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Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião 1 2 Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião REVISÃO DE VÉSPERA CNU BLOCO 2 - TECNOLOGIA, DADOS E INFORMAÇÃO - PARTE I EIXO TEMÁTICO 3 – GESTÃO AMBIENTAL E TECNOLÓGICA, SUSTENTABILIDADE E ENERGIA 3 4 Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião GESTÃO GOVERNAMENTAL Prof. Stefan Fantini 5 6 Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Tipos de Planejamento Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Missão x Visão x Valores x Negócio 7 8 Análise SWOT Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Ambiente EXTERNO (aspectos não controláveis) Ambiente INTERNO (aspectos controláveis) Oportunidades ForçasAspectos POSITIVOS (ajudam a organização) AmeaçasFraquezasAspectos NEGATIVOS (atrapalham a organização) Balanced Scorecard - BSC Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Perspectivas Financeira Melhoria dos resultados financeiros (Perspectiva do acionista) Cliente "Como a organização é vista pelo cliente" Processos Internos Processos internos críticos para o sucesso Aprendizado e Crescimento Ativos intangíveis (Pessoas, Sistemas e Procedimentos) 9 10 Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Cinco Forças de Porter Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Estratégias Competitivas Genéricas 11 12 Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Matriz BCG Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Estratégia Deliberada x Estratégia Emergente ESTRATÉGIA Pretendida Trata-se da estratégia inicial planejada. É a estratégia intencional, que poderá ou não ser realizada. Não realizada É a estratégia que foi inicialmente pretendida, mas que, por algum motivo, acabou não sendo executada. Deliberada É a estratégia que foi pretendida (foi definida pela organização) e, posteriormente, foi implementada. Emergente É a estratégia não planejada. Ela surge "do nada". A estratégia "brota" durante o desenvolvimento das ações. Realizada Trata-se do que foi realmente executado. Pode-se dizer que é a soma das estratégias deliberadas e das estratégias emergentes. 13 14 Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Objetivos e Metas SMART Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Tipos de Controle 15 16 Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Eficiência x Eficácia x Efetividade EFICIÊNCIA Utilização de recursos Fazer de forma correta Relaciona-se aos Meios Foco Interno EFICÁCIA Alcance dos resultados (objetivos) Fazer a coisa certa Relaciona-se aos Fins Foco Externo EFETIVIDADE Impacto causado Gerar benefícios, transformaçã o Relaciona-se aos Benefícios gerados Foco Externo Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Finalidades dos Indicadores 17 18 Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Componentes Básicos dos Indicadores Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Variáveis Componentes dos Indicadores Variáveis dos Indicadores (TCU) Custo custos unitários das tarefas custos “totais” das ações programadas Tempo quanto tempo cada tarefa está sendo executada ações estão sendo desenvolvidas dentro dos prazos estabelecidos. Qualidade mensurar a satisfação do “cliente/usuário” avaliar se os padrões de qualidade estão sendo atingidos. Quantidade mensurar a produção total (objetivos quantitativos) avaliar se a demanda dos “clientes/usuários” foi atendida. 19 20 Projeto x Processo Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Projeto Projeto é um esforço temporário (conjunto de atividades que ocorrem apenas uma vez), empreendido com o objetivo de criar um produto, serviço ou resultado “unitário/único” (“novo/exclusivo”). O projeto tem datas de início e fim previamente definidas, bem como resultados previamente determinados. Processo Processo é um conjunto de atividades inter- relacionadas, sequencialmente e logicamente estruturadas e encadeadas, por meio das quais as entradas/inputs (insumos) são transformadas (processamento) em saídas/outputs (produtos / serviços). Os processos são perenes (constantes/permanentes). Tipos de Processos Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Tipos de Processos Guia BPM CBOK -Primários -Essenciais -Finalísticos -Centrais Representam as atividades essenciais que a organização executa para cumprir sua missão. agregam valor diretamente ao cliente. Impactam e influenciam imediatamente a “experiência do cliente” -Secundários -De suporte -De apoio Dão suporte aos processos primários e também aos processos gerenciais. São processos que agregam valor a outros processos (e não diretamente aos clientes). -De Gerenciamento -Gerenciais -De Gesão Tem por objetivo monitorar, medir, controlar e avaliar as atividades, com o objetivo de administrar o presente e o futuro do negócio organizacional. São fundamentais para garantir que a organização atue de acordo com seus objetivos e metas de desempenho. 21 22 BPMN Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Grupos de Sìmbolos BPMN Atividades trata-se da ação que é executada (ou seja, o trabalho que é realizado). Eventos são episódios que delimitam alguma ocorrência (por exemplo, o início ou o fim de um processo). Gateways tratam-se de “pontos de desvio” que irão determinar o caminho que o processo irá seguir. São os pontos que exigem algum tipo de tomada de decisão. São também chamados de “gatilhos”. Conectores são símbolos que ligam diferentes elementos em um fluxo de processo. Ferramentas / Técnicas Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Ferramentas / Técnicas Fluxograma O fluxograma consiste em um gráfico que, através da utilização de diferentes símbolos, demonstra o fluxo (ou a “sequência normal”) do trabalho e das atividades de um processo. Em outras palavras, é um gráfico que representa o “passo a passo” do processo. Benchmarking É um processo contínuo e sistemático de análise das práticas adotadas por empresas concorrentes, as quais são consideradas fortes e, na maioria das vezes, líderes de mercado. Consiste em estudar e comparar as práticas adotadas pela organização, em relação às “melhores” práticas adotadas no mercado, com o propósito de aprimoramento organizacional. Diagrama de Ishikawa Essa ferramenta auxilia o gestor a identificar as causas que geram determinados efeitos (ou problemas) e, consequentemente, “compreender” melhor um processo. Reengenharia De acordo com o Guia BPM CBOK, a “reengenharia de processos (BRP – Business Process Reengineering) é um repensar fundamental e um redesenho radical de processos para obter melhorias dramáticas no negócio”. 23 24 Ciclo PDCA Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini PLAN DO CHECK ACT Método de Análise e Melhoria de Processos (MAMP) Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Visão 3 (Scartezini Destrinchado)Visão 2 (Scartezini Simplificado)Visão 1Passos / Etapas Mapeamento do processoMapeamento dos processosIdentificação do Problema1 Elaboração do fluxogramaMonitoramento dos processos e de seus resultadosObservação2 Monitoramento do ProcessoIdentificação e priorização de problemas e suas causasAnálise de causas3 Identificação dos problemasAções corretivas, preventivas e de melhoriaPlano de Ação4 Priorização dos problemasSistema de documentação e procedimentos operacionaisExecução do Plano de Ação5 Identificação das causas dos problemas-Verificação e Controle6 Priorização das causas dos problemas-Padronização / Normatização7 Identificação de soluções alternativas-Encerramento / Conclusão8 Normatização do processo--9 25 26 Níveis de Detalhamento dos Processos Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Ciclo de Vida dos Projetos (Fases do Projeto) Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini 1 – Início do Projeto 2 – Organização e Preparação 3 – Execução do Trabalho do Projeto 4 – Encerramento doProjeto 27 28 Áreas de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos - 6ª edição Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Áreas de Conhecimento do Guia PMBOK 1 – Integração do Projeto 2 – Escopo do Projeto 3 – Cronograma do Projeto 4 – Custos do Projeto 5 – Qualidade do Projeto 6 – Recursos do Projeto 7 – Comunicações do Projeto 8 – Riscos do Projeto 9 – Aquisições do Projeto 10 – Partes Interessadas (Stakeholders) do Projeto PERT e CPM Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini O CPM (Critical Path Method), ou Método do Caminho Crítico, adota apenas uma única estimativa de duração para cada atividade do projeto. Ou seja, o CPM é determinístico em relação aos prazos. O método CPM tem por objetivo determinar a menor duração possível do projeto (estimar a duração mínima de um projeto). O PERT (Program Evaluation Review Technique), ou Técnica de Avaliação e Revisão de Programas (ou Método da Estimativa de Três Pontos), é uma técnica utilizada para estimar a duração das atividades de um projeto, baseando-se em incertezas probabilísticas (distribuição de probabilidade do tipo Beta). Ou seja, a PERT é probabilista em relação aos prazos. 29 30 Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Caminho Crítico S 4 5 T V 4 W X 2 Y4 Z 26 7 10 Escritório de Gerenciamento de Projetos Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Escritório de Gerenciamento de Projetos EGPs de suporte EGPs de controle EGPs Diretivos 31 32 Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Custos e Riscos associados ao Ciclo de Vida dos Projetos (Fases do Projeto) EncerramentoFase de ExecuçãoInício do Projeto Começam a diminuir rapidamente Atinge o Valor MáximoBaixos Custos e Nível de Utilização de Pessoal Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Custos e Riscos associados ao Ciclo de Vida dos Projetos (Fases do Projeto) Quanto mais o projeto se aproxima do finalInício do Projeto Vai DiminuindoAltos Riscos Incertezas e Influências das Partes Interessadas Vai AumentandoBaixos Custos da Mudança e Correção de Erros 33 34 Prof. Stefan Fantini @prof.stefan.fantini Gestão por Projetos e Estrutura Organizacional 35 36 OBRIGADO! Prof. Stefan Fantini Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião GESTÃO DE RISCOS Prof. Douglas Schneider 37 38 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Prof. Douglas Schneider Gestão de Riscos Questões CESGRANRIO Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / AGERIO / 2023 1. Uma equipe está desenvolvendo a gestão de riscos de um empreendimento de seu departamento, partindo da identificação de potenciais fontes de impacto negativo para o negócio. Algumas perguntas podem ser feitas para auxiliar na identificação dos riscos, EXCETO a seguinte: A) Com que frequência os riscos devem ser monitorados? B) Quais pontos fortes da organização o projeto explora? C) Qual a probabilidade e o impacto de cada evento adverso identificado? D) Que fragilidades e ameaças podem afetar o empreendimento? E) Quem deve ser comunicado dos riscos e do controle? 39 40 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / Transpetro / 2023 2. A gestão de riscos abrange estratégias e práticas destinadas a identificar, a avaliar e a mitigar ameaças potenciais. Considere um determinado procedimento que trata da procura de riscos comuns, já conhecidos teoricamente, visando a facilitar a identificação dos riscos e a prevenção de acidentes. Nesses casos, em geral, as soluções possíveis já foram estudadas anteriormente e constam em bibliografias. Tal procedimento é denominado A) investigação de acidentes B) plano de ações corretivas C) inspeção de segurança D) análise de fluxograma E) análise e revisão de critérios Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / Transpetro / 2023 3. O tratamento de riscos envolve a seleção de uma ou mais ações para modificar o nível de cada risco e possibilitar a elaboração de planos de tratamento que, uma vez implementados, implicarão novos controles ou novas modificações dos riscos existentes. No processo de gestão e elaboração de um plano de riscos, buscando modificar e otimizar o nível de cada risco, é recomendável que se adote, em relação ao risco, as seguintes ações: A) ignorar, transferir, compartilhar e mitigar. B) aumentar, aceitar, compartilhar e transferir. C) mitigar, compartilhar, aceitar e ignorar. D) potencializar, aceitar, transferir e mitigar. E) evitar, reduzir, compartilhar e aceitar. 41 42 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / Transpetro / 2023 4. O propósito da estrutura de gestão de riscos é apoiar a organização na integração da gestão de riscos em atividades significativas e em suas funções. O desenvolvimento da estrutura da gestão de riscos engloba os seguintes componentes: A) a reunião de metas, a concepção, a avaliação e o feedback B) a implementação, a concepção, o estudo de probabilidades e a melhoria C) a avaliação, o feedback, a melhoria, o estudo e as probabilidades D) a integração, a concepção, a implementação, a avaliação e a melhoria E) a integração, as probabilidades, a reunião de metas, a avaliação e o feedback Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Fonte: ABNT NBR ISO 31000:2018 (2018, p. 4). 43 44 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / Transpetro / 2023 5. Os princípios da gestão de riscos fornecem diretrizes fundamentais para orientar a abordagem organizacional a lidar com incertezas e ameaças potenciais. Nesse contexto, considere um princípio da gestão de risco em que o envolvimento apropriado e oportuno das partes interessadas possibilita que seus conhecimentos, pontos de vista e percepções sejam considerados, resultando em melhor conscientização e em uma gestão de riscos fundamentada. Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / Transpetro / 2023 5. (...) Tal princípio caracteriza a gestão de risco como A) dinâmica B) inclusiva C) personalizada D) abrangente E) generalista 45 46 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Fonte: ABNT NBR ISO 31000:2018 (2018, p. 3). Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / Eletrobras / 2022 6. Entre os conceitos apresentados na norma ABNT ISO 31000:2018, encontra-se o de gestão de riscos, que envolve um(a) A) tratamento de riscos, o qual deve ser implementado para que os agentes atuem no controle da probabilidade simultaneamente ao controle de consequências. B) controle de riscos, que é uma medida que inclui o histórico de acidentes, não se limitando a qualquer processo, política, dispositivo ou prática. C) análise de riscos, que pode ser realizada em vários graus de detalhamento e complexidade, dependendo do propósito, da disponibilidade e da confiabilidade da informação. 47 48 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / Eletrobras / 2022 6. (...) norma ABNT ISO 31000:2018, encontra-se o de gestão de riscos, que envolve um(a) D) avaliação de riscos, em que se comparam os resultados advindos da identificação dos riscos com os critérios estabelecidos para os níveis de ação. E) identificação dos riscos, que tem como objetivo decrescer o número de acidentes ocorridos no passado, estabelecendo séries históricas e taxas de frequência. Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / Eletrobras / 2022 7. No contexto das diretrizes de gestão de riscos, apresentadas na norma ABNT NBR ISO 31000:2018, o processo de avaliação de um risco engloba as três seguintes etapas: A) escopo, contexto e critério; análise de risco; tratamento de riscos B) escopo, contexto e critério; identificação de risco; análise de risco C) identificação de risco; análise de risco; tratamento de risco D) identificação de risco; análise de risco; avaliação de risco E) análise de risco; avaliação de riscos; tratamento de risco 49 50 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Fonte: ABNT NBR ISO 31000:2018 (2018, p. 9). Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Gabarito 1-B 2-C 3-E 4-D 5-B 6-C 7-D 51 52 Prof. DouglasSchneider @adm.em1minuto Prof. Douglas Schneider Inovação na gestão pública Questões CESGRANRIO Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / AGERIO / 2023 1. Em um seminário sobre Gestão da Inovação, foi discutida a diferença entre os conceitos de inovação e mudança. Ao final do seminário, chegou-se à conclusão de que A) toda mudança envolve ideias novas ou conduz a melhorias significativas; portanto, pode-se afirmar que toda mudança envolve inovação. B) a inovação é um tipo especializado de mudança: é uma ideia nova aplicada para criar ou melhorar um produto, processo ou serviço. C) a inovação, diferentemente da mudança, requer essencialmente três componentes: perícia, pensamento criativo e motivação pela tarefa. 53 54 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / AGERIO / 2023 1. (...) Ao final do seminário, chegou-se à conclusão de que D) a personalidade associada à criatividade e à habilidade de usar analogias, bem como o talento de ver o que é familiar sob uma nova perspectiva definem a mudança e a inovação. E) a introdução pioneira de um novo produto por uma organização é considerada uma estratégia de mudança, e as organizações que a copiam são consideradas inovadoras. Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto em·pre·en·de·do·ris·mo substantivo masculino 1. Disposição ou capacidade de idealizar, coordenar e realizar projetos, serviços, negócios. 2. Iniciativa de implementar novos negócios ou mudanças em organizações já existentes. 55 56 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Gestão Pública empreendedora 1. Confiança / Ética 2. Descentralização 3. Controle de resultados (a posteriori) 4. Ênfase nos resultados para o cidadão-cliente 5. Interesse público 6. Flexibilidade / agilidade / qualidade 7. Profissionalismo 8. Desburocratização 9. Transparência / accountability Governo empreendedor Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Governo empreendedor Conceito Governo empreendedor significa aproveitar os recursos disponíveis da melhor maneira possível, através de formas inovadoras, em busca de satisfazer as necessidades dos cidadãos. O que o governo empreendedor pretende é estimular a ação e a parceria com a sociedade. Osborne e Gaebler (1995) 57 58 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Empreendedorismo governamental Conceito O empreendedorismo governamental procura mobilizar a atuação de todos os setores – público, privado e voluntário – para a ação conjunta dirigida à resolução de problemas e ao atendimento das demandas sociais, tornando mais eficiente e mais transparente a utilização dos recursos públicos e mais eficaz o resultado de suas ações. Paludo (2013) Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Empreendedorismo governamental Ao visar a resultados que melhor respondam às demandas dos cidadãos como clientes, a gestão pública empreendedora é baseada em avaliações contínuas da sociedade para ajustar suas estratégias, planos e metas, bem como sua ação implementadora. Paludo (2013) 59 60 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / AGERIO / 2023 2. Um gerente tem tido dificuldade para estimular a inovação na sua organização. Para desenvolver uma estratégia de inovação, ele atua em três conjuntos de variáveis – estrutura, cultura e prática de Recursos Humanos – e toma, acertadamente, as seguintes decisões A) Favorece a adaptação e a flexibilidade estrutural; desencoraja a aceitação da ambiguidade; oferece aos seus funcionários alta segurança no trabalho. B) Favorece a disponibilidade da plenitude de recursos; desencoraja a tolerância a conflitos e ao risco; promove o treinamento de seus funcionários. Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / AGERIO / 2023 2. (...) e toma, acertadamente, as seguintes decisões C) Desencoraja a comunicação frequente entre as unidades; favorece o foco no objetivo final e não nos meios de alcançá-lo; inspira os funcionários com sua forte convicção pessoal sobre sua visão. D) Favorece a fecundação cruzada, a tolerância do não prático, os controles externos baixos, o foco nos sistemas abertos e, quando uma nova ideia é desenvolvida, constrói uma sustentação que supere a resistência. E) Desencoraja equipes de risco; busca o foco interno e a orientação consistente para um ambiente estável; apoia a abordagem metódica de fazer negócios. 61 62 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / PETROBRAS / 2014 3. O trecho abaixo identifica um grupo de inovação tecnológica: [...] Quando existe melhoria no que se faz e/ou aperfeiçoamento do modo como se faz, por acrescentar novos materiais, ou desenhos ou embalagens que tornam mais práticos produtos ou processos já anteriormente existentes, ou ainda acrescentando utilidades diferenciadas ou melhoras evidentes que os tornam mais desejados pelos seus clientes/consumidores e portanto mais competitivos. Manual de Inovação – Movimento Brasil Competitivo, 2008. 62034628 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / PETROBRAS / 2014 3. (...) Trata-se de grupo de inovação tecnológica A) incremental B) radical C) semirradical D) corrente E) sistemática 62034628 63 64 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / BACEN / 2010 4. Constata-se, cada vez mais, que as organizações modernas devem ter uma cultura inovadora. Isso significa que é preciso que a A) harmonia e o acordo entre os indivíduos e as unidades sejam vistos como evidências de um desempenho superior. B) mudança na organização seja vista como a quebra de paradigmas e a busca de uma nova identidade organizacional. C) organização dê muita ênfase à objetividade e à especificidade. 995230184 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / BACEN / 2010 4. (...) Isso significa que é preciso que a D) organização tenha um desenho mecanicista com forte especialização do trabalho, das regras e dos procedimentos verticalizados. E) organização tenha uma estrutura orgânica e descentralizada, com foco nos sistemas abertos. 995230184 65 66 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Gabarito 1. B 2. B 3. A 4. E Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Prof. Douglas Schneider Governo eletrônico Questões CESGRANRIO 67 68 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / IPEA / 2024 1. A acessibilidade diz respeito à utilização com segurança e autonomia de dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação. O Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG) reúne recomendações para promover a acessibilidade de sites e portais do governo brasileiro, de maneira padronizada, para pessoas com deficiência e idosos. Dessa forma, sites oficiais de governo acessíveis são 4001542416 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / IPEA / 2024 1. (...) Dessa forma, sites oficiais de governo acessíveis são A) mais fáceis de navegar porque têm o layout menos elaborado. B) mais fáceis de navegar porque promovem conteúdos mais populares da internet. C) compatíveis com mais aplicativos e mais bem indexados em mecanismos de busca. D) mais rápidos de navegar porque têm layout e landing pages menos elaborados. E) compatíveis com mais aplicativos e têm landing pages menos elaboradas. 4001542416 69 70 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto governo eletrônico Portal TCU (2023) 1. Definido como o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), em particular a internet, como ferramenta para levar a um melhor governo. 2. Governo eletrônico (ou e-government, em inglês) é a forma pela qual o governo se utiliza da internet e da web para ofertar informações e serviços governamentais aos cidadãos. Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Governo digital Com a incessante evolução das tecnologias, o Governo Eletrônico foi substituído pelo Governo Digital. Com o objetivo de modernizar a administração do Estado Brasileiro, o governo digital, através da TI, reconstrói processos e utiliza dados disponíveis para otimizar e transformar os serviços públicos aos olhos do cidadão, além de reduzir a burocracia.71 72 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Governo eletrônico Governo digital Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Características 1. Dinamização da relação governo/sociedade 2. Redução de custos 3. Melhoria de processos 4. Redução de desigualdades 73 74 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Dimensões a) interna: modernização da administração pública por meio do uso de tecnologias de informação e comunicação (TICs) e melhoria da eficiência dos processos operacionais e administrativos dos governos b) externa: uso de internet no setor público para prestação de serviços públicos eletrônicos Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Objetivos 1. Democratizar o acesso à informação (inclusão digital) 2. Modernizar a máquina pública / minimizar a burocracia pública 3. Reduzir custos e melhorar a eficiência da administração pública no que se refere aos seus processos internos 4. Aumentar a eficiência e a qualidade dos serviços públicos 5. Permitir maior participação popular do cidadão na gestão pública 6. Aumentar a transparência, o controle social e a accountability 7. Criar mecanismos de gestão do conhecimento 8. Aprimorar a governança 75 76 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Política Fundamentos 1. Participação cidadã (participação do cidadão) 2. Melhoria da própria gestão interna do Estado 3. Integração com parceiros e fornecedores Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Política Diretrizes 1. Promoção da cidadania como prioridade 2. Indissociabilidade entre inclusão digital e governo eletrônico 3. Utilização de software livre como recurso estratégico 4. Gestão do conhecimento como instrumento estratégico de articulação e gestão das políticas públicas 5. Racionalização dos recursos 6. Adoção de políticas, normas e padrões comuns 7. Integração com outros níveis de governo e com os demais poderes 77 78 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto práticas relacionada à prestação de serviços e informações por meios eletrônicos à sociedade e-serviços e comunicação e-democracia uso das TIC para abertura de canais de comunicação com a sociedade, permitindo sua efetiva participação na tomada de decisões, além do aumento da transparência e-Govde voltada para modernização e revisão dos procedimentos e rotinas da gestão pública e o desenvolvimento, execução e avaliação de políticas públicas e-administração Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / INÉDITA / 2024 2. De acordo com a Lei nº 14.129/2021, são princípios e diretrizes do Governo Digital e da eficiência pública, EXCETO: A) a desburocratização, a modernização, o fortalecimento e a simplificação da relação do poder público com a sociedade, mediante serviços digitais, acessíveis inclusive por dispositivos móveis. B) a disponibilização em plataforma única do acesso às informações e aos serviços públicos, observadas as restrições legalmente previstas e sem prejuízo, quando indispensável, da prestação de caráter presencial 4001542416 79 80 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / INÉDITA / 2024 2. (...) são princípios e diretrizes do Governo Digital e da eficiência pública, EXCETO: C) a possibilidade aos cidadãos, às pessoas jurídicas e aos outros entes públicos de demandar e de acessar serviços públicos por meio digital, sem necessidade de solicitação presencial. D) a transparência na execução dos serviços públicos e o monitoramento da qualidade desses serviços. E) o incentivo à participação estatal no controle e na fiscalização da administração pública. 