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<p>1</p><p>2</p><p>DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS (art.1 ao art.12)</p><p>DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS. DAS</p><p>NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL</p><p>Art. 1o O processo civil será ORDENADO, DISCIPLINADO E INTERPRETADO conforme os valores E</p><p>as normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil,</p><p>observando-se as disposições deste Código.</p><p>Art. 2o O processo começa por iniciativa da parte E se desenvolve por impulso oficial, SALVO as</p><p>exceções previstas em lei.</p><p>PRINCÍPIO DA INÉRCIA DA JURISDIÇÃO</p><p>“Significa dizer que o juiz – representante jurisdicional – não poderá iniciar um processo de ofício, sendo tal tarefa</p><p>exclusiva do interessado. Esse princípio decorre da constatação inequívoca de que o direito de ação, sendo o direito</p><p>de provocar a jurisdição por meio do processo, é disponível, cabendo somente ao interessado decidir se o exercerá no</p><p>caso concreto.”</p><p>PRINCÍPIO DO IMPULSO OFICIAL</p><p>O desenvolvimento procedimental está garantido pela atuação oficiosa do juiz até certo ponto porque existem</p><p>situações nas quais, sem a indispensável participação das partes, não haverá como aplicar o impulso oficial. Tome-se</p><p>como exemplo o entendimento consagrado na Súmula 631 do STF, que determina a extinção do processo de</p><p>mandado de segurança se o impetrante não promover no prazer determinado pelo juiz, a citação do litisconsorte</p><p>passivo necessário.</p><p>NEVES, Daniel Amorim Assumpção. CPC comentado. Editora Juspodivm. 7ª edição 2022</p><p>Art. 3o NÃO SE EXCLUIRÁ da apreciação jurisdicional ameaça OU lesão a direito.</p><p>PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO</p><p>(CF)</p><p>Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos</p><p>estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à</p><p>propriedade, nos termos seguintes:</p><p>XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;</p><p>§ 1o É PERMITIDA A ARBITRAGEM, na forma da lei.</p><p>§ 2o O ESTADO PROMOVERÁ, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.</p><p>3</p><p>§ 3o A conciliação, a mediação E outros métodos de solução consensual de conflitos DEVERÃO</p><p>ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos E membros do Ministério Público,</p><p>INCLUSIVE no curso do processo judicial.</p><p>O CPC de 2015 e a Lei de Mediação (Lei 13.140/2015) consagram a CHAMADA JUSTIÇA MULTIPORTAS OU O</p><p>MODELO MULTIPORTAS DE JUSTIÇA, que se vale de diversas técnicas, como a negociação, a mediação, a</p><p>conciliação e a arbitragem, não como métodos alternativos, mas como métodos integrados de solução de</p><p>conflitos ou de resolução de disputas. É como se a parte entrasse no átrio do fórum e encontrasse diversas</p><p>portas, cada uma com uma técnica ou mecanismo destinado a resolver cada tipo de controvérsia, inclusive</p><p>a própria jurisdição estatal.</p><p>Além desses diplomas legislativos, vale mencionar também a Res.125/2010 do CNJ, que dispõe sobre a</p><p>política judiciária nacional de tratamento adequado dos conflitos de interesses no âmbito do Poder</p><p>Judiciário, e a Resolução 118/2014 do CNMP, que dispõe sobre a política nacional de incentivo à</p><p>autocomposição no âmbito do MP.</p><p>O Código estimula a autocomposição ou as formas consensuais de resolução de conflitos por diversas</p><p>técnicas, especialmente por meio da conciliação e da mediação.</p><p>Os art.165 ao art.175 do CPC dispõem sobre os conciliadores e os mediadores judiciais.</p><p>O art.190 prevê uma cláusula geral de negócio jurídico processual, admitindo que negócios processuais</p><p>atípicos sejam realizados a respeito de processos que admitam autocomposição sobre o direito material.</p><p>O art.334, prevê a realização de uma audiência de conciliação ou de mediação antes da contestação.</p><p>A audiência de mediação é também prevista no art.565 do CPC como etapa anterior à concessão de medida</p><p>liminar em litígios coletivos pela posse de imóvel quando a turbação ou o esbulho houver ocorrido há mais</p><p>de ano e dia.</p><p>Código de Processo Civil para concursos. Editora JusPODIVM. 10ª edição. Rodrigo da Cunha Lima Freire. Maurício Ferreira Cunha.</p><p>JÁ SEPAROU A GARRAFA D’ÁGUA?</p><p>POSTURA NESSA CADEIRA!</p><p>4</p><p>Art. 4o As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito,</p><p>INCLUÍDA A ATIVIDADE SATISFATIVA.</p><p>PRINCÍPIO DA RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO (PRAZO RAZOÁVEL)</p><p>(CF)</p><p>Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos</p><p>estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à</p><p>propriedade, nos termos seguintes:</p><p>LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que</p><p>garantam a celeridade de sua tramitação.</p><p>QUAIS SÃO OS INSTITUTOS PROCESSUAIS VOLTADOS A UM PROCESSO MAIS RÁPIDO?</p><p>a-) Julgamento antecipado do mérito (art.355, CPC)</p><p>b-) Procedimento sumaríssimo (Lei 9099/95)</p><p>c-) Procedimento monitório (art.700 a 702, CPC)</p><p>d-) Julgamento de improcedência liminar (art.322 CPC)</p><p>e-) Julgamentos monocráticos do relator (art.932, CPC)</p><p>f-) Prova emprestada (art.372, CPC)</p><p>g-) Aumento da eficácia vinculante de precedentes e súmulas (art.927, CPC)</p><p>PRINCÍPIO DA PRIMAZIA NO JULGAMENTO DO MÉRITO (SOLUÇÃO INTEGRAL DO MÉRITO/ATIVIDADE SATISFATIVA)</p><p>A concretização do princípio é encontrada em diversas passagens do Código de Processo Civil, que dá especial ênfase</p><p>à oportunidade concedida às partes para o saneamento de vícios que impeçam o julgamento do mérito (art.139, IX,</p><p>317 e 319 do CC), inclusive no ambiente recursal (art.932, parágrafo único e 1007, §§2º e §5º do CPC), quando o vício</p><p>formal pode inclusive ser desprezado se não for reputado grave (art.1029, §3º CPC).</p><p>Também deriva do princípio ora analisado é a previsão do art.485, §7º do CPC, que atribui a todo recurso de apelação</p><p>contra sentença terminativa o efeito regressivo. Ou seja, diante da apelação, o juiz terá a oportunidade de anular sua</p><p>sentença terminativa e dar prosseguimento ao processo para julgamento do mérito.</p><p>NEVES, Daniel Amorim Assumpção. CPC comentado. Editora Juspodivm. 7ª edição 2022</p><p>Art. 5o Aquele que de qualquer forma participa do processo DEVE comportar-se de acordo com a</p><p>boa-fé.</p><p>PRINCÍPIO DA BOA-FÉ E LEALDADE PROCESSUAL / PRINCÍPIO DA BOA-FÉ OBJETIVA</p><p>Quais são os exemplos de violação a esse princípio?</p><p>- Embargos de declaração com caráter protelatório (art.1026, §2 e §3º, CPC)</p><p>- Produção de prova desnecessária à defesa do interesse (art.77, III, CPC)</p><p>- Dedução de pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso (art.80, I, CPC)</p><p>- Provocação de incidente ou interposição de recurso com o intuito manifestamento protelatório (art.80, VII, CPC)</p><p>NEVES, Daniel Amorim Assumpção. CPC comentado. Editora Juspodivm. 7ª edição 2022</p><p>5</p><p>Art. 6o Todos os sujeitos do processo DEVEM COOPERAR entre si para que se obtenha, em</p><p>tempo razoável, DECISÃO DE MÉRITO JUSTA E EFETIVA.</p><p>PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO</p><p>Quais são as importantes vertentes doutrinárias desse princípio?</p><p>• DEVER DE ESCLARECIMENTO: consubstanciado na atividade do juiz de requerer às partes esclarecimentos sobre</p><p>suas alegações e pedidos, o que naturalmente evita a decretação de nulidades e a equivocada interpretação do juiz a</p><p>respeito de uma conduta assumida pela parte</p><p>• DEVER DE CONSULTAR: exigindo que o juiz sempre consulte às partes antes de proferir decisão, em tema já tratado</p><p>quanto ao conhecimento de matérias e questões de ofício.</p><p>• DEVER DE PREVENIR: apontando às partes eventuais deficiências e permitindo suas devidas correções, evitando-se</p><p>assim a declaração de nulidade, dando-se ênfase ao processo como genuíno mecanismo técnico de proteção de</p><p>direito material.</p><p>• DEVER DE LEALDADE PROCESSUAL: As partes e</p><p>NÃO RETROAGIRÁ e será aplicável imediatamente aos</p><p>processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas</p><p>consolidadas sob a vigência da norma revogada.</p><p>45-) Respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a</p><p>vigência da norma revogada, a norma processual será aplicada imediatamente aos processos em</p><p>curso.</p><p>VERDADEIRA</p><p>Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em</p><p>curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a</p><p>vigência da norma revogada.</p><p>46-) Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as</p><p>disposições deste Código lhes serão aplicadas subsidiariamente.</p><p>FALSA</p><p>Art. 15. Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou</p><p>administrativos, as disposições deste Código lhes SERÃO APLICADAS SUPLETIVA E</p><p>SUBSIDIARIAMENTE.</p><p>47</p><p>47-) Gabarito considerado pela FCC: Letra A</p><p>LINDB</p><p>Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito</p><p>adquirido e a coisa julgada.</p><p>CPC</p><p>Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em</p><p>curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a</p><p>vigência da norma revogada.</p><p>GABARITO - A HORA DA VERDADE</p><p>48-) Art. 13</p><p>49-) Art. 14</p><p>50-) Art. 15</p><p>48</p><p>DA FUNÇÃO JURISDICIONAL</p><p>DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO (art.16 ao art.20)</p><p>Art. 16. A JURISDIÇÃO CIVIL é exercida pelos juízes E pelos tribunais em todo o território</p><p>nacional, conforme as disposições deste Código.</p><p>QUAL O CONCEITO DE JURISDIÇÃO?</p><p>A jurisdição pode ser entendida como a atuação estatal visando à aplicação do direito objetivo ao caso</p><p>concreto, resolvendo-se com definitividade uma situação de crise jurídica e gerando com tal solução a</p><p>pacificação social. Note-se que neste conceito não consta o tradicional entendimento de que a jurisdição se</p><p>presta a resolver um conflito de interesses entre as partes, substitundo suas vontades pela vontade da lei.</p><p>Primeiro porque nem sempre haverá conflito de interesses a ser resolvido, e segundo porque nem sempre</p><p>a atividade jurisdicional substituirá a vontade das partes.</p><p>Como atividade, a jurisdição é o complexo de atos praticados pelo agente estatal investido de jurisdição no</p><p>processo. A função jurisdicional se concretiza por meio do processo, forma que a lei criou para que tal</p><p>exercício se fizesse possível. Na condução do processo, o Estado, ser inanimado que é, investe</p><p>determinados sujeitos do poder jurisdicional para que possa, por meio da prática de atos processuais,</p><p>exercerem concretamente tal poder. Esse sujeito é o juiz de direito, que por representar o Estado no</p><p>processo é chamado de Estado-juiz (juiz ou tribunais). São características da jurisdição: caráter substitutivo,</p><p>lide, inércia e definitividade. São princípios da jurisdição: investidura, territorialidade, indelegabilidade,</p><p>inevitabilidade, inafastabilidade e juízo natural.</p><p>NEVES, Daniel Amorim Assumpção. CPC comentado. Editora Juspodivm. 7ª edição 2022</p><p>CADE A GARRAFA D’ÁGUA? UM GOLE ANTES DE SEGUIR PARA A PRÓXIMA PÁGINA.</p><p>Hidratação é essencial.</p><p>O que caracteriza a jurisdição.</p><p>Quais são as correntes doutrinárias?</p><p>Pense antes de seguir para a próxima página</p><p>49</p><p>O que caracteriza a jurisdição.</p><p>Quais são as correntes doutrinárias?</p><p>SUBSTITUTIVIDADE Chiovenda</p><p>JUSTA COMPOSIÇÃO DA LIDE Carnelutti</p><p>COISA JULGADA MATERIAL Allorio</p><p>IMPARCIALIDADE Cappelletti</p><p>Ao que parece, a característica marcante da jurisdição, que a diferencia das outras funções</p><p>estatais, é a imparcialidade, vale dizer, o julgador deve ser imparcial ou desinteressado no</p><p>resultado final do processo. Se, por exemplo, o processo for extinto sem resolução do mérito, o</p><p>juiz terá agido com imparcialidade, mas não haverá substitutividade, justa composição da lide e</p><p>coisa julgada material.</p><p>Mas vale ressaltar que no Brasil a posição de Chiovenda goza de bastante prestígio.</p><p>Para esse autor, a jurisdição se caracterizaria:</p><p>a-) pela substitutividade, vale dizer, a substituição de uma atividade que primariamente deveria</p><p>ser realizada pela partes por uma atividade do Estado;</p><p>b-) pela atuação da vontade da lei</p><p>Código de Processo Civil para concursos. Editora JusPODIVM. 10ª edição. Rodrigo da Cunha Lima Freire. Maurício Ferreira Cunha.</p><p>CANDIDATO (A):</p><p>Quais são os princípios atinentes à jurisdição?</p><p>Saberia dizer?</p><p>Antes de seguir para a próxima página, escreva em uma folha quais são esses princípios.</p><p>Consegue? Tente! Force a sua mente.</p><p>50</p><p>INVESTIDURA</p><p>A jurisdição só pode ser exercida por quem está regularmente</p><p>investido da autoridade de juiz (vale lembrar que o árbitro não é</p><p>propriamente um juiz, mas, para muitos, exerce a função</p><p>jurisdicional).</p><p>UNIDADE</p><p>A jurisdição é uma e indivisível, porquanto manifestação de uma</p><p>soberania estatal que não pode ser repartida (é sempre</p><p>importante lembrar que, para muitos, no processo arbitral se</p><p>exerce atividade jurisdicional não estatal).</p><p>ADERÊNCIA AO TERRITÓRIO</p><p>A jurisdição é exercida apenas no território nacional, isto porque a</p><p>soberania do país se limita ao seu território. Há também quem</p><p>compreenda a aderência ao território como princípio que</p><p>estabelece limitações territoriais ao exercício da jurisdição pelo</p><p>juiz, mesmo dentro do território nacional (comarcas, seções</p><p>judiciárias etc).</p><p>INÉRCIA</p><p>A jurisdição não será exercida se não houver provocação</p><p>mediante o exercício da ação. Por outras palavras, o processo não</p><p>se inicia ex officio (de ofício), o que significa dizer: sem</p><p>requerimento.</p><p>INAFASTABILIDADE</p><p>(do controle jurisdicional)</p><p>Trata-se de garantia constitucional do acesso à justiça, pois</p><p>ninguém – nem mesmo o legislador – poderá excluir “da</p><p>apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito” (art.5,</p><p>XXXV, CF e CPC art.3º).</p><p>EFETIVIDADE</p><p>Todos possuem o direito a uma devida resposta do Judiciário, vale</p><p>dizer, no menor espaço de tempo possível, o processo deve</p><p>conferir a quem tem direito tudo aquilo e precisamente aquilo a</p><p>que faz jus. Portanto, a efetividade pressupõe, de um lado, a</p><p>razoável duração do processo e, do outro, a máxima coincidência</p><p>(resultado mais próximo possível do direito material).</p><p>INDECLINABILIDADE</p><p>O juiz não pode declinar do seu ofício, da sua função. Não pode o</p><p>juiz, por exemplo, sob o pretexto de que não há lei aplicável ao</p><p>caso, se recusar a julgar.</p><p>INDELEGABILIDADE</p><p>A jurisdição não pode ser delegada, transferida a outro órgão,</p><p>devendo ser exercida exclusivamente pelo julgador.</p><p>INEVITABILIDADE</p><p>A jurisdição como manifestação da soberania estatal, não pode</p><p>ser evitada pelas partes. Estas não precisam aceitar a jurisdição,</p><p>porque o Estado a impõe (a arbitragem, entretanto, depende de</p><p>concordância prévia dos envolvidos, que se dá por meio de uma</p><p>convenção de arbitragem).</p><p>51</p><p>JUIZ NATURAL</p><p>A competência, que pode ser conceituada como a atribuição legal</p><p>para o exercício da jurisdição, é estabelecida antes da ocorrência</p><p>do fato. Por isso fala-se em juiz natural, aquele previamente</p><p>definido por lei como competente, antes que o fato ocorra, para</p><p>que a sua imparcialidade não seja afetada por designações</p><p>casuísticas. O art.5º da Constituição Federal, no inciso XXXVII,</p><p>proíbe que exista “juízo ou tribunal de exceção” (criado ou</p><p>definido como competente para determinado caso, após a</p><p>ocorrência do fato), e no seu inciso LIII, diz que “ninguém será</p><p>processado nem sentenciado senão pela autoridade</p><p>competente”.</p><p>Uma questão interessante: o incidente de assunção de</p><p>competência (art.947, CPC), viola o juiz natural?