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<p>Aula 3</p><p>Metrópole nacional: Grande centro urbano com variedade de serviços. Influencia os centros regionais, capitais regionais e as metrópoles regionais.</p><p>Metrópole regional: Cidades que exercem grande influência em seu próprio estado. Apresentam mais de um milhão de habitantes e grande concentração de pessoas.</p><p>Capitais Regionais – centros urbanos com alta concentração de atividades de gestão, mas com alcance menor em termos de região de influência em comparação com as Metrópoles.</p><p>centros sub-regionais é uma categoria de cidade da hierarquia urbana do Brasil, definida pelo IBGE, que compreende cidades que exercem influência preponderante sobre os demais centros próximos, por se distinguir em bens, serviços, movimentos culturais, movimentos políticos etc.</p><p>Os centros de zona são municípios ou cidades que apresentam importância regional, limitando-se as imediações/redondezas, exercendo funções elementares de gestão.</p><p>Centros Locais – cidades que exercem influência restrita aos seus próprios limites territoriais, apresentam fraca centralidade em suas atividades empresariais e de gestão pública, geralmente tendo outros centros urbanos de maior hierarquia como referência para atividades cotidianas</p><p>Em suma, o turismo atua como um agente de redistribuição geográfica da riqueza, pois faz com que, durante curtos períodos, o habitante metropolitano deixe de consumir na metrópole para fazê-lo em localidades espalhadas pelo território fluminense, onde o dinamismo econômico é baixo</p><p>pequenas localidades, quando desenvolvem o turismo, atraem pessoas de lugares distantes. E por isso, ainda que sazonalmente, têm sua economia local aquecida.</p><p>Aula 7 Geografia dos Transportes</p><p>A Geografia dos Transportes é um ramo da Geografia que se preocupa em estudar os impactos da relação entre os transportes e o espaço, percebendo os esforços das sociedades em vencer as distâncias entre os diversos pontos do território, criando possibilidades de deslocamentos cada vez mais complexas, em que o transporte passa a ser visto como elemento fundamental para a gestão e organização territorial.</p><p>O século XX pode ser considerado o século do turismo porque é nesse século que se desenvolveram duas importantes modalidades de transportes. Primeiro, podemos citar a aviação civil, que surgiu no início do século XX e possibilitou os deslocamentos internacionais com comodidade e rapidez; e segundo, podemos citar a evolução dos automóveis, que possibilitaram aos indivíduos a capacidade de decidir sobre suas práticas turísticas, ou seja, possuíam autonomia espacial total, dada a condição de decidir sobre como, quando e por onde realizar seus deslocamentos.</p><p>a evolução dos meios de transporte e suas respectivas inter-relações funcionam como mecanismos que possibilitam práticas turísticas em diversos lugares do mundo.</p><p>O turismo tem o transporte como elemento fundamental para sua efetivação, já que sua realização depende da capacidade das pessoas se deslocarem</p><p>Aula 8 Geografia regional</p><p>As principais correntes do pensamento geográfico ou paradigmas da Geografia destacadas por Corrêa (1998) são as seguintes: 1. determinismo ambiental; 2. possibilismo; 3. método regional; 4. Nova Geografia; 5. Geografia Crítica.</p><p>o determinismo geográfico possibilitaria a compreensão da sociedade através dos mecanismos que ocorrem na natureza, nas variadas parcelas do espaço, que destacamos como regiões naturais</p><p>Diferentemente do determinismo geográfico, o Possibilismo leva em consideração o processo evolutivo das relações entre os homens e a relação entre os homens e a natureza que, com o passar do tempo, transforma-se de uma mera adaptação humana em uma ação modeladora, na qual o ser humano, com sua bagagem cultural, constrói uma paisagem e um gênero de vida, “ambos próprios e peculiares a cada porção da superfície da Terra</p><p>Em relação ao turismo, podemos ter como exemplo de região funcional aquela que apresenta fluxo turístico receptivo e que um dos municípios que a compõe não tem atrativos nem fluxo turístico receptivo, mas fornece produtos ou mão de obra para os demais municípios turísticos que compõem a região.</p><p>a Geografia Crítica possibilita pensarmos região como uma dimensão espacial das especificidades sociais em uma totalidade espaço-social, capaz de opor resistência à homogeneização da sociedade e do espaço pelo capital monopolístico e hegemônico</p><p>A corrente do determinismo ambiental que afirma que as condições naturais, principalmente climáticas, influenciam de maneira decisiva no comportamento humano, possibilitando pensarmos em regiões naturais</p><p>As regiões e suas singularidades presumem continuidade espacial e não são exatamente estáticas, podendo sofrer modificações ao longo do tempo, como percebemos ao analisarmos as diferentes divisões regionais do Brasil.