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PROCEDIMENTOS
DE EXPORTAÇÃO 
Coordenação e Professor : João Marcos Andrade
Módulo:
 ANALISTA DE LOGÍSTICA EM COMÉRCIO EXTERIOR
P
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ão
2
DESPACHO ADUANEIRO 
DE EXPORTAÇÃO 
(Instrução Normativa RFB n.º 1.702/2017)
A saída de bens e mercadorias do território nacional deve 
seguir os procedimentos aduaneiros estabelecidos pela 
Instrução Normativa da Receita Federal n.º 1.702/2017 
os quais compreendem a manifestação do objeto a ser 
exportado, pois se faz necessária a prática da fiscaliza-
ção aduaneira por parte da Receita Federal, para contro-
le de saída de mercadoria do país, visando à regularida-
de de requisitos, como aspectos tributários, cambiais, 
comerciais e logísticos nas saídas de bens e mercadorias 
do país.
3
Procedimentos De Exportação
Para fins de tributação, deve-se considerar inicialmente a instituição do Imposto de Exportação, 
que incide sobre a mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior, isto é, expor-
tada, sendo que a regulamentação do Imposto de Exportação originou-se pelo Decreto-Lei n.º 
1.578/1977, também com previsão legal nos artigos 212 a 236 do Decreto n.º 6.759/2009, porém, 
a Constituição Federal, no §2º do artigo 149 permite que as empresas exportadoras não insiram 
o referido imposto sobre o faturamento da atividade econômica de exportação, sendo essa defi-
nição uma forma de incentivo às exportações brasileiras, havendo, no entanto, algumas mercado-
rias que, devido à sua natureza, possuem a aplicação do Imposto de Exportação, conforme vere-
mos adiante ainda neste tópico.
Outro tributo também presente nas práticas de comércio é o ICMS (Imposto sobre a Circulação 
de Mercadorias, Bens e Serviços), porém desde a publicação da Lei Kandir (Lei Complementar n.º 
87/1996) não se recolhe o referido tributo nas atividades de exportação nas diferentes formas de 
Regime Fiscal de Apuração; essa prática trata-se também de uma iniciativa governamental para 
que as exportações sejam exoneradas da carga tributária e, dessa forma, possam chegar ao mer-
cado exterior em melhores condições de competitividade internacional.
Os produtos sobre os quais incide o Imposto de Exportação encontram-se classificados nas posi-
ções da TEC (Tarifa Externa Comum), descritas a seguir:
NCM 2402.20.00 (cigarros que con-
têm tabaco).
NCM 9301.10.00; 9301.20.00; 
9301.90.00; 9305.10.00; 9305.20.00; 
9305.91.00; 9305.99.00; 9306.21.00; 
9306.29.00; 9306.30.00; 9607.00.00 
(armas munições e partes).
4
Procedimentos De Exportação
Após analisarmos as questões relativas aos aspectos tributários nas exportações, é necessário 
compreendermos que a Instrução Normativa da Receita Federal n.º 1.702/2017 também discipli-
na a prática do Despacho de Exportação, para fins de controle cambial, a se considerar conforme 
o artigo 92 da referida Legislação, sendo imprescindível, para efeitos cambiais, que se comprove a 
saída da mercadoria do país, conceito acompanhado de exceções, por exemplo, pela possibilidade 
da prática operacional das exportações fictas.
Nessas configurações de exportação por possuírem características e razões especiais para suas 
realizações, como, por exemplo, em atendimento a requisitos incidentes nas ocorrências de Re-
gimes Aduaneiros Especiais específicos, onde em certas ocasiões o bem/mercadoria não tem a 
saída do país confirmada, a exportação ocorrerá apenas eletronicamente para fins fiscais e cam-
biais, conforme previsto no artigo 105 da Instrução Normativa da Receita Federal n.º 1.702/2017.
Regime Aduaneiro Especial de Exportação e Importação de bens destinados à pesquisa e de 
lavra de jazidas de Petróleo e Gás Natural
Um dos exemplos de ocorrência da Exportação Ficta ocorre no Regime Aduaneiro Especial Repetro, 
no qual a empresa detentora do Regime promove exportação apenas “fictícia”, por exemplo, de um 
equipamento o qual será usado na exploração de petróleo (por isso o nome do Regime Aduaneiro 
Especial ser Repetro, então para fins cambiais de recebimento monetário por parte do exportador, 
registra-se e promove-se o desembaraço da Declaração Única de Exportação, porém com Código de 
Enquadramento que permita a permanência física do bem/equipamento no Brasil).
SISCOMEX
Há a incidência do Imposto de Exportação 
sobre as mercadorias contempladas nas 
NCMs acima descritas, entretanto, é neces-
sário conferir o informe da Receita Federal, 
em relação a quais países de destino espe-
cificamente se aplica o tributo, para tanto, 
sugere-se consultar o link:
http://www.siscomex.gov.br/informacoes/tratamento-administrativo-de-exportacao/ 
5
Procedimentos De Exportação
A exportação ficta, de modo mais claro, é a venda/exportação a uma empresa localizada no exte-
rior, de forma que esta efetua o câmbio referente à aquisição da empresa brasileira, a qual entre-
gará a mercadoria em um Recinto Alfandegado, e a mercadoria não deixará o território nacional, 
sendo empregue no projeto determinado pela empresa importadora no exterior. Essa sistemá-
tica é muito usada no Regime Aduaneiro Especial de Drawback, juntamente ao Repetro, que é o 
Regime Aduaneiro Especial de exportação e de importação de bens que se destina às atividades 
de pesquisa e de lavra das jazidas de petróleo e gás natural amparado pela Instrução Normativa 
da Receita Federal, n.º 1.315/2013.
Exportação – Local de Despacho de Exportação
A Instrução Normativa da Receita Federal n.º 1.702/2017 em seu artigo 5º irá definir os locais para 
a prática do Despacho Aduaneiro de Exportação, como observado a seguir, em extrato do texto 
do referido artigo da legislação: 
I - recintos aduaneiros de zona primária ou secundária;
II - locais situados na zona primária, sob a responsabilidade de um operador portuário, de um 
transportador internacional ou da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB); ou
III - qualquer local no território aduaneiro autorizado pela fiscalização aduaneira ou em legis-
lação específica, sob a responsabilidade do exportador.
§ 1º Na hipótese prevista no inciso III do caput o exportador deverá indicar, em campo próprio 
da DU-E, que se trata de despacho domiciliar.
 Fonte: http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=81483.
Como observado, as possibilidades para execução de projetos de 
exportação são bem vastas e abrangentes, cabendo ao exporta-
dor brasileiro adequar seu escopo de negócio da forma que me-
lhor convenha à sua estrutura operacional e disponibilidade fi-
nanceira de realização e viabilidade econômica e logística.
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=81483
6
Procedimentos De Exportação
Depósito Alfandegado Certificado (DAC)
A Instrução Normativa da Receita Federal n.º 1.702/2017 ainda em seu artigo 5º, no §2º, estabele-
ce a realização da Exportação mediante Depósito em Recinto Aduaneiro Certificado para tal ope-
ração, sendo a descrição legal a seguinte:
IN/RFB n.º 1.702/2017, artigo 5º, §2º:
§ 2º O despacho aduaneiro de exportação para admissão no regime aduaneiro especial de Depó-
sito Alfandegado Certificado (DAC) será processado no próprio recinto alfandegado que opere 
esse regime.
