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<p>MUSEOLOGIA</p><p>UNIDADE I</p><p>SOBRE A MUSEOLOGIA</p><p>Elaboração</p><p>Luciana Davanzo Tonezer</p><p>Produção</p><p>Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração</p><p>SUMÁRIO</p><p>INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................4</p><p>UNIDADE I</p><p>SOBRE A MUSEOLOGIA ..............................................................................................................5</p><p>CAPÍTULO 1</p><p>ORIGEM DA MUSEOLOGIA .................................................................................................. 5</p><p>CAPÍTULO 2</p><p>TIPOS DE MUSEUS ............................................................................................................ 13</p><p>CAPÍTULO 3</p><p>AQUISIÇÃO DO ACERVO MUSEOLÓGICO .......................................................................... 16</p><p>REFERÊNCIAS ........................................................................................................................19</p><p>4</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Em tempos em que a preservação da história e da memória é tão necessária, os museus</p><p>exercem importantes funções ao contribuir com os aspectos de preservação, conservação</p><p>e de educação; afinal, é necessário integrar a sociedade em relação às riquezas que são</p><p>custodiadas pelos museus.</p><p>Nesse sentido, vale destacar que a imagem dos museus como espaços que armazenam</p><p>objetos velhos e sem valor não representa a área de museologia e os museólogos, pois</p><p>esses são importantes espaços que subsidiam a afirmação da identidade cultural de</p><p>uma sociedade.</p><p>Sendo assim, a frase “quem vive de passado é museu”, conhecida por muitos, também</p><p>não é indicada para representar as funções e atividades que os museus desenvolvem.</p><p>Os museus são lugares que fazem a conexão entre o passado, o presente e o futuro.</p><p>São espaços de guarda, que colaboram com as pesquisas, fazem uso das exposições</p><p>como forma de demonstrar suas riquezas informacionais.</p><p>Objetivos</p><p>» Capacitar os arquivistas para conhecerem as legislações que subsidiam a área de</p><p>museologia.</p><p>» Discutir sobre os profissionais que atuam nos museus (funções e atividades</p><p>desenvolvidas).</p><p>» Promover conhecimentos teóricos e técnicos sobre a museologia.</p><p>5</p><p>UNIDADE ISOBRE A MUSEOLOGIA</p><p>CAPÍTULO 1</p><p>ORIGEM DA MUSEOLOGIA</p><p>O termo museu origina-se do grego mouseion, também usado na época romana como</p><p>museum, que designava o templo dedicado às musas – as nove divindades filhas de Zeus,</p><p>segundo a mitologia grega. À ação humana, simbólica, soma-se a constituição de uma</p><p>instituição específica, um local físico, um conjunto de procedimentos (ARAÚJO, 2012, p.33).</p><p>Ainda sobre o tema, Woodhead e Stansfield (1994) complementam que o termo museu</p><p>tem suas raízes no renascimento, devido à necessidade de descrever as coleções de</p><p>arte, como exemplo é possível citar Lorenzo de Médici (Florença).</p><p>Dessa forma, em um primeiro momento, os museus se apresentavam como um local</p><p>de inspiração divina, de repouso mental, onde uiria o pensamento profundo e de onde</p><p>provinham aqueles que estimulavam a criatividade dos artistas e intelectuais (SUANO, 1986).</p><p>Ou conforme destacam Sousa e Cardoso (2007, p. 106):</p><p>Etimologicamente, museologia refere-se ao estudo do museu.</p><p>No entanto, há definições variadas nos países e ao longo do tempo,</p><p>assim como a concepção de museu. As acepções mais disseminadas</p><p>e amplas que conhecemos sobre museologia, diz respeito a tudo</p><p>aquilo que toca ao museu. O termo também é geralmente utilizado</p><p>como sendo um verdadeiro campo científico e como uma disciplina</p><p>independente. O Comitê Internacional de Museologia (ICOFOM)</p><p>apresenta a museologia como: “[...] o estudo de uma relação especifica</p><p>entre homem e a realidade, estudo no qual o museu, fenômeno</p><p>determinado no tempo, constitui-se numa das materializações possíveis”</p><p>(DESVALLÉES; MAIRESSE, 2013, p. 62).