</p><p>A oferta turística regional adquire maior significância e identidade pela qualidade e pela originalidade capaz de agregar valor ao produto turístico.</p><p>Aula 9 Geografia Agrária</p><p>Turismo Rural é o conjunto de atividades turísticas desenvolvidas no espaço rural, comprometidas com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da comunidade (BRASIL, 2008, p. 20)</p><p>s. O ecoturismo é um dos segmentos mais importantes no atual cenário turístico brasileiro e mundial. Este segmento turístico acontece predominantemente no espaço rural, pois a realização de atividades tipicamente ecoturísticas, tais como as caminhadas ecológicas em trilhas de florestas, ocorrem em espaço rural, pois as atividades econômicas predominantes nas florestas são extrativismo, agricultura e pecuária.</p><p>São vários os objetos que remetem à paisagem rural, tais como as antigas sedes de fazendas, capelinhas, celeiros, estábulos, áreas de cultivo e criação etc. Todos estes elementos encontram-se no imaginário turístico rural</p><p>Percebemos que o turismo rural é um importante segmento do mercado turístico contemporâneo e que a fruição do mesmo ocorre prioritariamente no campo, ou seja, no espaço rural, podendo manifestar-se de diferentes modos e modalidades, propiciando um farto leque de opções ao turista que deseja ausentar-se do cotidiano urbano a partir do deslocamento do seu entorno habitual, no caso a cidade, buscando muitas vezes uma paisagem bucólica e as características rurais.</p><p>Aula 10 A contribuição da cartografia</p><p>ou seja, quando pensamos na utilidade do mapa para o turismo, percebemos que ele serve para trazer informações sobre a localização dos atrativos ou dos equipamentos turísticos de uma cidade que estamos visitando, por exemplo.</p><p>Quando um turista utiliza um mapa, é fundamental que ele seja capaz de compreender a sua linguagem, pois é a partir dela que ele poderá identificar a localização dos lugares de seu interesse e então estabelecer os melhores percursos de modo a economizar tempo e desfrutar mais do seu período de permanência. Assim, ele pode, por exemplo, identificar onde há mais estabelecimentos de hospedagem, onde há predomínio de restaurantes, a localização exata dos monumentos históricos, etc. A compreensão incorreta desta linguagem pode provocar problemas de interpretação e levar o turista a erros de localização.</p><p>A existência dos mapas amplia o conhecimento do planejador sobre o espaço que está sendo trabalhado, ajudando-o na tomada de decisões e na definição de políticas públicas para o desenvolvimento do turismo. Como exemplo temos a possibilidade de criar mapas que possam mostrar como se comporta o fluxo de turistas nas praias durante os finais de semana em determinada cidade, a fim de identificar os lugares mais “inchados” e o surgimento de problemas como desmatamento da vegetação de restinga, de modo a auxiliar na realização de um estudo de capacidade de carga</p><p>Aula 11 O olhar turístico: aspectos naturais e suas potencialidades</p><p>, podemos perceber que a forma como a humanidade percebe a natureza sofreu grande transformação ao longo da História e que cada vez mais valorizamos o meio ambiente como nossa essencial morada na Terra e, por isso, alvo de políticas</p><p>de preservação ambiental, e também como espaço de contemplação e lazer.</p><p>O movimento de mudança permitiu que o turismo desenvolvesse com intensa velocidade um novo segmento, denominado ecoturismo. Tal segmento não apenas se aproveita do imaginário contemporâneo que enaltece a natureza como também produz novas representações dela própria. Em tais representações está contido o desejo de vivenciar novas emoções e sensações em ambiente natural. Daí surgiram os esportes de aventura.</p><p>Aula 13 Turismo e urbanização</p><p>Por que o turismo vem a ser considerado um fenômeno da modernidade?</p><p>O turismo é considerado um fenômeno da modernidade, pois está intensamente relacionado às grandes transformações socioeconômicas, tecnológicas e culturais, iniciadas no final do século XVIII, dentre as quais merecem destaque a revolução no transporte, a complexidade social em todas as suas variáveis, ocorrida com o fortalecimento das cidades, e o prestígio da economia urbana que se encontrava em expansão. O modo de produção passou a determinar quem viajava, e o desenvolvimento tecnológico, como fazê-lo.