O Decreto n.º 6.759/2009, em seu artigo 493, define o DAC:
“O regime de depósito alfandegado certificado é o que permite 
considerar exportada, para todos os efeitos fiscais, creditícios e 
cambiais, a mercadoria nacional depositada em recinto alfande-
gado, vendida a pessoa sediada no exterior, mediante contrato de 
entrega no território nacional e à ordem do adquirente”. 
Fonte: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6759.htm.
Para um completo entendimento, o DAC é uma possibilidade que a empresa brasileira exporta-
dora tem em realizar uma venda ao Exterior, sendo que não necessariamente essa mercadoria 
precisará deixar o país, assim a venda ocorre, a questão cambial também é praticada, porém para 
efeitos logísticos, a mercadoria não deixará o território nacional.
Mais uma vezreforça-se a ideia de que o setor petrolífero é significantemente atuante nessa mo-
dalidade de negócios, tendo em vista a necessidade de manutenção no Brasil de equipamentos 
para exploração de petróleo, como, por exemplo, as plataformas de extração petrolíferas exis-
tentes em águas territoriais brasileiras, além de outras possibilidades, como fornecimento de pe-
ças e equipamentos por empresas de menor porte a grandes empresas que atuam nesse ramo. 
Permite-se, então, a essas empresas, a possibilidade de ganhos competitivos na medida em que 
se realiza a exportação de forma “fictícia”, ao exemplo da Exportação Ficta, mediante, inclusive, à 
importação de matéria-prima para fabricação dos bens “exportados”, porém nessas importações 
não há a necessidade do recolhimento tributário.
Nessa configuração de negócio, a empresa pode se valer de outro Regime Especial Aduaneiro, defi-
nido como Drawback, no qual a empresa, ao importar insumos, matérias-primas e materiais de em-
balagens, destinados e empregues no processo produtivo de bens destinados à exportação, tem o 
direito de não incorrer em carga tributária, mediante a contemplação do direito da utilização desse 
incentivo tributário (Drawback), ainda que fisicamente a exportação não aconteça de fato. 
“
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6759.htm
7
Procedimentos De Exportação
Formas de Exportações
A Instrução Normativa da Receita Federal n.º 
1.702/2017, em seu artigo 11º, apresenta as 
formas atuais de exportação perante a Adua-
na Brasileira.
01
Exportação própria
A exportação própria é aquela sob a qual a 
empresa brasileira realiza a venda de um de-
terminado produto ao exterior, valendo-se 
exclusivamente de seu CNPJ, isto é, por si 
mesmo emitindo a Nota Fiscal de Venda de 
Exportação, bem como registrando a Expor-
tação perante o Sistema Integrado de Comér-
cio Exterior – Siscomex, dados esses que ve-
remos a seguir mais detalhadamente, para 
entendermos completamente a Declaração 
de Exportação.
O fato de a empresa realizar sua exportação 
por meio de suas próprias estruturas, isto é, 
sem necessitar de outro CNPJ para lhe inter-
mediar perante a Receita Federal, caracteriza 
a negociação de exportação, como Própria, 
tratada assim pela Receita Federal do Brasil.
7
Procedimentos De Exportação
8
Procedimentos De Exportação
8
02
Exportação por meio de operador de re-
messa expressa ou postal 
Nessa modalidade, a exportação ocorrerá 
mediante utilização do CNPJ, habilitação jun-
to ao Sistema RADAR da Receita Federal, per-
tencente à empresa operadora de remessa 
postal ou à ECT (Empresa de Correios e Te-
légrafos). Nesses casos, a empresa brasilei-
ra, por motivo que lhe seja particular, requi-
sita a realização da exportação a uma dessas 
empresas, inclusive considerando a utilização 
dos serviços logísticos dessas organizações, 
como transporte e entrega da mercadoria ex-
portada, no local de destino, evidentemente 
de acordo com as regras constantes no Inco-
term (Termos Internacionais de Comércio), 
utilizado em cada operação de exportação.
Procedimentos De Exportação
03
Exportação por conta e ordem de terceiro
Diferentemente da exportação própria (dire-
ta), na modalidade de exportação por Conta e 
Ordem de Terceiros, a empresa contratará o 
serviço de uma terceira, atuando como Decla-
rante da Mercadoria a ser exportada (confor-
me prevê a Instrução Normativa da Receita 
Federal n.º 1.984/2020), e apresentará à Re-
ceita Federal a documentação relativa à prá-
tica da exportação, inclusive a inserção dos 
dados das mercadorias vendidas ao exterior, 
no Siscomex.
Fonte: http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=81483.
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=81483
9
Procedimentos De Exportação
Exportação Consorciada
A Instrução Normativa da Receita Federal n.º 1.702/2017 
prevê ainda outra forma de realização de exportação, 
mediante prática de projetos industriais e comerciais, 
que se caracteriza pela união de duas ou mais empresas 
em negócios nos quais uma empresa produz parte de 
um determinado bem ou mercadoria e outra, ou outras, 
produzem as outras partes, de forma que apenas uma 
delas realize a exportação mediante a inserção dos da-
dos da venda junto ao Siscomex.
Essa forma perfeitamente legal de prática de exporta-
ção é também permitida a empresas estabelecidas como 
Comerciais Exportadoras, as quais inclusive possuem 
tratativas tributárias diferenciadas, com benefícios que 
incentivam a prática de exportação, justamente por de-
senvolverem mecanismos de divulgação dos produtos 
brasileiros no exterior, servindo como espécie de inter-
mediário ou “ponte”, entre a empresa produtora/fabri-
cante brasileira e os compradores no exterior.
10
Procedimentos De Exportação
Etapas do Despacho Aduaneiro de Exportação e Análise dos Documentos de Instrução
O processo de Exportação inicia-se pela prospecção do negócio, isto é, pelas negociações entre a 
empresa brasileira e o cliente no exterior com a emissão da Proforma Comercial (espécie de co-
tação de mercadoria, preço e condições de venda), seguindo-se do fechamento do negócio, para 
que então se dê início à fase operacional, na qual o Despachante Aduaneiro coordenará os trâmi-
tes aduaneiros e orientará o embarque ao exterior.
Ao se concretizar o negócio (venda para o exterior), o Exportador Brasileiro irá:
1- organizar sua operação para definir parceiros presta-
dores de serviço em:
a- Frete Internacional (armador, companhia aé-
rea, transportador rodoviário);
b- Despacho Aduaneiro (pelo Profissional Des-
pachante Aduaneiro);
c- Fabricação de Embalagem;
d- Tratamento Fitossanitário, quando necessário;1
e- Transporte rodoviário para direcionar a mer-
cadoria para a Alfândega;
f- Agente de Cargas para obtenção de melhores 
condições de frete internacional;
g- Recinto Aduaneiro para realização dos Trâmi-
tes de Despacho Aduaneiro;
h- Outros, conforme as características de cada ex-
portação.
