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<p>1</p><p>PAISAGEM URBANA E MEIO AMBIENTE: PLANEJAMENTO E</p><p>PROJETO</p><p>2</p><p>NOSSA HISTÓRIA</p><p>A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários,</p><p>em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-</p><p>Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo</p><p>serviços educacionais em nível superior.</p><p>A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de</p><p>conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação</p><p>no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.</p><p>Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que</p><p>constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de</p><p>publicação ou outras normas de comunicação.</p><p>A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma</p><p>confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base</p><p>profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições</p><p>modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,</p><p>excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.</p><p>3</p><p>SUMÁRIO</p><p>1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4</p><p>2. PAISAGISMO ....................................................................................................... 5</p><p>3. A PAISAGEM URBANA ........................................................................................ 7</p><p>3.1 CARACTERÍSTICAS DA PAISAGEM URBANA ............................................... 9</p><p>3.2 COMPONENTES DA PAISAGEM URBANA ................................................... 11</p><p>4. PAISAGEM URBANA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL ........................................... 15</p><p>4.1 AS FLORESTAS URBANAS ............................................................................ 17</p><p>4.2 ESTÉTICA E QUALIDADE DE VIDA ............................................................... 19</p><p>5. 1. PLANEJAMENTO URBANO ........................................................................... 23</p><p>5.1 COMO O CAMPO FOI DESENVOLVIDO ........................................................ 23</p><p>5.2 POLÍTICA DE ARBORIZAÇÃO NA PAISAGEM URBANA .............................. 25</p><p>5.3 A NECESSIDADE DE PLANEJAMENTO: ....................................................... 26</p><p>5.4 O ENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO ASPECTOS AMBIENTAIS .................. 27</p><p>5.5 TRANSPORTE ................................................................................................. 30</p><p>5.6 PLANEJAMENTO URBANO LAZER ............................................................... 30</p><p>6. A IMPORTÂNCIA DE UM PROJETO E O PLANEJAMENTO URBANO ............ 33</p><p>REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 37</p><p>4</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>A paisagem urbana é a mistura de fenômenos ambientais e humanos que</p><p>coexistem em um determinado local. Por sua vez, o espaço urbano é entendido como</p><p>o centro da população e a paisagem comum das cidades. Geralmente, é usado como</p><p>sinônimo de ambiente urbano ou área urbana.</p><p>Ao longo da história, os seres humanos sempre buscaram domínio sobre a</p><p>natureza. No começo, basta construir uma casa e cuidar dos problemas ambientais e</p><p>da própria natureza (chuva, frio, animais perigosos, etc.). Com o tempo, isso resultou</p><p>na construção de civilizações, graças às comunicações coletivas.</p><p>O planejamento urbano é um ramo da arquitetura e, como tal, a forma e a</p><p>função são tão importantes em uma cidade quanto na concepção de um novo edifício.</p><p>Além de garantir a saúde e a segurança dos moradores, o planejamento urbano</p><p>também leva em conta o aspecto da cidade, desde projetos de construção específicos</p><p>até a incorporação de espaços verdes e paisagísticos à área.</p><p>Em muitos lugares, os planejadores consideram como tornar a expansão</p><p>sustentável e prática.</p><p>Os desenvolvedores podem considerar a qualidade do ar e a poluição sonora</p><p>ao planejar estradas, e visam criar empreendimento habitacionais menores para</p><p>limitar o impacto que os residentes têm em seu ambiente imediato.</p><p>As cidades recentemente planejadas muitas vezes levam a sério a</p><p>incorporação de espaços verdes e o uso de fontes de energia ecologicamente corretas</p><p>e transporte. Os desenvolvedores podem ter isso em mente ao planejar a expansão</p><p>das cidades existentes também.</p><p>5</p><p>2. PAISAGISMO</p><p>O paisagismo não é apenas a criação de jardins através do plantio</p><p>desordenado de algumas plantas ornamentais, é uma técnica artesanal aliada à</p><p>sensibilidade, que procura reconstituir a paisagem natural dentro do cenário</p><p>devastado pelas construções. Requer conhecimentos de botânica, ecologia,</p><p>variações climáticas regionais e estilos arquitetônicos, sendo também importante o</p><p>conhecimento das compatibilidades plásticas para o equilíbrio das formas e cores.</p><p>Fonte: Google</p><p>A finalidade do paisagismo é a integração do homem com a natureza,</p><p>facultando-lhe melhores condições de vida pelo equilíbrio do meio ambiente. Ele</p><p>abrange todas as áreas onde se registra a presença do ser humano. Até mesmo nos</p><p>desertos só é notada a presença dos seres humanos nos oásis, onde existe vegetação</p><p>6</p><p>nativa ligada à água. Desde as áreas rurais até as regiões metropolitanas, o</p><p>paisagismo deve atuar como fator de equilíbrio entre o homem e o ambiente.</p><p>A manutenção de áreas verdes nas grandes indústrias influencia positivamente</p><p>para o aumento da produção, chegando a assegurar uma diminuição nos índices de</p><p>acidentes de trabalho. Uma paisagem mais amena nas áreas das fábricas, suavizando</p><p>a artificialidade metálica dos maquinários de trabalho, diminui a tensão dos</p><p>trabalhadores.