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<p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 1</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG</p><p>🎁 Mais um material extra da Guruja pra você!</p><p>Compilamos todos os Bizus de Legislação Tributária Estadual para facilitar a sua consulta nas revisões finais!</p><p>É pra chega na prova voando! 🚀</p><p>Esperamos que esse compilado te ajude! Lembre-se de sempre enviar seus feedbacks pra gente, sua opinião</p><p>é importante!</p><p>Bom estudo!</p><p>1 - ITCD (Lei 14.941/03 e Decreto 43.981/05)</p><p>2 - IPVA (Lei 14.937/03 e Decreto 43.709/03)</p><p>3 - ICMS (Lei 6.763/1975 e Decreto 43.080/02)</p><p>4 - RPTA (Decreto 44.747/08)</p><p>#1 - ITCD (Lei 14.941/03 e Decreto 43.981/05)</p><p>📝 ITCD 📝</p><p>Alerta da Guruja: o professor usa a Lei nº 14.941/2003 como referência, destacando o Decreto nº 43.981/2005</p><p>(RITCD) apenas quando este trouxer algo novo.</p><p>De acordo com a CF/88, o sujeito ativo depende do bem a ser transmitido:</p><p>a) Imóveis e respectivos direitos → o sujeito ativo é o Estado (ou DF) onde estiver situado o bem (vale para</p><p>transmissão causa mortis ou doação).</p><p>b) Móveis, títulos e créditos (e respectivos direitos)</p><p>b.1) na doação → Estado (ou DF) onde o doador tiver domicílio</p><p>b.2) na transmissão causa mortis → Estado (ou DF) onde se processar a sucessão.</p><p>⚠ Se o doador tiver domicilio ou residência no exterior OU se o de cujus possuía bens, era residente ou</p><p>domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior, a competência para a instituição do ITCD será</p><p>regulada por lei complementar. Como esta lei complementar não existe, os Estados costumam legislar de forma</p><p>plena.</p><p>Alerta da Guruja: sabemos que a jurisprudência decidiu de modo contrário ao exercício dessa competência, mas</p><p>fique atento ao comando da questão, ok? Se cobrar o que está na legislação tributária, não vá discutir com a</p><p>banca! 👀</p><p>Sumário</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 2</p><p>Alíquota máxima do ITCD é estabelecida pelo Senado Federal e, atualmente, é de 8%.</p><p>🎯 Admite-se a progressividade de alíquota do ITCD.</p><p>▶ Incidência (art. 1º)</p><p>I - Transmissão da propriedade de bem ou direito, por ocorrência do óbito.</p><p>II - Transmissão de propriedade de bem ou direito, por meio de fideicomisso.</p><p>III - Doação a qualquer título, ainda que em adiantamento da legítima.</p><p>IV - Partilha de bens da sociedade conjugal e da união estável, sobre o montante que exceder à meação.</p><p>V – Desistência de herança ou legado com determinação do beneficiário.</p><p>VI – Instituição de usufruto não oneroso.</p><p>VII - Recebimento de quantia depositada em conta bancária de poupança ou em conta corrente em nome do de</p><p>cujus.</p><p>🗯 Doação → ato ou fato em que o doador, por liberalidade, transmite bem, vantagem ou direito de seu patrimônio</p><p>ao donatário, que o aceitará expressa, tácita ou presumidamente, incluindo-se a doação efetuada com</p><p>encargo ou ônus.</p><p>Consideram-se também doação os atos praticados em favor de pessoa sem capacidade financeira, inclusive quando</p><p>se tratar de pessoa civilmente incapaz ou relativamente incapaz.</p><p>Bizu master: ainda que você não entenda o conceito de fideicomisso e fiduciário, a questão só costuma exigir que</p><p>você saiba a incidência do ITCD na transmissão de propriedade de bem ou direito, por meio de fideicomisso. Muitas</p><p>vezes, aceitar e decorar é menos sofrido!</p><p>🚨 Como saber se o ITCD fica para MG?</p><p>a) Imóvel transmitido ou doado e respectivos direitos bem como bens móveis, semoventes, títulos e créditos, e</p><p>direitos a eles relativos → situado no território de Minas Gerais.</p><p>b) Na transmissão de bens móveis, inclusive semoventes, direitos, títulos e créditos, e direitos a eles relativos:</p><p>b.1) doador domiciliado em Minas Gerais;</p><p>b.2) doador não tem residência ou não é domiciliado no Brasil, mas o donatário é domiciliado em Minas</p><p>Gerais.</p><p>c) Inventário ou arrolamento judicial/extrajudicial se processa em Minas Gerais.</p><p>d) Herdeiro ou legatário domiciliado em Minas Gerais, o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado</p><p>ou teve o seu inventário processado no exterior.</p><p>⚠ Alertas da Guruja ⚠</p><p>Em transmissão não onerosa causa mortis, ocorrerão tantos fatos geradores distintos quantos forem os</p><p>herdeiros ou legatários.</p><p>Em transmissão decorrente de doação, ocorrerão tantos fatos geradores distintos quantos forem os</p><p>donatários do bem, título ou crédito, ou do direito transmitido.</p><p>A ocorrência do fato gerador do imposto independe da instauração de inventário ou arrolamento, judicial</p><p>ou extrajudicial.</p><p>Considere a incidência do ITCD sobre a transmissão de direitos reais de garantia relativos a bens imóveis</p><p>(p.ex.: hipoteca) e móveis.</p><p>Renúncia abdicativa (não incide ITCD)x renúncia translativa (incide ITCD).</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 3</p><p>▶ Não Incidência (art.2º)</p><p>Casos de imunidade, desde que os entes estejam na condição de recebedores dos bens transmitidos.</p><p>Transmissão causa mortis de valor não recebido em vida pelo de cujus correspondente a remuneração oriunda</p><p>de relação de trabalho ou a rendimento de aposentadoria ou pensão.</p><p>⚠ Não se incluem nesses valores os relativos a saldos de contas individuais do FGTS e do PIS-PASEP;</p><p>restituições relativas ao IR e verbas trabalhistas de caráter indenizatório.</p><p>No RITCD:</p><p>Concessão gratuita de domínio de terra devoluta, promovida pelo Estado.</p><p>Benefício devido em razão do óbito do titular de plano de previdência privada ou assemelhado após a</p><p>aposentadoria.</p><p>▶ Isenção (art.3º)</p><p>⚠ Você vai precisar saber as isenções do ITCD. Não vamos temos muito para onde correr. � Leia muitas vezes</p><p>até entrar na sua mente, ok?</p><p>🚨 Não confunda as hipóteses de não incidência com as isenções, beleza?</p><p>▶ Sujeito passivo</p><p>Contribuinte (art.12)</p><p>I - o sucessor ou o beneficiário, na transmissão por ocorrência do óbito;</p><p>II - o donatário, na aquisição por doação;</p><p>III - o cessionário, na cessão a título gratuito;</p><p>IV - o usufrutuário.</p><p>⚠ Se o donatário não residir nem for domiciliado em Minas Gerais, o contribuinte é o doador.</p><p>Responsáveis solidários (art.21)</p><p>I - a empresa, a instituição financeira ou bancária e todo aquele a quem caiba a responsabilidade pelo registro ou</p><p>pela prática de ato que resulte em transmissão de bem móvel ou imóvel e respectivos direitos e ações;</p><p>II - a autoridade judicial, o serventuário da Justiça, o tabelião, o oficial de registro e o escrivão, pelos tributos</p><p>devidos sobre atos praticados por eles ou perante eles em razão de seu ofício, ou pelas omissões a que derem</p><p>causa;</p><p>III - o doador;</p><p>IV - a pessoa física ou jurídica que detenha a posse do bem transmitido;</p><p>V - o despachante, em razão de ato por ele praticado que resulte em não-pagamento ou pagamento a menor do</p><p>imposto.</p><p>▶ Base de cálculo (art.4º): valor venal do bem ou direito recebido em virtude da abertura da sucessão ou de</p><p>doação, expresso em moeda corrente nacional e em seu equivalente em Ufemg.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 4</p><p>(RITCD) Não se incluem na base de cálculo do imposto as dívidas do falecido cuja origem, autenticidade e</p><p>preexistência à morte sejam inequivocamente comprovadas.</p><p>🗯 valor venal → valor de mercado do bem ou direito na data da abertura da sucessão OU da avaliação ou da</p><p>realização do ato ou contrato de doação.</p><p>Casos específicos:</p><p>Instituição do usufruto, por ato não oneroso → 1/3 do valor do bem.</p><p>Excesso de meação com imóveis em mais de um Estado → (excesso de meação x proporção dos imóveis</p><p>que está em MG).</p><p>Transmissão de plano de previdência privada ou outro tipo de investimento que envolva capitalização de aporte</p><p>financeiro, com ou sem seguro de vida à valor total de aportes até a data da ocorrência do fato gerador.</p><p>Títulos mobiliários e ações:</p><p>a) Negociados em Bolsa de Valores → valor da cotação média na data do fato gerador (se não tiver pregão no</p><p>dia, considera-se o valor do dia anterior e vai retroagindo até 180 dias).</p><p>b) Se a regra anterior não der certo, considera-se o valor patrimonial na data da ocorrência do fato gerador.</p><p>⚠ O valor da base de cálculo não será inferior:</p><p>a) Se for imóvel urbano ou direito a ele relativo → ao valor fixado para o IPTU.</p><p>b) Se for imóvel rural ou direito a ele relativo → ao valor total do imóvel declarado</p><p>MG 31</p><p>b) revalidação → atraso no pagamento, quando houver ação fiscal.</p><p>c) isolada → descumprimento de obrigação acessória.</p><p>🚨 O pagamento de multa não dispensa a exigência do imposto.</p><p>➡ Hipóteses de Substituição Tributária</p><p>Ocorre a substituição tributária:</p><p>Quando o recolhimento do imposto ficar sob a responsabilidade do adquirente OU do destinatário da</p><p>mercadoria ou do serviço (o ICMS é exigido quando ocorre a entrada da mercadoria OU o recebimento do</p><p>serviço).</p><p>Quando o recolhimento do imposto ficar sob a responsabilidade do alienante OU remetente da mercadoria,</p><p>pelas operações subsequentes).</p><p>⚠ Neste caso, se o substituto não recolher ou recolher a menor, a responsabilidade vai para o estabelecimento</p><p>destinatário (inclusive varejista) de MG. Essa regra não se aplica se o remetente mineiro tiver regime especial de</p><p>tributação de atribuição da responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto devido por substituição</p><p>tributária e o destinatário não tiver acesso às informações necessárias à conferência do preço de partida da</p><p>mercadoria para a formação da base de cálculo do imposto para fins de substituição tributária.</p><p>Quando o recolhimento do imposto ficar sob a responsabilidade do alienante OU remetente, nas hipóteses de</p><p>entrada em operação interestadual de mercadoria para uso, consumo ou ativo permanente OU petróleo,</p><p>de lubrificante e combustível líquido ou gasoso dele derivados ou de energia elétrica, quando não</p><p>destinados à comercialização OU à industrialização do próprio produto, ainda que o adquirente ou</p><p>destinatário não seja inscrito como contribuinte de MG.</p><p>Quando o recolhimento devido pelo depositante da mercadoria ficar sob a responsabilidade do depositário.</p><p>Na hipótese de operação de importação OU de aquisição em licitação promovida pelo poder público de</p><p>mercadoria submetida ao regime de substituição tributária. Neste caso, o substituto é o importador OU o</p><p>adquirente.</p><p>Quando há operações do associado para a cooperativa de produtores de que faça parte, situada em MG, e</p><p>a destinatária fica responsável pelo recolhimento do imposto (esteja esta sujeita ou não ao pagamento do</p><p>imposto).</p><p>➡ Substituição Tributária nas Prestações de Serviços</p><p>O alienante OU remetente de mercadoria ou bem inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS é substituo</p><p>e deve recolher o ICMS na respectiva prestação de serviço de transporte rodoviário executado por</p><p>transportador autônomo OU por transportador de outra unidade da Federação.</p><p>⚠ Alertas da Guruja ⚠</p><p>Se o transportador recolher o ICMS, ainda que em operação sujeita à substituição tributária, o remetente deixa</p><p>de ser substituto.</p><p>Não há esta substituição tributária se o alienante ou remetente for microempresa ou empresa de pequeno</p><p>porte, exceto se for estabelecimento industrial.</p><p>🚨 É vedada a compensação de débito relativo a substituição tributária com qualquer crédito do imposto</p><p>decorrente de entrada de mercadoria ou de utilização de serviço.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 32</p><p>Quando o responsável estiver situado em outra unidade da Federação, a substituição dependerá de acordo</p><p>específico entre os Estados envolvidos.</p><p>➡ Inaplicabilidade da Substituição Tributária (importante)</p><p>Operações que destinem mercadorias submetidas ao regime de substituição tributária a estabelecimento</p><p>industrial fabricante da mesma mercadoria (mesmo CEST). A retenção do imposto ocorre no momento da</p><p>saída da mercadoria do destinatário.</p><p>Operações promovidas por estabelecimento industrial em retorno ao estabelecimento encomendante da</p><p>industrialização (se o encomendante não for industrial, o ICMS é apurado no momento da entrada da</p><p>mercadoria no estabelecimento encomendante).</p><p>Transferências promovidas entre estabelecimentos do industrial fabricante, exceto quando destinadas a</p><p>estabelecimento varejista (o responsável é o estabelecimento que der saída à mercadoria a outro</p><p>contribuinte).</p><p>Operações que destinem mercadorias a estabelecimento industrial para emprego em processo de</p><p>industrialização como matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem, desde que este</p><p>estabelecimento não comercialize a mesma mercadoria.</p><p>Operações que destinem mercadorias submetidas ao regime de substituição tributária a contribuinte detentor</p><p>de regime especial de tributação de atribuição de responsabilidade, na condição de substituto tributário.</p><p>Operações com mercadorias produzidas em escala industrial não relevante.</p><p>Operações realizadas entre estabelecimentos de empresas interdependentes.</p><p>➡ Cálculo do imposto</p><p>⬅⬅ OU ↔ ↔ Operações antecedentes ou concomitantes → o valor da operação ou da prestação praticado</p><p>pelo contribuinte substituído.</p><p>➡➡ Operações subsequentes (nessa ordem):</p><p>1º) preço final, único OU máximo, fixado por órgão público competente;</p><p>2º) preço médio ponderado a consumidor final (PMPF);</p><p>3º) preço final a consumidor sugerido OU divulgado pelo industrial OU pelo importador;</p><p>4º) o preço do remetente ➕ descontos concedidos, inclusive o INcondicional ➕ frete ➕ seguro ➕ impostos ➕</p><p>contribuições ➕ royalties relativos a franquia ➕ outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário ➕MVA.</p><p>🔦 Fique ligado 🔦</p><p>O desconto INcondicional não deve entrar na base de cálculo do ICMS próprio, mas entra na base de cálculo do</p><p>ICMS devido por substituição tributária.</p><p>Se o frete, seguro ou outro encargo não for possível determinar por parte do remetente, o destinatário deve</p><p>recolher a parcela do imposto a eles correspondente, aplicando a alíquota interna sobre o valor acrescido da</p><p>MVA.</p><p>Na entrada, em operação interestadual, de mercadoria sujeita à substituição tributária destinada a uso,</p><p>consumo ou ativo imobilizado do adquirente (ICMS ST difal):</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 33</p><p>(se você quiser relembrar as bases de cálculo no DIFAL, volte à atividade [LTE20r], meta 07).</p><p>➡ Restituição do ICMS devido por substituição tributária</p><p>De acordo com a Lei Kandir, só dará direito a restituição caso o fato gerador não se realize.</p><p>De acordo com o STF, cabe ao substituído o direito de restituição quando o fato gerador ocorrer com uma</p><p>base de cálculo menor que a presumida, além da restituição nos casos em que o fato gerador presumido não</p><p>se realizar.</p><p>Restituição do fato gerador presumido que não se realizar</p><p>É cabível a restituição quando a mercadoria sujeita à substituição tributária:</p><p>a) sair para outro estado, exceto se a saída for promovida por microempresa ou empresa de pequeno porte</p><p>quando destinada a consumidor final não contribuinte;</p><p>b) sair com isenção ou não-incidência;</p><p>c) perecer, for furtada, roubada ou qualquer outro tipo de perda.