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<p>Testes cognitivos de uso</p><p>não restrito</p><p>Entendendo conceitos básicos de testes e</p><p>de tabelas normativas</p><p>Maria Luisa de Castro Ferraz</p><p>CRP 06/43250</p><p>Neuropsicologia Clínica</p><p>O que são testes psicométricos</p><p>• Instrumentos criados para avaliar e mensurar um determinado constructo</p><p>(neuro)psicológico.</p><p>• Um constructo é um conceito não observável diretamente e que pode ser</p><p>medido por inferências. Por exemplo: memória episódica, inteligência,</p><p>flexibilidade cognitiva, personalidade, etc.</p><p>• Testes psicométricos sempre pressupõem uma medida (métrico advém de</p><p>metro - medida) e, portanto, tais testes sempre devem apresentar tabelas</p><p>normativas.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 2</p><p>A construção de um teste</p><p>• O que o teste irá avaliar/medir?</p><p>• Qual o referencial teórico que embasa a construção do teste?</p><p>• Que população o teste irá contemplar?</p><p>• Como será definida a amostra e qual será o número desta amostra?</p><p>• Padronizações.</p><p>• Estudos técnicos e estatísticos que comprovem a fidedignidade e confiabilidade do teste.</p><p>• Tabelas normativas.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 3</p><p>Estímulos padronizados dos testes normatizados</p><p>Estímulos (folha de aplicação ou objetos) dos testes normatizados devem sempre ser</p><p>padronizados, isto é, sempre se deve utilizar os protocolos de aplicação originais. Motivo:</p><p>Garantir que todos os sujeitos recebam exatamente um mesmo material que ofereça a</p><p>mesma percepção sensorial (auditiva e/ou visual) daquele teste.</p><p>Se mudamos a apresentação do estímulo, mudamos a textura da folha (ou dos objetos), as</p><p>cores, a qualidade de impressão do traçado, etc, o que pode interferir na percepção do</p><p>sujeito e, portanto, interferir na fidedignidade dos resultados do teste.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 4</p><p>Instruções padronizadas dos testes normatizados</p><p>Da mesma forma que ocorre com os estímulos, as instruções dadas ao</p><p>sujeito sempre deverão ser lidas (e faladas) exatamente como ditadas no</p><p>manual daquele teste, pois:</p><p>Procura-se garantir que todos os sujeitos testados ouçam exatamente a</p><p>mesma informação (explicação), evitando introduzir modificações, que</p><p>podem invalidar a aplicação do instrumento.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 5</p><p>População e Amostra</p><p>População:</p><p>Conjunto de pessoas que refletem o</p><p>mais próximo possível a realidade</p><p>daquela medida.</p><p>Amostra:</p><p>Grupo de elementos retirados daquela</p><p>população específica.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 6</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 7</p><p>Exemplos de população e de amostra</p><p>População: a quem se</p><p>destina o teste. Deve</p><p>obrigatoriamente representar</p><p>uma população específica</p><p>brasileira.</p><p>Ex: crianças de 1 a 5 anos. OU:</p><p>adolescentes com diagnóstico</p><p>de TDAH. OU: adultos</p><p>trabalhadores entre 18 e 50</p><p>anos. Etc.</p><p>Amostra: representa uma pequena parte daquela</p><p>população escolhida.</p><p>Uma amostra ótima possui em torno de pelo menos 1500</p><p>pessoas daquela população. Uma amostra muito boa possui</p><p>em torno de 800 a 1500 pessoas daquela população. Uma</p><p>amostra boa possui entre 500 a 800 pessoas; uma amostra</p><p>regular possui em torno de 300 a 500 pessoas.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 8</p><p>Número da amostragem (N) = total de pessoas testadas previamente num</p><p>determinado instrumento, e que servirão como referência para comparação</p><p>com o desempenho do sujeito que estou avaliando.