Obs.: o Despachante Aduaneiro, na maioria das vezes, 
assume a responsabilidade pela coordenação de todos os 
trabalhos acima descritos, mediante estabelecimento de 
parcerias comerciais com os prestadores dos serviços aci-
ma descritos.
1 Tratamento Fitossanitário é o processo de expurgo de madei-
ra, mediante aplicação de produtos químicos para que a madeira esteja 
condizente com regularidade ambiental para transporte internacional.
11
Procedimentos De Exportação
Mediante percepção de que todas as tarefas relacionadas aos serviços acima descritos estão sen-
do desempenhado, o exportador deve então organizar a parte documental iniciando pela elabo-
ração da Commercial Invoice (Fatura Comercial). 
Fluxograma do Processo de Exportação Via DU-E
Observe o Fluxograma, a operação de Exportação e em seguida o detalhamento.
 
Fonte: https://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/exportacao-portal-unico..
https://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/exportacao-portal-unico
12
Procedimentos De Exportação
Manual de Exportação
Para melhor compreensão do fluxograma acima 
apresentado, basta acessar o Manual de Exportação 
– Fluxo de Operações disponibilizado gratuitamen-
te pela Receita Federal no link: 
O fluxograma é elaborado sob extensão do link, 
logo ao clicar em cada etapa, o usuário vê o deta-
lhamento operacional completo de como realizar 
as tarefas ali presentes. 
Detalhamento do Fluxograma – Etapas 
Etapa 1 - momento da elaboração da Declaração Única de Exportação (DU-E) no Siscomex, para 
inserção dos dados relativos à exportação de forma que seja possível a submissão da Exportação 
ao procedimento de fiscalização da Receita Federal, em atendimento à Instrução Normativa da 
Receita Federal n.º 1.702/2017. 
Registro da Declaração Única de Exportação – DU-E
Ao finalizar o preenchimento da Declaração, deverá ocorrer sua transmissão para Diagnóstico, 
isto é, submeter as informaçõesprestadas ao crivo do Siscomex, para que esse informe, se houver 
possíveis campos a serem corrigidos ou, se nada requerer correção, seja transmitido pelo usuário 
à Declaração para Registro, por meio da função própria no sistema, assim como ocorre na trans-
missão para diagnóstico.
No momento em que o registro ocorrer, o Siscomex disponibilizará um número de identificação 
da Declaração, o qual inicia com os dois últimos dígitos do ano corrente, seguido da sigla BR, e 
mais dez dígitos numéricos criados pelo próprio sistema, número esse que servirá para identifica-
ção da Declaração durante todo o processo de Exportação.
https://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/exportacao-portal-unico
13
Procedimentos De Exportação
Exemplo de numeração de Declaração Única de Exportação pelo Siscomex.
21BR000XXXXXX-X (onde está a letra X, o sistema evi-
dentemente define a imposição de números para a iden-
tificação da Declaração Única de Exportação).
Etapa 2 - Presença de carga: consiste em recepção da carga por parte do Depositário, que é a 
empresa exploradora do Recinto Aduaneiro de Zona Alfandegária Primária (Porto, Aeroporto ou 
Fronteira Terrestre) ou de Zona Alfandegária Secundária (Centro Logístico Integrado Aduaneiro 
– CLIA ou Estação Aduaneira de Interior – EADI), sendo esse o procedimento pelo qual a carga é 
conferida pelo responsável por tal atividade no armazém (local de recepção no Recinto Aduanei-
ro), para apuração quanto a peso bruto, quantidade de volumes e especificação da carga, além 
de observação aos documentos (Conhecimento de Transporte, Nota Fiscal, DU-E e Romaneio de 
Cargas – Packing List).
Ao constatar a exatidão da carga fisicamente em relação ao que estiver descrito nos documentos 
listados acima, o Depositário conclui então a presença de carga no Siscomex para que a próxima 
etapa possa ser iniciada.
Etapa 3 - Seleção para Parametrização da Declaração Única de Exportação: caberá à Receita Fe-
deral do Brasil que, por sua vez, submeterá a exportação ao procedimento de fiscalização adua-
neira, primeiramente direcionando a Declaração Única de Exportação ao procedimento de Para-
metrização, o qual definirá um Canal de Conferência à Exportação, de acordo com o qual haverá 
a designação de um Auditor Fiscal para executar a fiscalização aduaneira, que consistirá na ins-
peção documental e eventualmente física, conforme a necessidade apurada pelo Auditor Fiscal 
responsável pela fiscalização.
A Instrução Normativa da Receita Federal n.º 1.702/2017, em seu artigo 58, define os procedi-
mentos executáveis nos canais de parametrização, da seguinte forma:
“[...] Art. 58. Depois da apresentação da carga para despacho, a DU-E será submetida à 
análise de risco aduaneiro e selecionada para um dos seguintes canais de conferência 
aduaneira:
I - verde, pelo qual o sistema registrará o desembaraço automático da mercadoria, dis-
pensadas a análise documental e a verificação da mercadoria;
14
Procedimentos De Exportação
II - laranja, pelo qual será realizada a análise documental e, não sendo constatada irre-
gularidade, efetuado o desembaraço aduaneiro, dispensada a verificação da mercado-
ria; ou
III - vermelho, pelo qual a mercadoria somente será desembaraçada depois da realiza-
ção da análise documental e da verificação da mercadoria.
 § 1º A seleção de que trata este artigo será efetuada por meio do módulo GR do Por-
tal Siscomex com a aplicação de parâmetros e critérios estabelecidos, pela Coana, com 
base, entre outros, nos seguintes dados:
I - histórico de cumprimento da legislação tributária e aduaneira pelos intervenientes 
na operação;
II - natureza, volume e valor da exportação;
III - país de aquisição e destinação dos bens exportados;
IV - tratamento tributário e enquadramento da operação; e
V - características dos bens exportados.”
Nas exportações em que ocorrer exigência fiscal para apresentação dos documentos de instrução 
ao despacho, para fins de inspeção/fiscalização aduaneira, em cumprimento ao inciso II do artigo 
58 da Instrução Normativa da Receita Federal n.º 1.702/2017, o Exportador ou seu Representan-
te Legal (Despachante Aduaneiro) deverá inserir os documentos de forma digital, isto é, vias ori-
ginais dos documentos (fatura comercial, nota fiscal, packing list, conhecimento de embarque e 
outros que eventualmente estiverem orientando o Despacho Aduaneiro) da seguinte forma:
15
Procedimentos De Exportação
Recepção dos Documentos de Instrução de Despacho 
pela Receita Federal
 Os documentos, após terem sido digitalizados, serão in-
seridos em campo específico no Sistema do Portal Único 
Siscomex, para cumprimento da função de Anexação de 
documentos, em campo disponível no mesmo local onde 
a Declaração Única de Exportação é elaborada, contudo, 
é possível a anexação de documentos de instrução de 
despacho, em campo destinado especificamente e essa 
funcionalidade também no Portal Único Siscomex de-
vendo, para tanto, o usuário do sistema, seguir as orien-
tações sequenciais das telas apresentadas abaixo.