</p><p>⚠ Não sendo possível estabelecer correspondência entre a mercadoria submetida ao regime de substituição</p><p>tributária que ensejou a restituição e seu respectivo recebimento, a restituição será efetuada com base no valor</p><p>médio ponderado do imposto correspondente às últimas entradas até a quantidade de mercadorias existente</p><p>em estoque.</p><p>Maneiras de restituição: abatimento de imposto devido pelo próprio contribuinte a título de substituição</p><p>tributária, exceto se o recolhimento for exigido no momento da entrada da mercadoria, OU creditamento</p><p>na escrita fiscal do contribuinte.</p><p>Complementação e Restituição do fato gerador presumido em razão da não definitividade da base de cálculo</p><p>presumida</p><p>Somente tem direito à restituição, o contribuinte que não tiver realizado o repasse do valor do imposto</p><p>pleiteado no preço da mercadoria OU, no caso de tê-lo feito, estar expressamente autorizado a recebê-lo</p><p>por quem o suportou.</p><p>⚠ A restituição também é cabível ao contribuinte substituído na saída de mercadoria para outro estado</p><p>promovida por microempresa ou empresa de pequeno porte quando destinada a consumidor final não</p><p>contribuinte.</p><p>Maneira de restituição: apenas abatimento do imposto devido pelo próprio contribuinte a título de substituição</p><p>tributária.</p><p>🤑 O Fisco está esperto!</p><p>O contribuinte substituído deverá recolher o valor relativo à complementação do ICMS ST quando promover</p><p>operação interna</p><p>de circulação de mercadoria a consumidor final em montante superior à base de cálculo</p><p>presumida utilizada para o cálculo do ICMS ST da mesma mercadoria.</p><p>Poderá ser concedido regime especial para estabelecer metodologia de apuração da base de cálculo do</p><p>imposto devido por substituição tributária, inclusive para prever a sua definitividade, ainda que a base de</p><p>cálculo da operação a consumidor final se efetive em montante diverso da base de cálculo presumida,</p><p>hipótese em que não caberá restituição nem complementação do ICMS devido por substituição tributária.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 34</p><p>⚠ O Microempreendedor Individual (MEI) fica dispensado de formalizar a opção pelo regime, considerando-se</p><p>automaticamente optante pela definitividade da base de cálculo presumida do ICMS devido por substituição</p><p>tributária.</p><p>#4 - RPTA (Decreto 44.747/08)</p><p>📝 RPTA 📝</p><p>🚨 Não confunda: procedimento (sem controvérsia) ❌ processo (com controvérsia).</p><p>▶ Intervenção do sujeito passivo no PTA</p><p>⚠ O sujeito passivo pode atuar em causa própria.</p><p>A organização PTA ocorre segundo a ordem cronológica dos atos processuais.</p><p>O documento transmitido por meio eletrônico para a Secretaria de Estado de Fazenda presume-se verdadeiro</p><p>para todos os efeitos legais, com autoria, autenticidade e integridade reconhecidas.</p><p>📧 Para se admitir entrega de documento por e-mail, quando o PTA, relativo a crédito tributário, está em meio</p><p>físico, o valor atualizado do crédito deve ser igual ou menor a:</p><p>a) 59.000 UFEMGs → ICMS.</p><p>b) 20.000 UFEMGs → IPVA ou ITCD.</p><p>c) 10.000 UFEMGs → taxa estadual.</p><p>Art. 9º. A errônea denominação dada à defesa ou recurso não prejudicará a parte interessada, salvo hipótese de</p><p>má-fé.</p><p>Alerta da Guruja:</p><p>▶ Prazos e Nulidades</p><p>Prazos → contínuos, excluindo-se na contagem o dia do início e incluindo-se o dia do vencimento.</p><p>⚠ Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal na repartição em que tramita o PTA ou deva</p><p>ser praticado o ato.</p><p>🎯 Intimação por publicação no Diário Eletrônico da Secretaria de Estado de Fazenda → o prazo inicia no</p><p>primeiro dia útil que se seguir ao considerado como a data da publicação.</p><p>Em se tratando de e-PTA, a transmissão de documento encerra-se às 24h do último dia do prazo (horário de</p><p>Brasília).</p><p>Caso específico: se não ocorrer o envio dentro do prazo por problemas técnicos da Secretaria de Estado de</p><p>Fazenda, o prazo é prorrogado para até às 24 horas do primeiro dia útil seguinte à resolução do problema.</p><p>Instrução incompleta (requerimento pelo interessado) → ocorre a intimação para complementação no prazo</p><p>de 10 dias, sob pena do não conhecimento do pedido.</p><p>⚠ Essa complementação não se aplica nos casos de impugnação, reclamação ou recurso de revisão, relativos</p><p>ao contencioso administrativo fiscal.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 35</p><p>A inobservância dos prazos do PTA pela Administração Pública não acarretará a</p><p>nulidade do procedimento fiscal, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar do</p><p>funcionário que lhe der causa.</p><p>🗯 Procedimento fiscais auxiliares → monitoramento; exploratório; cruzamento eletrônico de dados.</p><p>🚨 Os procedimento fiscais auxiliares não dão início à ação fiscal.</p><p>Quando a intimação é considerada efetivada?</p><p>a) Pessoal → na data do recebimento do respectivo documento.</p><p>b) Via postal (com aviso de recebimento) → na data do recebimento do documento OU 10 dias após a postagem</p><p>do documento (recibo sem assinatura ou data recebimento).</p><p>c) Publicação no órgão oficial → na data de sua publicação.</p><p>d) Publicação no Diário Eletrônico da Secretaria de Estado de Fazenda → na data de sua publicação (primeiro</p><p>dia útil seguinte ao da disponibilização da informação).</p><p>e) Domicílio Tributário Eletrônico (DT-e) → na data em que o contribuinte ou o interessado acessar</p><p>eletronicamente o seu teor (deve ocorrer em até 10 dias contados do envio da intimação, sob pena de considerar-se</p><p>a intimação realizada na data do término desse prazo).</p><p>⚠ Alerta da Guruja: a intimação por edital é o último recurso do Fisco.</p><p>▶ Domicílio Tributário Eletrônico (DT-e)</p><p>O contribuinte deve estar previamente credenciado perante a Secretaria de Estado de Fazenda para utilizar a</p><p>comunicação eletrônica por meio do DT-e.</p><p>Credenciamento obrigatório:</p><p>I - o contribuinte inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS enquadrado no regime de recolhimento de</p><p>Débito e Crédito;</p><p>II - o responsável por substituição tributária domiciliado em outra unidade da Federação e inscrito no</p><p>Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado;</p><p>III - microempresa ou empresa de pequeno porte que aufira receita bruta anual igual ou inferior ao sublimite</p><p>estabelecido na Lei do Simples Nacional e seja emitente de documento fiscal eletrônico;</p><p>IV - o procurador nomeado especificamente para promover atos no âmbito do e-PTA relativo a crédito</p><p>tributário;</p><p>V - O contribuinte cadastrado no Cadastro Simplificado de Contribuintes do ICMS - DIFAL.</p><p>O credenciamento no DT-e deverá ser realizado unicamente pelo estabelecimento matriz ou principal</p><p>localizado em MG, conforme registro constante do Cadastro de Contribuinte do ICMS.</p><p>🎯 A comunicação e a intimação realizadas por meio do DT-e serão consideradas pessoais para todos os efeitos</p><p>legais.</p><p>🎯 Os documentos eletrônicos transmitidos pela Secretaria de Estado de Fazenda por meio do DT-e serão</p><p>considerados originais para todos os efeitos legais.</p><p>▶ Processo de reconhecimento de isenção</p><p>Decidido pelo Superintendente Regional da Fazenda (exceto se o regulamento estabelecer outra autoridade).</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 36</p><p>Cabe recurso, no prazo de 10 dias da ciência do indeferimento, sem efeito suspensivo.</p><p>Pedido de isenção de ICMS e IPVA no mesmo processo quando o veículo é destinado a pessoa portadora de</p><p>deficiência física OU a taxista.</p><p>▶ Processo de restituição</p><p>O valor das penalidades também é restituído na mesma proporção do valor de tributo pago indevidamente</p><p>(exceto as penalidades referentes à infração de caráter formal não prejudicadas pela causa assecuratória da</p><p>restituição).</p><p>Quem decide sobre o pedido de restituição?</p><p>Se o contribuinte estiver circunscrito a Núcleo de Contribuintes Externos do ICMS/STO é o diretor da</p><p>Diretoria de Gestão Fiscal da Superintendência de Fiscalização (DGF/SUFIS). Nos demais casos, é o</p><p>Superintendente Regional da Fazenda.</p><p>Como ocorre a restituição?</p><p>Art. 35. Deferido o pedido de restituição, esta se efetivará:</p><p>I - sob a forma de dedução de valores devidos pelo sujeito passivo à Fazenda Pública Estadual;</p><p>II - sob a forma de aproveitamento de crédito, no caso de restituição de valor indevidamente recolhido a título de</p><p>ICMS a contribuinte do imposto que apresente com regularidade saldo devedor em sua escrita fiscal;</p><p>III - em moeda corrente, nos demais casos.</p><p>Na restituição conforme o inciso I não serão deduzidos créditos tributários com exigibilidade suspensa,</p><p>ressalvada a concordância expressa do contribuinte na hipótese de parcelamento.</p><p>Cabe impugnação ao Conselho de Contribuintes do indeferimento do pedido de restituição.</p><p>▶ Processo de consulta (muito importante)</p><p>Quem pode formular? O sujeito passivo OU a entidade representativa de classe de contribuintes.</p><p>⌚ Prazo para solução da consulta: 30 dias contados do recebimento do PTA na Superintendência de Tributação (a</p><p>diligência interrompe este prazo).</p><p>⚠ Se a matéria for complexa, o prazo poderá ser prorrogado por uma vez e por até igual período, a critério do</p><p>diretor da Superintendência.</p><p>As comunicações e intimações ao consulente serão efetuadas em sua caixa postal vinculada ao SIARE.</p><p>Considera-se realizada no dia em que o intimado acessar eletronicamente o seu teor OU em 10 dias</p><p>corridos contados do envio da intimação.</p><p>⚠ Se o acesso eletrônico ocorrer em dia não útil, a intimação será considerada realizada no primeiro dia útil</p><p>subsequente.</p><p>Quais os efeitos da consulta?</p><p>a) Nenhuma ação fiscal será promovida, em relação à espécie consultada, contra sujeito passivo, no período</p><p>entre a protocolização do requerimento de consulta</p><p>e a ciência da resposta, desde que:</p><p>󾠮 a protocolização da petição tenha ocorrido até o vencimento da obrigação a que se refira;</p><p>󾠯 a taxa de expediente respectiva tenha sido devidamente recolhida.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 37</p><p>b) O tributo devido conforme resposta dada à consulta será pago sem imposição de penalidade desde que:</p><p>󾠮 seja efetuado o recolhimento dentro do prazo de 15 dias contados da data em que o consulente tiver ciência</p><p>da resposta; e</p><p>󾠯 a protocolização da petição de consulta tenha ocorrido até o vencimento da obrigação</p><p>a que se refira.</p><p>⚠ Os efeitos da consulta não se aplicam nas seguintes situações:</p><p>”I - que seja meramente protelatória, assim entendida a que versar sobre disposição claramente expressa na</p><p>legislação tributária ou sobre questão de direito já resolvida por decisão administrativa ou judicial relativamente ao</p><p>consulente;</p><p>II - que não descrever exata e completamente o fato que lhe deu origem;</p><p>III - que deixe de observar qualquer exigência formal E não seja suprida no prazo estabelecido pela autoridade</p><p>fazendária;</p><p>IV - após o início de ação fiscal relacionada com o seu objeto;</p><p>V - que versar sobre arguição de inconstitucionalidade ou sobre negativa de aplicação</p><p>de lei, decreto ou ato normativo.”</p><p>Cabe recurso, com efeito suspensivo, da resposta dada à consulta pela Superintendência de Tributação ao</p><p>Secretário de Estado de Fazenda, no prazo de 15 dias contados da data em que o consulente tiver ciência da</p><p>resposta.</p><p>▶ Regimes especiais</p><p>Por que são concedidos?</p><p>a) Para atender às peculiaridades do interessado no que se refere às operações ou prestações envolvidas, caso</p><p>em que o interessado demonstrará as circunstâncias que justifiquem o procedimento que se pretende adotar;</p><p>b) nas hipóteses previstas no regulamento do tributo.</p><p>🚫 É vedada a concessão de regime especial:</p><p>󾠮 que possa dificultar ou impedir a ação do Fisco;</p><p>󾠯 a sujeito passivo:</p><p>a) cujo titular, sócio-gerente, administrador, ou, em se tratando de sociedade anônima, diretor, seja réu em ação</p><p>penal cuja denúncia tenha sido recebida por crime contra a ordem tributária, relativamente a tributo de</p><p>competência deste Estado, desde que não extinta a punibilidade;</p><p>b) que tenha regime especial revogado por dificultar a ação do Fisco nos cinco anos anteriores ao pedido;</p><p>c) em situação que possa ser emitida certidão de débitos tributários positiva para com a Fazenda Pública</p><p>Estadual.</p><p>⚠ As vedações em relação ao sujeito passivo não se aplicam se ocorrer extinção ou suspensão da exigibilidade</p><p>do crédito tributário relativo à denúncia; ou se o crédito tributário relativo à denúncia estiver em curso de</p><p>cobrança executiva com penhora suficiente de bens.</p><p>⌚ Prazo para decisão de pedido de regime especial para concessão de benefício ou incentivo fiscal ou</p><p>financeiro-fiscal relativo ao ICMS: 180 dias contados da data do protocolo do requerimento.</p><p>Exceção: pedido inicial OU de alteração de regime especial cuja concessão dependa de celebração de protocolo</p><p>de intenções ou relativo a benefício ou incentivo não fundamentado na legislação.</p><p>Quem concede o regime especial?</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 38</p><p>a) Quando o pedido formulado por contribuinte estabelecido em MG referir-se ao cumprimento de obrigação</p><p>acessória → titular da Delegacia Fiscal a que estiver circunscrito o estabelecimento requerente.</p><p>b) Quando o pedido formulado se referir a cumprimento de obrigação principal; cumprimento de obrigações</p><p>principal E acessória, conjuntamente; cumprimento de obrigações principal OU acessória, quando se tratar</p><p>de pedido formulado por contribuinte estabelecido em outro estado; homologação de regime concedido pelo</p><p>Fisco de outro estado → Superintendente de Tributação.</p><p>Art. 61. O regime especial concedido poderá ser:</p><p>I - revogado ou alterado pela autoridade competente quando:</p><p>a) se mostrar prejudicial ou inconveniente aos interesses da Fazenda Pública Estadual;</p><p>b) ocorrer descumprimento de obrigação tributária por parte do beneficiário;</p><p>c) ocorrerem fatos que aconselhem tais medidas;</p><p>II - alterado, mediante requerimento do interessado, inclusive para estendê-lo a outro estabelecimento do titular.</p><p>III - cassado, quando o beneficiário deixar de preencher os requisitos estabelecidos para a concessão ou</p><p>utilização.</p><p>▶ Procedimentos Fiscais Auxiliares</p><p>🚨 Não caracterizam início de ação fiscal.</p><p>󾠮 Monitoramento → avaliação do comportamento fiscal-tributário, mediante o controle corrente do cumprimento</p><p>de obrigações e análise de dados econômico-fiscais, apresentados ao Fisco OU obtidas mediante visitação in</p><p>loco.</p><p>󾠯 Exploratório → atividade destinada a aumentar o grau de conhecimento sobre as atividades econômicas ou o</p><p>comportamento fiscal-tributário mediante visitação in loco, verificação de documentos e registros, identificação</p><p>de indícios sobre irregularidades tributárias ou análise de dados e indicadores.</p><p>󾠰 Cruzamento eletrônico de dados → confronto entre as informações existentes na base de dados da</p><p>Secretaria de Estado de Fazenda, ou entre elas e outras fornecidas pelo sujeito passivo ou terceiros.</p><p>No monitoramento ou exploratório, se houver indício de infração, o sujeito passivo será incluído na</p><p>programação fiscal para apuração; se a infração for constatada, lavra-se o Auto de Início de Ação Fiscal</p><p>(exceto nos casos em que é dispensado para a lavratura do Auto de Infração).</p><p>⚠ No procedimento exploratório, o sujeito passivo é cientificado do seu início e encerramento.