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<p>Gestão Social e</p><p>Análise de Políticas</p><p>Sociais</p><p>Unidade 2 | Descentralização e</p><p>orçamento</p><p>Profª Ma. Nelma dos Santos Assunção Galli</p><p>Unidade de Ensino: U2 - Descentralização e</p><p>territorialização</p><p>Competência da Unidade: A interface da gestão de</p><p>políticas sociais com o controle social.</p><p>Resumo: Apresentar elementos que contribuam na</p><p>perspectiva da análise a avaliação de políticas sociais,</p><p>considerando o controle na gestão pública.</p><p>Palavras-chave: controle social, participação,</p><p>financiamento, descentralização e municipalização.</p><p>Título da Teleaula: Descentralização e orçamento</p><p>Teleaula nº: 2</p><p>Contextualização</p><p>Intuito: Apresentar elementos que contribuam na</p><p>perspectiva da análise a avaliação de políticas sociais,</p><p>considerando o controle na gestão pública.</p><p>Objetivos: Oferecer elementos que capacitem para a</p><p>gestão e análise de políticas sociais públicas, abrangendo</p><p>o controle social, a participação e o financiamento das</p><p>políticas sociais.</p><p>Percurso Conceitual</p><p>• Controle social e participação na gestão das políticas</p><p>públicas;</p><p>• Agentes controladores na gestão das políticas pública;</p><p>• Mecanismos de controle social;</p><p>• Descentralização e Municipalização das políticas</p><p>públicas;</p><p>• Modelo orçamentário brasileiro;</p><p>• Transferências fundo a fundo e políticas sociais.</p><p>Controle social e</p><p>participação na</p><p>gestão das políticas</p><p>públicas</p><p>Controle social</p><p>• Importante instrumento para consolidar a democracia</p><p>e para fortalecer as ferramentas de participação</p><p>popular.</p><p>• As Instâncias Públicas de Controle foram propostos</p><p>num contexto de mobilização da sociedade civil, do</p><p>processo Constituinte e promulgação da Constituição</p><p>de 1988.</p><p>• Segundo a CF/88, o sentido do controle social é o da</p><p>participação da população na elaboração,</p><p>implementação e fiscalização das políticas sociais.</p><p>• A concepção de participação está vinculada a gestão</p><p>das políticas através do planejamento e fiscalização</p><p>pela sociedade civil organizada.</p><p>• Está relacionada à ampliação dos sujeitos sociais na</p><p>democratização do Estado brasileiro, tendo no</p><p>horizonte uma nova relação Estado-Sociedade com a</p><p>ampliação dos canais de participação direta.</p><p>• O controle social/ participação popular, busca (CF/88)</p><p>ampliar a democracia representativa para a democracia</p><p>participativa, de base.</p><p>• Instâncias de participação nas políticas sociais: os</p><p>conselhos e as conferências.</p><p>Conselhos</p><p>Os conselhos são espaços paritários em que a sociedade</p><p>civil (50%) e os prestadores de serviços públicos,</p><p>privados e filantrópicos discutem, elaboram e fiscalizam</p><p>as políticas sociais das diversas áreas: saúde, educação,</p><p>assistência social, criança e adolescência, idoso entre</p><p>outras.</p><p>Conferências</p><p>• As conferências são eventos que devem ser realizados</p><p>periodicamente para discutir as políticas sociais de</p><p>cada esfera e propor diretrizes de ação.</p><p>• As deliberações das conferências devem ser</p><p>entendidas enquanto norteadoras da implantação das</p><p>políticas e, portanto, influenciar as discussões travadas</p><p>nos diversos conselhos.</p><p>• São convocadas pelo poder executivo ou pelo conselho</p><p>responsável e servem para definir princípios e</p><p>diretrizes; para dar voz e voto a vários segmentos;</p><p>discutir e deliberar sobre os conselhos; avaliar e propor</p><p>instrumentos de participação popular e fazer</p><p>indicações para a formulação da política de assistência</p><p>social.