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<p>DIA 1: 28/08</p><p>PORTUGUÊS/LITERATURA:</p><p>Funções da Linguagem e Gêneros Textuais</p><p>HISTÓRIA:</p><p>Brasil Colônia</p><p>MATEMÁTICA:</p><p>Razão e Proporção</p><p>DIA 2: 29/08</p><p>GEOGRAFIA:</p><p>Movimentos da Terra e Espaço Geográfico</p><p>QUÍMICA:</p><p>Termoquímica</p><p>BIOLOGIA:</p><p>Ecologia</p><p>DIA 3: 30/08</p><p>FILOSOFIA/SOCIOLOGIA:</p><p>Origem da Sociologia, da Filosofia e</p><p>Comte</p><p>FÍSICA:</p><p>Termologia</p><p>HISTÓRIA:</p><p>Pré-História, Antiguidade Oriental, Grécia</p><p>e Roma</p><p>DIA 4: 31/08</p><p>MATEMÁTICA:</p><p>Geometria Plana</p><p>GEOGRAFIA:</p><p>Cartografia e Hidrografia</p><p>QUÍMICA:</p><p>Ligações Químicas e Interações</p><p>Intermoleculares</p><p>DIA 5: 01/09</p><p>INGLÊS:</p><p>Interpretação e Vocabulário</p><p>ESPANHOL:</p><p>Interpretação e Vocabulário</p><p>BIOLOGIA:</p><p>Evolução</p><p>FÍSICA:</p><p>Cinemática</p><p>DIA 6: 04/09</p><p>MATEMÁTICA:</p><p>Estatística e Médias</p><p>HISTÓRIA:</p><p>Feudalismo, Idade Média e Renascimento</p><p>PORTUGUÊS/LITERATURA:</p><p>Interpretação Textual</p><p>DIA 7: 05/09</p><p>BIOLOGIA:</p><p>Biotecnologia</p><p>GEOGRAFIA:</p><p>Economia</p><p>QUÍMICA:</p><p>Funções e Reações Inorgânicas</p><p>DIA 8: 06/09</p><p>HISTÓRIA:</p><p>Brasil Império</p><p>FÍSICA:</p><p>Trabalho e Energia</p><p>FILOSOFIA/SOCIOLOGIA:</p><p>Durkheim e Pré-Socráticos</p><p>DIA 9: 07/09</p><p>GEOGRAFIA:</p><p>Demografia</p><p>QUÍMICA:</p><p>Eletroquímica</p><p>MATEMÁTICA:</p><p>Gráficos e Funções do 1º e 2º Grau</p><p>DIA 10: 08/09</p><p>FÍSICA:</p><p>Óptica</p><p>PORTUGUÊS/LITERATURA:</p><p>Figuras de Linguagem</p><p>BIOLOGIA:</p><p>Metabolismo Energético</p><p>2</p><p>DIA 11: 11/09</p><p>PORTUGUÊS/LITERATURA:</p><p>Romantismo</p><p>HISTÓRIA:</p><p>Absolutismo e Revoltas Religiosas</p><p>MATEMÁTICA:</p><p>Análise Combinatória</p><p>DIA 12: 12/09</p><p>GEOGRAFIA:</p><p>Geologia e Relevo</p><p>BIOLOGIA:</p><p>Botânica e Parasitoses</p><p>QUÍMICA:</p><p>Reações Orgânicas</p><p>DIA 13: 13/09</p><p>FÍSICA:</p><p>Dinâmica e Hidrostática</p><p>FILOSOFIA/SOCIOLOGIA:</p><p>Max Weber, Sócrates, Platão e Aristóteles</p><p>HISTÓRIA:</p><p>Guerra Fria</p><p>DIA 14: 14/09</p><p>QUÍMICA:</p><p>Equilíbrio Químico e Cinética</p><p>GEOGRAFIA:</p><p>Agropecuária</p><p>MATEMÁTICA:</p><p>Porcentagem e Juros</p><p>DIA 15: 15/09</p><p>FÍSICA:</p><p>Ondulatória</p><p>BIOLOGIA:</p><p>Biologia Celular e Molecular</p><p>PORTUGUÊS/LITERATURA:</p><p>Vanguardas</p><p>DIA 16: 18/09</p><p>PORTUGUÊS/LITERATURA:</p><p>Realismo e Naturalismo</p><p>MATEMÁTICA:</p><p>Geometria Espacial</p><p>HISTÓRIA:</p><p>República Velha e Oligárquica</p><p>DIA 17: 19/09</p><p>GEOGRAFIA:</p><p>Transporte e Energia</p><p>QUÍMICA:</p><p>Teorias Atômicas, Tabela Periódica e</p><p>Radioatividade</p><p>BIOLOGIA:</p><p>Fisiologia Humana</p><p>DIA 18: 20/09</p><p>FILOSOFIA/SOCIOLOGIA:</p><p>Karl Marx e Escolas Helenísticas</p><p>FÍSICA:</p><p>Eletrodinâmica</p><p>HISTÓRIA:</p><p>Iluminismo e Revoluções Inglesa e</p><p>Industrial</p><p>DIA 19: 21/09</p><p>MATEMÁTICA:</p><p>Probabilidade</p><p>QUÍMICA:</p><p>Estequiometria</p><p>GEOGRAFIA:</p><p>Geografia Urbana</p><p>DIA 20: 22/09</p><p>BIOLOGIA:</p><p>Bioquímica</p><p>FÍSICA:</p><p>Eletrostática, Impulso, Quantidade de</p><p>Movimento e Torque</p><p>PORTUGUÊS/LITERATURA:</p><p>Modernismo</p><p>3</p><p>DIA 21: 25/09</p><p>HISTÓRIA:</p><p>Revoluções Americana e Francesa</p><p>MATEMÁTICA:</p><p>Razão e Proporção</p><p>PORTUGUÊS/LITERATURA:</p><p>Simbolismo e Parnasianismo</p><p>DIA 22: 26/09</p><p>BIOLOGIA:</p><p>Biotecnologia e Genética</p><p>GEOGRAFIA:</p><p>Globalização</p><p>FÍSICA:</p><p>Ondulatória e MHS</p><p>DIA 23: 27/09</p><p>MATEMÁTICA:</p><p>Projeções, Matrizes, Determinantes e</p><p>Conjuntos</p><p>HISTÓRIA:</p><p>Ditadura Militar</p><p>QUÍMICA:</p><p>Ligações Químicas e Interações</p><p>Intermoleculares</p><p>DIA 24: 28/09</p><p>FILOSOFIA/SOCIOLOGIA:</p><p>Trabalho, Relações Sociais e Filosofia</p><p>Cristã</p><p>FÍSICA:</p><p>Óptica e Física Moderna</p><p>BIOLOGIA:</p><p>Evolução</p><p>DIA 25: 29/09</p><p>QUÍMICA:</p><p>Equilíbrio e Cinética Química</p><p>MATEMÁTICA:</p><p>Geometria Analítica</p><p>GEOGRAFIA:</p><p>Indústria</p><p>DIA 26: 02/10</p><p>PORTUGUÊS/LITERATURA:</p><p>Quinhentismo e Arcadismo</p><p>HISTÓRIA:</p><p>Brasil Colônia</p><p>MATEMÁTICA:</p><p>Estatísticas e Médias</p><p>DIA 27: 03/10</p><p>GEOGRAFIA:</p><p>Geopolítica</p><p>QUÍMICA:</p><p>Funções Orgânicas, Isomeria e Polímeros</p><p>BIOLOGIA:</p><p>Ecologia</p><p>DIA 28: 04/10</p><p>HISTÓRIA:</p><p>Guerras Napoleônicas e Congresso de</p><p>Viena</p><p>FILOSOFIA/SOCIOLOGIA:</p><p>Racionalistas, Taylorismo e Fordismo</p><p>FÍSICA:</p><p>Dinâmica e Hidrostática</p><p>DIA 29: 05/10</p><p>MATEMÁTICA:</p><p>Porcentagem e Juros</p><p>GEOGRAFIA:</p><p>Climatologia e Atmosfera</p><p>QUÍMICA:</p><p>Soluções</p><p>DIA 30: 06/10</p><p>PORTUGUÊS/LITERATURA:</p><p>Interpretação Textual</p><p>FÍSICA:</p><p>Cinemática</p><p>BIOLOGIA:</p><p>Histologia e Embriologia</p><p>4</p><p>DIA 41: 23/10</p><p>PORTUGUÊS/LITERATURA:</p><p>Modernismo</p><p>MATEMÁTICA:</p><p>Geometria Plana</p><p>HISTÓRIA:</p><p>Era Vargas</p><p>DIA 42: 24/10</p><p>QUÍMICA:</p><p>Reações Orgânicas</p><p>GEOGRAFIA:</p><p>Globalização</p><p>BIOLOGIA:</p><p>Parasitoses e Botânica</p><p>DIA 43: 25/10</p><p>FÍSICA:</p><p>Óptica e Física Moderna</p><p>FILOSOFIA/SOCIOLOGIA:</p><p>Cultura e Filosofia Alemã</p><p>HISTÓRIA:</p><p>Iluminismo e Revoluções Inglesa e</p><p>Industrial</p><p>DIA 44: 26/10</p><p>GEOGRAFIA:</p><p>Vegetação</p><p>MATEMÁTICA:</p><p>Trigonometria e Progressões Aritmética e</p><p>Geométrica</p><p>QUÍMICA:</p><p>Termoquímica</p><p>DIA 45: 27/10</p><p>BIOLOGIA:</p><p>Ecologia</p><p>FÍSICA:</p><p>Ondulatória</p><p>PORTUGUÊS/LITERATURA:</p><p>Funções da Linguagem e Gêneros Textuais</p><p>DIA 46: 30/10</p><p>INGLÊS:</p><p>Interpretação e Vocabulário</p><p>ESPANHOL:</p><p>Interpretação e Vocabulário</p><p>HISTÓRIA:</p><p>Crise de 29, Nazifascismo e Segunda</p><p>Guerra Mundial</p><p>MATEMÁTICA:</p><p>Probabilidade</p><p>DIA 47: 31/10</p><p>GEOGRAFIA:</p><p>Geografia Urbana</p><p>QUÍMICA:</p><p>Propriedades Coligativas e Gases</p><p>BIOLOGIA:</p><p>Biotecnologia e Genética</p><p>DIA 48: 01/11</p><p>HISTÓRIA:</p><p>República Liberal e Redemocratização</p><p>FÍSICA:</p><p>Eletromagnetismo e Gravitação</p><p>FILOSOFIA/SOCIOLOGIA:</p><p>Escolas de Frankfurt e Filosóficas do</p><p>Século XX</p><p>DIA 49: 02/11</p><p>QUÍMICA:</p><p>Separação de Misturas</p><p>GEOGRAFIA:</p><p>Geografia Ambiental</p><p>MATEMÁTICA:</p><p>Razão e Proporção</p><p>DIA 50: 03/11</p><p>BIOLOGIA:</p><p>Fisiologia Humana</p><p>FÍSICA:</p><p>Termologia e Eletrodinâmica</p><p>PORTUGUÊS/LITERATURA:</p><p>Figuras de Linguagem</p><p>6</p><p>ENEM 1º DIA: 05/11</p><p>ENEM 2º DIA: 12/11</p><p>GABARITO ENEM: 24/11</p><p>RESULTADOS ENEM: 16/01/2024</p><p>APROVAÇÃO🚀</p><p>7</p><p>1</p><p>Olá! Meu nome é Isabelly Blard, tenho 21 anos e fui aprovada em Medicina na USP</p><p>estudando apenas um ano com cursinho on-line.</p><p>Durante meus anos de estudo, uma das minhas maiores dificuldades era conseguir</p><p>revisar de forma eficiente. Eu sabia que precisava, mas não sabia como fazer. Testei</p><p>várias estratégias, mas nenhuma me trazia bons resultados. Até que, no meu primeiro</p><p>ano de cursinho (ano da minha aprovação), eu consegui desenvolver um método de</p><p>revisão ativa e muito eficiente. Ele foi imprescindível e uns dos diferenciais para que eu</p><p>conseguisse a aprovação no curso e na faculdade dos meus sonhos.</p><p>Com meu perfil no Instagram (@isabellyblard), percebi que muitos estudantes têm essa</p><p>mesma dificuldade. Por isso, decidi fazer esse material para compartilhar o que aprendi</p><p>e facilitar a estratégia de vocês. O Revisaço ENEM te diz exatamente o que revisar,</p><p>quando revisar e te entrega todas as questões para que você não perca tempo</p><p>nessa reta final procurando bons materiais para revisar de forma ativa. As matérias</p><p>escolhidas para a revisão foram baseadas em uma análise criteriosa do histórico de</p><p>cobrança do ENEM. Os assuntos de maior recorrência aparecem mais</p><p>vezes na programação da revisão. Fique tranquilo, você vai revisar o</p><p>que precisa na quantidade necessária!</p><p>Além disso, alguns assuntos não tem um grande repertório de</p><p>questões do ENEM. Por isso, para que você exercite o conteúdo,</p><p>escolhi questões de outras provas. Lembre-se: as questões</p><p>foram escolhidas para exercitar o seu domínio teórico. Então,</p><p>por mais que elas não sejam elaboradas no estilo das</p><p>questões do ENEM, não deixe de fazer! Elas são importantes</p><p>para o seu aprendizado. No Revisaço, você tem todas as</p><p>questões selecionadas de maneira estratégica para</p><p>tornar sua revisão mais eficiente.</p><p>A seguir você receberá orientações para</p><p>aproveitar o material da melhor maneira.</p><p>Não deixe de ler! O método funciona se</p><p>aplicado da maneira correta e eu quero que</p><p>você tenha os resultados que merece!</p><p>2</p><p>2 . . . . . . . . APRESENTAÇÃO</p><p>5 . . . . . . . . ORIENTAÇÕES</p><p>8 . . . . . . . . DIA 1: 28/08</p><p>9 . . . . . . . . . . PORTUGUÊS/LITERATURA: Funções da Linguagem e Gêneros Textuais</p><p>12 . . . . . . . . . HISTÓRIA: Brasil Colônia</p><p>15 . . . . . . . . . MATEMÁTICA: Razão e Proporção</p><p>19 . . . . . . . . DIA 2: 29/08</p><p>20 . . . . . . . . . . GEOGRAFIA: Movimentos da Terra e Espaço Geográfico</p><p>22 . . . . . . . . . . QUÍMICA: Termoquímica</p><p>25 . . . . . . . . . . BIOLOGIA: Ecologia</p><p>28 . . . . . . . . DIA 3: 30/08</p><p>29 . . . . . . . . . . FILOSOFIA/SOCIOLOGIA: Origem da Sociologia, da Filosofia e Comte</p><p>32 . . . . . . . . . . FÍSICA: Termologia</p><p>34 . . . . . . . . . . HISTÓRIA: Pré-História, Antiguidade Oriental, Grécia e Roma</p><p>38 . . . . . . . . DIA 4: 31/08</p><p>39 . . . . . . . . . . MATEMÁTICA: Geometria Plana</p><p>42 . . . . . . . . . . GEOGRAFIA: Cartografia e Hidrografia</p><p>46 . . . . . . . . . . QUÍMICA: Ligações Químicas e Interações Intermoleculares</p><p>49 . . . . . . . . DIA 5: 01/09</p><p>como um todo orgânico e</p><p>coeso.</p><p>e) O positivismo comtiano se caracteriza</p><p>pela defesa da liberdade pessoal e social</p><p>como uma resposta ao rigor imposto</p><p>pelas regras eclesiásticas que vinham</p><p>sendo questionadas com as revoluções</p><p>dos séculos XVIII e XIX.</p><p>3) (UNICENTRO 2014) O impacto das mudanças</p><p>provocadas pela Revolução Industrial e pela</p><p>Revolução Francesa, encorajadas pelo</p><p>Iluminismo, impulsionou o surgimento do modo</p><p>sociológico de investigar e interpretar a</p><p>realidade social. Em meados do século XIX, a</p><p>sociologia emerge como campo delimitado do</p><p>saber científico, sob a doutrina positivista,</p><p>elaborada pelo pensador francês Augusto Comte</p><p>(1798-1857).</p><p>Assinale a alternativa que apresenta,</p><p>corretamente, os princípios básicos do</p><p>pensamento comtiano.</p><p>a) Valorizar a diferenciação, via</p><p>especialização, como fundamento básico</p><p>para a formação do consenso, necessário</p><p>para a coesão orgânica.</p><p>b) Explicar a vida social a partir do modo</p><p>como os homens produzem socialmente</p><p>sua existência por meio do trabalho e de</p><p>seu papel enquanto agentes</p><p>transformadores da sociedade.</p><p>29</p><p>c) Atribuir prioridade do todo sobre as</p><p>partes; o progresso dos conhecimentos é</p><p>característico da sociedade humana; o</p><p>homem é o mesmo por toda parte e em</p><p>todos os tempos.</p><p>d) Verificar a capacidade que teria o</p><p>materialismo histórico de encontrar</p><p>explicações adequadas à história social,</p><p>especialmente sobre as relações entre a</p><p>estrutura e a superestrutura.</p><p>e) Substituir em toda parte o relativo pelo</p><p>absoluto e explicar o fato social por</p><p>intermédio de outro fato social, sem uso</p><p>de analogias biológicas.</p><p>4) (UFU 2013) Na parte mais tardia de sua</p><p>carreira, Comte elaborou planos ambiciosos para</p><p>a reconstrução da sociedade francesa em</p><p>particular, e para as sociedades humanas em</p><p>geral, baseado no seu ponto de vista sociológico.</p><p>Ele propôs o estabelecimento de uma “religião</p><p>da humanidade”, que abandonaria a fé e o</p><p>dogma em favor de um fundamento científico. A</p><p>Sociologia estaria no centro dessa nova religião.</p><p>GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. p. 28.</p><p>Com base nessa assertiva, Comte aponta para o</p><p>papel da Sociologia como ciência fundamental</p><p>para a compreensão</p><p>a) da ideia da revolução, como solução para</p><p>sanar as questões da desigualdade social.</p><p>b) da crença na ação dos indivíduos, como</p><p>fator de intervenção na realidade.</p><p>c) do consenso moral, como solução para</p><p>regular e manter unida a sociedade.</p><p>d) dos elementos subjetivos da sociedade,</p><p>tendo em vista a pluralidade social.</p><p>5) (UNICENTRO 2012) O sertanejo é, antes de</p><p>tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo</p><p>dos mestiços neurastênicos do litoral. A sua</p><p>aparência, entretanto, ao primeiro lance de vista,</p><p>revela o contrário. Falta-lhe a plástica impecável,</p><p>o desempeno, a estrutura corretíssima das</p><p>organizações atléticas. [...] Entretanto, toda essa</p><p>aparência de cansaço ilude. Nada é mais</p><p>surpreendedor do que vê-la desaparecer de</p><p>improviso. Naquela organização combalida,</p><p>operam-se, em segundos, transmutações</p><p>completas. Basta o aparecimento de qualquer</p><p>incidente exigindo-lhe o desencadear das</p><p>energias adormecidas. O homem transfigura-se.</p><p>Empertiga-se, estadeando novos relevos, novas</p><p>linhas na estatura e no gesto; e a cabeça</p><p>firma-se lhe, alta, sobre os ombros possantes</p><p>aclarada pelo olhar desassombrado e forte; e</p><p>corrigem-se-lhe, prestes, numa descarga nervosa</p><p>instantânea, todos os efeitos do relaxamento</p><p>habitual dos órgãos; e da figura vulgar do</p><p>tabaréu canhestro reponta, inesperadamente, o</p><p>aspecto dominador de um titã acobreado e</p><p>potente, num desdobramento surpreendente de</p><p>força e agilidade extraordinárias.</p><p>(CUNHA, 2001, p. 207-208).</p><p>Sobre a obra da qual foi extraído o fragmento</p><p>em evidência, muito conhecida pela análise</p><p>histórica que faz sobre a Guerra de Canudos</p><p>(1987), mas que realiza um grande exame sobre a</p><p>terra e o homem do Nordeste, através de uma</p><p>ótica permeada pelo positivismo, é correto</p><p>afirmar:</p><p>a) Tratou da relação entre o privado e o</p><p>público como uma peculiaridade do modo</p><p>de ser brasileiro.</p><p>b) Fez, nesse trecho, uma alusão à obra de</p><p>Sérgio Buarque de Holanda — “Raízes do</p><p>Brasil”.</p><p>c) Analisou a unidade nacional, baseando-se</p><p>em diferenças regionais, culturais e</p><p>éticas.</p><p>d) Enfatizou a miscigenação como uma</p><p>novidade cultural da colonização</p><p>portuguesa.</p><p>e) Construiu um perfil psicológico do</p><p>brasileiro baseado na força dos</p><p>sertanejos.</p><p>6) (ENEM 2018) O filósofo reconhece-se pela</p><p>posse inseparável do gosto da evidência e do</p><p>sentido da ambiguidade. Quando se limita a</p><p>suportar a ambiguidade, esta se chama</p><p>equívoco. Sempre aconteceu que, mesmo</p><p>aqueles que pretenderam construir uma filosofia</p><p>absolutamente positiva, só conseguiram ser</p><p>filósofos na medida em que, simultaneamente, se</p><p>recusaram o direito de se instalar no saber</p><p>absoluto. O que caracteriza o filósofo é o</p><p>movimento que leva incessantemente do saber à</p><p>ignorância, da ignorância ao saber, e um certo</p><p>repouso neste movimento.</p><p>MERLEAU-PONTY, M. Elogio da filosofia. Lisboa: Guimarães, 1998</p><p>(adaptado).</p><p>30</p><p>O texto apresenta um entendimento acerca dos</p><p>elementos constitutivos da atividade do filósofo,</p><p>que se caracteriza por</p><p>a) reunir os antagonismos das opiniões ao</p><p>método dialético.</p><p>b) ajustar a clareza do conhecimento ao</p><p>inatismo das ideias.</p><p>c) associar a certeza do intelecto à</p><p>imutabilidade da verdade.</p><p>d) conciliar o rigor da investigação à</p><p>inquietude do questionamento.</p><p>e) compatibilizar as estruturas do</p><p>pensamento aos princípios fundamentais.</p><p>7) (ENEM 2011) A memória não é um simples</p><p>lembrar ou recordar, mas revela uma das formas</p><p>fundamentais de nossa existência, que é a</p><p>relação com o tempo, e, no tempo, com aquilo</p><p>que está invisível, ausente e distante, isto é, o</p><p>passado. A memória é o que confere sentido ao</p><p>passado como diferente do presente (mas</p><p>fazendo ou podendo fazer parte dele) e do futuro</p><p>(mas podendo permitir esperá-lo e</p><p>compreendê-lo).</p><p>CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995 (fragmento).</p><p>Com base no texto, qual é o significado da</p><p>memória?</p><p>a) É a prospecção e retenção de lembranças</p><p>e recordações.</p><p>b) É a perda de nossa relação com o</p><p>presente, preservando o passado.</p><p>c) É a capacidade mais alargada para</p><p>lembrar e recordar fatos passados.</p><p>d) É o esforço de apagar o passado e</p><p>inaugurar o presente.</p><p>e) É o potencial de evocar o passado</p><p>apontando para o futuro.</p><p>8) (ENEM 2015) A filosofia grega parece</p><p>começar com uma ideia absurda, com a</p><p>proposição: a água é a origem e a matriz de</p><p>todas as coisas. Será mesmo necessário</p><p>deter-nos nela e levá-la a sério? Sim, e por três</p><p>razões: em primeiro lugar, porque essa</p><p>proposição enuncia algo sobre a origem das</p><p>coisas; em segundo lugar, porque o faz sem</p><p>imagem e fabulação; e enfim, em terceiro lugar,</p><p>porque nela, embora apenas em estado de</p><p>crisálida, está contido o pensamento: Tudo é um.</p><p>NIETZSCHE, F. Crítica moderna. In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova</p><p>Cultural, 1999.</p><p>O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o</p><p>surgimento da filosofia entre os gregos?</p><p>a) O impulso para transformar, mediante</p><p>justificativas, os elementos sensíveis em</p><p>verdades racionais.</p><p>b) O desejo de explicar, usando metáforas, a</p><p>origem dos seres e das coisas.</p><p>c) A necessidade de buscar, de forma</p><p>racional, a causa primeira das coisas</p><p>existentes.</p><p>d) A ambição de expor, de maneira</p><p>metódica, as diferenças entre as coisas.</p><p>e) A tentativa de justificar, a partir de</p><p>elementos empíricos, o que existe no real.</p><p>9) (ENEM PPL 2016) O aparecimento da pólis,</p><p>situado entre os séculos VII e VII a.C., constitui,</p><p>na história do pensamento grego, um</p><p>acontecimento decisivo. Certamente, no plano</p><p>intelectual como no domínio das instituições, a</p><p>vida social e as relações entre os homens tomam</p><p>uma forma nova, cuja originalidade foi</p><p>plenamente sentida pelos gregos,</p><p>manifestando-se no surgimento da filosofia.</p><p>VERNANT, J.-P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Difel,</p><p>2004 (adaptado).</p><p>Segundo Vernant, a filosofia na antiga Grécia foi</p><p>resultado do(a)</p><p>a) constituição do regime democrático.</p><p>b) contato dos gregos com outros povos.</p><p>c) desenvolvimento no campo das</p><p>navegações.</p><p>d) aparecimento de novas instituições</p><p>religiosas.</p><p>e) surgimento da cidade como organização</p><p>social.</p><p>10) (ENEM PPL 2016)</p><p>[...] O SERVIDOR — Diziam ser filho do rei...</p><p>ÉDIPO — Foi ela quem te entregou a criança?</p><p>O SERVIDOR — Foi ela, Senhor.</p><p>ÉDIPO — Com que intenção?</p><p>O SERVIDOR — Para que eu a matasse.</p><p>ÉDIPO — Uma mãe! Mulher desgraçada!</p><p>O SERVIDOR — Ela tinha medo de um oráculo</p><p>dos</p><p>deuses.</p><p>ÉDIPO — O que ele anunciava?</p><p>O SERVIDOR — Que essa criança um dia mataria</p><p>seu pai.</p><p>ÉDIPO— Mas por que tu a entregaste a este</p><p>homem?</p><p>31</p><p>O SERVIDOR — Tive piedade dela, mestre.</p><p>Acreditei que ele a levaria ao país de onde vinha.</p><p>Ele te salvou a vida, mas para os piores males! Se</p><p>és realmente aquele de quem ele fala, saibas que</p><p>nasceste marcado pela infelicidade.</p><p>ÉDIPO — Oh ai de mim! Então no final tudo seria</p><p>verdade! Ah! Luz do dia, que eu te veja aqui pela</p><p>última vez, já que me revelo a filho de quem não</p><p>devia nascer, o esposo de quem não devia ser, o</p><p>assassino de quem não deveria matar!</p><p>SÓFOCLES. Édipo Rei. Porto Alegre: L&PM, 2011.</p><p>O trecho da obra de Sófocles, que expressa o</p><p>núcleo da tragédia grega, revela o(a)</p><p>a) condenação eterna dos homens pela</p><p>prática injustificada do incesto</p><p>b) legalismo estatal ao punir com a prisão</p><p>perpétua o crime de parricídio</p><p>c) busca pela explicação racional sobre os</p><p>fatos até então desconhecidos.</p><p>d) caráter antropomórfico dos deuses na</p><p>medida em que imitavam os homens.</p><p>e) impossibilidade de o homem fugir do</p><p>destino predeterminado pelos deuses.</p><p>FÍSICA: Termologia</p><p>1) (ENEM PPL 2013) É comum nos referirmos a</p><p>dias quentes como dias “de calor”. Muitas vezes</p><p>ouvimos expressões como “hoje está calor” ou</p><p>“hoje o calor está muito forte” quando a</p><p>temperatura ambiente está alta.</p><p>No contexto científico, é correto o significado de</p><p>“calor” usado nessas expressões?</p><p>a) Sim, pois o calor de um corpo depende de</p><p>sua temperatura.</p><p>b) Sim, pois calor é sinônimo de alta</p><p>temperatura.</p><p>c) Não, pois calor é energia térmica em</p><p>trânsito.</p><p>d) Não, pois calor é a quantidade de energia</p><p>térmica contida em um corpo.</p><p>e) Não, pois o calor é diretamente</p><p>proporcional à temperatura, mas são</p><p>conceitos diferentes.</p><p>2) (ENEM PPL 2022) Um menino está ajudando</p><p>sua mãe na cozinha. Ela lhe pede que tire do fogo</p><p>uma panela que já estava lá há bastante tempo,</p><p>em fogo baixo, orientando-lhe que tome cuidado</p><p>para não se queimar, buscando tocar apenas no</p><p>cabo de madeira, e não na base de metal da</p><p>panela. A mãe lhe fez essa recomendação porque</p><p>o metal, em relação à madeira, apresenta maior</p><p>a) calor específico</p><p>b) energia interna</p><p>c) temperatura</p><p>d) condutividade térmica</p><p>e) coeficiente de dilatação térmica</p><p>3) (ENEM PPL 2012)</p><p>O quadro oferece os coeficientes de dilatação</p><p>linear de alguns metais e ligas metálicas:</p><p>Substância Aço Alumínio Bronze Chumbo Níquel</p><p>Coeficiente</p><p>de dilatação</p><p>linear</p><p>( 10-5 ºC-1)×</p><p>1,2 2,4 1,8 2,9 1,3</p><p>Substância Latão Ouro Platina Prata Cobre</p><p>Coeficiente</p><p>de dilatação</p><p>linear</p><p>( 10-5 ºC-1)×</p><p>1,8 1,4 0,9 2,4 1,7</p><p>GREF. Física 2: calor e ondas. São Paulo: Edusp, 1993.</p><p>Para permitir a ocorrência do fato observado na</p><p>tirinha, a partir do menor aquecimento do</p><p>conjunto, o parafuso e a porca devem ser feitos,</p><p>respectivamente, de</p><p>a) aço e níquel.</p><p>b) alumínio e chumbo.</p><p>c) platina e chumbo.</p><p>d) ouro e latão.</p><p>e) cobre e bronze.</p><p>4) (ENEM 2009) Durante uma ação de</p><p>fiscalização em postos de combustíveis, foi</p><p>encontrado um mecanismo inusitado para</p><p>enganar o consumidor. Durante o inverno, o</p><p>responsável por um posto de combustível compra</p><p>álcool por R$ 0,50/litro, a uma temperatura de 5</p><p>°C. Para revender o líquido aos motoristas,</p><p>instalou um mecanismo na bomba de</p><p>combustível para aquecê-lo, para que atinja a</p><p>temperatura de 35 °C, sendo o litro de álcool</p><p>revendido a R$ 1,60. Diariamente o posto compra</p><p>20 mil litros de álcool a 5 ºC e os revende.</p><p>32</p><p>Com relação à situação hipotética descrita no</p><p>texto e dado que o coeficiente de dilatação</p><p>volumétrica do álcool é de 1×10-3 ºC-1,</p><p>desprezando-se o custo da energia gasta no</p><p>aquecimento do combustível, o ganho financeiro</p><p>que o dono do posto teria obtido devido ao</p><p>aquecimento do álcool após uma semana de</p><p>vendas estaria entre</p><p>a) R$ 500,00 e R$ 1.000,00.</p><p>b) R$ 1.050,00 e R$ 1.250,00.</p><p>c) R$ 4.000,00 e R$ 5.000,00.</p><p>d) R$ 6.000,00 e R$ 6.900,00.</p><p>e) R$ 7.000,00 e R$ 7.950,00.</p><p>5) (ENEM PPL 2012) Em dias com baixas</p><p>temperaturas, as pessoas utilizam casacos ou</p><p>blusas de lã com o intuito de minimizar a</p><p>sensação de frio. Fisicamente, esta sensação</p><p>ocorre pelo fato de o corpo humano liberar calor,</p><p>que é a energia transferida de um corpo para</p><p>outro em virtude da diferença de temperatura</p><p>entre eles.</p><p>A utilização de vestimenta de lã diminui a</p><p>sensação de frio, porque</p><p>a) possui a propriedade de gerar calor.</p><p>b) é constituída de material denso, o que</p><p>não permite a entrada do ar frio.</p><p>c) diminui a taxa de transferência de calor</p><p>do corpo humano para o meio externo.</p><p>d) tem como principal característica a</p><p>absorção de calor, facilitando o equilíbrio</p><p>térmico.</p><p>e) está em contato direto com o corpo</p><p>humano, facilitando a transferência de</p><p>calor por condução.</p><p>6) (ENEM 2019) O objetivo de recipientes</p><p>isolantes térmicos é minimizar as trocas de calor</p><p>com o ambiente externo. Essa troca de calor é</p><p>proporcional à condutividade térmica e à área𝑘</p><p>interna das faces do recipiente, bem como à</p><p>diferença de temperatura entre o ambiente</p><p>externo e o interior do recipiente, além de ser</p><p>inversamente proporcional à espessura das</p><p>faces.</p><p>A fim de avaliar a qualidade de dois recipientes</p><p>A (40 cm x 40 cm x 40 cm) e B (60 cm x 40 cm x</p><p>40 cm) de faces de mesma espessura, uma</p><p>estudante compara suas condutividades</p><p>térmicas e . Para isso suspende, dentro de𝑘</p><p>𝐴</p><p>𝑘</p><p>𝐵</p><p>cada recipiente, blocos idênticos de gelo a 0 ºC</p><p>de modo que suas superfícies estejam em</p><p>contato apenas com o ar. Após um intervalo de</p><p>tempo, ela abre os recipientes enquanto ambos</p><p>ainda contêm um pouco de gelo e verifica que a</p><p>massa de gelo que se fundiu no recipiente B foi o</p><p>dobro da que se fundiu no recipiente A.</p><p>A razão é mais próxima de</p><p>𝑘</p><p>𝐴</p><p>𝑘</p><p>𝐵</p><p>a) 0,50.</p><p>b) 0,67.</p><p>c) 0,75.</p><p>d) 1,33.</p><p>e) 2,00.</p><p>7) (ENEM PPL 2018) Duas jarras idênticas foram</p><p>pintadas, uma de branco e a outra de preto, e</p><p>colocadas cheias de água na geladeira. No dia</p><p>seguinte, com a água a 8 ºC foram retiradas da</p><p>geladeira e foi medido o tempo decorrido para</p><p>que a água, em cada uma delas, atingisse a</p><p>temperatura ambiente. Em seguida, a água das</p><p>duas jarras foi aquecida até 90 ºC e novamente</p><p>foi medido o tempo decorrido para que a água</p><p>nas jarras atingisse a temperatura ambiente.</p><p>Qual jarra demorou menos tempo para chegar à</p><p>temperatura ambiente nessas duas situações?</p><p>a) A jarra preta demorou menos tempo nas</p><p>duas situações.</p><p>b) A jarra branca demorou menos tempo nas</p><p>duas situações.</p><p>c) As jarras demoraram o mesmo tempo, já</p><p>que são feitas do mesmo material.</p><p>d) A jarra preta demorou menos tempo na</p><p>primeira situação e a branca, na segunda.</p><p>e) A jarra branca demorou menos tempo na</p><p>primeira situação e a preta, na segunda.</p><p>8) (ENEM PPL 2013)</p><p>33</p><p>Disponível em: casadosnoopy.blogspot.com. Acesso em: 14 jun. 2011.</p><p>Quais são os processos de propagação de calor</p><p>relacionados à fala de cada personagem?</p><p>a) Convecção e condução.</p><p>b) Convecção e irradiação.</p><p>c) Condução e convecção.</p><p>d) Irradiação e convecção.</p><p>e) Irradiação e condução.</p><p>9) (ENEM CANCELADO 2009) A água apresenta</p><p>propriedades físico-químicas que a coloca em</p><p>posição de destaque como substância essencial</p><p>à vida. Dentre essas, destacam-se as</p><p>propriedades térmicas biologicamente muito</p><p>importantes, por exemplo, o elevado valor de</p><p>calor latente de vaporização. Esse calor latente</p><p>refere-se à quantidade de calor que deve ser</p><p>adicionada a um líquido em seu ponto de</p><p>ebulição, por unidade de massa, para convertê-lo</p><p>em vapor na mesma temperatura, que no caso</p><p>da água é igual a 540 calorias por grama.</p><p>A propriedade físico-química mencionada no</p><p>texto confere à água a capacidade de</p><p>a) servir como doador de elétrons no</p><p>processo de fotossíntese.</p><p>b) funcionar como regulador térmico para</p><p>os organismos vivos.</p><p>c) agir como solvente</p><p>universal nos tecidos</p><p>animais e vegetais.</p><p>d) transportar os íons de ferro e magnésio</p><p>nos tecidos vegetais.</p><p>e) funcionar como mantenedora do</p><p>metabolismo nos organismos vivos.</p><p>10) (ENEM PPL 2016) A utilização de placas de</p><p>aquecimento solar como alternativa ao uso de</p><p>energia elétrica representa um importante</p><p>mecanismo de economia de recursos naturais.</p><p>Um sistema de aquecimento solar com</p><p>capacidade de geração de energia de 1,0 MJ/dia</p><p>por metro quadrado de placa foi instalado para</p><p>aquecer a água de um chuveiro elétrico de</p><p>potência de 2 kW, utilizado durante meia hora</p><p>por dia.</p><p>A área mínima da placa solar deve ser de</p><p>a) 1,0 m²</p><p>b) 1,8 m²</p><p>c) 2,0 m²</p><p>d) 3,6 m²</p><p>e) 6,0 m²</p><p>HISTÓRIA: Pré-História,</p><p>Antiguidade Oriental, Grécia e</p><p>Roma</p><p>1) (ENEM 2020) A arte pré-histórica africana foi</p><p>incontestavelmente um veículo de mensagens</p><p>pedagógicas e sociais. Os San, que constituem</p><p>hoje o povo mais próximo da realidade das</p><p>representações rupestres, afirmam que seus</p><p>antepassados lhes explicaram sua visão do</p><p>mundo a partir desse gigantesco livro de</p><p>imagens que são as galerias. A educação dos</p><p>povos que desconhecem a escrita está baseada</p><p>sobretudo na imagem e no som, no audiovisual.</p><p>Kl-ZERBO, J. A arte pré-histórica africana, In: KI-ZERBO, J. (Org.)</p><p>História geral da África, I: metodologia e pré-história da África. Brasília:</p><p>Unesco, 2010.</p><p>De acordo com o texto, a arte mencionada é</p><p>importante para os povos que a cultivam por</p><p>colaborar para o(a)</p><p>a) transmissão dos saberes acumulados.</p><p>b) expansão da propriedade individual.</p><p>c) ruptura da disciplina hierárquica.</p><p>d) surgimento dos laços familiares.</p><p>e) rejeição de práticas exógenas.</p><p>2) (ENEM 2015) O que implica o sistema da pólis</p><p>é uma extraordinária preeminência da palavra</p><p>sobre todos os outros instrumentos do poder. A</p><p>palavra constitui o debate contraditório, a</p><p>discussão, a argumentação e a polêmica.</p><p>Torna-se a regra do jogo intelectual, assim como</p><p>do jogo político.</p><p>VERNANT, J. P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro:</p><p>Bertrand, 1992 (adaptado).</p><p>Na configuração política da democracia grega,</p><p>em especial a ateniense, a ágora tinha por</p><p>função</p><p>a) agregar os cidadãos em torno de reis que</p><p>governavam em prol da cidade.</p><p>b) permitir aos homens livres o acesso às</p><p>decisões do Estado expostas por seus</p><p>magistrados.</p><p>34</p><p>c) constituir o lugar onde o corpo de</p><p>cidadãos se reunia para deliberar sobre</p><p>as questões da comunidade.</p><p>d) reunir os exércitos para decidir em</p><p>assembleias fechadas os rumos a serem</p><p>tomados em caso de guerra.</p><p>e) congregar a comunidade para eleger</p><p>representantes com direito a</p><p>pronunciar-se em assembleias.</p><p>3) (ENEM PPL 2020) Na Mesopotâmia, os frutos</p><p>da civilização foram partilhados entre diversas</p><p>cidades-estados e, no interior delas, entre vários</p><p>grupos sociais, se bem que desigualmente. No</p><p>Egito dos faraós, os frutos em questão</p><p>concentraram-se quase somente na Corte real e,</p><p>secundariamente, nos centros regionais de poder.</p><p>Se na Mesopotâmia o comércio cedo começou a</p><p>servir também à acumulação de riquezas</p><p>privadas, no Egito as trocas importantes</p><p>permaneceram por mais tempo sob controle do</p><p>Estado.</p><p>CARDOSO, C. F. Sociedades do antigo Oriente Próximo. São Paulo: Ática,</p><p>1986 (adaptado).</p><p>Um fator sociopolítico que caracterizava a</p><p>organização estatal egípcia no contexto</p><p>mencionado está indicado no(a)</p><p>a) atrofiamento da casta militar.</p><p>b) instituição de assembleias locais.</p><p>c) eleição dos conselhos provinciais.</p><p>d) fortalecimento do aparato burocrático.</p><p>e) esgotamento do fundamento teocrático.</p><p>4) (ENEM LIBRAS 2017) O sistema de irrigação</p><p>egípcio era muito diferente do complexo sistema</p><p>mesopotâmico, porque as condições naturais</p><p>eram muito diversas nos dois casos. A cheia do</p><p>Nilo também fertiliza as terras com aluviões, mas</p><p>é muito mais regular e favorável em seu processo</p><p>e em suas datas do que a do Tigre e Eufrates,</p><p>além de ser menos destruidora.</p><p>CARDOSO, C. F. Sociedades do antigo Oriente Próximo. São Paulo: Ática,</p><p>1986</p><p>A comparação entre as disposições do recurso</p><p>natural em questão revela sua importância para</p><p>a</p><p>a) desagregação das redes comerciais.</p><p>b) supressão da mão de obra escrava.</p><p>c) expansão da atividade agrícola.</p><p>d) multiplicação de religiões monoteístas.</p><p>e) fragmentação do poder político.</p><p>5) (ENEM 2017)</p><p>TEXTO I</p><p>Sólon é o primeiro nome grego que nos vem à</p><p>mente quando terra e dívida são mencionadas</p><p>juntas. Logo depois de 600 a.C., ele foi designado</p><p>“legislador” em Atenas, com poderes sem</p><p>precedentes, porque a exigência de</p><p>redistribuição de terras e o cancelamento das</p><p>dívidas não podiam continuar bloqueados pela</p><p>oligarquia dos proprietários de terra por meio da</p><p>força ou de pequenas concessões.</p><p>FINLEY, M. Economia e sociedade na Grécia antiga. São Paulo: WMF</p><p>Martins Fontes, 2013 (adaptado).</p><p>TEXTO II</p><p>A “Lei das Doze Tábuas” se tornou um dos textos</p><p>fundamentais do direito romano, uma das</p><p>principais heranças romanas que chegaram até</p><p>nós. A publicação dessas leis, por volta de 450</p><p>a.C., foi importante, pois o conhecimento das</p><p>“regras do jogo” da vida em sociedade é um</p><p>instrumento favorável ao homem comum e</p><p>potencialmente limitador da hegemonia e</p><p>arbítrio dos poderosos.</p><p>FUNARI, P. P. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2011 (adaptado).</p><p>O ponto de convergência entre as realidades</p><p>sociopolíticas indicadas nos textos consiste na</p><p>ideia de que a</p><p>a) discussão de preceitos formais</p><p>estabeleceu a democracia.</p><p>b) invenção de códigos jurídicos</p><p>desarticulou as aristocracias.</p><p>c) formulação de regulamentos oficiais</p><p>instituiu as sociedades.</p><p>d) definição de princípios morais encerrou</p><p>os conflitos de interesses.</p><p>e) criação de normas coletivas diminuiu as</p><p>desigualdades de tratamento.</p><p>6) (ENEM PPL 2016) Os escravos tornam-se</p><p>propriedade nossa seja em virtude da lei civil,</p><p>seja da lei comum dos povos; em virtude da lei</p><p>civil, se qualquer pessoa de mais de vinte anos</p><p>permitir a venda de si própria com a finalidade</p><p>de lucrar conservando uma parte do preço da</p><p>compra; e em virtude da lei comum dos povos,</p><p>são nossos escravos aqueles que foram</p><p>capturados na guerra e aqueles que são filhos de</p><p>nossas escravas.</p><p>CARDOSO, C F. Trabalho compulsório na Antiguidade. São Paulo: Graal,</p><p>2003.</p><p>35</p><p>A obra Institutas, do jurista Aelius Marcianus</p><p>(século III d.C.), instrui sobre a escravidão na</p><p>Roma antiga. No direito e na sociedade romana</p><p>desse período, os escravos compunham uma</p><p>a) mão de obra especializada protegida pela</p><p>lei.</p><p>b) força de trabalho sem a presença de</p><p>ex-cidadãos.</p><p>c) categoria de trabalhadores oriundos dos</p><p>mesmos povos.</p><p>d) condição legal independente da origem</p><p>étnica do indivíduo.</p><p>e) comunidade criada a partir do</p><p>estabelecimento das leis escritas.</p><p>7) (ENEM 2008) Ao visitar o Egito do seu tempo,</p><p>o historiador grego Heródoto (484 – 420/30 a.C.)</p><p>interessou-se por fenômenos que lhe pareceram</p><p>incomuns, como as cheias regulares do rio Nilo. A</p><p>propósito do assunto, escreveu o seguinte:</p><p>“Eu queria saber por que o Nilo sobe no começo</p><p>do verão e subindo continua durante cem dias;</p><p>por que ele se retrai e a sua corrente baixa,</p><p>assim que termina esse número de dias, sendo</p><p>que permanece baixo o inverno inteiro, até um</p><p>novo verão.</p><p>Alguns gregos apresentam explicações para os</p><p>fenômenos do rio Nilo. Eles afirmam que os</p><p>ventos do noroeste provocam a subida do rio, ao</p><p>impedir que suas águas corram para o mar. Não</p><p>obstante, com certa freqüência, esses ventos</p><p>deixam de soprar, sem que o rio pare de subir da</p><p>forma habitual. Além disso, se os ventos do</p><p>noroeste produzissem esse efeito, os outros rios</p><p>que correm na direção contrária aos ventos</p><p>deveriam apresentar os mesmos efeitos que o</p><p>Nilo, mesmo porque eles todos são pequenos, de</p><p>menor corrente.”</p><p>Heródoto. História (trad.). livro II, 19-23. Chicago: Encyclopaedia</p><p>Britannica Inc. 2.ª ed. 1990, p. 52-3 (com adaptações).</p><p>Nessa passagem, Heródoto critica a explicação</p><p>de alguns gregos para os fenômenos do rio Nilo.</p><p>De acordo com o texto, julgue as afirmativas</p><p>abaixo.</p><p>I - Para alguns gregos, as cheias do Nilo</p><p>devem-se ao fato de que suas águas são</p><p>impedidas de correr para o mar pela força dos</p><p>ventos do noroeste.</p><p>II - O argumento</p><p>embasado na influência dos</p><p>ventos do noroeste nas cheias do Nilo</p><p>sustenta-se no fato de que, quando os ventos</p><p>param, o rio Nilo não sobe.</p><p>III - A explicação de alguns gregos para as</p><p>cheias do Nilo baseava-se no fato de que</p><p>fenômeno igual ocorria com rios de menor porte</p><p>que seguiam na mesma direção dos ventos.</p><p>É correto apenas o que se afirma em</p><p>a) I.</p><p>b) II.</p><p>c) I e II.</p><p>d) I e III.</p><p>e) II e III.</p><p>8) (ENEM 2020) Sexto rei sumério (governante</p><p>entre os séculos XVIII e XVII a.C.) e nascido em</p><p>Babel, “Khammu-rabi” (pronúncia em babilônio)</p><p>foi fundador do Império Babilônico</p><p>(correspondente ao atual Iraque), unificando</p><p>amplamente o mundo mesopotâmico, unindo os</p><p>semitas e os sumérios e levando a Babilônia ao</p><p>máximo esplendor. O nome de Hamurabi</p><p>permanece indissociavelmente ligado ao código</p><p>jurídico tido como o mais remoto já descoberto:</p><p>O Código de Hamurabi. O legislador babilônico</p><p>consolidou a tradição jurídica, harmonizou os</p><p>costumes e estendeu o direito e a lei a todos os</p><p>súditos.</p><p>Disponível em: www.direitoshumanos.usp.br Acesso em: 12 fev 2013</p><p>(adaptado)</p><p>Nesse contexto de organização da vida social, as</p><p>leis contidas no Código citado tinham o sentido</p><p>de</p><p>a) assegurar garantias individuais aos</p><p>cidadãos livres.</p><p>b) tipificar regras referentes aos atos dignos</p><p>de punição.</p><p>c) conceder benefícios de indulto aos</p><p>prisioneiros de guerra.</p><p>d) promover distribuição de terras aos</p><p>desempregados urbanos.</p><p>e) conferir prerrogativas políticas aos</p><p>descendentes de estrangeiros.</p><p>9) (ENEM 2019) A soberania dos cidadãos</p><p>dotados de plenos direitos era imprescindível</p><p>para a existência da cidade-estado. Segundo os</p><p>regimes políticos, a proporção desses cidadãos</p><p>em relação à população total dos homens livres</p><p>podia variar muito, sendo bastante pequena nas</p><p>aristocracias e oligarquias e maior nas</p><p>democracias.</p><p>CARDOSO, C. F. Acidade-estado clássica. São Paulo: Ática, 1985.</p><p>36</p><p>Nas cidades-estado da Antiguidade Clássica, a</p><p>proporção de cidadãos descrita no texto é</p><p>explicada pela adoção do seguinte critério para</p><p>a participação política:</p><p>a) Controle da terra.</p><p>b) Liberdade de culto.</p><p>c) Igualdade de gênero.</p><p>d) Exclusão dos militares.</p><p>e) Exigência da alfabetização.</p><p>10) (ENEM 2014) Compreende-se assim o</p><p>alcance de uma reivindicação que surge desde o</p><p>nascimento da cidade na Grécia antiga: a</p><p>redação das leis. Ao escrevê-las, não se faz mais</p><p>que assegurar-lhes permanência e fixidez. As leis</p><p>tornam-se bem comum, regra geral, suscetível de</p><p>ser aplicada a todos da mesma maneira.</p><p>VERNANT, J. P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro:</p><p>Bertrand Brasil, 1992 (adaptado).</p><p>Para o autor, a reivindicação atendida na Grécia</p><p>antiga, ainda vigente no mundo contemporâneo,</p><p>buscava garantir o seguinte princípio:</p><p>a) Isonomia — igualdade de tratamento aos</p><p>cidadãos.</p><p>b) Transparência — acesso às informações</p><p>governamentais.</p><p>c) Tripartição — separação entre os poderes</p><p>políticos estatais.</p><p>d) Equiparação — igualdade de gênero na</p><p>participação política.</p><p>e) Elegibilidade — permissão para</p><p>candidatura aos cargos públicos.</p><p>GABARITO NA CAPA SEGUINTE.</p><p>37</p><p>38</p><p>MATEMÁTICA: Geometria</p><p>Plana</p><p>1) (ENEM 2010) Em canteiros de obras de</p><p>construção civil é comum perceber trabalhadores</p><p>realizando medidas de comprimento e de</p><p>ângulos e fazendo demarcações por onde a obra</p><p>deve começar ou se erguer. Em um desses</p><p>canteiros foram feitas algumas marcas no chão</p><p>plano. Foi possível perceber que, das seis estacas</p><p>colocadas, três eram vértices de um triângulo</p><p>retângulo e as outras três eram os pontos médios</p><p>dos lados desse triângulo, foram indicadas por</p><p>letras.</p><p>A região demarcada pelas estacas A, B, M e N</p><p>deveria ser calçada com concreto.</p><p>Nessas condições, a área a ser calçada</p><p>corresponde</p><p>a) à mesma área do triângulo AMC.</p><p>b) à mesma área do triângulo BNC.</p><p>c) à metade da área formada pelo triângulo</p><p>ABC.</p><p>d) ao dobro da área do triângulo MNC.</p><p>e) ao triplo da área do triângulo MNC.</p><p>2) (ENEM 2010) Um balão atmosférico, lançado</p><p>em Bauru (343 quilômetros a Noroeste de São</p><p>Paulo), na noite do último domingo, caiu nesta</p><p>segunda-feira em Cuiabá Paulista, na região de</p><p>Presidente Prudente, assustando agricultores da</p><p>região. O artefato faz parte do programa Projeto</p><p>Hibiscus, desenvolvido por Brasil, França,</p><p>Argentina, Inglaterra e Itália, para a medição do</p><p>comportamento da camada de ozônio, e sua</p><p>descida se deu após o cumprimento do tempo</p><p>previsto de medição.</p><p>Disponível em: http://www.correiodobrasil.com.br. Acesso em: 02 maio</p><p>2010.</p><p>Na data do acontecido, duas pessoas avistaram</p><p>o balão. Uma estava a 1,8 km da posição vertical</p><p>do balão e o avistou sob um ângulo de 60º; a</p><p>outra estava a 5,5 km da posição vertical do</p><p>balão, alinhada com a primeira, e no mesmo</p><p>sentido, conforme se vê na figura, e o avistou sob</p><p>um ângulo de 30º.</p><p>Qual a altura aproximada em que se encontrava</p><p>o balão?</p><p>a) 1,8 km</p><p>b) 1,9 km</p><p>c) 3,1 km</p><p>d) 3,7 km</p><p>e) 5,5 km</p><p>3) (ENEM PPL 2015) Em uma confeitaria, um</p><p>cliente comprou um cupcake (pequeno bolo no</p><p>formato de um tronco de cone regular mais uma</p><p>cobertura, geralmente composta por um creme),</p><p>semelhante ao apresentado na figura:</p><p>Como o bolinho não seria consumido no</p><p>estabelecimento, o vendedor verificou que as</p><p>caixas disponíveis para embalar o doce eram</p><p>todas em formato de blocos retangulares, cujas</p><p>medidas estão apresentadas no quadro:</p><p>A embalagem mais apropriada para armazenar o</p><p>doce, de forma a não deformá-lo e com menor</p><p>desperdício de espaço na caixa, é</p><p>a) I</p><p>b) II</p><p>c) III</p><p>d) IV</p><p>e) V</p><p>39</p><p>4) (ENEM PPL 2019) O dono de um salão de</p><p>festas precisa decorar cinco pilastras verticais</p><p>cilíndricas idênticas, cujo raio da base mede 10</p><p>cm. O objetivo é revestir integralmente essas</p><p>pilastras com faixas de menor comprimento</p><p>possível, de modo que cada uma tenha seis</p><p>faixas de cor preta e cinco faixas de cor branca,</p><p>conforme ilustrado na figura.</p><p>Ele orçou as faixas em cinco lojas que as</p><p>comercializam na largura e nas cores desejadas,</p><p>porém, em todas elas, só são vendidas peças</p><p>inteiras. Os comprimentos e os respectivos preços</p><p>das peças comercializadas por loja estão</p><p>apresentados no quadro.</p><p>O dono do salão de festas decidiu efetuar a</p><p>compra em uma única loja, optando por aquela</p><p>em que a compra ficaria mais barata.</p><p>Utilize 3 como valor aproximado para π.</p><p>A loja na qual o dono do salão de festas deve</p><p>comprar as peças necessárias para confeccionar</p><p>as faixas é</p><p>a) I.</p><p>b) II.</p><p>c) III.</p><p>d) IV.</p><p>e) V.</p><p>5) (ENEM PPL 2016) Um gesseiro que trabalhava</p><p>na reforma de uma casa lidava com placas de</p><p>gesso com formato de pentágono regular</p><p>quando percebeu que uma peça estava</p><p>quebrada, faltando uma parte triangular,</p><p>conforme mostra a figura.</p><p>Para recompor a peça, ele precisou refazer a</p><p>parte triangular que faltava e, para isso, anotou</p><p>as medidas dos ângulos , e𝑥 = 𝐸𝐴𝐷 𝑦 = 𝐸𝐷𝐴</p><p>do triângulo .𝑧 = 𝐴𝐸𝐷 𝐴𝐷𝐸</p><p>As medidas , e , em graus, desses ângulos𝑥 𝑦 𝑧</p><p>são, respectivamente,</p><p>a) 18, 18 e 108.</p><p>b) 24, 48 e 108.</p><p>c) 36, 36 e 108</p><p>d) 54, 54 e 72.</p><p>e) 60, 60 e 60.</p><p>6) (ENEM PPL 2016) Um artista utilizou uma</p><p>caixa cúbica transparente para a confecção de</p><p>sua obra, que consistiu em construir um polígono</p><p>IMNKPQ, no formato de um hexágono regular,</p><p>disposto no interior da caixa. Os vértices desse</p><p>polígono estão situados em pontos médios de</p><p>arestas da caixa. Um esboço da sua obra pode</p><p>ser visto na figura.</p><p>Considerando as diagonais do hexágono,</p><p>distintas de IK, quantas têm o mesmo</p><p>comprimento de IK?</p><p>a) 1</p><p>b) 2</p><p>c) 4</p><p>d) 8</p><p>e) 9</p><p>40</p><p>7) (ENEM PPL 2017) A figura traz o esboço da</p><p>planta baixa de uma residência. Algumas</p><p>medidas internas dos cômodos estão indicadas.</p><p>A espessura de cada parede externa da casa é</p><p>0,20 m e das paredes internas, 0,10 m.</p><p>Sabe-se que, na localidade onde se encontra</p><p>esse imóvel, o Imposto Predial Territorial Urbano</p><p>(IPTU) é calculado conforme a área construída</p><p>da residência. Nesse cálculo, são cobrados R$</p><p>4,00 por cada metro quadrado de área</p><p>construída.</p><p>O valor do IPTU desse imóvel, em real, é</p><p>a) 250,00.</p><p>b) 250,80.</p><p>c) 258,64.</p><p>d) 276,48.</p><p>e) 286,00.</p><p>8) (ENEM PPL 2018) Um brinquedo chamado</p><p>pula-pula, quando visto de cima, consiste de uma</p><p>cama elástica com contorno em</p><p>formato de um</p><p>hexágono regular.</p><p>Se a área do círculo inscrito no hexágono é 3π</p><p>metros quadrados, então a área do hexágono,</p><p>em metro quadrado, é</p><p>a) 9</p><p>b) 6 3</p><p>c) 9 2</p><p>d) 12</p><p>e) 12 3</p><p>9) (ENEM PPL 2018) A inclinação de um telhado</p><p>depende do tipo e da marca das telhas</p><p>escolhidas. A figura é o esboço do telhado da</p><p>casa de um específico proprietário. As telhas</p><p>serão apoiadas sobre a superfície quadrada</p><p>plana ABCD, sendo BOC um triângulo retângulo</p><p>em O. Sabe-se que h é a altura do telhado em</p><p>relação ao forro da casa (a figura plana ABOE), b</p><p>= 10 é o comprimento do segmento OB, e d é a</p><p>largura do telhado (segmento AB), todas as</p><p>medidas dadas em metro.</p><p>Disponível em: www.toptelha.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012.</p><p>Sabe-se que, em função do tipo de telha</p><p>escolhida pelo proprietário, a porcentagem i de</p><p>inclinação ideal do telhado, descrita por meio da</p><p>relação , é de 40%, e que a𝑖 = ℎ 𝑥 100</p><p>𝑏</p><p>expressão que determina o número de telhas𝑁</p><p>necessárias na cobertura é dada por</p><p>. Além disso, essas telhas são𝑁 = 𝑑2 × 10, 5</p><p>vendidas somente em milheiros.</p><p>O proprietário avalia ser fundamental respeitar a</p><p>inclinação ideal informada pelo fabricante, por</p><p>isso argumenta ser necessário adquirir a</p><p>quantidade mínima de telhas correspondente a</p><p>a) um milheiro.</p><p>b) dois milheiros.</p><p>c) três milheiros.</p><p>d) seis milheiros.</p><p>e) oito milheiros.</p><p>41</p><p>10) (ENEM PPL 2016) Tradicionalmente uma</p><p>pizza média de formato circular tem diâmetro de</p><p>30 cm e é dividida em 8 fatias iguais (mesma</p><p>área). Uma família, ao se reunir para o jantar,</p><p>fará uma pizza de formato circular e pretende</p><p>dividi-la em 10 fatias também iguais. Entretanto,</p><p>eles desejam que cada fatia dessa pizza tenha o</p><p>mesmo tamanho (mesma área) de cada fatia da</p><p>pizza média quando dividida em 8 fatias iguais.</p><p>Qual o valor mais próximo do raio com que deve</p><p>ser feita a pizza, em centímetro, para que eles</p><p>consigam dividi-la da forma pretendida?</p><p>Use 2,2 como aproximação para .5</p><p>a) 15,00</p><p>b) 16,50</p><p>c) 18,75</p><p>d) 33,00</p><p>e) 37,50</p><p>GEOGRAFIA: Cartografia e</p><p>Hidrografia</p><p>1) (ENEM PPL 2021) O Google Earth permite</p><p>obter imagens aéreas do terraço da sua casa,</p><p>acompanhar com detalhes a trajetória de um</p><p>furacão, a temível falha geológica de San</p><p>Andreas, na Califórnia, ou até mesmo passear</p><p>pelo Grand Canyon. A nova tecnologia levou a</p><p>Organização Australiana para a Ciência Nuclear</p><p>e a Tecnologia a pedir ao Google que censurasse</p><p>as imagens, tal como já fez com fotos aéreas da</p><p>Casa Branca, na capital americana. O diretor de</p><p>operações do organismo australiano se mostrou</p><p>preocupado, não tanto pelas informações</p><p>disponíveis atualmente, mas sim pelo futuro de</p><p>uma tecnologia que pode ir longe demais: “Para</p><p>nós, parece ser importante saber até onde esta</p><p>tecnologia pode levar”.</p><p>Disponível em: www5 estadao.com.br. Acesso em: 28 jul. 2012.</p><p>O avanço das técnicas cartográficas trouxe como</p><p>consequência um maior detalhamento das</p><p>informações sobre o mundo. A restrição de</p><p>alguns países ao amplo acesso a essas</p><p>informações ocorre porque eles</p><p>a) tentam proteger as bases de dados</p><p>patenteadas por algumas empresas</p><p>nacionais, resguardando seus direitos</p><p>econômicos.</p><p>b) receiam divulgar suas riquezas nacionais,</p><p>tornando-se alvos fáceis para a agenda</p><p>de expansão e exploração das</p><p>multinacionais.</p><p>c) pretendem ocultar dados econômicos</p><p>cartografados de natureza sigilosa, muito</p><p>úteis nas negociações de acordos</p><p>aduaneiros.</p><p>d) temem ficar expostos a ataques de</p><p>potenciais inimigos, pela exibição de sua</p><p>geografia e de seus pontos militares e</p><p>civis.</p><p>e) almejam manter segredo sobre o</p><p>potencial atômico que cada nação</p><p>desenvolve em suas usinas nucleares,</p><p>evitando sanções da ONU.</p><p>2) (ENEM DIGITAL 2020) Os canais meândricos</p><p>são encontrados, com frequência, nas áreas</p><p>úmidas cobertas por vegetação ciliar, descrevem</p><p>curvas sinuosas harmoniosas e semelhantes</p><p>entre si. Várias são as condições essenciais para</p><p>o desenvolvimento dos meandros: camadas de</p><p>detritos de granulação móvel, coerentes, firmes e</p><p>não soltas; gradientes moderadamente baixos;</p><p>fluxos contínuos e regulares; cargas em</p><p>suspensão e de fundo em quantidades mais ou</p><p>menos equivalentes.</p><p>GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. (Org.). Geomorfologia: uma atualização</p><p>de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994.</p><p>A drenagem fluvial apresentada desenvolve-se</p><p>em qual ambiente topográfico?</p><p>a) Vales encaixados.</p><p>b) Escarpas íngremes.</p><p>c) Depressões absolutas.</p><p>d) Planícies sedimentares.</p><p>e) Cordilheiras montanhosas.</p><p>3) (ENEM PPL 2015)</p><p>42</p><p>As figuras representam a distância real (D) entre</p><p>duas residências e a distância proporcional (d)</p><p>em uma representação cartográfica, as quais</p><p>permitem estabelecer relações espaciais entre o</p><p>mapa e o terreno. Para a ilustração apresentada,</p><p>a escala numérica correta é:</p><p>a) 1/50.</p><p>b) 1/5 000.</p><p>c) 1/50 000.</p><p>d) 1/80 000.</p><p>e) 1/80 000 000.</p><p>4) (ENEM 2017)</p><p>MACHADO, P. J. O.; TORRES, F. T. P. Introdução à hidrogeografia. São</p><p>Paulo: Cengage Learning, 2012 (adaptado).</p><p>A leitura dos dados revela que as áreas com</p><p>maior cobertura vegetal têm o potencial de</p><p>intensificar o processo de</p><p>a) erosão laminar.</p><p>b) intemperismo físico.</p><p>c) enchente nas cidades.</p><p>d) compactação do solo.</p><p>e) recarga dos aquíferos.</p><p>5) (ENEM PPL 2022) Manuel Castells: “A rede é</p><p>uma realidade generalizada para a vida</p><p>cotidiana, as empresas, o trabalho, a cultura, a</p><p>política e os meios de comunicação. Entramos</p><p>plenamente numa sociedade digital (não o</p><p>futuro, mas o presente) e teremos que</p><p>reexaminar tudo o que sabíamos sobre a</p><p>sociedade industrial, porque estamos em outro</p><p>contexto”.</p><p>FONTES, M. Manuel Castells: a comunicação em rede está revitalizando</p><p>a democracia.</p><p>Disponível em: www.fronteiras.com. Acesso em: 6 nov. 2021 (adaptado)</p><p>Que forma de representação do território</p><p>brasileiro expressa espacialmente a concepção</p><p>de organização social apresentada no texto?</p><p>a)</p><p>b)</p><p>c)</p><p>d)</p><p>43</p><p>e)</p><p>6) (ENEM PPL 2021) A imagem ou modelo, ou</p><p>seja, toda construção da realidade, é um</p><p>instrumento de poder e isso desde as origens do</p><p>homem. Uma imagem, um guia de ação, que</p><p>tomou as mais diversas formas. Até fizemos da</p><p>imagem um objeto em si e adquirimos, com o</p><p>tempo, o hábito de agir mais sobre as imagens,</p><p>simulacros dos objetos, do que sobre os próprios</p><p>objetos. Poderíamos imaginar o estudo dos</p><p>sistemas de representação em ligação com as</p><p>classes que detinham o poder ao longo da</p><p>história.</p><p>RAFFESTIN, C. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993</p><p>(adaptado).</p><p>A cartografia moderna, na perspectiva descrita</p><p>no texto, passou a representar a Terra dando</p><p>ênfase aos(às)</p><p>a) escalas de tamanho grande.</p><p>b) áreas de domínio hegemônico.</p><p>c) aspectos da teoria geocêntrica.</p><p>d) projeções cilíndricas equivalentes.</p><p>e) diferenciações de legendas coloridas.</p><p>7) (ENEM PPL 2017) Projeção cartográfica é uma</p><p>transformação que faz corresponder, a cada</p><p>ponto da superfície terrestre, um ponto no plano.</p><p>GASPAR, J. A. Cartas e projeções cartográficas. Lisboa: Lidel, 2005.</p><p>As relações do plano de projeção à superfície</p><p>projetada mostradas nas figuras são</p><p>identificadas, respectivamente, em:</p><p>a)</p><p>b)</p><p>c)</p><p>d)</p><p>e)</p><p>44</p><p>8) (ENEM 2022)</p><p>PAZ, A. D. Disponível em: www.ct.ufpb.br. Acesso em: 15 out. 2021</p><p>(adaptado).</p><p>A intensificação da ocupação urbana</p><p>demonstrada afeta de forma imediata o(a)</p><p>a) nível altimétrico.</p><p>b) ciclo hidrológico.</p><p>c) padrão climático.</p><p>d) tectônica de placas.</p><p>e) estrutura das rochas.</p><p>9) (ENEM PPL 2016)</p><p>A projeção cartográfica do mapa configura-se</p><p>como hegemônica desde a sua elaboração, no</p><p>século XVI. A sua principal contribuição</p><p>inovadora foi a</p><p>a) redução comparativa das terras</p><p>setentrionais.</p><p>b) manutenção da proporção real das áreas</p><p>representadas.</p><p>c) consolidação das técnicas utilizadas nas</p><p>cartas medievais.</p><p>d) valorização dos continentes</p><p>recém-descobertos pelas Grandes</p><p>Navegações.</p><p>e) adoção de um plano em que os paralelos</p><p>fazem ângulos constantes com os</p><p>meridianos.</p><p>10) (ENEM PPL 2011)</p><p>Disponível em: http://www.infoescola.com. Acesso em: 3 de jun. 2011.</p><p>Os mapas árabes ainda desenhavam o sul em</p><p>cima e o norte embaixo, mas no século XIII a</p><p>Europa já havia restabelecido a ordem natural do</p><p>universo. O</p><p>norte estava em cima e o sul</p><p>embaixo. O mundo era um corpo, ao norte estava</p><p>o rosto, limpo, que olhava o céu. Ao sul estavam</p><p>as partes baixas, sujas, onde iam parar as</p><p>imundícies e os seres escuros que eram a</p><p>imagem invertida dos luminosos habitantes do</p><p>norte.</p><p>GALEANO, E. Espelhos: Sul. Porto Alegre: L &PM, 2008 (adaptado).</p><p>45</p><p>A confecção de um mapa pode significar uma</p><p>leitura ideológica do espaço. Assim, a Projeção</p><p>de Mercator, muito utilizada para a visualização</p><p>dos continentes, caracteriza-se por</p><p>a) apresentar um hemisfério terrestre</p><p>envolvido por um cone. As deformações</p><p>aumentam na direção da base do cone.</p><p>b) partir de um plano tangente sobre a</p><p>esfera terrestre. Seus paralelos e</p><p>meridianos são projetados a partir do</p><p>centro do plano.</p><p>c) conservar as formas, mas distorcer as</p><p>superfícies das massas continentais. Seus</p><p>paralelos e meridianos formam ângulos</p><p>retos.</p><p>d) alterar a forma dos continentes,</p><p>preservando a área. Seus paralelos e</p><p>meridianos formam ângulos retos.