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<p>1</p><p>2</p><p>Todos os direitos reservados a Abracomex</p><p>- Associação Brasileira de Consultoria e Assessoria em Comércio Exterior.</p><p>Material teórico didático para subsídio no processo de ensino e aprendizagem.</p><p>Coordenadora do Curso: Ariane de Fátima Canestraro.</p><p>Direção por: Marcus Vinícius Franquine Tatagiba.</p><p>SOBRE ESTE CONTEÚDO:</p><p>3</p><p>APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR:</p><p>Professor: Daniel Montemurro Mourão</p><p>Mais de 20 anos de experiência na área de Comércio Internacional, atuando em prestadores</p><p>de serviços e indústrias de grande porte, tais como HP, 3M e Braskem. Ampla experiência em Regimes</p><p>Aduaneiros Especiais, tais como Drawback, RECOF, Importação e Exportação Temporária, além de</p><p>pleitos de Ex-Tarifários. Atualmente é proprietário de um e-commerce, que vende produtos nos EUA</p><p>e Europa, adquiridos da China.</p><p>Graduado e Pós-Graduado em Comércio Internacional, com MBA em Marketing. Six Sigma Green</p><p>Belt. Experiência como Professor do curso de Administração da PUC Campinas.</p><p>4</p><p>SUPPLY CHAIN MANAGEMENT</p><p>5</p><p>TÓPICOS A SEREM ABORDADOS:</p><p>Conceito da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain).</p><p>Gestão da Cadeia de Suprimentos.</p><p>Sugestões para Melhorar o Processo da Cadeia de Suprimentos.</p><p>6</p><p>No Brasil, a logística destacou-se em meados dos anos 70 com o foco nas metodologias e modais</p><p>de transportar e armazenar. Na década de 90 inicia-se o conhecimento científico com foco em</p><p>administração de materiais, distribuição física, movimentação e armazenagem.</p><p>Ao longo do tempo, a logística evoluiu, passando de ações isoladas para ações sinérgicas e</p><p>integradas, ou seja, à logística integrada. Esta se deu através da necessidade identificada de uma</p><p>maior interação entre fornecedores, produtos, suprimentos e clientes bem como com o auxílio da</p><p>tecnologia, alcançando assim a interação de todos os processos que a envolvem.</p><p>Atualmente, a Cadeia de Suprimentos tem as operações desenvolvidas de forma mais específica</p><p>e muito mais abrangente, envolvendo:</p><p>Compras/aquisição; planejamento de fornecimento.</p><p>7</p><p>Planejamento de demanda; ERP; gestão de estoque, fabricação, logística e aprimoramento</p><p>contínuo.</p><p>Podemos concluir então, como Cadeia de abastecimento o conjunto de organizações</p><p>interdependentes que atuam em conjunto para controlar, gerir e melhorar o fluxo de materiais,</p><p>produtos, serviços e informação desde o seu ponto de origem até ao seu ponto de entrega ao</p><p>consumidor final, por forma a satisfazer as necessidades deste, ao mais baixo custo possível para o</p><p>conjunto de intervenientes.</p><p>8</p><p>DEMAIS DEFINIÇÕES PARA CADEIA DE SUPRIMENTOS/SUPPLY CHAI</p><p>“É o processo da movimentação de bens desde o pedido do cliente através dos estágios de</p><p>aquisição de matéria prima, produção até a distribuição dos bens para os clientes”.</p><p>(Rockford Consulting Group – RCG, 2001).</p><p>De acordo com Ronald H. Ballou, considerado o Pai da Logística empresarial: Cadeia de</p><p>suprimentos é um conjunto de atividades funcionais (transportes, controle de estoque, etc.) que se</p><p>repetem inúmeras vezes ao longo do canal pelo qual matérias-primas vão sendo convertidas em</p><p>produtos acabados, aos quais se agrega valor ao consumidor.</p><p>“Infraestrutura logística planejada que tem como principal finalidade a sincronia entre a oferta</p><p>e a demanda”.</p><p>9</p><p>DEMAIS DEFINIÇÕES PARA CADEIA DE SUPRIMENTOS/SUPPLY CHAI</p><p>“A Cadeia de Suprimentos representa um conjunto de atividades que envolvem as atividades</p><p>de compra, armazenamento, transformação, embalagem, transporte, movimentação interna,</p><p>distribuição e todo o suporte necessário para que tudo isso possa acontecer”. (Professor Edelvino</p><p>Razzolini Filho).</p><p>*É também responsável pelo fluxo inverso de materiais e informações (principalmente asssociado</p><p>à devolução de produtos/logística reversa de reciclagem e descarte), e pela redução dos custos</p><p>de transação a um mínimo indispensável.</p><p>10</p><p>As atividades da cadeia de suprimento são desenhadas com base no perfil de estratégia</p><p>delineado ao tipo de negócio (seja para um produto ou para um serviço), logo como fluxo/atividades</p><p>padrão da cadeia de suprimentos temos: Planejamento/Identificação da demanda, Prospecção/</p><p>desenvolvimento de fornecedor, Processo de compra para aquisição do insumo necessário à</p><p>produção de um bem/serviço, Processo de fabricação/operação, Processo de comercialização e</p><p>por fim, a entrega ao cliente final (consumidor).</p><p>Uma boa gestão da cadeia de suprimentos resulta no aumento da satisfação dos seus clientes.</p><p>Isso porque o produto chega até o consumidor dentro do prazo, na quantidade certa e da</p><p>maneira como ele espera, sem frustrar suas expectativas.</p><p>11</p><p>Trazendo os conceitos da Cadeia para aplicação nos negócios atuais, podemos citar o segmento</p><p>de comércio eletrônico, também chamado</p><p>E-commerce, qual é um mercado em constante expansão e que também tem a necessidade de</p><p>se ter uma coerente e assertiva gestão da Cadeia de suprimentos para obter sucesso em suas</p><p>atividades.</p><p>O E-commerce se divide em 3 categorias:</p><p>B2C - É o mais popular, trata-se do E-commerce para Vendas. Aqui fabricante, revendedores ou</p><p>varejistas criam lojas virtuais para vendas ao consumidor final.</p><p>B2B- lojas virtuais criadas para venda exclusiva para empresas (PJ). Este é o E-commerce de</p><p>atacado.</p><p>C2C - Onde qualquer pessoa pode cadastrar um produto e vender à outra pessoa utilizando-se</p><p>de um site. Como exemplos temos OLX, e outros.</p><p>12</p><p>GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS</p><p>“O gerenciamento da cadeia de suprimento, ou Supply Chain Management – SCM, nada mais é</p><p>do que administrar o sistema de logística da empresa, com o uso de tecnologias avançadas, entre</p><p>elas o gerenciamento de informações e pesquisa operacional, para planejar e controlar uma</p><p>complexa rede de fatores, visando produzir e distribuir produtos e serviços para satisfazer o cliente”</p><p>conforme escrito pelos autores Petrônio Garcia Martins e Paulo Renato Campos Alt no l ivro</p><p>Administração de materiais e Recursos patrimoniais.</p><p>É a gestão ativa das atividades da cadeia de suprimentos para maximizar o valor do cliente e o</p><p>alcance de vantagens competitivas sustentáveis.</p><p>Representa um esforço consciente de empresas que integram uma cadeia de abastecimento,</p><p>desenvolvem atividades e gerenciam seus relacionamentos da forma mais eficaz possível.</p><p>13</p><p>GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS</p><p>A gestão na cadeia de suprimentos é um processo que consiste em gerenciar os fluxos de bens,</p><p>serviços, finanças e informações dentro de uma cadeia integrada com diversos participantes,</p><p>incluindo: fábrica, fornecedores e clientes finais.</p><p>É a integração de todos os elementos responsáveis, incluindo o conjunto de técnicas que são</p><p>utilizadas para possibilitar excelência na integração entre as etapas de uma cadeia de suprimentos,</p><p>como transporte, estoque e custo.