Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>1 www.grancursosonline.com.br</p><p>Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br</p><p>8ª Diretriz de HAS – Crise Hipertensiva</p><p>CLÍNICA MÉDICA</p><p>A</p><p>N</p><p>O</p><p>TA</p><p>ÇÕ</p><p>E</p><p>S</p><p>8ª DIRETRIZ DE HAS – CRISE HIPERTENSIVA</p><p>As crises hipertensivas são divididas em três grupos. Emergência hipertensiva que é a</p><p>mais grave e tem conexão com lesão de órgão alvo que inclui um infarto do miocárdio, um</p><p>AVC, uma lesão renal, algum atingimento desses órgãos.</p><p>Uma urgência hipertensiva é um pico de pressão alta, sem conexão ou lesão com órgão</p><p>alvo. É muito importante fazer essa diferenciação porque é o que vai definir qual tratamento</p><p>deve proceder.</p><p>A pseudocrise é conectada com outras causas que não de fato a pressão arterial. Pode ser</p><p>uma crise de estresse intensa, de ansiedade, de dor intensa. São elementos que favorecem</p><p>a pressão alta, mas a pressão não foi diretamente a causa da crise. Por isso a importância de</p><p>medicar o paciente, colocá-lo em um ambiente mais calmo, para que ele possa se acalmar.</p><p>Assim é possível identificar melhor se é uma urgência hipertensiva ou uma pseudocrise.</p><p>Os conceitos de urgência, emergência e pseudocrise são importantes e já foram cobrados</p><p>em provas.</p><p>Conceitos – Crise Hipertensiva</p><p>• Urgências Hipertensivas (UH)</p><p>– São situações clínicas sintomáticas em que há elevação acentuada da pressão</p><p>arterial (PA).</p><p>– Definida arbitrariamente como PA sistólica (PAS) ≥ 180 e/ou diastólica (PAD) ≥</p><p>120 mm Hg).</p><p>– Sem lesão aguda e progressiva em órgãos-alvo (LOA) e sem risco</p><p>iminente de morte.</p><p>– Alguns conceitos dizem apenas que a diastólica é maior que 120 mm Hg, não focam</p><p>muito na sistólica, mas nessa diretriz trouxeram os dois aspectos.</p><p>• Emergências Hipertensivas (EH)</p><p>– São situações clínicas sintomáticas em que há elevação acentuada da PA.</p><p>– Definida arbitrariamente como PAS ≥ 180 e/ou PAD ≥ 120 mm Hg).</p><p>– Com LOA aguda e progressiva, com risco iminente de morte.</p><p>– Encefalopatia, síndrome coronariana aguda.</p><p>2 www.grancursosonline.com.br</p><p>Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br</p><p>8ª Diretriz de HAS – Crise Hipertensiva</p><p>CLÍNICA MÉDICA</p><p>A</p><p>N</p><p>O</p><p>TA</p><p>ÇÕ</p><p>E</p><p>S</p><p>• Pseudocrise Hipertensiva</p><p>– Elevação da PA diante de evento emocional, doloroso, ou de algum</p><p>desconforto, como enxaqueca, tontura rotatória, cefaleias vasculares e de origem</p><p>musculoesquelética, além de manifestações da síndrome do pânico.</p><p>Classificação</p><p>• A EH não é definida pelo nível da PA, apesar de frequentemente muito elevada, mas</p><p>predominantemente pelo status clínico do paciente.</p><p>• Pode manifestar-se como um evento cardiovascular, cerebrovascular, renal ou</p><p>com envolvimento de múltiplos órgãos ou mesmo na forma de pré-eclâmpsia com</p><p>sinais de gravidade/eclampsia.</p><p>• AVEI e o EAP são as situações mais encontradas nas EH.</p><p>Fisiopatologia</p><p>• Aumento do volume intravascular, da RVP, produção reduzida de vasodilatadores</p><p>endógenos e/ou ativação de sistemas vasoconstrictores podem precipitar maior</p><p>vasorreatividade resultando em CH.</p><p>• Esse sistema vasoconstritor é o que vai gerar o aumento da resistência.