</p><p>e) representar as formas e as superfícies dos</p><p>continentes proporcionais à realidade. As</p><p>linhas de meridianos acompanham a</p><p>curvatura da terra.</p><p>QUÍMICA: Ligações Químicas e</p><p>Interações Intermoleculares</p><p>1) (ENEM 2015) Pesticidas são substâncias</p><p>utilizadas para promover o controle de pragas.</p><p>No entanto, após sua aplicação em ambientes</p><p>abertos, alguns pesticidas organoclorados são</p><p>arrastados pela água até lagos e rios e, ao</p><p>passar pelas guelras dos peixes, podem</p><p>difundir-se para seus tecidos lipídicos e lá se</p><p>acumularem.</p><p>A característica desses compostos, responsável</p><p>pelo processo descrito no texto, é o(a)</p><p>a) baixa polaridade.</p><p>b) baixa massa molecular.</p><p>c) ocorrência de halogênios.</p><p>d) tamanho pequeno das moléculas.</p><p>e) presença de hidroxilas nas cadeias.</p><p>2) (ENEM 2002) Quando definem moléculas, os</p><p>livros geralmente apresentam conceitos como: “a</p><p>menor parte da substância capaz de guardar</p><p>suas propriedades”. A partir de definições desse</p><p>tipo, a ideia transmitida ao estudante é a de que</p><p>o constituinte isolado (moléculas) contém os</p><p>atributos do todo. É como dizer que uma</p><p>molécula de água possui densidade, pressão de</p><p>vapor, tensão superficial, ponto de fusão, ponto</p><p>de ebulição, etc. Tais propriedades pertencem ao</p><p>conjunto, isto é, manifestam-se nas relações que</p><p>as moléculas mantêm entre si.</p><p>(Adaptado de OLIVEIRA, R. J. O Mito da Substância. Química Nova na</p><p>Escola, no 1, 1995.)</p><p>O texto evidencia a chamada visão</p><p>substancialista que ainda se encontra presente</p><p>no ensino da Química. A seguir estão</p><p>relacionadas algumas afirmativas pertinentes ao</p><p>assunto.</p><p>I. O ouro é dourado, pois seus átomos são</p><p>dourados.</p><p>II. Uma substância “macia” não pode ser feita de</p><p>moléculas “rígidas”.</p><p>III. Uma substância pura possui pontos de</p><p>ebulição e fusão constantes, em virtude das</p><p>interações entre suas moléculas.</p><p>IV. A expansão dos objetos com a temperatura</p><p>ocorre porque os átomos se expandem.</p><p>Dessas afirmativas, estão apoiadas na visão</p><p>substancialista criticada pelo autor apenas:</p><p>a) I e II.</p><p>b) III e IV.</p><p>c) I, II e III.</p><p>d) I, II e IV.</p><p>e) II, III e IV.</p><p>3) (ENEM 2019) Um experimento simples, que</p><p>pode ser realizado com materiais encontrados</p><p>em casa, é realizado da seguinte forma:</p><p>adiciona-se um volume de etanol em um copo de</p><p>vidro e, em seguida, uma folha de papel. Com o</p><p>passar do tempo, observa-se um comportamento</p><p>peculiar: o etanol se desloca sobre a superfície</p><p>do papel, superando a gravidade que o atrai no</p><p>sentido oposto, como mostra a imagem. Para</p><p>parte dos estudantes, isso ocorre por causa da</p><p>absorção do líquido pelo papel.</p><p>46</p><p>Do ponto de vista científico, o que explica o</p><p>movimento do líquido é a</p><p>a) evaporação do líquido.</p><p>b) diferença de densidades.</p><p>c) reação química com o papel.</p><p>d) capilaridade nos poros do papel.</p><p>e) resistência ao escoamento do líquido.</p><p>4) (ENEM 2017) Partículas microscópicas</p><p>existentes na atmosfera funcionam como núcleos</p><p>de condensação de vapor de água que, sob</p><p>condições adequadas de temperatura e pressão,</p><p>propiciam a formação das nuvens e</p><p>consequentemente das chuvas. No ar</p><p>atmosférico, tais partículas são formadas pela</p><p>reação de ácidos (HX) com a base NH3 de forma</p><p>natural ou antropogênica, dando origem a sais</p><p>de amônio (NH4X), de acordo com a equação</p><p>química genérica:</p><p>HX (g) + NH3 (g) –> NH4X (s)</p><p>FELIX. E. P.; CARDOSO, A. A. Fatores ambientais que afetam a</p><p>precipitação úmida. Química Nova na Escola, n. 21, maio 2005</p><p>(adaptado).</p><p>A fixação de moléculas de vapor de água pelos</p><p>núcleos de condensação ocorre por</p><p>a) ligações iônicas.</p><p>b) interações dipolo-dipolo.</p><p>c) interações dipolo-dipolo induzido.</p><p>d) interações íon-dipolo.</p><p>e) ligações covalentes.</p><p>5) (ENEM 2016) Em sua formulação, o spray de</p><p>pimenta contém porcentagens variadas de</p><p>oleorresina de Capsicum, cujo princípio ativo é a</p><p>capsaicina, e um solvente (um álcool como etanol</p><p>ou isopropanol). Em contato com os olhos, pele</p><p>ou vias respiratórias, a capsaicina causa um</p><p>efeito inflamatório que gera uma sensação de</p><p>dor e ardor, levando à cegueira temporária. O</p><p>processo é desencadeado pela liberação de</p><p>neuropeptídios das terminações nervosas. Como</p><p>funciona o gás de pimenta.</p><p>Disponível em: http://pessoas.hsw.uol.com.br. Acesso em: 1 mar. 2012</p><p>(adaptado).</p><p>Quando uma pessoa é atingida com o spray de</p><p>pimenta nos olhos ou na pele, a lavagem da</p><p>região atingida com água é ineficaz porque a</p><p>a) reação entre etanol e água libera calor,</p><p>intensificando o ardor.</p><p>b) solubilidade do princípio ativo em água é</p><p>muito baixa, dificultando a sua remoção.</p><p>c) permeabilidade da água na pele é muito</p><p>alta, não permitindo a remoção do</p><p>princípio ativo.</p><p>d) solubilização do óleo em água causa um</p><p>maior espalhamento além das áreas</p><p>atingidas.</p><p>e) ardência faz evaporar rapidamente a</p><p>água, não permitindo que haja contato</p><p>entre o óleo e o solvente.</p><p>6) (ENEM PPL 2016) Adicionar quantidades de</p><p>álcool à gasolina, diferentes daquelas</p><p>determinadas pela legislação, é uma das formas</p><p>de adulterá-la. Um teste simples para aferir a</p><p>quantidade de álcool presente na mistura</p><p>consiste em adicionar uma solução salina aquosa</p><p>à amostra de gasolina sob análise.</p><p>Essa metodologia de análise pode ser usada</p><p>porque o(a)</p><p>a) água da solução salina interage com a</p><p>gasolina da mistura, formando duas</p><p>fases, uma delas de álcool ouro.</p><p>b) álcool contido na gasolina interage com a</p><p>solução salina, formando duas fases, uma</p><p>delas de gasolina pura.</p><p>c) gasolina da mistura sob análise interage</p><p>com a solução salina, formando duas</p><p>fases, uma delas de álcool puro.</p><p>d) água da solução salina interage com o</p><p>álcool da mistura, formando duas fases,</p><p>uma delas de gasolina com o sal.</p><p>e) álcool contido na gasolina interage com o</p><p>sal da solução salina, formando duas</p><p>fases, uma delas de gasolina mais água.</p><p>7) (ENEM PPL 2012) A fosfatidilserina é um</p><p>fosfolipídio aniônico cuja interação com cálcio</p><p>livre regula processos de transdução celular e</p><p>vem sendo estudada no desenvolvimento de</p><p>biossensores nanométricos. A figura representa a</p><p>estrutura da fosfatidilserina:</p><p>MEROLLI, A.; SANTIN, M. Role of phosphatidylserine in bone repair and</p><p>its technological exploitation. Molecules, v. 14, 2009</p><p>Com base nas informações do texto, a natureza</p><p>da interação da fosfatidilserina com o cálcio livre</p><p>é do tipo</p><p>Dado: número atômico do elemento cálcio: 20</p><p>47</p><p>a) iônica somente com o grupo aniônico</p><p>fosfato, já que o cálcio livre é um cátion</p><p>monovalente.</p><p>b) iônica com o cátion amônio, porque o</p><p>cálcio livre é representado como um</p><p>ânion monovalente.</p><p>c) iônica com os grupos aniônicos fosfato e</p><p>carboxila, porque o cálcio em sua forma</p><p>livre é um cátion divalente.</p><p>d) covalente com qualquer dos grupos não</p><p>carregados da fosfatidilserina, uma vez</p><p>que estes podem doar elétrons ao cálcio</p><p>livre para formar a ligação.</p><p>e) covalente com qualquer grupo catiônico</p><p>da fosfatidilserina, visto que o cálcio na</p><p>sua forma livre poderá compartilhar seus</p><p>elétrons com tais grupos.</p><p>8) (ENEM PPL 2022) Um dos materiais mais</p><p>antigos e ainda utilizados na restauração dos</p><p>dentes são as amálgamas, um produto da</p><p>combinação de mercúrio (Hg) com prata (Ag) e</p><p>estanho (Sn), como apresenta a equação</p><p>química:</p><p>24 Ag (s) + 8 Sn (s) + 37 Hg (l) → 12 Ag2Hg3 (s) +</p><p>Sn8Hg (s)</p><p>Os materiais formados pelos elementos citados</p><p>são caracterizados como</p><p>a) precipitados.</p><p>b) ligas metálicas.</p><p>c) compostos iônicos.</p><p>d) produtos de oxidação.</p><p>e) compostos covalentes.</p><p>9) (ENEM 2018) O grafeno é uma forma</p><p>alotrópica do carbono constituído por uma folha</p><p>planar (arranjo bidimensional) de átomos de</p><p>carbono compactados e com a espessura de</p><p>apenas um átomo. Sua estrutura é hexagonal,</p><p>conforme a figura.</p><p>Nesse arranjo, os átomos de carbono possuem</p><p>hibridação</p><p>a) sp de geometria linear.</p><p>b) sp2 de geometria trigonal planar.</p><p>c) sp3 alternados com carbonos com</p><p>hibridação sp de geometria linear.</p><p>d) sp3d de geometria planar.</p><p>e) sp3d2 com geometria hexagonal planar</p><p>10) (ENEM 2018) Alguns materiais sólidos são</p><p>compostos por átomos que interagem entre si</p><p>formando ligações que podem ser covalentes,</p><p>iônicas ou metálicas. A figura apresenta a</p><p>energia potencial de ligação em função da</p><p>distância interatômica em um sólido cristalino.</p><p>Analisando essa figura, observa-se que, na</p><p>temperatura de zero kelvin, a distância de</p><p>equilíbrio da ligação entre os átomos (R0)</p><p>corresponde ao valor mínimo de energia</p><p>potencial. Acima dessa temperatura, a energia</p><p>térmica fornecida aos átomos aumenta sua</p><p>energia cinética e faz com que eles oscilem em</p><p>torno de uma posição de equilíbrio média</p><p>(círculos cheios), que é diferente para cada</p><p>temperatura. A distância de ligação pode variar</p><p>sobre toda a extensão das linhas horizontais,</p><p>identificadas com o valor da temperatura, de T1 a</p><p>T4 , (temperaturas crescentes).</p><p>O deslocamento observado na distância média</p><p>revela o fenômeno da</p><p>a) ionização.</p><p>b) dilatação.</p><p>c) dissociação.</p><p>d) quebra de ligações covalentes.</p><p>e) formação de ligações metálicas.</p><p>GABARITO NA CAPA SEGUINTE.</p><p>48</p><p>49</p><p>INGLÊS: Interpretação e</p><p>Vocabulário</p><p>1) (ENEM 2021) The British (serves 60 million)</p><p>Take some Picts, Celts and Silures</p><p>And let them settle,</p><p>Then overrun them with Roman conquerors.</p><p>Remove the Romans after approximately 400</p><p>years</p><p>Add lots of Norman French to some</p><p>Angles, Saxons, Jules and Vikings, then stir</p><p>vigorously.</p><p>[...]</p><p>Sprinkle some fresh Indians, Malaysians,</p><p>Bosnians,</p><p>lraqis and Bangladeshis together with some</p><p>Afghans, Spanish, Turkish, Kurdish, Japanese</p><p>And Palestinians</p><p>Then add to the meliting pot.</p><p>Leave the ingredients to simmer.</p><p>As they mix and blend allow their languages to</p><p>flourish</p><p>Binding them together with English.</p><p>Allow time to be cool.</p><p>Add some unity, understanding, and respect for</p><p>the future,</p><p>Serve with justice</p><p>And enjoy.</p><p>Note: All the ingredients are equally important.</p><p>Treating one ingredient better than another will</p><p>leave a bitter unpleasant taste.</p><p>Warning: An unequal spread of justice will</p><p>damage the people and cause pain. Give justice</p><p>and equality to all.</p><p>Disponível em www.benjaminzephaniah.com. Acesso em 12 dez 2018</p><p>(fragmento)</p><p>Ao descrever o processo de formação da</p><p>Inglaterra, o autor do poema recorre a</p><p>características de outro gênero textual para</p><p>evidenciar</p><p>a) a riqueza da mistura cultural.</p><p>b) um legado de origem geográfica.</p><p>c) um impacto de natureza histórica.</p><p>d) um problema de estratificação social.</p><p>e) a questão da intolerância linguística.</p><p>2) (ENEM PPL 2011)</p><p>Slumdog Millionaire</p><p>Danny Boyle's "Slumdog Millionaire" hits the</p><p>ground running. This is a breathless, exciting</p><p>story, heartbreaking and exhilarating at the</p><p>same time, about a Mumbai orphan who rises</p><p>from rags to riches on the strength of his lively</p><p>intelligence. The film's universal appeal presents</p><p>the real India to millions of moviegoers for the</p><p>first time.</p><p>The real India, supercharged with a plot as</p><p>reliable and eternal as the hills. The film's surface</p><p>is so dazzling that you hardly realize how</p><p>traditional it is underneath. But it's the buried</p><p>structure that pulls us through the story like a big</p><p>engine on a short train.</p><p>By the real India, I don't mean an unblinking</p><p>documentary like Louis Malle's "Calcutta" or the</p><p>recent "Born Into Brothels." I mean the real India</p><p>of social levels that seem to be separated by</p><p>centuries. What do people think of when they</p><p>think of India? On the one hand, Mother Teresa,</p><p>"Salaam Bombay!" and the wretched of the earth.</p><p>On the other, the "Masterpiece Theater"-style</p><p>images of "A Passage to India," "Gandhi" and</p><p>"The Jewel in the Crown."</p><p>The film uses dazzling cinematography,</p><p>breathless editing, driving music and headlong</p><p>momentum to explode with narrative force,</p><p>stirring in a romance at the same time.</p><p>EBERT, R. Disponível em: http://rogerebert.suntimes.com. Acesso em: 11</p><p>abr. 2011 (adaptado)</p><p>O texto trata do premiado filme indiano</p><p>“Slumdog Millionaire”. Segundo a resenha</p><p>apresentada, a história retrata uma Índia real,</p><p>uma vez que</p><p>a) retrata sentimentos universais</p><p>compartilhados por algumas culturas.</p><p>b) revela a tradicional separação de classes</p><p>sociais em um cenário inovador.</p><p>c) se assemelha a documentários</p><p>anteriormente produzidos por outros</p><p>cineastas.</p><p>d) representa o caráter romântico da cultura</p><p>indiana expressa em suas produções.</p><p>e) aproxima a nova cinematografia indiana</p><p>de filmes grandiosos produzidos em</p><p>outros países.</p><p>50</p><p>3) (ENEM PPL 2014) I read a study that</p><p>measured the e�ciency of locomotion for</p><p>various species on the planet. The condor used</p><p>the least energy to move a kilometer. Humans</p><p>carne in with a rather unimpressive showing</p><p>about a third of the way down the list ... That</p><p>didn't look so good, but then someone at</p><p>Scientific American had the insight to test the</p><p>e�ciency of locomotion for a man on a bicycle.</p><p>And a man on a bicycle blew the condor away.</p><p>That's what a computer is to me: the computer is</p><p>the most remarkable tool that we've ever come</p><p>up with. It's the equivalent of a bicycle for our</p><p>minds.</p><p>JOBS, S. Disponível em: www.msnbc.msn.com. Acesso em: 28 fev. 2012</p><p>(adaptado).</p><p>Ao abordar o deslocamento de várias espécies,</p><p>com base em um estudo que leu, Steve Jobs</p><p>apresenta o computador como uma ferramenta</p><p>que</p><p>a) amplia a quantidade de energia gasta no</p><p>planeta.</p><p>b) alcança a mesma velocidade de uma</p><p>bicicleta.</p><p>c) altera a velocidade com a qual nos</p><p>movemos.</p><p>d) torna os meios de transporte mais</p><p>eficientes.</p><p>e) aumenta o potencial de nossas mentes.</p><p>4) (ENEM PPL 2021)What is it about Serena that</p><p>inspires such vitriol? Is it that she dominates in a</p><p>sport that was once considered to be for the</p><p>upper crust at country clubs? One would think</p><p>that Althea Gibson and Arthur Ashe had put that</p><p>idea to rest decades ago. Is it that she is</p><p>considered too aggressive on the court? John</p><p>McEnroe and Boris Becker seem to take the prize</p><p>for that. Is it because she wins too much? To hate</p><p>someone merely because he or she is great only</p><p>speaks to one's own insecurity. To attempt to and</p><p>fault with someone because you cannot figure</p><p>out how or why they win so often only shows that</p><p>you have already lost. Or is it that she is</p><p>unapologetically black? A #CarefreeBlackGirl</p><p>who speaks her mind, supports her people, and</p><p>whose only real opponent is herself.</p><p>Disponível em: https://theundefeated.com. Acesso em: 28 dez. 2018.</p><p>O texto, que discorre sobre Serena Williams, uma</p><p>das mais bem-sucedidas atletas do tênis, tem o</p><p>objetivo de</p><p>a) relatar a evolução do tênis nas últimas</p><p>décadas.</p><p>b) apresentar uma campanha de incentivo a</p><p>atletas negras.</p><p>c) classificar o tênis como um esporte</p><p>altamente competitivo.</p><p>d) examinar as razões das frequentes</p><p>críticas que a atleta recebe.</p><p>e) condenar a agressividade da atleta</p><p>durante as partidas de tênis.</p><p>5) (ENEM 2022)</p><p>GAULD, T. Disponível em: www.tomgauld.com. Acesso em: 25 out. 2021.</p><p>Nessa tirinha, o comportamento da mulher</p><p>expressa</p><p>a) revolta com a falta de sorte.</p><p>b) gosto pela prática da leitura.</p><p>c) receio pelo futuro do casamento.</p><p>d) entusiasmo com os livros de terror.</p><p>e) rejeição ao novo tipo de residência.</p><p>51</p><p>6) (ENEM PPL 2017)</p><p>The Four Oxen and the Lion</p><p>A Lion used to prowl about a field in which Four</p><p>Oxen used to live. Many a time he tried to attack</p><p>them; but whenever he came near, they turned</p><p>their tails to one another, so that whichever way</p><p>he approached them he was met by the horns</p><p>of</p><p>one of them. At last, however, they quarreled</p><p>among themselves, and each went o� to pasture</p><p>alone in a separate corner of the field. Then the</p><p>Lion attacked them one by one and soon made</p><p>an end of all four.</p><p>Disponível em: www.aesopfables.com. Acesso em: 1 dez. 2011.</p><p>A fábula The Four Oxen and the Lion ilustra um</p><p>preceito moral, como se espera em textos desse</p><p>gênero.</p><p>Essa moral, podendo ser compreendida como o</p><p>tema do texto, está expressa em:</p><p>a) O mais forte sempre vence.</p><p>b) A união faz a força.</p><p>c) A força carrega a justiça nas costas.</p><p>d) O ataque é a melhor defesa.</p><p>e) O inimigo da vida é a morte.</p><p>7) (ENEM PPL 2013)</p><p>The art of happiness</p><p>Nearly every time you see him, he's laughing or</p><p>at least smiling. And he makes everyone else</p><p>around him feel like smiling. He's the Dalai Lama,</p><p>the spiritual and temporal leader of Tibet, a</p><p>Nobel Prize winner, and an increasingly popular</p><p>speaker and statesman. Why is he so popular?</p><p>Even after spending only a few minutes in his</p><p>presence you can't help feeling happier. If you</p><p>ask him if he's happy, even though he's su�ered</p><p>the loss of his country, the Dalai Lama will give</p><p>you an unconditional yes. What's more, he'll tell</p><p>you that happiness is the purpose of life, and</p><p>that “the very motion of our life is towards</p><p>happiness". How to get there has always been</p><p>the question. He's tried to answer it before, but</p><p>he's never had the help of a psychiatrist to get</p><p>the message across in a context we can easily</p><p>understand.</p><p>LAMA, D.; CUTLER, H. The Art of Happiness: a handbook for living.</p><p>Putnam Books, 1998.</p><p>Pelo título e pela sinopse do livro de Lama e</p><p>Cutler, constata-se que o tema da obra é</p><p>a) o sucesso dos autores no Tibet.</p><p>b) a busca da felicidade no cotidiano.</p><p>c) o Prêmio Nobel recebido por Lama.</p><p>d) a liderança de Dalai Lama no Tibet.</p><p>e) a discussão de Lama e seu psiquiatra.</p><p>8) (ENEM PPL 2022) We walked on, the stranger</p><p>walking with us. Taylor Franklin Bankole. Our last</p><p>names an instant bond between us. We’re both</p><p>descended from men who assumed African</p><p>surnames back during the 1960s. His father and</p><p>my grandfather had had their names legally</p><p>changed, and both had chosen Yoruba</p><p>replacement names.</p><p>“Most people chose Swahili names in the ’60s”,</p><p>Bankole told me. He wanted to be called Bankole.</p><p>“My father had to do something di�erent. All his</p><p>life he had to be di�erent”.</p><p>“I don’t know my grandfather’s reasons”, I said.</p><p>“His last name was Broome before he changed it,</p><p>and that was no loss’. But why he chose</p><p>Olamina…? Even my father didn’t know. He made</p><p>the change before my father was born, so my</p><p>father was always Olamina, and so were we</p><p>BUTLER, O. E. Parable of the Sower. New York: Hachette, 2019</p><p>(adaptado)</p><p>Nesse trecho do romance Parable of the Sower,</p><p>os nomes “Bankole” e “Olamina” representam</p><p>o(a)</p><p>a) priorização do uso do inglês.</p><p>b) resgate da identidade africana.</p><p>c) existência de conflitos de gerações.</p><p>d) afastamento da convivência familiar.</p><p>e) desconhecimento de origens</p><p>genealógicas.</p><p>9) (ENEM 2022)</p><p>I tend the mobile now</p><p>like an injured bird</p><p>We text, text, text</p><p>our significant words.</p><p>I re-read your first,</p><p>your second, your third,</p><p>Look for your small xx,</p><p>feeling absurd.</p><p>The codes we send</p><p>arrive with a broken chord.</p><p>52</p><p>I try to picture your hands,</p><p>their image is blurred.</p><p>Nothing my thumbs press</p><p>will ever be heard.</p><p>DUFFY, C. Disponível em: www.independent.co.uk. Acesso em: 27 out.</p><p>2021</p><p>Nesse poema, o eu lírico evidencia um</p><p>sentimento de</p><p>a) contentamento com a interação virtual.</p><p>b) zelo com o envio de mensagens.</p><p>c) preocupação com a composição de</p><p>textos.</p><p>d) mágoa com o comportamento de alguém.</p><p>e) insatisfação com uma forma de</p><p>comunicação.</p><p>10) (ENEM PPL 2016)</p><p>Are Twitter and Facebook A�ecting How We</p><p>Think?</p><p>Is constant use of electronic gadgets reshaping</p><p>our brains and making our thinking shallower?</p><p>By Neil Tweedie</p><p>How many times do you click on your email icon</p><p>in a day? Or look at Facebook, or Twitter? And</p><p>how many times when reading on the internet do</p><p>you click on a link navigating away from the text</p><p>that was the original object of your enquiry? The</p><p>web, it seems, is like an electronic sweet shop,</p><p>forever tempting us in di�erent directions. But</p><p>does this mental promiscuity, this tendency to flit</p><p>around online, make us, well, thicker?</p><p>Nicholas Carr, the American science writer, has</p><p>mined this theme for his new book, The Shallows,</p><p>in which he argues that new media are not just</p><p>changing our habits but our brains. It turns out</p><p>that the mature human brain is not an immutable</p><p>seat of personality and intellect but a changeable</p><p>thing, subject to "neuroplasticity". When our</p><p>activities alter, so does the architecture of our</p><p>brain. "I'm not thinking the way I used to think,"</p><p>writes Carr. "I feel it most strongly when I'm</p><p>reading."</p><p>Disponível em: www.telegraph.co.uk. Acesso em: 27 fev. 2012</p><p>Neil Tweedie levanta vários questionamentos</p><p>sobre a utilização de diferentes recursos</p><p>tecnológicos disponíveis hoje em dia. A partir</p><p>desses questionamentos e dos argumentos do</p><p>escritor norte-americano Nicholas Carr, o texto</p><p>sugere que</p><p>a) o ato de clicar em ícones e manusear</p><p>aparelhos prejudica o comportamento.</p><p>b) o mundo virtual pode ser nocivo aos</p><p>jovens, por ser muito promíscuo.</p><p>c) a internet contribui para o</p><p>amadurecimento intelectual dos usuários.</p><p>d) o uso intenso de recursos tecnológicos</p><p>pode afetar nosso cérebro.</p><p>e) as redes sociais virtuais ajudam a</p><p>melhorar nossa forma de pensar.</p><p>ESPANHOL: Interpretação e</p><p>Vocabulário</p><p>1) (ENEM PPL 2010) Jesulín y Cayetano Rivera</p><p>salieron a hombros por la puerta grande</p><p>aplaudidos por María José Campanario y la</p><p>duquesa de Alba.</p><p>Expectación, mucha expectación fue la que se</p><p>vivió el pasado sábado en la localidad gaditana</p><p>de Ubrique. Un cartel de lujo para una tarde</p><p>gloriosa formado por los diestros Jesulín, “El Cid”,</p><p>y Cayetano Rivera. El de Ubrique pudo presumir</p><p>de haber sido “profeta en su tierra” en una tarde</p><p>triunfal, con un resultado de tres orejas y salida</p><p>por la puerta grande.</p><p>Desde primera hora de la tarde, numerosos</p><p>curiosos y aficionados fueron llegando a los</p><p>alrededores de la plaza y al hotel Sierra de</p><p>Ubrique, donde hubo un gran ambiente previo a</p><p>la cita taurina, dado que era el sitio donde</p><p>estaban hospedados los toreros.</p><p>Revista ¡Hola! nº 3.427, Barcelona, 7 abr. 2010 (fragmento).</p><p>O texto traz informações acerca de um evento de</p><p>grande importância ocorrido em Ubrique — uma</p><p>tourada. De acordo com esse fragmento, alguns</p><p>dos fatos que atestam a vitória nesse evento</p><p>típico da cultura espanhola são</p><p>a) a realização de cortejo público ao</p><p>toureiro e o abraço do adversário.</p><p>b) a hospedagem no Hotel Sierra de Ubrique</p><p>e a presença da família real.</p><p>c) a formação de fã-clubes numerosos e o</p><p>recebimento de título de nobreza.</p><p>d) o acúmulo de maior número de orelhas e</p><p>a saída pelo portão principal.</p><p>e) a reunião de numerosos curiosos e o</p><p>apreço de uma rica mulher.</p><p>53</p><p>2) (ENEM PPL 2019)</p><p>El maíz peruano en la historia</p><p>Aunque es más conocida como cuna de la papa,</p><p>la sociedad inca también fue la civilización del</p><p>maíz, cultivo conocido en el Perú desde, por lo</p><p>menos, 1.200 años a.C. Los antiguos agricultores</p><p>peruanos lograron sofisticación en la selección y</p><p>creación de nuevas variedades adaptables a los</p><p>diversos espacios geográficos y climáticos. Al</p><p>respecto, el cronista Bernabé Cobo cuenta que en</p><p>el antiguo Perú se hallaba maíz, llamado choclo,</p><p>de todos los colores: blanco, amarillo morado,</p><p>negro colorado y mezclado. Hoy en día, en ese</p><p>país se cultivan más de 55 variedades de la</p><p>popular mazorca, más que en ningún otro lugar</p><p>del mundo. En los Comentarios Reales de los</p><p>Incas, Garcilaso de la Vega nos ilustra sobre los</p><p>hábitos alimenticios incaicos relatando que uno</p><p>de los pilares de la alimentación era el maíz y que</p><p>lo comían tostado o cocinado en agua. En</p><p>ocasiones solemnes molían los granos para hacer</p><p>un pan llamado humita. Al maíz tostado se le</p><p>denominaba como aún se le llama hoy: cancha,</p><p>antecesora de las palomitas.</p><p>Disponível em: www.yanuq.com. Acesso em: 20 jun. 2012 (adaptado).</p><p>O texto destaca a importância do milho</p><p>na</p><p>história do Peru. Informa que os antigos</p><p>agricultores peruanos</p><p>a) desenvolveram cinquenta e cinco</p><p>variedades da planta.</p><p>b) introduziram o milho em substituição à</p><p>cultura da batata.</p><p>c) expandiram o cultivo do milho a outras</p><p>partes do mundo.</p><p>d) produziram espécies de milho adaptáveis</p><p>a diversos solos.</p><p>e) transformaram o preparo da pipoca em</p><p>um evento solene.</p><p>3) (ENEM PPL 2022)</p><p>Amistad</p><p>Lo que no tenemos lo encontramos en el amigo.</p><p>Creo en este obsequio y lo cultivo desde la</p><p>infancia. No soy en ello diferente de la mayor</p><p>parte de los seres humanos. La amistad es la</p><p>gran liga inicial entre el hogar y el mundo. El</p><p>hogar, feliz o infeliz, es el aula de nuestra</p><p>sabiduría original pero la amistad es su prueba.</p><p>Recibimos de la familia, confirmamos en la</p><p>amistad. Las variaciones, discrepancias o</p><p>similitudes entre la familia y los amigos</p><p>determinan las rutas contradictorias de nuestras</p><p>vidas. Aunque amemos nuestro hogar, todos</p><p>pasamos por el momento inquieto o inestable del</p><p>abandono (aunque lo amemos, aunque en él</p><p>permanezcamos). El abandono del hogar sólo</p><p>tiene la recompensa de la amistad. Es más: sin la</p><p>amistad externa, la morada interna se</p><p>derrumbaría. La amistad no le disputa a la</p><p>familia los inicios de la vida. Los confirma, los</p><p>asegura, los prolonga. La amistad le abre el</p><p>camino a los sentimientos que sólo pueden crecer</p><p>fuera del hogar. Encerrados en la casa familiar,</p><p>se secarían como plantas sin agua. Abiertas las</p><p>puertas de la casa, descubrimos formas del amor</p><p>que hermanan al hogar y al mundo. Estas formas</p><p>se llaman amistades.</p><p>FUENTES, C. En esto creo. Barcelona: Seix Barral, 2002 (adaptado).</p><p>Carlos Fuentes faz uma refexão sobre o papel da</p><p>amizade na vida das pessoas. Na sua concepção,</p><p>a amizade</p><p>a) desenvolve a afetividade não vivenciada</p><p>no ambiente familiar.</p><p>b) recompensa a experiência de crescer em</p><p>um lar infeliz.</p><p>c) reafirma valores adquiridos nas relações</p><p>familiares.</p><p>d) provoca disputa entre família e amigos.</p><p>e) gera novos sentimentos no âmbito</p><p>familiar.</p><p>4) (ENEM 2020)</p><p>Los propletarios de la Iibertad</p><p>Las palabras cumplen ciclos; las actitudes</p><p>también. Sin embargo, cuando las palabras</p><p>designan actitudes, los ciclos se vuelven más</p><p>complejos. Cuando el hoy tan denostado Sartre</p><p>puso la palabra compromiso sobre el tapete y</p><p>hasta Mac Leish publicó un libro sobre la</p><p>responsabilidad de los intelectuales, estas dos</p><p>palabras, compromiso y responsabilidad,</p><p>designaban actitudes que, sin ser gemelas, eran</p><p>bastante afines. Salvo contadas excepciones, los</p><p>intelectuales de entonces las hicieron suyas y,</p><p>equivocados o no, dijeron sin eufemismos por</p><p>qué empeño se la jugaban.</p><p>Los intelectuales latinoamericanos también</p><p>comprendieron dónde estaba esta vez el</p><p>enemigo. Sólo entonces empezó la mala prensa.</p><p>Los grandes pontífices de la propaganda</p><p>54</p><p>subrayaron una y otra vez la palabra libertad y</p><p>denostaron el compromiso. Libertad no era</p><p>librarse de Batista o de Somoza, sino mantener la</p><p>prensa libre. Libertad es la emocionada</p><p>comprobación de que la gran prensa</p><p>norteamericana es capaz de descubrir que</p><p>Lumumba o Allende fueron liquidados por la CIA,</p><p>sin poner el acento en que eso no sirve para</p><p>resucitarlos.</p><p>¿Y compromiso? Es la actitud que adoptan</p><p>ciertos intelectuales, cuya carga ideológica</p><p>perjudica notoriamente su arte. Después de todo,</p><p>¿cómo se atreven a frecuentar las provincias del</p><p>espiritu, si es público y notorio que tales ámbitos</p><p>son patrimonio exclusivo de los propietarios de la</p><p>libertad?</p><p>BENEDETTI, M. Perplejidades de fin de siglo Buenos Aires Sudamericana,</p><p>1993 (adaptado)</p><p>Transformar palavras em atitudes tem sido um</p><p>dos grandes dilemas dos intelectuais. Ao</p><p>ponderar sobre essa temática, o autor, um dos</p><p>grandes críticos e literatos latino-americanos da</p><p>atualidade, leva o leitor a perceber que</p><p>a) o compromisso político afasta o artista da</p><p>criação.</p><p>b) os costumes sociais governam a</p><p>linguagem e as atitudes das pessoas.</p><p>c) o compromisso ideológico de alguns</p><p>intelectuais está refletido em suas obras.</p><p>d) a complexidade relacionada ao conceito</p><p>de liberdade impede o compromisso.</p><p>e) os intelectuais latino-americanos têm um</p><p>posicionamento acrítico perante o poder.</p><p>5) (ENEM PPL 2020)</p><p>Cúentame, madre…</p><p>Madre, cuéntame todo lo que sabes por tus viejos</p><p>dolores. Cuéntame cómo nace y cómo viene su</p><p>cuerpecillo, entrabado con mis vísceras.</p><p>Dime si buscará solo mi pecho o si se lo debo</p><p>ofrecer, incitándolo.</p><p>Dame tu ciencia de amor, ahora, madre.</p><p>Enséñame las nuevas caricias, delicadas, más</p><p>delicadas que las del esposo.</p><p>¿Cómo limpiaré su cabecita, en los días</p><p>sucesivos? ¿Y cómo lo haré para no dañarlo?</p><p>Enséñame, madre, la canción de cuna con que</p><p>me meciste. Esa lo hará dormir mejor que otras</p><p>canciones.</p><p>MISTRAL, G. Cuéntame madre. In: Desolación. Madrid: Espasa-Calpe,</p><p>1969.</p><p>Na prosa poética de Gabriela Mistral, o eu lírico,</p><p>com o uso reiterado do imperativo, demonstra</p><p>a) caráter autoritário da filha frente à mãe.</p><p>b) polidez ao se dirigir à mãe para pedir</p><p>ajuda.</p><p>c) meticulosidade ao realizar atribuições</p><p>maternas.</p><p>d) súplica diante das inquietações da</p><p>maternidade.</p><p>e) dependência da mãe em questões</p><p>matrimoniais.</p><p>6) (ENEM 2022)</p><p>MATERNIDADES EN TIEMPOS DE PANDEMIA</p><p>MURIG. Disponível em: https://murigcolectivafeminista.wordpress.com.</p><p>Acesso em: 26 out. 2021 (adaptado).</p><p>No texto, as palavras “crianza” e “tribu” são</p><p>usadas para</p><p>a) evidenciar a importância de uma rede de</p><p>apoio para as mães na criação de seus</p><p>filhos.</p><p>b) denunciar a disparidade entre o trabalho</p><p>das mães de diferentes classes sociais.</p><p>55</p><p>c) ressaltar o fechamento de escolas e</p><p>creches durante o período pandêmico.</p><p>d) ratificar a romantização da dedicação</p><p>das mães na educação das crianças.</p><p>e) enfatizar a proteção aos filhos em razão</p><p>do isolamento social das famílias.</p><p>7) (ENEM PPL 2022)</p><p>Fútbol, pelota, gol, copa, recopa,</p><p>partido, promoción, campeonato,</p><p>equipo, portería, córner, falta,</p><p>quiniela, liga, entrenador y árbitro...</p><p>Bastan sólo estos términos precisos,</p><p>junto con otros pocos de igual rango,</p><p>para hablar de política, de ciencia,</p><p>de civismo y de paz con los hispánicos.</p><p>Otras palabras hay, pero no constan</p><p>más que en algún rincón del diccionario.</p><p>BADOSA, E. Dad este escrito a las llamas (1971-1973). Barcelona: Barral</p><p>Editores, 1976.</p><p>O texto aproxima elementos culturais distintos na</p><p>construção poética. Nesse contexto,</p><p>a) explicita-se a necessidade de se admirar</p><p>um pouco mais o futebol.</p><p>b) critica-se o hábito dos espanhóis de</p><p>nivelar temas como futebol e política.</p><p>c) registra-se a quantidade insuficiente de</p><p>palavras para se referir ao futebol.</p><p>d) explora-se o grande interesse dos</p><p>hispânicos pelo futebol na atualidade.</p><p>e) mostra-se o fato de haver palavras sobre</p><p>o futebol não incluídas no dicionário.</p><p>8) (ENEM DIGITAL 2020)</p><p>Disponível em: http://inversorsalud.com.ar. Acesso em: 18 ago. 2017.</p><p>Nessa campanha contra o mosquito transmissor</p><p>da zika, da dengue e da chikungunya, o</p><p>enunciador se dirige ao leitor,</p><p>a) condicionando-o a exercer atividades</p><p>comunitárias.</p><p>b) ora incluindo-se nas ações, ora</p><p>ordenando-o informalmente.</p><p>c) ora instruindo-o em seus atos, ora</p><p>reprimindo-o em suas falhas.</p><p>d) adicionando vozes e posturas divergentes</p><p>às ações dos moradores.</p><p>e) impondo-se como voz de autoridade de</p><p>um órgão governamental.</p><p>9) (ENEM PPL 2015)</p><p>Siete crisantemos</p><p>A las buenas costumbres nunca me he</p><p>acostumbrado, del calor de la lumbre del hogar</p><p>me aburrí.</p><p>También en el infierno llueve sobre mojado.</p><p>lo sé porque he pasado más de una noche allí.</p><p>SABINA, J. Esta boca es mía. Madri: Ariola, 1994 (fragmento).</p><p>Nessa estrofe da canção Siete crisantemos, do</p><p>cantor espanhol Joaquín Sabina, a expressão</p><p>“llueve sobre mojado " faz referência ao (à)</p><p>a) constância necessária para viver.</p><p>b) esperança de uma vida melhor.</p><p>c) desprezo pelos bons costumes.</p><p>d) rotina entediante da vida.</p><p>e) rechaço a uma vida confortável.</p><p>10) (ENEM PPL 2015) Soy madre de un pequeño</p><p>de 3 años y a partir del artículo “Desenchúfalo…</p><p>¡y a jugar!”, me puse a pensar en el tiempo que le</p><p>dedico a mi hijo. Todos los días, cuando llego a mi</p><p>casa, mi prioridad es mi hijo</p><p>y nos turnamos con</p><p>mi marido para ver quién cocina y quién se tira</p><p>en el piso a jugar con Santiago. Nuestro hijo tiene</p><p>toda tecnología a su disposición, porque su papá</p><p>es técnico en sistemas, pero cuando llegamos a</p><p>casa después de un agotador día laboral, nos</p><p>desenchufamos los tres y usamos cualquier cosa</p><p>que tengamos a mano: una pelota o una sábana</p><p>para divertirnos. Esa pequeña terapia de risa es</p><p>altamente curativa contra los bajones anímicos,</p><p>contra el estrés, contra los pequeños enojos</p><p>cotidianos, contra todo.</p><p>OVIEDO, P. Sophia, n. 130, ago. 2012 (adaptado).</p><p>O texto é uma carta de leitor sobre a reportagem</p><p>“Desenchúfalo... y a jugar !" , publicada em uma</p><p>revista. Ao relatar sua experiência pessoal, a</p><p>leitora retoma o tema da reportagem e confirma</p><p>a necessidade de</p><p>56</p><p>a) cercar as crianças da tecnologia</p><p>disponível e treiná-las a usá-la.</p><p>b) desconectar as crianças dos aparelhos</p><p>tecnológicos e brincar com elas.</p><p>c) oferecer às crianças uma variedade de</p><p>brinquedos não tecnológicos.</p><p>d) revezar o tempo que cada um dedica às</p><p>brincadeiras com os filhos</p><p>e) controlar o tempo de que os filhos</p><p>dispõem de usar os aparelhos</p><p>tecnológicos.</p><p>BIOLOGIA: Evolução</p><p>1) (ENEM 2021) O polvo mimético apresenta</p><p>padrões cromáticos e comportamentos muito</p><p>curiosos. Frequentemente, muda a orientação de</p><p>seus tentáculos, assemelhando-se a alguns</p><p>animais. As imagens 1, 3 e 5 apresentam polvos</p><p>mimetizando, respectivamente, um</p><p>peixe-linguado (2), um peixe-leão (4) e uma</p><p>serpente-marinha (6).</p><p>Do ponto de vista evolutivo, a capacidade</p><p>apresentada se estabeleceu porque os polvos</p><p>a) originaram-se do mesmo ancestral que</p><p>esses animais.</p><p>b) passaram por mutações similares a esses</p><p>organismos.</p><p>c) observaram esses animais em seus nichos</p><p>ecológicos.</p><p>d) resultaram de convergência adaptativa</p><p>com essas espécies.</p><p>e) sobrevivem às pressões seletivas com</p><p>esses comportamentos.</p><p>2) (ENEM 2001) “Os progressos da medicina</p><p>condicionaram a sobrevivência de número cada</p><p>vez maior de indivíduos com constituições</p><p>genéticas que só permitem o bem-estar quando</p><p>seus efeitos são devidamente controlados</p><p>através de drogas ou procedimentos</p><p>terapêuticos. São exemplos os diabéticos e os</p><p>hemofílicos, que só sobrevivem e levam vida</p><p>relativamente normal ao receberem</p><p>suplementação de insulina ou do fator VIII da</p><p>coagulação sanguínea”.</p><p>SALZANO, M. Francisco. Ciência Hoje: SBPC: 21(125),1996.</p><p>Essas afirmações apontam para aspectos</p><p>importantes que podem ser relacionados à</p><p>evolução humana. Pode-se afirmar que, nos</p><p>termos do texto,</p><p>a) os avanços da medicina minimizam os</p><p>efeitos da seleção natural sobre as</p><p>populações.</p><p>b) os usos da insulina e do fator VIII da</p><p>coagulação sanguínea funcionam como</p><p>agentes modificadores do genoma</p><p>humano.</p><p>c) as drogas medicamentosas impedem a</p><p>transferência do material genético</p><p>defeituoso ao longo das gerações.</p><p>d) os procedimentos terapêuticos</p><p>normalizam o genótipo dos hemofílicos e</p><p>diabéticos.</p><p>e) as intervenções realizadas pela medicina</p><p>interrompem a evolução biológica do ser</p><p>humano.</p><p>3) (ENEM PPL 2022) Em muitos animais, machos</p><p>e fêmeas da mesma espécie apresentam</p><p>diferenças morfológicas ou comportamentais</p><p>evidentes. Um exemplo clássico de dimorfismo</p><p>sexual é o caso do pavão, em que o macho</p><p>possui cauda vistosa e penas coloridas, as quais</p><p>estão ausentes nas fêmeas. Em outras espécies,</p><p>os machos possuem chifres, garras ou dentes</p><p>maiores do que as fêmeas, e utilizam essas</p><p>estruturas em combates físicos para defender</p><p>territórios e ter acesso a fêmeas coespecíficas e</p><p>receptivas.</p><p>Esse padrão de dimorfismo evolui porque</p><p>a) desenvolve-se no processo direcional de</p><p>deriva genética.</p><p>b) as fêmeas sofrem menor pressão seletiva</p><p>total do ambiente.</p><p>57</p><p>c) machos e fêmeas coespecíficos são</p><p>fenotipicamente distintos.</p><p>d) a seleção sexual favorece o sucesso</p><p>reprodutivo individual de machos</p><p>dimórficos.</p><p>e) o material genético de machos dimórficos</p><p>é mais susceptível a mutações gênicas.</p><p>4) (ENEM 2016) Apesar da grande diversidade</p><p>biológica, a hipótese de que a vida na Terra</p><p>tenha tido uma única origem comum é aceita</p><p>pela comunidade científica. Uma evidência que</p><p>apoia essa hipótese é a observação de processos</p><p>biológicos comuns a todos os seres vivos</p><p>atualmente existentes.</p><p>Um exemplo de tal processo é o(a)</p><p>a) desenvolvimento embrionário.</p><p>b) reprodução sexuada.</p><p>c) respiração aeróbica.</p><p>d) excreção urinária.</p><p>e) síntese proteica.</p><p>5) (ENEM 2014) Embora seja um conceito</p><p>fundamental para a biologia, o termo "evolução"</p><p>pode adquirir significados diferentes no senso</p><p>comum. A ideia de que a espécie humana é o</p><p>ápice do processo evolutivo é amplamente</p><p>difundida, mas não é compartilhada por muitos</p><p>cientistas.</p><p>Para esses cientistas, a compreensão do</p><p>processo citado baseia-se na ideia de que os</p><p>seres vivos, ao longo do tempo, passam por</p><p>a) modificação de características.</p><p>b) incremento no tamanho corporal.</p><p>c) complexificação de seus sistemas.</p><p>d) melhoria de processos e estruturas.</p><p>e) especialização para uma determinada</p><p>finalidade.</p><p>6) (ENEM PPL 2012) Charles R. Darwin</p><p>(1809-1882) apresentou em 1859, no livro A</p><p>origem das espécies, suas ideias a respeito dos</p><p>mecanismos de evolução pelo processo da</p><p>seleção natural. Ao elaborar a Teoria da</p><p>Evolução, Darwin não conseguiu obter algumas</p><p>respostas aos seus questionamentos.</p><p>O que esse autor não conseguiu demonstrar em</p><p>sua teoria?</p><p>a) A sobrevivência dos mais aptos.</p><p>b) A origem das variações entre os</p><p>indivíduos.</p><p>c) O crescimento exponencial das</p><p>populações.</p><p>d) A herança das características dos pais</p><p>pelos filhos.</p><p>e) A existência de características diversas</p><p>nos seres da mesma espécie.</p><p>7) (ENEM PPL 2010) Experimentos realizados no</p><p>século XX demonstraram que hormônios</p><p>femininos e mediadores químicos atuam no</p><p>comportamento materno de determinados</p><p>animais, como cachorros, gatos e ratos,</p><p>reduzindo o medo e a ansiedade, o que</p><p>proporciona maior habilidade de orientação</p><p>espacial. Por essa razão, as fêmeas desses</p><p>animais abandonam a prole momentaneamente,</p><p>a fim de encontrar alimentos, o que ocorre com</p><p>facilidade e rapidez. Ainda, são capazes de</p><p>encontrar rapidamente o caminho de volta para</p><p>proteger os filhotes.</p><p>VARELLA, D. Borboletas da alma: escritos sobre ciência e saúde.</p><p>Companhia das Letras, 2006 (adaptado).</p><p>Considerando a situação descrita sob o ponto de</p><p>vista da hereditariedade e da evolução biológica,</p><p>o comportamento materno decorrente da ação</p><p>das substâncias citadas é</p><p>a) transmitido de geração a geração, sendo</p><p>que indivíduos portadores dessas</p><p>características terão mais chance de</p><p>sobreviver e deixar descendentes com as</p><p>mesmas características.</p><p>b) transmitido em intervalos de gerações,</p><p>alternando descendentes machos e</p><p>fêmeas, ou seja, em uma geração</p><p>recebem a característica apenas os</p><p>machos e, na outra geração, apenas as</p><p>fêmeas.</p><p>c) determinado pela ação direta do</p><p>ambiente sobre a fêmea quando ela está</p><p>no período gestacional, portanto todos os</p><p>descendentes receberão as</p><p>características.</p><p>d) determinado pelas fêmeas, na medida em</p><p>que elas transmitem o material genético</p><p>necessário à produção de hormônios e</p><p>dos mediadores químicos para sua prole</p><p>de fêmeas, durante o período gestacional.</p><p>e) determinado após a fecundação, pois os</p><p>espermatozoides dos machos transmitem</p><p>as características para a prole e, ao</p><p>nascerem, os indivíduos são selecionados</p><p>pela ação do ambiente.</p><p>58</p><p>8) (ENEM 2022) Desde a proposição da teoria de</p><p>seleção natural por Darwin, os seres vivos nunca</p><p>mais foram olhados da mesma forma. No que diz</p><p>respeito à reprodução de anfíbios anuros, os</p><p>cientistas já descreveram diferentes padrões</p><p>reprodutivos, como os exemplificados a seguir:</p><p>● Espécie 1 – As fêmeas produzem cerca de 5</p><p>000 gametas, que são fecundados na água,</p><p>em lagoas temporárias de estação chuvosa.</p><p>Todo o desenvolvimento embrionário, do ovo</p><p>à metamorfose, ocorre, nesse ambiente,</p><p>independente dos pais.</p><p>● Espécie 2 – As fêmeas produzem</p><p>aproximadamente 200 gametas, que são</p><p>depositados em poças próximas a</p><p>corpos-d’água. Os embriões são vigiados</p><p>pelos machos durante boa parte do seu</p><p>desenvolvimento.</p><p>● Espécie 3 – As fêmeas produzem por volta</p><p>50 . . . . . . . . . . INGLÊS: Interpretação e Vocabulário</p><p>53 . . . . . . . . . . ESPANHOL: Interpretação e Vocabulário</p><p>57 . . . . . . . . . . BIOLOGIA: Evolução</p><p>60 . . . . . . . . . . FÍSICA: Cinemática</p><p>63 . . . . . . . . DIA 6: 04/09</p><p>64 . . . . . . . . . . MATEMÁTICA: Estatística e Médias</p><p>67 . . . . . . . . . . HISTÓRIA: Feudalismo, Idade Média e Renascimento</p><p>70 . . . . . . . . . . PORTUGUÊS/LITERATURA: Interpretação Textual</p><p>75 . . . . . . . . DIA 7: 05/09</p><p>76 . . . . . . . . . . BIOLOGIA: Biotecnologia</p><p>78 . . . . . . . . . . GEOGRAFIA: Economia</p><p>81 . . . . . . . . . . QUÍMICA: Funções e Reações Inorgânicas</p><p>3</p><p>84 . . . . . . . . DIA 8: 06/09</p><p>85 . . . . . . . . . . HISTÓRIA: Brasil Império</p><p>88 . . . . . . . . . . FÍSICA: Trabalho e Energia</p><p>91 . . . . . . . . . . FILOSOFIA/SOCIOLOGIA: Durkheim e Pré-Socráticos</p><p>94 . . . . . . . . DIA 9: 07/09</p><p>95 . . . . . . . . . . . GEOGRAFIA: Demografia</p><p>98 . . . . . . . . . . . QUÍMICA: Eletroquímica</p><p>101 . . . . . . . . . . MATEMÁTICA: Gráficos e Funções do 1º e 2º Grau</p><p>105 . . . . . . . DIA 10: 08/09</p><p>106 . . . . . . . . . . FÍSICA: Óptica</p><p>109 . . . . . . . . . . PORTUGUÊS/LITERATURA: Figuras de Linguagem</p><p>112 . . . . . . . . . . BIOLOGIA: Metabolismo Energético</p><p>4</p><p>Agora, com esse material pensado e produzido para otimizar os seus estudos e te guiar</p><p>até a aprovação, é hora de botar a mão na massa! Vou te falar alguns pontos</p><p>importantes para que você aproveite ao máximo o seu tempo de revisão com a apostila!</p><p>1) Cronometre o tempo em que você está fazendo as questões. Sugiro que você</p><p>faça dentro de uma hora e trinta minutos, pois atinge a média de tempo por</p><p>questão no ENEM, que gira em torno dos três minutos. Se nos primeiros dias você</p><p>for um pouco além, tudo bem! Mas é importante se adaptar e usar esse momento</p><p>para se preparar para a prova.</p><p>2) Não faça as questões em parcelas. Separe um tempo e se dedique, como se já</p><p>estivesse valendo lá, no dia 5 de novembro. Distancie-se de todas as distrações.</p><p>Dessa forma, você vai treinar tanto o foco e a tensão do vestibular que, quando</p><p>estiver valendo, o seu preparo mental e psicológico será outro!</p><p>3) Separe um tempo no seu dia para corrigir as questões da revisão. Tão</p><p>importante quanto fazê-las é entender o motivo dos seus erros. A correção ativa</p><p>facilita seu caminho para reter as informações. Então, fica a dica: pegue um</p><p>caderno e anote o que errou e porque errou. Caso você já tenha estudado a</p><p>matéria, tente refazer a questão depois de um tempo. Se, ainda assim, você não</p><p>conseguir resolver, volte na teoria para consultar o que faltou para o seu acerto!</p><p>Esse caminho é essencial para que você construa um conhecimento sólido para</p><p>aplicar na prova.</p><p>4) A revisão não acaba aqui! Os exercícios servem como um guia para que você</p><p>saiba no que ainda está pecando. Você pode (e deve!) revisar assuntos que já</p><p>estudou e ainda está errando nos simulados. O importante é que você reconheça</p><p>onde precisa melhorar e corra atrás disso pra ter o melhor resultado possível!</p><p>5) Se você ainda não estudou o assunto, não pare! O cronograma está feito para ser</p><p>um facilitador no seu caminho. Caso você ainda vá estudar um assunto que está</p><p>prestes a ser revisado, se adapte: troque os dias e faça questões de outro</p><p>assunto da mesma matéria! Outra opção é tentar fazer as questões mesmo não</p><p>tendo estudado a matéria. Nós tendemos a achar que não sabemos nada, mas</p><p>fazendo exercícios percebemos que temos conhecimento. E, como disse antes, os</p><p>erros que você cometer na resolução dos exercícios vão te mostrar</p><p>exatamente onde focar! O essencial é não parar. Perder um dia pode te</p><p>5</p><p>desmotivar e atrapalhar o seu ritmo. Crie um compromisso com sua aprovação!</p><p>Não deu um dia? Adicione uma matéria a mais nos próximos dias ou reponha no</p><p>sábado ou no domingo! Não pare!</p><p>6) Não se frustre por não conseguir ter um bom resultado em um assunto</p><p>específico. Errou muito? A hora é agora! É muito melhor você descobrir suas</p><p>deficiências agora do que chegar no ENEM e errar matérias que você acreditava</p><p>dominar. Use os erros como gás e orientação para fixar melhor a matéria e</p><p>evoluir.</p><p>7) Se force a resolver as questões utilizando os conceitos da matéria que será</p><p>revisada no dia! Algumas questões você inevitavelmente vai conseguir resolver de</p><p>diferentes formas e utilizando diferentes mecanismos, mas é interessante que</p><p>você faça esse exercício. Isso vai te treinar e te capacitar a conseguir resolver</p><p>questões de diferentes maneiras e, se alguma falhar na hora da prova, você tem</p><p>outra para recorrer!</p><p>8) Não deixe de fazer as questões que não são do ENEM! Eu selecionei o máximo</p><p>de questões do ENEM em todas as matérias, mas alguns conteúdos não têm um</p><p>acervo tão grande. Por isso, para você não deixar de revisar, peguei questões de</p><p>outros vestibulares. Elas são igualmente importantes!</p><p>9) Faça TODAS as questões e só depois veja as respostas e seus erros/acertos. O</p><p>momento da revisão é crucial para você perceber onde e por quê está errando</p><p>algo. Vendo as respostas antes de fazer todas as questões você vai pegar sacadas</p><p>que talvez não teria sozinho e isso vai gerar uma ilusão de domínio da matéria.</p><p>Por isso, só veja as respostas depois! A hora de errar é agora!</p><p>Algumas recomendações extras:</p><p>- Recomendo que você utilize o sábado para revisar três matérias que você</p><p>errou nos seus simulados. Dê prioridade para matérias que caem muito e que</p><p>você erra bastante. O nosso objetivo é treinar, avaliar e estudar para reduzir ao</p><p>máximo as suas lacunas. Jamais faça um simulado e deixe ele pra lá. Estudar</p><p>seus erros é a parte mais importante de fazer um simulado!</p><p>6</p><p>- Uma planilha de controle de desempenho será liberada para te auxiliar! Nela,</p><p>você poderá marcar, em cada questão, “acertei”, “errei” ou “chutei”. Marque</p><p>com consciência! As questões com “errei” e “chutei” devem ser estudadas, pois,</p><p>como já disse: estudar os erros é a parte mais importante da prática. Não deixe de</p><p>preenchê-la. Ela vai te alertar sobre seus pontos fortes e fracos!</p><p>- Teremos uma comunidade no Telegram destinada exclusivamente para a</p><p>discussão de questões do material. Fiz esse ambiente para estimular o</p><p>crescimento teórico e prático em conjunto. A comunidade é um lugar para você</p><p>interagir e crescer junto aos seus colegas. Porém, quaisquer assuntos além de</p><p>revisão e das questões do material serão advertidos.</p><p>- Seguindo esse planejamento de revisão, você vai chegar no ENEM tendo</p><p>revisado 1500 questões! Tem noção da grandiosidade disso? Compreendeu a</p><p>importância de revisar diariamente? Aos poucos você consegue revisar um</p><p>volume ENORME de conteúdos e conciliar a revisão com os conteúdos novos!</p><p>Não deixe deme mandar um feedback nas redes sociais (@isabellyblard)! É muito</p><p>importante para que possamos tornar esse material melhor do que ele já é! Estou aqui</p><p>do outro lado torcendo MUITO para que você alcance seu sonho. Tenho certeza que</p><p>esse material te ajudará imensamente! Conte comigo!</p><p>7</p><p>8</p><p>PORTUGUÊS/LITERATURA:</p><p>Funções da Linguagem e</p><p>Gêneros Textuais</p><p>1) (ENEM PPL 2018) “Escrever não é uma</p><p>questão apenas de satisfação pessoal”, disse o</p><p>filósofo e educador pernambucano Paulo Freire,</p><p>na abertura de suas Cartas a Cristina, revelando</p><p>a importância do hábito ritualizado da escrita</p><p>para o desenvolvimento de suas ideias, para a</p><p>concretização de sua missão e disseminação de</p><p>seus pontos de vista. Freire destaca especial</p><p>importância à escrita pelo desejo de “convencer</p><p>outras pessoas”, de transmitir seus pensamentos</p><p>e de engajar aqueles que o leem na realização de</p><p>seus sonhos.</p><p>KNAPP, L. Linha fina. Comunicação Empresarial, n. 88, out. 2013.</p><p>Segundo o fragmento, para Paulo Freire, os</p><p>textos devem exercer, em alguma medida, a</p><p>função conativa, porque a atividade de escrita,</p><p>notadamente, possibilita</p><p>a) levar o leitor a realizar ações.</p><p>b) expressar sentimentos do autor.</p><p>c) despertar a atenção do leitor.</p><p>d) falar da própria linguagem.</p><p>e) repassar informações.</p><p>2) (ENEM 2022)</p><p>Projeto na Câmara de BH quer a vacinação</p><p>gratuita de cães contra a leishmaniose</p><p>A doença é grave e vem causando preocupação</p><p>na região metropolitana</p><p>de</p><p>20 gametas, que são fecundados sobre a</p><p>superfície das folhas de plantas cujos galhos</p><p>estão dispostos acima da superfície de</p><p>corpos-d’água e aí se desenvolvem até a</p><p>eclosão.</p><p>● Espécie 4 – As fêmeas produzem poucos</p><p>gametas que, quando fecundados, são</p><p>“abocanhados” pelos machos. Os embriões se</p><p>desenvolvem no interior do saco vocal do</p><p>macho até a metamorfose, quando saem</p><p>através da boca do pai.</p><p>Os padrões descritos evidenciam que</p><p>a) as fêmeas influenciam o comportamento</p><p>dos machos.</p><p>b) o cuidado parental é necessário para o</p><p>desenvolvimento.</p><p>c) o grau de evolução determina o</p><p>comportamento reprodutivo.</p><p>d) o sucesso reprodutivo pode ser garantido</p><p>por estratégias diferentes.</p><p>e) o ambiente induz modificação na</p><p>produção do número de gametas</p><p>femininos.</p><p>9) (ENEM 2012) Paleontólogos estudam fósseis e</p><p>esqueletos de dinossauros para tentar explicar o</p><p>desaparecimento desses animais. Esses estudos</p><p>permitem afirmar que esses animais foram</p><p>extintos há cerca de 65 milhões de anos. Uma</p><p>teoria aceita atualmente é a de que um asteroide</p><p>colidiu com a Terra, formando uma densa nuvem</p><p>de poeira na atmosfera.</p><p>De acordo com essa teoria, a extinção ocorreu</p><p>em função de modificações no planeta que</p><p>a) desestabilizaram o relógio biológico dos</p><p>animais, causando alterações no código</p><p>genético.</p><p>b) reduziram a penetração da luz solar até a</p><p>superfície da Terra, interferindo no fluxo</p><p>energético das teias tróficas.</p><p>c) causaram uma série de intoxicações nos</p><p>animais, provocando a bioacumulação de</p><p>partículas de poeira nos organismos.</p><p>d) resultaram na sedimentação das</p><p>partículas de poeira levantada com o</p><p>impacto do meteoro, provocando o</p><p>desaparecimento de rios e lagos.</p><p>e) evitaram a precipitação de água até a</p><p>superfície da Terra, causando uma grande</p><p>seca que impediu a retroalimentação do</p><p>ciclo hidrológico.</p><p>10) (ENEM 2012) Em certos locais, larvas de</p><p>moscas, criadas em arroz cozido, são utilizadas</p><p>como iscas para pesca. Alguns criadores, no</p><p>entanto, acreditam que essas larvas surgem</p><p>espontaneamente do arroz cozido, tal como</p><p>preconizado pela teoria da geração espontânea.</p><p>Essa teoria começou a ser refutada pelos</p><p>cientistas ainda no século XVII, a partir dos</p><p>estudos de Redi e Pasteur, que mostraram</p><p>experimentalmente que</p><p>a) seres vivos podem ser criados em</p><p>laboratório.</p><p>b) a vida se originou no planeta a partir de</p><p>microrganismos.</p><p>c) o ser vivo é oriundo da reprodução de</p><p>outro ser vivo pré-existente.</p><p>d) seres vermiformes e microrganismos são</p><p>evolutivamente aparentados.</p><p>e) vermes e microrganismos são gerados</p><p>pela matéria existente nos cadáveres e</p><p>nos caldos nutritivos, respectivamente.</p><p>59</p><p>FÍSICA: Cinemática</p><p>1) (ENEM PPL 2013) Antes das lombadas</p><p>eletrônicas, eram pintadas faixas nas ruas para</p><p>controle da velocidade dos automóveis.</p><p>A velocidade era estimada com o uso de</p><p>binóculos e cronômetros. O policial utilizava a</p><p>relação entre a distância percorrida e o tempo</p><p>gasto, para determinar a velocidade de um</p><p>veículo. Cronometrava-se o tempo que um</p><p>veículo levava para percorrer a distância entre</p><p>duas faixas fixas, cuja distância era conhecida. A</p><p>lombada eletrônica é um sistema muito preciso,</p><p>porque a tecnologia elimina erros do operador. A</p><p>distância entre os sensores é de 2 metros, e o</p><p>tempo é medido por um circuito eletrônico.</p><p>O tempo mínimo, em segundos, que o motorista</p><p>deve gastar para passar pela lombada</p><p>eletrônica, cujo limite é de 40 km/h, sem receber</p><p>uma multa, é de</p><p>a) 0,05.</p><p>b) 11,1.</p><p>c) 0,18.</p><p>d) 22,2.</p><p>e) 0,50.