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<p>Macetes Jurídicos Direito Administrativo</p><p>1. ESTADO, GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA</p><p>http://www.hgcoutoconsultoria.com.br/direito-em-foco/macetes-jur%C3%ADdicos-direito-administrativo</p><p>2 Direito administrativo.</p><p>2.3 Fontes.</p><p>2. ATOS ADMINISTRATIVOS</p><p>3. PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA</p><p>4. REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO</p><p>PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS DE DIREITO ADMINISTRATIVO Os Princípios</p><p>elencados no artigo 37 da Constituição Federal não esgotam o acervo principiológico do</p><p>regime jurídico-administrativo. Diante disso, há outros princípios expressos em artigos</p><p>distintos bem como há, também, princípios implícitos. Para saber quais são os</p><p>princípios implícitos, basta lembrar-se da frase: Fernanda é uma PRIMCESA (Com</p><p>“M” mesmo), pois é falsificada.</p><p>P = Presunção de Legitimidade</p><p>R = Razoabilidade</p><p>I = Indisponibilidade do Interesse Público</p><p>M = Motivação</p><p>C = Continuidade do Serviço Público</p><p>E = Especialidade</p><p>S = Supremacia do Interesse Público</p><p>A = Autotutela</p><p>PRINCÍPIO EXPLÍCITO E PREVISTO NA CF.</p><p>(LIMPE)</p><p>“Art. 37 - A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,</p><p>dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de</p><p>legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao</p><p>seguinte: (...)”.</p><p>PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA</p><p>Outros princípios podem ser encontrados na Lei 9.784/99, art. 2º, Lei 8.666/93. Para</p><p>lembrar deles é só memorizar a figura acima: CHÁ IM PARIS</p><p>C = Continuidade</p><p>H = Hierarquia</p><p>A = Auto-executoriedade</p><p>I = Isonomia</p><p>M = Motivação</p><p>P = Presunção de legitimidade</p><p>A = Auto-tutela</p><p>R = Razoabilidade</p><p>I = Indisponibilidade do interesse público</p><p>S = Supremacia do interesse público</p><p>5 – RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO</p><p>6 – SERVIÇO PÚBLICO</p><p>7 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA</p><p>7- CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA</p><p>8 – PROCESSO ADMIISTRATIVO</p><p>IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA O agente público que incorre em improbidade</p><p>administrativa é SUPER Irresponsável. Sobre ele recairá algumas consequências</p><p>constitucionais:</p><p>SU = Suspensão dos direitos políticos</p><p>PER = Perda da função pública</p><p>I = Indisponibilidade dos bens</p><p>RES = Ressarcimento ao erário</p><p>LICITAÇÃO</p><p>INEXIBILIDADE DE LICITAÇÃO – art. 25 da Lei 8666/93 - Esse foi forçado... O</p><p>que vale mesmo é não esquecer, então vai ao que interessa! A frase é: ARTISTA</p><p>ARTISTA consagrado pela crítica</p><p>ESNOBE consagrado pela crítica.</p><p>Esclusivo (representante comercial) – (com S mesmo)</p><p>Notória Especialização (profissionais ou empresa - serviços técnicos)</p><p>Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em</p><p>especial:</p><p>I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos</p><p>por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de</p><p>marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido</p><p>pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou</p><p>o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas</p><p>entidades equivalentes;</p><p>II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza</p><p>singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a</p><p>inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;</p><p>III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através</p><p>de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela</p><p>opinião pública.</p><p>DISPENSA DE LICITAÇÃO</p><p>A alienação de bens imóveis da Administração Pública dependerá de autorização</p><p>legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e,</p><p>para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de</p><p>licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos: dação em</p><p>pagamento, doação, investidura, legitimação de posse, alienação, concessão de direito</p><p>real de uso, locação ou permissão de uso e permuta.