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<p>Farmacologia do Sistema Endócrino</p><p>Diabetes</p><p>Shirleide Assis</p><p>Sistema Endócrino</p><p>Composto por um grupo de glândulas cuja função é regular múltiplos órgãos dentro do corpo:</p><p>Satisfazer as necessidades de crescimento e reprodutiva do corpo;</p><p>Responder as flutuações dentro do ambiente interno, incluindo vários tipos de estresses.</p><p>Pâncreas</p><p>Células A -> Glucagon</p><p>Células B -> Insulina</p><p>Células D -> somastotatina</p><p>Células PP -> polipeptídio pancreático</p><p>Definição</p><p>Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz.</p><p>Epidemiologia</p><p>Estima-se que a população mundial com diabetes seja da ordem de 387 milhões e que alcance 471 milhões em 2035.</p><p>Em 2014, estimou-se que existiriam 11,9 milhões de pessoas, na faixa etária de 20 a 79 anos, com diabetes no Brasil, podendo alcançar 19,2 milhões em 2035.</p><p>Fatores:</p><p>crescimento e do envelhecimento populacional, da maior urbanização, da progressiva prevalência de obesidade e sedentarismo, bem como da maior sobrevida de pacientes com DM</p><p>Prevenção</p><p>Atenção à saúde de modo eficaz.</p><p>Isso pode ocorrer mediante prevenção do início do DM (prevenção primária) ou de suas complicações agudas ou crônicas (prevenção secundária).</p><p>Proposições mais aceitáveis baseiam-se:</p><p>no estímulo do aleitamento materno e em se evitar a administração do leite de vaca nos primeiros 3 meses de vida;</p><p>Quanto ao DM2, condição na qual a maioria dos indivíduos também apresenta obesidade, hipertensão arterial e dislipidemia,</p><p>Classificação</p><p>Classifica‑se o diabetes mellitus em dois grandes grupos:</p><p>DM do tipo 1, cuja causa primaria e a falência pancreática (destruição autoimune das células β);</p><p>DM tipo 2, cuja causa primaria e a resistência a insulina (diminuição na resposta das células‑alvo).</p><p>Não é uma única doença, mas um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia.</p><p>Diabetes mellitus tipo 1</p><p>Encontra-se em 5 a 10% dos casos de DM;</p><p>A fisiopatologia do DM tipo 1A envolve fatores genéticos e ambientais;</p><p>A taxa de destruição das células beta é variável, sendo, em geral, mais rápida entre as crianças. A forma lentamente progressiva ocorre em adultos,</p><p>Diabetes mellitus tipo 2</p><p>O DM2 é a forma verificada em 90 a 95% dos casos e caracteriza-se por defeitos na ação e secreção da insulina e na regulação da produção hepática de glicose.</p><p>A resistência à insulina e o defeito na função das células beta estão presentes precocemente na fase pré-clínica da doença.</p><p>É causada por uma interação de fatores genéticos e ambientais</p><p>Diabetes mellitus gestacional</p><p>Qualquer intolerância à glicose, de magnitude variável, com início ou diagnóstico durante a gestação</p><p>DM gestacional associa-se tanto à resistência à insulina quanto à diminuição da função das células beta;</p><p>No Brasil, cerca de 7% das gestações são complicadas pela hiperglicemia gestacional.</p><p>Outras causas de diabetes</p><p>Defeitos genéticos na função das células beta;</p><p>Defeitos genéticos na ação da insulina;</p><p>Doenças do pâncreas exócrino;</p><p>Endocrinopatias;</p><p>Induzido por medicamentos e/ou agentes químicos;</p><p>Infecções;</p><p>Síndromes genéticas;</p><p>Formas incomuns de doenças DM auto-imunes</p><p>Diagnóstico</p><p>Segundo a American Diabetes Association (ADA), Organização Mundial da Saúde (OMS) e Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD);</p><p>São três os critérios aceitos para o diagnóstico do DM com utilização da glicemia -></p><p>Diagnóstico</p><p>Sintomas de poliúria, polidipsia e perda ponderal acrescidos de glicemia casual ≥ 200 mg/dL.