4001542416 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / INÉDITA / 2024 3. Considerando o art. 4º da Lei nº 14.129/2021, o acesso pelo cidadão a serviço público prestado por meio digital, sem necessidade de mediação humana é denominado(a): A) base nacional de serviços públicos. B) autosserviço. C) formato aberto. D) governo como plataforma. E) transparência ativa. 4001542416 81 82 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Gabarito 1-C 2-E 3-B Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Prof. Douglas Schneider Accountability Questões CESGRANRIO 83 84 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / AGERIO / 2023 1. Os princípios da responsabilidade social considerados na Norma ISO 26000, dentre outras diretrizes, apontam que convém que a organização preste contas e se responsabilize por seus impactos na sociedade, na economia e no meio ambiente. Isso está relacionado ao princípio A) da Transparência B) da Accountability C) do Estado de Direito D) dos Stakeholders E) das Partes interessadas 4000725706 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Accountability (prestação de contas) Diz respeito à obrigação que têm as pessoas ou entidades às quais se tenham confiado recursos, incluídas as empresas e corporações públicas, de assumir as responsabilidades de ordem fiscal, gerencial e programática que lhes foram conferidas, e de informar o cumprimento dessas a quem lhes delegou essas responsabilidades 85 86 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Accountability Mecanismos obrigatórios de sanção e controle entre as organizações civis e os segmentos sociais por elas representados. Przeworski (2002) Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Accountability Características Transparência Prestação de contas Responsabilização Foco no cidadão 87 88 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto accountability tipos Um Poder fiscaliza o outro Horizontal de Vertical Societal População controla os políticos (voto) Sociedade civil organizada controla o governo Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto accountability horizontal Ocorre através da mútua fiscalização e controle existente entre os poderes (os freios e contrapesos), ou entre os órgãos, por meio dos Tribunais de Contas ou Controladorias Gerais e agências fiscalizadoras – pressupõe uma ação entre iguais ou autônomos. Freios e contrapesos 89 90 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto accountability vertical Ocorre quando os cidadãos controlam os políticos e governos por meio de plebiscito, referendo e voto, ou mediante o exercício do controle social – pressupõe uma ação entre desiguais. Voto Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto accountability societal Está ligado às diversas entidades sociais como associações, sindicados, ONGs, mídia, etc., que investigam e denunciam abusos cometidos e cobram responsabilização, sendo capaz de alcançar também gestores públicos.Associações Sindicatos ONGs 91 92 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / ELETRONUCLEAR / 2022 2. Dentre os conceitos considerados na Instrução Normativa Conjunta no 1, de 10 de maio de 2016, que dispõe sobre controles internos, gestão de riscos e governança no âmbito do Poder Executivo Federal, está aquele que se refere ao “conjunto de procedimentos adotados pelas organizações públicas e pelos indivíduos que as integram e que evidenciam sua responsabilidade por decisões tomadas e ações implementadas, incluindo a salvaguarda de recursos públicos, a imparcialidade e o desempenho das organizações.” 4001076973 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / ELETRONUCLEAR / 2022 2. (...) Trata-se do conceito de A) governança B) accountability C) auditoria interna D) mensuração de risco E) gerenciamento de risco 4001076973 93 94 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / PETROBRAS / 2014 3. O conceito de accountability tem estreita correspondência com o de responsabilidade social, um dos fundamentos das relações públicas comunitárias. Nesse sentido, para uma organização ser considerada accountable, ela deve A) permitir livre acesso aos resultados de suas ações, sejam eles de impactos positivos ou negativos para a organização B) conquistar a anuência da opinião pública, a partir da publicação de balanços sociais que mostrem suas ações cidadãs. C) justificar as decisões tomadas, a partir de projetos pontuais de apoio financeiro às comunidades carentes. 62056721 Prof. Douglas Schneider@adm.em1minuto CESGRANRIO / PETROBRAS / 2014 3. (...) Nesse sentido, para uma organização ser considerada accountable, ela deve D) concentrar seus investimentos na maximização dos resultados operacionais, para evitar ser reconhecida somente como um modelo de responsabilidade moral. E) estimular ações de responsabilidade social como instrumentos de ganhos mercadológicos e de imagem institucional, aplicando práticas responsáveis como fazem os concorrentes do seu setor. 62056721 95 96 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / PETROBRAS / 2011 4. Um dos valores relevantes da Lei Sarbanes-Oxley, também aplicável ao conceito de Governança Corporativa, é o de Accountability. Um dos principais fatores determinantes do Accountability é a possibilidade de A) resolver os conflitos de agenda. B) constituir comitê de auditoria. C) incluir as contingências no balanço patrimonial. D) aprovar, através do conselho de administração, os planos de stock options. E) evitar o deságio de governança. 4001135890 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / PETROBRAS / 2011 5. A criação do Comitê de Auditoria entre as empresas que adotam as boas práticas de governança corporativa, está vinculada ao princípio denominado A) disclosure B) going concern C) fairness D) compliance E) accountability 451660876 97 98 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / BACEN / 2010 6. Boa governança e accountability são conceitos interdependentes. Quando o Banco Central do Brasil divulga, em seu site, diversas informações sobre sua atuação, dentre elas, a remuneração de membros da diretoria em eventos externos, exemplifica a importância da accountability vertical das organizações públicas. 996034910 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / BACEN / 2010 6. (...) Entretanto, o fortalecimento da accountability vertical não depende apenas das próprias organizações públicas, sendo também fatores de seu desenvolvimento: I - ocorrência de competição real entre elites pelo poder; II - instâncias institucionais de supervisão, controle e avaliação recíproca; III - existência de liberdade de expressão e mídia independente do Estado; IV - população com bom nível educacional, renda e bem-estar; V - divisão de poderes segundo a estrutura republicana. 996034910 99 100 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / BACEN / 2010 6. (...) Estão corretos APENAS os fatores A) II e V. B) I, II e IV. C) I, III e IV. D) II, III e V. E) III, IV e V. 996034910 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Gabarito 1. B 2. B 3. A 4. B 5. E 6. C 101 102 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Prof. Douglas Schneider Comunicação Questões CESGRANRIO Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / UNEMAT / 2024 1. Considere as seguintes reflexões de Jorge Duarte: Por parte do mercado, as empresas, preocupadas com sua imagem pública, sentiram-se compelidas a tomar atitudes socialmente responsáveis e tanto as instituições privadas quanto as públicas ficaram atentas às reivindicações dos cidadãos. [...] A comunicação é hoje um ator político proeminente e é parte constituinte da formação do novo espaço público. DUARTE, J. Conceitos de Comunicação Pública. In. DUARTE, J. (org.). Comunicação pública. Estado, mercado, sociedade e interesse público. São Paulo: Atlas, 2007. p. 9-10. 4001547966 103 104 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / UNEMAT / 2024 1. (...) Qual seria a definição mais adequada para o conceito de comunicação pública? A) A transmissão de mensagens promocionais por meio de canais de mídia tradicionais. B) O processo de compartilhar informações apenas entre instituições governamentais. C) A prática de difundir notícias e eventos apenas para o público interno de uma organização. 4001547966 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / UNEMAT / 2024 1. (...) Qual seria a definição mais adequada para o conceito de comunicação pública? D) A gestão estratégica da comunicação, envolvendo a interação entre instituições públicas e privadas, visando ao interesse coletivo. E) A divulgação seletiva de informações para influenciar a opinião pública a favor de determinadas organizações. 4001547966 105 106 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / UNEMAT / 2024 2. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) é uma fundação pública federal vinculada ao Ministério do Planejamento e Orçamento. Suas atividades de pesquisa fornecem suporte técnico e institucional às ações governamentais para a formulação e reformulação de políticas públicas e programas de desenvolvimento brasileiros. Os trabalhos do Ipea são disponibilizados para a sociedade por meio de inúmeras e regulares publicações eletrônicas, impressas e eventos. A partir dessa definição, que está disponível no site do Instituto, compreende-se que o Ipea produz comunicação 4001542383 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / UNEMAT / 2024 2.(...) A partir dessa definição, que está disponível no site do Instituto, compreende-se que o Ipea produz comunicação A) governamental B) comunitária C) segmentada D) empresarial E) pública 4001542383 107 108 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / TRANSPETRO / 2023 3. A ação de conquistar e engajar a opinião pública acerca de ideias relacionadas ao poder pode ser definida como comunicação A) social B) política C) governamental D) de crise E) de massa 4001481881 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / UNIRIO / 2019 4. Regularmente, o presidente da empresa convoca seu assessor direto para saber como está a situação na organização. Esse assessor, via de regra, apresenta os dados positivos do momento e costuma dar menos atenção ao que anda errado na organização. Ele deseja sempre agradar ao chefe e tem medo de contrariar suas expectativas. Nesse caso, a comunicação eficaz entre essas duas partes enfrenta a barreira denominada 1251106083 109 110 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / UNIRIO / 2019 4. (...) Nesse caso, a comunicação eficaz entre essas duas partes enfrenta a barreira denominada A) filtragem B) linguagem C) percepção seletiva D) disposição emocional E) sobrecarga de informação 1251106083 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Barreiras à comunicação eficaz 1. Filtragem 2. Percepção seletiva 3. Sobrecarga de informação 4. Emoções 5. Idioma 6. Silêncio 7. Medo da comunicação 8. Diferenças de gênero 111 112 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Manipulação da informação pelo emissor para que ela seja vista de maneira mais favorável pelo receptor. 1. Barreiras filtragem Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto O receptor no processo de comunicação vê e escuta seletivamente, com base nas próprias necessidades, motivações, experiências, histórico e outras características pessoais. Os receptores também projetam seus interesses e expectativas quando decodificam as mensagens. 2. Barreiras percepção seletiva 113 114 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto As pessoas têm uma capacidade finita de processar informações. Quando as informações com as quais temos de trabalhar excedem nossa capacidade de processamento, o resultado é a sobrecarga. 3. Barreiras sobrecarga de informação Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Você pode interpretar a mesma mensagem de uma forma, caso esteja aborrecido ou distraído, e de outra, caso esteja feliz. Os estados emocionais mais extremos, como euforia ou depressão, oferecem maior probabilidade de impedir a comunicação eficaz. 4. Barreiras emoções 115 116 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Mesmo na mesma língua, as palavras têm significados diferentes para pessoas diversas. A idade e o contexto cultural são fatores que influenciam essas diferenças. Os emissores tendem a achar que as palavras e termos utilizados significam a mesma coisa para o receptor. Essa suposição com frequência é incorreta. 5. Barreiras idioma Prof. DouglasSchneider @adm.em1minuto O silêncio e a sonegação de informações são tão comuns quanto problemáticos. O silêncio significa que os gestores não possuem informações sobre problemas operacionais atuais ou não pode tomar medidas para eliminar alguns comportamentos nocivos. 6. Barreiras silêncio 117 118 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Tensão e ansiedade com relação à comunicação oral, escrita ou ambas. A principal preocupação é o indício de que as pessoas portadoras dessa disfunção tendem a distorcer as demandas de comunicação oral em seu trabalho, de modo a minimizar a necessidade de comunicação. 7. Barreiras medo Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto As mulheres falam e ouvem a linguagem da conexão e da intimidade; os homens, a linguagem do status, do poder e da independência. Essas afirmações, evidentemente, não se aplicam a todos os homens nem a todas as mulheres, mas existem. 8. Barreiras diferenças de gênero 119 120 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Barreiras (Chiavenato, 2021) Tipos 1. Barreiras pessoais: decorrem das limitações, das emoções e dos valores humanos de cada pessoa. 2. Barreiras físicas: são as interferências que ocorrem no ambiente em que acontece o processo de comunicação. 3. Barreiras semânticas: são as limitações ou distorções decorrentes dos símbolos por meio dos quais a comunicação é feita. Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Barreiras (Chiavenato, 2021) Processo de comunicação Fonte: Chiavenato (2021, p. 241) 121 122 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / UNIRIO / 2019 5. O chefe de um departamento formou um grupo de cinco pessoas para analisar algumas questões administrativas referentes ao processo de admissão de alunos de uma universidade. Para maximizar a satisfação dos membros desse grupo, ele optou por uma rede formal de comunicação tipo: A) roda B) cadeia C) circular D) não verbal E) todos os canais 1250290940 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / UNIRIO / 2019 6. Toda semana o diretor da empresa reúne seus subordinados e os informa a respeito do atingimento das metas estratégicas. Além disso, toda semana a direção envia newsletters para os funcionários a partir do correio eletrônico da empresa, com comentários a respeito do desempenho de cada setor. Esses são exemplos de ações de comunicação que utilizam o canal de comunicação formal A) retilíneo B) uniforme C) horizontal 123 124 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / UNIRIO / 2019 6. (...) Esses são exemplos de ações de comunicação que utilizam o canal de comunicação formal D) ascendente E) descendente Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Fluxos Descendente A comunicação dentro de um grupo ou organização, a qual flui dos níveis mais altos para os mais baixos Atribuir tarefas Instruções de trabalho Informar políticas Identificar problemas Fornecer feedback aos funcionários 125 126 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Fluxos Ascendente É a que se dirige aos escalões mais altos do grupo ou da organização Relatar problemas Informar sobre progresso Prestar contas de metas Fornecer feedback aos gestores Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Fluxos Lateral Quando a comunicação se dá entre os membros de um mesmo grupo, de grupos do mesmo nível, gestores do mesmo nível ou entre quaisquer pessoas que estão em um nível horizontal equivalente dentro da organização Economiza tempo Facilita coordenação Formais / informais Exige cuidado! 127 128 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Fluxos Diagonal Transversal Multidirecional A comunicação ocorre, ao mesmo tempo, por diferentes níveis hierárquicos e por diferentes departamentos (do mesmo nível hierárquico). A comunicação transversal ocorre “em todas as direções”, ao mesmo tempo. Organizações flexíveis Equipes multidisciplinares Comprometimento Participação Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Fluxos Circular Desenvolvido em organizações informais, nas quais todos os níveis estão envolvidos. O fluxo de comunicação circular é muito parecido com o multidirecional, mas se diferencia pela forma como a relação comunicativa se estabelece dentro da empresa. Alto relacionamento interpessoal Organizações informais Empresas pequenas Flui naturalmente 129 130 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / TRANSPETRO / 2018 7. Sabendo como a honestidade e a sinceridade afeta a comunicação eficaz, o bombeador de um navio tomou a seguinte atitude, que é fundamental numa boa comunicação: A) elogiou as ideias do subordinado para um projeto apesar de considerar que as suas sugestões eram fracas. B) evitou expressar qualquer mensagem que pudesse desagradar o receptor. C) disse aos seus subordinados o que eles queriam ouvir utilizando mensagens ambíguas. 447251394 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / TRANSPETRO / 2018 7. Sabendo como a honestidade e a sinceridade afeta a comunicação eficaz, o bombeador de um navio tomou a seguinte atitude, que é fundamental numa boa comunicação: D) afirmou que sinceridade não é grosseria e, com todo o respeito e franqueza, criticou as colocações feitas por um subordinado. E) fez um julgamento emocional do que foi dito pelo subordinado e distorceu a interpretação da mensagem, para expressar a sua opinião. 447251394 131 132 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / IBGE / 2016 8. As redes de comunicação organizacional podem diferir das estruturas hierárquicas, pois os funcionários procuram a melhor informação para realizar o seu trabalho. As funções que os indivíduos desempenham nas redes organizacionais podem ser analisadas de acordo com as suas contribuições para o funcionamento da rede. Assim, o funcionário que desempenha a função de cosmopolita A) tem uma posição estratégica na rede que lhe permite controlar as informações, movendo-se para qualquer direção do canal. B) serve de ponte entre os grupos, unindo-os e facilitando o fluxo de comunicação necessário para integrar as atividades grupais. 235163484 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / IBGE / 2016 8. (...) Assim, o funcionário que desempenha a função de cosmopolita C) tende a trabalhar sozinho, interagindo e se comunicando pouco com outros já que não tem função importante na rede de comunicação. D) favorece a rotatividade de funcionários compartilhando sentimentos sobre a organização e influenciando quem deseja sair ou ficar. E) liga a organização ao ambiente externo participando de convenções e feiras, podendo ser um líder de opinião no grupo. 235163484 133 134 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / PETROBRAS / 2015 9. Uma empresa do setor agroindustrial, visando a aumentar a produtividade de seus empregados, resolveu adotar alguns programas institucionais para melhorar a sua relação com eles. Um dos programas utilizados pela empresa, para atingir esse objetivo, foi o programa “Reuniões com a Presidência e Direção”, em que o presidente e a direção da empresa respondiam a perguntas feitas diretamente pelos funcionários. Esse tipo de programa tem como objetivo, na relação da empresa com seus empregados, estabelecer a 1685716954 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / PETROBRAS / 2015 9. (...) Esse tipo de programa tem como objetivo, na relação da empresa com seus empregados, estabelecer a A) demissão voluntária B) avaliação de desempenho C) competição entre os empregados D) estrutura de poder E) comunicação ascendente 1685716954 135 136 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / CEFET-RJ / 2014 10. A comunicação na empresa é um dos maiores desafios para os administradores por ser muito importante para o alcance dos objetivos. Um exemplo desse desafio é a resolução de problemas, como o ocorrido na situação em que um atendimento de telemarketing não é realizado porque a central de telefonia da empresa não está funcionando no dia em que houve uma solicitação.758673799 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / CEFET-RJ / 2014 10. (...) O exemplo acima apresentado envolve um problema no processo de comunicação causado pelo seguinte elemento: A) canal B) emissor C) receptor D) destinatário E) transmissor 758673799 137 138 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Elementos da comunicação 1. Fonte (emissor): é quem emite a mensagem para a outra parte. 2. Codificação: é o processo de transformar o pensamento em forma simbólica. 3. Mensagem: é o conjunto de símbolos que o emissor transmite. 4. Meio (mídia ou canal): são os canais de comunicação através dos quais a mensagem passa do emissor para o receptor. 5. Decodificação: é o processo pelo qual o receptor confere significado aos símbolos transmitidos pelo emissor. Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Elementos da comunicação 6. Destinatário (receptor): é a parte que recebe a mensagem emitida pela outra parte; 7. Resposta: são as reações do receptor após ter sido exposto à mensagem. 8. Feedback ou retroalimentação: é a parte da resposta do receptor que retorna ao emissor. 9. Contexto (referente): trata-se da situação comunicativa em que estão inseridos o emissor e o receptor. 10. Ruído: é uma perturbação indesejável em qualquer processo de comunicação, que pode provocar danos ou desvios na mensagem. 139 140 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Processo Fonte É a pessoa, grupo ou organização que deseja transmitir alguma ideia ou informação através de uma mensagem. A fonte dá início ao processo e a mensagem pode comunicar informações, atitudes, comportamentos, conhecimentos ou alguma emoção ao destinatário. 1. Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Processo Transmissor / codificador A mensagem é enviada através de um transmissor, que é o transportador da comunicação. É o meio ou aparelho usado para codificar a ideia ou significado através de uma forma de mensagem – como símbolos, sinais ou gestos.2. 141 142 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Processo Canal É o meio escolhido através do qual a mensagem flui entre a fonte e o destino. É o espaço ou ambiente que medeia os elementos envolvidos no processo de comunicação.3. Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Processo Receptor / decodificador É o meio ou aparelho que decodifica ou interpreta a mensagem para oferecer um significado percebido.4. 143 144 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Processo Destino É a pessoa, grupo ou organização que deve receber a mensagem e compartilhar do seu significado.5. Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Processo Ruído É o termo que indica qualquer distúrbio indesejável dentro do processo de comunicação e que afeta a mensagem enviada pela fonte ao destino.6. 145 146 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Processo Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Cuidado! Fonte Transmissor Destino Receptor 147 148 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / CEFET-RJ / 2014 12. De acordo com a direção dos fluxos de mensagens e informações dentro da estrutura organizacional de uma empresa, as comunicações podem ser classificadas como A) orais, escritas ou digitais B) formais, informais e oficiais C) implícitas, explícitas ou híbridas D) descendentes, ascendentes e laterais E) deliberadas, emergentes e planejadas 712799978 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto CESGRANRIO / IBGE / 2014 11. Uma pesquisa recente revelou que 75% dos colaboradores de uma organização sabem primeiro das notícias por meio da rede de rumores do que por meio dos canais formais. Quais são as condições que alimentam uma rede de rumores? A) Fofoca interessante e alta velocidade das informações B) Alta velocidade e importância das informações C) Condições de ansiedade e canais de comunicação abertos D) Situações de ambiguidade e condições de ansiedade E) Condições de ansiedade e comportamentos inconsistentes 773519122 149 150 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Canais Canais formais Canais de comunicação estabelecidos pela organização que transmitem mensagens referentes às atividades relacionadas com o trabalho de seus membros. Canais informais Canais de comunicação criados espontaneamente que surgem como resposta às escolhas individuais. Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Comunicação Comunicação formal a) Mensagens relacionadas ao trabalho b) Segue a rede de autoridade e hierarquia c) Utiliza canais formais Comunicação informal a) Relacionamento interpessoal b) Flui em qualquer direção c) Utiliza canais espontâneos 151 152 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Canais Riqueza de canais Quantidade de informação que pode ser transmitida durante um episódio de comunicação. Robbins (2010) Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Canais Canais ricos São indicados para questões que envolvem considerável carga emocional. Quando um assunto é delicado e importante, a dica é sempre explorar recursos “ricos” como os diálogos “olho no olho” nos quais o contato entre os interlocutores é direto. Contratações e desligamentos de colaboradores, discussões éticas, orientações a funcionários, feedbacks e avaliações de desempenho exigem o uso dessas ferramentas. 