</p><p>Este número é publicado no manual de cada teste (na parte de Fundamentos</p><p>Técnicos, Estatísticos e de Confiabilidade do Teste).</p><p>O número da amostra também pode vir registrado nas tabelas.</p><p>O tamanho da amostra pode indicar o quanto um teste pode ou não</p><p>pode ser representativo daquela população que está sendo avaliada.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828</p><p>9</p><p>Quando testamos um</p><p>sujeito (paciente), estamos</p><p>comparando seu resultado</p><p>ao resultado obtido pelas</p><p>pessoas daquela amostra.</p><p>Testes Quantitativos e Testes Qualitativos</p><p>Testes quantitativos sempre possuem tabelas normativas (QUANTI -</p><p>QUANTIDADE). Os valores obtidos nos escores oferecem medidas QUANTitativas.</p><p>Testes qualitativos (QUALI - QUALIDADE) ou NÃO possuem tabelas, ou</p><p>apresentam tabelas, mas que estão desatualizadas/invalidadas para a população</p><p>brasileira a que se destina. Por isto, se um teste apresenta uma tabela, mas que</p><p>está desatualizada ou não adaptada, então este teste só poderá ser usado</p><p>qualitativamente.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 10</p><p>Diferenças entre teste quanti e quali</p><p>Testes Quantitativos</p><p>➢Apresentam tabelas normativas</p><p>➢Devem ser analisados</p><p>quantitativamente</p><p>• Podem (e devem também) ser</p><p>analisados qualitativamente</p><p>Testes Qualitativos</p><p>➢Não possuem tabelas</p><p>➢Possuem tabelas que estão</p><p>desatualizadas/invalidadas</p><p>para a população a que se</p><p>destina</p><p>• Devem ser analisados</p><p>qualitativamente</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 11</p><p>Análise Quantitativa e Análise Qualitativa</p><p>Na análise quantitativa somente é necessário computar os escores-padrão ou percentis</p><p>obtidos e buscar suas classificações (quando houverem no manual): superior, médio inferior, etc.</p><p>Os resultados quantitativos mostram uma comparação do sujeito em relação a outras pessoas.</p><p>A análise qualitativa exige muito mais trabalho do avaliador, que precisa, por exemplo: observar</p><p>o comportamento da criança durante a execução dos testes; examinar teste a teste, verificando</p><p>onde e porque a criança errou; onde e como a criança teve mais facilidade; criar tarefas para</p><p>investigar motivos de um mau desempenho em determinado subteste ou teste. E ainda, informar</p><p>discrepâncias entre o desempenho quantitativo com sua observação clínica sobre o sujeito.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 12</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 13</p><p>Teste</p><p>Quantitativo</p><p>Análise Quantitativa:</p><p>comparação do</p><p>desempenho do sujeito</p><p>com pessoas da</p><p>amostra normativa</p><p>Análise Qualitativa:</p><p>como o sujeito de</p><p>comportou na</p><p>execução; onde e</p><p>porque errou, etc.</p><p>Teste</p><p>Qualitativo</p><p>Análise Qualitativa:</p><p>como o sujeito se</p><p>comportou durante o</p><p>teste; onde e porque</p><p>errou, etc.</p><p>Análise Quantitativa</p><p>Opcional: comparação</p><p>do desempenho do</p><p>sujeito consigo mesmo.</p><p>Como verificar se uma tabela é “válida”?</p><p>Sempre será necessário:</p><p>• Verificar informações no manual ou artigo científico (autores, ano de</p><p>publicação, número da amostra, validade estatística, confiabilidade, etc)</p><p>sobre a construção daquela tabela.</p><p>• verificar se as tabelas do teste em questão estão adaptadas e favoráveis</p><p>no momento para a população brasileira (e mais especificamente, à</p><p>população que pretende avaliar).