</p><p>Situações em o Auto de Início de Ação Fiscal é dispensado para a lavratura do Auto e Infração → flagrante</p><p>infracional, exigência de créditos tributários de natureza não-contenciosa OU quando o sujeito passivo</p><p>deixar de entregar arquivos eletrônicos, ou entregá-los indevidamente.</p><p>No cruzamento eletrônico de dados, se houver inconsistência, o sujeito passivo pode ser incluído no módulo</p><p>de autorregularização do SIARE OU ser intimado a justificar ou a apresentar documentos relativos às</p><p>inconsistências.</p><p>⚠ A não indicação de inconsistência em nome do sujeito passivo no Módulo de Autorregularização do SIARE</p><p>não atesta a sua regularidade em relação às suas obrigações tributárias.</p><p>▶ Início da Ação Fiscal</p><p>Auto de Início de Ação Fiscal</p><p>Solicitar do sujeito passivo a apresentação de livros, documentos, dados eletrônicos e demais elementos</p><p>relacionados com a ação fiscal, com indicação do período e do objeto da fiscalização a ser efetuada.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 39</p><p>Validade → 90 dias, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos pela autoridade fiscal</p><p>(depois disso, o direito de denúncia espontânea retorna ao sujeito passivo).</p><p>Caso específico: se houver cumprimento de Mandado de Busca e Apreensão, a validade é de 180 dias, podendo</p><p>ser prorrogado por uma vez e por até igual período, pela autoridade fiscal.</p><p>Auto de Apreensão e Depósito</p><p>Formaliza a apreensão de mercadorias, bens e documentos, inclusive de programas, meios e dados</p><p>eletrônicos.</p><p>Validade → 90 dias, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos pela autoridade fiscal.</p><p>Caso específico: se o objeto da apreensão e do depósito não for passível de cópia e se mostre indispensável à</p><p>instrução processual, a apreensão e o depósito perdurarão até a extinção do processo administrativo ou</p><p>judicial, inclusive para efeito de prova pericial.</p><p>Auto de Retenção de Mercadorias</p><p>Formaliza a retenção de mercadorias para apuração, isolada OU cumulativamente, da sujeição passiva; do</p><p>local da operação ou da prestação para efeito de determinação da sujeição ativa; dos aspectos quantitativos do</p><p>fato gerador; da materialidade do fato indiciariamente detectado e de outros elementos imprescindíveis à</p><p>emissão do Auto de Infração.</p><p>Auto de Lacração de Bens e Documentos</p><p>Usado para fins de lacração de veículos, documentos, móveis, equipamentos ou estabelecimentos.</p><p>Auto de Infração (importante)</p><p>A sua lavratura dispensa a lavratura prévia do Auto de Início de Ação Fiscal, Auto de Apreensão e Depósito,</p><p>Auto de Retenção de Mercadorias ou</p><p>Auto de Lacração de Bens e Documentos</p><p>Situações em que se lavra direito o Auto de Infração:</p><p>I - constatação de flagrante infração à legislação tributária, bem como na fiscalização no trânsito de</p><p>mercadorias;</p><p>II - em se tratando de crédito tributário de natureza não-contenciosa que independa de informações</p><p>complementares do sujeito passivo para a sua formalização;</p><p>III - quando o obrigado deixar de entregar arquivos eletrônicos, ou entregá-los em desacordo com a legislação</p><p>tributária;</p><p>IV - falta de pagamento do ITCD, em relação aos valores dos bens e direitos declarados pelos contribuintes na</p><p>Declaração de Bens e Direitos, desde que o débito tenha sido comunicado pela repartição fazendária ao</p><p>responsável, por meio da caixa postal no SIARE.</p><p>▶ Solicitação de Informações às Instituições Financeiras.</p><p>A requisição de informações ocorre quando há um processo tributário administrativo ou um procedimento de</p><p>fiscalização em curso.</p><p>🚨 Não confunda: procedimento fiscal em curso ❌ início da ação fiscal.</p><p>Procedimento fiscal em curso:</p><p>a) Procedimento fiscal auxiliar exploratório, desde que o sujeito passivo seja cientificado do início.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 40</p><p>b) Auto de Início de Ação Fiscal.</p><p>▶ Desconsideração do Ato ou Negócio Jurídico.</p><p>🚨 Não confunda: desconsideração de negócios jurídicos ❌ desconsideração da personalidade jurídica.</p><p>São passíveis de desconsideração os atos ou negócios jurídicos que visem:</p><p>a) a reduzir o valor de tributo;</p><p>b) a evitar ou postergar o seu pagamento;</p><p>c) a ocultar os verdadeiros aspectos do fato gerador ou a real natureza dos elementos constitutivos da obrigação</p><p>tributária.</p><p>Analisa-se a ocorrência de falta de propósito negocial OU abuso de forma jurídica.</p><p>🗯 Conceitos:</p><p>Falta de propósito negocial → opção dos envolvidos pela forma mais complexa ou mais onerosa para a prática</p><p>de determinado ato ou negócio jurídico.</p><p>Abuso de forma jurídica → prática de ato ou negócio jurídico indireto que produza o mesmo resultado</p><p>econômico do ato ou negócio jurídico oculto.</p><p>▶ Formalização do Crédito Tributário</p><p>Termo de Autodenúncia (TA) ou Termo de Autodenúncia Eletrônico (TA-e): no caso de denúncia</p><p>apresentada pelo sujeito passivo.</p><p>Auto de Infração (AI): nas hipóteses de lançamentos relativos ao ICMS, ao ITCD, às taxas, e respectivos</p><p>acréscimos legais, inclusive de penalidades por descumprimento de obrigação acessória.</p><p>Notificação de Lançamento (NL): no caso de IPVA e respectivos acréscimos legais, inclusive de</p><p>penalidades por descumprimento de obrigação acessória.</p><p>⚠ Prescinde de assinatura, para todos os efeitos legais, o Auto de Infração ou a Notificação de Lançamento</p><p>emitidos por processamento eletrônico e destinados a formalizar o lançamento de crédito tributário de natureza</p><p>não-contenciosa.</p><p>▶ Cancelamento do Crédito Tributário</p><p>Pode ser feito de ofício, na hipótese de sua insubsistência do lançamento.</p><p>Não se admite o cancelamento quando for proferida decisão de mérito pelo Conselho de Contribuintes.</p><p>No caso de revelia, o cancelamento pode ser feito até o momento da inscrição em dívida ativa.</p><p>▶ Crédito Tributário Não-Contencioso</p><p>Crédito que não é objeto de impugnação.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 41</p><p>▶ Revelia. Cobrança Administrativa da Pesquisa Patrimonial. Efeitos da Ação Judicial contra a Fazenda</p><p>Pública.</p><p>Art. 103. Em se tratando de crédito tributário de natureza contenciosa, findo o prazo de 30 (trinta) dias da</p><p>intimação do Auto de Infração sem pagamento do débito nem apresentação de defesa, o sujeito passivo será</p><p>declarado revel, importando em reconhecimento do crédito tributário.</p><p>Art. 104-A - O encaminhamento de crédito tributário para inscrição em dívida ativa será acompanhado de</p><p>pesquisa patrimonial quando o valor total dos créditos tributários vencidos e não pagos for superior a</p><p>300.000 (trezentas mil) Ufemg E superior a 30% (trinta por cento) do patrimônio contábil do sujeito passivo,</p><p>observado o disposto em resolução conjunta da Secretaria de Estado de Fazenda e da Advocacia-Geral do Estado.</p><p>Art. 105. A ação judicial proposta contra a Fazenda Pública Estadual sobre matéria tributária, inclusive mandado</p><p>de segurança contra ato de autoridade, prejudicará, necessariamente, a tramitação e o julgamento do</p><p>respectivo PTA, importando em solução final do caso na instância administrativa, com referência à questão</p><p>discutida em juízo.</p><p>▶ Disposições Gerais</p><p>Início do contencioso administrativo fiscal:</p><p>a) reclamação → contra decisão que negar seguimento à impugnação;</p><p>b) impugnação → contra lançamento de crédito tributário OU contra indeferimento de pedido de restituição de</p><p>indébito tributário.</p><p>⚠ É assegurado ao sujeito passivo intervir no PTA para defesa de seus direitos, ainda que a impugnação tenha</p><p>sido apresentada por outrem.</p><p>🚨 Não estão na competência do órgão julgador:</p><p>”I - a declaração de inconstitucionalidade OU a negativa de aplicação de ato normativo, inclusive em relação à</p><p>resposta à consulta a que for atribuído este efeito pelo Secretário de Estado de Fazenda;</p><p>II- a aplicação de equidade.”</p><p>Fim do contencioso administrativo fiscal:</p><p>a) decisão irrecorrível para ambas as partes;</p><p>b) término de prazo, sem interposição de recurso;</p><p>c) desistência de impugnação, reclamação ou recurso de revisão;</p><p>d) ingresso em juízo, sobre a matéria objeto do PTA, antes de proferida ou de tornada irrecorrível a decisão</p><p>administrativa;</p><p>e) pagamento do crédito tributário;</p><p>f) cancelamento da exigência fiscal.</p><p>⚠ Considera-se como desistência de impugnação, reclamação ou recurso de revisão, a não comprovação OU o</p><p>não recolhimento integral da taxa de expediente devida.</p><p>▶ Impugnação</p><p>Petição escrita dirigida ao Conselho de Contribuintes.</p><p>Prazo para interposição → 30 dias contados da intimação do lançamento de crédito tributário ou do</p><p>indeferimento de pedido de restituição de indébito tributário.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 42</p><p>Se o PTA for em meio físico e a impugnação for enviada por via postal, a data da postagem é considerada a de</p><p>protocolização.</p><p>⚠ Se a impugnação for enviada sem o comprovante de recolhimento integral da taxa de expediente, o</p><p>impugnante tem 5 dias, independentemente de intimação, para comprovar o recolhimento ou fazê-lo com os</p><p>acréscimos legais. Caso contrário, será considerado desistente da impugnação.</p><p>Depois de recebida a impugnação:</p><p>a) manifestação fiscal, em 15 dias, e encaminhamento do PTA ao Conselho de Contribuintes,</p><p>OU</p><p>b) reformulação do crédito tributário;</p><p>OU</p><p>c) acatamento parcial ou integral (cancelamento da exigência fiscal ou restituição).</p><p>🚨 Se o crédito reformulado aumentar, tiver inclusão de nova fundamentação legal ou material ou se houver</p><p>alteração do sujeito passivo, são dados novos prazos para o sujeito passivo impugnar, aditar e pagar com redução</p><p>de multa.</p><p>▶ Negativa de seguimento de impugnação. Reclamação.</p><p>A negativa ocorre nas seguintes situações:</p><p>a) apresentada fora do prazo legal;</p><p>b) manifesta ilegitimidade da parte;</p><p>c) desacompanhada do comprovante de recolhimento integral da taxa de expediente devida ou não seja</p><p>comprovado o recolhimento desta no prazo estabelecido.</p><p>O impugnante é informado da negativa em até 5 dias da decisão.</p><p>Vício sanável → o sujeito passivo é intimado a regularizar a impugnação no prazo de 5 dias, sob pena de não</p><p>seguimento da impugnação.</p><p>A reclamação à Câmara de Julgamento é cabível, no prazo de 10 dias, podendo a decisão ser mantida ou</p><p>reformada (neste caso, a impugnação será julgada).</p><p>⚠ Se a reclamação for apresentada sem o comprovante de recolhimento integral da taxa de expediente, o</p><p>impugnante tem 5 dias, independentemente de intimação, para comprovar o recolhimento ou fazê-lo com os</p><p>acréscimos legais. Caso contrário, será considerado desistente da reclamação.</p><p>▶ Arrolamento Administrativo</p><p>🗯 Conceito: levantamento de bens e direitos realizado pelo Fisco com o objetivo de evitar a deterioração do</p><p>patrimônio do sujeito passivo OU qualquer outro ato tendente a frustrar a liquidação do crédito tributário.</p><p>Poderá ser realizado</p><p>por Auditor Fiscal da Receita Estadual, após a impugnação, sempre que o valor dos</p><p>créditos tributários de responsabilidade do sujeito passivo, vencidos e não pagos, ainda que suspensa sua</p><p>exigibilidade, for maior que 30% do seu patrimônio conhecido.</p><p>Precedido de intimação ao sujeito passivo para que, no prazo de 10 dias, se o desejar, substitua o</p><p>arrolamento por garantias OU pelo parcelamento do crédito tributário, observado o seguinte:</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 43</p><p>⚠ Na substituição por parcelamento, será exigida garantia sob a forma de hipoteca ou fiança bancária.</p><p>Após a intimação, o sujeito passivo deve comunicar ao Fisco a transferência, alienação ou oneração dos</p><p>bens ou direitos arrolados, no prazo de 3 dias contados do ato ou do negócio jurídico. Tal fato deve ser</p><p>comunicado à Advocacia-Geral do Estado pela repartição fazendária.</p><p>Cabe recurso ao arrolamento ao Superintendente Regional da Fazenda a que estiver circunscrito no prazo</p><p>de 5 dias.</p><p>Se houver extinção, nulidade, improcedência ou retificação de lançamento do crédito tributário, que</p><p>importe diminuição do montante exigido, passando o seu valor a ser igual ou inferior a 100.000 UFEMGs, os</p><p>efeitos do arrolamento são invalidados.</p><p>▶ Provas</p><p>Se a prova documental tiver elevado número de documentos, o Fisco pode fazer amostragem ou anexação de</p><p>arquivos eletrônicos</p><p>🚨 A recusa de exibição de documento ou coisa faz prova contra quem a deu causa.</p><p>As partes não poderão juntar documentos após o encerramento da fase de instrução processual, salvo</p><p>motivo de força maior comprovado perante a Assessoria ou Câmara do Conselho de Contribuintes.</p><p>Prova pericial: exame, vistoria ou avaliação.</p><p>▶ Assessoria do Conselho de Contribuintes</p><p>“Art. 146. São atribuições da Assessoria do Conselho de Contribuintes a instrução E o parecer de mérito,</p><p>inclusive sobre o resultado das diligências, dos despachos interlocutórios E das perícias deliberados em</p><p>sessão de julgamento, no PTA em tramitação no Conselho, nas seguintes fases:</p><p>I - de impugnação, relativamente ao PTA submetido ao rito ordinário;</p><p>II - de recurso de revisão, quando este tenha como pressuposto divergência entre decisões do Conselho de</p><p>Contribuintes quanto à aplicação da legislação tributária, proferidas por meio de acórdão.</p><p>Parágrafo único. Compete também à Assessoria do Conselho de Contribuintes:</p><p>I - declarar a deserção de recurso de revisão, na hipótese de não indicação da decisão divergente pelo recorrente;</p><p>II - outras atividades relativas ao contencioso administrativo estabelecidas em resolução do Secretário de</p><p>Estado de Fazenda.”</p><p>▶ Rito Sumário</p><p>Aqui, o contencioso administrativo fiscal já está instaurado.</p><p>Art. 107 (…)</p><p>§ 1º A tramitação e o julgamento do PTA poderão ser diferenciados em razão do menor valor do crédito tributário</p><p>OU da menor complexidade da matéria discutida, hipóteses em que o procedimento será denominado rito</p><p>sumário.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 44</p><p>⚠ Em regra, é vedada a mudança de rito, exceto se o PTA, antes da primeira decisão de mérito proferida por</p><p>Câmara de Julgamento, enquadrar-se nas hipóteses possíveis para a rito sumário (exceto no caso de pedido de</p><p>restituição) e for convertido em rito sumário.</p><p>Quando o rito sumário é aplicável? (memorize)</p><p>I - PTA com valor igual ou inferior a 600.000 UFEMGS.</p><p>II - PTA que, independentemente do valor, relacione-se exclusivamente com as infrações descritas no inciso II,</p><p>art.150.</p><p>III- PTA relativo a pedido de restituição de importância paga indevidamente a título de tributo ou penalidade.</p><p>▶ Julgamento</p><p>O PTA deve ser incluído em pauta com, no mínimo, 14 dias de antecedência para a sessão em que for levado</p><p>a julgamento.</p><p>Publicada a pauta, há uma sequência de vistas dos autos:</p><p>1º) Sujeito passivo: 2 dias úteis.</p><p>2º) Revisor: 2 dias úteis.</p><p>3º) Procurador do Estado: 5 dias úteis.</p><p>4º) Relator: dias úteis restantes.</p><p>⚠ Em se tratando de e-PTA, a vista dos interessados será simultânea.</p><p>O órgão julgador formará o seu convencimento atendendo aos fatos e circunstâncias constantes do processo, às</p><p>alegações das partes e à apreciação das provas.</p><p>É facultado a cada conselheiro, durante o julgamento, exceto ao relator e ao revisor, pedir vista do</p><p>processo, fundamentando o pedido.