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<p>Centro Universitário Nobre</p><p>UNIFAN</p><p>Natalia de Souza Teixeira Lima</p><p>Noemí Abreu De Souza</p><p>Rafaela Carvalho Araujo</p><p>Entrevista</p><p>Feira de Santana/BA</p><p>2024.1</p><p>Natalia de Souza Teixeira Lima</p><p>Noemí Abreu De Souza</p><p>Rafaela Carvalho Araujo</p><p>Entrevista</p><p>Trabalho realizado seguindo as exigências da</p><p>disciplina de Psicometria da turma do 4º semestre</p><p>de psicologia.</p><p>Orientador: Gabriel Silveira.</p><p>Feira de Santana/BA</p><p>2024.1</p><p>Nome: Thais</p><p>Idade atual: 29 anos</p><p>Idade das avaliações psicológicas: 25 anos/ 26 anos</p><p>1 - Quanto tempo durou a avaliação psicológica?</p><p>A primeira Avaliação foi realizada em apenas um dia, já a segunda avaliação foi realizada cerca</p><p>de 1/2 anos após a primeira avaliação, com duração de 3 meses.</p><p>2 - Descreva como foi feito a sua avaliação psicológica?</p><p>Na primeira avaliação, o psicólogo teve um diálogo com a Thais e depois aplicou os testes. Os</p><p>testes foram descritos como fáceis e rápidos, durando cerca de meia hora. Após a conclusão</p><p>dos testes, o psicólogo pediu para a Thais aguardar pelo relatório. Na segunda avaliação, houve</p><p>sessões de conversas com a psicóloga e também uma conversa com a mãe da Thais, abordando</p><p>questões sobre a infância, desempenho escolar, relacionamentos e a relação com os pais. Em</p><p>seguida, foram aplicados mais testes, sempre verificando se a Thais estava descansada e</p><p>alimentada. Se sentia ansiosa em relação aos testes.</p><p>Em um dos testes, ela teve que falar uma frase que estava em sua mente, mas acabou</p><p>escrevendo uma frase que estava na blusa da psicóloga. A psicóloga explicou que esse teste</p><p>não era válido e deu a oportunidade de refazê-lo com outros instrumentos.</p><p>Em outros testes, Thais teve que construir blocos de montar de acordo com uma imagem e</p><p>desenhar um relógio com um horário específico, ela colocava o ponteiro marcando algum</p><p>horário determinado pela psicóloga.</p><p>Outro teste continha várias perguntas e as opções de resposta eram “sim, não, talvez” com</p><p>longa duração. Por último, foi realizado um teste em que a psicóloga falava algumas palavras e</p><p>depois de um curto tempo teria que tentar repetir todas as palavras que ouviu ou somente dizer</p><p>as palavras que lembrava. Thais diz que só conseguiu repetir uma palavra.</p><p>3 - Por qual motivo você passou pela avaliação psicológica?</p><p>Thais e sua família sempre tiveram suspeitas sobre possíveis questões relacionadas ao seu</p><p>comportamento. Por isso, ela decidiu conversar com sua psicóloga terapeuta para descobrir se</p><p>havia algo que pudesse ser diagnosticado. A psicóloga, então, recomendou que Thais passasse</p><p>por uma avaliação psicológica com outro profissional. Infelizmente, durante essa primeira</p><p>avaliação, um relatório de apenas uma página foi elaborado com informações que Thais não</p><p>havia permitido o que a deixou ofendida.</p><p>Devido aos acontecimentos envolvendo o relatório e a profissional, Thais optou por mudar de</p><p>terapeuta. Ela compartilhou com sua terapeuta atual sobre o que ocorreu na primeira avaliação</p><p>psicológica. Como resultado, a terapeuta sugeriu que Thais fizesse outro teste para ter uma</p><p>visão mais precisa de si mesma e assim mudar sua percepção relacionado a esse assunto.</p><p>4 - Como você se sentiu ao saber que precisaria passar por essa avaliação?</p><p>Na primeira vez se sentiu conflituosa sobre descobrir se tinha algo e o que era, também sentiu</p><p>medo.</p><p>Na segunda avaliação ela estava desanimada depois do que aconteceu em relação ao primeiro</p><p>relatório da primeira avaliação e estava também ansiosa pelo processo que iria passar</p><p>novamente na segunda avaliação.</p><p>5 - Que tipo de percepção você tinha antes e depois da avaliação?</p><p>Antes tinha impressão que a psicóloga iria “destrinchar” , ou seja, resolver ela mentalmente</p><p>dizendo tudo o que ela tinha que ela sabia ou até mesmo não sabia. Depois ela percebeu que</p><p>não era exatamente assim, porém durante a avaliação ela descobriu e conseguiu entender a</p><p>origem de muitas coisas sobre si mesma e percebeu que a avaliação guiou melhor a terapia,</p><p>estava em um caminho melhor guiado, e também ajudou no seu caminho de crescimento</p><p>pessoal.</p><p>6 - Como você descreveria a sua experiência ao passar pelo o processo de</p><p>avaliação psicológica?