</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 14</p><p>SATEPSI</p><p>• No Brasil, quem regulamenta e fiscaliza o uso de testes psicométricos restritos é</p><p>o Conselho Federal de Psicologia (CFP), por meio do Sistema de Avaliação de</p><p>Testes Psicológicos (SATEPSI).</p><p>• O SATEPSI determina se um teste está ou não está favorável para uso no</p><p>momento. Se o teste está desfavorável, significa que não está fundamentado</p><p>técnica e cientificamente ou que suas tabelas normativas não estão validadas ou</p><p>atualizadas.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 15</p><p>ESTUDOS “INDEPENDENTES”</p><p>• No Brasil, muitos pesquisadores neuropsicólogos dedicam-se à criação de</p><p>novas tarefas e instrumentos mensuráveis, oferecendo ao profissional</p><p>não-psicólogo a possibilidade de utilizar testes com métricas validadas.</p><p>• Exemplos: testes encontrados na coleção Tarefas para Avaliação</p><p>Neuropsicológica Cognitiva; Tarefas para Avaliação Neuropsicológica;</p><p>estudos normativos publicados em artigos científicos.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 16</p><p>Tabelas Normativas</p><p>Tabelas normativas servem para verificar os resultados obtidos pelo sujeito e para</p><p>comparar o seu desempenho ao desempenho obtido pela amostra normativa daquele teste.</p><p>Sempre oferecem dados quantitativos. Exemplos:</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 17</p><p>Tabelas Normativas: exemplos</p><p>Tabela somente com Média e Desvio-Padrão.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 18</p><p>Observações sobre a disposição dos dados nas tabelas</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828</p><p>19</p><p>• O “recheio” da tabela sempre contém os valores obtidos</p><p>pela amostragem (retângulo vermelho no exemplo ao</p><p>lado)</p><p>• Quando há um traço (ou ponto), NÃO SIGNIFICA 0 (zero).</p><p>Significa que na amostra estudada não houve pessoas</p><p>testadas que apresentassem as características descritas</p><p>Ex: na tabela ao lado (elipse verde), dentre o grupo de</p><p>sujeitos entre 10 e 15 anos de idade, não houve ninguém</p><p>que tivesse 0 (zero) anos de escolaridade.</p><p>Disposição das tabelas normativas</p><p>Algumas maneiras de organizar as tabelas normativas:</p><p>• Faixa etária – por ex: crianças de 6 anos, 7 anos, 8 anos...; OU, de 6 a 8,</p><p>de 8 a 10...; OU de 6 a 10, de 10 a 14...; OU de 18 a 25, de 26 a 45 anos; Etc.</p><p>• Nível de escolaridade – por ex: ensino fundamental I, OU ensino</p><p>fundamental completo, OU, ensino fundamental médio completo... Etc.</p><p>• Regiões do País – Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 20</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 21</p><p>Entendendo as tabelas dos exemplos -Teste X e Teste Y</p><p>Abaixo das linhas Pontuação por Faixa Etária há algumas colunas:</p><p>Classificação, Percentil e Faixa Etária.</p><p>Os números abaixo de Faixa Etária referem-se às pontuações obtidas pela</p><p>amostra normativa em cada faixa de idade apresentada.</p><p>Os números abaixo da coluna Percentil indicam qual percentil corresponde</p><p>àquela pontuação obtida em determinada faixa etária.</p><p>A coluna Classificação indica qual a classificação que representa aquele</p><p>percentil obtido, de acordo com aquele teste específico.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 22</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 23</p><p>Entendendo a tabela do Teste W</p><p>Esta tabela organiza pontos brutos e percentis de acordo com o Nível de Escolaridade</p><p>(completo). Esta tabela contempla uma amostra de pessoas de 18 a 56 anos de idade.