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<p>Como o nosso cérebro interpreta os sinais?</p><p>O cérebro presta atenção no que é mais</p><p>importante para você agora, e menos</p><p>atenção em informações secundárias.</p><p>Ou seja, se você está lendo esse resumo, a</p><p>sua atenção principal está aqui, e não nos</p><p>possível ruídos que existem ao seu redor. É</p><p>como se você conseguisse desligar as</p><p>informações que estão ao seu redor mas que</p><p>não são importantes para você, como o ruído</p><p>do ventilador ou do ar condicionado.</p><p>O nosso cérebro agrupa a informação que está ao nosso</p><p>redor e processa essa informação de forma já agrupada.</p><p>Da mesma forma que isso acontece com a</p><p>nossa audição - ao ignorarmos o barulho do</p><p>ar condicionado ou dos carros que passam</p><p>pela rua - também acontece com todos os</p><p>nossos sentidos.</p><p>Quando olhamos para um slide, também</p><p>classificamos o que é importante e o que é</p><p>ruído. Ou seja, enxergamos não com os</p><p>nossos olhos, e sim o nosso cérebro, que</p><p>interpreta todos os sinais.</p><p>Para entender melhor, vamos olhar um exemplo:</p><p>Quando olhamos para uma imagem, o que a</p><p>nossa visão primária vê são as manchas de</p><p>alto contraste, e ainda não conseguimos</p><p>saber exatamente o que estamos vendo.</p><p>No caso da foto anterior, a nossa visão</p><p>primária vê algo mais ou menos assim:</p><p>Em um segundo momento, começamos a ver</p><p>as linhas de cada imagem, e conseguimos</p><p>entender melhor o que estamos vendo.</p><p>Nessa foto, começamos a perceber que</p><p>talvez tenha um ser humano, uma bola, o</p><p>formato de uma trave de futebol, e assim vai.</p><p>1. 2.</p><p>1. 2.</p><p>A diferença de tempo que demoramos para passar da imagem 1 para a imagem 2, ainda que seja</p><p>uma diferença de milissegundos, para o nosso cérebro é uma diferença gritante. É por isso que</p><p>às vezes a gente tem reflexos visuais super exagerados, e reagimos fortemente para qualquer</p><p>objeto que está chegando perto da gente, como uma mosca ou qualquer outro inseto.</p><p>Para a nossa visão primária, esse inseto é apenas uma mancha que está se movimentando e</p><p>ficando maior conforme chega mais perto da gente.</p><p>V E R M E L H O</p><p>Se alguém te perguntar que cor está escrita aqui em cima, é possível que você responda</p><p>“amarelo”. E mesmo se você respondeu certo, é muito provável que, se eu te fizer a mesma</p><p>pergunta várias vezes em alguma delas você vai responder que está escrito amarelo, e não</p><p>vermelho.</p><p>O motivo disso é justamente a diferença de tempo que demoramos para processar a nossa visão</p><p>primária e secundária. O seu cérebro absorve a cor muito mais rápido do que ele interpreta a</p><p>palavra que está escrita.</p><p>Brincadeiras como essa ajudam muito a compreender essas duas velocidades de visão: a</p><p>primeira, quase instantânea, e a segunda, que requer um maior processamento da informação.</p><p>A mesma coisa acontece com o exemplo</p><p>ao lado, que é um pôster do programa</p><p>“Brain games”, da National Geographic.</p><p>Talvez você não saiba inglês, mas para</p><p>esse exemplo você não precisa entender</p><p>o que está escrito. A graça aqui é que a</p><p>palavra “you" aparece duas vezes.</p><p>Porém, o nosso cérebro é tão bom em</p><p>dispensar informações repetidas ou</p><p>irrelevantes que na primeira vez que você</p><p>lê dificilmente você verá a palavra “you"</p><p>duas vezes.</p><p>Muitas pessoas respondem “Lulu”, quando na verdade o 5˚ filho é o João. O pai de</p><p>João tem 5 filhos: Lala, Lele, Lili, Lolo e João.</p><p>Esse exemplo tem muito mais a ver com a repetição de padrões. A gente tem o</p><p>padrão “A, E, I, O, U” tão sedimentado na nossa cabeça que quando nos deparamos</p><p>com uma pergunta assim o nosso primeiro instinto é seguir o padrão.</p><p>O PAI DE JOÃO TEM 5 FILHOS,</p><p>LALA, LELE, LILI, LOLO E…?</p><p>Essa diferença de o que é visão primária, o que é visão secundária, o que é padrão e o que é</p><p>quebra de padrão vai ser muito importante quando a gente estiver construindo os nossos</p><p>slides.</p><p>A intenção aqui é tentar entender que padrões a gente deve usar, que padrões devemos</p><p>evitar, quando usar padrões, quando não usar padrões.</p><p>Mas, logo de cara, acho bom dizer logo que as pessoas prestam muito mais atenção nas</p><p>quebras de padrão do que nos próprios padrões, que parecem passar despercebidos.</p><p>Mas o que isso tem a ver com os slides?</p><p>O Agrupamento das Informações</p><p>Quando você vai organizar qualquer</p><p>coisa, seja um armário ou um slide, tem</p><p>uma hora que você tem que olhar para</p><p>todos os itens e organizar a hierarquia</p><p>da informação.</p><p>No caso do armário, para fazer isso você vai</p><p>tirar tudo o que tem lá dentro, separar e</p><p>classificar as peças. A partir daí você separar</p><p>e classificar as suas roupas, para só então</p><p>colocar tudo de volta.</p><p>Esse é um conceito bem básico, mas também o que mais</p><p>faz falta na maioria das apresentações.</p><p>Ao criar um slide, é muito provável que você</p><p>já tenha na sua cabeça as informações que</p><p>você gostaria de colocar lá. Mas, antes de</p><p>colocar essas informações de qualquer jeito</p><p>no arquivo, é essencial que você tome o seu</p><p>tempo, e faça a mesma organização que você</p><p>fez no seu armário antes de colocar suas</p><p>roupas lá dentro de volta.</p><p>Parece confuso? Então vamos ver como isso</p><p>funciona na prática.</p><p>Vamos analisar a hierarquia da informação nesse slide?</p><p>1. FUNDO</p><p>1. FUNDO O fundo pode não significar nada de</p><p>relevante, e pode ser que esteja ali só para</p><p>melhorar a estética do slide. Mas ele não</p><p>deixa de ser uma informação.</p><p>2. CAIXA</p><p>2. CAIXA A caixa no meio do slide está em lugar de</p><p>destaque. Ao olharmos para ela, justamente por</p><p>estar no meio da imagem, já entendemos que</p><p>aquela é a única informação disponível aqui.</p><p>3. SUBGRUPOS</p><p>3. SUBGRUPOS Aqui, a diferença de tamanho das</p><p>fontes nos diz que existe algo mais</p><p>importante e algo menos importante. É</p><p>como se essa organização logo de cara</p><p>nos fizesse entender que “Layout" é o</p><p>tópico do slide e “Alinhamento,</p><p>Contraste e agrumapento” são</p><p>subtópicos.</p><p>3. SUBGRUPOS Aqui, a diferença de tamanho das</p><p>fontes nos diz que existe algo mais</p><p>importante e algo menos importante. É</p><p>como se essa organização logo de cara</p><p>nos fizesse entender que “Layout" é o</p><p>tópico do slide e “Alinhamento,</p><p>Contraste e agrumapento” são</p><p>subtópicos.</p><p>Ou seja, o simples fato de eu</p><p>escolher organizar minhas</p><p>informações dessa maneira já</p><p>fez uma diferença enorme para o</p><p>entendimento do meu público.</p><p>Em um slide assim, é bem fácil perceber qual</p><p>é a principal informação, não é mesmo?</p><p>Mas será que você presta atenção nessa hierarquização da informação</p><p>quando vai montar as suas apresentações?</p><p>Fica muito mais fácil organizar as informações de um slide se antes você</p><p>sabe a ordem das informações que você quer passar. Assim, você sabe o</p><p>que destacar - no caso do exemplo anterior, a palavra “Layout” - e o que</p><p>você quer colocar mas que tem menos importância.</p><p>Vamos ver outro exemplo?</p><p>VOCÊ CONSEGUE IDENTIFICAR OS</p><p>PROBLEMAS DE AGRUPAMENTO</p><p>DESSE SLIDE?</p><p>E AGORA?</p><p>ESTÁ MELHOR OU PIOR?</p><p>Tudo que fizemos foi agrupar as informações existentes e eliminar</p><p>informações desnecessárias, como o fundo cinza.</p><p>A partir daí, todas as outras alterações foram de fundo estético, para deixar o slide mais bonito.</p><p>Dicas de</p><p>AGRUPAMENTO</p><p>Elimine todas as informações</p><p>que não são necessárias.</p><p>Mas atenção: um fundo cinza</p><p>também é informação.</p><p>1</p><p>Existe um volume máximo de</p><p>informação que cabe em um</p><p>slide.</p><p>Por isso, se achar melhor, divida a informação no número de</p><p>slides que você achar necessário.</p><p>2</p><p>Por isso, pense no</p><p>agrupamento de informação</p><p>não só dentro de um slide, mas</p><p>também entre slides.</p><p>4</p><p>SLIDE É DE GRAÇA</p><p>E também não é medida de tempo :) 3</p><p>Entenda o que é a informação</p><p>primaria, e o que é informação</p><p>secundária dentro do seu slide.</p><p>A partir daí, crie um padrão para que o seu público também</p><p>entenda facilmente o que você quer dizer. A informação primária</p><p>deve ter mais destaque, enquanto grupos de informações</p><p>similares precisam ter o mesmo peso - como foi o caso dos 3</p><p>blocos de música no exemplo anterior.</p><p>5</p><p>1. O que sinaliza a oposição ou a distinção entre coisas ou pessoas,</p><p>quando comparadas: contraste entre a sombra e a luz.</p><p>2. Comparação simples para diferenciar</p><p>uma coisa de outra; cotejo.