</p><p>A área da museologia se estabeleceu “a partir da prática profissional, com importantes</p><p>interfaces com a história da ciência e com a evolução do pensamento científico e da</p><p>pesquisa, especialmente no âmbito da História Natural” (SCHEINER, 2015, p. 35)</p><p>6</p><p>UNIDADE I | SOBRE A MUSEOLOGIA</p><p>Os primeiros tratados da área museológica datam do século XV, e são fundamentais</p><p>para os primeiros passos no que tange ao conhecimento específico da área, como os</p><p>de Quiccheberg, Comenius e Camilo (MAIRESSE; DESVALLÉS, 2005; ARAUJO, 2012).</p><p>No que tange ao cenário brasileiro, o curso técnico de museologia é considerado um</p><p>dos mais antigos do mundo (1922), criado cinco anos antes do curso de museografia,</p><p>ofertado pelo École du Louvre. A notoriedade do École du Louvre é sentida, uma vez</p><p>que parte dele o modelo de proposta curricular para os cursos de museologia.</p><p>Sá (2013) relata que a formação em museologia foi um processo no qual, em um primeiro</p><p>momento, as atividades estavam interligadas em:</p><p>a. identificação de objetos;</p><p>b. decifragem de textos;</p><p>c. inscrições ou datações;</p><p>d. procedência e autores – nesse cenário, evidencia-se que uma das preocupações</p><p>da época eram as atividades que permitiam verificar a autenticidades dos objetos</p><p>museológicos.</p><p>Assim como ocorreu com a arquivologia, a museologia também teve a necessidade de</p><p>formar profissionais para atuar nos museus. Assim, no dia 2 de agosto de 1922, por</p><p>meio do Decreto-Lei n. 15.596, foi instituído o Museu Histórico Nacional (MHN).</p><p>A necessidade de formação de museólogos pode ser constatada no item VI desse</p><p>decreto, em que estava designada a criação de um curso técnico para a área dos museus,</p><p>na qual este deveria estar atrelado à Biblioteca Nacional e ao Arquivo Nacional.</p><p>Outro aspecto que deve ser considerado é que, por conta dos cursos específicos para os</p><p>museus, a área ganha um importante avanço, ou seja, ela ganha a sua independência de</p><p>outras disciplinas, deixando de ser uma ciência auxiliadora, principalmente de artes e história.</p><p>Como área independente, são criadas as primeiras associações de profissionais da área</p><p>(Museum Association - Londres, 1889) e a atuação dos movimentos associativos, que</p><p>culminaram no desenvolvimento do Office International des Museés (OIM), em Paris</p><p>(1926), conforme destacam Mairesse e Desvalles (2005).</p><p>Nesse contexto, surgem as primeiras indagações acerca de profissionais que recebessem</p><p>formação adequada para atuar nos arquivos, nas bibliotecas e nos museus – anos mais</p><p>tarde, essas três formações foram carinhosamente chamadas de as “3 Marias”.</p><p>A formação seria concluída em dois anos. Veja, então, os desdobramentos do curso, a</p><p>partir do quadro a seguir.</p><p>7</p><p>SOBRE A MUSEOLOGIA | UNIDADE I</p><p>Quadro 1. Estrutura do curso técnico em museologia.</p><p>1o</p><p>ano</p><p>» História Literária, Paleografia e Epigrafia, História Política e Administrativa do Brasil, Arqueologia e</p><p>História da Arte</p><p>2o</p><p>ano » Bibliografia, Cronologia e Diplomática, Numismática e Sigilografia, Iconografia e Cartografia</p><p>Fonte: elaborado pela autora.</p><p>Esse quadro demonstra uma formação abrangente, devido à necessidade de uma</p><p>capacitação que fosse adequada tanto para os arquivistas e bibliotecários quanto</p><p>museólogos.</p><p>Essa formação nos permite entender as razões pelas quais ainda hoje muitas pessoas</p><p>tratam os arquivistas e os bibliotecários como profissões sinônimas. Para o senso</p><p>comum, as atividades de arquivo e de biblioteca podem ser executadas por um ou</p><p>outro profissional.</p><p>Nota-se que geralmente as pessoas conseguem visualizar o museu e o museólogo, mas</p><p>não possuem esse mesmo conhecimento quando precisam apontar o que faz um arquivista</p><p>ou um bibliotecário. Nesse sentido, convém destacar as diferenças entre tais profissões:</p><p>Figura 1. As 3 Marias.</p><p>Compreendem o conjunto de documentos de</p><p>qualquer instituição pública ou privada que tenham</p><p>adquirido algum valor, merecendo preservação</p><p>permanente para fins de referência e de pesquisa e</p><p>que hajam sido depositados ou selecionados para</p><p>depósito, em um arquivo de custódia permanente</p><p>(SCHELLENBERG, 2005).