16
Procedimentos De Exportação
SISCOMEX
Nas telas abaixo, no mesmo local de elaboração da Declaração 
Única de Exportação, os documentos poderão ser anexados, tão 
logo o usuário, ao consultar a Declaração, visualize exigência 
fiscal imposta pela Receita Federal, para que tal procedimen-
to seja executado e definido como “Interrupção do Despacho 
Aduaneiro”, pois a exigência fiscal interrompe o fluxo do Des-
pacho para que, após a resposta apresentada pelo Exportador, 
o Despacho Aduaneiro possa ser retomado. Link: 
1ª tela
 
Fonte: https://portalunico.siscomex.gov.br/portal/.
https://portalunico.siscomex.gov.br/portal/
https://portalunico.siscomex.gov.br/portal/
17
Procedimentos De Exportação
2ª tela
 
Fonte: https://portalunico.siscomex.gov.br/portal/.
3ª tela
 
Fonte: https://portalunico.siscomex.gov.br/portal/.
Em continuidade à Instrução Normativa da Receita Federal n.º 1.702/2017, em seu artigo 58: 
“§ 2º Se forem identificados indícios de irregularidade, a DUE poderá ser selecionada 
por meio de funcionalidade própria do módulo GR por Auditor-Fiscal da Receita Fede-
https://portalunico.siscomex.gov.br/portal/
https://portalunico.siscomex.gov.br/portal/
18
Procedimentos De Exportação
ral do Brasil, responsável por essa atividade, para verificação física ou análise docu-
mental, independentemente da fase de processamento do despacho aduaneiro ou do 
canal de conferência aduaneira a ela atribuído.”
Na redação dada pela Instrução Normativa RFB n.º 1.818, de 24 de julho de 2018: 
“§ 2º Se forem identificados indícios de irregularidade, a DU-E poderá ser bloqueada 
por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil por meio de funcionalidade própria do 
módulo do Portal Siscomex, para verificação da mercadoria ou análise documental, in-
dependentemente da fase de processamento do despacho aduaneiro ou do canal de 
conferência aduaneira a ela atribuído.” 
Fonte: http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=81483.
Como observado, a Receita Federal define previamente pela legislação acima descrita, as condi-
ções para fiscalizar a exportação, de forma que quanto mais regular estiver a situação tributária 
da empresa, bem como condizente com as determinações legais para seu funcionamento, além 
da legalidade e coerência dos dados da exportação, serão muito consideráveis as possibilidades 
de que os despachos sejam liberados em canal verde.
Etapa 4 – Desembaraço Aduaneiro: a Receita Federal, como órgão fiscalizador das exportações, 
após a determinação e ocorrência de qualquer um dos três canais de conferência acima expostos, 
irá proceder ao Desembaraço Aduaneiro, que é o momento em que a carga será liberada para ser 
entregue ao transportador internacional, após ter cumprido os requisitos necessários de atendi-
mento às regras aduaneiras verificadas conforme o canal de parametrização, ao qual a exporta-
ção houver sido submetida (verde, laranja ou vermelho,todos vistos acima).
Etapa 5 – Trânsito Aduaneiro: após o desembaraço aduaneiro, a exportação será submetida ao 
transporte internacional, sendo que, no caso de o embarque ocorrer em Recinto Aduaneiro di-
ferente daquele no qual a carga foi desembaraçada – casos em que o desembaraço ocorrer em 
Zona Alfandegária Secundária (CLIA ou EADI) –, haverá necessidade do Trânsito Aduaneiro, tam-
bém denominado “Início de Trânsito”, o qual consiste em remoção da carga desde o Recinto Al-
fandegado de Zona Secundária para a Zona Alfandegária Primária (Porto, Aeroporto ou Fronteira 
Terrestre), de onde embarcará para o exterior.
 Etapa 6 – a entrega da carga para o transportador internacional providenciar o embarque no veí-
culo que levará a carga ao destino final no exterior. Registro de Embarque: O Exportador respon-
sável pelo trânsito da mercadoria ao exterior, após cumprido o processo de Despacho Aduaneiro, 
procederá com o lançamento dos Dados de Embarque em campo específico a ele designado no 
Portal Único Siscomex, onde informará os dados do veículo transportador e a Declaração Única de 
Exportação, tais dados estarão vinculados.
Etapa 7 – manifestação da carga para o embarque, por parte do depositário com o transportador, 
para que a exportação seja informada no Siscomex para fins de embarque com destino ao exterior.
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=81483
19
Procedimentos De Exportação
Etapa 8 – já considera a carga completamente exportada, significando que a exportação está 
além do território nacional, ou seja, já é considerada uma carga estrangeira.
Etapa 9 – Averbação da Declaração Única de Exportação: finalização por completo do procedi-
mento de exportação, pois Averbação significa a constatação, via Siscomex, de que a carga real-
mente deixou o território nacional e está na condição de finalizada para todos os fins aduaneiros.
A partir desse momento, passa-se para a fase de fechamento financeiro em termos de cobrança 
de honorários de Consultoria Aduaneira por parte do Despachante Aduaneiro, o qual foi o res-
ponsável pela coordenação de todas as oito etapas acima descritas, sempre participando de cada 
detalhe operacional, visando à contemplação do sucesso em termos de cumprimento dos requisi-
tos legais definidos na Instrução Normativa da Receita Federal n.º 1.702/2017 e outras, conforme 
a especificação da mercadoria e particularidades da exportação.
20
Procedimentos De Exportação
Declaração Única de Exportação (DU-E)
Instrução Normativa RFB n.º 1.702, de 21 de março de 2017.
A Declaração Única de Exportação é um documento eletrôni-
co elaborado no Siscomex, considerando fatos primários 
como a necessidade de a empresa exportadora estar habi-
litada junto ao Sistema Radar da Receita Federal do Brasil 
(Instrução Normativa da Receita Federal n.º 1.984/2020), 
para poder ter acesso ao Sistema Gerenciador aqui citado.
21
Procedimentos De Exportação
Nesse documento, serão inseridas as informações pertinentes à exportação, envolvendo todos 
os aspectos, desde financeiros, comerciais, cambiais, tributários, administrativos, logísticos e de-
mais, a variar conforme a natureza da exportação, sendo elaborada mediante acesso ao Sistema 
RADAR, pela utilização do Certificado Digital de Pessoa Física, habilitada como Representante Le-
gal do Exportador – Despachante Aduaneiro ou Funcionário/Colaborador designados pela empre-
sa para atuarem como Representante do CNPJ perante o Siscomex, para atividades de Comércio 
Exterior. Lembrando que o CPF da pessoa Responsável Legal pelo CNPJ também poderá praticar 
o registro da DU-E junto ao Siscomex.
A Instrução Normativa da Receita Federal n.º 1.702/2017 também orienta a formulação do Despa-
cho de Exportação relativamente ao principal documento que a qualifique, o qual é denominado 
pela referida Legislação Aduaneira como Declaração Única de Exportação (DU-E).
A IN/RFB n.º 1.702/2017, em seu artigo 1º, define:
“Art. 1º O despacho aduaneiro de exportação poderá ser processado com base em De-
claração Única de Exportação (DU-E), formulada, por meio do Portal Único de Comércio 
Exterior, no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Portal Único Siscomex), nos ter-
mos, limites e condições estabelecidos nesta Instrução Normativa.”