</p><p>O paisagismo urbano tem por objeto os espaços abertos (não construídos) e</p><p>as áreas livres, com funções de recreação, amenização e circulação, entre outras,</p><p>sendo diferenciadas entre si pelas dimensões físicas, abrangência espacial,</p><p>funcionalidade, tipologia ou quantidade de cobertura vegetal.</p><p>A criação de jardins internos (paisagismo de áreas internas), nas residências</p><p>ou em áreas comerciais, comprova a necessidade do ser humano em manter-se</p><p>ligado à natureza.</p><p>Fonte: Google</p><p>7</p><p>3. A PAISAGEM URBANA</p><p>Fonte: Google</p><p>A paisagem urbana é a mistura de fenômenos ambientais e humanos que</p><p>coexistem em um determinado local. Por sua vez, o espaço urbano é entendido como</p><p>o centro da população e a paisagem comum das cidades. Geralmente, é usado como</p><p>sinônimo de ambiente urbano ou área urbana.</p><p>Ao longo da história, os seres humanos sempre buscaram domínio sobre a</p><p>natureza. No começo, basta construir uma casa e cuidar dos problemas ambientais e</p><p>da própria natureza (chuva, frio, animais perigosos, etc.). Com o tempo, isso resultou</p><p>na construção de civilizações, graças às comunicações coletivas.</p><p>8</p><p>Fonte: Google</p><p>Por esse motivo, começou a imigração das áreas rurais para as cidades e o</p><p>planejamento urbano fez a criação do humano aberto e verde. Esses espaços</p><p>9</p><p>surgiram porque a vida das cidades estava muito longe da natureza e os</p><p>desenvolvimentos danificaram os elementos naturais em larga escala.</p><p>As condições possíveis para reconciliar a natureza e a cidade provavelmente</p><p>requerem algumas dimensões educacionais e culturais e podem incentivar as pessoas</p><p>que cresceram e enraizaram-se em suas aldeias nativas a deixar as cidades e retornar</p><p>ao seu ambiente original.</p><p>3.1 Características da paisagem urbana</p><p>Fonte: Google</p><p>10</p><p>A paisagem urbana é o produto da intervenção humana, que através da</p><p>industrialização e sua consequente urbanização modificou o ambiente através de</p><p>expressões e preferências arquitetônicas, culturais e sociais específicas de cada local.</p><p>As características da paisagem urbana envolvem a preservação, restauração e</p><p>criação de:</p><p>– Parques</p><p>– Centros naturais</p><p>– Áreas de lazer</p><p>As paisagens urbanas também devem contemplar a manutenção e o aumento</p><p>da saúde e viabilidade das bacias hidrográficas, a manutenção de áreas florestais e</p><p>agrícolas e a promoção da disponibilidade de água potável.</p><p>Essas paisagens urbanas frequentemente apresentam manifestações de arte</p><p>moderna,</p><p>espaços antigos tornados novos, utilizáveis e acessíveis, o produto da criatividade e</p><p>da inovação.</p><p>As melhores práticas incluem gerenciamento de água e horticultura,</p><p>manutenção de suas instalações por meio de planejamento e design, bem como</p><p>gerenciamento integrado de pragas e cuidados com a saúde das plantas.</p><p>Ao incorporar a natureza nas áreas urbanas, não apenas embelezamos nosso</p><p>ambiente, mas também criamos áreas onde podemos entrar em contato com a</p><p>natureza, beneficiar a vida selvagem e proporcionar uma atmosfera mais saudável</p><p>para as próximas gerações.</p><p>A paisagem é o espelho das relações antigas e atuais dos seres humanos com</p><p>a natureza que os cerca.</p><p>As paisagens expressam o que conecta práticas materiais, relações sociais,</p><p>representações simbólicas e tudo o que contribui para moldar uma cultura local.</p><p>11</p><p>3.2 Componentes da paisagem urbana</p><p>Os componentes da paisagem se referem aos elementos que a compõem e</p><p>integram e podem ser reconhecidos por:</p><p>– Nós estratégicos</p><p>– Passeios</p><p>– Limites</p><p>– Pontos de referencia</p><p>– Bairros ou setores</p><p>– Ruas, trilhas e estradas</p><p>Fonte: Google</p><p>12</p><p>A vegetação, como um todo, tem sido de grande importância na melhoria das</p><p>condições de vida nos centros urbanos. Com o crescimento populacional das cidades,</p><p>depara-se com a falta de um planejamento urbano.</p><p>O clima urbano difere consideravelmente do ambiente natural. A amplitude</p><p>térmica, o regime pluviométrico, o balanço hídrico, a umidade do ar, a ocorrência de</p><p>geadas, granizos e vendavais precisam ser considerados.</p><p>Os solos, por sua vez, responsáveis pelo suporte físico das árvores e pelo</p><p>substrato nutritivo do qual depende seu desenvolvimento, apresentam-se</p><p>compactados nas cidades devido ao grande número de pavimentações que não</p><p>permitem o escoamento das águas. Resíduos sólidos, despejos residenciais e</p><p>industriais poluem e comprometem o solo urbano.</p><p>Quanto à qualidade do ar, esta fica comprometida pela combustão de veículos</p><p>automotores e pela emissão de poluentes advindos de atividades industriais.