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<p>DIREITO CIVIL</p><p>PERSONALIDADE</p><p>01 - DIREITO CIVIL</p><p>Prof. Ricardo Ligiera</p><p>CONHECIMENTOS</p><p>(SABER)</p><p>HABILIDADES</p><p>(SABER FAZER)</p><p>ATITUDES</p><p>(QUERER FAZER)</p><p>• Evolução histórica do Direito</p><p>Privado.</p><p>• Diferença entre Direito Civil e</p><p>Direito do Consumidor.</p><p>• Sujeitos de direito no</p><p>ordenamento jurídico.</p><p>• Diferenciar os tipos de</p><p>relações do direito privado</p><p>• Identificar os sujeitos de</p><p>direito no ordenamento</p><p>jurídico brasileiro.</p><p>• Interesse</p><p>CONCEITO DE DIREITO</p><p>•Conjunto das normas gerais e positivas</p><p>que regulam a vida social.</p><p>•Origina-se do latim directum, palavra se</p><p>refere àquilo que é reto, que está de</p><p>acordo com a lei.</p><p>CARACTERÍSTICAS DO DIREITO</p><p>•O direito se caracteriza pela sanção.</p><p>• Sanção é a força coercitiva, imposta</p><p>pelo Poder Público, para constranger os</p><p>indivíduos à observância da norma.</p><p>Fontes do direito</p><p>• O termo "fonte do direito" é</p><p>empregado como uma metáfora.</p><p>• Em sentido próprio, fonte é a</p><p>nascente de onde brota uma</p><p>corrente de água.</p><p>• Nesse sentido, fonte jurídica</p><p>seria a origem primária do direito.</p><p>Fontes formais do direito</p><p>São consideradas fontes formais do direito:</p><p>• a lei;</p><p>• a analogia;</p><p>• os costumes;</p><p>• os princípios gerais de direito.</p><p>Fontes não formais do direito</p><p>São consideradas fontes não formais:</p><p>• doutrina;</p><p>• jurisprudência.</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p>DO DIREITO</p><p>• Direito positivo e direito natural</p><p>• Direito objetivo e direito subjetivo</p><p>• Direito público e direito privado</p><p>Direito positivo</p><p>e direito natural</p><p>• Direito positivo: é o</p><p>ordenamento jurídico em</p><p>vigor em determinado</p><p>país e em determinada</p><p>época.</p><p>• Direito natural: é a</p><p>ideia abstrata do direito,</p><p>proveniente de um ideal</p><p>de justiça superior.</p><p>Direito</p><p>objetivo e</p><p>direito</p><p>subjetivo</p><p>• Direito objetivo: é a</p><p>norma agendi, o conjunto</p><p>de normas impostas pelo</p><p>Estado, de caráter geral, às</p><p>quais os indivíduos estão</p><p>obrigados e podem ser</p><p>compelidos mediante</p><p>coerção.</p><p>• Direito subjetivo: é a</p><p>facultas agendi, é a</p><p>faculdade individual de</p><p>cada pessoa de agir de</p><p>acordo com o direito</p><p>objetivo e invocar a sua</p><p>proteção.</p><p>Direito público e</p><p>direito privado</p><p>• Público: é o que regula as relações do</p><p>Estado (com outro Estado ou com os</p><p>cidadãos). Ex.: direito constitucional,</p><p>direito penal, direito tributário, direito</p><p>processual, etc.</p><p>• Privado: é o que disciplina as relações</p><p>entre os indivíduos (com predomínio do</p><p>interesse particular). Ex.: direito civil,</p><p>direito empresarial, direito agrário, etc.</p><p>Evolução histórica</p><p>do Direito Privado</p><p>A divisão entre Direito Público e Direito Privado decorre de</p><p>uma necessidade do estudo do direito, sobretudo em</p><p>relação ao conteúdo da norma jurídica.</p><p>A origem da divisão entre Direito Público e Direito Privado</p><p>remonta ao Direito Romano, sobretudo a partir da obra de</p><p>Ulpiano (Digesto, 1.1.1.2) no trecho: Publicum jus est quod</p><p>ad statum rei romanae spectat, privatum, quod ad</p><p>singulorum utilitatem. (O direito público diz respeito ao</p><p>estado da coisa romana, à polis ou civitas, o privado à</p><p>utilidade dos particulares.)