</p><p>3. Diferença entre o colorido, a tonalidade, a luz de uma obra.</p><p>contraste</p><p>MAS E O QUE EU TENHO</p><p>A VER COM ISSO?</p><p>O contraste é uma forma de separar bem os blocos</p><p>de informação dos nossos slides.</p><p>Sem o contraste, é como se a gente tirasse todas as roupas do armário,</p><p>organizasse todas elas mas não tivesse gavetas ou compartimentos para</p><p>colocar cada grupo de roupas.</p><p>VOCÊ CONSEGUE ACHAR O</p><p>A brincadeira de procurar o Wally é</p><p>ótima para exemplificar a importância</p><p>do contraste. Aqui, a imagem é todo</p><p>construída com cores, estruturas e</p><p>padrões parecidos, fazendo com que</p><p>se torne muito difícil encontrar o</p><p>personagem.</p><p>Se a imagem fosse toda em preto e</p><p>branco e o Wally tivesse a sua mesma</p><p>blusa vermelha listrada, seria muito</p><p>mais fácil encontrá-lo, pois o seu</p><p>contraste com a cor do fundo seria</p><p>muito maior.</p><p>WALLY?</p><p>Existe contraste essas duas formas?</p><p>Talvez você diga que sim, ou então que “mais ou</p><p>menos”. Afinal, a diferença de cor não é tão grande,</p><p>nem a de forma - final, um é circular e outro é oval.</p><p>E nessas duas formas? O contraste</p><p>é maior ou menor?</p><p>Aqui, temos dois tipos de contraste. Primeiro, o</p><p>contraste de cor, que é maior do que no exemplo</p><p>anterior. Afinal, a diferença de cor entre azul e</p><p>vermelho é muito maior do que entre azul e roxo.</p><p>Depois, o contraste de natureza, já que temos um</p><p>círculo e um quadrado.</p><p>3 tipos de</p><p>contraste</p><p>1.Cor</p><p>2.Tamanho</p><p>3.Natureza</p><p>Aqui temos um bom exemplo do uso do contraste de cor. Isso porque, em toda a extremidade do quadrado</p><p>conseguimos enxergar perfeitamente onde o quadrado termina e onde começa a imagem de fundo.</p><p>Um bom contraste é aquele que nos permite separar bem os blocos de informação. Se essa caixa</p><p>fosse cinza escura, seria muito mais fácil que você misturasse o que é informação principal com o que é</p><p>informação de bastidor, como é o caso do fundo utilizado aqui.</p><p>Quando olhamos para o</p><p>tamanho da palavra</p><p>“Layout”, fica bem óbvio</p><p>que essa palavra é</p><p>mais importante que as</p><p>outras palavras dentro</p><p>d e s s e q u a d r a d o</p><p>laranja. Isso acontece</p><p>p o r c a u s a d o</p><p>c o n t r a s t e d e</p><p>tamanho.</p><p>Ao mesmo tempo,</p><p>como o tamanho da</p><p>fonte dessas três</p><p>palavras é o mesmo,</p><p>automaticamente</p><p>entendemos que</p><p>esses três itens tem</p><p>o mesmo peso.</p><p>ANÁLISE</p><p>SINTÁTICA</p><p>DO TRANS</p><p>MEDIA</p><p>Aqui temos um contraste de natureza, que ao mesmo tempo resulta em uma quebra de padrão. Assim, o</p><p>nosso olhar é imediatamente atraído para o quadrado no meio de vários círculos.</p><p>Um outro exemplo de contraste é o dessas duas imagens. Como você pode perceber, elas tem mais</p><p>ou menos o mesmo tamanho, mas uma é um desenho e outra é uma foto. Usar esse tipo de</p><p>contraste de natureza - entre foto e desenho - também é uma boa opção para contrastar grupos de</p><p>informação.</p><p>INSULFILM</p><p>Extra:</p><p>O Insulfilm nada mais é que um retângulo preto (ou</p><p>de qualquer outra cor que você preferir) com</p><p>alguma transparência. Isso faz com que seja criado</p><p>um contraste de cor maior e que você consiga</p><p>colocar mais informação para explicar um slide que</p><p>você fez.</p><p>Essa dica é especialmente útil em apresentações</p><p>que você tem que enviar por e-mail e precisa</p><p>explicar alguns gráficos, como no exemplo que</p><p>veremos a seguir.</p><p>Imagine que você tem esse slide aqui para</p><p>apresentar para um possível cliente. Você já</p><p>apresentou todos os passos e cronograma, mas</p><p>você quer adicionar uma camada extra de</p><p>informação, que é a da metodologia usada no</p><p>workshop. O que fazer?</p><p>Percebe que foi adicionado um retângulo preto</p><p>transparente entre o cronograma e esse ícone</p><p>colorido? Isso faz com que o contraste de cor seja</p><p>maior entre essas informações, o que te permite</p><p>adicionar esse novo nível de informação no slide.</p><p>COR É ALGO</p><p>RELATIVO</p><p>Lembra do exemplo do vestido aqui do lado?</p><p>Ele, mais do que nada, nos prova como cor é</p><p>algo relativo.</p><p>Pior ainda é escolher cores quando se tem</p><p>muitas opções para utilizar. Ou vai dizer que</p><p>você nunca perdeu horas tentando escolher a</p><p>cor perfeita para os seus slides?</p><p>Por isso, muitas vezes precisamos utilizar</p><p>paletas de cores para nos nortear nessa</p><p>escolha.</p><p>PALETA DE COR</p><p>Uma paleta de cor nada mais é do que uma amostra</p><p>menor de quantidade de cores que combinam entre</p><p>si.</p><p>Existem dois jeitos de ajudar vocês a escolher cores melhores para os seus</p><p>slides. O primeiro envolve ensinar todas as teorias de cores, o que é bem</p><p>longo, e o segundo é mostrando alguns macetes que te ajudam a achar essas</p><p>paletas de cor para usar nos seus slides. Eu prefiro ensinar o macete para</p><p>vocês.</p><p>ADOBE COLOR CC</p><p>Explore as paletas de cor feitas por outros usuários</p><p>Link: https://color.adobe.com/explore/most-popular/?time=all</p><p>Crie a sua própria paleta de cor</p><p>Link: https://color.adobe.com/create/color-wheel/</p><p>EXTRA:</p><p>Baixe o aplicativo no seu celular e ache paletas de cor a sua volta</p><p>Procure por “Adobe Color CC” na App Store do iPhone ou na Play Store em</p><p>aparelhos Android.</p><p>Esse aplicativo te ajuda a criar paletas de cor com base nas fotos que</p><p>você tira com o seu celular!</p><p>O Adobe Color CC, além de ser uma rede social específica para paletas de cor,</p><p>também tem outras funcionalidades legais que você pode usar. Confira aqui</p><p>algumas delas.</p><p>pantone studio</p><p>Em 2016, a Pantone (empresa reconhecida</p><p>mundialmente por seu sistema de cores)</p><p>lançou o Pantone Studio: um aplicativo</p><p>para smartphones onde você pode</p><p>montar, compartilhar e curtir paletas de</p><p>cor.</p><p>Para ter acesso a todas as funções do</p><p>app, é preciso pagar. Mas, a versão</p><p>gratuita já traz ótimas funcionalidades.</p><p>Para baixar:</p><p>Procure por “Pantone Studio” na App Store</p><p>do iPhone ou na Play Store em</p><p>aparelhos Android.</p><p>Uma das funções mais legais é essa: o</p><p>app detecta automaticamente a paleta</p><p>de cor da imagem na câmera do seu</p><p>smartphone.</p><p>COMO USAR AS</p><p>PALETAS DE COR</p><p>1) Entre nos sites indicados e salve as paletas de</p><p>cor que você mais gosta dentro da sua pasta</p><p>de material base</p><p>2) Traga a paleta para dentro do Power Point ou</p><p>Keynote e use a ferramenta “ conta gotas“</p><p>para utilizar as cores da paleta dentro do seu</p><p>slide.</p><p>PALETA DE COR ESCOLHIDA:</p><p>ANTES: DEPOIS:</p><p>IMPORTANTE!</p><p>Se você usa o Power Point, vale lembrar que a</p><p>ferramenta conta gotas ou ladrão de cor não está</p><p>disponível nas versões mais antigas do programa.</p><p>Por isso, vale muito a pena atualizar o programa para a</p><p>sua versão mais recente :)</p><p>Mas e se meu</p><p>slide tiver uma</p><p>foto como</p><p>fundo?</p><p>Reuniões</p><p>Prefira sempre roubar a cor de algum</p><p>ponto da foto! Assim, a cor vai</p><p>combinar muito mais com o seu slide.</p><p>Aqui, a cor foi roubada do pezinho</p><p>das cadeiras!</p><p>SETLIST DE 09.02</p><p>1º BLOCO</p><p>Rehab</p><p>Fake tales of San Francisco</p><p>Valerie</p><p>Two times</p><p>Mardy burn</p><p>2º BLOCO</p><p>A certain romance</p><p>Scummy</p><p>Private idaho</p><p>Helicopter</p><p>Office boy</p><p>Daddy cool</p><p>3º BLOCO</p><p>Fearless</p><p>Honest mistake</p><p>No ring on theese fingers</p><p>Tyrant</p><p>Out of line</p><p>No exemplo do DJ, as cores dos</p><p>quadrados foram roubadas dessa</p><p>parte do moletom dele!</p><p>As fontes são a</p><p>VOZ DO TEXTO</p><p>Se estivéssemos cara a cara, você saberia qual o meu tom de voz, meu</p><p>estado de espírito, a minha animação. No PPT, a fonte ajuda a criar a voz do</p><p>texto. Tem fontes mais neutras, com a helvética. Tem fontes mais</p><p>“brincalhonas”, como a comic sans.</p><p>Se eu tivesse que representar relacionar</p><p>a fonte Helvetica com uma voz, com</p><p>certeza seria a voz do William Bonner</p><p>apresentando o Jornal Nacional. Ou seja,</p><p>uma voz neutra.</p><p>EXTRA:</p><p>A Helvetica é a fonte mais usada do</p><p>mundo. Por trás dela tem toda uma</p><p>história, que, apesar de não caber</p><p>explicarmos aqui, está toda no</p><p>documentário de nome “Helvetica”.</p><p>Existem milhões de fontes no</p><p>mundo, muitas disponíveis</p><p>para download gratuito. Cada</p><p>uma tem a sua própria voz,</p><p>que pode ajudar a contar a</p><p>sua história.</p><p>Se a gente usar sempre a</p><p>mesma fonte, vamos ter</p><p>sempre a mesma voz de</p><p>texto. Imagina uma conversa</p><p>de mensagens de texto, por</p><p>WhatsApp. Lá, a gente uma os</p><p>emojis ( )</p><p>para se expressar. Em uma</p><p>apresentação de</p><p>slide, o que</p><p>mostra isso são as fontes</p><p>utilizadas.