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<p>UNOPAR</p><p>Sistema de Ensino A DISTÂNCIA</p><p>PEDAGOGIA</p><p>ANTONIA DOS SANTOS NASCIMENTO</p><p>PROJETO DE ENSINO</p><p>EM PEDAGOGIA</p><p>Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil</p><p>Cidade</p><p>2020</p><p>Cidade</p><p>2020</p><p>FEIJÓ –ACRE</p><p>2024</p><p>ANTONIA DOS SANTOS NASCIMENTO</p><p>PROJETO DE ENSINO</p><p>EM PEDAGOGIA</p><p>Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil</p><p>Projeto de Ensino apresentado Unopar, como requisito parcial à conclusão do Curso de pedagogia.</p><p>Docente supervisor: Prof. Nathalia Barbosa Limeira</p><p>FEIJÓ-ACRE</p><p>2024</p><p>SUMÁRIO</p><p>INTRODUÇÃO	3</p><p>1	TEMA	4</p><p>2	JUSTIFICATIVA	6</p><p>3	PARTICIPANTES	7</p><p>4	OBJETIVOS	8</p><p>5	PROBLEMATIZAÇÃO	9</p><p>6	REFERENCIAL TEÓRICO	9</p><p>7	METODOLOGIA	19</p><p>8	CRONOGRAMA	21</p><p>9	RECURSOS	22</p><p>10	AVALIAÇÃO	23</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS	24</p><p>REFERÊNCIAS	25</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Os jogos e brincadeiras são importantes em todas as fases da vida do ser humano. Considerando que os mesmos não são simples entretenimentos, a presente pesquisa tem por objetivo investigar como eles vêm sendo desenvolvidos na prática escolar da Educação Infantil, bem como, suas influências no desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor da criança. O mundo em que ela vive é descoberto através de jogos dos mais diversos tipos que vão dos mais simples de encaixe às mais curiosas brincadeiras folclóricas. O jogo, para a criança, é o exercício e a preparação para a vida adulta. É através das brincadeiras, seus movimentos, sua interação com os objetos e no espaço com outras crianças que ela desenvolve suas potencialidades, descobrindo várias habilidades.</p><p>Nossa pesquisa terá como objetivo investigar como os jogos e brincadeiras têm sido desenvolvidos na prática educativa da Educação Infantil. Jogos e brincadeiras na prática escolar facilitam a aprendizagem, pois despertam a criatividade, atraem o aluno para a escola, auxiliam o professor na motivação, favorecem auto aprendizagem, a exploração e a investigação, e desta forma, contribuem na construção do conhecimento. Contudo, podemos considerar que brincar é uma das maneiras mais divertidas e adequadas para ensinar.</p><p>A abordagem do tema justifica-se, pois, pela necessidade de pesquisarmos sobre a real influência dos jogos e brincadeiras para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor dos educandos na Educação</p><p>Infantil, e verificar como tem sido a formação dos educadores no que se refere a dar sustentação à formação lúdica dos educandos. Uma vez que, acreditamos que a criança interagindo com o outro, aprendem melhor brincando, e diante disso, sabemos que os jogos e brincadeiras proporcionam a aquisição de novos conhecimentos, desenvolve habilidades de forma natural e agradável, permitindo assim, a autodescoberta, a formação da autoconfiança e do senso crítica, além de estarem aprendendo de forma crítica e prazerosa. “O jogo é, pois, um “quebra-cabeça” [...] mas uma atividade real para aquele que brinca”. (FRIEDMANN, 1996, p.20). Discutir sobre a importância do brincar no processo de desenvolvimento da criança, sobretudo na Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, visando à ludicidade como caminho para a aprendizagem e a construção do conhecimento através de brincadeiras, jogos e brinquedos.</p><p>19</p><p>TEMA</p><p>Esse projeto de ensino trata sobre jogos e brincadeiras na educação infantil. Jogos e brincadeiras na Educação Infantil desempenham um papel crucial no desenvolvimento integral das crianças, abrangendo aspectos cognitivos, sociais, emocionais e físicos. Eles não apenas proporcionam diversão, mas também são ferramentas pedagógicas que estimulam o aprendizado e a aquisição de habilidades essenciais. Os jogos e brincadeiras são importantes em todas as fases da vida do ser humano. Ajudam as crianças a desenvolverem o raciocínio lógico, a resolução de problemas e a criatividade. Ao participar de atividades lúdicas, elas aprendem a seguir regras, tomar decisões e lidar com desafios, o que contribui para a formação de um pensamento crítico, por meio das brincadeiras, as crianças aprendem a conviver em grupo, a compartilhar, a esperar a sua vez e a respeitar as regras e os outros participantes. Essas interações são fundamentais para o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais, como empatia e cooperação.