Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>ROYAL ALBERT HALL</p><p>South Kensington, Londres Inglaterra</p><p>O Royal Albert Hall, em Londres, é um icônico local para eventos inaugurado em 1871 em</p><p>homenagem ao Príncipe Albert. Com uma arquitetura vitoriana impressionante e uma cúpula em</p><p>forma de abóbada, o hall, projetado por Francis Fowke e completado por Henri Young, acomoda</p><p>cerca de 5.000 pessoas. É famoso por eventos diversos, como concertos clássicos, rock, balé,</p><p>ópera e comédia, sendo o Proms um dos eventos mais notáveis. O Royal Albert Hall tem uma rica</p><p>história cultural e desempenha um papel importante na cena artística de Londres.</p><p>Royal Albert Hall foi inaugurada, estando presentes a Rainha Vitória e o Príncipe Edward, que</p><p>proferiu o discurso de abertura. Os problemas acústicos foram imediatamente detectados</p><p>durante esta cerimónia.</p><p>O jornal The Times relatou que um discurso no Royal Albert Hall foi prejudicado por um eco que</p><p>repetia as palavras em tom de escárnio, o que poderia ter sido divertido em outras</p><p>circunstâncias. Outras reportagens mencionaram que a palavra "Ámen" durante uma bênção</p><p>durou mais de um minuto devido ao eco do salão. Algumas notas afirmaram, com humor, que a</p><p>Royal Albert Hall era a melhor sala de concertos do mundo porque um único bilhete permitia</p><p>ouvir o concerto duas vezes.</p><p>Focalização do som provocada pelas reflexões no tecto abobadado (corte longitudinal).</p><p>Focalização do som provocada pelas reflexões no teto abobadado (corte transversal).</p><p>PROFESSORA: HELENA GOUVEA ROCHA ALVES.</p><p>INTEGRANTES: ANA BEATRIZ, BIANCA AMARAL, GLÁUCIA PAIVA, GUSTAVO DRUTA, LAURA RASUCK, PEDRO M. SABINO, SAULO AUGUSTO</p><p>Focalização do som provocada pelas reflexões nas frentes de balcão.</p><p>Os problemas acústicos enunciados são provocados, essencialmente, pela geometria e grandes</p><p>dimensões da sala. Em primeiro lugar, o grande afastamento entre a fonte sonora e o público</p><p>provocava a perda de energia sonora durante a sua propagação, e consequentemente a</p><p>diminuição da intensidade do som. Por outro lado, a grande distância a que se encontravam as</p><p>superfícies refletoras (como frentes de balcão e tecto), fazia crescer o valor do initial- time-</p><p>delay gap, isto é, o intervalo de tempo entre recepção do som direto e o som refletido era</p><p>considerável - superior aos 100 ms em alguns pontos da sala, permitindo a formação de ecos.</p><p>Aliado a estes fatores, a superfície côncava do teto não permitia uma distribuição equilibrada</p><p>do som por todo o espaço.</p><p>Pouco após a inauguração, o Royal Albert Hall instalou um velarium para reduzir ecos, mas seu</p><p>efeito foi limitado pela curvatura do teto. Em 1941, notou-se que o velarium ajudava a minimizar os</p><p>ecos quando estava baixado, mas foi removido durante a Segunda Guerra Mundial para evitar</p><p>danos. Em seu lugar, uma canópia foi adicionada sobre o palco da orquestra. Em 1949, uma</p><p>segunda cúpula metálica com isolamento acústico foi instalada para reduzir a reverberação,</p><p>embora ainda apresentasse falhas, pois não cobria completamente o perímetro da sala.</p><p>Campo sonoro após a instalação da canópia e da segunda cúpula metálica, em 1949.</p><p>(corte longitudinal).</p><p>Campo sonoro após a instalação dos painéis refletores convexos, em 1968.</p><p>(corte longitudinal).</p><p>O tempo de reverberação do Royal Albert Hall é atualmente de 2,4 segundos, um resultado positivo</p><p>considerando o volume da sala, segundo Beranek (2004). Apesar da longa reverberação, o espaço é</p><p>eficaz para concertos de orquestras sinfónicas, realçando a profundidade sonora de peças como a</p><p>Abertura 1812 de Tchaikovsky, onde o órgão é descrito como "a voz de Júpiter". Este exemplo</p><p>demonstra que, além da geometria do projeto, a volumetria e a disposição dos materiais são cruciais</p><p>para a qualidade acústica. Arquitetos devem equilibrar esses elementos para explorar plenamente o</p><p>potencial sonoro da orquestra.</p>

Mais conteúdos dessa disciplina