</p><p>Possuem “objetos tridimensionais, originados da atividade</p><p>humana ou da natureza, reunidos, artificialmente,</p><p>sob a</p><p>forma de coleções, em torno de seu conteúdo ou função”. A</p><p>organização dos museus é pautada pela natureza e</p><p>finalidade de seu material (acervo), possuindo finalidades</p><p>educativas, científicas e culturais e fazendo referência a</p><p>cada objeto de seu acervo (TESSITORE, 2003, p. 13).</p><p>Constituem organismos em crescimento, no entanto,</p><p>armazenam uma coleção de documentos bibliográficos</p><p>(livros, periódicos etc.) e não bibliográficos (gravuras,</p><p>mapas, filmes, discos etc.) organizada e administrada</p><p>para formação, consulta e recreação de todo o público</p><p>ou de determinadas categorias de usuários (ARAÚJO;</p><p>OLIVEIRA, 2005).</p><p>Arquivo</p><p>Museus Bibliotecas</p><p>3 Marias</p><p>Fonte: elaborada pela autora.</p><p>8</p><p>UNIDADE I | SOBRE A MUSEOLOGIA</p><p>Essa figura demonstra a definição de cada uma das unidades de informação. As</p><p>instituições destacadas desenvolvem papéis fundamentais, pois colaboram com a</p><p>preservação da história e a memória dos países.</p><p>Como são consideradas áreas próximas, é muito comum que os discentes, no</p><p>primeiro ano de graduação, tenham disciplinas introdutórias sobre a arquivologia e a</p><p>biblioteconomia. A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por exemplo, tem essa</p><p>preocupação de discutir, mesmo que de forma básica, questões acerca das três áreas.</p><p>Para o melhor entendimento dos elementos pertencentes a cada uma dessas instituições,</p><p>observe o próximo quadro.</p><p>Quadro 2. Objetos pertencentes às 3 Marias.</p><p>Museus » Objetos tridimensionais</p><p>Arquivos » Documentos registrados independentemente do suporte</p><p>Bibliotecas » Livros</p><p>Fonte: elaborado pela autora.</p><p>Araújo (2012) destaca que, embora os museus tenham uma história milenar, a área</p><p>enquanto campo do conhecimento científico é uma área recente, com início há pouco</p><p>mais de um século, e ainda em processo (ARAÚJO, 2012, p. 31).</p><p>As práticas museológicas têm início desde os tempos remotos, afinal, cabe lembrar que</p><p>o homem sempre teve a praxe de guardar alguns objetos como lembrança de algum</p><p>momento. Essa prática era muito comum quando as louças que estavam com a família</p><p>durante muitos anos eram passadas de geração a geração.</p><p>Sobre essa perspectiva, Duarte (2007, p. 27-28) menciona que, de forma muito assertiva,</p><p>“a conscientização de um sentido museológico estará inerente ao próprio ser humano</p><p>na medida em que, desde tempos ancestrais, o homem pratica uma recolha de materiais</p><p>diversos pelas mais diversas razões”.</p><p>A ideia de musealidade surge antes mesmo do museu enquanto instituição, por isso</p><p>ela está atrelada às atividades humanas, gerando, entre outras coisas, as coleções, que</p><p>mais tarde, tornaram-se comuns no cotidiano de muitas pessoas. Em um passado não</p><p>tão distante, era comum que as pessoas colecionassem, por exemplo, os discos de vinil</p><p>de seus cantores prediletos.</p><p>Existe também a necessidade de ressaltar os impactos que as revoluções trazem,</p><p>pois, assim como em outras áreas, a museologia também passa por transformações.</p><p>Nesse sentido, a Revolução Francesa tem a sua parcela de contribuição, pois é nesse</p><p>9</p><p>SOBRE A MUSEOLOGIA | UNIDADE I</p><p>período que surge o conceito de “Museu Nacional”, que tem no caráter público (no</p><p>sentido de “nacional”, relativo ao coletivo dos nascentes Estados Modernos) sua marca</p><p>distintiva e, no Musée du Louvre, sua instituição paradigmática (POULOT, 2002; ZEN,</p><p>2015).</p><p>Alguns autores tiveram a iniciativa de traçar os ciclos subjacentes à museologia.</p><p>Nesse sentido, apresentamos a visão de Mairesse e Desvallés (2005), pois os autores</p><p>contribuem trazendo reflexões sobre a breve história da museologia. Para os autores,</p><p>a obra de Quiccheberg (1565), a aparição do termo “museologia” no século XIX,</p><p>o nascimento do International Council of Museums (ICOM), o surgimento da Nova</p><p>Museologia e, por fim, o fenômeno do museu virtual com a internet, todos são elementos</p><p>fundamentais para a consolidação da área.