</p><p>2) (ENEM CANCELADO 2009) No mundial de</p><p>2007, o americano Bernard Lagat, usando pela</p><p>primeira vez uma sapatilha 34% mais leve do que</p><p>a média, conquistou o ouro na corrida de 1.500</p><p>metros com um tempo de 3,58 minutos. No ano</p><p>anterior, em 2006, ele havia ganhado medalha de</p><p>ouro com um tempo de 3,65 minutos nos mesmos</p><p>1.500 metros.</p><p>Revista Veja, São Paulo, ago. 2008 (adaptado).</p><p>Sendo assim, a velocidade média do atleta</p><p>aumentou em aproximadamente</p><p>a) 1,05%.</p><p>b) 2,00%.</p><p>c) 4,11%.</p><p>d) 4,19%.</p><p>e) 7,00%.</p><p>3) (ENEM PPL 2012) Em apresentações musicais</p><p>realizadas em espaços onde o público fica longe</p><p>do palco, é necessária a instalação de</p><p>alto-falantes adicionais a grandes distâncias,</p><p>além daqueles localizados no palco. Como a</p><p>velocidade com que o som se propaga no ar (vsom</p><p>= 3,4 × 102 m/s) é muito menor do que a</p><p>velocidade com que o sinal elétrico se propaga</p><p>nos cabos (vsinal = 2,6 × 108 m/s), é necessário</p><p>atrasar o sinal elétrico de modo que este chegue</p><p>pelo cabo ao alto-falante no mesmo instante em</p><p>que o som vindo do palco chega pelo ar. Para</p><p>tentar contornar esse problema, um técnico de</p><p>som pensou em simplesmente instalar um cabo</p><p>elétrico com comprimento suficiente para o sinal</p><p>elétrico chegar ao mesmo tempo que o som, em</p><p>um alto-falante que está a uma distância de 680</p><p>metros do palco.</p><p>A solução é inviável, pois seria necessário um</p><p>cabo elétrico de comprimento mais próximo de</p><p>a) 1,1 × 103 km.</p><p>b) 8,9 × 104 km.</p><p>c) 1,3 × 105 km.</p><p>d) 5,2 × 105 km.</p><p>e) 6,0 × 1013 km.</p><p>4) (ENEM PPL 2013) O trem de passageiros da</p><p>Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM), que</p><p>circula diariamente entre a cidade de Cariacica,</p><p>na Grande Vitória, e a capital mineira Belo</p><p>Horizonte, está utilizando uma nova tecnologia</p><p>de frenagem eletrônica. Com a tecnologia</p><p>anterior, era preciso iniciar a frenagem cerca de</p><p>400 metros antes da estação. Atualmente, essa</p><p>distância caiu para 250 metros, o que</p><p>proporciona redução no tempo de viagem.</p><p>Considerando uma velocidade de 72 km/h, qual o</p><p>módulo da diferença entre as acelerações de</p><p>frenagem depois e antes da adoção dessa</p><p>tecnologia?</p><p>a) 0,08 m/s2</p><p>b) 0,30 m/s2</p><p>c) 1,10 m/s2</p><p>d) 1,60 m/s2</p><p>e) 3,90 m/s2</p><p>5) (ENEM 2020) Você foi contratado para</p><p>sincronizar os quatro semáforos de uma avenida,</p><p>indicados pelas letras O, A, B e C, conforme a</p><p>figura.</p><p>Os semáforos estão separados por uma distância</p><p>de 500m. Segundo os dados estatísticos da</p><p>companhia controladora de trânsito, um veículo,</p><p>que está inicialmente parado no semáforo O,</p><p>60</p><p>tipicamente parte com aceleração constante de 1</p><p>m s–2 até atingir a velocidade de 72 km h–1 e, a</p><p>partir daí, prossegue com velocidade constante.</p><p>Você deve ajustar os semáforos A, B e C de modo</p><p>que eles mudem para a cor verde quando o</p><p>veículo estiver a 100 m de cruzá-los, para que ele</p><p>não tenha que reduzir a velocidade em nenhum</p><p>momento.</p><p>Considerando essas condições,</p><p>aproximadamente quanto tempo depois da</p><p>abertura do semáforo O os semáforos A, B e C</p><p>devem abrir, respectivamente?</p><p>a) 20s, 45s e 70s.</p><p>b) 25s, 50s e 75s.</p><p>c) 28s, 42s e 53s.</p><p>d) 30s, 55s e 80s.</p><p>e) 35s, 60s e 85s.</p><p>6) (ENEM 2016) Dois veículos que trafegam com</p><p>velocidade constante em uma estrada, na</p><p>mesma direção e sentido, devem manter entre si</p><p>uma distância mínima. Isso porque o movimento</p><p>de um veículo, até que ele pare totalmente,</p><p>ocorre em duas etapas, a partir do momento em</p><p>que o motorista detecta um problema que exige</p><p>uma freada brusca. A primeira etapa é associada</p><p>à distância que o veículo percorre entre o</p><p>intervalo de tempo da detecção do problema e o</p><p>acionamento dos freios. Já a segunda se</p><p>relaciona com a distância que o automóvel</p><p>percorre enquanto os freios agem com</p><p>desaceleração constante.</p><p>Considerando a situação descrita, qual esboço</p><p>gráfico representa a velocidade do automóvel</p><p>em relação à distância percorrida até parar</p><p>totalmente?</p><p>a)</p><p>b)</p><p>c)</p><p>d)</p><p>e)</p><p>7) (ENEM PPL 2010)</p><p>Rua da Passagem</p><p>Os automóveis atrapalham o trânsito.</p><p>Gentileza é fundamental.</p><p>Não adianta esquentar a cabeça.</p><p>Menos peso do pé no pedal.</p><p>O trecho da música, de Lenine e Arnaldo Antunes</p><p>(1999), ilustra a preocupação com o trânsito nas</p><p>cidades, motivo de uma campanha publicitária</p><p>de uma seguradora brasileira. Considere dois</p><p>automóveis, A e B, respectivamente conduzidos</p><p>por um motorista imprudente e por um motorista</p><p>consciente e adepto da campanha citada. Ambos</p><p>se encontram lado a lado no instante inicial t = 0</p><p>s, quando avistam um semáforo amarelo (que</p><p>indica atenção, parada obrigatória ao se tornar</p><p>vermelho). O movimento de A e B pode ser</p><p>analisado por meio do gráfico, que representa a</p><p>velocidade de cada automóvel em função do</p><p>tempo.</p><p>61</p><p>As velocidades</p><p>dos veículos variam com o tempo</p><p>em dois intervalos: (I) entre os instantes 10 s e 20</p><p>s; (II) entre os instantes 30 s e 40 s. De acordo</p><p>com o gráfico, quais são os módulos das taxas de</p><p>variação da velocidade do veículo conduzido</p><p>pelo motorista imprudente, em m/s2, nos</p><p>intervalos (I) e (II), respectivamente?</p><p>a) 1,0 e 3,0</p><p>b) 2,0 e 1,0</p><p>c) 2,0 e 1,5</p><p>d) 2,0 e 3,0</p><p>e) 10,0 e 30,0</p><p>8) (ENEM PPL 2017) Um longo trecho retilíneo de</p><p>um rio tem um afluente perpendicular em sua</p><p>margem esquerda, conforme mostra a figura.</p><p>Observando de cima, um barco trafega com</p><p>velocidade constante pelo afluente para entrar</p><p>no rio. Sabe-se que a velocidade da correnteza</p><p>desse rio varia uniformemente, sendo muito</p><p>pequena junto à margem e máxima no meio. O</p><p>barco entra no rio e é arrastado lateralmente</p><p>pela correnteza, mas o navegador procura</p><p>mantê-lo sempre na direção perpendicular à</p><p>correnteza do rio e o motor acionado com a</p><p>mesma potência.</p><p>Pelas condições descritas, a trajetória que</p><p>representa o movimento seguido pelo barco é:</p><p>a)</p><p>b)</p><p>c)</p><p>d)</p><p>e)</p><p>9) (ENEM DIGITAL 2020) No Autódromo de</p><p>Interlagos, um carro de Fórmula 1 realiza a curva</p><p>S do Senna numa trajetória curvilínea. Enquanto</p><p>percorre esse trecho, o velocímetro do carro</p><p>indica velocidade constante.</p><p>Quais são a direção e o sentido da aceleração do</p><p>carro?</p><p>a) Radial, apontada para fora da curva.</p><p>b) Radial, apontada para dentro da curva.</p><p>c) Aceleração nula, portanto, sem direção</p><p>nem sentido.</p><p>d) Tangencial, apontada no sentido da</p><p>velocidade do carro.</p><p>e) Tangencial, apontada no sentido</p><p>contrário à velocidade do carro.</p><p>10) (ENEM 2009) O Brasil pode se transformar</p><p>no primeiro país das Américas a entrar no seleto</p><p>grupo das nações que dispõem de trens-bala. O</p><p>Ministério dos Transportes prevê o lançamento</p><p>do edital de licitação internacional para a</p><p>construção da ferrovia de alta velocidade</p><p>Rio-São Paulo. A viagem ligará os 403</p><p>quilômetros entre a Central do Brasil, no Rio, e a</p><p>Estação da Luz, no centro da capital paulista, em</p><p>uma hora e 25 minutos.</p><p>Disponível em: http://oglobo.globo.com Acesso em: 14 jul. 2009.</p><p>Devido à alta velocidade, um dos problemas a</p><p>ser enfrentado na escolha do trajeto que será</p><p>percorrido pelo trem é o dimensionamento das</p><p>curvas. Considerando-se que uma aceleração</p><p>lateral confortável para os passageiros e segura</p><p>para o trem seja de 0,1 g, em que g é a</p><p>aceleração da gravidade (considerada igual a 10</p><p>m/s²), e que a velocidade do trem se mantenha</p><p>constante em todo o percurso, seria correto</p><p>prever que as curvas existentes no trajeto</p><p>deveriam ter raio de curvatura mínimo de,</p><p>aproximadamente,</p><p>a) 80 m.</p><p>b) 430 m.</p><p>c) 800 m.</p><p>d) 1.600 m.</p><p>e) 6.400 m.</p><p>GABARITO NA CAPA SEGUINTE.</p><p>62</p><p>63</p><p>MATEMÁTICA: Estatística e</p><p>Médias</p><p>1) (ENEM 2022) O gráfico apresenta os totais de</p><p>receitas e despesas de uma empresa, expressos</p><p>em milhão de reais, no decorrer dos meses de um</p><p>determinado ano. A empresa obtém lucro quando</p><p>a diferença entre receita e despesa é positiva e</p><p>tem prejuízo quando essa diferença é negativa.</p><p>Qual é a mediana, em milhão de reais, dos</p><p>valores dos lucros apurados pela empresa nesse</p><p>ano?</p><p>a) 1,5</p><p>b) 2,0</p><p>c) 2,9</p><p>d) 3,0</p><p>e) 5,5</p><p>2) (ENEM PPL 2019) O quadro apresenta a</p><p>quantidade de um tipo de pão vendido em uma</p><p>semana em uma padaria.</p><p>O dono da padaria decidiu que, na semana</p><p>seguinte, a produção diária desse tipo de pão</p><p>seria igual ao número de pães vendidos no dia</p><p>da semana em que tal quantidade foi a mais</p><p>próxima da média das quantidades vendidas na</p><p>semana.</p><p>O dia da semana utilizado como referência para</p><p>a quantidade de pães a serem produzidos</p><p>diariamente foi</p><p>a) domingo.</p><p>b) segunda-feira.</p><p>c) terça-feira.</p><p>d) quarta-feira.</p><p>e) sábado.</p><p>3) (ENEM PPL 2018) Em 2012, o PNUD Brasil, o</p><p>Ipea e a Fundação João Pinheiro assumiram o</p><p>desafio de adaptar a metodologia do Índice de</p><p>Desenvolvimento Humano (IDH) global para</p><p>calcular o Índice de Desenvolvimento Humano</p><p>Municipal (IDHM) dos 5.565 municípios brasileiros</p><p>com base nos dados do Censo Demográfico de</p><p>2010. Também se recalculou o IDHM, pela</p><p>metodologia adotada, para os anos de 1990 e</p><p>2000, para permitir a comparabilidade temporal</p><p>e espacial entre os municípios.</p><p>No quadro são apresentados os dados de cinco</p><p>cidades brasileiras.</p><p>Disponível em: http://atlasbrasil.org.br. Acesso em: 26 abr. 2014</p><p>(adaptado)</p><p>Uma ONG decide fazer um trabalho de</p><p>acompanhamento com a cidade que teve a</p><p>menor média aritmética dos IDHM das três</p><p>últimas décadas dentre as cinco cidades</p><p>analisadas.</p><p>Com base nos dados fornecidos, qual foi o</p><p>município escolhido pela ONG?</p><p>a) Florianópolis.</p><p>b) Águas de São Pedro.</p><p>c) Balneário Camboriú.</p><p>d) São Caetano do Sul.</p><p>e) Vitória.</p><p>4) (ENEM PPL 2018) No final de uma matéria</p><p>sobre sorte e azar publicada em uma revista, o</p><p>leitor tem a opção de realizar um teste no qual</p><p>ele deve responder a dez perguntas sobre cinco</p><p>temas, sendo cinco sobre sorte e cinco sobre</p><p>azar. Para cada pergunta, o leitor marca apenas</p><p>uma alternativa dentre as seis opções de</p><p>respostas, sendo que a alternativa escolhida está</p><p>64</p><p>associada a uma nota entre os valores 1, 3, 5, 7, 8</p><p>e 9.</p><p>Um leitor respondeu ao teste, obtendo as notas</p><p>de sorte e de azar para as perguntas e</p><p>representou-as no Quadro 1.</p><p>O resultado do teste x é calculado como sendo a</p><p>diferença entre as médias aritméticas das notas</p><p>de sorte e de azar, nessa ordem. A classificação</p><p>desse resultado é dada de acordo com o Quadro</p><p>2.</p><p>De acordo com os dados apresentados, a</p><p>classificação do resultado do teste desse leitor é</p><p>a) “Você é azarado”.</p><p>b) “Você é sortudo”.</p><p>c) “Você é muito azarado”.</p><p>d) “Você é muito sortudo”.</p><p>e) “Você está na média”.</p><p>5) (ENEM PPL 2017) Numa turma de inclusão de</p><p>jovens e adultos na educação formal profissional</p><p>(Proeja), a média aritmética das idades dos seus</p><p>dez alunos é de 32 anos. Em determinado dia, o</p><p>aluno mais velho da turma faltou e, com isso, a</p><p>média aritmética das idades dos nove alunos</p><p>presentes foi de 30 anos.</p><p>Disponível em: http://portal.mec.gov.br. Acesso em: 10 mar. 2012</p><p>(adaptado).</p><p>Qual é a idade do aluno que faltou naquela</p><p>turma?</p><p>a) 18</p><p>b) 20</p><p>c) 31</p><p>d) 50</p><p>e) 62</p><p>6) (ENEM PPL 2017) Cinco regiões de um país</p><p>estão buscando recursos no Governo Federal</p><p>para diminuir a taxa de desemprego de sua</p><p>população. Para decidir qual região receberia o</p><p>recurso, foram colhidas as taxas de desemprego,</p><p>em porcentagem, dos últimos três anos. Os dados</p><p>estão apresentados na tabela.</p><p>Ficou decidido que a região contemplada com a</p><p>maior parte do recurso seria aquela com a maior</p><p>mediana das taxas de desemprego dos últimos</p><p>três anos. Os dados estão apresentados na</p><p>tabela.</p><p>Ficou decidido que a região contemplada com a</p><p>maior parte do recurso seria aquela com a maior</p><p>mediana das taxas de desemprego dos últimos</p><p>três anos.</p><p>A região que deve receber a maior parte do</p><p>recurso é a</p><p>a) A.</p><p>b) B.</p><p>c) C.</p><p>d) D.</p><p>e) E.</p><p>7) (ENEM PPL 2014) Os sistemas de cobrança</p><p>dos serviços de táxi nas cidades A e B são</p><p>distintos. Uma corrida de táxi na cidade A é</p><p>calculada pelo valor fixo da bandeira, que é de</p><p>R$ 3,45, mais R$ 2,05 por quilômetro rodado. Na</p><p>cidade B, a corrida é calculada pelo valor fixo da</p><p>bandeirada, que é de R$ 3,60, mais R$ 1,90 por</p><p>quilômetro rodado.</p><p>Uma pessoa utilizou o serviço de táxi nas duas</p><p>cidades para percorrer a mesma distância de 6</p><p>km.</p><p>Qual o valor que mais se aproxima da diferença,</p><p>em reais, entre as médias do custo por</p><p>quilômetro rodado ao final das duas corridas?</p><p>a) 0,75</p><p>b) 0,45</p><p>c) 0,38</p><p>65</p><p>d) 0,33</p><p>e) 0,13</p><p>8) (ENEM PPL 2011) Os alunos da 3ª série do</p><p>ensino médio da escola Z fizeram dois simulados</p><p>de matemática, cada um com 8 questões de</p><p>múltipla escolha, no valor de 0,5 ponto cada. Há</p><p>apenas uma alternativa correta por questão. O</p><p>quadro mostra o percentual de alunos que</p><p>acertaram cada questão, em cada um dos</p><p>simulados.</p><p>Sabendo-se que o número de alunos que fizeram</p><p>os simulados foi o mesmo, a média geral da</p><p>turma, considerando as notas dos dois</p><p>simulados, mais aproximada, é de,</p><p>a) 7,4.</p><p>b) 3,7.</p><p>c) 3,4.</p><p>d) 1,9.</p><p>e) 1,7.</p><p>9) (ENEM PPL 2010) Com o intuito de tentar</p><p>prever a data e o valor do reajuste do próximo</p><p>salário mínimo, José primeiramente observou o</p><p>quadro</p><p>dos reajustes do salário mínimo de abril</p><p>de 2000 até fevereiro de 2009, mostrada a seguir.</p><p>Ele procedeu da seguinte maneira: computou o</p><p>menor e o maior intervalo entre dois reajustes e</p><p>computou a média dos valores encontrados, e</p><p>usou este resultado para predizer a data do</p><p>próximo aumento. Em seguida, determinou o</p><p>menor e o maior reajuste percentual ocorrido,</p><p>tomou a média e usou este resultado para</p><p>determinar o valor aproximado do próximo</p><p>salário.</p><p>De acordo com os cálculos de José, a data do</p><p>novo reajuste do salário mínimo e o novo valor</p><p>aproximado do mesmo seriam, respectivamente,</p><p>a) fevereiro de 2010 e R$ 530,89.</p><p>b) fevereiro de 2010 e R$ 500,00.</p><p>c) fevereiro de 2010 e R$ 527,27.</p><p>d) janeiro de 2010 e R$ 530,89.</p><p>e) janeiro de 2010 e R$ 500,00.</p><p>10) (ENEM 2022) Nos cinco jogos finais da última</p><p>temporada, com uma média de 18 pontos por</p><p>jogo, um jogador foi eleito o melhor do</p><p>campeonato de basquete. Na atual temporada,</p><p>cinco jogadores têm a chance de igualar ou</p><p>melhorar essa média. No quadro estão</p><p>registradas as pontuações desses cinco</p><p>jogadores nos quatro primeiros jogos das finais</p><p>deste ano.</p><p>O quinto e último jogo será realizado para decidir</p><p>a equipe campeã e qual o melhor jogador da</p><p>temporada.</p><p>O jogador que precisa fazer a menor quantidade</p><p>de pontos no quinto jogo, para igualar a média</p><p>de pontos do melhor jogador da temporada</p><p>passada, é o</p><p>a) I.</p><p>b) II.</p><p>c) III.</p><p>d) IV.</p><p>e) V.</p><p>66</p><p>HISTÓRIA: Feudalismo, Idade</p><p>Média e Renascimento</p><p>1) (ENEM 2022) Ainda que a fome ocorrida na</p><p>Itália em 536 tenha origem nos eventos</p><p>climáticos, suas implicações são tanto políticas</p><p>quanto econômicas. Nos primeiros séculos da</p><p>Idade Média, o auxílio aos famintos se inscreve</p><p>no domínio da gestão pública, mesmo quando a</p><p>ação de seus agentes é apresentada sob o</p><p>ângulo da piedade e da caridade individuais,</p><p>como é o caso da Gália merovíngia. Assim, o fato</p><p>de que as respostas à fome são mostradas, na</p><p>Gália, como o fruto de iniciativas pessoais</p><p>fundadas no imperativo da caridade deriva da</p><p>natureza das fontes do século VI.</p><p>SILVA, M. C. Os agentes públicos e a fome nos primeiros séculos da</p><p>Idade Média. Varia Historia, n. 60, set.-dez. 2016 (adaptado</p><p>Na conjuntura histórica destacada no texto, o</p><p>dever de agir em face da situação de crise</p><p>apresentada pertencia à jurisdição</p><p>a) da nobreza, proveniente da obrigação de</p><p>proteção ao campesinato livre.</p><p>b) da realeza, decorrente do conceito de</p><p>governo subjacente à monarquia cristã.</p><p>c) dos mosteiros, resultante do caráter</p><p>fraternal afirmado nas regras monásticas.</p><p>d) dos bispados, consequente da</p><p>participação dos clérigos nos assuntos</p><p>comunitários.</p><p>e) das corporações, procedente do padrão</p><p>assistencialista previsto nas normas</p><p>estatutárias.</p><p>2) (ENEM PPL 2014) Veneza, emergindo</p><p>obscuramente ao longo do início da Idade Média</p><p>das águas às quais devia sua imunidade a</p><p>ataques, era nominalmente submetida ao</p><p>Império Bizantino, mas, na prática, era uma</p><p>cidade-estado independente na altura do século</p><p>X. Veneza era única na cristandade por ser uma</p><p>comunidade comercial: "Essa gente não lavra,</p><p>semeia ou colhe uvas", como um surpreso</p><p>observador do século XI constatou.</p><p>Comerciantes venezianos puderam negociar</p><p>termos favoráveis para comerciar com</p><p>Constantinopla, mas também se relacionaram</p><p>com mercadores do islã.</p><p>FLETCHER, R. A cruz e o crescente: cristianismo e islã, de Maomé à</p><p>Reforma. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2004</p><p>A expansão das atividades de trocas na Baixa</p><p>Idade Média, dinamizadas por centros como</p><p>Veneza, reflete o(a)</p><p>a) importância das cidades comerciais.</p><p>b) integração entre a cidade e o campo.</p><p>c) dinamismo econômico da Igreja cristã.</p><p>d) controle da atividade comercial pela</p><p>nobreza feudal.</p><p>e) ação reguladora dos imperadores</p><p>durante as trocas comerciais.</p><p>3) (ENEM DIGITAL 2020) Sempre que se evoca</p><p>o tema do Renascimento, a imagem que</p><p>imediatamente nos vem à mente é a dos grandes</p><p>artistas plásticos e de suas obras mais famosas,</p><p>amplamente reproduzidas e difundidas até os</p><p>nossos dias, como a Monalisa e a Última ceia, de</p><p>Leonardo da Vinci, o Juízo final, a Pietá e o</p><p>Moisés, de Michelangelo, assim como as</p><p>inúmeras e suaves Madonas, de Rafael, que</p><p>permanecem ainda como modelo mais frequente</p><p>de representação da mãe de Cristo. Como</p><p>veremos, de fato, as artes plásticas acabaram se</p><p>convertendo num centro de convergência de</p><p>todas as principais tendências da cultura</p><p>renascentista.</p><p>SEVCENKO, N. O Renascimento. Campinas: Atual, 1988 (adaptado).</p><p>Esse movimento cultural, inserido no processo de</p><p>transição da modernidade europeia,</p><p>caracterizou-se pela</p><p>a) validação da teoria geocêntrica.</p><p>b) valorização da integração religiosa.</p><p>c) afirmação dos princípios humanistas.</p><p>d) legitimação das tradições aristocráticas.</p><p>e) incorporação das representações góticas.</p><p>4) (ENEM PPL 2012) Assentado, portanto, que a</p><p>Escritura, em muitas passagens, não apenas</p><p>admite, mas necessita de exposições diferentes</p><p>do significado aparente das palavras, parece–me</p><p>que, nas discussões naturais, deveria ser deixada</p><p>em último lugar.</p><p>GALILEI, G. Carta a Dom Benedetto Castelli. In: Ciência e fé: cartas de</p><p>Galileu sobre o acordo do sistema copernicano com a Bíblia. São Paulo:</p><p>Unesp, 2009 (adaptado).</p><p>O texto, extraído da carta escrita por Galileu</p><p>(1564-1642) cerca de trinta anos antes de sua</p><p>condenação pelo Tribunal do Santo Ofício,</p><p>discute a relação entre ciência e fé, problemática</p><p>cara no século XVII. A declaração de Galileu</p><p>defende que</p><p>67</p><p>a) a bíblia, por registrar literalmente a</p><p>palavra divina, apresenta a verdade dos</p><p>fatos naturais, tornando-se guia para a</p><p>ciência.</p><p>b) o significado aparente daquilo que é lido</p><p>acerca da natureza na bíblia constitui</p><p>uma referência primeira.</p><p>c) as diferentes exposições quanto ao</p><p>significado das palavras bíblicas devem</p><p>evitar confrontos com os dogmas da</p><p>Igreja.</p><p>d) a bíblia deve receber uma interpretação</p><p>literal porque, desse modo, não será</p><p>desviada a verdade natural.</p><p>e) os intérpretes precisam propor, para as</p><p>passagens bíblicas, sentidos que</p><p>ultrapassem o significado imediato das</p><p>palavras.</p><p>5) (ENEM 2021) Desde o século XII que a</p><p>cristandade ocidental era agitada pelo desafio</p><p>lançado pela cultura profana – a dos romances</p><p>de cavalaria, mas também a cultura folclórica</p><p>dos camponeses e igualmente a dos citadinos, de</p><p>caráter mais jurídico – à cultura eclesiástica, cujo</p><p>veículo era o latim. Francisco de Assis veio alterar</p><p>a situação, propondo aos seus ouvintes uma</p><p>mensagem acessível a todos e, simultaneamente,</p><p>enobrecendo a língua vulgar através do seu uso</p><p>na religião.</p><p>VAUCHEZ, A. A espiritualidade da Idade Média Ocidental, séc. VIII-XIII.</p><p>Lisboa: Estampa, 1995.</p><p>O comportamento desse religioso demonstra</p><p>uma preocupação com as características</p><p>assumidas pela Igreja e com as desigualdades</p><p>sociais compartilhada no seu tempo pelos(as)</p><p>a) senhores feudais.</p><p>b) movimentos heréticos.</p><p>c) integrantes das Cruzadas.</p><p>d) corporações de ofícios.</p><p>e) universidades medievais.</p><p>6) (ENEM PPL 2013)</p><p>Queixume das operárias da seda</p><p>Sempre tecemos panos de seda</p><p>E nem por isso vestiremos melhor […]</p><p>Nunca seremos capazes de ganhar tanto</p><p>Que possamos ter melhor comida […]</p><p>Pois a obra de nossas mãos</p><p>Nenhuma de nós terá para se manter […]</p><p>E estamos em grande miséria</p><p>Mas, com os nossos salários, enriquece aquele</p><p>para</p><p>quem trabalhamos</p><p>Grande parte das noites ficamos acordadas</p><p>E todo o dia para isso ganhar</p><p>Ameaçam-nos de nos moer de pancada</p><p>Os membros quando descansamos</p><p>E assim, não nos atrevemos a repousar.</p><p>CHRÉTIEN DE TROYES apud LE GOFF. J. Civilização do Ocidente</p><p>Medieval.</p><p>Lisboa: Edições 70, 1992.</p><p>Tendo em vista as transformações</p><p>socioeconômicas da Europa Ocidental durante a</p><p>Baixa Idade Média, o texto apresenta a seguinte</p><p>situação:</p><p>a) Uso da coerção no mundo do trabalho</p><p>artesanal.</p><p>b) Deslocamento das trabalhadoras do</p><p>campo para as cidades.</p><p>c) Desorganização do trabalho pela</p><p>introdução do assalariamento.</p><p>d) Enfraquecimento dos laços que ligavam</p><p>patrões e empregadas.</p><p>e) Ganho das artífices pela introdução da</p><p>remuneração pelo seu trabalho.</p><p>7) (ENEM PPL 2018)</p><p>TEXTO I</p><p>É da maior utilidade saber falar de modo a</p><p>persuadir</p><p>e conter o arrebatamento dos espíritos</p><p>desviados pela doçura da sua eloquência. Foi</p><p>com este fim que me apliquei a formar uma</p><p>biblioteca. Desde há muito tempo em Roma, em</p><p>toda a Itália, na Germânia e na Bélgica, gastei</p><p>muito dinheiro para pagar a copistas e livros,</p><p>ajudado em cada província pela boa vontade e</p><p>solicitude dos meus amigos.</p><p>GEBERTO DE AURILLAC. Lettres. Século X. Apud PEDRERO-SÁNCHEZ, M.</p><p>G. História da Idade Média: texto e testemunhas. São Paulo: Unesp,</p><p>2000.</p><p>TEXTO II</p><p>Eu não sou doutor nem sequer sei do que trata</p><p>esse livro; mas, como a gente tem que se</p><p>acomodar às exigências da boa sociedade de</p><p>Córdova, preciso ter uma biblioteca. Nas minhas</p><p>prateleiras tenho um buraco exatamente do</p><p>tamanho desse livro e como vejo que tem uma</p><p>letra e encadernação muito bonitas, gostei dele e</p><p>quis comprá-lo. Por outro lado, nem reparei no</p><p>preço. Graças a Deus sobra-me dinheiro para</p><p>essas coisas.</p><p>AL HADRAMI. Século X. Apud PEDRERO-SÁNCHEZ, M. G. A Península</p><p>Ibérica entre o Oriente e o Ocidente: cristãos, judeus e muçulmanos. São</p><p>Paulo: Atual, 2002.</p><p>68</p><p>Nesses textos do século X, percebem-se visões</p><p>distintas sobre os livros e as bibliotecas em uma</p><p>sociedade marcada pela</p><p>a) difusão da cultura favorecida pelas</p><p>atividades urbanas.</p><p>b) laicização do saber, que era facilitada</p><p>pela educação nobre.</p><p>c) ampliação da escolaridade realizada</p><p>pelas corporações de ofício.</p><p>d) evolução da ciência que era provocada</p><p>pelos intelectuais bizantinos.</p><p>e) publicização das escrituras, que era</p><p>promovida pelos sábios religiosos.</p><p>8) (ENEM 2019) O cristianismo incorporou</p><p>antigas práticas relativas ao fogo para criar uma</p><p>festa sincrética. A igreja retomou a distância de</p><p>seis meses entre os nascimentos de Jesus Cristo</p><p>e João Batista e instituiu a data de</p><p>comemoração a este último de tal maneira que</p><p>as festas do solstício de verão europeu com suas</p><p>tradicionais fogueiras se tomaram “fogueiras de</p><p>São João”. A festa do fogo e da luz no entanto</p><p>não foi imediatamente associada a São João</p><p>Batista. Na Baixa Idade Média, algumas práticas</p><p>tradicionais da festa (como banhos, danças e</p><p>cantos) foram perseguidas por monges e bispos.</p><p>A partir do Concílio de Trento (1545-1563), a</p><p>Igreja resolveu adotar celebrações em torno do</p><p>fogo e associá-las à doutrina cristã.</p><p>CHIANCA, L. Devoção e diversão: expressões contemporâneas de festas</p><p>e santos católicos. Revista Anthropológicas, n. 18, 2007 (adaptado).</p><p>Com o objetivo de se fortalecer, a instituição</p><p>mencionada no texto adotou as práticas</p><p>descritas, que consistem em</p><p>a) promoção de atos ecumênicos.</p><p>b) fomento de orientações bíblicas.</p><p>c) apropriação de cerimônias seculares.</p><p>d) retomada de ensinamentos apostólicos.</p><p>e) ressignificação de rituais</p><p>fundamentalistas.</p><p>9) (ENEM 2008) A Peste Negra dizimou boa</p><p>parte da população européia, com efeitos sobre</p><p>o crescimento das cidades. O conhecimento</p><p>médico da época não foi suficiente para conter a</p><p>epidemia. Na cidade de Siena, Agnolo di Tura</p><p>escreveu: “As pessoas morriam às centenas, de</p><p>dia e de noite, e todas eram jogadas em fossas</p><p>cobertas com terra e, assim que essas fossas</p><p>ficavam cheias, cavavam-se mais. E eu enterrei</p><p>meus cinco filhos com minhas próprias mãos (...)</p><p>E morreram tantos que todos achavam que era o</p><p>fim do mundo.”</p><p>Agnolo di Tura. The Plague in Siena: An Italian Chronicle. In: William M.</p><p>Bowsky. The Black Death: a turning point in history? New York: HRW, 1971</p><p>(com adaptações).</p><p>O testemunho de Agnolo di Tura, um sobrevivente</p><p>da Peste Negra, que assolou a Europa durante</p><p>parte do século XIV, sugere que</p><p>a) o flagelo da Peste Negra foi associado ao</p><p>fim dos tempos.</p><p>b) a Igreja buscou conter o medo da morte,</p><p>disseminando o saber médico.</p><p>c) a impressão causada pelo número de</p><p>mortos não foi tão forte, porque as</p><p>vítimas eram poucas e identificáveis.</p><p>d) houve substancial queda demográfica na</p><p>Europa no período anterior à Peste.</p><p>e) o drama vivido pelos sobreviventes era</p><p>causado pelo fato de os cadáveres não</p><p>serem enterrados.</p><p>10) (ENEM PPL 2009) As imagens nas figuras a</p><p>seguir ilustram organizações produtivas de duas</p><p>sociedades do passado.</p><p>COLEÇÂO. Grandes impérios e civilizações. Madrid: Del Prado, 1996, p.</p><p>156.</p><p>69</p><p>O trabalho no campo foi, durante muito tempo,</p><p>uma das atividades fundamentais para a</p><p>estruturação e o desenvolvimento das</p><p>sociedades, como mostram as figuras 1 e 2.</p><p>Nessas figuras, as características arquitetônicas,</p><p>tecnológicas e sociais retratam, respectivamente,</p><p>a) o agrarismo romano e o escravismo</p><p>grego.</p><p>b) a pecuária romana e a agricultura</p><p>escravista grega.</p><p>c) a maquinofatura medieval e a pecuária</p><p>na Antiguidade.</p><p>d) a agricultura escravista romana e o</p><p>feudalismo medieval.</p><p>e) o feudalismo medieval e a agricultura</p><p>familiar no Antigo Egito.</p><p>PORTUGUÊS/LITERATURA:</p><p>Interpretação Textual</p><p>1) (ENEM DIGITAL 2020) Os cuidados com o</p><p>corpo vão se tornando uma exigência na</p><p>modernidade e implicam a convergência de uma</p><p>série de elementos: as tecnologias, para tanto,</p><p>vão se desenvolvendo de maneira acelerada; o</p><p>mercado dos produtos e serviços voltados para o</p><p>corpo vai se expandindo; a higiene que</p><p>fundamentava esses cuidados vai sendo</p><p>substituída pelos prazeres do “corpo”, implicação</p><p>lógica do processo de secularização, no qual há a</p><p>identificação da personalidade dos indivíduos</p><p>com sua aparência. Por todas essas</p><p>circunstâncias, o cuidado com o corpo</p><p>transforma-se numa ditadura do corpo, um corpo</p><p>que corresponda à expectativa desse tempo, um</p><p>corpo que seja trabalhado arduamente e do qual</p><p>os vestígios de naturalidade sejam eliminados.</p><p>SILVA, A. M. Corpo, ciência e mercado: reflexões acerca da gestação de</p><p>um novo arquétipo da felicidade. Campinas: Autores Associados;</p><p>Florianópolis: UFSC, 2001.</p><p>O fenômeno social identificado, em relação à</p><p>presença do corpo na sociedade, indica que</p><p>a) as tecnologias, o mercado dos produtos e</p><p>serviços e a higiene criaram uma</p><p>ditadura do corpo.</p><p>b) os cuidados com o corpo na modernidade</p><p>reforçam a naturalidade da</p><p>personalidade do indivíduo.</p><p>c) a expansão das tecnologias de cuidado</p><p>reduz o impacto desempenhado pelos</p><p>padrões estéticos na construção da</p><p>imagem corporal.</p><p>d) o enfraquecimento atual dos padrões de</p><p>beleza favorece o crescimento do</p><p>mercado de produtos e serviços voltados</p><p>aos cuidados estéticos.</p><p>e) os padrões estéticos desempenham uma</p><p>importante função social à medida que</p><p>induzem à melhoria dos indicadores de</p><p>saúde na população.</p><p>2) (ENEM 2022) A conquista da medalha de</p><p>prata por Rayssa Leal, no skate street nos Jogos</p><p>Olímpicos, é exemplo da representatividade</p><p>feminina no esporte, avalia a âncora do jornal da</p><p>rede de televisão da CNN. A apresentadora, que</p><p>também anda de skate, celebrou a vitória da</p><p>brasileira, que entrou para a história como a</p><p>atleta mais nova a subir num pódio defendendo</p><p>o Brasil. “Essa representatividade do esporte nos</p><p>Jogos faz pensarmos que não temos que ficar</p><p>nos encaixando em nenhum lugar. Posso gostar</p><p>de passar notícia e, mesmo assim, gostar de</p><p>skate, subir montanha, mergulhar, andar de bike,</p><p>fazer yoga”. Temos que parar de ficar</p><p>enquadrando as pessoas dentro das regras. A</p><p>gente vive num padrão no qual a menina ganha</p><p>boneca, mas por que também não fazer um</p><p>esporte de aventura? Por que o homem pode se</p><p>machucar, cair de joelhos, e a menina tem que</p><p>estar sempre lindinha dentro de um padrão?</p><p>Acabamos limitando os talentos das pessoas”,</p><p>afirmou a jornalista, sobre a prática do skate por</p><p>mulheres.</p><p>Disponível em: www.cnnbrasil.com.br. Acesso em: 31 out. 2021</p><p>(adaptado).</p><p>O discurso da jornalista traz questionamentos</p><p>sobre a relação da conquista da skatista com a</p><p>a) conciliação do jornalismo com a prática</p><p>do skate.</p><p>b) inserção das mulheres na modalidade</p><p>skate street.</p><p>c) desconstrução da noção do skate como</p><p>modalidade masculina.</p><p>d) vanguarda de ser a atleta mais jovem a</p><p>subir no pódio olímpico</p><p>e) conquista de medalha nos Jogos</p><p>Olímpicos de Tóquio.</p><p>70</p><p>3) (ENEM PPL 2018)</p><p>Uma língua, múltiplos falares</p><p>Desde suas origens, o Brasil tem uma língua</p><p>dividida em falares diversos. Mesmo antes da</p><p>chegada dos portugueses, o território brasileiro</p><p>já era multilíngue. Havia cerca</p><p>de 1,2 mil línguas</p><p>faladas pelos povos indígenas. O português</p><p>trazido pelo colonizador tampouco era uma</p><p>língua homogênea, havia variações dependendo</p><p>da região de Portugal de onde ele vinha. Há de</p><p>se considerar também que a chegada de falantes</p><p>de português acontece em diferentes etapas, em</p><p>momentos históricos específicos. Na cidade de</p><p>São Paulo, por exemplo, temos primeiramente o</p><p>encontro linguístico de portugueses com índios e,</p><p>além dos negros da África, vieram italianos,</p><p>japoneses, alemães, árabes, todos com suas</p><p>línguas. “Todo este processo vai produzindo</p><p>diversidades linguísticas que caracterizam</p><p>falares diferentes”, afirma um linguista da</p><p>Unicamp. Daí que na mesma São Paulo pode-se</p><p>encontrar modos de falar distintos como o de</p><p>Adoniran Barbosa, que eternizou em suas</p><p>composições o sotaque típico de um filho de</p><p>imigrantes italianos, ou o chamado erre</p><p>retroflexo, aquele erre dobrado que, junto com a</p><p>letra i, resulta naquele jeito de falar “cairne” e</p><p>“poirta” característico do interior de São Paulo.</p><p>MARIUZZO, P. Disponível em: www.labjor.unicamp.br. Acesso em: 30 jul.</p><p>2012 (adaptado).</p><p>A partir desse breve histórico da língua</p><p>portuguesa no Brasil, um dos elementos de</p><p>identidade nacional, entende-se que a</p><p>diversidade linguística é resultado da</p><p>a) imposição da língua do colonizador sobre</p><p>as línguas indígenas.</p><p>b) interação entre os falantes de línguas e</p><p>culturas diferentes.</p><p>c) sobreposição das línguas europeias sobre</p><p>as africanas e indígenas.</p><p>d) heterogeneidade da língua trazida pelo</p><p>colonizador.</p><p>e) preservação dos sotaques característicos</p><p>dos imigrantes.</p><p>4) (ENEM 2017) A lavadeira começou a viver</p><p>como uma serviçal que impõe respeito e não</p><p>mais como escrava. Mas essa regalia súbita foi</p><p>efêmera. Meus irmãos, nos frequentes deslizes</p><p>que adulteravam este novo relacionamento,</p><p>eram dardejados pelo olhar severo de Emilie; eles</p><p>nunca suportaram de bom grado que uma índia</p><p>passasse a comer na mesa da sala, usando os</p><p>mesmos talheres e pratos, e comprimindo com os</p><p>lábios o mesmo cristal dos copos e a mesma</p><p>porcelana das xícaras de café. Uma espécie de</p><p>asco e repulsa tingia-lhes o rosto, já não comiam</p><p>com a mesma saciedade e recusavam-se a</p><p>elogiar os pastéis de picadinho de carneiro, os</p><p>folheados de nata e tâmara, e o arroz com</p><p>amêndoas, dourado, exalando um cheiro de</p><p>cebola tostada. Aquela mulher, sentada e muda,</p><p>com o rosto rastreado de rugas, era capaz de</p><p>tirar o sabor e o odor dos alimentos e de suprimir</p><p>a voz e o gesto como se o seu silêncio ou a sua</p><p>presença que era só silêncio impedisse o outro de</p><p>viver.</p><p>HATOUM, M. Relato de um certo Oriente. São Paulo: Cia. das Letras,</p><p>2000.</p><p>Ao apresentar uma situação de tensão em</p><p>família, o narrador destila, nesse fragmento, uma</p><p>percepção das relações humanas e sociais</p><p>demarcada pelo</p><p>a) predomínio dos estigmas de classe e de</p><p>raça sobre a intimidade da convivência.</p><p>b) discurso da manutenção de uma ética</p><p>doméstica contra a subversão dos</p><p>valores.</p><p>c) desejo de superação do passado de</p><p>escassez em prol do presente de</p><p>abastança.</p><p>d) sentimento de insubordinação à</p><p>autoridade representada pela matriarca</p><p>da família.</p><p>e) rancor com a ingratidão e a hipocrisia</p><p>geradas pelas mudanças nas regras da</p><p>casa.</p><p>5) (ENEM 2017) No esporte-participação ou</p><p>esporte popular, a manifestação ocorre no</p><p>princípio do prazer lúdico, que tem como</p><p>finalidade o bem-estar social dos seus</p><p>praticantes. Está associado intimamente com o</p><p>lazer e o tempo livre e ocorre em espaços não</p><p>comprometidos com o tempo e fora das</p><p>obrigações da vida diária. Tem como propósitos</p><p>a descontração, a diversão, o desenvolvimento</p><p>pessoal e o relacionamento com as pessoas.</p><p>Pode-se afirmar que o esporte-participação, por</p><p>ser a dimensão social do esporte mais</p><p>inter-relacionada com os caminhos</p><p>democráticos, equilibra o quadro de</p><p>desigualdades de oportunidades esportivas</p><p>71</p><p>encontrado na dimensão esporte-performance.</p><p>Enquanto o esporte-performance só permite</p><p>sucesso aos talentos ou àqueles que tiveram</p><p>condições, o esporte-participação favorece o</p><p>prazer a todos que dele desejarem tomar parte.</p><p>GODTSFRIEDT, J. Esporte e sua relação com a sociedade: uma síntese</p><p>bibliográfica. Revista Digital-EFDeportes, n. 142, mar. 2010.</p><p>O sentido de esporte-participação construído no</p><p>texto está fundamentalmente presente</p><p>a) nos Jogos Olímpicos, uma vez que</p><p>reúnem diversos países na disputa de</p><p>diferentes modalidades esportivas.</p><p>b) nas competições de esportes individuais,</p><p>uma vez que o sucesso de um indivíduo</p><p>incentiva a participação dos demais.</p><p>c) nos campeonatos oficiais de futebol,</p><p>regionais e nacionais, por se tratar de</p><p>uma modalidade esportiva muito popular</p><p>no país.</p><p>d) nas competições promovidas pelas</p><p>federações e confederações, cujo objetivo</p><p>é a formação e a descoberta de talentos.</p><p>e) nas modalidades esportivas adaptadas,</p><p>cujo objetivo é o maior engajamento dos</p><p>cidadãos.</p><p>6) (ENEM 2022)</p><p>TEXTO I</p><p>Disponível em: https://amigodobicho.wordpress.com/. Acesso em: 10</p><p>dez. 2017.</p><p>TEXTO II</p><p>Nas ruas, na cidade e no parque</p><p>Ninguém nunca prendeu o Delegado. O vaivém</p><p>de rua em rua e sua longa vida são relembrados</p><p>e recontados. Exemplo de sobrevivência,</p><p>liderança, inteligência canina, desde</p><p>pequenininho seu focinho negro e seus olhos</p><p>delineados desenharam um mapa mental</p><p>olfativo-visual de Lavras. Corria de quem</p><p>precisava correr e se aproximava de quem não</p><p>lhe faria mal, distinguia este daquele. Assim,</p><p>tornou-se um cão comunitário. Nunca se soube</p><p>por que escolheu a rua, talvez lhe tenham feito</p><p>mal dentro de quatro paredes. Idoso, teve câncer</p><p>e desapareceu. O querido foi procurado pela</p><p>cidade inteira por duas protetoras, mas nunca</p><p>encontrado.</p><p>COSTA, A. R. N. Viver o amor aos cães: Parque Francisco de Assis. Carmo</p><p>do Cachoeira: Irdin, 2014 (adaptado).</p><p>Os dois textos abordam a temática de animais</p><p>de rua, porém, em relação ao Texto I, o Texto II</p><p>a) problematiza a necessidade de adoção</p><p>de animais sem lar.</p><p>b) valida a troca afetiva entre os pets</p><p>adotados e seus donos.</p><p>c) reforça a importância da campanha de</p><p>adoção de animais.</p><p>d) exalta a natureza amigável de cães e de</p><p>gatos.</p><p>e) promove a campanha de adoção de</p><p>animais.</p><p>7) (ENEM 2022) Pisoteamento, arrastão,</p><p>empurra-empurra, agressões, vandalismo e até</p><p>furto a um torcedor que estava caído no asfalto</p><p>após ter sido atropelado nas imediações do</p><p>estádio do Maracanã. As cenas de selvageria</p><p>tiveram como estopim a invasão de milhares de</p><p>torcedores sem ingresso, que furaram o bloqueio</p><p>policial e transformaram o estádio em terra de</p><p>ninguém. Um reflexo não só do quadro de</p><p>insegurança que assola o Rio de Janeiro, mas</p><p>também de como a violência social se embrenha</p><p>pelo esporte mais popular do país. Em 2017,</p><p>foram registrados 104 episódios de violência no</p><p>futebol brasileiro, que resultaram em 11 mortes</p><p>de torcedores. Desde 1995, quando 101</p><p>torcedores ficaram feridos e um morreu durante</p><p>uma batalha campal no estádio do Pacaembu,</p><p>autoridades brasileiras têm focado as ações de</p><p>enfrentamento à violência no futebol em grupos</p><p>uniformizados, alguns proibidos de frequentar</p><p>estádios. Porém, a postura meramente repressiva</p><p>contra torcidas organizadas é ineficaz em uma</p><p>sociedade que registra mais de 61000 homicídios</p><p>por ano. “É impossível dissociar a escalada de</p><p>violência no futebol do panorama de desordem</p><p>pública, social, econômica e política vivida pelo</p><p>país”, de acordo com um doutor em sociologia do</p><p>esporte.</p><p>Disponível em: https://brasil.elpais.com. Acesso em: 22 jun. 2019</p><p>(adaptado).</p><p>72</p><p>Nesse texto, a violência no futebol está</p><p>caracterizada como um(a)</p><p>a) problema social localizado numa região</p><p>do país.</p><p>b) desafio para as torcidas organizadas dos</p><p>clubes.</p><p>c) reflexo da precariedade da organização</p><p>social no país.</p><p>d) inadequação de espaço nos estádios para</p><p>receber o público.</p><p>e) consequência da insatisfação dos clubes</p><p>com a organização dos jogos..</p><p>8) (ENEM DIGITAL 2020)</p><p>Disponível em: www.comunicadores.info. Acesso em: 27 ago. 2017.</p><p>Essa é uma campanha de conscientização sobre</p><p>os efeitos do álcool na direção. Pela leitura do</p><p>texto, depreende-se que</p><p>a) o álcool afeta os sentidos humanos,</p><p>podendo provocar</p><p>a morte de pessoas</p><p>inocentes.</p><p>b) a bicicleta é um veículo de difícil</p><p>visibilidade para os motoristas</p><p>alcoolizados.</p><p>c) o recipiente da bebida pode ser usado</p><p>como refletor da imagem da criança.</p><p>d) a visão do motorista alcoolizado fica</p><p>turva após a ingestão de bebida.</p><p>e) a bebida alcóolica é proibida a menores</p><p>de idade.</p><p>9) (ENEM 2022)</p><p>TEXTO I</p><p>A língua não é uma nomenclatura, que se apõe a</p><p>uma realidade pré-categorizada, ela é que</p><p>classifica a realidade. No léxico, percebe-se, de</p><p>maneira mais imediata, o fato de que a língua</p><p>condensa as experiências de um dado povo.</p><p>FIORIN, J. L Língua, modernidade e tradição. Diversitas, n. 2. mar-set</p><p>2014</p><p>TEXTO II</p><p>As expressões coloquiais ainda estão</p><p>impregnadas de discriminação contra os negros.</p><p>Basta recordar algumas delas, como passar um</p><p>“dia negro”, ter um “lado negro”, ser a “ovelha</p><p>negra” da família ou praticar “magia negra”.</p><p>Disponível em: https://brasil.elpais.com Acesso em: 22 maio 2018.</p><p>O Texto II exemplifica o que se afirma no Texto I,</p><p>na medida em que defende a ideia de que as</p><p>escolhas lexicais são resultantes de um</p><p>a) expediente próprio do sistema linguístico</p><p>que nos apresenta diferentes</p><p>possibilidades para traduzir estados de</p><p>coisas.</p><p>b) ato inventivo de nomear novas realidades</p><p>que surgem diante de uma comunidade</p><p>de falantes de uma língua.</p><p>c) mecanismo de apropriação de formas</p><p>linguísticas que estão no acervo da</p><p>formação do idioma nacional.</p><p>d) processo de incorporação de</p><p>preconceitos que são recorrentes na</p><p>história de uma sociedade.</p><p>e) recurso de expressão marcado pela</p><p>objetividade que se requer na</p><p>comunicação diária.</p><p>10) (ENEM 2022)</p><p>TEXTO I</p><p>Projeto Mural Eletrônico desenvolvido no INT,</p><p>semelhante a um totem, promete tornar o</p><p>acesso à informação disponível para todos</p><p>A inclusão de pessoas com deficiência se</p><p>constituiu um dos principais desafios e</p><p>preocupações para a sociedade ao longo das</p><p>últimas décadas. E o uso da tecnologia tem se</p><p>revelado um aliado fundamental em muitas</p><p>iniciativas voltadas para essa área. Exemplo</p><p>disso é uma das recentes criações do Instituto</p><p>Nacional de Tecnologia (INT) – unidade de</p><p>pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia,</p><p>Inovações e Comunicações (MCTIC). Ali, com o</p><p>objetivo de que as diferenças entre pessoas não</p><p>sejam sinônimo de obstáculos no acesso à</p><p>informação ou na comunicação, engenheiros e</p><p>tecnólogos vêm trabalhando no desenvolvimento</p><p>do projeto Mural Eletrônico.</p><p>73</p><p>O Mural Eletrônico nasceu da necessidade de</p><p>promover a inclusão nas escolas. Com interface</p><p>multimídia e interativa, todos têm a possibilidade</p><p>de acessar o Mural Eletrônico. Por meio do</p><p>equipamento, podem ser disponibilizados vídeos</p><p>com Libras, leitura sonora de textos, que também</p><p>estarão acessíveis em uma plataforma de braile</p><p>dinâmico, ao lado do teclado.</p><p>KIFFER, D. Inclusão ampla e irrestita. Rio Pesquisa, n. 36, set. 2016</p><p>(adaptado).</p><p>TEXTO II</p><p>Projeto Surdonews, desenvolvido na UFRJ,</p><p>garante acesso de surdos à informação e</p><p>contribui para sua “inclusão cientifica”</p><p>Para não permitir que a falta de informação seja</p><p>um fator para o isolamento e a inacessibilidade</p><p>da comunidade surda, a jornalista e</p><p>pesquisadora Roberta Savedra Schia�no criou o</p><p>projeto “Surdonews: montando os</p><p>quebra-cabeças das notícias para o surdo”.</p><p>Trata-se de uma página no Facebook, com</p><p>notícias constantemente atualizadas e</p><p>apresentadas por surdos em Libras, e veiculadas</p><p>por meio de vídeos.</p><p>A ideia de criar o projeto surgiu quando Roberta,</p><p>ela própria surda profunda, ainda cursava o</p><p>mestrado. Para isso, ela procurou traçar um</p><p>diagnóstico do conhecimento informal entre as</p><p>pessoas com surdez. Ela entrevistou cinquenta</p><p>alunos surdos do ensino fundamental e viu que</p><p>eles tinham muita dificuldade de ler, além de não</p><p>captar a notícia falada. “Isso é muito grave, pois</p><p>90% do saber de um indivíduo vem do</p><p>conhecimento informal, adquirido em feiras</p><p>científicas, conversas, cinema, teatro, incluindo a</p><p>mídia, por todas as suas possibilidades</p><p>disseminadoras”, explica a pesquisadora.</p><p>“Prezamos pelo conteúdo científico em nossas</p><p>pautas. Contudo, independentemente disso,</p><p>nosso principal trabalho é, além de informar e</p><p>atualizar, fazer com que os textos não sejam</p><p>empobrecidos no processo de ‘tradução’ e, sim,</p><p>acessíveis”.</p><p>KIFFER, D. Comunicação sem barreiras. Rio Pesquisa, n. 37, dez. 2016</p><p>(adaptado).</p><p>Considerando-se o tema tecnologias e</p><p>acessibilidade, os textos I e II aproximam-se</p><p>porque apresentam projetos que</p><p>a) garantem a igualdade entre as pessoas.</p><p>b) foram criados por uma pesquisadora</p><p>surda.</p><p>c) tiveram origem em um curso de</p><p>pós-graduação.</p><p>d) estão circunscritos ao espaço institucional</p><p>da escola.</p><p>e) têm como objetivo a disseminação do</p><p>conhecimento.</p><p>GABARITO NA CAPA SEGUINTE.</p><p>74</p><p>75</p><p>BIOLOGIA: Biotecnologia</p><p>1) (ENEM 2021) Os búfalos são animais</p><p>considerados rústicos pelos criadores e, por isso,</p><p>são deixados no campo sem controle</p><p>reprodutivo. Por causa desse tipo de criação, a</p><p>consanguinidade é favorecida, proporcionando o</p><p>aparecimento de enfermidades, como o</p><p>albinismo, defeitos cardíacos, entre outros.</p><p>Separar os animais de forma adequada</p><p>minimizaria a ocorrência desses problemas.</p><p>DAMÉ, M. C. F.; RIET-CORREA, F.; SCHILD, A. L. Pesq. Vet. Bras., n. 7, 2013</p><p>(adaptado).</p><p>Qual procedimento biotecnológico prévio é</p><p>recomendado nessa situação?</p><p>a) Transgenia.</p><p>b) Terapia gênica.</p><p>c) Vacina de DNA.</p><p>d) Clonagem terapêutica.</p><p>e) Mapeamento genético.</p><p>2) (ENEM PPL 2022) Uma intervenção no meio</p><p>ambiente tem inquietado muitos pesquisadores</p><p>que consideram um risco reviver uma espécie</p><p>extinta. Os envolvidos são os mamutes,</p><p>paquidermes peludos extintos há milhares de</p><p>anos. Em cadáveres de mamutes recuperados de</p><p>locais como a Sibéria, estão sendo conduzidas</p><p>buscas por células somáticas com núcleos viáveis</p><p>para, posteriormente, ser tentada a sua inserção</p><p>em zigotos anucleados de elefantes.</p><p>COOPER, A. The Year of Mammoth. PLoS Biol, n. 3, mar. 2006 (adaptado).</p><p>O método citado é denominado clonagem</p><p>embrionária porque</p><p>a) permite a criação de híbridos.</p><p>b) depende da reprodução assistida.</p><p>c) leva à formação de uma nova espécie.</p><p>d) gera embriões cromossomicamente</p><p>idênticos ao parental.</p><p>e) está associado com transferência de</p><p>genes entre espécies.</p><p>3) (ENEM 2020) Instituições acadêmicas e de</p><p>pesquisa no mundo estão inserindo genes em</p><p>genomas de plantas que possam codificar</p><p>produtos de interesse farmacológico. No Brasil,</p><p>está sendo desenvolvida uma variedade de soja</p><p>com um viricida ou microbicida capaz de</p><p>prevenir a contaminação pelo vírus causador da</p><p>aids. Essa leguminosa está sendo induzida a</p><p>produzir a enzima cianovirina-N, que tem</p><p>eficiência comprovada contra o vírus.</p><p>OLIVEIRA. M Remédio na planta. Pesquisa Fapesp, n 206. abr 2013</p><p>A técnica para gerar essa leguminosa é um</p><p>exemplo de</p><p>a) hibridismo.</p><p>b) transgenia.</p><p>c) conjugação.</p><p>d) terapia gênica.</p><p>e) melhoramento genético.</p><p>4) (ENEM 2013) Cinco casais alegavam ser os</p><p>pais de um bebê. A confirmação da paternidade</p><p>foi obtida pelo exame de DNA. O resultado do</p><p>teste está esquematizado na figura, em que cada</p><p>casal apresenta um padrão com duas bandas de</p><p>DNA (faixas, uma para o suposto pai e outra</p><p>para a suposta mãe), comparadas à do bebê.</p><p>Que casal pode ser considerado como pais</p><p>biológicos do bebê?</p><p>a) 1.</p><p>b) 2.</p><p>c) 3.</p><p>d) 4.</p><p>e) 5.</p><p>5) (ENEM PPL 2013) A transferência de genes</p><p>que poderiam melhorar o desempenho esportivo</p><p>de atletas saudáveis foi denominada doping</p><p>genético. Uma vez inserido no genoma do atleta,</p><p>o gene se expressaria gerando um produto</p><p>endógeno capaz de melhorar o desempenho</p><p>atlético.</p><p>ARTOLI, G. G.; HIRATA, R. D. C.; LANCHA JR., A. H. Revista Brasileira de</p><p>Medicina Esportiva, v. 13, n. 5, 2007 (adaptado)</p><p>Um risco associado ao uso dessa biotecnologia é</p><p>o(a)</p><p>76</p><p>a) obtenção de baixo condicionamento</p><p>físico.</p><p>b) estímulo ao uso de anabolizantes pelos</p><p>atletas.</p><p>c) falta de controle sobre a expressão</p><p>fenotípica do atleta.</p><p>d) aparecimento de lesões decorrentes da</p><p>prática esportiva habitual.</p><p>e) limitação das adaptações fisiológicas</p><p>decorrentes do treinamento físico.</p><p>6) (ENEM PPL 2010) A utilização de</p><p>células-tronco do próprio indivíduo</p><p>(autotransplante) tem apresentado sucesso como</p><p>terapia medicinal para a regeneração de tecidos</p><p>e órgãos cujas células perdidas não têm</p><p>capacidade de reprodução, principalmente em</p><p>substituição aos transplantes, que causam</p><p>muitos problemas devidos à rejeição pelos</p><p>receptores.</p><p>O autotransplante pode causar menos problemas</p><p>de rejeição quando comparado aos transplantes</p><p>tradicionais, realizados entre diferentes</p><p>indivíduos. Isso porque as</p><p>a) células-tronco se mantêm indiferenciadas</p><p>após sua introdução no organismo do</p><p>receptor.</p><p>b) células provenientes de transplantes entre</p><p>diferentes indivíduos envelhecem e</p><p>morrem rapidamente.</p><p>c) células-tronco, por serem doadas pelo</p><p>próprio indivíduo receptor, apresentam</p><p>material genético semelhante.</p><p>d) células transplantadas entre diferentes</p><p>indivíduos se diferenciam em tecidos</p><p>tumorais no receptor.</p><p>e) células provenientes de transplantes</p><p>convencionais não se reproduzem dentro</p><p>do corpo do receptor.</p><p>7) (ENEM 2011) Um instituto de pesquisa</p><p>norte-americano divulgou recentemente ter</p><p>criado uma “célula sintética”, uma bactéria</p><p>chamada de Mycoplasma mycoides. Os</p><p>pesquisadores montaram uma sequência de</p><p>nucleotídeos, que formam o único cromossomo</p><p>dessa bactéria, o qual foi introduzido em outra</p><p>espécie de bactéria, a Mycoplasma capricolum.</p><p>Após a introdução, o cromossomo da M.</p><p>capricolum foi neutralizado e o cromossomo</p><p>artificial da M. mycoides começou a gerenciar a</p><p>célula, produzindo suas proteínas.</p><p>GILBSON et al. Creation of a Bacterial Cell Controlled by a Chemically</p><p>synthesized Genome. Science v. 329, 2010 (adaptado).</p><p>A importância dessa inovação tecnológica para a</p><p>comunidade científica se deve à</p><p>a) possibilidade de sequenciar os genomas</p><p>de bactérias para serem usados como</p><p>receptoras de cromossomos artificiais.</p><p>b) capacidade de criação, pela ciência, de</p><p>novas formas de vida, utilizando</p><p>substâncias como carboidratos e lipídios.</p><p>c) possibilidade de produção em massa da</p><p>bactéria Mycoplasma capricolum para</p><p>sua distribuição em ambientes naturais.</p><p>d) possibilidade de programar</p><p>geneticamente microrganismos ou seres</p><p>mais complexos para produzir</p><p>medicamentos, vacinas e combustíveis.</p><p>e) capacidade da bactéria Mycoplasma</p><p>capricolum de expressar suas proteínas</p><p>na bactéria sintética e estas serem</p><p>usadas na indústria.</p><p>8) (ENEM PPL 2017) Um geneticista observou</p><p>que determinada plantação era sensível a um</p><p>tipo de praga que atacava as flores da lavoura.</p><p>Ao mesmo tempo, ele percebeu que uma erva</p><p>daninha que crescia associada às plantas não</p><p>era destruída. A partir de técnicas de</p><p>manipulação genética, em laboratório, o gene da</p><p>resistência à praga foi inserido nas plantas</p><p>cultivadas, resolvendo o problema.</p><p>Do ponto de vista da biotecnologia, como essa</p><p>planta resultante da intervenção é classificada?</p><p>a) Clone.</p><p>b) Híbrida.</p><p>c) Mutante.</p><p>d) Dominante.</p><p>e) Transgênica.</p><p>9) (ENEM 2009) Um novo método para produzir</p><p>insulina artificial que utiliza tecnologia de DNA</p><p>recombinante foi desenvolvido por</p><p>pesquisadores do Departamento de Biologia</p><p>Celular da Universidade de Brasília (UnB) em</p><p>parceria com a iniciativa privada. Os</p><p>pesquisadores modificaram geneticamente a</p><p>bactéria Escherichia coli para torná-la capaz de</p><p>sintetizar o hormônio. O processo permitiu</p><p>fabricar insulina em maior quantidade e em</p><p>apenas 30 dias, um terço do tempo necessário</p><p>para obtê-la pelo método tradicional, que</p><p>consiste na extração do hormônio a partir do</p><p>pâncreas de animais abatidos.</p><p>Ciência Hoje, 24 abr. 2001. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br</p><p>(adaptado).</p><p>77</p><p>A produção de insulina pela técnica do DNA</p><p>recombinante tem, como consequência,</p><p>a) o aperfeiçoamento do processo de</p><p>extração de insulina a partir do pâncreas</p><p>suíno.</p><p>b) a seleção de microrganismos resistentes a</p><p>antibióticos.</p><p>c) o progresso na técnica da síntese química</p><p>de hormônios.</p><p>d) impacto favorável na saúde de indivíduos</p><p>diabéticos.</p><p>e) a criação de animais transgênicos.</p><p>10) (ENEM 2022) A Agência Nacional de</p><p>Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um produto</p><p>de terapia gênica no país, indicado para o</p><p>tratamento da distrofia hereditária da retina. O</p><p>procedimento é recomendado para crianças</p><p>acima de 12 meses e adultos com perda de visão</p><p>causada pela mutação do gene humano RPE65.</p><p>O produto, elaborado por engenharia genética, é</p><p>composto por um vírus, no qual foi inserida uma</p><p>cópia do gene normal humano RPE65 para</p><p>corrigir o funcionamento das células da retina.</p><p>ANVISA. Disponivel em: www.gov.br/anvisa. Acesso em: 4 dez. 2021</p><p>(adaptado). ê</p><p>O sucesso dessa terapia advém do fato de que o</p><p>produto favorecerá a</p><p>a) correção do código genético para a</p><p>tradução da proteína.</p><p>b) alteração do RNA ribossômico ligado à</p><p>sintese da proteína.</p><p>c) produção de mutações benéficas para a</p><p>correção do problema.</p><p>d) liberação imediata da proteina normal na</p><p>região ocular humana.</p><p>e) expressão do gene responsável pela</p><p>produção da enzima normal.</p><p>GEOGRAFIA: Economia</p><p>1) (ENEM 2021) As atividades mineradoras têm</p><p>criado conflitos com extrativistas, quilombolas,</p><p>pequenos agricultores, ribeirinhos, pescadores</p><p>artesanais e povos indígenas. Em geral, estes</p><p>sujeitos têm encontrado grande dificuldade de</p><p>reproduzir suas dinâmicas territoriais depois da</p><p>instalação da atividade mineradora, nem sempre</p><p>com reconhecimento do impacto ao seu território</p><p>pelo Estado e pela empresa, ficando sem</p><p>qualquer tipo de compensação econômica. Em</p><p>outros casos, nem a compensação econômica</p><p>tem sido capaz de evitar o esgarçamento das</p><p>relações sociais destes grupos que sofrem com a</p><p>reconstrução abrupta das suas identidades e de</p><p>suas dinâmicas territoriais.