</p><p>Não há violação ao juiz natural,</p><p>porque os critérios para a</p><p>assunção da competência são previstos em lei de forma prévia e</p><p>abstrata.</p><p>Código de Processo Civil para concursos. Editora JusPODIVM. 10ª edição. Rodrigo da Cunha Lima Freire. Maurício Ferreira Cunha.</p><p>Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter INTERESSE E LEGITIMIDADE.</p><p>QUAL A DIFERENÇA ENTRE INTERESSE DE AGIR E LEGITIMIDADE?</p><p>INTERESSE DE AGIR:</p><p>O interesse de agir ou processual é uma condição da ação que consiste na utilidade potencial da jurisdição,</p><p>vale dizer, a jurisdição deve ser apta a conferir alguma vantagem ou benefício jurídico. Assim, falta</p><p>interesse de agir, por exemplo, quando algum detentor de título executivo promove ação de conhecimento</p><p>condenatória, ou ainda, quando alguém promove ação declaratória de solvência. Também se fala em</p><p>“necessidade” (indispensabilidade da jurisdição) e em “adequação” (pertinência do procedimento</p><p>escolhido e do provimento requerido) como elementos integrantes de agir ou interesse processual.</p><p>LEGITIMIDADE:</p><p>Já a legitimidade para a causa é conferida aos titulares da relação jurídica material hipotética ou afirmada.</p><p>Dessa forma, é parte legítima o suposto filho que promove ação de investigação de paternidade em face do</p><p>suposto pai (relação jurídica hipotética ou afirmada), mas é parte ilegítima a mãe que, agindo em nome</p><p>próprio (e não como simples representante), promove ação de investigação de paternidade em face do</p><p>suposto pai.</p><p>Código de Processo Civil para concursos. Editora JusPODIVM. 10ª edição. Rodrigo da Cunha Lima Freire. Maurício Ferreira Cunha.</p><p>52</p><p>Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, SALVO quando autorizado</p><p>pelo ordenamento jurídico.</p><p>Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído PODERÁ INTERVIR COMO</p><p>ASSISTENTE LITISCONSORCIAL.</p><p>O EXAMINADOR DA PROVA ORAL OLHA PROFUNDAMENTE NOS SEUS OLHOS E PERGUNTA:</p><p>CANDIDATO, QUAL A DIFERENÇA ENTRE LEGITIMAÇÃO EXTRAORDINÁRIA E SUBSTITUIÇÃO</p><p>PROCESSUAL À LUZ DO ART.18, PARÁGRAFO ÚNICO DO CPC. O QUE VOCÊ RESPONDERIA?</p><p>Respira e responde com calma.</p><p>Excelência, “existe certo dissenso doutrinário a respeito da legimitação extraordinária e da</p><p>substituição processual. Enquanto parcela da doutrina defende tratar-se do mesmo fenômeno,</p><p>sendo substituto processual o sujeito que recebeu pela lei a legitimidade extraordinária de</p><p>defender interesse alheio em nome próprio, outra parcela da doutrina entende que a substituição</p><p>processual é uma espécie de legitimação processual.</p><p>É importante lembrar, Excelência, que há doutrinadores que associam a substituição processual à</p><p>excepcional hipótese de o substituído não ter legitimidade para defender seu direito em juízo,</p><p>sendo tal legitimação exclusiva do substituto. Para outros, a substituição processual só ocorre</p><p>quando o legitimado extraordinário atua no processo sem que o legitimado ordinário atue em</p><p>conjunto com ele.</p><p>O art.18 do CPC parece ter consagrado o entendimento de que a legitimação extraordinária e</p><p>substituição processual são sinônimos ao conceituar em seu caput a primeira expressão e</p><p>expressamente prever a segunda em seu parágrafo. Nesse sentido o STJ decidiu em 2015 (STJ, 3ª</p><p>Turma, REsp 1.482.294/CE, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva j. 09.06.2015)</p><p>NEVES, Daniel Amorim Assumpção. CPC comentado. Editora Juspodivm. 7ª edição 2022</p><p>POSTURA NA CADEIRA! BEBA ÁGUA.</p><p>53</p><p>Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se À DECLARAÇÃO:</p><p>I - da existência, da inexistência OU do modo de ser de uma relação jurídica;</p><p>Neste ponto, (não há duvida de que a relação existe, mas há incerteza quanto à sua natureza:</p><p>Compra e venda/prazo ou arrendamento mercantil? Empréstimo ou doação? (de uma relação</p><p>jurídica de direito material)</p><p>SÚMULA 181 STJ</p><p>É ADMISSÍVEL ação declaratória, visando a obter certeza quanto a exata interpretação de cláusula</p><p>contratual.</p><p>SÚMULA 242 STJ</p><p>CABE AÇÃO DECLARATÓRIA para reconhecimento de tempo de serviço para fins previdenciários.</p><p>II - da autenticidade OU da falsidade de documento.</p><p>Art. 20. É ADMISSÍVEL a ação meramente declaratória, AINDA QUE tenha ocorrido a violação do</p><p>direito.</p><p>54</p><p>LEITURA DA LEGISLAÇÃO (ANTES DOS EXERCÍCIOS)</p><p>Nas páginas anteriores você estudou os artigos com remissões doutrinárias, legislações etc. Certo? Agora é</p><p>o momento de fazer uma leitura somente com a legislação (sem remissões) que servirá de preparação para</p><p>os exercícios. Leia com calma! Esse capítulo surgirá no curso somente quando tiver muitassss remissões ok?</p><p>Art. 16. A JURISDIÇÃO CIVIL é exercida pelos juízes E pelos tribunais em todo o território</p><p>nacional, conforme as disposições deste Código.</p><p>Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter INTERESSE E LEGITIMIDADE.</p><p>Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, SALVO quando autorizado</p><p>pelo ordenamento jurídico.</p><p>Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído PODERÁ INTERVIR COMO</p><p>ASSISTENTE LITISCONSORCIAL.</p><p>Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se À DECLARAÇÃO:</p><p>I - da existência, da inexistência OU do modo de ser de uma relação jurídica;</p><p>II - da autenticidade OU da falsidade de documento.</p><p>Art. 20. É ADMISSÍVEL a ação meramente declaratória, AINDA QUE tenha ocorrido a violação do</p><p>direito.</p><p>55</p><p>EXERCÍCIOS DE MEMORIZAÇÃO</p><p>51-) A jurisdição civil é exercida pelos juízes em todo o território nacional.</p><p>52-) Para postular em juízo é necessário ter interesse, legitimidade e pedido juridicamente</p><p>possível.</p><p>53-) É permitido pleitear direito alheio em nome próprio, desde que autorizado pelo ordenamento</p><p>jurídico</p><p>54-) Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente simples.</p><p>55-) É inadmissível a ação meramente declaratória.</p><p>56-) É admissível a ação meramente declaratória, desde que não tenha ocorrido a violação do</p><p>direito.</p><p>57-) O interesse do autor pode limitar-se à declaração:</p><p>I - da existência de um fato jurídico</p><p>II - da inexistência de uma relação jurídica</p><p>III - do modo de ser de um contrato</p><p>IV - da autenticidade de documento</p><p>V - da falsidade de documento.</p><p>a-) Somente I, III e a V estão corretas.</p><p>b-) Somente I, II, IV e V estão corretas.</p><p>c-) Somente II, IV e a V estão corretas.</p><p>d-) Somente II, III estão corretas.</p><p>e-) Todas estão corretas.</p><p>56</p><p>58-) De acordo com o NCPC, é correto afirmar que:</p><p>I – Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial.</p><p>II - A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional,</p><p>conforme as disposições deste Código.</p><p>III - Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade</p><p>IV - O interesse do autor pode limitar-se à declaração: da existência ou do modo de ser de uma</p><p>relação jurídica; da autenticidade ou da falsidade de documento.</p><p>V – É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito.</p><p>a-) I, II, III, V, V</p><p>b-) I, II, III</p><p>c-) I, II, III, V</p><p>d-) II, III, IV, V</p><p>e-) III, IV, V</p><p>FAÇA AS QUESTÕES ABAIXO (RETIRADA DE PROVAS)</p><p>SEM MOLEZA. AQUI É ESTUDO DE VERDADE</p><p>57</p><p>QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA</p><p>(Questões retiradas de provas – vide gabarito)</p><p>1-) Em se tratando da função jurisdicional do Estado, disciplinada no Código de Processo Civil, é</p><p>correto afirmar:</p><p>a) O interesse do autor, ao demandar em juízo, pode limitar-se à declaração da existência, da</p><p>inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica, bem como da autenticidade ou da</p><p>falsidade de documento.</p><p>b) É admissível a ação meramente declaratória, exceto quando tenha ocorrido a violação do</p><p>direito.</p><p>c) Para postular em juízo é necessário ter interesse, capacidade</p><p>civil e legitimidade.</p><p>d) Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo</p><p>ordenamento jurídico. Havendo substituição processual, o substituído não poderá intervir como</p><p>assistente litisconsorcial.</p><p>2-) Sobre as normas fundamentais do Processo Civil e os temas de jurisdição e ação, assinale a</p><p>alternativa correta:</p><p>a) A Constituição da República Federativa do Brasil serve, para o Direito Processual Civil, como</p><p>critério de validade, sem influenciar a interpretação dos dispositivos legais;</p><p>b) A atuação da jurisdição depende da constatação de lesão a direito, sem se cogitar sobre uma</p><p>atuação preventiva em casos de ameaças a direitos;</p><p>c) Para o Código de Processo Civil de 2015, o contraditório é garantia de ouvir e ser ouvido, não</p><p>tendo relação com os ônus processuais, os deveres nem à aplicação de sanções processuais;</p><p>d) De acordo com o Código de Processo Civil de 2015, postular em juízo requer interesse de agir,</p><p>legitimidade de parte e possibilidade jurídica do pedido;</p><p>e) O interesse do autor pode ser limitar à declaração do modo de ser relação jurídica, ainda que</p><p>não exista pedido de condenação ou de reparação de dano.</p><p>58</p><p>3-) Nos termos do novo Código de Processo Civil, o juiz não pode decidir, em grau algum de</p><p>jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade</p><p>de se manifestar, salvo se tratar de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>4-) Com base nas normas de Processo Civil em vigor, a respeito da jurisdição, assinale a alternativa</p><p>correta.</p><p>a) A jurisdição, como poder estatal, não pode ser considerada uma função una, em razão da</p><p>diversidade de instâncias, juízos, competências e áreas do direito.</p><p>b) A jurisdição afasta por completo a possibilidade do exercício da autotutela.</p><p>c) A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, conforme</p><p>disposições do Código de Processo Civil Brasileiro.</p><p>d) Para que seja válida em território nacional, a decisão proferida por meio de alguma das técnicas</p><p>alternativas de soluções de conflitos deve ser submetida à homologação judicial, devido ao</p><p>princípio da inafastabilidade da jurisdição.</p><p>e) Para postular em juízo, é necessário o interesse de agir, a legitimidade das partes e a</p><p>possibilidade jurídica do pedido, sob pena de não apreciação do mérito da causa pelo órgão</p><p>jurisdicional.</p><p>5-) A Lei n.º 13.105/2015 adotou, para explicar a natureza jurídica do direito de ação, conforme</p><p>entendimento doutrinário, a teoria eclética, segundo a qual o direito de ação não se confunde</p><p>com o direito material, inclusive existindo de forma autônoma e independente. A respeito do</p><p>direito de ação, julgue o item que se segue.</p><p>Por falta de interesse processual, não se admite a postulação em juízo apenas com a finalidade de</p><p>declaração do modo de ser de uma relação jurídica.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>6-) A Lei n.º 13.105/2015 adotou, para explicar a natureza jurídica do direito de ação, conforme</p><p>entendimento doutrinário, a teoria eclética, segundo a qual o direito de ação não se confunde</p><p>com o direito material, inclusive existindo de forma autônoma e independente. A respeito do</p><p>direito de ação, julgue o item que se segue.Segundo o entendimento do Superior Tribunal de</p><p>Justiça, para a aferição das condições da ação de legitimidade ativa e interesse processual, deve‐se</p><p>adotar a teoria da asserção.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>59</p><p>7-) O direito de ação é deduzido a partir das noções de jurisdição e processo, e ocorre quando o</p><p>Estado, substituindo o particular, resolve conflitos entre os sujeitos de direito, exercendo de fato a</p><p>jurisdição. O resultado processual advindo desse direito de agir provocando o Estado-juiz</p><p>dependerá de certas condições.</p><p>Sob esse aspecto, tendo ainda a noção de ação como um elemento fundamental do direito</p><p>processual, é correto afirmar que</p><p>a) o exercício do direito de ação é autônomo e incondicionado, pouco importando a existência de</p><p>direito material alegado, sendo aceito como fato impeditivo do seu exercício apenas a ausência de</p><p>algumas das condições da ação.</p><p>b) o novo Código de Processo Civil, seguindo a teoria imanentista, condiciona o exercício desse</p><p>direito à existência do direito material, mesmo que controvertido.</p><p>c) segundo a teoria eclética, esse direito de ação, embora não esteja vinculado a uma sentença</p><p>favorável, não é completamente independente do direito material, tendo sido adotada pela</p><p>legislação processual vigente em face da abstração do direito de ação e da ideia de que a</p><p>existência do processo não está condicionada ao direito material invocado.</p><p>d) a ausência de legitimidade de parte ou da possibilidade jurídica do pedido ou ainda do interesse</p><p>de agir não pode obstar o direito de ação, embora possa caracterizar abuso desse direito, mas</p><p>impedirá a análise do mérito da causa.</p><p>e) não há nenhuma condição atrelada ao direito de postular em juízo, embora se revele</p><p>prejudicado o exame do mérito da ação, se ausente o interesse processual ou a legitimidade.</p><p>8-) Acerca da jurisdição e dos princípios informativos do processo civil, assinale a opção correta.</p><p>a) No âmbito do processo civil, admite-se a renúncia, expressa ou tácita, do direito atribuído à</p><p>parte de participar do contraditório.</p><p>b) A jurisdição voluntária se apresenta predominantemente como ato substitutivo da vontade das</p><p>partes.</p><p>c) A carta precatória constitui exceção ao princípio da indeclinabilidade da jurisdição.</p><p>d) A garantia do devido processo legal se limita à observância das formalidades previstas no CPC.</p><p>e) O princípio da adstrição atribui à parte o poder de iniciativa para instaurar o processo civil.</p><p>60</p><p>9-) Acerca da jurisdição e da ação,</p><p>a) carece de interesse o autor da ação que se limita a pleitear a declaração da autenticidade de</p><p>documento.</p><p>b) é permitido pleitear direito alheio em nome próprio, independentemente de autorização</p><p>normativa, desde que demonstrado interesse.</p><p>c) é inadmissível a ação meramente declaratória caso tenha ocorrido a violação do direito.</p><p>d) o interesse do autor pode se limitar à declaração do modo de ser de uma relação jurídica.</p><p>e) havendo substituição processual, ao substituído não será admitido intervir como assistente</p><p>litisconsorcial.</p><p>10-) De acordo com a teoria da asserção,</p><p>a) a análise das condições da ação são questões de mérito e, por este motivo, deve ser feita no</p><p>momento da sentença.</p><p>b) a verificação de ilegitimidade passiva do réu após a produção de provas enseja a extinção do</p><p>processo com resolução do mérito.</p><p>c) a análise das condições da ação deve ser feita in statu assertionis, isto é, em conformidade com</p><p>as assertivas decorrentes da prova produzida sob o crivo do contraditório.</p><p>d) as condições da ação foram abolidas do Código de Processo Civil de 2015.</p><p>e) as condições da ação subsistem no Código de Processo Civil de 2015, mas sob a forma de</p><p>pressupostos processuais.</p><p>11-) Julgue o item a seguir, a respeito das ações no processo civil.</p><p>A ação de conhecimento ou cognição visa prevenir, conservar, defender ou assegurar a eficácia de</p><p>um direito.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>61</p><p>12-) Julgue o item a seguir, a respeito das ações no processo civil.</p><p>O código de processo civil estabelece duas condições para se postular em juízo: o interesse de agir</p><p>e a legitimidade da parte.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>13-) Julgue o item a seguir, a respeito das ações no processo civil.</p><p>A teoria eclética da ação, adotada pelo ordenamento jurídico brasileiro, define ação como um</p><p>direito autônomo e abstrato, independente do direito subjetivo material, condicionada a</p><p>requisitos para que se possa analisar o seu mérito.