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<p>Seminários Temáticos em Educação</p><p>Nome do aluno(a): Ingrid Luiza da Silva</p><p>RGM: 31682839</p><p>Curso: Pedagogia Semestre: 5º</p><p>Tipo de Linguagem: Linguagem de rua</p><p>Trabalho analisado ( link ou nome da obra): Quadrilhas Juninas</p><p>Tutor (a): Carolina Rodelo Fontes Gomez</p><p>LINGUAGEM DE RUA – QUADRILHAS JUNINAS</p><p>Introdução</p><p>A escolha da linguagem a ser analisada foi a linguagem de rua, pois nela</p><p>podemos retratar também acontecimentos vivenciados desde a infância, o que</p><p>possivelmente trará memórias e recordações de momentos especiais</p><p>vivenciados. Iria analisar a dança de rua denominada como quadrilha junina, que</p><p>acontece nas festas juninas, ou seja, no mês de junho.</p><p>Essa dança de rua foi muito marcante na minha adolescência, pois na escola</p><p>tínhamos todos os anos o compromisso de ensaiar e se apresentar nos eventos</p><p>públicos mostrando o empenho na confecção das roupas, na diversão e</p><p>enaltecendo a prática realizada no São João (Santo popular).</p><p>Essa dança e costume são de extrema importância para cultura, pois é</p><p>comemorado uma festa popular que enaltece a nossa cultura com as danças</p><p>coletivas, que conta com a participação de vários casais vestidos de roupas</p><p>caipiras, a dança é embalada o som de músicas instrumentais típicas do interior</p><p>do Brasil, comidas típicas locais, como também proporciona socialização entre</p><p>as pessoas participantes, na grande maioria os alunos, bem como as que irão</p><p>para prestigiar.</p><p>Desenvolvimento</p><p>De acordo com CHIANCA (2007), a quadrilha é um estilo de dança folclórica,</p><p>religiosa coletiva muito popular no Brasil, por ser uma dança caipira, sua</p><p>linguagem se aproxima do coloquial e dos meios sertanejos e nordestinos.</p><p>A quadrilha teve origem na Inglaterra, no século XII, sendo popularizada no Brasil</p><p>a partir do século XIX mediante influência da corte Portuguesa, é uma dança</p><p>típica das festas juninas, bailada em duplas de casais caracterizados com</p><p>vestimentas caipiras. Atualmente, a quadrilha abrange todas as regiões do</p><p>Brasil. A minha análise remete-se ao fato de que é uma dança que possibilita</p><p>além da diversão diversos fatores, entre eles a comunicação entre os</p><p>integrantes, à confecção de memórias e práticas da cultura, sendo repassada</p><p>para as gerações futuras, possibilitando assim o repasse dos costumes, do que</p><p>somos e da nossa convivência, bem como formas de comunicação por meio das</p><p>músicas, gírias, linguagem coloquial e caipira, comidas típicas, modos de vestir,</p><p>representando assim o lugar em que vivemos, e o nosso modo de viver.</p><p>A minha opinião sobre as linguagens de rua n a prática escolar, falando das</p><p>quadrilhas juninas é que as escolas possam proporcionar um lugar acolhedor,</p><p>dinâmico e interativo para os alunos, tendo em vista o aprimoramento e a</p><p>exaltação dos costumes e cultura do lugar em que se vive, pois a cultura,</p><p>evidenciada na linguagem de rua, traz grandes benefícios para a sociedade,</p><p>direcionando a prática escolar dinamizada, estudo das origens e cultura do seu</p><p>lugar, incentivo da participação da família e da comunidade em geral, bem como</p><p>a construção e lembranças de memórias.</p><p>Considerações Finais</p><p>Para concluir, é possível se pensar o quanto as linguagens de rua,</p><p>especificamente nas danças, pois elas podem trazer para a subjetividade década</p><p>individuo experiências vivenciadas, momentos compartilhados, pessoas enovas</p><p>experiências, bem como a disseminação da cultura e costumes de cada região.</p><p>São diversos benefícios que a linguagem de rua pode trazer na vida do sujeito,</p><p>entre elas a socialização e familiarização com os modos de vida, não deixando</p><p>que a cultura local seja esquecida.</p><p>Os efeitos que essa análise me proporcionou, foi lembranças da infância,</p><p>adolescência e épocas escolares, bom lembrar que as festas juninas, as</p><p>quadrilhas juninas e as comidas típicas são a guardadas ansiosamente no</p><p>Ceará, estado em que vivo, e isso proporciona aprendizado aos novos, e</p><p>lembranças dos que já vivenciaram diversos momentos enriquecedores na</p><p>época junina. Diante disso, concluo que a linguagem de rua, em todas as suas</p><p>especificidades e diferentes tipos de experiência estética, traz consigo histórias,</p><p>costumes e práticas primordiais para educação e para a continuidade da cultura</p><p>e costumes realizados por nossos primórdios, e que com essa prática, nunca</p><p>nos esqueçamos das nossas gerações e dos conhecimentos deixados.</p><p>Referências</p><p>CHIANCA, Luciana de Oliveira. Quando o campo está na cidade: migração,</p><p>identidade e festa. Revista Sociedade e Cultura, v.10, n.1, p.45-49,</p><p>jan./jun.2007.</p>