</p><p>PALHETA, J. M. et al. Conflitos pelo uso do território na Amazônia</p><p>mineral. Mercator, n. 16, 2017.</p><p>O texto apresenta uma relação entre atividade</p><p>econômica e organização social marcada pelo(a)</p><p>a) escassez de incentivo cultural.</p><p>b) rompimento de vínculos locais.</p><p>c) carência de investimento financeiro.</p><p>d) estabelecimento de práticas</p><p>agroecológicas.</p><p>e) enriquecimento das comunidades</p><p>autóctones.</p><p>2) (ENEM 2022)</p><p>TEXTO I</p><p>A Marinha identifica, na voz de Thomas Barnett,</p><p>uma ampla região potencialmente insubmissa ou</p><p>simplesmente irredutível às normas gerais de</p><p>funcionamento promovidas pelos Estados Unidos</p><p>e sancionadas pelo Fundo Monetário</p><p>Internacional, pela Organização Mundial do</p><p>Comércio e pelo Banco Mundial. E não</p><p>necessariamente por sua consciência rebelde,</p><p>mas sim, em muitos casos, pela</p><p>insubstancialidade de suas instituições estatais.</p><p>TEXTO II</p><p>CECEÑA, A. E. Hegemonias e emancipações no século XXI. Buenos Aires:</p><p>Clacso, 2005.</p><p>As preocupações do governo estadunidense</p><p>expressas no texto e no mapa evidenciam uma</p><p>estratégia para</p><p>78</p><p>a) compartilhamento de inovações</p><p>tecnológicas.</p><p>b) promoção de independência financeira.</p><p>c) incremento de intercâmbios culturais.</p><p>d) ampliação de influência econômica.</p><p>e) preservação de recursos naturais.</p><p>3) (ENEM PPL 2021) Nos romances clássicos do</p><p>século XIX, sobretudo de Balzac ou Jane Austen,</p><p>a equivalência entre capital e rendimento anual,</p><p>por intermédio de uma taxa de rendimento de 5%</p><p>(ou, mais raramente, de 4%), era uma evidência</p><p>absoluta. Por esse motivo, com frequência os</p><p>escritores omitiam a natureza do capital e se</p><p>contentavam em indicar apenas o montante da</p><p>renda anual produzida. Informavam-nos, por</p><p>exemplo, que um personagem dispunha de 50</p><p>000 francos ou de 2 000 libras esterlinas de</p><p>renda, sem precisar se eram rendimentos da</p><p>terra ou de juros sobre a dívida pública. Pouco</p><p>importava, já que a renda era segura e</p><p>sistemática nos dois casos, permitindo</p><p>reproduzir, ao longo do tempo, uma</p><p>estratificação social conhecida.</p><p>PIKETTY, T. O capital no século XXI. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014</p><p>(adaptado).</p><p>A equivalência destacada nas obras desses</p><p>romancistas remete aos seguintes aspectos da</p><p>dinâmica europeia naquele período:</p><p>a) Conflito de classes e movimentos</p><p>migratórios.</p><p>b) Cultura individualista e ampliação do</p><p>consumo.</p><p>c) Desenvolvimento científico e expansão</p><p>urbana.</p><p>d) Modernização produtiva e</p><p>desconcentração fundiária.</p><p>e) Monetarização das trocas e</p><p>financiamento do Estado.</p><p>4) (ENEM 2021) Durante os</p><p>anos de 1854-55, o</p><p>governo brasileiro — por meio de sua</p><p>representação diplomática em Londres — e os</p><p>livre-cambistas ingleses — nas colunas do Daily</p><p>News e na Câmara dos Comuns — aumentaram a</p><p>pressão pela revogação da Lei Aberdeen. O</p><p>governo britânico, entretanto, ainda receava</p><p>que, sem um tratado anglo-brasileiro satisfatório</p><p>para substituí-la, não haveria nada que</p><p>impedisse os brasileiros de um dia voltarem aos</p><p>seus velhos hábitos.</p><p>BETHELL, L. A abolição do comércio brasileiro de escravos. Brasília:</p><p>Senado Federal, 2002 (adaptado).</p><p>As tensões diplomáticas expressas no texto</p><p>indicam o interesse britânico em</p><p>a) estabelecer jurisdição conciliadora.</p><p>b) compartilhar negócios marítimos.</p><p>c) fomentar políticas higienistas.</p><p>d) manter a proibição comercial.</p><p>e) promover o negócio familiar.</p><p>5) (ENEM PPL 2022) O dólar fechou esta</p><p>sexta-feira (15/10/21) cotado a R$ 5,45, em</p><p>queda de 1,11%. Após uma semana turbulenta,</p><p>quando atingiu R$ 5,57 na quarta-feira (13) e</p><p>forçou o Banco Central a vender US$ 1 bilhão por</p><p>instrumentos de mercado, a moeda</p><p>norte-americana teve sua maior queda em duas</p><p>semanas, mas dá sinais de que vai seguir</p><p>valorizado ante o real nos próximos meses.</p><p>Pesam nesse cenário de alta fatores políticos; o</p><p>Risco País; alta dos juros pressionando menos</p><p>investimentos e as expectativas pessimistas do</p><p>mercado para o futuro.</p><p>Alta do dólar: entenda o que mantém a cotação acima dos R$ 5.</p><p>Disponível em: www.istoedinheiro.com.br. Acesso em: 3 out. 2021</p><p>(adaptado).</p><p>Para o Brasil, uma consequência gerada pelo</p><p>cenário econômico exposto é o(a):</p><p>a) Melhora na arrecadação de impostos do</p><p>comércio.</p><p>b) Crescimento da entrada de capital</p><p>estrangeiro.</p><p>c) Diminuição no poder de compra da</p><p>população.</p><p>d) Aumento nas importações de</p><p>manufaturados.</p><p>e) Redução no fluxo de entrada de turistas.</p><p>6) (ENEM 2020) Embora inegáveis os benefícios</p><p>que ambas as economias têm auferido do</p><p>intercâmbio comercial, o Brasil tem reiterado seu</p><p>objetivo de desenvolver com a China uma</p><p>relação comercial menos assimétrica. Os</p><p>números revelam com clareza e assimetria. As</p><p>exportações brasileiras de produtos básicos,</p><p>especialmente soja, minério de ferro e petróleo,</p><p>compõem, dependendo do ano, algo entre 75% e</p><p>80% da pauta, ao passo que as importações</p><p>brasileiras consistem, aproximadamente, em 95%</p><p>de produtos industrializados chineses, que vão</p><p>desde os mais variados bens de consumo até</p><p>máquinas e equipamentos de alto valor.</p><p>LEÃO, V. C. Prefácio. In: ClNTRA, M. A. M; SILVA FILHO, E. B. , PINTO E. C.</p><p>(Org) China em transformação, dimensões econômicas e geopolíticas do</p><p>desenvolvimento. Rio de Janeiro: Ipea, 2015.</p><p>79</p><p>Uma ação estatal de longo prazo capaz de</p><p>reduzir a assimetria na balança comercial</p><p>brasileira, conforme exposto no texto, é o(a)</p><p>a) expansão do setor extrativista.</p><p>b) incremento da atividade agrícola.</p><p>c) diversificação da matriz energética.</p><p>d) fortalecimento da pesquisa científica.</p><p>e) monitoramento do fluxo alfandegário.</p><p>7) (ENEM DIGITAL 2020) Ao mesmo tempo que</p><p>as novas tecnologias inseridas no universo do</p><p>trabalho estão provocando profundas</p><p>transformações nos modos de produção, tornam</p><p>cada vez mais plausível a possibilidade de</p><p>liberação do homem do trabalho mecânico e</p><p>repetitivo.</p><p>JORGE, M. T. S. Será o ensino escolar supérfluo no mundo das novas</p><p>tecnologias? Educação e Sociedade, v. 19, n. 65, dez. 1998 (adaptado).</p><p>O paradoxo da relação entre as novas</p><p>tecnologias e o mundo do trabalho, demonstrado</p><p>no texto, pode ser exemplificado pelo(a)</p><p>a) utilização das redes sociais como</p><p>ferramenta de recrutamento e seleção.</p><p>b) transferência de fábricas para locais onde</p><p>estas desfrutem de benefícios fiscais.</p><p>c) necessidade de trabalhadores flexíveis</p><p>para se adequarem ao mercado de</p><p>trabalho.</p><p>d) fenômeno do desemprego que aflige</p><p>milhões de pessoas no mundo</p><p>contemporâneo.</p><p>e) conflito entre trabalhadores e</p><p>empresários por conta da exigência de</p><p>qualificação profissional.</p><p>8) (ENEM 2022) Brasil e Argentina chegaram a</p><p>um acordo para a redução em 10% da Tarifa</p><p>Externa Comum (TEC) do Mercosul. O consenso</p><p>foi alcançado durante negociação entre o</p><p>ministro das Relações Exteriores do Brasil e o seu</p><p>equivalente argentino, no Palácio do Itamaraty,</p><p>em Brasília, no início do mês de outubro de 2021.</p><p>A redução da TEC é um antigo desejo do Brasil,</p><p>que pretende abrir mais sua economia e, com</p><p>isso, ajudar a controlar a inflação. Já a Argentina</p><p>temia que a medida pudesse afetar sua</p><p>produção industrial. O acordo vai abranger uma</p><p>ampla gama de produtos e ainda será</p><p>apresentado ao Paraguai e Uruguai, para que</p><p>seja formalizado.</p><p>Brasil e Argentina fecham acordo para corte de 10% na tarifa do</p><p>Mercosul.</p><p>Disponível em: https://oglobo.globo.com. Acesso em: 8 out. 2021</p><p>(adaptado)</p><p>A necessidade de negociação diplomática para</p><p>viabilizar o acordo tarifário mencionado é</p><p>explicada pela seguinte característica do</p><p>Mercosul:</p><p>a) Limitação da circulação financeira.</p><p>b) Padronização da política monetária.</p><p>c) Funcionamento da união aduaneira.</p><p>d) Dependência da exportação agrícola.</p><p>e) Equivalência da legislação trabalhista.</p><p>9) (ENEM PPL 2022)</p><p>TEXTO I</p><p>Em suma, todos os elementos apresentados</p><p>levam a encarar um banco central independente</p><p>como um arranjo capaz de isolar a política</p><p>monetária da política. O banco central é posto</p><p>como uma entidade apolítica, com o alvo único</p><p>de manutenção da estabilidade de preços, dado</p><p>que possui maior aversão à inflação que a média</p><p>da sociedade. A delegação da responsabilidade</p><p>da formulação da política monetária a um banco</p><p>central independente significa que o governo</p><p>abre mão de um conjunto de instrumentos sob o</p><p>qual a estabilidade de preços poderia ser</p><p>sacrificada em detrimento de outros alvos.</p><p>GODIN. P. R. Prós e contras da autonomia do Banco Central.</p><p>Disponível em: www.uninter.com. Acesso em: 6 out. 2021 (adaptado).</p><p>TEXTO II</p><p>Surgiu um grande debate nos últimos dias por</p><p>conta da votação sobre a autonomia do Banco</p><p>Central. Essa autonomia já vem sendo pensada</p><p>há algum tempo, mas agora foi votada. A ideia</p><p>central, segundo defensores, é “blindar” o Bacen</p><p>de ser capturado pelos interesses</p><p>governamentais. Além disso, para os defensores,</p><p>essa autonomia é fundamental para melhorar o</p><p>investimento externo e a percepção do que é</p><p>feito dentro do Brasil, pois pode ajudar a</p><p>controlar a inflação. Entretanto, esse argumento</p><p>pode ser questionável já que,</p><p>independentemente de o Bacen ter uma atuação</p><p>mais ou menos conservadora, não significa</p><p>necessariamente que não prejudicará os</p><p>trabalhadores, as políticas de emprego e renda e</p><p>de crédito mais acessível. Isso ocorre pois o que</p><p>é bom para o mercado financeiro não</p><p>necessariamente será bom para o restante da</p><p>população.</p><p>BORGES, Y. F. F. Independência do Banco Central: teoria e prática.</p><p>Disponível em: https://sapientia.pucsp.br. Acesso em: 6 out. 2021</p><p>(adaptado).</p><p>80</p><p>Os textos, mesmo apresentando distintos pontos</p><p>de vista, se fundamentam na seguinte</p><p>característica de um Banco Central</p><p>autônomo/independente:</p><p>a) Fonte dos recursos.</p><p>b) Objetivo das decisões.</p><p>c) Origem dos mandatos.</p><p>d) Legitimidade das ações.</p><p>e) Composição dos cargos.</p><p>10) (ENEM 2014) O jovem espanhol Daniel se</p><p>sente perdido. Seu diploma de desenhista</p><p>industrial e seu alto conhecimento de inglês</p><p>devem ajudá-lo a tomar um rumo. Mas a taxa de</p><p>desemprego, que supera 52% entre os que têm</p><p>menos de 25 anos, o desnorteia. Ele está</p><p>convencido de que seu futuro profissional não</p><p>está na Espanha, como o de, pelo menos, 120 mil</p><p>conterrâneos que emigraram nos últimos dois</p><p>anos. O irmão dele, que é engenheiro-agrônomo,</p><p>conseguiu emprego no Chile. Atualmente, Daniel</p><p>participa de uma “oficina de procura de</p><p>emprego” em países como Brasil, Alemanha e</p><p>China. A oficina é oferecida por uma</p><p>universidade espanhola.</p><p>GUILAYN, P. Na Espanha, universidade ensina a emigrar. O Globo, 17 fev.</p><p>2013 (adaptado)</p><p>A situação ilustra uma crise econômica que</p><p>implica</p><p>a) valorização do trabalho fabril.</p><p>b) expansão dos recursos tecnológicos.</p><p>c) exportação de mão de obra qualificada.</p><p>d) diversificação dos mercados produtivos.</p><p>e) intensificação dos intercâmbios</p><p>estudantis.</p><p>QUÍMICA:</p><p>Funções e Reações</p><p>Inorgânicas</p><p>1) (ENEM 2009) O processo de industrialização</p><p>tem gerado sérios problemas de ordem</p><p>ambiental, econômica e social, entre os quais se</p><p>pode citar a chuva ácida. Os ácidos usualmente</p><p>presentes em maiores proporções na água da</p><p>chuva são o H2CO3, formado pela reação do CO2</p><p>atmosférico com a água, o HNO3, o HNO2, o</p><p>H2SO4 e o H2SO3. Esses quatro últimos são</p><p>formados principalmente a partir da reação da</p><p>água com os óxidos de nitrogênio e de enxofre</p><p>gerados pela queima de combustíveis fósseis.</p><p>A formação de chuva mais ou menos ácida</p><p>depende não só da concentração do ácido</p><p>formado, como também do tipo de ácido. Essa</p><p>pode ser uma informação útil na elaboração de</p><p>estratégias para minimizar esse problema</p><p>ambiental. Se consideradas concentrações</p><p>idênticas, quais dos ácidos citados no texto</p><p>conferem maior acidez às águas das chuvas?</p><p>a) HNO3 e HNO2.</p><p>b) H2SO4 e H2SO3.</p><p>c) H2SO3 e HNO2.</p><p>d) H2SO4 e HNO3.</p><p>e) H2CO3 e H2SO3.</p><p>2) (ENEM 2012) Os tubos de PVC, material</p><p>organoclorado sintético, são normalmente</p><p>utilizados como encanamento na construção</p><p>civil. Ao final da sua vida útil, uma das formas de</p><p>descarte desses tubos pode ser a incineração.</p><p>Nesse processo libera-se HCl (g), cloreto de</p><p>hidrogênio, dentre outras substâncias. Assim, é</p><p>necessário um tratamento para evitar o</p><p>problema da emissão desse poluente.</p><p>Entre as alternativas possíveis para o</p><p>tratamento, é apropriado canalizar e borbulhar</p><p>os gases provenientes da incineração em</p><p>a) água dura.</p><p>b) água de cal.</p><p>c) água salobra.</p><p>d) água destilada.</p><p>e) água desmineralizada.</p><p>3) (ENEM 2010) As misturas efervescentes, em</p><p>pó ou comprimidos, são comuns para a</p><p>administração de vitamina C ou de</p><p>medicamentos para azia. Essa forma</p><p>farmacêutica sólida foi desenvolvida para</p><p>facilitar o transporte, aumentar a estabilidade de</p><p>substâncias e, quando em solução, acelerar a</p><p>absorção do fármaco pelo organismo.</p><p>As matérias primas que atuam na efervescência</p><p>são, em geral, o ácido tartárico ou ácido cítrico</p><p>que reagem como um sal de caráter básico,</p><p>como o bicarbonato de sódio (NaHCO3), quando</p><p>em contato com a água. A partir do contato da</p><p>mistura efervescente com a água, ocorre uma</p><p>série de reações químicas simultâneas: liberação</p><p>de íons, formação de ácido e liberação de gás</p><p>carbônico – gerando a efervescência.</p><p>81</p><p>As equações a seguir representam as etapas da</p><p>reação da mistura efervescente na água, em que</p><p>foram omitidos os estados de agregação dos</p><p>reagentes, e H3A representa o ácido cítrico.</p><p>I- NaHCO3→ Na+ + HCO3</p><p>-</p><p>II- H2CO3⇌ H2O + CO2</p><p>III- HCO3</p><p>- + H+ ⇌ H2CO3</p><p>IV- H3A ⇌ 3H+ + A-</p><p>A ionização, a dissociação iônica, a formação do</p><p>ácido e a liberação do gás ocorrem,</p><p>respectivamente, nas seguintes etapas:</p><p>a) IV, I, II e III.</p><p>b) I, IV, III e II.</p><p>c) IV, III, I e II.</p><p>d) I, IV, II e III.</p><p>e) IV, I, III e II.</p><p>4) (ENEM PPL 2010) Os oceanos absorvem</p><p>aproximadamente um terço das emissões de CO2</p><p>procedentes de atividades humanas, como a</p><p>queima de combustíveis fósseis e as queimadas.</p><p>O CO2 combina-se com as águas dos oceanos,</p><p>provocando uma alteração importante em suas</p><p>propriedades. Pesquisas com vários organismos</p><p>marinhos revelam que essa alteração nos</p><p>oceanos afeta uma série de processos biológicos</p><p>necessários para o desenvolvimento e a</p><p>sobrevivência de várias espécies da vida</p><p>marinha.</p><p>A alteração a que se refere o texto diz respeito</p><p>ao aumento</p><p>a) da acidez das águas dos oceanos.</p><p>b) do estoque de pescado nos oceanos.</p><p>c) da temperatura média dos oceanos.</p><p>d) do nível das águas dos oceanos.</p><p>e) da salinização das águas dos oceanos.</p><p>5) (ENEM PPL 2017) Alguns profissionais burlam</p><p>a fiscalização quando adicionam quantidades</p><p>controladas de solução aquosa de hidróxido de</p><p>sódio a tambores de leite de validade vencida.</p><p>Assim que o teor de acidez, em termos de ácido</p><p>lático, encontra-se na faixa permitida pela</p><p>legislação, o leite adulterado passa a ser</p><p>comercializado. A reação entre o hidróxido de</p><p>sódio e o ácido lático pode ser representada pela</p><p>equação química:</p><p>CH3CH(OH)COOH (aq) + NaOH (aq)→</p><p>CH3CH(OH)COONa (aq) + H2O (l)</p><p>A consequência dessa adulteração e o(a)</p><p>a) aumento do pH do leite.</p><p>b) diluição significativa do leite.</p><p>c) precipitação do lactado de sódio.</p><p>d) diminuição da concentração de sais.</p><p>e) aumento na concentração de íons H+.</p><p>6) (ENEM DIGITAL 2020) Reflorestamento é</p><p>uma ação ambiental que visa repovoar áreas</p><p>que tiveram a vegetação removida. Uma</p><p>empresa deseja fazer um replantio de árvores e</p><p>dispõe de cinco produtos que podem ser</p><p>utilizados para corrigir o pH do solo que se</p><p>encontra básico. As substâncias presentes nos</p><p>produtos disponíveis são: CH3COONa, NH4Cl,</p><p>NaBr, NaOH e KCl.</p><p>A substância a ser adicionada ao solo para</p><p>neutralizá-lo é</p><p>a) CH3COONa.</p><p>b) NH4Cl.</p><p>c) NaBr.</p><p>d) NaOH.</p><p>e) KCl.</p><p>7) (ENEM PPL 2019) Laboratórios de química</p><p>geram como subprodutos substâncias ou</p><p>misturas que, quando não têm mais utilidade</p><p>nesses locais, são consideradas resíduos</p><p>químicos. Para o descarte na rede de esgoto, o</p><p>resíduo deve ser neutro, livre de solventes</p><p>inflamáveis e elementos tóxicos como Pb, Cr e</p><p>Hg. Uma possibilidade é fazer uma mistura de</p><p>dois resíduos para obter um material que</p><p>apresente as características necessárias para o</p><p>descarte. Considere que um laboratório disponha</p><p>de frascos de volumes iguais cheios dos resíduos,</p><p>listados no quadro.</p><p>Qual combinação de resíduos poderá ser</p><p>descartada na rede de esgotos?</p><p>a) I e II</p><p>b) II e III</p><p>c) II e IV</p><p>d) V e VI</p><p>e) IV e VI</p><p>82</p><p>8) (ENEM 2022) Um grupo de alunos realizou um</p><p>experimento para observar algumas</p><p>propriedades dos ácidos, adicionando um</p><p>pedaço de mármore (CaCO3) a uma solução</p><p>aquosa de ácido clorídrico (HCl), observando a</p><p>liberação de um gás e o aumento da</p><p>temperatura.</p><p>O gás obtido no experimento é o:</p><p>a) H2</p><p>b) O2</p><p>c) CO2</p><p>d) CO</p><p>e) Cl2</p><p>9) (ENEM DIGITAL 2020) Os objetos de prata</p><p>tendem a escurecer com o tempo, em contato</p><p>com compostos de enxofre, por causa da</p><p>formação de uma película superficial de sulfeto</p><p>de prata (Ag2S), que é escuro. Um método muito</p><p>simples para restaurar a superfície original</p><p>desses objetos é mergulhá-los em uma solução</p><p>diluída aquecida de hidróxido de sódio (NaOH),</p><p>contida em uma panela comum de alumínio. A</p><p>equação química que ilustra esse processo é:</p><p>3 Ag2S (s) + 2 Al (s) + 8 NaOH (aq)→ 6 Ag (s) + 3</p><p>Na2S (aq) + 2 NaAlO2 (aq) + 4 H2O (l)</p><p>A restauração do objeto de prata ocorre por</p><p>causa do(a)</p><p>a) prata, que reduz o enxofre.</p><p>b) íon sulfeto, que sofre oxidação.</p><p>c) íon hidróxido, que atua como agente</p><p>oxidante.</p><p>d) alumínio, que atua como agente redutor</p><p>no processo.</p><p>e) variação do pH do meio reacional, que</p><p>aumenta durante a reação.</p><p>10) (ENEM PPL 2018) Sobre a diluição do ácido</p><p>sulfúrico em água, o químico e escritor Primo</p><p>Levi afirma que, “está escrito em todos os</p><p>tratados, é preciso operar às avessas, quer dizer,</p><p>verter o ácido na água e não o contrário, senão</p><p>aquele líquido oleoso de aspecto tão inócuo está</p><p>sujeito a iras furibundas: sabem-no até os</p><p>meninos do ginásio”.</p><p>(furibundo: adj. furioso)</p><p>LEVI, P. A tabela periódica. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994</p><p>(adaptado).</p><p>O alerta dado por Levi justifica-se porque a</p><p>a) diluição do ácido libera muito calor.</p><p>b) mistura de água e ácido é explosiva.</p><p>c) água provoca a neutralização do ácido.</p><p>d) mistura final de água e ácido separa-se</p><p>em fases.</p><p>e) água inibe a liberação dos vapores</p><p>provenientes do ácido.</p><p>GABARITO NA CAPA SEGUINTE.</p><p>83</p><p>84</p><p>HISTÓRIA: Brasil Império</p><p>1) (ENEM DIGITAL 2020)</p><p>Lei n. 3 353, de 13 de maio de 1888</p><p>A Princesa Imperial Regente, em nome de Sua</p><p>Majestade o Imperador, o Senhor D. Pedro II, faz</p><p>saber a todos os súditos do Império que a</p><p>Assembleia-Geral decretou e ela sancionou a lei</p><p>seguinte:</p><p>Art. 1°: É declarada extinta desde a data desta lei</p><p>a escravidão no Brasil.</p><p>Art. 2°: Revogam-se as disposições em contrário.</p><p>Manda, portanto, a todas as autoridades, a quem</p><p>o conhecimento e execução da referida lei</p><p>pertencer, que a cumpram, e façam cumprir e</p><p>guardar tão inteiramente como nela se contém.</p><p>Dada no Palácio do Rio de Janeiro, em 13 de</p><p>maio de 1888, 67° ano da Independência e do</p><p>Império.</p><p>Princesa Imperial</p><p>Regente.</p><p>Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 6 fev. 2015 (adaptado).</p><p>Um dos fatores que levou à promulgação da lei</p><p>apresentada foi o(a)</p><p>a) abandono de propostas de imigração.</p><p>b) fracasso do trabalho compulsório.</p><p>c) manifestação do altruísmo britânico.</p><p>d) afirmação da benevolência da Corte.</p><p>e) persistência da campanha abolicionista.</p><p>2) (ENEM PPL 2019) O Instituto Histórico e</p><p>Geográfico Brasileiro (IHGB) reuniu</p><p>historiadores, romancistas, poetas,</p><p>administradores públicos e políticos em torno da</p><p>investigação a respeito do caráter brasileiro. Em</p><p>certo sentido, a estrutura dessa instituição, pelo</p><p>menos como projeto, reproduzia o modelo</p><p>centralizador imperial. Assim, enquanto na Corte</p><p>localizava-se a sede, nas províncias deveria</p><p>haver os respectivos institutos regionais. Estes,</p><p>por sua vez, enviariam documentos e relatos</p><p>regionais para a capital.</p><p>DEL PRIORE, M.; VENÂNCIO, R. Uma breve história do Brasil. São Paulo:</p><p>Planeta do Brasil, 2010 (adaptado).</p><p>De acordo com o texto, durante o reinado de D.</p><p>Pedro II, o referido instituto objetivava</p><p>a) construir uma narrativa de nação.</p><p>b) debater as desigualdades sociais.</p><p>c) combater as injustiças coloniais.</p><p>d) defender a retórica do abolicionismo.</p><p>e) evidenciar uma diversidade étnica.</p><p>3) (ENEM 2019) Art. 90. As nomeações dos</p><p>deputados e senadores para a Assembleia Geral,</p><p>e dos membros dos Conselhos Gerais das</p><p>províncias, serão feitas por eleições, elegendo a</p><p>massa dos cidadãos ativos em assembleias</p><p>paroquiais, os eleitores de província, e estes, os</p><p>representantes da nação e província.</p><p>Art. 92. São excluídos de votar nas assembleias</p><p>paroquiais:</p><p>I. Os menores de vinte e cinco anos, nos quais se</p><p>não compreendem os casados, os oficiais</p><p>militares, que forem maiores de vinte e um anos,</p><p>os bacharéis formados e os clérigos de ordens</p><p>sacras.</p><p>II. Os filhos de famílias, que estiverem na</p><p>companhia de seus pais, salvo se servirem a</p><p>ofícios públicos.</p><p>III. Os criados de servir, em cuja classe não</p><p>entram os guarda-livros, e primeiros caixeiros</p><p>das casas de comércio, os criados da Casa</p><p>Imperial, que não forem de galão branco, e os</p><p>administradores das fazendas rurais e fábricas.</p><p>IV. Os religiosos e quaisquer que vivam em</p><p>comunidade claustral.</p><p>V. Os que não tiverem de renda líquida anual cem</p><p>mil réis por bens de raiz, indústria, comércio, ou</p><p>emprego.</p><p>BRASIL. Constituição de 1824. Disponível em: www.planalto.gov.br.</p><p>Acesso em: 4 abr. 2015 (adaptado).</p><p>De acordo com os artigos do dispositivo legal</p><p>apresentado, o sistema eleitoral instituído no</p><p>início do Império é marcado pelo(a)</p><p>a) representação popular e sigilo individual.</p><p>b) voto indireto e perfil censitário.</p><p>c) liberdade pública e abertura política.</p><p>d) ética partidária e supervisão estatal.</p><p>e) caráter liberal e sistema parlamentar.</p><p>85</p><p>4) (ENEM PPL 2016) É hoje a nossa festa</p><p>nacional. O Brasil inteiro, da capital do Império a</p><p>mais remota e insignificante de suas aldeolas,</p><p>congrega-se unânime para comemorar o dia que</p><p>o tirou dentre as nações dependentes para</p><p>colocá-lo entre as nações soberanas, e</p><p>entregou-lhe os seus destinos, que até então</p><p>haviam ficado a cargo de um povo estranho.</p><p>Gazeta de Notícias, 7 set. 1883.</p><p>As festividades em torno da Independência do</p><p>Brasil marcam o nosso calendário desde os anos</p><p>imediatamente posteriores ao 7 de setembro de</p><p>1822. Essa comemoração está diretamente</p><p>relacionada com</p><p>a) a construção e manutenção de símbolos</p><p>para a formação de uma identidade</p><p>nacional.</p><p>b) o domínio da elite brasileira sobre os</p><p>principais cargos políticos, que se</p><p>efetivou logo após 1822.</p><p>c) os interesses de senhores de terras que,</p><p>após a Independência, exigiram a</p><p>abolição da escravidão.</p><p>d) o apoio popular às medidas tomadas pelo</p><p>governo imperial para a expulsão de</p><p>estrangeiros do país.</p><p>e) a consciência da população sobre os seus</p><p>direitos adquiridos posteriormente à</p><p>transferência da Corte para o Rio de</p><p>Janeiro.</p><p>5) (ENEM PPL 2015) Em 1881, a Câmara dos</p><p>Deputados aprovou uma reforma na lei eleitoral</p><p>brasileira, a fim de introduzir o voto direto. A</p><p>grande novidade, porém, ficou por conta da</p><p>exigência de que os eleitores soubessem ler e</p><p>escrever. As consequências logo se refletiram nas</p><p>estatísticas. Em 1872, havia mais de 1 milhão de</p><p>votantes, já em 1886, pouco mais de 100 mil</p><p>cidadãos participaram das eleições</p><p>parlamentares. Houve um corte de quase 90 por</p><p>cento do eleitorado.</p><p>CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro:</p><p>Civilização Brasileira, 2006 (adaptado).</p><p>Nas últimas décadas do século XIX, o Império do</p><p>Brasil passou por transformações como as</p><p>descritas, que representaram a</p><p>a) ascensão dos “homens bons”.</p><p>b) restrição dos direitos políticos.</p><p>c) superação dos currais eleitorais.</p><p>d) afirmação do eleitorado monarquista</p><p>e) ampliação da representação popular.</p><p>6) (ENEM 2010) Negro, filho de escrava e fidalgo</p><p>português, o baiano Luiz Gama fez da lei e das</p><p>letras suas armas na luta pela liberdade. Foi</p><p>vendido ilegalmente como escravo pelo seu pai</p><p>para cobrir dívidas de jogo. Sabendo ler e</p><p>escrever, aos 18 anos de idade conseguiu provas</p><p>de que havia nascido livre. Autodidata,</p><p>advogado sem diploma, fez do direito o seu</p><p>ofício e transformou-se, em pouco tempo, em</p><p>proeminente advogado da causa abolicionista.</p><p>AZEVEDO, E. O Orfeu de carapinha. In: Revista de História.Ano 1, n.o 3.</p><p>Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, jan. 2004 (adaptado).</p><p>A conquista da liberdade pelos afro-brasileiros</p><p>na segunda metade do séc. XIX foi resultado de</p><p>importantes lutas sociais condicionadas</p><p>historicamente. A biografia de Luiz Gama</p><p>exemplifica a</p><p>a) impossibilidade de ascensão social do</p><p>negro forro em uma sociedade</p><p>escravocrata, mesmo sendo alfabetizado.</p><p>b) extrema dificuldade de projeção dos</p><p>intelectuais negros nesse contexto e a</p><p>utilização do Direito como canal de luta</p><p>pela liberdade.</p><p>c) rigidez de uma sociedade, assentada na</p><p>escravidão, que inviabilizava os</p><p>mecanismos de ascensão social.</p><p>d) possibilidade de ascensão social,</p><p>viabilizada pelo apoio das elites</p><p>dominantes, a um mestiço filho de pai</p><p>português.</p><p>e) troca de favores entre um representante</p><p>negro e a elite agrária escravista que</p><p>outorgara o direito advocatício ao</p><p>mesmo.</p><p>7) (ENEM 2022) Os caixeiros do comércio a</p><p>retalho do Rio de Janeiro estiveram entre as</p><p>primeiras categorias de trabalhadores a se</p><p>organizar em associações e a exigir a</p><p>intervenção dos poderes públicos na mediação</p><p>de suas lutas por direitos. Na década de 1880, os</p><p>caixeiros participaram da arena política e</p><p>ganharam as ruas com vários outros, como os</p><p>republicanos e os abolicionistas.</p><p>POPINIGIS, F. “Todas as liberdades são irmãs”: os caixeiros e as lutas</p><p>dos trabalhadores por direitos entre o Império e a República. Estudos</p><p>Históricos, n. 59, set.-dez. 2016 (adaptado).</p><p>A atuação dos trabalhadores mencionados no</p><p>texto representou, na capital do Império, um</p><p>momento de</p><p>86</p><p>a) manutenção das regras patronais.</p><p>b) desprendimento das ideias liberais.</p><p>c) fortalecimento dos contratos laborais.</p><p>d) consolidação das estruturas sindicais.</p><p>e) contestação dos princípios monárquicos.</p><p>8) (ENEM PPL 2010)</p><p>Ó sublime pergaminho</p><p>Libertação geral</p><p>A princesa chorou ao receber</p><p>A rosa de ouro papal</p><p>Uma chuva de flores cobriu o salão</p><p>E o negro jornalista</p><p>De joelhos beijou a sua mão</p><p>Uma voz na varanda do paço ecoou:</p><p>"Meu Deus, meu Deus</p><p>Está extinta a escravidão"</p><p>MELODIA, Z.; RUSSO, N.; MADRUGADA, C. Sublime Pergaminho.</p><p>Disponível em http:// www. letras.terra.com.br. Acesso em: 28 abr. 2010.</p><p>O samba-enredo de 1968 reflete e reforça uma</p><p>concepção acerca do fim da escravidão ainda</p><p>viva em nossa memória, mas que não encontra</p><p>respaldo nos estudos históricos mais recentes.</p><p>Nessa concepção ultrapassada, a abolição é</p><p>apresentada como</p><p>a) conquista dos trabalhadores urbanos</p><p>livres, que demandavam a redução da</p><p>jornada de trabalho.</p><p>b) concessão do governo, que ofereceu</p><p>benefícios aos negros, sem consideração</p><p>pelas lutas de escravos e abolicionistas.</p><p>c) ruptura na estrutura socioeconômica do</p><p>país, sendo responsável pela otimização</p><p>da inclusão social dos libertos.</p><p>d) fruto de um pacto social, uma vez</p><p>da capital mineira</p><p>Ela é uma doença grave, transmitida pela picada</p><p>do mosquito-palha, e afeta tanto os seres</p><p>humanos quanto os cachorros: a leishmaniose.</p><p>Por ser um problema de saúde pública, a doença</p><p>pode ganhar uma ação preventiva importante,</p><p>caso um projeto de lei seja aprovado na Câmara</p><p>Municipal de Belo Horizonte (CMBH). Diante do</p><p>alto número de casos da doença na Grande BH, a</p><p>Comissão de Saúde e Saneamento da CMBH</p><p>aprovou a proposta de realização de campanhas</p><p>públicas de vacinação gratuita de cães contra a</p><p>leishmaniose, tema do PL 404/17, apreciado pelo</p><p>colegiado em reunião ordinária, no dia 6 de</p><p>dezembro.</p><p>Disponível em: https://www.revistaencontro.com.br/. Acesso em: 11 dez.</p><p>2017.</p><p>Essa notícia, além de cumprir sua função</p><p>informativa, assume o papel de</p><p>a) fiscalizar as ações de saúde e</p><p>saneamento da cidade.</p><p>b) defender os serviços gratuitos de</p><p>atendimento à população.</p><p>c) conscientizar a população sobre grave</p><p>problema de saúde pública.</p><p>d) propor campanhas para a ampliação de</p><p>acesso aos serviços públicos.</p><p>e) responsabilizar os agentes públicos pela</p><p>demora na tomara de decisões.</p><p>3) (ENEM 2022)</p><p>Disponível em: https://tab.uol.com.br/. Acesso em: 25 ago. 2017</p><p>(adaptado).</p><p>O texto sobre os chamados nativos digitais traz</p><p>informações com a função de</p><p>a) propor ações específicas para cada etapa</p><p>da infância.</p><p>b) estabelecer regras que devem ser</p><p>seguidas à risca.</p><p>c) explicar os efeitos do acesso precoce à</p><p>internet.</p><p>d) determinar a incorporação de rituais à</p><p>educação dos filhos.</p><p>e) educar com base em um conjunto de</p><p>estratégias formativas..</p><p>4) (ENEM PPL 2015)</p><p>Perder a tramontana</p><p>A expressão ideal para falar de desorientados e</p><p>outras palavras de perder a cabeça</p><p>É perder o norte, desorientar-se. Ao pé da letra,</p><p>"perder a tramontana" significa deixar de ver a</p><p>estrela polar, em italiano stella tramontana,</p><p>situada do outro lado dos montes, que guiava os</p><p>marinheiros antigos em suas viagens</p><p>desbravadoras.</p><p>9</p><p>Deixar de ver a tramontana era sinônimo de</p><p>desorientação. Sim, porque, para eles, valia mais</p><p>o céu estrelado que a terra. O Sul era região</p><p>desconhecida, imprevista; já o Norte tinha como</p><p>referência no firmamento um ponto luminoso</p><p>conhecido como a estrela Polar, uma espécie de</p><p>farol para os navegantes do Mediterrâneo,</p><p>sobretudo os genoveses e os venezianos. Na</p><p>linguagem deles, ela ficava transmontes, para</p><p>além dos montes, os Alpes. Perdê-la de vista era</p><p>perder a tramontana, perder o Norte.</p><p>No mundo de hoje, sujeito a tantas pressões,</p><p>muita gente não resiste a elas e entra em</p><p>parafuso. Além de perder as estribeiras, perde a</p><p>tramontana...</p><p>COTRIM, M. Língua Portuguesa, n. 15, jan. 2007.</p><p>Nesse texto, o autor remonta às origens da</p><p>expressão " perder a tramontana ". Ao tratar do</p><p>significada dessa expressão, utilizando a função</p><p>referencial da linguagem, o autor busca</p><p>a) apresentar seus indícios subjetivos.</p><p>b) convencer o leitor a utilizá-la.</p><p>c) expor dados reais de seu emprego.</p><p>d) explorar sua dimensão estética.</p><p>e) criticar sua origem conceitual.</p><p>5) (ENEM 2022)</p><p>Disponível em: www.facebook.com/senadofederal. Acesso em: 9 dez.</p><p>2017.</p><p>Considerando-se a função social dos posts, essa</p><p>imagem evidencia a apropriação de outro</p><p>gênero com o objetivo de</p><p>a) promover o uso adequado de campanhas</p><p>publicitárias do governo.</p><p>b) divulgar o projeto sobre transparência da</p><p>administração pública.</p><p>c) responsabilizar o cidadão pelo controle</p><p>dos gastos públicos.</p><p>d) delegar a gestão de projetos de lei ao</p><p>contribuinte.</p><p>e) assegurar a fiscalização dos gastos</p><p>públicos.</p><p>6) (ENEM 2022)</p><p>O complexo de falar difícil</p><p>O que importa realmente é que o(a) detentor(a)</p><p>do notável saber jurídico saiba quando e como</p><p>deve fazer uso desse português versão 2.0, até</p><p>porque não tem necessidade de alguém entrar</p><p>numa padaria de manhã com aquela cara de</p><p>sono falando o seguinte: “Por obséquio, Vossa</p><p>Senhoria teria a hipotética possibilidade de</p><p>estabelecer com minha pessoa uma relação de</p><p>compra e venda, mediante as imposições dos</p><p>códigos Civil e do Consumidor, para que seja</p><p>possível a obtenção de 10 pãezinhos em</p><p>temperatura estável para que a relação</p><p>pecuniária no valor de R$ 5,00, seja plenamente</p><p>legitima e capaz de saciar minha fome matinal?”</p><p>O problema é que temos uma cultura de valorizar</p><p>quem demonstra ser inteligente ao invés de</p><p>valorizar quem é. Pela nossa lógica, todo mundo</p><p>que fala difícil tende a ser mais inteligente do</p><p>que quem valoriza o simples, e 99,9% das pessoas</p><p>que estivessem na padaria iriam ficar</p><p>boquiabertas se alguém fizesse uso das palavras</p><p>que eu disse acima em plenas 7 da manhã em</p><p>vez de dizer: “Bom dia! O senhor poderia me</p><p>vender cinco reais de pão francês?”.</p><p>Agora entramos na parte interessante: o que</p><p>realmente é falar difícil? Simplesmente fazer uso</p><p>de palavras que a maioria não faz ideia do que</p><p>seja é um ato de falar difícil? Eu penso que não,</p><p>mas é assim que muita gente age. Falar difícil é</p><p>fazer uso do simples, mas com coerência e</p><p>coesão, deixar tudo amarradinho</p><p>gramaticamente falando. Falar difícil pode fazer</p><p>alguém parecer inteligente, mas não por muito</p><p>tempo. É claro que em alguns momentos na</p><p>verdade vários não temos como fugir do</p><p>português rebuscado, do juridiquês propriamente</p><p>dito, como no caso de documentos jurídicos entre</p><p>outros.</p><p>ARAÚJO, H. Disponível em: https://diariojurista.com.br. Acesso em: 20</p><p>nov. 2021 (adaptado).</p><p>10</p><p>Nesse artigo de opinião, ao fazer uso de uma</p><p>fala rebuscada no exemplo da compra do pão, o</p><p>autor evidencia a importância de(a)</p><p>a) se ter um notável saber jurídico.</p><p>b) valorização da inteligência do falante.</p><p>c) falar difícil para demonstrar inteligência.</p><p>d) coesão e da coerência em documentos</p><p>jurídicos.</p><p>e) adequação da linguagem à situação de</p><p>comunicação.</p><p>7) (ENEM PPL 2012)</p><p>BRASIL. Ministério do Turismo. Disponível em: www.turismo.gov.br.</p><p>Acesso em: 27 fev. 2012.</p><p>Essa peça publicitária foi construída</p><p>relacionando elementos verbais e não verbais.</p><p>Considerando-se as estratégias argumentativas</p><p>utilizadas pelo seu autor, percebe-se que a</p><p>linguagem verbal explora, predominantemente, a</p><p>função apelativa da linguagem, pois</p><p>a) imprime no texto a posição pessoal do</p><p>autor em relação ao lugar descrito, objeto</p><p>da propaganda.</p><p>b) utiliza o artifício das repetições para</p><p>manter a atenção do leitor, potencial</p><p>consumidor de seu produto.</p><p>c) mantém o foco do texto no leitor, pelo</p><p>emprego repetido de “você”, marca de</p><p>interlocução.</p><p>d) veicula informações sobre as</p><p>características físicas do lugar, balneário</p><p>com grande potencial turístico.</p><p>e) estabelece uma comparação entre a</p><p>paisagem e uma pintura, artifício</p><p>geralmente eficaz em propagandas.</p><p>8) (ENEM PPL 2009)</p><p>Tempo Perdido</p><p>Todos os dias quando acordo,</p><p>Não tenho mais o tempo que passou</p><p>Mas tenho muito tempo:</p><p>Temos todo o tempo do mundo.</p><p>Todos os dias antes de dormir,</p><p>Lembro e esqueço como foi o dia:</p><p>(...)</p><p>Nosso suor sagrado</p><p>É bem mais belo que esse sangue amargo</p><p>(...)</p><p>Veja o sol dessa manhã tão cinza:</p><p>A tempestade que chega é da cor dos teus</p><p>Olhos castanhos</p><p>Então me abraça forte</p><p>E diz mais uma vez</p><p>Que já estamos distantes de tudo:</p><p>Temos nosso próprio tempo.</p><p>Não tenho medo do escuro,</p><p>Mas deixe as luzes acesas agora,</p><p>O que foi escondido é o que se escondeu,</p><p>E o que foi prometido, ninguém prometeu</p><p>Nem foi tempo perdido;</p><p>Somos tão jovens</p><p>tão jovens</p><p>tão jovens</p><p>Renato Russo</p><p>Disponível em: . Acesso em: 14 abr. 2009.</p><p>Entre os trechos a seguir, retirados da letra</p><p>Tempo Perdido, o que melhor reflete a função</p><p>conativa ou apelativa da linguagem é</p><p>a) “Nem foi tempo perdido/ Somos tão</p><p>jovens”.</p><p>b) “Todos os dias antes de dormir/ Lembro e</p><p>esqueço como foi o dia”.</p><p>c) “Todos os dias quando acordo,/ Não</p><p>tenho mais o tempo que passou”.</p><p>d) “Então me abraça forte/ E diz mais uma</p><p>vez/ Que já estamos distantes de tudo”.</p><p>e) “O que foi escondido é o que se</p><p>escondeu,/ E o que foi prometido,</p><p>ninguém prometeu”.</p><p>9) (ENEM PPL 2020) O resgate de um barco com</p><p>25 imigrantes africanos na costa do Maranhão</p><p>reacendeu a discussão sobre o quanto o Brasil</p><p>estaria, cada vez mais, atraindo pessoas de</p><p>outros países em busca de refúgio ou de</p><p>melhores condições de vida.</p><p>que</p><p>agradaria os agentes históricos</p><p>envolvidos na questão: fazendeiros,</p><p>governo e escravos.</p><p>e) forma de inclusão social, uma vez que a</p><p>abolição possibilitaria a concretização de</p><p>direitos civis e sociais para os negros.</p><p>9) (ENEM PPL 2014) Enquanto as rebeliões</p><p>agitavam o país, as tendências políticas no</p><p>centro dirigente iam se definindo. Apareciam em</p><p>germe os dois grandes partidos imperiais — o</p><p>Conservador e o Liberal. Os conservadores</p><p>reuniam magistrados, burocratas, uma parte dos</p><p>proprietários rurais, especialmente do Rio de</p><p>Janeiro, Bahia e Pernambuco, e os grandes</p><p>comerciantes, entre os quais muitos portugueses.</p><p>Os liberais agrupavam a pequena classe média</p><p>urbana, alguns padres e proprietários rurais de</p><p>áreas menos tradicionais, sobretudo de São</p><p>Paulo, Minas e Rio Grande do Sul.</p><p>FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1998.</p><p>No texto, o autor compara a composição das</p><p>forças políticas que atuaram no Segundo</p><p>Reinado (1840-1889). Dois aspectos que</p><p>caracterizam os partidos Conservador e Liberal</p><p>estão indicados, respectivamente, em:</p><p>a) Abolição da escravidão — Adoção do</p><p>trabalho assalariado.</p><p>b) Difusão da industrialização —</p><p>Conservação do latifúndio monocultor.</p><p>c) Promoção do protecionismo — Remoção</p><p>das barreiras alfandegárias.</p><p>d) Preservação do unitarismo — Ampliação</p><p>da descentralização provincial.</p><p>e) Implementação do republicanismo —</p><p>Continuação da monarquia</p><p>constitucional.</p><p>10) (ENEM PPL 2022) Apesar de derrotado na</p><p>Batalha do Jenipapo, o exército de sertanejos</p><p>libertou três províncias nordestinas. Esse</p><p>confronto foi dos mais violentos, embora tenha</p><p>ocorrido em um único dia — 13 de março de 1823.</p><p>A batalha foi o resultado de embates entre o</p><p>poder português e a população sertaneja</p><p>piauiense, cearense e maranhense de todas as</p><p>classes sociais, que formaram uma multidão de</p><p>voluntários armados de instrumentos como</p><p>facões, enxadas, foices, machados.</p><p>DIAS, C. M. M. Entre foices e facões. Revista de História, n. 70, jul. 2011</p><p>(adaptado).</p><p>No processo de construção do Estado nacional,</p><p>esse conflito oferece um contraponto à narrativa</p><p>focada em D. Pedro ao evidenciar o(a)</p><p>a) vigor do legado patrimonialista.</p><p>b) imposição da solução republicana.</p><p>c) deficiência das tropas metropolitanas.</p><p>d) protagonismo da resistência autônoma.</p><p>e) continuidade das contradições políticas.</p><p>87</p><p>FÍSICA: Trabalho e Energia</p><p>1) (ENEM PPL 2018) Para que se faça a</p><p>reciclagem das latas de alumínio são necessárias</p><p>algumas ações, dentre elas:</p><p>1) recolher as latas e separá-las de outros</p><p>materiais diferentes do alumínio por catação;</p><p>2) colocar as latas em uma máquina que separa</p><p>as mais leves das mais pesadas por meio de um</p><p>intenso jato de ar;</p><p>3) retirar, por ação magnética, os objetos</p><p>restantes que contêm ferro em sua composição.</p><p>As ações indicadas possuem em comum o fato</p><p>de</p><p>a) exigirem o fornecimento de calor.</p><p>b) fazerem uso da energia luminosa.</p><p>c) necessitarem da ação humana direta.</p><p>d) serem relacionadas a uma corrente</p><p>elétrica.</p><p>e) ocorrerem sob a realização de trabalho</p><p>de uma força.</p><p>2) (ENEM PPL 2021)</p><p>O quadro contém as especificações técnicas de</p><p>um forno de micro-ondas, em que é possível</p><p>distinguir entre a potência consumida pelo</p><p>eletrodoméstico quando ligado em uma rede</p><p>elétrica sob determinadas condições de tensão</p><p>elétrica e frequência e a máxima potência</p><p>fornecida aos alimentos nele aquecidos. Também</p><p>distinguem-se a frequência de micro-ondas, à</p><p>qual o alimento é submetido, e a frequência da</p><p>rede elétrica.</p><p>Utiliza-se esse equipamento para descongelar</p><p>um alimento durante 15 minutos, em potência</p><p>máxima.</p><p>Durante o descongelamento, a frequência da</p><p>onda eletromagnética que aquece o alimento e a</p><p>quantidade aproximada de energia fornecida</p><p>para aquecê-lo são, respectivamente,</p><p>a) 2450 MHz e 630 kJ.</p><p>b) 2450 MHz e 114 kJ.</p><p>c) 2390 MHz e 630 kJ.</p><p>d) 60 Hz e 114 kJ.</p><p>e) 60 Hz e 127 kJ.</p><p>3) (ENEM 2015) Um carro solar é um veículo que</p><p>utiliza apenas a energia solar para a sua</p><p>locomoção. Tipicamente, o carro contém um</p><p>painel fotovoltaico que converte a energia do Sol</p><p>em energia elétrica que, por sua vez, alimenta</p><p>um motor elétrico. A imagem mostra o carro</p><p>solar Tokai Challenger, desenvolvido na</p><p>Universidade de Tokai, no Japão, e que venceu o</p><p>World Solar Challenge de 2009, uma corrida</p><p>internacional de carros solares, tendo atingido</p><p>uma velocidade média acima de 100 km/h.</p><p>Disponível em: www.physics.hku.hk. Acesso em: 3 jun. 2015.</p><p>Considere uma região plana onde a insolação</p><p>(energia solar por unidade de tempo e de área</p><p>que chega à superfície da Terra) seja de 1.000</p><p>W/m² que o carro solar possua massa de 200 kg</p><p>e seja construído de forma que o painel</p><p>fotovoltaico em seu topo tenha uma área de 9,0</p><p>m² e rendimento de 30%. Desprezando as forças</p><p>de resistência do ar, o tempo que esse carro solar</p><p>levaria, a partir do repouso, para atingir a</p><p>velocidade de 108 km/h é um valor mais próximo</p><p>de</p><p>a) 1,0 s.</p><p>b) 4,0 s.</p><p>c) 10 s.</p><p>d) 33 s.</p><p>e) 300 s.</p><p>88</p><p>4) (ENEM PPL 2022) Estudos apontam que o</p><p>meteorito que atingiu o céu da Rússia em</p><p>fevereiro de 2013 liberou uma energia</p><p>equivalente a 500 quilotoneladas de TNT</p><p>(trinitrotolueno), cerca de 30 vezes mais forte que</p><p>a bomba atômica lançada pelos Estados Unidos</p><p>em Hiroshima, no Japão, em 1945. Os cálculos</p><p>estimam que o meteorito estava a 19 quilômetros</p><p>por segundo no momento em que atingiu a</p><p>atmosfera e que seu brilho era 30 vezes mais</p><p>intenso do que o brilho do Sol.</p><p>A energia liberada pelo meteorito ao entrar na</p><p>atmosfera terrestre é proveniente,</p><p>principalmente,</p><p>a) da queima de combustíveis contidos no</p><p>meteorito.</p><p>b) de reações nucleares semelhantes às que</p><p>ocorrem no Sol.</p><p>c) da energia cinética associada à grande</p><p>velocidade do meteorito.</p><p>d) de reações semelhantes às que ocorrem</p><p>em explosões nucleares.</p><p>e) da queima da grande quantidade de</p><p>trinitrotolueno presente no meteorito.</p><p>5) (ENEM 2019) Numa feira de ciências, um</p><p>estudante utilizará o disco de Maxwell (ioiô) para</p><p>demonstrar o princípio da conservação da</p><p>energia. A apresentação consistirá em duas</p><p>etapas.</p><p>Etapa 1 – a explicação de que, à medida que o</p><p>disco desce, parte de sua energia potencial</p><p>gravitacional é transformada em energia cinética</p><p>de translação e energia cinética de rotação;</p><p>Etapa 2 – o cálculo da energia cinética de</p><p>rotação do disco no ponto mais baixo de sua</p><p>trajetória, supondo o sistema conservativo.</p><p>Ao preparar a segunda etapa, ele considera a</p><p>aceleração da gravidade igual a 10 m s-2 e a</p><p>velocidade linear do centro de massa do disco</p><p>desprezível em comparação com a velocidade</p><p>angular. Em seguida, mede a altura do topo do</p><p>disco em relação ao chão no ponto mais baixo de</p><p>sua trajetória, obtendo da altura da haste do</p><p>1</p><p>3</p><p>brinquedo. As especificações de tamanho do</p><p>brinquedo, isto é, de comprimento (C), largura (L)</p><p>e altura (A), assim como da massa de seu disco</p><p>de metal, foram encontradas pelo estudante no</p><p>recorte de manual ilustrado a seguir.</p><p>Conteúdo: base de metal, hastes metálicas,</p><p>barra superior, disco de metal.</p><p>Tamanho (C × L × A): 300 mm × 100 mm × 410</p><p>mm</p><p>Massa do disco de metal: 30 g</p><p>O resultado do cálculo da etapa 2, em joule, é:</p><p>a) 4,10 x 10-2</p><p>b) 8,20 x 10-2</p><p>c) 1,23 x 10-1</p><p>d) 8,20 x 104</p><p>e) 1,23 x 105</p><p>6) (ENEM 2017) O brinquedo pula-pula (cama</p><p>elástica) é composto por uma lona circular</p><p>flexível horizontal presa por molas à sua borda.</p><p>As crianças brincam pulando sobre ela, alterando</p><p>e alternando suas formas de energia. Ao pular</p><p>verticalmente, desprezando o atrito com o ar e</p><p>os movimentos de rotação do corpo enquanto</p><p>salta, uma criança realiza um movimento</p><p>periódico vertical em torno da posição de</p><p>equilíbrio da lona (h = 0), passando pelos pontos</p><p>de máxima e de mínima alturas, hmáx e hmín,</p><p>respectivamente.</p><p>Esquematicamente, o esboço do gráfico da</p><p>energia cinética da criança em função de sua</p><p>posição vertical na situação descrita é:</p><p>a)</p><p>89</p><p>b)</p><p>c)</p><p>d)</p><p>e)</p><p>7) (ENEM 2012) Os carrinhos de brinquedo</p><p>podem ser de vários tipos. Dentre eles, há os</p><p>movidos a corda, em que uma mola em seu</p><p>interior é comprimida quando a criança puxa o</p><p>carrinho para trás. Ao ser solto, o carrinho entra</p><p>em movimento enquanto a mola</p><p>volta à sua</p><p>forma inicial.</p><p>O processo de conversão de energia que ocorre</p><p>no carrinho descrito também é verificado em</p><p>a) um dínamo.</p><p>b) um freio de automóvel.</p><p>c) um motor a combustão.</p><p>d) uma usina hidroelétrica.</p><p>e) uma atiradeira (estilingue).</p><p>8) (ENEM LIBRAS 2017) Bolas de borracha, ao</p><p>caírem no chão, quicam várias vezes antes que</p><p>parte da sua energia mecânica seja dissipada.</p><p>Ao projetar uma bola de futsal, essa dissipação</p><p>deve ser observada para que a variação na</p><p>altura máxima atingida após um número de</p><p>quiques seja adequada às práticas do jogo.</p><p>Nessa modalidade é importante que ocorra</p><p>grande variação para um ou dois quiques. Uma</p><p>bola de massa igual a 0,40 kg é solta</p><p>verticalmente de uma altura inicial de 1,0 m e</p><p>perde, a cada choque com o solo, 80% de sua</p><p>energia mecânica. Considere desprezível a</p><p>resistência do ar e adote g = 10 m/s2.</p><p>O valor da energia mecânica final, em joule, após</p><p>a bola quicar duas vezes no solo, será igual a:</p><p>a) 0,16.</p><p>b) 0,80.</p><p>c) 1,60.</p><p>d) 2,56.</p><p>e) 3,20.</p><p>9) (ENEM 2015) Uma análise criteriosa do</p><p>desempenho de Usain Bolt na quebra do recorde</p><p>mundial dos 100 metros rasos mostrou que,</p><p>apesar de ser o último dos corredores a reagir ao</p><p>tiro e iniciar a corrida, seus primeiros 30 metros</p><p>foram os mais velozes já feitos em um recorde</p><p>mundial, cruzando essa marca em 3,78 segundos.</p><p>Até se colocar com o corpo reto, foram 13</p><p>passadas, mostrando sua potência durante a</p><p>aceleração, o momento mais importante da</p><p>corrida. Ao final desse percurso, Bolt havia</p><p>atingido a velocidade máxima de 12 m/s.</p><p>Supondo que a massa desse corredor seja igual a</p><p>90 kg, o trabalho total realizado nas 13 primeiras</p><p>passadas é mais próximo de:</p><p>a) 5,4 x 10² J.</p><p>b) 6,5 x 10³ J.</p><p>c) 8,6 x 10³ J.</p><p>d) 1,3 x 104 J.</p><p>e) 3,2 x 104 J.</p><p>10) (ENEM 2015) Um garoto foi à loja comprar</p><p>um estilingue e encontrou dois modelos: um com</p><p>borracha mais “dura” e outro com borracha mais</p><p>“mole”. O garoto concluiu que o mais adequado</p><p>seria o que proporcionasse maior alcance</p><p>horizontal, D, para as mesmas condições de</p><p>arremesso, quando submetidos à mesma força</p><p>aplicada. Sabe-se que a constante elástica kd (do</p><p>estilingue mais “duro”) é o dobro da constante</p><p>elástica Km (do estilingue mais “mole”).</p><p>A razão entre os alcances Dd / Dm , referentes</p><p>aos estilingues com borrachas “dura” e “mole”,</p><p>respectivamente, é igual a</p><p>a) .</p><p>1</p><p>4</p><p>b) .</p><p>1</p><p>2</p><p>c) .1</p><p>d) .2</p><p>e) .4</p><p>90</p><p>FILOSOFIA/SOCIOLOGIA:</p><p>Durkheim e Pré-Socráticos</p><p>1) (ENEM 2016) A sociologia ainda não</p><p>ultrapassou a era das construções e das sínteses</p><p>filosóficas. Em vez de assumir a tarefa de lançar</p><p>luz sobre uma parcela restrita do campo social,</p><p>ela prefere buscar as brilhantes generalidades</p><p>em que todas as questões são levantadas sem</p><p>que nenhuma seja expressamente tratada. Não é</p><p>com exames sumários e por meio de intuições</p><p>rápidas que se pode chegar a descobrir as leis de</p><p>uma realidade tão complexa. Sobretudo,</p><p>generalizações às vezes tão amplas e tão</p><p>apressadas não são suscetíveis de nenhum tipo</p><p>de prova.</p><p>DURKHEIM, E. O suicídio: estudo de sociologia. São Paulo: Martins</p><p>Fontes, 2000.</p><p>O texto expressa o esforço de Émile Durkheim em</p><p>construir uma sociologia com base na</p><p>a) vinculação com a filosofia como saber</p><p>unificado.</p><p>b) reunião de percepções intuitivas para</p><p>demonstração.</p><p>c) formulação de hipóteses subjetivas sobre</p><p>a vida social.</p><p>d) adesão aos padrões de investigação</p><p>típicos das ciências naturais.</p><p>e) incorporação de um conhecimento</p><p>alimentado pelo engajamento político.</p><p>2) (ENEM PPL 2018) Uma criança com</p><p>deficiência mental deve ser mantida em casa ou</p><p>mandada a uma instituição? Um parente mais</p><p>velho que costuma causar problemas deve ser</p><p>cuidado ou podemos pedir que vá embora? Um</p><p>casamento infeliz deve ser prolongado pelo bem</p><p>das crianças?</p><p>MURDOCH, I. A soberania do bem. São Paulo: Unesp, 2013.</p><p>Os questionamentos apresentados no texto</p><p>possuem uma relevância filosófica à medida que</p><p>problematizam conflitos que estão nos domínios</p><p>da</p><p>a) política e da esfera pública.</p><p>b) teologia e dos valores religiosos.</p><p>c) lógica e da validade dos raciocínios.</p><p>d) ética e dos padrões de comportamento.</p><p>e) epistemologia e dos limites do</p><p>conhecimento.</p><p>3) (UNICENTRO 2014/2) Leia os textos a seguir.</p><p>Uma das perguntas centrais da obra de</p><p>Durkheim se refere, em uma época turbulenta,</p><p>aos determinantes da coesão social. No seu</p><p>estudo sobre o suicídio, Durkheim pôs em</p><p>evidência, de modo magistral, o peso</p><p>determinante da sociedade sobre o</p><p>comportamento do indivíduo.</p><p>(LALLEMENT, M. História das ideias sociológicas: das origens a Max</p><p>Weber. Petrópolis: Vozes, 2003. p.217.)</p><p>O suicídio é uma das primeiras causas de morte</p><p>em homens jovens nos países desenvolvidos e</p><p>emergentes. Mata 26 brasileiros por dia. E</p><p>ninguém quer falar no assunto. No Brasil, a taxa</p><p>de suicídio entre adolescentes e jovens aumentou</p><p>pelo menos 30% nos últimos 25 anos. O</p><p>crescimento é maior do que o da média da</p><p>população, segundo o psiquiatra José Manoel</p><p>Bertolote.</p><p>(Adaptado de: Taxa de suicídio entre jovens cresce 30% em 25 anos no</p><p>Brasil. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/</p><p>equilibrioesaude/2013/06/1292216-para-cineasta-que-fez-filme-sobre-su</p><p>icidio-da-irma-desinformacao-leva-a-tragedia.shtml>. Acesso em: 11 jun.</p><p>2013.)</p><p>Com base nos resultados encontrados por</p><p>Durkheim e nos conhecimentos sobre o tema,</p><p>assinale a alternativa que apresenta,</p><p>corretamente, os principais fatores para o</p><p>aumento do suicídio em uma determinada</p><p>sociedade.</p><p>a) A idade é um dos fatores fundamentais</p><p>para determinar a causa dos suicídios.</p><p>b) A sociedade em crise pode influenciar</p><p>coercitivamente o indivíduo, levando-o ao</p><p>suicídio.</p><p>c) O desequilíbrio pessoal e o sofrimento</p><p>interior podem influenciar no aumento do</p><p>número de suicidas.</p><p>d) Os indivíduos que têm religião</p><p>suicidam-se menos que aqueles que não</p><p>têm algum tipo de fé.</p><p>e) Os pobres se suicidam mais que a classe</p><p>média.</p><p>4) (ENEM 2022) Empédocles estabelece quatro</p><p>elementos corporais — fogo, ar, água e terra —,</p><p>que são eternos e que mudam aumentando e</p><p>diminuindo mediante mistura e separação; mas</p><p>os princípios propriamente ditos, pelos quais</p><p>aqueles são movidos, são o Amor e o Ódio. Pois é</p><p>preciso que os elementos permaneçam</p><p>alternadamente em movimento, sendo ora</p><p>misturados pelo Amor, ora separados pelo Ódio.</p><p>SIMPLÍCIO. Física, 25, 21. In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova</p><p>Cultural, 1996.</p><p>91</p><p>O texto propõe uma reflexão sobre o</p><p>entendimento de Empédocles acerca da arché,</p><p>uma preocupação típica do pensamento</p><p>pré-socrático, porque</p><p>a) exalta a investigação filosófica.</p><p>b) transcende ao mundo sensível.</p><p>c) evoca a discussão cosmogônica.</p><p>d) fundamenta as paixões humanas.</p><p>e) corresponde à explicação mitológica.</p><p>5) (ENEM 2012)</p><p>TEXTO I</p><p>Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o</p><p>elemento originário de tudo o que existe, existiu</p><p>e existirá, e que outras coisas provêm de sua</p><p>descendência. Quando o ar se dilata,</p><p>transforma-se em fogo, ao passo que os ventos</p><p>são ar condensado. As nuvens formam-se a</p><p>partir do ar por feltragem e, ainda mais</p><p>condensadas, transformam-se em água. A água,</p><p>quando mais condensada, transforma-se em</p><p>terra, e quando condensada ao máximo possível,</p><p>transforma-se em pedras.</p><p>BURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006</p><p>(adaptado).</p><p>TEXTO II</p><p>Basílio Magno, filósofo medieval, escreveu:</p><p>“Deus, como criador de todas as coisas, está no</p><p>princípio do mundo e dos tempos. Quão parcas</p><p>de conteúdo se nos apresentam, em face desta</p><p>concepção, as especulações contraditórias dos</p><p>filósofos, para os quais o mundo se origina, ou de</p><p>algum dos quatro elementos, como ensinam os</p><p>Jônios, ou dos átomos, como julga Demócrito. Na</p><p>verdade, dão a impressão de quererem ancorar o</p><p>mundo numa teia de aranha.”