</p><p>Além da função paisagística, a arborização urbana proporciona benefícios à</p><p>população como:</p><p>a. Proteção contra ventos</p><p>b. Diminuição da poluição sonora</p><p>c. Absorção de parte dos raios solares</p><p>d. Sombreamento</p><p>e. Ambientação à pássaros</p><p>f. Absorção da poluição atmosférica, neutralizando os seus efeitos na</p><p>população</p><p>13</p><p>Organograma dos Principais Benefícios das Áreas Verdes Urbanas</p><p>Fatores Urbanos Principais Formas de Degradação</p><p>Principais</p><p>Benefícios das</p><p>Áreas Verdes</p><p>Urbanas</p><p>Físico</p><p> Clima/ar</p><p> Alterações</p><p>micro climáticas</p><p> Deterioração</p><p>da qualidade</p><p>do ar</p><p> Poluição</p><p>Sonora</p><p> Conforto micro</p><p>climático</p><p> Controle da</p><p>poluição</p><p>atmosférica</p><p> Controle da</p><p>poluição sonora</p><p> Água</p><p> Alterações da</p><p>quantidade de</p><p>água</p><p> Deterioração</p><p>da qualidade</p><p>hídrica</p><p> Regularização</p><p>hídrica</p><p> Controle da</p><p>poluição edáfica</p><p> Solo/subs</p><p>olo</p><p> Alterações</p><p>físicas do solo</p><p> Alterações</p><p>químicas e</p><p>biológicas do</p><p>solo</p><p> Estabilidade do</p><p>solo</p><p> Controle da</p><p>poluição edáfica</p><p>Biológicos</p><p> Flora</p><p> Redução da</p><p>cobertura</p><p>vegetal</p><p> Redução da</p><p>biodiversidade</p><p> Controle da</p><p>reduçãoi da</p><p>biodiversidade</p><p> Fauna</p><p> Proliferação de</p><p>vetores</p><p> Destruição de</p><p>habitats</p><p>naurais</p><p> Controle de</p><p>vetores</p><p>14</p><p>Territorial</p><p> Uso/ocup</p><p>ação do</p><p>solo</p><p> Desconforto</p><p>ambienteal das</p><p>edificações</p><p> Poluição visual</p><p> Alterações</p><p>micro</p><p>climáticas</p><p> Conforto</p><p>ambienta nas</p><p>edificações</p><p> Controle da</p><p>poluiçãoi visual</p><p> Infra-</p><p>estrutura/</p><p>serviços</p><p> Dificuldade no</p><p>deslocamento</p><p> Aumento da</p><p>necessidade de</p><p>saneamento</p><p> Redução da</p><p>sociabilidade</p><p> Despercício</p><p>de energia</p><p> Racionalização</p><p>do transporte</p><p> Saneamento</p><p>ambiental</p><p> Conservação de</p><p>energia</p><p>Sociais</p><p> Demografi</p><p>a</p><p> Equipame</p><p>ntos e</p><p>serviço</p><p>social</p><p> Concentração</p><p>populacional</p><p> Crescimento</p><p>das</p><p>necessidades</p><p>sociais</p><p> Conscientização</p><p>ambiental</p><p> Atendimento das</p><p>necessidades</p><p>sociais.</p><p>Econômicos</p><p> Setores</p><p>produtivos</p><p> Renda/Oc</p><p>upação</p><p> Valor e</p><p>desvalorização</p><p>da</p><p>atividade/propri</p><p>edade</p><p> Concentração</p><p>de pobreza e</p><p>desemprego</p><p> Valorização das</p><p>atividades e</p><p>propriedades</p><p> Amenizações</p><p>dos bolsões da</p><p>pobreza</p><p>15</p><p>4. PAISAGEM URBANA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL</p><p>Instituição</p><p> Setor</p><p>Público</p><p> Instrumen</p><p>tos</p><p>Normativo</p><p>s</p><p> Redução da</p><p>capacidade de</p><p>gestão urbana</p><p> Instrumental</p><p>insuficiente</p><p> Apoio à</p><p>capacidade de</p><p>gestão urbana</p><p> Instrumento de</p><p>regulamentaçã</p><p>o específica.</p><p>16</p><p>Fonte: Google</p><p>O advento da industrialização dividiu a história da humanidade praticamente</p><p>em todas as áreas do conhecimento, mas em nenhuma outra esse fato foi mais</p><p>sentido do que no processo de urbanização. Após a industrialização a população</p><p>urbana começou a crescer, atingindo níveis alarmantes. De modo geral, fala-se, hoje,</p><p>que mais de 50% da população vivem em cidades; se a cidade tem uma economia</p><p>mais industrializada que agrícola esse índice pode chegar a 80%. Isto, é claro,</p><p>influencia diretamente na qualidade de vida. Para melhorar a vida urbana, o lazer e a</p><p>estética são elementos essenciais, funcionando tanto fisiológica quanto</p><p>psicologicamente. Assim, a vegetação urbana, quer seja em forma de praças, quer</p><p>seja em forma de arborização, quer seja em forma de quintais verdes, passa a ter um</p><p>papel relevante.</p><p>17</p><p>4.1 As florestas urbanas</p><p>Quando se detectou a necessidade de áreas verdes nas cidades, os esforços</p><p>foram envidados para áreas verdes e de lazer e para a criação de espaços públicos;</p><p>sempre pensando em áreas bidimensionais. Em Paris, no século passado, o Barão</p><p>Haussmann inovou com a abertura de avenidas e bulevares onde o plantio de árvores</p><p>de forma linear, enfileiradas ao longo das calçadas, inaugurou o modelo de</p><p>arborização urbana, hoje adotado em praticamente todas as cidades. Esse modelo</p><p>prioriza o senso estético, buscando tornar as cidades mais bonitas, mais coloridas.</p><p>18</p><p>Fonte: Google</p><p>Modernamente, a preocupação com a ecologia e com a qualidade de vida tem</p><p>levado os arboricultores a buscar um novo conceito para a arborização urbana.</p><p>Ecologicamente, árvores agrupadas contribuem mais para a melhoria climática que</p><p>árvores enfileiradas e o conceito de arborização urbana evoluiu para o de florestas</p><p>urbanas onde o “stand” passa a ser mais importante que o indivíduo arbóreo</p><p>isoladamente. Nesse sentido, revestem-se de grande importância as árvores das</p><p>praças, dos parques municipais e, principalmente, dos quintais.</p><p>19</p><p>4.2 Estética e qualidade de vida</p><p>Fonte: Google</p><p>Inegavelmente a estética é um fator importantíssimo na paisagem urbana,</p><p>principalmente sob o ponto de vista psicológico. A vegetação urbana contribui para a</p><p>harmonia da paisagem quebrando a dureza e a rigidez do concreto, criando linhas</p><p>mais suaves e naturais e lembrando um pouco a paisagem bucólica, início natural de</p><p>todo citadino. Mas, se durante muito tempo se plantou árvores nas cidades com essa</p><p>finalidade, hoje o fazemos por diversos outros motivos, mais importantes</p><p>às vezes que</p><p>o simples valor estético.</p><p>Amenização climática:</p><p>Quando se diz que o vegetal na paisagem urbana promove uma mudança de</p><p>clima não se quer dizer que transformaremos o clima de uma cidade como Ubá, por</p><p>exemplo, no clima de uma Campos do Jordão. Entretanto, podemos criar ilhas de</p><p>amenização com o uso de vegetais, contrapondo-se às ilhas de calor criadas pelo</p><p>concreto e pelo asfalto.