</p><p>Audiências públicas: Garantida pela CF/88, regulada</p><p>por leis federais, constituições estaduais e leis orgânicas</p><p>municipais.</p><p>Reúnem o Poder Executivo e Legislativo ou Ministério</p><p>Público para expor um tema e debater com a população</p><p>sobre a formulação de uma política pública, a elaboração</p><p>de um projeto de lei, os resultados de um política</p><p>pública, a execução orçamentária.</p><p>Ação popular: Permite que qualquer cidadão, desde que</p><p>seja eleitor, recorra ao Poder Judiciário para exercer</p><p>diretamente a função de fiscalização dos atos do poder</p><p>público. Esta ação não tem nenhum custo para o</p><p>cidadão.</p><p>Agentes</p><p>controladores na</p><p>gestão das políticas</p><p>pública</p><p>Agentes controladores das políticas de gestão pública</p><p>1. Representações diretas da sociedade civil como</p><p>associações voluntárias e conselhos municipais;</p><p>2. Poder Legislativo;</p><p>3. Ministério Público.</p><p>Sociedade civil</p><p>“[...] se constitui um espaço de força política, formado</p><p>por diferentes segmentos sociais que não são</p><p>governamentais. Assim, é constituída por: associações,</p><p>movimentos populares, organizações não governamentais</p><p>(ONGs), sindicatos, entre outras” (PEDRINI; ADAMS;</p><p>SILVA, 2007, p. 117).</p><p>• Conselhos</p><p>• Observatórios</p><p>• Associações</p><p>Poder Legislativo</p><p>Poder Legislativo, aqui no Brasil, a Câmara de Deputados,</p><p>a Câmara de Vereadores e o Senado Federal têm à sua</p><p>disposição várias ferramentas que permitem a</p><p>fiscalização das ações por parte do Estado.</p><p>Eles podem pedir oficialmente informações ao Executivo</p><p>ou ainda solicitar a presença de representantes do</p><p>Executivo em sessões das Câmaras e do Senado.</p><p>Ministério Público</p><p>Assegurados poderes pela Constituição Brasileira para o</p><p>controle das atividades nos poderes Executivo, Legislativo</p><p>e Judiciário.</p><p>Atualmente, o Ministério Público é constituído pelo</p><p>Ministério Público da União, subdividido em Ministério</p><p>Público Federal, do Trabalho, Militar e do Distrito Federal</p><p>e Territórios, e pelo Ministério Público dos estados, é um</p><p>órgão autônomo que tem como objetivo defender e</p><p>fiscalizar a aplicação das leis, representando os interesses</p><p>da sociedade;</p><p>Mecanismos de</p><p>controle social</p><p>Mecanismos de controle social</p><p>A participação contínua da sociedade na gestão pública é</p><p>um direito assegurado pela Constituição Federal,</p><p>permitindo que os cidadãos não só participem da</p><p>formulação das políticas públicas, mas, também,</p><p>fiscalizem de forma permanente a aplicação dos recursos</p><p>públicos.</p><p>➢ Controladoria Geral da União:</p><p>• é um dos órgãos de controle da correta aplicação dos</p><p>recursos federais repassados a estados, municípios e</p><p>Distrito Federal.</p><p>➢ Tribunal de Contas (TCU, TCE)</p><p>• Criado pela Constituição (artigos 70 e 71), é órgão</p><p>supremo de fiscalização da legalidade das despesas</p><p>públicas. Fiscaliza as contas do Poder Executivo</p><p>(federal, estadual e municipal) e também dos órgãos,</p><p>empresas e fundações que fazem parte do poder</p><p>público.</p><p>Conselhos paritários de políticas públicas</p><p>Representam a possibilidade de estabelecer novas formas</p><p>de relacionamento entre o Estado e a sociedade civil.</p><p>Dessa forma, oportunizam uma construção de política</p><p>capaz de conferir visibilidade aos grupos sociais”</p><p>Orçamento participativo</p><p>O Orçamento Participativo (OP) busca aproximar os</p><p>delegados, representantes das associações de moradores</p><p>dos bairros, comunidade e governo, no intuito de garantir</p><p>a participação da população nas decisões de benfeitorias</p><p>a serem realizadas com parte do orçamento arrecadado.