</p><p>GILSON, E.; BOEHNER, P. História da Filosofia Cristã. São Paulo: Vozes,</p><p>1991 (adaptado).</p><p>Filósofos dos diversos tempos históricos</p><p>desenvolveram teses para explicar a origem do</p><p>universo, a partir de uma explicação racional. As</p><p>teses de Anaxímenes, filósofo grego antigo, e de</p><p>Basílio, filósofo medieval, têm em comum na sua</p><p>fundamentação teorias que</p><p>a) eram baseadas nas ciências da natureza.</p><p>b) refutavam</p><p>as teorias de filósofos da</p><p>religião.</p><p>c) tinham origem nos mitos das civilizações</p><p>antigas.</p><p>d) postulavam um princípio originário para o</p><p>mundo.</p><p>e) defendiam que Deus é o princípio de</p><p>todas as coisas.</p><p>6) (ENEM 2016) Todas as coisas são</p><p>diferenciações de uma mesma coisa e são a</p><p>mesma coisa. E isto é evidente. Porque se as</p><p>coisas que são agora neste mundo — terra, água,</p><p>ar e fogo e as outras coisas que se manifestam</p><p>neste mundo — , se alguma destas coisas fosse</p><p>diferente de qualquer outra, diferente em sua</p><p>natureza própria e se não permanecesse a</p><p>mesma coisa em suas muitas mudanças e</p><p>diferenciações, então não poderiam as coisas, de</p><p>nenhuma maneira, misturar-se umas às outras,</p><p>nem fazer bem ou mal umas às outras, nem a</p><p>planta poderia brotar da terra, nem um animal</p><p>ou qualquer outra coisa vir à existência, se todas</p><p>as coisas não fossem compostas de modo a</p><p>serem as mesmas. Todas as coisas nascem,</p><p>através de diferenciações, de uma mesma coisa,</p><p>ora em uma forma, ora em outra, retomando</p><p>sempre a mesma coisa.</p><p>DIÓGENES, In: BORNHEIM, G. A. Os filósofos pré-socráticos. São Paulo:</p><p>Cultrix, 1967.</p><p>O texto descreve argumentos dos primeiro</p><p>pensadores, denominados pré-socráticos. Para</p><p>eles, a principal preocupação filosófica era de</p><p>ordem</p><p>a) cosmológica, propondo uma explicação</p><p>racional do mundo fundamentada nos</p><p>elementos da natureza.</p><p>b) política, discutindo as formas de</p><p>organização da pólis ao estabelecer as</p><p>regras da democracia.</p><p>c) ética, desenvolvendo um filosofia dos</p><p>valores virtuosos que tem a felicidade</p><p>como o bem maior.</p><p>d) aparecimento de novas instituições</p><p>religiosas.</p><p>e) surgimento da cidade como organização</p><p>social.</p><p>7) (ENEM PPL 2018) Demócrito julga que a</p><p>natureza das coisas eternas são pequenas</p><p>substâncias infinitas, em grande número. E julga</p><p>que as substâncias são tão pequenas que fogem</p><p>às nossas percepções. E lhes são inerentes</p><p>formas de toda espécie, figuras de toda espécie</p><p>e diferenças em grandeza. Destas, então,</p><p>engendram-se e combinam-se todos os volumes</p><p>visíveis e perceptíveis.</p><p>SIMPLÍCIO. Do Céu (DK 68 a 37). In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova</p><p>Cultural, 1996 (adaptado).</p><p>92</p><p>A Demócrito atribui-se a origem do conceito de</p><p>a) porção mínima da matéria, o átomo.</p><p>b) princípio móvel do universo, a arché.</p><p>c) qualidade única dos seres, a essência.</p><p>d) quantidade variante da massa, o corpus.</p><p>e) substrato constitutivo dos elementos, a</p><p>physis.</p><p>8) (ENEM 2017) A representação de Demócrito é</p><p>semelhante à de Anaxágoras, na medida em que</p><p>um infinitamente múltiplo é a origem, mas nele a</p><p>determinação dos princípios fundamentais</p><p>aparece de maneira tal que contém aquilo que</p><p>para o que foi formado não é, absolutamente, o</p><p>aspecto simples para si. Por exemplo, partículas</p><p>de came e de ouro seriam princípios que, através</p><p>de sua concentração, formam aquilo que</p><p>aparece como figura.</p><p>HEGEL, G. W. F. Crítica moderna. In: SOUZA, J. C. (Org.) Os</p><p>pré-socráticos: vida e obra. São Paulo: Nova Cultural, 2000 (adaptado).</p><p>O texto faz uma apresentação crítica acerca do</p><p>pensamento de Demócrito, segundo o qual o</p><p>“princípio constitutivo das coisas” estava</p><p>representado pelo(a)</p><p>a) número, que fundamenta a criação dos</p><p>deuses.</p><p>b) devir, que simboliza o constante</p><p>movimento dos objetos.</p><p>c) água, que expressa a causa material da</p><p>origem do universo.</p><p>d) imobilidade, que sustenta a existência do</p><p>ser atemporal.</p><p>e) átomo, que explica o surgimento dos</p><p>entes.</p><p>9) (ENEM 2016)</p><p>TEXTO I</p><p>Fragmento B91: Não se pode banhar duas vezes</p><p>no mesmo rio, nem substância mortal alcança</p><p>duas vezes a mesma condição; mas pela</p><p>intensidade e rapidez da mudança, dispersa e de</p><p>novo reúne.</p><p>HERÁCLITO. Fragmentos (Sobre a natureza) São Paulo: Abril Cultural,</p><p>1996 (adaptado).</p><p>TEXTO II</p><p>Fragmento B8: São muitos os sinais de que o ser</p><p>é ingênito e indestrutível, pois é compacto,</p><p>inabalável sem fim; não foi nem será, pois é</p><p>agora um todo homogêneo, uno, contínuo. Como</p><p>poderia o que é perecer? Como poderia</p><p>gerar-se?</p><p>PARMÊNIDES. Da natureza. São Paulo: Loyola, 2002 (adaptado).</p><p>Os fragmentos do pensamento pré-socrático</p><p>expõem uma oposição que se insere no campo</p><p>das:</p><p>a) investigações do pensamento</p><p>sistemático.</p><p>b) preocupações do período mitológico.</p><p>c) discussões de base ontológica.</p><p>d) habilidades da retórica sofística.</p><p>e) verdades do mundo sensível.</p><p>10) (UFU 2016) Em 1987, a então</p><p>Primeira-Ministra da Grã-Bretanha, Margaret</p><p>Thatcher, deu uma declaração durante uma</p><p>entrevista que resumia, em parte, o seu ideário</p><p>político liberal: “A sociedade não existe. Existem</p><p>homens, existem mulheres e existem famílias”.</p><p>O governo de Thatcher ficaria conhecido como</p><p>um dos precursores do chamado Estado</p><p>neoliberal, que enfatizava, entre outros ideais, o</p><p>individualismo. Assim, esta concepção de</p><p>governo contradiz os fundamentos da Sociologia</p><p>de Durkheim, segundo o qual a sociedade</p><p>poderia ser identificada</p><p>a) como a soma de indivíduos que definem</p><p>seus valores em comum, unindo-se por</p><p>laços de solidariedade voluntária.</p><p>b) a partir da existência de um contrato</p><p>social que dá origem ao Estado e à</p><p>sociedade civil.</p><p>c) como o resultado da ação da classe</p><p>dominante, capaz de reunir e controlar as</p><p>massas.</p><p>d) pela síntese de ações e sentimentos</p><p>individuais que originam uma vida</p><p>psíquica sui generis.</p><p>GABARITO NA CAPA SEGUINTE.</p><p>93</p><p>94</p><p>GEOGRAFIA: Demografia</p><p>1) (ENEM PPL 2015)</p><p>IBGE. Tendências demográficas: uma análise da sinopse preliminar do</p><p>censo demográfico 2000. Rio de Janeiro: IBGE, 2001</p><p>O processo indicado no gráfico demonstra um</p><p>aumento significativo da população urbana em</p><p>relação à população rural no Brasil. Esse</p><p>fenômeno pode ser explicado pela</p><p>a) atração de mão de obra pelo setor</p><p>produtivo concentrado nas áreas</p><p>urbanas.</p><p>b) manutenção da instabilidade climática</p><p>nas áreas rurais.</p><p>c) concentração da oferta de ensino nas</p><p>áreas urbanas.</p><p>d) inclusão da população das áreas urbanas</p><p>em programas assistenciais.</p><p>e) redução dos subsídios para os setores da</p><p>economia localizados nas áreas rurais.</p><p>2) (ENEM PPL 2018)</p><p>Fonte: IBGE Disponível em: http://revistaepoca.globo.com. Acesso em:</p><p>30 jun. 2015.</p><p>A evolução da pirâmide etária apresentada</p><p>indica a seguinte tendência:</p><p>a) Crescimento da faixa juvenil.</p><p>b) Aumento da expectativa de vida.</p><p>c) Elevação da taxa de fecundidade.</p><p>d) Predomínio da população masculina.</p><p>e) Expansão do índice de mortalidade.</p><p>3) (ENEM 2016)</p><p>Os moradores de Andalsnes, na Noruega,</p><p>poderiam se dar ao luxo de morar perto do</p><p>trabalho nos dias úteis e de se refugiar na</p><p>calmaria do bosque aos fins de semana. E sem</p><p>sair da mesma casa. Bastaria achar uma vaga</p><p>para estacionar o imóvel antes de curtir o novo</p><p>endereço.</p><p>Disponível em: http://casavogue.globo.com. Acesso em: 3 out. 2015</p><p>(adaptado).</p><p>Uma vez implementada, essa proposta afetaria a</p><p>dinâmica do espaço urbano por reduzir a</p><p>intensidade do seguinte processo:</p><p>a) Êxodo rural.</p><p>b) Movimento pendular.</p><p>c) Migração de retorno.</p><p>d) Deslocamento sazonal.</p><p>e) Ocupação de áreas centrais.</p><p>4) (ENEM 2022)</p><p>TEXTO I</p><p>CAZO. Disponível em: www.humorpolitico.com.br.</p><p>Acesso em: 21 nov. 2021 (adaptado)</p><p>95</p><p>TEXTO II</p><p>É como se os problemas fossem criados pela</p><p>pandemia quando, em verdade, isso só</p><p>demonstra o quanto eles sofrem uma tentativa</p><p>de serem naturalizados. Eles estavam lá,</p><p>empurrados para debaixo de vários tapetes.</p><p>Diversos levantamentos realizados indicam que</p><p>parcela significativa dos estudantes não têm</p><p>acesso à internet em suas casas, não têm</p><p>computadores; têm celulares, mas com pacotes</p><p>baratos que não permitem assistir a todas as</p><p>aulas. E, caso tenham celulares e dados,</p><p>pergunta-se: É possível elaborar um texto no</p><p>celular? É possível interagir na aula remota pelo</p><p>celular?</p><p>ASSIS, A. E. S. Q. Educação e pandemia.</p><p>Educação em Revista, n. 37, 2021 (adaptado).</p><p>A crítica contida no texto e na figura evidencia o</p><p>seguinte aspecto da sociedade contemporânea:</p><p>a) Exclusão social.</p><p>b) Expansão digital.</p><p>c) Manifestação cultural.</p><p>d) Organização espacial.</p><p>e) Valorização intelectual.</p><p>5) (ENEM 2018) Os países industriais adotaram</p><p>uma concepção diferente das relações familiares</p><p>e do lugar da fecundidade na vida familiar e</p><p>social.</p><p>A preocupação de garantir uma</p><p>transmissão integral das vantagens econômicas</p><p>e sociais adquiridas tem como resultado uma</p><p>ação voluntária de limitação do número de</p><p>nascimentos.</p><p>GEORGE, P. Panorama do mundo atual. São Paulo: Difusão Europeia do</p><p>Livro, 1968 (adaptado).</p><p>Em meados do século XX, o fenômeno social</p><p>descrito contribuiu para o processo europeu de:</p><p>a) estabilização da pirâmide etária.</p><p>b) conclusão da transição demográfica.</p><p>c) contenção da entrada de imigrantes.</p><p>d) elevação do crescimento vegetativo.</p><p>e) formação de espaços superpovoados.</p><p>6) (ENEM 2022)</p><p>TEXTO I</p><p>Interseccionalidade: intercruzamento de</p><p>desigualdades que gera padrões complexos de</p><p>discriminação.</p><p>TEXTO II</p><p>Disponível em: www.agenciadenoticias.ibge.gov.br. Acesso em: 2 dez.</p><p>2018</p><p>Considerando o conceito apresentado no Texto I</p><p>e os dados apresentados no Texto II, no Brasil,</p><p>são fatores que intensificam o fenômeno da</p><p>discriminação:</p><p>a) Raça e gênero.</p><p>b) Etnia e habitação.</p><p>c) Idade e nupcialidade.</p><p>d) Profissão e sexualidade.</p><p>e) Escolaridade e fecundidade.</p><p>7) (ENEM 2012)</p><p>Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1991/2010</p><p>Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1991/2010 Mulheres BRASIL. IBGE.</p><p>Censo demográfico 1991-2010. Rio de Janeiro, 2011.</p><p>96</p><p>A interpretação e a correlação das figuras sobre</p><p>a dinâmica demográfica brasileira demonstram</p><p>um(a)</p><p>a) menor proporção de fecundidade na área</p><p>urbana.</p><p>b) menor proporção de homens na área</p><p>rural.</p><p>c) aumento da proporção de fecundidade</p><p>na área rural.</p><p>d) queda da longevidade na área rural.</p><p>e) queda do número de idosos na área</p><p>urbana.</p><p>8) (ENEM 2007) Os gráficos abaixo, extraídos do</p><p>sítio eletrônico do IBGE, apresentam a</p><p>distribuição da população brasileira por sexo e</p><p>faixa etária no ano de 1990 e projeções dessa</p><p>população para 2010 e 2030.</p><p>A partir da comparação da pirâmide etária</p><p>relativa a 1990 com as projeções para 2030 e</p><p>considerando-se os processos de formação</p><p>socioeconômica da população brasileira, é</p><p>correto afirmar que</p><p>a) a expectativa de vida do brasileiro tende</p><p>a aumentar na medida em que melhoram</p><p>as condições de vida da população.</p><p>b) a população do país tende a diminuir na</p><p>medida em que a taxa de mortalidade</p><p>diminui.</p><p>c) a taxa de mortalidade infantil tende a</p><p>aumentar na medida em que aumenta o</p><p>índice de desenvolvimento humano.</p><p>d) a necessidade de investimentos no setor</p><p>de saúde tende a diminuir na medida em</p><p>que aumenta a população idosa.</p><p>e) o nível de instrução da população tende a</p><p>diminuir na medida em que diminui a</p><p>população.</p><p>9) (ENEM 1999) Em material para análise de</p><p>determinado marketing político, lê-se a seguinte</p><p>conclusão:</p><p>A explosão demográfica que ocorreu a partir dos</p><p>anos 50, especialmente no Terceiro Mundo,</p><p>suscitou teorias ou políticas demográficas</p><p>divergentes. Uma primeira teoria, dos</p><p>neomalthusianos, defende que o crescimento</p><p>demográfico dificulta o desenvolvimento</p><p>econômico, já que provoca uma diminuição na</p><p>renda nacional per capita e desvia os</p><p>investimentos do Estado para setores menos</p><p>produtivos. Diante disso, o país deveria</p><p>desenvolver uma rígida política de controle de</p><p>natalidade. Uma segunda, a teoria reformista,</p><p>argumenta que o problema não está na renda</p><p>per capita e sim na distribuição irregular da</p><p>renda, que não permite o acesso à educação e</p><p>saúde. Diante disso o país deve promover a</p><p>igualdade econômica e a justiça social.</p><p>Qual dos slogans abaixo poderia ser utilizado</p><p>para defender o ponto de vista neomalthusiano?</p><p>a) “Controle populacional – nosso</p><p>passaporte para o desenvolvimento.”</p><p>b) “Sem reformas sociais o país se reproduz</p><p>e não produz.”</p><p>c) “População abundante, país forte!”</p><p>d) “O crescimento gera fraternidade e</p><p>riqueza para todos.”</p><p>e) “Justiça social, sinônimo de</p><p>desenvolvimento.”</p><p>97</p><p>10) (ENEM 2016)</p><p>Fontes: IBGE e OCDE Disponível em: http://epoca.globo.com. Acesso</p><p>em: 20 out. 2015 (adaptado).</p><p>Uma consequência socioeconômica para os</p><p>países que vivenciam o fenômeno demográfico</p><p>ilustrado é a diminuição da:</p><p>a) oferta de mão de obra nacional.</p><p>b) média de expectativa de vida.</p><p>c) disponibilidade de serviços de saúde.</p><p>d) despesa de natureza previdenciária.</p><p>e) imigração de trabalhadores qualificados.</p><p>QUÍMICA: Eletroquímica</p><p>1) (ENEM 2022) A nanotecnologia é responsável</p><p>pelo aprimoramento de diversos materiais,</p><p>incluindo os que são impactados com a presença</p><p>de poluentes e da umidade na atmosfera,</p><p>causadores de corrosão. O processo de corrosão</p><p>é espontâneo e provoca a deterioração de</p><p>metais como o ferro, que, em presença de</p><p>oxigênio e água, sofre oxidação, conforme ilustra</p><p>a equação química:</p><p>4 Fe (s) + 2 H2O (l) + 3 O2 (g)→ 2 Fe2O3 ⋅ H2O (s)</p><p>Uma forma de garantir a durabilidade da</p><p>estrutura metálica e a sua resistência à umidade</p><p>consiste na deposição de filmes finos</p><p>nanocerâmicos à base de zircônia (ZrO2) e</p><p>alumina (Al2O3) sobre a superfície do objeto que</p><p>se deseja proteger.</p><p>CLEMENTE, G. A. B. F. et al. O uso de materiais híbridos ou</p><p>nanocompósitos como revestimentos anticorrosivos do aço. Química</p><p>Nova, n. 9, 2021 (adaptado).</p><p>Essa nanotecnologia aplicada na proteção contra</p><p>a corrosão se baseia no(a)</p><p>a) proteção catódica, que utiliza um metal</p><p>fortemente redutor.</p><p>b) uso de metais de sacrifício, que se oxidam</p><p>no lugar do ferro.</p><p>c) passivação do ferro, que fica revestido</p><p>pelo seu próprio óxido.</p><p>d) efeito de barreira, que impede o contato</p><p>com o agente oxidante.</p><p>e) galvanização, que usa outros metais de</p><p>menor potencial de redução.</p><p>2) (ENEM DIGITAL 2020) As populares pilhas</p><p>zinco-carbono (alcalinas e de Leclanché) são</p><p>compostas por um invólucro externo de aço (liga</p><p>de ferro-carbono), um ânodo (zinco metálico), um</p><p>cátodo(grafita) e um eletrólito (MnO2 mais NH4Cl</p><p>ou KOH), contido em uma massa úmida com</p><p>carbono chamada pasta eletrolítica. Os</p><p>processos de reciclagem, geralmente propostos</p><p>para essas pilhas usadas, têm como ponto de</p><p>partida a moagem (trituração). Na sequência,</p><p>uma das etapas é a separação do aço, presente</p><p>no invólucro externo, dos demais componentes.</p><p>Que processo aplicado à pilha moída permite</p><p>obter essa separação?</p><p>a) Catação manual</p><p>b) Ação de um eletroímã</p><p>c) Calcinação em um forno</p><p>d) Fracionamento por densidade</p><p>e) Dissolução do eletrólito em água</p><p>3) (ENEM PPL 2020) Os tanques de</p><p>armazenamento de gasolina podem, com o</p><p>tempo, sofrer processos oxidativos, resultando na</p><p>contaminação do combustível e do solo à sua</p><p>volta. Uma forma de evitar tais problemas</p><p>econômicos e ambientais é utilizar</p><p>preferencialmente metais de sacrifício,</p><p>protegendo os tanques de armazenamento.</p><p>Suponha que seja necessário usar um metal de</p><p>sacrifício em um tanque de aço (liga de</p><p>ferro-carbono). Considere as semirreações de</p><p>redução e seus respectivos potenciais padrão.</p><p>98</p><p>Dos metais citados, o que garantirá proteção ao</p><p>tanque de aço é o</p><p>a) zinco.</p><p>b) cobre.</p><p>c) níquel.</p><p>d) cádmio.</p><p>e) mercúrio.</p><p>4) (ENEM DIGITAL 2020) As pilhas</p><p>recarregáveis, bastante utilizadas atualmente,</p><p>são formadas por sistemas que atuam como uma</p><p>célula galvânica, enquanto estão sendo</p><p>descarregadas, e como célula eletrolítica, quando</p><p>estão sendo recarregadas.</p><p>Uma pilha é formada pelos elementos níquel e</p><p>cádmio e seu carregador deve fornecer uma</p><p>diferença de potencial mínima para promover a</p><p>recarga. Quanto maior a diferença de potencial</p><p>gerada pelo carregador, maior será o seu custo.</p><p>Considere os valores de potencial padrão de</p><p>redução dessas espécies:</p><p>Ni2+ (aq) + 2 e− ⇌ Ni (s) E° = −0,230 V</p><p>Cd2+ (aq) + 2 e− ⇌ Cd (s) E° = −0,402 V</p><p>Teoricamente, para que um carregador seja ao</p><p>mesmo tempo eficiente e tenha o menor preço, a</p><p>diferença de potencial mínima, em volt, que ele</p><p>deve superar é de</p><p>a) 0,086.</p><p>b) 0,172.</p><p>c) 0,316.</p><p>d) 0,632.</p><p>e) 1,264.</p><p>5) (ENEM 2009) Para que apresente</p><p>condutividade elétrica adequada a muitas</p><p>aplicações, o cobre bruto obtido por métodos</p><p>térmicos é purificado eletroliticamente. Nesse</p><p>processo, o cobre bruto impuro constitui o ânodo</p><p>da célula, que está imerso em uma solução de</p><p>CuSO4. À medida que o cobre impuro é oxidado</p><p>no ânodo, íons Cu2+ da solução são depositados</p><p>na forma pura no cátodo. Quanto às impurezas</p><p>metálicas, algumas são oxidadas, passando à</p><p>solução, enquanto outras</p><p>109</p><p>d) 114</p><p>e) 115</p><p>7) (ENEM PPL 2017) No primeiro ano do ensino</p><p>médio de uma escola, é hábito os alunos</p><p>dançarem quadrilha na festa junina. Neste ano,</p><p>há 12 meninas e 13 meninos na turma, e para a</p><p>quadrilha foram formados 12 pares distintos,</p><p>compostos por uma menina e um menino.</p><p>Considere que as meninas sejam os elementos</p><p>que compõem o conjunto A e os meninos, o</p><p>conjunto B, de modo que os pares formados</p><p>representem uma função de A em B.𝑓</p><p>102</p><p>Com base nessas informações, a classificação do</p><p>tipo de função que está presente nessa relação é</p><p>a) é injetora, pois para cada menina𝑓</p><p>pertencente ao conjunto A está associado</p><p>um menino diferente pertencente ao</p><p>conjunto B.</p><p>b) é sobrejetora, pois cada par é formado𝑓</p><p>por uma menina pertencente ao conjunto</p><p>A e um menino pertencente ao conjunto</p><p>B, sobrando um menino sem formar par.</p><p>c) é injetora, pois duas meninas quaisquer𝑓</p><p>pertencentes ao conjunto A formam par</p><p>com um mesmo menino pertencente ao</p><p>conjunto B, para envolver a totalidade de</p><p>alunos da turma.</p><p>d) é bijetora, pois dois meninos quaisquer𝑓</p><p>pertencentes ao conjunto B formam par</p><p>com uma mesma menina pertencente ao</p><p>conjunto A.</p><p>e) é sobrejetora, pois basta que uma𝑓</p><p>menina do conjunto A forme par com dois</p><p>meninos pertencentes ao conjunto B,</p><p>assim nenhum menino ficará sem par.</p><p>8) (ENEM DIGITAL 2020) Uma fatura mensal de</p><p>água é composta por uma taxa fixa,</p><p>independentemente do gasto, mais uma parte</p><p>relativa ao consumo de água, em metro cúbico. O</p><p>gráfico relaciona o valor da fatura com o volume</p><p>de água gasto em uma residência no mês de</p><p>novembro, representando uma semirreta.</p><p>Observa-se que, nesse mês, houve um consumo</p><p>de 7 m3 de água. Sabe-se que, em dezembro, o</p><p>consumo de água nessa residência, em metro</p><p>cúbico, dobrou em relação ao mês anterior.</p><p>O valor da fatura referente ao consumo no mês</p><p>de dezembro nessa residência foi</p><p>a) superior a R$ 65,00 e inferior a R$ 70,00.</p><p>b) superior a R$ 80,00 e inferior a R$ 85,00.</p><p>c) superior a R$ 90,00 e inferior a R$ 95,00.</p><p>d) superior a R$ 95,00.</p><p>e) inferior a R$ 55,00.</p><p>9) (ENEM PPL 2021) O gráfico informa a</p><p>produção registrada por uma indústria nos</p><p>meses de janeiro, março e abril.</p><p>Por problemas logísticos, não foi feito o</p><p>levantamento sobre a produção no mês de</p><p>fevereiro. Entretanto, as informações dos outros</p><p>três meses sugerem que a produção nesse</p><p>quadrimestre cresceu exponencialmente,</p><p>conforme aponta a curva de tendência traçada</p><p>no gráfico.</p><p>Assumindo a premissa de que o crescimento</p><p>nesse período foi exponencial, pode-se inferir</p><p>que a produção dessa indústria no mês de</p><p>fevereiro, em milhar de unidade, foi</p><p>a) 0.</p><p>b) 120.</p><p>c) 240.</p><p>d) 300.</p><p>e) 400.</p><p>10) (ENEM 2022) Ao analisar os dados de uma</p><p>epidemia em uma cidade, peritos obtiveram um</p><p>modelo que avalia a quantidade de pessoas</p><p>infectadas a cada mês, ao longo de um ano. O</p><p>modelo é dado por ( ) = - ² + 10 + 24, sendo t𝑝 𝑡 𝑡 𝑡</p><p>um número natural, variando de 1 a 12, que</p><p>representa os meses do ano, e ( ) a quantidade𝑝 𝑡</p><p>de pessoas infectadas no mês do ano. Para𝑡</p><p>tentar diminuir o número de infectados no</p><p>próximo ano, a Secretaria Municipal de Saúde</p><p>decidiu intensificar a propaganda oficial sobre os</p><p>cuidados com a epidemia. Foram apresentadas</p><p>cinco propostas (I, II, III, IV e V), com diferentes</p><p>períodos de intensificação das propagandas:</p><p>103</p><p>● I: 1 ≤ t ≤ 2;</p><p>● II: 3 ≤ t ≤ 4;</p><p>● III: 5 ≤ t ≤ 6;</p><p>● IV: 7 ≤ t ≤ 9;</p><p>● V: 10 ≤ t ≤ 12.</p><p>A sugestão dos peritos é que seja escolhida a</p><p>proposta cujo período de intensificação da</p><p>propaganda englobe o mês em que, segundo o</p><p>modelo, há a maior quantidade de infectados. A</p><p>sugestão foi aceita. A proposta escolhida foi a</p><p>a) I.</p><p>b) II.</p><p>c) III.</p><p>d) IV.</p><p>e) V.</p><p>GABARITO NA CAPA SEGUINTE.</p><p>104</p><p>105</p><p>FÍSICA: Óptica</p><p>1) (ENEM PPL 2019) A figura mostra, de forma</p><p>esquemática, uma representação comum em</p><p>diversos livros e textos sobre eclipses. Apenas</p><p>analisando essa figura, um estudante pode</p><p>concluir que os eclipses podem ocorrer duas</p><p>vezes a cada volta completa da Lua em torno da</p><p>Terra. Apesar de a figura levar a essa percepção,</p><p>algumas informações adicionais são necessárias</p><p>para se concluir que nem o eclipse solar, nem o</p><p>lunar ocorrem com tal periodicidade.</p><p>A periodicidade dos eclipses ser diferente da</p><p>possível percepção do estudante ocorre em</p><p>razão de</p><p>a) eclipses noturnos serem imperceptíveis da</p><p>Terra.</p><p>b) planos das órbitas da Terra e da Lua</p><p>serem diferentes.</p><p>c) distância entre a Terra e a Lua variar ao</p><p>longo da órbita.</p><p>d) eclipses serem visíveis apenas em parte</p><p>da superfície da Terra.</p><p>e) o Sol ser uma fonte de luz extensa</p><p>comparado ao tamanho da lua.</p><p>2) (ENEM 2019) Os olhos humanos normalmente</p><p>têm três tipos de cones responsáveis pela</p><p>percepção das cores: um tipo para tons</p><p>vermelhos, um para tons azuis e outro para tons</p><p>verdes. As diversas cores que enxergamos são o</p><p>resultado da percepção das cores básicas, como</p><p>indica a figura.</p><p>A protanopia é um tipo de daltonismo em que há</p><p>diminuição ou ausência de receptores da cor</p><p>vermelha. Considere um teste com dois</p><p>voluntários: uma pessoa com visão normal e</p><p>outra com caso severo de protanopia. Nesse</p><p>teste, eles devem escrever a cor dos cartões que</p><p>lhes são mostrados. São utilizadas as cores</p><p>indicadas na figura.</p><p>Para qual cartão os dois voluntários identificarão</p><p>a mesma cor?</p><p>a) Vermelho.</p><p>b) Magenta.</p><p>c) Amarelo.</p><p>d) Branco.</p><p>e) Azul.</p><p>3) (ENEM PPL 2011) A figura mostra uma</p><p>superfície refletora de formato parabólico, que</p><p>tem sido utilizada como um fogão solar. Esse</p><p>dispositivo é montado de tal forma que a</p><p>superfície fique posicionada sempre voltada para</p><p>o Sol. Neste, a panela deve ser colocada em um</p><p>ponto determinado para maior eficiência do</p><p>fogão.</p><p>Disponível em: http://www.deltateta.com. Acesso em: 30 abr. 2010</p><p>Considerando que a panela esteja posicionada</p><p>no ponto citado, a maior eficiência ocorre porque</p><p>os raios solares</p><p>a) refletidos passam por esse ponto,</p><p>definido como ponto de reflexão.</p><p>b) incidentes passam por esse ponto,</p><p>definido como vértice da parábola.</p><p>c) refletidos se concentram nesse ponto,</p><p>definido como foco da parábola.</p><p>d) incidentes se concentram nesse ponto,</p><p>definido como ponto de incidência.</p><p>e) incidentes e refletidos se interceptam</p><p>nesse ponto, definido como centro de</p><p>curvatura.</p><p>106</p><p>4) (ENEM PPL 2014) Folhas de papel, como as</p><p>utilizadas para a impressão de documentos, são</p><p>opacas e permeáveis aos líquidos. Esse material</p><p>é constituído de microfibras entrelaçadas de</p><p>celulose, que são transparentes à luz. Quando</p><p>sobre elas se derrama glicerina, elas se tornam</p><p>translúcidas. Uma imagem da superfície de uma</p><p>folha de papel, ampliada por um microscópio</p><p>eletrônico de varredura, pode ser vista na figura.</p><p>No quadro é apresentada a razão (n) entre a</p><p>velocidade da luz no vácuo e no respectivo</p><p>material (celulose, glicerina ou ar).</p><p>Nessa situação, o papel se tornou translúcido</p><p>porque a luz é</p><p>a) mais refletida.</p><p>b) mais absorvida.</p><p>c) mais espalhada.</p><p>d) menos refratada.</p><p>e) menos transmitida.</p><p>5) (ENEM PPL 2010) Os espelhos retrovisores,</p><p>que deveriam auxiliar os motoristas na hora de</p><p>estacionar ou mudar de pista, muitas vezes</p><p>causam problemas. É que o espelho retrovisor do</p><p>lado direito, em alguns modelos, distorce a</p><p>imagem, dando a impressão de que o veículo</p><p>está a uma distância maior do que a real.</p><p>Este tipo de espelho, chamado convexo, é</p><p>utilizado com o objetivo de ampliar o campo</p><p>visual do motorista, já que no Brasil se adota a</p><p>direção do lado esquerdo e, assim, o espelho da</p><p>direita fica muito distante dos olhos do condutor.</p><p>Disponível em: http://noticias.vrum.com.br. Acesso em: 3 nov. 2010</p><p>(adaptado).</p><p>Sabe-se que, em um espelho convexo, a imagem</p><p>formada está mais próxima do espelho do que</p><p>este está do objeto, o que parece entrar em</p><p>conflito com a informação apresentada na</p><p>reportagem. Essa aparente contradição é</p><p>explicada pelo fato de</p><p>a) a imagem projetada na retina do</p><p>motorista ser menor do que o objeto.</p><p>b) a velocidade do automóvel afetar a</p><p>percepção da distância.</p><p>c) o cérebro humano interpretar como</p><p>distante uma imagem pequena.</p><p>d) o espelho convexo ser capaz de aumentar</p><p>o campo visual do motorista.</p><p>e) o motorista</p><p>perceber a luz vinda do</p><p>espelho com a parte lateral do olho.</p><p>6) (ENEM PPL 2012) Em um experimento,</p><p>coloca-se glicerina dentro de um tubo de vidro</p><p>liso. Em seguida, parte do tubo é colocada em</p><p>um copo de vidro que contém glicerina e a parte</p><p>do tubo imersa fica invisível.</p><p>Esse fenômeno ocorre porque a</p><p>a) intensidade da luz é praticamente</p><p>constante no vidro.</p><p>b) parcela de luz refletida pelo vidro é</p><p>praticamente nula.</p><p>c) luz que incide no copo não é transmitida</p><p>para o tubo de vidro.</p><p>d) velocidade da luz é a mesma no vidro e</p><p>na glicerina.</p><p>e) trajetória da luz é alterada quando ela</p><p>passa da glicerina para o vidro.</p><p>7) (ENEM PPL 2015) A fotografia feita sob luz</p><p>polarizada é usada por dermatologistas para</p><p>diagnósticos. Isso permite ver detalhes da</p><p>superfície da pele que detalhes da superfície da</p><p>pele que não são visíveis com o reflexo da luz</p><p>branca comum. Para se obter luz polarizada,</p><p>pode-se utilizar a luz transmitida por um</p><p>polaroide ou a luz refletida por uma superfície na</p><p>condição de Brewster, como mostra a figura.</p><p>Nessa situação, o feixe da luz refratada forma</p><p>um ângulo de 90° com o feixe da luz refletida,</p><p>fenômeno conhecido como Lei de Brewster.</p><p>Nesse caso, o ângulo de incidência Tp, também</p><p>chamado de ângulo de polarização, e o ângulo</p><p>de refração Tr estão em conformidade com a Lei</p><p>de Snell.</p><p>107</p><p>Dados:</p><p>sen 30° = cos 60° =</p><p>1</p><p>2</p><p>sen 60° = cos 30° =</p><p>3</p><p>2</p><p>Considere um feixe de luz não polarizada</p><p>proveniente de um meio com índice de refração</p><p>igual a 1, que incide sobre uma lâmina e faz um</p><p>ângulo de refração r de 30°.θ</p><p>Nessa situação, qual deve ser o índice de</p><p>refração da lâmina para que o feixe refletido seja</p><p>polarizado?</p><p>a) 3</p><p>b)</p><p>3</p><p>3</p><p>c) 2</p><p>d)</p><p>1</p><p>2</p><p>e)</p><p>3</p><p>2</p><p>8) (ENEM PPL 2011) A figura seguinte</p><p>representa, esquematicamente, um telescópio</p><p>refletor:</p><p>A luz emitida por um astro penetra no telescópio</p><p>pelo orifício na posição A, reflete no espelho</p><p>parabólico localizado na posição B, é novamente</p><p>refletida pelo espelho C em direção às lentes</p><p>localizadas na ocular do telescópio (local onde o</p><p>observador aproxima o olho) na posição D. Essa</p><p>lente forma uma imagem real e maior do objeto</p><p>observado, um pouco à frente de D. Por isso, o</p><p>observador não deve encostar seus olhos na</p><p>lente para enxergar essa imagem.</p><p>Considerando uma situação em que apenas uma</p><p>lente é colocada na posição D, qual o tipo de</p><p>espelho utilizado e qual o tipo de lente utilizada</p><p>nas posições B e D respectivamente?</p><p>a) Convexo e bifocal.</p><p>b) Convexo e divergente.</p><p>c) Côncavo e convergente.</p><p>d) Côncavo e divergente.</p><p>e) Plano e convergente.</p><p>9) (ENEM 2015) Será que uma miragem ajudou a</p><p>afundar o Titanic? O fenômeno ótico conhecido</p><p>como Fata Morgana pode fazer com que uma</p><p>falsa parede de água apareça sobre o horizonte</p><p>molhado. Quando as condições são favoráveis, a</p><p>luz refletida pela água fria pode ser desviada por</p><p>uma camada incomum de ar quente acima,</p><p>chegando até o observador, vinda de muitos</p><p>ângulos diferentes. De acordo com estudos de</p><p>pesquisadores da Universidade de San Diego,</p><p>uma Fata Morgana pode ter obscurecido os</p><p>icebergs da visão da tripulação que estava a</p><p>bordo do Titanic. Dessa forma, a certa distância,</p><p>o horizonte verdadeiro fica encoberto por uma</p><p>névoa escurecida, que se parece muito com</p><p>águas calmas no escuro.</p><p>Disponível em: http://apod.nasa.gov. Acesso em: 6 set. 2012 (adaptado).</p><p>O fenômeno ótico que, segundo os</p><p>pesquisadores, provoca a Fata Morgana é a</p><p>a) ressonância.</p><p>b) refração.</p><p>c) difração.</p><p>d) reflexão.</p><p>e) difusão.</p><p>10) (ENEM PPL 2017) A aquisição de um</p><p>telescópio deve levar em consideração diversos</p><p>fatores, entre os quais estão o aumento angular,</p><p>a resolução ou poder de separação e a</p><p>magnitude limite. O aumento angular informa</p><p>quantas vezes mais próximo de nós percebemos</p><p>o objeto observado e é calculado como sendo a</p><p>razão entre as distâncias focais da objetiva ( ) e𝐹</p><p>1</p><p>da ocular ( ). A resolução do telescópio ( )𝐹</p><p>2</p><p>𝑃</p><p>informa o menor ângulo que deve existir entre</p><p>dois pontos observados para que seja possível</p><p>distingui-los. A magnitude limite ( ) indica o𝑀</p><p>menor brilho que um telescópio pode captar. Os</p><p>valores numéricos de e são calculados pelas𝑃 𝑀</p><p>expressões:</p><p>108</p><p>D é o valor numérico do diâmetro da objetiva do</p><p>telescópio, expresso em centímetro.</p><p>Disponível em: www.telescopioastronomicos.com.br. Acesso em: 13 de</p><p>maio 2013 (adaptado).</p><p>Ao realizar a observação de um planeta distante</p><p>e de baixa luminosidade, não se obteve uma</p><p>imagem nítida. Para melhorar a qualidade dessa</p><p>observação, os valores de , e devem ser,𝐷 𝐹</p><p>1</p><p>𝐹</p><p>2</p><p>respectivamente,</p><p>a) aumentado, aumentado e diminuído.</p><p>b) aumentado, diminuído e aumentado.</p><p>c) aumentado, diminuído e diminuído.</p><p>d) diminuído, aumentado e aumentado.</p><p>e) diminuído, aumentado e diminuído.</p><p>PORTUGUÊS/LITERATURA:</p><p>Figuras de Linguagem</p><p>1) (ENEM 2020)</p><p>O ouro do século 21</p><p>Cério, gadolínio, lutécio, promécio e érbio;</p><p>sumário, térbio e disprósio; hólmio, túlio e itérbio.</p><p>Essa lista de nomes esquisitos e pouco</p><p>conhecidos pode parecer a escalação de um time</p><p>de futebol, que ainda teria no banco de reservas</p><p>lantânio, neodímio, praseodímio, európio,</p><p>escândio e ítrio. Mas esses 17 metais chamados</p><p>de terras-raras, fazem parte da vida de quase</p><p>todos os humanos do planeta. Chamados por</p><p>muitos de “ouro do século 21", "elementos do</p><p>futuro" ou “vitaminas da indústria", eles estão</p><p>nos materiais usados na fabricação de</p><p>lâmpadas, telas de computadores, tablets e</p><p>celulares, motores de carros elétricos, baterias e</p><p>até turbinas eólicas. Apesar de tantas aplicações,</p><p>o Brasil, dono da segunda maior reserva do</p><p>mundo desses metais, parou de extraí-los e</p><p>usá-los em 2002. Agora, volta a pensar em</p><p>retomar sua exploração.</p><p>SILVEIRA. E. Disponível em: www.revistaplaneta.com.br Acesso em: 6 dez</p><p>2017 (adaptado)</p><p>As aspas sinalizam expressões metafóricas</p><p>empregadas intencionalmente pelo autor do</p><p>texto para</p><p>a) imprimir um tom irônico à reportagem.</p><p>b) incorporar citações de especialistas à</p><p>reportagem.</p><p>c) atribuir maior valor aos metais, objeto da</p><p>reportagem.</p><p>d) esclarecer termos científicos empregados</p><p>na reportagem.</p><p>e) marcar a apropriação de termos de outra</p><p>ciência pela reportagem.</p><p>2) (ENEM 2014)</p><p>Disponível em: www.portaldapropaganda.com.br. Acesso em: 29 out.</p><p>2013 (adaptado)</p><p>Os meios de comunicação podem contribuir para</p><p>a resolução de problemas sociais, entre os quais</p><p>o da violência sexual infantil. Nesse sentido, a</p><p>propaganda usa a metáfora do pesadelo para</p><p>a) informar crianças vítimas de abuso sexual</p><p>sobre os perigos dessa prática,</p><p>contribuindo para erradicá-la.</p><p>b) denunciar ocorrências de abuso sexual</p><p>contra meninas, com o objetivo de</p><p>colocar criminosos na cadeia.</p><p>c) dar a devida dimensão do que é o abuso</p><p>sexual para uma criança, enfatizando a</p><p>importância da denúncia.</p><p>d) destacar que a violência sexual infantil</p><p>predomina durante a noite, o que requer</p><p>maior cuidado dos responsáveis nesse</p><p>período.</p><p>e) chamar a atenção para o fato de o abuso</p><p>infantil ocorrer durante o sono, sendo</p><p>confundido por algumas crianças com um</p><p>pesadelo.</p><p>109</p><p>3) (ENEM 2012)</p><p>Aquele bêbado</p><p>— Juro nunca mais beber — e fez o sinal da cruz</p><p>com os indicadores. Acrescentou: — Álcool.</p><p>O mais ele achou que podia beber. Bebia</p><p>paisagens, músicas de Tom Jobim, versos de</p><p>Mário Quintana. Tomou um pileque de Segall. Nos</p><p>fins de semana, embebedava-se de Índia</p><p>Reclinada, de Celso Antônio.</p><p>— Curou-se 100% do vício — comentavam os</p><p>amigos.</p><p>Só ele sabia que andava mais bêbado que um</p><p>gambá. Morreu de etilismo abstrato, no meio de</p><p>uma carraspana de pôr do sol no Leblon, e seu</p><p>féretro ostentava inúmeras coroas de</p><p>ex-alcoólatras anônimos.</p><p>ANDRADE, C. D. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Record, 1991.</p><p>A causa mortis do personagem, expressa no</p><p>último parágrafo, adquire um efeito irônico no</p><p>texto porque, ao longo da narrativa, ocorre uma</p><p>a) metaforização do sentido literal do verbo</p><p>“beber”.</p><p>b) aproximação exagerada da estética</p><p>abstracionista.</p><p>c) apresentação gradativa da</p><p>coloquialidade da linguagem.</p><p>d) exploração hiperbólica da expressão</p><p>“inúmeras coroas”.</p><p>e) citação aleatória de nomes de diferentes</p><p>artistas.</p><p>4) (ENEM 2007)</p><p>O açúcar</p><p>O branco açúcar que adoçará meu café</p><p>nesta manhã de Ipanema</p><p>não foi produzido por mim</p><p>nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.</p><p>Vejo-o puro</p><p>e afável ao paladar</p><p>como beijo de moça, água</p><p>na pele, flor</p><p>que se dissolve na boca. Mas este açúcar</p><p>não foi feito por mim.</p><p>Este açúcar veio</p><p>da mercearia da esquina e tampouco o fez o</p><p>Oliveira,</p><p>[dono da mercearia.</p><p>Este açúcar veio</p><p>de uma usina de açúcar em Pernambuco</p><p>ou no Estado do Rio</p><p>e tampouco o fez o dono da usina.</p><p>Este açúcar era cana</p><p>e veio dos canaviais extensos</p><p>que não nascem por acaso</p><p>no regaço do vale.</p><p>(…)</p><p>Em usinas escuras,</p><p>homens de vida amarga</p><p>e dura</p><p>produziram este açúcar</p><p>branco e puro</p><p>com que adoço meu café esta manhã em</p><p>Ipanema.</p><p>Ferreira Gullar. Toda Poesia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980, p.</p><p>227-8.</p><p>A antítese que configura uma imagem da divisão</p><p>social do trabalho na sociedade brasileira é</p><p>expressa poeticamente na oposição entre a</p><p>doçura do branco açúcar e</p><p>a) o trabalho do dono da mercearia de onde</p><p>veio o açúcar.</p><p>b) o beijo de moça, a água na pele e a flor</p><p>que se dissolve na boca.</p><p>c) o trabalho do dono do engenho em</p><p>Pernambuco, onde se produz o açúcar.</p><p>d) a beleza dos extensos canaviais que</p><p>nascem no regaço do vale.</p><p>e) o trabalho dos homens de vida amarga</p><p>em usinas escuras.</p><p>5) (ENEM 2009) Oximoro, ou paradoxismo, é</p><p>uma figura de retórica em que se combinam</p><p>palavras de sentido oposto que parecem</p><p>excluir-se mutuamente, mas que, no contexto,</p><p>reforçam a expressão.</p><p>Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa.</p><p>Considerando a definição apresentada, o</p><p>fragmento poético da obra Cantares, de Hilda</p><p>Hilst, publicada em 2004, em que pode ser</p><p>encontrada a referida figura de retórica é:</p><p>110</p><p>a) “Dos dois contemplo</p><p>rigor e fixidez.</p><p>Passado e sentimento</p><p>me contemplam” (p. 91).</p><p>b) “De sol e lua</p><p>De fogo e vento</p><p>Te enlaço” (p. 101).</p><p>c) “Areia, vou sorvendo</p><p>A água do teu rio” (p. 93).</p><p>d) “Ritualiza a matança</p><p>de quem só te deu vida.</p><p>E me deixa viver</p><p>nessa que morre” (p. 62).</p><p>e) “O bisturi e o verso.</p><p>Dois instrumentos</p><p>entre as minhas mãos” (p. 95).</p><p>6) (ENEM 2004)</p><p>Cidade grande</p><p>Que beleza, Montes Claros.</p><p>Como cresceu Montes Claros.</p><p>Quanta indústria em Montes Claros.</p><p>Montes Claros cresceu tanto,</p><p>ficou urbe tão notória,</p><p>prima-rica do Rio de Janeiro,</p><p>que já tem cinco favelas</p><p>por enquanto, e mais promete.</p><p>(Carlos Drummond de Andrade)</p><p>Entre os recursos expressivos empregados no</p><p>texto, destaca-se a</p><p>a) metalinguagem, que consiste em fazer a</p><p>linguagem referir-se à própria linguagem.</p><p>b) intertextualidade, na qual o texto retoma</p><p>e reelabora outros textos.</p><p>c) ironia, que consiste em se dizer o</p><p>contrário do que se pensa, com intenção</p><p>crítica.</p><p>d) denotação, caracterizada pelo uso das</p><p>palavras em seu sentido próprio e</p><p>objetivo.</p><p>e) prosopopeia, que consiste em</p><p>personificar coisas inanimadas,</p><p>atribuindo-lhes vida.</p><p>7) (UNESP 2021) Examine o cartum de Sofia</p><p>Warren, publicado em sua conta no Instagram</p><p>em 09.03.2020.</p><p>Contribuem para o efeito de humor do cartum os</p><p>seguintes recursos expressivos:</p><p>a) hipérbole e paradoxo.</p><p>b) paradoxo e personificação.</p><p>c) antítese e pleonasmo.</p><p>d) personificação e pleonasmo.</p><p>e) ironia e hipérbole.</p><p>8) (UNESP 2018/2) Leia o soneto “Nasce o Sol, e</p><p>não dura mais que um dia”, do poeta Gregório de</p><p>Matos (1636-1696), para responder à questão.</p><p>Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,</p><p>Depois da Luz se segue a noite escura,</p><p>Em tristes sombras morre a formosura,</p><p>Em contínuas tristezas a alegria.</p><p>Porém, se acaba o Sol, por que nascia?</p><p>Se é tão formosa a Luz, por que não dura?</p><p>Como a beleza assim se transfigura?</p><p>Como o gosto da pena assim se fia?</p><p>Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,</p><p>Na formosura não se dê constância,</p><p>E na alegria sinta-se tristeza.</p><p>Começa o mundo enfim pela ignorância,</p><p>E tem qualquer dos bens por natureza</p><p>A firmeza somente na inconstância.</p><p>(Poemas escolhidos, 2010.)</p><p>A figura de linguagem mais recorrente nesse</p><p>soneto é</p><p>a) a hipérbole.</p><p>b) a ironia.</p><p>c) o eufemismo.</p><p>d) a sinestesia.</p><p>e) a antítese.</p><p>111</p><p>9) (UNICAMP 2022)</p><p>Texto I</p><p>(Denilson Baniwa, Repovoamento da memória de uma cidade-floresta,</p><p>2021, Mural Lambe-lambe, 3,80m x 12m. Disponível em</p><p>https://www.premiopipa.com/wp-content/uploads/2019/03/23-Denilson</p><p>Baniwa.jpeg .Acessado em 05/07/2021.)</p><p>Texto II</p><p>Para que as memórias e tradições permaneçam</p><p>vivas, o Museu da Pessoa, a Rádio Yandê e Ailton</p><p>Krenak vão realizar uma formação virtual em</p><p>memória e mídias para que jovens das</p><p>comunidades originárias registrem as histórias</p><p>de vida de seus anciãos e anciãs. O ditado “Cada</p><p>ancião que morre é uma biblioteca que se</p><p>queima” é válido para os povos indígenas,</p><p>portanto nosso lema é “Cada ancião que se</p><p>preserva é uma biblioteca que se salva”. Na</p><p>tradição dos povos indígenas, todo conhecimento</p><p>de plantas, de cura, de mitos e narrativas é</p><p>produzido de maneira oral. “A gente não sabe até</p><p>quando que vão ter esse conhecimento completo.</p><p>A gente vai morrendo e vai se apagando tudo. A</p><p>gente não é igual vocês, que fica tudo guardado</p><p>em algum lugar (...)” (Awapataku Waura, ancião e</p><p>pajé do povo Waura).</p><p>(Adaptado de “Projeto Vidas Indígenas”, vídeo institucional do Museu da</p><p>Pessoa, sobre registro de narrativas orais indígenas. Disponível em:</p><p>https://benfeitoria.com/vidasindigenas. Acessado em 04/04/2021.)</p><p>No texto II (Projeto Vidas Indígenas), é utilizada</p><p>uma metáfora que relaciona “ancião” e</p><p>“biblioteca”. As citações a seguir tratam da</p><p>importância de anciãos e anciãs indígenas para</p><p>a transmissão do conhecimento. Assinale aquela</p><p>que também faz uso de uma metáfora.</p><p>a) “Perder um ancião é o mesmo que fechar</p><p>um livro. Ou mesmo queimar um livro”</p><p>(Comissão Pró-Índio, Twitter, via @g1).</p><p>b) “Morte de anciãos indígenas na pandemia</p><p>pode fazer línguas inteiras</p><p>desaparecerem” (manchete da BBC Brasil</p><p>News).</p><p>c) “A morte de uma anciã ou um ancião é</p><p>tratada como se uma biblioteca fosse</p><p>perdida” (site “Racismo Ambiental”).</p><p>d) “Nikaiti Mekranotire é mais uma vítima do</p><p>covid-19. Perdemos uma enciclopédia”</p><p>(Mayalú Txucarramãe, Twitter).</p><p>10) (UERJ 2023) As mulheres de Tony pertencem</p><p>a diferentes grupos étnicos: Rami é ronga; Ju é</p><p>changana; Lu é sena; Saly é maconde; Mauá é</p><p>macua.</p><p>Em relação a essa diversidade, na representação</p><p>cultural de Moçambique, cada uma dessas</p><p>mulheres pode ser compreendida pela seguinte</p><p>figura de linguagem:</p><p>a) antítese</p><p>b) hipérbole</p><p>c) metonímia</p><p>d) eufemismo</p><p>BIOLOGIA: Metabolismo</p><p>Energético</p><p>1) (ENEM PPL 2010) Um molusco, que vive no</p><p>litoral oeste dos EUA, pode redefinir tudo o que</p><p>se sabe sobre a divisão entre animais e vegetais.</p><p>Isso porque o molusco (Elysia chiorotica) é um</p><p>híbrido de bicho com planta. Cientistas</p><p>americanos descobriram que o molusco</p><p>conseguiu incorporar um gene das algas e, por</p><p>isso, desenvolveu a capacidade de fazer</p><p>fotossíntese. É o primeiro animal a se "alimentar"</p><p>apenas de luz e CO2 , como as plantas.</p><p>GARATONI, B. Superinteressante. Edição 276, mar. 2010 (adaptado).</p><p>A capacidade de o molusco fazer fotossíntese</p><p>deve estar associada ao fato de o gene</p><p>incorporado permitir que ele passe a sintetizar</p><p>a) clorofila, que utiliza a energia do carbono</p><p>para produzir glicose.</p><p>b) citocromo, que utiliza a energia da água</p><p>para formar oxigênio.</p><p>c) clorofila, que doa elétrons para converter</p><p>gás carbônico em oxigênio.</p><p>d) citocromo, que doa elétrons da energia</p><p>luminosa para produzir glicose.</p><p>e) clorofila, que transfere a energia da luz</p><p>para compostos orgânicos.</p><p>112</p><p>2) (ENEM 2020) Em uma aula sobre metabolismo</p><p>energético, foi apresentado um experimento</p><p>clássico realizado por Engelmann. Um recipiente</p><p>contendo bactérias aeróbias e uma alga verde</p><p>filamentosa foi submetido à iluminação de uma</p><p>fonte de luz, representada pelo microespectro.</p><p>Após a explicação, um aluno esquematizou na</p><p>lousa o resultado do referido experimento.</p><p>Considerando a figura, a faixa do microespectro</p><p>em que a alga possui maior taxa de realização</p><p>fotossintética é a do:</p><p>a) Anil.</p><p>b) Verde.</p><p>c) Violeta.</p><p>d) Amarelo.</p><p>e) Vermelho.</p><p>3) (ENEM 2010) Um ambiente capaz de asfixiar</p><p>todos os animais conhecidos do planeta foi</p><p>colonizado por pelo menos três espécies</p><p>diferentes</p><p>de invertebrados marinhos.</p><p>Descobertos a mais de 3.000 m de profundidade</p><p>no Mediterrâneo, eles são os primeiros membros</p><p>do reino animal a prosperar mesmo diante da</p><p>ausência total de oxigênio. Até agora, achava-se</p><p>que só bactérias pudessem ter esse estilo de</p><p>vida. Não admira que os bichos pertençam a um</p><p>grupo pouco conhecido, o dos loricíferos, que mal</p><p>chegam a 1,0 mm. Apesar do tamanho, possuem</p><p>cabeça, boca, sistema digestivo e carapaça. A</p><p>adaptação dos bichos à vida no sufoco é tão</p><p>profunda que suas células dispensaram as</p><p>chamadas mitocôndrias.</p><p>LOPES, R. J. Italianos descobrem animal que vive em água sem</p><p>oxigênio. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 10 abr.</p><p>2010 (adaptado).</p><p>Que substâncias poderiam ter a mesma função</p><p>do O2 na respiração celular realizada pelos</p><p>loricíferos?</p><p>a) S e CH4</p><p>b) S e NO3</p><p>-</p><p>c) H2 e NO3</p><p>-</p><p>d) CO2 e CH4</p><p>e) H2 e CO2</p><p>4) (ENEM PPL 2020) As plantas, em sua fase de</p><p>crescimento, necessitam de grande quantidade</p><p>de carbono, sequestrado pela fotossíntese, para</p><p>a produção de biomassa.</p><p>O sequestro de carbono pelas plantas é</p><p>aumentado</p><p>a) reciclando papel.</p><p>b) mantendo intactas as florestas nativas.</p><p>c) fazendo o replantio das áreas</p><p>degradadas.</p><p>d) evitando a queima de madeira e de áreas</p><p>de floresta.</p><p>e) substituindo a madeira de bens duráveis</p><p>por materiais alternativos</p><p>5) (ENEM PPL 2018) O fitato, presente em</p><p>diversos cereais, apresenta a propriedade de</p><p>associar-se a alguns minerais, proteínas e</p><p>carboidratos, formando complexos insolúveis e</p><p>incapazes de serem digeridos por animais</p><p>monogástricos. Por esse motivo, muitas rações</p><p>ricas em cereais contêm, na sua formulação final,</p><p>a enzima fitase como aditivo. O esquema de</p><p>ação dessa enzima sobre o fitato está</p><p>representado na figura.</p><p>ROMANO, F. RUSSO, A. Biocatalysis Reasearch Progress. Hauppage</p><p>(NY): Nova Science Publishers, 2008 (adaptado).</p><p>A adição de fitase nessas rações acarretará um</p><p>aumento da</p><p>a) eliminação de produtos nitrogenados.</p><p>b) disponibilidade de nutrientes.</p><p>c) desnaturação de proteínas.</p><p>d) assimilação de fitato.</p><p>e) absorção de amido.</p><p>113</p><p>6) (ENEM 2018) Anabolismo e catabolismo são</p><p>processos celulares antagônicos, que são</p><p>controlados principalmente pela ação hormonal.</p><p>Por exemplo, no fígado a insulina atua como um</p><p>hormônio com ação anabólica, enquanto o</p><p>glucagon tem ação catabólica e ambos são</p><p>secretados em resposta ao nível de glicose</p><p>sanguínea.</p><p>Em caso de um indivíduo com hipoglicemia, o</p><p>hormônio citado que atua no catabolismo</p><p>induzirá o organismo a</p><p>a) realizar a fermentação lática.</p><p>b) metabolizar aerobicamente a glicose.</p><p>c) produzir aminoácidos a partir de ácidos</p><p>graxos.</p><p>d) transformar ácidos graxos em glicogênio.</p><p>e) estimular a utilização do glicogênio.</p><p>7) (ENEM PPL 2022) Uma prática que os</p><p>brasileiros costumam realizar é a degustação de</p><p>doces em compotas. O conhecimento popular</p><p>indica que não é aceitável deixar o mesmo talher</p><p>usado na degustação e levado à boca dentro da</p><p>compoteira aberta, em contato com o doce. Essa</p><p>indicação se deve ao fato de que o doce, no</p><p>pensamento popular, poderá azedar.</p><p>Essa prática popular encontra respaldo no</p><p>pensamento científico, uma vez que o doce</p><p>realmente poderá azedar em razão da</p><p>a) oxidação do doce pelo contato com o ar.</p><p>b) contaminação por microrganismos, que</p><p>irão fermentá-lo.</p><p>c) ação das enzimas salivares que foram</p><p>transferidas para o doce após a</p><p>degustação.</p><p>d) evaporação dos conservantes que</p><p>mantêm a solução da compota em</p><p>equilíbrio químico.</p><p>e) degradação dos componentes doces da</p><p>compota em reação com compostos</p><p>químicos do talher.</p><p>8) (ENEM 2019) O 24-dinitrofenol (DNP) é</p><p>conhecido como desacoplador da cadeia de</p><p>elétrons na mitocôndria e apresenta um efeito</p><p>emagrecedor. Contudo, por ser perigoso e pela</p><p>ocorrência de casos letais, seu uso como</p><p>medicamento é proibido em diversos países,</p><p>inclusive no Brasil. Na mitocôndria, essa</p><p>substância captura, no espaço intermembranas,</p><p>prótons (H+) provenientes da atividade das</p><p>proteínas da cadeia respiratória, retornando-os à</p><p>matriz mitocondrial. Assim, esses prótons não</p><p>passam pelo transporte enzimático, na</p><p>membrana interna.</p><p>GRUNDLINGH, J. et.al. 2,4-Dinitrophenol (DNP): a Weight Loss Agent</p><p>with Significant Acute Toxicity and Risk of Death. Journal of Medical</p><p>Toxicology, v. 7, 2011 (adaptado).</p><p>O efeito emagrecedor desse composto está</p><p>relacionado ao(à):</p><p>a) obstrução da cadeia respiratória,</p><p>resultando em maior consumo celular de</p><p>ácidos graxos.</p><p>b) bloqueio das reações do ciclo de Krebs,</p><p>resultando em maior gasto celular de</p><p>energia.</p><p>c) diminuição da produção de acetil CoA,</p><p>resultando em maior gasto celular de</p><p>piruvato.</p><p>d) inibição da glicólise de ATP, resultando</p><p>em maior gasto celular de nutrientes.</p><p>e) redução da produção de ATP, resultando</p><p>em maior gasto celular de nutrientes.</p><p>9) (ENEM 2015) Normalmente, as células do</p><p>organismo humano realizam a respiração</p><p>aeróbica, na qual o consumo de uma molécula de</p><p>glicose gera 38 moléculas de ATP. Contudo, em</p><p>condições anaeróbicas, o consumo de uma</p><p>molécula de glicose pelas células é capaz de</p><p>gerar apenas duas moléculas de ATP.</p><p>Qual curva representa o perfil de consumo de</p><p>glicose, para manutenção da homeostase de</p><p>uma célula que inicialmente está em uma</p><p>condição anaeróbica e é submetida a um</p><p>aumento gradual da concentração de oxigênio?</p><p>a) 1</p><p>b) 2</p><p>c) 3</p><p>d) 4</p><p>e) 5</p><p>114</p><p>10) (ENEM 2009) A fotossíntese é importante</p><p>para a vida na Terra. Nos cloroplastos dos</p><p>organismos fotossintetizantes, a energia solar é</p><p>convertida em energia química que, juntamente</p><p>com água e gás carbônico (CO2 ), é utilizada para</p><p>a síntese de compostos orgânicos (carboidratos).</p><p>A fotossíntese é o único processo de importância</p><p>biológica capaz de realizar essa conversão.</p><p>Todos os organismos, incluindo os produtores,</p><p>aproveitam a energia armazenada nos</p><p>carboidratos para impulsionar os processos</p><p>celulares, liberando CO2 para a atmosfera e água</p><p>para a célula por meio da respiração celular.</p><p>Além disso, grande fração dos recursos</p><p>energéticos do planeta, produzidos tanto no</p><p>presente (biomassa) como em tempos remotos</p><p>(combustível fóssil), é resultante da atividade</p><p>fotossintética.</p><p>As informações sobre obtenção e transformação</p><p>dos recursos naturais por meio dos processos</p><p>vitais de fotossíntese e respiração, descritas no</p><p>texto, permitem concluir que</p><p>a) o CO2 e a água são moléculas de alto teor</p><p>energético.</p><p>b) os carboidratos convertem energia solar</p><p>em energia química.</p><p>c) a vida na Terra depende, em última</p><p>análise, da energia proveniente do Sol.</p><p>d) o processo respiratório é responsável pela</p><p>retirada de carbono da atmosfera.</p><p>e) a produção de biomassa e de combustível</p><p>fóssil, por si, é responsável pelo aumento</p><p>de CO2 atmosférico.</p><p>GABARITO NA PÁGINA SEGUINTE.</p><p>115</p><p>116</p><p>1</p><p>4 . . . . . . . . ORIENTAÇÕES</p><p>7 . . . . . . . . DIA 11: 11/09</p><p>8 . . . . . . . . . . PORTUGUÊS/LITERATURA: Romantismo</p><p>11 . . . . . . . . . HISTÓRIA: Absolutismo e Revoltas Religiosas</p><p>14 . . . . . . . . . MATEMÁTICA: Análise Combinatória</p><p>17 . . . . . . . . DIA 12: 12/09</p><p>28 . . . . . . . . . . GEOGRAFIA: Geologia e Relevo</p><p>20 . . . . . . . . . . BIOLOGIA: Botânica e Parasitoses</p><p>22 . . . . . . . . . . QUÍMICA: Reações Orgânicas</p><p>26 . . . . . . . . DIA 13: 13/09</p><p>27 . . . . . . . . . . FÍSICA: Dinâmica e Hidrostática</p><p>30 . . . . . . . . . . FILOSOFIA/SOCIOLOGIA: Max Weber, Sócrates, Platão e Aristóteles</p><p>32 . . . . . . . . . . HISTÓRIA: Guerra Fria</p><p>36 . . . . . . . . DIA 14: 14/09</p><p>37 . . . . . . . . . . QUÍMICA: Equilíbrio Químico e Cinética</p><p>39 . . . . . . . . . . GEOGRAFIA: Agropecuária</p><p>42 . . . . . . . . . . MATEMÁTICA: Porcentagem e Juros</p><p>45 . . . . . . . . DIA 15: 15/09</p><p>46 . . . . . . . . . . FÍSICA: Ondulatória</p><p>48 . . . . . . . . . . BIOLOGIA: Biologia Celular e Molecular</p><p>51 . . . . . . . . . . PORTUGUÊS/LITERATURA: Vanguardas</p><p>55 . . . . . . . . DIA 16: 18/09</p><p>56 . . . . . . . . . . PORTUGUÊS/LITERATURA: Realismo e Naturalismo</p><p>60 . . . . . . . . . . MATEMÁTICA: Geometria Espacial</p><p>62 . . . . . . . . . . HISTÓRIA: República Velha e Oligárquica</p><p>66 . . . . . . . . DIA 17: 19/09</p><p>67 . . . . . . . . . . GEOGRAFIA: Transporte e Energia</p><p>70 . . . . . . . . . . QUÍMICA: Teorias Atômicas, Tabela Periódica e Radioatividade</p><p>73 . . . . . . . . . . BIOLOGIA: Fisiologia Humana</p><p>76 . . . . . . . . DIA 18: 20/09</p><p>77 . . . . . . . . . . FILOSOFIA/SOCIOLOGIA: Karl Marx e Escolas Helenísticas</p><p>79 . . . . . . . . . . FÍSICA: Eletrodinâmica</p><p>81 . . . . . . . . . . HISTÓRIA: Iluminismo e Revoluções Inglesa e Industrial</p><p>2</p><p>85 . . . . . . . . DIA 19: 21/09</p><p>86 . . . . . . . . . . . MATEMÁTICA: Probabilidade</p><p>89 . . . . . . . . . . . QUÍMICA: Estequiometria</p><p>91 . . . . . . . . . . . GEOGRAFIA: Geografia Urbana</p><p>94 . . . . . . . . DIA 20: 22/09</p><p>95 . . . . . . . . . . . BIOLOGIA: Bioquímica</p><p>97 . . . . . . . . . . . FÍSICA: Eletrostática, Impulso, Quantidade de Movimento e Torque</p><p>100 . . . . . . . . . . PORTUGUÊS/LITERATURA: Modernismo</p><p>3</p><p>Agora, com esse material pensado e produzido para otimizar os seus estudos e te guiar</p><p>até a aprovação, é hora de botar a mão na massa! Vou te falar alguns pontos</p><p>importantes para que você aproveite ao máximo o seu tempo de revisão com a apostila!</p><p>1) Cronometre o tempo em que você está fazendo as questões. Sugiro que você</p><p>faça dentro de uma hora e trinta minutos, pois atinge a média de tempo por</p><p>questão no ENEM, que gira em torno dos três minutos. Se nos primeiros dias você</p><p>for um pouco além, tudo bem! Mas é importante se adaptar e usar esse momento</p><p>para se preparar para a prova.