</p><p>Abaixo da linha Nível de Escolaridade há as colunas Classificação, Percentil e Pontuação.</p><p>Se seu sujeito obteve uma pontuação 80, deverá localizar qual o percentil correspondente,</p><p>conforme o nível de escolaridade completo deste sujeito. Veja: se o sujeito possui nível</p><p>Superior, então a pontuação 80 está no percentil será 40. Se este sujeito possui nível</p><p>Fundamental, então a pontuação 80 está no percentil é 60. Nesta tabela, a Classificação</p><p>oferecida para os percentis 40 (ens. superior) e 60 (ens. Fundamental) é Média.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 24</p><p>Escores</p><p>Escore bruto - pontuação</p><p>bruta/pontos brutos: pontuação</p><p>obtida em um teste, após</p><p>realizadas as correções e os</p><p>cálculos.</p><p>Cada teste traz em seu manual a</p><p>forma de correção do instrumento</p><p>e a forma como se deve calcular</p><p>seu escore bruto.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 25</p><p>Deve-se, então, transformar os</p><p>escores brutos em escores que</p><p>possuem uma métrica específica,</p><p>como por exemplo: escore Z,</p><p>escore T, pontos ponderados e</p><p>percentil.</p><p>Nesta aula serão explicadas 2</p><p>métricas: Percentil e Escore Z.</p><p>Escores</p><p>Quando existe uma exceção em</p><p>relação a esta nomenclatura, será</p><p>explicada no manual do teste, como</p><p>ocorre, por exemplo, nas tarefas de</p><p>Avaliação Neuropsicológica</p><p>Cognitiva vols 1, 2, 3 e 4 de Seabra e</p><p>organizadores.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 26</p><p>Devido a uma métrica própria criada</p><p>pela autora, estas tabelas nomeiam</p><p>de Escore Bruto aquilo que seria</p><p>“correspondente” a percentis.</p><p>Percentil</p><p>Percentil é um escore de ranqueamento, isto é, de classificação em posições.</p><p>O percentil indica a posição de um indivíduo com relação ao grupo normativo, ou</p><p>seja, a porcentagem de pessoas da amostra que obteve um desempenho igual ou</p><p>inferior ao seu escore.</p><p>Exemplo: um percentil 40 mostra que 40% das pessoas daquela amostra estudada</p><p>têm um desempenho igual ou abaixo do sujeito, e que 60% desta mesma amostra</p><p>tem um desempenho superior ao do meu sujeito.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 27</p><p>Percentil: exemplos</p><p>Um paciente possui ensino superior completo e obteve escore bruto 73 no teste W. Seu</p><p>percentil será 25 (classificação médio-inferior). Isto significa que posso afirmar, com certeza,</p><p>que somente 25% de pessoas da amostra estudada naquele teste teve um desempenho igual</p><p>ou inferior ao meu paciente. E que 75% daquela mesma amostra obteve desempenho superior</p><p>ao do meu paciente.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 28</p><p>Percentil: exemplos</p><p>E se o sujeito obtém uma pontuação</p><p>“intermediária”, isto é, que não possui um</p><p>percentil correspondente direto? Nestes</p><p>casos, deve-se SEMPRE adotar o escore</p><p>obtido imediatamente inferior naquela tabela.</p><p>Pois, posso afirmar, com certeza, que seu</p><p>desempenho corresponde ao percentil</p><p>inferior, mas não posso garantir que seu</p><p>desempenho esteja no percentil</p><p>imediatamente acima do atingido.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 29</p><p>Como escrever sobre resultados quantitativos no relatório/laudo</p><p>Exemplos:</p><p>Teste W: Ana obteve classificação médio-superior em atenção seletiva (percentil 75), em</p><p>relação à amostra normativa com escolaridade equivalente à sua. [ Ou seja, 75% das pessoas</p><p>estudadas obtiveram um desempenho inferior ao de Ana].</p><p>OU...