</p><p>Agora grave a Frase: DADO Inventou Legítimo ALIEN Perneta. E é só lembrar que</p><p>ele é perneta e por isso tenho que levar ele no COLO (Concessão de direito real de uso</p><p>e Locomoção ou permissão de uso) Dação em pagamento, Doação, Investidura,</p><p>Legitimação de posse, Alienação, Permuta, Concessão de direito real de uso, Locação</p><p>ou permissão de uso.</p><p>As hipóteses de dispensa estão previstas no art. 24 da Lei 8666/93, em 33</p><p>incisos. O referido rol é TAXATIVO, ou seja, são apenas nas hipóteses ali</p><p>elencadas.</p><p>Já o art. 25 prevê um rol EXEMPLIFICATIVO das hipóteses de inexigibilidade.</p><p>Como são apenas 3 incisos, geralmente eles que são cobrados em prova. Ou</p><p>seja, é mais fácil decorá-los.</p><p>Assim, basta ter em mente que a licitação é INEXIGÍVEL quando</p><p>"houver inviabilidade de competição".</p><p>1. Normativos utilizados e conhecimentos prévios</p><p>Para você, vai ser importante ter acesso a dois normativos usados para o estudo dessas</p><p>matérias. Online, você vai encontrá-los nos seguintes links:</p><p> Lei 8.666/1993 (Lei Geral de Licitações e Contratos Administrativos)</p><p> Lei 10.520/2002 (Lei Geral que instituiu o Pregão)</p><p>As modalidades de licitações da Lei 8.666/1993 são tratadas, principalmente, em seus</p><p>arts. 22 e 23. É muito importante acompanhar os normativos sempre que eu fizer</p><p>alguma alusão a eles.</p><p>Além disso, a leitura deste artigo exige conhecimento prévio dos seguintes conceitos:</p><p> Entes federativos: os entes federativos são a União, os Estados, o Distrito Federal e os</p><p>Municípios.</p><p> Diferença entre Lei Nacional e Lei Federal: Lei Federal é aquela aprovada apenas para</p><p>o campo federal, ou seja, suas proposituras são válidas no âmbito da União. Já a Lei</p><p>Nacional é geral. Abrange todos os entes federativos (União, Estados, DF e</p><p>Municípios). A Lei 8.666/1993 é Nacional, com normas gerais acerca de licitações e</p><p>contratos administrativos. Já a Lei 8.112/1990, por exemplo, é Federal, aplicável</p><p>apenas ao contexto da União, e dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos</p><p>civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais.</p><p>2. Quais são as modalidades de licitações existentes?</p><p>A Lei 8.666/1993 trata da parte geral das licitações públicas, e ela diz o seguinte, acerca</p><p>das modalidades de licitações (art. 22, § 8º):</p><p>§ 8º É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das</p><p>referidas neste artigo.</p><p>Ou seja, a lei não permite que sejam criadas novas modalidades de licitações, a não ser</p><p>as que já existem na própria 8.666/1993. Ela também não permite que sejam</p><p>combinadas essas modalidades, isto é, eu não posso pegar características de duas ou</p><p>mais modalidades para realizar uma licitação.</p><p>Eu tenho que explicar essa parte: outras leis de âmbito federal podem, sim, criar novas</p><p>modalidades de licitações, desde que sejam leis gerais (nacionais). Só não podem ser</p><p>criadas novas modalidades dentro da Lei 8.666/1993, que possui uma lista exaustiva,</p><p>nesse tema. Tranquilo, né?</p><p>As modalidades previstas na Lei 8.666/1993 são:</p><p>1. Concorrência;</p><p>2. Tomada de Preços;</p><p>3. Convite;</p><p>4. Concurso;</p><p>5. Leilão.</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10520.htm</p><p>Uma medida provisória</p><p>foi criada para disciplinar outra modalidade de licitações, o</p><p>nosso queridinho PREGÃO. Depois, essa MP foi regulamentada, transformando-se na</p><p>Lei 10.520/2002 (a Lei do Pregão). Então, até agora, nós temos seis modalidades de</p><p>licitação, tá beleza?