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>14-) São elementos da “Ação” no Direito Processual Civil:</p><p>a) possibilidade jurídica do pedido, legitimidade processual e interesse</p><p>de agir.</p><p>b) legitimidade processual, causa de pedir (remota e próxima) e pedidos.</p><p>c) partes, causa de pedir (remota e próxima) e pedidos.</p><p>d) partes, causa de pedir (remota e próxima) e possibilidade jurídica do pedido.</p><p>15-) A respeito de aspectos relativos à ação, julgue o item a seguir.</p><p>Os vícios relativos ao interesse de agir e à legitimidade podem ser reconhecidos a qualquer tempo,</p><p>mesmo após o trânsito em julgado da ação.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>16-) A respeito de aspectos relativos à ação, julgue o item a seguir.</p><p>O interesse processual deverá estar presente tanto para propor quanto para contestar a ação.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>62</p><p>LEITURA (PARA QUESTÕES DOUTRINÁRIAS)</p><p>QUAL O CONCEITO DE JURISDIÇÃO?</p><p>A jurisdição pode ser entendida como a atuação estatal visando à aplicação do direito objetivo ao caso</p><p>concreto, resolvendo-se com definitividade uma situação de crise jurídica e gerando com tal solução a</p><p>pacificação social. Note-se que neste conceito não consta o tradicional entendimento de que a jurisdição se</p><p>presta a resolver um conflito de interesses entre as partes, substitundo suas vontades pela vontade da lei.</p><p>Primeiro porque nem sempre haverá conflito de interesses a ser resolvido, e segundo porque nem sempre</p><p>a atividade jurisdicional substituirá a vontade das partes.</p><p>Como atividade, a jurisdição é o complexo de atos praticados pelo agente estatal investido de jurisdição no</p><p>processo. A função jurisdicional se concretiza por meio do processo, forma que a lei criou para que tal</p><p>exercício se fizesse possível. Na condução do processo, o Estado, ser inanimado que é, investe</p><p>determinados sujeitos do poder jurisdicional para que possa, por meio da prática de atos processuais,</p><p>exercerem concretamente tal poder. Esse sujeito é o juiz de direito, que por representar o Estado no</p><p>processo é chamado de Estado-juiz (juiz ou tribunais). São características da jurisdição: caráter substitutivo,</p><p>lide, inércia e definitividade. São princípios da jurisdição: investidura, territorialidade, indelegabilidade,</p><p>inevitabilidade, inafastabilidade e juízo natural.</p><p>NEVES, Daniel Amorim Assumpção. CPC comentado. Editora Juspodivm. 7ª edição 2022</p><p>O que caracteriza a jurisdição.</p><p>Quais são as correntes doutrinárias?</p><p>SUBSTITUTIVIDADE Chiovenda</p><p>JUSTA COMPOSIÇÃO DA LIDE Carnelutti</p><p>COISA JULGADA MATERIAL Allorio</p><p>IMPARCIALIDADE Cappelletti</p><p>Ao que parece, a característica marcante da jurisdição, que a diferencia das outras funções</p><p>estatais, é a imparcialidade, vale dizer, o julgador deve ser imparcial ou desinteressado no</p><p>resultado final do processo. Se, por exemplo, o processo for extinto sem resolução do mérito, o</p><p>juiz terá agido com imparcialidade, mas não haverá substitutividade, justa composição da lide e</p><p>coisa julgada material.</p><p>Mas vale ressaltar que no Brasil a posição de Chiovenda goza de bastante prestígio.</p><p>Para esse autor, a jurisdição se caracterizaria:</p><p>a-) pela substitutividade, vale dizer, a substituição de uma atividade que primariamente deveria</p><p>ser realizada pela partes por uma atividade do Estado;</p><p>b-) pela atuação da vontade da lei</p><p>Código de Processo Civil para concursos. Editora JusPODIVM. 10ª edição. Rodrigo da Cunha Lima Freire. Maurício Ferreira Cunha.</p><p>63</p><p>Quais são os princípios atinentes à jurisdição?</p><p>Saberia dizer?</p><p>INVESTIDURA</p><p>A jurisdição só pode ser exercida por quem está regularmente</p><p>investido da autoridade de juiz (vale lembrar que o árbitro não é</p><p>propriamente um juiz, mas, para muitos, exerce a função</p><p>jurisdicional).</p><p>UNIDADE</p><p>A jurisdição é uma e indivisível, porquanto manifestação de uma</p><p>soberania estatal que não pode ser repartida (é sempre</p><p>importante lembrar que, para muitos, no processo arbitral se</p><p>exerce atividade jurisdicional não estatal).</p><p>ADERÊNCIA AO TERRITÓRIO</p><p>A jurisdição é exercida apenas no território nacional, isto porque a</p><p>soberania do país se limita ao seu território. Há também quem</p><p>compreenda a aderência ao território como princípio que</p><p>estabelece limitações territoriais ao exercício da jurisdição pelo</p><p>juiz, mesmo dentro do território nacional (comarcas, seções</p><p>judiciárias etc).</p><p>INÉRCIA</p><p>A jurisdição não será exercida se não houver provocação</p><p>mediante o exercício da ação. Por outras palavras, o processo não</p><p>se inicia ex officio (de ofício), o que significa dizer: sem</p><p>requerimento.</p><p>INAFASTABILIDADE</p><p>(do controle jurisdicional)</p><p>Trata-se de garantia constitucional do acesso à justiça, pois</p><p>ninguém – nem mesmo o legislador – poderá excluir “da</p><p>apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito” (art.5,</p><p>XXXV, CF e CPC art.3º).</p><p>EFETIVIDADE</p><p>Todos possuem o direito a uma devida resposta do Judiciário, vale</p><p>dizer, no menor espaço de tempo possível, o processo deve</p><p>conferir a quem tem direito tudo aquilo e precisamente aquilo a</p><p>que faz jus. Portanto, a efetividade pressupõe, de um lado, a</p><p>razoável duração do processo e, do outro, a máxima coincidência</p><p>(resultado mais próximo possível do direito material).</p><p>INDECLINABILIDADE</p><p>O juiz não pode declinar do seu ofício, da sua função. Não pode o</p><p>juiz, por exemplo, sob o pretexto de que não há lei aplicável ao</p><p>caso, se recusar a julgar.</p><p>INDELEGABILIDADE</p><p>A jurisdição não pode ser delegada, transferida a outro órgão,</p><p>devendo ser exercida exclusivamente pelo julgador.</p><p>64</p><p>INEVITABILIDADE</p><p>A jurisdição como manifestação da soberania estatal, não pode</p><p>ser evitada pelas partes. Estas não precisam aceitar a jurisdição,</p><p>porque o Estado a impõe (a arbitragem, entretanto, depende de</p><p>concordância prévia dos envolvidos, que se dá por meio de uma</p><p>convenção de arbitragem).</p><p>JUIZ NATURAL</p><p>A competência, que pode ser conceituada como a atribuição legal</p><p>para o exercício da jurisdição, é estabelecida antes da ocorrência</p><p>do fato. Por isso fala-se em juiz natural, aquele previamente</p><p>definido por lei como competente, antes que o fato ocorra, para</p><p>que a sua imparcialidade não seja afetada por designações</p><p>casuísticas. O art.5º da Constituição Federal, no inciso XXXVII,</p><p>proíbe que exista “juízo ou tribunal de exceção” (criado ou</p><p>definido como competente para determinado caso, após a</p><p>ocorrência do fato), e no seu inciso LIII, diz que “ninguém será</p><p>processado nem sentenciado senão pela autoridade</p><p>competente”.</p><p>Uma questão interessante: o incidente de assunção de</p><p>competência (art.947, CPC), viola o juiz natural?</p><p>Não há violação ao juiz natural, porque os critérios para a</p><p>assunção da competência são previstos em lei de forma prévia e</p><p>abstrata.</p><p>Código de Processo Civil para concursos. Editora JusPODIVM. 10ª edição. Rodrigo da Cunha Lima Freire. Maurício Ferreira Cunha.</p><p>QUAL A DIFERENÇA ENTRE INTERESSE DE AGIR E LEGITIMIDADE?</p><p>INTERESSE DE AGIR:</p><p>O interesse de agir ou processual é uma condição da ação que consiste na utilidade potencial da jurisdição,</p><p>vale dizer, a jurisdição deve ser apta a conferir alguma vantagem ou benefício jurídico. Assim, falta</p><p>interesse de agir, por exemplo, quando algum detentor de título executivo promove ação de conhecimento</p><p>condenatória, ou ainda, quando alguém promove ação declaratória de solvência. Também se fala em</p><p>“necessidade” (indispensabilidade da jurisdição) e em “adequação” (pertinência do procedimento</p><p>escolhido e do provimento requerido) como elementos integrantes de agir ou interesse processual.</p><p>LEGITIMIDADE:</p><p>Já a legitimidade para a causa é conferida aos titulares da relação jurídica material hipotética ou afirmada.</p><p>Dessa forma, é parte legítima o suposto filho que promove ação de investigação de paternidade em face do</p><p>suposto pai (relação jurídica hipotética ou afirmada), mas é parte ilegítima a mãe que, agindo em nome</p><p>próprio (e não como simples representante), promove ação de investigação de paternidade em face do</p><p>suposto pai.</p><p>Código de Processo Civil para concursos. Editora JusPODIVM. 10ª edição.</p><p>Rodrigo da Cunha Lima Freire. Maurício Ferreira Cunha.</p><p>65</p><p>O EXAMINADOR DA PROVA ORAL OLHA PROFUNDAMENTE NOS SEUS OLHOS E PERGUNTA:</p><p>CANDIDATO, QUAL A DIFERENÇA ENTRE LEGITIMAÇÃO EXTRAORDINÁRIA E SUBSTITUIÇÃO</p><p>PROCESSUAL À LUZ DO ART.18, PARÁGRAFO ÚNICO DO CPC. O QUE VOCÊ RESPONDERIA?</p><p>Respira e responde com calma.</p><p>Excelência, “existe certo dissenso doutrinário a respeito da legimitação extraordinária e da</p><p>substituição processual. Enquanto parcela da doutrina defende tratar-se do mesmo fenômeno,</p><p>sendo substituto processual o sujeito que recebeu pela lei a legitimidade extraordinária de</p><p>defender interesse alheio em nome próprio, outra parcela da doutrina entende que a substituição</p><p>processual é uma espécie de legitimação processual.</p><p>É importante lembrar, Excelência, que há doutrinadores que associam a substituição processual à</p><p>excepcional hipótese de o substituído não ter legitimidade para defender seu direito em juízo,</p><p>sendo tal legitimação exclusiva do substituto. Para outros, a substituição processual só ocorre</p><p>quando o legitimado extraordinário atua no processo sem que o legitimado ordinário atue em</p><p>conjunto com ele.</p><p>O art.18 do CPC parece ter consagrado o entendimento de que a legitimação extraordinária e</p><p>substituição processual são sinônimos ao conceituar em seu caput a primeira expressão e</p><p>expressamente prever a segunda em seu parágrafo. Nesse sentido o STJ decidiu em 2015 (STJ, 3ª</p><p>Turma, REsp 1.482.294/CE, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva j. 09.06.2015)</p><p>NEVES, Daniel Amorim Assumpção. CPC comentado. Editora Juspodivm. 7ª edição 2022</p><p>Preparado (a)?</p><p>66</p><p>EXERCÍCIOS DE MEMORIZAÇÃO (DOUTRINA)</p><p>Escreva em uma folha a parte e depois confira no gabarito</p><p>1-) Qual o conceito de jurisdição?</p><p>2-) O que caracteriza a jurisdição? Quais são as correntes doutrinárias?</p><p>3-) Quais são os princípios atinentes à jurisdição? Saberia dizer?</p><p>Vou ajudar. Mencionaremos os princípios e você explica ok?</p><p> Investidura</p><p> Unidade</p><p> Aderência ao território</p><p> Inércia</p><p> Inafastabilidade</p><p> Efetividade</p><p> Indeclinabilidade</p><p> Indelegabilidade</p><p> Inevitabildade</p><p> Juiz Natural</p><p>4-) Qual a diferença de interesse de agir e legitimidade?</p><p>5-) Candidato, qual a diferença entre legitimação extraordinária e substituição processual à luz do</p><p>art.18, parágrafo único do CPC. O que você responderia?</p><p>67</p><p>A HORA DA VERDADE! (somente na 4ª revisão)</p><p>59-) A jurisdição civil é exercida por quem?</p><p>60-) É admissível ação meramente declaratória quando há violação do direito?</p><p>61-) Para postular em juízo, segundo o NCPC, o que é necessário?</p><p>62-) É possível pleitear direito alheio em nome próprio?</p><p>63-) No caso de haver substituição processual, o substituído poderá ingressar no processo? Se sim,</p><p>intervirá na qualidade de?</p><p>68</p><p>64-) O interesse do autor pode limitar-se à declaração da:</p><p>69</p><p>GABARITO</p><p>51) A jurisdição civil é exercida pelos juízes em todo o território nacional.</p><p>FALSA</p><p>Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional,</p><p>conforme as disposições deste Código.</p><p>52-) Para postular em juízo é necessário ter interesse, legitimidade e pedido juridicamente</p><p>possível.</p><p>FALSA</p><p>Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.</p><p>53-) É permitido pleitear direito alheio em nome próprio, desde que autorizado pelo</p><p>ordenamento jurídico</p><p>VERDADEIRA</p><p>Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo</p><p>ordenamento jurídico.</p><p>54-) Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente simples.</p><p>FALSA</p><p>Art. 18. Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como</p><p>assistente litisconsorcial.</p><p>55-) É inadmissível a ação meramente declaratória.</p><p>FALSA</p><p>Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do</p><p>direito.</p><p>56-) É admissível a ação meramente declaratória, desde que não tenha ocorrido a violação do</p><p>direito.</p><p>FALSA</p><p>Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do</p><p>direito.</p><p>70</p><p>57-) O interesse do autor pode limitar-se à declaração:</p><p>I - da existência de um fato jurídico</p><p>II - da inexistência de uma relação jurídica</p><p>III - do modo de ser de um contrato</p><p>IV - da autenticidade de documento</p><p>V - da falsidade de documento.</p><p>a-) Somente I, III e a V estão corretas.</p><p>b-) Somente I, II, IV e V estão corretas.</p><p>c-) Somente II, IV e a V estão corretas.</p><p>d-) Somente II, III estão corretas.</p><p>e-) Todas estão corretas.</p><p>Letra C</p><p>Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração:</p><p>I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica;</p><p>II - da autenticidade ou da falsidade de documento.</p><p>58-) De acordo com o NCPC, é correto afirmar que:</p><p>I – Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial.</p><p>II - A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional,</p><p>conforme as disposições deste Código.</p><p>III - Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade</p><p>IV - O interesse do autor pode limitar-se à declaração: da existência OU INEXISTÊNCIA ou do</p><p>modo de ser de uma relação jurídica; da autenticidade ou da falsidade de documento.</p><p>V – É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito.</p><p>a-) I, II, III, V, V</p><p>b-) I, II, III</p><p>c-) I, II, III, V</p><p>d-) II, III, IV, V</p><p>e-) III, IV, V</p><p>71</p><p>GABARITO – QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA</p><p>Ano: 2019</p><p>Banca: MPE-GO</p><p>Órgão: MPE-GO Promotor de Justiça Substituto</p><p>1-) Em se tratando da função jurisdicional do Estado, disciplinada no Código de Processo Civil, é</p><p>correto afirmar:</p><p>a) O interesse do autor, ao demandar em juízo, pode limitar-se à declaração da existência, da</p><p>inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica, bem como da autenticidade ou da</p><p>falsidade de documento.</p><p>b) É admissível a ação meramente declaratória, exceto quando tenha ocorrido a violação do</p><p>direito.</p><p>c) Para postular em juízo é necessário ter interesse, capacidade civil e legitimidade.</p><p>d) Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo</p><p>ordenamento jurídico. Havendo substituição processual, o substituído não poderá intervir como</p><p>assistente litisconsorcial.</p><p>Ano: 2016</p><p>Banca: MPE-PR</p><p>Órgão: MPE-PR Promotor substituto</p><p>2-) Sobre as normas fundamentais do Processo Civil e os temas de jurisdição e ação, assinale a</p><p>alternativa correta:</p><p>a) A Constituição da República Federativa do Brasil serve, para o Direito Processual Civil, como</p><p>critério de validade, sem influenciar a interpretação dos dispositivos legais;</p><p>b) A atuação da jurisdição depende da constatação de lesão a direito, sem se cogitar sobre uma</p><p>atuação preventiva em casos de ameaças a direitos;</p><p>c) Para o Código de Processo Civil de 2015, o contraditório é garantia de ouvir e ser ouvido, não</p><p>tendo relação com os ônus processuais, os deveres nem à aplicação de sanções processuais;</p><p>d) De acordo com o Código de Processo Civil de 2015, postular em juízo requer interesse de agir,</p><p>legitimidade de parte e possibilidade jurídica do pedido;</p><p>e) O interesse do autor pode ser limitar à declaração do modo de ser relação jurídica, ainda</p><p>que não exista pedido de condenação ou de reparação de dano.