</p><p>Para quem se interessar pela graduação em museologia, existem cursos sendo ofertados</p><p>em Universidades Públicas, bem como em Universidades Privadas. Dessa forma, destaca-se</p><p>as seguintes Universidades:</p><p>Bahia</p><p>» Universidade Federal da Bahia (UFBA) (Salvador/BA): Área de Filosofia e Ciências</p><p>Humanas.</p><p>» Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) (Cachoeira/BA): Centro de</p><p>Artes, Humanidades e Letras.</p><p>Distrito Federal</p><p>» Universidade de Brasília (UnB) (Brasília/DF): Faculdade de Ciência da Informação.</p><p>Goiás</p><p>» Universidade Federal de Goiás (UFG) (Goiânia/GO): Faculdade de Ciências</p><p>Sociais.</p><p>Minas Gerais</p><p>» Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) (Belo Horizonte/MG): Escola de</p><p>Ciência da Informação (ECI).</p><p>» Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) (Ouro Preto/MG): Escola de Direito,</p><p>Turismo e Museologia.</p><p>Pará</p><p>» Universidade Federal do Pará (UFPA) (Belém/PA): Instituto de Ciências da Arte (ICA).</p><p>10</p><p>UNIDADE I | SOBRE A MUSEOLOGIA</p><p>Paraná</p><p>» Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) (Curitiba/PR): Escola de Música e</p><p>Belas Artes do Paraná.</p><p>Pernambuco</p><p>» Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) (Recife/PE): Departamento de</p><p>Antropologia e Museologia.</p><p>Rio de Janeiro</p><p>» Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) (Rio de Janeiro/RJ):</p><p>Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCH / Escola de Museologia).</p><p>Rio Grande do Sul</p><p>» Universidade Federal de Pelotas (UFPel) (Pelotas/RS): Instituto de Ciências Humanas.</p><p>» Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) (Porto Alegre/RS): Faculdade</p><p>de Biblioteconomia e Comunicação.</p><p>Santa Catarina</p><p>» Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) (Florianópolis/SC): Centro de</p><p>Filosofia e Ciências Humanas.</p><p>Sergipe</p><p>» Universidade Federal de Sergipe (UFS) (Laranjeiras/SE).</p><p>Convém destacar que, além dos cursos de graduação em museologia, a área também</p><p>possui cursos de pós-graduação, incluindo mestrado e doutorado. Os cursos seguem</p><p>destacados:</p><p>1.1. Mestrado</p><p>Bahia</p><p>» Universidade Federal da Bahia (UFBA) (Salvador/BA): Programa de Pós-Graduação</p><p>em Museologia. PPGMuseus.</p><p>Pernambuco</p><p>» (MINTER) UNIRIO/MAST – UFPE: Mestrado Interinstitucional em Museologia e</p><p>Patrimônio.</p><p>11</p><p>SOBRE A MUSEOLOGIA | UNIDADE I</p><p>Piauí</p><p>» Universidade Federal do Piauí (UFPI) (Parnaíba/PI): Programa de Pós-Graduação</p><p>em Artes, Patrimônio e Museologia – PPGAPM Mestrado Profissional.</p><p>Rio de Janeiro</p><p>» Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) (Rio de Janeiro/RJ):</p><p>Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio.</p><p>Rio Grande do Sul</p><p>» Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) (Porto Alegre/RS): Programa</p><p>de Pós-graduação em Museologia e Patrimônio (PPGMUSPA).</p><p>São Paulo</p><p>» Universidade de São Paulo (USP) (São Paulo/SP): Programa de Pós-Graduação</p><p>Interunidades em Museologia.</p><p>1.2. Doutorado</p><p>Rio de Janeiro</p><p>» Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) (Rio de Janeiro/RJ):</p><p>Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio.</p><p>Conheça um pouco mais sobre os cursos, as grades curriculares e demais informações</p><p>sobre a museologia visitando o site institucional das universidades que ofertam o curso</p><p>de graduação.