</p><p>O gerenciamento apropriado destas etapas facilitará a otimização do serviço e/ou a melhor</p><p>qualidade do produto ofertado pela empresa, assim melhor satisfazendo seus clientes finais.</p><p>Fonte: Portogente.</p><p>14</p><p>GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS</p><p>Para ter uma cadeia de suprimentos com alto padrão de competência, devem-se incluir formas</p><p>de melhoria nas seguintes atividades:</p><p>Previsão e planejamento do equilíbrio entre oferta e demanda.</p><p>Localização de fornecedores de matéria-prima.</p><p>Fabricação do produto.</p><p>Armazenagem do produto.</p><p>Entrega do produto.</p><p>Devolução do produto pelo cliente, caso necessário.</p><p>Feedback através do serviço de atendimento ao cliente e melhoria do processo, onde for</p><p>necessário.</p><p>Fonte: Portogente e Logística Descomplicada.</p><p>15</p><p>GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS</p><p>OBJETIVOS DO SCM:</p><p>PRODUTO CERTO</p><p>NA HORA CERTA</p><p>NO LUGAR CERTO</p><p>AO MENOR CUSTO POSSÍVEL</p><p>16</p><p>SUGESTÕES PARA MELHORAR O PROCESSO DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS</p><p>NA SUA EMPRESA:</p><p>Melhore a colaboração e a comunicação de seus compradores com os fornecedores,</p><p>informando-os de suas intenções de modificar ou melhorar algum processo de fabricação.</p><p>Mantenha os níveis de estoques tão baixos quanto aceitável (desde que seja seguro). O custo</p><p>de estoque é um dos principais indicadores utilizados para se analisar o desempenho</p><p>logístico de</p><p>uma organização;</p><p>Pesquise se a terceirização for mais barata (produção, transporte, armazenagem), e aplique</p><p>onde couber.</p><p>17</p><p>SUGESTÕES PARA MELHORAR O PROCESSO DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS</p><p>NA SUA EMPRESA:</p><p>Invista em tecnologias de comunicação, especialmente com os fornecedores, a fim de reduzir</p><p>os tempos de pedido/entrega e garantir que a matéria-prima esteja sempre disponível. Assim</p><p>como o custo de estoque, o tempo de atendimento ao cliente é outro indicador fundamental,</p><p>pois incentiva a empresa a ter um relacionamento mais próximo com seus clientes, e assim garantir</p><p>um atendimento mais rápido.</p><p>Utilize as tecnologias de informação existentes. Inicie por previsão de vendas, passe ao controle</p><p>de estoques, às compras, pedidos, expedição, entrega e assim por diante . Existem ferramentas</p><p>automáticas para ajudar em cada etapa do processo.</p><p>18</p><p>Sempre que possível, centralize as compras para que consiga descontos pelo poder de barganha.</p><p>Quanto maior a compra, menor o preço.</p><p>19</p><p>BUSCANDO APROFUNDAMENTO NA AVALIAÇÃO DA GESTÃO SC:</p><p>“PARA OBTER O SUCESSO SEGUNDO DONOVAN”:</p><p>Michael Donovan é presidente de uma firma de consultoria em gestão internacional e escritor</p><p>do livro de aprofundamento Lean manufacturing: Guidelines for success.</p><p>Ele desenvolveu uma lista sobre as características da cadeia de suprimentos para uso com</p><p>diretores e gerentes para promoção e planos de ação para avaliar quão bem a empresa está nos</p><p>processos pertinentes da cadeia:</p><p>1. Nós entendemos claramente as forças e fraquezas de nossos sub-processos de nossa cadeia e</p><p>temos desenvolvido planos de ação para melhorias?</p><p>2. Nós temos definido nossos objetivos de melhorias de cadeia de suprimentos e comprometimento</p><p>para alcançar uma performance superior na nossa industria?</p><p>20</p><p>BUSCANDO APROFUNDAMENTO NA AVALIAÇÃO DA GESTÃO SC:</p><p>3. Nossa cadeia de suprimentos proporciona alta qualidade ao nosso produto, informações</p><p>relevantes e imediatas que efetivamente suporta as decisões de controle do estoque,</p><p>capacidade de produção e a sincronização do processo de materiais em todas as fases da</p><p>cadeia de suprimentos?</p><p>4. O processo operacional de responsabilidades na cadeia de suprimentos estão bem definidos e</p><p>o pessoal bem treinado?</p><p>5. Nossa cadeia de suprimentos não opera na metodologia de programação puxada, e de</p><p>preferência é baseado na metodologia de programação empurrada para a demanda atual?</p><p>6. Nós temos processos e ferramentas que resultam na derrubada de barreiras para facilitar a</p><p>velocidade da informação e o andamento do material dentro da cadeia?</p><p>21</p><p>BUSCANDO APROFUNDAMENTO NA AVALIAÇÃO DA GESTÃO SC:</p><p>7. Nós continuamente perseguimos a melhora na nossa cadeia de suprimentos através das</p><p>informações e andamento do material para suportar produtos com baixo ciclo de vida,</p><p>sincronização e baixo custo de produção?</p><p>8. Nossos parceiros foram bem escolhidos e estão cientes dos entendimentos das estratégias das</p><p>alianças da cadeia de suprimentos?</p><p>9. Todas as filiais e/ou departamentos da companhia estão sendo bem treinados para executar</p><p>novas funções e/ou desafios que requerem alto grau de agilidade e decisões?</p><p>10. Nós continuamente analisamos nosso modelo de Logística e seu impacto no plano de distribuição,</p><p>movimentação de materiais, custo, ciclo de vida dos produtos e serviço ao cliente?</p><p>11. Nós utilizamos E-commerce para vendas, compras, E-business-to-business?</p><p>22</p><p>BUSCANDO APROFUNDAMENTO NA AVALIAÇÃO DA GESTÃO SC:</p><p>12. Nossa tecnologia de informação fornece para o sistema que realmente mostra o que nós</p><p>queremos fazer em toda cadeia de suprimentos?</p><p>13. Nós utilizamos meios de medição de performance que encoraja e gratifica comportamentos</p><p>que tragam melhorias para a performance da cadeia de suprimentos?</p><p>14. Nossa companhia desenvolveu uma cadeia de suprimentos para que atinja o nível de</p><p>competência da empresa?</p><p>Como se pode verificar este Guia pode auxiliar no Gerenciamento da cadeia de suprimentos/</p><p>Supply Chain. Acredita-se que se a empresa for capaz de responder satisfatoriamente uma gama</p><p>grande das questões deste questionário, a probabilidade de obter sucesso no gerenciamento</p><p>da cadeia de suprimentos é muito alta.</p><p>23</p><p>DESENVOLVENDO OS CONHECIMENTOS</p><p>Para um melhor aproveitamento do conteúdo Guia de Michael Donovan/Gerenciamento de</p><p>SCM, seguem conceitos para entendimento:</p><p>Metodologia de programação puxada “pull system”: é um sistema de produção onde cada</p><p>ciclo da fabricação “puxa” a etapa do processo anterior, na qual a ordem de produção sai a</p><p>partir da demanda dos clientes para só então ser produzida. Não há uso de estoque neste processo</p><p>e a demanda gerada pelo cliente é o que inicia a produção. Esse sistema trabalha no conceito</p><p>Just inTime, ou seja, o modo de produzir é desenvolvido para entregar ao cliente o que ele precisa,</p><p>na quantidade e hora que ele deseja.</p><p>Metodologia de programação empurrada “push system”: esse tipo de produção é caracterizado</p><p>por produzir, estocar, e então apenas depois vender seu estoque ao cliente. Neste modelo a</p><p>produção em uma empresa começa antes de se haver a demanda do cliente pelo produto.</p><p>Recomendado para empresas que detenham necessidade de grande quantidade de itens,</p><p>criação de grandes estoques.