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<p>INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO</p><p>Regim� jurídic� administrativ�</p><p>● Supremacia do interesse público sobre o privado (prerrogativa) + indisponibilidade</p><p>(limitações)</p><p>➔ Princípio da supremacia do Interesse Público (Prerrogativas): visa preservar os</p><p>interesses da coletividade, garantindo que o Estado atue em prol do bem comum, esse</p><p>princípio deve ser seguido, tanto no momento da elaboração da lei, quanto no</p><p>momento da execução da mesma, num caso concreto, sempre vinculando a autoridade</p><p>administrativa. Havendo atuação que não atenda ao interesse público, haverá o vício</p><p>de desvio de poder ou desvio de finalidade, que torna o ato nulo.</p><p>➔ A administração Pública tem poderes especiais, como desapropriar bens, impor</p><p>sanções e criar obrigações. Essa supremacia permite ações que particulares não</p><p>podem realizar.</p><p>● A conjuração desses dois grandes princípios constitui-se o que se denomina de regime</p><p>jurídico administrativo, isto é, através da supremacia limita-se o exercício de liberdades</p><p>individuais em prol do atingimento do interesse público (Prerrogativas)</p><p>● Por outro lado, a indisponibilidade do interesse público atua como limitador dessa</p><p>supremacia</p><p>● A existência do regime jurídico administrativo formado pela conjugação desses princípios,</p><p>existe unicamente para que o Estado evite se furtar de interesse público</p><p>Princípi�� Explícit��</p><p>● Presente na CF/88 no Art. 37</p><p>● Não existe hierarquia entre os princípios. A aplicação, caso a caso, é que acaba,</p><p>indiretamente, dando mais valor a um outro, mas isso não quer dizer que exista tal</p><p>hierarquia.</p><p>● Aplicado a toda administração pública seja direta (entes federativos) e indireta</p><p>(autarquias..)</p><p>● MP atua de forma independente, mas tb tem que respeitar esses princípios</p><p>● De acordo com a constituição os princípios da administração pública são: LIMPE</p><p>1. Legalidade:</p><p>➞ Adm pública tem que respeitar o que tem na lei, só podendo fazer o que está previsto em</p><p>lei, evitando uma atuação arbitrária e dando segurança aos cidadãos</p><p>➞ Inclusive a discricionariedade tem que estar prevista em lei, ou seja, quando a própria lei</p><p>cria uma liberdade de ação para o administrador público</p><p>➞ Quando a lei for omissa, podem se valer de interpretação dá outras lei, evitando imputar</p><p>prejuízo aos administrados ou aos próprios agentes da adm. pública</p><p>➞ Administração pública é diferente do particular, já que o particular pode fazer tudo que a</p><p>lei não proíbe. Art. 5º, inciso II “Ninguém é obrigado a fazer, ou deixar de fazer alguma coisa</p><p>senão em virtude de lei”</p><p>➞ Legitimidade: respeitar tb os princípios gerais do direito</p><p>➞ Juridicidade: respeitar todo o ordenamento jurídico</p><p>2. Impessoalidade:</p><p>➞ Qualquer agente público, seja ele eleito, concursado, indicado, etc., está ocupando seu</p><p>posto para servir aos interesses do povo.</p><p>➞ Quatro acepções</p><p>I. interesse público: não pode ter o interesse do particular, tem que ter da coletividade. Se o</p><p>administrador decide construir ou asfaltar uma determinada rua, deve fazê-lo para</p><p>beneficiar o conjunto da população, não porque a rua passa em frente a um terreno seu ou</p><p>de algum correligionário. Nesta situação, teríamos um ato pessoal.</p><p>II. tratamento igualitário: todo mundo passa pelo mesmo processo e regras, é não prover</p><p>tratamento discriminatório, isto é, a atuação pública administrativa não poderá, nem</p><p>prejudicar e tão pouco pouco, beneficiar a pessoa que dele se vale.</p><p>➔ Súmula vinculante 13 do STF vedação do nepotismo (não atinge os cargos de</p><p>natureza política, como um secretário, desde que preencha os requisitos legais</p><p>da profissão)</p><p>III. vedação à promoção pessoal: o político não pode se alto promover, não pode se valer de</p><p>símbolos ou dados para se valer da imagem de seu governo ex: fazer uma obra pública tipo</p><p>uma praça e colocar o nome dele, Lei 9.784/99, art. 2º, parágrafo único, inc. III</p><p>IV. teoria da imputação volitiva : os atos não serão imputados a quem os pratica, mas sim à</p><p>entidade à qual está vinculado.</p><p>➞ No caso de um Auditor-Fiscal da Receita Federal (AFRF), lavrar um Auto de</p><p>Infração contra determinada pessoa jurídica pelo não pagamento de tributo</p><p>devido, não é ele que estará exigindo o tributo, mas sim a Secretaria da Receita</p><p>Federal (SRF), em face da lei que assim estipula. O AFRF é mera materialização do</p><p>ente SRF. Como é ele quem autua, qualquer outra AFRF poderá rever de ofício ou</p><p>manter a cobrança ainda que aquele autor do Auto tenha sido desligado dos</p><p>quadros da SRF.