</p><p>72</p><p>Ano: 2016</p><p>Banca: MPE-SC</p><p>Órgão: MPE-SC Promotor de justiça</p><p>3-) Nos termos do novo Código de Processo Civil, o juiz não pode decidir, em grau algum de</p><p>jurisdição,</p><p>com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes</p><p>oportunidade de se manifestar, salvo se tratar de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>Ano: 2018</p><p>Banca: AOCP</p><p>Órgão: UEFS – Analista</p><p>4-) Com base nas normas de Processo Civil em vigor, a respeito da jurisdição, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>a) A jurisdição, como poder estatal, não pode ser considerada uma função una, em razão da</p><p>diversidade de instâncias, juízos, competências e áreas do direito.</p><p>b) A jurisdição afasta por completo a possibilidade do exercício da autotutela.</p><p>c) A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional,</p><p>conforme disposições do Código de Processo Civil Brasileiro.</p><p>d) Para que seja válida em território nacional, a decisão proferida por meio de alguma das</p><p>técnicas alternativas de soluções de conflitos deve ser submetida à homologação judicial,</p><p>devido ao princípio da inafastabilidade da jurisdição.</p><p>e) Para postular em juízo, é necessário o interesse de agir, a legitimidade das partes e a</p><p>possibilidade jurídica do pedido, sob pena de não apreciação do mérito da causa pelo órgão</p><p>jurisdicional.</p><p>73</p><p>Ano: 2018</p><p>Banca: Quadrix</p><p>Órgão: CREF 13ª Região - Analista</p><p>5-) A Lei n.º 13.105/2015 adotou, para explicar a natureza jurídica do direito de ação, conforme</p><p>entendimento doutrinário, a teoria eclética, segundo a qual o direito de ação não se confunde</p><p>com o direito material, inclusive existindo de forma autônoma e independente. A respeito do</p><p>direito de ação, julgue o item que se segue.</p><p>Por falta de interesse processual, não se admite a postulação em juízo apenas com a finalidade</p><p>de declaração do modo de ser de uma relação jurídica.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>Ano: 2018</p><p>Banca: Quadrix</p><p>Órgão: CREF 13ª Região - Analista</p><p>6-) A Lei n.º 13.105/2015 adotou, para explicar a natureza jurídica do direito de ação, conforme</p><p>entendimento doutrinário, a teoria eclética, segundo a qual o direito de ação não se confunde</p><p>com o direito material, inclusive existindo de forma autônoma e independente. A respeito do</p><p>direito de ação, julgue o item que se segue.</p><p>Segundo o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, para a aferição das condições da ação</p><p>de legitimidade ativa e interesse processual, deve‐se adotar a teoria da asserção.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>Para a doutrina majoritária, o CPC adotou a teoria Eclética, mas para o STJ, foi a teoria da</p><p>asserção, através da qual as condições da ação devem ser analisadas com os elementos</p><p>fornecidos na petição inicial, sem desenvolvimento cognitivo (ou seja, trata-se de um juízo de</p><p>cognição sumária).</p><p>74</p><p>Ano: 2018</p><p>Banca: CEFET-BAHIA</p><p>Órgão: MPE-BA Promotor de Justiça Substituto</p><p>7-) O direito de ação é deduzido a partir das noções de jurisdição e processo, e ocorre quando o</p><p>Estado, substituindo o particular, resolve conflitos entre os sujeitos de direito, exercendo de fato</p><p>a jurisdição. O resultado processual advindo desse direito de agir provocando o Estado-juiz</p><p>dependerá de certas condições.</p><p>Sob esse aspecto, tendo ainda a noção de ação como um elemento fundamental do direito</p><p>processual, é correto afirmar que</p><p>a) o exercício do direito de ação é autônomo e incondicionado, pouco importando a existência de</p><p>direito material alegado, sendo aceito como fato impeditivo do seu exercício apenas a ausência</p><p>de algumas das condições da ação.</p><p>b) o novo Código de Processo Civil, seguindo a teoria imanentista, condiciona o exercício desse</p><p>direito à existência do direito material, mesmo que controvertido.</p><p>c) segundo a teoria eclética, esse direito de ação, embora não esteja vinculado a uma sentença</p><p>favorável, não é completamente independente do direito material, tendo sido adotada pela</p><p>legislação processual vigente em face da abstração do direito de ação e da ideia de que a</p><p>existência do processo não está condicionada ao direito material invocado.</p><p>d) a ausência de legitimidade de parte ou da possibilidade jurídica do pedido ou ainda do</p><p>interesse de agir não pode obstar o direito de ação, embora possa caracterizar abuso desse</p><p>direito, mas impedirá a análise do mérito da causa.</p><p>e) não há nenhuma condição atrelada ao direito de postular em juízo, embora se revele</p><p>prejudicado o exame do mérito da ação, se ausente o interesse processual ou a legitimidade.</p><p>Ano: 2016</p><p>Banca: CESPE/CEBRASPE</p><p>Órgão: TJ-AM Juiz Substituto</p><p>8-) Acerca da jurisdição e dos princípios informativos do processo civil, assinale a opção correta.</p><p>a) No âmbito do processo civil, admite-se a renúncia, expressa ou tácita, do direito atribuído à</p><p>parte de participar do contraditório.</p><p>b) A jurisdição voluntária se apresenta predominantemente como ato substitutivo da vontade</p><p>das partes.</p><p>c) A carta precatória constitui exceção ao princípio da indeclinabilidade da jurisdição.</p><p>d) A garantia do devido processo legal se limita à observância das formalidades previstas no CPC.</p><p>e) O princípio da adstrição atribui à parte o poder de iniciativa para instaurar o processo civil.</p><p>75</p><p>Ano: 2017</p><p>Banca: FCC</p><p>Órgão: TRF-5ª Região – Analista Judiciário</p><p>9-) Acerca da jurisdição e da ação,</p><p>a) carece de interesse o autor da ação que se limita a pleitear a declaração da autenticidade de</p><p>documento.</p><p>b) é permitido pleitear direito alheio em nome próprio, independentemente de autorização</p><p>normativa, desde que demonstrado interesse.</p><p>c) é inadmissível a ação meramente declaratória caso tenha ocorrido a violação do direito.</p><p>d) o interesse do autor pode se limitar à declaração do modo de ser de uma relação jurídica.</p><p>e) havendo substituição processual, ao substituído não será admitido intervir como assistente</p><p>litisconsorcial.</p><p>Ano: 2021</p><p>Banca: FCC</p><p>Órgão: DPE-PR Defensor Público</p><p>10-) De acordo com a teoria da asserção,</p><p>a) a análise das condições da ação são questões de mérito e, por este motivo, deve ser feita no</p><p>momento da sentença.</p><p>b) a verificação de ilegitimidade passiva do réu após a produção de provas enseja a extinção do</p><p>processo com resolução do mérito.</p><p>c) a análise das condições da ação deve ser feita in statu assertionis, isto é, em conformidade</p><p>com as assertivas decorrentes da prova produzida sob o crivo do contraditório.</p><p>d) as condições da ação foram abolidas do Código de Processo Civil de 2015.</p><p>e) as condições da ação subsistem no Código de Processo Civil de 2015, mas sob a forma de</p><p>pressupostos processuais.</p><p>76</p><p>Ano: 2018</p><p>Banca: CESPE/CEBRASPE</p><p>Órgão: STJ – Técnico Judiciário – Administrativa</p><p>11-) Julgue o item a seguir, a respeito das ações no processo civil.</p><p>A ação de conhecimento ou cognição visa prevenir, conservar, defender ou assegurar a eficácia</p><p>de um direito.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>Ano: 2018</p><p>Banca: CESPE/CEBRASPE</p><p>Órgão: STJ – Técnico Judiciário – Administrativa</p><p>Julgue o item a seguir, a respeito das ações no processo civil.</p><p>12-) O código de processo civil estabelece duas condições para se postular em juízo: o interesse</p><p>de agir e a legitimidade da parte.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>Ano: 2018</p><p>Banca: CESPE/CEBRASPE</p><p>Órgão: STJ – Técnico Judiciário – Administrativa</p><p>Julgue o item a seguir, a respeito das ações no processo civil.</p><p>13-) A teoria eclética da ação, adotada pelo ordenamento jurídico brasileiro, define ação como</p><p>um direito autônomo e abstrato, independente do direito subjetivo material, condicionada a</p><p>requisitos para que se possa analisar o seu mérito.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>77</p><p>Ano: 2018</p><p>Banca: CS-UFG</p><p>Órgão: SANEAGO-GO Advogado</p><p>14-) São elementos da “Ação” no Direito Processual Civil:</p><p>a) possibilidade jurídica do pedido, legitimidade processual e interesse de agir.</p><p>b) legitimidade processual, causa de pedir (remota e próxima) e pedidos.</p><p>c) partes, causa de pedir (remota e próxima) e pedidos.</p><p>d) partes, causa de</p><p>pedir (remota e próxima) e possibilidade jurídica do pedido.</p><p> bizu</p><p>ELEMENTOS DA AÇÃO: CAUSA DE PEDIR, PARTES E PEDIDOS >>> CAUSuSA PARTIU pra PEDIR!</p><p><<< CAUSuSA É ELE(MASCULINO)</p><p>CONDIÇÕES DA AÇÃO: LEGITIMIDADE E INTERESSE DE AGIR >>> COM LEITI INTEgral</p><p>Ano: 2017</p><p>Banca: CESPE/CEBRASPE</p><p>Órgão: TRF 1ª Região – Técnico Judiciário – Área Administrativa</p><p>15-) A respeito de aspectos relativos à ação, julgue o item a seguir.</p><p>Os vícios relativos ao interesse de agir e à legitimidade podem ser reconhecidos a qualquer</p><p>tempo, mesmo após o trânsito em julgado da ação.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>Ano: 2017</p><p>Banca: CESPE/CEBRASPE</p><p>Órgão: TRF 1ª Região – Técnico Judiciário – Área Administrativa</p><p>16-) A respeito de aspectos relativos à ação, julgue o item a seguir.</p><p>O interesse processual deverá estar presente tanto para propor quanto para contestar a ação.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>78</p><p>GABARITO – QUESTÕES DOUTRINÁRIAS</p><p>1-) Qual o conceito de jurisdição?</p><p>A jurisdição pode ser entendida como a atuação estatal visando à aplicação do direito objetivo ao caso</p><p>concreto, resolvendo-se com definitividade uma situação de crise jurídica e gerando com tal solução a</p><p>pacificação social. Note-se que neste conceito não consta o tradicional entendimento de que a jurisdição</p><p>se presta a resolver um conflito de interesses entre as partes, substitundo suas vontades pela vontade da</p><p>lei. Primeiro porque nem sempre haverá conflito de interesses a ser resolvido, e segundo porque nem</p><p>sempre a atividade jurisdicional substituirá a vontade das partes.</p><p>Como atividade, a jurisdição é o complexo de atos praticados pelo agente estatal investido de jurisdição</p><p>no processo. A função jurisdicional se concretiza por meio do processo, forma que a lei criou para que tal</p><p>exercício se fizesse possível. Na condução do processo, o Estado, ser inanimado que é, investe</p><p>determinados sujeitos do poder jurisdicional para que possa, por meio da prática de atos processuais,</p><p>exercerem concretamente tal poder. Esse sujeito é o juiz de direito, que por representar o Estado no</p><p>processo é chamado de Estado-juiz (juiz ou tribunais). São características da jurisdição: caráter</p><p>substitutivo, lide, inércia e definitividade. São princípios da jurisdição: investidura, territorialidade,</p><p>indelegabilidade, inevitabilidade, inafastabilidade e juízo natural.</p><p>NEVES, Daniel Amorim Assumpção. CPC comentado. Editora Juspodivm. 7ª edição 2022</p><p>2-) O que caracteriza a jurisdição? Quais são as correntes doutrinárias?</p><p>O que caracteriza a jurisdição.</p><p>Quais são as correntes doutrinárias?</p><p>SUBSTITUTIVIDADE Chiovenda</p><p>JUSTA COMPOSIÇÃO DA LIDE Carnelutti</p><p>COISA JULGADA MATERIAL Allorio</p><p>IMPARCIALIDADE Cappelletti</p><p>Ao que parece, a característica marcante da jurisdição, que a diferencia das outras funções</p><p>estatais, é a imparcialidade, vale dizer, o julgador deve ser imparcial ou desinteressado no</p><p>resultado final do processo. Se, por exemplo, o processo for extinto sem resolução do mérito, o</p><p>juiz terá agido com imparcialidade, mas não haverá substitutividade, justa composição da lide e</p><p>coisa julgada material.</p><p>Mas vale ressaltar que no Brasil a posição de Chiovenda goza de bastante prestígio.</p><p>Para esse autor, a jurisdição se caracterizaria:</p><p>a-) pela substitutividade, vale dizer, a substituição de uma atividade que primariamente deveria</p><p>ser realizada pela partes por uma atividade do Estado;</p><p>b-) pela atuação da vontade da lei</p><p>Código de Processo Civil para concursos. Editora JusPODIVM. 10ª edição. Rodrigo da Cunha Lima Freire. Maurício Ferreira Cunha.</p><p>79</p><p>3-) Quais são os princípios atinentes à jurisdição? Saberia dizer?</p><p>INVESTIDURA</p><p>A jurisdição só pode ser exercida por quem está regularmente</p><p>investido da autoridade de juiz (vale lembrar que o árbitro não é</p><p>propriamente um juiz, mas, para muitos, exerce a função</p><p>jurisdicional).</p><p>UNIDADE</p><p>A jurisdição é uma e indivisível, porquanto manifestação de uma</p><p>soberania estatal que não pode ser repartida (é sempre</p><p>importante lembrar que, para muitos, no processo arbitral se</p><p>exerce atividade jurisdicional não estatal).</p><p>ADERÊNCIA AO</p><p>TERRITÓRIO</p><p>A jurisdição é exercida apenas no território nacional, isto porque</p><p>a soberania do país se limita ao seu território. Há também quem</p><p>compreenda a aderência ao território como princípio que</p><p>estabelece limitações territoriais ao exercício da jurisdição pelo</p><p>juiz, mesmo dentro do território nacional (comarcas, seções</p><p>judiciárias etc).</p><p>INÉRCIA</p><p>A jurisdição não será exercida se não houver provocação</p><p>mediante o exercício da ação. Por outras palavras, o processo</p><p>não se inicia ex officio (de ofício), o que significa dizer: sem</p><p>requerimento.</p><p>INAFASTABILIDADE</p><p>(do controle jurisdicional)</p><p>Trata-se de garantia constitucional do acesso à justiça, pois</p><p>ninguém – nem mesmo o legislador – poderá excluir “da</p><p>apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito” (art.5,</p><p>XXXV, CF e CPC art.3º).</p><p>EFETIVIDADE</p><p>Todos possuem o direito a uma devida resposta do Judiciário,</p><p>vale dizer, no menor espaço de tempo possível, o processo deve</p><p>conferir a quem tem direito tudo aquilo e precisamente aquilo a</p><p>que faz jus. Portanto, a efetividade pressupõe, de um lado, a</p><p>razoável duração do processo e, do outro, a máxima coincidência</p><p>(resultado mais próximo possível do direito material).</p><p>INDECLINABILIDADE</p><p>O juiz não pode declinar do seu ofício, da sua função. Não pode o</p><p>juiz, por exemplo, sob o pretexto de que não há lei aplicável ao</p><p>caso, se recusar a julgar.</p><p>INDELEGABILIDADE</p><p>A jurisdição não pode ser delegada, transferida a outro órgão,</p><p>devendo ser exercida exclusivamente pelo julgador.</p><p>INEVITABILIDADE</p><p>A jurisdição como manifestação da soberania estatal, não pode</p><p>ser evitada pelas partes. Estas não precisam aceitar a jurisdição,</p><p>porque o Estado a impõe (a arbitragem, entretanto, depende de</p><p>concordância prévia dos envolvidos, que se dá por meio de uma</p><p>convenção de arbitragem).</p><p>80</p><p>JUIZ NATURAL</p><p>A competência, que pode ser conceituada como a atribuição</p><p>legal para o exercício da jurisdição, é estabelecida antes da</p><p>ocorrência do fato. Por isso fala-se em juiz natural, aquele</p><p>previamente definido por lei como competente, antes que o fato</p><p>ocorra, para que a sua imparcialidade não seja afetada por</p><p>designações casuísticas. O art.5º da Constituição Federal, no</p><p>inciso XXXVII, proíbe que exista “juízo ou tribunal de exceção”</p><p>(criado ou definido como competente para determinado caso,</p><p>após a ocorrência do fato), e no seu inciso LIII, diz que “ninguém</p><p>será processado nem sentenciado senão pela autoridade</p><p>competente”.</p><p>Uma questão interessante: o incidente de assunção de</p><p>competência (art.947, CPC), viola o juiz natural?