</p><p>2) Não faça as questões em parcelas. Separe um tempo e se dedique, como se já</p><p>estivesse valendo lá, no dia 5 de novembro. Distancie-se de todas as distrações.</p><p>Dessa forma, você vai treinar tanto o foco e a tensão do vestibular que, quando</p><p>estiver valendo, o seu preparo mental e psicológico será outro!</p><p>3) Separe um tempo no seu dia para corrigir as questões da revisão. Tão</p><p>importante quanto fazê-las é entender o motivo dos seus erros. A correção ativa</p><p>facilita seu caminho para reter as informações. Então, fica a dica: pegue um</p><p>caderno e anote o que errou e porque errou. Caso você já tenha estudado a</p><p>matéria, tente refazer a questão depois de um tempo. Se, ainda assim, você não</p><p>conseguir resolver, volte na teoria para consultar o que faltou para o seu acerto!</p><p>Esse caminho é essencial para que você construa um conhecimento sólido para</p><p>aplicar na prova.</p><p>4) A revisão não acaba aqui! Os exercícios servem como um guia para que você</p><p>saiba no que ainda está pecando. Você pode (e deve!) revisar assuntos que já</p><p>estudou e ainda está errando nos simulados. O importante é que você reconheça</p><p>onde precisa melhorar e corra atrás disso pra ter o melhor resultado possível!</p><p>5) Se você ainda não estudou o assunto, não pare! O cronograma está feito para ser</p><p>um facilitador no seu caminho. Caso você ainda vá estudar um assunto que está</p><p>prestes a ser revisado, se adapte: troque os dias e faça questões de outro</p><p>assunto da mesma matéria! Outra opção é tentar fazer as questões mesmo não</p><p>tendo estudado a matéria. Nós tendemos a achar que não sabemos nada, mas</p><p>fazendo exercícios percebemos que temos conhecimento. E, como disse antes, os</p><p>erros que você cometer na resolução dos exercícios vão te mostrar</p><p>exatamente onde focar! O essencial é não parar. Perder um dia pode te</p><p>4</p><p>desmotivar e atrapalhar o seu ritmo. Crie um compromisso com sua aprovação!</p><p>Não deu um dia? Adicione uma matéria a mais nos próximos dias ou reponha no</p><p>sábado ou no domingo! Não pare!</p><p>6) Não se frustre por não conseguir ter um bom resultado em um assunto</p><p>específico. Errou muito? A hora é agora! É muito melhor você descobrir suas</p><p>deficiências agora do que chegar no ENEM e errar matérias que você acreditava</p><p>dominar. Use os erros como gás e orientação para fixar melhor a matéria e</p><p>evoluir.</p><p>7) Se force a resolver as questões utilizando os conceitos da matéria que será</p><p>revisada no dia! Algumas questões você inevitavelmente vai conseguir resolver de</p><p>diferentes formas e utilizando diferentes mecanismos, mas é interessante que</p><p>você faça esse exercício. Isso vai te treinar e te capacitar a conseguir resolver</p><p>questões de diferentes maneiras e, se alguma falhar na hora da prova, você tem</p><p>outra para recorrer!</p><p>8) Não deixe de fazer as questões que não são do ENEM! Eu selecionei o máximo</p><p>de questões do ENEM em todas as matérias, mas alguns conteúdos não têm um</p><p>acervo tão grande. Por isso, para você não deixar de revisar, peguei questões de</p><p>outros vestibulares. Elas são igualmente importantes!</p><p>9) Faça TODAS as questões e só depois veja as respostas e seus erros/acertos. O</p><p>momento da revisão é crucial para você perceber onde e por quê está errando</p><p>algo. Vendo as respostas antes de fazer todas as questões você vai pegar sacadas</p><p>que talvez não teria sozinho e isso vai gerar uma ilusão de domínio da matéria.</p><p>Por isso, só veja as respostas depois! A hora de errar é agora!</p><p>Algumas recomendações extras:</p><p>- Recomendo que você utilize o sábado para revisar três matérias que você</p><p>errou nos seus simulados. Dê prioridade para matérias que caem muito e que</p><p>você erra bastante. O nosso objetivo é treinar, avaliar e estudar para reduzir ao</p><p>máximo as suas lacunas. Jamais faça um simulado e deixe ele pra lá. Estudar</p><p>seus erros é a parte mais importante de fazer um simulado!</p><p>5</p><p>- Uma planilha de controle de desempenho será liberada para te auxiliar! Nela,</p><p>você poderá marcar, em cada questão, “acertei”, “errei” ou “chutei”. Marque</p><p>com consciência! As questões com “errei” e “chutei” devem ser estudadas, pois,</p><p>como já disse: estudar os erros é a parte mais importante da prática. Não deixe de</p><p>preenchê-la. Ela vai te alertar sobre seus pontos fortes e fracos!</p><p>- Teremos uma comunidade no Telegram destinada exclusivamente para a</p><p>discussão de questões do material. Fiz esse ambiente para estimular o</p><p>crescimento teórico e prático em conjunto. A comunidade é um lugar para você</p><p>interagir e crescer junto aos seus colegas. Porém, quaisquer assuntos além de</p><p>revisão e das questões do material serão advertidos.</p><p>- Seguindo esse planejamento de revisão, você vai chegar no ENEM tendo</p><p>revisado 1500 questões! Tem noção da grandiosidade disso? Compreendeu a</p><p>importância de revisar diariamente? Aos poucos você consegue revisar um</p><p>volume ENORME de conteúdos e conciliar a revisão com os conteúdos novos!</p><p>Não deixe deme mandar um feedback nas redes sociais (@isabellyblard)! É muito</p><p>importante para que possamos tornar esse material melhor do que ele já é! Estou aqui</p><p>do outro lado torcendo MUITO para que você alcance seu sonho. Tenho certeza que</p><p>esse material te ajudará imensamente! Conte comigo!</p><p>6</p><p>7</p><p>PORTUGUÊS/LITERATURA:</p><p>Romantismo</p><p>1) (ENEM PPL 2020)</p><p>Leito de folhas verdes</p><p>Brilha a lua no céu, brilham estrelas,</p><p>Correm perfumes no correr da brisa,</p><p>A cujo influxo mágico respira-se</p><p>Um quebranto de amor, melhor que a vida!</p><p>A flor que desabrocha ao romper d’alva</p><p>Um só giro do sol, não mais, vegeta:</p><p>Eu sou aquela flor que espero ainda</p><p>Doce raio do sol que me dê vida.</p><p>DIAS, G. Antologia poética. Rio de Janeiro: Agir, 1979 (fragmento).</p><p>Na perspectiva do Romantismo, a representação</p><p>feminina espelha concepções expressas no</p><p>poema pela</p><p>a) reprodução de estereótipos sociais e de</p><p>gênero.</p><p>b) presença de traços marcadores de</p><p>nacionalidade.</p><p>c) sublimação do desejo por meio da</p><p>espiritualização.</p><p>d) correlação feita entre estados emocionais</p><p>e natureza.</p><p>e) mudança de paradigmas relacionados à</p><p>sensibilidade.</p><p>2) (ENEM PPL 2015) Quem não se recorda de</p><p>Aurélia Camargo, que atravessou o firmamento</p><p>da corte como brilhante meteoro, e apagou-se</p><p>de repente no meio do deslumbramento que</p><p>produzira seu fulgor? Tinha ela dezoito anos</p><p>quando apareceu a primeira vez na sociedade.</p><p>Não a conheciam; e logo buscaram todos com</p><p>avidez informações acerca da grande novidade</p><p>do dia. Dizia-se muita coisa que não repetirei</p><p>agora, pois a seu tempo saberemos a verdade,</p><p>sem os comentos malévolos de que usam vesti-la</p><p>os noveleiros. Aurélia era órfã; tinha em sua</p><p>companhia uma velha parenta, viúva, D. Firmina</p><p>Mascarenhas, que sempre a acompanhava na</p><p>sociedade. Mas essa parenta não passava de</p><p>mãe de encomenda, para condescender com os</p><p>escrúpulos da sociedade brasileira, que naquele</p><p>11</p><p>O país recebeu 33 866 pedidos de refúgio de</p><p>imigrantes no ano de 2017, segundo um relatório</p><p>recente do Comitê Nacional para os Refugiados</p><p>(Conare), do Ministério da Justiça.</p><p>A definição clássica de refugiado é “o imigrante</p><p>que sofre de fundado temor de perseguição por</p><p>motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo</p><p>social ou opiniões políticas”.</p><p>No entanto, a Acnur, agência da ONU para</p><p>refugiados, já tem um entendimento ampliado do</p><p>que pode configurar um refugiado, incorporando</p><p>também as características de uma crise</p><p>humanitária: fome generalizada, ausência de</p><p>acesso a medicamentos e serviços básicos e</p><p>perda de renda.</p><p>Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 22 maio 2018 (adaptado).</p><p>Nesse texto, a função metalinguística tem papel</p><p>fundamental, pois revela que o direito de o</p><p>imigrante ser tratado como refugiado no Brasil</p><p>depende do(a)</p><p>a) número de pedidos de refúgio já</p><p>registrados no relatório do Conare.</p><p>b) compreensão que o Ministério da Justiça</p><p>tem da palavra “refugiado”.</p><p>c) crise humanitária que se abate sobre os</p><p>países mais pobres do mundo.</p><p>d) profundidade da crise econômica pela</p><p>qual passam determinados países.</p><p>e) autorização da Acnur, que gerencia a</p><p>distribuição de refugiados pelos países.</p><p>10) (ENEM DIGITAL 2020)</p><p>DOEDERLEIN, J. O livro dos ressignificados. São Paulo: Parábola, 2017.</p><p>Nessa simulação de verbete de dicionário, não</p><p>há a predominância da função metalinguística</p><p>da linguagem, como seria de se esperar.</p><p>Identificam-se elementos que subvertem o</p><p>gênero por meio da incorporação marcante de</p><p>características da função</p><p>a) conativa, como em “(valeu, galera)!”.</p><p>b) referencial, como em “é festejar o próprio</p><p>ser.”</p><p>c) poética, como em “é a felicidade fazendo</p><p>visita.”</p><p>d) emotiva, como em “é quando eu esqueço</p><p>o que não importa.”</p><p>e) fática, como em “é o dia que recebo o</p><p>maior número de ligações no meu</p><p>celular.”</p><p>HISTÓRIA: Brasil Colônia</p><p>1) (ENEM PPL 2021) Tão bem há muito</p><p>pau-brasil nestas Capitanias de que os mesmos</p><p>moradores alcançam grande proveito: o qual pau</p><p>se mostra claro ser produzido da quentura do</p><p>Sol, e criado com a influência de seus raios,</p><p>porque não se acha se não debaixo da tórrida</p><p>Zona, e assim quando mais perto está da linha</p><p>Equinocial, tanto é mais fino e de melhor tinta; e</p><p>esta é a causa porque o não há na Capitania de</p><p>São Vicente nem daí para o Sul.</p><p>GÂNDAVO, P. M. Tratado da Terra do Brasil: História da Província Santa</p><p>Cruz. Belo Horizonte: Itatiaia, 1980 (adaptado).</p><p>O registro efetuado pelo cronista nesse texto</p><p>harmoniza-se com a seguinte iniciativa do</p><p>período inicial da colonização portuguesa:</p><p>a) Introdução da lavoura monocultora para</p><p>efetivar a ocupação do território</p><p>americano.</p><p>b) Implantação de feitorias litorâneas para</p><p>garantir a extração de recursos naturais.</p><p>c) Regulamentação do direito de posse para</p><p>enfrentar os interesses espanhóis.</p><p>d) Substituição da escravidão indígena para</p><p>apoiar a rede do comércio europeu.</p><p>e) Restrição da atividade missionária para</p><p>sufocar a penetração protestante.</p><p>2) (ENEM PPL 2020) Ao longo de uma evolução</p><p>iniciada nos meados do século XIV, o tráfico</p><p>lusitano se desenvolve na periferia da economia</p><p>metropolitana e das trocas africanas. Em</p><p>seguida, o negócio se apresenta como uma fonte</p><p>de receita para a Coroa e responde à demanda</p><p>escravista de outras regiões europeias. Por fim,</p><p>os africanos são usados para consolidar a</p><p>produção ultramarina.</p><p>ALENCASTRO, L. F. O trato dos viventes. São Paulo: Cia. das Letras, 2000</p><p>(adaptado).</p><p>12</p><p>A atividade econômica destacada no texto é um</p><p>dos elementos do processo que levou o reino</p><p>português a</p><p>a) utilizar o clero jesuíta para garantir a</p><p>manutenção da emancipação indígena.</p><p>b) dinamizar o setor fabril para absorver os</p><p>lucros dos investimentos senhoriais.</p><p>c) aceitar a tutela papal para reivindicar a</p><p>exclusividade das rotas transoceânicas.</p><p>d) fortalecer os estabelecimentos bancários</p><p>para financiar a expansão da exploração</p><p>mineradora.</p><p>e) implementar a agromanufatura</p><p>açucareira para viabilizar a continuidade</p><p>da empreitada colonial.</p><p>3) (ENEM PPL 2021) Lendo atentamente os</p><p>Autos da devassa da Inconfidência Mineira, o</p><p>que encontramos? Os envolvidos são “filhos de</p><p>Minas”, “naturais de Minas”. A terra era o “País</p><p>de Minas”, percebido como “continente” ou como</p><p>capitania.</p><p>JANCSÓ, I.; PIMENTA, J. P. Peças de um mosaico. In: MOTA, C. G. (Org.).</p><p>Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo:</p><p>Senac, 2000.</p><p>A identificação exposta no texto destaca uma</p><p>característica do domínio português na América</p><p>ao apontar para a</p><p>a) relevância da atividade intelectual da</p><p>elite colonial.</p><p>b) ineficácia da ação integrativa das ordens</p><p>religiosas.</p><p>c) fragmentação do território submetido ao</p><p>controle metropolitano.</p><p>d) invisibilidade de eventos revolucionários</p><p>do continente europeu.</p><p>e) abrangência do processo de aculturação</p><p>das sociedades nativas.</p><p>4) (ENEM 2014) A transferência da corte trouxe</p><p>para a América Portuguesa a família real e o</p><p>governo da Metrópole. Trouxe também, e</p><p>sobretudo, boa parte do aparato administrativo</p><p>português. Personalidades diversas e</p><p>funcionários régios continuaram embarcando</p><p>para o Brasil atrás da corte, dos seus empregos e</p><p>dos seus parentes após o ano de 1808.</p><p>(NOVAIS, F. A.; ALENCASTRO, L. F. (Org.). História da vida privada no</p><p>Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1997).</p><p>Os fatos apresentados se relacionam ao processo</p><p>de independência da América Portuguesa por</p><p>terem a</p><p>a) incentivado o clamor popular por</p><p>liberdade.</p><p>b) enfraquecido o pacto de dominação</p><p>metropolitana.</p><p>c) motivado as revoltas escravas contra a</p><p>elite colonial.</p><p>d) obtido o apoio do grupo</p><p>constitucionalista português.</p><p>e) provocado os movimentos separatistas</p><p>das províncias.</p><p>5) (ENEM 2022) Para os Impérios Coloniais, o</p><p>problema das doenças que atingiam os escravos</p><p>era algo com que cotidianamente deparavam os</p><p>senhores. Em vista disso, uma série de obras</p><p>dedicadas à administração de escravos foi</p><p>publicada com vista a implementar uma</p><p>moderna gestão da mão de obra escravista em</p><p>convergência com o Iluminismo. Nesse contexto,</p><p>o saber médico adquiria um papel extremamente</p><p>relevante. Este era encarado como um</p><p>instrumento fundamental ao desenvolvimento</p><p>colonial, dada a percepção do impacto que as</p><p>doenças tropicais causavam na população</p><p>branca e nos povos escravizados.</p><p>ABREU, J. L. N. A Colônia enferma e a saúde dos povos: a medicina das</p><p>“luzes” e as informações sobre as enfermidades da América portuguesa.</p><p>História, Ciências, Saúde – Manguinhos, n. 3, jul.-set. 2007 (adaptado).</p><p>De acordo com o texto, a importância da</p><p>medicina se justifica no âmbito dos objetivos</p><p>a) econômicos das elites.</p><p>b) naturalistas dos viajantes.</p><p>c) abolicionistas dos letrados.</p><p>d) tradicionalistas dos nativos.</p><p>e) emancipadores das metrópoles.</p><p>6) (ENEM PPL 2020) A Inglaterra não só os</p><p>produzia em condições técnicas mais avançadas</p><p>do que o resto dos países, como os transportava</p><p>e distribuía. Tinha, pois, necessidades de</p><p>mercados, e foi por isso que se esforçou, naquela</p><p>etapa de sua história, para criá-los e</p><p>desenvolvê-los. O Tratado de Methuen em 1703</p><p>estabelecia a compra dos tecidos ingleses por</p><p>parte de Portugal, enquanto a Inglaterra se</p><p>comprometia a adquirir a produção vinícola dos</p><p>lusitanos.</p><p>SODRÉ, N. W. As razões da independência.</p><p>Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969 (adaptado).</p><p>No contexto político-econômico da época, esse</p><p>tratado teve como consequência para os</p><p>britânicos a</p><p>13</p><p>a) aplicação de práticas liberais.</p><p>b) estagnação de superávit mercantil.</p><p>c) obtenção de privilégios comerciais.</p><p>d) promoção de equidade alfandegária.</p><p>e) equiparação de reservas monetárias.</p><p>7) (ENEM PPL 2022) O povo alimentava-se de</p><p>peixe fresco, pegado diariamente pelos múltiplos</p><p>e engenhosos processos recebidos dos indígenas,</p><p>ou salgado, como o pirarucu, a tainha e o</p><p>peixe-boi; de tartaruga, mais abundante à</p><p>medida que se caminhava para o oeste, ou</p><p>porque assim estivesse distribuída</p><p>originariamente, ou por se não ter adiantado</p><p>tanto por aquelas bandas a obra de devastação.</p><p>ABREU, C. Capítulos de história colonial. Rio de Janeiro: Centro</p><p>tempo não tinha admitido ainda certa</p><p>emancipação feminina. Guardando com a viúva</p><p>as deferências devidas à idade, a moça não</p><p>declinava um instante do firme propósito de</p><p>governar sua casa e dirigir suas ações como</p><p>entendesse. Constava também que Aurélia tinha</p><p>um tutor; mas essa entidade era desconhecida, a</p><p>julgar pelo caráter da pupila, não devia exercer</p><p>maior influência em sua vontade, do que a velha</p><p>parenta.</p><p>ALENCAR, J. Senhora. São Paulo: Ática, 2006.</p><p>O romance Senhora, de José de Alencar, foi</p><p>publicado em 1875. No fragmento transcrito, a</p><p>presença de D. Firmina Mascarenhas como</p><p>"parenta" de Aurélia Camargo assimila práticas e</p><p>convenções sociais inseridas no contexto do</p><p>Romantismo, pois</p><p>a) o trabalho ficcional do narrador</p><p>desvaloriza a mulher ao retratar a</p><p>condição feminina na sociedade brasileira</p><p>da época.</p><p>b) o trabalho ficcional do narrador mascara</p><p>os hábitos sociais no enredo de seu</p><p>romance.</p><p>c) as características da sociedade em que</p><p>Aurélia vivia são remodeladas na</p><p>imaginação do narrador romântico.</p><p>d) o narrador evidencia o cerceamento</p><p>sexista à autoridade da mulher,</p><p>financeiramente independente.</p><p>e) o narrador incorporou em sua ficção</p><p>hábitos muito avançados para a</p><p>sociedade daquele período histórico.</p><p>3) (ENEM DIGITAL 2020) Seixas era homem</p><p>honesto; mas ao atrito da secretaria e ao calor</p><p>das salas, sua honestidade havia tomado essa</p><p>têmpera flexível da cera que se molda às</p><p>fantasias da vaidade e aos reclamos da ambição.</p><p>Era incapaz de apropriar-se do alheio, ou de</p><p>praticar um abuso de confiança; mas professava</p><p>a moral fácil e cômoda, tão cultivada atualmente</p><p>em nossa sociedade.</p><p>Segundo essa doutrina, tudo é permitido em</p><p>matéria de amor; e o interesse próprio tem plena</p><p>liberdade, desde que se transija com a lei e evite</p><p>o escândalo.</p><p>ALENCAR, J. Senhora. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso</p><p>em: 7 out. 2015.</p><p>A literatura romântica reproduziu valores sociais</p><p>em sintonia com seu contexto de mudanças. No</p><p>fragmento de Senhora, as concepções</p><p>românticas do narrador repercutem a</p><p>8</p><p>a) resistência à relativização dos</p><p>parâmetros éticos.</p><p>b) idealização de personagens pela nobreza</p><p>de atitudes.</p><p>c) crítica aos modelos de austeridade dos</p><p>espaços coletivos.</p><p>d) defesa da importância da família na</p><p>formação moral do indivíduo.</p><p>e) representação do amor como fator de</p><p>aperfeiçoamento do espírito.</p><p>4) (ENEM PPL 2016)</p><p>Do amor à pátria</p><p>São doces os caminhos que levam de volta à</p><p>pátria. Não à pátria amada de verdes mares</p><p>bravios, a mirar em berço esplêndido o esplendor</p><p>do Cruzeiro do Sul; mas a uma outra mais íntima,</p><p>pacífica e habitual — uma cuja terra se comeu</p><p>em criança, uma onde se foi menino ansioso por</p><p>crescer, uma onde se cresceu em sofrimentos e</p><p>esperanças plantando canções, amores e filhos</p><p>ao sabor das estações.</p><p>MORAES, V. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1987.</p><p>O nacionalismo constitui tema recorrente na</p><p>literatura romântica e na modernista. No trecho,</p><p>a representação da pátria ganha contornos</p><p>peculiares porque</p><p>a) o amor àquilo que a pátria oferece é</p><p>grandioso e eloquente.</p><p>b) os elementos valorizados são intimistas e</p><p>de dimensão subjetiva.</p><p>c) o olhar sobre a pátria é ingênuo e</p><p>comprometido pela inércia.</p><p>d) o patriotismo literário tradicional é</p><p>subvertido e motivo de ironia.</p><p>e) a natureza é determinante na percepção</p><p>do valor da pátria.</p><p>5) (ENEM DIGITAL 2020)</p><p>O laço de fita</p><p>Não sabes, criança? 'Stou louco de amores...</p><p>Prendi meus afetos, formosa Pepita.</p><p>Mas onde? No templo, no espaço, nas névoas?!</p><p>Não rias, prendi-me</p><p>Num laço de fita.</p><p>Na selva sombria de tuas madeixas,</p><p>Nos negros cabelos de moça bonita,</p><p>Fingindo a serpente qu'enlaça a folhagem,</p><p>Formoso enroscava-se</p><p>O laço de fita.</p><p>[...]</p><p>Pois bem! Quando um dia na sombra do vale</p><p>Abrirem-me a cova... formosa Pepita!</p><p>Ao menos arranca meus louros da fronte,</p><p>E dá-me por c'roa...</p><p>Teu laço de fita.</p><p>ALVES, C. Espumas flutuantes. Disponível em:</p><p>www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 8 ago. 2015 (fragmento).</p><p>Exemplo da lírica de temática amorosa de Castro</p><p>Alves, o poema constrói imagens caras ao</p><p>Romantismo. Nesse fragmento, o lirismo</p><p>romântico se expressa na</p><p>a) representação infantilizada da figura</p><p>feminina.</p><p>b) criatividade inspirada em elementos da</p><p>natureza.</p><p>c) opção pela morte como solução para as</p><p>frustrações.</p><p>d) ansiedade com as atitudes de indiferença</p><p>da mulher.</p><p>e) fixação por signos de fusão simbólica</p><p>com o ser amado.</p><p>6) (ENEM 2013)</p><p>Capítulo LIV — A pêndula</p><p>Saí dali a saborear o beijo. Não pude dormir;</p><p>estirei-me na cama, é certo, mas foi o mesmo</p><p>que nada. Ouvi as horas todas da noite.</p><p>Usualmente, quando eu perdia o sono, o bater da</p><p>pêndula fazia-me muito mal; esse tique-taque</p><p>soturno, vagaroso e seco parecia dizer a cada</p><p>golpe que eu ia ter um instante menos de vida.</p><p>Imaginava então um velho diabo, sentado entre</p><p>dois sacos, o da vida e o da morte, e a contá-las</p><p>assim:</p><p>— Outra de menos...</p><p>— Outra de menos...</p><p>— Outra de menos...</p><p>— Outra de menos...</p><p>O mais singular é que, se o relógio parava, eu</p><p>dava-lhe corda, para que ele não deixasse de</p><p>bater nunca, e eu pudesse contar todos os meus</p><p>instantes perdidos, invenções há, que se</p><p>transformam ou acabam; as mesmas instituições</p><p>morrem; o relógio é definitivo e perpétuo. O</p><p>derradeiro homem, ao despedir-se do sol frio e</p><p>gasto, há de ter um relógio na algibeira, para</p><p>saber a hora exata em que morre. Naquela noite</p><p>não padeci essa triste sensação de enfado, mas</p><p>9</p><p>outra, e deleitosa, As fantasias tumultuavam-me</p><p>cá dentro, vinham umas sobre outras, à</p><p>semelhança de devotas que se abalroam para</p><p>ver o anjo-cantor das procissões. Não ouvia os</p><p>instantes perdidos, mas os minutos ganhados.</p><p>ASSIS. M. Memórias póstumas de Brás Cubas, Rio de Janeiro: Nova</p><p>Aguilar, 1992 (fragmento).</p><p>O capítulo apresenta o instante em que Brás</p><p>Cubas revive a sensação do beijo trocado com</p><p>Virgília, casada com Lobo Neves. Nesse contexto,</p><p>a metáfora do relógio desconstrói certos</p><p>paradigmas românticos, porque</p><p>a) o narrador e Virgília não têm percepção</p><p>do tempo em seus encontros adúlteros.</p><p>b) como “defunto autor”, Brás Cubas</p><p>reconhece a inutilidade de tentar</p><p>acompanhar o fluxo do tempo.</p><p>c) na contagem das horas, o narrador</p><p>metaforiza o desejo de triunfar e</p><p>acumular riquezas.</p><p>d) o relógio representa a materialização do</p><p>tempo e redireciona o comportamento</p><p>idealista de Brás Cubas.</p><p>e) o narrador compara a duração do sabor</p><p>do beijo à perpetuidade do relógio.</p><p>7) (ENEM 2010)</p><p>Soneto</p><p>Já da morte o palor me cobre o rosto,</p><p>Nos lábios meus o alento desfalece,</p><p>Surda agonia o coração fenece,</p><p>E devora meu ser mortal desgosto!</p><p>Do leito embalde no macio encosto</p><p>Tento o sono reter!… já esmorece</p><p>O corpo exausto que o repouso esquece…</p><p>Eis o estado em que a mágoa me tem posto!</p><p>O adeus, o teu adeus, minha saudade,</p><p>Fazem que insano do viver me prive</p><p>E tenha os olhos meus na escuridade.</p><p>Dá-me a esperança com que o ser mantive!</p><p>Volve ao amante os olhos por piedade,</p><p>Olhos por quem viveu quem já não vive!”</p><p>(AZEVEDO, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000)</p><p>O núcleo temático do soneto citado é típico da</p><p>segunda geração romântica, porém configura</p><p>um lirismo que o projeta para além desse</p><p>momento específico. O fundamento desse lirismo</p><p>é</p><p>a) a angústia alimentada pela constatação</p><p>da irreversibilidade da morte.</p><p>b) a melancolia que frustra a possibilidade</p><p>de reação diante da perda.</p><p>c) o descontrole das emoções provocado</p><p>pela autopiedade.</p><p>d) o desejo de morrer como alívio para a</p><p>desilusão amorosa.</p><p>e) o gosto pela escuridão como solução</p><p>para o sofrimento.</p><p>8) (ENEM PPL 2014)</p><p>Soneto</p><p>Oh! Páginas da vida que eu amava,</p><p>Rompei-vos! nunca mais! tão desgraçado!...</p><p>Ardei, lembranças doces do passado!</p><p>Quero rir-me de tudo que eu amava!</p><p>E que doido que eu fui! como eu pensava</p><p>Em mãe, amor de irmã! em sossegado</p><p>Adormecer na vida acalentado</p><p>Pelos lábios que eu tímido beijava!</p><p>Embora — é meu destino. Em treva densa</p><p>Dentro do peito a existência finda</p><p>Pressinto a morte na fatal doença!</p><p>A mim a solidão da noite infinda!</p><p>Possa dormir o trovador sem crença.</p><p>Perdoa minha mãe — eu te amo ainda!</p><p>AZEVEDO, A. Lira</p><p>dos vinte anos. São Paulo: Martins Fontes, 1996</p><p>A produção de Álvares de Azevedo situa-se na</p><p>década de 1850, período conhecido na literatura</p><p>brasileira como Ultrarromantismo. Nesse poema,</p><p>a força expressiva da exacerbação romântica</p><p>identifica-se com o(a)</p><p>a) amor materno, que surge como</p><p>possibilidade de salvação para o eu lírico.</p><p>b) saudosismo da infância, indicado pela</p><p>menção às figuras da mãe e da irmã.</p><p>c) construção de versos irônicos e</p><p>sarcásticos, apenas com aparência</p><p>melancólica.</p><p>d) presença do tédio sentido pelo eu lírico,</p><p>indicado pelo seu desejo de dormir.</p><p>e) fixação do eu lírico pela ideia da morte, o</p><p>que o leva a sentir um tormento</p><p>constante.</p><p>10</p><p>9) (ENEM 2022)</p><p>A escrava</p><p>– Admira-me —, disse uma senhora de</p><p>sentimentos sinceramente abolicionistas —;</p><p>faz-me até pasmar como se possa sentir, e</p><p>expressar sentimentos escravocratas, no</p><p>presente século, no século dezenove! A moral</p><p>religiosa e a moral cívica aí se erguem, e falam</p><p>bem alto esmagando a hidra que envenena a</p><p>família no mais sagrado santuário seu, e</p><p>desmoraliza, e avilta a nação inteira! Levantai os</p><p>olhos ao Gólgota, ou percorrei-os em torno da</p><p>sociedade, e dizei-me:</p><p>— Para que se deu em sacrifício, o Homem Deus,</p><p>que ali exalou seu derradeiro alento? Ah! Então</p><p>não era verdade que seu sangue era o resgate</p><p>do homem! É então uma mentira abominável ter</p><p>esse sangue comprado a liberdade!? E depois,</p><p>olhai a sociedade… Não vedes o abutre que a</p><p>corrói constantemente!… Não sentis a</p><p>desmoralização que a enerva, o cancro que a</p><p>destrói?</p><p>Por qualquer modo que encaremos a escravidão,</p><p>ela é, e sempre será um grande mal. Dela a</p><p>decadência do comércio; porque o comércio e a</p><p>lavoura caminham de mãos dadas, e o escravo</p><p>não pode fazer florescer a lavoura; porque o seu</p><p>trabalho é forçado.</p><p>REIS, M. F. Úrsula outras obras. Brasília: Câmara dos Deputados, 2018</p><p>Inscrito na estética romântica da literatura</p><p>brasileira, o conto descortina aspectos da</p><p>realidade nacional no século XIX ao</p><p>a) revelar a imposição de crenças religiosas</p><p>a pessoas escravizadas.</p><p>b) apontar a hipocrisia do discurso</p><p>conservador na defesa da escravidão.</p><p>c) sugerir práticas de violência física e moral</p><p>em nome do progresso material.</p><p>d) relacionar o declínio da produção agrícola</p><p>e comercial a questões raciais.</p><p>e) ironizar o comportamento dos</p><p>proprietários de terra na exploração do</p><p>trabalho.</p><p>10) (ENEM 2021)</p><p>MEIRELLES, V. Moema, Óleo sobre tela, 129 cm x 190 cm. Masp, São</p><p>Paulo, 1866.</p><p>Disponível em: www.masp.art.br. Acesso em: 13 ago. 2012 (adaptado).</p><p>Nessa obra, que retrata uma cena de Caramuru,</p><p>célebre poema épico brasileiro, a filiação à</p><p>estética romântica manifesta-se na</p><p>a) exaltação do retrato fiel da beleza</p><p>feminina.</p><p>b) tematização da fragilidade humana</p><p>diante da morte.</p><p>c) ressignificação de obras do cânone</p><p>literário nacional.</p><p>d) representação dramática e idealizada do</p><p>corpo da índia.</p><p>e) oposição entre a condição humana e a</p><p>natureza primitiva.</p><p>HISTÓRIA: Absolutismo e</p><p>Revoltas Religiosas</p><p>1) (ENEM 2020) Desde o mundo antigo e sua</p><p>filosofia, que o trabalho tem sido compreendido</p><p>como expressão de vida é degradação, criação e</p><p>infelicidade, atividade vital é escravidão,</p><p>felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga.</p><p>Na Modernidade, sob o comando do mundo da</p><p>mercadoria e do dinheiro, a prevalência do</p><p>negócio (negar o ócio) veio sepultar o império do</p><p>repouso, da folga e da preguiça, criando uma</p><p>ética positiva do trabalho.</p><p>ANTUNES. R. O século XX e 8 era da degradação do trabalho In: SILVA.</p><p>J P. (Org) Por uma sociologia do século XX. São Paulo: Annablume. 2007</p><p>(adaptado).</p><p>O processo de ressignificação do trabalho nas</p><p>sociedades modernas teve início a partir do</p><p>surgimento de uma nova mentalidade,</p><p>influenciada pela</p><p>11</p><p>a) reforma higienista, que combateu o</p><p>caráter excessivo e insalubre do trabalho</p><p>fabril.</p><p>b) Reforma Protestante, que expressou a</p><p>importância das atividades laborais no</p><p>mundo secularizado.</p><p>c) força do sindicalismo, que emergiu no</p><p>esteio do anarquismo reivindicando</p><p>direitos trabalhistas.</p><p>d) participação das mulheres em</p><p>movimentos sociais, defendendo o direito</p><p>ao trabalho.</p><p>e) visão do catolicismo, que, desde a Idade</p><p>Média, defendia a dignidade do trabalho</p><p>e do lucro.</p><p>2) (ENEM PPL 2017) Os direitos civis, surgidos na</p><p>luta contra o Absolutismo real, ao se inscreverem</p><p>nas primeiras constituições modernas, aparecem</p><p>como se fossem conquistas definitivas de toda a</p><p>humanidade. Por isso, ainda hoje invocamos</p><p>esses velhos “direitos naturais” nas batalhas</p><p>contra os regimes autoritários que subsistem.</p><p>QUIRINO, C. G.; MONTES, M. L. Constituições. São Paulo: Ática, 1992</p><p>(adaptado).</p><p>O conjunto de direitos ao qual o texto se refere</p><p>inclui</p><p>a) voto secreto e candidatura em eleições.</p><p>b) moradia digna e vagas em universidade.</p><p>c) previdência social e saúde de qualidade.</p><p>d) igualdade jurídica e liberdade de</p><p>expressão.</p><p>e) filiação partidária e participação em</p><p>sindicatos.</p><p>3) (ENEM DIGITAL 2020) Certos músicos</p><p>agradavam tanto ao público da Corte por seu</p><p>talento especial como virtuose ou como</p><p>compositor, que sua fama se espraiava para</p><p>além da Corte local onde estavam empregados,</p><p>chegando aos mais altos níveis. Eram chamados</p><p>para tocar nas Cortes dos poderosos, como</p><p>aconteceu com Mozart; imperadores e reis</p><p>exprimiam abertamente prazer com sua arte e</p><p>admiração por suas realizações. Tinham</p><p>permissão para jantar à mesma mesa —</p><p>normalmente em troca de uma execução ao</p><p>piano; muitas vezes se hospedavam em seus</p><p>palácios quando viajavam e assim conheciam</p><p>intimamente seu estilo de vida e seu gosto.</p><p>ELIAS, N. Mozart, sociologia de um gênio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,</p><p>1995 (adaptado).</p><p>Com base no caso descrito, qual elemento</p><p>histórico do Antigo Regime contrasta com o</p><p>trânsito de intelectuais e artistas pelas Cortes?</p><p>a) Rigidez das estruturas sociais.</p><p>b) Fragmentação do poder estatal.</p><p>c) Autonomia de profissionais liberais.</p><p>d) Harmonia das relações interindividuais.</p><p>e) Racionalização da administração pública.</p><p>4) (ENEM 2018) O século XVIII é, por diversas</p><p>razões, um século diferenciado. Razão e</p><p>experimentação se aliavam no que se acreditava</p><p>ser o verdadeiro caminho para o estabelecimento</p><p>do conhecimento científico, por tanto tempo</p><p>almejado. O fato, a análise e a indução</p><p>passavam a ser parceiros fundamentais da</p><p>razão. É ainda no século XVIII que o homem</p><p>começa a tomar consciência de sua situação na</p><p>história.</p><p>ODALIA, N. In: PINSKY, J.; PINSKY. C. B. História da cidadania. São</p><p>Paulo: Contexto. 2003.</p><p>No ambiente cultural do Antigo Regime, a</p><p>discussão filosófica mencionada no texto tinha</p><p>como uma de suas características a</p><p>a) aproximação entre inovação e saberes</p><p>antigos.</p><p>b) conciliação entre revelação e metafísica</p><p>platônica.</p><p>c) vinculação entre escolástica e práticas de</p><p>pesquisa.</p><p>d) separação entre teologia e</p><p>fundamentalismo religioso.</p><p>e) contraposição entre clericalismo e</p><p>liberdade de pensamento.</p><p>5) (ENEM 2020) Dois grandes eventos históricos</p><p>tornaram possível um caso como o de Menocchio:</p><p>a invenção da imprensa e a Reforma. A imprensa</p><p>lhe permitiu confrontar os livros com a tradição</p><p>oral em que havia crescido e lhe forneceu as</p><p>palavras para organizar o amontoado de ideias e</p><p>fantasias que nele conviviam. A Reforma lhe deu</p><p>audácia para comunicar o que pensava ao padre</p><p>do vilarejo, conterrâneos, inquisidores — mesmo</p><p>não tendo conseguido dizer tudo diante do papa,</p><p>dos cardeais e dos príncipes, como queria.</p><p>GINZBURG, C. O queijo e os vermes o cotidiano e as ideias de um</p><p>moleiro perseguido pela Inquisição São Paulo Cia das Letras. 2006</p><p>Os acontecimentos históricos citados ajudaram</p><p>esse indivíduo, no século XVI, a repensar a visão</p><p>católica do mundo ao possibilitarem a</p><p>12</p><p>a) consulta pública das bibliotecas reais.</p><p>b) sofisticação barroca do ritual litúrgico.</p><p>c) aceitação popular da educação secular.</p><p>d) interpretação autônoma dos textos</p><p>bíblicos.</p><p>e) correção doutrinária das heresias</p><p>medievais.</p><p>6) (ENEM 2012)</p><p>Charge anônima. BURKE, P. A fabricação do rei. Rio de Janeiro: Zahar,</p><p>1994.</p><p>Na França, o rei Luís XIV teve sua imagem</p><p>fabricada por um conjunto de estratégias que</p><p>visavam sedimentar uma determinada noção de</p><p>soberania. Neste sentido, a charge apresentada</p><p>demonstra</p><p>a) a humanidade do rei, pois retrata um</p><p>homem comum, sem os adornos próprios</p><p>à vestimenta real.</p><p>b) a unidade entre o público e o privado,</p><p>pois a figura do rei com a vestimenta real</p><p>representa o público e sem a vestimenta</p><p>real, o privado.</p><p>c) o vínculo entre monarquia e povo, pois</p><p>leva ao conhecimento do público a figura</p><p>de um rei despretensioso e distante do</p><p>poder político.</p><p>d) o gosto estético refinado do rei, pois</p><p>evidencia a elegância dos trajes reais em</p><p>relação aos de outros membros da corte.</p><p>e) a importância da vestimenta para a</p><p>constituição simbólica do rei, pois o corpo</p><p>político adornado esconde os defeitos do</p><p>corpo pessoal.</p><p>7) (ENEM PPL 2020) No início do século XVI, as</p><p>relíquias continuavam protegendo edifícios e</p><p>cidades, promovendo curas milagrosas, sendo</p><p>levadas em solenes procissões pelas ruas,</p><p>sacralizando altares de igrejas por toda a</p><p>Europa, em uma notável continuidade em</p><p>relação ao papel que haviam desempenhado</p><p>havia mais de mil anos no continente. Mas, em</p><p>meados daquele século, essa situação tinha se</p><p>transformado. O culto às relíquias foi fortemente</p><p>repudiado pelos reformadores protestantes, que</p><p>pregavam uma igreja invisível.</p><p>CYMBALISTA, R. Relíquias sagradas e a construção do território cristão</p><p>na Idade Moderna. Anais do Museu Paulista, n. 2, jul.-dez. 2006.</p><p>A nova abordagem sobre a prática indicada no</p><p>texto fundamentava-se no(a)</p><p>a) abandono de objetos mediadores.</p><p>b) instituição do ascetismo monástico.</p><p>c) desprezo do proselitismo religioso.</p><p>d) revalorização dos ritos sacramentais.</p><p>e) consagração de preceitos populares.</p><p>8) (ENEM PPL 2021) O processo formativo do</p><p>Estado desenrolou-se segundo a dinâmica de</p><p>dois movimentos contraditórios e simultâneos:</p><p>fragmentação e centralização. De um lado,</p><p>fragmentação na medida em que os príncipes</p><p>europeus tiveram de lutar contra o poder</p><p>universalista do papa; e centralizador na medida</p><p>em que os príncipes tiveram que lutar contra o</p><p>poder político e militar de outros chefes políticos</p><p>rivais. Desse processo resultaram as</p><p>características fundamentais do Estado</p><p>moderno: exército e burocracia civil</p><p>permanentes, padronização tributária, direito</p><p>codificado e mercado unificado</p><p>GONÇALVES, W. Relações internacionais. Rio de Janeiro: Zahar, 2008</p><p>(adaptado)</p><p>A institucionalização política mencionada teve</p><p>como uma de suas causas o êxito de alguns</p><p>príncipes em</p><p>a) monopolizar o uso legítimo da força.</p><p>b) reforçar a hegemonia social do clero.</p><p>c) restringir a influência cultural da nobreza.</p><p>d) respeitar a diversidade das vivências</p><p>locais.</p><p>e) conter a autoridade das lideranças</p><p>carismáticas.</p><p>9) (ENEM 2022)</p><p>TEXTO I</p><p>Manda o Santo Ofício da Inquisição que</p><p>ninguém, seja qual for seu estado, idade ou</p><p>condição, pare com carroça, caleça ou montaria</p><p>nem atrapalhe com mesas ou cadeiras o centro</p><p>das ruas, que vão da Inquisição a São Domingos,</p><p>nem atravesse a procissão em ponto algum da</p><p>ida ou da volta, amanhã, 19 do corrente, em que</p><p>se celebrará auto de fé. E também que nem nesse</p><p>dia nem nos dos açoites ouse alguém atirar nos</p><p>réus maçãs, pedras, laranjas nem outra coisa</p><p>qualquer.</p><p>PALMA, R. Anais da Inquisição de Lima. São Paulo: Edusp; Giordano,</p><p>1992 (adaptado).</p><p>13</p><p>TEXTO II</p><p>Como acontece em todos os ritos, o sentido do</p><p>auto da fé é conferido pela sequência dos atos</p><p>que o compõem. Os lugares, as posturas, os</p><p>gestos, as palavras são fixados previamente em</p><p>toda a sua complexidade. Por isso, o auto da fé</p><p>apresenta momentos fortes — durante a</p><p>preparação, a encenação, o ato e a recepção —</p><p>que convém seguir em seus pormenores.</p><p>BETHENCOURT, F. História das Inquisições: Portugal, Espanha e Itália –</p><p>séculos XV-XIX. São Paulo: Cia. das Letras, 2000.</p><p>O rito mencionado nos textos demonstra a</p><p>capacidade da Igreja em</p><p>a) abrandar cerimônias de punição.</p><p>b) favorecer anseios de violência.</p><p>c) criticar políticas de disciplina.</p><p>d) produzir padrões de conduta.</p><p>e) ordenar cultos de heresia.</p><p>10) (ENEM PPL 2017) O garfo muito grande, com</p><p>dois dentes, que era usado para servir as carnes</p><p>aos convidados, é antigo, mas não o garfo</p><p>individual. Este data mais ou menos do século</p><p>XVI e difundiu-se a partir de Veneza e da Itália</p><p>em geral, mas com lentidão. O uso só se</p><p>generalizaria por volta de 1750.</p><p>BRAUDEL, F. Civilização material, economia e capitalismo: séculos</p><p>XV-XVIII; as estruturas do cotidiano. São Paulo: Martins Fontes, 1977</p><p>(adaptado).</p><p>No processo de transição para a modernidade, o</p><p>uso do objeto descrito relaciona-se à</p><p>a) construção de hábitos sociais.</p><p>b) introdução de medidas sanitárias.</p><p>c) ampliação das refeições familiares.</p><p>d) valorização da cultura renascentista.</p><p>e) incorporação do comportamento laico.</p><p>MATEMÁTICA: Análise</p><p>Combinatória</p><p>1) (ENEM 2021) Uma pessoa produzirá uma</p><p>fantasia utilizando como materiais: 2 tipos de</p><p>tecidos diferentes e 5 tipos distintos de pedras</p><p>ornamentais. Essa pessoa tem à sua disposição 6</p><p>tecidos diferentes e 15 pedras ornamentais</p><p>distintas.</p><p>A quantidade de fantasias com materiais</p><p>diferentes que podem ser produzidas é</p><p>representada pela expressão</p><p>a)</p><p>6!</p><p>4!2! · 15!</p><p>10!5!</p><p>b)</p><p>6!</p><p>4!2! + 15!</p><p>10!5!</p><p>c)</p><p>6!</p><p>2! + 15!</p><p>5!</p><p>d)</p><p>6!</p><p>2! · 15!</p><p>5!</p><p>e)</p><p>21!</p><p>7!14!</p><p>2) (ENEM PPL 2020) A prefeitura de uma cidade</p><p>está renovando os canteiros de flores de suas</p><p>praças. Entre as possíveis variedades que</p><p>poderiam ser plantadas, foram escolhidas cinco:</p><p>amor-perfeito, cravina, petúnia, margarida e lírio.</p><p>Em cada um dos canteiros, todos com</p><p>composições diferentes, serão utilizadas somente</p><p>três variedades distintas, não importando como</p><p>elas serão dispostas.</p><p>Um funcionário deve determinar os trios de</p><p>variedades de flores que irão compor cada</p><p>canteiro.</p><p>De acordo com o disposto, a quantidade de trios</p><p>possíveis é dada por</p><p>a) 5</p><p>b) 5 · 3</p><p>c)</p><p>5!</p><p>(5−3)!</p><p>d)</p><p>5!</p><p>(5−3)!2!</p><p>e)</p><p>5!</p><p>(5−3)!3!</p><p>3) (ENEM 2022) Uma montadora de automóveis</p><p>divulgou que oferta a seus clientes mais de 1 000</p><p>configurações diferentes de carro, variando o</p><p>modelo, a motorização, os opcionais e a cor do</p><p>veículo. Atualmente, ela oferece 7 modelos de</p><p>carros com 2 tipos de motores: 1.0 e 1.6. Já em</p><p>relação aos opcionais, existem 3 escolhas</p><p>possíveis: central multimídia, rodas de liga leve e</p><p>bancos de couro, podendo o cliente optar por</p><p>incluir um, dois, três ou nenhum dos opcionais</p><p>disponíveis.</p><p>Para ser fiel à divulgação feita, a quantidade</p><p>mínima de cores que a montadora deverá</p><p>disponibilizar a seus clientes é</p><p>a) 8.</p><p>b) 9.</p><p>c) 11.</p><p>d) 18.</p><p>e) 24.</p><p>14</p><p>4) (ENEM PPL 2020) O governador de um estado</p><p>propõe a ampliação de investimentos em</p><p>segurança no transporte realizado por meio de</p><p>trens. Um estudo para um projeto de lei prevê</p><p>que se tenha a presença de três agentes</p><p>mulheres, distribuídas entre os 6 vagões de uma</p><p>composição, de forma que duas dessas agentes</p><p>não estejam em vagões adjacentes, garantindo</p><p>assim maior segurança aos usuários.</p><p>Disponível em: www.sisgraph.com.br. Acesso em: 29 jan. 2015 (adaptado).</p><p>A expressão que representa a quantidade de</p><p>maneiras distintas das três agentes serem</p><p>distribuídas nos vagões é</p><p>a) 𝐶</p><p>4</p><p>3 + 3!</p><p>b) 𝐶</p><p>6</p><p>3</p><p>c) 𝐶</p><p>4</p><p>3 × 3!</p><p>d) 𝐴</p><p>6</p><p>3</p><p>e) 𝐴</p><p>4</p><p>3 × 3!</p><p>5) (ENEM DIGITAL 2020) Eduardo deseja criar</p><p>um e-mail utilizando um anagrama</p><p>exclusivamente com as sete letras que compõem</p><p>o seu nome, antes do símbolo @.</p><p>O e-mail terá a forma *******@site.com.br e será</p><p>de tal modo que as três letras “edu” apareçam</p><p>sempre juntas e exatamente nessa ordem.</p><p>Ele sabe que o e-mail eduardo@site.com.br já foi</p><p>criado por outro usuário e que qualquer outro</p><p>agrupamento das letras do seu nome forma um</p><p>e-mail que ainda não foi cadastrado.</p><p>De quantas maneiras Eduardo pode criar um</p><p>e-mail desejado?</p><p>a) 59</p><p>b) 60</p><p>c) 118</p><p>d) 119</p><p>e) 120</p><p>6) (ENEM 2019) Uma empresa confecciona e</p><p>comercializa um brinquedo formado por uma</p><p>locomotiva, pintada na cor preta, mais 12 vagões</p><p>de iguais formato e tamanho, numerados de 1 a</p><p>12. Dos 12 vagões, 4 são pintados na cor</p><p>vermelha, 3 na cor azul, 3 na cor verde e 2 na cor</p><p>amarela. O trem é montado utilizando-se uma</p><p>locomotiva e 12 vagões, ordenados</p><p>crescentemente segundo suas</p><p>numerações,</p><p>conforme ilustrado na figura.</p><p>De acordo com as possíveis variações nas</p><p>colorações dos vagões, a quantidade de trens</p><p>que podem ser montados, expressa por meio de</p><p>combinações, é dada por</p><p>a) 𝐶</p><p>12</p><p>4 × 𝐶</p><p>12</p><p>3 × 𝐶</p><p>12</p><p>3 × 𝐶</p><p>12</p><p>2</p><p>b) 𝐶</p><p>12</p><p>4 + 𝐶</p><p>8</p><p>3 + 𝐶</p><p>5</p><p>3 + 𝐶</p><p>2</p><p>2</p><p>c) 𝐶</p><p>12</p><p>4 × 2 × 𝐶</p><p>8</p><p>3 × 𝐶</p><p>5</p><p>2</p><p>d) 𝐶</p><p>12</p><p>4 + 2 × 𝐶</p><p>12</p><p>3 + 𝐶</p><p>12</p><p>2</p><p>e) 𝐶</p><p>12</p><p>4 × 𝐶</p><p>8</p><p>3 × 𝐶</p><p>5</p><p>3 × 𝐶</p><p>2</p><p>2</p><p>7) (ENEM PPL 2015) A bandeira de um estado é</p><p>formada por cinco faixas, A, B, C, D e E, dispostas</p><p>conforme a figura.</p><p>Deseja-se pintar cada faixa com uma das cores</p><p>verde, azul ou amarelo, de tal forma que faixas</p><p>adjacentes não sejam pintadas com a mesma</p><p>cor.</p><p>O cálculo do número de possibilidades distintas</p><p>de se pintar essa bandeira, com a exigência</p><p>acima, é</p><p>a) 1 x 2 x 1 x 1 x 2.</p><p>b) 3 x 2 x 1 x 1 x 2.</p><p>c) 3 x 2 x 1 x 1 x 3.</p><p>d) 3 x 2 x 1 x 2 x 2.</p><p>e) 3 x 2 x 2 x 2 x 2.</p><p>15</p><p>8) (ENEM 2022) Um prédio, com 9 andares e 8</p><p>apartamentos de 2 quartos por andar, está com</p><p>todos os seus apartamentos à venda. Os</p><p>apartamentos são identificados por números</p><p>formados por dois algarismos, sendo que a</p><p>dezena indica o andar onde se encontra o</p><p>apartamento, e a unidade, um algarismo de 1 a</p><p>8, que diferencia os apartamentos de um mesmo</p><p>andar. Quanto à incidência de sol nos quartos</p><p>desses apartamentos, constatam-se as seguintes</p><p>características, em função de seus números de</p><p>identificação:</p><p>● naqueles que finalizam em 1 ou 2, ambos</p><p>os quartos recebem sol apenas na parte</p><p>da manhã;</p><p>● naqueles que finalizam em 3, 4, 5 ou 6,</p><p>apenas um dos quartos recebe sol na</p><p>parte da manhã;</p><p>● naqueles que finalizam em 7 ou 8, ambos</p><p>os quartos recebem sol apenas na parte</p><p>da tarde.</p><p>Uma pessoa pretende comprar 2 desses</p><p>apartamentos em um mesmo andar, mas quer</p><p>que, em ambos, pelo menos um dos quartos</p><p>receba sol na parte da manhã.</p><p>De quantas maneiras diferentes essa pessoa</p><p>poderá escolher 2 desses apartamentos para</p><p>compra nas condições desejadas?</p><p>a) 9 × 6!</p><p>(6−2)!</p><p>b) 9 × 6!</p><p>(6−2)!×2!</p><p>c) 9 × 4!</p><p>(4−2)!×2!</p><p>d) 9 × 2!</p><p>(2−2)!×2!</p><p>e) 9 × 8!</p><p>(8−2)!×2! − 1( )</p><p>9) (ENEM PPL 2017) Desde 1999 houve uma</p><p>significativa mudança nas placas dos carros</p><p>particulares em todo o Brasil. As placas, que</p><p>antes eram formadas apenas por seis caracteres</p><p>alfanuméricos, foram acrescidas de uma letra,</p><p>passando a ser formadas por sete caracteres,</p><p>sendo que os três primeiros caracteres devem ser</p><p>letras (dentre as 26 letras do alfabeto) e os</p><p>quatro últimos devem ser algarismos (de 0 a 9).</p><p>Essa mudança possibilitou a criação de um</p><p>cadastro nacional unificado de todos os veículos</p><p>licenciados e ainda aumentou significativamente</p><p>a quantidade de combinações possíveis de</p><p>placas. Não são utilizadas placas em que todos</p><p>os algarismos sejam iguais a zero.</p><p>Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 14 jan. 2012 (adaptado).</p><p>Nessas condições, a quantidade de placas que</p><p>podem ser utilizadas é igual a</p><p>a) 263 + 94</p><p>b) 263 × 94</p><p>c) 263 104 − 1( )</p><p>d) 263 + 104( ) − 1</p><p>e) 263 × 104( ) − 1</p><p>10) (ENEM 2016) Para cadastrar-se em um site,</p><p>uma pessoa precisa escolher uma senha</p><p>composta por quatro caracteres, sendo dois</p><p>algarismos e duas letras (maiúsculas ou</p><p>minúsculas). As letras e os algarismos podem</p><p>estar em qualquer posição. Essa pessoa sabe que</p><p>o alfabeto é composto por vinte e seis letras e</p><p>que uma letra maiúscula difere da minúscula em</p><p>uma senha.</p><p>Disponível em: www.infowester.com. Acesso em: 14 dez. 2012.</p><p>O número total de senhas possíveis para o</p><p>cadastramento nesse site é dado por</p><p>a) 102 · 262</p><p>b) 102 · 522</p><p>c) 102 · 522 · 4!</p><p>2!</p><p>d) 102 · 262 · 4!</p><p>2!2!</p><p>e) 102 · 522 · 4!</p><p>2!2!</p><p>GABARITO NA CAPA SEGUINTE.</p><p>16</p><p>17</p><p>GEOGRAFIA: Geologia e Relevo</p><p>1) (ENEM PPL 2021)</p><p>A enorme fenda que pode separar o Chifre da</p><p>África do resto do continente</p><p>Em 18 de março, algo estranho aconteceu: a terra</p><p>começou a se abrir. “Minha mulher começou a</p><p>gritar para os vizinhos, pedindo ajuda para tirar</p><p>nossos pertences de casa”, contou Eliud Njoroge.</p><p>Desde então, a fenda no piso de cimento de sua</p><p>casa não parou de crescer, fazendo com que a</p><p>família de Njoroge e muitas outras fossem</p><p>evacuadas.</p><p>Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 5 nov. 2018 (adaptado).</p><p>O fenômeno apresentado no texto ocorre devido</p><p>ao(à)</p><p>a) movimento de placa tectônica.</p><p>b) alteração de fatores climáticos.</p><p>c) desmatamento de vegetação nativa.</p><p>d) intemperismo da estrutura pedológica.</p><p>e) assoreamento de mananciais hídricos.</p><p>2) (ENEM PPL 2022)</p><p>Petrobras identifica a presença de</p><p>hidrocarbonetos em poço na Bacia de Santos</p><p>A Petrobras anunciou que identificou a presença</p><p>de hidrocarbonetos (que dão origem ao petróleo)</p><p>no pré-sal da Bacia de Santos, em poço pioneiro</p><p>do bloco Aram. Segundo a estatal, o poço</p><p>1-BRSA-1381-SPS (Curaçao) está localizado a 240</p><p>km da cidade de Santos, no litoral de São Paulo,</p><p>em profundidade de 1 905 m. A Petrobras</p><p>informou que o intervalo portador de petróleo foi</p><p>constatado por meio de perfis elétricos e</p><p>amostras de fluido, que serão posteriormente</p><p>caracterizados por análises de laboratório. Esses</p><p>dados permitirão avaliar o potencial e direcionar</p><p>as próximas atividades exploratórias na área.</p><p>Disponível em: https://g1.globo.com. Acesso em: 20 dez. 2021</p><p>(adaptado).</p><p>A ocorrência do recurso natural na área</p><p>destacada está relacionada à</p><p>a) ação de correntes marinhas na beira-mar.</p><p>b) colisão de placas tectônicas na costa</p><p>brasileira.</p><p>c) temperatura elevada da água do</p><p>Atlântico na região.</p><p>d) presença de rochas de origem magmática</p><p>no local.</p><p>e) deposição de compostos orgânicos no</p><p>leito oceânico.</p><p>3) (ENEM 2021) Desde os primórdios da</p><p>formação da crosta terrestre até os dias de hoje,</p><p>as rochas formadas vêm sendo continuamente</p><p>destruídas. Os produtos resultantes da destruição</p><p>das rochas são transportados pela água, vento e</p><p>gelo a toda superfície terrestre, acionados pelo</p><p>calor e pela gravidade. Cessada a energia</p><p>transportadora, são depositados nas regiões</p><p>mais baixas da crosta, podendo formar pacotes</p><p>rochosos.</p><p>LEINZ, V. Geologia geral. São Paulo: Editora Nacional, 1989.</p><p>As transformações na superfície terrestre,</p><p>conforme descritas no texto, compõem o</p><p>seguinte processo geomorfológico:</p><p>a) Ciclo sedimentar.</p><p>b) Instabilidade sísmica.</p><p>c) Intemperismo biológico.</p><p>d) Derramamento basáltico.</p><p>e) Compactação superficial.</p><p>4) (ENEM 2017) O terremoto de 8,8 na escala</p><p>Richter que atingiu a costa oeste do Chile, em</p><p>fevereiro, provocou mudanças significativas no</p><p>mapa da região. Segundo uma análise</p><p>preliminar, toda a cidade de Concepción se</p><p>deslocou pelo menos três metros para o oeste.</p><p>Buenos Aires moveu-se cerca de 2,5 centímetros</p><p>para oeste, enquanto Santiago, mais próxima do</p><p>local do evento, deslocou-se quase 30</p><p>centímetros para o oeste-sudoeste. As cidades de</p><p>Valparaíso, no Chile, e Mendoza, na Argentina,</p><p>também tiveram suas posições alteradas</p><p>significativamente (13,4 centímetros e 8,8</p><p>centímetros, respectivamente).</p><p>Revista InfoGNSS, Curitiba, ano 6, n. 31, 2010.</p><p>No texto, destaca-se um tipo de evento</p><p>geológico frequente em determinadas partes da</p><p>superfície terrestre. Esses eventos estão</p><p>concentrados em</p><p>18</p><p>a) áreas vulcânicas, onde o material</p><p>magmático se eleva, formando</p><p>cordilheiras.</p><p>b) faixas costeiras, onde o assoalho</p><p>oceânico recebe sedimentos, provocando</p><p>tsunamis.</p><p>c) estreitas faixas de intensidade sísmica, no</p><p>contato das placas tectônicas, próximas a</p><p>dobramentos modernos.</p><p>d) escudos cristalinos, onde as rochas são</p><p>submetidas aos processos de</p><p>intemperismo, com alterações bruscas de</p><p>temperatura.</p><p>e) áreas de bacias sedimentares antigas,</p><p>localizadas no centro das placas</p><p>tectônicas, em regiões conhecidas como</p><p>pontos quentes.</p><p>5) (ENEM PPL 2017) As rochas são</p><p>desagregadas e decompostas e os materiais</p><p>resultantes de sua ação, tais como seixos,</p><p>cascalhos, areias, siltes e argilas, são carregados</p><p>e depois depositados e, também, substâncias</p><p>dissolvidas na água podem precipitar. Em virtude</p><p>de sua atuação, quaisquer rochas,</p><p>independentemente de suas características,</p><p>podem ficar destacadas no relevo.</p><p>BELLOMO, H. R. et al. (Org.). Rio Grande do Sul: aspectos da geografia.</p><p>Porto Alegre: Martins Livreiro, 1997 (adaptado).</p><p>O texto</p><p>refere-se à modelagem do relevo pelos</p><p>processos naturais de</p><p>a) magmatismo e fusão.</p><p>b) vulcanismo e erupção.</p><p>c) intemperismo e erosão.</p><p>d) tectonismo e subducção.</p><p>e) metamorfismo e recristalização.</p><p>6) (ENEM PPL 2017)</p><p>SUERTEGARAY, D. M. A. (Org.). Terra: feições ilustradas. Porto Alegre:</p><p>UFRGS, 2008.</p><p>As características morfológicas do terreno estão</p><p>representadas no bloco diagrama, que mostra</p><p>uma região acometida por processos erosivos</p><p>decorrentes da</p><p>a) resistência geológica.</p><p>b) instabilidade do terreno.</p><p>c) profundidade do solo.</p><p>d) intervenção antrópica.</p><p>e) ação de cursos de água.</p><p>7) (ENEM 2022)</p><p>Geoestatísticas de recursos naturais da Amazônia Legal.</p><p>Rio de Janeiro: IBGE, 2011 (adaptado)</p><p>O mapa espacializa um recurso natural com alto</p><p>potencial para ocorrência de:</p><p>a) Abalos sísmicos periódicos.</p><p>b) Jazidas de minerais metálicos.</p><p>c) Reservas de combustíveis fósseis.</p><p>d) Aquíferos sedimentares profundos.</p><p>e) Estruturas geológicas metamórficas.</p><p>8) (ENEM 2022) As forças tectônicas dentro da</p><p>litosfera, controladas pelo calor interno das</p><p>profundezas, geram terremotos, erupções e</p><p>soerguimento de montanhas. As forças</p><p>meteorológicas dentro da atmosfera e da</p><p>hidrosfera, controladas pelo calor do Sol,</p><p>produzem tempestades, inundações, geleiras e</p><p>outros agentes de erosão.</p><p>PRESS, F. et al. Para entender a Terra. Porto Alegre: Bookman, 2006</p><p>(adaptado).</p><p>A interação dinâmica entre as forças naturais</p><p>citadas favorece a ocupação do espaço</p><p>geográfico, na medida em que provoca a</p><p>formação de</p><p>a) solos vulcânicos.</p><p>b) dorsais oceânicas.</p><p>c) relevos escarpados.</p><p>d) superfícies lateríticas.</p><p>e) dobramentos modernos.</p><p>19</p><p>9) (ENEM PPL 2017) A destruição, o transporte e</p><p>a deposição de pequenos fragmentos rochosos</p><p>dependem da direção e intensidade com que</p><p>este agente atua na superfície terrestre,</p><p>sobretudo em regiões áridas e semiáridas, com</p><p>pouca presença de vegetação. É nesse ambiente</p><p>que se verifica o constante trabalho de</p><p>formação, destruição e reconstrução de</p><p>elevações de areia que recebem o nome de</p><p>dunas.</p><p>LEINZ, V.; AMARAL, S. E. Geologia geral. São Paulo: Cia. Editora</p><p>Nacional, 1995 (adaptado).</p><p>A modelagem do relevo apresentado</p><p>relaciona-se ao processo de erosão decorrente</p><p>da ação</p><p>a) glacial.</p><p>b) fluvial.</p><p>c) eólica.</p><p>d) pluvial.</p><p>e) marinha.</p><p>10) (ENEM 2014)</p><p>Disponível em: www.telescopionaescola.pro.br. Acesso em: 3 abr. 2014</p><p>(adaptado).</p><p>A partir da análise da imagem, o aparecimento</p><p>da Dorsal Mesoatlântica está associada ao(à)</p><p>a) separação da Pangeia a partir do período</p><p>Permiano.</p><p>b) deslocamento de fraturas no período</p><p>Triássico.</p><p>c) afastamento da Europa no período</p><p>Jurássico.</p><p>d) formação do Atlântico Sul no período</p><p>Cretáceo.</p><p>e) constituição de orogêneses no período</p><p>Quaternário.</p><p>BIOLOGIA: Botânica e</p><p>Parasitoses</p><p>1) (ENEM PPL 2020) Devido à sua ampla</p><p>incidência e aos seus efeitos debilitantes, a</p><p>malária é a doença que mais contribui para o</p><p>sofrimento da população humana da Região</p><p>Amazônica. Além de reduzir os esforços das</p><p>pessoas para desenvolverem seus recursos</p><p>econômicos, capacidade produtiva e melhorarem</p><p>suas condições de vida, prejudica a saúde da</p><p>população e o desenvolvimento socioeconômico</p><p>da região.