O exportador é o responsável pela elaboração da DU-E, diretamente no Siscomex, ou também em 
Sistema Gerenciador próprio ou terceirizado, o qual tenha interface com o Siscomex, pois é esse 
que permite o envio dos dados da declaração para o Fisco Federal realizar o processo de Fiscaliza-
ção Aduaneira, para cumprimento do Despacho Aduaneiro de Exportação, conforme determina-
do na IN/RFB 1.702/2017 acima descrita.
A atuação profissional do Despachante Aduaneiro tem a capacidade de elaborar esse documen-
to atuando como Representante Legal do Exportador, de acordo com o estabelecido nos artigos 
808 a 810 do Decreto n.º 6.759/2009, que é o Regulamento Aduaneiro, o qual compreende a base 
legal para as execuções das atividades inerentes à fiscalização aduaneira, devidamente praticada 
em todas as exportações pelas Alfândegas brasileiras.
Importante considerar que as exportações são apresen-
tadas para o processo de Despacho Aduaneiro na Al-
fândega mais próxima ou mais conveniente em termos 
financeiros (para custos relacionados a valores de arma-
zenagem e frete).
22
Procedimentos De Exportação
Ao optar por uma das Alfândegas, o exportador deverá se atentar se a carga for destinada para 
Recinto Aduaneiro em Zona Alfandegária Secundária – Porto Seco, que será a Estação Aduaneira 
de Interior (EADI) ou Centro Logístico Integrado Aduaneiro CLIA –, será necessário considerar que 
a DU-E será elaborada com a informação de que o Recinto Aduaneiro de Despacho Aduaneiro será 
diferente do Recinto Aduaneiro de Embarque.
Essa constatação se deve ao fato de que, ao se optar por iniciar o Despacho Aduaneiro em Recinto 
Alfandegado Secundário, o Exportador está ciente de que aquele local não é um ponto de entra-
da ou saída de mercadoria para o exterior, por ser uma Zona Alfandegária Secundária, e daquele 
lugar deverá ser destinada a um Setor Aduaneiro, estabelecido em Zona Alfandegária Primária 
(porto, aeroporto ou fronteira terrestre), sendo exatamente esses setores os que apresentam as 
condições para entrada de mercadorias estrangeiras, no caso das importações, e para as saídas 
com destino a outros países, que são as exportações.
A elaboração da DU-E é precedida da formulação dos documentos de instrução de despacho adua-
neiro na Exportação, os quais são a base de informações para o Exportador ou seu Despachante 
Aduaneiro (Representante Legal) inserir as informações relativas às cargas que serão exportadas. 
23
Procedimentos De Exportação
Os documentos de instrução de despacho para 
exportação são os seguintes:
Nota Fiscal de Venda – Exportação, emitida 
pelo Exportador.
Fatura Comercial.
Conhecimento de Embarque. 
Romaneio de Carga (Packing). 
Certificado de Origem (quando necessário, 
conforme o país de destino).
Certificados de Tratamento Fitossanitários 
(conforme a especificação da mercadoria).
24
Procedimentos De Exportação
Vejamos a seguir detalhamento de cada um dos documentos acima descritos. 
1) Nota Fiscal de Venda – Exportação, emitida pelo Exportador: 
a) Dados de identificação e endereço do Importador/desti-
natário no Exterior.
b) Quantidade, peso líquido, bruto e quantidade de volu-
mes da carga.
c) Código Fiscal de Operação e Prestação de Serviços (CFOP).
d) Data de emissão, emitida no formulário do documento (NF).
e) Discriminação das mercadorias a serem exportadas.
f) Classificação Fiscal (NCM) das mercadorias.
g) Legislação relativa à tributação da NF.
h) Chave de acesso (automática).
i) Base de cálculo tributário.
j) Tipo (saída) – Venda.
k) Dados adicionais.
25
Procedimentos De Exportação
2) Fatura Comercial (Commercial Invoice), emitida pelo Exportador:
a) Dados completos de identificação e endereço do Exportador,Importador e Notificado.
b) Dimensões, tipos e quantidade de volumes, além de peso bruto e líquido da carga.
c) Valores unitários e totais da carga a ser exportada, conforme a moeda negociada.
d) Dados bancários necessários para recebimento do pagamento pela exportação.
e) Incoterm (Termo Internacional de Comércio), determinado para a exportação.
f) Data de emissão do documento e identificação (criada pelo exportador).
g) Marca, numeração e códigos de referência da mercadoria exportada.
h) Discriminação da descrição das mercadorias a serem exportadas.
i) Dados do Fabricante, caso este seja diferente do exportador.
Obs.: a Fatura Comercial equivale à Nota Fiscal, em caráter de conceito para negociação 
internacional, mas não tem o mesmo valor da Nota Fiscal no Desembaraço.
26
Procedimentos De Exportação
3) Conhecimento de Embarque, emitido pelo Transportador e apresenta as caraterísticas lo-
gísticas da carga: 
a) Dados completos de identificação e endereço do Exportador, Importador e Notificado.
b) Informações sobre conter ou não madeira na carga (Instrução Normativa MAPA 32/15).
c) Dados de identificação do Emissor do documento (Agente de Cargas ou Companhia Aérea).
d) Declaração de valor da carga exportada (no modal aéreo), opcional ao Exportador.
e) Dados relativos ao possível Regime Aduaneiro Especial, presente na Exportação.
f) Outras informações relativas ao tipo da carga e ao projeto logísticoespecífico.
g) Data de emissão (data do embarque), com nome e assinatura do emissor.
h) Valor e detalhamento da composição do valor de Frete Internacional.
i) Informações adicionais relativas às características gerais da carga.
j) Identificação numérica da Fatura Comercial, criada pelo emissor.
k) Denominação do Local de Embarque e de Desembarque.
l) Peso bruto, líquido e dimensões e tipos dos volumes.
m) Identificação do veículo transportador.
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Procedimentos De Exportação
4) Romaneio de Cargas
a) Dados completos de identificação e endereço do Exportador, Importador e Notificado.
b) Dimensões, tipos e quantidade de volumes, além de peso bruto e líquido da carga.
c) Data de emissão do documento e identificação, criada pelo Exportador.
d) Marca, numeração e códigos de referência da mercadoria exportada.
e) Discriminação da descrição das mercadorias a serem exportadas.
f) Dados do Fabricante, caso esse seja diferente do Exportador.
g) Informações específicas logísticas para o transporte.
h) Informações adicionais características à carga.
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Procedimentos De Exportação
5) Certificado de Origem
a) Dados de identificação e endereço do Exportador, Importador e Notificado.
b) Data de emissão do documento e identificação, criada pelo emissor.
c) Marca, numeração e códigos de referência da mercadoria exportada.
d) Fundamentação Legal relativa ao Benefício Tributário ao Importador.
e) Discriminação da descrição das mercadorias a serem exportadas.
f) Chancela legal para validade do documento.
g) Dados do Órgão Emissor do documento.
h) Dados adicionais relativos à carga.
i) Validade do Certificado.
6) Certificado de Tratamento Fitossanitário
a) Dados de identificação e endereço do Exportador, Importador e Notificado.
b) Data de emissão do documento e identificação, criada pelo órgão emissor.
c) Marca, numeração e códigos de referência da mercadoria exportada.
d) Fundamentação Legal Brasileira para o Tratamento Fitossanitário.
e) Dados relativos ao processo técnico de Tratamento Fitossanitário.
f) Validade do Certificado de Tratamento Fitossanitário.