</p><p>Teste Y: Pedro obteve classificação inferior no teste de atenção seletiva, com percentil 5,</p><p>levando em consideração a amostra normativa de pessoas com idade equivalente à sua. [Isto é,</p><p>Pedro teve um desempenho melhor que somente 5% das pessoas estudadas nesta amostra].</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 30</p><p>Média, Desvio-Padrão, Curva Normal</p><p>Os valores da Média (M) e do Desvio-Padrão (DP) sempre constarão nas</p><p>tabelas normativas de cada teste (ou constarão no manual daquele teste).</p><p>Portanto, o profissional avaliador não precisa realizar estes cálculos para</p><p>encontrar M e DP.</p><p>As explicações seguintes sobre M e DP objetivam somente demonstrar de</p><p>onde são retirados tais valores.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 31</p><p>Média</p><p>• Média (M): tendência geral de desempenho da amostra.</p><p>Ex: vamos supor que você fez aplicou um provinha para um grupo de 5 crianças e</p><p>que as notas obtidas por elas foram, respectivamente 5, 6, 4, 7, 2.</p><p>Média: (5+6+4+7+2)/5 = 24/5 = 4,8</p><p>Nenhuma das crianças obteve a nota 4,8, mas esta nota foi a média geral de</p><p>desempenho daquele grupo. Algumas crianças atingiram nota superior àquela</p><p>média geral e outras crianças obtiveram nota inferior àquela média geral.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 32</p><p>Desvio-Padrão</p><p>Desvio-padrão (DP): média dos valores da diferença entre a pontuação</p><p>obtida por cada pessoa da amostra e média da amostra.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828</p><p>Fórmula para o DP</p><p>Curva Normal</p><p>Curva Normal: mostra a distribuição de valores</p><p>obtidos por uma amostra que representa aquela</p><p>população específica.</p><p>Indica a frequência de pessoas que obtêm</p><p>determinado valor na população, isto é, quantos por</p><p>cento de nós nos distanciamos da média esperada:</p><p>1, 2 ou mais de 2 desvios-padrão (para + ou para -).</p><p>A distribuição normal indica o quanto um valor é</p><p>raro ou comum.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 34</p><p>Curva Normal</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 35</p><p>Curva Normal</p><p>Exemplo de curva</p><p>normal:</p><p>Usando o exemplo anterior: a</p><p>Média (M) de desempenho do</p><p>grupo de 5 crianças foi 4,8.</p><p>Então, esta média (M) estará</p><p>representada na curva no local</p><p>em que se encontra o 0 (zero).</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 36</p><p>Escore Z</p><p>Algumas tabelas apresentam somente os dados referente à Média (M) e ao Desvio-</p><p>Padrão (DP) da amostra normativa daquele teste. Os valores da M e do DP sempre</p><p>virão registrados nestas tabelas, e referem-se aos valores obtidos naquele teste</p><p>específico, com aquela amostragem específica.</p><p>A conversão de escores brutos em escores Z serve para se obter uma mesma</p><p>métrica de comparação de diferentes desempenhos de um mesmo indivíduo.</p><p>Para calcular um escore Z deve-se sempre ter a Média e o Desvio Padrão da</p><p>amostra dos estudos normativos de um determinado teste.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 37</p><p>Escore Z</p><p>No escore Z a média é 0 (zero) e a variabilidade de desempenho é dada em termos de</p><p>desvio-padrão acima (+) ou abaixo (-) dela.</p><p>Fórmula:</p><p>EB (escore bruto): pontuação obtida pelo meu sujeito num determinado teste.</p><p>M (Média): esta média está registrada na própria tabela do teste em questão.</p><p>DP (Desvio-Padrão): o DP também vem registrado na própria tabela do teste em questão.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 38</p><p>Z=</p><p>𝑬𝑩 −𝑴</p><p>𝑫𝑷</p><p>Escore Z</p><p>DP + indica quantos desvios acima o sujeito está em relação à média normal da amostra.