</p><p>3. Moralidade:</p><p>➞ conduta ética, correta, proba, honesta.</p><p>➞ Possui sua própria juridicidade: se a administração pública pratica um ato legal, mas</p><p>imoral ele tem a obrigação de anular o ato</p><p>➞ exemplo dado pela doutrina: determinado prefeito, após ter sido derrotado no pleito</p><p>municipal, às vésperas do encerramento do mandato, congela o Imposto Territorial Urbano,</p><p>com a intenção de reduzir as receitas e inviabilizar a administração seguinte. Ainda que</p><p>tenha agido conforme a lei, agiu com inobservância da moralidade administrativa.</p><p>4. Publicidade:</p><p>➞ Nenhum princípio é absoluto, serve para dar transparência (podendo sofrer limitações) e</p><p>gerar efeitos.</p><p>➞ Com a publicação, presume-se o conhecimento dos interessados em relação aos atos</p><p>praticados e inicia-se o prazo para interposição de recurso, e também os prazos de</p><p>decadência e prescrição</p><p>5. Eficiência:</p><p>➞ surgiu depois da constituição com uma emenda.</p><p>➞ Ideia de custo-benefício, “Produzir mais, gastar menos”, “melhor resultado, melhor</p><p>desempenho”</p><p>Demai� princípi�� previst� n� CF</p><p>1. Contraditório</p><p>➞ O artigo 5º, inciso LV, da CF estabelece que “aos litigantes, em processo judicial ou</p><p>administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa,</p><p>com os meios e recursos a ela inerentes”</p><p>➞ Este princípio aplica-se tanto aos processos judiciais quanto aos administrativos. Isso</p><p>significa que, em qualquer procedimento onde direitos ou interesses de uma pessoa possam</p><p>ser afetados, essa pessoa tem o direito de ser informada sobre os atos processuais e de</p><p>apresentar sua versão dos fatos, bem como de produzir provas e contestar as provas</p><p>➞ Oportunidade de Opor a Manifestação Contra Você Alusiva: garante que qualquer pessoa</p><p>envolvida em um processo tenha a oportunidade de se manifestar sobre qualquer alegação</p><p>ou prova apresentada contra ela. Isso inclui o direito de ser notificada sobre as acusações ou</p><p>alegações e de responder a elas de maneira adequada, apresentando sua defesa e</p><p>contestando as provas adversas apresentadas pela outra parte</p><p>➞ O contraditório diferido é uma exceção ao princípio do contraditório imediato. Em</p><p>situações excepcionais, pode ser permitido que o contraditório seja exercido em um</p><p>momento posterior, após a adoção de medidas urgentes e provisórias. Isso ocorre, por</p><p>exemplo, em casos onde a comunicação prévia ao interessado poderia comprometer a</p><p>eficácia da medida adotada. No entanto, mesmo nesses casos, o contraditório deve ser</p><p>garantido assim que possível, para que a parte afetada possa se defender adequadamente.</p><p>2. Ampla Defesa</p><p>➞ O artigo 5º, inciso LV, da CF</p><p>➞ Regra: nenhuma decisão poderá ser tomada sem prévia movimentação do interessado</p><p>➞ Defesa técnica: assegura que o indivíduo tenha o direito de ser assistido por um advogado</p><p>durante o processo.</p><p>★ A Súmula 343 do Superior Tribunal de Justiça (STJ) estabelece que "é obrigatória a</p><p>presença de advogado em todas as fases do processo administrativo disciplinar".</p><p>★ A Súmula Vinculante nº 5 do Supremo Tribunal Federal (STF) dispõe que "a falta de</p><p>defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a</p><p>Constituição". Isso significa que, embora a presença de um advogado seja</p><p>recomendada, sua ausência não invalida o processo, desde que o direito à defesa</p><p>tenha sido oportunizado.</p><p>➞ Duplo Grau Recursal</p><p>★ Em até 3 instâncias, o princípio do duplo grau de jurisdição garante que as decisões</p><p>administrativas possam ser revistas em até três instâncias: uma instância processual e</p><p>duas recursais.</p><p>★ 1 processual e 2 recursais: primeira instância é onde o processo é inicialmente julgado.</p><p>As duas instâncias recursais permitem que a decisão seja revisada, garantindo maior</p><p>segurança jurídica e a possibilidade de correção de eventuais erros</p><p>Princípi�� implícit��</p><p>1. Autotutela</p><p>➞ Esse princípio está previsto na Súmula 473 do STF e no artigo 53 da Lei 9.784/991.</p><p>➞ Estabelece que a Administração Pública possui o poder de controlar os próprios atos,</p><p>podendo anulá-los quando ilegais ou revogá-los quando inconvenientes ou inoportunos.