</p><p>o, a evolução urbana da cidade do Rio de Janeiro apresentou uma repercussão secundária e não objetivada claramente em suas políticas públicas: a turistificação da cidade. Tais mudanças estetizaram o espaço urbano carioca, tornaram-no mais saudável e moderno, fazendo que a paisagem deste novo Rio de Janeiro circulasse pelo mundo através dos cartões-postais e despertando o interesse de pessoas de todo o mundo, estabelecendo fluxos turísticos receptivos direcionados à cidade, inserindo a urbe carioca no mercado turístico internacional da época, tornando a cidade do Rio de Janeiro um relevante centro turístico já na primeira metade do século XX e merecedora do título de Cidade Maravilhosa.</p><p>Aula 20 A urbanização turística</p><p>A urbanização turística se revela como um dos mais significativos motores do crescimento urbano na atualidade.</p><p>Tudo leva a crer que a expressão urbanização turística foi utilizada pela primeira vez por um australiano chamado Patrick Mullins. Em 1991 ele publicou um artigo na mais conceituada revista internacional sobre estudos urbanos.</p><p>Atividade: Eleja duas características da urbanização turística citadas nesta aula e explique como elas se manifestam.</p><p>Comentário Você poderá eleger duas das seguintes características: crescimento demográfico acelerado; elevado custo de vida; tendência à segregação espacial; oferta de serviços de lazer superior ao porte da cidade; organização dos setores médios e ligados ao negócio turístico em prol da qualidade do ambiente urbano; o desemprego ou o subemprego, ou ainda o emprego sazonal a deteriorar as condições de sobrevivência dos segmentos sociais despossuídos de meios de empreender.</p><p>A urbanização turística gera segregação no espaço, pois o novo consumidor que entra em cena é exigente em termos uma ambiência agradável, e na paisagem que ele quer usufruir o pobre é o elemento indesejável. Ao mesmo tempo, a numerosa massa de trabalhadores desqualificados é mal remunerada e não encontra outra saída para a questão habitacional senão gerar favelas e invasões, distantes e escondidas da zona turística.</p><p>A cidade turística dispõe de um mercado consumidor muito grande, pois este abrange seus moradores e também os visitantes. Uma cidade turística de apenas 20 mil habitantes oferece serviços (sobretudo no setor de comércio, restaurantes, lazer etc.) em quantidade e qualidade muito superiores às demais cidades de seu porte demográfico que não possuam a condição turística. Isso corresponde a uma vantagem para seus moradores, desde, é claro, que tenham recursos materiais para consumir tais serviços, o que infelizmente não ocorre com a maioria dos trabalhadores, excluídos deste paraíso de consumo e de amenidades. Num quadro sintético, definimos as quatro características fundamentais da urbanização turística: 1. Na economia urbana, o consumo prevalece sobre as atividades produtivas. 2. O crescimento demográfico e econômico das cidades turísticas tende a ultrapassar as taxas médias regional e nacional, como reflexo da expansão recente das práticas turísticas. Ao redor da metrópole carioca nota-se um alinhamento de municípios costeiros com taxas de crescimento bem acima da média geral fluminense, todos com forte uso turístico ou de segunda residência. 3. Embora estas cidades tendam a apresentar maior dinamismo econômico que a média, e por conseguinte exerçam atração de fluxos migratórios em busca de oportunidades de renda e trabalho, o subemprego, a precarização dos contratos, o baixo índice de sindicalização e a baixa remuneração consistem na tônica dominante das cidades turísticas. 4. No tocante à composição e dinâmica do tecido social, as camadas médias (artesãos, donos de pousadas, restaurantes, lojas e bares) se apresentam como numericamente expressivas e atuantes. Tal segmento lidera o debate político local e exerce pressão no sentido da dotação de serviços públicos e preservação ambiental. Lamentavelmente, tal preocupação se restringe à zona turística, gerando imenso contraste de qualidade ambiental em relação às áreas habitadas pela população local trabalhadora.</p><p>Aula 21 Agentes produtores do espaço turístico.