</p><p>20</p><p>O vegetal atuará na amenização climática principalmente sobre três aspectos:</p><p> 1) interceptando os raios solares, criando áreas de sombra onde as pessoas</p><p>se sentem mais à vontade e onde os carros possam ser mantidos mais frescos;</p><p> 2) reduzindo a temperatura ambiente, evitando a incidência direta e</p><p>conseqüente reflexo do calor provocado pelo aquecimento do concreto e do</p><p>asfalto;</p><p> 3) umidificando o ar devido à constante transpiração, eliminando água para o</p><p>meio ambiente.</p><p>Controle hidrológico:</p><p>A água que cai sobre a cidade se dissipa de várias maneiras: parte dela retorna</p><p>ao ar pela evapotranspiração; parte se infiltra no solo profundamente indo abastecer</p><p>os lençóis de água do solo; parte se infiltra superficialmente abastecendo as plantas</p><p>e umedecendo o solo superficial e outra parte escorre por sobre a superfície do solo.</p><p>A parte que evapotranspira é importante porque vai perpetuar o ciclo da água, fazendo</p><p>chover; as partes que irão para o interior do solo abastecem os rios, as represas, as</p><p>nascentes e fazem crescer os vegetais; a parte que escorre sobre o solo, se é</p><p>pequena, não prejudica, mas, se é intensa, causa erosões, deslizamentos, enchentes</p><p>e empobrecimento do solo.</p><p>Nos solos cobertos naturalmente com vegetação ocorre muita</p><p>evapotranspiração, muita infiltração e pouco escoamento superficial. Nos solos das</p><p>cidades onde a vegetação foi substituída por construções e o solo foi</p><p>impermeabilizado pelo cimento e pelo asfalto não existe quase nada de transpiração</p><p>(embora exista evaporação), a água não se infiltra e o escoamento superficial é</p><p>intenso, ou seja, quase toda a água escorre pelas ruas. Se o sistema de drenagem da</p><p>cidade (bocas-de-lobo, galerias pluviais) não funciona, toda essa água ficará parada</p><p>nas partes baixas da cidade. Essa é a razão pela qual bastam poucos minutos de</p><p>chuva intensa para que cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte</p><p>fiquem interditadas. Assim, uma cidade bem arborizada garantirá um ciclo hidrológico</p><p>natural, sem problemas.</p><p>21</p><p>Purificação do ar:</p><p>Afastando de cara a ideia do vegetal terrestre como fonte de oxigênio, pois hoje</p><p>sabemos que sua contribuição é pequena (a oxigenação significativa vem do mar),</p><p>podemos defender, no entanto, o uso da arborização urbana como controladora das</p><p>condições do nosso ar urbano pelo menos de quatro maneiras:</p><p> 1) as árvores podem funcionar como filtros em que as partículas sólidas</p><p>presentes no ar (poeiras) se aderem às folhas podendo ser lavadas</p><p>posteriormente pelas águas das chuvas;</p><p> 2) a produção de oxigênio pelas árvores, embora pequena, se misturará ao ar</p><p>da cidade e, de certa forma, diluirá o ar poluído circundante;</p><p> 3) a árvore fará uma troca com o ar da cidade já que ela pegará o gás carbônico</p><p>e emitirá o oxigênio e;</p><p> 4) a árvore fixará em seus tecidos pelo menos parte dos componentes nocivos</p><p>presentes no ar atmosférico das cidades. Estudos científicos têm demonstrado</p><p>essas atuações do vegetal na despoluição atmosférica. No entanto, plantar</p><p>árvores com a intenção de que elas venham a resolver o problema da poluição</p><p>atmosférica urbana é esperar muito de um ser tão sensível e tão frágil.</p><p>Humanização:</p><p>Essa talvez seja a maior contribuição das árvores para a urbanização. O</p><p>crescimento desordenado das cidades gera condições de vida subumanas, estresse,</p><p>violência, enclausuramento. O vegetal atua então, psicologicamente, trazendo à</p><p>lembrança as paisagens da infância vividas no meio rural, onde tudo era natural,</p><p>cercado de vegetação por todos os lados.</p><p>Fisiologicamente isso se materializará no banco da praça mais próxima, sob</p><p>uma frondosa árvore, onde a sombra é mais gostosa; se materializará no canto dos</p><p>pássaros atraídos pelos frutos das árvores da praça ou da rua, talvez em frente à</p><p>casa, bem ao lado da janela, onde ele virá cantar todas as manhãs; na referência</p><p>urbana, caracterizada, talvez, pela floração da árvore postada bem no caminho do</p><p>serviço ou no ponto do ônibus, avisando a chegada da primavera. Por mais que o</p><p>22</p><p>homem seja criativo no traçado das cidades e na construção de casas diferentes, as</p><p>cidades tendem a se tornar todas iguais. A vegetação é um marco diferenciador das</p><p>cidades. É ela que referencia e que caracteriza. Bastam-nos lembrar, como exemplos,</p><p>cidades conhecidas por suas palmeiras, por suas cerejeiras ou por seus jacarandás.</p><p>23</p><p>5. PLANEJAMENTO URBANO</p><p>Planejamento Urbano é o estudo ou profissão que lida com o crescimento e</p><p>funcionamento de cidades e vilas, incluindo preocupações ambientais, zoneamento,</p><p>áreas urbanas, infraestrutura, etc.</p><p>O planejamento urbano é o processo que busca controlar o desenvolvimento</p><p>das cidades por meio de regulamentações locais e intervenções diretas, para atender</p><p>a uma série de objetivos, como mobilidade, qualidade de vida e sustentabilidade.</p><p>O que é Planejamento Urbano?</p><p>O planejamento urbano é um ramo da arquitetura que se concentra na</p><p>organização de áreas metropolitanas.</p><p>Formada por diversos campos, desde engenharia até ciências sociais, essa</p><p>prática foi desenvolvida para corrigir problemas causados pela expansão das cidades</p><p>espontaneamente, sem planejamento.</p><p>Em sua essência, o planejamento da cidade visa proporcionar uma vida</p><p>doméstica e profissional segura, organizada e agradável para os moradores de</p><p>cidades novas e estabelecidas.</p><p>Hoje, algumas das maiores preocupações do planejamento urbano são a</p><p>construção de locais, o zoneamento, o transporte e o aspecto de uma cidade ou</p><p>cidade.