</p><p>Compreende-se por glicemia casual aquela realizada a qualquer hora do dia, independentemente do horário das refeições</p><p>Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dL (7 mmol/L).</p><p>Em caso de pequenas elevações da glicemia, o diagnóstico deve ser confirmado pela repetição do teste em outro dia;</p><p>Glicemia de 2 h pós-sobrecarga de 75 g de glicose ≥ 200 mg/dL.</p><p>Testes de glicemia</p><p>Os testes de glicemia refletem o nível glicêmico atual e instantâneo no momento exato em que foram realizados;</p><p>Enquanto os testes de HbA1c revelam a glicemia média pregressa dos últimos 4 meses.</p><p>Uma maneira didática bastante simples para explicar aos pacientes os signifi cados e as implicações dos testes de glicemia e de HbA1c é a comparação com os termos já bastante</p><p>familiares àqueles que utilizam os serviços bancários: os</p><p>testes de glicemia revelariam o “saldo atual” da conta bancária,</p><p>ou seja, a quantidade exata de glicose sanguínea no momento</p><p>do teste. Por outro lado, os testes de HbA1c apontariam o “saldo</p><p>médio” da conta bancária durante os últimos 4 meses</p><p>termo hemoglobina glicada e utilizado para designar</p><p>a hemoglobina conjugada a glicose, processo que ocorre de</p><p>maneira lenta, nao enzimatica e e diretamente proporcional</p><p>a glicose no ambiente. Como as hemacias sao livremente permeaveis</p><p>a glicose, a medida de HbA1c refl ete o historico da</p><p>glicemia ao longo dos 120 dias previos, tempo de vida medio</p><p>dos eritrocitos. A HbA1c e uma das formas de hemoglobina</p><p>glicada. Sua mensuracao representa o controle glicemico de</p><p>modo mais fi dedigno do que a medida do total de hemoglobinas</p><p>glicadas.7</p><p>15</p><p>Testes de glicemia</p><p>Uma maneira didática bastante simples para explicar aos pacientes os signifi cados e as implicações dos testes de glicemia e de HbA1c é a comparação com os termos já bastante</p><p>familiares àqueles que utilizam os serviços bancários: os</p><p>testes de glicemia revelariam o “saldo atual” da conta bancária,</p><p>ou seja, a quantidade exata de glicose sanguínea no momento</p><p>do teste. Por outro lado, os testes de HbA1c apontariam o “saldo</p><p>médio” da conta bancária durante os últimos 4 meses</p><p>termo hemoglobina glicada e utilizado para designar</p><p>a hemoglobina conjugada a glicose, processo que ocorre de</p><p>maneira lenta, nao enzimatica e e diretamente proporcional</p><p>a glicose no ambiente. Como as hemacias sao livremente permeaveis</p><p>a glicose, a medida de HbA1c refl ete o historico da</p><p>glicemia ao longo dos 120 dias previos, tempo de vida medio</p><p>dos eritrocitos. A HbA1c e uma das formas de hemoglobina</p><p>glicada. Sua mensuracao representa o controle glicemico de</p><p>modo mais fi dedigno do que a medida do total de hemoglobinas</p><p>glicadas.7</p><p>16</p><p>Complicações</p><p>Doença cardiovascular (DCV)</p><p>Complicações</p><p>Retinopatia Diabética</p><p>É umas das principais complicações relacionadas ao diabetes mellitus (DM) e a principal causa de cegueira em pessoas com idade entre 20 e 74 anos.</p><p>Aproximadamente 12% dos novos casos de cegueira legal, isto é, a diminuição da acuidade visual a um grau que impeça o exercício de atividades laborais, são causados pela RD.</p><p>Após 20 anos de doença, mais de 90% dos diabéticos com o tipo 1 e 60% daqueles com o tipo 2 apresentarão algum grau de retinopatia.</p><p>Complicações</p><p>Neuropatia Diabética</p><p>o distúrbio neurológico demonstrável clinicamente ou por métodos laboratoriais em pacientes diabéticos, quando excluídas outras causas de neuropatia;</p><p>A prevalência da neuropatia diabética alcança níveis elevados com a evolução temporal da doença, chegando geralmente a frequências de 50% de lesão neuropática</p><p>Polineuropatia sensorimotora simétrica</p><p>Complicações</p><p>Neuropatia autonômica (cardiovascular, respiratória, digestiva e geniturinária).