</p><p>As brincadeiras permitem que as crianças expressem suas emoções, aprendam a lidar com frustrações e desenvolvam a autoestima. Elas experimentam uma gama de emoções durante os jogos, desde a alegria da vitória até a aceitação da derrota, o que é essencial para o crescimento emocional. Jogos e brincadeiras são importantes para o desenvolvimento motor, pois estimulam a coordenação, o equilíbrio e a força física. Atividades como correr, pular e dançar ajudam a aprimorar as habilidades motoras grossas, enquanto jogos de construção e manipulação de objetos desenvolvem a motricidade fina, o caráter lúdico dos jogos e brincadeiras faz com que o aprendizado ocorra de forma natural e prazerosa. As crianças assimilam conceitos e conteúdos educativos de maneira mais eficaz quando estão envolvidas em atividades que lhes despertam interesse e curiosidade. Os jogos e brincadeiras na Educação Infantil são mais do que simples diversão; eles são fundamentais para o desenvolvimento integral das crianças, preparando-as para os desafios futuros tanto na escola quanto na vida em sociedade.</p><p>Considerando que os mesmos não são simples entretenimentos, a presente pesquisa tem por objetivo investigar como eles vêm sendo desenvolvidos na prática escolar da Educação Infantil, bem como, suas influências no desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor da criança. O mundo em que ela vive é descoberto através de jogos dos mais diversos tipos que vão dos mais simples de encaixe às mais curiosas brincadeiras folclóricas. O jogo, para a criança, é o exercício e a preparação para a vida adulta. É através das brincadeiras, seus movimentos, sua interação com os objetos e no espaço com outras crianças que ela desenvolve suas potencialidades, descobrindo vária habilidade.</p><p>JUSTIFICATIVA</p><p>A Lei nº 11.274 de 6 de fevereiro de 2006, que incluiu crianças de 6 anos no Ensino Fundamental, suscitou uma série de questionamentos e reflexões na área da educação, especialmente sobre o currículo escolar adequado para essa faixa etária. Dada a importância do brincar no desenvolvimento das crianças, é essencial que pedagogos em formação compreendam profundamente esse assunto, já que o brincar é central para o aprendizado e o desenvolvimento infantil.</p><p>Esse período é crucial para as crianças, pois seu aprendizado ocorre de maneira mais eficaz em um ambiente lúdico. Portanto, privá-las desse direito seria prejudicial. Repensar a educação para esse público, agora inserido no Ensino Fundamental, é fundamental para garantir um ensino de qualidade, que seja alegre e satisfatório, promovendo o desenvolvimento pleno do indivíduo.</p><p>Além disso, a utilização de jogos, especialmente em disciplinas como a matemática, pode ser uma estratégia eficaz. Jogos ajudam as crianças a associar melhor determinados conteúdos que, de forma tradicional, poderiam ser mais difíceis de aprender. Conforme Friedmann (1996), o jogo não só fornece informações valiosas sobre a criança, mas também pode ser um meio poderoso para estimular seu desenvolvimento integral e abordar conteúdos curriculares.</p><p>PARTICIPANTES</p><p>Este plano de ensino foi criado para ajudar os professores em sala de aula. Tendo em vista proporcionar uma aula extremamente prazerosa e não somente para descanso, mas sim para fazer que o aluno se sinta mas a vontade para aprender mais e mais brincando, não somente na rotina cansativa de uma sala de aula. Mas sim em um ambiente que favoreça aprendizagem e engajamento para que o aluno não fique mais solto.</p><p>Os jogos e brincadeiras são fundamentais para o desenvolvimento integral da criança, elas desenvolve capacidades de resolver problemas, pensar criticamente e se comunicar</p><p>OBJETIVOS</p><p>· Analisar a importância da utilização dos jogos e brincadeiras no contexto escolar.</p><p>· Investigar</p><p>como os jogos e brincadeiras têm sido desenvolvidos na prática educativa da Educação Infantil.</p><p>· Verificar fatores que contribuem para a construção do conhecimento, através dos jogos e brincadeiras;</p><p>· Compreender a importância da formação docente no que se refere à aplicação de jogos e brincadeiras;</p><p>· Identificar a teoria sobre jogos e brincadeiras;</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>Este trabalho propõe uma reflexão aprofundada sobre a inserção de crianças de seis anos no primeiro ano do Ensino Fundamental, fundamentada em uma pesquisa bibliográfica com autores renomados como Piaget, Wallon, Maria Montessori, Vygotsky e Froebel. A discussão envolve o reconhecimento das legislações pertinentes, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96), que já previa o ensino de nove anos, e a Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, que regulamenta essa previsão.