</p><p>Acontece que a Lei 9.472/1997 (mais conhecida como a lei que criou a Anatel) fez a</p><p>previsão de uma outra modalidade de licitações, a CONSULTA. Mais abaixo, vou falar</p><p>mais de todas as modalidades, “tim tim por tim tim”, mas, por enquanto, você tem que</p><p>saber o seguinte: os detalhes desta modalidade caem apenas em concursos de agências</p><p>reguladoras. Para os demais concursos, basta dizer que esta modalidade é esquecida, e</p><p>que é considerada, pela doutrina, como inconstitucional. Na verdade, mesmo em</p><p>concursos de agências reguladoras, se esta modalidade não for citada expressamente,</p><p>esqueçam dela. Daqui a pouco veremos por quê!</p><p>Mapa mental 1: as 7 modalidades de licitações.</p><p>Muito importante: não confunda MODALIDADES de licitações com TIPOS de</p><p>licitações. As modalidades são essas que vimos. Os tipos são menor preço, melhor</p><p>técnica, técnica e preço e maior lance ou oferta. Isso é um outro assunto, mas confunde</p><p>muito os concurseiros. Preste atenção!</p><p>Agora, vou te mostrar os detalhes das três modalidades que quero te ensinar (ou te fazer</p><p>relembrar): Concorrência, Tomada de Preços e Convite.</p><p>http://esquemaria.com.br/wp-content/uploads/2014/03/modalidades-de-Licitacao.jpg</p><p>3. Modalidades de licitações que levam em conta</p><p>preços fixos: uma comparação entre a Concorrência, a</p><p>Tomada de Preços e o Convite</p><p>Essas três primeiras modalidades de licitações têm algumas características a serem</p><p>comparadas entre si. Elas se diferenciam, no geral, pelo valor estimado da contratação,</p><p>conforme art. 23 da Lei 8.666/1993:</p><p>I – para obras e serviços de engenharia:</p><p>a) convite – até R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais);</p><p>b) tomada de preços – até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);</p><p>c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);</p><p>II – para compras e serviços não referidos no inciso anterior:</p><p>a) convite – até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);</p><p>b) tomada de preços – até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais);</p><p>c) concorrência – acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais).</p><p>Se o seu edital cobrar também o tema “consórcios públicos”, aí vai a dica (art. 23, § 8º</p><p>da Lei 8.666/1993):</p><p> Multiplicam-se os valores acima por 2 para consórcios formados por até 3 entes da</p><p>federação;</p><p> Multiplicam-se os valores acima por 3 para consórcios formados por MAIS DE 3 entes</p><p>da federação.</p><p>Mapa mental 2: comparação entre Concorrência, Tomada de Preços e Convite.</p><p>Há, ainda, uma coisinha, no art. 23, § 4º:</p><p>§ 4º Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de</p><p>preços e, em qualquer caso, a concorrência.</p><p>Faz sentido, né? Isso significa que se pode ser utilizada a modalidade convite, pode ser</p><p>utilizada a tomada de preços e a concorrência, porque elas cobrem o valor máximo do</p><p>convite. Da mesma forma, se pode ser utilizada a tomada de preços, pode ser utilizada a</p><p>concorrência. Só para o caso de concorrência que não pode ser utilizada nenhuma das</p><p>outras duas.</p><p>http://esquemaria.com.br/wp-content/uploads/2014/03/modalidades-de-Licitacao-Concorrencia-Tomada-de-Precos-Convite.jpg</p><p>Mapa mental 3: se pode fazer convite, pode fazer tomada de preços e concorrência. Se pode</p><p>fazer tomada de preços, pode fazer concorrência. Perceba que existe uma hierarquia entre as</p><p>três modalidades de licitações.</p><p>4. Características de cada modalidade</p><p>4.1 Concorrência</p><p>A Concorrência é aquela modalidade que serve para contratações de qualquer valor. Por</p><p>isso, nos procedimentos licitatórios, ela deve ser muito bem elaborada e deve ser tratada</p><p>com bastante cautela. Lembrando que para as contratações acima de R$ 1,5 milhão</p><p>(obras e serviços de engenharia) e de R$ 650 mil (demais casos), é obrigatório o uso</p><p>desta modalidade, como você viu acima.</p><p>Via de regra, a Concorrência é utilizada nas seguintes situações (qualquer que seja o</p><p>valor do contrato):</p><p> compra de imóveis;</p><p> alienação de imóveis públicos;</p><p> concessão de direito real de uso;</p><p> licitações internacionais;</p><p> celebração de contratos de concessão de serviços públicos;</p><p>http://esquemaria.com.br/modalidades-de-licitacoes-mapas-mentais/#grafico-2</p><p>http://esquemaria.com.br/wp-content/uploads/2014/03/grafico-concorrencia-tomada-de-precos-convite.jpg</p><p> celebração de contrados de parcerias público-privadas (PPP).