153 154 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Canais Canais pobres Trata-se de canais que transmitem um menor número de “sinais” de informação. Contudo, são canais que demandam menos “tempo”, sendo capazes de atingir um maior número de receptores. São indicados para mensagens rotineiras, menos importantes e menos ambíguas. Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Riqueza de canais Fonte: Robbins (2010, p. 332) 155 156 Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto Gabarito 1. D 2. E 3. B 4. A 5. E 6. E 7. D 8. E 9. E 10. A 11. D Prof. Douglas Schneider @adm.em1minuto youtube.com/admem1minuto 157 158 OBRIGADO! Prof. Douglas Schneider Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião SUSTENTABILIDADE DAS CONTRATAÇÕES Prof. André Rocha 159 160 Prof. André Rocha @profandrerocha REVISÃO ANTECIPADA CNU SUSTENTABILIDADE NAS CONTRATAÇÕES Prof. André Rocha @profandrerocha SUSTENTABILIDADE NAS LICITAÇÕES 161 162 Visão Geral Desenvolvimento Nacional Sustentável (Princípio - art. 5º). Prof. André Rocha @profandrerocha Visão Geral Relatório Brundtland (1987) - “Nosso Futuro Comum” Satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades Prof. André Rocha @profandrerocha 163 164 Visão Geral Tripé da sustentabilidade Sustentabilidade Ecologicamente equilibrado (Planet) Socialmente justo (People) Economicamente viável (Profit) Prof. André Rocha @profandrerocha Visão Geral Prof. André Rocha @profandrerocha Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Princípio 3: O direito ao desenvolvimento deve ser exercido de tal forma que responda equitativamente às necessidades de desenvolvimento e ambientais das gerações presentes e futuras. Princípio 4: A fim de alcançar o estágio do desenvolvimento sustentável, a proteção do meio ambiente deve constituir parte integrante do processo de desenvolvimento e não poderá ser considerada de forma separada. 165 166 Visão Geral "O princípio do desenvolvimento sustentável, além de impregnado de caráter eminentemente constitucional, encontra suporte legitimador em compromissos internacionais assumidos pelo Estado brasileiro e representa fator de obtenção do justo equilíbrio entre as exigências da economia e as da ecologia, subordinada, no entanto, a invocação desse postulado, quando ocorrente situação de conflito entre valores constitucionais relevantes, a uma condição inafastável, cuja observância não comprometa nem esvazie o conteúdo essencial de um dos mais significativosdireitos fundamentais: o direito à preservação do meio ambiente, que traduz bem de uso comum da generalidade das pessoas, a ser resguardado em favor das presentes e futuras gerações". (ADI 3.540/DF, Rel. Min. Celso de Mello, Pleno, DJ 03/02/06, destaque nosso). Prof. André Rocha @profandrerocha Visão Geral “AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. PENAL. CRIME AMBIENTAL. PRINCÍPIOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E DA PREVENÇÃO. POLUIÇÃO MEDIANTE LANÇAMENTO DE DEJETOS PROVENIENTES DE SUINOCULTURA DIRETAMENTE NO SOLO EM DESCONFORMIDADE COM LEIS AMBIENTAIS. ART. 54, § 2°, V, DA LEI N. 9.605/1998. CRIME FORMAL. POTENCIALIDADE LESIVA DE CAUSAR DANOS À SAÚDE HUMANA EVIDENCIADA. CRIME CONFIGURADO. AGRAVO REGIMENTAL PROVIDO. RECURSO ESPECIAL IMPROVIDO. I. Os princípios do desenvolvimento sustentável e da prevenção, previstos no art. 225, da Constituição da República, devem orientar a interpretação das leis, tanto no direito ambiental, no que tange à matéria administrativa, quanto no direito penal, porquanto o meio ambiente é um patrimônio para essa geração e para as futuras, bem como direito fundamental, ensejando a adoção de condutas cautelosas, que evitem ao máximo possível o risco de dano, ainda que potencial, ao meio ambiente. Prof. André Rocha @profandrerocha 167 168 Solidariedade Intergeracional Princípio da Equidade Princípio do Acesso Equitativo aos Recursos Naturais Solidariedade sincrônica ou intrageracional: direitos das presentes gerações. Solidariedade diacrônica ou intergeracional: direitos das futuras gerações. Prof. André Rocha @profandrerocha Visão Geral Desenvolvimento Nacional Sustentável (Princípio - art. 5º). Incentivar a inovação e o desenvolvimento nacional sustentável (Objetivo - art. 11, V): Art. 11. O processo licitatório tem por objetivos: I - assegurar a seleção da proposta apta a gerar o resultado de contratação mais vantajoso para a Administração Pública, inclusive no que se refere ao ciclo de vida do objeto; II - assegurar tratamento isonômico entre os licitantes, bem como a justa competição; III - evitar contratações com sobrepreço ou com preços manifestamente inexequíveis e superfaturamento na execução dos contratos; IV - incentivar a inovação e o desenvolvimento nacional sustentável. Prof. André Rocha @profandrerocha 169 170 Lei nº 14.133/2021 Os anteprojetos de engenharia e os projetos básicos devem considerar o impacto ambiental do empreendimento (art. 6º, XXIV, “e”, XXV). Os critérios de julgamento das propostas possam considerar os custos indiretos, relacionados com, entre outros fatores vinculados ao seu ciclo de vida, o impacto ambiental do objeto licitado (art. 34, § 1º). O estudo técnico preliminar deve considerar a descrição de possíveis impactos ambientais e respectivas medidas mitigadoras, incluídos requisitos de baixo consumo de energia e de outros recursos, bem como logística reversa para desfazimento e reciclagem de bens e refugos, quando aplicável (art. 18, § 1º, XII). Prof. André Rocha @profandrerocha Margem de Preferência Bens reciclados, recicláveis ou biodegradáveis Prof. André Rocha @profandrerocha 171 172 Critérios de Desempate Art. 60. Em caso de empate entre duas ou mais propostas, serão utilizados os seguintes critérios de desempate, nesta ordem: I - disputa final, hipótese em que os licitantes empatados poderão apresentar nova proposta em ato contínuo à classificação; II - avaliação do desempenho contratual prévio dos licitantes, para a qual deverão preferencialmente ser utilizados registros cadastrais para efeito de atesto de cumprimento de obrigações previstos nesta Lei; III - desenvolvimento pelo licitante de ações de equidade entre homens e mulheres no ambiente de trabalho, conforme regulamento; IV - desenvolvimento pelo licitante de programa de integridade, conforme orientações dos órgãos de controle. Prof. André Rocha @profandrerocha Critérios de Desempate § 1º Em igualdade de condições, se não houver desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços produzidos ou prestados por: I - empresas estabelecidas no território do Estado ou do Distrito Federal do órgão ou entidade da Administração Pública estadual ou distrital licitante ou, no caso de licitação realizada por órgão ou entidade de Município, no território do Estado em que este se localize; II - empresas brasileiras; III - empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País; IV - empresas que comprovem a prática de mitigação, nos termos da Lei nº 12.187, de 29 de dezembro de 2009. Prof. André Rocha @profandrerocha 173 174 Dispensa Art. 75. É dispensável a licitação: j) coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, realizados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente de pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública; Prof. André Rocha @profandrerocha CEBRASPE/PGE-RR - 2023 No que tange à Lei n.º 14.133/2021 — Lei de Licitações e Contratos Administrativos —, julgue o item subsequente. A Lei n.º 14.133/2021 omitiu o princípio do desenvolvimento nacional sustentável, o qual era expresso na Lei n.º 8.666/1993. Prof. André Rocha @profandrerocha 175 176 VUNESP/EPC - 2023 O princípio da licitação que fundamenta a regra de preferência, em caso de igualdade de condições, a bens e serviços fornecidos por empresas que comprovem a prática de mitigação de efeitos das emissões de gases de efeito estufa, de que trata a Política Nacional sobre Mudança do Clima, é o princípio a) do julgamento objetivo. b) do desenvolvimento nacional sustentável. c) da proporcionalidade. d) da razoabilidade. e) da preferência ao microempreendedor. Prof. André Rocha @profandrerocha CEBRASPE/MPC-SC - 2022 Com base na legislação vigente que rege os processos de compras governamentais, julgue o seguinte item. A promoção do desenvolvimento nacional sustentável é um dos objetivos da licitação. Prof. André Rocha @profandrerocha 177 178 CEBRASPE/FUB - 2022 A respeito das licitações e contratos administrativos, observadas as Leis n.º 8.666/1993 e n.º 14.133/2021, bem como a jurisprudência do STF, julgue o item seguinte. Conforme previsto no novo Estatuto de Licitações — Lei n.º 14.133/2021 —, constitui objetivo do processo licitatório incentivar a inovação e o desenvolvimento nacional sustentável. Prof. André Rocha @profandrerocha CEBRASPE/PG-DF - 2021 Em relação aos processos licitatórios, julgue o item a seguir. O princípio do desenvolvimento sustentável é aplicável a todas as modalidades de licitação. Prof. André Rocha @profandrerocha 179 180 FCC/DPE-AM - 2021 Segundo o princípio da licitação sustentável, é possível, por meio do procedimento licitatório, a) garantir o julgamento da proposta de acordo com os critérios sustentados em edital. b) sustentar a legalidade ao longo de seus atos. c) garantir até sua finalização o cumprimento integral do edital. d) incentivar a preservação do meio ambiente. e) incentivar ações morais e probas entre seus participantes. Prof. André Rocha @profandrerocha CEBRASPE/STM - 2018 Em relação à organização administrativa e à licitação administrativa, julgue o item a seguir. Ao contratar serviços ou obras visando à promoção de baixo impacto sobre recursos naturais, a administração pública atende ao princípio do desenvolvimento nacional sustentável. Prof. André Rocha @profandrerocha 181 182 CEBRASPE/STJ - 2015 Com relação ao desenvolvimento sustentável no âmbito das licitações e contratações da administração pública, julgue o item que se segue. Embora vise garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, o processo licitatório poderá, excepcionalmente, priorizar a proposta que promova em maior grau o desenvolvimento sustentável, em detrimento da proposta maisvantajosa. Prof. André Rocha @profandrerocha FCC/TRT-AL - 2014 O Governo Federal, ao instituir a Política Nacional de Resíduos Sólidos, incluiu, entre seus objetivos, a prioridade nas aquisições e contratações governamentais, para: (a) produtos reciclados e recicláveis; (b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis. O tema em questão está associado ao seguinte princípio relativo às licitações públicas: a) adjudicação compulsória. b) licitação sustentável. c) julgamento objetivo. d) ampla defesa. e) vinculação ao instrumento convocatório. Prof. André Rocha @profandrerocha 183 184 OBRIGADO! Prof. André Rocha @profandrerocha Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião COMPRAS GOVERNAMENTAIS Prof. Antônio Daud 185 186 @professordaud t.me/professordaud COMPRAS GOVERNAMENTAIS Direito Administrativo Prof. Antonio Daud 187 188 De acordo com a legislação pertinente, o planejamento de compras na Administração Pública deverá considerar a expectativa de consumo anual e observar alguns itens. Diante o exposto assinale a alternativa incorreta: A deverá observar as condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado B o processamento por meio de sistema de registro de preços, quando pertinente C as condições de guarda e armazenamento que não permitam a deterioração do material D deverá observar o atendimento aos princípios: da padronização, do parcelamento e da responsabilidade fiscal - desprezando a comparação da despesa estimada com a prevista no orçamento E deverá observar o atendimento ao princípio da padronização, considerada a compatibilidade de especificações estéticas, técnicas ou de desempenho IBFC - 2024 - RECIPREV - PE - Analista 189 190 Compras (NLL, arts. 40-44) co m pr as processadas através de sistema de registro de preços (SRP) quando pertinente condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado determinação das quantidades a serem adquiridas em função da utilização provável consumo anual estimar, sempre que possível, utilizando técnicas quantitativas guarda e armazenamento que não permitam a deterioração do material atender aos princípios do parcelamento da padronização da responsabilidade fiscal O planejamento de compras deverá considerar a expectativa de consumo anual e observar o seguinte, exceto: A condições de aquisição e pagamento, exclusivamente, distintos às do setor privado. B processamento por meio de sistema de registro de preços, quando pertinente. C determinação de unidades e quantidades a serem adquiridas em função de consumo e utilização prováveis, cuja estimativa será obtida, sempre que possível, mediante adequadas técnicas quantitativas, admitido o fornecimento contínuo. D condições de guarda e armazenamento que não permitam a deterioração do material. FUNATEC - 2024 - Câmara de Itapecuru Mirim - MA - Agente de Contratação 191 192 Parcelamento das compras Art. 40, § 2º Na aplicação do princípio do parcelamento, referente às compras, deverão ser considerados: I – a viabilidade da divisão do objeto em lotes; II – o aproveitamento das peculiaridades do mercado local, com vistas à economicidade, sempre que possível, desde que atendidos os parâmetros de qualidade; e III – o dever de buscar a ampliação da competição e de evitar a concentração de mercado. Art. 40, § 3º O parcelamento não será adotado quando: I – a economia de escala, a redução de custos de gestão de contratos ou a maior vantagem na contratação recomendar a compra do item do mesmo fornecedor; II – o objeto a ser contratado configurar sistema único e integrado e houver a possibilidade de risco ao conjunto do objeto pretendido; III – o processo de padronização ou de escolha de marca levar a fornecedor exclusivo. Padronização Art. 43. O processo de padronização deverá conter: I - parecer técnico sobre o produto, considerados especificações técnicas e estéticas, desempenho, análise de contratações anteriores, custo e condições de manutenção e garantia; II - despacho motivado da autoridade superior, com a adoção do padrão; III - síntese da justificativa e descrição sucinta do padrão definido, divulgadas em sítio eletrônico oficial. § 1º É permitida a padronização com base em processo de outro órgão ou entidade de nível federativo igual ou superior ao do órgão adquirente, devendo o ato que decidir pela adesão a outra padronização ser devidamente motivado, com indicação da necessidade da Administração e dos riscos decorrentes dessa decisão, e divulgado em sítio eletrônico oficial. 193 194 indicação de marca (art. 41, I) necessidade de padronização necessidade de manter a compatibilidade com plataformas e padrões já adotados pela Administração determinada marca comercializada por mais de 1 fornecedor for a única capaz de atender às necessidades da Administração para facilitar a descrição do objeto licitado e a indicação servir apenas como referência Blacklist de marca ou produto (art. 41, III) produtos adquiridos anteriormente não atendem a requisitos indispensáveis mediante processo administrativo Os itens de consumo adquiridos para suprir as demandas das estruturas da administração pública deverão ser de qualidade comum, não superior à necessária para cumprir as finalidades às quais se destinam, vedada a aquisição de artigos de luxo, salvo para os casos de solenidades especiais devidamente justificadas perante os tribunais de contas e o Ministério Público. CESPE / CEBRASPE - 2024 - Prefeitura de Camaçari - BA - Procurador 195 196 Artigos de luxo Art. 20. Os itens de consumo adquiridos para suprir as demandas das estruturas da Administração Pública deverão ser de qualidade comum, não superior à necessária para cumprir as finalidades às quais se destinam, vedada a aquisição de artigos de luxo. § 1º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário definirão em regulamento os limites para o enquadramento dos bens de consumo nas categorias comum e luxo. § 2º A partir de 180 (cento e oitenta) dias contados da promulgação desta Lei, novas compras de bens de consumo só poderão ser efetivadas com a edição, pela autoridade competente, do regulamento a que se refere o § 1º deste artigo. Haja vista a necessidade de manter a compatibilidade com padrões já adotados por uma instituição pública, é permitida a indicação de marcas ou modelos de bens móveis em um processo licitatório. CESPE / CEBRASPE - 2024 - CAU-BR - Assistente Administrativo(a) 197 198 COMPRAS CENTRALIZADAS Direito Administrativo Prof. Antonio Daud 199 200 Central de Compras Lei 14.133/2021, art. 181. Os entes federativos instituirão centrais de compras, com o objetivo de realizar compras em grande escala, para atender a diversos órgãos e entidades sob sua competência e atingir as finalidades desta Lei. Lei 14.133/2021, art. 181, parágrafo único. No caso dos Municípios com até 10.000 (dez mil) habitantes, serão preferencialmente constituídos consórcios públicos para a realização das atividades previstas no caput deste artigo, nos termos da Lei nº 11.107, de 6 de abril de 2005. É possível a adesão de órgão não participante do processo licitatório à ata de registro de preços cujo objeto seja a aquisição de computadores. CEBRASPE - 2024 - CNPQ - Analista 201 202 O Sistema de Registro de Preço pode ser utilizado para contratação direta, por inexigibilidade ou por dispensa de licitação para a aquisição de bens e serviços mais de um órgão ou uma entidade da administração pública. CESPE / CEBRASPE - 2024 - MPE-TO - Analista Analise o texto abaixo: A ............é o documento vinculativo e.............. , com característica de compromisso para ..................., no qual são registrados o objeto, os preços, os fornecedores, .................e as condições a serem praticadas, conforme as disposições contidas no ...................da licitação, no ......................ou instrumento de contratação direta e nas propostas apresentadas. Assinale a alternativaque completa corretamente as lacunas do texto. A ata de compromisso de preços • contratual • nota de empenho • quantitativos • termo de referência • edital B solicitação de nota de empenho • instrucional • contratação opcional • a Administração pública • aviso • convite C ata de registro de preços • obrigacional • futura contratação • os órgãos participantes • edital • aviso D autorização de fornecimento • contratual • contratação posterior • os órgãos participantes • edital • empenho E ata de registro de preços • eventual • futura aquisição • quantitativos • termo de referência • aviso FEPESE - 2024 - Prefeitura de Brusque - SC - Analista de Gestão Pública 203 204 OBRIGADO! Prof. Antônio Daud 205 206 Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião CONTRATAÇÕES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: IN 94 E IN 65 Profª. Paolla Ramos CONTRATAÇÕES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: IN 94 E IN 65 Prof. Paolla Ramos 207 208 INSTRUÇÃO NORMATIVA 94/2022 Prof. Paolla Ramos Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Fases 209 210 Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Planejamento de Contratações Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Planejamento de Contratações 211 212 Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Instituição da Equipe de Planejamento da Contratação Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Instituição da Equipe de Planejamento da Contratação 213 214 Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Elaboração do ETP Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Elaboração do TR 215 216 Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Elaboração do TR Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Elaboração do TR 217 218 Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Seleção de Fornecedor Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Seleção de Fornecedor 219 220 Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Seleção de Fornecedor Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Início do Contrato 221 222 Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Execução da OS/OFB Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Gestão de Contratos 223 224 Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Gerenciamento de Riscos Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Novidades! ❑ Equipe de Fiscalização do Contrato: equipe responsável pela fiscalização do contrato, composta por: ❑ e) Fiscal Setorial do Contrato: servidor representante de setores distintos ou em unidades desconcentradas de um órgão ou uma entidade, indicado pela autoridade competente dessa área para o acompanhamento da execução do contrato nos aspectos técnicos ou administrativos; 225 226 Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Novidades! ❑ X - Documento de Formalização da Demanda: documento que contém o detalhamento da necessidade da Área Requisitante da solução a ser atendida pela contratação, contendo no mínimo as informações constantes do art. 8o do Decreto no 10.947, de 25 de janeiro de 2022; Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Novidades! ❑ XI - Estudo Técnico Preliminar: documento constitutivo da primeira etapa do planejamento de uma contratação que caracteriza o interesse público envolvido e a sua melhor solução e dá base ao Termo de Referência a ser elaborado caso se conclua pela viabilidade da contratação; 227 228 Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Novidades! ❑ XXI - Termo de Recebimento Provisório: termo detalhado declarando que os serviços foram prestados ou declaração sumária de que as compras foram entregues, com verificação posterior da conformidade do material com as exigências contratuais, de acordo com a alínea "a" do inciso I, e alínea "a" do inciso II do art. 140 da Lei no 14.133, de 2021, respectivamente; ❑ XXII - Termo de Recebimento Definitivo: termo detalhado que comprove o atendimento das exigências contratuais, de acordo com a alínea "b" do inciso I, e alínea "b" do inciso II do art. 140 da Lei no 14.133, de 2021; Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Novidades! ❑ XXVIII - Plano de Contratações Anual - PCA: documento que consolida as demandas que o órgão ou a entidade planeja contratar no exercício subsequente ao de sua elaboração, conforme disposto no Decreto no 10.947, de 25 de janeiro de 2022; 229 230 Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Novidades nas VEDAÇÕES! ❑ Art. 5o É vedado: ❑ I - estabelecer vínculo de subordinação com funcionário de empresa prestadora de serviço terceirizado; ❑ II - fixar salário inferior ao definido em lei ou em ato normativo a ser pago pelo contratado; Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Novidades nas VEDAÇÕES! ❑ Art. 5o É vedado: ❑ III - indicar pessoas expressamente nominadas para executar direta ou indiretamente o objeto contratado; ❑ IV - demandar a funcionário de empresa prestadora de serviço terceirizado a execução de tarefas fora do escopo do objeto da contratação; 231 232 Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Novidades nas VEDAÇÕES! ❑ XI - nas licitações do tipo técnica e preço, incluir critérios de pontuação técnica que não estejam diretamente relacionados com os requisitos da solução de TIC a ser contratada ou que frustrem o caráter competitivo do certame; ❑ XII - aceitar autodeclarações de exclusividade, ou seja, cartas ou declarações emitidas pela empresa proponente afirmando que seu próprio produto é exclusivo no mercado; e ❑ XIII - definir forma de pagamento mediante exclusivo reembolso dos salários pagos. Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Novidades! ❑ Planejamento da Contratação ❑ Art. 9o A fase de Planejamento da Contratação consiste nas seguintes etapas: ❑ I - instituição da Equipe de Planejamento da Contratação; ❑ II - elaboração do Estudo Técnico Preliminar da Contratação; e ❑ III - elaboração do Termo de Referência. 233 234 Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Novidades! ❑ A elaboração do Estudo Técnico Preliminar é facultada nas seguintes hipóteses: ❑ I - no disposto no § 1o do art. 1o desta Instrução Normativa; § 1º Para contratações cuja estimativa de preços seja inferior ao disposto no inciso II do art. 75 da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021: II - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), no caso de outros serviços e compras; ou seja, contratações diretas por dispensa em razão do valor que são normatizadas pela Instrução Normativa SEGES/ME nº 67, de 8 de julho de 2021, e suas atualizações, a aplicação desta norma é facultativa, exceto quanto ao disposto nos arts. 6º e 24 desta Instrução Normativa, devendo o órgão ou entidade realizar procedimentos de contratação adequados, nos termos da legislação vigente. ❑ II - nos casos de guerra, estado de defesa, estado de sítio, intervenção federal ou de grave perturbação da ordem; Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Novidades! ❑ A elaboração do Estudo Técnico Preliminar é facultada nas seguintes hipóteses: ❑ III - nos casos de emergência ou de calamidade pública, nos termos do inciso VIII do art. 75 da Lei no 14.133, de 2021; ❑ IV - nas situações em que a Administração puder convocar demais licitantes classificados para a contratação de remanescente de serviço ou de fornecimento em consequência de rescisão contratual, nos termos do § 7o do art. 90 da Lei no 14.133, de 2021. 235 236 Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Novidades! ❑ A elaboração do Estudo Técnico Preliminar é dispensada para as contratações que mantenham todas as condições definidas em edital de licitação realizada há menos de 1 (um) ano, quando se verificar que naquela licitação: ❑ I - não surgiram licitantes interessados ou não foram apresentadas propostas válidas; ❑ II - as propostas apresentadas consignaram preços manifestamente superiores aos praticados no mercado ou incompatíveis com os fixados pelos órgãosoficiais competentes. Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Novidades! ❑ Parágrafo único. É obrigatória a utilização da modalidade Pregão para as contratações de que trata esta Instrução Normativa sempre que a solução de TIC for enquadrada como bem ou serviço comum, podendo-se utilizar o Diálogo Competitivo nos casos específicos previstos no art. 32 da Lei no 14.133, de 2021, desde que devidamente justificado nos autos. ❑ bens e serviços comuns: aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade podem ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais de mercado; ❑ bens e serviços especiais de tecnologia da informação e comunicação: aqueles que, por sua alta heterogeneidade ou complexidade, não podem ser descritos na forma de bens e serviços comuns, exigida justificativa prévia do contratante; 237 238 Questões INSTRUÇÃO NORMATIVA 94/2022 Prof. Paolla Ramos Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Questões (CESGRANRIO/2022 – ELETRONUCLEAR - Adaptada) Segundo a Instrução Normativa no 94 da Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia, no processo de contratação de soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), as principais fases são: A) “Escolha da Modalidade, “Licitação”, “Gestão do Contrato” e “Gerenciamento de Riscos” B) “Planejamento”, “Desenvolvimento”, “Conferência” e “Ajuste da Contratação” C) “Planejamento da Contratação”, “Seleção do Fornecedor” e “Gestão do Contrato” D) “Estudos Preliminares”, “Licitação” e “Gerenciamento de Riscos” E) “Especificação”, “Divulgação de Edital”, “Licitação” e “Habilitação”; 239 240 Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Questões (CESGRANRIO/2022 – ELETRONUCLEAR - Adaptada) Em um processo de licitação, um órgão público precisou montar uma equipe para seguir as orientações vistas na Instrução Normativa no 94/2022, oriunda do Secretário de Governo Digital do Ministério da Economia, a qual versa sobre os processos de contratação de soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC pelos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação. Essa equipe teve que aprender sobre esse tipo de processo, como, por exemplo, sobre as fases associadas a esse processo. Fiscalização de Contratos de TI Prof. Paolla Ramos Questões (CESGRANRIO/2022 – ELETRONUCLEAR - Adaptada) [...] Essa equipe teve que aprender sobre esse tipo de processo, como, por exemplo, sobre as fases associadas a esse processo. Essas fases são as seguintes: A) desenho do serviço a ser contratado, levantamento dos serviços atuais e início do processo de licitação. B) levantamento do escopo do serviço, seleção dos serviços do escopo e contratação dos serviços do escopo. C) instituição da equipe, elaboração do estudo técnico e criação do termo dos serviços. D) planejamento da contratação, seleção dos fornecedores e gestão do contrato. E) verificação de itens dispensados de licitação, planejamento de itens que devem ser licitados e elaboração do termo de licitação. 241 242 OBRIGADO! Profª. Paolla Ramos EIXO TEMÁTICO 2 - POLÍTICAS PÚBLICAS 243 244 Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião O PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE POLÍTICAS Profª. Elisabete Moreira 245 246 São outputs (conteúdo e ações concretas) da atividade política (politics)”, orientada para a coletividade e para o interesse público (Maria das Graças Rua). Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira |t.me/elisabetemoreira São ações, decisões, metas, objetivos e procedimentos governamentais que atingem, influenciam e regulamentam o comportamento dos indivíduos na sociedade, com o objetivo de alcançar o bem comum (Lowi, 1936). Correspondem à soma das atividades articuladas pelos governos para melhorar a vida dos cidadãos. Quem ganha o quê? Por quê? Qual diferença isso faz? Política Pública – Conceitos São fluxos de decisões públicas, orientados a manter o equilíbrio social ou a introduzir desequilíbrios destinados a modificar essa realidade. “Tudo que os governos escolhem fazer ou não fazer” – ação ou inação. Public Policy ou Política Pública trata do conteúdo concreto e simbólico de decisões políticas e do processo de construção e atuação dessas decisões. (SECCHI). Política Pública – Conceitos Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira |t.me/elisabetemoreira • Diretriz com intencionalidade pública (resolução orientada à atividade ou passividade de alguém), • Em resposta a um problema público (coletivamente relevante). 247 248 Abordagem Estatista ou Estadocêntrica: envolvem os atores governamentais – o Estado detém o monopólio para fazer. Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira |t.me/elisabetemoreira Política Pública – Abordagens Abordagem Multicêntrica ou Policêntrica: envolvem outros atores e os atores governamentais – a origem do problema é público (coletividade). Políticas de Estado: voltadas ao interesse geral da população, de longo prazo, devem ser cumpridas e independem dos ciclos eleitorais. Políticas Governamentais: empreendidas por atores governamentais, emanadas pelos Poderes de Estado – grupo político em mandato eletivo – nem toda política governamental é pública. É comum em sociedades que sofreram processos de colonização escravocrata, segregação racial, guerras civis que geram diferenças culturais, fenotípicas, biológicas ou de injustiças históricas, sociedades multiculturais ou com intensos fluxos migratórios. São políticas públicas focalizadas que visam minorar a desigualdade política, social e econômica entre grupos de uma sociedade, em razão de assimetria de oportunidades por discriminação étnica, racial, de gênero ou religiosa. Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira |t.me/elisabetemoreira Política Pública – Ações Afirmativas As ações afirmativas abarcam a promoção dos direitos civis, a emancipação material e a valorização de patrimônio cultural. 249 250 Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Ciclo de PP – Secchi Identificação do problema Formação da agenda Formulação de alternativas Tomada de decisãoImplementação Monitoramento Avaliação Wicked problems – WP São problemas traiçoeiros, perversos, capciosos, complexos, de difícil tratamento, desestruturados e que desafiam continuamente os analistas de PP. • Cada WP é único e singular. • São os problemas de planejamento governamental. Identificação do Problema O WP requer a quebra do problema em muitas partes e a escolha de uma parte para solucionar. Combina pensamento sistêmico (componentes e relações) e métodos ágeis (soluções colaborativas e interativas). Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira 251 252 Características do Características do “Wicked problems”: • Ausência de formulação definitiva: sujeitos à contestação por diferentes grupos sociais – pode ser explicado de diversas formas; • Impossibilidade de adoção de uma solução definitiva: não são resolvidos; • Inexistência de uma solução correta: soluções são apenas melhores ou piores; não existe certo ou errado ou falso ou verdadeiro; • Impossibilidade de testar soluções previamente: problemas únicos e específicos para o contexto; • Interligação a diversos outros problemas: cada tentativa de solução pode gerar consequências imprevistas ou novos problemas. • Problemas Instáveis: sujeitos a múltiplas definições – envolvem muitos stakeholders. Identificação do Problema Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Formação de Agenda Níveis de Agenda Agenda Decisória (de todos os Poderes) Agenda Governamental (formal – institucional) Agenda Política (sistêmica não governamental) Universo da agenda Grupos procuram mover questões para a agenda decisória Grupos procuram bloquear questões da agenda decisória Agenda da Mídia 253 254 Os principais modelos teóricos oriundos da racionalidade limitadasão: Teoria Incremental x Teoria de Múltiplos Fluxos e a Teoria do Equilíbrio Pontuado. Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Formação de Agenda TEORIA DO EQUILÍBRIO PONTUADO explica como os problemas entram e saem da agenda – ganham relevância e desinflam, em razão de: • Períodos de estabilidade (subsistemas): manutenção dos problemas na agenda – modelo incremental. • Períodos de ruptura ou mudanças (macrossistemas): ascensão de novos ou redefinição de velhos problemas na agenda – modelo dos fluxos múltiplos. MODELO DE FLUXOS MÚLTIPLOS (KINGDON) Fluxo de PROBLEMAS (Problems) • Indicador • Crises ou eventos • Feedback Fluxo de SOLUÇÕES (Policies) • Técnica de execução • Financeira • Política Fluxo POLÍTICO (Politics) • Clima nacional • Coalizões Sociais • Mudanças no governo Janela de oportunidade política Empreendedores da política (Autoridades) Agenda de Política Pública Momento Crítico (pouco tempo) Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Formação de Agenda 255 256 A formulação de soluções passa pelo estabelecimento de objetivos (mais frouxos ou mais concretos), estratégias e pelo estudo das potenciais consequências de cada alternativa de solução. Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Formulação de Alternativas É a etapa na qual ocorrem escrutínios formais ou informais das alternativas e consequências do problema, a política é “desenhada” e são elaborados métodos, programas, estratégias ou ações, por meio da definição de: • diagnóstico do problema; • objetivos; • público-alvo; • atores e arranjos envolvidos; • metas, etc. Na fase de formulação e análise de alternativas, assim como na formação de agendas, vários fatores, atores, modelos e abordagens interferem no processo, como: • Modelos Institucionais clássicos e Neoinstitucionalismo – Polity. • Modelo Processual – Politics. • Modelo de Grupos de Interesses. • Modelo racional; racionalidade limitada; sistêmico. • Modelo Incremental e dos Fluxos Múltiplos. Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Formulação de Alternativas 257 258 Planejamento de PP O planejamento governamental envolve componentes técnicos e políticos, operados de forma harmônica, composto pela tríade: diagnóstico, escolhas e gestão (organização dos meios). No contexto federativo brasileiro, o planejamento governamental pressupõe, ainda, arranjos e articulações entre os três níveis de governo – necessária a existência de instâncias de coordenação federativa. Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Coordenação federativa – em razão da divisão de poderes entre entes / setores, visando promover intersetorialidade e transversalidade. Planejamento de PP Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira A análise lógica e a construção do desenho dos programas. envolve a teoria do programa e o MODELO LÓGICO 259 260 A fase de formulação e análise de alternativas, assim como na formação de agendas envolve a interferência de vários fatores, atores, modelos e abordagens, como: • Modelos Institucionais clássicos e Neoinstitucionalista – Polity; • Modelo Processual – Politics • Modelo de Grupos de Interesses; • Modelo racional; racionalidade limitada; sistêmico; • Modelo Incremental e dos Fluxos Múltiplos, Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Formulação de Alternativas Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira |t.me/elisabetemoreira O corpo burocrático, atualmente, exerce grande influência em todas as etapas do ciclo de políticas públicas, pois: • Os burocratas conhecem o que está ocorrendo nos programas – detém conhecimento técnico sobre os serviços que prestam e conhecem o funcionamento da máquina estatal; • Os burocratas sabem do grau de aceitação que os programas e projetos geram – estão próximos dos destinatários. Formulação de Alternativas O modelo burocrático weberiano encarava a discricionariedade como exceção e uma patologia que deveria ser combatida. 261 262 Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Tomada de Decisão Representa o momento em que os interesses dos atores são equacionados e as intenções (objetivos e métodos) de enfrentamento de um problema são explicitadas. Modelos de Tomada de Decisão • Racional (compreensivo). • Incremental. • Mix-scanning (sondagem mista). • Garbage can (lata de lixo). • Fluxos Múltiplos. Nessa fase os planos e as decisões são colocados em prática e são produzidos os resultados concretos da política pública – as regras, rotinas e processos sociais são convertidos de intenções em ações. Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Implementação Bottom-up implementadores participam do processo, no escrutínio do problema e na prospecção de soluções – os tomadores de decisão legitimam as práticas adotadas pelos burocratas. Top-down separação clara entre o momento da tomada de decisão (políticos) e o da implementação (administração) – processo linear, funcionalista e tecnicista – “lavar as mãos”. 263 264 Quanto ao Momento da Avaliação: • Avaliação ex ante – avaliação diagnóstica / controle prévio. • Avaliação in itinere – avaliação formativa / controle concomitante / avaliação intermediária ou monitoramento. • Avaliação ex post (avaliação somativa / controle posterior) – continuidade, encerramento, ampliação ou adoção da pp avaliada. • Avaliação conceitual (design). • Avaliação do processo de implementação e gestão do programa. • Avaliação de impactos e resultados: efeito produzido. • Avaliação jurídica. Avaliação de PP Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Critérios de Avaliação: • Economicidade: nível de utilização de recursos (inputs). • Produtividade: nível de saídas de processo (outputs). • Eficiência econômica: relação entre outputs e inputs. • Eficiência administrativa: seguimento de prescrições. • Eficácia: nível de alcance de metas ou objetivo. • Efetividade: impacto das ações e aos resultados sociais. • Igualdade: homogeneidade sem tomar em conta as características da partida • Equidade: homogeneidade levando em conta as características de partida. Avaliação de PP Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira 265 266 Tipos de Análise Custo-Benefício (ACB): compara os custos com os benefícios econômicos da política pública, considerando aspectos como investimento financeiro, impacto social e ambiental. Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Custo-Efetividade (ACE): Compara os custos com a possibilidade de alcançar eficientemente os objetivos da política pública. Determina em que medida a política alcançará ou alcançou seus objetivos, que mudanças produzirão ou produziram na população – objetivo e efeitos secundários ou sua eficácia. Escala: Examina a abrangência da política e o número de pessoas ou grupos afetados por ela. Tipos de Análise Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Impacto: Analisa as mudanças positivas ou negativas geradas pela política na sociedade e no contexto em que foi implementada. Pesquisa e Avaliação Qualitativa e Quantitativa: • Análise qualitativa, subjetiva: realizada através de observações, diálogos e quase sempre são pontos de partida para a descoberta de novos problemas e oportunidades - relacionadas à percepções. • Análise quantitativa ou objetiva: oferecem medidas precisas e numéricas que permitem confirmar e entender a situação. Nas políticas sociais, sobretudo é necessário as duas Efetividade: Mede o grau em que a política está alcançando seus objetivos predefinidos. 267 268 OBRIGADA! Profª. Elisabete Moreira 269 270 Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião ARRANJOS INSTITUCIONAIS PARA IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS Prof. Rodrigo Rennó ARRANJOS INSTITUCIONAIS Prof. RodrigoRennó 271 272 Arranjos Institucionais Arranjos Institucionais 273 274 Vamos praticar? (INÉDITA) O que é intersetorialidade no contexto dos arranjos institucionais complexos nas políticas públicas? A) A implementação de políticas públicas por um único setor governamental, sem a necessidade de coordenação. B) A exclusão de atores não governamentais do processo de formulação de políticas públicas. C) A coordenação entre diferentes setores do governo na busca de soluções integradas para problemas complexos. D) A centralização das decisões políticas no nível federal, independentemente das necessidades locais. E) A adoção de políticas públicas sem considerar a interação entre diferentes áreas de atuação governamental. Vamos praticar? (INÉDITA) O que caracteriza os arranjos institucionais complexos nas políticas públicas brasileiras? A) Centralização de todas as decisões no Governo Federal. B) Descentralização sem coordenação entre os entes federativos. C) Exclusão de atores não estatais do processo de formulação de políticas. D) Inovações organizacionais que buscam superar os limites das abordagens tradicionais. E) Uniformidade de ações em todos os estados e municípios. 275 276 Vamos praticar? (INÉDITA) Como a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) exemplifica a coordenação federativa? A) Por meio da gestão exclusiva do Governo Federal sobre a coleta e reciclagem de resíduos. B) Através da implementação independente por cada município, sem diretrizes nacionais. C) Pela colaboração entre governos federal, estaduais e municipais na gestão e redução de resíduos sólidos. D) Estabelecendo uma política de não intervenção, permitindo que o mercado regule a gestão de resíduos. E) Delegando a responsabilidade exclusivamente para empresas privadas de gestão de resíduos. CONTEXTUALIZAÇÃO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA Prof. Rodrigo Rennó 277 278 Contextualização e Evolução Histórica Contextualização e Evolução Histórica 279 280 Vamos praticar? (INÉDITA) Qual foi o principal objetivo da descentralização das políticas públicas no Brasil após a Constituição de 1988? A) Concentrar o poder decisório no Governo Federal para melhorar a eficiência. B) Aumentar a dependência dos municípios em relação aos estados. C) Aproximar o Estado dos cidadãos, promovendo políticas mais aderentes às necessidades locais. D) Reduzir a participação da sociedade civil na gestão pública. E) Centralizar os recursos financeiros nos grandes centros urbanos. Vamos praticar? (INÉDITA) Quais são os desafios enfrentados pelos municípios na implementação de políticas públicas descentralizadas? A) Excesso de recursos financeiros e administrativos. B) Falta de capacidade técnica e financeira para gerir as responsabilidades descentralizadas. C) Ausência de autonomia para tomar decisões locais. D) Excessiva interferência do Governo Federal nas decisões locais. E) Dificuldade em estabelecer parcerias com outros municípios. 281 282 Vamos praticar? (INÉDITA) Qual foi uma das principais razões para o movimento de recentralização no Brasil? A) O sucesso incondicional das políticas descentralizadas em todos os estados e municípios. B) A uniformidade na distribuição de recursos e capacidade de gestão entre os entes federativos. C) A preferência dos entes federativos pela centralização de políticas sem a coordenação do Governo Federal. D) Desafios como a desigualdade na capacidade de gestão e recursos entre os diferentes entes federativos. E) A diminuição dos gastos sociais e do investimento federal no início do século XXI. ARRANJOS COMPLEXOS DE ACORDO COM O CICLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS Prof. Rodrigo Rennó 283 284 Arranjos Complexos de Acordo com o Ciclo de Políticas Públicas Arranjos Complexos de Acordo com o Ciclo de Políticas Públicas 285 286 Arranjos Complexos de Acordo com o Ciclo de Políticas Públicas Arranjos Complexos de Acordo com o Ciclo de Políticas Públicas 287 288 Arranjos Complexos de Acordo com o Ciclo de Políticas Públicas Dificuldades para o funcionamento dos arranjos institucionais complexos 289 290 Dificuldades para o funcionamento dos arranjos institucionais complexos Vamos praticar? (INÉDITA) Como os arranjos complexos buscam superar as dificuldades de implementação de políticas públicas? A) Promovendo a segregação de responsabilidades entre os entes federativos. B) Diminuindo a colaboração entre diferentes níveis de governo. C) Incentivando a adesão voluntária dos entes subnacionais através de repasses e incentivos. D) Eliminando a fase de monitoramento e avaliação para simplificar o processo. E) Reduzindo o escopo das políticas para limitar a participação de múltiplos atores. 291 292 Vamos praticar? (INÉDITA) Qual estratégia é adotada para garantir a implementação efetiva das políticas sociais em todo o território nacional? A) Ignorar as variações regionais e aplicar uma abordagem uniforme. B) Limitar a participação dos municípios na execução de políticas. C) Excluir completamente o monitoramento e a avaliação das políticas implementadas. D) Concentrar todos os recursos no desenvolvimento de políticas federais exclusivas. E) Estabelecer padrões mínimos de atuação vinculados ao repasse de recursos. Vamos praticar? (INÉDITA) Levando em consideração o funcionamento dos arranjos institucionais complexos, qual o papel do monitoramento e avaliação nestes arranjos complexos? A) Desencorajar a revisão e o ajuste de políticas públicas. B) Promover a transparência e a accountability. C) Eliminar a necessidade de feedback dos stakeholders. D) Centralizar as decisões sem considerar dados ou resultados. E) Reduzir o envolvimento da sociedade civil e de ONGs. 293 294 Prof. Rodrigo Rennó @profrodrigorenno @profrodrigorenno /rodrigorenno99 /profrodrigorenno https://t.me/rodrigorenno OBRIGADO! Prof. Rodrigo Rennó 295 296 Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião POLÍTICAS DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Prof. Jonathan Roitman @profjonathanroitman 297 298 CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM ÂMBITO CONSTITUCIONAL Prof. Jonathan Roitman Prof. Jonathan Roitman CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 Art. 218. O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação científica e tecnológica e a inovação. Observação: Art. 5º, IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença. 299 300 Prof. Jonathan Roitman O Estado não só promoverá e incentivará, como ofertará tratamento prioritário para a pesquisa científica básica e tecnológica, tendo em vista o bem público e o progresso da ciência, tecnologia e inovação. TRATAMENTO PRIORITÁRIO: Compatibilização da liberdade de expressão científica com os deveres estatais de propulsão das ciências que sirvam à melhoria das condições de vida para todos os indivíduos (bem público). CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 Prof. Jonathan Roitman Art. 218 §2º A pesquisa tecnológica voltar-se-á preponderantemente para a solução dos problemas brasileiros e para o desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional. INCENTIVO CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 301 302 Prof. Jonathan Roitman Uma das formas é apoiar a formação de recursos humanos nas áreas de ciência, pesquisa, tecnologia e inovação, inclusive por meio do apoio às atividades de extensão tecnológica. Além disso, o Estado concederá aos que delas se ocupem meios e condições especiais de trabalho. Art. 218 §4º A lei apoiará e estimulará as empresas que invistam em pesquisa, criação de tecnologia adequada ao País, formação e aperfeiçoamento de seus recursos humanos e que pratiquem sistemas de remuneração que assegurem ao empregado, desvinculada do salário, participação nos ganhos econômicos resultantes da produtividade de seu trabalho. APOIO CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 Prof. Jonathan Roitman É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular parcela de sua receita orçamentária a entidades públicas de fomento ao ensino e à pesquisa científica e tecnológica.OBSERVAÇÃO: O Estado estimulará a articulação entre entes, tanto públicos quanto privados, nas diversas esferas de governo. O Estado ainda promoverá e incentivará a atuação no exterior das instituições públicas de ciência, tecnologia e inovação. É FACULTATIVO!!! CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 303 304 Prof. Jonathan Roitman Art. 219 O mercado interno integra o patrimônio nacional e será incentivado de modo a viabilizar o desenvolvimento cultural e sócioeconômico, o bem-estar da população e a autonomia tecnológica do País, nos termos de lei federal. OBSERVAÇÃO: O Estado estimulará a formação e o fortalecimento da inovação nas empresas, bem como nos demais entes, públicos ou privados, a constituição e a manutenção de parques e polos tecnológicos e de demais ambientes promotores da inovação, a atuação dos inventores independentes e a criação, absorção, difusão e transferência de tecnologia. SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS BRASILEIROS CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 Prof. Jonathan Roitman Art. 219 - A A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão firmar instrumentos de cooperação com órgãos e entidades públicos e com entidades privadas, inclusive para o compartilhamento de recursos humanos especializados e capacidade instalada, para a execução de projetos de pesquisa, de desenvolvimento científico e tecnológico e de inovação, mediante contrapartida financeira ou não financeira assumida pelo ente beneficiário, na forma da lei. COOPERAÇÃO COOPERAÇÃO COM ÓRGÃOS E ENTIDADES PÚBLICOS E COM ENTIDADES PRIVADAS CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 305 306 Prof. Jonathan Roitman Art. 219 - B O Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI) será organizado em regime de colaboração entre entes, tanto públicos quanto privados, com vistas a promover o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação. REGIME DE COLABORAÇÃO O QUE É O REGIME DE COLABORAÇÃO? RESPOSTA: Regime em que os entes federados e os setores público e privado cooperam entre si para a efetivação de políticas públicas de interesse da sociedade. CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 DECRETO 10.534/2020 – POLÍTICA NACIONAL DE INOVAÇÃO Prof. Jonathan Roitman 307 308 Prof. Jonathan Roitman FINALIDADES I - orientar, coordenar e articular as estratégias, os programas e as ações de fomento à inovação no setor produtivo, para estimular o aumento da produtividade e da competitividade das empresas e demais instituições que gerem inovação no País. II - estabelecer mecanismos de cooperação entre os Estados, o Distrito Federal e os Municípios para promover o alinhamento das iniciativas e das políticas federais de fomento à inovação com as iniciativas e as políticas formuladas e implementadas pelos outros entes federativos. OBSERVAÇÃO: Essas estratégias, programas e ações da Política Nacional de Inovação têm a finalidade de garantir a inovação no ambiente produtivo e social, capaz de enfrentar os desafios associados ao desenvolvimento do País. Prof. Jonathan Roitman FINALIDADES FI N A LI D A D ES Aumento da produtividade e da competitividade das empresas e demais instituições que gerem inovação no País Promover o alinhamento das iniciativas e das políticas federais de fomento à inovação com as iniciativas e as políticas formuladas e implementadas pelos outros entes federativos 309 310 Prof. Jonathan Roitman PRINCÍPIOS I - integração, cooperação e intercomunicação entre os órgãos e entidades públicas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para: a) garantir o estabelecimento de prioridades coerentes e similares; e b) fornecer resposta transparente, eficiente, eficaz e efetiva à sociedade, com base na análise dos interesses e das expectativas daqueles abrangidos pela política; II - transversalidade na implementação dos programas e das ações de fomento à inovação entre os órgãos e as entidades públicas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; Prof. Jonathan Roitman PRINCÍPIOS III - confiança nas equipes dos órgãos e das entidades públicas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tratam do tema de inovação, para que tenham autonomia para implementar os programas e as ações de fomento à inovação em suas respectivas áreas de atuação; IV - observância das desigualdades regionais e da sustentabilidade ambiental na formulação e na implementação de políticas de inovação; e V - apoio ao gestor público com vistas a evitar a sua responsabilização em situações em que há risco tecnológico envolvido. 