</p><p>Não há violação ao juiz natural, porque os critérios para a</p><p>assunção da competência são previstos em lei de forma prévia e</p><p>abstrata.</p><p>Código de Processo Civil para concursos. Editora JusPODIVM. 10ª edição. Rodrigo da Cunha Lima Freire. Maurício Ferreira Cunha.</p><p>4-) Qual a diferença de interesse de agir e legitimidade?</p><p>QUAL A DIFERENÇA ENTRE INTERESSE DE AGIR E LEGITIMIDADE?</p><p>INTERESSE DE AGIR:</p><p>O interesse de agir ou processual é uma condição da ação que consiste na utilidade potencial da</p><p>jurisdição, vale dizer, a jurisdição deve ser apta a conferir alguma vantagem ou benefício jurídico. Assim,</p><p>falta interesse de agir, por exemplo, quando algum detentor de título executivo promove ação de</p><p>conhecimento condenatória, ou ainda, quando alguém promove ação declaratória de solvência. Também</p><p>se fala em “necessidade” (indispensabilidade da jurisdição) e em “adequação” (pertinência do</p><p>procedimento escolhido e do provimento requerido) como elementos integrantes de agir ou interesse</p><p>processual.</p><p>LEGITIMIDADE:</p><p>Já a legitimidade para a causa é conferida aos titulares da relação jurídica material hipotética ou afirmada.</p><p>Dessa forma, é parte legítima</p><p>o suposto filho que promove ação de investigação de paternidade em face</p><p>do suposto pai (relação jurídica hipotética ou afirmada), mas é parte ilegítima a mãe que, agindo em</p><p>nome próprio (e não como simples representante), promove ação de investigação de paternidade em</p><p>face do suposto pai.</p><p>Código de Processo Civil para concursos. Editora JusPODIVM. 10ª edição. Rodrigo da Cunha Lima Freire. Maurício Ferreira Cunha.</p><p>81</p><p>5-) Candidato, qual a diferença entre legitimação extraordinária e substituição processual à luz</p><p>do art.18, parágrafo único do CPC. O que você responderia?</p><p>O EXAMINADOR DA PROVA ORAL OLHA PROFUNDAMENTE NOS SEUS OLHOS E PERGUNTA:</p><p>CANDIDATO, QUAL A DIFERENÇA ENTRE LEGITIMAÇÃO EXTRAORDINÁRIA E SUBSTITUIÇÃO</p><p>PROCESSUAL À LUZ DO ART.18, PARÁGRAFO ÚNICO DO CPC. O QUE VOCÊ RESPONDERIA?</p><p>Respira e responde com calma.</p><p>Excelência, “existe certo dissenso doutrinário a respeito da legimitação extraordinária e da</p><p>substituição processual. Enquanto parcela da doutrina defende tratar-se do mesmo fenômeno,</p><p>sendo substituto processual o sujeito que recebeu pela lei a legitimidade extraordinária de</p><p>defender interesse alheio em nome próprio, outra parcela da doutrina entende que a</p><p>substituição processual é uma espécie de legitimação processual.</p><p>É importante lembrar, Excelência, que há doutrinadores que associam a substituição processual à</p><p>excepcional hipótese de o substituído não ter legitimidade para defender seu direito em juízo,</p><p>sendo tal legitimação exclusiva do substituto. Para outros, a substituição processual só ocorre</p><p>quando o legitimado extraordinário atua no processo sem que o legitimado ordinário atue em</p><p>conjunto com ele.</p><p>O art.18 do CPC parece ter consagrado o entendimento de que a legitimação extraordinária e</p><p>substituição processual são sinônimos ao conceituar em seu caput a primeira expressão e</p><p>expressamente prever a segunda em seu parágrafo. Nesse sentido o STJ decidiu em 2015 (STJ, 3ª</p><p>Turma, REsp 1.482.294/CE, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva j. 09.06.2015)</p><p>NEVES, Daniel Amorim Assumpção. CPC comentado. Editora Juspodivm. 7ª edição 2022</p><p>82</p><p>GABARITO - A HORA DA VERDADE!</p><p>59-) Art. 16, CPC</p><p>60-) Art. 20, CPC</p><p>61-) Art. 17, CPC</p><p>62-) Art. 18, CPC</p><p>63-) Art. 18, parágrafo único, CPC</p><p>64-) Art. 19, CPC</p><p>o juiz não podem agir de má-fé.</p><p>NEVES, Daniel Amorim Assumpção. CPC comentado. Editora Juspodivm. 7ª edição 2022</p><p>Art. 7o É ASSEGURADA às partes PARIDADE DE TRATAMENTO em relação ao exercício de direitos</p><p>E faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres E à aplicação de sanções</p><p>processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.</p><p>PRINCÍPIO DA ISONOMIA</p><p>Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos</p><p>estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à</p><p>propriedade, nos termos seguintes:</p><p>I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;</p><p>PERCEBA QUE EM ALGUMAS SITUAÇÕES NÃO HÁ ISONOMIA, POR EXEMPLO, QUANDO A PARTE É BENEFICIÁRIA DA</p><p>JUSTIÇA GRATUITA OU FAZENDA PÚBLICA. POR QUAL MOTIVO ESSES SUJEITOS POSSUEM PRERROGATIVAS?</p><p>Para equilibrar a disputa processual. A doutrina diz que o beneficiário da assistência judiciária é tratado de forma</p><p>diferente daquele que não é pobre na acepção jurídica do termo no tocante ao pagamento das custas processuais</p><p>porque naturalmente essa é a única forma de equilibrar a situação desses dois sujeitos no processo. Na mesma forma</p><p>ocorre na proteção do consumidor em juízo (CDC), facilitando a defesa do seu interesse (art.6, VIII, CDC).</p><p>Em relação à Fazenda Pública em juízo, a doutrina diz que justifica-se em razão do volume de trabalho e a natureza</p><p>do direito defendido em juízo, que é um direito da coletividade.</p><p>NEVES, Daniel Amorim Assumpção. CPC comentado. Editora Juspodivm. 7ª edição 2022</p><p>6</p><p>SE O EXAMINADOR PERGUNTAR QUAIS SÃO ALGUMAS DAS PRERROGATIVAS DA FAZENDA PÚBLICA? LEMBRE-SE DE</p><p>ALGUMAS:</p><p>a-) prazo em dobro para manifestar nos autos (art.183, CPC)</p><p>b-) isenção de recolhimento de preparo e do adiantamento de quaisquer custas judiciais</p><p>c-) dispensa de caução prévia para propor ação rescisória</p><p>d-) dispensa do depósito da multa para continuar recorrente na hipótese do art.1021, §5º e 1028, §3 CPC</p><p>e-) possibilidade de ser condenado a pagar honorários em valor inferior a 10% sobre o valor da condenação (art.885,</p><p>§3º CPC).</p><p>f-) intimação pessoa dos procuradores e advogados da União (art.6, Lei 9028/1995 e dos procuradores federais e do</p><p>Banco Central do brasil (art.17, Lei 10.910/2004)</p><p>g-) Reexame necessário no termos do art.496, I CPC.</p><p>NEVES, Daniel Amorim Assumpção. CPC comentado. Editora Juspodivm. 7ª edição 2022</p><p>Art. 8o Ao aplicar o ordenamento jurídico, O JUIZ ATENDERÁ aos fins sociais E às exigências do</p><p>bem comum, resguardando E promovendo a dignidade da pessoa humana E observando a</p><p>proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade E a eficiência.</p><p>Art. 9o NÃO SE PROFERIRÁ DECISÃO CONTRA UMA DAS PARTES SEM QUE ELA SEJA</p><p>PREVIAMENTE OUVIDA.</p><p>PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO</p><p>(CF)</p><p>Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos</p><p>estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à</p><p>propriedade, nos termos seguintes:</p><p>LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e</p><p>ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;</p><p>Parágrafo único. O disposto no caput NÃO SE APLICA:</p><p>I - à tutela provisória de urgência;</p><p>II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II E III;</p><p>7</p><p>(CPC)</p><p>Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco</p><p>ao resultado útil do processo, quando:</p><p>II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento</p><p>de casos repetitivos ou em súmula vinculante;</p><p>III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em</p><p>que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa;</p><p>III - à decisão prevista no art. 701.</p><p>(CPC)</p><p>Art. 701. Sendo evidente o direito do autor, o juiz deferirá a expedição de mandado de pagamento, de entrega de</p><p>coisa ou para execução de obrigação de fazer ou de não fazer, concedendo ao réu prazo de 15 (quinze) dias para o</p><p>cumprimento e o pagamento de honorários advocatícios de cinco por cento do valor atribuído à causa.</p><p>ESSE ROL É TAXATIVO?</p><p>Como lembra Fredie Didier Jr., Comentários ao Novo Código de Processo Civil, p.35, “Embora não conste do</p><p>rol do parágrafo único do art.9, também é exemplo de decisão liminar aquela prevista no art.562 do CPC,</p><p>que autoriza a expedição de tutela provisória possessória, que também é de evidência. Vale ainda lembrar</p><p>que o juiz não tem o dever de ouvir previamente a parte quando a decisão judicial lhe for favorável. Basta</p><p>verificar o que dispõe os artigos 332/ 489, §1º IV, e 932, V do Código.</p><p>Código de Processo Civil para concursos. Editora JusPODIVM. 10ª edição. Rodrigo da Cunha Lima Freire. Maurício Ferreira Cunha.</p><p>Art. 10. O JUIZ NÃO PODE DECIDIR, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a</p><p>respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, AINDA QUE SE</p><p>TRATE DE MATÉRIA SOBRE A QUAL DEVA DECIDIR DE OFÍCIO.</p><p>PRINCÍPIO DA NÃO SURPRESA</p><p>RESPIRA!</p><p>8</p><p>Art. 11. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, E fundamentadas</p><p>todas as decisões, SOB PENA DE NULIDADE.</p><p>PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE DOS JULGAMENTOS E DA DECISÃO FUNDAMENTADA</p><p>CF</p><p>Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura,</p><p>observados os seguintes princípios:</p><p>IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena</p><p>de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou</p><p>somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o</p><p>interesse público à informação;</p><p>X as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo</p><p>voto da maioria absoluta de seus membros;</p><p>O QUE O CPC CONSIDERA COMO DECISÃO NÃO FUNDAMENTADA?</p><p>Art. 489. São elementos essenciais da sentença:</p><p>§ 1º NÃO SE CONSIDERA FUNDAMENTADA qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão,</p><p>que:</p><p>I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a</p><p>questão decidida;</p><p>II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso;</p><p>III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;</p><p>IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo</p><p>julgador;</p><p>V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem</p><p>demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;</p><p>VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a</p><p>existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.</p><p>9</p><p>Parágrafo único. Nos casos de segredo de justiça, PODE SER AUTORIZADA a presença somente</p><p>das partes, de seus advogados, de defensores públicos OU do Ministério Público.</p><p>CANDIDATO (A), QUAIS SÃO OS ATOS QUE ESTÃO SOB O MANTO DO SEGREDO DE JUSTIÇA?</p><p>Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:</p><p>I - em que o exija o interesse público ou social;</p><p>II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação,</p><p>alimentos e guarda</p><p>de crianças e adolescentes;</p><p>III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;</p><p>IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade</p><p>estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.</p><p>§ 1º O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é</p><p>restrito às partes e aos seus procuradores.</p><p>§ 2º O terceiro que demonstrar interesse jurídico pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem</p><p>como de inventário e de partilha resultantes de divórcio ou separação.</p><p>Art. 12. Os juízes E os tribunais ATENDERÃO, PREFERENCIALMENTE, à ordem cronológica de</p><p>conclusão para proferir sentença OU acórdão.</p><p>§ 1o A lista de processos aptos a julgamento DEVERÁ estar permanentemente à disposição para</p><p>consulta pública em cartório E na rede mundial de computadores.</p><p>§ 2o ESTÃO EXCLUÍDOS da regra do caput:</p><p>I - as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo OU de improcedência</p><p>liminar do pedido;</p><p>II - o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento</p><p>de casos repetitivos;</p><p>III - o julgamento de recursos repetitivos OU de incidente de resolução de demandas repetitivas;</p><p>10</p><p>IV - as decisões proferidas com base nos arts. 485 e 932;</p><p>ART. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:</p><p>I - indeferir a petição inicial;</p><p>II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;</p><p>III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;</p><p>IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;</p><p>V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;</p><p>VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;</p><p>VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua</p><p>competência;</p><p>VIII - homologar a desistência da ação;</p><p>IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e</p><p>X - nos demais casos prescritos neste Código.</p><p>§ 1º Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5</p><p>(cinco) dias.</p><p>§ 2º No caso do § 1º, quanto ao inciso II, as partes pagarão proporcionalmente as custas, e, quanto ao inciso III, o</p><p>autor será condenado ao pagamento das despesas e dos honorários de advogado.</p><p>§ 3º O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição,</p><p>enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.</p><p>§ 4º Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.</p><p>§ 5º A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença.</p><p>§ 6º Oferecida a contestação, a extinção do processo por abandono da causa pelo autor depende de requerimento do</p><p>réu.</p><p>§ 7º Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para</p><p>retratar-se.</p><p>Art. 932. Incumbe ao relator:</p><p>I - dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando for o caso,</p><p>homologar autocomposição das partes;</p><p>II - apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária do tribunal;</p><p>III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos</p><p>da decisão recorrida;</p><p>IV - negar provimento a recurso que for contrário a:</p><p>11</p><p>a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;</p><p>b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos</p><p>repetitivos;</p><p>c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;</p><p>V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for</p><p>contrária a:</p><p>a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;</p><p>b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos</p><p>repetitivos;</p><p>c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;</p><p>VI - decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado originariamente</p><p>perante o tribunal;</p><p>VII - determinar a intimação do Ministério Público, quando for o caso;</p><p>VIII - exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal.</p><p>Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao</p><p>recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.</p><p>V - o julgamento de embargos de declaração;</p><p>VI - o julgamento de agravo interno;</p><p>VII - as preferências legais E as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça;</p><p>VIII - os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal;</p><p>IX - a causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada.</p><p>§ 3o Após elaboração de lista própria, respeitar-se-á a ordem cronológica das conclusões entre</p><p>as preferências legais.</p><p>§ 4o Após a inclusão do processo na lista de que trata o § 1o, o requerimento formulado pela</p><p>parte NÃO ALTERA a ordem cronológica para a decisão, EXCETO QUANDO implicar a reabertura</p><p>da instrução OU a conversão do julgamento em diligência.</p><p>12</p><p>§ 5o Decidido o requerimento previsto no § 4o, O PROCESSO RETORNARÁ À MESMA POSIÇÃO em</p><p>que anteriormente se encontrava na lista.</p><p>§ 6o OCUPARÁ O PRIMEIRO LUGAR NA LISTA prevista no § 1o OU, conforme o caso, no § 3o, o</p><p>processo que:</p><p>I - tiver sua sentença OU acórdão anulado, SALVO quando houver necessidade de realização de</p><p>diligência OU de complementação da instrução;</p><p>II - se enquadrar na hipótese do art. 1.040, inciso II.