</p><p>Mapa mental 4: situações que, em regra, cabe Concorrência.</p><p>A fase de habilitação dos interessados, na concorrência, é preliminar. Bem, essa é a</p><p>regra. Entretanto, existem algumas exceções:</p><p> nos contratos de concessão de serviços públicos e de parcerias público-privadas,</p><p>PODERÁ haver inversão da ordem das fases (ou seja, pode haver primeiramente o</p><p>julgamento das propostas, depois a habilitação do vencedor);</p><p> nos contratos de serviços de publicidade prestados por intermédio de agências de</p><p>propaganda, DEVERÁ haver a inversão da ordem das fases, ou seja, sempre vem, em</p><p>primeiro lugar, o julgamento, depois a habilitação.</p><p>http://esquemaria.com.br/wp-content/uploads/2014/03/concorrencia-situacoes.jpg</p><p>Mapa mental 5: Concorrência –> habilitação preliminar e exceções.</p><p>Considerando tudo isso, fica fácil entender o conceito de Concorrência, decorrente da</p><p>Lei 8.666/1993, art. 22, § 1º:</p><p>§ 1º Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase</p><p>inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de</p><p>qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.</p><p>Os interessados em participar da Concorrência independem de serem cadastrados</p><p>previamente no órgão. Veja que a lei diz que é uma modalidade entre QUAISQUER</p><p>interessados que possuam os requisitos mínimos exigidos no edital.</p><p>http://esquemaria.com.br/wp-content/uploads/2014/03/concorrencia-habilitacao.jpg</p><p>Mapa mental 6: quem pode participar da modalidade de licitação Concorrência.</p><p>A Lei 8.666/1993 também traz outros assuntos importantes em relação à Concorrência:</p><p>Art. 42. Nas concorrências de âmbito internacional, o edital deverá ajustar-se às</p><p>diretrizes da política monetária e do comércio exterior e atender às exigências dos</p><p>órgãos competentes.</p><p>Art. 114. O sistema instituído nesta Lei não impede a pré-qualificação de licitantes nas</p><p>concorrências, a ser procedida sempre que o objeto da licitação recomende análise mais</p><p>detida da qualificação técnica dos interessados.</p><p>Quanto à pré-qualificação: mesmo que haja essa pré-qualificação técnica, não significa</p><p>que não tenha de haver a habilitação preliminar dos interessados. São dois conceitos</p><p>distintos!</p><p>Na Concorrência, o instrumento do contrato é obrigatório (art. 62 da Lei 8.666/1993).</p><p>Ou seja, não é cabível usar outros instrumentos que não sejam contrato, tais como carta</p><p>contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de</p><p>serviço.</p><p>A Comissão de Licitação da Concorrência deverá ser formada por no MÍNIMO três</p><p>pessoas (ou seja, a comissão poderá ser maior), sendo pelo menos dois servidores</p><p>pertencentes aos quadros permanentes do órgão responsável pela licitação.</p><p>http://esquemaria.com.br/wp-content/uploads/2014/04/quem-Pode-Concorrencia.jpg</p><p>Mapa mental 7: comissão de licitação da Concorrência.</p><p>Disso tudo, quais assuntos mais caem em prova, sobre a modalidade de licitações</p><p>CONCORRÊNCIA?</p><p> A concorrência serve para contratações de qualquer valor.</p><p> A habilitação dos licitantes e o julgamento das propostas são feitos por uma comissão</p><p>de no MÍNIMO 3 membros. Pelo menos dois membros devem ser servidores</p><p>qualificados pertencentes aos quadros permanentes do órgão.</p><p> O instrumento do contrato é obrigatório.</p><p> A fase de habilitação da concorrência, em regra, é preliminar.</p><p>4.2 Tomada de Preços</p><p>Como sabemos, a Tomada</p><p>de Preços fica naquela situação intermediária, servindo para</p><p>contratos de até R$ 1.5 milhão (obras e serviços de engenharia) e até R$ 650 mil</p><p>(demais casos).