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<p>CASO DA TRANSFUSÃO DE SANGUE DE TESTEMUNHA DE JEOVÁ</p><p>O artigo do Flávio de Araújo Willeman, retrata o caso de uma jovem de 21 anos que estava em situação crítica com um quadro de síndrome de angustia respiratória, necessitando ao decorrer do tratamento a realização de uma tranfusão de sangue, pois estava classificada como “gravemente enferma”. Portanto, houve um problema, esta jovem era seguidora da doutrina Testemunha de Jeová, religião na qual tem como “sagrado” o sangue, ou seja, não aceitava realizar a transfusão de sangue, mesmo que custasse a sua vida. O médico diante dessa situação acabou ficando com dúvida sobre sua possível decisão, pois se tomasse qualquer ação estaria agindo ante a lei que garante dois valores constitucionais: direito à crença religiosa e o exercício dos seus fundamentos contra dever do Estado de garantir a intangibilidade e a inviolabilidade do direito à vida humana.</p><p>Além do artigo, temos o filme “Um ato de esperança”, estrelado por Emma Thompson que interpreta uma juíza e por Fionn Whitehead que interpreta o garoto doente, o filme também traz a tona um caso quase idêntico ao do artigo. Aos 17 anos o garoto tem câncer e se recusa a realizar a transfusão de sangue por conta da religião, então a juíza convence o menino de fazer o tratamento e salvar sua vida, mas após alguns anos após completar a maioridade o mesmo precisava fazer novamente a transfusão de sangue e tomou por conta própria a decisão de não realizar pela segunda vez.</p><p>Com esses dois exemplos de situações ocorridas, podemos analisar e dispor uma linha de raciocínio perante a ordem jurídica das ocasiões. No Código de Ética Médica, o médico sempre deve priorizar a vida, independente das ocasiões. Diante o caso da religião, se o médico tiver alguma outra alternativa que não comprometa a vida do paciente, ele deve realizá-la. Logo, se a transfusão de sangue em alguma hipótese for a única forma de salvar o paciente, ele deverá fazer, mesmo que seja contra a vontade do paciente ou dos responsáveis, pois o Estado tem como seu bem jurídico mais importante a vida, e seu maior dever é garantir o direito à vida de todos. Portanto, o médico estará agindo juridicamente “certo” se realizar a transfusão de sangue, sem consentimento do paciente, para salvar sua vida.</p>

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