</p><p>DP – indica quantos desvios abaixo o sujeito está em relação à média normal da amostra.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 39</p><p>Z ≥ 1,50: desempenho muito superior</p><p>Z entre 1 e 1, 49 : desempenho superior</p><p>Z entre -0,9 e + 0,9: desempenho dentro da média</p><p>Z entre -1,0 e -1,49: alerta para possível déficit</p><p>Z ≤ -1,50: indicador de déficit</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 40</p><p>Exemplo de conversão em Escore Z</p><p>Na tabela ao lado, de um teste qualquer</p><p>(teste K), imaginemos uma criança de 12</p><p>anos de idade, com 7 anos de</p><p>escolaridade. Localizamos seu grupo</p><p>etário e a Média (M) e Desvio-Padrão</p><p>(DP) correspondentes. Vamos supor que</p><p>a criança obteve pontuação (escore</p><p>bruto) 20 neste teste.</p><p>Aplicamos a fórmula Z=</p><p>𝑬𝑩 −𝑴</p><p>𝑫𝑷</p><p>Z=</p><p>𝟐𝟎 −𝟐𝟖,𝟗</p><p>𝟐𝟑,𝟖</p><p>=</p><p>−𝟖,𝟗</p><p>𝟐𝟑,𝟖</p><p>=</p><p>−𝟖,𝟗</p><p>𝟐𝟑,𝟖</p><p>= −𝟎, 𝟑𝟕</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 41</p><p>Continuação...Exemplo de conversão em Escore Z</p><p>Ao localizarmos o valor −𝟎, 𝟑𝟕 na</p><p>curva normal, verificamos que está</p><p>dentro da média.</p><p>Ao localizamos o valor −𝟎, 𝟑𝟕 na</p><p>classificação de DP, verificamos que</p><p>está dentro da média.</p><p>Z entre -0,9 e + 0,9: desempenho dentro da média</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 42</p><p>Continuação...MUITA ATENÇÃO!</p><p>A fórmula para encontrar o escore Z oferece um resultado positivo (+) ou negativo(-),</p><p>conforme o desempenho daquele sujeito. O sinal positivo indica um desempenho</p><p>melhor do que a média, e o sinal negativo indica um desempenho pior do que a média.</p><p>Isto é fácil de perceber quando temos uma dimensão voltada para os acertos.</p><p>Entretanto, às vezes, algumas dimensões retratadas na tabela podem se referir, por</p><p>exemplo, a erros. Isto é, naquela tabela, os erros é que estão determinando um</p><p>melhor ou pior desempenho do sujeito. Nestes casos, deve-se trocar o sinal (+ por –</p><p>ou – por +) obtido no resultado da fórmula do escore Z.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 43</p><p>Continuação...MUITA ATENÇÃO!</p><p>Vamos supor que estou testando dois sujeitos de 15 anos de idade (sujeito A e sujeito</p><p>B). A cometeu 1 erro e B cometeu 2 erros. Ao aplicar a fórmula Z escore, terei que:</p><p>Embora o desempenho de A tenha sido melhor, pois obteve menos erros, seu sinal ficou</p><p>negativo; e embora o desempenho de B tenha sido pior (pois cometeu mais erros), seu</p><p>sinal ficou positivo. Nestes casos, basta então trocar o sinal de cada sujeito. A = +0,26 e</p><p>B = - 0,26.</p><p>A: Z= (1 – 1,5/)1,9 = - 0,26.</p><p>B: Z = (2 – 1,5)/1,9 = + 0,26</p><p>Comparação Escore Z com Percentil em</p><p>uma curva normal de amostra paramétrica</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 44</p><p>O que verificar nas tabelas normativas</p><p>• Verificar a amostra normativa do teste (ela é representativa do seu cliente?):</p><p>número da amostragem; escolaridade; faixa etária.</p><p>• Verificar sempre as fontes das tabelas normativas (NÃO USE tabelas quando não</p><p>há fontes ou quando são fontes internacionais).</p><p>• Conversão de escores em tabelas generalistas nem sempre darão resultados</p><p>corretos.</p><p>• Uma tabela diz respeito SOMENTE àquele teste específico do qual faz parte.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 45</p><p>Testes Cognitivos de uso não restrito</p><p>Até este momento, no Brasil, são raríssimos os testes cognitivos métricos de</p><p>uso não restrito. O profissional não-psicólogo que precisa avaliar a atenção e</p><p>funções executivas, memória e inteligência carece de instrumentos</p><p>normatizados para realizar o trabalho de avaliação.