</p><p>RENAULT, C. S. et al. Epidemiologia da malária no município de Belém –</p><p>Pará. Revista Paraense de Medicina, n. 3, jul.-set. 2007 (adaptado).</p><p>Essa doença constitui um sério problema</p><p>socioeconômico para a região citada porque</p><p>provoca</p><p>a) alterações neurológicas, que causam</p><p>crises epilépticas, tornando o doente</p><p>incapacitado para o trabalho.</p><p>b) diarreias agudas e explosivas, que fazem</p><p>com que o doente fique vários dias</p><p>impossibilitado de trabalhar.</p><p>c) febres constantes e intermitentes</p><p>associadas à fadiga e dores de cabeça,</p><p>que afastam o doente de suas atividades.</p><p>d) imunossupressão, que impossibilita o</p><p>doente de entrar em contato com outras</p><p>pessoas sem o uso de máscaras e luvas.</p><p>e) infecção viral contagiosa, que faz com</p><p>que o doente precise de isolamento para</p><p>evitar transmissão para outras pessoas.</p><p>20</p><p>2) (ENEM 2019) Na piscicultura, costumam-se</p><p>usar larvas de Artemia (crustáceo) para</p><p>alimentar larvas de peixes. Ovos de Artemia são</p><p>colocados em garrafas com água salgada e, sob</p><p>condições ótimas de temperatura, luz e oxigênio,</p><p>eles eclodem, liberando suas larvas, também</p><p>conhecidas como náuplios. Para recolher os</p><p>náuplios, coloca-se uma lâmpada branca</p><p>fluorescente na boca da garrafa e estes</p><p>começam a subir em direção ao gargalo.</p><p>Esse comportamento das artêmias é chamado de</p><p>a) geotropismo positivo.</p><p>b) fototropismo positivo.</p><p>c) hidrotropismo negativo.</p><p>d) termotropismo negativo.</p><p>e) quimiotropismo negativo.</p><p>3) (ENEM 2018) A utilização de extratos de</p><p>origem natural tem recebido a atenção de</p><p>pesquisadores em todo o mundo, principalmente</p><p>nos países em desenvolvimento que são</p><p>altamente acometidos por doenças infecciosas e</p><p>parasitárias. Um bom exemplo dessa utilização</p><p>são os produtos de origem botânica que</p><p>combatem insetos.</p><p>O uso desses produtos pode auxiliar no controle</p><p>da</p><p>a) esquistossomose.</p><p>b) leptospirose.</p><p>c) leishmaniose.</p><p>d) hanseníase.</p><p>e) aids.</p><p>4) (ENEM PPL 2020) A irradiação e o sucesso</p><p>evolutivo das angiospermas estão associados à</p><p>ação de animais que atuam na polinização de</p><p>suas flores, principalmente os insetos. Nessa</p><p>relação, os insetos foram e ainda são</p><p>beneficiados com alimento.</p><p>Para as angiospermas, essa coevolução foi</p><p>vantajosa por</p><p>a) reduzir a ação dos herbívoros.</p><p>b) reduzir a competição interespecífica.</p><p>c) aumentar sua variabilidade genética.</p><p>d) aumentar a produção de grãos de pólen.</p><p>e) aumentar a independência da água para</p><p>reprodução.</p><p>5) (ENEM DIGITAL 2020) Nas últimas décadas</p><p>vários países, inclusive o Brasil, têm</p><p>testemunhado uma grande proliferação de</p><p>bactérias patogênicas, envolvidas em uma</p><p>variedade de doenças e que apresentam</p><p>resistência a múltiplos antibióticos. Atualmente</p><p>têm se destacado as superbactérias que</p><p>acumularam vários genes determinantes de</p><p>resistência, a ponto de se tornarem resistentes a</p><p>praticamente todos os antimicrobianos.</p><p>FERREIRA, F. A.; CRUZ, R. S.; FIGUEIREDO, A. M. S. O problema da</p><p>resistência a antibióticos. Ciência Hoje, v.48, n.287, 2011 (adaptado).</p><p>Essa resistência tem ocorrido porque os(as)</p><p>a) bactérias patogênicas se multiplicam de</p><p>maneira acelerada.</p><p>b) antibióticos são utilizados pela população</p><p>de maneira indiscriminada.</p><p>c) bactérias possuem plasmídeos que</p><p>contêm genes relacionados à virulência.</p><p>d) bactérias podem ser transmitidas para</p><p>um indivíduo utilizando várias estratégias.</p><p>e) serviços de saúde precários constituem</p><p>importantes focos de bactérias</p><p>patogênicas.</p><p>6) (ENEM PPL 2015) A reprodução vegetativa de</p><p>plantas por meio de estacas é um processo</p><p>natural. O homem, observando esse processo,</p><p>desenvolveu uma técnica para propagar plantas</p><p>em escala comercial.</p><p>A base genética dessa técnica é semelhante</p><p>àquela presente no(a)</p><p>a) transgenia.</p><p>b) clonagem.</p><p>c) hibridização.</p><p>d) controle biológico.</p><p>e) melhoramento genético.</p><p>7) (ENEM PPL 2021) Em uma palestra, o</p><p>apresentador falou sobre uma importante</p><p>doença negligenciada no Brasil, citando algumas</p><p>medidas ou ações que podem ser adotadas para</p><p>o seu controle, tais como: a eutanásia de cães</p><p>soropositivos, a borrifação com inseticida, a</p><p>remoção de matéria orgânica e a poda de</p><p>árvores no quintal das residências.</p><p>No texto, a qual doença o apresentador se</p><p>referia?</p><p>a) Raiva.</p><p>b) Malária.</p><p>c) Dengue.</p><p>d) Toxoplasmose.</p><p>e) Leishmaniose visceral.</p><p>21</p><p>8) (ENEM PPL 2018) No século XVII, um</p><p>cientista alemão chamado Jan Baptista van</p><p>Helmont fez a seguinte experiência para tentar</p><p>entender como as plantas se nutriam: plantou</p><p>uma muda de salgueiro, que pesava 2,5 kg, em</p><p>um vaso contendo 100 kg de terra seca. Tampou</p><p>o vaso com uma placa de ferro perfurada para</p><p>deixar passar água. Molhou diariamente a planta</p><p>com água da chuva. Após 5 anos, pesou</p><p>novamente a terra seca e encontrou os mesmos</p><p>100 kg, enquanto que a planta de salgueiro</p><p>pesava 80 kg.</p><p>BAKER, J. J. W.; ALLEN, G. E. Estudo da biologia. São Paulo: Edgar</p><p>Blucher, 1975 (adaptado).</p><p>Os resultados desse experimento permitem</p><p>confrontar a interpretação equivocada do senso</p><p>comum de que as plantas</p><p>a) absorvem gás carbônico do ar.</p><p>b) usam a luz como fonte de energia.</p><p>c) absorvem matéria orgânica do solo.</p><p>d) usam a água para constituir seu corpo.</p><p>e) produzem oxigênio na presença de luz.</p><p>9) (ENEM 2021) Entre 2014 e 2016, as regiões</p><p>central e oeste da África sofreram uma grave</p><p>epidemia de febre hemorrágica causada pelo</p><p>vírus ebola, que se manifesta em até 21 dias após</p><p>a infecção e cuja taxa de letalidade (enfermos</p><p>que vão a óbito) pode chegar a 90%. Em regiões</p><p>de clima tropical e subtropical, um outro vírus</p><p>também pode causar febre hemorrágica: o vírus</p><p>da dengue, que, embora tenha período de</p><p>incubação menor (até 10 dias), apresenta taxa de</p><p>letalidade abaixo de 1%.</p><p>Disponível em: www.who.int. Acesso em: 1 fev. 2017 (adaptado)</p><p>Segundo as informações do texto e aplicando</p><p>princípios de evolução biológica às relações do</p><p>tipo patógeno-hospedeiro, qual dos dois vírus</p><p>infecta seres humanos há mais tempo?</p><p>a) Ebola, pois o maior período de incubação</p><p>reflete duração mais longa do processo</p><p>de coevolução patógeno-hospedeiro.</p><p>b) Dengue, pois o menor período de</p><p>incubação reflete duração mais longa do</p><p>processo de coevolução</p><p>patógeno-hospedeiro.</p><p>c) Ebola, cuja alta letalidade indica maior</p><p>eficiência do vírus em parasitar seus</p><p>hospedeiros, estabelecida ao longo de</p><p>sua evolução.</p><p>d) Ebola, cujos surtos epidêmicos</p><p>concentram-se no continente africano,</p><p>reconhecido como berço da origem</p><p>evolutiva dos seres humanos.</p><p>e) Dengue, cuja baixa letalidade indica</p><p>maior eficiência do vírus em parasitar</p><p>seus hospedeiros, estabelecida ao longo</p><p>da coevolução patógeno-hospedeiro.</p><p>10) (ENEM 2012) Muitas espécies de plantas</p><p>lenhosas são encontradas no cerrado brasileiro.</p><p>Para a sobrevivência nas condições de longos</p><p>períodos de seca e queimadas periódicas,</p><p>próprias desse ecossistema, essas plantas</p><p>desenvolveram estruturas muito peculiares.</p><p>As estruturas adaptativas mais apropriadas para</p><p>a sobrevivência desse grupo de plantas nas</p><p>condições ambientais do referido ecossistema</p><p>são:</p><p>a) Cascas finas e sem sulcos ou fendas.</p><p>b) Caules estreitos e retilíneos.</p><p>c) Folhas estreitas e membranosas.</p><p>d) Gemas apicais com densa pilosidade.</p><p>e) Raízes superficiais, em geral, aéreas.</p><p>QUÍMICA: Reações Orgânicas</p><p>1) (ENEM 2022) Durante o ano de 2020,</p><p>impulsionado pela necessidade de respostas</p><p>rápidas e eficientes para desinfectar ambientes</p><p>de possíveis contaminações com o SARS-CoV-2,</p><p>causador da covid-19, diversas alternativas</p><p>foram buscadas para os procedimentos de</p><p>descontaminação de materiais e ambientes.</p><p>Entre elas, o uso de ozônio em meio aquoso</p><p>como agente sanitizante para pulverização em</p><p>humanos e equipamentos de proteção em</p><p>câmaras ou túneis, higienização de automóveis e</p><p>de ambientes fechados e descontaminação de</p><p>trajes. No entanto, pouca atenção foi dada à</p><p>toxicidade do ozônio, à formação de</p><p>subprodutos, ao nível de concentração segura e</p><p>às precauções necessárias.</p><p>LIMA, M. J. A.; FELIX, E. P.; CARDOSO, A. A. Aplicações e implicações do</p><p>ozônio na indústria, ambiente e saúde. Química Nova, n. 9, 2021</p><p>(adaptado).</p><p>O grande risco envolvido no emprego</p><p>indiscriminado dessa substância deve-se à sua</p><p>ação química como</p><p>a) catalisador.</p><p>b) oxidante.</p><p>c) redutor.</p><p>d) ácido.</p><p>e) base.</p><p>22</p><p>2) (ENEM DIGITAL 2020) O elemento ferro é</p><p>essencial em nossa alimentação, pois ajuda a</p><p>prevenir doenças como a anemia. Normalmente,</p><p>na alimentação é ingerido na forma de Fe3+,</p><p>sendo necessário o uso de agentes auxiliares de</p><p>absorção, como o ácido ascórbico (vitamina C),</p><p>cuja ação pode ser representada pelo esquema</p><p>reacional a seguir.</p><p>A ação do ácido ascórbico ocorre por meio de</p><p>uma reação de</p><p>a) eliminação.</p><p>b) substituição.</p><p>c) oxirredução.</p><p>d) neutralização.</p><p>e) hidrogenação.</p><p>3) (ENEM 2018) Pesquisas demonstram que</p><p>nanodispositivos baseados em movimentos de</p><p>dimensões atômicas, induzidos por luz, poderão</p><p>ter aplicações em tecnologias futuras,</p><p>substituindo micromotores, sem a necessidade</p><p>de componentes mecânicos. Exemplo de</p><p>movimento molecular induzido pela luz pode ser</p><p>observado pela flexão de uma lâmina delgada</p><p>de silício, ligado a um polímero de azobenzeno e</p><p>a um material suporte, em dois comprimentos de</p><p>onda, conforme ilustrado na figura. Com a</p><p>aplicação de luz ocorrem reações reversíveis da</p><p>cadeia do polímero, que promovem o movimento</p><p>observado.</p><p>TOMA, H. E. A nanotecnologia das moléculas. Química Nova na Escola,</p><p>n.21, maio 2005 (adaptado).</p><p>O fenômeno de movimento molecular, promovido</p><p>pela incidência de luz, decorre do(a)</p><p>a) movimento vibracional dos átomos, que</p><p>leva ao encurtamento e à relaxação das</p><p>ligações.</p><p>b) isomerização das ligações N=N, sendo a</p><p>forma cis do polímero mais compacta que</p><p>a trans.</p><p>c) tautomerização das unidades</p><p>monoméricas do polímero, que leva a um</p><p>composto mais compacto.</p><p>d) ressonância entre os elétrons π do grupo</p><p>azo e os do anel aromático que encurta</p><p>as ligações duplas.</p><p>e) variação conformacional das ligações</p><p>N=N, que resulta em estruturas com</p><p>diferentes áreas de superfície.</p><p>4) (ENEM LIBRAS 2017) A maioria dos alimentos</p><p>contém substâncias orgânicas, que possuem</p><p>grupos funcionais e/ou ligações duplas, que</p><p>podem ser alteradas pelo contato com o ar</p><p>atmosférico, resultando na mudança do sabor,</p><p>aroma e aspecto do alimento, podendo também</p><p>produzir substâncias tóxicas ao organismo. Essas</p><p>alterações são conhecidas como rancificação do</p><p>alimento.</p><p>Essas modificações são resultantes de ocorrência</p><p>de reações de</p><p>a) oxidação.</p><p>b) hidratação.</p><p>c) neutralização.</p><p>d) hidrogenação.</p><p>e) tautomerização.</p><p>5) (ENEM 2010) No ano de 2004, diversas mortes</p><p>de animais por envenenamento no zoológico de</p><p>São Paulo foram evidenciadas. Estudos técnicos</p><p>apontam suspeita de intoxicação por</p><p>monofluoracetato de sódio, conhecido como</p><p>composto 1080 e ilegalmente comercializado</p><p>como raticida. O monofluoracetato de sódio é um</p><p>derivado do ácido monofluoracético e age no</p><p>organismo dos mamíferos bloqueando o ciclo de</p><p>Krebs, que pode levar à parada da respiração</p><p>celular oxidava ao acúmulo de amônia na</p><p>circulação.</p><p>Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 05 ago. 2010</p><p>(adaptado).</p><p>23</p><p>O monofluoracetato de sódio pode ser obtido</p><p>pela</p><p>a) Desidratação do ácido monofluoracético</p><p>com liberação de água.</p><p>b) Hidrólise do ácido monofluoracético sem</p><p>formação de água.</p><p>c) Perda de íons hidroxila do ácido</p><p>monofluoracético, com liberação de</p><p>hidróxido de sódio.</p><p>d) Neutralização do ácido monofluoracético</p><p>usando hidróxido de sódio, com liberação</p><p>de água.</p><p>e) Substituição dos íons hidrogênio por</p><p>sódio na estrutura do ácido</p><p>monofluoracético, sem formação de</p><p>água.</p><p>6) (ENEM 2009) Sabões são sais de ácidos</p><p>carboxílicos de cadeia longa utilizados com a</p><p>finalidade de facilitar, durante processos de</p><p>lavagem, a remoção de substâncias de baixa</p><p>solubilidade em água, por exemplo, óleos e</p><p>gorduras. A figura a seguir representa a</p><p>estrutura de uma molécula de sabão.</p><p>Em solução, os ânions do sabão podem hidrolisar</p><p>a água e, desse modo, formar o ácido</p><p>carboxílico correspondente. Por exemplo, para o</p><p>estearato de sódio, é estabelecido o seguinte</p><p>equilíbrio:</p><p>CH3(CH2)16COO- + H2O ⇌ CH3(CH2)16COOH + OH-</p><p>Uma vez que o ácido carboxílico formado é</p><p>pouco solúvel em água e menos eficiente na</p><p>remoção de gorduras, o pH do meio deve ser</p><p>controlado de maneira a evitar que o equilíbrio</p><p>acima seja deslocado para a direita.</p><p>Com base nas informações do texto, é correto</p><p>concluir que os sabões atuam de maneira:</p><p>a) mais eficiente em pH básico.</p><p>b) mais eficiente em pH ácido.</p><p>c) mais eficiente em pH neutro.</p><p>d) eficiente em qualquer faixa de pH.</p><p>e) mais eficiente em pH ácido ou neutro.</p><p>7) (ENEM 2015) O permanganato de potássio</p><p>(KMnO4) é um agente oxidante forte muito</p><p>empregado tanto em nível laboratorial quanto</p><p>industrial. Na oxidação de alcenos de cadeia</p><p>normal, como o 1-fenil-1-propeno, ilustrado na</p><p>figura, o KMnO4 é utilizado para a produção de</p><p>ácidos carboxílicos.</p><p>Os produtos obtidos na oxidação do alceno</p><p>representado, em solução aquosa de KMnO4, são:</p><p>a) Ácido benzoico e ácido etanoico</p><p>b) Ácido benzoico e ácido propanoico.</p><p>c) Ácido etanoico e ácido 2-feniletanoico.</p><p>d) Ácido 2-feniletanoico</p><p>e ácido metanoico.</p><p>e) Ácido 2-feniletanoico e ácido propanoico.</p><p>8) (ENEM PPL 2018) O ácido acetilsalicílico é um</p><p>analgésico que pode ser obtido pela reação de</p><p>esterificação do ácido salicílico. Quando</p><p>armazenado em condições de elevadas</p><p>temperaturas e umidade, ocorrem mudanças</p><p>físicas e químicas em sua estrutura, gerando um</p><p>odor característico. A figura representa a fórmula</p><p>estrutural do ácido acetilsalicílico.</p><p>Esse odor é provocado pela liberação de</p><p>a) etanol.</p><p>b) etanal.</p><p>c) ácido etanoico.</p><p>d) etanoato de etila.</p><p>e) benzoato de etila.</p><p>9) (ENEM 2018) A hidroxilamina (NH2OH) é</p><p>extremamente reativa em reações de</p><p>substituição nucleofílica, justificando sua</p><p>utilização em diversos processos. A reação de</p><p>substituição nucleofílica entre o anidrido acético</p><p>e a hidroxilamina está representada.</p><p>24</p><p>O produto A é favorecido em relação ao B, por</p><p>um fator de 105. Em um estudo de possível</p><p>substituição do uso de hidroxilamina, foram</p><p>testadas as moléculas numeradas de 1 a 5.</p><p>Dentre as moléculas testadas, qual delas</p><p>apresentou menor reatividade?</p><p>a) 1</p><p>b) 2</p><p>c) 3</p><p>d) 4</p><p>e) 5</p><p>10) (ENEM 2017) A ozonólise, reação utilizada na</p><p>indústria madeireira para a produção de papel, é</p><p>também utilizada em escala de laboratório na</p><p>síntese de aldeídos e cetonas. As duplas ligações</p><p>dos alcenos são clivadas pela oxidação com o</p><p>ozônio (O3), em presença de água e zinco</p><p>metálico, e a reação produz aldeídos e/ou</p><p>cetonas, dependendo do grau de substituição da</p><p>ligação dupla. Ligações duplas dissubstituídas</p><p>geram cetonas, enquanto as ligações duplas</p><p>terminais ou monossubstituídas dão origem a</p><p>aldeídos, como mostra o esquema.</p><p>Considere a ozonólise do composto</p><p>1-fenil-2-metilprop-1-eno:</p><p>MARTINO, A. Química, a ciência global. Goiânia: Editora W, 2014</p><p>(adaptado).</p><p>Quais são os produtos formados nessa reação?</p><p>a) Benzaldeído e propanona.</p><p>b) Propanal e benzaldeído.</p><p>c) 2-fenil-etanal e metanal.</p><p>d) Benzeno e propanona.</p><p>e) Benzaldeído e etanal.</p><p>GABARITO NA CAPA SEGUINTE.</p><p>25</p><p>26</p><p>FÍSICA: Dinâmica e</p><p>Hidrostática</p><p>1) (ENEM PPL 2011) Segundo Aristóteles, uma</p><p>vez deslocados de seu local natural, os elementos</p><p>tendem espontaneamente a retornar a ele,</p><p>realizando movimentos chamados de naturais.</p><p>Já em um movimento denominado forçado, um</p><p>corpo só permaneceria em movimento enquanto</p><p>houvesse uma causa para que ele ocorresse.</p><p>Cessada essa causa, o referido elemento entraria</p><p>em repouso ou adquiriria um movimento natural.</p><p>PORTO, C. M. A física de Aristóteles: uma construção ingênua?</p><p>Revista Brasileira de Ensino de Física. V. 31, n° 4 (adaptado).</p><p>Posteriormente, Newton confrontou a ideia de</p><p>Aristóteles sobre o movimento forçado através</p><p>da lei da</p><p>a) inércia.</p><p>b) ação e reação.</p><p>c) gravitação universal.</p><p>d) conservação da massa.</p><p>e) conservação da energia.</p><p>2) (ENEM CANCELADO 2009) O pó de café</p><p>jogado no lixo caseiro e, principalmente, as</p><p>grandes quantidades descartadas em bares e</p><p>restaurantes poderão transformar em uma nova</p><p>opção de matéria prima para a produção de</p><p>biodiesel, segundo estudo da Universidade de</p><p>Nevada (EUA). No mundo, são cerca de 8 bilhões</p><p>de quilogramas de pó de café jogados no lixo por</p><p>ano. O estudo mostra que o café descartado tem</p><p>15% de óleo, o qual pode ser convertido em</p><p>biodiesel pelo processo tradicional. Além de</p><p>reduzir significativamente emissões prejudiciais,</p><p>após a extração do óleo, o pó de café é ideal</p><p>como produto fertilizante para jardim.</p><p>Revista Ciência e Tecnologia no Brasil, nº 155, jan. 2009.</p><p>Considere o processo descrito e a densidade do</p><p>biodiesel igual a 900 kg/m3. A partir da</p><p>quantidade de pó de café jogada no lixo por ano,</p><p>a produção de biodiesel seria equivalente a</p><p>a) 1,08 bilhão de litros.</p><p>b) 1,20 bilhão de litros.</p><p>c) 1,33 bilhão de litros.</p><p>d) 8,00 bilhões de litros.</p><p>e) 8,80 bilhões de litros.</p><p>3) (ENEM 2022) Um pai faz um balanço</p><p>utilizando dois segmentos paralelos e iguais da</p><p>mesma corda para fixar uma tábua a uma barra</p><p>horizontal. Por segurança, opta por um tipo de</p><p>corda cuja tensão de ruptura seja 25% superior à</p><p>tensão máxima calculada nas seguintes</p><p>condições: • O ângulo máximo atingido pelo</p><p>balanço em relação à vertical é igual a 90°; • Os</p><p>filhos utilizarão o balanço até que tenham uma</p><p>massa de 24 kg. Além disso, ele aproxima o</p><p>movimento do balanço para o movimento</p><p>circular uniforme, considera que a aceleração da</p><p>gravidade é igual a 10 m/s2 e despreza forças</p><p>dissipativas.</p><p>Qual é a tensão de ruptura da corda escolhida?</p><p>a) 120 N</p><p>b) 300 N</p><p>c) 360 N</p><p>d) 450 N</p><p>e) 900 N</p><p>4) (ENEM 2020) As moedas despertam o</p><p>interesse de colecionadores, numismatas e</p><p>investidores há bastante tempo. Uma moeda de</p><p>100% cobre, circulante no período do Brasil</p><p>Colônia, pode ser bastante valiosa. O elevado</p><p>valor gera a necessidade de realização de testes</p><p>que validem a procedência da moeda, bem como</p><p>a veracidade de sua composição. Sabendo que a</p><p>densidade do cobre metálico é próxima de 9 g</p><p>cm–3, um investidor negocia a aquisição de um</p><p>lote de quatro moedas A, B, C e D fabricadas</p><p>supostamente de 100% cobre e massas 26 g, 27 g,</p><p>10g e 36 g, respectivamente. Com o objetivo de</p><p>testar a densidade das moedas, foi realizado um</p><p>procedimento em que elas foram</p><p>sequencialmente inseridas em uma proveta</p><p>contendo 5 mL de água, conforme</p><p>esquematizado.</p><p>27</p><p>Com base nos dados obtidos, o investidor</p><p>adquiriu as moedas</p><p>a) A e B</p><p>b) A e C.</p><p>c) B e C.</p><p>d) B e D.</p><p>e) C e D.</p><p>5) (ENEM PPL 2014) Em um experimento, foram</p><p>separados três recipientes A, B e C, contendo 200</p><p>mL de líquidos distintos: o recipiente A continha</p><p>água, com densidade de 1,00 g/mL; o recipiente</p><p>B, álcool etílico, com densidade de 0,79 g/mL; e o</p><p>recipiente C, clorofórmio, com densidade de 1,48</p><p>g/mL. Em cada um desses recipientes foi</p><p>adicionada uma pedra de gelo, com densidade</p><p>próxima a 0,90 g/mL.</p><p>No experimento apresentado, observou-se que a</p><p>pedra de gelo</p><p>a) flutuou em A, flutuou em B e flutuou em C.</p><p>b) flutuou em A, afundou em B e flutuou em</p><p>C.</p><p>c) afundou em A, afundou em B e flutuou</p><p>em C.</p><p>d) afundou em A, flutuou em B e afundou</p><p>em C.</p><p>e) flutuou em A, afundou em B e afundou</p><p>em C.</p><p>6) (ENEM PPL 2021) A balança de braços iguais</p><p>(balança A) faz a medição por meio da</p><p>comparação com massas de referência</p><p>colocadas em um dos pratos. A balança de</p><p>plataforma (balança B) determina a massa</p><p>indiretamente pela força de compressão</p><p>aplicada pelo corpo sobre a plataforma.</p><p>As balanças A e B são usadas para determinar a</p><p>massa de um mesmo corpo. O procedimento de</p><p>medição de calibração foi conduzido em um local</p><p>da superfície terrestre e forneceu o valor de 5,0</p><p>kg para ambas as balanças. O mesmo</p><p>procedimento de medição é conduzido para esse</p><p>corpo em duas situações.</p><p>Situação 1: superfície lunar, onde o módulo da</p><p>aceleração da gravidade é 1,6 m/s2 . A balança A</p><p>forneceu o valor m1, e a balança B forneceu o</p><p>valor m2.</p><p>Situação 2: interior de um elevador subindo com</p><p>aceleração constante de módulo 2 m/s2, próximo</p><p>à superfície da Terra. A balança A forneceu o</p><p>valor m3, e a balança B forneceu o valor m4.</p><p>Disponível em: http://fisica.tubalivre.com. Acesso em: 23 nov. 2013</p><p>(adaptado).</p><p>Em relação ao resultado do procedimento de</p><p>calibração, os resultados esperados para a</p><p>situação 1 e 2 são, respectivamente,</p><p>a) m1 = 5,0 kg e m2 < 5,0 kg; m3 = 5,0 kg e m4</p><p>> 5,0 kg.</p><p>b) m1 = 5,0 kg e m2 = 5,0 kg; m3 = 5,0 kg e m4</p><p>= 5,0 kg.</p><p>c) m1 < 5,0 kg e m2 <5,0 kg; m3 = 5,0 kg e m4 =</p><p>5,0 kg.</p><p>d) m1 = 5,0 kg e m2 = 5,0 kg; m3 < 5,0 kg e m4</p><p>< 5,0 kg.</p><p>e) m1 < 5,0 kg e m2 = 5,0 kg; m3 > 5,0 kg e m4</p><p>= 5,0 kg.</p><p>7) (ENEM 2014) Uma pessoa, lendo o manual de</p><p>uma ducha que acabou de adquirir para a sua</p><p>casa, observe o gráfico, que relaciona a vazão na</p><p>ducha com a pressão, medida em metros de</p><p>coluna de água (mca).</p><p>Nessa casa residem quatro pessoas. Cada uma</p><p>delas toma um banho por dia, com duração</p><p>média de 8 minutos, permanecendo o registro</p><p>aberto com vazão máxima durante esse tempo.</p><p>28</p><p>A ducha é instalada em um ponto seis metros</p><p>abaixo do nível da lâmina de água, que se</p><p>mantém constante dentro do reservatório.</p><p>Ao final de 30 dias, esses banhos consumirão um</p><p>volume de água, em litros, igual a</p><p>a) 69120.</p><p>b) 17280.</p><p>c) 11520.</p><p>d) 8640.</p><p>e)</p><p>2880.</p><p>8) (ENEM 2013) Para realizar um experimento</p><p>com uma garrafa PET cheia d´água, perfurou-se</p><p>a lateral da garrafa em três posições a diferentes</p><p>alturas. Com a garrafa tampada, a água não</p><p>vazou por nenhum dos orifícios, e, com a garrafa</p><p>destampada, observou-se o escoamento da</p><p>água conforme ilustrado na figura.</p><p>Como a pressão atmosférica interfere no</p><p>escoamento da água, nas situações com a</p><p>garrafa tampada e destampada,</p><p>respectivamente?</p><p>a) Impede a saída de água, por ser maior</p><p>que a pressão interna; não muda a</p><p>velocidade de escoamento, que só</p><p>depende da pressão da coluna de água.</p><p>b) Impede a saída de água, por ser maior</p><p>que a pressão interna; altera a velocidade</p><p>de escoamento, que é proporcional à</p><p>pressão atmosférica na altura do furo.</p><p>c) Impede a entrada de ar, por ser menor</p><p>que a pressão interna; altera a velocidade</p><p>de escoamento, que é proporcional à</p><p>pressão atmosférica na altura do furo.</p><p>d) Impede a saída de água, por ser maior</p><p>que a pressão interna; regula a</p><p>velocidade de escoamento, que só</p><p>depende da pressão atmosférica.</p><p>e) Impede a entrada de ar, por ser menor</p><p>que a pressão interna; não muda a</p><p>velocidade de escoamento, que só</p><p>depende da pressão da coluna de água.</p><p>9) (ENEM PPL 2018) Com um dedo, um garoto</p><p>pressiona contra a parede duas moedas, de R$</p><p>10 e R$ 1,00, uma sobre a outra, mantendo-as</p><p>paradas. Em contato com o dedo está a moeda</p><p>de R$ 0,10 e contra a parede está a de R$ 1,00. O</p><p>peso da moeda de R$ 0,10 é 0,05 N e o da de R$</p><p>1,00 é 0,09 N. A força de atrito exercida pela</p><p>parede é suficiente para impedir que as moedas</p><p>caiam.</p><p>Qual é a força de atrito entre a parede e a</p><p>moeda de R$ 1,00?</p><p>a) 0,04 N</p><p>b) 0,05 N</p><p>c) 0,07 N</p><p>d) 0,09 N</p><p>e) 0,14 N</p><p>10) (ENEM 2016) Uma invenção que significou</p><p>um grande avanço tecnológico na Antiguidade, a</p><p>polia composta ou a associação de polias, é</p><p>atribuída a Arquimedes (287 a.C. a 212 a.C.). O</p><p>aparato consiste em associar uma série de polias</p><p>móveis a uma fixa. A figura exemplifica um</p><p>arranjo possível para esse aparato. É relatado</p><p>que Arquimedes teria demonstrado para o rei</p><p>Hierão um outro arranjo desse aparato, movendo</p><p>sozinho, sobre a areia da praia, um navio repleto</p><p>de passageiros e cargas, algo que seria</p><p>impossível sem a participação de muitos homens.</p><p>Suponha que a massa do navio era de 3 000 kg,</p><p>que o coeficiente de atrito estático entre o navio</p><p>e a areia era de 0,8 e que Arquimedes tenha</p><p>puxado o navio com uma força F, paralela à</p><p>direção do movimento e de módulo igual a 400</p><p>N. Considere os fios e as polias ideais, a</p><p>aceleração da gravidade igual a 10 m/s² e que a</p><p>superfície da praia é perfeitamente horizontal.</p><p>Disponível em www.histedbr.fae.unicamp.br Acesso em 28 fev 2013</p><p>(adaptado)</p><p>29</p><p>O número mínimo de polias móveis usadas, nessa</p><p>situação, por Arquimedes foi</p><p>a) 3.</p><p>b) 6.</p><p>c) 7.</p><p>d) 8.</p><p>e) 10.</p><p>FILOSOFIA/SOCIOLOGIA:</p><p>Max Weber, Sócrates, Platão e</p><p>Aristóteles</p><p>1) (ENEM PPL 2020) Sem dúvida, os sons da voz</p><p>(phone) exprimem a dor e o prazer; também a</p><p>encontramos nos animais em geral; sua natureza</p><p>lhes permite somente sentir a dor e o prazer e</p><p>manifestar-lhes entre si. Mas o lógos é feito para</p><p>exprimir o justo e o injusto. Este é o caráter</p><p>distintivo do homem face a todos os outros</p><p>animais: só ele percebe o bem e o mal, o justo e o</p><p>injusto, e os outros valores; é a posse comum</p><p>desses valores que faz a família e a cidade.</p><p>ARISTÓTELES. A política. São Paulo: Nova Cultural, 1987 (adaptado).</p><p>Para o autor, a característica que define o ser</p><p>humano é o lógos, que consiste na</p><p>a) evolução espiritual da alma.</p><p>b) apreensão gradual da verdade.</p><p>c) segurança material do indivíduo.</p><p>d) capacidade racional de discernir.</p><p>e) possibilidade eventual de transcender.</p><p>2) (ENEM DIGITAL 2020) Há um tempo, belas e</p><p>boas são todas as ações justas e virtuosas. Os</p><p>que as conhecem nada podem preferir-lhes. Os</p><p>que não as conhecem, não somente não podem</p><p>praticá-las como, se o tentam, só cometem erros.</p><p>Assim praticam os sábios atos belos e bons,</p><p>enquanto os que não o são só podem descambar</p><p>em faltas. E se nada se faz justo, belo e bom que</p><p>não pela virtude, claro é que na sabedoria se</p><p>resumem a justiça e todas as mais virtudes.</p><p>XENOFONTE. Ditos e feitos memoráveis de Sócrates. Apud CHALITA, G.</p><p>Vivendo a filosofia. São Paulo: Ática, 2005.</p><p>Ao fazer referência ao conteúdo moral da</p><p>filosofia socrática narrada por Xenofonte, o texto</p><p>indica que a vida virtuosa está associada à</p><p>a) aceitação do sofrimento como gênese da</p><p>felicidade suprema.</p><p>b) moderação dos prazeres com vistas à</p><p>serenidade da alma.</p><p>c) contemplação da physis como fonte de</p><p>conhecimento.</p><p>d) satisfação dos desejos com o objetivo de</p><p>evitar a melancolia.</p><p>e) persecução da verdade como forma de</p><p>agir corretamente.</p><p>3) (ENEM 2015) A crescente intelectualização e</p><p>racionalização não indicam um conhecimento</p><p>maior e geral das condições sob as quais</p><p>vivemos. Significa a crença em que, se</p><p>quiséssemos, poderíamos ter esse conhecimento</p><p>a qualquer momento. Não há forças misteriosas</p><p>incalculáveis; podemos dominar todas as coisas</p><p>pelo cálculo.</p><p>WEBER, M. A ciência como vocação. In: GERTH, H.; MILLS, W. (Org.). Max</p><p>Weber: ensaios de sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1979 (adaptado).</p><p>Tal como apresentada no texto, a proposição de</p><p>Max Weber a respeito do processo de</p><p>desencantamento do mundo evidencia o(a)</p><p>a) progresso civilizatório como decorrência</p><p>da expansão do industrialismo.</p><p>b) extinção do pensamento mítico como um</p><p>desdobramento do capitalismo.</p><p>c) emancipação como consequência do</p><p>processo de racionalização da vida.</p><p>d) afastamento de crenças tradicionais</p><p>como uma característica da</p><p>modernidade.</p><p>e) fim do monoteísmo como condição para a</p><p>consolidação da ciência.</p><p>4) (ENEM PPL 2013) O termo injusto se aplica</p><p>tanto às pessoas que infringem a lei quanto às</p><p>pessoas ambiciosas (no sentido de quererem</p><p>mais do que aquilo a que têm direito) e iníquas,</p><p>de tal forma que as cumpridoras da lei e as</p><p>pessoas corretas serão justas. O justo, então, é</p><p>aquilo conforme à lei e o injusto é o ilegal e</p><p>iníquo.</p><p>ARISTÓTELES. Ética à Nicômaco. São Paulo: Nova Cultural: 1996</p><p>(adaptado).</p><p>Segundo Aristóteles, pode-se reconhecer uma</p><p>ação justa quando ela observa o</p><p>a) compromisso com os movimentos</p><p>desvinculados da legalidade.</p><p>b) benefício para o maior número possível</p><p>de indivíduos.</p><p>c) interesse para a classe social do agente</p><p>da ação.</p><p>d) fundamento na categoria de progresso</p><p>histórico.</p><p>e) princípio de dar a cada um o que lhe é</p><p>devido.</p><p>30</p><p>5) (ENEM 2020) Vemos que toda cidade é uma</p><p>espécie de comunidade, e toda comunidade se</p><p>forma com vistas a algum bem, pois todas as</p><p>ações de todos os homens são praticadas com</p><p>vistas ao que lhe parece um bem; se todas as</p><p>comunidades visam algum bem, é evidente que a</p><p>mais importante de todas elas e que inclui todas</p><p>as outras tem mais que todas este objetivo e visa</p><p>ao mais importante de todos os bens.</p><p>ARISTÓTELES. Política. Brasília: UnB, 1988.</p><p>No fragmento, Aristóteles promove uma reflexão</p><p>que associa dois elementos essenciais à</p><p>discussão sobre a vida em comunidade, a saber:</p><p>a) Ética e política, pois conduzem à</p><p>eudaimonia.</p><p>b) Retórica e linguagem, pois cuidam dos</p><p>discursos na ágora.</p><p>c) Metafísica e ontologia, pois tratam da</p><p>filosofia primeira.</p><p>d) Democracia e sociedade, pois se referem</p><p>a relações sociais.</p><p>e) Geração e corrupção, pois abarcam o</p><p>campo da physis.</p><p>6) (ENEM PPL 2016) Estamos, pois, de acordo</p><p>quando, ao ver algum objeto, dizemos: "Este</p><p>objeto que estou vendo agora tem tendência</p><p>para assemelhar-se a um outro se, mas, por ter</p><p>defeitos, não consegue ser tal como o seu em</p><p>questão, e lhe é, pelo contrário, inferior". Assim,</p><p>para podermos fazer estas reflexões, é</p><p>necessário que antes tenhamos tido ocasião de</p><p>conhecer esse ser de que se aproxima o dito</p><p>objeto, ainda que imperfeitamente.</p><p>PLATÃO, Fédon. São Paulo: Abril Cultural, 1972.</p><p>Na epistemologia platônica, conhecer um</p><p>determinado objeto implica</p><p>a) estabelecer semelhanças entre o que é</p><p>observado em momentos distintos.</p><p>b) comparar o objeto observado com uma</p><p>descrição detalhada dele.</p><p>c) descrever corretamente as características</p><p>do objeto observado.</p><p>d) fazer correspondência entre o objeto</p><p>observado e seu ser.</p><p>e) identificar outro exemplar idêntico ao</p><p>observado.</p><p>7) (ENEM PPL 2015) O impulso para o ganho, a</p><p>perseguição do lucro, do dinheiro, da maior</p><p>quantidade possível de dinheiro não tem, em si</p><p>mesma, nada que ver com o capitalismo. Tal</p><p>impulso existe e sempre existiu. Pode-se dizer</p><p>que tem sido comum a toda sorte e condição</p><p>humanas em todos os tempos e em todos os</p><p>países, sempre que se tenha apresentada a</p><p>possibilidade objetiva para tanto. O capitalismo,</p><p>porém, identifica-se com a busca do lucro, do</p><p>lucro sempre renovado por meio da empresa</p><p>permanente, capitalista e racional. Pois assim</p><p>deve ser: numa ordem completamente capitalista</p><p>da sociedade, uma empresa individual que não</p><p>tirasse vantagem das oportunidades de obter</p><p>lucros estaria condenada à extinção.</p><p>WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo:</p><p>Martin Claret, 2001 (adaptado).</p><p>O capitalismo moderno, segundo Max Weber,</p><p>apresenta como característica fundamental a</p><p>a) competitividade decorrente da</p><p>acumulação de capital.</p><p>b) implementação da flexibilidade produtiva</p><p>e comercial.</p><p>c) ação calculada e planejada para obter</p><p>rentabilidade.</p><p>d) socialização das condições de produção.</p><p>e) mercantilização da força de trabalho.</p><p>8) (ENEM 2022) Advento da Polis, nascimento da</p><p>filosofia: entre as duas ordens de fenômenos, os</p><p>vínculos são demasiado estreitos para que o</p><p>pensamento racional não apareça, em suas</p><p>origens, solidário das estruturas sociais e</p><p>mentais próprias da cidade grega. Assim</p><p>recolocada na história, a filosofia despoja-se</p><p>desse caráter de revelação absoluta que às vezes</p><p>lhe foi atribuído, saudando, na jovem ciência dos</p><p>jônios, a razão intemporal que veio encarnar-se</p><p>no Tempo. A escola de Mileto não viu nascer a</p><p>Razão; ela construiu uma Razão, uma primeira</p><p>forma de racionalidade. Essa razão grega não é</p><p>a razão experimental da ciência contemporânea.</p><p>VERNANT, J. P. Origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Difel,</p><p>2002.</p><p>Os vínculos entre os fenômenos indicados no</p><p>trecho foram fortalecidos pelo surgimento de</p><p>uma categoria de pensadores, a saber:</p><p>a) Os epicuristas, envolvidos com o ideal de</p><p>vida feliz.</p><p>b) Os estoicos, dedicados à superação dos</p><p>infortúnios.</p><p>c) Os sofistas, comprometidos com o ensino</p><p>da retórica.</p><p>d) Os peripatéticos, empenhados na</p><p>dinâmica do ensino.</p><p>e) Os poetas rapsodos, responsáveis pela</p><p>narrativa do mito.</p><p>31</p><p>9) (ENEM 2021) Sócrates: "Quem não sabe o que</p><p>uma coisa é, como poderia saber de que tipo de</p><p>coisa ele é? Ou te parece ser possível alguém que</p><p>não conhece absolutamente quem é Mênon, esse</p><p>alguém saber se ele é belo, se é rico e ainda se é</p><p>nobre? Parece-te ser isso possível? Assim, Mênon,</p><p>que coisa afirmas ser a virtude?".</p><p>PLATÃO. Mênon. Rio de Janeiro: PUC-Rio; São Paulo: Loyola, 2001</p><p>(adaptado).</p><p>A atitude apresentada na interlocução do filósofo</p><p>com Mênon é um exemplo da utilização do(a)</p><p>a) escrita epistolar.</p><p>b) método dialético.</p><p>c) linguagem trágica.</p><p>d) explicação fisicalista.</p><p>e) suspensão judicativa.</p><p>10) (ENEM DIGITAL 2020) No protestantismo</p><p>ascético, temos não apenas a clara noção da</p><p>primazia da ética sobre o mundo, mas também a</p><p>mitigação dos efeitos da dupla moral judaica</p><p>(uma moral interna para os irmãos de crença e</p><p>outra externa para os infiéis). O desafio aqui é o</p><p>da ética, que quer deixar de ser um ideal</p><p>eventual e ocasional (que exige dos virtuosos</p><p>religiosos quase sempre uma “fuga do mundo”,</p><p>como na prática monástica cristã medieval) para</p><p>tornar-se efetivamente uma lei prática e</p><p>cotidiana “dentro do mundo”.</p><p>SOUZA, J. A ética protestante e a ideologia do atraso brasileiro. Revista</p><p>Brasileira de Ciências Sociais, n. 38, out. 1998.</p><p>Retomando o pensamento de Max Weber, o texto</p><p>apresenta a tensão entre positividade ético</p><p>religiosa e esferas mundanas de ação. Nessa</p><p>perspectiva, a ética protestante é compreendida</p><p>como</p><p>a) vinculada ao abandono da felicidade</p><p>terrena.</p><p>b) contrária aos princípios econômicos</p><p>liberais.</p><p>c) promovedora da dimensão política da</p><p>vida cotidiana.</p><p>d) estimuladora da igualdade social como</p><p>direito divino.</p><p>e) adequada ao desenvolvimento do</p><p>capitalismo moderno.</p><p>HISTÓRIA: Guerra Fria</p><p>1) (ENEM PPL 2019) Produto do fim da Guerra</p><p>Fria, a Convenção sobre a Proibição das Armas</p><p>Químicas (CPAQ) marcou um momento novo das</p><p>relações internacionais no campo da segurança.</p><p>Aberta para assinaturas em Paris, em janeiro de</p><p>1993, após cerca de duas décadas de</p><p>negociações na Conferência do Desarmamento</p><p>em Genebra, a CPAQ entrou em vigor em abril de</p><p>1997. Ao abrir a I Conferência dos Estados-Partes</p><p>na CPAQ, em Haia, o secretário-geral da ONU,</p><p>Kofi Annan, descreveu o evento como um</p><p>“momentoso ato de paz”. Disse: “O que vocês</p><p>fizeram com sua livre vontade foi anunciar a essa</p><p>e a todas as futuras gerações que as armas</p><p>químicas são instrumentos que nenhum Estado</p><p>com algum respeito por si mesmo e nenhum povo</p><p>com algum senso de dignidade usaria em</p><p>conflitos domésticos ou internacionais”.</p><p>BUSTANI, J. M. A Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas:</p><p>trajetória futura. Parcerias Estratégicas, n. 9, out. 2000.</p><p>O que a Convenção representou para o cenário</p><p>geopolítico mundial?</p><p>a) Esgotamento dos pactos bélicos</p><p>multilaterais.</p><p>b) Restrição aos complexos industriais</p><p>militares.</p><p>c) Enfraquecimento de blocos políticos</p><p>regionais.</p><p>d) Cerceamento às agências de inteligência</p><p>estatal.</p><p>e) Desestabilização das empresas</p><p>produtoras de munições.</p><p>2) (ENEM 2018) Os soviéticos tinham chegado a</p><p>Cuba muito cedo na década de 1960,</p><p>esgueirando-se pela fresta aberta pela imediata</p><p>hostilidade norte-americana em relação ao</p><p>processo social revolucionário. Durante três</p><p>décadas os soviéticos mantiveram sua presença</p><p>em Cuba com bases e ajuda militar, mas,</p><p>sobretudo, com todo o apoio econômico que,</p><p>como saberíamos anos mais tarde, mantinha o</p><p>país à tona, embora nos deixasse em dívida com</p><p>os irmãos soviéticos – e depois com seus</p><p>herdeiros russos – por cifras que chegavam a</p><p>US$ 32 bilhões. Ou seja, o que era oferecido em</p><p>nome da solidariedade socialista tinha um preço</p><p>definido.</p><p>PADURA, L. Cuba e os russos. Folha de São Paulo, 19 jul 2014 (adaptado).</p><p>32</p><p>O texto indica que durante a Guerra Fria as</p><p>relações internas em um mesmo bloco foram</p><p>marcadas pelo(a)</p><p>a) busca da neutralidade política.</p><p>b) estímulo à competição comercial.</p><p>c) subordinação à potência hegemônica.</p><p>d) elasticidade das fronteiras geográficas.</p><p>e) compartilhamento de pesquisas</p><p>científicas.</p><p>3) (ENEM 2009) Os regimes totalitários da</p><p>primeira metade do século XX apoiaram-se</p><p>fortemente na mobilização da juventude em</p><p>torno da defesa de ideias grandiosas para o</p><p>futuro da nação. Nesses projetos, os jovens</p><p>deveriam entender que só havia uma pessoa</p><p>digna de ser amada e obedecida, que era o líder.</p><p>Tais movimentos sociais juvenis contribuíram</p><p>para a implantação e a sustentação do nazismo,</p><p>na Alemanha, e do fascismo, na Itália, Espanha e</p><p>Portugal.</p><p>A atuação desses movimentos juvenis</p><p>caracterizava-se:</p><p>a) pelo sectarismo e pela forma violenta e</p><p>radical com que enfrentavam os</p><p>opositores ao regime.</p><p>b) pelas propostas de conscientização da</p><p>população acerca dos seus direitos como</p><p>cidadãos.</p><p>c) pela promoção de um modo de vida</p><p>saudável, que mostrava os jovens como</p><p>exemplos a seguir.</p><p>d) pelo diálogo, ao organizar debates que</p><p>opunham jovens idealistas e velhas</p><p>lideranças conservadoras.</p><p>e) pelos métodos políticos populistas e pela</p><p>organização de comícios multitudinários.</p><p>4) (ENEM 3ª APLICAÇÃO 2016) A Guerra Fria foi,</p><p>acima de tudo, um produto da heterogeneidade</p><p>da organização interna e da prática</p><p>internacional — e somente poderia ser encerrada</p><p>pela obtenção de uma nova homogeneidade. O</p><p>resultado disto foi que, enquanto os dois</p><p>sistemas distintos existiram, o conflito da Guerra</p><p>Fria estava destinado a continuar: a Guerra Fria</p><p>não poderia terminar com o compromisso ou a</p><p>convergência, mas somente com a prevalência</p><p>de um destes sistemas sobre o outro.</p><p>HALLIDAY, F. Repensando as relações internacionais. Porto Alegre:</p><p>EdUFRGS, 1999</p><p>A caracterização da Guerra Fria apresentada</p><p>pelo texto implica interpretá-la</p><p>como um(a)</p><p>a) esforço de homogeneização do sistema</p><p>internacional negociado entre Estados</p><p>Unidos e União Soviética.</p><p>b) guerra, visando o estabelecimento de um</p><p>renovado sistema social, híbrido de</p><p>socialismo e capitalismo.</p><p>c) conflito intersistêmico em que países</p><p>capitalistas e socialistas competiriam até</p><p>o fim pelo poder de influência em escala</p><p>mundial.</p><p>d) compromisso capitalista de transformar</p><p>as sociedades homogêneas dos países</p><p>socialistas em democracias liberais.</p><p>e) enfrentamento bélico entre capitalismo e</p><p>socialismo pela homogeneização social</p><p>de suas respectivas áreas de influência</p><p>política.</p><p>5) (ENEM PPL 2014)</p><p>QUINO. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 1995 (adaptado).</p><p>Nos quadrinhos, faz-se referência a um evento</p><p>que correspondia a um dos grandes medos da</p><p>população mundial no período da Guerra Fria.</p><p>Durante esse período, a possibilidade de</p><p>ocorrência desse evento era grande em funções</p><p>do(a)</p><p>a) acirramento da rivalidade Norte-Sul.</p><p>b) intensificação da corrida armamentista.</p><p>c) ocorrência de crises econômicas globais.</p><p>d) emergência de novas potências mundiais.</p><p>e) aprofundamento de desigualdades</p><p>sociais.</p><p>33</p><p>6) (ENEM LIBRAS 2017) Pedaços grandes e</p><p>pequenos do Muro de Berlim encontram-se hoje</p><p>em todos os continentes. A Fundação Federal</p><p>para Superação da Ditadura encontrou frações</p><p>do Muro em cento e quarenta e seis lugares em</p><p>todo o mundo. Deve existir mais metros do Muro</p><p>nos EUA que em Berlim.</p><p>SIBUM, H. O Muro de Berlim. DE Magazin Deutschland, n. 3, 2014.</p><p>O interesse em adquirir partes dessa edificação</p><p>histórica foi resultado da</p><p>a) valorização artística da obra.</p><p>b) dimensão política do símbolo.</p><p>c) supressão violenta da memória coletiva.</p><p>d) capacidade turística do monumento</p><p>histórico.</p><p>e) fragilidade política da reunificação</p><p>alemã.</p><p>7) (ENEM PPL 2020)</p><p>Mapa da Alemanha em 1945</p><p>RODRIGUES, R. C. A.; SANTANA, F. T. M.; ERTHAL, L. Aprendendo com</p><p>filmes. Rio de Janeiro: Faperj; Lamparina, 2012 (adaptado).</p><p>A divisão representada do território alemão</p><p>refletia um contexto geoestratégico de busca por</p><p>a) espólio de guerra.</p><p>b) áreas de influência.</p><p>c) rotas de navegação.</p><p>d) controle do petróleo.</p><p>e) monopólio do comércio.</p><p>8) (ENEM 2009) O fim da Guerra Fria e da</p><p>bipolaridade, entre as décadas de 1980 e 1990,</p><p>gerou expectativas de que seria instaurada uma</p><p>ordem internacional marcada pela redução de</p><p>conflitos e pela multipolaridade.</p><p>O panorama estratégico do mundo pós-Guerra</p><p>Fria apresenta</p><p>a) o aumento de conflitos internos</p><p>associados ao nacionalismo, às disputas</p><p>étnicas, ao extremismo religioso e ao</p><p>fortalecimento de ameaças como o</p><p>terrorismo, o tráfico de drogas e o crime</p><p>organizado.</p><p>b) o fim da corrida armamentista e a</p><p>redução dos gastos militares das grandes</p><p>potências, o que se traduziu em maior</p><p>estabilidade nos continentes europeu e</p><p>asiático, que tinham sido palco da Guerra</p><p>Fria.</p><p>c) o desengajamento das grandes</p><p>potências, pois as intervenções militares</p><p>em regiões assoladas por conflitos</p><p>passaram a ser realizadas pela</p><p>Organização das Nações Unidas (ONU),</p><p>com maior envolvimento de países</p><p>emergentes.</p><p>d) a plena vigência do Tratado de Não</p><p>Proliferação, que afastou a possibilidade</p><p>de um conflito nuclear como ameaça</p><p>global, devido à crescente consciência</p><p>política internacional acerca desse perigo.</p><p>e) a condição dos EUA como única</p><p>superpotência, mas que se submetem às</p><p>decisões da ONU no que concerne às</p><p>ações militares.</p><p>9) (ENEM 2006) Os mapas a seguir revelam</p><p>como as fronteiras e suas representações</p><p>gráficas são mutáveis.</p><p>Essas significativas mudanças nas fronteiras de</p><p>países da Europa Oriental nas duas últimas</p><p>décadas do século XX, direta ou indiretamente,</p><p>resultaram</p><p>34</p><p>a) do fortalecimento geopolítico da URSS e</p><p>de seus países aliados, na ordem</p><p>internacional.</p><p>b) da crise do capitalismo na Europa,</p><p>representada principalmente pela queda</p><p>do muro de Berlim.</p><p>c) da luta de antigas e tradicionais</p><p>comunidades nacionais e religiosas</p><p>oprimidas por Estados criados antes da</p><p>Segunda Guerra Mundial.</p><p>d) do avanço do capitalismo e da ideologia</p><p>neoliberal no mundo ocidental.</p><p>e) da necessidade de alguns países</p><p>subdesenvolvidos ampliarem seus</p><p>territórios.</p><p>10) (ENEM PPL 2016)</p><p>ILLINGWORTH, L. G. Outubro de 1962. Disponível em: www.llgc.org.uk.</p><p>Acesso em: 8 mar. 2016.</p><p>A charge faz alusão à intensa rivalidade entre as</p><p>duas maiores potências do século XX. O</p><p>momento mais tenso dessa disputa foi</p><p>provocado pela</p><p>a) ampliação da Guerra do Vietnã.</p><p>b) construção do muro de Berlim.</p><p>c) instalação de mísseis em Cuba.</p><p>d) eclosão da Guerra dos Sete Dias.</p><p>e) invasão do território do Afeganistão.</p><p>GABARITO NA CAPA SEGUINTE.</p><p>35</p><p>36</p><p>QUÍMICA: Equilíbrio Químico e</p><p>Cinética</p><p>1) (ENEM PPL 2014) A formação de estalactites</p><p>depende da reversibilidade de uma reação</p><p>química. O carbonato de cálcio (CaCO3) é</p><p>encontrado em depósitos subterrâneos na forma</p><p>de pedra calcária. Quando um volume de água</p><p>rica em CO2 dissolvido infiltra-se no calcário, o</p><p>minério dissolve-se formando íons Ca2+ e HCO3</p><p>-.</p><p>Numa segunda etapa, a solução aquosa desses</p><p>íons chega a uma caverna e ocorre a reação</p><p>inversa, promovendo a liberação de CO2 e a</p><p>deposição de CaCO3, de acordo com a equação</p><p>apresentada.</p><p>Ca2+ (aq) + 2 HCO3</p><p>- (aq) ⇌ CaCO3 (s) + CO2</p><p>(g) + H2O (l)</p><p>ΔH = +40,94 kJ/mol</p><p>KOTZ, J. C.; TREICHEL, P L. WEAVER, G. C. Química geral e reações</p><p>químicas. São Paulo: Cengage Learning, 2010 (adaptado).</p><p>Considerando o equilíbrio que ocorre na segunda</p><p>etapa, a formação de carbonato será favorecida</p><p>pelo(a)</p><p>a) diminuição da concentração de íons OH−</p><p>no meio.</p><p>b) aumento da pressão do ar no interior da</p><p>caverna.</p><p>c) diminuição da concentração de HCO3</p><p>− no</p><p>meio.</p><p>d) aumento da temperatura no interior da</p><p>caverna.</p><p>e) aumento da concentração de CO2</p><p>dissolvido.</p><p>2) (ENEM 2022) O esquema representa o ciclo do</p><p>nitrogênio:</p><p>A chuva ácida interfere no ciclo do nitrogênio,</p><p>principalmente, por proporcionar uma</p><p>diminuição do pH do solo e da atmosfera,</p><p>alterando a concentração dos compostos</p><p>presentes nesse ciclo.</p><p>Disponível em: http://scienceprojectideasforkids.com. Acesso em: 6 ago.</p><p>2012 (adaptado)</p><p>Em um solo de menor pH, será favorecida a</p><p>formação de:</p><p>a) N2</p><p>b) NH3</p><p>c) NH4</p><p>+</p><p>d) NO2</p><p>-</p><p>e) NO3</p><p>-</p><p>3) (ENEM 2021) Os pesticidas organoclorados</p><p>foram amplamente empregados na agricultura,</p><p>contudo, em razão das suas elevadas toxicidades</p><p>e persistências no meio ambiente, eles foram</p><p>banidos. Considere a aplicação de 500 g de um</p><p>pesticida organoclorado em uma cultura e que,</p><p>em certas condições, o tempo de meia-vida do</p><p>pesticida no solo seja de 5 anos.</p><p>A massa do pesticida no decorrer de 35 anos será</p><p>mais próxima de</p><p>a) 3,9 g.</p><p>b) 31, 2 g.</p><p>c) 62,5 g.</p><p>d) 125,0 g.</p><p>e) 250,0 g.</p><p>4) (ENEM PPL 2018) O aproveitamento integral e</p><p>racional das matérias-primas lignocelulósicas</p><p>poderá revolucionar uma série de segmentos</p><p>industriais, tais como o de combustíveis,</p><p>mediante a produção de bioetanol de segunda</p><p>geração.</p><p>Este processo requer um tratamento prévio da</p><p>biomassa, destacando-se o uso de ácidos</p><p>minerais diluídos. No pré-tratamento de material</p><p>lignocelulósico por via ácida, empregou-se uma</p><p>solução de ácido sulfúrico, que foi preparada</p><p>diluindo-se 2 000 vezes uma solução de ácido</p><p>sulfúrico, de concentração igual a 98 g/L,</p><p>ocorrendo dissociação total do ácido na solução</p><p>diluída. O quadro apresenta os valores</p><p>aproximados de logaritmos decimais.</p><p>Número 2 3 4 5 6</p><p>log 0,3 0,5 0,6 0,7 0,8</p><p>Número 7 8 9 10</p><p>log 0,85 0,9 0,95 1</p><p>Disponível em: www.cgee.org.br. Acesso em: 3 ago. 2012 (adaptado).</p><p>Sabendo-se que as massas molares, em g/mol,</p><p>dos elementos H, O e S são, respectivamente,</p><p>iguais a 1, 16 e 32, qual é o pH da solução diluída</p><p>de ácido sulfúrico preparada conforme descrito?</p><p>a) 2,6</p><p>b) 3,0</p><p>c) 3,2</p><p>d) 3,3</p><p>e) 3,6</p><p>37</p><p>5) (ENEM PPL 2011) As chamadas estruturas</p><p>metal-orgânicas são cristais metálicos porosos e</p><p>estáveis, capazes de absorver e comprimir gases</p><p>em espaços ínfimos. Um grama deste material, se</p><p>espalhado, ocuparia uma área de pelo menos 5</p><p>000 m2. Os cientistas esperam que o uso de tais</p><p>materiais contribua para a produção de energias</p><p>mais limpas e de métodos para a captura</p><p>Edelstein</p><p>de Pesquisa Social, 2009 (adaptado)</p><p>De acordo com o texto, durante a ocupação da</p><p>Amazônia no século XVIII, a dieta alimentar dos</p><p>moradores de povoados dependia da</p><p>a) criação de gado bovino.</p><p>b) utilização de técnicas nativas.</p><p>c) introdução do transporte fluvial.</p><p>d) extração de produtos florestais.</p><p>e) exploração do trabalho escravo.</p><p>8) (ENEM 2010) Em 2008 foram comemorados os</p><p>200 anos da mudança da família real portuguesa</p><p>para o Brasil, onde foi instalada a sede do reino.</p><p>Uma sequência de eventos importantes ocorreu</p><p>no período 1808-1821, durante os 13 anos em que</p><p>D. João VI e a família real portuguesa</p><p>permaneceram no Brasil.</p><p>Entre esses eventos, destacam-se os seguintes:</p><p>- Bahia – 1808: Parada do navio que trazia</p><p>a família real portuguesa para o Brasil,</p><p>sob a proteção da marinha britânica,</p><p>fugindo de um possível ataque de</p><p>Napoleão.</p><p>- Rio de Janeiro – 1808: desembarque da</p><p>família real portuguesa na cidade onde</p><p>residiriam durante sua permanência no</p><p>Brasil.</p><p>- Salvador – 1810: D. João VI assina a carta</p><p>régia de abertura dos portos ao comércio</p><p>de todas as nações amigas, ato</p><p>antecipadamente negociado com a</p><p>Inglaterra em troca da escolta dada à</p><p>esquadra portuguesa.</p><p>- Rio de Janeiro – 1816: D. João VI torna-se</p><p>rei do Brasil e de Portugal, devido à morte</p><p>de sua mãe, D. Maria I.</p><p>- Pernambuco – 1817: As tropas de D. João</p><p>VI sufocam a revolução republicana.</p><p>GOMES. L. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma</p><p>corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal</p><p>e do Brasil. São Paulo: Editora Planeta, 2007 (adaptado)</p><p>Uma das consequências desses eventos foi:</p><p>a) a decadência do império britânico, em</p><p>razão do contrabando de produtos</p><p>ingleses através dos portos brasileiros,</p><p>b) o fim do comércio de escravos no Brasil,</p><p>porque a Inglaterra decretara, em 1806, a</p><p>proibição do tráfico de escravos em seus</p><p>domínios.</p><p>c) a conquista da região do rio da Prata em</p><p>represália à aliança entre a Espanha e a</p><p>França de Napoleão.</p><p>d) a abertura de estradas, que permitiu o</p><p>rompimento do isolamento que vigorava</p><p>entre as províncias do país, o que</p><p>dificultava a comunicação antes de 1808.</p><p>e) o grande desenvolvimento econômico de</p><p>Portugal após a vinda de D. João VI para</p><p>o Brasil, uma vez que cessaram as</p><p>despesas de manutenção do rei e de sua</p><p>família.</p><p>9) (ENEM 2016) O que ocorreu na Bahia de 1798,</p><p>ao contrário das outras situações de contestação</p><p>política na América portuguesa, é que o projeto</p><p>que lhe era subjacente não tocou somente na</p><p>condição, ou no instrumento, da integração</p><p>subordinada das colônias no império luso. Dessa</p><p>feita, ao contrário do que se deu nas Minas</p><p>Gerais (1789), a sedição avançou sobre a sua</p><p>decorrência.</p><p>JANCSÓ, I.; PIMENTA, J. P. Peças de um mosaico. In: MOTA, C. G. (Org.)</p><p>Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo:</p><p>Senac, 2000.</p><p>A diferença entre as sedições abordadas no texto</p><p>encontrava-se na pretensão de</p><p>a) eliminar a hierarquia militar.</p><p>b) abolir a escravidão africana.</p><p>c) anular o domínio metropolitano.</p><p>d) suprimir a propriedade fundiária.</p><p>e) extinguir o absolutismo monárquico.</p><p>10) (ENEM PPL 2022) O escravo tinha de prover</p><p>diretamente ao senhor e a si próprio no ganho de</p><p>rua. Do ganho dependia inclusive sua chance de</p><p>comprar a liberdade. O próprio ganho vinha</p><p>muitas vezes de fontes ocultas, do batuque, da</p><p>14</p><p>capoeira, da adivinhação. Não eram poucos os</p><p>escravos que viviam de adivinhar, curar feitiço ou</p><p>fabricar amuletos muçulmanos, ocupações</p><p>lucrativas que na Bahia favoreceram muitas</p><p>alforrias.</p><p>REIS, J. J. Greve negra de 1857 na Bahia. Revista USP, n. 18, 1993</p><p>(adaptado).</p><p>Conforme descritas no texto, algumas práticas</p><p>culturais afro-brasileiras atuais surgiram em</p><p>nossa história como estratégias para</p><p>a) denunciar a rigidez da estrutura social.</p><p>b) expor a riqueza da herança africana.</p><p>c) aproveitar as frestas do sistema vigente.</p><p>d) contestar o preconceito da religião</p><p>dominante.</p><p>e) incorporar a disciplina do trabalho</p><p>compulsório.</p><p>MATEMÁTICA: Razão e</p><p>Proporção</p><p>1) (ENEM 2010) Embora o Índice de Massa</p><p>Corporal (IMC) seja amplamente utilizado,</p><p>existem ainda inúmeras restrições teóricas ao</p><p>uso e às faixas de normalidade preconizadas. O</p><p>Recíproco do Índice Ponderal (RIP), de acordo</p><p>com o modelo alométrico, possui uma melhor</p><p>fundamentação matemática, já que a massa é</p><p>uma variável de dimensões cúbicas e a altura,</p><p>uma variável de dimensões lineares. As fórmulas</p><p>que determinam esses índices são:</p><p>ARAUJO, C. G. S.; RICARDO, D. R. Índice de Massa Corporal: Um</p><p>Questionamento Científico Baseado em Evidências. Arq. Bras.</p><p>Cardiologia, volume 79, no 1, 2002 (adaptado).</p><p>Se uma menina, com 64 kg de massa, apresenta</p><p>IMC igual a 25 kg/m2, então ela possui RIP igual</p><p>a:</p><p>a) 0,4 cm/kg1/3.</p><p>b) 2,5 cm/kg1/3.</p><p>c) 8 cm/kg1/3.</p><p>d) 20 cm/kg1/3.</p><p>e) 40 cm/kg1/3.</p><p>2) (ENEM 2011) Observe as dicas para calcular a</p><p>quantidade certa de alimentos e bebidas para as</p><p>festas de fim de ano:</p><p>Para o prato principal, estime 250 gramas de</p><p>carne para cada pessoa.</p><p>Um copo americano cheio de arroz rende o</p><p>suficiente para quatro pessoas.</p><p>Para a farofa, calcule quatro colheres de sopa</p><p>por convidado.