</p><p>➞ Essa anulação pode ser feita de ofício ou mediante provocação, e é um poder-dever da</p><p>Administração</p><p>➞ A revisão ou revogação de atos administrativos ocorre quando esses atos, embora legais,</p><p>se mostram contrários ao interesse público. Nesse caso, a Administração pode revogar os</p><p>atos por motivos de conveniência e oportunidade, sempre respeitando os direitos adquiridos.</p><p>A revogação é um ato discricionário, ou seja, depende do juízo de valor da Administração</p><p>sobre a conveniência e oportunidade da manutenção do ato</p><p>2. Tutela jurisdicional</p><p>➞ O exercício da autotutela pela administração pública não retira a possibilidade da tutela</p><p>jurisdicional. Uma vez que no Brasil, se convive com o regime de jurisdição única (sistema</p><p>inglês).</p><p>➞ Por outro lado, não é permitido ao judiciário, a princípio, intervir no exercício do mérito</p><p>administrativo (interesse público) sob pena de violação da independência e harmonia que</p><p>deve existir entre os poderes</p><p>➞ Atualmente a avaliação dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade tem</p><p>provocado cada vez mais a possibilidade de ingerência jurisdicional sobre as circunstâncias</p><p>vinculadas ao mérito administrativo. Possibilitando que o poder judiciário passe a dispor sob</p><p>méritos que a princípio não lhe competem. Denotando assim o fenômeno, atualmente</p><p>denominado de ativismo judicial</p><p>➞ Sendo assim, é legítima a intervenção jurisdicional na administração quando o ato é</p><p>eivado de ilegalidades (anulação).</p><p>★ Por outro lado, não é permitido ao judiciário, a princípio, intervir no exercício do mérito</p><p>administrativo (o que a administração entendo como interesse público) sob pena de</p><p>violação da independência e administração que devem existir entre os poderes</p><p>3. Princípio da continuidade do serviço público</p><p>➞ Explícito na Lei n° 8.987 e implícito na CF</p><p>➞ Em regra, a atuação administrativa é contínua, ininterrupta, o serviço público não pode</p><p>ser suspenso</p><p>➞ O serviço público não pode ser interrompido, uma vez que muitas vezes são serviços que o</p><p>particular não pode exercer</p><p>➞ Limitações:</p><p>A. Direito de greve do funcionário público: servidor público tem direito a greve Art. 37 §7º do</p><p>CF, enquanto não for criada a lei sobre greve de servidor público aplica-se a Lei de</p><p>movimento paredista da CLT.</p><p>➢ Forças armadas, forças de segurança e bombeiros militares não se aplicam ao direito</p><p>de greve (Art. 142 CF). Pois o regime disciplinar e as normas de hierarquia dos agentes</p><p>de segurança não se coadunam com as regras introduzidas na Lei de Greve.</p><p>➢ Quanto aos servidores civis comuns, estes estão vinculados a lei 7783/39, todavia o</p><p>exercício da greve não retira a continuidade do serviço público, de modo que, a</p><p>ausência do agente constitui justificativa para o corte do seu ponto, já que a</p><p>remuneração do servidor está atrelada ao serviço público depreendido. Se este não</p><p>existe, não existe remuneração. Porém, é proibido o corte do ponto do serviço do</p><p>servidor vinculado ao movimento paredista quando esta (a greve) decorra de atos</p><p>ilícitos praticados pela administração pública (ex: ausência de compromisso em</p><p>relação aos projetos de reajuste salarial) *</p><p>B. Nos casos de inadimplemento ao usuário: Art. 6° §3°, o calote de usuário, quando por</p><p>exemplo, o usuário não paga a conta de água, justifica o corte do serviço público.</p><p>➢ No caso de hospital e escola não pode haver o corte/suspensão uma vez que há</p><p>interesse público (podendo buscar outras formas de compensação, como penhora,</p><p>sequestro…)</p><p>➢ Prevenções Técnicas: necessidade de notificação prévia, caso da DESO</p><p>C. Exceção ao contrato não cumprido (exceptio non adimpleti contractus) : por este princípio</p><p>se a administração pública não cumprir sua parte do contrato em até 90 (45) dias o</p><p>particular poderá suspender a atividade do serviço, independentemente de inadimplemento</p><p>4. Motivação</p><p>➞ Em regra os atos administrativos devem ser motivados</p><p>➞ Exceções: Nomeação ou exoneração de cargos comissionados não precisam se motivação</p><p>e justificação. A Teoria dos motivos determinantes, que é uma questão de</p><p>moralidade/verdade administrativa, diz que a validade do ato administrativo está vinculada</p><p>à existência e à veracidade dos motivos apontados como fundamentos para a sua adoção, a</p><p>sujeitar o ente público aos seus termos (ex: disse que estava demitindo por causa de dinheiro</p><p>mas aí depois contrata outra pessoa)</p><p>5. Razoabilidade/Proporcionalidade</p><p>➞ Todas as vezes que a lei possibilitar que o servidor exerça uma análise de escolha, isto é,</p><p>discricionariedade deve ele se valer de razoabilidade.