</p><p>24</p><p>CONCEITUAÇÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS</p><p>25</p><p>RESUMO FINAL</p><p>Nessa fase, conceituamos a Cadeia de Suprimentos (Supply Chain), vimos a gestão da Cadeia</p><p>de Suprimentos e fizemos sugestões para melhorar o processo da Cadeia de Suprimentos.</p><p>Para fixar, temos como Gestão da Cadeia de Suprimentos ou (SCM) o conjunto de processos e</p><p>procedimentos estratégicos, que são capazes de atender às demandas específicas do consumidor,</p><p>por meio do planejamento integrado de todas as etapas do processo, desde a extração de recursos</p><p>naturais, até a sua reciclagem após o término do ciclo de vida do produto.</p><p>26</p><p>MODAIS DE TRANSPORTE – PARTE I</p><p>27</p><p>TÓPICOS A SEREM ABORDADOS:</p><p>Dicas para uma Logística Bem Aplicada.</p><p>Modalidades de Transporte.</p><p>Modais de Transporte – Como Transportar Mercadorias para o Brasil e para o Exterior.</p><p>Características dos Modais de Transporte:</p><p>Transporte Rodoviário.</p><p>Transporte Dutoviário.</p><p>Transporte Ferroviário.</p><p>28</p><p>A logística é quem torna possível a compra e a distribuição de seus produtos, e uma boa logística</p><p>influencia fortemente os seus resultados.</p><p>Quando e empresa recebe as matérias primas ou produto para comercialização (importação),</p><p>ou quando da distribuição e entrega de produto (exportação), deve-se procurar o melhor meio de</p><p>transporte com base nos fatores chave (custo x prazo x qualidade), especialmente quando se tratar</p><p>de grandes quantidades.</p><p>29</p><p>DICAS PARA UMA LOGÍSTICA BEM APLICADA:</p><p>Utilize o meio de transporte mais adequado ao produto e à distância, sempre que possível. Lembre-</p><p>se que é possível encontrar preços baixos para o transporte marítimo, porém o tempo será mais</p><p>longo.</p><p>Negocie os custos de transporte antecipadamente.</p><p>Ajuste com o cliente (ou com seu fornecedor) as quantidades adequadas, para que nenhuma</p><p>parte tenha estoques muito altos, a fim de garantir agilidade na fabricação e maior fluidez nas</p><p>linhas produtivas.</p><p>A estocagem adequada e o tempo de percurso da entrega podem aumentar muito a</p><p>produtividade; utilize ferramentas logísticas (cálculos e planilhas) para escolher os melhores locais</p><p>de armazenamento e a determinação das melhores rotas de entrega.</p><p>30</p><p>DICAS PARA UMA LOGÍSTICA BEM APLICADA:</p><p>Tanto a recepção quanto expedição devem ser eficazes, diminuindo tempos de processamento</p><p>e burocracias que em nada agregam valor ao produto.</p><p>Por fim, o modo de transporte escolhido deverá levar em consideração:</p><p>Tipo de produto (perecível ou não).</p><p>Tempo necessário para adquirir as matérias-primas.</p><p>Disponibilidade das matérias primas e de produtos.</p><p>Facilidade de acesso e negociação com os fornecedores (locais ou no exterior).</p><p>Processos alfandegários (para as importações/exportações).</p><p>Volume e peso do produto.</p><p>31</p><p>O transporte dos bens até sua empresa (ou até seus clientes) pode ser feito pelos modais</p><p>aéreo,</p><p>ferroviário, aquaviário ou rodoviário, ou uma combinação deles pelo transporte multimodal. Cada</p><p>um apresenta suas vantagens e desvantagens, e tudo depende do prazo, volume, local e custo,</p><p>entre outras variáveis.</p><p>*Para Ronald H. Ballou (2001) considerado um dos maiores escritores e profissionais da Logística</p><p>empresarial, a escolha de um modal de transporte pode ser utilizada para se obter uma vantagem</p><p>competitiva no serviço prestado.</p><p>32</p><p>MODALIDADES DE TRANSPORTE</p><p>Objetivo dos transportes: Principal objetivo disponibilizar veículos para que o processo de</p><p>abastecimento e distribuição ocorram operacionalmente e estrategicamente conforme as</p><p>vendas, necessidades planejadas e preestabelecidas.</p><p>MODALIDADES:</p><p>Terrestre</p><p>Aquaviário CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS ADEQUADAS ÀS OPERAÇÕES E SERVIÇOS</p><p>Aéreo</p><p>A decisão pela melhor opção, deve ser suportada por uma análise dos custos, características</p><p>de serviços, disponibilidade de rotas, capacidade e volume de transporte, versatilidade,</p><p>segurança e rapidez, isto em consideração às necessidades da empresa.</p><p>33</p><p>MODAIS DE TRANSPORTE – COMO TRANSPORTAR MERCADORIAS</p><p>PARA O BRASIL E PARA O EXTERIOR</p><p>Os transportes são classificados considerando sua modalidade, também denominada de modal</p><p>de transporte, e quanto a sua forma.</p><p>Segundo a Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT) no país, cerca de 62% dos transportes</p><p>é realizado por rodovias, 22% por ferrovias, 12% por hidrovias e 4% por dutovias.</p><p>34</p><p>QUANTO AO MODAL:</p><p>Terrestre</p><p>Rodoviário – Ferroviário – Dutoviário</p><p>Aéreo</p><p>Aquaviário</p><p>Marítimo, Fluvial e Lacustre</p><p>35</p><p>QUANTO AO MODAL:</p><p>Modal ou Unimodal</p><p>Quando envolve uma única modalidade.</p><p>Intermodal</p><p>Quando envolve mais de uma modalidade, e para cada trecho entre os modais é realizado um</p><p>contrato.</p><p>Multimodal</p><p>Quando envolve mais de uma modalidade, porém regido por um único contrato.</p><p>Segmentado</p><p>Quando envolve diversos contratos para diversos modais.</p><p>Sucessivo</p><p>Quando a mercadoria, para alcançar o destino final , precisa ser transbordada para</p><p>prosseguimento em veículo da mesma modalidade de transporte, e regido por um único contrato.</p><p>36</p><p>TRANSPORTE RODOVIÁRIO</p><p>• É aquele efetuado por caminhões ou carretas que utilizam a malha rodoviária disponível.</p><p>• É o mais utilizado no transporte de mercadorias em viagens curtas e médias.</p><p>• É também o mais flexível e o mais ágil no acesso às cargas.</p><p>• A simplicidade de funcionamento é o seu ponto forte, pois não apresenta qualquer dificuldade</p><p>e está geralmente disponível para embarques urgentes.</p><p>37</p><p>TRANSPORTE RODOVIÁRIO</p><p>Na América do Sul, é regido pelo “Convênio sobre Transporte Internacional Terrestre” firmado</p><p>entre Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Uruguai e Peru, na cidade de Santiago em 1989.</p><p>38</p><p>TRANSPORTE RODOVIÁRIO</p><p>VANTAGENS:</p><p>Adequado para curtas e médias distâncias.</p><p>Simplicidade no atendimento das demandas e agilidade no acesso às cargas.</p><p>Menor manuseio da carga e menor exigência de embalagem.</p><p>Serviço porta a porta: mercadoria sofre apenas uma operação de carga (ponto de origem) e</p><p>outra de descarga (local de destino).</p><p>Maior frequência e disponibilidade de vias de acesso.</p><p>Maior agilidade e flexibilidade na manipulação das cargas.</p><p>Facilidade na substituição de veículos, no caso de acidente ou quebra.</p><p>DESVANTAGENS:</p><p>Fretes mais altos em alguns casos.</p><p>Menor capacidade de carga entre todos os modais.</p><p>Menos competitivo para longas distâncias.</p><p>39</p><p>TRANSPORTE RODOVIÁRIO</p><p>O FUTURO DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO</p><p>*Caminhões movidos a energia elétrica são uma nova tendência no mercado. Essa inovação</p><p>permite a redução da emissão de gases nocivos na natureza, já que uma das questões mais</p><p>preocupantes são a sua relação com o meio ambiente. O transporte rodoviário elétrico ainda está</p><p>bem distante de se tornar algo comum em nossas rodovias, pois apresenta algumas desvantagens</p><p>como alto custo, tempo de recarga de bateria extenso e baixa durabilidade de suas cargas.