</p><p>Finalizamos este capítulo com as considerações feitas pelo Instituto Brasileiro de Museus</p><p>(IBRAM) (2011), segundo o qual:</p><p>no universo da cultura, o museu assume funções as mais diversas e</p><p>envolventes. Uma vontade de memória seduz as pessoas e as conduz</p><p>à procura de registros antigos e novos, levando-as ao campo dos</p><p>museus, no qual as portas se abrem sempre mais. A museologia é</p><p>hoje compartilhada como uma prática a serviço da vida. O museu é</p><p>o lugar em que sensações, ideias e imagens de pronto irradiadas por</p><p>objetos e referenciais ali reunidos iluminam valores essenciais para</p><p>o ser humano. Espaço fascinante onde se descobre e se aprende,</p><p>nele se amplia o conhecimento e se aprofunda a consciência da</p><p>identidade, da solidariedade e da partilha. Por meio dos museus, a</p><p>vida social recupera a dimensão humana que se esvai na pressa da</p><p>12</p><p>UNIDADE I | SOBRE A MUSEOLOGIA</p><p>hora. As cidades encontram o espelho que lhes revele a face apagada</p><p>no turbilhão do cotidiano.</p><p>E cada pessoa acolhida por um museu acaba</p><p>por saber mais de si mesma.</p><p>13</p><p>CAPÍTULO 2</p><p>TIPOS DE MUSEUS</p><p>Os museus cumprem três funções básicas:</p><p>a. científica;</p><p>b. educativa;</p><p>c. social.</p><p>Por isso, são instituições que se voltam para:</p><p>a construção e a administração da memória, a partir de estudo,</p><p>tratamento, guarda e extroversão dos indicadores culturais, materiais</p><p>e imateriais (referências, fragmentos, expressões, vestígios, objetos,</p><p>coleções, acervos) (LEON, 1978, p. 7).</p><p>Os objetos que integram os Museus possuem valor permanente, ou seja, não podem</p><p>passar por nenhum tipo de descarte, por isso é tão importante investir na conservação</p><p>de tais objetos, devido ao seu caráter cultural, histórico, científico etc.</p><p>Na literatura, pode-se encontrar a definição de vários tipos de museus, conforme mostra</p><p>o próximo quadro.</p><p>Quadro 3. Tipos e abrangências dos museus.</p><p>Tipo Definição Exemplo</p><p>» Museu Histórico » Prevalece a relevância histórica do seu</p><p>acervo</p><p>» Museu Histórico de Ribeirão Preto</p><p>» Museu Histórico Nacional no Rio de</p><p>Janeiro</p><p>» Museu de Arte » Acervo é constituído exclusivamente de</p><p>obras de arte</p><p>» Museu de Arte de Ribeirão Preto</p><p>» Pinacoteca de São Paulo.</p><p>» Museu de Ciência » O propósito é ensino da ciência e de</p><p>suas formas de raciocínio</p><p>» Estação Ciência da USP São Paulo</p><p>» Museus de Zoologia, USP São Paulo</p><p>» Museu Biográfico » Todo o acervo pertenceu ou foi</p><p>produzido por uma só pessoa » Museu Lasar Segal em São Paulo</p><p>» Museu</p><p>Comunitário/</p><p>Ecomuseus</p><p>» Objetiva preservar a região em que</p><p>se encontra, o ambiente cultural,</p><p>social e espacial, mais voltado para a</p><p>comunidade de onde se encontra do</p><p>que para visitantes de fora</p><p>» Ecomuseu de Itaipu</p><p>» Museu de Bairro/</p><p>Cidade</p><p>» O seu enfoque é sobre a história e a</p><p>cultura dessa localidade, um resgate da</p><p>memória</p><p>» Museu da Cidade de São Paulo</p><p>» Museu Temático » Trabalha somente um tema, utilizando-se</p><p>de qualquer suporte de acervo para isso » Museu do Café de Ribeirão Preto</p><p>Fonte: elaborado pela autora.</p><p>14</p><p>UNIDADE I | SOBRE A MUSEOLOGIA</p><p>Os museus assumem hoje conotações diferentes, deixando de serem vistos como</p><p>instituições tradicionais. Atualmente, há museus de todos os tipos, para públicos</p><p>diversificados: a céu aberto, interativos, com alta tecnologia nas mostras, outros dedicados</p><p>a documentos, ao vestuário, às ciências, idiomas, também com quadros e esculturas.</p><p>Cada tipo de museu possui elementos arquitetônicos específicos, que, por vezes, são</p><p>esses tipos arquitetônicos que despertam o interesse do público. O quadro a seguir</p><p>apresenta alguns desses elementos.</p><p>Quadro 4. Museus arquitetônicos.</p><p>Categoria Formas</p><p>» Museu casa,</p><p>residência história » 90% do partido arquitetônico original</p><p>» Edifício convertido</p><p>ou adaptado</p><p>» Estrutura antiga ou nova aproveitada para museu, com bastante alteração no</p><p>partido arquitetônico</p><p>» Edifício concebido » Criado especialmente para ser museu</p><p>» Museu ao ar livre » Musei in situ, museu jardim e ecomuseu. estruturas ao ar livre</p><p>» Museu virtual</p><p>» Museus que advêm da concepção de Malraux e que podem ser estendidos</p><p>em CD ROM, DVD e VHS, mas que, off-line, não possuem novidade no suporte</p><p>apresentado</p><p>» Museu digital » Possui interface presencial e está na Web e Cibermuseu (CM), disponíveis somente</p><p>na Web</p><p>» Museum bus » Estrutura criada em um carro, com mobilidade</p><p>» Paramuseus » Parques temáticos e zoológicos. Estruturas possíveis de serem museus</p><p>Fonte: adaptado de Oliveira (2007, p. 13).