</p><p>Teoria da unificação do direito privado.</p><p>Desde o final do século XIX se observa uma tendência para unificar</p><p>o direito privado e, assim, disciplinar conjunta e uniformemente o</p><p>direito civil e o direito comercial.</p><p>Alguns países tiveram experiências satisfatórias com a unificação,</p><p>como a Suíça, o Canadá, a Itália e a Polônia.</p><p>As experiências demonstraram que a uniformização deve abranger</p><p>os princípios de aplicação comum a toda a matéria de direito</p><p>privado, sem eliminar a específica à atividade mercantil, que</p><p>prosseguiria constituindo objeto de especialização e autonomia.</p><p>A unificação do direito privado no CC</p><p>Como o Código Comercial de 1850 se tornara</p><p>completamente superado, na prática jurisprudencial a</p><p>unidade das obrigações tornou-se um fato</p><p>consagrado.</p><p>O atual Código Civil unificou as obrigações civis e</p><p>mercantis, regulando a matéria constante da</p><p>primeira parte do Código Comercial (CC, art.</p><p>2.045), procedendo, desse modo, a uma</p><p>unificação parcial do direito privado.</p><p>Diferença entre</p><p>relação civil,</p><p>relação</p><p>empresarial e</p><p>relação</p><p>consumerista</p><p>• Relação civil: relação entre pessoas não</p><p>empresárias, nem fornecedoras de bens, serviços</p><p>ou produtos.</p><p>• Relação empresarial: relação entre empresários,</p><p>relativamente a coisas destinadas à organização</p><p>econômica, isto é, à produção ou circulação de</p><p>bens ou de serviços.</p><p>• Relação consumerista: relação estabelecida entre</p><p>fornecedor e consumidor, regida pelo Código de</p><p>Defesa do Consumidor.</p><p>Diferença entre Direito Privado,</p><p>Direito Civil e Direito do Consumidor.</p><p>Direito Privado é o que disciplina as relações entre</p><p>particulares. Ele abrange o Direito Civil e o Direito do</p><p>Consumidor, entre outros ramos do Direito.</p><p>Direito do Consumidor é aquele que rege as relações de</p><p>consumo existentes entre consumidor e fornecedor.</p><p>Direito Civil rege as relações obrigacionais, patrimoniais e</p><p>familiares que se foram entre indivíduos enquanto</p><p>membros da sociedade.</p><p>Direito Civil</p><p>Codificação</p><p>O anteprojeto</p><p>do “novo”</p><p>Código Civil</p><p>Em 1967, foi nomeada uma comissão para rever o</p><p>Código Civil, presidida por Miguel Reale e</p><p>composta pelos seguintes juristas, cada qual</p><p>responsável por uma parte:</p><p>• José Carlos Moreira Alves (Parte Geral);</p><p>• Agostinho de Arruda Alvim (Direito das Obrigações);</p><p>• Sylvio Marcondes (Direito de Empresa);</p><p>• Ebert Vianna Chamoun (Direito das Coisas);</p><p>• Clóvis do Couto e Silva (Direito de Família);</p><p>• Torquato Castro (Direito das Sucessões).</p><p>Em 1972, a comissão nomeada apresentou um</p><p>Anteprojeto que procurou manter a estrutura</p><p>básica do Código Civil de 1916, que foi reformulado</p><p>segundo os novos valores éticos e sociais.</p><p>A aprovação do “novo” Código Civil</p><p>Em 1975, após inúmeras modificações e revisões, o Anteprojeto de 1972 foi</p><p>enviado ao Congresso Nacional, onde se transformou no Projeto de Lei n.º 634.</p><p>Em 1984, depois de anos de debates na Câmara dos Deputados, foi publicada</p><p>no Diário do Congresso Nacional a redação final do Projeto de Lei 634-B/75.</p><p>Em 2001, o Projeto de 1975, após 26 anos de tramitação no Senado e na</p><p>Câmara, foi finalmente aprovado.</p><p>Em 2002, foi sancionado o novo Código Civil, no dia 10 de janeiro, por meio da</p><p>Lei n.º 10.406, publicada em 11 de janeiro.</p><p>Um ano depois, em 11 de janeiro 2003, entrou em vigor o novo Código Civil,</p><p>revogando o diploma anterior.