</p><p>Agora em 2019 a Alemanha inaugurou um trecho de uma estrada adaptada para caminhões</p><p>com motores elétricos. Se o sistema funcionar, a idéia é levar a tecnologia para todas as chamadas</p><p>“autobahns” do país.</p><p>Uma outra tecnologia que vem sendo bem discutida e já testada nos Estados Unidos com sucesso</p><p>é o uso de caminhões autônomos, ou seja, caminhões sem motorista — uma inovação e tanto, não</p><p>é mesmo? Desse modo, essa tecnologia permite o aumento da produtividade, uma vez que eles</p><p>podem rodar 24 horas por dia e 7 dias por semana, sem intervalos, resultando até mesmo em uma</p><p>drástica redução de acidentes nas estradas.</p><p>40</p><p>TRANSPORTE RODOVIÁRIO</p><p>Em referência à figura ao lado a Alemanha teve como</p><p>inspiração as linhas de trens elétricos da Europa. O objetivo é</p><p>facil itar a vida dos caminhoneiros que adotarem veículos</p><p>movidos à eletricidade. Desde dezembro de 2018, a Alemanha</p><p>está testando uma espécie de rodovia “elétrica”. Por meio de</p><p>um sistema de cabos, que carregam uma corrente de 670 volts,</p><p>os caminhões se recarregam enquanto estão em movimento.</p><p>Os cabos se estendem por cerca de 9,5 km, em uma estrada próxima a Frankfurt. O projeto,uma</p><p>parceria do governo alemão com a Siemens recebeu o nome simpático de Elisa (sigla para “tráfego</p><p>pesado eletrificado inovador na Autobahn” – sistema rodoviário alemão).</p><p>41</p><p>TIPOS DE VEÍCULOS</p><p>CAMINHÕES</p><p>São veículos fixos que apresentam carroceria aberta, em forma de gaiola, plataforma, tanque</p><p>ou fechadas (baús), os últimos podendo ser equipados com sistemas de refrigeração.</p><p>CARRETAS</p><p>São veículos articulados, com unidades de</p><p>tração e de carga em módulos separados.</p><p>Mais versátil que os caminhões, podem deixar</p><p>o semirreboque ser carregado e recolhê-lo</p><p>posteriormente, permitindo com isto que o</p><p>transportador real ize maior número de</p><p>viagens.</p><p>42</p><p>TIPOS DE VEÍCULOS</p><p>CEGONHEIRAS</p><p>São veículos específicos para transporte de automóveis.</p><p>PLATAFORMAS</p><p>São veículos específicos para transporte de containers.</p><p>43</p><p>COMPOSIÇÃO DO FRETE</p><p>As tarifas de frete são organizadas individualmente por cada empresa de transporte, e o frete</p><p>pode ser calculado por peso, volume ou por lotação do veículo.</p><p>Frete Básico = tarifa x peso da mercadoria</p><p>O valor do frete é calculado através do peso cubado.</p><p>Nota: Peso Cubado= 1 metro cúbico é igual a 300 kg.</p><p>Podem ser cobradas também taxas adicionas como “ad-valorem” percentual cobrado sobre o</p><p>valor da mercadoria, seguro rodoviário obrigatório, despesas com emissão de documentos,</p><p>pedágios.</p><p>44</p><p>DOCUMENTOS UTILIZADOS NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERNACIONAL</p><p>Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) – percurso Brasil.</p><p>Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (DANFE) – percurso Brasil.</p><p>Conhecimento de Transporte - CRT.</p><p>Manifesto de Carga.</p><p>Fatura Comercial.</p><p>Packing List.</p><p>45</p><p>CRT - CONHECIMENTO DE TRANSPORTE INTERNACIONAL</p><p>46</p><p>CRT - CONHECIMENTO DE TRANSPORTE INTERNACIONAL</p><p>47</p><p>TRANSPORTE DUTOVIÁRIO</p><p>Dutos são tubulações especialmente desenvolvidas e construídas de acordo com normas</p><p>internacionais de segurança, para transportar petróleo e seus derivados, álcool, gás e produtos</p><p>químicos diversos, por distâncias especialmente longas, sendo então denominados como oleodutos,</p><p>gasodutos ou polidutos.</p><p>Os Dutos Subterrâneos são aqueles enterrados para serem mais protegidos contra intempéries,</p><p>contra acidentes provocados por outros veículos e máquinas agrícolas, e também, contra a</p><p>curiosidade e vandalismo.</p><p>48</p><p>TRANSPORTE DUTOVIÁRIO</p><p>Os Dutos Aparentes são aqueles visíveis, o que normalmente acontece nas chegadas e saídas</p><p>das estações de abastecimento, nas estações de carregamento e descarregamento.</p><p>49</p><p>TRANSPORTE DUTOVIÁRIO</p><p>Os Dutos Aéreos: dutos construídos suspensos no ar nos terrenos que apresentam relevo</p><p>acidentado, bem como para atravessar um rio ou um vale.</p><p>Os Dutos Submarinos são assim denominados devido à que a maior parte da tubulação está</p><p>submersa no fundo do mar. Este método é geralmente utilizado para o transporte da produção de</p><p>petróleo de plataformas marítimas.</p><p>50</p><p>TRANSPORTE DUTOVIÁRIO</p><p>As dutovias podem ser divididas em:</p><p>Oleodutos: produtos transportados são,</p><p>em sua grande maioria derivados do petróleo como</p><p>óleo combustível, gasolina, diesel, álcool, GLP, querosene e nafta, e outros;</p><p>Minerodutos: empregado no transporte de produtos como sal-gema, minério de ferro e</p><p>concentrado fosfático;</p><p>Gasodutos: empregado no transporte de gás natural;</p><p>Polidutos: empregado no transporte de outros produtos como, vinho, água, etc.</p><p>51</p><p>TRANSPORTE DUTOVIÁRIO</p><p>A maioria dos produtos transportados pelos dutos são realizados pela empresa de petróleo</p><p>brasileira, a Petrobras. No mundo, as dutovias são um dos mais importantes meios de transporte,</p><p>sendo muito empregado nos Estados Unidos e na Europa.</p><p>Fonte: Portogente</p><p>52</p><p>TRANSPORTE DUTOVIÁRIO</p><p>VANTAGENS:</p><p>Permite que grandes quantidades de produtos sejam deslocados de maneira segura, diminuindo</p><p>o tráfego de cargas perigosas por caminhões, trens ou por navios.</p><p>Podem dispensar armazenamento.</p><p>Simplificam carga e descarga.</p><p>Diminuem custos de transportes.</p><p>Menor possibilidade de perdas ou roubos.</p><p>Redução do desmatamento.</p><p>Melhoria da qualidade do ar nas grandes cidades.</p><p>Facilidade de implantação, alta confiabilidade, baixo consumo de energia e baixos custos</p><p>operacionais.</p><p>53</p><p>TRANSPORTE DUTOVIÁRIO</p><p>DESVANTAGENS:</p><p>Possibilidade de ocorrência de alguns acidentes ambientais.</p><p>Necessidade de grande investimento em capital.</p><p>Número limitado de serviços e capacidade.</p><p>Não é indicado para pequenos volumes e distâncias curtas.</p><p>Baixa flexibilidade quanto à rota de distribuição.</p><p>Seu uso só pode ser estendido a certos grupos de mercadorias dentro de um mesmo duto, embora</p><p>seja tecnicamente possível separar um produto de outro sem que eles se misturem durante o</p><p>transporte, não é aconselhável usar um mesmo duto para carregar parafina e depois leite, por</p><p>exemplo.</p><p>Fonte: Portogente e Blogspot.</p><p>54</p><p>TRANSPORTE FERROVIÁRIO</p><p>As restrições das empresas estatais em investir em locomotivas, vagões e nas linhas da rede</p><p>ferroviária, foram os principais responsáveis pelas limitações de capacidade. Como consequência,</p><p>o setor ferroviário, possui uma pequena participação na matriz de transporte de carga, respondendo</p><p>por apenas aproximadamente 20,7% no Brasil, dos serviços de transporte de carga prestados nesses</p><p>países, comparado com, aproximadamente, 43% nos Estados Unidos e 46% no Canadá.</p><p>55</p><p>TRANSPORTE FERROVIÁRIO</p><p>O transporte ferroviário não é tão ágil e não possui tantas vias de acesso quanto o rodoviário.