</p><p>O Brasil possui um número expressivo de museus: 3,8 mil, que se espalham por todo o</p><p>nosso território. Mesmo com essa quantidade de museus, o Brasil não está no rol dos</p><p>museus mais visitados. Sousa e Cardoso (2007, p. 111), sobre essa baixa visibilidade dos</p><p>museus brasileiros, destacam:</p><p>Mesmo nas cidades em que existem um número maior e uma ampla</p><p>diversidade de museus públicos, no Brasil, ainda há uma baixa visitação</p><p>aos espaços museológicos de modo geral, como mostra a pesquisadora</p><p>Santos (2004) ao expor os números anuais de visitantes aos museus</p><p>na Região Sudeste, por exemplo. A autora expõe dados quantitativos</p><p>a respeito das visitações e conclui que, entre os museus que recebem,</p><p>mais visitantes no Brasil, recebem entre 200 e 300 mil visitantes por</p><p>ano, enquanto os grandes museus nacionais de países europeus e</p><p>norte-americanos recebem de 2 a 6 milhões de visitantes por ano, sendo</p><p>uma das atividades culturais de maior sucesso na disputa de público.</p><p>Dessa forma, percebe-se que ainda há um longo trabalho a ser feito na</p><p>educação em museus no nosso país.</p><p>15</p><p>SOBRE A MUSEOLOGIA | UNIDADE I</p><p>Entre os museus mais visitados do mundo estão:</p><p>1. Louvre, Paris;</p><p>2. National Museum of China;</p><p>3. Tate Modern, Londres.</p><p>4. Museus Vaticanos, Cidade do Vaticano;</p><p>5. British Museum, Londres;</p><p>6. Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madri;</p><p>7. State Russian Museum, São Petersburgo;</p><p>8. National Gallery, Londres.</p><p>Os museus configuram-se como importantes espaços que contribuem com a</p><p>história e com a memória. Recebem diversificados tipos de públicos, desde os mais</p><p>especializados na temática do museu até os usuários comuns, que estão em busca de</p><p>mais conhecimento. As viagens são uma oportunidade para visitar os museus e, assim,</p><p>conhecer um pouco mais da história daquele local.</p><p>16</p><p>CAPÍTULO 3</p><p>AQUISIÇÃO DO ACERVO MUSEOLÓGICO</p><p>Nos museus, encontramos vários objetos, que podem ser representados por pinturas,</p><p>esculturas, desenhos, gravuras, objetos, tapetes, entre outros tipos de manifestações artísticas.</p><p>Para cada maneira de aquisição, é preciso documentações específicas, que são as</p><p>responsáveis, principalmente, por validar as obras (por isso são documentos que</p><p>obrigatoriamente precisam ser assinados e datados), assim como a sua destinação</p><p>para o museu.</p><p>A importância da documentação que acompanha as obras de artes está relacionada à</p><p>necessidade de comprovar a origem e as características das peças, assim como elementos</p><p>que recaem sobre o perfil do proprietário dessas peças.</p><p>No que tange à composição da documentação, podemos mencionar notas fiscais,</p><p>comprovantes de pagamento e, em alguns casos, contratos de compra e venda.</p><p>Independentemente da forma de aquisição das peças do museu, quando estas passam</p><p>a fazer parte da coleção, este passa a ser considerado como um bem musealizado.</p><p>Um bem musealizado deve ser conservado e protegido. Deve estar livre de situações</p><p>que podem colocá-lo em perigo, como incêndios, furtos, alagamentos etc.</p><p>A aquisição das obras museológicas ocorre de diversas maneiras, entre elas:</p><p>a. compra;</p><p>b. doação;</p><p>c. legado;</p><p>d. produção interna;</p><p>e. guarda temporária.</p><p>A seguir, seguem mais informações sobre cada uma das formas de aquisição no cenário</p><p>museológico.</p><p>A primeira forma de aquisição que vamos discorrer é a compra. Os museus podem</p><p>adquirir peças tanto de pessoas físicas como de pessoas jurídicas. Sendo assim, a compra</p><p>pode ser feita por leilões, galerias de arte e até mesmo diretamente com artistas e, na</p><p>ausência desses, direto com os herdeiros.