</p><p>O planejamento urbano também tenta eliminar as áreas degradadas e impedir</p><p>seu desenvolvimento, além de preservar o ambiente natural da área.</p><p>5.1 Como o campo foi desenvolvido</p><p>Como a maioria das disciplinas, o planejamento urbano foi desenvolvido para</p><p>resolver um problema. Antes de meados do século 19, as áreas metropolitanas foram</p><p>criadas como cidades existentes espalhadas. Londres, Paris e Tóquio começaram</p><p>como pequenas cidades e simplesmente continuaram crescendo à medida que mais</p><p>24</p><p>pessoas se mudavam para elas. Os endereços e ruas nas seções mais antigas dessas</p><p>cidades podem ser confusos, até mesmo para os nativos, porque eles foram</p><p>estabelecidos com pouca reflexão sobre como a área pode mudar e crescer no futuro.</p><p>Enquanto as pessoas sempre se envolveram em algum tipo de cidade ou</p><p>organização da cidade, seja se instalando perto de um corpo de água ou em um local</p><p>mais alto para autodefesa, o final do século 19 é quando o planejamento urbano</p><p>moderno começou a se desenvolver.</p><p>A falta de organização em áreas habitacionais, setores industriais e a colocação</p><p>de hospitais e escolas muitas vezes criava problemas para a segurança e a saúde</p><p>dos residentes nas cidades mais antigas.</p><p>Arquitetos e engenheiros, em parceria com o governo local, começaram a</p><p>planejar maneiras de resolver esses problemas em áreas urbanas existentes e a</p><p>impedi-los de se desenvolver em novas áreas.</p><p>Embora encontrar soluções para situações existentes nas cidades seja muitas</p><p>vezes mais complicado do que planejar uma nova cidade ou área urbana do zero,</p><p>ambas são partes igualmente importantes do campo.</p><p>Locais de construção e zoneamento</p><p>A localização dos edifícios, juntamente com a designação de certas áreas de</p><p>uma cidade para fins específicos (isto é, zonas residenciais, áreas comerciais e</p><p>setores industriais), é extremamente</p><p>importante no planejamento urbano.</p><p>Por exemplo, a maioria dos pais não quer o parquinho de seus filhos ao lado</p><p>de uma estação de tratamento de água, e ter um hospital em um local central pode</p><p>literalmente salvar vidas. Para que a equipe de policiais seja eficaz, eles precisam</p><p>conseguir chegar a qualquer lugar da cidade em questão de minutos. Isso significa</p><p>que as estações precisam estar localizadas centralmente e espalhadas por toda a</p><p>área, e que as estradas devem ser projetadas para tornar a locomoção em qualquer</p><p>lugar o mais rápido possível.</p><p>25</p><p>Um bom planejamento urbano leva em consideração todos esses fatores e</p><p>muitos outros fatores ao escolher os locais para os edifícios, e configura as zonas</p><p>apropriadas de acordo.</p><p>5.2 política de arborização na paisagem urbana</p><p>Fonte: Google</p><p>Grande parte dos trabalhos desenvolvidos pelos arboricultores na paisagem</p><p>urbana, hoje, é consertar o que há de errado. A falta de um planejamento e mesmo a</p><p>falta de conhecimento, levou os primeiros arboricultores ao plantio de espécies</p><p>inadequadas para os sítios urbanos. O pior é que ainda se pratica muito desse erro.</p><p>Muito desse erro se deve a atitudes políticas tanto a partidária quanto a</p><p>ecológica. No afã de resolver problemas ambientais e melhorar a qualidade de vida</p><p>urbana, toma-se como prática corriqueira a distribuição de mudas para plantios na</p><p>cidade. Na maioria das vezes essa distribuição não é acompanhada de uma</p><p>orientação e, novamente, as espécies inadequadas voltam a ocupar locais</p><p>inadequados. Assim, recomenda-se que a política de arborização para uma cidade</p><p>seja acompanhada de uma orientação técnica e que se evite a distribuição aleatória</p><p>26</p><p>de mudas, mormente as praticadas em ocasiões comemorativas como Semana do</p><p>Meio Ambiente, Dia da Árvore, etc.</p><p>5.3 A necessidade de planejamento</p><p>Embora a cidade seja o local escolhido pela maioria para o estabelecimento da</p><p>residência, a cidade é um ambiente hostil em termos ecológicos. DIAS (1993), já</p><p>citando BOYDEN et al. (1981), compara a cidade a um grande animal sedentário que</p><p>só consome, produzindo pouco e, mesmo assim, do que produz grande parte é nociva</p><p>ao meio ambiente como água poluída e lixo, por exemplo.</p><p>Fonte: Paiva e Gonçalves (2002) conforme Dias (1993, adaptado de Boyden et al. (1981).</p><p>Para contrapor esses malefícios e melhorar o ambiente urbano, a vegetação é</p><p>um elemento importantíssimo tanto na forma de áreas verdes como na forma de</p><p>arborização, mesmo que isoladamente. Se no início a árvore foi utilizada como mero</p><p>adorno, hoje ela desempenha diversas outras funções para a qualidade de vida</p><p>urbana.</p><p>Mas a árvore não só traz benefícios, e os transtornos podem ser muitos se a</p><p>arborização urbana não tiver sido bem planejada. Para citar apenas alguns, podemos</p><p>lembrar: a quebra de calçadas pelo desenvolvimento de raízes superficiais; o conflito</p><p>27</p><p>com a rede de distribuição de energia e com a iluminação pública; a queda sobre</p><p>carros e pedestres em acidentes causados por ventos e tempestades.</p><p>Assim é que, ao planejara a arborização de uma cidade, o técnico tem de ter</p><p>bons conhecimentos sobre as espécies florestais e sobre as condições locais onde</p><p>será plantada a árvore. Das condições locais podemos citar, por exemplo, a largura</p><p>de ruas e calçadas, a presença de fiações, a presença de redes subterrâneas como</p><p>água e esgoto. Sobre as espécies é importante conhecer, por exemplo, o porte</p><p>alcançado pela árvore quando adulta, como se dá o desenvolvimento de suas raízes,</p><p>o tipo de fruto que ela produz.