</p><p>Maquina de Escrever</p><p>TERROR Gótica</p><p>Fantasia</p><p>Letra manuscrita</p><p>ficção científica</p><p>comedia</p><p>IMPORTANTE SABER</p><p>Existem vários lugares onde podemos buscar fontes. Entretanto, é importante ter</p><p>em mente que fontes tem sim direitos autorais, e é comum encontrar na internet</p><p>ou locais que vendem fontes, ou então fontes que são tão icônicas que levam o</p><p>nome da marca que criou - como por exemplo a fonte da Coca-Cola company.</p><p>É por isso que muitas vezes encontramos fontes similares a essas famosas</p><p>porém com algumas diferenças.</p><p>Então, antes de baixar a fonte, lembra de se certificar se a fonte é gratuita, se ela</p><p>tem direitos autorais, se o autor autoriza o uso comercial dela ou não.</p><p>ONDE BUSCAR</p><p>DaFont</p><p>Link: http://www.dafont.com/pt/</p><p>1001 Fonts</p><p>Link: http://www.1001fonts.com</p><p>Urban Fonts</p><p>Link: http://www.1001fonts.com</p><p>* possui fontes pagas e gratuitas</p><p>Google</p><p>Busque por “Beautiful Free Fonts” e explore</p><p>os resultados!</p><p>http://www.1001fonts.com</p><p>http://www.1001fonts.com</p><p>QUAL O</p><p>TAMANHO</p><p>IDEAL?</p><p>A verdade é que o tamanho ideal é o</p><p>tamanho que da leitura.</p><p>Tudo depende muito do lugar onde</p><p>você fará a sua apresentação. Isso</p><p>porque, se a sua apresentação será</p><p>passada em uma TV de 32” e</p><p>mostrada para um auditório com 100</p><p>pessoas, ninguém vai conseguir ler</p><p>nada independente do tamanho da</p><p>fonte que você usar.</p><p>Se a sua apresentação for projetada</p><p>em um telão enorme, o seu público</p><p>vai conseguir ler se você usar uma</p><p>fonte que não é tão grande assim.</p><p>O importante é lembrar que o seu</p><p>objetivo é fazer com que as</p><p>pessoas que estão mais longe do</p><p>telão consigam ler e entender a</p><p>sua apresentação.</p><p>legibilidade</p><p>Preste atenção na</p><p>da fonte escolhida *</p><p>* Fontes mais desenhadas, como a usada aqui em cima, tem uma legibilidade menor do que fontes simples, como</p><p>é o caso da Helvética. Isso significa que elas precisam ter um tamanho maior para serem legíveis do que as fontes</p><p>mais simples. Por isso, elas são boas para serem usadas como título, e não como corpo de texto do seu slide.</p><p>PS.: Dá para fazer muita</p><p>coisa legal só usando</p><p>FONTES</p><p>MESMA FONTE COM</p><p>PESOS DIFERENTES</p><p>Quando a gente usa esse recurso, é como se a gente mudasse a modulação</p><p>da nossa voz. Além disso, é um recurso extra que podemos utilizar para dar</p><p>mais ênfase no que é realmente importante.</p><p>diferentes</p><p>Não tem problema nenhum usar fontes diferentes se existe alinhamento,</p><p>motivo, e vontade de realçar uma informação. Presta atenção como o</p><p>“fontes” cabe perfeitamente entre o F e o T. Faz com que fique esteticamente</p><p>bonito, além de diferente.</p><p>FONTES</p><p>cores</p><p>A cor diferente também ajuda a separar qual é um tom de voz e qual é outro</p><p>tom de voz, além de aumentar o contraste entre as fontes.</p><p>FONTE COM</p><p>DIFERENTES</p><p>RESUMINDO:</p><p>• CRIE UM REPERTÓRIO DE FONTES</p><p>• USE VOZES DIFERENTES NO SEU TEXTO</p><p>• FONTES SÃO RECURSOS VISUAIS</p><p>UM ÚLTIMO RECADO</p><p>Tome cuidado na hora de fazer as suas apresentações, usar fontes diferentes e</p><p>abrir seus slides em outro computador. Se o computador não tiver as fontes que</p><p>você utilizou, o programa vai substituir as fontes usadas por fontes que estão</p><p>instaladas no computador, e isso irá desconfigurar toda a sua apresentação.</p><p>Existem alguns meios de impedir que isso aconteça, mas todos tem prós e</p><p>contras. O primeiro é transformando a sua apresentação em um PDF. Porém esse</p><p>método não vai salvar as suas animações e transições.</p><p>O outro é transformar o texto em imagem. Porém, depois de fazer isso, você não</p><p>vai poder alterar o que está escrito ali. A última forma é juntar todas as fontes</p><p>que você usou em um arquivo e instalar no computador que for ser usado ou</p><p>então levar o seu próprio computador e apresentar nele. Aí, não tem problema.</p><p>Alinhamento e</p><p>espaçamento são dois</p><p>aspectos da mesma coisa:</p><p>a lógica que você usa para</p><p>posicionar os seus objetos</p><p>nos seus slides</p><p>espaçamento:</p><p>Espaçamento é o desenho do espaço que existe entre as coisas. Ou</p><p>seja, é como se eu olhasse não só para as formas que existem no slide</p><p>mas também para o espaço que existe entre essas formas.</p><p>O espaçamento também conta uma história. Por exemplo, olhe a família</p><p>abaixo. Quem você acha que é o menino isolado a direita?</p><p>Como o espaçamento entre ele e os outros quatro é muito maior, é</p><p>muito provável que você pense que seja um amigo da família ou um</p><p>primo distante, mas você dificilmente o verá como um filho igual as</p><p>outras duas crianças.</p><p>espaço</p><p>positivo</p><p>Espaço positivo é espaço que o objeto ocupa</p><p>dentro da imagem. No caso, os ícones utilizados</p><p>para representar a família são o espaço positivo</p><p>da imagem.</p><p>Entender bem esse conceito é essencial para</p><p>utilizar bem as regras de espaçamento.</p><p>espaço</p><p>negativo</p><p>É a área entre ao redor de objetos em uma foto.</p><p>Muitas vezes desconsideramos esse espaço,</p><p>mas ele é extremamente importante na hora de</p><p>construirmos um slide com uma foto de fundo.</p><p>No exemplo da família, tudo que está em preto é</p><p>o espaço negativo da imagem. Muitas vezes, é a</p><p>organização desse espaço que faz com que um</p><p>slide aparente estar organizado.</p><p>ATENÇÃO:</p><p>Não existe certo ou errado na hora de organizar os itens dentro da sua</p><p>apresentação. Mas, existe como usar esses conceitos para ajudar a contar a</p><p>história que você quer transmitir.</p><p>O ideal é que a pessoa que vá ver os seus slides entenda qual a linha guia</p><p>que orienta o posicionamento dos elementos dentro do seu slide. Ou seja,</p><p>quando a pessoa consegue entender porque cada elemento está em cada</p><p>lugar e porquê existe espaço entre eles.</p><p>Como já falamos antes, o nosso cérebro é uma máquina de busca de</p><p>padrões. Essas lógicas que deixam claro a razão daquele espaçamento e</p><p>alinhamento ser usado ajudam a gerar um padrão visual na cabeça dos</p><p>nossos usuários, o que aumenta a retenção da informação.</p><p>linhas guia</p><p>Os lados do slide funcionam como quatro</p><p>linhas guias para o nosso cérebro, que</p><p>automaticamente calcula o centro da</p><p>imagem.</p><p>Por isso, quando colocamos um box no</p><p>centro do slide o nosso cérebro não tem</p><p>dúvidas de que aquele elemento realmente</p><p>está no meio. Primeiro, porque calculamos</p><p>o centro de uma imagens instintivamente, e</p><p>segundo porque o espaço negativo</p><p>simétrico ao redor desse box.</p><p>Você consegue enxergar as linhas guia desse exemplo?</p><p>Essa confusão visual se dá primeiro porque tem muita informação em um só slide. Então, não importa qual</p><p>alinhamento você tente fazer, vai parecer um pouco desarrumado. Ao mesmo tempo, a lógica de distribuição da</p><p>informação não é fácil de entender, e o público pode ficar sem saber onde olhar. Lembre sempre: slide é de</p><p>graça.</p><p>O ALINHAMENTO PODE INTERFERIR NO</p><p>MOVIMENTO DOS SEUS OLHOS</p><p>Se você posicionar uma mancha</p><p>de alto contraste - como o</p><p>retângulo azul ao lado - no</p><p>canto superior esquerdo, os</p><p>seus olhos automaticamente</p><p>varrerão o slide no movimento</p><p>indicado pelas setas amarelas.</p><p>Se a mancha de alto contraste</p><p>ocupar toda a parte de cima do</p><p>slide - como é o cado do</p><p>retângulo laranja nessa página</p><p>-, o seu movimento de leitura</p><p>será de cima para baixo, e não</p><p>na diagonal.</p><p>CUIDADO:</p><p>ESTAR BEM ALINHADO NÃO</p><p>NECESSARIAMENTE</p><p>SIGNIFICA ESTAR BONITO</p><p>As versões mais recente do Power</p><p>Point e Keynote oferecem essa</p><p>opção de régua para que você</p><p>consiga controlar o alinhamento</p><p>dos elementos dentro dos seus</p><p>slides.</p><p>Se você não encontrar essas</p><p>réguas no seu programa, é possível</p><p>que elas estejam desabilitadas!</p><p>Vale a pela também conferir na</p><p>internet se a versão do programa</p><p>que você usa possui essa função.</p><p>E QUANDO ENTRA UMA</p><p>FOTO NO NOSSO SLIDE?</p><p>ATENÇÃO:</p><p>Quando</p><p>usamos</p><p>fotos</p><p>AS</p><p>REGRAS</p><p>MUDAM</p><p>O SLIDE FICA APAIXONADO</p><p>Nesse caso, procure as linhas guia que</p><p>a imagem sugere, ao invés de procurar</p><p>o centro ou a lateral da imagem.</p><p>Templates são ótimos aliados para pessoas que tem boas ideias mas não</p><p>são boas na hora de fazer apresentações. Isso porque o fato de seguir o</p><p>padrão ajuda a construirmos uma estética minimamente agradável.