</p><p>As decisões das Câmaras serão proferidas por meio de acórdãos. No prazo de 10 dias, se vencedor, é redigido</p><p>pelo relator; caso contrário, o presidente designa um conselheiro cujo voto foi vencedor, preferencialmente o</p><p>revisor, para redigir.</p><p>▶ Recurso de Revisão</p><p>Interposto à Câmara Especial contra decisões da Câmara de Julgamento no prazo de dez dias contados da</p><p>intimação do acórdão.</p><p>⚠ Se a decisão for desfavorável à Fazenda, o recurso de revisão é interposto de ofício pela própria Câmara de</p><p>Julgamento.</p><p>Quando o recurso de revisão é cabível?</p><p>I - quando a decisão da Câmara de Julgamento resultar de voto de qualidade proferido pelo seu Presidente;</p><p>II - no caso de PTA submetido ao rito ordinário, quando a decisão recorrida seja divergente, quanto à aplicação</p><p>da legislação tributária, de outra proferida por câmara do Conselho de Contribuintes.</p><p>🔦 No caso do rito sumário, o recurso de revisão só é cabível na hipótese I (voto de qualidade).</p><p>🚨 Não cabe recurso de revisão:</p><p>I - a decisão tomada pelo voto de qualidade, relativa à:</p><p>a) questão preliminar, exceto a referente à desconsideração do ato ou negócio jurídico OU a que resulte em</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 45</p><p>declaração de nulidade do lançamento;</p><p>b) concessão de dedução de parcela do crédito tributário escriturada OU paga após a ação fiscal;</p><p>II - a decisão relativa ao cancelamento ou redução de multa isolada pelo órgão julgador.</p><p>Se a apresentação do recurso for desacompanhada do comprovante de recolhimento integral da taxa de</p><p>expediente devida, o recorrente deverá, no prazo de 5 dias contados da data do protocolo, comprovar o</p><p>recolhimento respectivo, OU fazê-lo com os acréscimos legais.</p><p>Se houver irregularidade de representação, o sujeito passivo será intimado a sanar o vício, no prazo de 5 dias</p><p>contados do recebimento da intimação, sob pena de ser considerado desistente do recurso.</p><p>▶ Decisões definitivas</p><p>Art. 170. São irrecorríveis, na esfera administrativa:</p><p>I - a decisão de Câmara de Julgamento sobre:</p><p>a) incidente processual;</p><p>b) reclamação;</p><p>c) questões de saneamento não contidas na reclamação;</p><p>d) pedido de produção de prova;</p><p>e) cancelamento ou redução de multa isolada pelo órgão julgador estabelecida nos termos do § 3º do art. 53 da Lei</p><p>nº 6.763, de 1975;</p><p>f) relevação da intempestividade da impugnação;</p><p>II - a declaração de deserção do Recurso de Revisão;</p><p>III - a negativa de seguimento do Presidente do Conselho de Contribuintes;</p><p>IV - a decisão proferida pela Câmara Especial;</p><p>V - a decisão unânime ou por maioria de votos da Câmara de Julgamento em PTA submetido ao rito sumário.</p><p>▶ Pedido de Retificação</p><p>É cabível quando a decisão de quaisquer das câmaras contiver erro de fato, contradição OU omissão em</p><p>relação a questão que deveria ter sido objeto de decisão.</p><p>O pedido de retificação poderá ser apresentado por Conselheiro que tenha participado da decisão (não é</p><p>qualquer Conselheiro).</p><p>Prazo: 5 dias, contados da ciência da decisão.</p><p>O Presidente do Conselho de Contribuintes analisa a admissibilidade do pedido de retificação.</p><p>⚠ A interposição do pedido de retificação não interrompe o prazo para apresentação de recurso de revisão,</p><p>quando cabível.</p><p>▶ Conselho de Contribuintes</p><p>Órgão colegiado de composição paritária, formado por representantes da Fazenda Pública Estadual e de</p><p>entidades de classes de contribuintes.</p><p>Competência: dirimir as questões de natureza tributária suscitadas entre o sujeito passivo e a Fazenda Pública</p><p>Estadual no âmbito do contencioso administrativo fiscal.</p><p>Art. 187. Compete ao Conselho de Contribuintes:</p><p>I - julgar as questões de natureza tributária suscitadas entre o sujeito passivo e a Fazenda Pública Estadual, nos</p><p>casos e prazos previstos neste Decreto;</p><p>II - elaborar o seu Regimento Interno,</p><p>sujeito à homologação pelo Secretário de Estado de Fazenda e aprovação</p><p>mediante decreto do Poder Executivo;</p><p>III - sumular decisões reiteradas das Câmaras de Julgamento e da Câmara Especial, nos termos do Regimento</p><p>Interno.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 46</p><p>Composição: 12 membros efetivos ➕ 12 membros suplentes.</p><p>Mandato: 2 anos.</p><p>Renúncia tácita ao mandato:</p><p>I - o descumprimento, por duas vezes a cada semestre, do prazo fixado para a redação do acórdão;</p><p>II - o não-comparecimento a três sessões consecutivas (exceto se houver justificativa prévia aceita pelo</p><p>Presidente do Conselho).</p><p>Organização:</p><p>󾠰 Câmaras de Julgamento (2 representantes dos contribuintes + 2 representantes da Fazenda, cada).</p><p>⚠A Câmara de Julgamento só funcionará quando presente a maioria de seus membros.</p><p>󾠮 Câmara Especial (até 8; Presidentes e pelos Vice-Presidentes da 1ª, 2ª e 3ª Câmaras de Julgamento e a</p><p>Suplementar - neste caso, há rodízio; presidida pelo Presidente do Conselho)</p><p>⚠ A Câmara Especial somente deliberará quando presente a maioria dos membros de cada representação.</p><p>󾠮 Conselho Pleno</p><p>Presidirão a 1ª e a 2ª Câmaras de Julgamento, respectivamente, o Presidente e o Vice-Presidente do</p><p>Conselho.</p><p>▶ Depósito administrativo</p><p>Montante total do crédito tributário (tributo atualizado ➕ penalidades, se for o caso ➕ juros moratórios</p><p>cabíveis.</p><p>Suspende a exigibilidade do crédito tributário.</p><p>Após decisão irrecorrível na esfera administrativa:</p><p>a) Depósito excessivo ou indevido (decisão favorável ao sujeito passivo) → diferença devolvida ao sujeito</p><p>passivo em até 30 dias úteis.</p><p>b) Decisão favorável à Fazenda → depósito convertido em renda ordinária.</p><p>▶ Transação</p><p>Realizada em casos excepcionais, no interesse da Fazenda.</p><p>Concessões mútuas, quando se tratar de matéria de alta indagação jurídica, de fato ou de direito para</p><p>extinguir litígio.</p><p>A extinção do crédito tributário objeto de transação pode ser por dação em pagamento OU compensação.</p><p>▶ Dação em Pagamento</p><p>Crédito tributário inscrito em dívida ativa pode ser extinto mediante dação de bens móveis OU imóveis.</p><p>Se o crédito não estiver inscrito em dívida ativa, a extinção pode ser através de dação de bens imóveis</p><p>apenas.</p><p>⚠ Admite-se a dação em pagamento de bem que supere o valor do crédito tributário, mas isso implica a renúncia</p><p>do devedor ao valor excedente.</p><p>A extinção do crédito tributário ocorre na data do instrumento público de dação.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 47</p><p>▶ Adjudicação de bem móvel ou imóvel (neste caso, o bem é “tomado”)</p><p>O bem móvel OU imóvel penhorado em execução judicial pode ser adjudicado, desde que:</p><p>a) a penhora tenha sido registrada no cartório ou repartição competente, quando for o caso, nos termos da lei;</p><p>b) o valor da adjudicação seja igual ou inferior ao valor do crédito em execução na data do pedido de adjudicação,</p><p>permitida, para esse fim, a reunião de processos de execução contra o mesmo devedor;</p><p>c) haja certidão nos autos comprovando a não-interposição de embargos ou a rejeição dos embargos</p><p>interpostos, ainda que pendente o recurso do devedor.</p><p>▶ Parcelamento</p><p>Estabelecido por resolução conjunta do Secretário de Estado de Fazenda e do Advogado-Geral do Estado.</p><p>O crédito tributário inscrito em dívida ativa pode ser parcelado.</p><p>Consequência do pedido de parcelamento: confissão irretratável do débito e a expressa renúncia ou</p><p>desistência de impugnação ou qualquer recurso, administrativo OU judicial, OU de ação judicial.</p><p>⚠ Presume-se fraudulenta a alienação ou a oneração de bens e rendas, ou o seu início, por sujeito passivo que</p><p>tenha requerido o parcelamento do débito tributário OU possua parcelamento em curso, salvo quando</p><p>reservar bens ou renda suficiente para o integral pagamento do crédito tributário.</p><p>🚨 Na hipótese de parcelamento de crédito tributário relativo a ICMS, multa de mora e juros, decorrente de</p><p>denúncia espontânea, não será exigida multa isolada por descumprimento de obrigação acessória</p><p>relacionada com a respectiva operação ou prestação. Assim, o sujeito passivo paga o crédito tributário atualizado,</p><p>sem o acréscimo de multa punitiva.</p><p>▶ Atualização do crédito tributário</p><p>A atualização monetária abrange o período em que a exigibilidade do crédito tributário esteja suspensa,</p><p>exceto quando a suspensão se der em razão de depósito administrativo do montante total do crédito</p><p>tributário.</p><p>Termo inicial a data do vencimento da obrigação.</p><p>Caso específico: se a exigência for penalidade por descumprimento de obrigação acessória, o termo inicial</p><p>será a data da intimação do sujeito passivo.</p><p>▶ Certidão de Débitos Tributários</p><p>Se a certidão for positiva, a entrega ocorre somente à pessoa sobre a qual se pede a informação OU ao seu</p><p>procurador no prazo de 10 dias contados da data do pedido.</p><p>Prazo de validade: 90 dias, contados da sua emissão pela Secretaria de Estado de Fazenda.</p><p>🎯 Certidão positiva com efeito de negativa para créditos tributários:</p><p>I - não vencidos;</p><p>II - com exigibilidade suspensa;</p><p>III - em curso de cobrança executiva com penhora suficiente de bens;</p><p>IV - de natureza conteciosa, estando em curso prazo para oferecimento de impugnação.</p><p>Terá também os efeitos da certidão de débitos tributários negativa a certidão:</p><p>I - emitida após a decisão irrecorrível na esfera administrativa contra o sujeito passivo E até a inscrição em</p><p>dívida ativa do respectivo crédito tributário;</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 48</p><p>II - referente a responsável subsidiário antes do despacho do juiz que ordenar sua citação em processo de</p><p>execução fiscal.”</p><p>Em que situações a certidão negativa é exigida? (mais importante)</p><p>“Art.221 (…)</p><p>I - pedido de incentivos, benefícios ou favores fiscais ou financeiros de qualquer natureza;</p><p>II - transação de qualquer natureza com órgãos públicos ou autárquicos estaduais;</p><p>III - recebimento de crédito decorrente das transações referidas no inciso anterior;</p><p>IV - baixa de registro na Junta Comercial;</p><p>V - encerramento de processo de inventário ou arrolamento.”</p><p>▶ Atestado de Regularidade Fiscal</p><p>Atestado de cumprimento de obrigações acessórias.</p><p>Exigido na concessão de incentivos, benefícios ou favores fiscais e financeiros de qualquer natureza.</p><p>Prazo de validade: 90 dias da data da sua emissão.</p><p>pelo contribuinte para o</p><p>lançamento do ITR.</p><p>▶ Alíquota (art.10): 5%.</p><p>Art.11 Na hipótese de sucessivas doações ao mesmo donatário, serão consideradas todas as transmissões</p><p>realizadas a esse título no período de três anos civis, devendo o imposto ser recalculado a cada nova doação,</p><p>adicionando-se à base de cálculo os valores dos bens anteriormente transmitidos e deduzindo-se os valores dos</p><p>impostos já recolhidos.</p><p>🤑 Desconto no valor do imposto</p><p>Fiquem atentos ao texto da Lei nº 14.941/2003 e do RITCD. A lei estabelece o limite máximo, enquanto o RITCD já</p><p>determina a %. Vamos, então, ao que cada um dispõe para não restar mais dúvidas, beleza?</p><p>➡ Lei 14.941/2003</p><p>Transmissão causa mortis: até 20% do valor do imposto devido, desde que recolhido no prazo de até noventa</p><p>dias contados da abertura da sucessão.</p><p>Doação: até 90.000 Ufemgs, de até 50% do valor do imposto devido, desde que recolhido pelo contribuinte</p><p>antes da ação fiscal.</p><p>➡ RITCD (Decreto 43.981/2005):</p><p>Transmissão causa mortis: 15%, caso o imposto seja recolhido até 90 dias da data do óbito e a respectiva</p><p>Declaração de Bens e Direitos seja entregue no mesmo prazo.</p><p>Doação: 50%, caso o imposto seja recolhido antes da ação fiscal, no caso de doações até o valor de 90.000</p><p>UFEMGs.</p><p>Resumindo:</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 5</p><p>▶ Prazos de pagamento do ITCD</p><p>Doações:</p><p>a) Por escritura pública → antes da lavratura do respectivo instrumento público de doação.</p><p>b) Por instrumento particular → 15 dias da assinatura do instrumento.</p><p>c) Na substituição fideicomissária → 15 dias após o ato/fato determinante da substituição (seja</p><p>a morte do fiduciário ou por ocasião do termo final do prazo indicado no testamento).</p><p>d) Excesso de meação na dissolução da sociedade conjugal ou de quinhão → 30 dias do trânsito em julgado da</p><p>sentença judicial.</p><p>e) Excesso de meação na dissolução de comunhão estável → 15 dias contados da data da assinatura do</p><p>instrumento próprio ou do trânsito em julgado da sentença, ou antes da lavratura da escritura pública.</p><p>f) Cessão gratuita de direitos hereditários ocorrida em processo judicial de inventário ou arrolamento → 180 dias da</p><p>data do óbito.</p><p>Transmissões causa mortis: 180 dias a contar da data do óbito.</p><p>🎯 O requerimento de parcelamento de tributo constitui-se em confissão do débito.</p><p>#2 - IPVA (Lei 14.937/03 e Decreto 43.709/03)</p><p>📝 IPVA 📝</p><p>Alerta da Guruja: o professor utiliza como base o Decreto 43.709/03 (RIPVA) e, quando necessário, menciona a Lei</p><p>14.937/03.</p><p>▶ IPVA na Constituição Federal</p><p>Alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal.</p><p>Poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo E utilização.</p><p>⚠ A alíquota não pode ser diferenciada em razão da procedência do veículo automotor.</p><p>Repartição da arrecadação → 50% para os municípios (proporcionalmente à propriedade de veículos</p><p>automotores licenciados em seus territórios).</p><p>▶ Fato gerador (art.1º): propriedade de veículo automotor de qualquer espécie, sujeito a registro, matrícula ou</p><p>licenciamento no Estado.</p><p>⚠ Também incide sobre a propriedade de veículo automotor dispensado de registro, matrícula ou</p><p>licenciamento no órgão próprio, desde que seu proprietário seja domiciliado no Estado.</p><p>🚨 Se a banca pedir a jurisprudência do STF, não incide IPVA sobre veículos aquáticos e aéreos. Caso</p><p>contrário, siga o que prevê a legislação, ou seja, incide IPVA sobre a propriedade de veículo automotor de</p><p>qualquer espécie.,</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 6</p><p>▶ Momento do fato gerador (art.2º)</p><p>O valor do imposto será proporcional ao nº de dias restantes no exercício, incluído o dia em que se deu a</p><p>ocorrência do fato gerador.</p><p>Veículo novo → veículo sem uso até a sua saída promovida por revendedor ou por fabricante diretamente ao</p><p>consumidor final.</p><p>🖊 Lançamento:</p><p>a) veículo novo e importado pelo consumidor → no dia em que se efetivar o registro no órgão público</p><p>competente;</p><p>b) veículo usado e importados (já registrados, ou seja, usados)→ 1º de janeiro.</p><p>➡ Não incidência e Isenção</p><p>⚠ Você vai precisar saber as não incidências e as isenções do IPVA. Não vamos temos muito para onde correr.</p><p>�</p><p>As não incidências repetem as imunidades constitucionais dispostas aos impostos de modo geral. Isso ajuda</p><p>demais! Está lembrado que somente a União, os estados, o DF e os municípios não precisam ter os</p><p>veículos associados às atividades essenciais, né? 😉</p><p>⚠ Se a União, os estados, o DF, os municípios, as autarquias e as fundações instituídas e mantidas pelo Poder</p><p>Público estiverem usando os veículos na exploração de atividades econômicas, não há que se falar em não</p><p>incidência.</p><p>Isenções</p><p>Veículo de entidade filantróprica → declarada de utilidade pública por MG ➕ 🚗 usado exclusivamente</p><p>para os seus objetivos.</p><p>Veículo de turista estrangeiro → período nunca superior a 1 ano ➕ 🚗 não pode estar sujeito a registro,</p><p>matrícula ou licenciamento em MG.