29
Procedimentos De Exportação
SISCOMEX
Interessante compreendermos que, conforme 
mencionado ao longo do tema exportação em pá-
ginas anteriores, para a elaboração da DU-E, faz-
-se necessária a conectividade com a internet, para 
acesso ao Sistema Integrado de Comércio da Re-
ceita Federal, disponível no Portal Único de Co-
mércio Exterior – Pucomex, no link:
Vejamos, a seguir, a página inicial do Portal Único Siscomex, via acesso por Certificado Digital de 
Pessoa Física (Despachante Aduaneiro).
 
Fonte: https://portalunico.siscomex.gov.br/portal/#/ .
https://portalunico.siscomex.gov.br/portal/
30
Procedimentos De Exportação
 
Ao acessar o Siscomex para elaboração da DU-E, o usuário (Importador ou seu Despachante Adua-
neiro) visualizará a tela acima. Em seguida selecionará a opção “Importador – Exportador” e visua-
lizará a tela abaixo: 
Fonte: https://portalunico.siscomex.gov.br/portal/#/.
Na tela acima, optará pelo menu “exp” (Exportação) para visualizar a tela a seguir:
 
Fonte: https://portalunico.siscomex.gov.br/portal/#/. 
Obs.: as opções no canto superior esquerdo da tela: Elaborar DU-E é para a confecção do docu-
mento; Consultar DU-E é utilizada após o registro da DU-E para acompanhamento de seu status; 
Retificar DU-E serve para correções de informações; e Cancelar DU-E, obviamente, para inutili-
zar o documento de exportação.
31
Procedimentos De Exportação
Em seguida, será iniciado o preenchimento dos dados de identificação do Exportador, conforme 
pode se visualizar na tela a seguir, para preenchimento dos dados relativos à exportação, de for-
ma sempre assertiva, isto é, sempre mediante conferência dos documentos de Instrução da DU-E 
(Nota Fiscal, Conhecimento de Embarque, Fatura Comercial e outros, se houver).
 
 
Fonte: https://portalunico.siscomex.gov.br/portal/#/.
Os campos apresentados nas telas acima são relativos a cada exportação, por isso a necessidade 
de obtenção de todas as informações relativas à carga, para que a DU-E possa ser corretamente 
preenchida e, posteriormente, registrada para, então, ser apresentada à Receita Federal, para o 
Despacho Aduaneiro.
32
Procedimentos De Exportação
As telas seguintes apresentam os campos onde deverá ser preenchida a descrição detalhada da 
mercadoria, peso líquido, quantidade comercializada, classificação fiscal, Incoterm, moeda de co-
mercialização e especificações de cada mercadoria, conforme a Classificação Fiscal (NCM) que 
pode determinar a inserção de dados concernentes à natureza da mercadoria de acordo com seu 
Tratamento Administrativo, para apuração quanto à necessidade de inspeção a ser realizada por 
algum órgão anuente, antes da saída da carga do território nacional, por exemplo, quando tratar-
-se de exportação de madeira que dependa de anuência do Ministério da Agricultura Pecuária e 
Abastecimento, ou do Instituto Nacional do Meio Ambiente (Ibama) e assim por diante, a depen-
der da característica da mercadoria, relativamente a outros possíveis órgãos.
Retificação e Cancelamento do Despacho Aduaneiro
É facultado ao Exportador alterar/retificar dados na exportação de acordo com determinações 
constantes em Dispositivo Legal na Instrução Normativa n.º 1.702/2017, conforme o artigo 28 da 
referida legislação, apresentado abaixo.
“Art. 28. A retificação de informações prestadas na DU-E, ou a inclusão de outras infor-
mações, será realizada pelo declarante ou exportador, observadas as seguintes condi-
ções:
I – a retificação deverá ser realizada mediante atendimento dos mesmos critérios esta-
belecidos para o registro da DU-E, inclusive no que se refere ao controle administrativo 
da operação;
II – a retificação poderá ser realizada independentemente de autorização da fiscaliza-
ção aduaneira até a apresentação da carga para despacho, nos termos do art. 57; e
III – depois da apresentação da carga para despacho, a realização da retificação depen-
derá de autorização da fiscalização aduaneira.
§ 1º No caso de informações extraídas de nota fiscal, a retificação poderá ser realizada:
I – até a apresentação da carga para despacho:
a) pela inclusão de nova nota fiscal ou de nota fiscal complementar; ou
b) pela exclusão de nota fiscal; ou
II – depois da apresentação da carga para despacho, e no caso de redução da quantida-
de declarada:
a) pela retificação da quantidade do item da DU-E;
33
Procedimentos De Exportação
b) pela inclusão de nova nota fiscal ou de nota fiscal complementar; ou
c) pela exclusão de nota fiscal.§ 2º Na hipótese prevista no inciso II do § 1º, se a retificação for realizada depois da 
averbação da exportação, será gerado e enviado automaticamente ao Sped, para regis-
tro nas NF-e de exportação que instruíram a DU-E, um evento contendo informações 
relativas à quantidade efetivamente exportada do item da NF-e a que se refira.
§ 3º A DU-E retificada que não for selecionada para análise fiscal, por meio do módulo 
Gerenciamento de Risco (GR) do Portal Siscomex, será automaticamente autorizada.
§ 4º A retificação da DU-E não exime o declarante ou exportador da responsabilidade 
por eventuais infrações ou delitos que vierem a ser apurados.”
Fonte: https://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/exportacao-portal-unico/manifestacao-de-
-dados-de-embarque/exportacao-de-cargas-cujo-transporte-exija-mais-de-um-veiculo.
https://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/exportacao-portal-unico/manifestacao-de
https://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/exportacao-portal-unico/manifestacao-de
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Procedimentos De Exportação
Fracionamento
A Receita Federal, em seu portal na internet, orienta a respeito das tratativas para embarques de 
cargas que, anteriormente à publicação da Instrução Normativa da Receita Federal n.º 1.702/2017, 
eram denominados Embarques Fracionados, por ocuparem mais de um veículo no transporte.
Diz o Portal Oficial da Receita Federal na internet: 
“O anteriormente chamado “despacho fracionado” não encontra mais abrigo no novo processo 
de exportação, por não ser mais necessário. Existem duas maneiras, com a DU-E, para a comunida-
de exportadora realizar embarques de cargas de exportação cujo volume, eventualmente, exceda 
a capacidade de carga de um único veículo terrestre: 
Registro de uma DU-E para cada veículo transportador
A maneira mais prática e direta para realizar a operação é efetuar o registro de uma DU-E para 
cada veículo transportador. Como cada veículo deve possuir uma ou mais notas fiscais que ampa-
rem a carga que se transporta, na medida em que essas notas são recepcionadas no CCT, a DU-E 
pode ser desembaraçada e esse veículo cruzar a fronteira.
Registro de uma única DU-E para toda a operação
Outra opção igualmente válida é efetuar o registro de uma única DU-E com a quantidade total 
a ser exportada em todos os veículos. Nesse caso, proceder-se-á ao registro/recepção no CCT 
de cada NF-e de remessa (nota “filha”) que acompanha o transporte realizado por cada veículo. 