</p><p>O foco central é entender como essas crianças aprendem, explorando as etapas de aprendizagem conforme as teorias de Piaget e Vygotsky. Esses autores destacam a importância do desenvolvimento cognitivo e social, evidenciando que o aprendizado nessa faixa etária deve ocorrer em um ambiente lúdico e estimulante. Montessori, por exemplo, enfatiza que a criança precisa se apropriar dos elementos do ambiente para estruturar seu pensamento, destacando a necessidade de uma abordagem educacional que respeite o ritmo natural de desenvolvimento da criança.</p><p>No entanto, o trabalho também aponta para uma realidade preocupante: muitas escolas ainda não se adequaram a essas diretrizes lúdicas nas fases iniciais do ensino, resultando em crianças que se estressam prematuramente devido a conteúdos maçantes e métodos tradicionais. Esse problema é exacerbado pela falta de materiais lúdicos nas escolas públicas e pela resistência ou falta de atualização de alguns professores.</p><p>A reflexão final sugere que, para uma educação de qualidade, é essencial que as escolas adotem práticas pedagógicas que considerem o brincar como uma ferramenta essencial para o desenvolvimento e a aprendizagem, respeitando as necessidades e o ritmo das crianças conforme as teorias pedagógicas consagradas.</p><p>REFERENCIAL TEÓRICO</p><p>Jogos e brincadeiras são essenciais na vida da criança, pois através deles ela experimenta novos movimentos, entende o vencer e o perder, aprende a colaborar com o outro e consegue assimilar conceitos fundamentais para a aprendizagem.</p><p>Ao ar livre, dentro ou fora das salas de aulas, em forma de gincanas ou jogos, brincadeiras são sempre bem-vindas tanto em momentos de recreação como em situações de aprendizagem.</p><p>Partindo deste pressuposto, faz-se necessário um estudo detalhado sobre os jogos e brincadeiras na educação infantil, pois na teoria que embasa o brincar, há uma confusão muito grande sobre o significado das palavras brinquedo, brincadeira e jogo. Nos dicionários, os significados são os seguintes:</p><p>Quanto aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN´S), simbolizam uma proposta que tem por objetivo orientar, de maneira coerente, as múltiplas políticas educacionais existentes nas diferentes áreas territoriais do país que contribuem para a melhoria da eficiência, atualização e qualidade de nossa educação, visando também uma concepção de cidadania que ajuste o aluno e, consequentemente, o cidadão à realidade do mundo contemporâneo. Dessa forma, ele representa um referencial para promover a reflexão sobre os currículos estaduais e municipais, garantindo assim a melhoria do ensino, socializando discussões e pesquisas sobre estratégias e procedimentos de ensino.</p><p>Portanto, percebe-se que a orientação proposta nos PCN´S está situada nos princípios construtivistas e apoia-se num modelo de aprendizagem que reconhece a participação construtiva do aluno, a intervenção do professor nesse processo e a escola como um espaço de formação e informação em que a aprendizagem de conteúdos e o desenvolvimento de habilidades operatórias favoreçam a inclusão do aluno na sociedade que o cerca, adquirindo assim, um universo cultural mais amplo. Para que essa proposta se concretize, se transforme em uma realidade, é necessária a interação do sujeito com o objeto a ser conhecido, e é a partir desta interação, que os jogos e brincadeiras ganham um papel importante, pois são eles que viabilizam a atuação do próprio aluno na tarefa de construir significados sobre os conteúdos de sua aprendizagem, cabendo ao professor ser apenas um mediador e conhecedor do momento oportuno para se utilizar dessa atividade lúdica.</p><p>Contudo, os PCN´S não constituem uma linha educacional impositiva, e sim um conjunto de proposições que buscam estabelecer referências a partir das quais a educação possa progressivamente ir se transformando em um processo de construção de cidadania.</p><p>Já o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) em seus três volumes, abordam a todo o momento a importância da utilização dos jogos e brincadeiras no contexto escolar, tanto que nos Objetivos</p><p>Gerais da Educação Infantil, espera-se que as crianças desenvolvam a capacidade de “brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades”. (RCNEI, 1998, v.1, p.63).