</p><p>Para a compra das peças museológicas, os museus podem ter recursos necessários que,</p><p>muitas vezes, são obtidos por meio de doações recebidas em espécie. Como exemplo,</p><p>17</p><p>SOBRE A MUSEOLOGIA | UNIDADE I</p><p>podemos citar a compra, pelo Museu da Arte Moderna (MoMA) de Nova York, da tela</p><p>“A Lua”, de Tarsila de Amaral, que pertencia à coleção Feffer (família fundadora da</p><p>Fábrica Suzano).</p><p>A doação é outra maneira de aquisição das peças museológicas. Como o próprio nome</p><p>menciona, a doação ocorre quando uma pessoa faz uma doação (sem custos) de algum</p><p>objeto que é de sua responsabilidade.</p><p>A doação pode ser feita pelo dono da peça, mas também pode ser feita pelos herdeiros,</p><p>em caso de falecimento do proprietário. Os herdeiros podem ser os parentes diretos</p><p>do proprietário, além de patrocinadores, colaboradores e até mesmo outros museus.</p><p>Em algumas situações, o doador pode estabelecer regras para a transação, a mais comum</p><p>é a inclusão de seu nome</p><p>na legenda da obra, o que é denominado de encargo.</p><p>Assim como na compra, a doação necessita de comprovação, dessa forma existe a</p><p>necessidade do contrato de doação. O contrato de doação é estabelecido de acordo</p><p>com os artigos 538 a 564 do Código Civil.</p><p>O contrato deve abordar questões sobre a posse, propriedade pacífica e incontestada</p><p>do doador, da transferência de direitos de propriedade ao museu, além da procedência</p><p>lícita e autenticidade. Como exemplo de doação, temos o caso de Gerhard Richter (pintor</p><p>alemão), que doou várias peças para o Museum der Moderne (Berlim).</p><p>Na doação, pode existir também a permuta, que ocorre entre instituições, ou seja, uma</p><p>determinada obra de arte que está no Museu X passa para o Museu Y por meio da permuta.</p><p>Em relação ao legado, trata-se de uma situação em que o proprietário destina as suas</p><p>obras (na totalidade ou parte dela) para os museus. O legado fundamenta-se por meio</p><p>do testamento. Por essa razão, o legado geralmente é o resultado de questões de</p><p>execução judicial (herança).</p><p>A documentação que se origina do legado consiste no testamento e na decisão os</p><p>órgãos competentes. Como exemplo, temos o painel “Bodas de Caná”, de Candido</p><p>Portinari, que passou a integrar o acervo do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.</p><p>Situação que foi estabelecida no testamento de Edméia San Tiago Dantas. O painel foi</p><p>encomendado pelo marido de Edméia a Portinari no ano de 1956.</p><p>Outra maneira de aquisição ocorre pela produção interna. Nesses casos, as peças são</p><p>produzidas ou comissionadas pelo próprio museu, e a sua custódia é transferida para o</p><p>acervo. Esse cenário ocorre no Museu de Imagens do Inconsciente, onde grande parte</p><p>do acervo é constituída pelos pacientes psiquiátricos.</p><p>18</p><p>UNIDADE I | SOBRE A MUSEOLOGIA</p><p>Um exemplo de comissionamento pode ser apontado pelo Museu de Arte Moderna de</p><p>São Paulo, devido à existência do Clube de Colecionadores, na qual, posteriormente, as</p><p>peças serão incorporadas ao acervo do museu.</p><p>Como documentação desse tipo de relação, temos o contrato de prestação de serviços</p><p>com o responsável pela produção das peças. Por último, temos a guarda temporária,</p><p>na qual, em situações específicas, os museus comprometem-se a guardar e realizar a</p><p>manutenção das peças, quando necessário.</p><p>A guarda temporária permite que as peças sejam expostas e, em casos em que existe a</p><p>necessidade de restauração, o processo poderá ser realizado somente se o proprietário</p><p>autorizar. As despesas para a restauração das peças são de responsabilidade do museu</p><p>onde as peças estão alocadas.</p><p>A documentação que embasa o processo de guarda temporária é o contrato de</p><p>comodato, que é o empréstimo gratuito de algum objeto por um prazo determinado.</p><p>O contrato de comodato cumpre o seu prazo somente nos casos em que as peças serão</p><p>incorporadas pelo museu. Nesse caso, é constituída uma nova documentação: que pode</p><p>ser a compra ou a doação. Situações discutidas anteriormente.