</p><p>PODERES DA ADMINISTRAÇÃO</p><p>● São os poderes da administração que limitam a atuação do estado, poderes estes que</p><p>funcionam como verdadeiros instrumentos para fazer com que o estado garanta o interesse</p><p>público.</p><p>● Todas as vezes que o administrador extrapola esse caráter instrumental ele pratica abuso</p><p>de poder</p><p>➔ excesso de poder: vício de competência (quando uma pessoa de mesmo nível</p><p>hierárquico define vc por exemplo)</p><p>➔ desvio de poder: vício de finalidade</p><p>Pode� vinculad�</p><p>● Parte da doutrina entende que não é um poder, mas sim a mera observância dos ditames</p><p>legais.</p><p>● Só há um único comportamento possível, e ele é o que a lei determina.</p><p>● O administrador não tem liberdade de atuação, apenas deve seguir o que a lei prescreve.</p><p>Pode� discricionári�</p><p>● Longe de ser um amplo grau de liberdades para o administrador tb se prepondera pela</p><p>disposição legal, muito embora a lei lhe confira uma certa margem de escolha quanto a</p><p>prática do ato, de modo que tal mérito será conferido a partir de critérios de conveniência e</p><p>oportunidade</p><p>Pode� Normativ�</p><p>● Também conhecido como poder regulamentar</p><p>● É a prerrogativa que a Administração Pública possui para editar atos normativos</p><p>(decretos, resoluções, instruções normativas, portarias etc.) com o objetivo de complementar</p><p>a lei e garantir sua fiel execução.</p><p>● Os atos normativos precisam de uma lei prévia. Logo, o poder normativo é derivado da lei,</p><p>do ato normativo originário.</p><p>● A lei é o ato normativo originário. Ela decorre da atividade legislativa do Estado (do Poder</p><p>Legislativo). É geral e abstrata e inova o ordenamento jurídico (possuindo, portanto,</p><p>originalidade). Ademais, a lei não depende de uma lei antecedente para ser criada.</p><p>● Já o ato normativo regulamentar não é originário, é derivado. Ele decorre da atividade do</p><p>Poder Normativo do Estado (do Poder Executivo, da Administração Pública).</p><p>● Apesar de, como a lei, ele também ser geral e abstrato, não inova o ordenamento jurídico,</p><p>pois seu papel cinge-se unicamente a explicar e/ou detalhar a lei para que esta seja</p><p>executada.</p><p>● Seu objeto, portanto, é o conteúdo da lei, não podendo ir além dele, sendo este o seu</p><p>limite. Desta forma, eles estabelecem normas que se aplicam a situações futuras e</p><p>indeterminadas. Eles são utilizados para detalhar e especificar a aplicação das leis.</p><p>● Executivo: conferir procedência à Lei, os regulamentos executivos são aqueles que visam</p><p>garantir a execução das leis. Eles detalham e especificam como as disposições legais devem</p><p>ser aplicadas na prática, sem inovar no ordenamento jurídico</p><p>● Autônomo: substitutivo da Lei, são aqueles que têm a função de preencher lacunas</p><p>deixadas pela lei, atuando de forma substitutiva. Quando se trata de regulamento autônomo</p><p>(abstração e generalidade) o direto só se admite uma única situação previsível: no artigo 84</p><p>inciso 6, nesse caso, o presidente da república poderá extinguir cargos vagos e tratar sobre</p><p>matéria administrativa, desde de que não induza majoração de despesas ou criação de</p><p>órgãos</p><p>➔ Logo, o regulamento/decreto de execução é produto do típico poder</p><p>regulamentar,</p><p>pois é regulamento cuja força é dada pela lei (não a contrariando nem impondo</p><p>obrigações que nela não estejam previstas) e que não inova o ordenamento jurídico. Já</p><p>o regulamento/decreto autônomo tem sua força dada pela própria CF/88, inovando o</p><p>ordenamento.</p><p>Pode� Hierárquic�</p><p>● A atividade hierárquica se consolida através da estrutura de poderes DENTRO DA MESMA</p><p>ADMINISTRAÇÃO (art. 116, IV, Lei 8112/90)</p><p>● É utilizado pela Administração para que ela possa organizar, estruturar, estabelecer</p><p>relações de coordenação e subordinação entre seus órgãos e seus servidores (distribuir</p><p>competências internamente).</p><p>● Assim, por exemplo, um procurador federal está subordinado ao AGEU (advogado da</p><p>união) uma vez que ambos se consolidam na estrutura de poder da administração direta</p><p>● Por por outro lado um procurador autárquico não está subordinado ao AGU, mas a</p><p>estrutura organizacional da própria entidade</p><p>● Rever: revisão de atos inferiores</p><p>● Delegar atribuições</p><p>➔ para subordinados (hierarquicamente inferiores) ou não subordinados (conforme art.