</p><p>Mas existem outras particularidades, é claro. Para começar, as provas adoram cobrar o</p><p>conceito exato de Tomada de Preços dado pela Lei 8.666/1993 (art. 22, § 2º):</p><p>§ 2º Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente</p><p>cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o</p><p>http://esquemaria.com.br/wp-content/uploads/2014/03/concorrencia-Comissao.jpg</p><p>terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária</p><p>qualificação.</p><p>Ou seja, Tomada de Preços (TP) é modalidade para quem já esteja cadastrado. Isso é</p><p>muito importante. Também podem participar de uma TP quem atenda a todas as</p><p>condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia antes de as propostas serem</p><p>recebidas.</p><p>Mapa mental 8: conceito de Tomada de Preços (assunto campeão em provas de concursos</p><p>públicos).</p><p>Lá em cima, eu disse o seguinte: “em regra, licitações internacionais são feitas pela</p><p>modalidade CONCORRÊNCIA”. Pois bem. Pode haver licitação internacional</p><p>realizada por Tomada de Preços, também. É o caso do art. 23, § 3º da Lei 8.666/1993:</p><p>§ 3º A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de</p><p>seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art.</p><p>19, como nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais,</p><p>admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços,</p><p>quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o</p><p>convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País.</p><p>Percebe? A Concorrência é a regra para licitações internacionais. Para que seja realizada</p><p>a Tomada de Preços, o órgão ou entitdade (que realizará a licitação) deve dispor de</p><p>http://esquemaria.com.br/wp-content/uploads/2014/03/conceito-Tomada-de-Precos.jpg</p><p>cadastro internacional de fornecedores. E, obviamente, os limites máximos de valores</p><p>da Tomada de Preços devem ser observados.</p><p>4.3 Convite</p><p>Você já sabe que o convite é uma modalidade de licitação para contratos de menor valor</p><p>(até R$ 150.000,00 para obras e serviços de engenharia e até R$ 80.000,00 para os</p><p>demais casos de contratação).</p><p>O conceito desta modalidade é o mais abrangente da Lei 8.666/1993. Ele estão no art.</p><p>22, § 3º:</p><p>§ 3</p><p>o</p><p>Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu</p><p>objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela</p><p>unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento</p><p>convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que</p><p>manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da</p><p>apresentação das propostas.</p><p>Como você pode ver, é um conceito enorme. Então vamos vê-lo por partes:</p><p>“Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto,</p><p>cadastrados ou não”</p><p>Ou seja, não é preciso cadastro prévio no órgão para participar de licitações cuja</p><p>modalidade é o convite.</p><p>Os cadastrados são:</p><p>“escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa”</p><p>Sendo assim, a unidade administrativa responsável pela licitação do órgão em questão</p><p>deve convidar, no mínimo, três interessados. Podem ser mais convidados, desde que</p><p>haja o mínimo de três. Entretanto, se houver 300 interessados cadastrados, o órgão não é</p><p>obrigado a enviar o convite a todo mundo. A obrigação, vou repetir, é de ter no mínimo</p><p>3 convidados, sejam eles cadastrados ou não.</p><p>Há uma exceção lá no art. 22, § 7º, acerca do mínimo obrigatório de convidados:</p><p>§ 7</p><p>o</p><p>Quando, por limitações do mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, for</p><p>impossível a obtenção do número mínimo de licitantes exigidos no § 3</p><p>o</p><p>deste artigo,</p><p>essas circunstâncias deverão ser devidamente justificadas no processo, sob pena de</p><p>repetição do convite.</p><p>Sendo assim, caso seja impossível obter o número mínimo de interessados, pelas razões</p><p>acima expostas, é possível enviar menos convites do que os três exigidos pelo § 3º do</p><p>art. 22.</p><p>O instrumento convocatório enviado a cada convidado é a “carta convite”. Ou seja,</p><p>enquanto todas as outras modalidades utilizam o edital, como instrumento convocatório,</p><p>o convite usa a carta convite.