</p><p>Dessa forma, ocorre uma gestão democrática e</p><p>transparente.</p><p>Ouvidoria</p><p>• A ouvidoria pode ser conceituada como “uma</p><p>instituição que representa os legítimos interesses dos</p><p>cidadãos no ambiente em que atua na busca de</p><p>soluções efetivas”. A ouvidoria não tem como</p><p>atribuição e competência mandar fazer ou desfazer</p><p>atos de gestão praticados no âmbito da organização.</p><p>• Porém, a partir das manifestações recebidas, deve</p><p>atuar junto às áreas da organização no sentido de</p><p>induzir as mudanças necessárias nos processos de</p><p>trabalho, objetivando o aperfeiçoamento da qualidade</p><p>dos produtos e serviços.</p><p>Atuação do Assistente</p><p>Social nos Conselhos</p><p>de Políticas Públicas</p><p>Maria, assistente social, atua junto a política municipal de</p><p>habitação do município de Florência, e foi indicada pela</p><p>Secretária Municipal de Habitação, a representar essa</p><p>secretaria, a qual possui uma cadeira, conforme</p><p>regimento interno, no Conselho Municipal de Assistência</p><p>Social.</p><p>Diante de todas as suas atribuições e do volume de</p><p>trabalho diário, ela questionou se seria obrigada</p><p>a</p><p>participar.</p><p>Como podemos orienta-la?</p><p>Código de Ética do Assistente Social, no capítulo I, Das</p><p>Relações com os/as Usuários/as:</p><p>Art. 5º São deveres do/a assistente social nas suas</p><p>relações com os/as usuários/as: a- contribuir para a</p><p>viabilização da participação efetiva da população usuária</p><p>nas decisões institucionais; b - garantir a plena</p><p>informação e discussão sobre as possibilidades e</p><p>consequências das situações apresentadas, respeitando</p><p>democraticamente as decisões dos/as usuários/as,</p><p>mesmo que sejam contrárias aos valores e às crenças</p><p>individuais dos/as profissionais, resguardados os</p><p>princípios deste Código; c- democratizar as informações e</p><p>o acesso aos programas disponíveis no espaço</p><p>institucional, como um dos mecanismos indispensáveis à</p><p>participação dos/as usuários/as. (CFESS, 1993, p. 29)</p><p>Os assistentes sociais podem ter uma dupla inserção nos</p><p>espaços dos conselhos: uma essencialmente política,</p><p>quando participam enquanto conselheiros, e outra que</p><p>caracteriza um novo espaço sócio ocupacional, quando o</p><p>desenvolvem ações de assessoria aos conselhos ou</p><p>alguns de seus segmentos (usuários, trabalhadores e</p><p>poder público).</p><p>Qual a importância da</p><p>participação da</p><p>população nos</p><p>conselhos municipais</p><p>de políticas públicas?</p><p>Descentralização e</p><p>Municipalização das</p><p>políticas públicas</p><p>Conceito de descentralização</p><p>• De forma geral, a descentralização pode ser definida</p><p>como a transferência de poder do nível nacional para</p><p>instâncias subnacionais, para planejar, gerir, executar e</p><p>tomar decisões.</p><p>• No âmbito das políticas públicas, a descentralização</p><p>significa um processo de reestruturação interna ao</p><p>aparelho do Estado, que perpassa as várias esferas de</p><p>governo, envolvendo aspectos políticos,</p><p>administrativos, técnicos e financeiros.</p><p>Descentralização político-administrativa</p><p>• A reforma do Estado, foi permeada de experiências</p><p>estaduais e municipais inovadoras, em oposição a</p><p>centralização federativa das decisões.</p><p>• Consolidado na Constituição Federal de 1988, a</p><p>descentralização atribuiu ao poder local a construção</p><p>de uma nova ordem societária, ao considerar os</p><p>municípios como entes da federação autônomos.</p><p>Municipalização</p><p>• Aparece no contexto sociopolítico dos anos 80, com a</p><p>transferências de responsabilidade para os estados e</p><p>municípios, sob o discurso de partilha de</p><p>responsabilidade e abertura de canais de comunicação.