Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>Revisão prova hospitalar</p><p>Cuidados paliativos: conceitos, fundamentos e princípios (p.23 a 30)</p><p>Conceito: Segundo a definição da Organização Mundial de Saúde – OMS, revista em 2002, “Cuidado Paliativo é uma abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes e seus familiares, que enfrentam doenças que ameacem a continuidade da vida, através da prevenção e alívio do sofrimento. Requer a identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual”.</p><p>”. Dizia que, na ética da cura, as virtudes militares eram predominantes: não se dar por vencido, perseverar, ser “duro”. Já na ética da atenção, o valor central é a dignidade humana, enfatizando a solidariedade entre o paciente e o profissional da saúde, em atitude que resulta numa “compaixão afetiva”. Na ética da cura, o médico “é o general”; na da atenção, “o paciente é o soberano”</p><p>.Enfatiza que devemos ter o compromisso da abertura e da honestidade e que o primeiro desafio ético do médico seria equipar a si mesmo de boas habilidades de comunicação e sensibilidade</p><p>Cuidados Paliativos desenvolvem o cuidado ao paciente visando à qualidade de vida e à manutenção da dignidade humana no decorrer da doença, na terminalidade da vida, na morte e no período de luto.</p><p>PRINCIPIOS</p><p>1. Promover o alívio da dor e outros sintomas desagradáveis</p><p>2. Afirmar a vida e considerar a morte como um processo normal da vida</p><p>3. Não acelerar nem adiar a morte</p><p>4. Integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao paciente</p><p>5. Oferecer um sistema de suporte que possibilite o paciente viver tão ativamente quanto possível, até o momento da sua morte</p><p>6. Oferecer sistema de suporte para auxiliar os familiares durante a doença do paciente e a enfrentar o luto</p><p>7. Abordagem multiprofissional para focar as necessidades dos pacientes e seus familiares, incluindo acompanhamento no luto</p><p>8. Melhorar a qualidade de vida e influenciar positivamente o curso da doença</p><p>9. Deve ser iniciado o mais precocemente possível, juntamente com outras medidas de prolongamento da vida, como a quimioterapia e a radioterapia e incluir todas as investigações necessárias para melhor compreender e controlar situações clínicas estressantes</p><p>Comunicação em cuidados paliativos (p. 75 a 85)</p><p>Conhecer os problemas, anseios, temores e expectativas do paciente.</p><p>Facilitar o alívio de sintomas de modo eficaz e melhorar sua autoestima.</p><p>Oferecer informações verdadeiras, de modo delicado e progressivo, de acordo com as necessidades do paciente.</p><p>Identificar o que pode aumentar seu bem-estar.</p><p>Conhecer seus valores culturais, espirituais e oferecer medidas de apoio.</p><p>Respeitar/Reforçar a autonomia.</p><p>Tornar mais direta e interativa a relação profissional de saúde-paciente.</p><p>Melhorar as relações com os entes queridos.</p><p>Detectar necessidades da família.</p><p>Dar tempo e oferecer oportunidades para a resolução de assuntos pendentes (despedidas, agradecimentos, reconciliações).</p><p>Fazer com que o paciente se sinta cuidado e acompanhado até o final.</p><p>Diminuir incertezas.</p><p>Auxiliar o paciente no bom enfrentamento e vivência do processo de morrer.</p><p>Comportamento empático envolve: Manter contato com os olhos durante, aproximadamente, 50% do tempo da interação. Ouvir atentamente. Permanecer em silêncio enquanto o outro fala, utilizando meneios positivos. Utilizar sorrisos. Manter tom de voz suave. Voltar o corpo na direção de quem fala e manter membros descruzados. Utilizar, eventualmente, toques afetivos nos braços, mãos ou ombros.</p><p>Ao invés da mentira piedosa, pode-se utilizar a sinceridade prudente e progressiva, transmitindo ao paciente as informações de acordo com suas condições emocionais, de modo gradual e suportável. E, neste contexto, é essencial a adequada percepção e interpretação dos sinais não verbais do paciente, pois são eles que vão permitir a identificação do estado emocional do paciente e permitir ao profissional perceber até onde ir naquele momento. Ao comunicar notícias difíceis, é importante que o profissional mostre atenção, empatia e carinho com seu comportamento e sinais não verbais. A expressão facial, o contato visual, a distância adequada e o toque nas mãos, braços ou ombros ajudam, conforme já referido, a demonstrar empatia, oferecer apoio e conforto. O paciente precisa sentir que, por pior que seja sua situação, ali se encontra alguém que não irá abandoná-lo a sua própria sorte, alguém em quem ele pode confiar, que poderá cuidar dele</p><p>Prepare-se para comunicar Escolha o local, de preferência onde haja acomodações para sentar. Cuide da privacidade. Reserve tempo para a conversa. Descubra o quanto o paciente sabe, o quanto quer ou aguenta saber Utilize perguntas abertas: O que você sabe sobre sua doença? O que você teme sobre sua condição? Atente aos sinais não verbais do paciente durante suas respostas. Identifique sinais de ansiedade extrema ou sofrimento exacerbado, avaliando as condições emocionais do paciente. Compartilhe a informação Informe com tom de voz suave, porém firme, utilizando vocabulário adequado à compreensão do outro. Seja claro e faça pausas para que o paciente tenha oportunidade de falar. Valide a compreensão, fazendo perguntas curtas. Utilize o toque afetivo e a proximidade física. Verbalize compaixão e solidariedade ao sofrimento do outro. 82 Acolha os sentimentos Permaneça junto do paciente. Permita e estimule a expressão de sentimentos (de modo verbal e/ou não verbal). Verbalize disponibilidade para ouvi-lo. Planeje o seguimento Fale concisamente sobre os sintomas, possibilidades de tratamento e prognósticos. Estabeleça, junto com o paciente, metas a curto e médio prazo e ações para atingi-las. Verbalize a disponibilidade para o cuidado e o não abandono. Deixe claro como e onde encontrá-lo, se necessário.</p>

Mais conteúdos dessa disciplina