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<p>Núcleo de Telessaúde Técnico-Científico do Rio Grande do Sul</p><p>Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS</p><p>Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia - PPGEPI</p><p>Faculdade de Medicina - FAMED</p><p>Módulo 4</p><p>Feridas Crônicas</p><p>Enfermeira Cintia Mourão Pereira</p><p>• Avaliação de úlceras vasculogênicas;</p><p>• Arterial</p><p>• Venosa</p><p>• Avaliação Pé diabético</p><p>• Avaliação úlceras por pressão;</p><p>• Realização de cuidados de enfermagem em pacientes com</p><p>lesões crônicas.</p><p>Módulo 4</p><p>Feridas Crônicas</p><p>PRAZERES, 2009</p><p>Podem ser de</p><p>origem:</p><p>• Venosa</p><p>• Arterial ou</p><p>• Pé Diabético</p><p>Ulceras Vasculogênicas</p><p>ÚLCERA VENOSA</p><p>Insuficiência venosa crônica</p><p>Deficiência da bomba muscular da panturrilha</p><p>Pressão Capilar – Extravasamento de líquido</p><p>Edema – Hiperpiguimentação - Úlceração</p><p>AGUIAR, 2005; GLENN, 2012; PRAZERES, 2009</p><p>Fatores de Risco</p><p>• Obesidade</p><p>• Trombose</p><p>• Doença</p><p>neuromuscular</p><p>• Válvulas insuficientes</p><p>Características</p><p>Gerais</p><p>• dor</p><p>• Edema</p><p>• Hiperpguimentação</p><p>Insuficiência Venosa</p><p>Figura 1</p><p>Figura 2</p><p>GLENN, 2012; PRAZERES, 2009 Úlcera Venosa</p><p>GLENN, 2012; PRAZERES, 2009 Úlcera Venosa</p><p>Localização e</p><p>Exudação</p><p>• Membros inferiores</p><p>• Maléolo</p><p>• Extremamente exsudativas</p><p>• Induração da pele</p><p>Aspecto das ulceras venosas</p><p>Bordas e leito</p><p>da ferida</p><p>• Leito granuloso</p><p>• Vermelho vivo</p><p>• Bordas irregulares e</p><p>aderidas</p><p>Aspecto das Úlceras Venosas</p><p>GLENN, 2012; JORGE, S.; DANTAS , 2009 Úlcera Venosa</p><p>GLENN, 2012; JORGE, S.; DANTAS , 2009 Úlcera Venosa</p><p>• Medicamentos</p><p>• Cirurgia</p><p>• Técnicas de</p><p>Compressão</p><p>Cuidados no tratamento de úlceras venosas</p><p>GLENN, 2012 Úlcera Venosa</p><p>Lembretes</p><p>• Repouso de 15 a</p><p>30 min com o</p><p>membro elevado</p><p>• Assegure-se de</p><p>que o material</p><p>utilizado não</p><p>gere pressão</p><p>excessiva</p><p>Tratamento e Prevenção através de Técnicas</p><p>de compressão</p><p>o Evitar o sedentarismo , prática de atividade física diária;</p><p>o Evitar uso de calçados com saltos;</p><p>o Controlar o peso e evitar a obesidade;</p><p>o Prevenir agravos;</p><p>o Manter pele hidratada;</p><p>o Utilizar terapia de compressão como indicado pelo profissional.