</p><p>• A municipalização requer planejamento, infraestrutura,</p><p>amadurecimento técnico, administrativo e operacional</p><p>para o enfrentamento de novas responsabilidades.</p><p>• A descentralização não ocorreu de forma homogênea,</p><p>e sim diversificada, em decorrência das características</p><p>de cada município;</p><p>• Influenciou o modos e maneiras de formular e</p><p>implantar políticas sociais;</p><p>• A realidade e a desigualdade dos pequenos, médios e</p><p>grandes municípios brasileiros tornam inviáveis a</p><p>centralização e o planejamento comum de muitas</p><p>ações e programas sociais, diante da capacidade de</p><p>gestão de cada um.</p><p>Modelo orçamentário</p><p>brasileiro</p><p>Modelo orçamentário brasileiro</p><p>CF/88, art.165: institui o PPA (Plano Plurianual), a LDO</p><p>(Lei de Diretrizes Orçamentárias) e a LOA (Lei</p><p>Orçamentária Anual).</p><p>Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo</p><p>estabelecerão:</p><p>I - o plano plurianual;</p><p>II - as diretrizes orçamentárias;</p><p>III - os orçamentos anuais.</p><p>Plano plurianual - PPA</p><p>• Hierarquicamente é o primeiro dos instrumentos.</p><p>• Define as diretrizes, objetivos e metas da</p><p>administração pública em um prazo de 4 anos, é</p><p>estabelecido um planejamento de médio prazo para o</p><p>país, o estado ou o município.</p><p>• Seu conteúdo é mais estratégico e estabelece um</p><p>norte para que os outros dois instrumentos</p><p>orçamentários (a LDO e a LOA) sejam desenvolvidos</p><p>de forma mais integrada e coesa.</p><p>• Além disso, o PPA ajuda a garantir a continuidade dos</p><p>projetos públicos, já que sua vigência começa no</p><p>segundo ano dos mandatos e se encerra no primeiro</p><p>ano do mandato seguinte.</p><p>Lei de diretrizes orçamentárias - LDO</p><p>• Baseia-se no PPA – para cada ente federativo, do</p><p>executivo;</p><p>• Deve ser enviado até o dia 15/04 de cada ano para o</p><p>poder legislativo.</p><p>• Se aprovado, um projeto de lei que estabelece quais</p><p>são as prioridades e metas para o próximo ano.</p><p>• PPA – médio prazo x LDO - detalha e organiza os</p><p>objetivos e metas para o ano seguinte.</p><p>Lei orçamentária anual - LOA</p><p>• Os prazos da LOA são os mesmos do PPA:</p><p>encaminhamento ao legislativo até 31 de agosto e</p><p>devolução para sanção até o encerramento dos</p><p>trabalhos no Poder Legislativo.</p><p>• A LOA estima as receitas para o próximo ano, com</p><p>base no histórico de arrecadação e em uma previsão</p><p>de crescimento ou redução de acordo com os</p><p>movimentos do mercado.</p><p>• Com a informação de quanto provavelmente teremos</p><p>de arrecadação no ano seguinte é que são fixadas as</p><p>despesas para cada uma dessas ações.</p><p>Transferências fundo</p><p>a fundo e políticas</p><p>sociais</p><p>Orçamento da Seguridade Social</p><p>• Constitui o detalhamento dos montantes de receitas</p><p>vinculados aos gastos da seguridade social -</p><p>especialmente as contribuições sociais nominadas no</p><p>art. 195 da Constituição.</p><p>• Compreende também outras contribuições que lhe</p><p>sejam asseguradas ou transferidas pelo orçamento</p><p>fiscal, bem como do detalhamento das programações</p><p>relativas à saúde, à previdência e à assistência social</p><p>que serão financiadas por tais receitas.</p><p>• Esse orçamento abrange todas as entidades e órgãos</p><p>vinculados à seguridade social, da administração direta</p><p>e indireta, bem como fundos e fundações instituídas e</p><p>mantidas pelo Poder Público.</p><p>Transferências fundo a fundo</p><p>• Previsto na Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, no</p><p>artigo 71, ela define que constitui fundo especial o</p><p>produto de receitas especificadas que por lei que se</p><p>vinculam à realização de determinados objetivos ou</p><p>serviços, facultada a adoção de normas peculiares de</p><p>aplicação.