</p><p>seletividade espacial, caracterizada pela ação seletiva do homem sobre o espaço, em que a opção por um lugar e não pelo outro se deve aos atributos considerados de interesse para quem deseja, no caso do turismo, visitar ou investir</p><p>Alguns exemplos de atributos importantes para o turismo seriam a proximidade com o público-alvo com o qual se deseja trabalhar, a existência de terminais de embarque e desembarque satisfatórios, de políticas públicas setoriais voltadas para o turismo, de infraestrutura básica, de regras claras para investidores, de equipamentos de lazer e de entretenimento, de atrativos importantes e bem planejados, de hospitalidade da população, etc</p><p>A fragmentação-remembramento espacial, caracterizada por estabelecer diferentes formas de controle sobre o espaço. No caso do turismo, podemos perceber esta forma de atuação quando visualizamos o jogo de forças e a permanente necessidade de negociação entre a gestão pública, a iniciativa privada e os residentes</p><p>a antecipação espacial, que implica a localização de determinada atividade em um dado local antes que as condições favoráveis tenham sido satisfeitas.</p><p>A marginalização espacial está associada ao valor atribuído a um determinado lugar, sendo que a percepção deste valor, sobretudo para os empresários, quando passa a diminuir por razões econômicas, culturais ou políticas, faz com que o lugar se isole cada vez mais da rede à qual estava interligado</p><p>2. Leia o texto a seguir e destaque alguns dos agentes produtores do espaço, segundo a classificação estruturada por Santos (1988): O tempo e as paisagens – categorias fundamentais para o turismo – são transformados em bens de consumo e produto turístico. A atratividade dos lugares (paisagens naturais ou construídas) precisa ser constantemente vendida, então, ela é constantemente recriada, ou melhor, padronizada em estilo, estética e atendimento. Os próprios serviços relacionados ao turismo produzem um novo fluxo de relações entre os sujeitos envolvidos (turistas, profissionais do setor terciário, administradores) na materialidade oferecida pelo setor (rede de hotéis, restaurantes, redes de fast-food, boutiques, parques, museus etc.). Em muitos casos, principalmente em relação ao turismo internacional, os atrativos turísticos originais da região são suplantados pela própria estrutura oferecida pelo setor (LUCCHIARI, 2004, p. 9).</p><p>Resposta:De acordo com o texto, é possível destacar a classificação homens, que seriam os turistas, administradores e profissionais do Terceiro Setor; firmas, a rede de hotéis, restaurantes, redes de fast-food; o meio ecológico – ambiente construído –, parques e museus.</p><p>os agentes produtores do espaço têm um papel a desempenhar que, em alguns casos, torna-se conflitante e demanda a atuação de um mediador: a gestão pública. Embora pouco mencionado, entre</p><p>os agentes envolvidos nesse processo vale destacar os habitantes dos lugares visitados e o seu engajamento em movimentos ambientalistas, sociais e culturais com vistas à preservação do patrimônio do lugar onde vivem, ou seja, o crescente, embora ainda tímido, exercício da cidadania no Brasil.</p><p>Aula 22 TURISMO NO ESPAÇO BRASILEIRO – PARTE I SUDESTE E NORDESTE</p><p>Descreva os motivos que fizeram da região Sudeste um espaço de atração populacional . O fato de ter se tornado um espaço de atração populacional não significou ao sudeste ser um espaço de igualdade social e preservação ambiental. Justifique.</p><p>Resposta: Nesta atividade, procuramos atingir o objetivo de compreender as particularidades geográficas do Sudeste, uma das 5 grandes regiões que compõem o espaço brasileiro. Quando falamos no sudeste como espaço de atração populacional, isso se deve à centralização ocorrida ao longo da história, devido ao fim da produção canavieira no Nordeste e ao início do ciclo de mineração nas Minas Gerais, seguidas pela transferência da capital do Brasil de Salvador-BA para o Rio de Janeiro, o Ciclo do Café e a consequente industrialização a partir dos anos 1930, que teve concentração no sudeste. Isso fez com que um grande contingente populacional se deslocasse para o Sudeste, consolidado como centro econômico do Brasil, em busca de melhores condições, gerando uma superlotação dos espaços urbanos. Essa superlotação ocasionou a segregação de boa parte da população, relegada a condições de moradias precárias em localidades desfavorecidas, como é o caso das favelas, transformando o sudeste também em um espaço da desigualdade social. Aumentou o impacto ambiental, já em graves estágios devidos às atividades de mineração, cafeicultura e urbanização durante seu processo de formação espacial.</p><p>Hierópolis é o nome dado a centros urbanos que na sua dinâmica possuem ligações com o sagrado, ou seja, com atribuições religiosas, constituindo verdadeiros centros de perigrinação.</p><p>identifique a diferença existente na prática de turismo de sol e praia no Sudeste e Nordeste, explicando o motivo dessa diferenciação.