</p><p>5.4 O envolvimento comunitário aspectos ambientais</p><p>Fonte: Google</p><p>Como visto, a arborização de uma cidade deve ser feita segundo um</p><p>planejamento rigoroso para evitar os malefícios e realçar os benefícios. Por outro lado,</p><p>sabemos que, por mais que o poder público tenha boa intenção quanto à arborização,</p><p>esta poderá ser considerado entrave na medida em que a população não gostar do</p><p>serviço realizado pela prefeitura. Por essa razão, recomenda-se que o planejamento</p><p>e a implantação da arborização sejam feitos, na medida do possível, com a</p><p>participação da comunidade.</p><p>28</p><p>O envolvimento da comunidade tem, pelo menos, duas justificativas conforme</p><p>apresentadas por PAIVA e GONÇALVES (2002): primeiro, porque a administração</p><p>pública não pode arcar sozinha com todas as despesas; segundo, porque o plantio</p><p>comunitário estabelece um vínculo entre a população e a arborização, e a adoção da</p><p>árvore como um membro da família tem demonstrado que esse processo estabelece</p><p>uma dependência e uma continuidade que vão além dos partidos e dos mandatos</p><p>políticos.</p><p>Lembrar que nós, cidadãos, também participamos deste movimento contínuo e</p><p>cotidiano do planejamento ambiental urbano. Em locais públicos e particulares,</p><p>diretrizes de consumo consciente e coleta seletiva precisam estar sempre presentes</p><p>em ações de moradia, trabalho, circulação e lazer.</p><p>Fonte: Google</p><p>29</p><p>Fonte: Google</p><p>Em nível urbano, um dos maus exemplos que parte da população ainda dá, diz</p><p>respeito a jogar resíduos sólidos tais como papéis, plásticos, latinhas de metal, e até</p><p>garrafas de vidro, nas ruas e calçadas, entupindo desta maneira os bueiros. Quando</p><p>chove, às vezes nem tão forte, este problema ambiental se revela, contribuindo p/</p><p>ocorrência de alagamentos e enchentes.</p><p>Fonte: Google</p><p>30</p><p>A educação ambiental da população, é preciso mais consciência em todas as</p><p>instâncias da comunidade urbana, sejam das esferas pública ou particular. O trabalho</p><p>individual (consumo consciente e coleta seletiva), que cada uma precisa, e deve fazer</p><p>nas atividades de seu cotidiano, não é grande. Caso isto não ocorra, o trabalho</p><p>coletivo de limpeza pública, seja pela prefeitura, ONGs ou OSCIPs de caráter</p><p>ambiental, fica maior, acarretando tempo e dinheiro que poderiam ser investidos em</p><p>outros setores urbanos (segurança e transporte público, por exemplo).</p><p>5.5 Transporte</p><p>Garantir a existência de estradas e rodovias suficientes, assim como o</p><p>transporte público de fácil acesso, também é uma prioridade neste campo.</p><p>Antecipar o crescimento e as necessidades de tráfego para uma cidade grande</p><p>é importante, e os planejadores urbanos geralmente consideram como o crescimento</p><p>futuro afetará o fluxo de tráfego. Com essa informação, eles geralmente tentam</p><p>eliminar possíveis pontos problemáticos antes que se tornem um problema.</p><p>Com novas cidades ou expansões, o planejamento para o transporte público,</p><p>seja acima ou abaixo da superfície, também é importante, especialmente à medida</p><p>que as principais áreas metropolitanas avançam mais para práticas mais amigas do</p><p>ambiente.</p><p>5.6 Planejamento urbano lazer</p><p>As Praças e os Parques são destinados a atividades lúdicas, recreativas, de</p><p>lazer e convivência, associados a ambientes de acessibilidade pública e livre de</p><p>edificações. São capazes de regenerar aspectos físicos e socioeconômicos de áreas</p><p>degradadas, configurando espaços ideais para os pedestres.</p><p>Mas não é por isso que dispensam os projetos – muito pelo contrário. O</p><p>planejamento vai da acessibilidade à iluminação e segurança – uma solução completa</p><p>que requer compreensão da dinâmica e dos aspectos culturais do local.</p><p>https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/reordenacao-urbana-regenera-aspectos-fisico-e-socioeconomico-de-areas-degradadas_10402_0_1</p><p>http://blogaecweb.com.br/blog/como-planejar-a-cidade-ideal-para-os-pedestres/</p><p>31</p><p>Fonte: Google</p><p>Diretrizes básicas</p><p>Enquanto as praças cumprem o papel de reunir e integrar pessoas no contexto</p><p>urbano –, os parques são mais conhecidos como áreas verdes, com maior presença</p><p>de vegetação e, de certa forma, destinados à preservação do meio ambiente.</p><p>Projetos de praças costumam ser mais dependentes do local onde serão</p><p>inseridas. Devem interagir</p><p>– visual e fisicamente –, com os elementos que a</p><p>circundam, como calçadas, ruas e prédios. Já os projetos de parques são livres da</p><p>função de contextualizar-se com o local, permitindo concepções díspares do seu</p><p>entorno.</p><p>A modelagem do terreno fica quase sempre à mercê do projeto, desde que se</p><p>assegure a continuidade espacial nas praças e que não coloque a fauna e flora em</p><p>risco nos parques. A presença de edificações deve ser mínima ou inexistente — com</p><p>exceção das instalações administrativas, sanitários e lanchonetes.</p><p>32</p><p>Pavimentação</p><p>É imprescindível que a pavimentação suporte alto tráfego de pessoas, que seja</p><p>segura contra deslizes, e resistente a intempéries. Nesse sentido, o mercado oferece</p><p>uma diversidade de soluções para pavimentos rígidos, e o piso intertravado é a mais</p><p>indicada.</p><p>Os critérios de funcionalidade e estética são importantes para a pavimentação.</p><p>Pisos com grau de porosidade são recomendados para evitar acúmulo de água e até</p><p>combater enchentes.