311 312 Prof. Jonathan Roitman EIXOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE INOVAÇÃO Ampliação da qualificação profissional Alinhamento entre os programas e as ações de fomento à inovação Estímulo da base de conhecimento tecnológico para a inovação Proteção do conhecimento adquirido pela inovação Disseminação da cultura de inovação empreendedora Estímulo ao desenvolvimento de mercados para produtos e serviços inovadores brasileiros Prof. Jonathan Roitman OBJETIVOS - Estimular a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação de empresas, de ICT e de entidades privadas sem fins lucrativos, com vistas ao aumento da produtividade e da competitividade da economia, da geração de riqueza e do bem-estar social; - Promover a coordenação e o alinhamento dos instrumentos de políticas públicas, dos programas e das ações relacionados, direta ou indiretamente, ao fomento à inovação; - Fomentar a transformação de conhecimento em produtos, em processos e em serviços inovadores; e - Desenvolver o capital humano necessário para aumentar os níveis de inovação na economia. 313 314 Prof. Jonathan Roitman INSTRUMENTOS I - a Estratégia Nacional de Inovação, que será formulada e coordenada pela Câmara de Inovação; e II - os planos setoriais e temáticos de inovação para consecução dos objetivos e das metas, acompanhados da definição dos órgãos e das entidades públicas e privadas responsáveis pela implementação das iniciativas e das políticas e da sistemática de acompanhamento periódico durante a sua execução. Prof. Jonathan Roitman GOVERNANÇA Instituiu-se a Câmara de Inovação, órgão deliberativo, destinada a estruturar e a orientar a operacionalização dos instrumentos e dos processos necessários para a implementação da Política Nacional de Inovação. CÂMARA DE INOVAÇÃO ÓRGÃO DELIBERATIVO Destinada a estruturar e a orientar a operacionalização dos instrumentos e dos processo 315 316 Prof. Jonathan Roitman COMPETÊNCIAS DA CÂMARA DE INOVAÇÃO Art. 10. À Câmara de Inovação compete: I - formular, aprovar, coordenar e acompanhar a Estratégia Nacional de Inovação, no âmbito da Política Nacional de Inovação, em articulação com o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, criado pela Lei nº 9.257, de 9 de janeiro de 1996; II - definir a prioridade no tratamento dos temas e das atividades relacionados com a Política Nacional de Inovação; III - promover a articulação, a integração e o alinhamento dos atores, dos sistemas e dos instrumentos de políticas públicas aos programas e às ações de inovação dos órgãos da administração pública federal; Prof. Jonathan Roitman COMPETÊNCIAS DA CÂMARA DE INOVAÇÃO IV - avaliar e revisar, a cada quatro anos, a Política Nacional de Inovação e, a cada dois anos, a Estratégia Nacional de Inovação; V - estabelecer a metodologia, os critérios e os indicadores de avaliação e de monitoramento da Política Nacional de Inovação e de seus instrumentos; VI - aprovar os planos de trabalho dos grupos consultivos temáticos a que se refere o art. 13; VII - promover a articulação com instâncias similares de outros países, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; VIII - expedir recomendações de sua competência; 317 318 Prof. Jonathan Roitman COMPETÊNCIAS DA CÂMARA DE INOVAÇÃO IX - propor a adoção de medidas e a edição de atos normativos necessários à execução das iniciativas estratégicas definidas na Estratégia Nacional de Inovação; X - opinar sobre os temas relacionados com as suascompetências; e XI - elaborar e aprovar o seu regimento interno. Prof. Jonathan Roitman COMPOSIÇÃO DA CÂMARA DE INOVAÇÃO Compõem a Câmara de Inovação representantes dos seguintes órgãos: I - da Casa Civil da Presidência da República, que a presidirá; II - do Ministério da Defesa; III - do Ministério das Relações Exteriores; IV - do Ministério da Economia; V - do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; VI - do Ministério da Educação; VII - do Ministério da Saúde; VIII - do Ministério de Minas e Energia; IX - do Ministério das Comunicações; X - do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações; e XI - do Ministério do Desenvolvimento Regional. 319 320 Prof. Jonathan Roitman REUNIÕES DA CÂMARA DE INOVAÇÃO • CARÁTER ORDINÁRIO = semestralmente • CARÁTER EXTRAORDINÁRIO = mediante convocação de seu Presidente ou de sua Secretaria-Executiva. A convocação deverá ocorrer com antecedência de, no mínimo, dez dias, por meio de correspondência eletrônica oficial. - O quórum de reunião da Câmara de Inovação é de maioria absoluta e o quórum de aprovação é de maioria simples. - Na hipótese de empate, além do voto ordinário, o Presidente da Câmara de Inovação terá o voto de qualidade. - O Presidente da Câmara de Inovação, ou a Secretaria-Executiva, poderá convidar representantes de outros órgãos e entidades, públicos e privados, para participar de suas reuniões, sem direito a voto. Prof. Jonathan Roitman SECRETARIA EXECUTIVA Será exercida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Suas competências são: I - encaminhar, anualmente, ao Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República, relatório de acompanhamento das atividades executadas durante o exercício; e II - funcionar como o escritório de projetos de inovação, dedicado ao assessoramento da Câmara de Inovação no cumprimento de suas competências. 321 322 Prof. Jonathan Roitman SECRETARIA EXECUTIVA A Secretaria-Executiva manterá Núcleo de Inteligência de Inovação para apoio técnico e administrativo da Câmara de Inovação, vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, ao qual compete: I - gerir e integrar os dados, as informações e os estudos disponíveis sobre inovação, em conformidade com a Política Nacional de Inovação e seus instrumentos, e identificar lacunas; II - subsidiar a Câmara de Inovação e os grupos consultivos temáticos, referidos no art. 13, com os dados, as informações e os estudos sobre inovação; III - propor à Câmara de Inovação metodologias, critérios e indicadores de avaliação e de monitoramento da Política Nacional de Inovação e de seus instrumentos; e IV - apoiar a Câmara de Inovação na avaliação e no monitoramento dos resultados e dos impactos da Política Nacional de Inovação e de seus instrumentos. Prof. Jonathan Roitman GRUPOS CONSULTIVOS TEMÁTICOS 1 - Serão instituídos e compostos na forma de ato da Câmara de Inovação 2 - Serão compostos por, no máximo, sete membros 3 - Terão caráter temporário e duração não superior a um ano 4 - Estarão limitados a, no máximo, cinco em operação simultânea 323 324 Prof. Jonathan Roitman MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO O monitoramento e a avaliação de longo prazo visam a promover a transparência das ações em execução, dos resultados, dos impactos e dos desdobramentos da Política Nacional de Inovação. (Art. 14. ) Esse monitoramento de longo prazo será contínuo e seus resultados serão publicados anualmente. Os programas e as ações da Política Nacional de Inovação deverão prever suas estratégias de monitoramento e de avaliação com as informações necessárias, observadas as diretrizes da governança pública relacionadas com o processo de monitoramento e de avaliação de políticas públicas e as orientações técnicas e as diretrizes de boas práticas do Guia Prático de Análise Ex Ante e do Guia Prático de Análise Ex Post, aprovados pelo Comitê Interministerial de Governança. Prof. Jonathan Roitman DISPOSIÇÕES FINAIS 1. A colaboração dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios com a Política Nacional de Inovação se dará por meio de adesão voluntária, na forma definida em ato do Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovações. 2. Para fins de implementação da Política Nacional de Inovação, a União poderá prestar assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, por meio de instrumentos preexistentes, que será definida em ato próprio de cada programa ou ação dos órgãos e entidades federais. 3. Os casos omissos neste Decreto, relacionados com a Política Nacional de Inovação, serão dirimidos pela Câmara de Inovação. 325 326 POLÍTICA E ESTRATÉGIA NACIONAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO - PORTARIA MCTI Nº 6.998, DE 10.05.2023 Prof. Jonathan Roitman Prof. Jonathan Roitman Portaria MCTI nº 6.998/2023 Estabelece as diretrizes para a elaboração da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação para o período de 2023 a 2030, e que deverão orientar a atuação institucional dos órgãos e unidades que integram a estrutura do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, em consonância com a diretriz mais ampla de desenvolver o País, com a finalidade de: I - orientar os debates sobre a Estratégia de Ciência, Tecnologia e Inovação para o período de 2023 a 2030, em especial os que serão realizados no âmbito da Quinta Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação; II - realizar o alinhamento institucional dos órgãos e unidades que integram a estrutura organizacional deste Ministério, com foco em programas e projetos estruturantes que alavanquem o desenvolvimento econômico e social do País; III - promover a sinergia dos atores do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação para ampliar os impactos e benefícios dos investimentos em Ciência, Tecnologia e Inovação. 327 328 Prof. Jonathan Roitman EIXOS ESTRUTURANTES I - recuperação, expansão e consolidação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação; II - reindustrialização em novas bases e apoio à inovação nas empresas; III - ciência, tecnologia e inovação para programas e projetos estratégicos nacionais; e IV - ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento social. Prof. Jonathan Roitman EIXOS ESTRUTURANTES Recuperação, expansão e consolidação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação Reindustrialização em novas bases e apoio à inovação nas empresas Ciência, tecnologia e inovação para programas e projetos estratégicos nacionais Ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento social 329 330 Prof. Jonathan Roitman EIXOS ESTRUTURANTES Começando pela recuperação, expansão e consolidação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, o objetivo é recuperar, expandir, modernizar, consolidar e integrar o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio de articulação com os governos estaduais e municipais e com a sociedade civil, com vistas a ampliar a base científica e tecnológica nacional, difundir capacidades e reduzir assimetrias, de forma a promover o (a): • Recuperação e modernização da infraestrutura de pesquisa, desenvolvimento e inovação no País; • Formação e capacitação de recursos humanos qualificados na área de ciência, tecnologia e inovação; • Atração e fixação de recursos humanos qualificados no Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, a fim de reverter a perda de talentos nacionais; • Integração das ações dos atores do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação nos seus variados níveis e esferas de atuação; Prof. Jonathan Roitman EIXOS ESTRUTURANTES • Redução das assimetrias regionais no Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação; • Avanço da pesquisa científica básica e das suas aplicações, visando a expandir as fronteiras do conhecimento; • Desenvolvimento de tecnologias disruptivas e portadoras de futuro em distintas áreas, com destaque para as áreas de biotecnologia, nanotecnologia e inteligência artificial; • Aproveitamento do potencial da biodiversidade nacional parao desenvolvimento sustentável do País; e • Consolidação, implementação e aperfeiçoamento de arcabouço legal adequado à natureza das atividades de pesquisa científica, tecnológica e de inovação. 331 332 Prof. Jonathan Roitman EIXOS ESTRUTURANTES Já sobre o eixo reindustrialização em novas bases e apoio à inovação nas empresas, tem como objetivo promover e apoiar o desenvolvimento tecnológico e a inovação nas empresas nacionais, com foco em projetos que alavanquem a industrialização do País, por meio de atividades que agreguem valor à produção nacional, de forma a promover o (a): • Ampliação do número de empresas inovadoras no País; • Aumento nos investimentos empresariais em inovação; • Estruturação e expansão de complexos industriais-tecnológicos em áreas estratégicas para o desenvolvimento nacional, como as áreas da saúde, energia, defesa e segurança e de tecnologias da informação e comunicação - TICs; • Colaboração entre instituições de ciência, tecnologia e inovação e empresas em projetos inovadores, incluindo apoio por meio de parques tecnológicos; • Criação e consolidação de empresas inovadoras de base tecnológica, incluindo apoio por meio de incubadoras; Prof. Jonathan Roitman EIXOS ESTRUTURANTES • Expansão das atividades de pesquisa e desenvolvimento em empresas nacionais; e • Integração entre os variados instrumentos e mecanismos de fomento à inovação, incluindo encomendas tecnológicas e leis de incentivo, e estabelecimento de contrapartidas empresariais efetivas para o apoio público. 333 334 Prof. Jonathan Roitman EIXOS ESTRUTURANTES O eixo ciência, tecnologia e inovação para programas e projetos estratégicos nacionais tem como objetivo fortalecer o desenvolvimento científico e tecnológico e as atividades de pesquisa e inovação em programas e projetos críticos para a soberania do país, de forma a promover o (a): • Ampliação da autonomia e das capacidades tecnológicas nacionais no desenvolvimento do programa espacial brasileiro; • Ampliação da autonomia e das capacidades tecnológicas nacionais no desenvolvimento do programa nuclear brasileiro; • Ampliação da autonomia e das capacidades tecnológicas nacionais na defesa nacional; • Redução de vulnerabilidades em cadeias produtivas estratégicas, como nas áreas da saúde, energia, alimentos, minerais e sistemas de informação e comunicação; e • Desenvolvimento sustentável e integrado da região Amazônica. Prof. Jonathan Roitman EIXOS ESTRUTURANTES Por fim, o eixo ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento social tem como objetivo promover a defesa e a popularização da ciência, a universalização do acesso aos bens gerados pelo desenvolvimento científico e tecnológico, e a difusão de tecnologias para a melhoria das condições de vida da população e a resolução de problemas sociais, de forma a promover o (a): • Defesa e difusão da ciência, a fim de superar preconceitos que neguem os seus métodos e valores; • Ampliação do apoio da ciência para formulação, execução, monitoramento e avaliação de políticas públicas; • Difusão massiva da conectividade e capacitação digital para a população brasileira; • Desenvolvimento de tecnologias sociais e assistivas; • Apoio a arranjos produtivos locais articulados com institutos e centros vocacionais tecnológicos; • Valorização e apoio a populações historicamente sub-representadas no Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação; e • Geração de soluções inovadoras para ampliar a segurança alimentar e erradicar a fome no Brasil. 335 336 OBRIGADO! Prof. Jonathan Roitman @profjonathanroitman Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião POLÍTICAS DE GOVERNO DIGITAL Prof. Antônio Daud 337 338 @professordaud t.me/professordaud 5. Políticas de Governo Digital – Lei nº 14.129/2021. Marco Civil da Internet – Lei nº 12.965/2014 e alterações. Defesa do Usuário dos Serviços Públicos da Administração Pública – Lei nº 13.460/2017 e alterações. 5.1 Estratégia Nacional de Governo Digital - Decreto 11.260/22 e suas alterações; Decreto nº 10.332/2020. 5.2 Estratégia Brasileira para a Transformação Digital (Decreto 9319/18 e suas alterações). 339 340 Serviços Públicos Prof. Antonio Daud DEFESA DOS DIREITOS DO USUÁRIO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS (LEI 13.460/2017) Prof. Antonio Daud Serviços Públicos Prof. Antonio Daud CEBRASPE- DATAPREV - 2023 - Analista de Tecnologia da Informação Com relação à Lei n.º 13.460/2017 — Lei dos Direitos do Usuário dos Serviços Públicos —, julgue o item a seguir. A lei em questão aplica-se tanto a pessoas físicas quanto a pessoas jurídicas usuárias ou beneficiárias de serviços públicos. Art. 2º Para os fins desta Lei, consideram-se: I - usuário - pessoa física ou jurídica que se beneficia ou utiliza, efetiva ou potencialmente, de serviço público; 341 342 Serviços Públicos Prof. Antonio Daud IADES - 2023 - Gestor em Políticas Públicas e Gestão Governamental (SEPLAD DF) De acordo com a Lei no 13.460/2017, que dispõe acerca da participação, proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos da Administração Pública, o usuário de serviço público tem direito à adequada prestação dos serviços. Nesse sentido, os agentes públicos e os prestadores de serviços públicos devem observar determinadas diretrizes expressas, entre as quais se cita(m) A urbanidade, respeito, acessibilidade e cortesia no atendimento aos usuários. B atendimento por ordem de chegada, ressalvados apenas os casos das pessoas com deficiência e dos idosos. C igualdade no tratamento aos usuários, desde que sejam residentes no local de prestação do serviço público. D adoção de medidas com vistas à proteção do meio ambiente. E utilização de linguagem complexa e refinada, evitando o uso de siglas, jargões e estrangeirismos. Serviços Públicos Prof. Antonio Daud Diretrizes da prestação dos serviços públicos Di re tr iz es d a pr es ta çã o de S P urbanidade, respeito, acessibilidade e cortesia no atendimento aos usuários presunção de boa-fé do usuário atendimento por ordem de chegada, ressalvados casos de urgência e aqueles em que houver possibilidade de agendamento, asseguradas as prioridades legais às pessoas com deficiência, aos idosos, às gestantes, às lactantes e às pessoas acompanhadas por crianças de colo adequação entre meios e fins, vedada a imposição de exigências, obrigações, restrições e sanções não previstas na legislação igualdade no tratamento aos usuários, vedado qualquer tipo de discriminação cumprimento de prazos e normas procedimentais definição, publicidade e observância de horários e normas compatíveis com o bom atendimento ao usuário adoção de medidas visando a proteção à saúde e a segurança dos usuários autenticação de documentos pelo próprio agente público, à vista dos originais apresentados pelo usuário, vedada a exigência de reconhecimento de firma, salvo em caso de dúvida de autenticidade 343 344 Serviços Públicos Prof. Antonio Daud Di re tr ize s da p re st aç ão d e SP manutenção de instalações salubres, seguras, sinalizadas, acessíveis e adequadas ao serviço e ao atendimento eliminação de formalidades e de exigências cujo custo econômico ou social seja superior ao risco envolvido observância dos códigos de ética ou de conduta aplicáveis às várias categorias de agentes públicos aplicação de soluções tecnológicas que visem a simplificar processos e procedimentos de atendimento ao usuário e a propiciar melhores condições para o compartilhamento das informações utilização de linguagem simples e compreensível, evitando o uso de siglas, jargões e estrangeirismos vedação da exigência de nova prova sobre fato já comprovado em documentação válida apresentada comunicação prévia ao consumidor de que o serviço será desligado em virtude de inadimplemento, bem como do dia a partir do qual será realizado o desligamento, necessariamente durante horário comercial Serviços Públicos Prof. Antonio Daud D ire ito s b ás ic os d o us uá rio participação no acompanhamento da prestaçãoe na avaliação dos serviços liberdade de escolha entre os meios oferecidos e sem discriminação obtenção de informações relativas à sua pessoa constantes de registros ou bancos de dados proteção de suas informações pessoais atuação integrada e sistêmica na expedição de atestados e certidões obtenção de informações (inclusive via internet) sobre: horário de funcionamento serviços prestados acesso ao encarregado de receber manifestações situação dos processos em que é interessado valor das taxas e tarifas cobradas comunicação prévia da suspensão da prestação de serviço 345 346 Serviços Públicos Prof. Antonio Daud FUNDATEC - 2023 - Auditor (IFC) Os cidadãos brasileiros, visando à garantia de seus direitos, podem apresentar manifestações perante a Administração Pública acerca dos serviços prestados pelos órgãos e entidades integrantes da Administração Direta e da Administração Indireta. Em relação a tais manifestações, é correto afirmar que: A A identificação do requerente, se houver, é informação pessoal protegida pela Administração, entretanto não goza da restrição de acesso de que trata a Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011). B A identificação do requerente na manifestação é facultativa, tendo prioridade de atendimento as que contiverem identificação. C A manifestação deve ser encaminhada ao dirigente máximo do órgão ou entidade responsável pela prestação do serviço. D A manifestação poderá ser feita por meio eletrônico, ou correspondência convencional, ou verbalmente, hipótese em que deverá ser reduzida a termo. E Poderá ser recusado o recebimento de manifestações formuladas nos termos da Lei nº 13.460/2017, caso o requerente não esteja em dia com a Justiça Eleitoral ou inscrito em Dívida Ativa. Serviços Públicos Prof. Antonio Daud CEBRASPE - 2023 - Procurador do Ministério Público junto ao TCE RJ As ouvidorias da administração pública não devem exigir explicitação, por parte dos cidadãos, dos motivos que os levaram a endereçar-lhes manifestação. Art. 10, § 2º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da apresentação de manifestações perante a ouvidoria. 347 348 Serviços Públicos Prof. Antonio Daud Manifestações dos usuários Art. 9º Para garantir seus direitos, o usuário poderá apresentar manifestações perante a administração pública acerca da prestação de serviços públicos. Art. 10. A manifestação será dirigida à ouvidoria do órgão ou entidade responsável e conterá a identificação do requerente. § 1º A identificação do requerente não conterá exigências que inviabilizem sua manifestação. § 2º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da apresentação de manifestações perante a ouvidoria. § 3º Caso não haja ouvidoria, o usuário poderá apresentar manifestações diretamente ao órgão ou entidade responsável pela execução do serviço e ao órgão ou entidade a que se subordinem ou se vinculem. (..) § 7º A identificação do requerente é informação pessoal protegida com restrição de acesso nos termos da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 . Serviços Públicos Prof. Antonio Daud CEBRASPE- DATAPREV - 2023 - Analista de Tecnologia da Informação Os órgãos abrangidos pela referida lei devem avaliar seus serviços em termos de satisfação do usuário, qualidade do atendimento, cumprimento de prazos e quantidade de manifestações de usuários. Art. 23. Os órgãos e entidades públicos abrangidos por esta Lei deverão avaliar os serviços prestados, nos seguintes aspectos: I - satisfação do usuário com o serviço prestado; II - qualidade do atendimento prestado ao usuário; III - cumprimento dos compromissos e prazos definidos para a prestação dos serviços; IV - quantidade de manifestações de usuários; e V - medidas adotadas pela administração pública para melhoria e aperfeiçoamento da prestação do serviço. 349 350 Serviços Públicos Prof. Antonio Daud Art. 23. Os órgãos e entidades públicos abrangidos por esta Lei deverão avaliar os serviços prestados, nos seguintes aspectos: I - satisfação do usuário com o serviço prestado; II - qualidade do atendimento prestado ao usuário; III - cumprimento dos compromissos e prazos definidos para a prestação dos serviços; IV - quantidade de manifestações de usuários; e V - medidas adotadas pela administração pública para melhoria e aperfeiçoamento da prestação do serviço. § 1º A avaliação será realizada por pesquisa de satisfação feita, no mínimo, a cada um ano, ou por qualquer outro meio que garanta significância estatística aos resultados. § 2º O resultado da avaliação deverá ser integralmente publicado no sítio do órgão ou entidade, incluindo o ranking das entidades com maior incidência de reclamação dos usuários na periodicidade a que se refere o § 1º, e servirá de subsídio para reorientar e ajustar os serviços prestados, em especial quanto ao cumprimento dos compromissos e dos padrões de qualidade de atendimento divulgados na Carta de Serviços ao Usuário. Prof. Antonio Daud LEI Nº 12.965/2014 Prof. Antonio Daud MARCO CIVIL DA INTERNET (MCI) 351 352 Prof. Antonio Daud Para os efeitos do disposto na lei conhecida por “Marco Civil da Internet”, considera-se: A conexão à internet: o conjunto de informações referentes à data e hora de início e término de uma conexão à internet, sua duração e o endereço IP utilizado pelo terminal para o envio e recebimento de pacotes de dados B registro de conexão: a habilitação de um terminal para envio e recebimento de pacotes de dados pela internet, mediante a atribuição ou autenticação de um endereço IP C registros de acesso a aplicações de internet: o conjunto de funcionalidades que podem ser acessadas por meio de um terminal conectado à internet D aplicações de internet: o conjunto de informações referentes à data e hora de uso de uma determinada aplicação de internet a partir de um determinado endereço IP E administrador de sistema autônomo: a pessoa física ou jurídica que administra blocos de endereço IP específicos e o respectivo sistema autônomo de roteamento, devidamente cadastrada no ente nacional responsável pelo registro e distribuição de endereços IP geograficamente referentes ao País IBFC - 2024 - IMBEL - Advogado Empresarial Prof. Antonio Daud Conforme definido pelo artigo 2º do Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014), a disciplina do uso da internet no Brasil tem como fundamentos: 1. A pluralidade e a diversidade. 