</p><p>• A autorregulação tissular é suplantada, particularmente nos leitos vasculares</p><p>cerebral e renal, causando isquemia local, o que desencadeia um círculo vicioso de</p><p>vasoconstrição, lesão endotelial e ativação plaquetária, do sistema da coagulação e do</p><p>sistema imune, com proliferação miointimal, necrose fibrinoide de arteríolas e isquemia</p><p>em órgãos-alvo.</p><p>• Essas são as manifestações da fisiopatologia de uma crise hipertensiva e o risco dela</p><p>estar gerando essas lesões endoteliais dos vasos sanguíneos, e esses vasos, sem</p><p>sangue satisfatório gerar a isquemia nesses órgãos.</p><p>Tratamento da Urgência</p><p>• UH: iniciado após um período de observação em ambiente calmo, condição que ajuda</p><p>a afastar casos de PCH (conduzidos somente com repouso ou uso de analgésicos ou</p><p>tranquilizantes).</p><p>– Primeiro, medica-se com ansiolíticos para acalmar a pseudocrise. Depois, medica-se</p><p>para abaixar a PA. Lembrando que o captopril deve ser feito via oral.</p><p>5m</p><p>3 www.grancursosonline.com.br</p><p>Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br</p><p>8ª Diretriz de HAS – Crise Hipertensiva</p><p>CLÍNICA MÉDICA</p><p>A</p><p>N</p><p>O</p><p>TA</p><p>ÇÕ</p><p>E</p><p>S</p><p>• Medicação: captopril (pico de 60 a 90 Min) e a clonidina (pico de 30 a ).</p><p>• Contraindicado: nifedipina de liberação rápida (isquemia tecidual). – Este ponto já</p><p>caiu em prova.</p><p>Tratamento da Emergência</p><p>Obs.: � Lembrando que o E vem antes do U no dicionário, logo é mais grave.</p><p>• EH: visa à redução rápida da PA com a finalidade de impedir a progressão das</p><p>LOA. Os indivíduos devem ser admitidos preferencialmente em UTI, tratados com</p><p>anti-hipertensivos IV e monitorados cuidadosamente durante a terapia para evitar</p><p>hipotensão.</p><p>– A PA tem que ser monitorada constantemente, para evitar uma queda brusca, o que</p><p>pode gerar uma isquemia cerebral.</p><p>• PA média ≤ 25% na 1a hora;</p><p>• PA 160/100-110 mmHg nas próximas 2 a 6 h;</p><p>• PA 135/85 mmHg em um período de 24-48 h subsequentes.</p><p>Encefalopatia Hipertensiva</p><p>• Tem a ver com alterações neurológicas por conta do aumento pressórico.</p><p>• Sinais e/ou sintomas de edema cerebral secundário à elevação súbita e/ou</p><p>mantida da PA.</p><p>• Cefaleia, náuseas ou vômitos alterações do campo visual, fotopsia, visão turva,</p><p>alucinações visuais, confusão mental, coma, crises convulsivas generalizadas e</p><p>hiper-reflexia.</p><p>• Falência dos mecanismos de autorregulação da perfusão cerebral.</p><p>• O objetivo do tratamento consiste em diminuir a PA de forma lenta porque reduções</p><p>intensas e rápidas podem provocar hipoperfusão cerebral e perda do mecanismo de</p><p>autorregulação cerebral.</p><p>• Nitroprussiato de sódio (NPS).</p><p>60m</p><p>10m</p><p>4 www.grancursosonline.com.br</p><p>Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br</p><p>8ª Diretriz de HAS – Crise Hipertensiva</p><p>CLÍNICA MÉDICA</p><p>A</p><p>N</p><p>O</p><p>TA</p><p>ÇÕ</p><p>E</p><p>S</p><p>Acidente Vascular Encefálico Isquêmico</p><p>• A pressão não deve ser diminuída de forma imediata, a não ser que esteja muito</p><p>alta, quando o tecido encefálico está sofrendo isquemia, teremos um aumento dessa</p><p>pressão de forma de resposta para manter a perfusão central do sistema nervoso</p><p>encefálico. Quando essa questão estiver muito alta, entra-se com o hipertensivo.</p><p>– Outro ponto importante, é se o paciente tiver indicação de fazer fibrinolítico, que tem</p><p>um ponto de corte de pressão pois aumenta o risco de sangramento, e se já está</p><p>com uma pressão muito alta, somado ao risco de sangramento pelo fibrinolítico,</p><p>pode desencadear um AVC isquêmico e hemorrágico.