</p><p>Veículo rodoviário, máquina agrícola ou de terraplanagem → não trafegar em via pública.</p><p>Veículo de valor histórico ou de coleção → no mínimo, 30 anos de fabricação.</p><p>Veículo usado → proprietário comerciante de veículos inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS de MG E</p><p>o utilize como mercadoria em sua atividade comercial.</p><p>Embarcação → proprietário pescador profissional E a utilize em sua atividade pesqueira.</p><p>Aeronave e embarcação com autorização para o transporte público de passageiros OU de cargas.</p><p>Veículo pertencente OU cedido em comodato à EMATER OU à EPAMIG.</p><p>Veículo de pessoa com deficiência física, visual OU mental severa OU profunda, com síndrome de Down</p><p>OU autista → valor não superior a R$100.000,00 (se novo) ou o valor da base de cálculo não exceda este</p><p>limite (se usado) ➕ apenas um veículo.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 7</p><p>Táxi ou moto-táxi → apenas um veículo do beneficiário.</p><p>Veículo roubado, furtado ou extorquido → período entre a data da ocorrência do fato e a data de sua</p><p>devolução ao proprietário.</p><p>Veículo sinistrado com perda total → a partir da data da ocorrência do sinistro.</p><p>Veículo utilizado para o serviço de transporte escolar → apenas um veículo do beneficiário (aqui temos muitos</p><p>detalhes; leia com calma o que a legislação dispõe).</p><p>Caminhão novo OU usado → Programa de Incentivo à Renovação da Frota de Caminhões no Estado.</p><p>Veículo novo, fabricado em MG → motor de propulsão movido a gás natural, relativamente ao período entre a</p><p>data de sua aquisição e o último dia do</p><p>exercício financeiro seguinte em que tenha ocorrido essa aquisição.</p><p>Veículo novo, fabricado em MG → motor de propulsão movido a gás natural, relativamente ao período entre a</p><p>data de sua aquisição e o último dia do</p><p>exercício financeiro seguinte em que tenha ocorrido essa aquisição.</p><p>Cabe recurso à decisão desfavorável à isenção ao Superintendente Regional.</p><p>Independentemente de novo pedido, a imunidade e a isenção permanecem enquanto o veículo pertencer à</p><p>pessoa, desde que ela continue a preencher as condições e requisitos exigidos pela legislação para usufruir do</p><p>benefício,</p><p>⚠ O reconhecimento de qualquer benefício não gera direito adquirido.</p><p>▶ Contribuinte e Responsável</p><p>Contribuinte → pessoa física OU jurídica proprietária do veículo automotor.</p><p>Responsáveis solidários:</p><p>a) devedor fiduciante (alienação fiduciária);</p><p>b) arrendatário (arrendamento mercantil);</p><p>c) comprador (reserva de domínio);</p><p>d) alienante que não comunicar ao órgão de registro a venda do veículo;</p><p>e) adquirente (imposto vencido e não pago, bem como acréscimos legais);</p><p>f) seguradora ou instituição financeira (quando deixar de prestar informações sobre embarcação ou aeronave).</p><p>🔦 Fique ligado 🔦</p><p>“Art. 14 O adquirente do veículo responde solidariamente com o proprietário anterior pelo pagamento do</p><p>imposto vencido e não pago, bem como dos acréscimos legais.</p><p>Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não se aplica no caso de aquisição de veículo em leilão</p><p>promovido pelo poder público.”</p><p>▶ Base de cálculo e Pedido de Revisão</p><p>Base de cálculo → valor venal do veículo.</p><p>Qual é o valor venal?</p><p>a) Veículo novo: valor constante</p><p>no documento fiscal referente à transmissão da propriedade ao consumidor.</p><p>b) Veículo usado:</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 8</p><p>b.1) rodoviário ou ferroviário: valor divulgado pela SEF, com base nos preços médios praticados no mercado,</p><p>pesquisados em publicações especializadas e, subsidiariamente, na rede revendedora, observando-se espécie,</p><p>marca, modelo, potência, capacidade máxima de tração e carga, ano de fabricação e tipo de combustível</p><p>utilizado.</p><p>b.2) embarcação e aeronave: o regulamento adotou o valor divulgado pela SEF com base nos preços médios</p><p>praticados no mercado, pesquisados em publicações especializadas e, subsidiariamente, na rede revendedora,</p><p>observando-se potência, comprimento, casco, ano de fabricação e tipo de combustível, no caso da</p><p>embarcação, e peso máximo de decolagem e ano de fabricação, no caso da aeronave.</p><p>De acordo com a lei 14.937/2003 a outra opção seria o valor venal declarado pelo contribuinte, nos termos do</p><p>regulamento, desde que não inferior ao do respectivo contrato de seguro, ou tabelas publicadas pela SEFAZ.</p><p>c) veículo importado (novo ou usado): valor constante no documento relativo a seu desembaraço aduaneiro em</p><p>moeda nacional, acrescido dos tributos e demais encargos devidos pela importação, inclusive o ICMS, ainda que</p><p>não recolhidos.</p><p>⚠ Alertas da Guruja ⚠</p><p>1) Não se incluem na base de cálculo do IPVA os custos financeiros referentes a venda a prazo ou financiada.</p><p>2) Nos casos que dependem de apresentação de documentação, se esta não for apresentação ou se os valores</p><p>forem muito inferiores aos de mercado, a base de cálculo será arbitrada pela autoridade fazendária.</p><p>Cabe recurso em até 15 dias úteis contados da data da publicação das tabelas e somente será deferido se</p><p>houver diferença de mais de 10% entre o valor da base de cálculo publicado na tabela e o valor médio</p><p>comprovado.</p><p>▶ Alíquota</p><p>⚠ Aos veículos destinados a locação que estiverem na posse da pessoa jurídica nele referida em virtude de</p><p>contrato formal de arrendamento mercantil ou propriedade fiduciária também se aplica a alíquota de 0,5% ou</p><p>1%, conforme for o veículo.</p><p>▶ Valor, Prazos, Local e Forma de Pagamento</p><p>🤑 O IPVA pode ser recolhido em até 3 parcelas iguais E consecutivas.</p><p>Se o recolhimento do IPVA for feito em cota única → desconto de 3% sobre o valor do imposto ➕ desconto</p><p>por adimplência (3%).</p><p>Se o recolhimento do IPVA for feita em 3 parcelas consecutivas no prazo → desconto por adimplência (3%).</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 9</p><p>⚠ O crédito tributário relativo ao IPVA, vencido há mais de trinta dias, formalizado OU não, inscrito OU não em</p><p>dívida ativa, ajuizada OU não a sua cobrança, poderá ser pago em até doze parcelas.</p><p>▶ Incentivo à Regularidade do Recolhimento do IPVA</p><p>🗯 Situação de total adimplência:</p><p>a) a pontualidade no pagamento do IPVA até o prazo previsto para o vencimento da cota</p><p>única ou de cada parcela do exercício a que se refiram;</p><p>b) o pagamento da TRLAV até 31 de março de cada exercício a que se refira;</p><p>c) o adimplemento relativo aos demais débitos vinculados ao veículo.</p><p>▶ Registro e Transferência do Veículo</p><p>O IPVA é vinculado ao veículo.</p><p>A propriedade do veículo somente poderá ser transferida:</p><p>I - para outra unidade da Federação, após o pagamento integral do imposto devido;</p><p>II - no mesmo município ou para outro município do Estado, após o pagamento do imposto ou das parcelas deste</p><p>já vencidas.</p><p>▶  Destinação da Arrecadação</p><p>Do produto da arrecadação do IPVA, incluídos os acréscimos legais correspondentes, 50% pertencem ao</p><p>Estado e 50%, ao Município onde se encontrar registrado, matriculado ou licenciado o veículo.</p><p>#3 - ICMS (Lei 6.763/1975 e Decreto 43.080/02)</p><p>📝 ICMS 📝</p><p>➡ Incidência</p><p>(destacaremos os casos mais relevantes, mas não deixe de ler todos os apresentados no pdf 👀)</p><p>Operação relativa à circulação de mercadoria, inclusive o fornecimento de alimentação ou de bebidas em</p><p>bar, restaurante ou estabelecimento similar.</p><p>Entrada, no território mineiro, decorrente de operação interestadual, de petróleo, de lubrificante e</p><p>combustível líquido ou gasoso dele derivados ou de energia elétrica, quando não destinados à</p><p>comercialização OU à industrialização do próprio produto.</p><p>Prestação de serviço de transporte interestadual ou intermunicipal de bens, mercadorias, valores, pessoas</p><p>ou passageiros, por qualquer via ou meio, inclusive gasoduto e oleoduto.</p><p>Importação, qualquer que seja a destinação, exceto no caso de leasing (arrendamento mercantil).</p><p>⚠ No leasing, só incide ICMS quando for exercida a opção de compra.</p><p>Saída de mercadoria em hasta pública.</p><p>🎯 São irrelevantes para a caracterização do fato gerador do imposto:</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 10</p><p>🚨 A autoridade fiscal poderá desconsiderar ato ou negócio jurídico praticado com a finalidade de</p><p>descaracterizar a ocorrência do fato gerador.</p><p>O imposto poderá ser seletivo (Lei 6.763/75).</p><p>➡ Não Incidência</p><p>(destacaremos os casos mais relevantes, mas não deixe de ler todos os apresentados no pdf 👀)</p><p>Operação que destine a outro Estado petróleo, lubrificante e combustível líquido ou gasoso dele derivados</p><p>ou energia elétrica, quando destinados à comercialização ou à industrialização do próprio produto.</p><p>Saída de mercadoria objeto de alienação fiduciária em garantia, na:</p><p>a) transmissão do domínio, feita pelo devedor fiduciante em favor do credor fiduciário;</p><p>b) transferência da posse, em favor do credor fiduciário, em virtude de inadimplemento do devedor</p><p>fiduciante;</p><p>c) transmissão do domínio, do credor em favor do devedor, em virtude da extinção da garantia pelo seu</p><p>pagamento.</p><p>Operação, de qualquer natureza, de que decorra a transferência da propriedade de estabelecimento</p><p>industrial, comercial ou de outra espécie, desde que não importe em saída física de mercadoria.</p><p>🔦 Fique ligado 🔦</p><p>1) A não incidência sobre o serviço de transporte ou de comunicação quando prestados pela União, Estados,</p><p>DF, Municípios não abrange a exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a</p><p>empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário.</p><p>2) A circulação de mercadorias não se inclui nesta não incidência (imunidade recíproca), pois não se trata de</p><p>tributação de patrimônio, renda ou serviço.</p><p>Operação que destine ao exterior mercadoria, bem como sobre a prestação de serviços para o exterior</p><p>Saída de produto destinado ao uso ou consumo de bordo, em embarcações ou aeronaves exclusivamente</p><p>em tráfego internacional com destino ao exterior qualquer que seja a finalidade do produto a bordo</p><p>Condições: a) Precisa da confirmação do uso ou do consumo de bordo;</p><p>b) O abastecimento ou a entrega do produto deve ocorrer exclusivamente em zona primária</p><p>alfandegada ou área de porto organizado alfandegado.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 11</p><p>(Lei 6.763/75) É admitida a revenda entre empresas comerciais exportadoras, desde que a mercadoria</p><p>permaneça em depósito até a efetiva exportação</p><p>⚠ O prazo para a exportação não é alterado com a revenda, mas a autoridade fazendária pode prorrogar o</p><p>prazo, se for oportuno e conveniente.</p><p>(Lei 6.763/75) Regra geral: se não ocorrer a exportação, o ICMS é devido.</p><p>No caso de produtos agropecuários com o fim exclusivo de exportação, se esta não ocorrer por causa da</p><p>empresa que adquiriu ou se esta agiu com dolo, fraude ou má-fé, não será exigido o imposto do produtor</p><p>rural, desde que o documento fiscal tenha sido emito corretamente.</p><p>Operação com livro, jornal ou periódico, impressos em papel ou apresentados em mídia eletrônica, com o</p><p>papel destinado a sua impressão ou com os aparelhos leitores de livros eletrônicos (e-readers)</p><p>confeccionados exclusivamente para esse fim, inclusive o serviço de transporte com ela relacionado.</p><p>🔦 Fique ligado 🔦</p><p>Os e-readers não podem ter funções como tablets e laptops.</p><p>⁉ Lei ❌ RICMS contraditórios. E agora ⁉</p><p>O texto da lei e do RICMS deixam a gente na dúvida quanto à não incidência do ICMS nos casos de máquina,</p><p>equipamento e outros insumos destinados</p><p>à impressão desses produtos.</p><p>Lei 6.763/75 → não incide.</p><p>RICMS → incide.</p><p>Se cair este tópico na sua prova, tente identificar qual a legislação de referência. Se não for possível, tente marcar</p><p>por eliminação e depois a gente tenta brigar com a banca, mas não se desespere na hora da prova, por favor!</p><p>➡ Não Incidência</p><p>(destacaremos os casos mais relevantes, mas não deixe de ler todos os apresentados no pdf 👀)</p><p>Saída de mercadoria pertencente a terceiro de estabelecimento de empresa de transporte ou de depósito,</p><p>por conta e ordem desta.</p><p>Saída de mercadoria com destino a armazém-geral ou para depósito fechado do próprio contribuinte, em</p><p>MG, para guarda em nome do remetente. O retorno ao estabelecimento depositante também ocorre sem</p><p>incidência.</p><p>Saída de bem integrado ao ativo permanente, assim considerado aquele imobilizado pelo prazo mínimo de</p><p>12 meses, após o uso normal a que era destinado, exceto:</p><p>a) quando se tratar de bem integrante do ativo permanente, de origem estrangeira, que não tenha sido onerado</p><p>pelo ICMS OU, até 12 de março de 1989, pelo ICMS, na etapa anterior de sua circulação no território brasileiro ou</p><p>por ocasião de sua entrada no estabelecimento importador;</p><p>b) no caso de venda de produto objeto de contrato de arrendamento mercantil - leasing, em decorrência de</p><p>opção de compra exercida pelo arrendatário.</p><p>Prestação de serviço de comunicação, mesmo que onerosa, realizado internamente no estabelecimento do</p><p>próprio contribuinte.</p><p>(Lei 6.763/75) Saída, em operação interna, de material de uso ou de consumo, de um para outro</p><p>estabelecimento do mesmo titular, inclusive o serviço de transporte com ela relacionado, quando efetuado</p><p>pelo próprio contribuinte.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 12</p><p>🔦 Fique ligado 🔦</p><p>Para o STF qualquer transferência entre estabelecimentos do mesmo titular não está sujeita ao ICMS.</p><p>Para MG a não incidência ocorre apenas com material de uso e consumo em operação interna.</p><p>Saída, em operação interna, de veículo automotor adquirido por portador de deficiência nos termos fixados</p><p>em convênio celebrado e ratificado pelos Estados.</p><p>Condições: a) o valor do ICMS deve ser passado ao adquirente como desconte;</p><p>b) o adquirente não pode ter débitos com a Fazenda Pública Estadual;</p><p>c) deve ter o benefício reconhecido pelo Fisco.</p><p>⚠ Se o veículo for transmitido, a qualquer título, dentro de 2 anos contados da data da aquisição, a pessoa</p><p>que não faz jus à não incidência, o ICMS deverá ser recolhido com os acréscimos legais, a partir da data do</p><p>documento fiscal de venda.</p><p>➡ Isenções</p><p>⚠ Não confunda as isenções com as hipóteses de não incidência.</p><p>Como o próprio professor afirma e nós concordamos, o custo benefício de decorar as isenções do ICMS neste</p><p>momento não é dos melhores. Se você estiver voando baixo nos demais itens mais fundamentais da LTE, aí sim,</p><p>é hora de mergulhar nos detalhes maiores, beleza?</p><p>A isenção não dispensa o contribuinte do cumprimento das obrigações acessórias.</p><p>Salvo disposição em contrário, a isenção para operação com determinada mercadoria não alcança a</p><p>prestação de serviço de transporte com ela relacionada.</p><p>🔦 Fique ligado 🔦</p><p>(Lei 6.763/75) A isenção ou outro benefício fiscal com fundamento em convênio autorizativo produzirá efeitos a</p><p>partir de sua implementação mediante decreto.</p><p>Benefício fiscal concedido a título de redução de base de cálculo → considera-se isenção parcial.</p><p>➡ Diferimento</p><p>Lançamento e recolhimento são transferidos para operação ou prestação posterior.</p><p>Aplica-se às operações e prestações internas. Para aplicar o diferimento em operações e prestações</p><p>INTERestaduais, necessita-se de um acordo celebrado entre os estados envolvidos.