</p><p>O problema</p><p>dos templates é que as pessoas esqueceram que era esse o</p><p>objetivo deles, e hoje em dia muitas empresas usam templates “porque sim”.</p><p>E aí a gente fica preso usando aquele padrão quando poderíamos tentar</p><p>fazer algo muito melhor.</p><p>TEMPLATES</p><p>Precisamos falar sobre</p><p>Na hora de usar um template, a gente</p><p>tem sempre que se perguntar se o</p><p>template é algo que vai melhorar ou</p><p>piorar a apresentação. Agora, se você</p><p>tem conhecimento suficiente para</p><p>fazer uma apresentação melhor do</p><p>que a apresentação do template,</p><p>esquece o template. O que importa é</p><p>ter um resultado melhor de apresen-</p><p>tação, e não seguir uma regra.</p><p>Se você já tem uma habilidade maior</p><p>para fazer apresentações, usar esses</p><p>templates vai te limitar na hora de</p><p>construir os seus slides. Ao invés</p><p>disso, é melhor construir estruturas</p><p>básicas de slides que podem ser</p><p>utilizados como você preferir, e que,</p><p>na correria do dia a dia te ajudam a</p><p>ser mais produtivos ao montar a sua</p><p>apresentação.</p><p>Se eu olhasse todos os slides que eu</p><p>já fiz na vida e os classificasse de</p><p>acordo com as estruturas que</p><p>aparecem neles, eu chegaria nessa</p><p>lista que mostrarei agora.</p><p>Conhecer essas estruturas nos</p><p>ajuda a otimizar o nosso tempo e</p><p>ser mais produtivo na hora de</p><p>montar uma apresentação.</p><p>Mas, diferente dos templates, aqui</p><p>veremos uma lista de estruturas</p><p>diferentes que podemos usar nas</p><p>nossas apresentações.</p><p>O que são</p><p>estruturas</p><p>de slides?</p><p>FOTO</p><p>ESTOURADA</p><p>com box</p><p>1</p><p>AGRUPAMENTO</p><p>CONTRASTE</p><p>ALINHAMENTO</p><p>LAYOUT</p><p>gruposgrupos</p><p>Kick Off: futebol +</p><p>jornalismo + business</p><p>METADE</p><p>METADE2</p><p>TEM MAS ACABOU</p><p>FOTO E</p><p>TÍTULO3</p><p>estourados</p><p>NO QUE</p><p>A GENTE</p><p>ACREDITA</p><p>o</p><p>sistema</p><p>criativo</p><p>Reflexões</p><p>TEXTO NO</p><p>BURACO</p><p>DA FOTO</p><p>4</p><p>coletivobem coletivo</p><p>O INSTRUMENTO RUSSO</p><p>VIAGEM</p><p>DE CARRO</p><p>JANELA</p><p>AO LADO</p><p>DA FOTO</p><p>5</p><p>VITÓRIA</p><p>DATAS</p><p>IMAGEM +</p><p>CÍRCULO6</p><p>POR QUE</p><p>ESTAMOS</p><p>AQUI?</p><p>INTELIGÊNCIA</p><p>COLETIVA</p><p>HerançasHeranças</p><p>1. O que sinaliza a oposição ou a distinção entre coisas ou pessoas,</p><p>quando comparadas: contraste entre a sombra e a luz.</p><p>2. Comparação simples para diferenciar uma coisa de outra; cotejo.</p><p>3. Diferença entre o colorido, a tonalidade, a luz de uma obra.</p><p>contraste</p><p>MAS E O QUE EU</p><p>TENHO A VER</p><p>COM ISSO?</p><p>O contraste importa porque não adianta nada a</p><p>gente fazer o melhor agrupamento possível e não</p><p>conseguir</p><p>Em um slide com a estrutura “metade metade”, o equilíbrio provavelmente</p><p>será de forma simétrica, pois estamos falando de partes iguais do mesmo</p><p>slide. Para isso acontecer, precisamos prestar atenção no peso visual de</p><p>cada parte do slide.</p><p>Para determinarmos o peso visual de cada parte do slide é só prestarmos</p><p>atenção no contraste e tamanho dos elementos.</p><p>No slide ao lado, temos uma</p><p>estrutura metade metade onde a</p><p>foto ocupa toda a altura do slide e</p><p>por si só já tem um alto contraste.</p><p>Para balancear isso, no outro lado</p><p>precisamos trabalhar com um alto</p><p>contraste no outro lado, por isso foi</p><p>escolhido o preto e branco.</p><p>No slide de baixo, foi colocado o</p><p>fundo branco com o escrito em</p><p>preto. Essa simples mudança já</p><p>alterou a composição do slide, pois o</p><p>fundo branco não gera um bom</p><p>contraste com a imagem.</p><p>Isso faz com que um lado fique mais</p><p>leve (no caso o lado com o fundo</p><p>branco) e que o outro lado fique</p><p>mais pesado (o lado da imagem).</p><p>Nos exemplos ao lado, temos uma</p><p>foto com um alto contraste no lado</p><p>esquerdo, o que faz com que o peso</p><p>visual seja muito maior desse lado.</p><p>Repare que, quando o box foi</p><p>colocado no lado esquerdo da foto o</p><p>lado direito ficou vazio, e toda a</p><p>informação ficou de um lado só.</p><p>Como devemos sempre buscar o</p><p>equilíbrio visual da foto, o ideal</p><p>nesse caso é colocar o box no</p><p>espaço negativo da foto, ao lado</p><p>direito.</p><p>FOTOS</p><p>imagens que são</p><p>protagonistas na</p><p>nossa narrativa</p><p>TEXTURAS</p><p>imagens cenográficas,</p><p>que não são ligadas a</p><p>narrativa do slide</p><p>Será que não tem como fazer uma apresentação só com texto,</p><p>bullet points e mesmo assim fazer com que ela fique bonita?</p><p>PRECISO MESMO USAR FOTOS?</p><p>É comum que as pessoas achem que devemos usar fotos somente para deixar a</p><p>apresentação mais bonita, quando na verdade a foto tem um papel muito mais</p><p>importante do que simplesmente ser um elemento estético.</p><p>O nosso cérebro não fala português, inglês ou algum outro idioma. O nosso</p><p>cérebro trabalha de forma sinestésica, ou seja, nós misturamos todos os nossos</p><p>sentidos e sensações e transformamos isso em uma coisa só.</p><p>A linguagem verbal é apenas uma tradução dessa linguagem sinestésica que o</p><p>nosso cérebro fala. Agora imagina só, enquanto você tem que traduzir essa</p><p>linguagem sinestésica para verbal, o seu público tem que traduzir a linguagem</p><p>verbal da sua apresentação para a linguagem sinestésica de seus cérebros.</p><p>Imagina a quantidade de ruído que pode haver nessa tradução.</p><p>CHOCOLATE PARA O CÉREBRO</p><p>Usar fotos nos ajudam a transformar a</p><p>informação dos nossos slides em informação</p><p>sinetesicas. Nós imediatamente prestamos</p><p>mais atenção na imagem do que no texto.</p><p>Isso acontece porque o tempo que o nosso</p><p>cérebro demora para processar uma</p><p>imagem é muito menor do que o tempo</p><p>necessário para ler e entender um texto.</p><p>O resultado disso é que apresentações que</p><p>usam imagens causam muito mais retenção</p><p>da informação por parte do público do que as</p><p>apresentações que contém somente texto.</p><p>TUDO É SUBJETIVO</p><p>Agora que já vimos que o uso de imagens é importante porque aumenta a</p><p>retenção da informação, vamos ver sobre qual tipo de imagem usar. Precisamos</p><p>ser literal na hora de escolher a imagem?</p><p>Antes de responder essa pergunta, vale lembrar que o que é literal para você pode</p><p>não ser literal para mim. Ao mesmo tempo, existe uma escala de literalidade que</p><p>podemos considerar na hora de construir as nossas apresentações:</p><p>As imagens “ultra literais” são imagens que a maioria das pessoas consideraria</p><p>como literal. É o caso de um slide cujo título é “futebol" e a imagem é a imagem</p><p>de uma foto com gomos pretos e brancos em um gramado perto em uma trave de</p><p>gol.</p><p>Quando colocamos imagens que não são ultra literais mas que também não são</p><p>non sense, o nosso cérebro tenta criar a conexão entre o conceito apresentado e</p><p>a imagem do slide. O fato de criarmos essa ponte, essa associação entre os dois</p><p>conceitos também faz com que a gente retenha essa informação muito mais</p><p>facilmente.</p><p>Existe um aumento na</p><p>retenção da informação</p><p>quando usamos imagens</p><p>associativas ao invés de</p><p>imagens literais.</p><p>OU SEJA:</p><p>EVITE FOTOS-LEGENDA;</p><p>CRIAR METÁFORAS VISUAIS</p><p>PREFIRA:</p><p>O QUE É</p><p>UMA</p><p>IMAGEM</p><p>EM ALTA?</p><p>Se você fizer essa pergunta</p><p>para um designer gráfico, ele</p><p>provavelmente vai responder</p><p>que é uma imagem com</p><p>tamanho e qualidade suficiente</p><p>para cobrir um outdoor ou</p><p>algum outro espaço muito</p><p>grande.</p><p>Para o nosso objetivo aqui no</p><p>Chora, uma imagem em alta é</p><p>uma imagem grande o suficiente</p><p>para cobrir o seu slide inteiro</p><p>sem perder a qualidade.</p><p>O seu objetivo é impedir que</p><p>aconteça o que aconteceu</p><p>com a imagem aqui ao lado.</p><p>Consegue perceber como dá</p><p>para ver até os pixels da</p><p>imagem?</p><p>Por isso, na hora de procurar por</p><p>imagens, procure sempre imagens que</p><p>tenha no mínimo uma resolução de</p><p>1024 x 768</p><p>*</p><p>* Se você não sabe como procurar uma imagem com essa resolução, é só assistir ao próximo vídeo :)</p><p>Outro cuidado que temos que ter é o de</p><p>ajustar o tamanho da imagem dentro</p><p>do slide. Toda vez que a gente coloca</p><p>uma imagem, aparece um quadrado</p><p>com 8 quadradinhos em volta:</p><p>Para não deformar a imagem, é muito</p><p>importante que, na hora de fazer esse</p><p>ajuste, usemos as arestas das pontas</p><p>(sinalizadas abaixo), e não as do meio</p><p>do quadrado:</p><p>Assim, conseguimos manter a</p><p>proporção da imagem correta, e não</p><p>teremos algo assim nos nossos slides:</p><p>Você provavelmente já ouviu falar nos famosos bancos de</p><p>imagens. Talvez você até já tenha pesquisado algumas fotos</p><p>neles para usar nas apresentações que você fez até agora.