</p><p>É através dos jogos, das brincadeiras, do ato de brincar que a criança tem a oportunidade de experimentar o mundo no plano da imaginação, utilizando a linguagem simbólica, internalizando assim uma compreensão sobre os diversos conhecimentos, sentimentos e pessoas, estabelecendo vínculos entre as características presentes no papel assumido pela criança, suas relações com outros papéis, generalizando para outras situações que possam vir a ocorrer e construindo novos significados.</p><p>No entanto, cabe ao professor a capacidade de escolher as brincadeiras, os jogos, estruturá-los e aplicá-los tanto para as crianças de zero a três anos, onde, por exemplo, nas brincadeiras de “faz-de-conta” (que utiliza principalmente a imitação), nas de “manipular objetos / brinquedos”, e nas “de esconder e achar”, são predominantes nessa faixa etária. Já para as crianças de quatro a seis anos, que escolhem seus parceiros, os objetos, temas, locais e personagens que querem brincar, como por exemplo, as brincadeiras de faz-de-conta, de casinha, pular corda, jogos sonoros – musicais, de regras, de construção entre outros estão presentes nessa faixa etária.</p><p>Portanto, a criança é um ser social, que desde o seu nascimento, possui capacidades afetivas, emocionais e cognitivas, e quando está realizando atividades lúdicas como os jogos e brincadeiras experimentam e entram em contatos com sujeitos e recursos diferentes, ampliando suas relações sociais, desenvolvendo, sistematizando e transformando os conhecimentos.</p><p>Logo as atividades lúdicas propiciam a ampliação dos conhecimentos infantis, sendo de suma importância que as escolas e seus professores vejam e utilizem os jogos e as brincadeiras de maneira permanente, com um objetivo estabelecido e fundamentado, e não como um simples passatempo divertido.</p><p>É nesse contexto, que o jogo ganha um enorme espaço como ferramenta ideal da aprendizagem, por isso é que a maioria dos filósofos, sociólogos e antropólogos compreendem o jogo como uma atividade lúdica fundamental no desenvolvimento da criança.</p><p>Para o Biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980), educar é provocar atividade, isto é, estimular à procura do conhecimento para o próprio desenvolvimento da criança.</p><p>Muitas dúvidas persistem entre educadores, que procuram associar o jogo à educação, embora as pesquisas em torno do jogo tenham surgido no início desse século, e sua intensidade tenha variado conforme as mudanças políticas e sociais de cada contexto social. O ressurgimento das pesquisas psicológicas sobre o jogo infantil nos anos 70 foi em grande parte estimulado por Piaget em sua obra, “A formação do símbolo na criança” (1978).</p><p>Seguindo uma orientação cognitiva, Piaget analisa o jogo integrando à vida mental, que é caracterizado por uma particular orientação do comportamento da criança, denominado de assimilação.</p><p>Para Piaget, cada ato de inteligência é definido pelo equilíbrio entre duas tendências: assimilação e acomodação. Na assimilação, o sujeito incorpora eventos, objetos ou situações dentro de formas de pensamento, que constituem as estruturas mentais organizadas. Na acomodação, as estruturas mentais existentes, reorganizam-se para incorporar novos aspectos do ambiente externo. Assim podemos notar que no ato de inteligência, o sujeito adapta-se às exigências do ambiente externo, enquanto ao mesmo tempo mantém sua estrutura mental intacta. O brincar, neste caso, é identificado pelo ato da assimilação sobre a acomodação, ou seja, o sujeito assimila fatos e objetos ao seu “eu” e suas estruturas mentais.</p><p>E com o aparecimento do jogo simbólico, a criança ultrapassa a simples satisfação da manipulação. Ela vai assimilar a realidade externa ao seu “eu”, fazendo distorções ou transposições. Da mesma forma, o jogo simbólico é usado para encontrar satisfação fantasiosa por meio de compensação, superação de conflitos, preenchimento de desejos. Quanto mais avança em idade mais caminha para a realidade.</p><p>Piaget aborda a importância do jogo infantil no desenvolvimento cognitivo da criança, onde ele afirma que:</p><p>O jogo infantil é simplesmente a expressão de</p><p>uma das fases dessa diferenciação progressiva:</p><p>é o produto da assimilação dissociando-se da acomodação</p><p>antes de se reintegrar</p><p>nas formas de equilíbrio permanente que dele farão seu</p><p>complemento, ao nível do pensamento operatório ou racional. È</p><p>nesse sentido que o jogo constitui o pólo extremo da assimilação do</p><p>real ao eu, tanto como participante como assimilador, daquela</p><p>imaginação criadora que permanecerá sendo o motor de todo</p><p>pensamento interior e mesmo da razão. (PIAGET, 1975, p. 207).