Dessa forma, à medida que cada veículo entra em recinto alfandegado, o próprio CCT controla o 
“saldo” ainda a recepcionar de toda a DU-E registrada. Ressalte-se que, nessa modalidade, ape-
nas após todos os veículos terem sido recepcionados no local do despacho, a DU-E é apresentada 
para despacho e pode ser desembaraçada, momento a partir do qual os veículos podem cruzar a 
fronteira. É quando ocorre o evento CCE (Carga Completamente Exportada) e a posterior averba-
ção da exportação.”
Fonte: https://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/exportacao-portal-unico/manifestacao-de-
-dados-de-embarque/exportacao-de-cargas-cujo-transporte-exija-mais-de-um-veiculo.
https://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/exportacao-portal-unico/cce-carga-completamente-exportada
https://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/exportacao-portal-unico/manifestacao-de
https://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/exportacao-portal-unico/manifestacao-de
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Procedimentos De Exportação
35
Portal 
Único SISCOMEX
As práticas operacionais no Comércio Exterior Brasileiro são reali-
zadas pelo acesso ao Portal Único Siscomex, por meio de Certifica-
do Digital2, o qual permite a assinatura eletrônica dos documentos 
e a permissão de acesso de Pessoa Física, como representante do 
CNPJ Exportador ou mesmo Importador.
2 Certificado Digital é um dispositivo de acesso a sites seguros, bem como 
ferramenta para assinatura digital de documentos eletrônicos, sendo obrigatório 
para operações relacionadas a sites governamentais, Receita Federal etc.
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Procedimentos De Exportação
Nas operações de exportação, o Portal Único Siscomex é o que permite acesso ao programa da Re-
ceita Federal que possibilita a elaboração e o registro da DU-E, por meio do Despachante Aduaneiro 
ou mesmo por colaborador designado pelo Exportador para registro dos dados no Siscomex. 
Além da permissão para elaboração e registro da DU-E, o Portal Único Siscomex também permite 
acesso a outras funcionalidades da Autoridade Aduaneira, para outras atividades, como Registro 
de Declaração Única de Importação (DUIMP), Habilitação ao Sistema de Rastreio das Atividades 
de Intervenientes de Comércio Exterior, Certificação ao Programa de Operador Econômico Auto-
rizado (OEA), entre outras funcionalidades relativas ao Comércio Exterior Brasileiro.
No Pucomex, é possível ao Importador e Exportador brasileiros executar as tarefas pertinentes 
às determinações legais necessárias para as práticas relativas aos serviços que envolvem as inter-
faces com os demais Sistemas Gerenciadores dos Órgãos Intervenientes de Comércio Exterior, 
como Receita Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ministério da Agricultura, 
Pecuária e Abastecimento, entre outras autarquias.
As empresas importadoras e exportadoras brasileiras tem, pelo Pucomex, a possibilidade de en-
viar documentos e requisitar procedimentos operacionais de fiscalização e anuências junto aos 
órgãos supracitados, entre outros.
O acesso ao Sistema Pucomex também se dá pelo Certificado Digital de Pessoa Física (e-CPF), o 
qual, após ter sido habilitado pelo CNPJ do Importador e do Exportador brasileiros, com perfil de 
representante legal, torna possível a inclusão de documentos, bem como consultas relativas a 
processos de Importação e Exportação, bastando o acesso a qualquer tempo, desde que esteja de 
acordo com as disposições relativas a cada operação de Comércio Exterior, em consonância com o 
assunto específico, por exemplo, se estiver realizando uma exportação, e essa for parametrizada 
em um Canal de Conferência de cor vermelha (conforme visto anteriormente), será possível, ao 
Despachante Aduaneiro ou a um colaborador designado pelo Responsável Legal pelo CNPJ Ex-
portador, inserir documentos e manifestar cumprimentos de exigências fiscais durante e após o 
processo de Despacho Aduaneiro.
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Procedimentos De Exportação
A seguir, prints de telas de acesso ao Sistema 
Pucomex, retiradas do link: 
 
Em cada um dos links vistos na tela acima, é possível realizar uma operação, pois o Sistema Puco-
mex unifica todas as operações de Comércio Exterior no Brasil, tanto para importações, quanto 
para exportações.
Operador Econômico Autorizado (OEA)
As negociações internacionais são modernizadas a cada ano, de forma que possam seguir as ino-
vações tecnológicas no âmbito do universo das informações e, principalmente, sob os aspectos 
relativos à segurança, tanto das cargas transportadas internacionalmente quanto das pessoas en-
volvidas nas operações, além da população em geral, especialmente considerando que a prática 
do Comércio Exterior envolve trocas de informações entre várias partes do mundo, além de dis-
ponibilidade de acomodação de cargas em diversos meios de transportes.
SISCOMEX
http://www.portalunicosiscomex.gov.br
38
Procedimentos De Exportação
Todas essas possibilidades denotam relevantes contribuições para o bom e seguro andamento 
das operações de Comércio entre as nações, ao mesmo tempo em que também tornam possíveis 
as práticas ilegais de negociações internacionais e o favorecimento ao terrorismo e outras más 
condutas empresariais.
Na contramão dessas práticas, os países buscam sempre aperfeiçoamento que possibilite a segu-
rança ampla e a transparência total nas trocas de informações, nos recebimentos e pagamentos 
financeiros por intermédio de instituições bancárias globais. 
Uma dasalternativas mais eficazes encontradas internacionalmente foi a criação de um Programa 
Internacional que unificasse as relações internacionais comerciais, de forma que as empresas, ao 
realizarem suas transações comerciais com outras em nações, possam estar totalmente seguras e 
transparentes sob aspectos financeiros, tributários e, também, na segurança operacional, relativa 
às mercadorias comercializadas.
O Programa OEA (Operador Econômico Autorizado) é uma facilidade de comércio internacional 
desenvolvido para que os intervenientes de Comércio Exterior – Importadores e Exportadores – 
possam ser submetidos a processos de fiscalização visando à Certificação Internacional, mediante 
uso de Selo de Identificação do Programa que, por ser de nível internacional, apresenta a sigla em 
inglês (idioma oficial estrangeiro) AEO (Authorized Economic Operator, em tradução livre, Opera-
dor Econômico Autorizado).
Este Selo de Certificação ao Programa OEA permite à empresa manifestar seu completo cumpri-
mento aos requisitos de segurança e de aspectos tributários, pois, ao realizar todo o processo ad-
ministrativo de Certificação junto à Receita Federal, terá a oportunidade de divulgar em seu site e 
em todas as suas comunicações, como assinaturas de e-mails e outras formas de comunicação. O 
Selo OEA é internacionalmente aceito e, portanto, estrategicamente muito interessante.
39
Procedimentos De Exportação
Podem ser certificados os seguintes intervenien-
tes da cadeia logística:
Importador
Exportador
Transportador
Agente de carga
Depositário de mercadoria sob controle adua-
neiro em recinto alfandegado
Operador portuário ou aeroportuário
Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de 
Exportação (Redex)
 
Abaixo, divulgação do Selo OEA, extraída do Portal da Receita Federal na internet.