</p><p>O Código Civil de 2002</p><p>O Código de 2002 manteve basicamente a estrutura e o</p><p>conteúdo do Código Civil de 1916.</p><p>Afastou-se, porém, das concepções individualistas nortearam</p><p>o anterior diploma, seguindo uma orientação mais compatível</p><p>com a socialização do direito contemporâneo.</p><p>O diploma atual contém 2.046 artigos e divide-se em:</p><p>• Parte Geral</p><p>(Pessoas, Bens e Fatos Jurídicos)</p><p>• Parte Especial</p><p>(Obrigações, Empresa, Coisas, Família e Sucessões).</p><p>Inovações do Código Civil de 2002</p><p>• O Código Civil de 1916 sempre foi muito elogiado pela clareza de</p><p>seus conceitos, sendo considerado uma obra prima da literatura</p><p>jurídica nacional.</p><p>• No entanto, refletia as concepções predominantes em fins do</p><p>século XIX e início do século XX, atualmente em grande parte já</p><p>ultrapassadas.</p><p>• No novo diploma, o individualismo então reinante havia de ser</p><p>substituído pelos princípios da socialidade, eticidade e operabilidade.</p><p>• Manteve-se, tanto quanto possível o texto anterior, adaptando-o,</p><p>porém, à realidade atual.</p><p>Princípios do</p><p>Código Civil de</p><p>2002</p><p>• Princípio da socialidade: reflete a</p><p>prevalência dos valores coletivos sobre os</p><p>individuais, sem perda, porém, do valor</p><p>fundamental da pessoa humana.</p><p>• Princípio da eticidade: funda-se no valor</p><p>da pessoa humana como fonte de todos os</p><p>demais valores, priorizando a equidade, a</p><p>boa-fé e outros critérios éticos.</p><p>• Princípio da operabilidade: leva em</p><p>consideração que o direito é feito para ser</p><p>efetivado, para ser executado, evitando-se,</p><p>assim, conceitos por demais complexos, e</p><p>buscando abarcar situações reais.</p><p>Estrutura do Código Civil</p><p>• Parte Geral:</p><p>• Pessoas (arts.</p><p>1.º a 78)</p><p>• Bens (arts. 79 a 103)</p><p>• Fatos jurídicos (arts. 104 a 232)</p><p>• Parte Especial:</p><p>• Obrigações (arts. 233 a 965)</p><p>• Empresa (arts. 966 a 1.195)</p><p>• Coisas (arts. 1.196 a 1.510)</p><p>• Família (arts. 1.510 a 1.783)</p><p>• Sucessões (arts. 1.784 a 2.027)</p><p>Sujeitos de direito</p><p>no ordenamento jurídico.</p><p>• O direito regula a vida em sociedade.</p><p>• A sociedade é composta de pessoas.</p><p>• Logo, o estudo do direito deve começar</p><p>por elas, que são os sujeitos das relações</p><p>jurídicas.</p><p>• Relação jurídica é toda relação da vida</p><p>social regulada pelo direito.</p><p>Obrigado pela atenção</p><p>e bons estudos!</p><p>Prof. Ligiera.</p><p>Slide 1: DIREITO CIVIL</p><p>Slide 2: 01 - DIREITO CIVIL Prof. Ricardo Ligiera</p><p>Slide 3: Seção Entrar</p><p>Slide 4: Seção Entrar</p><p>Slide 5: Seção Entrar</p><p>Slide 6: Seção Entrar</p><p>Slide 7: Seção Entrar</p><p>Slide 8: Seção Entrar</p><p>Slide 9: Seção Entrar</p><p>Slide 10: Seção Entrar</p><p>Slide 11: Seção Entrar</p><p>Slide 12: Evolução histórica do Direito Privado</p><p>Slide 13: Teoria da unificação do direito privado.</p><p>Slide 14: A unificação do direito privado no CC</p><p>Slide 15: Diferença entre relação civil, relação empresarial e relação consumerista</p><p>Slide 16: Diferença entre Direito Privado, Direito Civil e Direito do Consumidor.</p><p>Slide 17: Seção Entrar</p><p>Slide 18: Seção Entrar</p><p>Slide 19: Seção Entrar</p><p>Slide 20: Seção Entrar</p><p>Slide 21: Seção Entrar</p><p>Slide 22: Seção Entrar</p><p>Slide 23: Seção Entrar</p><p>Slide 24: Seção Entrar</p><p>Slide 25: Sujeitos de direito no ordenamento jurídico.</p><p>Slide 26: Seção Entrar</p>

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