</p><p>Nos casos em que as peças emprestadas forem de instituições públicas, a transação</p><p>é denominada de cessão de uso. Dentro do cenário de guarda temporária, temos</p><p>o depositário fiel, em que, por força de legislação, o museu é obrigado a guardar</p><p>determinadas peças. Essa situação ocorre principalmente quando as peças correm algum</p><p>tipo de risco (preservação/segurança).</p><p>Nessa modalidade, os museus geralmente não têm autorização para usar as peças que</p><p>estão sobre a sua responsabilidade. O Museu de Oscar Niemeyer foi o escolhido para</p><p>a guarda de peças que foram apreendidas pela Operação Lava Jato.</p><p>As questões de autenticidade e de proveniência são necessárias a todas as modalidades</p><p>que foram citadas anteriormente, por isso os museus saem em busca de informações</p><p>para comprovar a veracidade das peças. Para isso, podem ser utilizados vários meios:</p><p>1. certificados;</p><p>2. clipping;</p><p>3. e-mails;</p><p>4. históricos de exposições;</p><p>5. referências bibliográficas.</p><p>19</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ARAUJO, E. A.; OLIVEIRA, M. A produção de conhecimento e a origem das bibliotecas. In: OLIVEIRA,</p><p>M. (coord.). Ciência da informação e biblioteconomia: novos conteúdos e espaços de atuação. Belo</p><p>Horizonte: UFMG, 2012.</p><p>BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei n. 11.906, de 20 de</p><p>janeiro de 2009. Cria o Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, cria 425 (quatrocentos e vinte e cinco)</p><p>cargos efetivos do Plano Especial de Cargos da Cultura, cria Cargos em Comissão do Grupo-Direção e</p><p>Assessoramento Superiores - DAS e Funções Gratificadas, no âmbito do Poder Executivo Federal, e dá</p><p>outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2009.</p><p>CARVALHO, L. M. de. O comitê internacional para a museologia (ICOFOM/ICOM) e a relação de um</p><p>coletivo internacional com os fundamentos, a disseminação e a consolidação de uma disciplina. In:</p><p>Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, v. 30, pp. 1-37, 2022. DOI: 10.1590/1982-</p><p>02672022v30e13.</p><p>CASTRO, T. M. M. Conservação preventiva de acervos orgânicos na Amazônia: estudo de caso no</p><p>Museu Casa das Onze Janelas e Museu de Arte de Belém. 2017. 23 f. Trabalho de Conclusão de Curso</p><p>(Bacharelado em Museologia) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2017.</p><p>DUARTE, A. M. C. O museu nacional da ciência e da Técnica: 1971-1976. Coimbra: Universidade de</p><p>Coimbra, 2007.</p><p>GUICHEN, G. La conservation preventive: un changement profondde mentalité. In: Cahiers d’études du</p><p>Comité de conservation del’Icom (ICOM-CC), 1995.</p><p>INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS. Museus em números. Brasília, DF: Ibram, 2011. v. 1.</p><p>LÉON, A. El museo: teoria, práxis y utopia. Madrid: Ediciones Cátedra, 1978.</p><p>MAIRESSE, F.; DESVALLÉS, A. Brève histoire de la muséologie: des inscriptions au museé virtuel. In:</p><p>MARIAUX, P. (org.). L’object de la muséologie. Neuchâtel: Institut de l’Art et de Muséologie, 2005.</p><p>OLIVEIRA, J. C. O museu digital: uma metáfora do concreto ao digital. Comunicação e Sociedade,</p><p>Portugal, v. 12, pp. 147-161, 2007.</p><p>PAULA, T. C. T. De Plenderleith a Al Gore: o ideário vigente na conservação de bens culturais móveis no</p><p>século XXI. In: Anais do Museu Paulista, v. 16, n. 2, pp. 241-264, jul./dez. 2008.</p><p>POULOT, D. Museé et muséologie. Paris: La Découverte, 2002.</p><p>SÁ, I. C. As matrizes francesas e origens comuns no Brasil dos cursos de formação em arquivologia,</p><p>biblioteconomia e museologia. Acervo, Rio de Janeiro, v. 26, n. 2, pp. 31-58, jul./dez. 2013.</p><p>SCHEINER, T. C. M. Museologia ou patrimoniologia? Reflexões. In: GRANATO, M.; SANTOS, C. 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O curso de museus e a museologia no Brasil. Revista Eletrônica Ventilando Acervos, v. 3, n.</p><p>1, pp. 76-91, nov. 2015.</p><p>Introdução</p><p>UNIDADE I</p><p>Sobre a Museologia</p><p>Capítulo 1</p><p>Origem da museologia</p><p>Capítulo 2</p><p>Tipos de museus</p><p>Capítulo 3</p><p>Aquisição do acervo museológico</p><p>Referências</p>

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