</p><p>Menos frequentemente, a lesão neuropática é mais localizada, apresentando-se nas formas de:</p><p>Mononeuropatia focal (tibiais, medianos e pares cranianos III, IV, VI e VII)</p><p>Neuropatia multifocal radicular (geralmente, intercostal, toracoabdominal e lombar)</p><p>Neuropatia multifocal multiplexos (localização variada)</p><p>Plexopatia ou amiotrofia.</p><p>Complicações</p><p>Pé Diabético</p><p>É uma "infecção”, ulceração e/ou destruição de tecidos moles associadas a alterações neurológicas e vários graus de doença arterial periférica (DAP) nos membros inferiores”;</p><p>É o fator complicador mais frequente, resultando em amputações</p><p>O pé diabético e a causa mais comum de internações prolongadas;</p><p>No Brasil, são estimadas, em um modelo hipotético para uma população de 7,12 milhões de pessoas com DM2, 484.500 ulceras, 169.600 admissões hospitalares e 80.900 amputações, das quais para 21.700 o desfecho seria a morte.</p><p>Complicações</p><p>Doença Renal</p><p>A classificação atual da doença renal crônica, independentemente da etiologia, é baseada na taxa de filtração glomerular (TFG) e na excreção urinária de albumina;</p><p>Plano alimentar</p><p>Contagem de carbohidratos:</p><p>adultos= I UI de insulina para 15-25 g de CHO</p><p>crianças= I UI de insulina para 20-30 g de CHO.</p><p>Farmacoterapia</p><p>De acordo com o tipo de diabetes:</p><p>Tratamento insulínico;</p><p>Hipoglicemiantes orais: DM2</p><p>Secretagogos de insulina</p><p>Sensibilizadores à insulina</p><p>Inibidores da alfa-glicosidase</p><p>Inibidores da dipeptidil peptidase IV (DPP-IV)</p><p>Incretinamiméticos</p><p>Farmacoterapia</p><p>Insulina</p><p>É um hormônio polipeptídico sintetizado como precursor (pró-insulina);</p><p>É degradada no trato gastrointestinal e, portanto, está descartado seu uso por via oral, sendo administrada geralmente por via subcutânea;</p><p>A inalação de um aerossol é uma promissora;</p><p>Meia vida de eliminação: 10 min;</p><p>É inativada por enzimas no fígado e a excreção é renal;</p><p>Farmacoterapia</p><p>A secreção é regulada não só pelos níveis sanguíneos de glicose, mas também por certos aminoácidos, outros hormônios e mediadores autonômicos. A secreção é mais acentuada e importante quando há hiperglicemia.</p><p>Farmacoterapia Insulínica</p><p>As preparações de insulina de são:</p><p>Ação rápida</p><p>Insulina regular: é uma insulina de zinco cristalina, em geral administrada por via subcutânea, que reduz rapidamente a glicemia.</p><p>Farmacoterapia Insulínica</p><p>As preparações de insulina de são:</p><p>Ação Ultra-rápida</p><p>Insulina lispro: É um análogo da insulina no qual um resíduo de lisina e um resíduo de prolina estão trocadas; Adm por via subcutânea, tem uma absorção mais rápida que a insulina regular, agindo, consequentemente, de forma mais veloz.</p><p>Os picos de insulina lispro são observados de 30 a 90 minutos após a injeção, e sua administração deve ser feita 15 minutos antes ou imediatamente após as refeições.</p><p>Farmacoterapia Insulínica</p><p>Ação Ultra-rápida</p><p>Insulina asparte e insulina glulisina:</p><p>Apresentam propriedades cinéticas e dinâmicas similares à da insulina lispro.</p><p>São administradas para imitar a liberação prandial de insulina e geralmente não são usadas sozinhas, mas associadas a uma outra insulina, de longa duração, para garantir o controle adequado da glicemia.</p><p>Uma diferença importante entre as duas é o momento de administração: a insulina glulisina deve ser tomada 15 minutos antes ou dentro de 20 minutos após iniciada a refeição; já a insulina asparte deve ser administrada imediatamente antes ou até 15 minutos após a refeição.</p><p>Farmacoterapia Insulínica</p><p>Preparações de insulina de ação intermediária</p><p>A insulina neutra com protamina de Hagedorn (insulina NPH)</p><p>É uma suspensão de insulina de zinco cristalina associada em pH neutro a uma proteína de carga positiva, a protamina.