</p><p>Agora, imagine que o órgão tenha feito uma licitação para a compra de um determinado</p><p>objeto utilizando a modalidade Convite quatro anos atrás, convidado três interessados,</p><p>na época. Este ano, o órgão vê a necessidade de realização de licitação na mesma</p><p>modalidade (Convite), para o mesmo tipo de objeto, sendo que há 10 cadastrados</p><p>possivelmente interessados em participar da licitação. O órgão pode enviar convite para</p><p>as mesmas três entidades de quatro anos atrás?</p><p>Pode. Contudo, a Lei 8.666/1993 diz o seguinte, no art. 22, § 6º:</p><p>§ 6</p><p>o</p><p>Na hipótese do § 3</p><p>o</p><p>deste artigo, existindo na praça mais de 3 (três) possíveis</p><p>interessados, a cada novo convite, realizado para objeto idêntico ou assemelhado, é</p><p>obrigatório o convite a, no mínimo, mais um interessado, enquanto existirem</p><p>cadastrados não convidados nas últimas licitações.</p><p>Isso significa que pelo menos mais um interessado deve ser diferente dos que foram</p><p>convidados 4 anos atrás, no exemplo que mostrei acima. Por isso a Lei diz que a cada</p><p>novo convite realizado para objeto idêntico ou assemelhado é obrigatório convidar, no</p><p>mínimo, mais um interessado, se ainda houver cadastrados não convidados nas últimas</p><p>licitações.</p><p>Tranquilo até aqui, né? Vamos continuar a explicação do conceito, então.</p><p>A unidade administrativa:</p><p>“afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais</p><p>cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência</p><p>de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.”</p><p>Esta parte do conceito serve para assegurar o princípio da publicidade nas licitações</p><p>públicas. Apesar de não ser obrigatório publicar a carta convite no respectivo diário</p><p>oficial, é obrigatório fixá-la em local apropriado. Este local apropriado pode ser um</p><p>mural físico dentro do órgão público, por exemplo.</p><p>Os interessados em participar da licitação que não forem convidados podem manifestar</p><p>o interesse de participação até 24h antes de começar a apresentação das propostas. Este</p><p>prazo é válido apenas para interessados que sejam cadastrados.</p><p>Este enorme conceito de convite pode ser expressado nos dois mapas mentais a seguir:</p><p>Mapa mental 9: conceito de Convite.</p><p>http://esquemaria.com.br/wp-content/uploads/2014/05/conceito-Convite.jpg</p><p>Mapa mental 10: detalhes sobre o instrumento convocatório do Convite (a carta convite).</p><p>Licitações internacionais</p><p>Mais uma vez, vale lembrar que, via de regra, as licitações internacionais são feitas pela</p><p>modalidade Concorrência. Mas também pode haver licitação internacional realizada</p><p>por Tomada de Preços. Vamos rever o art. 23, § 3º da Lei 8.666/1993:</p><p>§ 3º A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de</p><p>seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art.</p><p>19, como nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais,</p><p>admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços,</p><p>quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o</p><p>convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País.</p><p>Agora vai uma ficha de estudos sobre este assunto:</p><p>http://esquemaria.com.br/wp-content/uploads/2014/04/carta-Convite.jpg</p><p>Mapa mental 11: regra e exceções sobre modalidades de licitações internacionais.</p><p>Comissão de licitação do Convite</p><p>As regras valem do mesmo jeito: a Comissão deve ser formada por</p><p>três pessoas, sendo,</p><p>pelo menos duas delas, pertencentes ao quadro permanente do órgão. Só que há uma</p><p>pequena exceção. Você deve ter percebido que o Convite é uma modalidade de licitação</p><p>para situações com objetos mais baratos, que necessitam de menos burocracia para</p><p>serem comprados. Órgãos menores utilizam muito esta modalidade. Muitas vezes, são</p><p>órgãos sem condições de ter pessoal próprio para formação de uma comissão de</p><p>licitação. Para estes pequenos órgãos, há a possibilidade de trocar a usual comissão de</p><p>licitação por apenas um servidor designado por autoridade competente (art. 51, § 1º da</p><p>Lei 8.666/1993). Veja diretamente na lei:</p><p>§ 1</p><p>o</p><p>No caso de convite, a Comissão de licitação, excepcionalmente, nas pequenas</p><p>unidades administrativas e em face da exigüidade de pessoal disponível, poderá ser</p><p>substituída por servidor formalmente designado pela autoridade competente.