</p><p>Segundo Vygotsky, a essência da brincadeira é a criação de uma nova relação entre situações do pensamento real, criando assim uma “zona de desenvolvimento proximal”, onde a criança se comporta além do seu comportamento habitual e correto com a sua idade. A criança se desenvolve através da atividade de brincar, com isso, a brincadeira pode ser vista como uma atividade condutora que determina o seu desenvolvimento.</p><p>Neste sentido, Vygotsky afirma que “o que na vida real passa despercebido pela criança torna-se uma regra de comportamento no brinquedo”.</p><p>(VYGOTSKY, 1989, p. 108).</p><p>Ao formular o conceito de “zona de desenvolvimento proximal”,</p><p>Vygotsky deixa claro que o bom ensino é aquele que tem como objetivo estimular a criança a atingir um nível de compreensão e habilidades que ainda não domina completamente, extraindo dele um novo conhecimento, permitindo delinear o futuro imediato do educando e o seu estado dinâmico de desenvolvimento, proporcionando o acesso não só ao que foi atingido como também aquilo que está em processo de maturação, ou seja, o que irá atingir.</p><p>A partir das ideias de Vygotsky, percebemos que ensinar para a criança o que já é do seu conhecimento, acabará gerando uma desmotivação que consequentemente irá prejudicá-lo a ir além de sua capacidade, daí, surge à necessidade das escolas encararem os jogos e brincadeiras como sendo uma atividade lúdica “séria”, pois através deles, poderá aguçar a curiosidade do educando, ampliando assim os seus conhecimentos de uma forma mais prazerosa e social. Enquanto se divertem em um mesmo ambiente, as crianças nem imaginam que estão se conhecendo, aprendendo e descobrindo o mundo em que eles vivem.</p><p>Diante da realidade na qual o que predomina é a industrialização, muitos estudiosos apontam que os setores produtivos estão disponibilizando brinquedos na área educacional, dando maior destaque para tais produtos. Brincar não significa perda de tempo como também não é uma forma de preenchimento de tempo, mas uma maneira de se colocar a criança de frente com o objeto, muito embora nem sempre a brincadeira envolva um objeto.</p><p>Até porque o brinquedo possibilita o desenvolvimento total da criança, já que ela se envolve afetivamente no seu convívio social. A brincadeira faz parte do mundo da criança. É nesse momento que ela experimenta, organiza-se, regula-se, constrói normas para si e para o grupo. Desse modo, o brincar é uma das formas de linguagem que a criança usa para entender e interagir consegue mesmo e com os outros e o próprio mundo.</p><p>O RCNEI (BRASIL, 1998, p. 58) destaca a importância de se valorizar atividades lúdicas na Educação Infantil, visto que “as crianças podem incorporar em suas brincadeiras conhecimentos que foram construindo”. Ainda se observa no RCNEI a valorização do brinquedo, entendidos como.</p><p>Componentes ativos do processo educacional que refletem a concepção</p><p>de educação assumida pela instituição. Constituem-se em poderosos</p><p>auxiliares da aprendizagem. Sua presença desponta como um dos</p><p>indicadores importantes para a definição de práticas educativas de</p><p>qualidade em instituição de educação infantil. (BRASI, 1998, p.67. v.1)</p><p>No entanto, ainda se observa que quando se fala em brinquedos e brincadeiras, muita das vezes ecoa, no fundo das expressões, pré-conceitos marcados pelas relações de desdém, de poder de valores pejorativos na relação.</p><p>Durante muito tempo confundiu-se “ensinar” com “transmitir” e, neste contexto, o aluno era considerado como um agente passivo da aprendizagem e o professor um mero transmissor dessa aprendizagem. Acreditava-se que toda aprendizagem ocorria apenas pela repetição e os alunos que não aprendiam eram os únicos responsáveis por essa deficiência e, portanto, merecedoras do castigo da reprovação.</p><p>Atualmente essa ideia tornou-se absurda, pois sabemos que não existe ensino sem que ocorra a aprendizagem, e esta não acontece senão pela transformação, pela ação facilitadora do professor e principalmente.</p><p>Brinquedos</p><p>Qualquer tipo de brinquedo traz consigo uma relação de aprendizagem, bem como educativa. Quando uma criança confecciona seu próprio brinquedo, aprende com o seu trabalho transformar matérias-primas oriundas da natureza em objetos novos, que vão se constituir em um novo objeto, ou seja, novo brinquedo. Para Oliveira (1984, p. 44),</p><p>O brinquedo educativo se auto define como agente de transmissão</p><p>metódica de conhecimentos e habilidades que, antes de seu</p><p>surgimento, não eram veiculadas às crianças pelos brinquedos.