</p><p>• Em caso de AVEI com indicação de trombólise, recomenda-se uma redução da</p><p>PA < 185/110 mmHg antes da terapia fibrinolítica.</p><p>• A redução inicial da PA em 15% pode ser aplicada nos casos de PA muito elevada</p><p>(≥ 220/120 mm Hg) e com outras EH associadas (dissecção de aorta, eventos</p><p>coronarianos agudos, eclâmpsia, pós trombólise e/ou EAP).</p><p>Exemplos de Emergências Hipertensivas</p><p>5 www.grancursosonline.com.br</p><p>Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br</p><p>8ª Diretriz de HAS – Crise Hipertensiva</p><p>CLÍNICA MÉDICA</p><p>A</p><p>N</p><p>O</p><p>TA</p><p>ÇÕ</p><p>E</p><p>S</p><p>Comparação das Diferenças de Urgências e Emergências</p><p>MEDICAMENTOS</p><p>ATENÇÃO</p><p>Esse tópico cai muito em provas.</p><p>Nitroprussiato se Sódio (vasodilatador arterial e venoso)</p><p>• Tem o poder de vaso dilatar todos os nossos vasos, dessa forma a queda da pressão</p><p>é mais rápida.</p><p>• Infusão contínua 0,25-10 mg/kg/min IV, início imediato, duração -1-2 min.</p><p>• Indicação: Maioria das emergências hipertensivas.</p><p>• Eventos adversos e precauções: Intoxicação por cianeto, hipotensão grave,</p><p>náuseas, vômitos. Cuidado na insuficiência renal e hepática e pressão intracraniana</p><p>alta. Proteger da luz.</p><p>Nitroglicerina (vasodilatador arterial e venoso)</p><p>• Também conhecida como tridil.</p><p>15m</p><p>Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br</p><p>8ª Diretriz de HAS – Crise Hipertensiva</p><p>CLÍNICA MÉDICA</p><p>6 www.grancursosonline.com.br</p><p>• Modo de administração: Infusão contínua IV 5-15</p><p>Ming/h.</p><p>• Início: 2-5 minutos</p><p>• Duração: 3- 5 minutos</p><p>• Indicação: Insuficiência coronariana, Insuficiência ventricular esquerda com EAP. Irá</p><p>ajudar na perfusão do miocárdio.</p><p>• Eventos adversos e precauções: Cefaleia, taquicardia reflexa, taquifilaxia, flushing,</p><p>metahemoglobinemia.</p><p>Metoprolol (bloqueador beta-adrenérgico seletivo)</p><p>O PULO DO GATO</p><p>Caiu na prova da FCC como tratamento para a dissecção aguda de aorta.</p><p>• Modo de administração: 5 mg IV (repetir 10/10 minutos, se necessário até 20 mg).</p><p>• Início: 5-10 minutos</p><p>• Duração: 3-4 h</p><p>• Indicação: Insuficiência coronariana. Dissecção aguda de aorta (em</p><p>combinação com NPS).</p><p>– A preferência da diretriz da Sociedade Brasileira é um beta bloqueador oral, em</p><p>situações específicas utilizaremos o betabloqueador de metoprolol que é endovenoso.</p><p>• Eventos adversos e precauções: Bradicardia, BAV avançado, insuficiência cardíaca,</p><p>broncoespasmo.</p><p>Hidralazina (vasodilatador de ação direta)</p><p>• Hidralazina é um medicamento utilizado nas emergências hipertensivas em gestantes.</p><p>• Modo de administração: 10-20 mg IV ou 10-40 mg IM 6/6 h</p><p>• Início: 10-30 minutos</p><p>• Duração: 3-12 h</p><p>• Indicação: Eclâmpsia</p><p>• Eventos adversos e precauções: Taquicardia, cefaleia, vômitos. Piora da angina e</p><p>do infarto. Cuidado com pressão intracraniana elevada.</p><p>�������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula</p><p>preparada e ministrada ministrada pela professora Fernanda Andrade Toneto Barboza.</p><p>��A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo</p><p>ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-</p><p>siva deste material.</p><p>20m</p>

Mais conteúdos dessa disciplina