</p><p>Se tivesse feito somente a primeira avaliação psicológica diria que seria difícil, incômoda ou</p><p>traumatizante e não recomendaria a ninguém para passar por uma avaliação psicológico, pois</p><p>os resultados não serviriam para utilizar em algo, seria inválido na vida de uma pessoa e</p><p>somente iria te mostrar pontos negativos sobre si mesmo. Porém, Thais diz que por ter feito</p><p>pela segunda vez a avaliação, foi uma boa experiência e chegou a pensar que poderia ter feito</p><p>antes e não é incômodo ou assustador como pensava antes. E as suas dúvidas e algumas</p><p>dificuldades foram respondidas com mais clareza e foram resolvidas através dessa avaliação</p><p>que ajudou a criar algumas estratégias na terapia com a sua psicóloga.</p><p>7 - Você compreendeu a importância dessa avaliação?</p><p>Sim, pois chegou a compreender e escolheu fazer terapia com a psicóloga que realizou a</p><p>avaliação e antes não era sua terapeuta no momento da avaliação, era outra terapeuta da mesma</p><p>clínica, houve a troca pois não estava confortável com a antiga psicóloga.</p><p>Acredita que por causa disso ela compreendeu a importância da avaliação e por ter alguns</p><p>momentos na terapia em que voltava a conversar sobre o assunto da avaliação psicológica ou</p><p>até mesmo conseguiu fazer perguntas relacionadas ao assunto.</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>1) - O tempo da avaliação não é o mesmo</p><p>-Fatores externos podem atrapalhar a avaliação, como no caso da psicóloga que estava com a</p><p>blusa e teve que refazer o processo, pois isso afeta o resultado. É necessário refazer a testagem</p><p>com outro teste para verificar a mesma coisa.</p><p>2) - A Avaliação Psicológica surgiu a partir de uma demanda feita pela psicóloga que</p><p>acompanhava a paciente, solicitando avaliar se ela era apta ou não para algo específico.</p><p>- Inicialmente, foram levantadas informações conversando com pessoas da família, que</p><p>são fontes complementares utilizadas para traçar o perfil da pessoa e entender a</p><p>demanda (o que está acontecendo, por que surgiu essa demanda, quais os</p><p>comportamentos característicos, etc.).</p><p>- Em seguida, foram aplicados testes, entrevistas e anamneses, técnicas fundamentais na</p><p>avaliação psicológica. A testagem só pôde ocorrer após o levantamento adequado de</p><p>instrumentos e técnicas de acordo com as informações iniciais obtidas.</p><p>- Foi estabelecido um rapport de confiança entre a paciente e a psicóloga para garantir</p><p>que as informações fossem compartilhadas com a família. É importante considerar o</p><p>bem-estar da pessoa durante a avaliação, pois isso pode impactar no resultado.</p><p>3) - O relatório apresentava apenas aspectos negativos de forma grosseira, sem orientações ou</p><p>recomendações. Isso fez com que a paciente se sentisse perdida, triste, desesperançosa e com</p><p>uma imagem distorcida após receber as informações daquela maneira.</p><p>- Um dos relatórios foi elaborado apenas com base no relato da psicóloga que era atual da</p><p>paciente, sem o conhecimento dela. Deveria ter sido um levantamento de informações</p><p>complementar.</p><p>5) - Com uma avaliação psicológica realizada seguindo todo o processo de forma adequada por</p><p>um profissional capacitado e responsável, incluindo orientações e recomendações, é possível</p><p>ajudar a pessoa a lidar melhor com as questões que estão sendo demandadas, criando</p><p>estratégias eficazes.</p><p>É interessante notar a importância da condução adequada de uma avaliação psicológica,</p><p>especialmente quando se trata de técnicas projetivas e psicométricas. No cenário descrito,</p><p>vemos como fatores externos, como a vestimenta da psicóloga, podem influenciar no processo</p><p>e nos resultados da avaliação. Isso ressalta a necessidade de um ambiente propício e livre de</p><p>interferências para garantir a precisão dos dados obtidos.</p><p>Além disso, é fundamental estabelecer um rapport de confiança entre o avaliador e o avaliado,</p><p>como mencionado na entrevista realizada. Esse vínculo é essencial para que as informações</p><p>sejam compartilhadas de forma genuína e para garantir que o bem-estar da pessoa seja</p><p>considerado</p><p>durante todo o processo.</p><p>Quanto ao relatório apresentado de forma negativa e sem orientações construtivas, fica</p><p>evidente a importância de uma abordagem mais cuidadosa e completa na elaboração desse</p><p>documento. Um relatório bem estruturado não apenas reflete os aspectos observados, mas</p><p>também oferece direcionamentos e recomendações para auxiliar a pessoa avaliada no seu</p><p>desenvolvimento pessoal.</p><p>Em resumo, uma avaliação psicológica bem conduzida, com técnicas apropriadas e um</p><p>acompanhamento ético e profissional, pode ser extremamente benéfica para ajudar as pessoas a</p><p>lidar com suas questões e desenvolver estratégias eficazes para superá-las. É importante que</p><p>todos os aspectos do processo sejam levados em consideração para garantir resultados</p><p>significativos e impactantes na vida daqueles que passam por essa avaliação.</p>

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