</p><p>É mais barato, propiciando menor frete, transporta quantidades maiores e não está sujeito a</p><p>riscos de congestionamentos.</p><p>É adequado para o transporte de mercadorias de baixo valor agregado e em grandes</p><p>quantidades, como produtos agrícolas, derivados de petróleo, minério de ferro, fertilizantes, etc.</p><p>56</p><p>TRANSPORTE FERROVIÁRIO</p><p>VANTAGENS:</p><p>Flexibilidade.</p><p>Capacidade de carga.</p><p>Diferentes tipos de carga.</p><p>Fretes baixos.</p><p>Pouco poluente.</p><p>DESVANTAGENS:</p><p>Lentidão do modal.</p><p>Problemas de bitolas e dormentes dentro e fora do país.</p><p>Falta de flexibilidade no trajeto e rota.</p><p>Sujeito a saques.</p><p>57</p><p>COMPOSIÇÃO DO FRETE</p><p>O frete ferroviário é baseado em dois fatores:</p><p>Quilometragem percorrida: distância entre as estações de embarque e desembarque.</p><p>Peso da mercadoria.</p><p>O frete ferroviário é calculado por meio da multiplicação da tarifa ferroviária pelo peso ou</p><p>volume, utilizando-se aquele que proporcionar maior valor. O frete também pode ser calculado</p><p>pela unidade de container, independente do tipo de carga, peso ou valor da mercadoria.</p><p>Não incidem taxas de armazenagem, manuseio ou qualquer outra. Podem ser cobradas taxa de</p><p>estadia do vagão.</p><p>58</p><p>DOCUMENTOS UTILIZADOS NO TRANSPORTE FERROVIÁRIO</p><p>Conhecimento de Transporte – TIF.</p><p>No transporte ferroviário, o despacho aduaneiro referente aos países membros do MERCOSUL</p><p>requer a apresentação da Carta de Porte Internacional e Declaração de Trânsito Aduaneiro</p><p>(TIF/TDA).</p><p>Nota Fiscal.</p><p>Fatura Comercial.</p><p>Packing List.</p><p>59</p><p>CONHECIMENTO DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO</p><p>60</p><p>RESUMO FINAL</p><p>Nessa fase, demos dicas para uma Logística Bem Aplicada, conhecemos as modalidades e os</p><p>modais de transporte, e vimos as características dos mesmos, nas modalidades rodoviário, dutoviário</p><p>e ferroviário.</p><p>Cada modalidade de transporte apresenta suas vantagens e desvantagens, e a escolha do</p><p>modal depende do prazo, do volume, do local onde se encontra a carga e para onde precisa ser</p><p>transportada, o custo, entre outras variáveis.</p><p>61</p><p>MODAIS DE TRANSPORTE – PARTE II</p><p>62</p><p>TÓPICOS A SEREM ABORDADOS:</p><p>Características dos Modais de Transporte:</p><p>Transporte Aéreo.</p><p>Transporte Aquaviário (Marítimo, Fluvial, Lacustre).</p><p>63</p><p>TRANSPORTE AÉREO</p><p>É o transporte adequado para mercadorias de alto valor agregado, pequenos volumes ou com</p><p>urgência na entrega.</p><p>As empresas e agentes de todo mundo formam uma associação de caráter comercial que é a</p><p>International Air Transport Association (IATA), principal órgão regulador do transporte aéreo</p><p>internacional.</p><p>No Brasil, o órgão regulador é a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).</p><p>64</p><p>TRANSPORTE AÉREO</p><p>É o modal de evolução mais recente, e por isso o menos utilizado no transporte de carga. Sua</p><p>grande vantagem está relacionada a rapidez na entrega de cargas, porém, seus altos custos ainda</p><p>limitam uma efetiva exploração.</p><p>A estratégia utilizada para diminuir esse elevado custo do transporte aéreo é baseado na alta</p><p>rotatividade e no curto período de armazenamento desses produtos, ou seja, devido o transporte</p><p>aéreo dispor de linhas regulares e de frequência de voos, é possível através de uma logística</p><p>apurada, ajustar esse modal para tornar-se competitivo em relação ao custo de frete e tempo de</p><p>entrega.</p><p>Uma grande vantagem do transporte aéreo na relação internacional é a acessibilidade, pois</p><p>pode atender rapidamente países e lugares onde não há litoral e até mesmas regiões mais remotas.</p><p>65</p><p>TRANSPORTE AÉREO</p><p>VANTAGENS</p><p>É o transporte mais rápido e seguro.</p><p>Possibilita redução de estoques.</p><p>Menores custos com seguro, estocagem e embalagem, além de ser mais viável para remessa</p><p>de amostras, brindes, bagagem desacompanhada, partes e peças de reposição, mercadoria</p><p>perecível, etc.</p><p>DESVANTAGENS</p><p>Menor capacidade de carga.</p><p>Valor do frete mais elevado em relação a outros modais.</p><p>66</p><p>TRANSPORTE AÉREO</p><p>COMPOSIÇÃO DO FRETE</p><p>A base de cálculo do frete aéreo é obtida por meio do peso ou do volume da mercadoria, o</p><p>peso cubado, sendo considerado aquele que proporcionar o maior valor. Para saber se devemos</p><p>considerar o peso ou o volume, a IATA estabeleceu a seguinte relação:</p><p>Peso cubado: 1 metro cúbico é igual a 166,667 kg.</p><p>Se 166,667 kg corresponde a 1 metro cúbico, então 1 kg terá 0,006 metros cúbicos.</p><p>Transformando em centímetros ficariam 6.000 cm cúbicos.</p><p>67</p><p>TRANSPORTE AÉREO</p><p>FÓRMULA PARA CALCULAR A CUBAGEM:</p><p>peso cubado (kg)= largura (cm) x comprimento (cm) x altura (cm) ÷ fator de cubagem (6.000 cm</p><p>cúbicos).</p><p>Exemplo: carga com 02 volumes com 80x120x80 cm e 1 com 80x90x80 cm, peso bruto: 198,10 Kgs</p><p>Peso cubado = 352,00 kg.</p><p>As tarifas, baseadas em rotas, tráfegos e custos, são estabelecidas no âmbito da IATA pelas</p><p>empresas aéreas, para serem cobradas uniformemente, conforme as classificações internacionais.</p><p>68</p><p>DOCUMENTOS UTILIZADOS NO TRANSPORTE AÉREO</p><p>Conhecimento do embarque aéreo - “Air Way Bill” (AWB). É composto de três vias originais, não</p><p>negociáveis, a primeira, assinada pelo expedidor, fica com o transportador, a segunda, assinada</p><p>por ambos, acompanha a mercadoria, e a terceira, assinada pelo transportador, fica com o</p><p>expedidor. Em um embarque pode ter o HAWB (House Air Waybill) e o MAWB (Master Air Waybill).</p><p>Fatura Comercial.</p><p>Packing List.</p><p>Demais documentos.</p><p>Na exportação, é utilizada a Nota Fiscal para o trajeto até o Aeroporto e é base para confecção</p><p>da DUE – Declaração Única de Exportação.</p><p>69</p><p>DOCUMENTOS UTILIZADOS NO TRANSPORTE AÉREO</p><p>AWB</p><p>70</p><p>TIPOS DE AERONAVES</p><p>As Aeronaves subdividem-se em:</p><p>All Cargo ou Full Cargo - uso exclusivo para transporte de carga, pois apresenta uma capacidade</p><p>maior de transporte</p><p>de mercadorias, utilizando o deck superior e inferior.</p><p>Combi - transporte misto. Utilizadas para transporte conjunto de passageiros e cargas, podendo</p><p>ser tanto no andar inferior quanto no superior.</p><p>Full Pax - Avião de passageiros. O deck superior é utilizado exclusivamente para transporte de</p><p>passageiros, e o inferior, destinado ao transporte de bagagem. Na eventual sobra de espaço, é</p><p>preenchido com carga.</p><p>71</p><p>TIPOS DE AERONAVES</p><p>CARGUEIROS</p><p>72</p><p>TIPOS DE AERONAVES</p><p>CARGUEIROS</p><p>73</p><p>TIPOS DE AERONAVES</p><p>PASSAGEIRO E CARGA</p><p>74</p><p>TRANSPORTE AQUAVIÁRIO</p><p>Compreende 4 tipos de transporte:</p><p>Marítimo Longo Curso</p><p>Marítimo Cabotagem</p><p>Fluvial</p><p>Lacustre</p><p>75</p><p>TRANSPORTE AQUAVIÁRIO</p><p>O transporte aquático, aquaviário ou hidroviário consiste no transporte de mercadorias e de</p><p>passageiros por barcos, navios ou balsas, via um corpo de água, tais como oceanos, mares, lagos,</p><p>rios ou canais.</p><p>O transporte aquático engloba tanto o transporte marítimo, utilizando como via de comunicação</p><p>os mares abertos, como transporte fluvial, usando os lagos e rios.