</p><p>Uma garrafa de vinho serve seis pessoas.</p><p>Uma garrafa de cerveja serve duas.</p><p>Uma garrafa de espumante serve três</p><p>convidados.</p><p>Quem organiza festas faz esses cálculos em cima</p><p>do total de convidados, independente do gosto</p><p>de cada um.</p><p>Quantidade certa de alimentos e bebidas evita o desperdício da ceia.</p><p>Jornal Hoje 17 dez. 2010 (adaptado).</p><p>Um anfitrião decidiu seguir essas dicas ao se</p><p>reparar para receber 30 convidados para a ceia</p><p>de Natal. Para seguir essas orientações à risca, o</p><p>anfitrião deverá dispor de:</p><p>a) 120 kg de carne, 7 copos americanos e</p><p>meio de arroz, 120 colheres de sopa de</p><p>farofa, 5 garrafas de vinho, 15 de cerveja</p><p>e 10 de espumante.</p><p>b) 120 kg de carne, 7 copos americanos e</p><p>meio de arroz, 120 colheres de sopa de</p><p>farofa, 5 garrafas de vinho, 30 de cerveja</p><p>e 10 de espumante.</p><p>c) 75 kg de carne, 7 copos americanos e</p><p>meio de arroz, 120 colheres de sopa de</p><p>farofa, 5 garrafas de vinho, 15 de cerveja</p><p>e 10 de espumante.</p><p>d) 7,5 kg de carne, 7 copos americanos de</p><p>arroz, 120 colheres de sopa de farofa, 5</p><p>garrafas de vinho, 30 de cerveja e 10 de</p><p>espumante.</p><p>e) 7,5 kg de carne, 7 copos americanos e</p><p>meio de arroz arroz, 120 colheres de sopa</p><p>de farofa, 5 garrafas de vinho, 15 de</p><p>cerveja e 10 de espumante.</p><p>3) (ENEM 2010)</p><p>A resistência elétrica e as dimensões do</p><p>condutor</p><p>A relação da resistência elétrica com as</p><p>dimensões do condutor foi estudada por um</p><p>grupo de cientistas por meio de vários</p><p>experimentos de eletricidade. Eles verificaram</p><p>que existe proporcionalidade entre:</p><p>● resistência (R) e comprimento (ℓ), dada a</p><p>mesma secção transversal (A);</p><p>15</p><p>● resistência (R) e área da secção</p><p>transversal (A), dado o mesmo</p><p>comprimento (ℓ) comprimento (ℓ) e</p><p>● área da secção transversal (A), dada a</p><p>mesma resistência (R).</p><p>Considerando os resistores como fios, pode-se</p><p>exemplificar o estudo das grandezas que influem</p><p>na resistência elétrica utilizando as figuras</p><p>seguintes.</p><p>Foto: Disponível em: http://www.efeitojoule.com. Acesso em: abr. 2010</p><p>(adaptado).</p><p>As figuras mostram que as proporcionalidades</p><p>existentes entre resistência (R) e comprimento</p><p>(ℓ), resistência (R) e área da secção transversal</p><p>(A), e entre comprimento (ℓ) e área da secção</p><p>transversal (A) são, respectivamente:</p><p>a) direta, direta e direta.</p><p>b) direta, direta e inversa.</p><p>c) direta, inversa e direta.</p><p>d) inversa, direta e direta.</p><p>e) inversa, direta e inversa.</p><p>4) (ENEM 2011) A figura apresenta informações</p><p>biométricas de um homem (Duílio) e de uma</p><p>mulher (Sandra) que estão buscando alcançar</p><p>seu peso ideal a partir das atividades físicas</p><p>(corrida). Para se verificar a escala de obesidade,</p><p>foi desenvolvida a fórmula que permite verificar</p><p>o Índice de Massa Corporal (IMC). Esta fórmula é</p><p>apresentada como IMC=m/h², onde m é a massa</p><p>em quilogramas e h é altura em metros.</p><p>Veja. Ed. 2055 (adaptado).</p><p>No quadro é apresentada a Escala de Índice de</p><p>Massa Corporal com as respectivas categorias</p><p>relacionadas aos pesos.</p><p>Nova Escola, Nº 172, maio 2004.</p><p>de</p><p>gases do efeito estufa.</p><p>Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 20 jul. 2010</p><p>(adaptado).</p><p>A maior eficiência destes materiais em absorver</p><p>gás carbônico é consequência</p><p>a) da alta estabilidade dos cristais</p><p>metálicos.</p><p>b) da alta densidade apresentada pelos</p><p>materiais.</p><p>c) da capacidade de comprimir os gases</p><p>ocupando grandes áreas.</p><p>d) da grande superfície de contato entre os</p><p>cristais porosos e o gás carbônico.</p><p>e) do uso de grande quantidade de</p><p>materiais para absorver grande</p><p>quantidade de gás.</p><p>6) (ENEM PPL 2021) Uma transformação química</p><p>que acontece durante o cozimento de verduras e</p><p>vegetais, quando o meio está ácido, é conhecida</p><p>como feofitinização, na qual a molécula de</p><p>clorofila (cor verde) se transforma em feofitina</p><p>(cor amarela). Foi realizado um experimento para</p><p>demonstrar essa reação e a consequente</p><p>mudança de cor, no qual os reagentes indicados</p><p>no quadro foram aquecidos por 20 minutos.</p><p>Béquer Reagentes utilizados</p><p>1 Uma folha de couve picada e 150 mL de</p><p>água.</p><p>2 Uma folha de couve picada, 150 mL de</p><p>água e suco de um limão.</p><p>3 Uma folha de couve picada, 150 mL de</p><p>água e 1 g de bicarbonato de sódio.</p><p>OLIVEIRA, M. F. ; PEREIRA-MAIA, E. C.Alterações de cor dos vegetais por</p><p>cozimento: experimento de química inorgânica biológica. Química Nova</p><p>na Escola, n. 25, maio, 2007 (adaptado).</p><p>Finalizado o experimento, a cor da couve, nos</p><p>béqueres 1, 2 e 3, respectivamente, será</p><p>a) verde, verde e verde.</p><p>b) amarela, verde e verde.</p><p>c) verde, amarela e verde.</p><p>d) amarela, amarela e verde.</p><p>e) verde, amarela e amarela.</p><p>7) (ENEM PPL 2010) Alguns fatores podem</p><p>alterar a rapidez das reações químicas. A seguir</p><p>destacam-se três exemplos no contexto da</p><p>preparação e da conservação de alimentos:</p><p>1. A maioria dos produtos alimentícios se</p><p>conserva por muito mais tempo quando</p><p>submetidos à refrigeração. Esse</p><p>procedimento diminui a rapidez das</p><p>reações que contribuem para a</p><p>degradação de certos alimentos.</p><p>2. Um procedimento muito comum utilizado</p><p>em práticas de culinária é o corte dos</p><p>alimentos para acelerar o seu cozimento,</p><p>caso não se tenha uma panela de</p><p>pressão.</p><p>3. Na preparação de iogurtes, adicionam-se</p><p>ao leite bactérias produtoras de enzimas</p><p>que aceleram as reações envolvendo</p><p>açúcares e proteínas lácteas.</p><p>Com base no texto, quais são os fatores que</p><p>influenciam a rapidez das transformações</p><p>químicas relacionadas aos exemplos 1, 2 e 3,</p><p>respectivamente?</p><p>a) Temperatura, superfície de contato e</p><p>concentração.</p><p>b) Concentração, superfície de contato e</p><p>catalisadores.</p><p>c) Temperatura, superfície de contato e</p><p>catalisadores.</p><p>d) Superfície de contato, temperatura e</p><p>concentração.</p><p>e) Temperatura, concentração e</p><p>catalisadores.</p><p>8) (ENEM PPL 2016) As águas dos oceanos</p><p>apresentam uma alta concentração de íons e pH</p><p>entre 8,0 e 8,3. Dentre esses íons estão em</p><p>equilíbrio as espécies carbonato (CO3</p><p>2-) e</p><p>bicarbonato (HCO3</p><p>-), representado pela equação</p><p>química:</p><p>HCO3</p><p>-(aq) ⇌ CO3</p><p>2-(aq) + H+(aq)</p><p>As águas dos rios, ao contrário, apresentam</p><p>concentrações muito baixas de íons e</p><p>substâncias básicas, com um pH em torno de 6. A</p><p>alteração significativa do pH das águas dos rios</p><p>e oceanos pode mudar suas composições</p><p>químicas, por precipitação de espécies</p><p>dissolvidas ou redissolução de espécies presentes</p><p>nos sólidos suspensos ou nos sedimentos.</p><p>38</p><p>A composição dos oceanos é menos afetada pelo</p><p>lançamento de efluentes ácidos, pois os oceanos</p><p>a) contêm grande quantidade de cloreto de</p><p>sódio.</p><p>b) contêm um volume de água pura menor</p><p>que o dos rios.</p><p>c) possuem pH ácido, não sendo afetados</p><p>pela adição de outros ácidos.</p><p>d) têm a formação dos íons carbonato</p><p>favorecida pela adição de ácido.</p><p>e) apresentam um equilíbrio entre os íons</p><p>carbonato e bicarbonato, que atuam</p><p>como sistema-tampão.</p><p>9) (ENEM 2015) Hipoxia ou mal das alturas</p><p>consiste na diminuição de oxigênio (O2) no</p><p>sangue arterial do organismo. Por essa razão,</p><p>muitos atletas apresentam mal-estar (dores de</p><p>cabeça, tontura, falta de ar etc.) ao praticarem</p><p>atividade física em altitudes elevadas. Nessas</p><p>condições, ocorrerá uma diminuição na</p><p>concentração de hemoglobina oxigenada (HbO2)</p><p>em equilíbrio no sangue, conforme a relação:</p><p>Hb (aq) + O2 (aq) ⇌ HbO2 (aq)</p><p>Mal da montanha. Disponível em: www.feng.pucrs.br. Acesso em: 11 fev.</p><p>2015 (adaptado).</p><p>A alteração da concentração de hemoglobina</p><p>oxigenada no sangue ocorre por causa do(a)</p><p>a) elevação da pressão arterial.</p><p>b) aumento da temperatura corporal.</p><p>c) redução da temperatura do ambiente.</p><p>d) queda da pressão parcial de oxigênio.</p><p>e) diminuição da quantidade de hemácias.</p><p>10) (ENEM 2011) Os refrigerantes têm-se</p><p>tornado cada vez mais o alvo de políticas</p><p>públicas de saúde. Os de cola apresentam ácido</p><p>fosfórico, substância prejudicial à fixação de</p><p>cálcio, o mineral que é o principal componente</p><p>da matriz dos dentes. A cárie é um processo</p><p>dinâmico de desequilíbrio do processo de</p><p>desmineralização dentária, perda de minerais em</p><p>razão da acidez. Sabe-se que o principal</p><p>componente do esmalte do dente é um sal</p><p>denominado hidroxiapatita. O refrigerante, pela</p><p>presença da sacarose, faz decrescer o pH do</p><p>biofilme (placa bacteriana), provocando a</p><p>desmineralização do esmalte dentário. Os</p><p>mecanismos de defesa salivar levam de 20 a 30</p><p>minutos para normalizar o nível do pH,</p><p>remineralizando o dente. A equação química</p><p>seguinte representa esse processo:</p><p>GROISMAN, S. Impacto do refrigerante nos dentes é avaliado sem</p><p>tirá-lo da dieta. Disponível em: http://www.isaude.net. Acesso em: 1 maio</p><p>2010 (adaptado).</p><p>Considerando que uma pessoa consuma</p><p>refrigerantes diariamente, poderá ocorrer um</p><p>processo de desmineralização dentária, devido</p><p>ao aumento da concentração de</p><p>a) OH-, que reage com os íons Ca2+,</p><p>deslocando o equilíbrio para a direita.</p><p>b) H+, que reage com as hidroxilas OH-,</p><p>deslocando o equilíbrio para a direita.</p><p>c) OH-, que reage com os íons Ca2+,</p><p>deslocando o equilíbrio para a esquerda.</p><p>d) H+, que reage com as hidroxilas OH-,</p><p>deslocando o equilíbrio para a esquerda.</p><p>e) Ca2+, que reage com as hidroxilas OH-,</p><p>deslocando o equilíbrio para a esquerda.</p><p>GEOGRAFIA: Agropecuária</p><p>1) (ENEM PPL 2020) A soja é a cultura agrícola</p><p>brasileira que mais cresceu nas últimas três</p><p>décadas e corresponde a 49% da área plantada</p><p>em grãos do país. O aumento da produtividade</p><p>está associado aos avanços tecnológicos, ao</p><p>manejo e à eficiência dos produtores. O grão é</p><p>componente essencial na fabricação de rações</p><p>animais e, com uso crescente na alimentação</p><p>humana, encontra-se em franco crescimento.</p><p>Disponível em: www.agricultura.gov.br. Acesso em: 2 ago. 2012.</p><p>Uma causa para o crescimento, no Brasil, da</p><p>produção agrícola especificada no texto é o(a)</p><p>a) ampliação da qualidade de vida no</p><p>campo.</p><p>b) priorização do crédito ao pequeno</p><p>produtor.</p><p>c) aumento do emprego de mão de obra</p><p>informal.</p><p>d) aplicação de leis que viabilizam a</p><p>distribuição de terras.</p><p>e) desenvolvimento de métodos que</p><p>incrementam o cultivo.</p><p>39</p><p>2) (ENEM PPL 2010) Os últimos séculos marcam,</p><p>para a atividade agrícola, com a humanização e</p><p>a mecanização do espaço geográfico, uma</p><p>considerável mudança em termos de</p><p>produtividade: chegou-se, recentemente, à</p><p>constituição de um meio</p><p>técnico-científico-informacional, característico</p><p>não apenas da vida urbana, mas também do</p><p>mundo rural, tanto nos países avançados como</p><p>nas regiões mais desenvolvidas dos países</p><p>pobres.</p><p>SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à</p><p>consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2004 (adaptado).</p><p>A modernização da agricultura está associada</p><p>ao desenvolvimento científico e tecnológico do</p><p>processo produtivo em diferentes países. Ao</p><p>considerar as novas relações tecnológicas no</p><p>campo, verifica-se que a</p><p>a) introdução de tecnologia equilibrou o</p><p>desenvolvimento econômico entre o</p><p>campo e a cidade, refletindo diretamente</p><p>na humanização do espaço geográfico</p><p>nos países mais pobres.</p><p>b) tecnificação do espaço geográfico marca</p><p>o modelo produtivo dos países ricos, uma</p><p>vez que pretendem transferir</p><p>gradativamente as unidades industriais</p><p>para o espaço rural.</p><p>c) construção de uma infraestrutura</p><p>científica e tecnológica promoveu</p><p>A partir dos dados biométricos de Duílio e</p><p>Sandra e da Escala de IMC, o valor IMC e a</p><p>categoria em que cada uma das pessoas se</p><p>posiciona na Escala são</p><p>a) Duílio tem o IMC 26,7 e Sandra tem o IMC</p><p>26,6, estando ambos na categoria de</p><p>sobrepeso.</p><p>b) Duílio tem o IMC 27,3 e Sandra tem o IMC</p><p>29,1, estando ambos na categoria de</p><p>sobrepeso.</p><p>c) Duílio tem o IMC 27,3 e Sandra tem o IMC</p><p>26,6, estando ambos na categoria de</p><p>sobrepeso.</p><p>d) Duílio tem o IMC 25,6, estando na</p><p>categoria de sobrepeso, e Sandra tem o</p><p>IMC 24,7, estando na categoria de peso</p><p>normal.</p><p>e) Duílio tem o IMC 25,1, estando na</p><p>categoria de sobrepeso, e Sandra tem o</p><p>IMC 22,6, estando na categoria de peso</p><p>normal.</p><p>5) (ENEM 2011) A resistência das vigas de dado</p><p>comprimento é diretamente proporcional à</p><p>largura e ao quadrado da altura ,(𝑏) (𝑑)</p><p>conforme a figura. A constante de</p><p>proporcionalidade varia de acordo com o𝑘</p><p>material utilizado na sua construção.</p><p>16</p><p>Considerando-se como a resistência, a𝑆</p><p>representação algébrica que exprime essa</p><p>relação é</p><p>a) 𝑆 = 𝑘 . 𝑆 . 𝑑</p><p>b) 𝑆 = 𝑏 . 𝑑2</p><p>c) 𝑆 = 𝑘 . 𝑏 . 𝑑2</p><p>d) 𝑆 = 𝑘 . 𝑏</p><p>𝑑2</p><p>e) 𝑆 = 𝑘 . 𝑑2</p><p>𝑏</p><p>6) (ENEM 2011) Você pode adaptar as atividades</p><p>do seu dia a dia de uma forma que possa</p><p>queimar mais calorias do que as gastas</p><p>normalmente, conforme a relação seguinte:</p><p>- Enquanto você fala ao telefone, faça</p><p>agachamentos: 100 calorias gastas em 20</p><p>minutos.</p><p>- Meia hora de supermercado: 100 calorias.</p><p>- Cuidar do jardim por 30 minutos: 200</p><p>calorias.</p><p>- Passear com o cachorro: 200 calorias em</p><p>30 minutos.</p><p>- Tirar o pó dos móveis: 150 calorias em 30</p><p>minutos.</p><p>- Lavar roupas por 30 minutos: 200 calorias.</p><p>Disponível em: http://cyberdiet.terra.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010</p><p>(adaptado).</p><p>Uma pessoa deseja executar essas atividades,</p><p>porém, ajustando o tempo para que, em cada</p><p>uma, gaste igualmente 200 calorias. A partir dos</p><p>ajustes, quanto tempo a mais será necessário</p><p>para realizar todas as atividades?</p><p>a) 50 minutos.</p><p>b) 60 minutos.</p><p>c) 80 minutos.</p><p>d) 120 minutos.</p><p>e) 170 minutos.</p><p>7) (ENEM 2022) Um borrifador de atuação</p><p>automática libera, a cada acionamento, uma</p><p>mesma quantidade de inseticida.</p><p>O recipiente desse produto, quando cheio,</p><p>contém 360 mL de inseticida, que duram 60 dias</p><p>se o borrifador permanecer ligado</p><p>ininterruptamente e for acionado a cada 48</p><p>minutos.</p><p>A quantidade de inseticida que é liberada a cada</p><p>acionamento do borrifador, em mililitro, é</p><p>a) 0,125.</p><p>b) 0,200.</p><p>c) 4,800.</p><p>d) 6,000.</p><p>e) 12,000.</p><p>8) (ENEM 2012) José, Carlos e Paulo devem</p><p>transportar em suas bicicletas uma certa</p><p>quantidade de laranjas. Decidiram dividir o</p><p>trajeto a ser percorrido em duas partes, sendo</p><p>que ao final da primeira parte eles</p><p>redistribuiriam a quantidade de laranjas que</p><p>cada um carregava dependendo do cansaço de</p><p>cada um. Na primeira parte do trajeto José,</p><p>Carlos e Paulo dividiram as laranjas na proporção</p><p>6 : 5 : 4, respectivamente. Na segunda parte do</p><p>trajeto José, Carlos e Paulo dividiram as laranjas</p><p>na proporção 4 : 4 : 2, respectivamente.</p><p>Sabendo-se que um deles levou 50 laranjas a</p><p>mais no segundo trajeto, qual a quantidade de</p><p>laranjas que José, Carlos e Paulo, nessa ordem,</p><p>transportaram na segunda parte do trajeto?</p><p>a) 600, 550, 350</p><p>b) 300, 300, 150</p><p>c) 300, 250, 200</p><p>d) 200, 200, 100</p><p>e) 100, 100, 50</p><p>9) (ENEM 2019) O Sistema Métrico Decimal é o</p><p>mais utilizado atualmente para medir</p><p>comprimentos e distâncias. Em algumas</p><p>atividades, porém, é possível observar a</p><p>utilização de diferentes unidades de medida. Um</p><p>exemplo disso pode ser observado no quadro</p><p>Assim, um pé, em polegada, equivale a</p><p>a) 0,1200.</p><p>b) 0,3048.</p><p>c) 1,0800.</p><p>d) 12,0000.</p><p>e) 36,0000.</p><p>17</p><p>10) (ENEM 2017) Uma bicicleta do tipo mountain</p><p>bike tem uma coroa com 3 engrenagens e uma</p><p>catraca com 6 engrenagens, que, combinadas</p><p>entre si, determinam 18 marchas (número de</p><p>engrenagens da coroa vezes o número de</p><p>engrenagens da catraca).</p><p>Os números de dentes das engrenagens das</p><p>coroas e das catracas dessa bicicleta estão</p><p>listados no quadro.</p><p>Sabe-se que o número de voltas efetuadas pela</p><p>roda traseira a cada pedalada é calculado</p><p>dividindo-se a quantidade de dentes da coroa</p><p>pela quantidade de dentes da catraca.</p><p>Durante um passeio em uma bicicleta desse tipo,</p><p>deseja-se fazer um percurso o mais devagar</p><p>possível, escolhendo, para isso, uma das</p><p>seguintes combinações de engrenagens (coroa x</p><p>catraca):</p><p>A combinação escolhida para realizar esse</p><p>passeio da forma desejada é</p><p>a) I</p><p>b) II</p><p>c) III</p><p>d) IV</p><p>e) V</p><p>GABARITO NA CAPA SEGUINTE.</p><p>18</p><p>19</p><p>GEOGRAFIA: Movimentos da</p><p>Terra e Espaço Geográfico</p><p>1) (ENEM 2021) Considerando as informações</p><p>apresentadas, o prédio do Congresso Nacional,</p><p>em Brasília, no dia 21 de junho, às 12 horas,</p><p>projetará sua sombra para a direção</p><p>Disponível em: www.cdcc.usp.br. Acesso em: 27 jul. 2010 (adaptado).</p><p>a) norte</p><p>b) sul</p><p>c) leste</p><p>d) oeste</p><p>e) nordeste</p><p>2) (ENEM PPL 2017) Sabe-se que a posição em</p><p>que o Sol nasce ou se põe no horizonte muda de</p><p>acordo com a estação do ano. Olhando-se em</p><p>direção ao poente, por exemplo, para um</p><p>observador no Hemisfério Sul, o Sol se põe mais</p><p>à direita no inverno do que no verão.</p><p>O fenômeno descrito deve-se a combinação de</p><p>dois fatores: a inclinação do eixo de rotação</p><p>terrestre e a</p><p>a) precessão do periélio terrestre.</p><p>b) translação da Terra em torno do Sol.</p><p>c) nutação do eixo de rotação da Terra.</p><p>d) precessão do eixo de rotação da Terra.</p><p>e) rotação da Terra em torno de seu próprio</p><p>eixo.</p><p>3) (ENEM 2014) Quando é meio-dia nos Estados</p><p>Unidos, o Sol, todo mundo sabe, está se deitando</p><p>na França. Bastaria ir à França num minuto para</p><p>assistir ao pôr do sol.</p><p>SAINT-EXUPÉRY, A. O Pequeno Príncipe. Rio de Janeiro: Agir, 1996.</p><p>A diferença espacial citada é causada por qual</p><p>característica física da Terra?</p><p>a) Achatamento de suas regiões polares.</p><p>b) Movimento em torno de seu próprio eixo.</p><p>c) Arredondamento de sua forma</p><p>geométrica.</p><p>d) Variação periódica de sua distância do</p><p>Sol.</p><p>e) Inclinação em relação ao seu plano de</p><p>órbita.</p><p>4) (ENEM 2019)</p><p>Os moradores de Utqiagvik passaram dois</p><p>meses quase totalmente na escuridão</p><p>Os habitantes desta pequena cidade no Alasca —</p><p>o estado dos Estados Unidos mais ao norte — já</p><p>estão acostumados a longas noites sem ver a luz</p><p>do dia. Em 18 de novembro de 2018, seus pouco</p><p>mais de 4 mil habitantes viram o último pôr do</p><p>sol do ano. A oportunidade seguinte para ver a</p><p>luz do dia ocorreu no dia 23 de janeiro de 2019, às</p><p>13 h 04 min (horário local).</p><p>Disponível em: www.bbe.com. Acesso em: 16 maio 2019 (adaptado).</p><p>O fenômeno descrito está relacionado ao fato de</p><p>a cidade citada ter uma posição geográfica</p><p>condicionada pela</p><p>a) continentalidade.</p><p>b) maritimidade.</p><p>c) longitude.</p><p>d) latitude.</p><p>e) altitude.</p><p>5) (ENEM PPL 2019) A partida final da Copa do</p><p>Mundo de 2014 aconteceu no dia 13 de julho, às</p><p>16 horas, na cidade do Rio de Janeiro.</p><p>ATLAS GEOGRÁFICO. Rio de Janeiro: IBGE, 1986. Disponível em:</p><p>www.ibge.gov.br. Acesso em: 16 ago. 2014 (adaptado).</p><p>Considerando o horário de verão em Berlim, de 1</p><p>hora, os telespectadores alemães assistiram ao</p><p>apito inicial do juiz às</p><p>a) 11 horas.</p><p>b) 12 horas.</p><p>c) 19 horas.</p><p>d) 20 horas.</p><p>e) 21 horas.</p><p>20</p><p>6) (ENEM 2008) O sistema de fusos horários foi</p><p>proposto na Conferência Internacional do</p><p>Meridiano, realizada em Washington, em 1884.</p><p>Cada fuso corresponde a uma faixa de 15º entre</p><p>dois meridianos. O Meridiano de Greenwich foi</p><p>escolhido para ser a linha mediana do fuso zero.</p><p>Passando-se um meridiano pela linha mediana</p><p>de cada fuso, enumeram-se 12 fusos para leste e</p><p>12 fusos para oeste do fuso zero, obtendo-se,</p><p>assim, os 24 fusos e o sistema de zonas de horas.</p><p>Para cada fuso a leste do fuso zero, soma-se 1</p><p>hora, e, para cada fuso a oeste do fuso zero,</p><p>subtrai-se 1 hora. A partir da Lei n.° 11.662/2008,</p><p>o Brasil, que fica a oeste de Greenwich e tinha</p><p>quatro fusos, passa a ter somente 3 fusos</p><p>horários.</p><p>Em relação ao fuso zero, o Brasil abrange os</p><p>fusos 2, 3 e 4. Por exemplo, Fernando de Noronha</p><p>está no fuso 2, o estado do Amapá está no fuso 3</p><p>e o Acre, no fuso 4.</p><p>A cidade de Pequim, que sediou os XXIX Jogos</p><p>Olímpicos de Verão, fica a leste de Greenwich, no</p><p>fuso 8. Considerando-se</p><p>que a cerimônia de</p><p>abertura dos jogos tenha ocorrido às 20 h 8 min,</p><p>no horário de Pequim, do dia 8 de agosto de</p><p>2008, a que horas os brasileiros que moram no</p><p>estado do Amapá devem ter ligado seus</p><p>televisores para assistir ao início da cerimônia de</p><p>abertura?</p><p>a) 9 h 8 min, do dia 8 de agosto.</p><p>b) 12 h 8 min, do dia 8 de agosto.</p><p>c) 15 h 8 min, do dia 8 de agosto.</p><p>d) 1 h 8 min, do dia 9 de agosto.</p><p>e) 4 h 8 min, do dia 9 de agosto.</p><p>7) (ENEM DIGITAL 2020)</p><p>Menino de engenho</p><p>A minha mãe sempre me falava do engenho</p><p>como de um recanto do céu. E uma negra que ela</p><p>trouxera para criada contava histórias de lá, das</p><p>moagens, dos banhos de rio, das frutas e dos</p><p>brinquedos, que me acostumei a imaginar o</p><p>engenho como qualquer coisa de um conto de</p><p>fadas, de um reino fabuloso.</p><p>REGO, J. L. Menino de engenho. In: Ficção completa. Rio de Janeiro:</p><p>Nova Aguilar, 1986.</p><p>O conceito geográfico que define a relação</p><p>descrita no texto entre indivíduo e espaço é:</p><p>a) Rede, pois permite o fluxo de</p><p>informações.</p><p>b) Escala, pois dimensiona a área de</p><p>utilização.</p><p>c) Lugar, pois oferece uma noção de</p><p>afetividade.</p><p>d) Território, pois caracteriza um exercício</p><p>de poder.</p><p>e) Região, pois delimita conjuntos por</p><p>homogeneidades.</p><p>8) (ENEM 2010) Pensando nas correntes e</p><p>prestes a entrar no braço que deriva da Corrente</p><p>do Golfo para o norte, lembrei-me de um vidro de</p><p>café solúvel vazio. Coloquei no vidro uma nota</p><p>cheia de zeros, uma bola cor rosa-choque. Anotei</p><p>a posição e data: Latitude 49º49’ N, Longitude</p><p>23º49’ W. Tampei e joguei na água. Nunca</p><p>imaginei que receberia uma carta com a foto de</p><p>um menino norueguês, segurando a bolinha e a</p><p>estranha nota.</p><p>KLINK. A. Parati: entre dois polos. São Paulo: Companhia das Letras,</p><p>1998 (adaptado).</p><p>No texto, o autor anota sua coordenada</p><p>geográfica, que é</p><p>a) a relação que se estabelece entre as</p><p>distâncias representadas no mapa e as</p><p>distâncias reais da superfície</p><p>cartografada.</p><p>b) o registro de que os paralelos são</p><p>verticais e o convergem para os polos, e</p><p>os meridianos são círculos imaginários,</p><p>horizontais e equidistantes.</p><p>c) a informação de um conjunto de linhas</p><p>imaginárias que permitem localizar um</p><p>ponto ou acidente geográfico na</p><p>superfície terrestre.</p><p>d) a latitude como distância em graus entre</p><p>um ponto e o Meridiano de Greenwich, e a</p><p>longitude como a distância em graus</p><p>entre um ponto e o Equador.</p><p>e) a forma de projeção cartográfica, usado</p><p>para navegação, onde os meridianos e</p><p>paralelos distorcem a superfície do</p><p>planeta.</p><p>9) (ENEM PPL 2011) Uma família partiu de Porto</p><p>Alegre (RS), às 8h do dia 1° de janeiro de 2010,</p><p>portanto, dentro do período de vigência do</p><p>horário de verão, com destino a Belém (PA).</p><p>Apesar da distância, a viagem será feita de</p><p>automóvel e terá duração de 56 horas. Qual o dia</p><p>e a hora de chegada dessa família à capital</p><p>paraense?</p><p>21</p><p>a) Dia 2 de janeiro de 2010, às 15h.</p><p>b) Dia 3 de janeiro de 2010, às 15h.</p><p>c) Dia 2 de janeiro de 2010, às 16h.</p><p>d) Dia 3 de janeiro de 2010, às 16h.</p><p>e) Dia 3 de janeiro de 2010, às 17h.</p><p>10) (ENEM PPL 2020) A agenda escolar 2008</p><p>convida os alunos das escolas municipais do</p><p>Recife à leitura mensal de trechos de poemas dos</p><p>12 artistas agraciados com estátuas desde 2005.</p><p>Dessa maneira, esses alunos tiveram acesso, em</p><p>cada mês do ano, a informações sobre as</p><p>personalidades retratadas no papel e no espaço</p><p>público, lendo e discutindo seus versos e</p><p>visitando as esculturas instaladas</p><p>estrategicamente no centro da cidade. Trata-se,</p><p>em suma, de uma pedagogia do espaço público</p><p>que repousa no reconhecimento de</p><p>personalidades e lugares simbólicos para a</p><p>cidade. De acordo com a prefeitura, o itinerário</p><p>poético seria uma maneira de fazer reconhecer</p><p>talentos que embelezam os postais recifenses,</p><p>além de estreitar laços do cidadão com a cultura.</p><p>MACIEL, C. A. A.; BARBOSA, D. T. Democracia, espaços públicos e</p><p>imagens simbólicas da cidade do Recife. In: CASTRO, I. E.; RODRIGUES,</p><p>J. N.; RIBEIRO, R. W. (Org.). Espaços da democracia. Rio de Janeiro:</p><p>Bertrand Brasil, 2013 (adaptado).</p><p>No texto, está descrita uma ação do poder</p><p>público que coloca a paisagem como um fator</p><p>capaz de contribuir para a</p><p>a) inclusão das minorias reprimidas.</p><p>b) consolidação dos direitos políticos.</p><p>c) redução de desigualdades de renda.</p><p>d) construção do sentimento de</p><p>pertencimento.</p><p>e) promoção do crescimento da economia.</p><p>QUÍMICA: Termoquímica</p><p>1) (ENEM 2017) O ferro é encontrado na</p><p>natureza na forma de seus minérios, tais como a</p><p>hematita (α–Fe2O3),a magnetita (Fe3O4) e a</p><p>wustita (FeO). Na siderurgia, o ferro gusa é</p><p>obtido pela fusão de minérios de ferro em altos</p><p>fornos em condições adequadas. Uma das</p><p>etapas nesse processo é a formação de</p><p>monóxido de carbono. O CO (gasoso) é utilizado</p><p>para reduzir o FeO (sólido), conforme a equação</p><p>química:</p><p>FeO(s) + CO(g)→ Fe(s) + CO2(g)</p><p>Considere as seguintes equações termoquímicas:</p><p>Fe2O3 (s) + 3 CO (g)→ 2 Fe (s) + 3 CO2 (g)</p><p>∆rHϴ = –25 kJ/mol de Fe2O3</p><p>3 FeO (s) + CO2 (g)→ Fe3O4 (s) + CO (g)</p><p>∆rHϴ = –36 kJ/mol de CO2</p><p>2 Fe3O4 (s) + CO2 (g)→ 3 Fe2O3 (s) + CO (g)</p><p>∆rHϴ = +47 kJ/mol de CO2</p><p>O valor mais próximo de ∆rHϴ em kJ/mol de FeO,</p><p>para a reação indicada do FeO (sólido) com o CO</p><p>(gasoso) é</p><p>a) -14</p><p>b) -17</p><p>c) -50</p><p>d) -64</p><p>e) -100</p><p>2) (ENEM PPL 2019) O etanol é um combustível</p><p>renovável obtido da cana-de-açúcar e é menos</p><p>poluente do que os combustíveis fósseis, como a</p><p>gasolina e o diesel. O etanol tem densidade 0,8</p><p>g/cm3, massa molar 46 g mol e calor de</p><p>combustão aproximado de −1 300 kJ/mol . Com o</p><p>grande aumento da frota de veículos, tem sido</p><p>incentivada a produção de carros bicombustíveis</p><p>econômicos, que são capazes de render até 20</p><p>km/L em rodovias, para diminuir a emissão de</p><p>poluentes atmosféricos.</p><p>O valor correspondente à energia consumida</p><p>para que o motorista de um carro econômico,</p><p>movido a álcool, percorra 400 km na condição de</p><p>máximo rendimento é mais próximo de</p><p>22</p><p>a) 565 MJ.</p><p>b) 452 MJ.</p><p>c) 520 kJ.</p><p>d) 390 kJ.</p><p>e) 348 kJ.</p><p>3) (ENEM PPL 2019) O gás hidrogênio é</p><p>considerado um ótimo combustível — o único</p><p>produto da combustão desse gás é o vapor de</p><p>água, como mostrado na equação química.</p><p>2 H2 (g) + O2 (g)→ 2 H2O (g)</p><p>Um cilindro contém 1 kg de hidrogênio e todo</p><p>esse gás foi queimado. Nessa reação, são</p><p>rompidas e formadas ligações químicas que</p><p>envolvem as energias listadas no quadro.</p><p>Massas molares ( g/mol ): H2 = 2; O2 = 32; H2O =</p><p>18.</p><p>Qual é a variação da entalpia, em quilojoule, da</p><p>reação de combustão do hidrogênio contido no</p><p>cilindro?</p><p>a) −242 000</p><p>b) −121 000</p><p>c) −2 500</p><p>d) +110 500</p><p>e) +234 000</p><p>4) (ENEM PPL 2015) O urânio é um elemento</p><p>cujos átomos contêm 92 prótons, 92 elétrons e</p><p>entre 135 e 148 nêutrons. O isótopo de urânio</p><p>235U é utilizado como combustível em usinas</p><p>nucleares, onde, ao ser bombardeado por</p><p>nêutrons, sofre fissão de seu núcleo e libera uma</p><p>grande quantidade de energia (2,35×1010</p><p>KJ/mol). O isótopo 235U ocorre naturalmente em</p><p>minérios de urânio, com concentração de apenas</p><p>0,7%. Para ser utilizado na geração de energia</p><p>nuclear, o minério é submetido a um processo de</p><p>enriquecimento, visando aumentar a</p><p>concentração do isótopo 235U para,</p><p>aproximadamente, 3% nas pastilhas. Em décadas</p><p>anteriores, houve um movimento mundial para</p><p>aumentar a geração de energia nuclear</p><p>buscando substituir, parcialmente, a geração de</p><p>energia elétrica a partir da queima do carvão, o</p><p>que diminui a emissão atmosférica de CO2 (gás</p><p>com massa molar igual a 44 g/mol). A queima do</p><p>carvão é representada pela equação química:</p><p>C(s) + O2(g)→ CO2(g) ΔH = -400 kJ/mol</p><p>Qual é a massa de CO2, em toneladas, que deixa</p><p>de ser liberada na atmosfera, para cada 100 g de</p><p>pastilhas de urânio enriquecido utilizadas em</p><p>substituição ao carvão como fonte de energia?</p><p>a) 2,10</p><p>b) 7,70</p><p>c) 9,00</p><p>d) 33,0</p><p>e) 300</p><p>5) (ENEM 2019) Glicólise é um processo que</p><p>ocorre nas células, convertendo glicose em</p><p>piruvato. Durante a prática de exercícios físicos</p><p>que demandam grande quantidade de esforço, a</p><p>glicose é completamente oxidada na presença de</p><p>O2. Entretanto, em alguns casos, as células</p><p>musculares podem sofrer um déficit de O2 e a</p><p>glicose ser convertida em duas moléculas de</p><p>ácido lático. As equaç õ es</p><p>termoquímicas para a</p><p>combustão da glicose e do ácido lático são,</p><p>respectivamente, mostradas a seguir:</p><p>C6H12O6 (s) + 6 O2 (g)→ 6 CO2 (g) + 6 H2O (l)</p><p>∆cH =−2 800 kJ</p><p>CH3CH(OH)COOH (s) + 3 O2 (g)→ 3 CO2 (g) + 3 H2O (l)</p><p>∆cH = −1 344 kJ</p><p>O processo anaeróbio é menos vantajoso</p><p>energeticamente porque</p><p>a) libera 112 kJ por mol de glicose.</p><p>b) libera 467 kJ por mol de glicose.</p><p>c) libera 2 688 kJ por mol de glicose.</p><p>d) absorve 1 344 kJ por mol de glicose.</p><p>e) absorve 2 800 kJ por mol de glicose.</p><p>6) (ENEM 2018) O carro flex é uma realidade no</p><p>Brasil. Estes veículos estão equipados com um</p><p>motor que tem a capacidade de funcionar com</p><p>mais de um tipo de combustível. No entanto, as</p><p>pessoas que têm esse tipo de veículo, na hora do</p><p>abastecimento, têm sempre a dúvida: álcool ou</p><p>gasolina? Para avaliar o consumo desses</p><p>combustíveis, realizou-se um percurso com um</p><p>veículo flex, consumindo 40 litros de gasolina e</p><p>no percurso de volta utilizou-se etanol. Foi</p><p>considerado o mesmo consumo de energia tanto</p><p>no percurso de ida quanto no de volta.</p><p>23</p><p>O quadro resume alguns dados aproximados</p><p>sobre esses combustíveis.</p><p>O volume de etanol combustível, em litro,</p><p>consumido no percurso de volta é mais próximo</p><p>de</p><p>a) 27.</p><p>b) 32.</p><p>c) 37.</p><p>d) 58.</p><p>e) 67.</p><p>7) (ENEM 2015) O aproveitamento de resíduos</p><p>florestais vem se tornando cada dia mais</p><p>atrativo, pois eles são uma fonte renovável de</p><p>energia. A figura representa a queima de um</p><p>bio-óleo extraído do resíduo de madeira, sendo</p><p>ΔH1 a variação de entalpia devido à queima de</p><p>1g desse bio-óleo, resultando em gás carbônico e</p><p>água líquida, e ΔH2 a variação de entalpia</p><p>envolvida na conversão de 1g de água no estado</p><p>gasoso para o estado líquido.</p><p>A variação de entalpia, em kJ, para a queima de</p><p>5 g desse bio-óleo resultando em CO2 (gasoso) e</p><p>H2O (gasoso) é:</p><p>a) -106.</p><p>b) -94,0.</p><p>c) -82,0.</p><p>d) -21,2.</p><p>e) -16,4.</p><p>8) (ENEM 2016) O benzeno, um importante</p><p>solvente para a indústria química, é obtido</p><p>industrialmente pela destilação do petróleo.</p><p>Contudo, também pode ser sintetizado pela</p><p>trimerização do acetileno catalisada por ferro</p><p>metálico sob altas temperaturas, conforme a</p><p>equação química:</p><p>3C2H2 (g)→ C6H6 (l)</p><p>A energia envolvida nesse processo pode ser</p><p>calculada indiretamente pela variação da</p><p>entalpia das reações de combustão das</p><p>substâncias participantes, nas mesmas</p><p>condições experimentais:</p><p>I. C2H2 (g) + O2 (g) → 2 CO2 (g) + H2O (l)5</p><p>2</p><p>∆Hc</p><p>o= –310 kcal/mol</p><p>II. C6H6 (l) + O2 (g) → 6 CO2 (g) + 3H2O (l)15</p><p>2</p><p>∆Hc</p><p>o= –780 kcal/mol</p><p>A variação de entalpia do processo de</p><p>trimerização, em kcal, para a formação de um</p><p>mol de benzeno é mais próxima de</p><p>a) -1090.</p><p>b) -150.</p><p>c) -50.</p><p>d) +157.</p><p>e) +470.</p><p>9) (ENEM PPL 2011)</p><p>Disponível em: http://seguindocurso.wordpress.com. Acesso em: 28 jul.</p><p>2010.</p><p>A tirinha faz referência a uma propriedade de</p><p>uma grandeza Física, em que a função do jornal</p><p>utilizado pelo homem é a de</p><p>a) absorver a umidade que dissipa calor.</p><p>b) impedir que o frio do ambiente penetre.</p><p>c) manter o calor do homem concentrado.</p><p>d) restringir a perda de calor para o</p><p>ambiente.</p><p>e) bloquear o vento que sopra trazendo frio.</p><p>10) (ENEM PPL 2011) Uma opção não usual,</p><p>para o cozimento do feijão, é o uso de uma</p><p>garrafa térmica. Em uma panela, coloca-se uma</p><p>parte de feijão e três partes de água e deixa-se</p><p>ferver o conjunto por cerca de 5 minutos, logo</p><p>após transfere-se todo o material para uma</p><p>garrafa térmica. Aproximadamente 8 horas</p><p>depois, o feijão estará cozido.</p><p>24</p><p>O cozimento do feijão ocorre dentro da garrafa</p><p>térmica, pois</p><p>a) a água reage com o feijão, e essa reação</p><p>é exotérmica.</p><p>b) o feijão continua absorvendo calor da</p><p>água que o envolve, por ser um processo</p><p>endotérmico.</p><p>c) o sistema considerado é praticamente</p><p>isolado, não permitindo que o feijão</p><p>ganhe ou perca energia.</p><p>d) a garrafa térmica fornece energia</p><p>suficiente para o cozimento do feijão,</p><p>uma vez iniciada a reação.</p><p>e) a energia envolvida na reação aquece a</p><p>água, que mantém constante a</p><p>temperatura, por ser um processo</p><p>exotérmico.</p><p>BIOLOGIA: Ecologia</p><p>1) (ENEM 2021) O rompimento da barragem de</p><p>rejeitos de mineração no município mineiro de</p><p>Mariana e o derramamento de produtos tóxicos</p><p>nas águas do Rio Doce, ocorridos em 2015, ainda</p><p>têm consequências para os organismos que</p><p>habitam o Parque Nacional Marinho de Abrolhos,</p><p>localizado a mais de 1000 quilômetros de</p><p>distância. Esse desastre ambiental afetou o</p><p>fitoplâncton, as esponjas, as algas</p><p>macroscópicas, os peixes herbívoros e os</p><p>golfinhos.</p><p>FREINER, G.; SICILIANO, S.; TAVARES, D. C. Franciscana calls for help:</p><p>[…] International Whaling Commission, Conference Paper. jun. 2016</p><p>(adaptado)</p><p>Concentrações mais elevadas dos compostos</p><p>citados são encontradas em:</p><p>a) esponjas.</p><p>b) golfinhos.</p><p>c) fitoplâncton.</p><p>d) peixes herbívoros.</p><p>e) algas macroscópicas.</p><p>2) (ENEM PPL 2021) Em campos limpos do</p><p>Cerrado, sobressaem cerca de 25 milhões de</p><p>cupinzeiros com até 2,5 m de altura, que podem</p><p>se tornar iluminados nas noites de primavera.</p><p>Isso ocorre pela bioluminescência em larvas de</p><p>uma espécie de vaga-lume que, após eclodirem</p><p>dos ovos, cavam buracos no cupinzeiro, onde</p><p>passam a viver. Ao emitirem intensa luz</p><p>esverdeada, as larvas atraem insetos alados, dos</p><p>quais se alimentam.</p><p>Parque Nacional das Emas: Cerco ao campo. Disponível em:</p><p>http://super.abril.com.br. Acesso em: 22 out. 2015 (adaptado).</p><p>Entre as larvas do vaga-lume e os insetos alados</p><p>estabelece-se uma relação ecológica de</p><p>a) predação.</p><p>b) inquilinismo.</p><p>c) mutualismo.</p><p>d) parasitismo.</p><p>e) competição.</p><p>3) (ENEM 2019) No quadro estão apresentadas</p><p>informações sobre duas estratégias de</p><p>sobrevivência que podem ser adotadas por</p><p>algumas espécies de seres vivos.</p><p>Estratégia 1 Estratégia 2</p><p>Hábitat Mais instável e</p><p>imprevisível</p><p>Mais estável e</p><p>previsível</p><p>Potencial</p><p>biótico Muito elevado Baixo</p><p>Duração da</p><p>vida</p><p>Curta e com</p><p>reprodução</p><p>precoce</p><p>Longa e com</p><p>reprodução tardia</p><p>Descendentes</p><p>Muitos e com</p><p>tamanho corporal</p><p>pequeno</p><p>Poucos e com</p><p>tamanho corporal</p><p>maior</p><p>Tamanho</p><p>populacional Variável Constante</p><p>Na recuperação de uma área desmatada</p><p>deveriam ser reintroduzidas primeiramente as</p><p>espécies que adotam qual estratégia?</p><p>a) Estratégia 1, pois essas espécies</p><p>produzem descendentes pequenos, o que</p><p>diminui a competição com outras</p><p>espécies.</p><p>b) Estratégia 2, pois essas espécies têm uma</p><p>longa duração da vida, o que favorece a</p><p>produção de muitos descendentes.</p><p>c) Estratégia 1, pois essas espécies</p><p>apresentam um elevado potencial biótico,</p><p>o que facilita a rápida recolonização da</p><p>área desmatada.</p><p>d) Estratégia 2, pois essas espécies estão</p><p>adaptadas a hábitats mais estáveis, o</p><p>que corresponde ao ambiente de uma</p><p>área desmatada.</p><p>e) Estratégia 2, pois essas espécies</p><p>apresentam um tamanho populacional</p><p>constante, o que propicia uma</p><p>recolonização mais estável da área</p><p>desmatada.</p><p>25</p><p>4) (ENEM PPL 2012) O uso de defensivos</p><p>agrícolas é preocupante pela sua toxicidade aos</p><p>ecossistemas, tanto ao meio biótico como</p><p>abiótico, afetando as cadeias alimentares.</p><p>Alguns defensivos, como o DDT</p><p>(dicloro-difeniltricloroetano), por serem muito</p><p>estáveis, entram nas cadeias alimentares e</p><p>permanecem nos ecossistemas.</p><p>PASCHOAL, A. D. Pragas, praguicidas e a crise ambiental: problemas e</p><p>soluções. Rio de Janeiro: FGV, 1979 (adaptado)</p><p>.</p><p>Com base nas informações e na figura, o elo da</p><p>cadeia alimentar que apresentará as maiores</p><p>concentrações do defensivo é o do(a)</p><p>a) sapo, devido ao tempo de vida ser longo,</p><p>acumulando maior quantidade de</p><p>compostos tóxicos ao longo da vida.</p><p>b) cobra, devido à digestão lenta dos</p><p>alimentos, resultando na concentração</p><p>dos compostos tóxicos neste organismo.</p><p>c) gafanhoto, devido ao elevado consumo</p><p>de milho, resultando em altas</p><p>concentrações dos compostos tóxicos no</p><p>seu organismo.</p><p>d) milho, devido à aplicação direta de</p><p>defensivo na gramínea, gerando altas</p><p>concentrações de compostos tóxicos em</p><p>toda a planta.</p><p>e) gavião, devido à acumulação de</p><p>compostos tóxicos ao longo da cadeia</p><p>alimentar, resultando nas maiores</p><p>concentrações neste organismo.</p><p>5) (ENEM 2014) Os corais funcionam como</p><p>termômetros, capazes de indicar, mudando de</p><p>coloração, pequenas alterações na temperatura</p><p>da água</p><p>dos oceanos. Mas, um alerta, eles estão</p><p>ficando brancos. O seu clareamento progressivo</p><p>acontece pela perda de minúsculas algas,</p><p>chamadas zooxantelas, que vivem dentro de seus</p><p>tecidos, numa relação de mutualismo.</p><p>Disponível em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 6 dez. 2012</p><p>(adaptado).</p><p>O desequilíbrio dessa relação faz com que</p><p>pólipos que formam os corais tenham dificuldade</p><p>em</p><p>a) produzir o próprio alimento.</p><p>b) obter compostos nitrogenados.</p><p>c) realizar a reprodução sexuada.</p><p>d) absorver o oxigênio dissolvido na água.</p><p>e) adquirir nutrientes derivados da</p><p>fotossíntese.</p><p>6) (ENEM 2013) No Brasil, cerca de 80% da</p><p>energia elétrica advém de hidrelétricas, cuja</p><p>construção implica o represamento de rios. A</p><p>formação de um reservatório para esse fim, por</p><p>sua vez, pode modificar a ictiofauna local. Um</p><p>exemplo é o represamento do Rio Paraná, onde</p><p>se observou o desaparecimento de peixes</p><p>cascudos quase que simultaneamente ao</p><p>aumento do número de peixes de espécies</p><p>exóticas introduzidas, como o mapará e a</p><p>corvina, as três espécies com nichos ecológicos</p><p>semelhantes.</p><p>PETESSE, M. L.; PETRERE JR., M. Ciência Hoje, São Paulo, n. 293, v. 49,</p><p>jun. 2012 (adaptado)</p><p>Nessa modificação da ictiofauna, o</p><p>desaparecimento de cascudos é explicado</p><p>pelo(a)</p><p>a) redução do fluxo gênico da espécie</p><p>nativa.</p><p>b) diminuição da competição</p><p>intraespecífica.</p><p>c) aumento da competição interespecífica.</p><p>d) isolamento geográfico dos peixes.</p><p>e) extinção de nichos ecológicos.</p><p>7) (ENEM 2022) Os resultados de um ensaio</p><p>clínico randomizado na Indonésia apontaram</p><p>uma redução de 77% dos casos de dengue nas</p><p>áreas que receberam o mosquito Aedes aegypti</p><p>infectado com a bactéria Wolbachia. Trata-se da</p><p>mesma técnica utilizada no Brasil pelo Método</p><p>Wolbachia, iniciativa conduzida pela Fundação</p><p>Oswaldo Cruz — Fiocruz. Essa bactéria induz a</p><p>redução da carga viral no mosquito e,</p><p>consequentemente, o número de casos de</p><p>dengue na área, sendo repassada por meio do</p><p>cruzamento entre os insetos. Como essa bactéria</p><p>é um organismo intracelular e o vírus também</p><p>precisa entrar nas células para se reproduzir,</p><p>ambos necessitarão de recursos comuns.</p><p>COSTA, G. Agência Fiocruz de Notícias. Estudo confirma eficácia do</p><p>Método Wolbachia para dengue. Disponível em: https://portal.fiocruz.br.</p><p>Acesso em: 3 jun. 2022 (adaptado).</p><p>26</p><p>Essa tecnologia utilizada no combate à dengue</p><p>consiste na</p><p>a) predação do vírus pela bactéria.</p><p>b) esterilização de mosquitos infectados.</p><p>c) alteração no genótipo do mosquito pela</p><p>bactéria.</p><p>d) competição do vírus e da bactéria no</p><p>hospedeiro.</p><p>e) inserção de material genético do vírus na</p><p>bactéria.</p><p>8) (ENEM PPL 2020) As tintas anti-incrustantes</p><p>impedem que qualquer forma de vida se incruste</p><p>às superfícies submersas de embarcações no</p><p>mar. Essas tintas, a partir da década de 1960,</p><p>apresentavam em sua formulação o composto</p><p>tributilestanho (TBT), uma das substâncias mais</p><p>tóxicas produzidas pelo homem, que se acumula</p><p>na cadeia alimentar, afetando principalmente os</p><p>moluscos. No quadro estão apresentadas cinco</p><p>cadeias alimentares contendo moluscos.</p><p>Considere que a concentração de TBT no início</p><p>da cadeia é a mesma.</p><p>Espera-se encontrar maior concentração de TBT</p><p>no molusco da cadeia</p><p>a) 1.</p><p>b) 2.</p><p>c) 3.</p><p>d) 4.</p><p>e) 5.</p><p>9) (ENEM PPL 2018) Um biólogo foi convidado</p><p>para realizar um estudo do possível crescimento</p><p>de populações de roedores em cinco diferentes</p><p>regiões impactadas pelo desmatamento para</p><p>ocupação humana, o que poderia estar</p><p>prejudicando a produção e armazenagem local</p><p>de grãos.</p><p>Para cada uma das cinco populações analisadas</p><p>(I a V), identificou as taxas de natalidade (n),</p><p>mortalidade (m), emigração (e) e imigração (i),</p><p>em número de indivíduos, conforme ilustrado no</p><p>quadro.</p><p>Em longo prazo, se essas taxas permanecerem</p><p>constantes, qual dessas regiões deverá</p><p>apresentar maiores prejuízos na</p><p>produção/armazenagem de grãos?</p><p>a) I</p><p>b) II</p><p>c) III</p><p>d) IV</p><p>e) V</p><p>10) (ENEM 2022) A extinção de espécies é uma</p><p>ameaça real que afeta diversas regiões do país.</p><p>A introdução de espécies exóticas pode ser</p><p>considerada um fator maximizador desse</p><p>processo. A jaqueira (Artocarpus heterophyllus),</p><p>por exemplo, é uma árvore originária da Índia e</p><p>de regiões do Sudeste Asiático que foi</p><p>introduzida ainda na era colonial e se aclimatou</p><p>muito bem em praticamente todo o território</p><p>nacional.</p><p>Casos como o dessa árvore podem provocar a</p><p>redução da biodiversidade, pois elas</p><p>a) ocupam áreas de vegetação nativa e</p><p>substituem parcialmente a flora original.</p><p>b) estimulam a competição por seus frutos</p><p>entre animais típicos da região e</p><p>eliminam as espécies perdedoras.</p><p>c) alteram os nichos e aumentam o número</p><p>de possibilidades de relações entre os</p><p>seres vivos daquele ambiente.</p><p>d) apresentam alta taxa de reprodução e se</p><p>mantêm com um número de indivíduos</p><p>superior à capacidade suporte do</p><p>ambiente.</p><p>e) diminuem a relação de competição entre</p><p>os polinizadores e facilitam a ação de</p><p>dispersores de sementes de espécies</p><p>nativas.</p><p>GABARITO NA CAPA SEGUINTE.</p><p>27</p><p>Cadeia alimentar</p><p>1</p><p>alga→ mexilhão→ estrela-do-mar→ lagosta</p><p>→ peixe menor→ peixe maior</p><p>2</p><p>alga→ microcrustáceo→ anêmona-do-mar</p><p>→ caracol marinho→ caranguejo→ ave</p><p>aquática</p><p>3</p><p>alga→ hidromedusa→ ostra→</p><p>estrela-do-mar→ peixe→ tubarão</p><p>4</p><p>cianobactéria→ larva de equinodermo→</p><p>camarão→ lagosta→ lula→ homem</p><p>5</p><p>cianobactéria→ protozoário→ esponja→</p><p>estrela-do-mar→ peixe→ polvo</p><p>28</p><p>FILOSOFIA/SOCIOLOGIA:</p><p>Origens da Filosofia e da</p><p>Sociologia e Comte</p><p>1) (ENEM PPL 2015) O filósofo Auguste Comte</p><p>(1798 – 1857) preenche sua doutrina com uma</p><p>imagem do progresso social na qual se conjugam</p><p>ciência e política deve assumir o aspecto de uma</p><p>ação científica e a política deve ser estudada de</p><p>maneira científica (a física social). Desde que a</p><p>Revolução Francesa favoreceu a integração do</p><p>povo na vida social, o positivismo obstina-se no</p><p>programa de uma comunidade pacífica. E o</p><p>Estado, instituição do “reino absoluto da lei”, é a</p><p>garantia da ordem que impede o retorno</p><p>potencial das revoluções e engendra o progresso.</p><p>RUBY, C. Introdução à filosofia política. São Paulo: Unesp, 1998</p><p>(adaptado).</p><p>A característica do Estado positivo que lhe</p><p>permite garantir não só a ordem, como também</p><p>o desejado progresso das nações, é ser</p><p>a) espaço coletivo, onde as carências e</p><p>desejos da população se realizam por</p><p>meio das leis.</p><p>b) produto científico da física social,</p><p>transcendendo e transformando as</p><p>exigências da realidade.</p><p>c) elementounificador, organizando e</p><p>reprimindo, se necessário, as ações dos</p><p>membros da comunidade.</p><p>d) programa necessário, tal como a</p><p>Revolução Francesa, devendo portanto se</p><p>manter aberto a novas insurreições.</p><p>e) agente repressor, tendo um papel</p><p>importante a cada revolução, por impor</p><p>pelo menos um curto período de ordem.</p><p>2) (UNICENTRO 2014) Leia o texto a seguir.</p><p>Com total consciência da crise do seu tempo, de</p><p>uma revolução pelo desenvolvimento, que não</p><p>terminava nunca, apontava Comte na Física</p><p>Social (sociologia) como ciência positiva, a única</p><p>que faltava, o meio de poderem os homens</p><p>conhecer o passado e dele extrair a linha</p><p>evolutiva que os levaria a um futuro certo e</p><p>inequívoco. Com objetivos práticos, nasceu a</p><p>sociologia na obra de Augusto Comte: conhecer</p><p>para agir, compreender para reorganizar.</p><p>(Adaptado de: MORAES FILHO, E. (org.) Comte. São Paulo: Ática, 1989.</p><p>p.15-16.)</p><p>Com base no texto e nos conhecimentos sobre a</p><p>teoria de Comte, assinale a alternativa correta.</p><p>a) A positividade comtiana significava</p><p>desacreditar nas instituições públicas da</p><p>sociedade emergente, priorizando a</p><p>crença na capacidade individual de</p><p>conduzir os rumos sociais.</p><p>b) A sociologia positiva, para Auguste</p><p>Comte, deveria ser apenas uma resposta</p><p>teórica ao negativismo hegeliano sem</p><p>nenhuma influência sobre a sociedade</p><p>moderna.</p><p>c) Para Auguste Comte, a sociologia era a</p><p>ciência que faltava para sistematizar todo</p><p>o conhecimento científico. A sociologia</p><p>era a ciência por excelência que</p><p>contribuiria com a reorganização da</p><p>emergente sociedade moderna.</p><p>d) O pensamento comtiano privilegia o</p><p>papel das instituições públicas diante da</p><p>necessidade de bem-estar do indivíduo e</p><p>da sociedade</p>de gases do efeito estufa. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 20 jul. 2010 (adaptado). A maior eficiência destes materiais em absorver gás carbônico é consequência a) da alta estabilidade dos cristais metálicos. b) da alta densidade apresentada pelos materiais. c) da capacidade de comprimir os gases ocupando grandes áreas. d) da grande superfície de contato entre os cristais porosos e o gás carbônico. e) do uso de grande quantidade de materiais para absorver grande quantidade de gás. 6) (ENEM PPL 2021) Uma transformação química que acontece durante o cozimento de verduras e vegetais, quando o meio está ácido, é conhecida como feofitinização, na qual a molécula de clorofila (cor verde) se transforma em feofitina (cor amarela). Foi realizado um experimento para demonstrar essa reação e a consequente mudança de cor, no qual os reagentes indicados no quadro foram aquecidos por 20 minutos. Béquer Reagentes utilizados 1 Uma folha de couve picada e 150 mL de água. 2 Uma folha de couve picada, 150 mL de água e suco de um limão. 3 Uma folha de couve picada, 150 mL de água e 1 g de bicarbonato de sódio. OLIVEIRA, M. F. ; PEREIRA-MAIA, E. C.Alterações de cor dos vegetais por cozimento: experimento de química inorgânica biológica. Química Nova na Escola, n. 25, maio, 2007 (adaptado). Finalizado o experimento, a cor da couve, nos béqueres 1, 2 e 3, respectivamente, será a) verde, verde e verde. b) amarela, verde e verde. c) verde, amarela e verde. d) amarela, amarela e verde. e) verde, amarela e amarela. 7) (ENEM PPL 2010) Alguns fatores podem alterar a rapidez das reações químicas. A seguir destacam-se três exemplos no contexto da preparação e da conservação de alimentos: 1. A maioria dos produtos alimentícios se conserva por muito mais tempo quando submetidos à refrigeração. Esse procedimento diminui a rapidez das reações que contribuem para a degradação de certos alimentos. 2. Um procedimento muito comum utilizado em práticas de culinária é o corte dos alimentos para acelerar o seu cozimento, caso não se tenha uma panela de pressão. 3. Na preparação de iogurtes, adicionam-se ao leite bactérias produtoras de enzimas que aceleram as reações envolvendo açúcares e proteínas lácteas. Com base no texto, quais são os fatores que influenciam a rapidez das transformações químicas relacionadas aos exemplos 1, 2 e 3, respectivamente? a) Temperatura, superfície de contato e concentração. b) Concentração, superfície de contato e catalisadores. c) Temperatura, superfície de contato e catalisadores. d) Superfície de contato, temperatura e concentração. e) Temperatura, concentração e catalisadores. 8) (ENEM PPL 2016) As águas dos oceanos apresentam uma alta concentração de íons e pH entre 8,0 e 8,3. Dentre esses íons estão em equilíbrio as espécies carbonato (CO3 2-) e bicarbonato (HCO3 -), representado pela equação química: HCO3 -(aq) ⇌ CO3 2-(aq) + H+(aq) As águas dos rios, ao contrário, apresentam concentrações muito baixas de íons e substâncias básicas, com um pH em torno de 6. A alteração significativa do pH das águas dos rios e oceanos pode mudar suas composições químicas, por precipitação de espécies dissolvidas ou redissolução de espécies presentes nos sólidos suspensos ou nos sedimentos. 38 A composição dos oceanos é menos afetada pelo lançamento de efluentes ácidos, pois os oceanos a) contêm grande quantidade de cloreto de sódio. b) contêm um volume de água pura menor que o dos rios. c) possuem pH ácido, não sendo afetados pela adição de outros ácidos. d) têm a formação dos íons carbonato favorecida pela adição de ácido. e) apresentam um equilíbrio entre os íons carbonato e bicarbonato, que atuam como sistema-tampão. 9) (ENEM 2015) Hipoxia ou mal das alturas consiste na diminuição de oxigênio (O2) no sangue arterial do organismo. Por essa razão, muitos atletas apresentam mal-estar (dores de cabeça, tontura, falta de ar etc.) ao praticarem atividade física em altitudes elevadas. Nessas condições, ocorrerá uma diminuição na concentração de hemoglobina oxigenada (HbO2) em equilíbrio no sangue, conforme a relação: Hb (aq) + O2 (aq) ⇌ HbO2 (aq) Mal da montanha. Disponível em: www.feng.pucrs.br. Acesso em: 11 fev. 2015 (adaptado). A alteração da concentração de hemoglobina oxigenada no sangue ocorre por causa do(a) a) elevação da pressão arterial. b) aumento da temperatura corporal. c) redução da temperatura do ambiente. d) queda da pressão parcial de oxigênio. e) diminuição da quantidade de hemácias. 10) (ENEM 2011) Os refrigerantes têm-se tornado cada vez mais o alvo de políticas públicas de saúde. Os de cola apresentam ácido fosfórico, substância prejudicial à fixação de cálcio, o mineral que é o principal componente da matriz dos dentes. A cárie é um processo dinâmico de desequilíbrio do processo de desmineralização dentária, perda de minerais em razão da acidez. Sabe-se que o principal componente do esmalte do dente é um sal denominado hidroxiapatita. O refrigerante, pela presença da sacarose, faz decrescer o pH do biofilme (placa bacteriana), provocando a desmineralização do esmalte dentário. Os mecanismos de defesa salivar levam de 20 a 30 minutos para normalizar o nível do pH, remineralizando o dente. A equação química seguinte representa esse processo: GROISMAN, S. Impacto do refrigerante nos dentes é avaliado sem tirá-lo da dieta. Disponível em: http://www.isaude.net. Acesso em: 1 maio 2010 (adaptado). Considerando que uma pessoa consuma refrigerantes diariamente, poderá ocorrer um processo de desmineralização dentária, devido ao aumento da concentração de a) OH-, que reage com os íons Ca2+, deslocando o equilíbrio para a direita. b) H+, que reage com as hidroxilas OH-, deslocando o equilíbrio para a direita. c) OH-, que reage com os íons Ca2+, deslocando o equilíbrio para a esquerda. d) H+, que reage com as hidroxilas OH-, deslocando o equilíbrio para a esquerda. e) Ca2+, que reage com as hidroxilas OH-, deslocando o equilíbrio para a esquerda. GEOGRAFIA: Agropecuária 1) (ENEM PPL 2020) A soja é a cultura agrícola brasileira que mais cresceu nas últimas três décadas e corresponde a 49% da área plantada em grãos do país. O aumento da produtividade está associado aos avanços tecnológicos, ao manejo e à eficiência dos produtores. O grão é componente essencial na fabricação de rações animais e, com uso crescente na alimentação humana, encontra-se em franco crescimento. Disponível em: www.agricultura.gov.br. Acesso em: 2 ago. 2012. Uma causa para o crescimento, no Brasil, da produção agrícola especificada no texto é o(a) a) ampliação da qualidade de vida no campo. b) priorização do crédito ao pequeno produtor. c) aumento do emprego de mão de obra informal. d) aplicação de leis que viabilizam a distribuição de terras. e) desenvolvimento de métodos que incrementam o cultivo. 39 2) (ENEM PPL 2010) Os últimos séculos marcam, para a atividade agrícola, com a humanização e a mecanização do espaço geográfico, uma considerável mudança em termos de produtividade: chegou-se, recentemente, à constituição de um meio técnico-científico-informacional, característico não apenas da vida urbana, mas também do mundo rural, tanto nos países avançados como nas regiões mais desenvolvidas dos países pobres. SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2004 (adaptado). A modernização da agricultura está associada ao desenvolvimento científico e tecnológico do processo produtivo em diferentes países. Ao considerar as novas relações tecnológicas no campo, verifica-se que a a) introdução de tecnologia equilibrou o desenvolvimento econômico entre o campo e a cidade, refletindo diretamente na humanização do espaço geográfico nos países mais pobres. b) tecnificação do espaço geográfico marca o modelo produtivo dos países ricos, uma vez que pretendem transferir gradativamente as unidades industriais para o espaço rural. c) construção de uma infraestrutura científica e tecnológica promoveu