</p><p>Mas, em fotos tão montadas, é difícil achar algo que realmente</p><p>se adeque para</p><p>você. Inclusive, a carga cognitiva dessas</p><p>imagens é baixa o suficiente para não te ajudar a contar a sua</p><p>história e pior, diminuir a retenção do conteúdo que você quer</p><p>passar. Por isso, fique longe dos bancos de imagens! :)</p><p>Prefira fazer as suas buscar em lugares onde você</p><p>consegue encontrar as imagens mais “reais”, como</p><p>Google images</p><p>Redes de fotografia</p><p>ou</p><p>MAS, MUITO MAIS</p><p>IMPORTANTE DO QUE ONDE</p><p>BUSCAR É COMO BUSCAR</p><p>E O QUE PROCURAR EM</p><p>CADA LUGAR</p><p>O Google tem como um de seus principais fundamentos tentar indexar o</p><p>conhecimento humano. Por isso, se você procura pela palavra “beterraba”, a</p><p>imagem que você encontrar é algo bem literal. Por isso, o google é bom para</p><p>ser usado quando você já sabe exatamente o que procurar.</p><p>O Flickr e outras redes sociais de fotografias oferecem imagens profissionais,</p><p>com maior qualidade e mais associativas. A mesma busca pela palavra</p><p>“beterraba" trouxe os seguintes resultados:</p><p>O Unsplash é uma rede social onde todas as fotos postadas</p><p>lá estão sob a licença de CC0, ou seja, a licença mais liberal</p><p>de Creative Commons. Por isso, todas as fotos podem ser</p><p>usadas comercialmente e não precisa dar os respectivos</p><p>créditos para os autores - apesar de isso ser incentivado.</p><p>Uma outra opção de rede social</p><p>parecida com o flickr é o 500px.</p><p>Possui um número menor de imagens,</p><p>mas vale a pena consultar.</p><p>COMO EU SEI SE POSSO OU</p><p>SE NÃO POSSO UTILIZAR</p><p>UMA FOTO NA MINHA</p><p>APRESENTAÇÃO?</p><p>Fique sempre atento para a licença que cada foto está disponibilizada. Lá, você vai descobrir se uma</p><p>foto pode ou não ser utilizada. Tente sempre procurar por fotos dentro da licença Creative Commons. A</p><p>maioria das fotos disponibilizadas nesse licença pode ser utilizada desde que não seja comercialmente.</p><p>As licenças Creative Commons foram idealizadas para permitir a padronização de declarações de</p><p>vontade no tocante ao licenciamento e distribuição de conteúdos culturais em geral (textos, músicas,</p><p>imagens, filmes e outros), de modo a facilitar seu compartilhamento e recombinação.</p><p>As licenças criadas pela organização permitem que detentores de copyright (isto é, autores de</p><p>conteúdos ou detentores de direitos sobre estes) possam abdicar em favor do público de alguns dos</p><p>seus direitos inerentes às suas criações, ainda que retenham outros desses direitos. Isso pode ser</p><p>operacionalizado por meio de um sortimento de módulos-padrão de licenças, que resultam em</p><p>licenças prontas para serem agregadas aos conteúdos que se deseje licenciar.</p><p>Os módulos oferecidos podem resultar em licenças que vão desde uma abdicação quase total, pelo</p><p>licenciante, dos seus direitos patrimoniais, até opções mais restritivas, que vedam a possibilidade de</p><p>criação de obras derivadas ou o uso comercial dos materiais licenciados.</p><p>fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Creative_Commons</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Creative_Commons</p><p>COMO BUSCAR?</p><p>Todas essas ferramentas de busca oferecem alguns tipos de filtros que</p><p>ajudam muito na hora da sua pesquisa. Portanto, use esses filtros a seu favor!</p><p>Primeiro, comece sempre procurando por imagens “grandes”. Se necessário,</p><p>escolha também a cor desejada, e não se esqueça de sempre procurar por</p><p>imagens dentro da licença Creative Commons - a não ser, claro, que você</p><p>queira pagar pelos direitos autorais da imagem.</p><p>ícones</p><p>são compostos por duas partes: a parte visual</p><p>e a metáfora, que conecta essa parte visual</p><p>ao objeto que ele representa.</p><p>Um bom uso para os ícones é quando você quer fazer uma associação mas não quer</p><p>se comprometer demais. Por exemplo, se você for falar de casas, mas não quer se</p><p>comprometer ao colocar uma casa de praia, uma mansão ou um quarto/sala, o ícone,</p><p>por ser mais genérico, é uma boa pedida.</p><p>Ícones também são bons para colocar diversos tópicos no mesmo slide, como no exemplo</p><p>a seguir:</p><p>O The Noun Project é um projeto criado por um grupo de designers cujo objetivo é bem</p><p>simples: difundir os ícones que eles mesmos fizeram.</p><p>Para usar os ícones do site é fácil: você pode optar por pagar uma quantia mensal,</p><p>baixar quantos ícones quiser e usar como quiser nas suas apresentações sem</p><p>precisar dar os créditos, ou você pode baixar os ícones que preferir, dar os créditos</p><p>para os autores e usar sem problemas :)</p><p>Para acessar: https://thenounproject.com/</p><p>EXEMPLOS DE</p><p>SLIDES FEITO</p><p>COM ÍCONES</p><p>CONVENÇÃO DE VENDAS</p><p>MELISSA 2017</p><p>gênero?</p><p>sexo ou</p><p>Animações StorytellingLayout Imagem</p><p>(ou seja, que não é protagonista do seu slide)</p><p>Usar texturas é bom quando:</p><p>1) Temos um slide com muita informação, e a adição de uma imagem de</p><p>fundo sobrecarregaria ainda mais esse slide;</p><p>2) Quando você não tem tempo suficiente para trabalhar em um slide em</p><p>específico, não conseguindo encontrar uma foto interessante com boa</p><p>carga cognitiva.</p><p>Normalmente, quando procuramos por uma textura, já temos em mente que</p><p>tipo de textura queremos. Por isso, a melhor ferramenta para fazer essa busca</p><p>é o Google images, ótimo para encontrar imagens literais.</p><p>Se você quiser buscar uma textura de couro cor de rosa, você pode pesquisar</p><p>por “couro" e configurar a busca para encontrar apenas imagens cor de rosa.</p><p>CRIE SUAS PRÓPRIAS TEXTURAS</p><p>Hoje tem dia todo mundo tem um smartphone com uma câmera digital. Fique</p><p>atento aos seus arredores e tente criar as suas próprias texturas com o seu</p><p>celular. Assim, você terá imagens legais grandes o suficiente para servirem</p><p>como o fundo do seu slide.</p><p>Muitas vezes, quando a gente diz que apresentar é contar histórias, as</p><p>pessoas já pensam, automaticamente, que não tem como isso ser aplicado em</p><p>slides com grandes tabelas e números.</p><p>Quando mostramos uma tabela, o nosso público até quer saber quais são os</p><p>números apresentados ali, mas mais importante que quais números é o como</p><p>chegamos até aqueles números. Por isso, ao invés de simplesmente colocar</p><p>uma tabela gigantesca em seu slide, tente contar a história dos números</p><p>daquela tabela.</p><p>Ao invés de colocar a tabela inteira no seu slide, selecione</p><p>as informações mais importantes e mostre somente elas</p><p>STRIP TEASE DA INFORMAÇÃO</p><p>SE A TABELA FOR MUITO GRANDE E VOCÊ TIVER</p><p>QUE MOSTRAR TODOS OS DADOS, COLOQUE</p><p>SOMENTE OS MAIS IMPORTANTES NO SEU</p><p>SLIDE E IMPRIMA UMA TABELA POR PESSOA</p><p>QUE VAI ASSISTIR A SUA APRESENTAÇÃO.</p><p>Assim, além de parecer mais preparado para realizar essa apresentação, você</p><p>garante que o seu público vai ver a tabela inteira somente no momento certo.</p><p>COMO DEIXAR</p><p>GRÁFICOS BONITOS</p><p>mini guia</p><p>RESULTADO</p><p>FINAL</p><p>Perceba que nada foi</p><p>colocado no gráfico,</p><p>só retirado.</p><p>E esse é um ótimo jeito de organizar os seus</p><p>slides: primeiro, tenha certeza que você retirou</p><p>todas as informações que não são realmente</p><p>necessárias. Depois disso, você pode pensar em</p><p>adicionar elementos estéticos como texturas</p><p>para deixar o seu slide mais bonito.</p><p>STRIP TEASE DA INFORMAÇÃO</p><p>Uma dica valiosa para todos os gráficos feitos tanto dentro do power</p><p>point ou exportados do excel é que é possível animá-los. Com esse</p><p>recurso, você consegue fazer um melhor strip tease da informação e</p><p>somente revelar as informações quando fizer sentido para a sua</p><p>narrativa.</p><p>Assim, você garante que todo o seu público esteja olhando para os</p><p>mesmos valores que você, evitando possíveis distrações com grandes</p><p>tabelas e uma grande variedade de informações.</p><p>FERRAMENTAS QUE</p><p>FACILITAM A VIDA</p><p>super dica</p><p>O Wordle é uma ferramenta que constrói nuvens de palavras, ou seja, um</p><p>gráfico que mostra a reincidência das palavras em um determinado texto.</p><p>Quanto maior a palavra, maior a reincidência dessa palavra no texto.</p><p>Tem várias ferramentas que fazem esse tipo de análise, mas no Wordle</p><p>você consegue configurar a fonte, as cores e o formato da sua nuvem de</p><p>palavras.</p><p>acesse: http://www.wordle.net</p><p>http://www.wordle.net</p><p>Essas são duas ferramentas que te ajudam a dispor as suas informações</p><p>da melhor maneira e criar gráficos e infográficos bonitos. Assim, você</p><p>consegue evitar os gráficos pré-prontos do excel e chamar mais</p><p>atenção</p><p>com o seu slide.