</p><p>Iluminação</p><p>O projeto de iluminação assume a sinalização de praças e parques. A</p><p>tecnologia LED oferece vantagens econômicas, de segurança e de manutenção para</p><p>áreas urbanas e jardins. A iluminação também pode destacar árvores, lagos,</p><p>esculturas e obras de arte em geral.</p><p>Paisagismo</p><p>O projeto de paisagismo deve atrair esteticamente e responder ao programa de</p><p>atividades da praça ou parque. A arborização ou concepção dos jardins deve alinhar</p><p>qualidades nos aspectos de porte, altura, sombra e composição.</p><p>Integração</p><p>É comum a presença abundante de bancos e artefatos de cimento, como</p><p>chafarizes e balaústres. Esses elementos tornam o ambiente mais atrativo e</p><p>estimulam atividades de integração e lazer. Em São Paulo, por exemplo, a prefeitura</p><p>espalhou mobiliário ecológico em espaços públicos.</p><p>https://www.aecweb.com.br/guia/p/pavimentos-rigidos_21_235_0_1_0</p><p>https://www.aecweb.com.br/guia/p/blocos-para-pavimentacao-intertravada-de-concreto_21_235_102_1_0</p><p>https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/pavimentos-permeaveis-evitam-acumulo-de-agua-no-piso_10955_0_1</p><p>https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/led-alia-eficiencia-energetica-e-economia_9773_0_1</p><p>https://www.aecweb.com.br/guia/p/luminarias-para-exteriores-e-jardins_8_73_1943_1_0</p><p>https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/paisagismo-vai-alem-da-vegetacao_7390_0_1</p><p>https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/artefatos-de-cimento-racionalizam-processos-construtivos_11345_0_1</p><p>https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/mobiliario-ecologico-se-espalha-pelas-ruas-de-sp_11423_0_1</p><p>33</p><p>6. A IMPORTÂNCIA DE UM PROJETO E O PLANEJAMENTO URBANO</p><p>Fonte: Google</p><p>O planejamento urbano é uma ferramenta valiosa para líderes municipais</p><p>alcançarem o tão almejado desenvolvimento sustentável. Ajuda-os a formular</p><p>objetivos de médio e longo prazo que reconciliam uma visão coletiva com uma</p><p>organização racional de recursos para alcançá-la.</p><p>O projeto e o planejamento ajudam a tirar o máximo proveito dos orçamentos</p><p>municipais, informando os investimentos em infraestrutura e serviços, equilibrando as</p><p>demandas de crescimento com as urgentes necessidades ambientais. Contribui,</p><p>também, para distribuir o desenvolvimento econômico dentro de um determinado</p><p>território, visando alcançar objetivos sociais e cria uma estrutura para a colaboração</p><p>entre os governos locais, setor privado e o público em geral.</p><p>https://www.archdaily.com.br/br/category/planejamento-urbano</p><p>https://www.archdaily.com.br/br/01-174761/10-razoes-pelas-quais-uma-cidade-precisa-de-planejamento-urbano/5e6ba80fb357653dd300012d-10-razoes-pelas-quais-uma-cidade-precisa-de-planejamento-urbano-imagem</p><p>34</p><p>A seguir, veja razões pelas quais as cidades precisam de um projeto e um</p><p>planejamento urbano.</p><p>1. Um plano para o crescimento</p><p>As cidades prósperas têm uma visão de que devem seguir através de um plano</p><p>para alcançar um desenvolvimento de maneira ordenada. Não se trata de um controle</p><p>centralizado, mas de uma forma de antecipar as necessidades, coordenar esforços e</p><p>estabelecer um caminho para um horizonte que se constrói de forma coletiva. São</p><p>conhecidos os grandes esforços para melhorar a habitabilidade, a prosperidade e a</p><p>igualdade que tem espaço em várias cidades. Tal impacto transformador não é um</p><p>produto da espontaneidade, mas de um planejamento construtivo.</p><p>2. Uma cidade planejada é uma cidade bem preparada</p><p>Antecipar o futuro nos permite estar mais preparados hoje. Para manter-se na</p><p>vanguarda dos desafios, os líderes da cidade devem estar dispostos a ver as</p><p>oportunidades e gerenciar os riscos. Com informações confiáveis sobre a situação</p><p>atual, é possível ser capaz de fazer conexões entre a visão em longo prazo e ações</p><p>em curto prazo. As cidades que não planejam ativamente seu futuro provavelmente</p><p>ficam para trás.</p><p>3. O planejamento melhora o impacto</p><p>Os líderes locais são elogiados por oferecer melhorias. Dada a magnitude dos</p><p>desafios que as cidades enfrentam, é pouco provável que todas as melhorias</p><p>desejadas aconteçam de uma vez. As cidades bem sucedidas constroem planos pela</p><p>realização de projetos prioritários que estão alinhados com a visão em longo prazo. O</p><p>planejamento identifica questões urgentes com os recursos disponíveis e assegura</p><p>que as iniciativas não sejam redundantes ou tenham direcionamentos diversos.</p><p>35</p><p>4. Uma forma urbana adequada é muito importante</p><p>Moradia, emprego, acessibilidade e segurança são as principais preocupações</p><p>dos habitantes urbanos. Estes temas estão fortemente relacionados à forma urbana.</p><p>As políticas adequadas de densidade, uso do solo, espaço público e projeto de</p><p>infraestrutura e serviços podem fazer a diferença na qualidade de vida a um preço</p><p>justo. O projeto de um modelo espacial que responda as preocupações dos cidadãos</p><p>é um meio para proporcionar uma cidade melhor.</p><p>5. Um bom planejamento urbano tem impacto positivo na economia</p><p>urbana</p><p>Certificar-se de que há abundância de empregos em uma cidade é uma</p><p>prioridade para os líderes locais. As cidades competem para atrair investimentos com</p><p>o objetivo de gerar atividade econômica. O planejamento coordena a localização e</p><p>distribuição espacial das atividades econômicas e facilita a captura de valor do</p><p>investimento público.