Utilização da logomarca OEA
A utilização da logomarca do Programa Brasileiro de OEA só é permitida aos operadores certi-
ficados no Programa OEA, conforme preceitua a Instrução Normativa RFB n.º 1.598, de 9 de de-
zembro de 2015.
Uma vez certificados, os importadores, exportadores, transportadores e agentes de cargas pode-
rão utilizar a logomarca OEA de forma ampla, pois seu uso é extensivo a todos os estabelecimen-
tos da mesma empresa. Por outro lado, o depositário de mercadoria sob controle aduaneiro em re-
cinto alfandegado, operador portuário ou aeroportuário e Redex, poderá utilizar a logomarca OEA 
de forma mais restrita, pois somente o estabelecimento certificado poderá utilizá-la. Importante 
ressaltar que caso o operador certificado faça parte de um grupo econômico ou de um conglome-
rado de empresas, o uso da logomarca NÃO se estende a esse grupo ou conglomerado.
 Fonte: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/aduana-e-comercio-exterior/importacao-e-exportacao/oea/bibliote-
ca-do-oea/outros-materiais-oea/manual-da-marca-1
Os critérios para que empresas exportadoras e importadoras estejam certificadas nesse progra-
ma internacional envolvem a totalidade estrutural da empresa, considerando que, para estar ha-
bilitada no Programa, a empresa deve estar completamente de acordo com os padrões mais ri-
gorosos do ponto de vista da Receita Federal, para fins de certificação OEA, o que garante à 
empresa a plena imagem de cumpridora de todas as determinações legais do país.
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/aduana-e-comercio-exterior/importacao-e-exportacao/oea/biblioteca-do-oea/outros-materiais-oea/manual-da-marca-1
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/aduana-e-comercio-exterior/importacao-e-exportacao/oea/biblioteca-do-oea/outros-materiais-oea/manual-da-marca-1
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Procedimentos De Exportação
Entre alguns dos critérios obrigatórios, a serem cumpridos pela empresa durante o processo de 
Certificação ao Programa OEA (o qual é facultativo, e não obrigatório), são a sólida situação finan-
ceira, além da regular situação tributária e fiscal da empresa perante os órgãos fiscalizadores e 
certificadores que, no caso do Brasil, é exercido pela Receita Federal, a qual estabelece critérios 
de habilitação ao Sistema OEA, tornando assim possível a inserção do CNPJ no Programa OEA.
Também são requeridos, pela Receita Federal, adoção de procedimentos que visem à segurança 
de dados da empresa, dados esses relacionados tanto às informações administrativas, como co-
merciais, cambiais, tributárias, produtivas, industriais, de transporte e outros aspectos que en-
volvam a estrutura empresarial, para a contemplação da máxima segurança de dados e de carga, 
para atuantes no Comércio Exterior.
O Programa OEA concede, à empresa certificada, a possibilidade de realizar suas exportações e 
importações, sob a condição prioritária nas alfândegas nos trâmites aduaneiros, sendo que atual-
mente há mais de 80 países membros do Programa OEA, os quais atuam sob concordância relati-
va aos tratamentos operacionais de suas alfândegas, pois, tanto nas saídas quanto nas entradas 
de mercadorias pertencentes a essas empresas certificadas no Programa OEA, a prioridade de 
liberação alfandegária é aplicada. As empresas, para estarem certificadas, precisam cumprir, obri-
gatoriamente, rigorosos métodos de fiscalização (no caso das empresas brasileiras, por meio da 
Receita Federal) mediante submissão de seus registros contábeis, extratos bancários, além de to-
tal contribuição para a concessão do Certificado OEA.
Recomenda-se a leitura da Legislação pertinente à Cer-
tificação junto ao Programa OEA, para uma compreen-
são contundente, tendo em vista a necessidade de to-
tal cumprimento das regras estabelecidas na Legislação 
pertinente ao programa, sendo a Instrução Normativa 
da Receita Federal n.º 1.985/2020, link: 
O processo de Certificação junto ao Programa OEA não é cobrado pela Receita Federal, isto é, o 
órgão não exige pagamento de taxa para que a empresa realize a habilitação.
Receita Federal
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=113415
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Procedimentos De Exportação
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CONCLUSÃO
As práticas de negócios de exportação no Brasil seguem 
rigorosos padrões de fiscalização aduaneira por parte 
da Receita Federal. Observamos neste material extensa 
gama de informações relativa ao cumprimento das de-
terminações legais, de forma que as empresas, ao se in-
serirem ao mercado internacional, precisam estar cien-
tes de que não há espaço para atuação sob forma que 
não sejam as mais corretas do ponto de vista de idonei-
dade, transparência no que diz respeito aos quesitos fi-
nanceiros, tributários e comerciais.
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Procedimentos De Exportação
Ao longo do material, detalhamos informações relativas à composição das informações necessá-
rias para que o Exportador informe à Receita Federal (prática permitida aos Despachantes Adua-
neiro em Nome, ou seja, em Representação Legal dos Exportadores) todas as características de 
natureza comercial, cambial, tributária, logística e administrativa das exportações, de forma que 
a Legislação Aduaneira pertinente às exportações, com ênfase à Instrução Normativa da Receita 
Federal n.º 1.702/2017, sejam cumpridas e assim se permita o embarque da carga vendida ao ex-
terior, em veículo que a transportará até o destino final.
Também foi possível a compreensão da possibilidade, ao Exportador, do acesso ao Sistema Uni-
ficado de Gerenciamento de Dados, no qual as informações e os documentos relativos às expor-
tações sejam todos inseridos e, assim, estejam submetidos aos órgãos anuentes da exportação, 
conforme características da mercadoria a ser exportada, sendo, esse, o Pucomex.
Analisamos as particularidades relativas à elaboração da Declaração Única de Exportação (DU-E), 
bem como a definição e composição dos documentos presentes no Despacho Aduaneiro de Ex-
portação, que servem de embasamento para a elaboração e o registro da DU-E junto ao Siscomex, 
por parte do Exportador ou de seu Despachante Aduaneiro.
Efetivamente, tratamos dos aspectos presentesno processo de certificação das empresas expor-
tadoras junto ao Programa de Operador Econômico Autorizado (OEA) da Receita Federal, com 
detalhamento das possibilidades de obtenção de agilidade nas tratativas de Despachos Aduanei-
ro para cargas de empresas que optarem em fazer parte desse programa junto à Receita Federal 
do Brasil.
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Procedimentos De Exportação
REFERÊNCIAS
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de 2009. Regulamenta a administração das ati-
vidades aduaneiras, e a fiscalização, o controle 
e a tributação das operações de comércio ex-
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Acesso em: 27 jun. 2021.
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mativa RFB nº 1.984, de 27 de outubro de 
2020. Dispõe sobre a habilitação de declaran-
tes de mercadorias para atuarem no comércio 
exterior e de pessoas físicas responsáveis pela 
prática de atos nos sistemas de comércio exte-
rior em seu nome, bem como sobre o creden-
ciamento de seus representantes para a prá-
tica de atividades relacionadas ao despacho 
aduaneiro de mercadorias e dos demais usuá-
rios dos sistemas de comércio exterior que 
atuam em seu nome. Diário Oficial da União, 
Brasília, 27 out. 2020. Disponível em: http://
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