</p><p>Art. 1.040. Publicado o acórdão paradigma:</p><p>II - o órgão que proferiu o acórdão recorrido, na origem, reexaminará o processo de competência originária, a remessa</p><p>necessária ou o recurso anteriormente julgado, se o acórdão recorrido contrariar a orientação do tribunal superior;</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art1040</p><p>13</p><p>LEITURA DA LEGISLAÇÃO (ANTES DOS EXERCÍCIOS)</p><p>Nas páginas anteriores você estudou os artigos com remissões doutrinárias, legislações etc. Certo? Agora é</p><p>o momento de fazer uma leitura somente com a legislação (sem remissões) que servirá de preparação para</p><p>os exercícios. Leia com calma! Esse capítulo surgirá no curso somente quando tiver muitassss remissões ok?</p><p>Art. 1o O processo civil será ORDENADO, DISCIPLINADO E INTERPRETADO conforme os valores E</p><p>as normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil,</p><p>observando-se as disposições deste Código.</p><p>Art. 2o O processo começa por iniciativa da parte E se desenvolve por impulso oficial, SALVO as</p><p>exceções previstas em lei.</p><p>Art. 3o NÃO SE EXCLUIRÁ da apreciação jurisdicional ameaça OU lesão a direito.</p><p>§ 1o É PERMITIDA A ARBITRAGEM, na forma da lei.</p><p>§ 2o O ESTADO PROMOVERÁ, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.</p><p>§ 3o A conciliação, a mediação E outros métodos de solução consensual de conflitos DEVERÃO</p><p>ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos E membros do Ministério Público,</p><p>INCLUSIVE no curso do processo judicial.</p><p>Art. 4o As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito,</p><p>INCLUÍDA A ATIVIDADE SATISFATIVA.</p><p>Art. 5o Aquele que de qualquer</p><p>forma participa do processo DEVE comportar-se de acordo com a</p><p>boa-fé.</p><p>Art. 6o Todos os sujeitos do processo DEVEM COOPERAR entre si para que se obtenha, em</p><p>tempo razoável, DECISÃO DE MÉRITO JUSTA E EFETIVA.</p><p>14</p><p>Art. 7o É ASSEGURADA às partes PARIDADE DE TRATAMENTO em relação ao exercício de direitos</p><p>E faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres E à aplicação de sanções</p><p>processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.</p><p>Art. 8o Ao aplicar o ordenamento jurídico, O JUIZ ATENDERÁ aos fins sociais E às exigências do</p><p>bem comum, resguardando E promovendo a dignidade da pessoa humana E observando a</p><p>proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade E a eficiência.</p><p>Art. 9o NÃO SE PROFERIRÁ DECISÃO CONTRA UMA DAS PARTES SEM QUE ELA SEJA</p><p>PREVIAMENTE OUVIDA.</p><p>Parágrafo único. O disposto no caput NÃO SE APLICA:</p><p>I - à tutela provisória de urgência;</p><p>II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II E III;</p><p>III - à decisão prevista no art. 701.</p><p>Art. 10. O JUIZ NÃO PODE DECIDIR, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a</p><p>respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, AINDA QUE SE</p><p>TRATE DE MATÉRIA SOBRE A QUAL DEVA DECIDIR DE OFÍCIO.</p><p>Art. 11. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, E fundamentadas</p><p>todas as decisões, SOB PENA DE NULIDADE.</p><p>Parágrafo único. Nos casos de segredo de justiça, PODE SER AUTORIZADA a presença somente</p><p>das partes, de seus advogados, de defensores públicos OU do Ministério Público.</p><p>Art. 12. Os juízes E os tribunais ATENDERÃO, PREFERENCIALMENTE, à ordem cronológica de</p><p>conclusão para proferir sentença OU acórdão.</p><p>§ 1o A lista de processos aptos a julgamento DEVERÁ estar permanentemente à disposição para</p><p>consulta pública em cartório E na rede mundial de computadores.</p><p>15</p><p>§ 2o ESTÃO EXCLUÍDOS da regra do caput:</p><p>I - as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo OU de improcedência</p><p>liminar do pedido;</p><p>II - o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento</p><p>de casos repetitivos;</p><p>III - o julgamento de recursos repetitivos OU de incidente de resolução de demandas repetitivas;</p><p>IV - as decisões proferidas com base nos arts. 485 e 932;</p><p>V - o julgamento de embargos de declaração;</p><p>VI - o julgamento de agravo interno;</p><p>VII - as preferências legais E as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça;</p><p>VIII - os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal;</p><p>IX - a causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada.</p><p>§ 3o Após elaboração de lista própria, respeitar-se-á a ordem cronológica das conclusões entre</p><p>as preferências legais.</p><p>§ 4o Após a inclusão do processo na lista de que trata o § 1o, o requerimento formulado pela</p><p>parte NÃO ALTERA a ordem cronológica para a decisão, EXCETO QUANDO implicar a reabertura</p><p>da instrução OU a conversão do julgamento em diligência.</p><p>§ 5o Decidido o requerimento previsto no § 4o, O PROCESSO RETORNARÁ À MESMA POSIÇÃO em</p><p>que anteriormente se encontrava na lista.</p><p>16</p><p>§ 6o OCUPARÁ O PRIMEIRO LUGAR NA LISTA prevista no § 1o OU, conforme o caso, no § 3o, o</p><p>processo que:</p><p>I - tiver sua sentença OU acórdão anulado, SALVO quando houver necessidade de realização de</p><p>diligência OU de complementação da instrução;</p><p>II - se enquadrar na hipótese do art. 1.040, inciso II.</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art1040</p><p>17</p><p>EXERCÍCIOS DE MEMORIZAÇÃO (V ou F)</p><p>1-) O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e as normas</p><p>fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil e tratados</p><p>internacionais</p><p>2-) O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as</p><p>exceções previstas em lei.</p><p>3-) LEIA COM CALMA. Tente lembrar daquilo que estudou acima.</p><p>4-) Não se excluirá da apreciação jurisdicional lesão a direito.</p><p>5-) A arbitragem é permitida na forma estipulada pelas partes.</p><p>6-) O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.</p><p>7-) A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser</p><p>estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público,</p><p>inclusive no curso do processo judicial.</p><p>8-) As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução, ainda que parcial, do mérito.</p><p>9-) Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-</p><p>fé.</p><p>10-) Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo</p><p>razoável, decisão de mérito justa e efetiva.</p><p>11-) É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e</p><p>faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções</p><p>processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.</p><p>12-) Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz poderá atender aos fins sociais e às exigências do</p><p>bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a</p><p>proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência.</p><p>13-) FOCO!</p><p>18</p><p>14-) Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida, exceto</p><p>na tutela provisória de urgência, nas hipóteses de tutela de evidência e em sendo evidente o</p><p>direito do autor em ação monitória.</p><p>15-) O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do</p><p>qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, exceto se se tratar de matéria</p><p>sobre a qual deva decidir de ofício.</p><p>16-) Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas</p><p>as decisões, sob pena de nulidade.</p><p>17-) Nos casos de segredo de justiça, pode ser autorizada a presença somente das partes, de seus</p><p>advogados, de defensores públicos ou do Ministério Público</p><p>18-) Os juízes e os tribunais atenderão, obrigatoriamente, à ordem cronológica de conclusão para</p><p>proferir sentença ou acórdão</p><p>19-) A lista de processos aptos a julgamento deverá estar permanentemente à disposição para</p><p>consulta pública em cartório e na rede mundial de computadores.</p><p>20-) Após elaboração de lista própria, respeitar-se-á a ordem cronológica das conclusões entre as</p><p>preferências legais.</p><p>21-) Após a inclusão do processo na lista de julgamento, o requerimento formulado pela parte</p><p>altera a ordem cronológica para a decisão.</p><p>22-) Após a inclusão do processo na lista de julgamento, o requerimento formulado pela parte</p><p>altera a ordem cronológica para a decisão quando implicar a reabertura da instrução ou a</p><p>conversão do julgamento em diligência.</p><p>23-) Decidido o requerimento feito pela parte, o processo retornará à lista, porém ao final desta.</p><p>24-) A ordem cronológica de julgamento não se aplica:</p><p>( ) as sentenças proferidas em audiência</p><p>( ) as sentenças homologatórias de acordo</p><p>( ) as sentenças de improcedência liminar do pedido</p><p>( ) ao julgamento de processos para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento de casos</p><p>repetitivos;</p><p>( ) ao julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas;</p><p>( ) as decisões definitivas do art. 485</p><p>19</p><p>( ) As decisões do relator que denegam provimento ao recurso, com base no art. 932;</p><p>( ) ao julgamento de embargos de declaração;</p><p>( ) ao julgamento de agravo de instrumento;</p><p>( ) as preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça;</p><p>( ) aos processos criminais, nos</p><p>órgãos jurisdicionais que tenham competência penal;</p><p>( ) a causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por mero despacho.</p><p>25-) Ocupará o primeiro lugar na lista de julgamento o processo que tiver sua sentença ou acórdão</p><p>anulado, salvo quando houver necessidade de realização de diligência ou de complementação da</p><p>instrução, ou que se enquadrar na hipótese de decisão após julgamento de RESP ou REXT</p><p>repetitivos, quando o órgão que proferiu o acórdão recorrido, na origem, reexaminará o processo</p><p>de competência originária, a remessa necessária ou o recurso anteriormente julgado, se o acórdão</p><p>recorrido contrariar a orientação do tribunal superior</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art932</p><p>20</p><p>QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA</p><p>QUESTÕES RETIRADAS DE PROVAS</p><p>1-) Acerca dos princípios que orientam o processo civil brasileiro, julgue o item a seguir:O princípio da</p><p>cooperação pressupõe a colaboração entre os sujeitos do processo, o que gera necessariamente um dever</p><p>de esclarecimento pelo juiz.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>2-) Em uma acepção moderna, o devido processo legal é reconhecido como o processo justo, cuja</p><p>materialização pressupõe a consagração do contraditório, da ampla defesa, da razoável duração do</p><p>processo e da paridade de armas.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>3-) A respeito da jurisdição, da competência e do poder geral de cautela no processo civil, julgue o item</p><p>subsequente. As características da jurisdição incluem substituir, no caso concreto, a vontade das partes</p><p>pela vontade do juiz, o que, por sua vez, resolve a lide e promove a pacificação social.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>4-) Com relação as normas fundamentais (regras e princípios) do Código de Processo Civil, assinale a</p><p>alternativa INCORRETA:</p><p>a) É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades</p><p>processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo</p><p>ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.</p><p>b) As partes têm direito de participar ativamente do processo, cooperando entre si e com o juiz e</p><p>fornecendo-lhe subsídios para que profira decisões, realize atos executivos ou determine a prática de</p><p>medidas de urgência.</p><p>c) O juiz apreciará a prova observando o que conste dos autos, mas, ao proferir a sentença, deve indicar os</p><p>motivos que lhe formaram o convencimento.</p><p>d) Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões,</p><p>sob pena de nulidade, contudo, em casos de segredo de justiça pode ser autorizada a presença somente</p><p>das partes, de seus advogados, de defensores públicos ou do Ministério Público.</p><p>e) O juiz pode decidir em grau de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha</p><p>dado às partes oportunidade de se manifestar.</p><p>21</p><p>5-) Assinale a alternativa apontando o princípio que corresponde corretamente a frase a seguir: "As partes</p><p>têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa."</p><p>a) Princípio do overruling.</p><p>b) Princípio da fundamentação das decisões judiciais.</p><p>c) Princípio da boa-fé objetiva.</p><p>d) Princípio da primazia da resolução do mérito.</p><p>e) Princípio da duração razoável do processo.</p><p>6-) Acerca dos princípios que orientam o processo civil brasileiro, julgue o item a seguir: A paridade de</p><p>armas representa a igualdade de tratamento no processo, vinculando o legislador, mas não o juiz, já que</p><p>sua atuação se encontra revestida do livre convencimento motivado.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>7-) Indique abaixo a alternativa que não se insere integralmente, no âmbito da Lei 13.105/15, entre as</p><p>excepcionalidades à ordem preferencial cronológica de julgamento:</p><p>a) processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal.</p><p>b) reconhecimento de perempção.</p><p>c) causas que exijam urgência no julgamento.</p><p>d) julgamento de embargos de declaração.</p><p>8-) Considerando as normas fundamentais do processo civil, de acordo com a Parte Geral do Código de</p><p>Processo Civil, é correto afirmar:</p><p>a) A legislação atual assegura às partes o direito de obtenção, em lapso temporal razoável, da plena</p><p>resolução meritória da demanda judicial, excluída a atividade satisfativa, isto é, de cumprimento ou</p><p>execução.</p><p>b) O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não</p><p>se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva</p><p>decidir de ofício.</p><p>c) O juiz não deve proferir decisão contra uma das partes sem que lhe seja dada oportunidade de se</p><p>manifestar, ainda que a decisão seja proferida em ação monitória, quando evidente o direito do autor.</p><p>d) O dever de todos os sujeitos processuais, inclusive o perito, cooperarem para buscar a obtenção de</p><p>decisão que julgue o mérito da demanda judicial, em tempo razoável, de modo justo e efetivo, não está</p><p>previsto nas normas fundamentais do processo civil no Brasil.</p><p>22</p><p>9-) Assinale a alternativa correta acerca das normas fundamentais do processo civil, de acordo com o</p><p>Código de Processo Civil de 2015:</p><p>a) A atividade satisfativa da tutela jurisdicional deve ser prestada com duração razoável.</p><p>b) A exigência de comportamento com boa-fé, do Código de Processo Civil, aplica-se somente às partes.</p><p>c) Há regra geral do Código de Processo Civil que permite que decisões sejam proferidas sem a oitiva da</p><p>parte afetada.</p><p>d) A cooperação processual é princípio que atinge apenas as partes, no Código de Processo Civil.</p><p>e) A solução consensual dos conflitos é incentivada somente em momentos pré-processuais.</p><p>10-) Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida (art. 9°, caput);</p><p>o juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se</p><p>tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva</p><p>decidir de ofício (art. 10°). Tais normas atendem ao princípio:</p><p>a) contraditório.</p><p>b) Inércia.</p><p>c) Primazia do mérito.</p><p>d) Motivação das decisões judiciais.</p><p>e) Inafastabilidade da jurisdição.</p><p>11-) São princípios fundamentais do processo civil, EXCETO:</p><p>a) Isonomia.</p><p>b) Cooperação.</p><p>c) Informalidade.</p><p>d) Boa-fé objetiva.</p><p>12-) Com referência às normas fundamentais do processo civil, julgue o item a seguir: no novo Código de</p><p>Processo Civil, proporcionalidade e razoabilidade passaram a ser princípios expressos do direito processual</p><p>civil, os quais devem ser resguardados e promovidos pelo juiz.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>13-) Com referência às normas fundamentais do processo civil, julgue o item a seguir: O exercício do direito</p><p>ao contraditório compete às partes, cabendo ao juiz zelar pela efetividade desse direito.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>23</p><p>14-) Com referência às normas fundamentais do processo civil, julgue o item a seguir: Não cabe ao Estado</p><p>promover a solução consensual de conflitos: ela depende unicamente de iniciativa privada e deverá ser</p><p>realizada entre os jurisdicionados.