</p><p>6. Um plano de propriedade coletiva permite a construção de</p><p>relacionamentos duradouros</p><p>Os líderes da cidade que são capazes de ver a oportunidade em uma boa</p><p>urbanização devem envolver todas as partes interessadas possíveis para alcançar um</p><p>bom objetivo. Uma estrutura de participação coletiva dá aos líderes locais um roteiro</p><p>para alcançar os cidadãos, dinamizar os departamentos e mobilizar os associados</p><p>para que se envolvam na realização de uma mesma visão.</p><p>7. Uma perspectiva territorial mais ampla ajuda as cidades a alcançar</p><p>economias de escala</p><p>As cidades não operam do vazio. Sua presença está associada a uma região</p><p>com a qual compartilha recursos e oportunidades. Ao invés de apenas olhar dentro</p><p>dos limites municipais, as cidades que planejam juntas podem ter uma vantagem</p><p>36</p><p>competitiva ao realizar uma coordenação entre municípios. Além da eficácia espacial,</p><p>isto permite ter economias de escala para aumentar seu poder de negociação.</p><p>8. Continuidade gera credibilidade</p><p>As cidades bem sucedidas garantem a continuidade de seus planos mesmo</p><p>que os ciclos políticos mudem, ao perceber que uma rota estável tem mais</p><p>credibilidade. O investimento é em longo prazo e se beneficia com as condições</p><p>previsíveis. O ordenamento do território é um trunfo para reduzir a incerteza e assim</p><p>sua continuidade contribui para a criação de oportunidades transparentes para uma</p><p>sociedade comprometida.</p><p>9. Antecipar é mais efetivo e melhor para a economia do que reagir a</p><p>problemas</p><p>Os líderes locais têm a oportunidade de conduzir a mudança construtiva se</p><p>afastando do laissez faire. As cidades</p><p>que planejam a escala têm condições de</p><p>antecipar ao invés de reagir, portanto, são capazes de enfrentar a raiz do problema.</p><p>Padrões espaciais não planejados são ineficientes e necessitam de mais recursos</p><p>para se manter, e o alto custo de tomar decisões ruins e não tomar nenhuma decisão</p><p>pode fazer com que os erros sejam irreversíveis.</p><p>10. Um plano coerente de comunicação</p><p>A comunicação é um elemento chave para as cidades, mas a oportunidade de</p><p>conectar e transmitir as vantagens de uma cidade pode ser prejudicada por</p><p>mensagens vazias ou contraditórias. Impulso e apoio aumentam quando o líder local</p><p>pode demonstrar que o progresso é consistente com a visão coletiva e o plano de</p><p>ação.</p><p>37</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BOYDEN, S. ET AL. THE ECOLOGY OF A CITY AND ITS PEOPLE. CAMBERRA: AUSTRALIAN</p><p>NATIONAL UNIVERSITY, 1981. 437P.</p><p>CEMIG. MANL DE ARBORIZAÇÃO. BELO HORIZONTE: CEMIG, 1996. 40P.</p><p>DIAS, G. F. EDUCAÇÃO AMBIENTAL: PRINCÍPIOS E PRÁTICAS. SÃO PAULO: GAIA, 1993. 400P.</p><p>ELETROPAULO. GUIA DE PLANEJAMENTO E MANEJO DA ARBORIZAÇÃO URBANA. SÃO</p><p>PAULO: ELETROPAULO: CESP: CPFL, 1995. 38P.</p><p>PAIVA, H. N. DE E GONÇALVES, W. FLORESTAS URBANAS: PLANEJAMENTO PARA</p><p>MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA. VIÇOSA; APRENDA FÁCIL, 2002. 180P.</p><p>ANDRADE, CARLOS ROBERTO MONTEIRO DE. “O PLANO DE SATURNINO DE BRITO PARA</p><p>SANTOS E A</p><p>CONSTRUÇÃO DA CIDADE MODERNA NO BRASIL”. IN: IV ENCONTRO NACIONAL DA ANPUR,</p><p>SALVADOR. ANAIS SALVADOR, 1991, P. 565-563.</p><p>ANDRADE, CARLOS ROBERTO MONTEIRO DE.</p><p>A PESTE E O PLANO. O URBANISMO SANITARISTA DO ENGENHEIRO SATUMINO DE BRITO</p><p>BRITO, FRANCISCO SATURNINO RODRIGUES DE. “PROJETOS E RELATÓRIOS. O</p><p>SANEAMENTO DE CAMPOS”.</p><p>IN: OBRAS COMPLETAS DE SATURNINO DE BRITO, VOL. VI, RIO DE JANEIRO, IMPRENSA</p><p>NACIONAL, 1943.</p><p>BRITO, FRANCISCO SATURNINO RODRIGUES DE. “PROJETOS E RELATÓRIOS. O</p><p>SANEAMENTO DE SANTOS”. IN: OBRAS COMPLETAS DE SATURNINO DE BRITO, VOL. VII, RIO</p><p>DE JANEIRO, IMPRENSA NACIONAL, 1943 A.</p><p>BRITO, FRANCISCO SATURNINO RODRIGUES DE: “PROJETOS E RELATÓRIOS. O</p><p>SANEAMENTO DE RECIFE”.</p><p>IN: OBRAS COMPLETAS DE SATURNINO DE BRITO, VOL. VIII, TOMO 1. RIO DE JANEIRO:</p><p>IMPRENSA NACIONAL, 1943 B.</p><p>38</p><p>BRITO, FRANCISCO SATURNINO RODRIGUES DE: “PROJETOS E RELATÓRIOS. O</p><p>SANEAMENTO DE RECIFE”. IN: OBRAS COMPLETAS DE SATURNINO DE BRITO, VOL. IX, TOMO</p><p>2 TOMOS. RIO DE JANEIRO: IMPRENSA NACIONAL, 1943 C.</p><p>BURGER, JULIANA BANDEIRA. A PAISAGEM NOS PLANOS DE SANEAMENTO DE SATURNINO DE</p><p>BRITO: ENTRE SANTOS E RECIFE (1905-1917)</p><p>FARIA, TERESA DE JESUS PEIXOTO. “O PLANO SANEAMENTO DE CAMPOS: O HIGIENISMO</p><p>REDENTOR DE SATUMINO DE BRITO”. IN: FARIA, TERESA DE JESUS PEIXOTO FARIA (ORG.):</p><p>ANAIS DO SEMINÁRIO</p><p>SATURNINO DE BRITO 100 ANOS DO PROJETO SANEAMENTO DE CAMPOS. STA CRUZ DO RIO</p><p>PARDO: ED.VIENA, 2004. P. 19-33.</p><p>FARIA, TERESA DE JESUS PEIXOTO/ QUINTO JUNIOR, LUIZ DE PINEDO). “OS CANAIS</p><p>COMO ESTRUTURADORES DO ESPAÇO URBANO: OS PROJETOS DE SATURNINO DE BRITO PARA</p><p>CAMPOS DOS GOYTACAZES/RJ E SANTOS/SP.</p><p>REVISTA BRASILEIRA DE ESTUDOS URBANOS E REGIONAIS. CAPA. ANAIS DO X SEMINÁRIO</p><p>DE HISTÓRIA DA CIDADE E DO URBANISMO. VOL. 1, SÉRIE 2, 2008. DISPONÍVEL EM:</p><p>HTTP://WWW.ANPUR.ORG.BR/REVISTA/RBEUR/INDEX.PHP/SHCU/ISSUE/VIEW/61</p><p>LANGENBUCH, JUERGEN RICHARD. A ESTRUTURAÇÃO DA GRANDE SÃO PAULO: UM</p><p>ESTUDO DE GEOGRAFIA URBANA</p><p>RIO DE JANEIRO: IBGE. RIO DE JANEIRO: FUNDAÇÃO IBGE, 1971. LAURIE, MICHAEL.</p><p>INTRODUCCIÓN A LA ARQUITECTURA DEL PAISAGE BARCELONA, GUSTAVO GILLI</p><p>EDITOR,1983.MAIA, PRESTES. PLANO REGIONAL DE SANTOSSÃO PAULO. EDIÇÃO DO</p><p>AUTOR,1950.</p><p>MENDONÇA, ENEIDA MARIA SOUZA. “MUDANÇA NA PAISAGEM EM VITÓRIA-ES PELO</p><p>PROJETO DE SATURNINO DE BRITO. ARGUMENTOS METODOLÓGICOS PARA ANÁLISE E</p><p>CONSTRUÇÃO DE PAISAGEM. IN: IX</p><p>SEMINÁRIO DE HISTÓRIA DA CIDADE E DO URBANISMO, 2006, SÃO PAULO. ANAIS1 CD-ROM,</p><p>SÃO PAULO, 2006, P. 1-15.</p>

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