</p><p>Sua ação é intermediária devido à lenta absorção da insulina em conjugação com a protamina.</p><p>A insulina NPH só deve ser administrada por via subcutânea (nunca IV) e é útil no tratamento de todas as formas de diabetes, exceto o diabetes cetoacidótico e a hiperglicemia de emergência. Ela é utilizada para controle basal e geralmente associada à insulina de ação rápida.</p><p>Farmacoterapia Insulínica</p><p>As preparações de insulina de ação prolongada são:</p><p>Insulina glargina:</p><p>Apresenta poder alto de precipitação após injetada (a administração é subcutânea), o que ocasiona o prolongamento de sua ação.</p><p>Seu início é mais lento do que o da insulina NPH e apresenta um efeito hipoglicêmico achatado e prolongado sem pico.</p><p>Farmacoterapia Insulínica</p><p>As preparações de insulina de ação prolongada são:</p><p>Insulina detemir: essa insulina tem a adição de um ácido graxo que aumenta sua associação com a albumina.</p><p>A lenta dissociação da albumina resulta em propriedades de longa ação semelhantes às da insulina glargina.</p><p>Nem a insulina detemir nem a insulina glargina devem ser misturadas na mesma seringa com outras insulinas, pois isso pode alterar suas propriedades farmacodinâmicas e farmacocinéticas.</p><p>Farmacoterapia Insulínica</p><p>Farmacoterapia Insulínica</p><p>Hipoglicemiantes orais</p><p>Secretagogos de insulina</p><p>Esses fármacos promovem a liberação de insulina das células beta do pâncreas.</p><p>Os principais fármacos dessa categoria são as</p><p>Sulfonilureias:</p><p>I geração: clorpropramida - DIABINESE</p><p>II geração: glibenclamida (DAONIL), glipizida e glimepirida (AMARYL), e, glicazida (DIAMICRON);</p><p>Meglitinidas</p><p>Indicação: são recomendados para diabetes tipo 2 e gestacional;</p><p>Efeitos adversos:</p><p>aumento de massa corpórea, hiperinsulinemia e hipoglicemia; devem ser administrados com cautela a pacientes com insuficiência hepática e renal.</p><p>Hipoglicemiantes orais</p><p>Secretagogos de insulina</p><p>Mecanismo de ação:</p><p>bloqueadores de canais de K+ sensíveis ao ATP. Essa inibição leva à despolarização das membranas das células beta pancreáticas, o que resulta em aumento da exocitose da insulina.</p><p>Além disso, reduzem a produção de glicose pela gliconeogênese hepática e aumentam a sensibilidade periférica à insulina;</p><p>Hipoglicemiantes orais</p><p>Sensibilizadores à insulina</p><p>Duas classes de hipoglicemiantes orais:</p><p>As biguanidas</p><p>Tiazolidinadionas (glitazonas)</p><p>Melhoram a resposta da insulina, não interferindo em sua liberação pelo pâncreas.</p><p>Hipoglicemiantes orais</p><p>Biguanidas: metformina.</p><p>Indicação:</p><p>é o fármaco de primeira escolha para pacientes que iniciam o tratamento de diabetes tipo 2;</p><p>Mecanismo de ação:</p><p>redução do débito hepático e da glicose, inibindo a gliconeogênese hepática. Retarda a absorção intestinal de glicose e melhora sua captação e uso periférico. Também é capaz de diminuir modestamente a hiperlipidemia. Geralmente esses efeitos são sentidos após 8 semanas de uso. Há redução de massa corporal por inibição do apetite;</p><p>Hipoglicemiantes orais</p><p>Biguanidas: metformina.</p><p>Efeitos adversos:</p><p>distúrbios gastrointestinais (é contraindicada para pacientes com doenças hepáticas e renais, infartos cardíacos, insuficiência cardíaca congestiva e infecção grave e, a longo prazo, interfere na absorção da vitamina B12).</p><p>A acidose láctica representa um efeito adverso potencialmente mais grave.</p><p>Como as biguanidas diminuem o fluxo de ácidos metabólicos através das vias gliconeogênicas, pode ocorrer acúmulo de ácido láctico até níveis perigosos em pacientes tratados com esses fármacos</p><p>Hipoglicemiantes orais</p><p>Glitazonas: rosiglitazona e pioglitazona.