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>15-) Acerca das normas processuais civis, assinale a opção correta.</p><p>a) O juiz não pode decidir com base em fundamento a respeito do qual não tenha sido dada oportunidade</p><p>de manifestação às partes, ressalvado o caso de matéria que deva decidir de ofício.</p><p>b) Os juízes e tribunais terão de, inexoravelmente, atender à ordem cronológica de conclusão para proferir</p><p>sentença ou decisão.</p><p>c) A boa-fé processual objetiva, que não se aplica ao juiz, prevê que as partes no processo tenham um</p><p>comportamento probo e leal.</p><p>d) O modelo cooperativo, que atende à nova ordem do processo civil no Estado constitucional, propõe que</p><p>o juiz seja assimétrico no decidir e na condução do processo.</p><p>e) O contraditório</p><p>substancial tem por escopo propiciar às partes a ciência dos atos processuais, bem como</p><p>possibilitar que elas influenciem na formação da convicção do julgador.</p><p>16-) Assinale a alternativa correta.</p><p>a) A garantia do contraditório participativo impede que se profira decisão ou se conceda tutela antecipada</p><p>contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida (decisão surpresa).</p><p>b) A boa-fé no processo tem a função de estabelecer comportamentos probos e éticos aos diversos</p><p>personagens do processo e restringir ou proibir a prática de atos atentatórios à dignidade da justiça.</p><p>c) O princípio da cooperação atinge somente as partes do processo que devem cooperar entre si para que</p><p>se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.</p><p>d) Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e econômicos e às exigências do bem</p><p>público, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana.</p><p>e) Será possível, em qualquer grau de jurisdição, a prolação de decisão sem que se dê às partes</p><p>oportunidade de se manifestar, se for matéria da qual o juiz deva decidir de ofício.</p><p>24</p><p>17-) Acerca das normas processuais civis, assinale a opção correta.</p><p>a) O juiz não pode decidir com base em fundamento a respeito do qual não tenha sido dada oportunidade</p><p>de manifestação às partes, ressalvado o caso de matéria que deva decidir de ofício.</p><p>b) Os juízes e tribunais terão de, inexoravelmente, atender à ordem cronológica de conclusão para proferir</p><p>sentença ou decisão.</p><p>c) A boa-fé processual objetiva, que não se aplica ao juiz, prevê que as partes no processo tenham um</p><p>comportamento probo e leal.</p><p>d) O modelo cooperativo, que atende à nova ordem do processo civil no Estado constitucional, propõe que</p><p>o juiz seja assimétrico no decidir e na condução do processo.</p><p>e) O contraditório substancial tem por escopo propiciar às partes a ciência dos atos processuais, bem como</p><p>possibilitar que elas influenciem na formação da convicção do julgador.</p><p>25</p><p>A HORA DA VERDADE (somente na 4ª revisão)</p><p>28) Há possibilidade de o processo começar sem que haja provocação da parte?</p><p>29) É permitida a arbitragem? Pode ser reconhecida de ofício pelo magistrado?</p><p>30) A conciliação, mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos devem ser</p><p>estimulados por quem? Em qualquer fase do processo ou apenas até a sentença?</p><p>31) A celeridade processual diz respeito apenas a solução do mérito?</p><p>26</p><p>32) Quem deve comportar-se de acordo com a boa-fé no processo?</p><p>33) Às partes será assegurada paridade de tratamento em relação:</p><p>34) Ao aplicar o ordenamento jurídico o juiz deverá atender:</p><p>35) Ao aplicar o ordenamento jurídico o juiz observará:</p><p>27</p><p>36) Há decisões que poderão ser proferidas sem ouvir a parte? Se sim, quais?</p><p>37) O juiz pode decidir com base em fundamento sobre o qual não tenha dado às partes a</p><p>oportunidade de se manifestar? E se se tratar de matéria que este deva conhecer de ofício?</p><p>38) Qual a consequência para a inobservância da publicidade dos julgamentos e a ausência de</p><p>fundamentação das decisões? No caso de segredo de justiça, a presença de quem será autorizada?</p><p>39) A ordem cronológica de julgamento será obrigatoriamente observada? Quais processos não</p><p>precisam observar a ordem cronológica?</p><p>28</p><p>40) Após a elaboração da lista de julgamento, o requerimento formulado pela parte implicará sua</p><p>retirada da ordem? Há exceções?</p><p>41) Quais processos ocuparão o primeiro lugar da lista?</p><p>29</p><p>GABARITO (EXERCÍCIOS DE MEMORIZAÇÃO)</p><p>1-) O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e as normas</p><p>fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil e tratados</p><p>internacionais</p><p>VERDADEIRA</p><p>Art. 1 O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e as normas</p><p>fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do brasil, observando-se as</p><p>disposições deste código.</p><p>2-) O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as</p><p>exceções previstas em lei.</p><p>VERDADEIRA</p><p>Art. 2o O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as</p><p>exceções previstas em lei.</p><p>3-) Corrija com calma!</p><p>4-) Não se excluirá da apreciação jurisdicional lesão a direito.</p><p>FALSA (omissão é falsa) > force a sua mente a lembrar o que estudou</p><p>Art. 3o Não se excluirá da apreciação jurisdicional AMEAÇA OU LESÃO A DIREITO.</p><p>5-) A arbitragem é permitida na forma estipulada pelas partes.</p><p>FALSA</p><p>Art. 3º § 1o É permitida a arbitragem, NA FORMA DA LEI.</p><p>6-) O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.</p><p>VERDADEIRA</p><p>Art. 3º § 2o O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.</p><p>7-) A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser</p><p>estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público,</p><p>inclusive no curso do processo judicial.</p><p>VERDADEIRA</p><p>Art. 3º. § 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos</p><p>deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério</p><p>Público, inclusive no curso do processo judicial.</p><p>8-) As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução, ainda que parcial, do mérito.</p><p>FALSA</p><p>Art. 4 As partes têm o direito de obter em prazo razoável a SOLUÇÃO INTEGRAL DO MÉRITO,</p><p>INCLUÍDA A ATIVIDADE SATISFATIVA.</p><p>30</p><p>9-) Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-</p><p>fé.</p><p>VERDADEIRA</p><p>Art. 5 Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a</p><p>boa-fé.</p><p>10-) Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo</p><p>razoável, decisão de mérito justa e efetiva.</p><p>VERDADEIRA</p><p>Art. 6 Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo</p><p>razoável, decisão de mérito justa e efetiva</p><p>11-) É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e</p><p>faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções</p><p>processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.</p><p>VERDADEIRA</p><p>Art. 7 É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e</p><p>faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções</p><p>processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.</p><p>12-) Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz poderá atender aos fins sociais e às exigências do</p><p>bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a</p><p>proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência.</p><p>FALSA</p><p>Art.8 Ao aplicar o ordenamento jurídico, o JUIZ ATENDERÁ aos fins sociais e às exigências do bem</p><p>comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a</p><p>proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência.</p><p>13-) FOCO!</p><p>14-) Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida, exceto</p><p>na tutela provisória de urgência, nas hipóteses de tutela de evidência e em sendo evidente o</p><p>direito do autor em ação monitória.</p><p>FALSA</p><p>Art. 9o Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.</p><p>Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:</p><p>I - à tutela provisória de urgência;</p><p>II - às hipóteses</p><p>de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III; (NÃO SÃO TODAS AS</p><p>HIPÓTESES COMO FEZ CRER A QUESTÃO)</p><p>III - à decisão prevista no art. 701.</p><p>31</p><p>15-) O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do</p><p>qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, exceto se se tratar de matéria</p><p>sobre a qual deva decidir de ofício.</p><p>FALSA</p><p>Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a</p><p>respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, AINDA QUE SE</p><p>TRATE DE MATÉRIA SOBRE A QUAL DEVA DECIDIR DE OFÍCIO.</p><p>16-) Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas</p><p>as decisões, sob pena de nulidade.</p><p>VERDADEIRA</p><p>Art. 11. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas</p><p>todas as decisões, sob pena de nulidade.</p><p>17-) Nos casos de segredo de justiça, pode ser autorizada a presença somente das partes, de seus</p><p>advogados, de defensores públicos ou do Ministério Público</p><p>VERDADEIRA</p><p>Art. 11. Parágrafo único. Nos casos de segredo de justiça, pode ser autorizada a presença somente</p><p>das partes, de seus advogados, de defensores públicos ou do Ministério Público.</p><p>18-) Os juízes e os tribunais atenderão, obrigatoriamente, à ordem cronológica de conclusão para</p><p>proferir sentença ou acórdão</p><p>FALSA</p><p>Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, PREFERENCIALMENTE, à ordem cronológica de</p><p>conclusão para proferir sentença ou acórdão.</p><p>19-) A lista de processos aptos a julgamento deverá estar permanentemente à disposição para</p><p>consulta pública em cartório e na rede mundial de computadores.</p><p>VERDADEIRA</p><p>Art. 12. § 1o A lista de processos aptos a julgamento deverá estar permanentemente à disposição</p><p>para consulta pública em cartório e na rede mundial de computadores.</p><p>20-) Após elaboração de lista própria, respeitar-se-á a ordem cronológica das conclusões entre as</p><p>preferências legais.</p><p>VERDADEIRA</p><p>Art. 12. § 3o Após elaboração de lista própria, respeitar-se-á a ordem cronológica das conclusões</p><p>entre as preferências legais.</p><p>21-) Após a inclusão do processo na lista de julgamento, o requerimento formulado pela parte</p><p>altera a ordem cronológica para a decisão.</p><p>FALSA</p><p>Art. 12. § 4o Após a inclusão do processo na lista de que trata o § 1o, o requerimento formulado</p><p>pela parte NÃO ALTERA A ORDEM CRONOLÓGICA para a decisão, exceto quando implicar a</p><p>reabertura da instrução ou a conversão do julgamento em diligência.</p><p>32</p><p>22-) Após a inclusão do processo na lista de julgamento, o requerimento formulado pela parte</p><p>altera a ordem cronológica para a decisão quando implicar a reabertura da instrução ou a</p><p>conversão do julgamento em diligência.</p><p>VERDADEIRA</p><p>Art. 12. § 4o Após a inclusão do processo na lista de que trata o § 1o, o requerimento formulado</p><p>pela parte não altera a ordem cronológica para a decisão, exceto quando implicar a reabertura da</p><p>instrução ou a conversão do julgamento em diligência.</p><p>23-) Decidido o requerimento feito pela parte, o processo retornará à lista, porém ao final desta.</p><p>FALSA</p><p>Art, 12. § 5o Decidido o requerimento previsto no § 4o, o PROCESSO RETORNARÁ À MESMA</p><p>POSIÇÃO EM QUE ANTERIORMENTE SE ENCONTRAVA NA LISTA.</p><p>24-) A ordem cronológica de julgamento não se aplica:</p><p>(V) as sentenças proferidas em audiência</p><p>(V) as sentenças homologatórias de acordo</p><p>(V) as sentenças de improcedência liminar do pedido</p><p>(F) ao julgamento de processos para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento de casos</p><p>repetitivos;</p><p>(V) ao julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas;</p><p>(F) as decisões definitivas do art. 485</p><p>(V) As decisões do relator que denegam provimento ao recurso, com base no art. 932;</p><p>(V) ao julgamento de embargos de declaração;</p><p>(F) ao julgamento de agravo de instrumento;</p><p>(V) as preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça;</p><p>(V) aos processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal;</p><p>(F) a causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por mero despacho.</p><p>Art. 12. § 2o Estão excluídos da regra do caput:</p><p>I - as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência liminar</p><p>do pedido;</p><p>II - o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento de</p><p>casos repetitivos;</p><p>III - o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas;</p><p>IV - as decisões proferidas com base nos arts. 485 e 932;</p><p>V - o julgamento de embargos de declaração;</p><p>VI - o julgamento de agravo interno;</p><p>VII - as preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça;</p><p>VIII - os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal;</p><p>IX - a causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada.</p><p>33</p><p>25-) Ocupará o primeiro lugar na lista de julgamento o processo que tiver sua sentença ou acórdão</p><p>anulado, salvo quando houver necessidade de realização de diligência ou de complementação da</p><p>instrução, ou que se enquadrar na hipótese de decisão após julgamento de RESP ou REXT</p><p>repetitivos, quando o órgão que proferiu o acórdão recorrido, na origem, reexaminará o processo</p><p>de competência originária, a remessa necessária ou o recurso anteriormente julgado, se o acórdão</p><p>recorrido contrariar a orientação do tribunal superior;</p><p>VERDADEIRA</p><p>Art. 12. § 6o Ocupará o primeiro lugar na lista prevista no § 1o ou, conforme o caso, no § 3o, o</p><p>processo que:</p><p>I - tiver sua sentença ou acórdão anulado, salvo quando houver necessidade de realização de</p><p>diligência ou de complementação da instrução;</p><p>II - se enquadrar na hipótese do art. 1.040, inciso II.</p><p>34</p><p>GABARITO – MÚLTIPLA ESCOLHA</p><p>Ano: 2021</p><p>Banca: CESPE/CEBRASPE</p><p>Órgão: MPE-SC Promotor de Justiça</p><p>1-) Acerca dos princípios que orientam o processo civil brasileiro, julgue o item a seguir.</p><p>O princípio da cooperação pressupõe a colaboração entre os sujeitos do processo, o que gera</p><p>necessariamente um dever de esclarecimento pelo juiz.</p><p>A) CERTO</p><p>b) Errado</p><p>Ano: 2021</p><p>Banca: CESPE/CEBRASPE</p><p>Órgão: MPE-SC Promotor de Justiça</p><p>Acerca dos princípios que orientam o processo civil brasileiro, julgue o item a seguir.</p><p>2-) Em uma acepção moderna, o devido processo legal é reconhecido como o processo justo, cuja</p><p>materialização pressupõe a consagração do contraditório, da ampla defesa, da razoável duração</p><p>do processo e da paridade de armas.</p><p>A) CERTO</p><p>b) Errado</p><p>Ano: 2021</p><p>Banca: CESPE/CEBRASPE</p><p>Órgão: Delegado de polícia federal</p><p>3-) A respeito da jurisdição, da competência e do poder geral de cautela no processo civil, julgue o</p><p>item subsequente.</p><p>As características da jurisdição incluem substituir, no caso concreto, a vontade das partes pela</p><p>vontade do juiz, o que, por sua vez, resolve a lide e promove a pacificação social.</p><p>a) Certo</p><p>B) ERRADO</p><p>35</p><p>Ano: 2020</p><p>Banca: IDCAP</p><p>Órgão: Prefeitura de fundão – ES Analista Jurídico</p><p>4-) Com relação as normas fundamentais (regras e princípios) do Código de Processo Civil, assinale</p><p>a alternativa INCORRETA:</p><p>a) É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades</p><p>processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais,</p><p>competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.</p><p>b) As partes têm direito de participar ativamente do processo, cooperando entre si e com o juiz e</p><p>fornecendo-lhe subsídios para que profira decisões, realize atos executivos ou determine a prática</p><p>de medidas de urgência.</p><p>c) O juiz apreciará a prova observando o que conste dos autos, mas, ao proferir a sentença, deve</p><p>indicar os motivos que lhe formaram o convencimento.