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<p>Pincel Atômico - 04/09/2024 17:07:44 1/4</p><p>THAISA FERREIRA DA</p><p>SILVA</p><p>Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 24 (23587)</p><p>Atividade finalizada em 05/06/2024 15:53:34 (2082993 / 1)</p><p>LEGENDA</p><p>Resposta correta na questão</p><p># Resposta correta - Questão Anulada</p><p>X Resposta selecionada pelo Aluno</p><p>Disciplina:</p><p>EDUCAÇÃO ESPECIAL E AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS INCLUSIVAS [1083413] - Avaliação com 8 questões, com o peso total de 1,67 pontos</p><p>[capítulos - 6]</p><p>Turma:</p><p>Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 Meses - Licenciatura em Educação Especial - Grupo: FPD-MARC/2024 - SGegu0A280324 [120338]</p><p>Aluno(a):</p><p>91596590 - THAISA FERREIRA DA SILVA - Respondeu 8 questões corretas, obtendo um total de 1,67 pontos como nota</p><p>[360509_1617</p><p>49]</p><p>Questão</p><p>001</p><p>(IBFC, 2017) Leia o trecho a seguir: “[...] falar de gênero na escola é exercitar a</p><p>cidadania para o reconhecimento da igualdade entre homens e mulheres. Acreditamos</p><p>que pouco importa se nascemos em um corpo sexado fêmea ou macho: temos o</p><p>direito de habitar nossos corpos como desejarmos sem medo de violência e</p><p>discriminação.” (Sexta-feira, 22 de julho de 2016. Justificando. Brito, Luciana. “Por que</p><p>falar de gênero nas escolas?) Acerca do fragmento anterior, assinale a alternativa</p><p>correta.</p><p>A questão de gênero deu grandes saltos na sociedade brasileira do ano de 2016 para</p><p>agora, muitas leis e decretos foram assinados em prol do movimento LGTB no Brasil,</p><p>logo essas discussões não precisam chegar às escolas.</p><p>Não há necessidade de se falar em gênero e sexualidade em países que se mostram</p><p>livres de preconceitos como homofobia, que é o caso do Brasil.</p><p>Estudar gênero e sexualidade não é papel da escola, pois esta não é responsável por</p><p>determinar a sexualidade de ninguém.</p><p>Discutir gêneros não torna uma sociedade mais democrática, desde a liberação do</p><p>voto feminino em 1932 nada mudou na democracia brasileira.</p><p>X</p><p>Discutir Gênero e sexualidade não é determinar a sexualidade de ninguém, muito ao</p><p>contrário, é entender de que maneira a sexualidade é moldada histórica e socialmente</p><p>e questionar quais são as fronteiras entre a biologia/natureza e a psicologia/identidade.</p><p>Cabe a escola constituir cidadãos democráticos capazes de lidarem com a diversidade</p><p>e o respeito aos direitos humanos.</p><p>[360509_1617</p><p>51]</p><p>Questão</p><p>002</p><p>(UDESC 2018/1) Assim como muitos movimentos sociais, o movimento feminista</p><p>caracteriza-se, historicamente, pela diversidade de pautas e de sujeitos. Por outro</p><p>lado, é possível afirmar a existência de objetivos que foram bastante significativos para</p><p>a consolidação deste movimento, em âmbito abrangente.</p><p>Sobre o movimento feminista, é correto afirmar:</p><p>o movimento feminista declarou o fim de sua estruturação institucional em 2016, com a</p><p>inclusão das discussões a respeito de gênero e de sexualidade em todos os planos</p><p>estaduais e municipais de educação, no Brasil.</p><p>o movimento feminista institucionalizou-se em 1789, com a eclosão da Revolução</p><p>Francesa, e foi fundado por Olympe de Gouges.</p><p>na contemporaneidade, o movimento feminista reconhece-se como desnecessário por</p><p>acreditar que homens e mulheres vivem em regime de plena e absoluta igualdade.