</p><p>• Os fundos são importantes ferramentas da</p><p>administração financeira para executar transferências</p><p>de valores com a intenção de alcançar uma finalidade</p><p>já estipulada.</p><p>• Previsto nas políticas de assistência social, saúde e</p><p>criança e adolescente.</p><p>• A CF/88, por meio do artigo 167, inciso IX, veda a</p><p>instituição de fundos de qualquer natureza sem prévia</p><p>autorização legislativa.</p><p>• A transferência fundo a fundo é um mecanismo de</p><p>descentralização de recursos disciplinado em leis</p><p>específicas que se caracterizam pelo repasse desses,</p><p>de forma direta, entre instâncias governamentais</p><p>distintas, sem requerer a celebração de convênios.</p><p>Algumas condições</p><p>1) Conselho de Assistência Social, de composição</p><p>paritária entre governo e sociedade civil;</p><p>2) Fundo de Assistência Social, com orientação e</p><p>controle dos respectivos Conselhos de Assistência</p><p>Social;</p><p>3) Plano de Assistência Social;</p><p>4) Comprovação orçamentária dos recursos próprios</p><p>destinados à Assistência Social, alocados em seus</p><p>respectivos Fundos de Assistência Social.</p><p>• Concentram os recursos a serem utilizados para atingir</p><p>os objetivos por intermédio do repasse regular e</p><p>automático;</p><p>• Simplificam os processos de trabalho;</p><p>• Aperfeiçoam o controle e avaliação dos serviços e</p><p>ações;</p><p>• Permitem a reprogramação de saldos e a não</p><p>devolução deste ao final do exercício à União;</p><p>• Auxiliam no avanço do processo de descentralização</p><p>político-administrativa;</p><p>• Oportunizam a implementação do comando único em</p><p>cada esfera de governo;</p><p>• Viabilizam o financiamento compartilhado;</p><p>• Fortalecem o Controle Social;</p><p>• Aprimoram os processos de comprovação de gastos;</p><p>• Fornecem publicidade dos gastos realizados na</p><p>assistência social;</p><p>• Facilitam o acompanhamento das ações e a</p><p>fiscalização dos gastos pela população, pelos</p><p>conselhos e pelos gestores locais, estaduais e federal.</p><p>Perfil do assistente</p><p>social na</p><p>contemporaneidade</p><p>O processo de descentralização das políticas sociais</p><p>públicas, com ênfase na sua municipalização, requer dos</p><p>assistentes sociais (...) novas funções e competências.</p><p>Os</p><p>assistentes sociais estão sendo chamados a atuar na</p><p>esfera da negociação, formulação e avaliação de políticas</p><p>e do planejamento, gestão e monitoramento, inscritos em</p><p>equipes multiprofissionais. Ampliam seu espaço</p><p>ocupacional para atividades relacionadas ao controle</p><p>social, à implantação e orientação de conselhos e</p><p>políticas públicas, à capacitação de conselheiros, à</p><p>elaboração de planos e projetos sociais, ao</p><p>acompanhamento e avaliação de políticas, programas e</p><p>projetos. IAMAMOTO. M. V. Os espaços sócio-</p><p>ocupacionais do assistente social.</p><p>Sobre o perfil do assistente social na contemporaneidade.</p><p>I. Localizar-se na linha de frente das relações entre</p><p>população e instituição, sendo executor terminal de</p><p>políticas sociais.</p><p>II. Desenvolver capacidade de negociação, conhecimento</p><p>e know-how na área de recursos humanos e relações no</p><p>trabalho..</p><p>III. Fazer leitura e análise dos orçamentos públicos,</p><p>identificando seus alvos e compromissos, assim como os</p><p>recursos disponíveis para projetar ações..</p><p>IV. Decifrar as situações particulares com que se defronta</p><p>o assistente social no seu trabalho, de modo a conectá-</p><p>las aos processos sociais microscópicos que as geram e</p><p>as modificam.</p><p>Como se</p><p>organiza/efetiva um</p><p>orçamento</p><p>participativo?