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<p>CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA</p><p>O Egito foi um reino que se desenvolveu no nordeste da África, numa região naturalmente protegida de invasores pelo Deserto do Saara e fertilizada pelo Rio Nilo. Todo ano, entre julho e outubro, as águas do Nilo aumentavam de volume e inundavam suas margens, depositando sobre elas o lodo que deixava o solo fértil para a prática da agricultura. Por ter se desenvolvido muito bem às margens do Rio Nilo, o historiador grego Heródoto costumava falar que a civilização egípcia era uma “dádiva do Nilo”.</p><p>Os agrupamentos humanos estabelecidos às margens do Nilo eram chamados de nomos e chefiados por um nomarca. Com o tempo, os nomos uniram-se em dois reinos – o reino do Alto Egito, ao Sul, e o do Baixo Egito, ao Norte. Por volta de 3100 a.C., esses reinos foram unificados e ficaram sob a autoridade de um rei único e poderoso, o faraó.</p><p>Faraó, o rei do Egito</p><p>O poder dos faraós era hereditário, e sua vida e governo eram guiados pela religião. Os faraós eram considerados a encarnação viva dos Deuses, portando detinham todo o poder político sobre o território. Eram os donos de todas as terras do Egito, promulgavam leis e decidiam sobre os impostos.</p><p>A HISTÓRIA DE TUTANCÂMON</p><p>Tutancâmon foi o faraó mais famoso do Egito. Reinou por apenas nove anos, e faleceu muito jovem. Sua fama foi dada após a morte. Sua tumba foi encontrada por Howard Carter em 1922, intacta e cheia de tesouros, incluindo sua máscara mortuária totalmente feita em ouro. Após a abertura da Tumba, várias mortes inexplicáveis ocorreram. Por isso, reza a lenda de que ele havia amaldiçoado seu tesouro.</p><p>Sociedade</p><p>A sociedade egípcia era hierarquizada e sem mobilidade social. Os escravos geralmente eram prisioneiros de guerra. O Faraó sempre estava no topo.</p><p>Organização Social</p><p>A população egípcia se organizava em cidades ao longo do Rio Nilo. Cada cidade cultuava um Deus específico, sem anular a existência dos demais.</p><p>Economia</p><p>A economia no Egito antigo era baseada na agricultura e criação de animais. Era cultivado trigo, cevada e outros tipos de grãos. Os egípcios criavam bodes e vacas. Todo o trabalho agropastoril era feito pelos camponeses, em regime de servidão. Os escravos eram os responsáveis pela construção dos templos e obras públicas. Também comercializavam a produção excedente com outros povos, através da troca de mercadorias. Suas caravanas comerciais eram feitas por terra, através do deserto, e pela água. Eles construíam barcos eficientes que navegavam pelo Nilo.</p><p>Religião</p><p>A religião desempenhava um papel importante na vida do povo egípcio. Para eles, a vontade dos deuses determinava desde os fatos cotidianos até os fenômenos naturais. A civilização egípcia era politeísta, ou seja, cultuava vários deuses. As divindades podiam ser representadas como uma mistura de formas humanas e animais ou apenas com formas humanas.</p><p>A vida após a morte e a Mumificação</p><p>Os egípcios acreditavam que após a morte na Terra a pessoa seguia a sua vida no Mundo dos Mortos. Por isso, o corpo passava pelo processo da mumificação que garantia que tudo fosse devidamente preservado para viver eternamente. No processo de mumificação, o corpo era lavado e desidratado; em seguida, os órgãos eram retirados e aqueles considerados essenciais eram postos em vasos que seriam sepultados junto com o corpo.</p><p>Todo esse processo era feito com base no Livro dos Mortos, um pergaminho sagrado que continha as instruções de embalsamento corretas para garantir o pós vida. No pós vida, todos eram julgados por Osíris, o deus dos Mortos, e só se fossem considerados dignos tinham a garantia da vida eterna. Por isso era muito importante a realização de oferendas e sacrifícios aos deuses ainda em vida.</p><p>Deuses do Egito</p><p>A civilização egípcia acreditava em vários deuses. A história mais famosa da mitologia egípcia conta que Osíris, o primeiro faraó, foi assassinado por seu irmão Seth, e os pedaços de seu corpo foram espalhados por todo Egito. A esposa de Osíris, Isis, passou séculos procurando pelas partes do marido. Quando as reuniu, usou do amor para trazê-lo de volta a vida e com ele teve um filho, Hórus. Hórus cresceu e se tornou rei do Egito. Em vingança por seu pai, matou Seth e o baniu do pós vida. Osíris se tornou o deus dos mortos; Isis a deusa da fertilidade; Hórus o deus dos faraós; e Seth representou o caos e a maldade.</p><p>ISIS</p><p>Deusa da fertilidade, mãe de Hórus e esposa de Osíris.</p><p>SETH</p><p>Deus do caos, assassinou o irmão Osíris para roubar o trono.</p><p>OSÍRIS</p><p>Deus do Mundo dos Mortos, marido de Ísis e pai de Hórus.</p><p>ANUBIS</p><p>Deus da mumificação, guiava os mortos no pós vida.</p><p>AMON-RÁ</p><p>Pai dos deuses, era o deus do Sol e da criação do mundo.</p><p>HÓRUS</p><p>Deus dos faraós, derrotou Seth na luta contra o mal.</p><p>Sabedoria egípcia</p><p>· Descobriram como transformar a planta Papiro em papel de escrita;</p><p>· Usaram a astronomia e a matemática para determinar o posicionamento das pirâmides;</p><p>· Construíram diques para as cheias do Nilo com base no movimento das marés;</p><p>· Desenvolveram tratamento para doenças do coração e ossos.</p><p>Sua escrita era baseada em símbolos, os Hieróglifos. Nos templos e pirâmides esses símbolos eram gravados nas paredes com cantos e frases sagradas de proteção e honra aos deuses. Atualmente, os historiadores são capazes de “ler” os escritos egípcios graças a Pedra de Roseta, descoberta pelo exército de Napoleão Bonaparte em 1799. Nela, um mesmo texto está escrito de três formas: em hieróglifos egípcios e em uma versão mais moderna do idioma, além de grego clássico.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:</p><p>BRAICK, Patrícia Ramos. Estudar história : das origens do homem à era digital : manual do professor — 3. ed. — São Paulo : Moderna, 2018.</p><p>COTRIM, Gilberto. História Global Brasil e Geral. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2005.</p><p>HABILIDADES DA BNCC RELACIONADAS A ESTE MATERIAL</p><p>1. (EF06HI07) Identificar aspectos e formas de registro das sociedades antigas na África, no Oriente Médio e nas Américas, distinguindo alguns significados presentes na cultura material e na tradição oral dessas sociedades.</p><p>1. (EF06HI13) Conceituar “império” no mundo antigo, com vistas à análise das diferentes formas de equilíbrio e desequilíbrio entre as partes envolvidas.</p><p>2</p><p>image4.png</p><p>image5.jpeg</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.jpeg</p><p>image9.jpeg</p><p>image10.png</p><p>image11.png</p><p>image12.png</p><p>image13.png</p><p>image14.png</p><p>image15.png</p><p>image16.png</p><p>image1.jpeg</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p>

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