</p><p>Salvo disposição em contrário, se a operação for diferida, a prestação do serviço de transporte com ela</p><p>relacionada também é alcançada.</p><p>Sinônimo → substituição para trás.</p><p>Pode ser instituído, a qualquer tempo, em relação às operações ou prestações de contribuinte submetido a</p><p>regime especial de controle e fiscalização.</p><p>Pode ser suspenso, a qualquer tempo, por ato do Superintendente de Tributação, mediante solicitação do</p><p>Superintendente de Fiscalização.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 13</p><p>🔦 Fique ligado 🔦</p><p>O encerramento do diferimento de uma operação não encerra necessariamente o diferimento para o transporte.</p><p>O recolhimento do imposto diferido será feito pelo contribuinte que promover a operação ou a prestação</p><p>que encerrar a fase do diferimento, ainda que não tributadas.</p><p>⚠ O diferimento não exclui a responsabilidade tributária do alienante, do remetente da mercadoria ou do</p><p>prestador do serviço.</p><p>O diferimento não se aplica às operações ou prestações promovidas por microempresa ou empresa de</p><p>pequeno porte.</p><p>O diferimento só se aplica à operação de importação quando o desembaraço aduaneiro ocorrer no</p><p>território de Minas Gerais.</p><p>Casos específicos:</p><p>a) o Subsecretário da Receita Estadual poderá autorizar, em situações excepcionais, o desembaraço aduaneiro e a</p><p>liberação da mercadoria ou bem em outro estado com o diferimento.</p><p>b) Prescinde de autorização para desembaraço em outra unidade da Federação com Diferimento.</p><p>Regra geral: recolhimento do ICMS diferido junto do ICMS próprio</p><p>Exceções (recolhimento separado):</p><p>a) mercadoria, adquirida ou recebida para comercialização ou emprego em processo de industrialização, ser</p><p>objeto de operação posterior isenta ou não tributada pelo imposto;</p><p>b) perecimento, deterioração, inutilização, extravio, furto, roubo ou perda, por qualquer motivo, da mesma</p><p>mercadoria ou de outra dela resultante;</p><p>c) bem destinado ao ativo imobilizado deixar de satisfazer os requisitos de ser de propriedade do contribuinte.</p><p>Entrada de bem destinado ao ativo imobilizado</p><p>O recolhimento do imposto diferido é feito pelo imposto sobre as operações e/ou prestações realizadas nos 48</p><p>meses a partir da entrada do bem no estabelecimento.</p><p>Exceção: se o estabelecimento estiver em fase de instalação, o imposto diferido começará a ser recolhido no</p><p>primeiro período de apuração em que forem realizadas operações e/ou prestações.</p><p>⚠ Nos períodos em que não ocorrerem saídas de mercadorias nem prestações de serviços de transporte</p><p>interestadual e intermunicipal ou de comunicação, fica suspenso o recolhimento do ICMS diferido (essa</p><p>suspensão não se aplica ao estabelecimento exclusivamente prestador de serviços).</p><p>Dispensa do recolhimento do imposto diferido:</p><p>a) Quando houver isenção na saída, mas for assegurado o direito à manutenção do crédito do imposto pela</p><p>entrada da mercadoria no estabelecimento do substituído.</p><p>b) Quando, mesmo sem haver manutenção de crédito, a saída for isenta, mas se referir a operações internas</p><p>promovidas pelo produtor inscrito no Cadastro de Produtor Rural Pessoa Física com destino a estabelecimento</p><p>de contribuinte do ICMS.</p><p>c) Quando não houver saída subsequente, mas se tratar de destruição, inutilização ou descarte do protótipo</p><p>de bens ou mercadorias destinados ao desenvolvimento de protótipos pela indústria automobilística.</p><p>➡ Suspensão</p><p>Incidência do imposto condicionada a evento futuro.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 14</p><p>🔦 Fique ligado 🔦</p><p>A suspensão aplicável à operação com determinada mercadoria não alcança a prestação de serviço de</p><p>transporte com ela relacionada.</p><p>➡ Momento</p><p>(destacaremos os mais relevantes, mas não deixe de ler todo o tópico 👀)</p><p>Licitação promovida pelo poder público → na aquisição de mercadorias ou bens importados do exterior e</p><p>apreendidos ou abandonados.</p><p>Hasta pública → na saída de mercadoria.</p><p>Na saída de mercadoria, a qualquer título, inclusive em decorrência de bonificação,</p><p>de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo</p><p>titular.</p><p>No recebimento, pelo destinatário situado em território mineiro, de petróleo, lubrificante e combustível</p><p>líquido ou gasoso dele derivados ou de energia elétrica, oriundos de outra unidade da Federação,</p><p>quando não destinados à comercialização OU à industrialização do próprio produto.</p><p>Serviço de comunicação prestado</p><p>mediante ficha, cartão ou assemelhados → no seu fornecimento ao</p><p>usuário.</p><p>Contrato de arrendamento mercantil → no momento da transmissão da propriedade do bem em</p><p>decorrência da opção de compra exercida pelo arrendatário.</p><p>🚨 Mercadorias ou bens importados do exterior</p><p>Regra geral: no desembaraço aduaneiro.</p><p>Exceção: se a entrega da mercadoria ou do bem importados ocorrer antes do desembaraço aduaneiro,</p><p>considera-se ocorrido o fato gerador no momento da entrega.</p><p>Na entrada no território de MG de bem ou mercadoria oriundos de outro Estado adquiridos por contribuinte do</p><p>imposto e destinados ao seu uso ou consumo ou à integração ao seu ativo imobilizado.</p><p>Início da prestação de serviço de transporte interestadual, nas prestações não vinculadas a operação ou</p><p>prestação subsequente, cujo tomador não seja contribuinte do imposto domiciliado ou estabelecido no Estado</p><p>de destino.</p><p>Saída, de estabelecimento de contribuinte, de bem ou mercadoria destinados a consumidor final não</p><p>contribuinte do imposto domiciliado ou estabelecido em outro Estado.</p><p>Início da prestação ou da execução dos serviços de transporte interestadual ou</p><p>intermunicipal, considerando-se prestado ou executado o serviço no momento em que deva ser emitido o</p><p>documento a ele relativo.</p><p>Momento da saída do estabelecimento remetente, quando não se efetivar a exportação.</p><p>(Lei 6.763/75)</p><p>Considera-se saída a mercadoria constante do estoque final na data de encerramento de suas atividades.</p><p>Considera-se saída do estabelecimento remetente a mercadoria remetida para armazém geral ou para</p><p>depósito fechado do próprio contribuinte, em MG:</p><p>a) no momento da saída da mercadoria do armazém geral ou do depósito fechado, salvo</p><p>se para retornar ao estabelecimento de origem;</p><p>b) no momento da transmissão de propriedade da mercadoria depositada em armazém</p><p>geral ou em depósito fechado.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 15</p><p>⚠ Observe que tanto o remetente como o armazém geral ou depósito fechado devem estar em MG.</p><p>Considera-se saída do estabelecimento situado em território mineiro a mercadoria vendida a consumidor</p><p>final e remetida diretamente para o comprador por estabelecimento do mesmo contribuinte localizado fora</p><p>do Estado.</p><p>Considera-se comercializada em território mineiro a mercadoria objeto de operação interestadual iniciada</p><p>ou em trânsito em MG e sujeita ao controle interestadual de mercadorias em trânsito, quando não ocorrido o</p><p>registro de sua saída de Minas Gerais.</p><p>➡ Sujeição Passiva - Contribuintes</p><p>Regra geral: contribuinte do imposto é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize operação de circulação de</p><p>mercadoria ou prestação de serviço descrita como fato gerador do imposto com habitualidade OU em volume que</p><p>caracterize intuito comercial a operação ou a prestação.</p><p>Contribuintes eventuais (decore!)</p><p>⚠ A condição de contribuinte independe de estar a pessoa constituída ou registrada.</p><p>Na questão do diferencial de alíquota, quem é o contribuinte?</p><p>a) operação destinada a contribuinte → o contribuinte é o destinatário da mercadoria ou bem, inclusive a pessoa</p><p>enquadrada como microempresa ou empresa de pequeno porte.</p><p>b) prestação destinada a contribuinte → o contribuinte é o destinatário do serviço, exceto a pessoa enquadrada</p><p>como microempresa ou empresa de pequeno porte.</p><p>c) operação OU prestação de serviço destinada a não contribuinte → o remetente da mercadoria ou bem ou o</p><p>prestador do serviço, exceto a pessoa enquadrada como microempresa ou empresa de pequeno porte</p><p>estabelecida em outro estado.</p><p>➡ Sujeição Passiva - Responsáveis</p><p>Responsáveis solidários (decore!)</p><p>Destacaremos alguns casos que julgamos mais relevantes, mas não deixe de ler todos! 👀</p><p>Armazém-geral, o depositário, relativamente à saída ou à transmissão de propriedade de mercadoria</p><p>depositada, inclusive por contribuinte de fora do Estado.</p><p>Transportador que entregar a mercadoria a destinatário diverso do indicado na documentação fiscal.</p><p>Transportador que negociar a mercadoria em território mineiro durante o transporte.</p><p>O leiloeiro, pelo imposto devido na operação realizada em leilão.</p><p>Contribuinte que recebe créditos em desacordo com a legislação OU que fique comprovado que ocorreu</p><p>conluio OU que se trata de contribuintes que possuam relação de interdependência.</p><p>Industrial adquirente de leite de produtor rural optante pelo tratamento diferenciado e simplificado (ICMS é</p><p>reduzir a 5%, dependendo da quantidade de litros).</p><p>Sociedades que receberem parcelas do patrimônio da sociedade extinta por cisão.</p><p>A própria sociedade cindida e a sociedade que absorver parcela do seu patrimônio, no caso de cisão</p><p>parcial.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 16</p><p>🔦 Fique ligado 🔦</p><p>Para haver responsabilidade pessoal, deve ocorrer um ato praticado com excesso de poder, dolo ou má-fé e que</p><p>seja contrário aos interesses dos entes.</p><p>Responsáveis subsidiários</p><p>No diferimento, o alienante ou o remetente da mercadoria ou o prestador do serviço, quando o adquirente</p><p>ou o destinatário descumprirem, total ou parcialmente, a obrigação.</p><p>O inventariante, o síndico ou o comissário, pelo imposto devido pelo espólio, pela massa falida ou pelo</p><p>concordatário, respectivamente.</p><p>O transportador subcontratado, pelo pagamento do imposto e acréscimos legais devidos pelo contratante,</p><p>relativamente à prestação que executar.</p><p>➡ Local da Operação</p><p>🗯 Conceito</p><p>Estabelecimento → local, privado OU público, com OU sem edificação, onde pessoas físicas OU jurídicas</p><p>exerçam suas atividades, em caráter temporário OU permanente.</p><p>⚠ Atente-se: extensão do estabelecimento ❌ estabelecimento autônomo</p><p>Ressalva: quando o comércio ambulante for exercido em conexão com estabelecimento fixo do contribuinte,</p><p>o veículo transportador será considerado dependência desse estabelecimento.</p><p>Apesar de haver muitos incisos semelhantes aos da Lei Kandir, devemos destacar o seguinte:</p><p>a) Na importação, o local da operação é o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física ou o domicílio do</p><p>adquirente, quando não estabelecido. Isso é o que dispõe a Kandir.</p><p>A legislação de Minas Gerais vai além. Vejamos:</p><p>a) Se for mercadoria importada com o fim de consumo, imobilização, comercialização ou industrialização</p><p>pelo próprio estabelecimento → local do estabelecimento que, direta ou indiretamente, promover a</p><p>importação.</p><p>b) Se for mercadoria importada por outro estabelecimento, ainda que situado em outro Estado (entrada por</p><p>simples depósito) → local do estabelecimento destinatário.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 17</p><p>c) Quando não estabelecido → domicílio do adquirente.</p><p>d) Demais hipóteses → onde ocorrer a entrada física da mercadoria.</p><p>🔦 Fique ligado 🔦</p><p>O local da operação é o do armazém-geral ou do depósito fechado, quando se tratar de operação com</p><p>mercadoria cujo depositante esteja situado fora do Estado</p><p>⚠ Presume-se interna a operação quando o contribuinte não comprovar a saída da mercadoria do território</p><p>mineiro com destino a outro Estado ou a sua efetiva exportação, salvo nos casos de venda à ordem ou remessa</p><p>para depósito nos quais a mercadoria deva ser entregue a estabelecimento situado no Estado.</p><p>➡ Alíquotas</p><p>Aqui não temos muito para onde correr. � Você vai precisar trabalhar a memorização.</p><p>Regra geral: 18%</p><p>⚠ Atente-se às mercadorias importadas que não se sujeitam à alíquota de 4% em operações interestaduais.</p><p>Fundo de Erradicação da Miséria → adicional de 2% para operação interna de determinados produtos.</p><p>➡ Base de Cálculo</p><p>🎯 Regra geral → valor da operação.</p><p>Recebimento de energia elétrica e de petróleo, de lubrificante e combustível líquido ou gasoso dele</p><p>derivados, oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização OU à industrialização do</p><p>próprio produto → valor da operação, que inclui todos os custos ou encargos assumidos pelo remetente</p><p>ou destinatários, mesmo que devidos a terceiros.</p><p>Opção de compra exercida pelo arrendatário → o preço fixado para o exercício da opção de compra.</p><p>⚠ Se antes do prazo mínimo estabelecido na legislação específica, for exercida a opção</p><p>de compra, a base de</p><p>cálculo é formada por todas as parcelas já pagas ➕ o preço fixado para o exercício da opção de compra.</p><p>Saída, em operação interestadual, de mercadoria do armazém geral/depósito fechado localizado em MG,</p><p>depositada por contribuinte de outro Estado → valor da operação.</p><p>🚨 O valor da operação é determinado conforme as seguintes situações:</p><p>a) Venda ou consignação: preço da mercadoria ➕ despesas acessórias ➕ juros ➕ acréscimos ou</p><p>vantagens, a qualquer título, recebidos ou auferidos pelo vendedor ou consignante.</p><p>b) Outras saídas: preço corrente da mercadoria no mercado atacadista do estabelecimento depositário OU ou</p><p>preço por valores mínimos de referência (em pauta fiscal).</p><p>Base de Cálculo em Licitações e Hastas Públicas</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 18</p><p>Licitações → valor da operação ➕ imposto de importação (II) ➕ imposto sobre produto industrializado</p><p>(IPI) ➕ todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente.</p><p>Hasta pública → valor da arrematação</p><p>Base de Cálculo com Serviços</p><p>Fornecimento de alimentação, bebida ou outra mercadoria por bar, restaurante ou por qualquer estabelecimento</p><p>que explore tal atividade → valor total da operação (fornecimento da mercadoria ➕ prestação do serviço).</p><p>⚠ Não se inclui na base de cálculo o valor da gorjeta, desde que limitada a 10% do valor da conta.</p><p>(Lei 6.763/75)</p><p>Art. 13. A base de cálculo do imposto é:</p><p>VIII - nas saídas de mercadorias promovidas por bares, restaurantes e estabelecimentos similares, o valor da saída</p><p>de mercadorias, deduzidos todos os créditos das mercadorias entradas, desde que elas sejam tributáveis.</p><p>Serviço não previsto na LC 116/03 → valor total da operação (fornecimento da mercadoria ➕ prestação</p><p>do serviço).</p><p>Serviço previsto na LC 116/03, com indicação da incidência do ICMS → preço corrente da mercadoria</p><p>fornecida ou empregada.</p><p>Serviço de transporte interestadual ou intermunicipal e serviço de comunicação → preço do serviço; na</p><p>sua falta, o valor usual ou corrente (praticado na praça do prestador do serviço, OU, na sua falta, o</p><p>constante de tabelas baixadas pelos órgãos competentes).</p><p>⚠ A legislação de MG inclui os serviços preparatórios para a prestação de serviço de comunicação na base de</p><p>cálculo do ICMS.</p><p>🔦 Fique ligado na jurisprudência🔦</p><p>a) O ICMS não pode incidir sobre as atividades preparatórias ou intermediárias ao serviço de comunicação</p><p>propriamente dito.