</p><p>no Brasil, durante o período republicano, o movimento feminista era formado</p><p>exclusivamente por mulheres da classe trabalhadora.</p><p>X</p><p>o direito ao sufrágio foi uma reivindicação presente em diferentes países entre o século</p><p>XIX e a primeira metade do século XX.</p><p>Pincel Atômico - 04/09/2024 17:07:44 2/4</p><p>[360510_1613</p><p>84]</p><p>Questão</p><p>003</p><p>Se há tentativa para conhecer o perfil cognitivo da sociologia brasileira, tal tentativa se</p><p>limita a medi-lo exclusivamente por um conjunto de interpretações relacionadas às</p><p>possibilidades de adequação do país a um modelo de modernidade construído 'fora' de</p><p>seus limites territoriais, culturais e políticos. Em consequência do uso excessivo dessa</p><p>medida, o tratamento da relação entre as tradições sociológicas de diferentes</p><p>contextos nacionais se limitou a apontar as ideias que estão dentro ou fora do lugar; ou</p><p>ainda as ideias que contribuíram para criar um país legal versus o país real. (...) Em</p><p>geral, os estudos realizados dessas perspectivas confirmam de modo impecável os</p><p>cânones interpretativos que consagraram a imagem de um país fora do lugar,</p><p>inadequado, triste, atrasado. (VILLAS BÔAS, Glaucia Mudança provocada: passado e</p><p>futuro no pensamento sociológico brasileiro. Rio de Janeiro: FGV. 2006 p. 11-12)</p><p>Darcy Ribeiro se propõe a pensar a nação brasileira a partir de uma nova teoria global</p><p>explicativa do processo histórico, este que é fruto de uma catástrofe, primeiro entre</p><p>portugueses e indígenas e posteriormente com os negros, aonde as relações foram de</p><p>extrema violência entre os povos. Esta teoria contradiz coma teoria da democracia</p><p>racial, oriunda de:</p><p>Florestan Fernandes.</p><p>Gilberto Freyre.</p><p>Karl Marx.</p><p>Max Weber.</p><p>X Nina Rodrigues</p><p>[360509_1613</p><p>83]</p><p>Questão</p><p>004</p><p>Em resumo, a História da psiquiatria brasileira criou uma atmosfera psiquiátrica</p><p>saturada de conotações ideológicas. A LBHM herdou esse tipo de pensamento,</p><p>reforçando-o e desenvolvendo-o, graças à incapacidade que tiveram seus psiquiatras</p><p>em discriminar aquilo que nas suas teorias era determinado pelos preconceitos da</p><p>cultura (COSTA, Jurandir Freire. História da Psiquiatria no Brasil: Um Corte Ideológico.</p><p>Rio de Janeiro: Garamond, 2007, p.44).</p><p>Embora tenha sido criada em 1923, foi só a partir de 1926 que os psiquiatras que</p><p>compunham a Liga Brasileira de Higiene Mental começaram a construir projetos</p><p>direcionados à:</p><p>entrega de remédios.</p><p>X eugenia, educação de indivíduos e prevenção.</p><p>abolição da escravatura.</p><p>distribuição de renda.</p><p>harmonia entre as raças.</p><p>[360509_1617</p><p>54]</p><p>Questão</p><p>005</p><p>Marque a opção correta.</p><p>X</p><p>A orientação sexual e a identidade de gênero devem ser trabalhados, de forma</p><p>transversal, na escola.</p><p>A orientação sexual e a identidade de gênero podem ser trabalhados em todas as</p><p>disciplinas.</p><p>A escola é um local de estudos, amizades, de esportes, de brincadeiras e, também,</p><p>um lugar para o namoro.</p><p>A sexualidade deveria ser trabalhada dentro da escola.</p><p>A orientação sexual e a identidade de gênero devem ser objetos de permanente</p><p>atenção e controle na escola.</p><p>Pincel Atômico - 04/09/2024 17:07:44 3/4</p><p>[360511_1613</p><p>87]</p><p>Questão</p><p>006</p><p>No período colonial, a sociedade brasileira se organizava basicamente em função dos</p><p>interesses mercantis de Portugal. Neste pacto colonial, tínhamos o uso da mão de</p><p>obra escrava que era negra e a produção dos ramos agrícolas que moldaram a</p><p>economia brasileira, atendendo assim:</p><p>A comunidade Asteca que usufruiu deste processo.