</p><p>Recapitulando</p><p>➢ Controle social e a participação enquanto instrumentos</p><p>de consolidação da democracia, de acordo com a</p><p>CF/88;</p><p>➢ Exercício do controle social: sociedade civil, Poder</p><p>Legislativo e Ministério Público;</p><p>➢ Mecanismos de controle social: a importância dos</p><p>conselhos, do orçamento participativo, das ouvidorias</p><p>e dos órgãos fiscalizadores;</p><p>➢ Reforma administrativa e o debate sobre a</p><p>descentralização político-administrativa e a</p><p>municipalização;</p><p>➢ Modelos orçamentários e a transferência fundo a</p><p>fundo.</p><p>Referências bibliográficas.</p><p>BRANT CARVALHO, M. C. Gestão social: alguns apontamentos para debate. RICO, E.</p><p>M.; RAICHELIS, R. Gestão social: uma questão em debate. São Paulo: EDUC,</p><p>IEE-PUCSP, 1999.</p><p>______. Gestão social e políticas públicas: uma questão ainda em debate no século</p><p>XXI. In: JUNQUEIRA, L. A. P.; DIAS, S. L. F. G, WANDERLEY, M. B., MENDONÇA, P.</p><p>(Org.). Gestão social: mobilizações e conexões. São Paulo. LCTE, 2013</p><p>OFFREDI, C. Desafios e potencialidades da gestão social na França e no</p><p>Brasil.</p><p>JUNQUEIRA, L. A. P.; DIAS, S. L. F. G.; WANDERLEY, M. B., MENDONÇA, P. (Org.).</p><p>Gestão social: mobilizações e conexões. São Paulo. LCTE, 2013. RICO, E. M.;</p><p>RAICHELIS, R. Gestão social: uma questão em debate. São Paulo: EDUC,</p><p>IEEPUCSP, 1999.</p><p>WANDERLEY, L. E. Gestão Social: o social e o público. JUNQUEIRA, L. A. P.; DIAS, S.</p><p>L. F. G.; WANDERLEY, M. B.; MENDONÇA, P. (Org.). Gestão Social: mobilizações e</p><p>conexões. São Paulo: LCTE, 2013</p><p>WANDERLEY, Mariângela Belfiore. Discussão sobre a gestão social: conceitos e</p><p>protagonistas. SERV. SOC. REV., LONDRINA, V. 16, N.1, P. 19-29, JUL./DEZ. 2013</p><p>Slide 1: Gestão Social e Análise de Políticas Sociais</p><p>Slide 2</p><p>Slide 3: Contextualização</p><p>Slide 4: Percurso Conceitual</p><p>Slide 5: Controle social e participação na gestão das políticas públicas</p><p>Slide 6: Controle social</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8: Conselhos</p><p>Slide 9: Conferências</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12: Agentes controladores na gestão das políticas pública</p><p>Slide 13: Agentes controladores das políticas de gestão pública</p><p>Slide 14: Sociedade civil</p><p>Slide 15: Poder Legislativo</p><p>Slide 16: Ministério Público</p><p>Slide 17: Mecanismos de controle social</p><p>Slide 18: Mecanismos de controle social</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20: Conselhos paritários de políticas públicas</p><p>Slide 21: Orçamento participativo</p><p>Slide 22: Ouvidoria</p><p>Slide 23: Atuação do Assistente Social nos Conselhos de Políticas Públicas</p><p>Slide 24</p><p>Slide 25</p><p>Slide 26</p><p>Slide 27: Qual a importância da participação da população nos conselhos municipais de políticas públicas?</p><p>Slide 28: Descentralização e Municipalização das políticas públicas</p><p>Slide 29: Conceito de descentralização</p><p>Slide 30: Descentralização político-administrativa</p><p>Slide 31: Municipalização</p><p>Slide 32</p><p>Slide 33: Modelo orçamentário brasileiro</p><p>Slide 34: Modelo orçamentário brasileiro</p><p>Slide 35: Plano plurianual - PPA</p><p>Slide 36: Lei de diretrizes orçamentárias - LDO</p><p>Slide 37: Lei orçamentária anual - LOA</p><p>Slide 38: Transferências fundo a fundo e políticas sociais</p><p>Slide 39: Orçamento da Seguridade Social</p><p>Slide 40: Transferências fundo a fundo</p><p>Slide 41</p><p>Slide 42: Algumas condições</p><p>Slide 43</p><p>Slide 44</p><p>Slide 45: Perfil do assistente social na contemporaneidade</p><p>Slide 46</p><p>Slide 47</p><p>Slide 48: Como se organiza/efetiva um orçamento participativo?</p><p>Slide 49: Recapitulando</p><p>Slide 50</p><p>Slide 51: Referências bibliográficas.</p>