</p><p>acesse: www.tableau.com/pt-br e www.infogr.am</p><p>http://www.tableau.com/pt-br</p><p>http://www.infogr.am</p><p>A gente sabe que nem todos os slides que</p><p>fazemos são para uma apresentação, e</p><p>que também enviamos muitos relatórios e</p><p>PDFs por e-mail.</p><p>Aqui você vai encontrar algumas dicas</p><p>gerais de como deixar esse arquivo mais</p><p>dinâmico e interessante para o seu leitor.</p><p>#1</p><p>Crie padrões. Tire alguns minutos antes de</p><p>começar a sua apresentação para criar certos</p><p>padrões, como por exemplo “toda capa de</p><p>capítulo tem a foto tal”. Isso facilita a</p><p>compreensão do seu leitor.</p><p>No caso de uma proposta comercial feita pela Perestroika, toda capa de capítulo</p><p>tinha a foto de um homem lendo um jornal. Então, quando o leitor via essa foto</p><p>ele automaticamente já entendia que a apresentação entraria em um outro tópico.</p><p>#2</p><p>Não faça os seus slides todos iguais; tente</p><p>sempre mudar o layout. Assim, a pessoa que for</p><p>ler o PDF vai ter um maior interesse ler o seu</p><p>arquivo com calma, ao invés de fazer só uma</p><p>leitura dinâmica.</p><p>Na mesma proposta comercial, os slides de texto possuíam imagens de fundo</p><p>diferente e alternavam a posição do box com texto. Em uma primeira leitura</p><p>dinâmica, esse truque faz muita diferença.</p><p>#3 Use balõezinhos para explicar os seus gráficos</p><p>e contar a sua história no tempo certo, mesmo</p><p>sendo um PDF feito para enviar por e-mail.</p><p>É muito comum que, em uma apresentação, você monte um slide com um gráfico</p><p>e o cliente te peça para enviar a mesma apresentação por e-mail. O uso de</p><p>balõezinhos, além de ser super didático, também te ajuda a pensar no roteiro da</p><p>sua apresentação. Perceba que, para isso, usamos um Insulfilm entre o gráfico e</p><p>os balões.</p><p>EM QUAL FORMATO</p><p>DEVO ENVIAR A MINHA</p><p>APRESENTAÇÃO?</p><p>Depende. Todo método tem vantagens e desvantagens. Vamos</p><p>olhar agora quando usar cada um dos tipos de arquivo.</p><p>.PPTX ou .KEYNOTE</p><p>PRÓS: Enviando o seu arquivo nesses formatos, você consegue</p><p>preservar as suas transições, animações, gifs e vídeos.</p><p>CONTRA: Ele exige um cuidado maior com as fontes utilizadas.</p><p>Isso porque, se o seu destinatário não tiver as fontes</p><p>instaladas em seu computador, a apresentação ficará</p><p>desconfigurada.</p><p>.PDF ou Imagem</p><p>PRÓS: Preserva todas as estruturas e fontes utilizadas no seu</p><p>slide. No caso do PDF, ele também é uma boa opção de arquivo</p><p>para ver em tablets e smartphones.</p><p>CONTRA: Impede que você use animações, transições, gifs e</p><p>vídeos.</p><p>ATENÇÃO</p><p>Esse módulo pode ficar muito confuso se você só se</p><p>basear nos resumos em PDF. Isso porquê aqui, não</p><p>conseguimos mostrar exatamente como as transições</p><p>funcionam.</p><p>Então, não deixe de assistir o vídeo da aula, combinado? :)</p><p>Além disso, as transições e animações são o que mais</p><p>mudam entre as versões dos programas. Por isso, fique</p><p>atento a sua versão do programa e as transições</p><p>existentes nela.</p><p>ANTES DE ESCOLHER A</p><p>SUA TRANSIÇÃO</p><p>Pense em como esse efeito afeta a sua narrativa, ou seja, qual</p><p>significado ele traz para a sua apresentação. Além disso, não deixe de</p><p>considerar o fator estético dos seus slides.</p><p>TRANSIÇÃO DE PORTA1 A transição de porta é boa para capas de capítulos, pois o efeito cognitivo</p><p>dela é de que você está “entrando” em um topico/conteúdo.</p><p>PLANOS DE COR*</p><p>2.1O planos de cor é uma boa transição para usar quando você quer mostrar</p><p>o outro lado da moeda, ou fazer a diferenciação entre um argumento e um</p><p>contra argumento (* somente para keynote)</p><p>CONVEYOR*</p><p>2.2É basicamente uma esteira, que faz a transição entre o seus slides</p><p>(* somente para power point)</p><p>CUBO3 Na nossa cabeça, o slide anterior fica “reservado” ali na lateral do cubo, fazendo</p><p>com que você possa girar o cubo de volta e voltar para o slide anterior.</p><p>ARRASTO 4Um slide arrastando o outro para fora da tela. Traz uma ideia de</p><p>continuidade da história, e é ótimo para construir linhas do tempo.</p><p>DISSOLUÇÃO OU CROSS FADE5 É quando o primeiro slide vai ficando cada vez mais transparente e o segundo</p><p>slide cada vez mais visível. Ela denota uma ideia de uma troca suave entre um</p><p>conteúdo e outro.</p><p>MOVIMENTO MÁGICO OU MORPH 6Para usar essa transição você precisa ter elementos que se repetem nos</p><p>dois slides. Aí, os programas calculam automaticamente a trajetória dos</p><p>itens que se repetem do primeiro para o segundo slide.</p><p>HONEYCOMB* 6.2Essa é para quem usa Power Point e não tem a última versão instalada</p><p>no seu computador, então não tem a transição Morph. Da uma visão de</p><p>colmeia do seu slide. (*somente para Power Point)</p><p>NENHUMA TRANSIÇÃO7 Mesmo quando você não usa nenhuma transição, você também está denotando</p><p>um efeito cognitivo, aquele de “corte seco” entre um assunto e outro.</p><p>ESSAS NÃO SÃO AS ÚNICAS TRANSIÇÕES</p><p>EXISTENTES NESSES PROGRAMAS, MAS</p><p>SÃO O MEU TOP 7.</p><p>Tenta tirar um tempinho para explorar o seu programa e descobrir as</p><p>transições que vem nele - e também qual efeito cognitivo elas trazem.</p><p>VÍDEOS TRAZEM INFORMAÇÃO</p><p>CINESTÉSICA PARA A SUA APRESENTAÇÃO.</p><p>POR ISSO, É INTERESSANTE UTILIZAR ESSE</p><p>RECURSO DESDE QUE O VÍDEO SEJA</p><p>RELACIONADO COM O CONTEÚDO</p><p>ATENÇÃO</p><p>Assim como nas fotos, sempre preste atenção na</p><p>licença sob a qual os vídeos são disponibilizados.</p><p>As licenças de Creative Commons continuam</p><p>sendo uma boa pedida, e as ferramentas de</p><p>busca de vídeos também oferecem a opção de</p><p>procurar somente vídeos disponibilizadas nessa</p><p>licença.</p><p>As principais ferramentas para buscar videos são o YouTube e o Vimeo. Lá,</p><p>você encontra desde tutoriais até propagandas de produtos.</p><p>No caso do Vimeo, quando o vídeo está sob licença Creative Commons o</p><p>próprio site oferece a opção de você poder baixar o video. Já o YouTube não</p><p>tem esse serviço, mas não é difícil conseguir baixar os vídeos pela internet.</p><p>Só tenha certeza que a licença no vídeo permita que ele seja utilizado, ok?</p><p>COMO BAIXAR VÍDEOS</p><p>DO YOUTUBE?</p><p>Existem vários sites e ferramentas que permitem que você baixe</p><p>vídeos do YouTube. Vamos dar uma olhada na minha ferramenta</p><p>preferida.</p><p>Para utilizar essa ferramenta é só copiar o link do video que você gostaria</p><p>de baixar, copiar no site e gerar o link para download do arquivo.</p><p>O legal dessa ferramenta é que ela também oferece a opção de fazer o</p><p>download somente do arquivo de áudio do vídeo.</p><p>Se você não conseguir fazer o download do video, é provável que o video</p><p>que você quer baixar não é liberado para esse tipo de uso.</p><p>Para acessar: http://offliberty.com/</p><p>E SE O MEU VÍDEO FOR</p><p>DE BAIXA QUALIDADE?</p><p>Você não precisa baixar vídeos que tenham uma qualidade exorbitante,</p><p>mas as vezes, se o vídeo for antigo, a qualidade vai ser pequena</p><p>demais para fazer com que o arquivo apareça no slide inteiro.</p><p>Caso isso aconteça e o seu vídeo seja pequeno demais, use o truque da TVzinha</p><p>e coloque a imagem dentro da tela da TV. Assim, além de ter uma liberdade</p><p>poética associado ao uso de um filme antigo dentro de uma TV de tubo, você</p><p>consegue usar o vídeo em um tamanho menor ser parecer distorcido.</p><p>Na apresentação</p><p>como um todo</p><p>Nesse caso, você pode selecionar uma música ou uma</p><p>playlist para tocar durante toda a sua apresentação.</p><p>Não é um jeito muito utilizado por nós, mas pode ser</p><p>interessante para eventos, onde os slides ficam</p><p>passando em uma tela com a música ao fundo.</p><p>1</p><p>Em somente</p><p>um slide</p><p>Utilizamos muito esse técnica nas aulas da</p><p>Perestroika. Colocamos 15 min de músicas para</p><p>marcar um intervalo, ou uns minutos a menos para</p><p>sinalizar o tempo certo para uma dinâmica de grupo :)</p><p>2</p><p>tutoriais</p><p>https://youtu.be/2bLkfppf5VU?t=25s</p><p>https://youtu.be/jnVRhQfWVrE</p><p>https://youtu.be/2bLkfppf5VU?t=25s</p><p>https://youtu.be/jnVRhQfWVrE</p><p>GIF É UM FORMATO DE IMAGEM QUE</p><p>PERMITE QUE VOCÊ TENHA MAIS DE UM</p><p>FRAME, OU SEJA, PERMITE QUE VOCÊ</p><p>FAÇA PEQUENAS ANIMAÇÕES.</p><p>EXISTEM DOIS SITES</p><p>BONS PARA BUSCAR GIFS</p><p>O GIPHY e o Tumblr. Vamos falar mais sobre eles a seguir.</p><p>É o equivalente do YouTube dos GIFs. Lá, você vai encontrar</p><p>muitos GIFs para qualquer palavra que você pesquisar.</p><p>Acesse: http://giphy.com/</p><p>O tumblr não é uma site específico para procurar gifs, mas</p><p>mesmo assim é um ótimo lugar para fazer essa pesquisa.