</p><p>d) Todos os julgamentos dos órgãos do</p><p>Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as</p><p>decisões, sob pena de nulidade, contudo, em casos de segredo de justiça pode ser autorizada a</p><p>presença somente das partes, de seus advogados, de defensores públicos ou do Ministério</p><p>Público.</p><p>e) O juiz pode decidir em grau de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se</p><p>tenha dado às partes oportunidade de se manifestar.</p><p>Ano: 2020</p><p>Banca: IDCAP</p><p>Órgão: Prefeitura de Fundão – ES Analista Jurídico</p><p>5-) Assinale a alternativa apontando o princípio que corresponde corretamente a frase a seguir:</p><p>"As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a</p><p>atividade satisfativa."</p><p>a) Princípio do overruling.</p><p>b) Princípio da fundamentação das decisões judiciais.</p><p>c) Princípio da boa-fé objetiva.</p><p>d) Princípio da primazia da resolução do mérito.</p><p>e) Princípio da duração razoável do processo.</p><p>36</p><p>Ano: 2021</p><p>Banca: CESPE/CEBRASPE</p><p>Órgão: MPE-SC Promotor de Justiça</p><p>6-) Acerca dos princípios que orientam o processo civil brasileiro, julgue o item a seguir.</p><p>A paridade de armas representa a igualdade de tratamento no processo, vinculando o legislador,</p><p>mas não o juiz, já que sua atuação se encontra revestida do livre convencimento motivado.</p><p>a) Certo</p><p>B) ERRADO</p><p>Ano: 2021</p><p>Banca: FUNDEP</p><p>Órgão: MPE-MG Promotor de Justiça Substituto</p><p>7-) Indique abaixo a alternativa que não se insere integralmente, no âmbito da Lei 13.105/15,</p><p>entre as excepcionalidades à ordem preferencial cronológica de julgamento:</p><p>a) processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal.</p><p>b) reconhecimento de perempção.</p><p>c) causas que exijam urgência no julgamento.</p><p>d) julgamento de embargos de declaração.</p><p>Ano: 2019</p><p>Banca: MPE-GO</p><p>Órgão: MPE-GO Promotor de Justiça Substituto</p><p>8-) Considerando as normas fundamentais do processo civil, de acordo com a Parte Geral do</p><p>Código de Processo Civil, é correto afirmar:</p><p>a) A legislação atual assegura às partes o direito de obtenção, em lapso temporal razoável, da</p><p>plena resolução meritória da demanda judicial, excluída a atividade satisfativa, isto é, de</p><p>cumprimento ou execução.</p><p>b) O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do</p><p>qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria</p><p>sobre a qual deva decidir de ofício.</p><p>c) O juiz não deve proferir decisão contra uma das partes sem que lhe seja dada oportunidade de</p><p>se manifestar, ainda que a decisão seja proferida em ação monitória, quando evidente o direito do</p><p>autor.</p><p>d) O dever de todos os sujeitos processuais, inclusive o perito, cooperarem para buscar a obtenção</p><p>de decisão que julgue o mérito da demanda judicial, em tempo razoável, de modo justo e efetivo,</p><p>não está previsto nas normas fundamentais do processo civil no Brasil.</p><p>37</p><p>Ano: 2019</p><p>Banca: MPE-PR</p><p>Órgão: MPE-PR Promotor de Justiça Substituto</p><p>9-) Assinale a alternativa correta acerca das normas fundamentais do processo civil, de acordo</p><p>com o Código de Processo Civil de 2015:</p><p>a) A atividade satisfativa da tutela jurisdicional deve ser prestada com duração razoável.</p><p>b) A exigência de comportamento com boa-fé, do Código de Processo Civil, aplica-se somente às</p><p>partes.</p><p>c) Há regra geral do Código de Processo Civil que permite que decisões sejam proferidas sem a</p><p>oitiva da parte afetada.</p><p>d) A cooperação processual é princípio que atinge apenas as partes, no Código de Processo Civil.</p><p>e) A solução consensual dos conflitos é incentivada somente em momentos pré-processuais.</p><p>Ano: 2018</p><p>Banca: FCC</p><p>Órgão: SEAD-AP Analista Jurídico</p><p>10-) Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida (art. 9°,</p><p>caput); o juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito</p><p>do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria</p><p>sobre a qual deva decidir de ofício (art. 10°).</p><p>Tais normas atendem ao princípio</p><p>a) contraditório.</p><p>b) Inércia.</p><p>c) Primazia do mérito.</p><p>d) Motivação das decisões judiciais.</p><p>e) Inafastabilidade da jurisdição.</p><p>Ano: 2018</p><p>Banca: CONSULPLAN</p><p>Órgão: TJ-MG Juiz de direito substituto</p><p>11-) São princípios fundamentais do processo civil, EXCETO:</p><p>a) Isonomia.</p><p>b) Cooperação.</p><p>c) Informalidade.</p><p>d) Boa-fé objetiva.</p><p>38</p><p>Ano: 2018</p><p>Banca: CESPE/CEBRASPE</p><p>Órgão: STJ – Analista judiciário – área judiciária</p><p>Com referência às normas fundamentais do processo civil, julgue o item a seguir.</p><p>12-) No novo Código de Processo Civil, proporcionalidade e razoabilidade passaram a ser princípios</p><p>expressos do direito processual civil, os quais devem ser resguardados e promovidos pelo juiz.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>Ano: 2018</p><p>Banca: CESPE/CEBRASPE</p><p>Órgão: STJ – Analista Judiciário – Área judiciária</p><p>13-) Com referência às normas fundamentais do processo civil, julgue o item a seguir.</p><p>O exercício do direito ao contraditório compete às partes, cabendo ao juiz zelar pela efetividade</p><p>desse direito.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>Ano: 2018</p><p>Banca: CESPE/CEBRASPE</p><p>Órgão: STJ – Analista Judiciário – Área judiciária</p><p>14-) Com referência às normas fundamentais do processo civil, julgue o item a seguir.</p><p>Não cabe ao Estado promover a solução consensual de conflitos: ela depende unicamente de</p><p>iniciativa privada e deverá ser realizada entre os jurisdicionados.</p><p>a) Certo</p><p>B) ERRADO</p><p>39</p><p>Ano: 2017</p><p>Banca: CESPE/CEBRASPE</p><p>Órgão: TRE-PE Analista judiciário – área judiciária</p><p>15-) Acerca das normas processuais civis, assinale a opção correta.</p><p>a) O juiz não pode decidir com base em fundamento a respeito do qual não tenha sido dada</p><p>oportunidade de manifestação às partes, ressalvado o caso de matéria que deva decidir de ofício.</p><p>b) Os juízes e tribunais terão de, inexoravelmente, atender à ordem cronológica de conclusão para</p><p>proferir sentença ou decisão.</p><p>c) A boa-fé processual objetiva, que não se aplica ao juiz, prevê que as partes no processo tenham</p><p>um comportamento probo e leal.</p><p>d) O modelo cooperativo, que atende à nova ordem do processo civil no Estado constitucional,</p><p>propõe que o juiz seja assimétrico no decidir e na condução do processo.</p><p>e) O contraditório substancial tem por escopo propiciar às partes a ciência dos atos processuais,</p><p>bem como possibilitar que elas influenciem na formação da convicção do julgador.</p><p>Ano: 2016</p><p>Banca: VUNESP</p><p>Órgão: TJM-SP Juiz de direito substituto</p><p>16-) Assinale a alternativa correta.</p><p>a) A garantia do contraditório participativo impede que se profira decisão ou se conceda tutela</p><p>antecipada contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida (decisão surpresa).</p><p>b) A boa-fé no processo tem a função de estabelecer comportamentos probos e éticos aos</p><p>diversos personagens do processo e restringir ou proibir a prática de atos atentatórios à</p><p>dignidade da justiça.</p><p>c) O princípio da cooperação atinge somente as partes do processo que devem cooperar entre si</p><p>para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.</p><p>d) Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e econômicos e às exigências</p><p>do bem público, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana.</p><p>e) Será possível, em qualquer grau de jurisdição, a prolação de decisão sem que se dê às partes</p><p>oportunidade de se manifestar, se for matéria da qual o juiz deva decidir de ofício.</p><p>40</p><p>Ano: 2017</p><p>Banca: CESPE/CEBRASPE</p><p>Órgão: TRE-PE Analista Judiciário – área judiciária</p><p>17-) Acerca das normas processuais civis, assinale a opção correta.</p><p>a) O juiz não pode decidir com base em fundamento a respeito do qual não tenha sido dada</p><p>oportunidade de manifestação às partes, ressalvado o caso de matéria que deva decidir de ofício.</p><p>b) Os juízes e tribunais terão de, inexoravelmente, atender à ordem cronológica de conclusão</p><p>para</p><p>proferir sentença ou decisão.</p><p>c) A boa-fé processual objetiva, que não se aplica ao juiz, prevê que as partes no processo tenham</p><p>um comportamento probo e leal.</p><p>d) O modelo cooperativo, que atende à nova ordem do processo civil no Estado constitucional,</p><p>propõe que o juiz seja assimétrico no decidir e na condução do processo.</p><p>e) O contraditório substancial tem por escopo propiciar às partes a ciência dos atos processuais,</p><p>bem como possibilitar que elas influenciem na formação da convicção do julgador.</p><p>41</p><p>GABARITO – A HORA DA VERDADE</p><p>28) Art. 2º, CPC</p><p>29) Art. 3º, §1º e 337, §5º, CPC</p><p>30) Art. 3º, §3º, CPC</p><p>31) Art. 4º, CPC</p><p>32) Art. 5º, CPC</p><p>33) Art. 7º, CPC</p><p>34) Art. 8º, CPC</p><p>35) Art. 8º, parte final, CPC</p><p>36) Art. 9º, CPC</p><p>37) Art. 10, CPC</p><p>38) Art. 11, CPC</p><p>39) Art. 12, caput e § 2, CPC</p><p>40) Art. 12, §4º, CPC</p><p>41) Art. 12, §6º, CPC</p><p>42</p><p>DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS (art.13 ao art.15)</p><p>Art. 13. A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, RESSALVADAS as</p><p>disposições específicas previstas em tratados, convenções OU acordos internacionais de que o</p><p>Brasil seja parte.</p><p>(CF)</p><p>Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos</p><p>estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à</p><p>propriedade, nos termos seguintes:</p><p>§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do</p><p>Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às</p><p>emendas constitucionais.</p><p>SOBRE TRATADOS:</p><p>Em suma, 3 (três) campos hierárquicos devem ser diferenciados:</p><p>EQUIVALENTES ÀS EMENDAS CONSTITUCIONAIS</p><p>a-) tratados, convenções e acordo internacionais sobre direitos humanos, que forem aprovados em ambas</p><p>as Casas do Congresso Nacional, em 2 (dois) turnos, por 3/5 (três quintos) dos votos dos respectivos</p><p>membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.</p><p>(Art.5º, §3º, CF)</p><p>STATUS DE NORMA SUPRA LEGAL</p><p>b-) tratados, convenções e acordos internacionais sobre direitos humanos aprovados pelo procedimento</p><p>ordinário terão o status de norma supra legal. Também possuem o status supralegal: tratados</p><p>internacionais que versem sobre Direito Tributário (art.98, CTN); Tratados internacionais que versem sobre</p><p>direito processual civil (art.13, CPC)</p><p>EQUIVALENTES ÀS LEIS ORDINÁRIAS</p><p>c-) tratados, convenções e acordos internacionais que não versarem sobre direitos humanos serão</p><p>equivalentes às leis ordinárias.</p><p>Código de Processo Civil para concursos. Editora JusPODIVM. 10ª edição. Rodrigo da Cunha Lima Freire. Maurício Ferreira Cunha.</p><p>43</p><p>Art. 14. A norma processual NÃO RETROAGIRÁ E SERÁ APLICÁVEL IMEDIATAMENTE AOS</p><p>PROCESSOS EM CURSO, respeitados os atos processuais praticados E as situações jurídicas</p><p>consolidadas sob a vigência da norma revogada.</p><p>UNIDADE PROCESSUAL</p><p>O processo é um conjunto de atos inseparáveis, uno, de forma</p><p>que deve ser regido do início ao fim por uma única lei</p><p>processual. Assim, a lei superveniente não é aplicável ao</p><p>processo pendente, que permanece regulado pela lei revogada</p><p>(ultratividade) – era adotada pelo CPC/39</p><p>FASES PROCESSUAIS</p><p>A aplicação da lei superveniente leva em consideração as fases</p><p>do processo (postulatória, instrutória, decisória, recursal). Dessa</p><p>forma, a lei nova não tem incidência sobre a fase já iniciada,</p><p>sendo cada fase regida por uma lei.</p><p>ISOLAMENTO DOS ATOS PROCESSUAIS</p><p>A lei processual nova afeta o processo em curso, respeitados os</p><p>atos realizados sob a vigência da lei revogada.</p><p>Qual foi a teoria adotada?</p><p>A propósito da teoria do “isolamento dos atos processuais” e sua preponderante aplicabilidade, expõe</p><p>José Miguel Garcia Medina, Novo Código de Processo Civil comentado, p.71: “Afirmamos que a teoria do</p><p>isolamento dos atos processuais foi adotada com preponderância porque, em alguns casos, adotou-se a</p><p>teoria da unidade (cf. art.1046, §1º do CPC/2015, quanto ao procedimento sumário e a procedimentos</p><p>especiais regulados pelo CPC/1973 que tiverem sido revogados) e, de certo modo, em alguns casos, foi</p><p>adotada a teoria das fases processuais (cf. dispõe, em algum medida, os arts.1054 e 1057, que podem</p><p>repercurtir em relação a um determinado incidente, ou “fase”, dando-se essa expressão sentido mais</p><p>amplo”.</p><p>Código de Processo Civil para concursos. Editora JusPODIVM. 10ª edição. Rodrigo da Cunha Lima Freire. Maurício Ferreira Cunha.</p><p>Art. 15. NA AUSÊNCIA de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas OU</p><p>administrativos, as disposições deste Código lhes serão APLICADAS SUPLETIVA E</p><p>SUBSIDIARIAMENTE.</p><p>44</p><p>EXERCÍCIOS DE MEMORIZAÇÃO</p><p>42-) A jurisdição civil será regida unicamente pelas normas processuais brasileiras.</p><p>43-) A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas as disposições</p><p>específicas previstas em tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja parte.</p><p>44-) A norma processual será aplicável imediatamente aos processos em curso e poderá retroagir,</p><p>salvo disposição em contrário.</p><p>45-) Respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a</p><p>vigência da norma revogada, a norma processual será aplicada imediatamente aos processos em</p><p>curso.</p><p>46-) Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as</p><p>disposições deste Código lhes serão aplicadas subsidiariamente.</p><p>47-) Quando o novo Código de Processo Civil entrar em vigor</p><p>a) serão atingidos todos os processos e atos processuais em curso, tendo em vista o efeito</p><p>imediato da lei nova, salvo quanto aos atos que constituírem direito adquirido, ato jurídico</p><p>perfeito e coisa julgada.</p><p>b) serão atingidos todos os processos, incluindo os que possuam decisão transitada em julgado,</p><p>tendo em vista o efeito retroativo da lei processual.</p><p>c) serão atingidos todos os processos em curso, sem exceção de qualquer ato, tendo em vista o</p><p>efeito retroativo da lei processual.</p><p>d) todos os processos em curso, assim como os atos processuais posteriores ao início da vigência</p><p>da nova lei, continuarão regidos pelo Código de Processo Civil atual.</p><p>e) serão atingidos todos e quaisquer processos e atos processuais, tendo em vista o efeito</p><p>imediato da lei processual, com exceção apenas das decisões transitadas em julgado.</p><p>45</p><p>A HORA DA VERDADE!</p><p>48-) A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, porém, há alguma ressalva?</p><p>49-) A norma processual poderá retroagir? Qual a aplicabilidade da norma processual?</p><p>50-) Não havendo normas, o NCPC aplicar-se-á a quais processos? A aplicação se derá de qual</p><p>forma?</p><p>46</p><p>GABARITO</p><p>42-) A jurisdição civil será regida unicamente pelas normas processuais brasileiras.</p><p>FALSA</p><p>Art. 13. A JURISDIÇÃO CIVIL SERÁ REGIDA PELAS NORMAS PROCESSUAIS BRASILEIRAS,</p><p>RESSALVADAS AS DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS PREVISTAS EM TRATADOS, CONVENÇÕES OU</p><p>ACORDOS INTERNACIONAIS DE QUE O BRASIL SEJA PARTE.</p><p>43-) A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas as disposições</p><p>específicas previstas em tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja</p><p>parte.</p><p>VERDADEIRA</p><p>Art. 13. A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas as</p><p>disposições específicas previstas em tratados, convenções ou acordos internacionais de que o</p><p>Brasil seja parte.</p><p>44-) A norma processual será aplicável imediatamente aos processos em curso e poderá</p><p>retroagir, salvo disposição em contrário.</p><p>FALSA</p><p>Art. 14. A NORMA PROCESSUAL</p>