</p><p>Perceba que é uma exceção dada pela Lei Geral de Licitações e Contratos.</p><p>http://esquemaria.com.br/wp-content/uploads/2014/05/modalidades-Licitacoes-Internacionais.jpg</p><p>Mapa mental 12: comissão do convite (regra e exceção).</p><p>Disso tudo, quais assuntos mais caem em prova, sobre a modalidade de licitações CONVITE?</p><p> O convite serve para valores estimados de contratação de até R$ 150.000,00 (obras e</p><p>serviços de engenharia) e R$ 80.000, (demais casos).</p><p> O instrumento convocatório do Convite é a carta convite.</p><p> Devem ser enviadas cartas convite para, no mínimo, 3 possivelmente interessados, a</p><p>não ser que seja impossível chegar a esse número.</p><p>http://esquemaria.com.br/wp-content/uploads/2014/05/convite-Comissao.jpg</p><p>Licitação DISPENSADA: O administrador NÃO PODE LICITAR, visto que já se</p><p>tem a definição da pessoa com quem se firmará o contrato [ previsão</p><p>exausitiva no Art. 17 I. II -hipóteses de alienação de bens- ]</p><p>Licitação DISPENSÁVEL: Existe uma "FACULDADE" do administrador em licitar,</p><p>cabendo-lhe fazer uma análise do caso mais VANTAJOSO e CONVENIENTE para a</p><p>administração [ previsão exaustiva no Art. 24 ]</p><p>---> Licitação INEXIGÍVEL: a lei DESOBRIGA a administração de realizar o</p><p>procedimento licitatório por INVIABILIDADE DE COMPETIÇÃO. [</p><p>São 3 hipóteses expressas no Art. 25,porém o ROL é EXEMPLIFICATIVO ] **Obs:</p><p>O Art.13 traz a lista de "serviços técnicos profissionais especializados" incluidos como</p><p>hipóteses de inexigibilidade.</p><p>POR MEIO DE DECRETO</p><p> A lei prevê que a concessão de serviço público se dê por licitação na modalidade</p><p>de concorrência, prevendo, ainda, hipóteses legais de inexigibilidade de licitação</p><p>para a concessão.</p><p>A respeito de licitações e contratos realizados pela administração pública, assinale a</p><p>opção correta.</p><p>a) É vedada a habilitação de interessados residentes ou sediados em locais diferentes de</p><p>onde se situar a repartição interessada.</p><p>Errada - conforme o Art. 20. As licitações serão efetuadas no local onde se situar a</p><p>repartição interessada, salvo por motivo de interesse público, devidamente justificado.</p><p>b) Concurso é a modalidade de licitação entre interessados na compra de bens móveis</p><p>inservíveis ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados.</p><p>Errada - A banca tentou confundir o candidato utilizando a definição de leilão.</p><p>Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de</p><p>trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou</p><p>remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na</p><p>imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.</p><p>c) Se determinada compra puder ser feita por meio de convite, a administração poderá</p><p>utilizar a tomada de preços.</p><p>Certa - art. 23, § 4o Nos casos em que couber convite, a Administração poderá</p><p>utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.</p><p>d) No caso de empate em uma licitação, os bens produzidos no exterior por empresas</p><p>brasileiras têm precedência sobre os bens produzidos no Brasil por empresas</p><p>estrangeiras.</p><p>Errada - art. 3º,</p><p>§ 2o Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada</p><p>preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:</p><p>I - (Revogado pela Lei nº 12.349, de 2010)</p><p>II - produzidos no País;</p><p>III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.</p><p>IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no</p><p>desenvolvimento de tecnologia no País.