</p><p>Isso porque existem vários Gifs artists que publicam seus</p><p>trabalhos lá.</p><p>Acesse: https://www.tumblr.com/</p><p>GIFS ARTISTS</p><p>Os GIFs se tornaram um tipo de arquivo tão</p><p>popular que vários artistas começaram a se</p><p>especializar em criar essas animações</p><p>Descubra: http://giphy.com/artists</p><p>http://gifartistscollective.tumblr.com/</p><p>http://www.gifart.org/</p><p>http://giphy.com/artists</p><p>http://gifartistscollective.tumblr.com/</p><p>UMA HISTÓRIA É A</p><p>ESTRUTURA PERFEITA PARA</p><p>TRANSMITIR UMA IDEIA</p><p>Contar histórias faz com que a retenção do conteúdo aumente pelo seu público. É por isso que</p><p>você provavelmente ainda se lembra da moral da história dos 3 porquinhos, mas pode não se</p><p>lembrar do que almoçou na semana passada.</p><p>DEPENDE DA HISTÓRIA</p><p>Muitas das perguntas que você pode fazer são</p><p>respondidas com “depende da história”. Sempre antes</p><p>de adicionar um efeito, transição ou slide, se pergunte</p><p>se aquilo vai te ajudar a contar melhor a sua história.</p><p>Se a sua resposta for “sim”, manda ver! Se não, pode</p><p>ser melhor reconsiderar a sua decisão.</p><p>TELLING</p><p>STORY qual a moral ou mensagem</p><p>residual da sua história</p><p>o modo como você conta</p><p>a sua história</p><p>=</p><p>=</p><p>Pense num filme como Pulp Fiction, por</p><p>exemplo. Pulp fiction até tem um story</p><p>legal, mas é o modo como ele é contado</p><p>que deixa a história muito mais legal e</p><p>emocionante.</p><p>Se o filme tivesse uma narrativa contada</p><p>de forma cronológica, provavelmente</p><p>não teria se transformado no clássico</p><p>que é hoje.</p><p>ANALISANDO</p><p>UM SERIADO</p><p>storytelling</p><p>1) Café s/ canela</p><p>2) That’s OK</p><p>3) Ensebado</p><p>4) Like I do</p><p>5) I’ll go</p><p>7) Croissant</p><p>8) Dar algo de</p><p>volta</p><p>9) I know</p><p>6) We’ll see</p><p>1) Café s/ canela</p><p>2) That’s OK</p><p>3) Ensebado</p><p>4) Like I do</p><p>5) I’ll go</p><p>7) Croissant</p><p>8) Dar algo de</p><p>volta</p><p>9) I know</p><p>6) We’ll see</p><p>Em uma cena de Friends, a gente encontra as piadas</p><p>ao lado. Analisando essas piadas, conseguimos</p><p>entender um pouco mais como os roteiristas</p><p>constroem as cenas da série.</p><p>A cena começa com uma piada de contextualização,</p><p>ou seja, algo não realmente muito importante para a</p><p>história, mas sim para o espectador se situar dentro</p><p>do seriado.</p><p>Depois, começa um bloco todo de piadas que tem a</p><p>ver com uma das histórias que serão contadas no</p><p>seriado, que é o jantar com o pai da Rachel.</p><p>Jantar com o pai da Rachel</p><p>Contextualização</p><p>1) Café s/ canela</p><p>2) That’s OK</p><p>3) Ensebado</p><p>4) Like I do</p><p>5) I’ll go</p><p>7) Croissant</p><p>8) Dar algo de</p><p>volta</p><p>9) I know</p><p>6) We’ll see</p><p>1) Café s/ canela</p><p>2) That’s OK</p><p>3) Ensebado</p><p>4) Like I do</p><p>5) I’ll go</p><p>7) Croissant</p><p>8) Dar algo de</p><p>volta</p><p>9) I know</p><p>6) We’ll see</p><p>Em seguida, uma piada de transição, que é dita pela</p><p>Pheobe. Essa piada não tem nada a ver com a história, e</p><p>é utilizada como um modo de mudar de assunto.</p><p>Ter um personagem igual a Pheobe, meio louquinha, é um</p><p>ótimo recurso para quando precisamos criar esse tipo de</p><p>piadas de ligação. Isso porque o assunto anterior é</p><p>quebrado sem deixar de ser engraçado. Afinal, se a</p><p>Phoebe resolver falar “eu sonhei com um morcego hoje a</p><p>noite”, todo mundo vai rir mesmo assim.</p><p>Só então começa o segundo bloco de piadas, referente a</p><p>história Joey vai dar aulas, contada no mesmo episódio.</p><p>Joey vai dar aulas</p><p>Piada de transição</p><p>ESSE É UM DOS TIPOS DE</p><p>ESTRUTURAS DE CENAS DOS</p><p>SERIADOS DE COMÉDIA. MAS</p><p>E COMO FAZ A TEMPORADA</p><p>INTEIRA?</p><p>ARCO</p><p>Toda temporada tem um “Arco”, ou seja, a história principal que será contada naquela temporada.</p><p>Essa história é divididas em várias pequenas histórias, que aparecem em cada episódio daquela</p><p>temporada (representada no gráfico acima pelos quadradinhos verdes).</p><p>Mas todo episódio tem também histórias menores, que começam e terminam no mesmo episódio.</p><p>Essas histórias são representadas pelos quadradinhos de outras cores.</p><p>TRAMA</p><p>Então, cada episódio tem essas pequenas histórias fatiadas e embaralhadas, de forma a formar</p><p>assim a trama do que vai acontecer em cada capítulo.</p><p>Explicando assim, parece fácil, não é mesmo?</p><p>MAS E O QUE ISSO TEM A</p><p>VER COM MONTAR</p><p>APRESENTAÇÕES?</p><p>MACRO HISTÓRIA</p><p>NANO NANO</p><p>NANO</p><p>NANO</p><p>NANO</p><p>NANO NANO NANO NANO NANO NANO</p><p>NANO</p><p>NANO</p><p>NANONANONANONANO</p><p>NANO NANO NANO NANO</p><p>MICRO MICRO MICRO MICRO MICRO MICRO MICRO</p><p>Se funciona para Hollywood pode funcionar para você, certo? Pense no “arco" como se ele fosse o seu</p><p>Story, ou seja, a mensagem principal que você quer passar com a sua apresentação. Assim, cada</p><p>episódio seria a sua micro história, ou capítulos, e cada nano história o slide em si.</p><p>HISTÓRIAS</p><p>EM UM SLIDE</p><p>storytelling</p><p>JOGADOR</p><p>PROFISSIONAL</p><p>RESOLUÇÃO DE CONFLITOS</p><p>A gente sabe que nem todos os slides que</p><p>fazemos são para uma apresentação, e</p><p>que também enviamos muitos relatórios e</p><p>PDFs por e-mail.</p><p>Aqui você vai encontrar algumas dicas</p><p>gerais de como deixar esse arquivo mais</p><p>dinâmico e interessante para o seu leitor.</p><p>#1 QUANTIDADE</p><p>DE TEXTO</p><p>BOA QUANTIDADE DE</p><p>TEXTO.</p><p>UMA QUANTIDADE</p><p>INTERESSANTE</p><p>É QUANDO TEM MAIS OU</p><p>MENOS ESTE VOLUME</p><p>AQUI.</p><p>A PARTIR DESSA QUANTIDADE DE TEXTO,</p><p>COMEÇA A FICAR CANSATIVO, DIFÍCIL DE</p><p>LER, PEQUENO, REDUDANTE, CHATO,</p><p>MASSANTE, DESINTERESSANTE. NA</p><p>VERDADE, CHEGA UM PONTO QUE, POR</p><p>MELHOR QUE SEJA O CONTEÚDO,</p><p>NINGUÉM VAI DAR A MENOR BOLA PARA O</p><p>QUE ESTIVER ESCRITO, PORQUE TEM</p><p>COISA DEMAIS NA TELA.</p><p>SLIDES SAO</p><p>COMO OUTDOORS</p><p>˜</p><p>* Mas não aqueles outdoors de sindicatos, todo cheio de texto.</p><p>*</p><p>#2 TUDO SE</p><p>RECICLA</p><p>Crie padrões. Em uma certa aula, comecei a aula com um slide de uma pessoa</p><p>meditando. Antes de sairmos para cada intervalo, entrava um outro slide com a</p><p>mesma ilustração, porém com a moral de cada parte da aula.</p><p>#2 FOTOS COM</p><p>MENSAGENS</p><p>Sabe aquelas imagens com mensagem, que volta e meia aparecem no instagram ou</p><p>nas redes sociais? Salva essa imagem agora!</p><p>Imagens assim são ótimas para transmitir uma ideia. Isso porque elas tem uma carga</p><p>cognitiva muito maior do que se a mensagem que elas trazem fossem simplesmente</p><p>escritas no seu slide.</p><p>#DICA: RECIT</p><p>E THIS</p><p>Se você já tem uma frase que quer usar, acesse o site Recite</p><p>This e crie a sua própria imagem com a mensagem que quiser!</p><p>acesse: http://recite.com/</p><p>#3 ORDEM DE</p><p>LEITURA</p><p>Com uma foto</p><p>dessas, fica difícil</p><p>saber para onde</p><p>olhar, não é</p><p>mesmo?</p><p>Manipule a ordem de leitura para o seu favor,</p><p>dando maior destaque para a mensagem</p><p>principal e menos para a mensagem secundária.</p><p>#3 PREPARE A</p><p>PIADA</p><p>1 2</p><p>3 4</p><p>STORY qual a moral ou mensagem</p><p>residual da sua história=</p><p>Qual da</p><p>moral da</p><p>história dos 3</p><p>porquinhos?</p><p>E por que quando uma</p><p>criança pede para você</p><p>contar uma história para</p><p>dormir você não pode ir</p><p>direto para a moral e dizer</p><p>“quem trabalha duro se da</p><p>bem no futuro, fim”?</p><p>UMA HISTÓRIA É A</p><p>ESTRUTURA PERFEITA PARA</p><p>TRANSMITIR UMA IDEIA</p><p>Contar histórias faz com que a retenção do conteúdo aumente pelo seu público. É por isso que</p><p>você provavelmente ainda se lembra da moral da história dos 3 porquinhos, mas pode não se</p><p>lembrar do que almoçou na semana passada.</p><p>A MENOR PARTE DA HISTÓRIA</p><p>A sua moral, ou a sua mensagem residual vai sempre ser a menor</p><p>parte da história.</p><p>Se a sua mensagem residual for muito longa, é bem possível que você</p><p>esteja confundindo e que esta não é a sua moral.</p><p>O que mais fazem na hora de criar uma apresentação é abrir um</p><p>software como o Power Point ou Keynote sem realmente entender</p><p>qual a sua narrativa, e qual o Story daquela apresentação.</p><p>Mas, o termo “moral”, pode facilmente nos confundir e levar para um</p><p>certo moralismo. Por isso, a partir de agora, chamaremos o Story de</p><p>Tese. Qual a tese da história?</p><p>Imagine que você vai fazer uma apresentação cujo propósito é dizer que o</p><p>seu produto é bom. O primeiro passo para descobrir a sua tese é se</p><p>perguntar “por que”. Por que o seu produto é bom?</p><p>A partir daí, você pode chegar em algumas hipóteses, como por exemplo “o</p><p>meu produto é bom porque ele foi co-criado com os meus consumidores“.