao invés de um pigmento ser dominante em relação ao outro, ocorre a expressão</p><p>de uma nova coloração, já que há a expressão dos pigmentos bancos e rosas em</p><p>proporções menores, o heterozigoto expressa a cor rosa, caracterizada pela</p><p>dominância incompleta (Figura 3.6). Quando Mendel em seus estudos priorizou</p><p>dois alelos dos genes das ervilhas, observou que muitos genes são determinados</p><p>por alelos múltiplos (ou também conhecido por polialelia), para determinar uma</p><p>característica, como vimos no sistema sanguíneo ABO, em que os três alelos</p><p>múltiplos (I , I  e i) determinam um único gene, assim como o que determina a</p><p>pelagem dos coelhos, em que são observados quatro tipos de genes alelos (C –</p><p>expressa a cor da pelagem marrom ou cinza escuro, do coelho aguti ou selvagem;</p><p>Cch – expressa a cor da pelagem cinza prateada,</p><p>do coelho chinchila; Ch – expressa</p><p>a cor da pelagem branca com algumas regiões do focinho e patas escuras, do</p><p>coelho himalaia; e, por �m, Ca – expressa a cor da pelagem completamente</p><p>branca, do coelho albino). Mas é importante ressaltar, que neste caso de alelos</p><p>múltiplos há uma dominância entre os alelos, no caso da pelagem, a dominância</p><p>pode ser expressa da seguinte forma: C > Cch > Ch > Ca.</p><p>Figura 3.6 | Dominância incompleta na espécie boca-de-leão</p><p>Nota: Na planta boca-de-leão, o heterozigoto é rosa, intermediário entre os dois homozigotos, o</p><p>vermelho e o branco. O heterozigoto rosa demonstra dominância incompleta.</p><p>Fonte: Gri�ths et al. (2016, p. 194).</p><p>Há variações em que os genes possuem alelos que impedem a sobrevivência do</p><p>indivíduo homozigoto ou heterozigoto, mas como assim impede a sobrevivência?</p><p>Na acondroplasia ou nanismo, que é ocasionada por uma mutação genética, os</p><p>indivíduos apresentam pernas e braços mais curtos em relação ao tronco e a</p><p>cabeça. Para esta doença, quando os genes aparecem em homozigose dominante,</p><p>ocorre a morte do embrião antes mesmo do nascimento, chamado de genes</p><p>letais. Caso o gene expresse apenas um alelo, ocorre o nanismo.</p><p>Quando várias características diferentes são afetadas por um par de alelos (gene),</p><p>diferenciando das interações gênicas em que, em geral, vários genes determinam</p><p>uma única característica, chamamos de pleiotropia. Nos humanos, podemos</p><p>exempli�car a pleiotropia com a doença fenilcetonúria, caracterizada por uma</p><p>falha cromossômica na tradução de uma enzima que auxilia no metabolismo do</p><p>aminoácido fenilalanina no fígado, provocando diminuição na capacidade</p><p>intelectual do indivíduo, diminuição da pigmentação da pele, assim como</p><p>diminuição na quantidade de pelos. A anemia falciforme, que atinge os glóbulos</p><p>vermelhos, provocando uma alteração anatômica e acarretando uma série de</p><p>problemas, também é considerada uma pleiotropia.