</p><p>Como o transporte marítimo representa a grande maioria do transporte aquático, muitas vezes é</p><p>usada esta denominação como sinônimo.</p><p>Este modo de transporte cobre o essencial das matérias primas (petróleo e derivados, carvão,</p><p>minério de ferro, cereais, bauxita, alumínio e fosfatos, entre outros).</p><p>Paralelamente a estes transportes a granel, o transporte aquático também cobre o transporte</p><p>de produtos previamente acondicionados em sacas, caixotes ou outro tipo de embalagens,</p><p>conhecidos como carga geral.</p><p>Fonte: Portogente</p><p>76</p><p>TRANSPORTE AQUAVIÁRIO</p><p>MARÍTIMO LONGO CURSO</p><p>LIGAÇÃO ENTRE PAÍSES DISTANTES.</p><p>O transporte marítimo é o modal mais utilizado no comércio internacional.</p><p>Inclui tanto os navios que realizam tráfego regular, pertencentes a Conferências de Frete,</p><p>Acordos Bilaterais e os outsiders, como aqueles de rota irregular, os “tramps”.</p><p>77</p><p>TRANSPORTE AQUAVIÁRIO</p><p>VANTAGENS:</p><p>Maior capacidade de carga.</p><p>Carrega qualquer tipo de carga.</p><p>Menor custo de transporte.</p><p>DESVANTAGENS:</p><p>Necessidade de transbordo nos portos.</p><p>Distância dos centros de produção.</p><p>Maior exigência de embalagens.</p><p>Menor flexibilidade nos serviços aliado a frequentes congestionamentos nos portos.</p><p>78</p><p>TRANSPORTE AQUAVIÁRIO</p><p>ALGUNS CUIDADOS QUE SE DEVE TER NO TRANSPORTE MARÍTIMO</p><p>Usar caixas novas, de madeira sólida ou pallets e que possam ser manuseadas por guindastes ou</p><p>empilhadeiras.</p><p>Armazenar cuidadosamente a carga dentro das caixas.</p><p>Respeitar as normas de segurança e os equipamentos necessários.</p><p>Verificar o porto de carregamento e de descarga.</p><p>Verificar o tipo de Container necessário para a carga.</p><p>Ter Recursos Humanos com experiência em Comércio exterior.</p><p>Atender as normas de Aduana.</p><p>79</p><p>TRANSPORTE AQUAVIÁRIO</p><p>CHECKLIST</p><p>Existe uma oferta válida?</p><p>O porto de carregamento está definido?</p><p>É necessário utilização de um armador especial?</p><p>Existe alguma situação especial para ser considerada? (carta de crédito, documentos etc.)</p><p>Existem procedimentos especiais de segurança?</p><p>Existe seguro de transporte?</p><p>Foi feito reserva para o embarque?</p><p>Medidas e pesos são conhecidos?</p><p>As embalagens estão corretas?</p><p>Os documentos estão prontos?</p><p>Existem licenças envolvidas?</p><p>80</p><p>TRANSPORTE AQUAVIÁRIO</p><p>COSCO SHIPPING UNIVERSE – CAPACIDADE 21.237 TEUs</p><p>CONSIDERADO MAIOR NAVIO DE CONTÊINERES DO MUNDO*</p><p>81</p><p>TRANSPORTE AQUAVIÁRIO</p><p>MAIORES NAVIOS DO MUNDO</p><p>MOL Triumph – Capacidade 20.150 TEUs</p><p>MSC Oscar – Capacidade 19.224 TEUs</p><p>82</p><p>TIPOS DE NAVIOS</p><p>Quanto aos tipos de navios utilizados no comércio exterior podemos identificar vários, com suas</p><p>características voltadas aos tipos de cargas que movimentam.</p><p>Citamos alguns:</p><p>Navio Tanque: Utilizado no transporte de óleo, gás e granel líquido.</p><p>83</p><p>TIPOS DE NAVIOS</p><p>Navio para carga geral: Utilizado para o transporte de diversos tipos de carga, tanto solta como</p><p>em container incluindo cargas projeto.</p><p>Navio porta container: Para o transporte de container. Os maiores navios atualmente podem</p><p>levar aproximadamente 21.2 mil TEUs.</p><p>84</p><p>TIPOS DE NAVIOS</p><p>Container</p><p>85</p><p>TIPOS DE NAVIOS</p><p>Navio Ro/Ro: Navios usados para o transporte principalmente de veículos e com abertura</p><p>preparada para o embarque e desembarque.</p><p>86</p><p>TIPOS DE NAVIOS</p><p>Bulk - Carrier</p><p>87</p><p>TIPOS DE NAVIOS</p><p>Navio Graneleiro: Navios utilizados no transporte de grãos, ou seja granel sólido. Por ele escoam</p><p>nossas exportações do setor agrícola.</p><p>88</p><p>TIPOS DE NAVIOS</p><p>Navio Reefer: Para o transporte de carga refrigerada e que por ser perecível precisa ter um</p><p>controle de temperatura.</p><p>89</p><p>CONCEITO DE FRETES</p><p>DIFERENÇA ENTRE FCL E LCL</p><p>FCL: Full Container Load. Refere-se ao transporte marítimo em container dedicado. Quando um</p><p>cliente contrata este serviço, o container será para uso exclusivo dele.</p><p>LCL: Less Than Container Load. É a contratação quando o volume para transporte é insuficiente</p><p>para completar ao menos um container de 20’. Logo, o espaço de um container é compartilhado</p><p>por diversos clientes. O termo grupagem é utilizado para esse formato de transporte/carga solta.</p><p>DICA: É sempre importante avaliar as cotações de frete e suas dimensões pois a partir de um</p><p>determinado volume/m3 para transporte, mesmo que não se complete o container, é mais</p><p>vantajoso a contratação de um container exclusivo/FCL.</p><p>90</p><p>CÁLCULO DO FRETE MARÍTIMO</p><p>Nas cotações de fretes internacionais marítimos encontramos diversas cobranças/taxas que</p><p>fazem parte do cálculo de frete, estas quais muitas vezes são até mesmo nomeadas de formas</p><p>diferentes pelos agentes de carga/armadores, portanto, é muito importante o entendimento sobre</p><p>o processo e a análise de cada cotação recebida/comparativo destas.</p><p>Para o fechamento de um cálculo de frete será necessário se saber:</p><p>POL (Port of Loading) = Porto de embarque</p><p>POD (Port of Discharge) = Porto de desembarque</p><p>Comm (Commodity), é necessário saber-se se é carga normal “general”, não perigosa/ no</p><p>hazardous. Carga perigosa há cobrança adicional.</p><p>TT (Transit time) = Tempo de trânsito. Importante avaliar periodicidade de saídas, se é rota direta</p><p>ou haverá transbordo, etc.</p><p>91</p><p>CÁLCULO DO FRETE MARÍTIMO</p><p>Rate OFR (Rate of Ocean freight) = Taxa do frete marítimo. Pode ser cobrado por peso (w) ou</p><p>metragem cúbica (m3), o que resultar em valor maior, desde que ultrapasse a taxa mínima do</p><p>agente.</p><p>Além destes custos de base, há a adição de outros, que são as taxas mencionadas no slide</p><p>anterior, quais podem ser cobradas de diferentes formas, sendo assumidas nomenclaturas diferentes</p><p>pelos agentes de carga: são taxas locais de origem, acontecem na origem do embarque e também</p><p>taxas locais de destino, que ocorrem no destino do embarque.</p><p>TAXAS DE ORIGEM:</p><p>STP Port charges (Taxa para movimentação em área alfândegada)</p><p>LCL Fee (Taxa para carga solta)</p><p>92</p><p>CÁLCULO DO FRETE MARÍTIMO</p><p>Storage at CFS (Armazenagem no Porto)</p><p>Docs (Taxa de Documentos)</p><p>Transhipment charges (Taxa de transbordo)</p><p>TAXAS DE DESTINO</p><p>Desconsolidação (Taxa de Desconsolidação). Taxa cobrada por custo da atividade de separação</p><p>de cada House do Master para cada consignatário de carga.</p><p>BL Fee (Taxa de liberação do BL) Taxa cobrada para pagamento das vias da BL para poder-se</p><p>fazer a retirada junto ao embarcador.</p><p>Capatazia (Taxa de Capatazia), cobrada para atividade de movimentação de cargas/</p><p>mercadorias nas instalações portuárias em geral, incluindo retro-areas e EADI’s. Cobrada por</p><p>peso ou metragem tendo um target mínimo.</p><p>93</p><p>CÁLCULO DO FRETE MARÍTIMO</p><p>Para a escolha da melhor opção de frete internacional sempre leve em consideração o</p><p>percurso/trajeto da viagem.</p><p>É importante ter conhecimento de que um frete mais barato pode implicar em um percurso</p><p>mais longo assim como rotas mais rápidas implicar em um frete de custo mais alto.