</p><p>Indicação: são os fármacos de segunda escolha para pacientes que não respondem à metformina;</p><p>Efeitos adversos:</p><p>aumento de massa corporal e retenção de líquidos. São contraindicados na insuficiência cardíaca devido ao efeito de retenção hídrica. Podem provocar osteopenia e aumento de fraturas ósseas. Provocam, ainda, o reinício da ovulação em algumas mulheres que não ovulam mais.</p><p>Hipoglicemiantes orais</p><p>Glitazonas: rosiglitazona e pioglitazona.</p><p>Mecanismo de ação:</p><p>São potencializadores da resposta periférica da insulina. Seu mecanismo de ação não está elucidado, porém sabe-se que promovem maior sensibilidade à insulina no tecido adiposo, no fígado e no músculo esquelético.</p><p>São capazes de melhorar a hiperglicemia, a hiperinsulinemia e a hipertriacilglicerolemia.</p><p>Não há interferência nos níveis de LDL, mas aumentam o HDL;</p><p>Hipoglicemiantes orais</p><p>Glitazonas: rosiglitazona e pioglitazona.</p><p>Receptor nuclear</p><p>Hipoglicemiantes orais</p><p>Inibidores da alfa-glicosidase</p><p>Acarbose e o miglitol são os fármacos pertencentes a essa classe terapêutica.</p><p>Mecanismo de ação:</p><p>ingeridos no início das refeições, retardam a digestão dos carboidratos, resultando em níveis glicêmicos pós-prandiais mais baixos.</p><p>São inibidores reversíveis da alfa-glicosidase intestinal. Não atuam estimulando a liberação de insulina nem aumentam sua resposta periférica;</p><p>Indicação: são usados no tratamento de diabetes tipo 2 em pacientes que apresentam perfil hiperglicêmico pós-prandial;</p><p>Efeitos adversos: flatulência, diarreia e cólicas intestinais (pacientes com distúrbios intestinais devem evitar o uso desses fármacos).</p><p>Hipoglicemiantes orais</p><p>Inibidores da dipeptidil peptidase IV (DPP-IV)</p><p>São exemplos de fármacos</p><p>pertencentes a essa classe a sitagliptina e a saxagliptina.</p><p>Indicação: na monoterapia ou associados a outros hipoglicemiantes orais no tratamento da diabetes tipo 2;</p><p>Efeitos adversos: nasofaringite e cefaleia.</p><p>Hipoglicemiantes orais</p><p>Incretinamiméticos</p><p>A incretina (GLP-1) é um hormônio liberado pelo intestino quando há presença de carboidratos na alimentação. Recentemente foram desenvolvidos fármacos que agem como miméticos desse hormônio.</p><p>Mecanismo de ação:</p><p>são agonistas de receptores de GLP-1. Atuam aumentando a liberação da insulina glicose-dependente e retardam o esvaziamento gástrico. Esse efeito leva à diminuição da ingestão alimentar e da liberação de glucagon (alguns autores relatam que esses fármacos podem estimular a proliferação das células beta pancreáticas);</p><p>Indicação:</p><p>são recomendados como auxiliares no tratamento de pacientes que não obtiveram controle glicêmico com os hipoglicemiantes orais. Esses fármacos não podem ser administrados por via oral, sendo a preparação administrada por via subcutânea;</p><p>Efeitos adversos: náuseas, êmese, diarreia e constipação.</p><p>Hipoglicemiantes orais</p><p>Inibidores da dipeptidil peptidase IV (DPP-IV)</p><p>Mecanismo de ação:</p><p>Inibem a DPP-IV responsável pela inativação dos hormônios incretina e peptídeo 1 similar ao glucagon (GLP-1).</p><p>O aumento nos níveis desses hormônios promove um acréscimo na liberação de insulina em resposta à refeição (esses fármacos são mais efetivos quando associados a outros hipoglicemiantes orais);</p><p>Hipoglicemiantes orais</p><p>Dipeptidil peptidase IV (DPP-IV)</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.png</p><p>image12.png</p><p>image13.png</p><p>image14.png</p><p>image15.png</p><p>image16.png</p><p>image17.png</p><p>image18.png</p><p>image19.png</p><p>image20.png</p><p>image21.png</p><p>image22.gif</p><p>image23.jpeg</p><p>image24.jpeg</p><p>image25.png</p>