</p><p>Simboliza, portanto, uma intervenção deliberada no lazer infantil no</p><p>sentido de oferecer conteúdo pedagógico ao entretenimento da</p><p>criança.</p><p>“trabalhar-seriedade X brincar-seriedade”.</p><p>Precisa-se entender que esses conceitos não possuem fundamento, pois hoje se sabe que é através das ações, do fazer, pensar e brincar, que o ser humano vai construir seu conhecimento e desenvolvendo suas estruturas psíquicas para se relacionar com o mundo concreto. Nesse sentido, as brincadeiras são de suma importância para o desenvolvimento da chamada motricidade, do raciocínio por meio do faz-de-conta, utilizando sempre pelas crianças quando estão brincando.</p><p>O brinquedo sempre chamou atenção da criança independente do tamanho ou da qualidade. Enquanto objeto, ele é sempre suporte de brincadeira, e a brincadeira nada mais é do que ação que a criança desenvolve ao realizar as regras do jogo, ou seja, mergulhar na ação lúdica. Kishimoto (1999, p. 18) ressalta que o brinquedo é outro termo indispensável para compreender este campo. Diferindo do jogo, o brinquedo supõe uma relação íntima com a criança e uma indeterminação quanto ao uso, ou seja, a ausência de um sistema de regra que organiza sua utilização. A partir desse momento, o brinquedo pode gerar um sentimento mais próximo onde em algumas situações o amigo não consegue construir tornando com isso o melhor amigo que fala, ouve e sente, pois, a criança vive num mundo de imaginação onde seus brinquedos de ficção acabam ganhando vida e ao mesmo tempo sentimentos.</p><p>Nessa perspectiva, a criança amplia no brinquedo todas as suas sensibilidades, pois este vai permitir a ela curiosidade e conhecimento ao mesmo tempo. Sendo assim, é através do brinquedo que a criança faz sua incursão</p><p>no mundo, trava contato com os desafios e busca, com isso, o conhecimento dos elementos.</p><p>Muitas vezes, a criança é levada a destruir alguns brinquedos na busca do entendimento e conhecimento dos mesmos. Com isso, ela quebra e tenta consertar e, daí, vem o descobrimento e conhecimento do seu brinquedo.</p><p>Definindo e caracterizando os jogos e brincadeiras.</p><p>Os jogos e brincadeiras assumem um lugar cada vez mais importante nos meios em que as crianças se movimentam, seja em casa, nas escolas, nas ruas ou nos parques, eles estão sempre presentes. Basta reunir duas ou três crianças e, lá estão elas chutando uma bola, tentando ver quem salta ou se equilibra melhor ou fazendo adivinhações.</p><p>Partindo deste pressuposto, fizemos um estudo mais amplo e detalhado sobre a definição, a origem e caracterização dos jogos e brincadeiras. Definir a palavra jogo é algo muito complexo, pois cada indivíduo pode entendê-la e lhe atribuir um significado diferente. Ao se referir aos jogos como, por exemplo, pular amarelinha, xadrez, futebol, brincar de mamãe e filhinha, construir barquinhos entre outros, cada um desses jogos tem suas especificidades, como regras padronizadas (xadrez), representação mental do objeto (construção do barquinho), e a situação imaginária (faz-de-conta).</p><p>O que é visto como jogo ou brinquedo para determinadas pessoas, como, por exemplo, brincar com uma boneca, para algumas tribos indígenas, esta mesma boneca não é considerado um brinquedo, e sim um símbolo de divindade, ou seja, dependendo do significado atribuído, pode-se considerar tal conduta ou comportamento um jogo ou não-jogo.</p><p>O jogo infantil e a educação, antes mesmo da época do</p><p>Romantismo, eram estabelecidos por três concepções:</p><p>1. Recreação;</p><p>2. Uso do jogo para favorecer o ensino de conteúdos escolares;</p><p>3. Diagnóstico da personalidade infantil e recurso para ajustar o ensino às necessidades infantis.</p><p>Desde o período da antiguidade greco-romana o jogo era utilizado como uma necessidade que favorece o relaxamento das crianças após atividades escolares que exigissem muito esforça tanto físico quanto intelectual. Já na Idade Média, o jogo é associado ao azar, e logo é tido como não sério.</p><p>Com o Renascimento, surge uma forma diferente de se perceber a criança, que é vista com valores positivos, com características boas e que por meio do jogo se expressa de maneira espontânea. Nessa época, os jogos eram utilizados para divulgar conteúdos (de história, geografia entre outros), e princípios (de moral e de ética), viam a brincadeira como uma ação livre que propiciava e favorecia o desenvolvimento da inteligência dos indivíduos de maneira a facilitar o seu estudo, ou seja, o jogo em seu caráter totalmente educativo.