</p><p>A B</p><p>0</p><p>V</p><p>e</p><p>r</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>e</p><p>s</p><p>09/08/2024, 19:31 lddkls212_int_bio_cel_des</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=INTRODUÇÃO+À+BIOLOGIA… 9/13</p><p>Outras variações da herança mendeliana são observadas, como a penetrância,</p><p>expressividade, heterogeneidade alélica, e todas elas têm características distintas</p><p>do comportamento dos alelos de um gene. Dentre os padrões clássicos e não</p><p>clássicos da herança mendeliana, é importante aos casais que são portadores,</p><p>afetados ou possuem casos de doenças genéticas na família procurar auxílio</p><p>médico, por meio do aconselhamento genético, para serem orientandos caso</p><p>desejem ter �lhos.</p><p>5.  ACONSELHAMENTO GENÉTICO</p><p>O processo que avalia os riscos, a ocorrência ou recorrência de doenças genéticas</p><p>em uma família é realizado por especialistas em genética clínica por meio do</p><p>aconselhamento genético. O pro�ssional que acompanha a pessoa ou casal que</p><p>pretende ter �lhos solicita vários exames, incluindo testes genéticos e exames de</p><p>cromossomos, com o intuito de veri�car a probabilidade de ocorrência de uma</p><p>doença genética na família, de forma a orientar em possíveis tratamentos ou</p><p>opções para conduzir o problema. É possível veri�car as possibilidades de os pais</p><p>transmitirem alguma malformação ou patologia para o futuro bebê. Além dos</p><p>exames solicitados, é feito um levantamento do histórico familiar, para veri�car a</p><p>herança de uma doença genética e a probabilidade de ela ocorrer. Mas todo</p><p>mundo deve fazer o aconselhamento genético antes de ter um �lho? Não é</p><p>necessário. O aconselhamento genético é indicado em algumas situações como</p><p>por casais consanguíneos, que aumentam o risco de gerar uma criança com algum</p><p>distúrbio genético, ou casais com histórico familiar de doenças genéticas, suspeitas</p><p>de câncer hereditário, em casos de repetidos abortos ou infertilidade. Quando</p><p>algum risco é detectado não signi�ca que o casal não poderá ter �lhos, mas serão</p><p>orientados aos riscos, em alguns casos são indicados tratamentos ou somente</p><p>precauções e, em outros, o teste pode detectar por exemplo doenças para as quais</p><p>ainda não há cura e que poderão ser desenvolvidas somente com uma idade mais</p><p>avançada. Assim, caberá aos pais tomar a difícil decisão, uma vez que o</p><p>aconselhamento genético procura entender as opções perante o risco da doença</p><p>que a família possui, diante dos objetivos familiares e prestar auxílio. É importante</p><p>que os pro�ssionais diferenciem no diagnóstico o que é genético e o que é</p><p>hereditário.</p><p>FAÇA A VALER A PENA</p><p>Questão 1</p><p>Sabemos que é necessário compreender alguns conceitos básicos de genética para</p><p>compreendermos a genética mendeliana, consequentemente a herança</p><p>monogênica.</p><p>Neste contexto, leia o trecho a seguir:</p><p>A herança mendeliana ou monogênica é aquela transmitida de um indivíduo para</p><p>os seus descendentes, através de gerações. A característica é transmitida por</p><p>__________. Ela pode ser uma herança __________, quando um alelo sozinho não é</p><p>0</p><p>V</p><p>e</p><p>r</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>e</p><p>s</p><p>09/08/2024, 19:31 lddkls212_int_bio_cel_des</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=INTRODUÇÃO+À+BIOLOGI… 10/13</p><p>capaz de manifestar uma determinada característica, ela só pode ser expressa em</p><p>__________. Ou uma herança __________, quando um único alelo é su�ciente para</p><p>determinar o fenótipo.