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 46</p><p>Instrumentos cognitivos de uso não restrito disponibilizados até este momento:</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 47</p><p>Nome do Instrumento</p><p>Token Test</p><p>Teste Infantil de Nomeação (Seabra); Teste de Nomeação de Boston</p><p>Teste de Percepção Visual (qualitativo)</p><p>Teste de Atenção por Cancelamento (Seabra)</p><p>Teste de Trilhas (Seabra)</p><p>Torre de Londres (Seabra)</p><p>Blocos Corsi (Dias)</p><p>Dígitos (Dias)</p><p>Tarefas de Fluência Verbal livre, fonêmica e semântica (Fonseca)</p><p>Teste 7 Figuras 7 Palavras (qualitativo)</p><p>Teste Stroop</p><p>Devido à grande escassez de testes psicométricos para avaliar funções executivas e memória de</p><p>uso não restrito, é de extrema importância que o profissional tenha muito cuidado com o uso dos</p><p>raros instrumentos de que dispõe:</p><p>➢Atentar para a correta aplicação e mensuração do teste, conforme consta em seu manual;</p><p>➢Atentar para não “queimar” o teste, isto é: se fizer uma aplicação incorreta, os resultados serão</p><p>invalidados e o profissional não terá possibilidade de substituir tal teste por outro equivalente.</p><p>➢Não usar os testes para treinar ou estimular cognitivamente a criança, pelos motivos citados</p><p>acima.</p><p>➢Não deixar que o material fique exposto previamente à criança, pelos motivos acima citados.</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 48</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 49</p><p>Glossário Fácil</p><p>Amostra: pequena parcela que é retirada de uma</p><p>população específica.</p><p>Avaliação Qualitativa: observação do comportamento</p><p>da criança e análise dos erros, dificuldades ou facilidades</p><p>que ela mostrou em cada tarefa.</p><p>Avaliação Quantitativa: registro dos escores, percentis</p><p>ou escores Z que a criança obteve no teste.</p><p>Bateria de Testes: um conjunto de diferentes testes.</p><p>Curva Normal: mostra porcentagem de pessoas que</p><p>estão dentro da média normal, ou mais e menos distantes</p><p>da média normal.</p><p>Desvio-Padrão: distância entre cada valor obtido</p><p>(pontuação do sujeito) em um teste e a média geral</p><p>daquele teste.</p><p>Escore bruto: pontos obtidos pelo indivíduo em um teste.</p><p>Escore Z: métrica de comparação de diferentes</p><p>desempenhos de um mesmo indivíduo.</p><p>Média: média geral de desempenho de uma amostra.</p><p>Percentil: medida de classificação em posições.</p><p>População: grupo de pessoas a quem se destina um teste</p><p>psicométrico.</p><p>Tabelas Normativas (ou Normativas): tabelas com</p><p>pontuações obtidas pelo sujeito e suas correspondências</p><p>em percentis (ou métricas específicas).</p><p>Teste Quantitativo: instrumento que oferece uma medida</p><p>(normativas) quantitativa de comparação.</p><p>Teste Qualitativo: instrumento que não possui normativas</p><p>OU cujas normativas não são validadas.</p><p>Referências</p><p>BERTOLA, Laiss. Psicometria e estatística aplicadas à neuropsicologia clínica.</p><p>São Paulo: Pearson, 2019.</p><p>CFP. Conselho Federal de Psicologia. https://site.cfp.org.br/</p><p>HUTZ, C.S et al (orgs). Psicometria. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.</p><p>SATEPSI. Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos. https://satepsi.cfp.org.br/</p><p>SBNPp. Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia. https://www.sbnpp.org.br/</p><p>luisaferraz@uol.com.br - (11)983142828 50</p><p>https://site.cfp.org.br/</p><p>https://satepsi.cfp.org.br/</p>

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