2. A livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do consumidor. 3. O provimento de acesso universal à internet. 4. A abertura e a colaboração. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. A São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3. B São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4. C São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4. D São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4. E São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4. FEPESE - 2023 - Companhia Águas de Joinville - Analista 353 354 Prof. Antonio Daud Fundamentos do uso da internet fu nd am en to s do u so d a In te rn et respeito à liberdade de expressão reconhecimento da escala mundial da rede direitos humanos, desenvolvimento da personalidade e exercício da cidadania em meios digitais pluralidade e diversidade abertura e colaboração livre iniciativa, livre concorrência e defesa do consumidor finalidade social da rede Prof. Antonio Daud À luz da Lei n.º 12.965/2014, é assegurado ao usuário o direito ao sigilo de suas comunicações privadas armazenadas; entretanto, tal direito não é garantido em relação ao fluxo de suas comunicações pela Internet. CESPE / CEBRASPE - 2024 - CAPES - Analista 355 356 Prof. Antonio Daud di re ito s do u su ár io d a in te rn et (1 /2 ) inviolabilidade da intimidade e da vida privada, sua proteção e indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação inviolabilidade e sigilo do fluxo de suas comunicações pela internet salvo por ordem judicial, na forma da leiinviolabilidade e sigilo de suas comunicações privadas armazenadas salvo por ordem judicial não suspensão da conexão à internet salvo por débito diretamente decorrente de sua utilização manutenção da qualidade contratada da conexão à internet informações claras e completas constantes dos contratos de prestação de serviços, com detalhamento sobre regime de proteção aos registros de conexão e aos registros de acesso a aplicações de internet práticas de gerenciamento da rede que possam afetar sua qualidade Prof. Antonio Daud di re ito s d o us uá rio d a in te rn et (2 /2 ) não fornecimento a terceiros de seus dados pessoais, inclusive registros de conexão, e de acesso a aplicações de internet, salvo mediante consentimento livre, expresso e informado ou nas hipóteses previstas em lei informações claras e completas sobre coleta, uso, armazenamento, tratamento e proteção de seus dados pessoais, que somente poderão ser utilizados para finalidades que justifiquem sua coleta não sejam vedadas pela legislação estejam especificadas nos contratos de prestação de serviços ou em termos de uso de aplicações de internet consentimento expresso sobre coleta, uso, armazenamento e tratamento de dados pessoais que deverá ocorrer de forma destacada das demais cláusulas contratuais exclusão definitiva dos dados pessoais que tiver fornecido a determinada aplicação de internet, a seu requerimento, ao término da relação entre as partes ressalvadas as hipóteses de guarda obrigatória de registros previstas nesta Lei e na que dispõe sobre a proteção de dados pessoais publicidade e clareza de eventuais políticas de uso dos provedores de conexão à internet e de aplicações de internet acessibilidade, consideradas as características físico-motoras, perceptivas, sensoriais, intelectuais e mentais do usuário (nos termos da lei) aplicação das normas de proteção e defesa do consumidor nas relações de consumo realizadas na internet 357 358 Prof. Antonio Daud O Marco Civil da Internet, publicado na Lei nº 12.965/2014, estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil. Um dos principais aspectos versa sobre a isonomia que o responsável pela transmissão, comutação ou roteamento deve ter ao tratar quaisquer pacotes de dados. Tal aspecto é um dever estabelecido na seção que trata da: A Neutralidade da Rede; B Proteção aos Registros; C Guarda de Registros de Conexão; D Responsabilidade por Danos; E Atuação do Poder Público. FGV - 2023 - DPE-RS - Analista Prof. Antonio Daud neutralidade da rede regra geral exceções: discriminação e degradação do tráfego por requisitos técnicos indispensáveis à prestação adequada dos serviços e aplicações priorização de serviços de emergência 359 360 Prof. Antonio Daud Tipos de registros registros de conexão de acesso a aplicações na provisão de conexão na provisão de aplicações "o conjunto de informações referentes à data e hora de início e término de uma conexão à internet, sua duração e o endereço IP utilizado pelo terminal para o envio e recebimento de pacotes de dados” "o conjunto de informações referentes à data e hora de uso de uma determinada aplicação de internet a partir de um determinado endereço IP" Prof. Antonio Daud De acordo com a Lei nº 12.965/2014, salvo exceções, na provisão de conexão à internet, cabe ao administrador de sistema autônomo respectivo o dever de manter os registros de conexão, sob sigilo, em ambiente controlado e de segurança, pelo prazo de: A 4 anos. B 3 anos. C 2 anos. D 1 ano. OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Ilópolis - RS 361 362 Prof. Antonio Daud Dado o risco da sua atividade, o provedor de conexão à Internet será responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros. Questão para fixação Art. 18. O provedor de conexão à internet não será responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros. Prof. Antonio Daud responsabilidade do provedor por conteúdo de terceiro provedor de conexão não responde por dandos decorrentes de conteúdo de terceiros provedor de aplicações somente responde se, após ordem judicial específica, não tomar as providências para tornar indisponível o conteúdo 363 364 Prof. Antonio Daud O Marco Civil da Internet, Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014, estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no Brasil. A respeito desta lei, assinale a alternativa incorreta. A A disciplina do uso da internet no Brasil tem como fundamento o respeito à liberdade de expressão, bem como, entre outros, a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do consumidor B A disciplina do uso da internet no Brasil tem como princípio, entre outros, a preservação e garantia da neutralidade de rede C O provedor de conexão à internet não será responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros D O provedor de aplicações de internet poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros ainda que ausente ordem judicial específica ou notificação para tornar indisponível o conteúdo apontado como infringente E As iniciativas públicas de fomento à cultura digital e de promoção da internet como ferramenta social devem, entre outros, fomentar a produção e circulação de conteúdo nacional IBFC - 2023 - SEAD-GO - Analista Ambiental - Direito Prof. Antonio Daud GOVERNO DIGITAL (LEI 14.129/2021) 365 366 Questões Lei 14.129 Prof. Antonio Daud O incentivo à participação social no controle e na fiscalização da administração pública está incluído entre os princípios e diretrizes do Governo Digital e da eficiência pública. CESPE / CEBRASPE - 2024 - CTI - Pesquisador Questões Lei 14.129 Prof. Antonio Daud A Lei do Governo Digital dispõe sobre princípios, regras e instrumentos para o aumento da eficiência da administração pública, especialmente por meio da desburocratização, da inovação, da transformação digital e da participação do cidadão. Selecione a alternativa que mostra de maneira errada um princípio ou diretriz do Governo Digital e da eficiência pública de acordo com a Lei do Governo Digital. A) A transparência na execução dos serviços públicos e o monitoramento da qualidade desses serviços. B) A proibição do atendimento presencial. C) A interoperabilidade de sistemas e a promoção de dados abertos. D) A eliminação de formalidades e de exigências cujo custo econômico ou social seja superior ao risco envolvido. E) O uso da tecnologia para otimizar processos de trabalho da administração pública. IDECAN/SEFAZ-RR - Desenvolvedor de Software - 2022 367 368 Pr in cí pi os e Di re tr ize s -G ov . D ig ita l ( 1/ 4) desburocratização modernização fortalecimento simplificação da relação do poder público com a sociedade mediante serviços digitais, acessíveis inclusive por dispositivos móveis disponibilização em plataforma única do acesso às informações e aos serviços públicos observadas as restrições legalmente previstas sem prejuízo, quando indispensável, da prestação de caráter presencial possibilidade de demandar e de acessar serviços públicos por meio digital, sem necessidade de solicitação presencial aos cidadãos às pessoas jurídicas aos outros entes públicos transparência na execução dos serviços públicos e o monitoramento da qualidade desses serviços Pr in cí pi os e D ire tr iz es - G ov . D ig ita l ( 2/ 4) incentivo à participação social no controle e na fiscalização da administração pública dever do gestor público de prestar contas diretamente à população sobre a gestão dos recursos públicos uso de linguagem clara e compreensível a qualquer cidadão uso da tecnologia para otimizar processos de trabalho da administração pública atuação integrada entre os órgãos e as entidades envolvidos na prestação e no controle dos serviços públicos, com o compartilhamentode dados pessoais em ambiente seguro quando for indispensável para a prestação do serviço simplificação dos procedimentos de solicitação, oferta e acompanhamento dos serviços públicos com foco na universalização do acesso e no autosserviço 369 370 Pr in cí pi os e D ire tr iz es - G ov . D ig ita l ( 3/ 4) eliminação de formalidades e de exigências cujo custo econômico ou social seja superior ao risco envolvido imposição imediata e de uma única vez ao interessado das exigências necessárias à prestação dos serviços públicos justificada exigência posterior apenas em caso de dúvida superveniente vedação de exigência de prova de fato já comprovado pela apresentação de documento ou de informação válida interoperabilidade de sistemas e a promoção de dados abertos presunção de boa-fé do usuário dos serviços públicos permanência da possibilidade de atendimento presencial de acordo com as características, relevância e público-alvo do serviço proteção de dados pessoais (LGPD) cumprimento de compromissos e de padrões de qualidade divulgados na Carta de Serviços ao Usuário acessibilidade da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida (Estatuto da PcD) Pr in cí pi os e D ire tr iz es - G ov . D ig ita l ( 4/ 4) estímulo a ações educativas para qualificação dos servidores públicos para o uso das tecnologias digitais e para a inclusão digital da população apoio técnico aos entes federados para implantação e adoção de estratégias que visem à transformação digital da administração pública estímulo ao uso das assinaturas eletrônicas nas interações e nas comunicações entre órgãos públicos e entre estes e os cidadãos implantação do governo como plataforma e a promoção do uso de dados, preferencialmente anonimizados, por pessoas físicas e jurídicas de diferentes setores da sociedade resguardadas as regras da LGPD, com vistas, especialmente, à formulação de políticas públicas, de pesquisas científicas, de geração de negócios e de controle social tratamento adequado a idosos (Estatuto do Idoso) adoção preferencial, no uso da internet e de suas aplicações, de tecnologias, de padrões e de formatos abertos e livres (Marco Civil da Internet) promoção do desenvolvimento tecnológico e da inovação no setor público 371 372 so lu çõ es d ig ita is p ar a Políticas finalísticas Políticas administrativas processos administrativos eletrônicos Regra: atos processuais deverão ser realizados em meio eletrônico Exceções: usuário solicitar de forma diversa Meio eletrônico for inviável indisponibilidade do meio eletrônico risco de dano relevante à celeridade do processo At os p ro ce ss ua is e d oc um en to s el et rô ni co s serão válidos em meio digital mediante o uso de assinatura eletrônica consideram-se realizados no dia e na hora do recebimento pelo sistema informatizado (recibo eletrônico de protocolo) Se o ato processual tiver que ser praticado em determinado prazo, por meio eletrônico, serão considerados tempestivos os efetivados até as 23h59 do último dia do prazo, no horário de Brasília (regra) 373 374 A respeito da Digitalização da Administração Pública e Prestação Digital de Serviços Públicos, de acordo com a Lei n.º 14.129/2021, assinale a alternativa INCORRETA. A) Nos processos administrativos eletrônicos, os atos processuais deverão ser realizados em meio eletrônico, ainda que o usuário solicite formal e por escrito deforma diversa, pois não se vislumbra qualquer dano relevante à celeridade do processo e o fato representa abuso de direito. B) A administração pública utilizará soluções digitais para a gestão de suas políticas finalísticas e administrativas e para o trâmite de processos administrativos eletrônicos. C) Entes públicos que emitem atestados, certidões, diplomas ou outros documentos comprobatórios com validade legal poderão fazê-lo em meio digital, assinados eletronicamente. LEGALLE/DPE-PA - Analista Defensoria Ciências Contábeis – 2023 D) Nos processos administrativos eletrônicos, os atos processuais deverão ser realizados em meio eletrônico, exceto se o usuário solicitar de forma diversa, nassituações em que esse procedimento for inviável, nos casos de indisponibilidade do meio eletrônico ou diante de risco de dano relevante à celeridade do processo. E) No caso das exceções relativas à solicitação de forma diversa da emissão eletrônica, os atos processuais poderão ser praticados conforme as regras aplicáveisaos processos em papel, desde que posteriormente o documento-base correspondente seja digitalizado. 375 376 De acordo com a Lei do Governo Digital (Lei nº 14.129/2021), são componentes essenciais para a prestação digital dos serviços públicos na Administração Pública: I. a Base Nacional de Serviços Públicos. II. os Sistemas abertos. III. as Plataformas de Governo Digital. IV. as Cartas de Serviços ao Usuário. V. os Protocolos. Estão corretos apenas os itens agrupados em: A) I, II, IV e V. IDECAN/SEFAZ-RR - Técnico em Infraestrutura de Tecnologia da Informação - 2022 B) I, III e IV. C) I, II, III e V. D) II, IV e V. E) I, II, III e IV. 377 378 379 380 OBRIGADO! Prof. Antônio Daud Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião DECRETO 11.260/22, DECRETO Nº 10.332/2020 E DECRETO 9.319/18 Profª. Géssica Ehle @profgessicaehle 381 382 Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Ms. Géssica Ehle @profgessicaehle DECRETO 11.260/22, DECRETO Nº 10.332/2020 E DECRETO 9.319/18 Prof. Géssica Ehle 383 384 DECRETO 9.319/18 Prof. Géssica Ehle Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Como é composto o Sistema Nacional para a Transformação Digital – SinDigital? A E-Digital será disciplinada em ato do Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovações e servirá de referência para o SinDigital. 385 386 Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle § 1º A E-Digital, fundamentada nos eixos temáticos constantes do Anexo I a este Decreto, visa à harmonização das iniciativas do Poder Executivo federal ligadas ao ambiente digital, com o objetivo de aproveitar o potencial das tecnologias digitais para promover o desenvolvimento econômico e social sustentável e inclusivo, com inovação, aumento de competitividade, de produtividade e dos níveis de emprego e renda no País. Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle • A E-Digital será estruturada a partir de: 387 388 Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Art. 2º O SinDigital, coordenado pela Casa Civil da Presidência da República, será composto pelos seguintes órgãos e instâncias: I- Comitê Interministerial para a Transformação Digital - CITDigital, composto por representantes do Poder Público federal, nos termos do art. 5º; II - Conselho Consultivo para a Transformação Digital, composto por especialistas e representantes da comunidade científica de notório saber, da sociedade civil e do setor produtivo; e III - demais órgãos, entidades e instâncias vinculados às políticas de transformação digital. Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Art. 3º A implantação, o monitoramento e a atualização da E-Digital observará as seguintes diretrizes: I. II. III. 389 390 Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Art. 4º Fica criado o Comitê Interministerial para a Transformação Digital - CITDigital, ao qual compete: I - elaborar anualmente seu plano de trabalho, que conterá cronograma e estabelecerá as ações prioritárias da E-Digital; II - atuar para que os programas, os projetos e as iniciativas dos diferentes órgãos e entidades públicos com competências ligadas à temática digital sejam apoiados em evidências e coerentes com a E- Digital; Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle III - promover o compartilhamento de informações e analisar o impacto das iniciativas setoriais no ambiente digital, visando à harmonização e à promoção de eficiência e sinergia entre as ações de diferentes órgãos e entidades; IV - acompanhar e avaliar, periodicamente, os resultadosda E- Digital, a partir de indicadores e metas predefinidas, e oferecer subsídios, sempre que solicitado, às atividades de articulação e de monitoramento de programas de governo da Presidência da República; 391 392 Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle V - articular-se com instâncias similares de outros países, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; VI - expedir recomendações necessárias ao exercício de sua competência; VII - propor às instâncias competentes a adoção de medidas e a edição de atos normativos necessários à execução das ações estratégicas definidas na E-Digital; Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle VIII - deliberar sobre a atualização e a revisão periódica da E-Digital; IX - opinar sobre qualquer tema relacionado às suas competências; e X - elaborar e aprovar seu regimento interno. 393 394 Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Parágrafo único. Caberá ao CITDigital deliberar acerca da composição do Conselho Consultivo para a Transformação Digital de que trata o inciso II do caput do art. 2º, com a finalidade de propiciar o diálogo permanente e a articulação entre o Poder Público e os representantes da comunidade científica, do setor produtivo e da sociedade civil, no que se refere à avaliação, à implantação e à atualização da E-Digital. Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Sobre o CITDigital, julgue a assertiva correta. a. Será composto por um membro titular e um membro suplente b. Cada órgão representado no CITDigital terá direito a voz e aqueles que forem designados terão direito a voto c. Seus membros podem ser designados livremente pelo Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República d. Terá sua presidência do CITDigital exercida pelo representante da Casa Civil da Presidência da República (INÉDITO / 2024) 395 396 Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Art. 5º O CITDigital será composto por um membro titular e até três membros suplentes de cada um dos seguintes órgãos: I - Casa Civil da Presidência da República; II - Ministério das Relações Exteriores; III - Ministério da Economia; IV - Ministério da Educação; V - Ministério das Comunicações; V-A - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações; VI - Secretaria-Geral da Presidência da República; e VII - Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Quem exercerá a presidência do CITDigital? § 1º A presidência do CITDigital será exercida pelo representante da Casa Civil da Presidência da República. 397 398 Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Sobre as reuniões do CITDigital, julgue a assertiva correta. a. Serão realizadas com a presença mínima de dois membros b. Suas deliberações serão tomadas por maioria absoluta c. Seu presidente não vota, nem mesmo em situação de empate d. O quórum para deliberações é de maioria simples, presentes três membros e. serão realizadas com a presença mínima de três membros e suas deliberações serão tomadas por maioria absoluta (INÉDITO / 2024) Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle O CITDigital reunir-se-á a. em caráter ordinário, semestralmente e, em caráter extraordinário mediante convocação exclusiva do Presidente b. em caráter extraordinário mediante convocação de seu Presidente ou pela maioria de seus membros c. em caráter ordinário, mensalmente d. em caráter ordinário, de dois em dois meses e, em caráter extraordinário mediante convocação pela maioria de seus membros (INÉDITO / 2024) 399 400 Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Art. 11. A Secretaria-Executiva do CITDigital será exercida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. (Redação dada pelo Decreto nº 10.782, de 2021) Parágrafo único. Compete à Secretaria-Executiva do CITDigital: I - apoiar a realização das atividades operacionais do CITDigital, em articulação com o seu Ppresidente; II - realizar estudos e fornecer insumos técnicos necessários para subsidiar as decisões do CITDigital; III - acompanhar a implementação das deliberações e diretrizes fixadas pelo CITDigital; IV - elaborar relatórios de avaliação da implementação das ações estratégicas definidas na E-Digital, a serem apreciadas e aprovadas pelo CITDigital; Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle V - facilitar a interlocução e a interação entre os diferentes órgãos e entidades que compõem o SinDigital, inclusive com aqueles não representados no CITDigital; VI - acompanhar e propor encaminhamentos quanto aos temas digitais ainda não designados a nenhum órgão ou entidade; VII - estimular e apoiar os órgãos e as entidades do Poder Público no processo de transformação digital; VIII - solicitar informações e apoio técnico aos órgãos e às entidades integrantes do SinDigital para consecução de suas competências; e IX - exercer outras atividades que lhe sejam atribuídas pelo CITDigital. 401 402 DECRETO Nº 10.332/2020 Prof. Géssica Ehle Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Art. 1º Fica instituída a Estratégia de Governo Digital para o período de 2020 a 2023, na forma do Anexo, no âmbito dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. 403 404 Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Art. 2º Os órgãos e as entidades instituirão Comitê de Governança Digital, nos termos do disposto no Decreto nº 9.759, de 11 de abril de 2019, para deliberar sobre os assuntos relativos à implementação das ações de governo digital e ao uso de recursos de tecnologia da informação e comunicação. Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Comitê de Governança Digital - composição: Um representante de cada unidade finalística O titular da unidade de tecnologia da informação e comunicação O encarregado do tratamento de dados pessoais Presidente: Um representante da Secretaria-Executiva ou da unidade equivalente 405 406 Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Art. 2º: § 4º A participação no Comitê de Governança Digital será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada. § 5º O Presidente do Comitê de Governança Digital poderá convidar representantes de outros órgãos e entidades para participar de suas reuniões, sem direito a voto. Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Art. 3º Para a consecução dos objetivos estabelecidos na Estratégia de Governo Digital, os órgãos e as entidades elaborarão os seguintes instrumentos de planejamento: I - Plano de Transformação Digital, que conterá, no mínimo, as ações de: a) transformação digital de serviços; b) unificação de canais digitais; c) interoperabilidade de sistemas; e d) segurança e privacidade; II - Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação; e III - Plano de Dados Abertos, nos termos do disposto no Decreto nº 8.777, de 11 de maio de 2016. 407 408 Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Art. 5º Compete à Secretaria Especial de Modernização do Estado da Secretaria-Geral da Presidência da República: I - coordenar e monitorar a execução da Estratégia de Governo Digital; II - coordenar a avaliação da Estratégia de Governo Digital; e III - monitorar a execução dos Planos de Transformação Digital dos órgãos e das entidades. Parágrafo único. O Secretário Especial de Modernização do Estado da Secretaria-Geral da Presidência da República editará as normas complementares necessárias à execução das competências previstas no caput. Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Art. 6º Compete à Secretaria de Governo Digital da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia: I - aprovar os Planos de Transformação Digital dos órgãos e das entidades; II - coordenar as iniciativas de transformação digital dos órgãos e das entidades; III - coordenar a Rede Nacional de Governo Digital - Rede Gov.br e elaborar as diretrizes para adesão voluntária dos interessados; 409 410 Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle IV - ofertar as tecnologias e os serviços compartilhados para a transformação digital; V - definiras normas e os padrões técnicos a serem observados pelos órgãos e pelas entidades; VI - selecionar e alocar a força de trabalho adicional necessária para a execução da Estratégia de Governo Digital; e (Redação dada pelo Decreto nº 10.996, de 2022) VII - desenvolver as capacidades requeridas para as equipes de transformação digital, em conjunto com a Escola Nacional de Administração Pública. Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Parágrafo único. O Secretário de Governo Digital da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia editará as normas complementares necessárias à execução das competências previstas no caput, de forma a garantir o não retrocesso da prestação dos serviços públicos digitais. 