</p><p>12 da Lei 9.784/99)</p><p>➔ somente pode-se delegar parte da competência (não se pode delegar toda a</p><p>competência porque senão é como se estivesse renunciando, e a competência é</p><p>irrenunciável);</p><p>➔ não se pode delegar as competências do art. 13 da Lei 9784/99, como as competências</p><p>exclusivas ( ou seja só quem pode exercer aquele ato é vc, como o decreto, que só o</p><p>presidente pode fazer)</p><p>➔ quem responde é o delegado (quem recebeu a delegação), e não o delegante</p><p>★ Quando ocorre uma delegação, um superior hierárquico transfere a</p><p>competência para a prática de determinados atos a um subordinado. Nesse</p><p>contexto, quem pratica o ato administrativo é o responsável por ele, mesmo</p><p>que a competência tenha sido delegada</p><p>★ Isso significa que, se um agente público delega uma tarefa a outro, o delegado</p><p>(quem recebe a delegação) é quem responde pela execução e pelas</p><p>consequências do ato.</p><p>★ A responsabilidade pelo ato administrativo recai sobre quem efetivamente o</p><p>pratica, garantindo que a administração pública funcione de maneira eficiente</p><p>e responsável</p><p>● obs: Importante ressaltar que a hierarquia só existe entre órgãos e seus agentes. Na</p><p>Administração Indireta, entre ente instituidor e pessoa jurídica instituída não há hierarquia,</p><p>não há relação de subordinação. Há relação de vinculação. A pessoa jurídica instituída tem</p><p>autonomia, mas é controlada pelo ente instituidor por tutela administrativa ou supervisão ou</p><p>controle finalístico.</p><p>Pode� disciplina�</p><p>● Visa impor disciplina, forçar o seguimento das ordens, estando diretamente relacionado</p><p>aos servidores públicos (agentes públicos), que têm vínculo especial com a Administração</p><p>● Para apurar infrações e aplicar sanções aos servidores, através do processo</p><p>administrativo disciplinar</p><p>● As sanções, portanto, tem natureza administrativa (mas a mesma irregularidade pode, de</p><p>forma independente, ter sanções penais e civis, em outras esferas do Direito)</p><p>● Segundo parte da doutrina, aos particulares submetidos à disciplina da Administração (ex:</p><p>alunos de escolas públicas).</p><p>● Existem penalidades que não decorrem diretamente do exercício do poder disciplinário, de</p><p>modo que, a maioria delas está vinculado ao exercício de poder de polícia</p><p>Pode� d� Políci�</p><p>● Está conceituado no art. 78 do Código Tributário Nacional, pois ele é fato gerado por um</p><p>tributo. É custeado por taxa.</p><p>● Objetiva condicionar/limitar/restringir/disciplinar o exercício dos direitos e atividades de</p><p>particulares para a preservação do interesse público.</p><p>● Características</p><p>➔ Discricionário: porque a administração pública tem a liberdade de escolher, dentro</p><p>dos limites legais, a melhor forma de agir em cada situação, considerando critérios de</p><p>conveniência e oportunidade</p><p>➔ Imperativo: significa que a administração pública pode impor sua vontade ao</p><p>particular, mesmo contra a vontade deste. Isso é necessário para garantir a ordem</p><p>pública e o bem-estar coletivo.</p><p>➔ Coercitivo: a administração pública pode usar meios indiretos para garantir o</p><p>cumprimento das normas, como a aplicação de multas ou outras sanções</p><p>➔ Autoexecutoriedade: permite que a administração pública execute diretamente suas</p><p>decisões sem necessidade de autorização judicial prévia. Isso é importante para a</p><p>eficiência e rapidez na aplicação das medidas necessárias para manter a ordem</p><p>pública</p><p>● É exercido para todos e sobre todos, limitando de forma indistinta os direitos de todos os</p><p>administrados.</p><p>● Contudo, o poder de polícia não pode retirar/extirpar/aniquilar o uso/gozo dos</p><p>bens/direitos/atividades.</p><p>● Os limites do poder de polícia são os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade,</p><p>mas também devem ser a base do poder de polícia os princípios da legalidade e da</p><p>supremacia do interesse público.</p><p>● Diferenças:</p><p>➔ A polícia administrativa é composta por diversos órgãos administrativos. Seu poder</p><p>incide sobre bens, direitos ou atividades e visa lidar com o ilícito administrativo. Em</p><p>regra, tem caráter preventivo.</p><p>➔ Já a polícia judiciária é a polícia corporativa (corporações civis e militares - polícia civil</p><p>e militar). Seu poder incide sobre pessoas, visando lidar com os ilícitos penais. Em</p><p>regra, tem caráter repressivo.