</p><p>b) O ICMS incide sobre a tarifa de assinatura básica mensal cobrada pelas prestadoras de serviços de telefonia,</p><p>independentemente da franquia de minutos concedida ou não ao usuário.</p><p>Base de Cálculo nas Importações (importante!)</p><p>Importação de mercadoria → valor constante do documento de importação ➕ imposto de importação (II)</p><p>➕ imposto sobre produto industrializado (IPI) ➕ imposto sobre operações de câmbio (IOF) ➕quaisquer</p><p>despesas, inclusive aduaneiras, cobradas ou debitadas ao adquirente no controle e desembaraço da</p><p>mercadoria ➕ quaisquer outros impostos, taxas ou contribuições.</p><p>⚠ Não confunda: base de cálculo em licitações ❌ base de cálculo em importações.</p><p>🚨 Memorize 🚨</p><p>(RICMS)</p><p>Art. 47. Sempre que o valor tributável estiver expresso em moeda estrangeira, será feita sua conversão em</p><p>moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador.</p><p>§ 1º Na hipótese de importação, observado o disposto no § 3º deste artigo, o valor constante do documento de</p><p>importação, expresso em moeda estrangeira, será convertido em moeda nacional pela taxa de câmbio</p><p>utilizada para cálculo do Imposto de Importação, sem qualquer acréscimo ou devolução posterior se houver</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 19</p><p>variação cambial até o pagamento efetivo do preço.</p><p>§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, não sendo devido o Imposto de Importação, utilizar-se-á a taxa de</p><p>câmbio que seria empregada caso houvesse tributação.</p><p>§ 3º O valor fixado pela autoridade aduaneira para base de cálculo do Imposto de Importação, nos termos da</p><p>legislação aplicável, substituirá o valor constante do documento de importação.</p><p>Importação de serviço → valor da prestação do serviço ➕ todos os encargos relacionados com a sua</p><p>utilização (se for o caso).</p><p>Base de Cálculo do DIFAL</p><p>Interferem no modo de cálculo:</p><p>a) Destinatário → contribuinte ou não?</p><p>b) Benefício fiscal, seja na origem ou no destino da operação interestadual.</p><p>c) Trata-se de prestação de serviço ou operação com mercadoria?</p><p>⚠ Não há DIFAL se a mercadoria for isenta em MG.</p><p>Cenários:</p><p>Alerta da Guruja: quando o bizu não citar expressamente que é uma prestação de serviço, considere que se trata</p><p>de uma operação com mercadoria</p><p>a) Destinatário contribuinte em MG, sem benefício fiscal em MG e em outro estado.</p><p>󾠮 Excluir o ICMS interestadual (o professor denomina valor de partida).</p><p>󾠯 Calcular a base de cálculo para o DIFAL.</p><p>Lembre-se de que o ICMS é um imposto por dentro e você deve considerar os 2% do Fundo de Erradicação da</p><p>Miséria - FEM - a depender da mercadoria.</p><p>󾠰 Achar o ICMS devido a MG (DIFAL + FEM, se for o caso).</p><p>󾠱 Calcular o valor devido ao Fundo de Erradicação da Miséria (FEM), se for o caso.</p><p>󾠲 Calcular o DIFAL.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 20</p><p>b) Destinatário contribuinte em MG, com redução de base de cálculo ou isenção em outro Estado, aprovada</p><p>pelo CONFAZ.</p><p>O cálculo é o mesmo utilizado no cenário (a). No entanto, o ICMS interestadual não será o valor destacado na</p><p>nota fiscal. Você deve calculá-lo como se não houvesse a redução da base de cálculo no estado de</p><p>origem.</p><p>c) Destinatário contribuinte em MG, com redução de base de cálculo ou isenção em outro Estado, não</p><p>aprovada pelo CONFAZ.</p><p>O cálculo é o mesmo utilizado no primeiro cenário. Ou seja, o ICMS interestadual será o valor destacado na</p><p>nota fiscal. Será o ICMS efetivamente cobrado do valor da operação.</p><p>d) Destinatário não contribuinte em MG, com redução de base de cálculo em MG e sem benefício no estado</p><p>de origem.</p><p>󾠮 Determinar o valor de partida.</p><p>󾠯 Calcular a base de cálculo para o DIFAL.</p><p>Lembre-se de que o ICMS é um imposto por dentro e você deve considerar os 2% do Fundo de Erradicação da</p><p>Miséria - FEM - a depender da mercadoria.</p><p>󾠰 Achar o ICMS devido a MG (DIFAL + FEM, se for o caso).</p><p>⚠ Se o benefício fiscal concedido em MG resultar em um valor de ICMS, calculado para</p><p>a operação interna, menor que o valor do imposto incidente sobre a operação interestadual, não haverá́ DIFAL a</p><p>recolher.</p><p>󾠱 Calcular o valor devido ao Fundo de Erradicação da Miséria (FEM), se for o caso.</p><p>󾠲 Calcular o DIFAL.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 21</p><p>e) Destinatário não contribuinte em MG, com redução de base de cálculo em MG e com benefício no estado</p><p>de origem, aprovado pelo CONFAZ.</p><p>O cálculo é o mesmo utilizado no cenário (d).</p><p>f) Destinatário de serviço contribuinte em MG, sem benefício fiscal em outro estado.</p><p>g) Destinatário não contribuinte em outro estado.</p><p>󾠮 Determinar o valor de partida.</p><p>󾠯 Calcular a base de cálculo.</p><p>Lembre-se de que o ICMS é um imposto por dentro e você deve considerar os 2% do Fundo de Erradicação da</p><p>Miséria - FEM - a depender da mercadoria.</p><p>󾠰 Achar o ICMS devido a MG</p><p>Ausência de Valor da Operação ou Prestação</p><p>Novidades trazidas pelo RICMS:</p><p>a) Operação de comerciante por transferência de mercadorias em operação interna → a base de cálculo é o</p><p>custo da entrada mais recente (inclui o o valor do serviço de transporte e dos tributos incidentes).</p><p>Segundo a Lei Kandir, a base de cálculo é o valor da saída mais recente.</p><p>b) Remetente industrial e a mercadoria se destina a centro de distribuição de mesma titularidade → a base de</p><p>cálculo do imposto poderá ser definida em regime especial, desde que não seja inferior ao custo da</p><p>mercadoria produzida.</p><p>🗯 Custo da mercadoria produzida → matéria-prima ➕ material secundário ➕ mão-de-obra ➕</p><p>acondicionamento da mercadoria.</p><p>Preços de Transferência</p><p>Novidades trazidas pelo RICMS:</p><p>a) A base de cálculo do imposto poderá ser definida em regime especial, não podendo ser inferior ao custo da</p><p>mercadoria produzida.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA</p><p>MG 22</p><p>b) Transferência de mercadoria do estabelecimento extrator, produtor ou gerador, nos limites territoriais de MG,</p><p>destinada a utilização em processo de tratamento ou industrialização → a base de cálculo pode ser o valor</p><p>atribuído à operação, desde que não inferior ao preço corrente da mercadoria, ou de sua similar, no mercado</p><p>atacadista do local da operação, ou, na sua falta, no mercado atacadista regional.</p><p>⚠ O preço corrente da mercadoria, ou de sua similar, no mercado atacadista do local da operação, ou, na sua falta,</p><p>no mercado atacadista regional é a regra disposta na Lei Kandir.</p><p>🤑 Supervalorização do frete 🚛</p><p>a) Frete muito alto para pagar menos imposto, já que a alíquota para serviço de transporte é menor do que a de</p><p>venda de mercadoria. Quando identificada essa situação, o valor excedente será considerado como parte do preço</p><p>da mercadoria.</p><p>b) Essa tentativa de burlar o valor correto do ICMS devido ocorre com estabelecimentos que possuem</p><p>interdependência, isto é:</p><p>b.1) um deles, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges ou filhos menores for titular de mais de</p><p>cinquenta por cento do capital do outro;</p><p>b.2) uma mesma pessoa fizer parte de ambos, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência, ainda que</p><p>exercidas sob outra denominação;</p><p>b.3) um deles locar ou transferir ao outro, a qualquer título, veículo destinado ao transporte de mercadorias.</p><p>Arbitramento</p><p>Saiba quando o valor da operação/prestação será arbitrado pelo Fisco.</p><p>1) Declarações, esclarecimentos ou documentos apresentados que sejam omissos OU não mereçam fé.</p><p>2) Não exibir, à fiscalização, os elementos necessários à comprovação do valor da operação ou da prestação.</p><p>3) Documento fiscal com valor notoriamente inferior ao preço corrente da mercadoria ou da prestação do serviço.</p><p>4) Operação/prestação sem emissão de documento fiscal OU com emissão irregular.</p><p>5) Falta de sequência do número de ordem das operações de saídas ou das prestações realizadas, em Cupom</p><p>Fiscal.</p><p>Saiba como o valor da operação/prestação será arbitrado pelo Fisco.</p><p>Alguns parâmetros:</p><p>1) Valor mínimo de referência.</p><p>2) Preço corrente da mercadoria, ou de sua similar, ou da prestação, na praça do contribuinte fiscalizado OU</p><p>no local da autuação.</p><p>3) Preço FOB à vista da mercadoria.</p><p>4) Valor fixado por órgão competente OU estabelecido por avaliador designado pelo Fisco.</p><p>5) Custo da mercadoria ou do serviço ➕ despesas indispensáveis à manutenção do estabelecimento.</p><p>🗯 Despesas indispensáveis: salários e retiradas; aluguel, água, luz e telefone; impostos, taxas e contribuições;</p><p>outras despesas gerais.</p><p>6) Na hipótese de não-escrituração da nota fiscal relativa à aquisição → o valor da mercadoria adquirida ➕</p><p>lucro bruto apurado na escrita contábil ou fiscal.</p><p>7) Preços divulgados ou fornecidos por organismos especializados (Lei 6.763/75).</p><p>Alíquota usada no arbitramento: 18% (regra geral)</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 23</p><p>Exceções:</p><p>a) Se o contribuinte especificar e comprovar, de forma inequívoca, quais as operações e prestações realizadas →</p><p>aplica-se a alíquota correspondente.</p><p>b) Se o contribuinte, nos últimos 12 meses tiver realizado, preponderantemente, operações tributadas com</p><p>alíquota superior a 18% → aplica-se a alíquota preponderante.</p><p>➡ Não cumulatividade</p><p>Regras Gerais</p><p>O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de</p><p>mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual ou intermunicipal, ou de comunicação com o</p><p>montante cobrado nas anteriores por este ou por outro Estado.</p><p>⚠ Se algum benefício for concedido em desacordo com a LC 24/75, o ICMS não é considerado cobrado. A SEF,</p><p>mediante resolução, vai definir como será a apropriação deste crédito.</p><p>Enquanto não houver essa resolução, permite-se este creditamento, exceto se o destinatário tiver ciência de</p><p>que o incentivo foi concedido à revelia do CONFAZ.</p><p>Também não se permite o crédito, independentemente da resolução:</p><p>a) na entrada decorrente de operação de transferência;</p><p>b) na entrada decorrente de operação ou prestação promovida por estabelecimento de empresa</p><p>interdependente;</p><p>c) para dedução do imposto devido pela operação própria no cálculo do ICMS/ST (o substituto sabe do incentivo</p><p>concedido à revelia do CONFAZ).</p><p>Medida de simplificação da tributação → regime especial com abatimento de % fixa do imposto cobrado</p><p>anteriormente.</p><p>Regra geral para o crédito → apresentação do documento fiscal.</p><p>Caso bastante específico: crédito do ICMS cobrado sobre arroz, café cru, feijão, milho ou soja, provenientes</p><p>de outro estado.</p><p>🎯 Condições:</p><p>a) comprovar a efetiva entrada da mercadoria no Estado;</p><p>b) imposto corretamente destacado na nota fiscal;</p><p>c) nota fiscal acompanhada do comprovante do pagamento do imposto, quando a unidade da Federação de</p><p>origem exigir seu recolhimento antecipado, relativamente a feijão, soja e milho.</p><p>🚨 Quando o contribuinte possui mais de um estabelecimento em MG, a apuração do ICMS, ressalvadas as</p><p>exceções previstas na legislação, será feita de forma individualizada, por estabelecimento, e os saldos devedor</p><p>e credor poderão ser compensados entre si (exceto se o ICMS for devido por substituição tributária).</p><p>Formas de apuração:</p><p>a) por período (regra geral);</p><p>b) por mercadoria ou serviço, dentro de determinado período;</p><p>c) por mercadoria ou serviço, a vista de cada operação ou prestação.</p><p>Crédito do Imposto</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 24</p><p>🚨 O creditamento de Ativo Permanente é muito importante! Você já viu o que dispõe a Lei Kandir sobre este</p><p>tema, mas fique ligado às peculiaridades da lei mineira</p><p>1. Razão de apropriação → 1/48</p><p>No entanto, se o período de apuração for superior ou inferior a um mês, essa razão é ajustada proporcionalmente,</p><p>pro rata die. Por exemplo, se o período for bimestral, a razão será 1/24, mas, se for a cada 15 dias, a razão será</p><p>1/96.</p><p>2. O creditamento começa no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento (não é, necessariamente, o</p><p>mês da compra ou o mês em que se usou o ativo). O RICMS é expresso: “independentemente do início de sua</p><p>utilização na atividade operacional do contribuinte”.</p><p>3. Enfatize o fato de que se equiparam às operações tributadas, as saídas e prestações com destino ao exterior, as</p><p>saídas de papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos ou as saídas isentas ou com base de</p><p>cálculo reduzida em que haja previsão de manutenção integral do crédito (novidade da legislação</p><p>mineira).</p><p>4. Se o ativo for vendido ou de o bem deixar de ser utilizado de forma definitiva na atividade do</p><p>estabelecimento antes dos 4 anos, contados da data da sua aquisição, o creditamento não será mais</p><p>admitido a partir do período subsequente ao da ocorrência do fato.</p><p>5. Nos períodos em que não ocorrerem saídas de mercadorias nem prestações de serviço de transporte</p><p>interestadual e intermunicipal ou de comunicação, ficam suspensas a apropriação do crédito E a contagem</p><p>do prazo.</p><p>⚠ A suspensão não se aplica ao estabelecimento exclusivamente prestador de serviço.</p><p>6. Ao final do 48º mês contado da data da entrada do bem no estabelecimento, o saldo remanescente do</p><p>crédito será cancelado.</p><p>🔦 Fique ligado 🔦</p><p>(Art.66, §3º, RICMS)</p><p>XI - até o dia 31 de dezembro de 2032, na hipótese de aquisição de bem cuja entrada tenha ocorrido a partir de 1º</p><p>de maio de 2013 em estabelecimento em fase de instalação, a primeira fração de que trata o inciso I será</p><p>apropriada no primeiro mês em que forem realizadas operações de saída de mercadorias ou prestações de</p><p>serviços de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação, ficando suspensa a contagem do</p><p>prazo de que trata o inciso VIII até o mês anterior à apropriação.</p><p>Para fins de apropriação extemporânea de fração de crédito de ICMS relativo à entrada de ativo imobilizado no</p><p>CIAP, o cálculo deve considerar as operações do período em que deveria ter sido apropriada a fração.</p><p>Situações específicas com o ativo permanente</p><p>󾠮 Bem transferido em operação interna para outro estabelecimento</p><p>do</p><p>mesmo titular antes do 48º mês → as frações restantes do crédito poderão ser apropriadas no</p><p>estabelecimento destinatário, desde que a nota fiscal contenha a informação do número de frações ainda não</p><p>apropriadas E os respectivos valores.</p><p>󾠯 Bem alienado em operação interna não tributada antes do 48º mês → as frações restantes do crédito</p><p>poderão ser apropriadas no estabelecimento industrial destinatário, desde que a nota fiscal contenha a</p><p>informação do número de frações ainda não apropriadas E os respectivos valores.</p><p>Créditos mais específicos:</p><p>a) material de embalagem (usada na comercialização ou para emprego direto no processo de produção, extração,</p><p>industrialização, geração ou comunicação);</p><p>b) matéria-prima ou produto intermediário (desde que sejam consumidos ou integrem o produto final na condição de</p><p>elemento indispensável à sua composição)</p><p>c) defensivo agrícola, adquirido por produtor rural (até 31/12/2032);</p><p>⚠ Não se compreende no consumo o desgaste de partes e peças de máquina, aparelho ou equipamento.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 25</p><p>d) combustível, lubrificante, pneus ou câmaras-de-ar de reposição, adquiridos por prestadora de serviços de</p><p>transporte e estritamente necessários à prestação do serviço, limitado ao % correspondente, no faturamento da</p><p>empresa, ao valor das prestações tributadas e restrito às mercadorias empregadas ou utilizadas exclusivamente em</p><p>veículos próprios.