411 412 Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Art. 6º-A O período de vigência da Estratégia de Governo Digital será de quatro anos, coincidente com o período de vigência do Plano Plurianual. (Incluído pelo Decreto nº 11.260, de 2022) Art. 7º Fica instituída a Rede Nacional de Governo Digital - Rede Gov.br, de natureza colaborativa e adesão voluntária, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com a finalidade de promover o intercâmbio de informações e a articulação de medidas conjuntas relacionadas à expansão da Estratégia de Governo Digital. Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Art. 9º O Anexo I ao Decreto nº 9.319, de 2018, passa a vigorar com as seguintes alterações: • Os objetivos a serem alcançados, por meio da Estratégia de Governo Digital incluem: - oferecer serviços públicos digitais simples e intuitivos, consolidados em plataforma única e com avaliação de satisfação disponível; - conceder acesso amplo à informação e aos dados abertos governamentais, para possibilitar o exercício da cidadania e a inovação em tecnologias digitais; 413 414 Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle - promover a integração e a interoperabilidade das bases de dados governamentais; - promover políticas públicas baseadas em dados e evidências e em serviços preditivos e personalizados, com utilização de tecnologias emergentes; - implementar a Lei Geral de Proteção de Dados, no âmbito do Governo federal, e garantir a segurança das plataformas de governo digital; - disponibilizar a identificação digital ao cidadão; Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle - adotar tecnologia de processos e serviços governamentais em nuvem como parte da estrutura tecnológica dos serviços e setores da administração pública federal; - otimizar as infraestruturas de tecnologia da informação e comunicação; - formar equipes de governo com competências digitais.” (NR) 415 416 Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle A Estratégia de Governo Digital (EGD), estabelecida em 2020 no contexto do Poder Executivo Federal, busca formalizar o esforço de modernização do governo brasileiro, tendo como elementos fundamentais a integração e o acesso a dados entre os órgãos públicos. Para tanto, a EGD: A. aprimora e expande os mecanismos de interoperabilidade vigentes desde 2019; B. barra e sobrepõe os mecanismos de interoperabilidade vigentes desde 2019; (FGV / CGU / 2022) Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle C. limita e flexibiliza os mecanismos de interoperabilidade vigentes desde 2019; D. expande, porém, desobriga os mecanismos de interoperabilidade vigentes desde 2019; E. expande e complementa os mecanismos de interoperabilidade vigentes desde 2019. (FGV / CGU / 2022) 417 418 Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle ANEXO A Estratégia de Governo Digital para o período de 2020 a 2023 está organizada em princípios, objetivos e iniciativas que nortearão a transformação do governo por meio do uso de tecnologias digitais, com a promoção da efetividade das políticas e da qualidade dos serviços públicos e com o objetivo final de reconquistar a confiança dos brasileiros. (Redação dada pelo Decreto nº 11.260, de 2022) Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Objetivo 1 - Oferta de serviços públicos digitais Iniciativa 1.1. Transformar cem por cento dos serviços públicos digitalizáveis até 2023. Objetivo 2 - Avaliação de satisfação nos serviços digitais Iniciativa 2.1. Oferecer meio de avaliação de satisfação padronizado para, no mínimo, cinquenta por cento dos serviços públicos digitais até 2023. Iniciativa 2.3. Aprimorar a percepção de utilidade das informações dos serviços no portal único gov.br e atingir, no mínimo, sessenta e cinco por cento de avaliações positivas até 2023. Objetivo 3 - Canais e serviços digitais simples e intuitivos Objetivo 4 - Acesso digital único aos serviços públicos 419 420 Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Objetivo 5 - Plataformas e ferramentas compartilhadas Iniciativa 5.2. Disponibilizar caixa postal do cidadão, que contemplará os requisitos do domicílio eletrônico, nos termos do disposto na Lei nº 14.129, de 29 de março de 2021, até 2023. Objetivo 6 - Serviços públicos integrados Iniciativa 6.2. Ampliar para vinte a quantidade de atributos no cadastro base do cidadão até 2023. Iniciativa 6.3. Estabelecer quinze cadastros base de referência para interoperabilidade do Governo federal até 2023. Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Objetivo 7 - Políticas públicas baseadas em dados e evidências Objetivo 8 - Serviços públicos do futuro e tecnologias emergentes Iniciativa 8.5. Implantar um laboratório de experimentação de dados com tecnologias emergentes até 2023.” (NR) Objetivo 9 - Serviços preditivos e personalizados ao cidadão 421 422 Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Objetivo 10 - Implementação da Lei Geral de Proteção de Dados no âmbito do Governo federal Objetivo 11: Garantia da segurança das plataformas de governo digital e de missão crítica Objetivo 12 - Identidade digital ao cidadão Objetivo 13 - Reformulação dos canais de transparência e dados abertos Objetivo 14 - Participação do cidadão na elaboração de políticas públicas Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Objetivo 15 - Governo como plataforma para novos negócios Iniciativa 15.1. Disponibilizar, no mínimo, vinte novos serviços interoperáveis que interessem às empresas e às organizações até 2023. Objetivo 16 - Otimização das infraestruturas de tecnologia da informação Objetivo 17 - O digital como fonte de recursos para políticas públicas essenciais Objetivo 18 - Equipes de governo com competências digitais 423 424 DECRETO 11.260/22 Prof. Géssica Ehle Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Art. 1º Este Decreto dispõe sobre a elaboração e o encaminhamento da Estratégia Nacional de Governo Digital, no âmbito do Poder Executivo federal, e prorroga o período de vigência da Estratégia de Governo Digital, instituída pelo Decreto nº 10.332, de 28 de abril de 2020. 425 426 Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Art. 2º A Secretaria de Governo Digital da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, em parceria com a Secretaria Especial de Modernização do Estado da Secretaria-Geral da Presidência da República, será o órgão responsável pela articulação da matéria e pela elaboração da minuta preliminar da Estratégia Nacional de Governo Digital, observado o disposto no art. 3º da Lei nº 14.129, de 29 de março de 2021. Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Art. 3º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios serão convidados a participar da discussão da proposta da Estratégia Nacional de Governo Digital. 427 428 Revisão Antecipada Prof. Géssica Ehle Ms. Géssica Ehle @profgessicaehle OBRIGADA! Profª. Géssica Ehle @profgessicaehle 429 430 EIXO TEMÁTICO 3 – GERÊNCIA E SUPORTE DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Prof. André Castro 431 432 andrecastroprofessor@gm ail.com @ProfAndreCastro @estrategiaconcursosti http://t.me/estrategia_ti http://anchor.fm/estrategia-tech /ProfAndreCastro t.me/professorandrecastro Professor André CastroConfidencialidade • A informação só deve estar disponível para aqueles com a devida autorização. Integridade • Garantir que os dados trafegados sejam os mesmos do início ao fim de um determinado trecho. Disponibilidade • Recurso poder ser utilizado quando este for requisitado em um determinado momento, considerando a devida autorização do usuário requisitante. Autenticidade • Busca garantir que determinada pessoa ou sistema é, de fato, quem ela diz ser. Não Repúdio • Garantir que o usuário não tenha condições de negar ou contrariar o fato de que foi ele quem gerou determinado conteúdo ou informação, ou ainda que determinado receptor tenha, de fato, recebido certa mensagem. Legalidade • Respeitar a legislação vigente é um aspecto fundamental e serve, inclusive, como base para o aprimoramento e robustez dos ambientes. 433 434 Professor André Castro Mecanismos de Autenticação e Biometria Algo que você Sabe Algo que Você é Algo que você tem Autenticação AutorizaçãoAuditoria (accounting) AAA Duplo Fator de Autenticação SSO Professor André Castro AUTENTICAÇÃO E SEUS MECANISMOS 435 436 SAML e OAUTH Prof. André Castro SAML SAML e OAUTH Prof. André Castro SAML Informações: SAML foca em identificação, mas pode ser utilizado para autorização (gambiarra). a) Utiliza XML como formato de mensagem; b) Utiliza protocolo próprio de criptografia; 437 438 SAML e OAUTH Prof. André Castro OAUTH Conceito: O OAuth 2.0 é um protocolo que permite aos usuários ter acesso limitado a recursos de um website sem precisar expor suas credenciais. O protocolo OAuth existe para descrever uma maneira segura de acessar recursos de terceiros. SAML e OAUTH Prof. André Castro OAUTH 439 440 SAML e OAUTH Prof. André Castro OAUTH SAML e OAUTH Prof. André Castro OAUTH Oauth2 - Refresh Token 441 442 SAML e OAUTH Prof. André Castro OPENID Connect Conceitos: 1. Camada que atua sobre as soluções de Gestão de Identidade (OAUTH) 2. Permite aos clientes/aplicações a verificação da identidade do usuário final integrado aos recursos do Servidor de Autorização 3. Interoperabilidade por meio de REST 4. Multiplataforma SAML e OAUTH Prof. André Castro KeyCloak Ferramenta de código aberto (opensource) de Gerenciamento de Acesso e identidade • Fornece telas de login personalizáveis • Recursos de Recuperação de Senhas • Termos de uso • Ausência de necessidade de codificação • Recurso de MFA • Isolamento da aplicação com a camada de autenticação • Visualização dos tokens do KeyCloak • Recursos de SSO • Utiliza OAUTH2.0 + OpenID 443 444 SAML e OAUTH Prof. André Castro KeyCloak Ferramenta de código aberto (opensource) de Gerenciamento de Acesso e identidade • Possui banco de dados próprio • Pode integrar com AD ou LDAP • Conceito 1. Aspecto aplicado tanto no conceito de Segurança física e lógica. Busca estabelecer regras e bloqueios para acessos a locais, equipamentos, serviços e dados 2. Diretamente ligado ao princípio da autenticidade e autorização 3. Geralmente organizado em camadas Controle de Acesso Seg. Física, Lógica e Controles Prof. André Castro 445 446 • Mandatory Access Control (MAC) 1. O administrador do sistema é responsável por atribuir as devidas permissões para os usuários 2. Diretamente ligado ao princípio da autenticidade e autorização 3. Utiliza o conceito de LABEL ou marcador para verificar o grau de autorização do acesso Controle de Acesso Seg. Física, Lógica e Controles Prof. André Castro • Discretionary Access Control (DAC) 1. Este é um modelo mais flexível quando comparado com o MAC e considera o usuário que necessita compartilhar o recurso com outros usuários 2. O Próprio usuário define as regras de acesso dos recursos que ele é dono. Controle de Acesso Seg. Física, Lógica e Controles Prof. André Castro 447 448 • Role-Based Access Control (RBAC) 1. Também conhecido como controle baseado em papéis. Nesta técnica, o administrador visa garantir privilégios de acordo com a função exercida pelo usuário. 2. Esta estratégia simplifica o gerenciamento das permissões dadas aos usuários. Controle de Acesso Seg. Física, Lógica e Controles Prof. André Castro • Role-Based Access Control (RBAC) ● RBAC 0: Esse modelo não possui hierarquia de papéis ● RBAC 1: Esse modelo introduz a hierarquia de papéis, permitindo que os administradores definam conjuntos de permissões que podem ser atribuídos a diferentes grupos de usuários. No entanto, o RBAC 1 não permite a delegação de permissões, o que pode ser uma limitação em ambientes complexos ● RBAC 2: Esse modelo é o mais adequado para ambientes corporativos em geral. Ele permite a definição de hierarquias de papéis, a delegação de permissões e a restrição de acesso a recursos específicos. Isso oferece maior flexibilidade e granularidade no controle de acesso. ● RBAC 3: Esse modelo é uma extensão do RBAC 2 que inclui suporte para controle de acesso baseado em tempo e em contexto. Estamos diante de um recurso de maior complexidade e que envolve um contexto corporativo mais maduro e gerenciável. ● RBAC 4: Esse modelo é uma proposta recente que ainda não está totalmente implementada. Ele oferece recursos adicionais de segurança e flexibilidade, mas pode ser mais complexo de gerenciar. Controle de Acesso Seg. Física, Lógica e Controles Prof. André Castro 449 450 • Attribute-Based Access Control (ABAC) ❖ É uma técnica de controle de acesso que concede ou nega acesso a recursos com base em atributos do sujeito, objeto e contexto. ❖ ABAC é mais flexível e granular do que RBAC ❖ Foco na capacidade e atribuição específica, não necessariamente o papel amplo Controle de Acesso Seg. Física, Lógica e Controles Prof. André Castro • IAM e PAM ❖ IAM (Gerenciamento de Identidade e Acesso) é um termo amplo que abrange uma variedade de tecnologias e processos para gerenciar identidades de usuário e acesso a sistemas e recursos. O IAM pode ser usado para autenticar usuários, autorizar seu acesso a recursos específicos e gerenciar suas permissões ao longo do tempo. ❖ PAM (Gerenciamento de Acesso Privilegiado) é um subconjunto do IAM que se concentra no gerenciamento do acesso de usuários privilegiados, como administradores e contas de serviço. O PAM pode ser usado para restringir o uso de contas privilegiadas, monitorar sua atividade e impedir acesso não autorizado. Controle de Acesso Seg. Física, Lógica e Controles Prof. André Castro 451 452 Web Application Filter - WAF Ele não protegerá toda a rede. Ele não protegerá os usuários internos. Ele protegerá o servidor de aplicação. Funcionará como uma espécie de Proxy Reverso, mas conceitualmente, são diferentes. Mecanismos de Segurança Prof. André Castro Unified Threat Management (UTM) Mecanismos de Segurança Prof. André Castro 453 454 Análise de Vulnerabilidades Prof. André Castro FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE CÓDIGOS SAST e DAST SAST - Aplicação estática para teste de segurança DAST – Aplicação dinâmica para teste de segurança Desenvolvimento Seguro Desenvolvimento Seguro Prof. André Castro 455 456 SAST Ferramentas para análise de código fonte Propósito de avaliação do código fonte e suas respectivas versões produzidas do código para identificar brechas de segurança Recomendação de uso da ferramenta ao longo do ciclo de desenvolvimento, reduzindo o risco de propagação de erros e falhas Desenvolvimento Seguro Desenvolvimento Seguro Prof. André Castro SAST - VANTAGENS a) Pode ser executado sucessivamente em versões de software ou agrupamento destes, de maneira repetitiva e baixo custo; b) Pode ser utilizado para verificar aspectos de segurança na parcela de código considerada sensível e, por vezes, altamente confidencial, como capacidades de buffer (prevendo estouro de buffers da aplicação), bem como outras regras de bando de dados, por exemplo; c) Resultados são ótimos para os desenvolvedores considerando ainda a fase de desenvolvimento. É capaz deapontar exatamente o ponto de falha ou vulnerabilidade (linha de código ou seção do código), cabendo ao desenvolvedor corrigir de maneira precisa e objetiva. Desenvolvimento Seguro Desenvolvimento Seguro Prof. André Castro 457 458 SAST - DESVANTAGENS a) Possui capacidade limitada de identificação de falhas, uma vez que os principais ataques são feitos sobre falhas no contexto de funcionamento da solução (aspectos dinâmicos). Desse modo, acabam por atuar sobre uma pequena parcela de todo o rol de vulnerabilidades possíveis; b) Gera bastante falso-positivo. (Alerta de falha, porém, na prática, não é uma falha); c) Não abrange falhas de segurança referentes a configurações do software, uma vez que extrapolam simplesmente o código-fonte; d) Dificuldade em lidar com versões não compiláveis ou ainda, com as diversas bibliotecas utilizadas para desenvolvimento do software; Desenvolvimento Seguro Desenvolvimento Seguro Prof. André Castro SAST – CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DA FERRAMENTA 1) Deve ser aderente à linguagem de desenvolvimento utilizada; 2) Quais os principais tipos de vulnerabilidades que a ferramenta é capaz de detectar; 3) Qual o nível de acurácia e precisão dos resultados? Quais as taxas de falsos positivos/falsos negativos registrados? 4) Possui consolidado adequado às diversas bibliotecas e frameworks utilizados? Desenvolvimento Seguro Desenvolvimento Seguro Prof. André Castro 459 460 SAST – CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DA FERRAMENTA 5) Depende de versões completas e compiladas para processamento? 6) Suporta análise do código binário e código fonte? 7) Quão complexo é seu processo de configuração e ajuste para análise? 8) Possui suporte a implementação de regras de automatização e análise contínua? 9) Custos de licença envolvidos; Desenvolvimento Seguro Desenvolvimento Seguro Prof. André Castro Desenvolvimento Seguro Desenvolvimento Seguro Prof. André Castro 461 462 DAST Considera-se o software em funcionamento e operação. Aspecto funcional frente às transações e interações realizadas (Perspectiva do usuário). Referenciado como TESTES DE COMPORTAMENTO Desenvolvimento Seguro Desenvolvimento Seguro Prof. André Castro DAST - VANTAGENS a) Geralmente é rápido em termos de análise e possui custo reduzido b) Geralmente exige um conhecimento técnico menor quando comparado com as ferramentas SAST c) Testa os códigos que já estão expostos e em produção Desenvolvimento Seguro Desenvolvimento Seguro Prof. André Castro 463 464 DAST - DESVANTAGENS a) Atuação tardia no processo do Ciclo de Vida de Desenvolvimento b) Testa apenas o impacto na abordagem frontal e direta da aplicação Desenvolvimento Seguro Desenvolvimento Seguro Prof. André Castro DAST - DESVANTAGENS a) Atuação tardia no processo do Ciclo de Vida de Desenvolvimento b) Testa apenas o impacto na abordagem frontal e direta da aplicação Desenvolvimento Seguro Desenvolvimento Seguro Prof. André Castro 465 466 IAST - INTRACTIVE APPLICATION SECURITY TESTING a) integra diretamente ao código do aplicativo e monitora sua execução em busca de vulnerabilidades em tempo real. b) Combina elementos do SAST e DAST c) Classificação: Passivo (SAST) e Ativo (DAST) Desenvolvimento Seguro Desenvolvimento Seguro Prof. André Castro IAST INTRACTIVE APPLICATION SECURITY TESTING a) Inteligência Contextual b) Mínima Falsa Positividade c) Cobertura Profunda d) Integração com o Ciclo de Desenvolvimento e) Baixo Impacto no Desempenho f) Detecção em Tempo Real g) Detecção em Tempo Real h) Suporte a Diferentes Tecnologias i) Aprendizado Contínuo j) Integração com Ferramentas de Gerenciamento de Vulnerabilidade Desenvolvimento Seguro Desenvolvimento Seguro Prof. André Castro 467 468 TIMES Defensivos e Ofensivos Desenvolvimento Seguro Prof. André Castro Os tópicos/capítulos são divididos em seções da seguinte forma: 1. Política de Segurança da Informação 2. Organização da Segurança da Informação 3. Gestão de Ativos 4. Segurança em Recursos Humanos 5. Segurança Física e do Ambiente 6. Gestão das Operações e Comunicações 7. Controle de Acesso 8. Aquisição, Desenvolvimento e Manutenção de Sistemas de Informação 9. Gestão de Incidentes de Segurança da Informação 10.Gestão da Continuidade do Negócio 11.Conformidade ISO 17799 Segurança da Informação Prof. André Castro 469 470 Os tópicos/capítulos são divididos em seções da seguinte forma: 1. Política de Segurança da Informação 2. Organização da Segurança da Informação 3. Gestão de Ativos 4. Segurança em Recursos Humanos 5. Segurança Física e do Ambiente 6. Gestão das Operações e Comunicações 7. Controle de Acesso 8. Aquisição, Desenvolvimento e Manutenção de Sistemas de Informação 9. Gestão de Incidentes de Segurança da Informação 10.Gestão da Continuidade do Negócio 11.Conformidade ISO 27001 Segurança da Informação Prof. André Castro ISO 27001 Segurança da Informação Prof. André Castro 471 472 ISO 27001 Segurança da Informação Prof. André Castro ISO 27001 Segurança da Informação Prof. André Castro 473 474 ISO 27001 Segurança da Informação Prof. André Castro ISO 27001 Segurança da Informação Prof. André Castro 475 476 Continuidade de Negócios PCN – Plano de Continuidade de Negócios Desenvolvimento preventivo de um conjunto de estratégias e planos de ação de maneira a garantir que os serviços essenciais sejam devidamente identificados e preservados após a ocorrência de um desastre, até o retorno à situação normal de funcionamento da empresa dentro do contexto do negócio do qual faz parte. Segurança da Informação Prof. André Castro Cenário: • Duplicação da informação no mesmo disco rígido. • Duplicação da informação em discos rígidos distintos no mesmo servidor. • Duplicação da informação em discos rígidos distintos em servidores diferentes no mesmo datacenter. • Duplicação da informação em discos rígidos distintos em servidores diferentes em diferentes DATACENTERS. Gestão de Continuidade de Negócio Segurança da Informação Prof. André Castro 477 478 Cenário: 1. HOT SITE Os dois DATACENTERS ficam funcionando ativamente e compartilhando recursos. No caso da falha de um, não há qualquer prejuízo dos dados e, inclusive, da disponibilidade dos serviços que estão sendo providos pelos DATACENTERS. 2. COLD SITE Neste caso, tem-se um outro ambiente com a infraestrutura necessária e suficiente para o reestabelecimento do serviço sem prejuízo das informações. Este novo ambiente não está ativo e compartilhando recursos com o ambiente original como o HOTSITE. Ou seja, em caso de falha do primeiro, tem-se um pequeno intervalo de indisponibilidade, que seria o tempo necessário para “ligar” o novo DATACENTER que já estava preparado. Gestão de Continuidade de Negócio Segurança da Informação Prof. André Castro Conceitos Plano de Continuidade de Negócio 1. BIA – Business Impact Analysis 2. RTO - Recovery Time Objective 3. RTA - Recovery Time Actual 4. RPO – Recovery Point Objective 5. MAO – Maximum Acceptable Outage ou MTPD. Maximum Tolerable Period of Disruption 6. WRT – Work Recovery Time 7. MTTR - Mean Time To Repair 8. MTBF - Mean Time Between Failure Segurança da Informação Prof. André Castro 479 480 Plano de Continuidade de Negócio Segurança da Informação Prof. André Castro Fonte: https://www.theresilience.ml/business-continuity-terminologies-rto-rpo-mao/ andrecastroprofessor@gm ail.com @ProfAndreCastro @estrategiaconcursosti http://t.me/estrategia_ti http://anchor.fm/estrategia-tech /ProfAndreCastro 481 482 OBRIGADO! Prof. André Castro Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião GOVERNANÇA E GESTÃO DE TI Prof. Fernando Pedrosa 483 484 CNU - Gestão e Governança de TI – ITIL 4 ❏Guia de melhores práticas para gerenciamento de serviços de TI ❏Não é uma metodologia ❏Baseada em: • Sistema de Valor de Serviço (SVS) • 4 Dimensões • 7 Princípios Orientadores • 34 Práticas de Gerenciamento ITIL 4 – o que é? 485 486 ❏“Meio quepermite a cocriação de valor ao facilitar a obtenção dos resultados que os clientes desejam, sem que eles precisem gerenciar custos e riscos específicos” Definição: Serviço ❏Para suportar um abordagem holística, a ITIL define quatro dimensões que são críticas para o gerenciamento de serviços: • Organizações e Pessoas (aspecto humano) • Informação e Tecnologia (aspecto técnico) • Parceiros e Fornecedores (ecossistema de serviços) • Fluxos de Valor e Processos (como o trabalho acontece) Modelo de Quatro Dimensões 487 488 DescriçãoPrincípio • Tudo que a organização precisa mapear para criar valor para as partes interessadas • Engloba muitas perspectivas, incluindo a experiência de clientes e usuários Foque em valor • Não comece “do zero” sem antes considerar o que pode ser aproveitado na organização • O estado atual deve ser investigado e completamente entendido Comece onde você está • Não faça tudo ao mesmo tempo • Organize o trabalho em seções menores e mais facilmente gerenciáveis • Utilize feedback em cada etapa do processo Progrida iterativamente com feedback Tabela: Princípios Orientadores DescriçãoPrincípio • Trabalhar em parceria produz melhores resultados e sucesso de longo prazo • O trabalho deve ser transparente e as informações devem ser o mais visíveis possível Colabore e promova a visibilidade • Considere o serviço como um todo, e não apenas suas partes isoladas • Integre tecnologia, informações, pessoas, organizações, parceiros, acordos (tudo deve ser coordenado) Pense e trabalhe de forma holística Tabela: Princípios Orientadores (cont.) 489 490 DescriçãoPrincípio • Se um processo, serviço, ação ou métrica não produzir nenhum valor, elimine-o • Use o menor número de passos possível para completar uma tarefa Mantenha a simplicidade e praticidade • Recursos de todos os tipos, principalmente de RH, devem ser usados da melhor forma • Elimine tudo que for desperdício e use a tecnologia sempre que possível Otimize e automatize Tabela: Princípios Orientadores (cont.) ❏ Para o gerenciamento de serviço funcionar corretamente, ele precisa trabalhar como um “sistema” ❏ O Sistema de Valor de Serviço (SVS) descreve como os componentes e atividades da organização trabalham juntos como um sistema: • Entradas: oportunidade e demanda • Saídas: criação de valor • Componentes: governança, princípios, práticas, melhoria contínua e cadeia de valor de serviço SVS – Sistema de Valor de Serviço 491 492 SVS – Sistema de Valor de Serviço (esquema) IT IL 4 – P rá ti ca s d e G e re n ci a m e n to 493 494 CNU - Gestão e Governança de TI - COBIT ❏ Framework para gestão e governança empresarial de Informação & Tecnologia (I&T) ❏ COBIT: • Define os componentes para construir e sustentar um sistema de governança • Define “fatores de projeto” que devem ser considerados para realizar a governança sob medida • É flexível e permite que sejam adicionados novos guias COBIT 2019 – O que é? 495 496 ❏ NÃO é uma descrição completa de todo ambiente de TI de uma organização ❏ NÃO é um framework de processos de negócio ❏ NÃO é um framework de tecnologias (técnico) ❏ NÃO prescreve nenhuma decisão tecnológica • Apenas descreve o que deve ser decidido e por quem COBIT 2019 – O que NÃO é? C O B IT 2 0 19 – R e su m o 497 498 Princípios do Framework de Governança Identifica os principais componentes e seus relacionamentos. Permite automação e personalização Permite a adição de novos componentes, sem quebrar a estrutura e consistência do modelo Alinhamento a padrões e regulamentos relevantes (ITIL, CMMI, PMBOK, Normas ISO, etc.) P ri n cí p io s d o S is te m a d e G o ve rn a n ça • Realização de benefícios • Otimização de Risco • Otimização de Recursos Gov. = direção Gestão = execução Componentes personalizados para a organização Foco em toda organização, não apenas na TI Componentes de diferentes tipos e áreas Responde rapidamente a mudanças 499 500 Governança versus Gerenciamento Governança (Nível de Diretoria e Alta Administração) Gestão (Nível Executivo) Garante que o direcionamento é definido, por meio de priorização e tomada de decisão Planeja, constrói, executa e monitora atividades em alinhamento ao direcionamento da governança C a sc a ta d e O b je ti vo s 13 objetivos corporativos 13 objetivos de alinhamento 40 objetivos de governança e gerenciamento (processos) 501 502 DescriçãoComponente • Um conjunto de práticas e atividades para atingir um determinado objetivo ou produzir um resultado específico Processos • Entidades, comitês, grupos que tomam decisões na organizaçãoEstruturas Organizacionais • Traduzem comportamentos desejados em ações do dia-a-dia Princípios, Políticas e Frameworks • Inclui toda informação que é produzida e utilizada na organizaçãoInformação Tabela: Componentes do Sistema de Governança DescriçãoComponente • Incluindo os indivíduos e a própria organização Cultura, Ética e Comportamento • São necessários para a boa tomada de decisão e execução de atividades Pessoas, Habilidades e Competências • Tecnologias que realizam o processamento da informação Serviços, Infraestrutura e Aplicações Tabela: Componentes do Sistema de Governança (cont.) 503 504 ❏ Uma área focal descreve como um determinado tema de governança, domínio ou problema pode ser ser resolvido por um conjunto objetivos de gerenciamento/governança e seus componentes ❏ Podem conter um conjunto de componentes genéricos e variáveis ❏ O número de áreas focais é ilimitado • É possível adicionar novas áreas sempre que necessário Áreas Focais ❏Exemplos de áreas focais: • COBIT para pequenas e médias empresas • Segurança da Informação • Gerenciamento de Riscos • DevOps • ... Áreas Focais 505 506 ❏Um fator de projeto é algo que pode influenciar o sistema de governança de uma organização em busca de seus objetivos ❏COBIT define 11 fatores de projeto que impactam a elaboração do sistema de governança Fatores de Projeto (Design) Estratégia Organizacional Objetivos Corporativos Perfil de Risco Problemas relacionados a I&T Panorama de ameaças Requisitos de conformidade Papel da TI Fatores de Projeto (cont.) Modelo de terceirização da TI Modelos de implementação da TI Estratégias de adoção de tecnologias Tamanho da organização 507 508 Domínios • Avaliação de opções estratégicas • Direcionamento de ações • Visão abrangente da organização • Organização do portfólio, arquitetura, RH • Definição, aquisição e implementação de soluções de I&T • Entrega e suporte operacional de serviços de I&T • Monitoramento do desempenho • Controles internos • Conformidade 509 510 OBRIGADO! Prof. Fernando Pedrosa Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião SISTEMAS OPERACIONAIS Prof. Evandro Dalla 511 512 REVISÃO ANTECIPADA – PARTE I – CNU SISTEMAS OPERACIONAIS BANCA: CESGRANRIO Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro @canetas.pretas GERENCIAMENTO DE PROCESSOS Prof. Evandro Dalla Vecchia 513 514 Processo: programa em execução, incluindo valores dos registradores e variáveis; CPU alterna entre os processos: multiprogramação; Cada processo tem sua CPU virtual. Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro Processos Criação de processos: ▪ Inicialização do sistema; ▪ Chamada de sistema de um processo em execução para a criação de outro; ▪ Pedido de um usuário; ▪ Início de uma tarefa em lote. Processos de 1º plano (foreground): interação com usuários; Background (daemons): impressão, por exemplo. Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro Processos 515 516 Término de processos: Término normal (voluntário); Erro (voluntário), ex.: divisão por 0; Erro fatal (involuntário), ex.: gcc xyz.c quando arquivo não existe; Eliminado por outro processo (involuntário), ex.: comando kill. Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro ProcessosApenas 1 pai e 0 ou mais filhos; Ex.: init é o primeiro a ser executado (Linux), logo após o carregamento do Kernel ▪ Função: controlar todos os outros processos que são executados no computador. Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro Hierarquia de Processos 517 518 Executando: realmente utilizando a CPU; Pronto: temporariamente parado; Bloqueado: incapaz de executar até que um evento ocorra. Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro Estados de Processos Comportamento dos processos: ▪ Alguns passam a maior parte computando (CPU-bound); ▪ Ex.: Rodar um filme; ▪ Outros passam a maior parte esperando por E/S (I/O- bound); ▪ Ex.: chat. Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro Escalonamento de Processos 519 520 Categorias de algoritmos de escalonamento: ▪ Lote; ▪ Interativo; ▪ Tempo real. Preempção: O S.O. utiliza as interrupções do relógio para retirar a CPU do processo em execução; Não preemptivo: pode causar STARVATION (inanição). Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro Escalonamento de Processos Escalonamento em sistemas em lote: ▪ FCFS (First Come, First Served); ▪ SJF (Shortest Job First); ▪ Menor tempo de execução restante. Obs.: Só o último é preemptivo.Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro Escalonamento de Processos 521 522 Escalonamento em sistemas interativos: ▪ Round-robin: “rodízio”, cada processo recebe um quantum, havendo a preempção da CPU. Muito chaveamento pode ser problema (tamanho do quantum); ▪ Prioridade: processo pronto com a maior prioridade executa. Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro Escalonamento de Processos Múltiplas filas: com quanta diferente, “sobe” a cada vez que é executado (1 quantum, 2 quanta, 4, 6...); SJN (Shortest Job Next): pode causar starvation! Sorteio: “bilhetes de loteria”. Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro Escalonamento de Processos 523 524 Thread: vários fluxos de controle no mesmo espaço de endereçamento (processo) ▪ Execução quase em paralelo; ▪ Como se fossem processos separados; Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro Escalonamento de Processos ▪ Privados para cada thread: registradores e pilha; ▪ Compartilhados com outros threads no mesmo processo: arquivos abertos e espaço de endereçamento. Escalonamento de threads: Threads em nível de usuário: o processo escalona as threads; Threads em nível de núcleo: o S.O. escalona as threads (tabela de processos e de threads); Algoritmo: qualquer um dos já vistos. Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro Escalonamento de Processos 525 526 IPC (InterProcess Communication); Ex.: $ ls | grep x | sort -r | tee arquivo | wc -l Problemas: ▪ Como passar informações a outro processo: send(), recv(); ▪ Atividades críticas: dois processos tentando alocar o último espaço de memória livre; ▪ Sequenciamento adequado/dependências. Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro Comunicação entre Processos Condições de corrida ▪ Compartilhamento de algum armazenamento (memória RAM ou arquivo); ▪ 2 ou mais processos leem e escrevem dados compartilhados; ▪ Resultado depende da ordem de execução. Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro Comunicação entre Processos 527 528 Seções críticas ▪ 2 processos não podem estar ao mesmo tempo em uma região crítica; ▪ Nenhuma suposição sobre as velocidades; ▪ Nenhum processo fora da região crítica pode bloquear outros processos; ▪ Nenhum processo deve esperar eternamente para entrar em uma região crítica. Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro Comunicação entre Processos Exclusão mútua ▪ Semáforo: novo tipo de variável, permite as operações atômicas up e down. O a n: se for 0, não pode aplicar o down (fica bloqueado); ▪Mutex: dois estados (livre e ocupado). Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro Comunicação entre Processos 529 530 Diversos recursos só podem executar um por vez, ex.: impressoras; Recursos ▪ Preemptivos: pode ser tirado do processo sem nenhum problema, ex.: memória; ▪ Não-preemptivo: não pode ser retirado sem causar alguma falha, ex.: gravação de uma mídia óptica. Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro Impasses Condições de impasse (Devem ocorrer as 4 = DEADLOCK): ▪ Condição de exclusão mútua; ▪ Condição de posse e espera; ▪ Ausência de preempção; ▪ Condição de espera circular. Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro Impasses 531 532 Algoritmos para tratar os impasses: Avestruz; Detecção e recuperação; Prevenção de impasses; Evitação de impasses. Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro Impasses GERENCIAMENTO DE PROCESSOS QUESTÕES CESGRANRIO Prof. Evandro Dalla Vecchia 533 534 Sejam quatro processos criados no instante de tempo 0 (P1 , P2 , P3 e P4 ) e que possuam as características descritas na Tabela a seguir. Considerando-se um tempo de troca de contexto igual a 4 u.t., qual é o tempo de turnaround de cada processo caso a política de execução de processos seja a SJF? A) P1-11/ P2- 40/P3 -56/P4-68 D) P1-27/ P2 -68/P3 - 43/P4-12 B) P1-19/ P2-56/P3 -31/P4-8 E) P1-40/ P2 - 25/P3-35/ P4-52 C) P1-23/ P2-68 / P3-39/ P4-8 Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro CESGRANRIO/Petrobras/2014 Dentre as funções realizadas por Sistemas Operacionais está o escalonamento de processos, que é responsável pela decisão de qual processo deve receber atenção do processador a cada instante. Uma certa política de escalonamento coloca todos os processos em uma fila circular para o atendimento, especificando uma fatia de tempo (chamada quantum) após a qual o processo em execução é, preemptivamente, suspenso, e o próximo da fila passa a executar. Que nome se dá a essa política de escalonamento? A) Round-Robin D) First-Come-First-Served B) Shortest-Job-First E) Multilevel Queue Scheduling C) Priority Scheduling Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro CESGRANRIO/UNIRIO/2016 535 536 Processos de sistemas operacionais podem se encontrar em um dentre três estados. O estado que caracteriza que um processo está adormecido, aguardando a ocorrência de um evento externo, caracterizando a entrega voluntária do uso do processador ao sistema operacional é chamado de A) bloqueado D) preemptivo B) despacho E) pronto C) em execução Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro CESGRANRIO/IBGE/2016 Seja um sistema operacional que implementa multiprogramação e mantém cinco processos simultaneamente na memória. Considere-se ainda que os processos são independentes, com tempo de overhead desprezível (igual a zero). Sabe-se que todos os processos demandam exatos 40% do tempo aguardando a conclusão de operação de entrada e saída. Nesse caso, qual é o percentual de utilização do processador? A) 1,02% D) 93,75% B) 6,25% E) 98,98% C) 60,00% Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro CESGRANRIO/IBGE/2016 537 538 Deadlock, no contexto de um sistema operacional, é uma A) ação ou função implementada como uma sequência de uma ou mais instruções que são indivisíveis, ou seja, nenhum outro processo pode interromper a operação. B) situação em que dois ou mais processos não podem continuar suas execuções, visto que cada um deles espera pelos recursos alocados entre eles. C) situação em que um processo executável é esquecido indefinidamente pelo escalonador; embora esteja apto a executar, nunca é escolhido. Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro CESGRANRIO/UNIRIO/2019 D) seção de código dentro do processo que requisita acesso a recursos compartilhados, e que não deve ser executado se outro processo está na mesma seção de código. E) condição na qual múltiplos threads ou processos leem e gravam em uma área de dados compartilhada, e o resultado final depende do tempo relativo a cada operação executada. Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro CESGRANRIO/UNIRIO/2019 539 540 Um sistema operacional deve ter o completo domínio sobre os recursos da má quina. O escalonamento de recursos, o controle de entrada e saí da (E/S), a gerência da memória, a gerência doprocessador, o escalonamento de processos e a segurança são funções que o sistema operacional deve exercer. Um conceito fundamental em todos os sistemas operacionais é o processo, que significa A) basicamente um programa em execução B) atividades para gerenciar a memória Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro CESGRANRIO/UNIRIO/2019 C) chamadas ao sistema (system calls) D) um serviço oferecido pelo sistema operacional E) um controlador das entradas e saídas Prof. Evandro Dalla Vecchia @peritoevandro CESGRANRIO/UNIRIO/2019 541 542 OBRIGADO! Prof. Evandro Dalla Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião REDES DE COMPUTADORES Prof. André Castro 543 544 andrecastroprofessor@gm ail.com @ProfAndreCastro @estrategiaconcursosti http://t.me/estrategia_ti http://anchor.fm/estrategia-tech /ProfAndreCastro t.me/professorandrecastro Professor André Castro Principais Padrões Ethernet802.3 Token Ring802.5 WLAN802.11 WPAN802.15 WMAN802.16 Principais Classificações Rede PessoalPAN Rede LocalLAN Rede MetropolitanaMAN Rede de Longa Distância WAN Todas apresentam variações para redes sem FIO: WPAN, WLAN, WMAN e WWAN. Classificações das Redes 545 546 Professor André Castro Barramento Anel Estrela Mesh Full Mesh Árvore Topologias @ProfAndreCastro @estrategiaconcursosti Professor André Castro Topologias 547 548 ● CSMA/CD x CSMA/CA ● Domínios de Broadcast x Domínio de Colisão Redes de Computadores Prof. André Castro Outros Conceitos Professor André Castro Fibras MonomodoFibras Multimodo Mais carasMais baratas Maior alcanceMenor Alcance Menos maleáveisMais maleáveis Menor DispersãoMaior Dispersão LASERLED ou LASER Fatores de Atenuação Dissipação em forma de calorAbsorção Perda nos modos de propagação em várias direções (comprimentos de onda) Espalhamento Microcurvaturas e macrocurvaturasDeformações Mecânicas Alargamento dos pulsos transmitidos afetando a largura de bandaDispersão Fibras Ópticas 549 550 Professor André Castro Cabeamento Estruturado Professor André Castro Domínios BROADCASTCOLISÃO 11 Hub Repetidor E q ui p a m e 1N (Portas) Switch Bridge 551 552 Equipamentos de Rede Equipamentos de Rede Prof. André Castro Domínios BROADCASTCOLISÃO 11 Hub Repetidor Equip amen to 1N (Portas) Switch Bridge N( Portas)N (Portas)Roteador ❑ Encapsulamento: Dados da camada superior são encapsulados na camada inferior com o acréscimo de um cabeçalho Modelo OSI – Conceitos Básicos Modelo OSI Prof. André Castro 553 554 Professor André Castro Modos de Operação - Ethernet ❑ Subdivisão da Camada de Enlace: • MAC (Media Access Control) • LLC (Logical Link Control) Modelo OSI – Camada 2 - Enlace Modelo OSI Prof. André Castro 555 556 Modelo OSI Prof. André Castro Com. por pacotesCom. por circuitoCaracterística NãoSimCircuito dedicado VariávelFixoLargura de banda NãoSimDesperdício de banda SimNãoArmazenamento nos nós NãoSimRequer conexão prévia Em cada pacoteInício da chamadaCongestionamento SimEm regra, nãoOcorrência de Atrasos Internet, Videoconferência, Telefonia Convencional Principais Aplicações Comutação ❑ Características: • Rede das redes – Sistema global • Padrões, serviços, dispositivos e protocolos diversos Internet Modelo OSI Prof. André Castro 557 558 ❑ Características: • Extensão da rede interna; • Acesso seguro por usuários ou redes externas; Extranet Modelo OSI Prof. André Castro ❑ Características: • Rede interna privada • Serviços próprios e locais • Eventualmente podem ser compartilhados com a Internet Intranet Modelo OSI Prof. André Castro 559 560 ❑ Tipos de Endereço: - Unicast - Multicast - Broadcast - FF-FF-FF-FF-FF-FF * Encaminhado a todas as portas, exceto a de entrada. * Não é repassado por roteadores. Endereço MAC Ethernet Prof. André Castro STP Prof. André Castro Spanning Tree protocol - STP 561 562 ❑ Considerações: - Rotas com menor número de saltos; - Rotas com menor tráfego; - Diferentes velocidades nos enlaces STP Prof. André Castro Spanning Tree protocol Como escolher o melhor caminho? ❑ Estados das Portas: STP Prof. André Castro Spanning Tree protocol Transitório ou Estável Aprendizagem de MACs nos quadros recebidos Encaminha Quadros? Estado EstávelNãoNãoBlocking TransitórioNãoNãoListening TransitórioSimNãoLearning EstávelSimSimForwarding Limites de Transição: ∙ Blocking -> Listening = 20 segundos ∙ Listening -> Learning = 15 segundos ∙ Learning -> Forwarding = 15 segundos Tempo de Convergência: até 50 segundos Estado DISABLED – Não participa do STP 563 564 STP Prof. André Castro Rapid Spanning Tree protocol Professor André Castro VLAN (802.1q) e 802.1p 565 566 802.1x e EAP Prof. André Castro 802.1x e EAP ❑ 802.1x utiliza um sistema de encapsulamento: - EAP – Extensible Authentication Protocol - EAPOL – EAP over Protocol 802.1x e EAP Prof. André Castro 802.1x e EAP 567 568 802.1x e EAP Prof. André Castro 802.1x e EAP LEAP --- Lightweight Extensible Authentication Protocol FAST --- Flexible Authentication via Secure Tunneling PEAP --- Protected Transport Level Security TTLS --- Tunneled Transport Level Security TLS --- Transport Level Security MD5 --- Message Digest 5 802.1X EAP Types Feature / Benefit no no (PAC) nonoyesno Client-side certificate required no no (PAC) yesyesyesno Server-side certificate required yesyesyesyesyesno WEP key management yesyesnononono Rogue AP detection CiscoCiscoMSFunkMSMSProvider MutualMutualMutualMutualMutualOne way Authentication Attributes ModerateModerateModerateModerate Difficult (because of client certificate deployment) Easy Deployment Difficulty High when strong passwords are used. HighHighHighVery HighPoorWi-Fi Security Fonte: https://www.intel.com/content/www/us/en/support/articles/000006999/wireless/legacy-intel-wireless-products.html DICA DO PROFESSOR ANDRÉ CASTRO Professor André Castro Com ponto Central Sem ponto Central (Adhoc) Topologias de Redes sem Fio 569 570 DICA DO PROFESSOR ANDRÉ CASTRO PADRÕES DE REDES SEM FIO (802.11) E PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS Observações Taxa de Referência (Mbits/s) Tecnologias de AntenaModulação Comprimento do Canal Banda (GHz)Padrão Incompatível com o 802.11b 54N/AOFDM205802.11a 11N/ADSSS202,4802.11b Evolução do 802.11b 54N/A DSSS e OFDM 20 2,4 802.11g 600 MIMO (4 antenas) OFDM20 e 402,4 e 5 802.11n 7000 MIMO (8 antenas) OFDM40, 80 e 1605802.11ac Professor André Castro Padrões de Redes 802.11 ❑ WEP - Lançado em 1997 - Algoritmo utilizado: RC4 - Aplica o conceito de Vetor de Inicialização – IV de 24 bits - Chave de 40 bits ou 5 bytes (senha - padrão) - Há implementações com chave total de 128 bits ou 16 bytes, ainda que o RC4 suporte 2048 bits ou 256 bytes - Utiliza o CRC32 para garantia da integridade Segurança em Redes sem Fio Prof. André Castro Segurança em Redes sem Fio 571 572 ❑ WPA - Wi-Fi Protected Access: - Criado em 2002 pela Wi-Fi Alliance - Novo algoritmo - Baseado na especificação 802.11i, porém, não implementava todos os seus recursos - Utiliza RC4 atrelado ao TKIP – Temporal Key Integrity Protocol - IV de 48 bits - Compatível com o WEP Segurança em Redes sem Fio Prof. André Castro Segurança em Redes sem Fio ❑ WPA - Wi-Fi Protected Access: - Versões: * Personal – Autenticação com base em senha padrão * Enterprise – Sistema próprio de autenticação (802.1X/EAP) Segurança em Redes sem Fio Prof. André Castro Segurança em Redes sem Fio 573 574 ❑ WPA2 - Wi-Fi Protected Access - Criado em 2004 pela Wi-Fi Alliance - Incorpora todos os aspectos da especificação de segurança 802.11i. - Utiliza AES atrelado ao CCMP – Temporal Key Integrity Protocol é opcional. - Também implementa as versões Personal (PSK) e Entrerprise. - Não utiliza uma PTK de 512 bits, mas tão somente KEK compartilhada de 384 bits Segurança em Redes sem Fio Prof. André Castro Segurançaem Redes sem Fio Segurança em Redes sem Fio Prof. André Castro Segurança em Redes sem Fio WPA2WPAWEP Algoritmo AESAlgoritmo RC4Algoritmo RC4 Algoritmo CCMPAlgoritmo TKIPChave fixa 575 576 Segurança em Redes sem Fio Prof. André Castro Segurança em Redes sem Fio ❑ WPA3 - Wi-Fi Protected Access - Criado em 2018 - Surgiu para recompor a fragilidade do 4-way-handshake, para evitar ataques de reinstalação de chave como o notório KRACK (script criado para implementar esse tipo de ataque). - Tamanho das chaves: a) WPA3-Personal - 128 bits b) WPA3-Enterprise – AES-CCMP 128 bits e HMAC-SHA256 c) WPA3-Enterprise com 192 bits: c.1) Autenticação em EAP-TLS com ECDH e ECDSA-384 c.2) Encriptação do processo de autenticação com GCMP-256 c.3) HMAC-SHA384 Segurança em Redes sem Fio Prof. André Castro Segurança em Redes sem Fio 577 578 ❑ WPA3 - Wi-Fi Protected Access - Substituição do PSK por SAE - Simultaneous Authentication of Equals. O SAE também é uma defesa eficaz contra ataques de dicionário offline. - Fluxo necessário para cada tentativa junto ao AP - Proteção de histórico (em caso de violação da senha, ele não consegue derivar chaves para obter fluxos de dados passados. Segurança em Redes sem Fio Prof. André Castro Segurança em Redes sem Fio ❑ Endereço IPV4 - Utiliza-se blocos de 8 bits - Varia de 0 a 255: * 00000000 a 11111111 IPv4 Prof. André Castro Protocolo IPv4 - Endereçamento 20 = 1 21 = 2 22 = 4 23 = 8 24 = 16 25 = 32 26 = 64 27 = 128 Seq. de bits 27 26 25 24 23 22 21 20 579 580 IPv4 Prof. André Castro Protocolo IPv4 - Subredes ❑ Classes de Endereço IPV4 - Definido em 4 blocos de 8 bits cada: * 0.0.0.0 a 255.255.255.255 - Antigamente estruturado em 5 classes (A,B,C,D,E) IPv4 Prof. André Castro Protocolo IPv4 - Endereçamento 581 582 ENDEREÇOS PRIVADOS 10.0.0.0/8 – 10.0.0.0 a 10.255.255.255 (16.177.216 hosts) 172.16.0.0/12 – 172.16.0.0 a 172.31.255.255 (1.048.576 hosts) 192.168.0.0/16 – 192.168.0.0 a 192.168.255.255 (65.536 hosts) Professor André Castro CONCEITO DE MÁSCARA DE REDE Máscara determina a parcela do endereço que corresponde à rede. Faixas de Endereço IPv4 e Endereços Privados ❑ Cabeçalho - Estrutura variável: 20 a 60 bytes IPv4 Prof. André Castro Protocolo IPv4 583 584 ❑ Entendendo a Fragmentação IPv4 Prof. André Castro Protocolo IPv4 – Fragmentação Um pacote IP original com 3.000 bytes de payload geram quantos fragmentos? Professor André Castro IPv6 x IPv4 (Cabeçalhos) 585 586 ❑ CABEÇALHO IPv6 Cabeçalhos de Extensão IPv6 Prof. André Castro Protocolo IPv6 Professor André Castro IPv6IPv4 Endereço de 128 bitsEndereço de 32 bits IPSec obrigatórioIPSec opcional Utiliza o campo Flow Label para QoSImplementação restrita de QoS Fragmentação somente na origemFragmentação nos roteadores Requisitos opcionais são implementados em cabeçalhos de extensão Possui campo opcional no cabeçalho Utiliza mensagens Neighbor DiscoveryARP utiliza Broadcast Utiliza agora o Multicast Listener DiscoveryIGMP utilizado em grupos em redes locais Não existe mais Broadcast, sendo agora o Multicast. Acrescentou o conceito de anycast. Utiliza conceito de Broadcast Suporte à autoconfiguração e descoberta automática Endereço configurado manualmente ou via servidor externo 587 588 Professor André Castro Entendendo o NAT/PAT ❑ Funcionamento: • ARP REQUEST – Solicitação de endereço • ARP REPLY – Resposta à solicitação pelo dono do endereço ARP e RARP Prof. André Castro ARP e RARP 589 590 ❑ Estrutura - Tamanho de referência: 8 bytes: 4 primeiros bytes fixos Corpo da mensagem pode ser variável ICMP Prof. André Castro ICMP ICMP Prof. André Castro ICMP 591 592 Professor André Castro TCP UDP Cabeçalhos Checksum – Campo utilizado para detectar erros em TODO O SEGMENTO. Campos de controle do TCP: Sequence Number, Acknowledgement Number, Data Offset, ACK, Window. TAMANHO – Diz respeito ao tamanho de TODO o segmento UDP, ou seja, CABEÇALHO UDP + DADOS CHECKSUM (Opcional) – Faz o cálculo para todo O SEGMENTO UDP para verificação de erros pelo destinatário. O UDP NÃO CORRIGE, APENAS DETECTA ERROS; Professor André Castro Estabelecimento de Conexão Finalização de Conexão ORIENTADO À CONEXÃO X GARANTIA DE ENTREGA Ser orientado à conexão é diferente de garantir a entrega de pacotes. Ex. SIP – Orientado à conexão e não garante entrega dos pacotes. TCP 593 594 Professor André Castro Fluxo x Congestionamento Foco no destinatário Sintomas: • Alto processamento e descarte no destinatário; Controle: • Window • Sequência de Acks • Noção de Buffer • Taxa de transmissão efetiva • Stop-And-Wait • GO Back N • Retransmissão Seletiva Foco na Rede Sintomas: • Perda de Pacotes; • Atrasos na troca de pacotes. Controles: • Round Trip Time • Fragmentação Professor André Castro PortaServiço 20FTP – DADOS 21FTP – CONTROLE 22SSH 23TELNET 25SMTP 53DNS 67DHCP 80HTTP 110POP3 143IMAP 161SNMP 162SNMP (TRAP) PortaServiço 443HTTPS 445CIFS/SMB 465SMTPS 587SMTP com TLS (AntiSPAM) 993IMAPS 995POP3S 3389RDP Relação de Portas e Serviços 595 596 DICA DO PROFESSOR ANDRÉ CASTRO IMAPPOP3SMTP RecepçãoRecepçãoEnvioFunção Porta 143Porta 110Porta 25Porta Armazena a msg. no cliente ou servidor ou ambos Retém mensagem no cliente (download) Store-and- Forward Característica 1 Permite o Acesso múltiplo Modelo Req. Resposta Modelo Req. Resposta Característica 2 Implementação via SSL/TLS – SMTPS, POP3S e IMAPS Segurança Professor André Castro Correio Eletrônico (E-mail) - SMTP x POP3 x IMAP DICA DO PROFESSOR ANDRÉ CASTRO Professor André Castro DHCP evolução do BOOTP Portas 67 e 68 UDP 597 598 DICA DO PROFESSOR ANDRÉ CASTRO Professor André Castro Correio Eletrônico (E-mail) - SMTP x POP3 x IMAP DICA DO PROFESSOR ANDRÉ CASTRO Professor André Castro DNS – Modo Iterativo x Modo Recursivo Modo Iterativo Modo Recursivo 599 600 DICA DO PROFESSOR ANDRÉ CASTRO Professor André Castro DNS – Tipos de Registro e Consulta ServiçoTipo de Registro/Consulta DNS Tradução de Nome para IPv4A Tradução de Nome para IPv6AAAA Mapeamento de Alias (apelido) ou DNS alternativo CNAME (Canonical Name) Tradução reversa. IPv4 para nomePTR (Pointer) Fornece o nome do servidor de email de maior prioridade na resposta. MX DICA DO PROFESSOR ANDRÉ CASTRO Professor André Castro FTP (Modo Ativo x Modo Passivo) Modo Ativo Modo Passivo 601 602 OBRIGADO! Prof. André Castro 603 604 CAPA.pdf Revisão Antecipada CNU – Bloco 2 - Tecnologia, Dados e Informação - Parte I.pdf