</p><p>● Meios de atuação do poder de polícia</p><p>➔ Por edição de atos normativos (originários ou regulamentares):</p><p>★ pela lei que estabelece limitações administrativas ao indivíduo de forma</p><p>isonômica;</p><p>★ por decreto que regulamenta a lei e sua aplicação no caso concreto;</p><p>★ por portaria, resolução, instrução, etc.</p><p>➔ Por realização de atos administrativos e operações materiais que consistem na</p><p>aplicação da lei ao caso concreto (atos de efeitos concretos), de modo:</p><p>★ Preventivo: ocorre antes. Ex: fiscalização, vistoria, ordem, notificação,</p><p>autorização, permissão, atos de consentimento em geral etc.</p><p>★ Repressivo: buscando fazer com que o indivíduo cumpra a prescrição legal – ex:</p><p>interdição de atividade, apreensão de mercadorias, etc).</p><p>● Delegação do poder de polícia:</p><p>➔ Em regra, o poder de polícia não pode ser delegado a particulares, pois é uma função</p><p>típica do Estado, que envolve a imposição de restrições e sanções para garantir a</p><p>ordem pública e o bem-estar coletivo.</p><p>➔ Exceções: pode haver delegação de certas atividades relacionadas ao poder de polícia</p><p>a particulares. Esses casos são conhecidos como ciclos de polícia, que incluem:</p><p>★ Norma de polícia: criação de normas e regulamentos. Esta função geralmente</p><p>não é delegada a particulares, pois envolve a definição de regras que afetam a</p><p>coletividade</p><p>★ Consentimento de polícia: em alguns casos, a administração pública pode</p><p>delegar a particulares a função de emitir consentimentos (concessão de</p><p>autorizações, licenças ou permissões), desde que haja supervisão estatal.</p><p>★ Fiscalização de polícia: esta função de garantir normas pode ser delegada a</p><p>particulares, como empresas de inspeção veicular, desde que haja controle e</p><p>supervisão pelo poder público.</p><p>★ Sanção de polícia: a aplicação de sanções, como multas e penalidades.</p><p>ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA</p><p>Administraçã� diret�</p><p>● É composta pelos órgãos diretamente ligados aos entes federados (U/E/DF/M) + Órgãos</p><p>de Gestão</p><p>● A Administração Pública direta é o conjunto de órgãos ligados diretamente ao Poder</p><p>Executivo, em nível federal, estadual e municipal</p><p>● Os entes possuem personalidade jurídica e tem autonomia (financeira , administrativa e</p><p>política) já os órgãos de gestão são desprovidos de personalidade jurídica e apenas alguns</p><p>possuem capacidade processual (MP, defensoria, advocacia pública, câmara/CN/Alese)</p><p>➔ Os órgãos de gestão são partes internas das entidades e funcionam como centros de</p><p>competência dentro da estrutura da pessoa jurídica a que pertencem</p><p>➔ Por exemplo, ministérios, secretarias e departamentos são órgãos da administração</p><p>direta que não têm personalidade jurídica, mas desempenham funções administrativas</p><p>importantes. Eles são subordinados aos entes federados e não possuem autonomia</p><p>jurídica, financeira ou administrativa independente</p><p>● Hierarquia:</p><p>Prazo</p><p>mínimo de 1 ano</p><p>2. Fundação Pública</p><p>➔ Nada mais é do que a destinação de um patrimônio público (por mais que inicialmente</p><p>privada, quando cria a fundação, quando faz essa distinção, passa a ser público)</p><p>➔ Não possuem fins lucrativos e são voltadas para atividades de interesse social, como</p><p>assistência social, educação, saúde e cultura. ex: FUNAI</p><p>➔ Possuem autonomia administrativa e patrimônio próprio, mas estão vinculadas ao ente</p><p>político que as instituiu</p><p>➔ Podem ser tanto pessoas jurídicas de direito</p><p>★ Pública: são criadas por lei específica (lei instituirá) e possuem as mesmas</p><p>características das autarquias, sendo chamadas de autarquias fundacionais.</p><p>★ Privado: a lei autorizará sua criação, mas constituída por um ato administrativo,</p><p>como um decreto. Exemplo: TV Cultura.Regime híbrido, licitação/concurso, seus</p><p>contratos são privados, empregados clt,</p><p>➔ As fundações públicas de direito público são criadas e extintas por meio de lei</p><p>específica. Já as de direito privado são autorizadas por lei e constituídas por ato</p><p>administrativo</p><p>➔ Nas fundações (pública e privada) lei complementar definirá as áreas de sua atuação</p><p>3. Estatais (gênero)</p><p>➔ Diferenças.