</p><p>a comunidade indígena que acabou por usufruir todo o processo.</p><p>A população negra que chegou ao Brasil com aporte econômico.</p><p>X uma elite latifundiária e as necessidades do reino português.</p><p>Elite brasileira do interior da Bahia.</p><p>[360509_1617</p><p>53]</p><p>Questão</p><p>007</p><p>Os conceitos de gênero, raça e etnia, ao serem trabalhados na sala de aula em uma</p><p>perspectiva da valorização da(s) identidade(s) dos múltiplos sujeitos que convivem no</p><p>mesmo espaço da escola, devem ter um posicionamento político, a fim de desconstruir</p><p>os estereótipos e os estigmas que foram atribuídos historicamente a alguns grupos</p><p>sociais.</p><p>(J. K. Nogueira et al. Conceitos de gênero, etnia e raça: reflexões sobre adversidade</p><p>cultural na educação escolar).</p><p>Acerca desse tema, assinale a alternativa correta.</p><p>X</p><p>O termo “etnia” tem uma conotação política e é utilizado, com frequência, nas relações</p><p>sociais brasileiras, para informar como determinadas características físicas, como cor</p><p>da pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e até mesmo determinam</p><p>o destino e o lugar social dos sujeitos.</p><p>Os termos “etnia” e “raça” são idênticos pelo fato de demarcarem que um indivíduo</p><p>pode ter a mesma cor de pele que o outro, o mesmo tipo de cabelo e, ao mesmo</p><p>tempo, traços culturais e sociais que os distinguem, caracterizando, assim, etnias e</p><p>raças diferentes.</p><p>O conceito de gênero surgiu entre as estudiosas feministas para concordar com a ideia</p><p>da essência, explicação pautada no determinismo biológico, uma visão naturalista,</p><p>universal e imutável do comportamento. Tal determinismo serviu para justificar as</p><p>desigualdades entre ambos os gêneros, a partir de suas diferenças físicas.</p><p>A diferença biológica é apenas o ponto de partida para a construção social do que é</p><p>ser homem ou ser mulher. O sexo é atribuído ao biológico enquanto o gênero é uma</p><p>construção social e histórica. A noção de gênero aponta para a dimensão das relações</p><p>sociais do feminino e do masculino.</p><p>Mobilizar uma ação a favor dos padrões e dos processos de exclusão instituídos é um</p><p>grande passo para a implantação de uma diversidade cultural, pois as diferenças são</p><p>socialmente construídas e estão envolvidas com as relações de poder.</p><p>[360510_1613</p><p>85]</p><p>Questão</p><p>008</p><p>Gilberto Freyre, em Casa Grande e Senzala, aponta na sua análise que a sociedade</p><p>colonial brasileira tinha uma relação harmônica entre negros e brancos no Brasil</p><p>Colonial, o que parece ser um eufemismo que relativiza o que realmente aconteceu – a</p><p>dominação pura e simples de brancos contra negros.</p><p>A miscigenação que Freyre utiliza como dado para atestar a sua teoria nada mais foi</p><p>que fruto de abusos sexuais e estupros de homens brancos contra as suas</p><p>escravizadas e contra as mulheres indígenas. Quando se relativiza a dominação</p><p>branca durante o período colonial, tende-se a apoiar:</p><p>ações afirmativas para mulheres</p><p>X um racismo estrutural que perdura até os dias atuais.</p><p>políticas públicas para negros e índios.</p><p>políticas públicas para mulheres negras.</p><p>Pincel Atômico - 04/09/2024 17:07:44 4/4</p><p>as ações afirmativas para negros.</p>