</p><p>Para uma boa contratação de serviço de frete internacional a avaliação do prazo, trajeto,</p><p>lead time, seguro/outrém serviços necessários ao perfil do transporte devem ser feitos além</p><p>da análise financeira.</p><p>94</p><p>DOCUMENTOS UTILIZADOS NO TRANSPORTE</p><p>MARÍTIMO</p><p>Conhecimento do embarque marítimo – BL (Bill of Lading) quando o embarque é direto com o</p><p>Armador, podendo também ter em um embarque o MBL – Master Bill of Lading e o HBL (House Bill</p><p>of Lading). O Master é emitido pelo Armador e o House pelo Agente de Carga.</p><p>Fatura Comercial.</p><p>Packing List.</p><p>Demais documentos .</p><p>*Na exportação, é utilizada a Nota Fiscal para o trajeto até o Porto e é base para confecção da</p><p>DUE – Declaração Única de Exportação.</p><p>95</p><p>TIPOS DE CONTAINERS</p><p>20FT e 40FT DC/ HC container.</p><p>20FT e 40FT OT (Open Top).</p><p>20FT e 40FT Insulated.</p><p>20FT e 40FT Reefer.</p><p>20FT e 40FT Flat Rack.</p><p>20FT e 40FT Platform.</p><p>96</p><p>40' DRY CARGO HIGH CUBE</p><p>Size</p><p>40' x 8' x 9’6'’</p><p>97</p><p>20' DRY CARGO</p><p>Size</p><p>20' x 8' x 8’6'’</p><p>98</p><p>20' OPEN TOP</p><p>Size</p><p>20' x 8' x 8’6'’</p><p>99</p><p>20' OPEN TOP</p><p>Size</p><p>20' x 8' x 8'</p><p>100</p><p>20’ REEFER</p><p>Size</p><p>20' x 8' x 8’6'’</p><p>101</p><p>20' FLAT RACK</p><p>Size</p><p>20' x 8' x 8’6'’</p><p>102</p><p>20' PLATFORM</p><p>Size</p><p>20' x 8' x 1’1 1/4'’</p><p>103</p><p>MARÍTIMO CABOTAGEM</p><p>Cabotagem Internacional: ligação entre países próximos (mesma costa).</p><p>Exemplo: Brasil x Uruguai;</p><p>Cabotagem Doméstica: navegação na costa de um país, que não exceda espaços internacionais</p><p>(portos de um mesmo território aduaneiro).</p><p>104</p><p>MARÍTIMO CABOTAGEM</p><p>VANTAGENS:</p><p>Condições naturais de costa navegável. São cerca de oito mil quilômetros de costa no Brasil,</p><p>mais de 40 mil quilômetros de vias potencialmente navegáveis. Existem 34 portos, e desse total 08</p><p>portos estão na Região Sul, 05 na Norte, 10 na Sudeste e 11 na Nordeste.</p><p>Um dos meios de transportes menos poluentes.</p><p>Baixa ocorrência de acidentes.</p><p>Consolidação do contêiner como facilitador do transporte de carga e uma maior capacidade</p><p>de transporte.</p><p>Maior segurança, pois a bordo a carga esta menos sujeita a roubos e assaltos como acontece</p><p>nas rodovias.</p><p>105</p><p>MARÍTIMO CABOTAGEM</p><p>DESVANTAGENS:</p><p>Tempo de entrega da carga, que tem o seu maior obstáculo na burocracia portuária para o</p><p>desembaraço da carga. Enquanto o transporte rodoviário consegue entregar uma carga em</p><p>um prazo de três dias, por exemplo, o de cabotagem chega a levar de cinco a seis dias.</p><p>Sujeita às mesmas regras do transporte de carga de longo curso, ao transporte internacional de</p><p>carga, o que ocasiona custos adicionais por esperas com vistorias e na liberação da carga.</p><p>Precária infraestrutura portuária. O terminal portuário, em geral, dá preferência ao atracamento</p><p>internacional, cuja carga tem maior valor agregado.</p><p>106</p><p>TRANSPORTE INTERNACIONAL FLUVIAL</p><p>Realizado em rios de interior.</p><p>Baixo custo.</p><p>Poucos riscos.</p><p>Feito em barcos e Barcaças e em alguns casos em navios.</p><p>107</p><p>TRANSPORTE INTERNACIONAL FLUVIAL</p><p>VANTAGENS:</p><p>A inexistência de custos na construção das vias, devido ao fato de estas constituírem, na maior</p><p>parte das vezes, percursos naturais (rios).</p><p>Os reduzidos custos unitários de transporte, resultantes da grande capacidade de carga das</p><p>embarcações.</p><p>DESVANTAGENS:</p><p>É um transporte lento.</p><p>Exige, em regra, transbordo (mudança das mercadorias para outros meios de transporte, de</p><p>modo a fazê-las chegar aos locais de consumo ou de utilização).</p><p>A distribuição das vias é bastante irregular à superfície da terra.</p><p>Os caudais dos cursos de água não são sempre regulares, de forma a permitirem uma</p><p>navegabilidade segura.</p><p>O transporte fluvial está praticamente limitado às áreas de planície ou regiões de fracos declives.</p><p>108</p><p>TRANSPORTE LACUSTRE</p><p>Navegação em lagos que interligam cidades, regiões e até países.</p><p>Como exemplo de transporte Lacustre Internacional temos os lagos:</p><p>Titicaca, localizado na fronteira entre Bolívia e Peru.</p><p>Grandes Lagos, localizados entre USA e Canadá.</p><p>No Brasil, a Lagoa dos Patos em Porto Alegre, RS, que liga as cidades de Rio Grande e Porto</p><p>Alegre (segunda maior do país e a segunda maior da América do Sul), e a Lagoa Mirim, que</p><p>conecta o sul do Brasil, com o Uruguai. É considerada a maior do país e a segunda maior da</p><p>América do Sul, com área aproximada de 10.145 km². Além dela, a Lagoa Mirim, que conecta o</p><p>sul do Brasil, com seu vizinho, o Uruguai, apresenta área de aproximadamente 3.750 km².</p><p>https://www.todamateria.com.br/transporte-lacustre/</p><p>https://www.todamateria.com.br/transporte-lacustre/</p><p>109</p><p>TRANSPORTE LACUSTRE</p><p>VANTAGENS:</p><p>Custo baixo</p><p>Baixo custo de manutenção</p><p>Combustíveis com preços mais baratos</p><p>Não causa grande impacto ambiental</p><p>DESVANTAGENS:</p><p>Pouco flexível (localização, a profundidade e tamanho)</p><p>Lento</p><p>110</p><p>SITUAÇÃO DOS PORTOS</p><p>OS 10 PORTOS MAIS MOVIMENTADOS NO MUNDO</p><p>Xangai (China).</p><p>Ningbo-Zhoushan (China)</p><p>Cingapura (Cingapura)</p><p>Rotterdam (Holanda).</p><p>Tianjin (China)</p><p>Guangzhou (China)</p><p>Qingdao (China)</p><p>Porto Qinhuangdao (China)</p><p>Hong Kong (China)</p><p>Busan (Coréia do Sul) https://www.brangex.com.br/pt-br/blog/55-os-maiores-portos-do-mundo</p><p>https://www.brangex.com.br/pt-br/blog/55-os-maiores-portos-do-mundo</p><p>111</p><p>SITUAÇÃO DOS PORTOS</p><p>O diretor-presidente do Conselho Nacional de Praticagem (Conapra), 2017, o prático Gustavo</p><p>Martins, comenta os desafios do segmento portuário no Brasil, como a previsão da demanda de</p><p>movimentação de cargas, o aumento da dimensão dos navios e a urgência de melhorias de</p><p>infraestrutura como dragagens, até agora com resultados abaixo do necessário.</p><p>“Precisamos exportar muito e que nossos portos e vias estejam prontos para essa demanda do</p><p>agronegócio, da mineração e da indústria do petróleo. Temos que nos preparar para os desafios e</p><p>isso leva tempo. O que for planejado agora vai definir a restrição operacional futura. Por isso, a</p><p>importância do planejamento portuário. A carga vai sempre para o porto mais eficiente, ágil,</p><p>competitivo; logo, necessitamos dos melhores projetos”.</p><p>Gustavo Martins ressalta ainda que é importante planejar o tráfego das embarcações, porque</p><p>não basta construir novos terminais e dragar os canais se os acessos continuarão os mesmos.</p><p>“O berço de atracação deve esperar o navio e não o navio esperar o berço para atracar”, ele</p><p>diz.</p><p>112</p><p>RESUMO FINAL</p><p>Nessa fase, vimos as características dos Modais de Transporte, Aéreo e Aquaviário (Marítimo,</p><p>Fluvial, Lacustre) e a situação dos portos.</p><p>O transporte marítimo é o modal mais utilizado no comércio internacional.</p><p>“O berço de atracação deve esperar o navio e não o navio esperar o berço para atracar”.