</p><p>★ Quando ao Capital:</p><p>EP: integralmente público, não significando que será somente entre administração</p><p>direta, ou seja, sua composição será AD+ AD (administração direta), mas tb AD+ AI</p><p>(desde de que o capital seja majoritariamente público)</p><p>Sociedade de Economia mista: o capital deve ser em sua maioria pública (aquelas</p><p>cotas ou ações), com direito a voto</p><p>★ Forma societária</p><p>EP: admite qualquer forma de sociedade, inclusive sociedade anônima</p><p>SEM: deve ser constituída obrigatoriamente como sociedade anônima</p><p>★ Deslocamento de competência (a nível federal)</p><p>EP federal: Conforme o Art. 109, I, da Constituição Federal, a competência é</p><p>deslocada para a Justiça Federal, quando trabalhista</p><p>SEM federal: a competência residual fica com os Tribunais dos Estados.</p><p>➔ Em comum:</p><p>★ Pessoa jurídica de direito privado l</p><p>★ Lei autorizará sua criação</p><p>★ Se submete ao mesmo regime fiscal das entidades privadas</p><p>★ Se submete ao mesmo regime trabalhista das empresas privadas (celetista)</p><p>★ Se submete ao mesmo regime civil e comercial das empresas privadas</p><p>★ Seus agentes dependem de concurso público (empregados públicos)</p><p>★ Se submete a licitações e contratos, muito embora os seus contratos sejam</p><p>privados (ou seja, não se podem se valer daquelas cláusulas exorbitantes</p><p>★ Se submete ao mesmo regime processual das entidades privadas</p><p>➔ Estatal em regime híbrido: algumas estatais quando prestam serviços públicos em</p><p>regime de monopólio público, ou seja, atividade de estado que não podem ser</p><p>delegadas se submetem a um regime híbrido, isso é, são pessoa jurídicas de direito</p><p>privado, por natureza, mas podem acabar detendo prerrogativas de fazenda pública</p><p>(precatório ou RPV), seus procuradores são intimados pessoalmente, prazo em dobro</p><p>para contestar ou recorrer, direito a imunidade recíproca</p><p>3º seto� (prestaçã� d� serviç��) /Ad�. Dialógic�/ Estad� d� red�</p><p>● Entidades de cooperação/paraestatais: São organizações que, embora não façam parte</p><p>da administração pública, atuam em estreita colaboração com o Estado para a realização de</p><p>atividades de interesse público,</p><p>● Entidades privadas sem fins lucrativos que atuam ao lado da administração pública:</p><p>Essas entidades desempenham funções que complementando as ações do Estado</p><p>● Entidades que não fazem parte da administração pública: Elas não integram a</p><p>administração pública direta ou indireta, mas auxiliam na consecução de objetivos públicos.</p><p>● Cinco entidades ao todo:</p><p>1. Serviços sociais autônomos (SSA):</p><p>➔ São entidades privadas que auxiliam no desenvolvimento e aprimoramento no terceiro</p><p>setor</p><p>➔ Especialmente nas áreas de educação, saúde, cultura e assistência social.</p><p>➔ Exemplos conhecidos incluem o SENAI, SESI, SENAC e SESC.</p><p>➔ Quando os SSA estabelecem um vínculo com a administração pública, eles passam a</p><p>ter algumas limitações específicas:</p><p>I. Passa a receber dinheiro do orçamento público e, portanto, se submete ao</p><p>controle da administração direta, do poder legislativo e do tribunal de contas</p><p>II. Não precisa realizar concurso público</p><p>III. Tem que fazer licitação, são obrigados para a contratação de serviços e aquisição</p><p>de bens, garantindo transparência e competitividade nas suas contratações.</p><p>IV. São delegatórios da capacidade tributária ativa (parafiscalidade): Os SSA</p><p>possuem a capacidade de arrecadar contribuições parafiscais, que são tributos</p><p>destinados ao financiamento de suas atividades. Essas contribuições são</p><p>obrigatórias e cobradas de determinados setores econômicos, como a indústria e</p><p>o comércio, para financiar os serviços prestados pelos SSA. Essas características</p><p>fazem dos SSA entidades únicas, que, embora privadas, desempenham funções</p><p>públicas importantes e são submetidas a um regime jurídico específico devido ao</p><p>seu vínculo com a administração pública.</p><p>2. Entidades de apoio (EA)</p><p>➔ São criadas para auxiliar instituições públicas, como hospitais e faculdades.</p><p>➔ Desempenham atividades de interesse público, mas não são parte da administração</p><p>pública formal</p><p>➔ Podem ser constituídas como cooperativas ou associações.</p><p>➔ Por exemplo, a Associação Aracajuana de Beneficência (AAB) é uma dessas entidades</p><p>que presta serviços de apoio a instituições públicas</p><p>➔ Estabelecem um vínculo jurídico com a administração pública por meio de convênios.</p><p>➔ Esses convênios são acordos de cooperação que permitem que as entidades recebam</p><p>recursos e apoio do governo para realizar suas atividades</p><p>➔ Uma das principais vantagens para essas entidades é o recebimento de recursos</p><p>financeiros provenientes do orçamento público, sendo estes destinados a apoiar as</p><p>atividades que beneficiam a sociedade, como a melhoria dos serviços de saúde e</p><p>educação</p><p>➔ Apesar de serem entidades privadas, estão sujeitas ao controle e fiscalização da</p><p>administração pública.