</p><p>Assinale a alternativa que completa as lacunas corretamente.</p><p>a. dois genes / dominante / heterozigotos / recessiva.</p><p>b. herança ligada ao sexo / recessiva / cromossomos X / dominante.</p><p>c. um gene / recessiva / homozigose / dominante.</p><p>d. genes autossômicos / ligada ao sexo / cromossomos X / autossômica.</p><p>e. alelos / autossômica / um gene / ligada ao sexo.</p><p>Questão 2</p><p>A herança ligada ao sexo é um tipo de herança monogênica determinada por um</p><p>gene presente na região do cromossomo X não homóloga ao cromossomo Y, por</p><p>isso a proporção das manifestações desta herança não é a mesma entre mulheres</p><p>e homens.</p><p>Com base na herança ligada ao sexo, analise as a�rmativas a seguir:</p><p>I. Para uma �lha ser afetada, ela precisa receber o gene afetado do pai,</p><p>independentemente do gene da mãe.</p><p>II. Todo �lho homem afetado tem um pai também afetado.</p><p>III. Todos os �lhos homens que possuem uma mãe homozigota afetada, são</p><p>afetados.</p><p>IV. O pai e a mãe podem transmitir o alelo afetado.</p><p>Agora, assinale a alternativa que apresenta as a�rmativas corretas:</p><p>a.  I e III, apenas.</p><p>b.  III e IV, apenas.</p><p>c.  II e III, apenas.</p><p>d.  I, III e IV, apenas.</p><p>e.  I, II, III e IV.</p><p>Questão 3</p><p>Realizar uma transfusão sanguínea requer o conhecimento da tipagem sanguínea</p><p>do doador e do receptor, caso contrário pode haver a incompatibilidade sanguínea</p><p>entre os dois, resultando em graves problemas. A tipagem sanguínea também</p><p>pode auxiliar em casos de testes de paternidade.</p><p>É possível por exemplo uma criança Rh- (negativo) ser �lha de pais Rh+ (positivo)?</p><p>Para que a pergunta seja verdadeira, assinale a alternativa correta correspondente</p><p>ao genótipo dos pais.</p><p>a. RR e Rr.</p><p>b. Rr e rr.</p><p>0</p><p>V</p><p>e</p><p>r</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>e</p><p>s</p><p>09/08/2024, 19:31 lddkls212_int_bio_cel_des</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=INTRODUÇÃO+À+BIOLOGI… 11/13</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ALBERTS, B. et al. Biologia molecular da célula. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.</p><p>AMORIM, A. R. Genética do câncer. Monogra�a. Licenciatura em Ciências</p><p>Biológicas. Faculdade de Ciências da Saúde. Centro Universitário de Brasília –</p><p>UniCEUB. Brasília, 2002. Disponível em: https://bit.ly/3eCaCCW. Acesso em: 2 jan.</p><p>2021.</p><p>BARNI, G. S.; SOUZA, G. M. D. Genética. Londrina: Editora e Distribuidora</p><p>Educacional S.A., 2014.</p><p>BERTOLLO, E. M. G. et al. O processo de aconselhamento genético. Arq. Cienc.</p><p>Saude, v. 20, n. 1, p. 30-6, 2013. Disponível em: https://bit.ly/3eEYgKl. Acesso em: 6</p><p>jan. 2021.</p><p>BORGES-OSÓRIO,</p><p>M. R.; ROBINSON, W. M. Genética humana. 3 ed. Porto Alegre:</p><p>Artmed, 2013.</p><p>DULAY, A., T. Eritroblastose fetal. Manual MSD – Versão para Pro�ssionais de</p><p>Saúde. 2019. Disponível em: https://msdmnls.co/3vQlT88. Acesso em: 6 jan. 2021.</p><p>GRIFFITHS; A. J. F.; WESSLER, S. R.; CARROLL, S. B.; DOEBLEY, J. Introdução à</p><p>genética. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.</p><p>IPASEAL SAÚDE. Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de</p><p>Alagoas. Você sabe a diferença entre doença hereditária e genética? Mar. 2019.</p><p>Disponível em: https://bit.ly/3y4wxdI. Acesso em: 7 jan. 2021.</p><p>KHAN ACADEMY. Variações das leis de Mendel. Disponível em:</p><p>https://bit.ly/3uNHdek. Acesso em: 6 jan. 2021.</p><p>MUSTACCHI, Z.; PERES, S. Genética bioquímica – Erros inatos do metabolismo.</p><p>Capítulo 8. Disponível em: https://bit.ly/3uwPqDI. Acesso em: 6 jan. 2021.</p><p>MUSTACCHI, Z.; PERES, S. Modelos didáticos clássicos de herança. Capítulo 7.</p><p>c2020. Disponível em: https://bit.ly/3y3sOg6. Acesso em: 6 jan. 2021.</p><p>PINA-NETO, J. M. Aconselhamento genético. J. Pediatr. (Rio J.), Porto Alegre, v. 84,</p><p>n. 4, supl. p. S20-S26, agosto de 2008. Disponível em: https://bit.ly/3uO2sgt. Acesso</p><p>em: 5 jan. 2021.</p><p>PIZZAIA, D.; ZAROS, L. G.; ROSÁRIO, M. F.. Biologia – Variação e herança. UFRN.</p><p>Editora EDUFRN. Natal – RN, 2012. Disponível em: https://bit.ly/3hfXyVx. Acesso em:</p><p>6 jan. 2021.</p><p>RETINA BRASIL. Os três principais padrões de herança. c2021. Disponível em:</p><p>https://bit.ly/3f8i3R9. Acesso em: 3 jan. 2021.</p><p>RODRIGUES et al. Roteiro de aula prática – Extração de DNA Vegetal. UFPR. 2008.</p><p>Disponível em: https://bit.ly/33u2gqs. Acesso em: 6 jan. 2021.</p><p>c. RR e rr.</p><p>d. Rr e Rr.</p><p>e. RR e RR.</p><p>0</p><p>V</p><p>e</p><p>r</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>e</p><p>s</p><p>09/08/2024, 19:31 lddkls212_int_bio_cel_des</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=INTRODUÇÃO+À+BIOLOGI… 12/13</p><p>https://bit.ly/3eCaCCW</p><p>https://bit.ly/3eEYgKl</p><p>https://msdmnls.co/3vQlT88</p><p>https://bit.ly/3y4wxdI</p><p>https://bit.ly/3uNHdek</p><p>https://bit.ly/3uwPqDI</p><p>https://bit.ly/3y3sOg6</p><p>https://bit.ly/3uO2sgt</p><p>https://bit.ly/3hfXyVx</p><p>https://bit.ly/3f8i3R9</p><p>https://bit.ly/33u2gqs</p><p>RODRIGUES, A. B.; OLIVEIRA, P. P. Oncologia para enfermagem. Barueri: Manole,</p><p>2016.</p><p>SANDRI RMCS. Síndromes genéticas: uma introdução para professores. Formação</p><p>continuada. Sec. Ed. Munic. Bauru, 2017. Disponível em: https://bit.ly/33wnT9z.</p><p>Acesso em: 7 jan. 2021.</p><p>SILVEIRA, V. Bases da hereditariedade. E-disciplinas USP. c2021. Disponível em:</p><p>https://bit.ly/3o5YhtJ. Acesso em: 3 jan. 2021.</p><p>UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Disciplina de Biologia – LOT 2045. Roteiro da Aula</p><p>Prática – Extração de DNA da banana: isolando DNA na cozinha. Escola de</p><p>Engenharia de Lorena – EEL. c2021. Disponível em: https://bit.ly/3vPn2gi. Acesso</p><p>em: 6 jan. 2021.</p><p>VARGAS, L. R. B. Genética humana. Unidade 2 – A genética das doenças. São</p><p>Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015.</p><p>0</p><p>V</p><p>e</p><p>r</p><p>a</p><p>n</p><p>o</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>e</p><p>s</p><p>09/08/2024, 19:31 lddkls212_int_bio_cel_des</p><p>https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=leticiamazurmaia%40gmail.com&usuarioNome=LETICIA+DE+ARAUJO+MAZUR+MAIA&disciplinaDescricao=INTRODUÇÃO+À+BIOLOGI… 13/13</p><p>https://bit.ly/33wnT9z</p><p>https://bit.ly/3o5YhtJ</p><p>https://bit.ly/3vPn2gi</p>

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