</p><p>Resposta: O processo histórico de formação espacial do sudeste lhe conferiu a posição de centralidade econômica nacional. Essa condição fez com que essa região do Brasil concentrasse investimentos e capital. A concentração de capital possibilitou a prática de turismo de sol e praia pudesse ser explorado através da construção de segundas residências, visto que existe um nº satisfatório de pessoas capazes de arcar com os gastos de uma residência de veraneio. Já o Nordeste, desde o fim do ciclo da cana de açúcar, amargou uma condição periférica diante do cenário nacional, o que no decorrer de sua formação espacial gerou acúmulo de pobreza e um alto patamar de segregação, portanto, a exploração do turismo de sol e praia seguiu a diretriz de atrair redes hoteleiras e o capital externo, já que a região não possui a mesma concentração de capital do sudeste, além de estar mais próxima dos grandes centros emissores internacionais.</p><p>O sudeste e o nordeste apresentam traços geográficos que determinam as possibilidades de atividades turísticas, onde a ênfase está na estruturação de um turismo pautada na iniciativa privada, principalmente com relação ao Turismo de sol e praia.</p><p>Aula 23 Turismo no espaço brasileiro – Parte II Norte, Centro-Oeste e Sul.</p><p>O conjunto formado pelos nove estados brasileiros que possuem cobertura da Amazônia é denominado Amazônia Legal. Essa regionalização seguiu, além do aspecto natural, a similaridade dos problemas associados às questões sociais, políticas e econômicas, acreditando que essa delimitação poderia auxiliar em uma melhor gestão e desenvolvimento por parte do Governo Federal.</p><p>Aproveitamento turístico e potencial turístico são dois fatores que se associam para uma efetivação satisfatória do turismo, porém, são elementos distintos. Com base no conhecimento adquirido, faça uma análise desses dois fatores, levando em consideração a realidade da região Norte do Brasil.</p><p>Resposta: Potencial e aproveitamento turístico são fatores distintos que se associam para a efetivação do turismo. A grande diversidade natural da região, principalmente devido à Amazônia, gera um grande potencial turístico, principalmente relacionado ao ecoturismo. Porém, seu aproveitamento contrasta com a situação de uma infraestrutura ainda incipiente e políticas públicas que priorizam a iniciativa privada, fazendo com que o turismo não exerça a sua função de dinamização espacial, mas mantenha a condição periférica da região, principalmente quando não se utiliza de experiências positivas, conforme algumas localidades que se apoiam no turismo comunitário.</p><p>O grande potencial do Centro-Oeste, principalmente respaldado sobre os recursos naturais do Cerrado e do Pantanal, contrastam com a existência de polos de ecoturismo. Isso ocorre em virtude da priorização de atividades econômicas como a agricultura mecanizada e a mineração, em detrimento de práticas econômicas que, além de agredirem menos esses biomas, abarcam a comunidade local, principalmente o segmento turístico de base local, já que o turismo praticado irracionalmente também constitui um risco a esses espaços naturais.</p><p>A região Norte é a maior do Brasil e a menos povoada. Sua ocupação se intensifica durante o ciclo da borracha no final do século XIX, conferindo diversas mudanças espaciais. Possui uma grande diversidade natural, como o domínio da Amazônia. O turismo se estabelece na região principalmente através do ecoturismo. Formas de turismo de base comunitária como o de Silves surgem como possibilidade para o aproveitamento do potencial turístico da região, que enfrenta grande entrave com relação à falta de infraestrutura. O Centro-Oeste teve como incentivo principal na sua formação espacial o ciclo da mineração. No século XX, diversas ações e políticas foram realizadas no intuito de ocupar a região, como, por exemplo, a construção de Brasília, na década de 1950. Com uma imensa diversidade natural, com a presença do Cerrado e do Pantanal, o ecoturismo desponta como possibilidade na região. No entanto, a prioridade dada à agricultura dificulta a preservação do espaço natural. O Sul do Brasil apresenta um espaço marcado pela colonização europeia. Com uma grande diversidade natural e uma infraestrutura satisfatória, desponta como a região que apresenta os melhores indicadores de Competitividade Turística. No entanto, algumas práticas de turismo nômade como a de Balneário Camboriú e Osório ainda impedem uma plena satisfação da atividade turística. Exemplos como os de turismo de base comunitária que acontecem em Morretes, são possibilidades de uma prática turística pautada na preservação ambiental, cultural e no desenvolvimento local.</p>

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