</p><p>e) mercadoria adquirida para comercialização, que não foi comercializada, mas que tenha o ICMS retido por</p><p>substituição tributária.</p><p>🎯 O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de decorridos 5 anos, contados da data de emissão do</p><p>documento.</p><p>Se o ICMS destacado no documento fiscal for inferior ao devido, o creditamento da diferença só é permitido com</p><p>base em documento fiscal complementar.</p><p>🚫 Vedações ao Crédito</p><p>Neste tópico, não temos muito por onde correr. Você precisa memorizar as hipóteses que em o crédito é vedado</p><p>através da repetição da leitura da literalidade da legislação. Utilize os destaques que o professor fez para perceber</p><p>os possíveis pontos a serem exigidos na sua prova.</p><p>Estorno de crédito</p><p>⚠ Não confunda: vedação ao crédito (impedimento desde o começo) ❌ estorno de crédito (situação</p><p>posterior não conhecida no momento do aproveitamento)</p><p>Assim como nas hipóteses de vedação, as hipóteses de estorno devem ficar gravadas na sua mente através da</p><p>leitura e releitura da legislação.</p><p>Fique atento, inclusive, aos casos em que não há estorno do crédito.</p><p>Art. 71. § 3º Até o dia 31 de dezembro de 2032, não serão estornados créditos referentes a bens ou mercadorias</p><p>e aos serviços a eles vinculados:</p><p>I - adquiridos ou recebidos no estabelecimento:</p><p>a) que venham a ser objeto de operações de exportação para o exterior;</p><p>b) integrados ou consumidos em processo de produção de mercadorias que venham a ser objeto de operação</p><p>de exportação para o exterior;</p><p>II - adquiridos ou recebidos por estabelecimento fabricante de lubrificantes e integrados ou consumidos na</p><p>industrialização de lubrificantes que venham a ser objeto de operação interestadual para o fim de</p><p>comercialização ou industrialização;</p><p>III - adquiridos ou recebidos por estabelecimento da indústria automobilística para o desenvolvimento de</p><p>protótipos.</p><p>Se for impossível saber quanto estornar detalhadamente por mercadoria, o estorno é calculado pela aplicação</p><p>da alíquota vigente à data do estorno sobre o valor da aquisição OU recebimento mais recente.</p><p>Se o Fisco fizer o estorno de crédito, o contribuinte deverá proceder à retificação dos dados da sua</p><p>escrituração.</p><p>Crédito em devoluções, trocas ou retornos</p><p>Em que situações o crédito é permitido?</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 26</p><p>a) garantia (defeito apresentado dentro do prazo);</p><p>b) devolução, dentro de 90 dias, de mercadoria identificável pela marca, tipo, modelo, espécie, qualidade, número</p><p>de série de fabricação ou outros elementos que a individualizem;</p><p>c) devolução se refere à mercadoria recebida por repartição pública;</p><p>d) troca (substituição de mercadoria por uma ou mais da mesma espécie ou de espécie diversa), desde que de</p><p>valor não inferior ao da substituída, dentro do prazo de 30 dias, contado da data da saída.</p><p>⚠Não será permitida a apropriação de crédito na devolução, em virtude de garantia, de parte ou peça de</p><p>mercadoria remetida ao adquirente.</p><p>➡ Incentivo à pontualidade</p><p>Descontos sobre o saldo devedor do ICMS próprio.</p><p>⚠ O desconto não se aplica à parcela do ICMS correspondente ao adicional de alíquota destinado ao Fundos</p><p>de Combate á Pobreza.</p><p>🎯 Condições:</p><p>Estar inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS.</p><p>Regime normal de apuração.</p><p>Total adimplência com a Fazenda Pública Estadual até último dia do mês anterior ao do início do período</p><p>aquisitivo (inclusive as obrigações relativas a multas, juros e outros acréscimos legais).</p><p>Não possuir litígio judicial tributário contra MG.</p><p>Estar em situação que permita a emissão de certidão de débitos tributários negativa ou positiva com efeito de</p><p>negativa para com a Fazenda Pública Estadual.</p><p>Transmitir a Declaração de Apuração e Informação do ICMS (DAPI) e a Escrituração Fiscal Digital (EFD) em</p><p>conformidade com o regulamento.</p><p>🚨 Valores dos descontos</p><p>a) Total adimplência durante 1 período aquisitivo → 1% (até 3.000 Ufemg).</p><p>b) Total adimplência durante 3 ou mais período aquisitivos consecutivos → 2% (até 6.000 Ufemg).</p><p>➡ Pagamento Indevido</p><p>A restituição é feita sob a forma de aproveitamento de crédito (regra geral).</p><p>Exceção: restituição em espécie (contribuinte que possui crédito acumulado do imposto ou que não apresentar, com</p><p>habitualidade, débito do imposto).</p><p>A restituição abrange o valor das penalidades pecuniárias (exceto as referentes a infração de caráter formal).</p><p>🔦 Fique ligado 🔦</p><p>A restituição do imposto somente será feita a quem provar haver assumido o respectivo encargo financeiro OU,</p><p>no caso de o ter transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.</p><p>No caso de encerramento de atividade, não há restituição do saldo credor remanescente.</p><p>➡ Obrigações do Contribuinte</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 27</p><p>Cadastro de Contribuintes</p><p>A inscrição será feita antes do início das atividades do contribuinte, podendo a Secretaria de Estado da</p><p>Fazenda exigir a sua renovação.</p><p>A pedido, o contribuinte que possuir vários estabelecimentos em MG poderá ter inscrição única (esta medida</p><p>não pode dificultar a fiscalização).</p><p>🚨 A realização de operação ou prestação amparadas pela não-incidência, isenção, suspensão, diferimento ou</p><p>substituição tributária não desobriga as pessoas de se inscreverem como contribuintes.</p><p>Os estabelecimentos de comércio varejista de combustíveis e lubrificantes, que explorem no mesmo</p><p>endereço outras atividades, deverão promover inscrição e escrituração distintas para a atividade de</p><p>comercialização de combustíveis e lubrificantes.</p><p>Cabe recurso ao Superintendente Regional da Fazenda, no prazo de 10 dias, contado da data do indeferimento</p><p>do pedido de inscrição, de alteração do quadro societário ou de reativação.</p><p>🚫 É vedado o recurso conjunto para vários estabelecimentos.</p><p>O contribuinte que comunicar a paralisação temporária de suas atividades ficará dispensado do</p><p>cumprimento de suas obrigações acessórias durante a vigência da paralisação (prazo mínimo de 2 meses e</p><p>prazo máximo de 12 meses, a partir do 1º dia do mês subsequente à comunicação).</p><p>Cadastro Simplificado do ICMS DIFAL</p><p>Destinado ao contribuinte domiciliado em outra unidade da Federação que promova operações ou prestações</p><p>interestaduais em que é devido o ICMS DIFAL.</p><p>🎯 Exceções:</p><p>a) contribuinte de outro estado, mas inscrito no Cadastro de Contribuintes de MG;</p><p>b) prestador de serviço de transporte de pessoas ou de valores (deve estar no Cadastro de Contribuintes de MG);</p><p>c) produtor rural estabelecido em outro estado, não inscrito no Registro Público de Empresas Mercantis.</p><p>Não será gerado número específico para identificação do contribuinte no Cadastro Simplificado de</p><p>Contribuintes do ICMS - DIFAL.</p><p>Não recolher por dois meses, consecutivos OU alternados, não recolher, no todo ou em parte, o ICMS devido</p><p>→ poderá ter sua inscrição ou seu cadastro suspensos, até a regularização, OU cancelados, pela Diretoria de</p><p>Gestão Fiscal da Superintendência de Fiscalização.</p><p>➡ Documentos Fiscais</p><p>🚨 Não fique preso neste tópico memorizando os nomes de todos os documentos fiscais. Atente-se aos destacados</p><p>pelo professor e vida que segue!</p><p>Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE) → usado para pagamento do imposto:</p><p>I - na importação de mercadoria ou bem do exterior, quando o desembaraço ocorrer em outra unidade da</p><p>Federação;</p><p>II - devido a este Estado e retido por contribuinte substituto localizado em outra unidade da Federação.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 28</p><p>Guia para Liberação de Mercadoria Estrangeira sem Comprovação do Recolhimento do ICMS (GLME) →</p><p>usado para comprovar:</p><p>I - a não-exigência do pagamento do imposto, por ocasião da liberação da mercadoria ou do bem, em virtude de</p><p>isenção, não-incidência ou diferimento;</p><p>II - a utilização de crédito acumulado de ICMS para o pagamento do imposto.</p><p>Estabelecimentos industriais, distribuidores ou atacadistas que praticarem, com habitualidade, a venda na</p><p>seção de varejo criada para comercializar seus produtos, deverão nela utilizar Nota Fiscal de Consumidor</p><p>Eletrônica (NFC-e).</p><p>🔦 Fique ligado🔦</p><p>A banca pode tentar confundir você com as características do documento fiscal falso, ideologicamente falso e</p><p>inidôneo.</p><p>Cabe recurso, no prazo de 10 dias contados da publicação do ato, da declaração de falsidade do documento</p><p>fiscal.</p><p>Saiba quando a operação ou prestação é considerada desacobertada de documento fiscal.</p><p>➡ Livros Fiscais</p><p>Livro Registro de Entradas e Livro Registro de Saídas:</p><p>a) Modelo 1 e 2, respectivamente → contribuinte sujeito, simultaneamente, às legislações do IPI e do ICMS.</p><p>b) Modelo I-A e 2-A, respectivamente → contribuinte sujeito apenas à legislação do ICMS.</p><p>Livro Registro de Controle da Produção e do Estoque → usado pelo industrial ou equiparado e pelo</p><p>atacadista</p><p>Livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências (RUDFTO) → uso</p><p>obrigatório por todos os estabelecimentos inscritos no Cadastro de Contribuintes do ICMS.</p><p>Livro Registro de Apuração do ICMS (RAICMS) → usado para apuração do ICMS no período considerado.</p><p>⚠ A microempresa e a empresa de pequeno porte ficam dispensadas da escrituração dos livros fiscais, exceto</p><p>os livros Registro de Entradas e Registro de Inventário.</p><p>🚨 Se o contribuinte tiver mais de um estabelecimento, deverá manter, em cada estabelecimento, escrituração</p><p>em livros fiscais distintos, vedada a sua centralização, exceto nas hipóteses previstas no regulamento.</p><p>Os livros fiscais não poderão ser retirados do estabelecimento sem autorização do Fisco Estadual, salvo</p><p>para serem levados à repartição fazendária.</p><p>Presume-se retirado do estabelecimento o livro que não for exibido ao Fisco no prazo máximo de 3 dias,</p><p>após solicitado, ressalvada a hipótese prevista no Regulamento e as hipóteses de furto, destruição ou extravio</p><p>comunicadas pelo contribuinte, antes de ação fiscal, à repartição fazendária a que estiver circunscrito.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 29</p><p>➡ Fiscalização</p><p>Compete exclusivamente aos Agentes Fiscais de Tributos Estaduais, Auditores Fiscais da Receita</p><p>Estadual e Fiscais de Tributos Estaduais.</p><p>A fiscalização é sobre todos! Inscritos ou não inscritos estão na mira do Fisco.</p><p>Os estabelecimentos podem ser fiscalizados a qualquer hora do dia ou da noite, se à noite estiverem</p><p>funcionando.</p><p>Condutor de bens e mercadorias deve exibir, obrigatoriamente, independentemente de interpelação, a</p><p>documentação fiscal respectiva para a conferência no posto fiscal OU, quando interpelado, à fiscalização</p><p>volante.</p><p>O prestador de serviço de transporte intermunicipal ou interestadual de valores, pessoas ou passageiros</p><p>exibirá, obrigatoriamente, quando interpelado, a documentação fiscal respectiva para a conferência.</p><p>Se houver embaraço ou desacato no exercício de suas funções, o funcionário fiscal requisitará o apoio da</p><p>Polícia Militar ou Civil.</p><p>Salvo prova em contrário, presumem-se operações ou prestações tributáveis realizadas sem o pagamento</p><p>do imposto:</p><p>a) saldo credor de caixa ou recursos sem a correspondente origem;</p><p>b) existência de valores creditados em conta de depósito ou de investimento sem comprovação da origem dos</p><p>recursos;</p><p>c) manutenção, no passivo exigível, de valores relativos a obrigações já pagas ou cuja exigibilidade não seja</p><p>comprovada;</p><p>d) falta de escrituração de pagamentos efetuados.</p><p>➡ Regime Especial de Controle e Fiscalização</p><p>O regime poderá ser reaplicado ao mesmo sujeito passivo nos casos de reincidência.</p><p>⚠ O regime especial não prejudica a aplicação de qualquer penalidade prevista na legislação tributária ou</p><p>qualquer medida que vise ao recebimento de créditos tributários.</p><p>🗯 Conceito de devedor contumaz → sujeito passivo que se enquadra em, pelo menos, uma das seguintes</p><p>situações:</p><p>I - ter débito de imposto declarado relativamente a 6 períodos de apuração em 12 meses OU relativamente a 18</p><p>períodos de apuração, consecutivos ou alternados;</p><p>II - ter 2 ou mais débitos tributários inscritos em dívida ativa que versem sobre a mesma matéria, totalizem valor</p><p>superior a 310.000 Ufemgs E correspondam a mais de 30% de seu patrimônio líquido OU a mais de 25% de</p><p>seu faturamento no exercício anterior.</p><p>➡ Apreensão de Mercadorias, Bens e Documentos</p><p>Ocorre apreensão nas seguintes situações:</p><p>a) mercadoria desacompanhada de documento fiscal ou com documento falso ou ideologicamente falso;</p><p>b) remetente ou destinatário não está no exercício regular de suas atividades;</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MG 30</p><p>c) constituam prova ou indício de infração à legislação tributária.</p><p>🗓 Prazo de apreensão: até 8 dias.</p><p>Exceções: devolução prejudicial à comprovação da infração OU quando se trata de cópia de programas e arquivos</p><p>eletrônicos.</p><p>🚨 Não confunda: apreensão (até 8 dias) ❌ retenção (até 5 dias).</p><p>🎯 Os bens e os documentos apreendidos serão depositados em mãos do detentor, de terceiros ou em</p><p>repartição pública.</p><p>Condições para liberação da mercadoria apreendida:</p><p>a) a mercadoria não é necessária à comprovação material da infração ou à eleição do sujeito passivo;</p><p>b) o interessado deve comprova a posse legítima, independentemente de pagamento do imposto;</p><p>c) pagamento das despesas ocorridas com a apreensão, tais como armazenamento, pastagem, carga e</p><p>descarga.</p><p>Mercadoria abandonada → liberação não foi providenciada no prazo de 90 dias, contado da data da apreensão.</p><p>🚨 Casos específicos:</p><p>󾠮 Se a mercadoria foi necessária à comprovação da infração, o prazo para ser considerada abandonada é de 30</p><p>dias, contado:</p><p>a) da data do despacho de encaminhamento do PTA para inscrição em dívida ativa, no caso de revelia;</p><p>b) da intimação do julgamento definitivo do PTA, hipótese em que este terá tramitação urgente e prioritária.</p><p>󾠯 Mercadoria de fácil deterioração → prazo fixado pela fiscalização, à vista de sua natureza, estado e sua</p><p>validade para consumo.</p><p>Destino da mercadoria abandonada→ aproveitada nos serviços da Secretaria de Estado de Fazenda OU</p><p>destinada a órgão oficial OU doada a instituições de educação ou de assistência social OU vendida em leilão.</p><p>➡ Penalidades</p><p>🗯 Infração → ação OU omissão; voluntária OU involuntária</p><p>⚠ A intenção do agente é irrelevante, bem como os efeitos, a extensão, a natureza e a efetividade que forem</p><p>decorrentes da sua ação ou omissão contrária à legislação.</p><p>As multas serão cumulativas, quando resultarem, concomitantemente, do não cumprimento de obrigação</p><p>tributária acessória E principal.</p><p>Se houver o descumprimento de mais de uma obrigação tributária acessória pela mesma pessoa, aplica-se</p><p>a multa relativa à infração mais grave, desde que as infrações sejam conexas.</p><p>Tipos de multa:</p><p>a) mora → atraso no pagamento espontâneo.</p><p>BIZU - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA</p>

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