</p><p>Assim, podemos considerar que os jogos são importantes instrumentos para o desenvolvimento das crianças e dos jovens, e não de serem apenas como fonte de diversão, o que já seria importante. Eles propiciam situações que podem ser exploradas de diversas maneiras educativas, onde para a criança, eles constituem um fim, ela participa com o objetivo de obter prazer. Já para os adultos, eles são vistos como um meio, um veículo capaz de levar até a criança uma mensagem educacional, cabendo ao adulto a tarefa de escolher qual jogo é adequado para transmitir a mensagem desejada. Contudo, não podemos esquecer a importância afetiva do jogo, pois ele é a fonte de alegrias; na sua origem a palavra significa exatamente “riso e barulho”, o jogo é, portanto uma função essencial na vida da criança.</p><p>Já a brincadeira é entendida como ato de brincar. E brincar é um direito de liberdade da criança, legitimado na Lei 8069-90, do ECA (Estatuto da</p><p>Criança e do Adolescente), em seu artigo 16, inciso IV. “O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: brincar, praticar esportes e divertir-se”</p><p>(ECA, 2000, p. 11).</p><p>Assim, para se desenvolver plenamente e participar ativamente do mundo em que vive, a criança precisa brincar, pois brincar é aprender. A brincadeira infantil é capaz de promover o desenvolvimento intelectual do aluno a ponto de levá-lo a superar o estágio de desenvolvimento em que se encontra. Contudo, é na brincadeira que reside à base daquilo que mais tarde permitirá à criança aprendizagens mais elaboradas.</p><p>Vários estudiosos reconhecem a influência do brincar para o desenvolvimento infantil. Ângela Maluf, por exemplo, afirma que a</p><p>“Brincadeira é uma atividade objetiva, pois vai mediar sua relação e</p><p>percepção do mundo ambiental e dos sujeitos”. (MALUF, 2003, p. 82).</p><p>Já Vygotsky (1989), não hesitou em conceber.</p><p>“a brincadeira como zona proximal, pois nela a criança supera sua própria</p><p>condição no presente, agindo como se fosse maior. A criança desafia</p><p>seus próprios limites, ações e pensamentos”.</p><p>(VYGOTSKY, 1989, p. 106), ou seja, a brincadeira possibilita ampla estrutura básica para mudanças das necessidades e da consciência das crianças, pois são nas brincadeiras que elas resinificam o que vive e sentem.</p><p>Portanto, a brincadeira é uma forma privilegiada da aprendizagem. Na medida em que vão crescendo, as crianças trazem para suas brincadeiras diárias, o que vêem, escutam e experimentam e, essas brincadeiras ficam mais interessantes a partir do momento em que as crianças podem combinar os vários conhecimentos a que tiveram acesso.</p><p>No entanto, não podemos esquecer que qualquer brincadeira exige regras, mesmo que estas regras não sejam explicitas como é o caso do faz-de-conta. Podemos observar estas regras somente pelo fato da criança estar interagindo com outras pessoas e com a realidade social como um todo, onde ela acaba observando condutas, apropria-se de valores e significados, adquirindo assim, as regras de comportamento existentes numa sociedade e, a criança que desrespeita ou ignora essas regras, acaba sendo chamado pelos outros como o “desmancha-prazeres”.</p><p>Em suma, podemos considerar que a brincadeira sempre foi e sempre será a forma mais fácil de educar uma criança, pois é uma atividade de lazer que contribui para o seu desenvolvimento integral, para sua aprendizagem, para sua criatividade e para a sua socialização em todos os momentos de sua vida, além de proporcionar uma infância mais alegre e mais vivida.</p><p>METODOLOGIA</p><p>A partir do tema jogos e brincadeiras na educação infantil vamos fazer para as crianças do maternal. Esta atividade será realizada em sala de aula. Os alunos deverão ser organizados em grupos de três participantes.</p><p>Os participantes devem fazer um sorteio pra decidir quem inicia a jogada.</p><p>· O tabuleiro deve ficar disposto no centro</p><p>· As fichas com as palavras devem estar com as faces voltadas para baixo</p><p>· Em cada rodada um participante tira uma ficha e lê para o grupo</p><p>· Cada participante deve dizer qual é a classificação da palavra (oxítona paroxítona ou proparoxítona)</p><p>· Quem acertar a classificação anda uma casa no tabuleiro</p><p>· Ganha quem completar a volta no tabuleiro em primeiro lugar</p><p>A atividade planejada para as crianças do maternal gira em torno do tema "Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil" e será realizada em sala de aula, com o objetivo de estimular o aprendizado de forma lúdica e interativa. A proposta é organizar os alunos em grupos de três participantes, promovendo tanto a socialização quanto o desenvolvimento cognitivo.