</p><p>V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de</p><p>cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência</p><p>Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.</p><p>e) As obras, os serviços e os fornecimentos podem ser divididos, a critério da</p><p>administração, na quantidade de parcelas que se comprovarem técnica e</p><p>economicamente viáveis.</p><p>Errada - Art.23º, § 1o As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração</p><p>serão divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e</p><p>economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao melhor</p><p>aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da</p><p>competitividade sem perda da economia de escala.</p><p>Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP) Ano: 2016 Banca: CESPE</p><p>Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa</p><p>Considerando que determinado órgão da União deseje contratar, por meio de pregão,</p><p>serviços de reprografia e digitalização de documentos, acrescido da manutenção de todo</p><p>o maquinário necessário, assinale a opção correta com base na legislação relativa ao</p><p>pregão.</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2016-trt-8-regiao-pa-e-ap-tecnico-judiciario-area-administrativa</p><p>a)O parâmetro de julgamento e classificação das propostas do pregão deve ser o de</p><p>melhor técnica.</p><p>Os tipos melhor técnica e técnica e preço são incompossíveis com o pregão. É da</p><p>essência deste adotar como critério de julgamento o menor preço, "observados os prazos</p><p>máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de</p><p>desempenho e qualidade definidos no edital" (art. 4º, XI).</p><p>b)Nesse caso, o órgão está obrigado a realizar a modalidade eletrônica do pregão.</p><p>Resulta que o pregão não poderá ser utilizado nas licitações cujo objeto seja a</p><p>contratação de bens e serviços de informática, dado que estas seguem, obrigatoriamente,</p><p>o tipo técnica e preço</p><p>c)O órgão só poderá optar pelo pregão se os serviços forem considerados comuns.</p><p>Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade</p><p>de pregão, que será regida por esta Lei.</p><p>Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste</p><p>artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente</p><p>definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado. (CORRETA)</p><p>d)Somente servidores ocupantes de cargo efetivo do quadro permanente do órgão</p><p>poderão integrar a equipe de apoio na realização do pregão.</p><p>1º A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de</p><p>cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro</p><p>permanente do órgão ou entidade promotora do evento</p><p>e)Não se admitirá a utilização do pregão caso a administração opte por realizar a</p><p>contratação dos serviços pelo sistema de registro de preços.</p><p>Art. 11. As compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da União,</p><p>dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema de</p><p>registro de preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993,</p><p>poderão</p><p>adotar a modalidade de pregão, conforme regulamento específico.</p><p>REQUISITOS DO ATO ADMINISTRATIVO</p><p>Requisitos constantes do art. 2º da Lei nº 4.717/65 (Lei da ação popular), cuja ausência</p><p>provoca a invalidação do atos. São eles: competência, objeto, forma, motivo e</p><p>finalidade. Para facilitar segue um macete: Sem O Faustão Morreria Feliz!!! S = Sujeito</p><p>competente O = Objeto lícito F = Forma M = Motivo F = Finalidade Ou COM.</p><p>F2. ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO:</p><p>É muito fácil... é só lembrar do INRI Cristo, pois ele diz ser o emissário do PAI. P =</p><p>Presunção de Legitimidade A = Auto executoriedade I = Imperatividade</p><p>ATENÇÃO: Maria Silvia Di Pietro afirma existir mais um atributo: tipicidade, logo se</p><p>você adere este entendimento, a palavra é:</p><p>PATIE - P - presunção de legitimidade e veracidade A - auto-executoriedade T –</p><p>tipicidade I – imperatividade – Exigibilidade.</p>