</p><p>o Manter hábitos de vida saudáveis</p><p>o Manter adesão ao tratamento com o acompanhamento clínico</p><p>conforme a comorbidade</p><p>JORGE, S.; DANTAS , 2003</p><p>PLACA DE COLESTEROL, CÉLULAS E</p><p>TECIDOS DEGRADADOS NOS MMII</p><p>ESTREITAMENTO DO LUMEN DO</p><p>VASO</p><p>INTERRUPÇÃO DO FLUXO ARTERIAL</p><p>ISQUEMIA</p><p>GLENN, 2012; PRAZERES, 2009 Úlceras Vasculogênicas</p><p>Úlceras Arteriais</p><p>o Tabagismo</p><p>o Sedentarismo e obesidade</p><p>o Diabetes Mellitus</p><p>o Hipertensão arterial</p><p>o Hiper-dislipidemias</p><p>o Arterioesclerose</p><p>GLENN, 2012; PRAZERES, 2009, JORGE, S.; DANTAS , 2003</p><p>Úlcera Arterial</p><p>• FIGURA 1</p><p>Pulso Pedial</p><p>Posterior</p><p>• Claudicação intermitente</p><p>• Dor ao repouso</p><p>• Pulso pedioso e tibial posterior</p><p>diminuídos</p><p>• Palidez na perna</p><p>• Pés frios , cor arroxeada com</p><p>cianose de extremidades</p><p>• Ausência de pelos e alteração no</p><p>crescimento ungueal</p><p>• Redução da sensibilidade</p><p>Sinais Clínicos de isquemia</p><p>FIGURA 1 Pulso tibial Posterior</p><p>FIGURA 2 Pulso Pedioso</p><p>GLENN, 2012; PRAZERES, 2009, JORGE, S.; DANTAS , 2003</p><p>Úlcera Arterial GLENN, 2012; PRAZERES, 2009, JORGE, S.; DANTAS , 2003</p><p>Aspécto das Ulceras arteriais</p><p>Figura 1</p><p>• Palidez do pé</p><p>• Necrose calcâneo</p><p>• Bordas irregulares</p><p>• Ausência de pelos</p><p>• Úlcera em dorso do artelho</p><p>• Tecido necrótico de liquefação</p><p>• Pele brilhosa</p><p>• Pele seca e quebradiça</p><p>• Úlcera pré tibial</p><p>• Necrose</p><p>• Borda irregular</p><p>Figura 2</p><p>o Repouso com cabeceira elevada</p><p>o Manter extremidades aquecidas</p><p>o Evitar cruzamento de pernas</p><p>o Hidratar a pele</p><p>o Inspeção dos pés</p><p>o Não aplicar calor local</p><p>JORGE, S.; DANTAS , 2003</p><p>Características Úlcera Venosa Úlcera Arterial</p><p>Local Maléolo medial Dedos, calcâneos, lateral da</p><p>perna</p><p>Aspécto da úlcera Margem superficial,</p><p>geralmente não altera tecidos</p><p>profundos</p><p>Geralmente profunda,</p><p>envolve tecidos e musculo.</p><p>Aspécto da perna Marrom, manchas varicosas,</p><p>eczantema, quente ao toque</p><p>Pele brilhante, fria,</p><p>descorada quando elevada,</p><p>cianose, ressecamento e</p><p>quebradiça</p><p>Edema Presente, piora no fim do dia Só presente quando em</p><p>repouso em alguns casos</p><p>Dor Variável, associada a edema e</p><p>infeção</p><p>Muito dolorosa, melhora com</p><p>membros pendentes</p><p>Pulso pedioso e tibial</p><p>posterior</p><p>Presente Ausente ou reduzido</p><p>Evolução Lenta Rápida</p><p>Resumindo</p><p>PRAZERES, 2009</p><p>Aguiar ET et all. Úlcera de Insuficiência Venosa Crônica. J Vasc Br , Vol. 4, Nº 3,</p><p>Supl.2, 2005.</p><p>GLENN, L. Feridas: Novas abordagens, manejo clínico e atlas em cores. 2. ed.</p><p>Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2012.</p><p>JORGE, S.; DANTAS, S. Abordagem multiprofissional do tratamento de feridas.</p><p>São Paulo: Editora Atheneu, 2003.</p><p>Silvana Janning Prazeres: Tratamento de Feridas. Teoria e Prática. POA: Moriá,</p><p>2009.</p>