</p><p>➔ Isso inclui a necessidade de prestar contas ao Poder Legislativo (PL) e aos Tribunais de</p><p>Contas (TC).</p><p>➔ Além disso, elas têm o dever de realizar processos licitatórios para a contratação de</p><p>serviços e aquisição de bens, garantindo a transparência e a eficiência na utilização</p><p>dos recursos públicos</p><p>3. Organizações sociais (OS) – lei 9637</p><p>➔ Recebem a qualificação do Poder Executivo para desempenhar atividades de interesse</p><p>público</p><p>➔ Têm um campo de atuação mais amplo em comparação com as Entidades de Apoio</p><p>(EA). Elas podem atuar em diversas áreas de relevância pública (educação, saúde)</p><p>➔ Recebem recursos financeiros por meio de uma rubrica orçamentária específica. Isso</p><p>significa que há uma previsão orçamentária destinada exclusivamente para financiar</p><p>as atividades dessas organizações</p><p>➔ O vínculo entre as OS e a administração pública é formalizado por meio de contratos</p><p>de gestão. Esses contratos estabelecem as metas, os resultados esperados e os</p><p>recursos que serão disponibilizados para a organização. Além disso, o contrato de</p><p>gestão define as responsabilidades de ambas as partes e os mecanismos de controle e</p><p>fiscalização</p><p>4. OSCIP (organização da sociedade civil de interesse público) – lei 9790/99</p><p>➔ Recebem a qualificação do Poder Executivo para desempenhar atividades de interesse</p><p>público</p><p>➔ Objeto de atuação mais amplo do que OS</p><p>➔ Diferente das OS, as OSCIPs não têm uma rubrica orçamentária específica. No</p><p>entanto, elas podem receber recursos financeiros tanto do Estado quanto de outras</p><p>entidades privadas que desejam apoiar suas atividades</p><p>➔ O vínculo entre as OSCIPs e a administração pública é formalizado por meio de um</p><p>termo de parceria. Este é um ato administrativo vinculado, ou seja, se houver</p><p>orçamento disponível e necessidade do serviço, o gestor público é obrigado a firmar o</p><p>termo de parceria com a OSCIP</p><p>➔ Não podem qualificados como OSCIP:</p><p>I. Entidades religiosas</p><p>II. Cooperativas de trabalho</p><p>III. Sindicatos iv. Cooperativas de trabalho</p><p>IV. Associações</p><p>V. Partidos políticos</p><p>VI. Organizações sociais</p><p>5. OSC (organização de sociedade civil) – lei 13019/04</p><p>➔ Podem</p><p>se classificar como OSC as que não podem na OSCIP</p><p>➔ Objeto de atuação mais amplo que OSCIP</p><p>➔ Podem realizar atividades que são de interesse público, que podem ser executadas por</p><p>essas organizações em regime de parceria.</p><p>➔ Podem estabelecer diferentes tipos de vínculos com a administração pública:</p><p>I. Termo de fomento: proposta de trabalho se dá por iniciativa da própria Adm</p><p>pública, é utilizado quando a administração pública deseja fomentar</p><p>atividades de interesse público realizadas pelas OSCs.</p><p>II. Contrato de parceria (termo de colaboração): a proposta de trabalho se dá por</p><p>iniciativa da própria Adm pública, é utilizado quando há uma colaboração</p><p>mútua entre a administração pública e a OSC para a realização de atividades</p><p>de interesse público.</p><p>III. Acordo de colaboração: a proposta de trabalho poderá ser ofertada ou pelo</p><p>particular ou pela administração pública, mas não tem transferência de</p><p>recursos financeiros. Este acordo é utilizado para parcerias que não</p><p>necessitam de repasse de verbas públicas.</p>se classificar como OSC as que não podem na OSCIP ➔ Objeto de atuação mais amplo que OSCIP ➔ Podem realizar atividades que são de interesse público, que podem ser executadas por essas organizações em regime de parceria. ➔ Podem estabelecer diferentes tipos de vínculos com a administração pública: I. Termo de fomento: proposta de trabalho se dá por iniciativa da própria Adm pública, é utilizado quando a administração pública deseja fomentar atividades de interesse público realizadas pelas OSCs. II. Contrato de parceria (termo de colaboração): a proposta de trabalho se dá por iniciativa da própria Adm pública, é utilizado quando há uma colaboração mútua entre a administração pública e a OSC para a realização de atividades de interesse público. III. Acordo de colaboração: a proposta de trabalho poderá ser ofertada ou pelo particular ou pela administração pública, mas não tem transferência de recursos financeiros. Este acordo é utilizado para parcerias que não necessitam de repasse de verbas públicas.