</p><p>(Gustavo Martins).</p><p>113</p><p>ARMAZENAGEM E MOVIMENTAÇÃO</p><p>114</p><p>TÓPICOS A SEREM ABORDADOS:</p><p>Gerenciamento de Estoques.</p><p>Equipamentos de Armazenagem.</p><p>Equipamentos de Movimentação.</p><p>Opções de Armazenagem.</p><p>115</p><p>GERENCIAMENTO DE ESTOQUES</p><p>O que é o estoque? Os estoques são acúmulos de matérias-primas, insumos, componentes,</p><p>produtos em processo e produtos acabados que aparecem em numerosos pontos por todos os</p><p>canais logísticos e de produção na empresa.</p><p>(Por Ronald H. Ballou, trecho extraído de seu livro Gestão de estoques).</p><p>TIPOS DE ESTOQUES:</p><p>Matérias primas.</p><p>Produção e estoque em curso.</p><p>Materiais de manutenção, auxiliares e operação.</p><p>Produtos acabados.</p><p>116</p><p>GERENCIAMENTO DE ESTOQUES</p><p>DESVANTAGENS DOS ESTOQUES:</p><p>Custam dinheiro: Custo dos materiais, custo da encomenda, custo da posse.</p><p>Ocultam problemas e ineficiências.</p><p>CUSTOS ASSOCIADOS AO ESTOQUE:</p><p>Custo da posse.</p><p>Obsolescência.</p><p>Seguro.</p><p>Armazenagem.</p><p>Custo financeiro.</p><p>Perdas ou roubos.</p><p>117</p><p>ATIVIDADES RELACIONADAS À GESTÃO DE ESTOQUE</p><p>DIMENSIONAR</p><p>Área de Armazenagem.</p><p>Tipo de Construções de Armazenagens.</p><p>Tipo de Estruturas de Armazenagem.</p><p>MONTAR:</p><p>Controle de estoques.</p><p>Controle de Validade, FIFO.</p><p>Controle de Produtividade.</p><p>ESCOLHER:</p><p>Equipamentos de movimentação Interna.</p><p>Equipamentos de Carga e Descarga.</p><p>DEFINIR</p><p>Atividades operacionais.</p><p>Dimensionar quadro de pessoal.</p><p>O QUE SIGNIFICA FIFO?</p><p>FIRST IN FIRST OUT</p><p>que, em português, significa primeiro que</p><p>entra no estoque, primeiro que sai do</p><p>estoque.</p><p>Logo, o sistema de armazenagem e controle</p><p>precisa estar adequado para que os</p><p>produtos que estão estocados a mais tempo,</p><p>sejam os primeiros a serem liberados para</p><p>venda/uso.</p><p>118</p><p>A CLASSIFICAÇÃO DA ARMAZENAGEM</p><p>ARMAZENAGEM PRÓPRIA:</p><p>A empresa é responsável por comprar e manter espaços dedicados</p><p>à atividade. Embora sejam</p><p>de posse do negócio, não precisam estar, necessariamente, no local de atuação da empresa.</p><p>É possível, por exemplo, montar centros de armazenagem e distribuição em um ponto</p><p>intermediário, e desta forma, o estabelecimento consegue otimizar a logística de transporte.</p><p>Já que a posse é do empreendimento, as responsabilidades acerca do gerenciamento, também.</p><p>Ou seja, o negócio precisa controlar todos os aspectos de entrada, separação, picking e saída,</p><p>além de estabelecer práticas específicas para atender às necessidades pontuais.</p><p>ARMAZENAGEM CONTRATADA:</p><p>A única diferença para a armazenagem própria é que a empresa aluga o espaço que será</p><p>usado para realizar o processo.</p><p>O imóvel não é de posse do empreendimento, então existe um pouco mais de flexibilidade para</p><p>fazer uma escolha, ao mesmo tempo em que não se compromete tanto dinheiro de uma vez.</p><p>Dependendo do caso, é possível alugar galpões e ambientes com estrutura especificamente</p><p>voltada para essa proposta.</p><p>119</p><p>Os responsáveis continuam sendo as pessoas ligadas ao empreendimento. Portanto, o negócio</p><p>tem que disponibilizar uma equipe para controlar todo o processo.</p><p>ARMAZENAGEM TERCEIRIZADA:</p><p>Nesta modalidade há o repasse das responsabilidades de gerenciamento para outra empresa</p><p>(a contratada), esta qual é especializada no assunto e tem seu foco direcionado à este negócio.</p><p>O armazém, do ponto de vista físico pode transitar entre as 3 possibilidades. Ele pode ser próprio,</p><p>contratado e apenas administrado pela terceirizada ou ainda, pertencer à parceira.</p><p>Em geral, as empresas que escolhem essa alternativa desejam focar na atividade-fim, seu core</p><p>business, em vez de lidar com as etapas de gestão de armazém.</p><p>A CLASSIFICAÇÃO DA ARMAZENAGEM</p><p>120</p><p>OUTRAS ESCOLHAS IMPORTANTES RELACIONADAS À ARMAZENAGEM:</p><p>121</p><p>Sistemas de Armazenagem (WMS, Porta pallets, flow-racks, estantes, outros)</p><p>Considerações na tomada de decisão/escolha:</p><p>Avaliação do tamanho necessário</p><p>Considerar as necessidades/rotinas do processo</p><p>Optar por localização estratégica ao negócio</p><p>Priorizar a produtividade/eficiência</p><p>Saber o custo de cada decisão R$</p><p>Escolha de alternativa mais vantajosa ao perfil</p><p>OUTRAS ESCOLHAS IMPORTANTES RELACIONADAS À ARMAZENAGEM:</p><p>122</p><p>LOGO, AS ÁREAS DE ARMAZENAGEM PODEM SER:</p><p>123</p><p>DIMENSIONAMENTO DA ÁREA DE ARMAZENAGEM</p><p>Detalhando o dimensionamento da área de armazenagem devemos levar em consideração:</p><p>Área disponível.</p><p>Tipo do produto.</p><p>Estoque médio.</p><p>Estoque máximo a ser comportado.</p><p>Operações a serem executadas no local.</p><p>124</p><p>EQUIPAMENTOS DE ARMAZENAGEM/PROCESSOS PERTINENTES</p><p>Receber mercadorias.</p><p>Identificar as mercadorias.</p><p>Guardar mercadorias.</p><p>Registro dos materiais.</p><p>Selecionar ou separar mercadorias.</p><p>Expedir mercadorias.</p><p>Portanto, tem-se como principais atividades desempenhadas no</p><p>processo de armazenagem e movimentação: recebimento,</p><p>conferência, estocagem e distribuição.</p><p>Operações de Armazenagem</p><p>125</p><p>EQUIPAMENTOS DE ARMAZENAGEM</p><p>126</p><p>ESTRUTURA PORTA PALETE CONVENCIONAL</p><p>127</p><p>ESTRUTURA PORTA PALETE COM TRÂNSITO INTERNO</p><p>128</p><p>ESTRUTURA PORTA PALETE DINÂMICA</p><p>129</p><p>ESTRUTURA PORTA PALETE DESLIZANTE</p><p>130</p><p>BLOCAGEM COM OU SEM MONTANTES</p><p>131</p><p>ESTRUTURA PORTA PALETE ALTO VERTICALIZADA - TRANSELEVADOR</p><p>132</p><p>CANTILEVER - ESTRUTURAS PARA APLICAÇÕES ESPECÍFICAS</p><p>133</p><p>MEZANINOS E ESTANTERIAS - ESTRUTURAS METÁLICAS LEVES</p><p>134</p><p>ESTANTERIAS - ESTRUTURAS METÁLICAS LEVES</p><p>135</p><p>EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO</p><p>136</p><p>EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO</p><p>FATORES A ANALISAR PARA SELEÇÃO:</p><p>Poluição ambiental, ruído, ergonomia.</p><p>Restrições quanto movimentação externa (piso, rampas, chuva, sol).</p><p>Capacidade de carga (nominal).</p><p>Máxima altura de elevação do garfo (capacidade efetiva).</p><p>Largura util do corredor (e de manobra) - (raio de curvatura).</p><p>Velocidades (translação e elevação).</p><p>Acessórios, disponibilidade de peças de reposição.</p><p>Custos (aquisição e operação).</p><p>137</p><p>EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO</p><p>EMPILHADEIRAS CONTRABALANÇADAS (FRONTAIS A CONTRA-PESO)</p><p>Os equipamentos de movimentação são imprescindíveis às rotinas/operações de armazém e</p><p>estão intrinsecamente ligados à produtividade e eficiência do setor.</p><p>138</p><p>EMPILHADEIRAS ELÉTRICAS DE PATOLA</p><p>139</p><p>EMPILHADEIRAS TRILATERAIS</p><p>140</p><p>CARRINHOS PORTA-PALETES</p><p>141</p><p>EMPILHADEIRAS ELÉTRICAS COM OPERADOR</p><p>142</p><p>RESUMO FINAL</p><p>Nesta fase, falamos do gerenciamento de estoques, classificação e tipos de armazenagem,</p><p>vimos os equipamentos de armazenagem e de movimentação.</p><p>Diferentes produtos exigem diferentes cuidados quanto aos processos de armazenagem e</p><p>movimentação. Cabe ao gestor conhecer e saber tomar a melhor decisão.</p><p>143</p>