</p><p>Essa é uma tese</p><p>muito melhor do que aqueles lugares comum como “o meu</p><p>produto é bom porque ele foi criado com carinho”, não acha?</p><p>Outro exemplo: “O meu produto é bom porque ele deu lucro”. Mas por que ele</p><p>deu lucro? O que fez dar certo? “Ah, o meu projeto deu certo porque ele deu</p><p>lucro porque eu fiz um acompanhamento financeiro etapa por etapa do</p><p>projeto”. Aí, talvez a sua tese seja: Quando a gente faz um acompanhamento</p><p>financeiro etapa por etapa a chance dele dar certo aumenta.</p><p>Quanto melhor e mais forte for a sua tese, melhor será a sua apresentação.</p><p>QUAL A TESE DA HISTÓRIA?</p><p>SAIBA QUAL É</p><p>A SUA TESE</p><p>Se você partir direto para os slides antes de</p><p>entender qual é a sua tese, vai ser muito mais</p><p>difícil montar a sua apresentação,</p><p>Isso porque você estará sem norte. A tese é o</p><p>seu norte, e tudo deve trabalhar para a tese.</p><p>Essa tríade deve sempre andar junto. A fundamentação é o alimento</p><p>para o cérebro de quem está assistindo. São dados, gráficos,</p><p>tabelas, resultados de pesquisas e qualquer outro dado que te</p><p>ajude a comprovar a sua tese.</p><p>As histórias são o alimento para o coração. É por meio delas que o</p><p>seu espectador vai empatizar com você e comprar a sua tese.</p><p>DISCURSO DO STEVE</p><p>JOBS EM STANFORD</p><p>link para acesso: https://youtu.be/66f2yP7ehDs</p><p>Nesse discurso como paraninfo de uma turma de Stanford, Steve Jobs dividiu a sua narrativa em</p><p>três partes. Na primeira, ele fala porque ele não se formou, e como isso fez com que ele fizesse</p><p>somente aulas que realmente o interessavam como ouvinte. Depois, ele fundamenta o porque aquilo</p><p>foi importante em sua vida. Ou seja, ele usa um modelo de narrativa história + fundamentação.</p><p>No segundo bloco e terceiro bloco ele faz a mesma coisa, contando primeiro uma história e depois</p><p>expondo a sua fundamentação. Só depois de tudo isso é que ele apresenta a tese do seu discurso,</p><p>que é “Stay hungry, stay foolish”. Ou seja, a estrutura da narrativa é mais ou menos assim:</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>GOLDEN CIRCLE,</p><p>POR SIMON SINEK</p><p>link para acesso: https://goo.gl/mRdEax</p><p>Esse TED do Simon Sinek é bem famoso e</p><p>fala basicamente sobre a teoria do Golden</p><p>Circle, criada por ele.</p><p>Nessa apresentação, ele usa uma estratégia</p><p>de ciclos, ou seja, ele faz vários ciclos onde</p><p>ele apresenta primeiro a sua tese, depois</p><p>conta uma história e fundamenta essa</p><p>história.</p><p>A lógica da apresentação continua sendo</p><p>essa até o final, e esse modelo é muito</p><p>interessante quando você quer reforçar a</p><p>sua tese, já que você a cita em cada</p><p>começo de ciclo.</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>+</p><p>FIRST FOLLOWER,</p><p>POR DEREK SIVERS</p><p>link para acesso: https://youtu.be/fW8amMCVAJQ</p><p>Esse é um vídeo um pouco diferente, porque ao mesmo tempo o</p><p>Derek Sivers conseguiu criar uma narrativa que, ao mesmo tempo</p><p>misturou a história, a tese e a fundamentação. No caso, a história</p><p>seria o próprio vídeo, de um cara sozinho que começa a dançar</p><p>loucamente e ninguém acredita que aquilo vai virar um movimento.</p><p>Os fundamentos são as observações, a análise que ele faz do vídeo. E</p><p>a tese é que “a liderança é algo muito glorificado na nossa sociedade,</p><p>e que seria extremamente ineficaz se todos fossemos líderes.”</p><p>Então, ao olhar esse vídeo com atenção, percebemos que ele</p><p>somente funciona por causa dessa tríade, de história, fundamentação</p><p>e tese, já que o vídeo não faz muito sentido se você tirar qualquer um</p><p>dos elementos.</p><p>“TEASER"</p><p>(ou modelo Seinfeld)</p><p>EXTRA:</p><p>+ + +</p><p>+ + +</p><p>+ + +</p><p>+</p><p>Esse é um modelo muito usado na industria cinematográfica, que é o modelo de Teaser. Nele, você</p><p>começa contando muitas histórias, que podem ou não parecer ligadas entre si. No final, é apresentado</p><p>a Tese e a Fundamentação, onde o espectador finalmente consegue visualizar a interligação de todas</p><p>as histórias.</p><p>Se você já viu algum episódio da série Seinfeld, acho que vai entender tranquilamente esse modelo.</p><p>Isso porque todos os episódios de Seinfeld são feitos com base nessa estrutura. Primeiro, são</p><p>contadas as histórias, e no final de cada episódio há um stand up comedy do próprio Seinfeld onde ele</p><p>apresenta a tese e a fundamentação daquele episódio, que é quando tudo finalmente faz sentido.</p><p>Qual da</p><p>moral da</p><p>história dos 3</p><p>porquinhos?</p><p>E por que quando uma</p><p>criança pede para você</p><p>contar uma história para</p><p>dormir você não pode ir</p><p>direto para a moral e dizer</p><p>“quem trabalha duro se da</p><p>bem no futuro, fim”?</p><p>UMA HISTÓRIA É A</p><p>ESTRUTURA PERFEITA PARA</p><p>TRANSMITIR UMA IDEIA</p><p>Contar histórias faz com que a retenção do conteúdo aumente pelo seu público. É por isso que</p><p>você provavelmente ainda se lembra da moral da história dos 3 porquinhos, mas pode não se</p><p>lembrar do que almoçou na semana passada.</p><p>Imagine que você vai fazer uma apresentação cujo propósito é dizer que o</p><p>seu produto é bom. O primeiro passo para descobrir a sua tese é se</p><p>perguntar “por que”. Por que o seu produto é bom?</p><p>A partir daí, você pode chegar em algumas hipóteses, como por exemplo “o</p><p>meu produto é bom porque ele foi co-criado com os meus consumidores“.</p><p>Essa é uma tese muito melhor do que aqueles lugares comum como “o meu</p><p>produto é bom porque ele foi criado com carinho”, não acha?</p><p>Outro exemplo: “O meu produto é bom porque ele deu lucro”. Mas por que ele</p><p>deu lucro? O que fez dar certo? “Ah, o meu projeto deu certo porque ele deu</p><p>lucro porque eu fiz um acompanhamento financeiro etapa por etapa do</p><p>projeto”. Aí, talvez a sua tese seja: Quando a gente faz um acompanhamento</p><p>financeiro etapa por etapa a chance dele dar certo aumenta.</p><p>Quanto melhor e mais forte for a sua tese, melhor será a sua apresentação.</p><p>QUAL A TESE DA HISTÓRIA?</p><p>SAIBA QUAL É</p><p>A SUA TESE</p><p>Se você partir direto para os slides antes de</p><p>entender qual é a sua tese, vai ser muito mais</p><p>difícil montar a sua apresentação,</p><p>Isso porque você estará sem norte. A tese é o</p><p>seu norte, e tudo deve trabalhar para a tese.</p><p>Essa tríade deve sempre andar junto. A fundamentação é o alimento</p><p>para o cérebro de quem está assistindo. São dados, gráficos,</p><p>tabelas, resultados de pesquisas e qualquer outro dado que te</p><p>ajude a comprovar a sua tese.</p><p>As histórias são o alimento para o coração. É por meio delas que o</p><p>seu espectador vai empatizar com você e comprar a sua tese.</p><p>VOCÊ VAI PRECISAR DE:</p><p>POST ITS + CANETÃO + PAREDE</p><p>preferencialmente</p><p>de 3 cores diferentes</p><p>mas se não tiver</p><p>pode ser caneta</p><p>ou papel, flipchart,</p><p>etc</p><p>tese 1 tese 2 tese 3 tese 4 tese 5 tese 6</p><p>Sempre comece pela sua tese. Não tem problema se você ainda não sabe qual é, mas</p><p>escreve todas as suas possíveis teses em posts its diferentes. No final, escolha qual você</p><p>acredita ser o melhor e siga com ele.</p><p>No caso, nesse exemplo vamos seguir com a tese 4.</p><p>tese 4</p><p>Agora que você já tem a sua tese, comece a trabalhar na sua fundamentação. Para fazer</p><p>isso, sempre pergunte “por quê?” ao post it anterior. No final desse trabalho, você terá algo</p><p>como a ilustração acima.</p><p>A partir daí, escolha quais fundamentos você acha realmente interessante e quer manter</p><p>na apresentação e quais você vai descartar. Esse também é um ótimo momento para você</p><p>descobrir quais dados extras você precisa pesquisar para preparar a sua apresentação.</p><p>por quê? por quê? por quê?</p><p>tese 4</p><p>Com a sua tese e fundamentações prontas, linearize tudo, afinal a sua apresentação terá</p><p>que ser linear. Aproveite para testar a sua narrativa pela primeira vez, e ver se todos os</p><p>fundamentos fazem sentido. Muitas vezes você vai mover os post its entre eles antes de</p><p>achar a ordem certa.</p><p>O próximo passo é tentar encontrar uma história que justifique cada fundamento que você</p><p>apresentou até aqui. Alguns fundamentos podem ter mais de uma história, enquanto outros</p><p>podem ter nenhuma. Agora é a hora de revisar tudo e pesquisar qualquer informação que</p><p>ainda estiver faltando.</p><p>tese 4</p><p>Agora que o seu esqueleto já está pronto, separe seus fundamentos e histórias em</p><p>capítulos e escolha qual modelo de narrativa você prefere seguir.</p><p>Se você estiver montando uma apresentação para uma outra pessoa, tente fazer esse</p><p>modelo junto com</p><p>ela. Assim, você vai poupar vários vai e volta e possível mal entendidos.</p><p>cap 1 cap 2 cap 3 cap 4 cap 5</p>