</p><p>A dinâmica do jogo é simples e bem estruturada para que as crianças possam se envolver e aprender ao mesmo tempo. Inicialmente, os participantes realizam um sorteio para decidir quem começa a jogada, garantindo a imparcialidade e estimulando o suspense e a expectativa entre os alunos.</p><p>O jogo envolve o uso de um tabuleiro, que deve ser colocado no centro do grupo, e fichas com palavras, que ficam dispostas com as faces voltadas para baixo. A cada rodada, um participante retira uma ficha, lê a palavra para o grupo, e todos devem tentar classificar a palavra como oxítona, paroxítona ou proparoxítona.</p><p>Essa atividade não apenas reforça o conteúdo linguístico de uma forma prática e acessível, mas também desenvolve habilidades importantes</p><p>como a leitura, a memória e o pensamento crítico. Ao acertar a classificação da palavra, o participante avança uma casa no tabuleiro, incentivando a competição saudável e o esforço em aprender.</p><p>O objetivo final é que o participante que completar a volta no tabuleiro em primeiro lugar seja o vencedor, o que adiciona um elemento de motivação ao jogo. Este tipo de atividade é especialmente eficaz na educação infantil, pois combina aprendizado com diversão, ajudando as crianças a internalizarem conceitos de forma natural e envolvente.</p><p>Além disso, ao trabalhar em grupo, as crianças aprendem a colaborar, a respeitar turnos e a desenvolver habilidades sociais fundamentais para seu crescimento. Essa abordagem lúdica do ensino, centrada em jogos e brincadeiras, é uma excelente maneira de captar a atenção das crianças e fazer com que o processo de aprendizagem seja uma experiência positiva e significativa para elas.</p><p>CRONOGRAMA</p><p>Meses etapas</p><p>Junho</p><p>Julho</p><p>Agosto</p><p>Setembro</p><p>Outubro</p><p>Levantamento do tema e do problema</p><p>x</p><p>Levantamento bibliográfico</p><p>x</p><p>x</p><p>x</p><p>Leitura e realização de fechamento</p><p>x</p><p>x</p><p>x</p><p>x</p><p>x</p><p>Apresentação e finalização do projeto</p><p>x</p><p>x</p><p>RECURSOS</p><p>Este projeto foi realizado em 5 dias com 5 turmas diferentes. Foi realizado um trabalho de investigação com a professora de uma turma 2 ano fundamental 1, que conta na sala de aula pesquisada com um número de 25 alunos, cujas crianças apresentavam no momento da coleta, idades entre 06 e 07 anos, sendo uma escola da rede privada da cidade de Belo horizonte e com a coordenadora desse nível de ensino. A escolha da escola foi intencional, visto que se desejou verificar de que modo o lúdico é tratado em uma escola que atende a um público bastante comum.</p><p>1. Três marcadores</p><p>2. Um tabuleiro</p><p>3. Fichas de palavras</p><p>AVALIAÇÃO</p><p>Os conteúdos abordados nesta proposta educativa possuem um valor inestimável para o desenvolvimento do indivíduo, pois contribuem diretamente para o aprimoramento de sua capacidade de pensar de forma crítica e autônoma. A habilidade de refletir, analisar situações e encontrar soluções é uma das competências mais valiosas que uma pessoa pode adquirir ao longo de sua formação.</p><p>Por meio do desenvolvimento dessa capacidade, o indivíduo não apenas internaliza conhecimentos, mas também aprende a aplicá-los de maneira prática em diversas situações de sua vida. Isso o torna apto a enfrentar desafios, tomar decisões fundamentadas e resolver problemas de maneira eficiente, o que é crucial tanto no âmbito pessoal quanto profissional.</p><p>A educação que estimula o pensamento crítico e a solução de problemas vai além da simples transmissão de conteúdo; ela forma pessoas capazes de questionar, inovar e transformar o mundo ao seu redor. Quando um indivíduo é incentivado a construir seu próprio conhecimento, ele se torna protagonista de sua aprendizagem e, consequentemente, de sua vida. Essa autonomia intelectual é o que permite que ele se adapte a mudanças, crie novas possibilidades e contribua de maneira significativa para a sociedade.</p><p>Além disso, a capacidade de pensar e resolver problemas não só enriquece o indivíduo, mas também tem um impacto direto em seu ambiente. Ao desenvolver essas habilidades, a pessoa se torna um agente de mudança, capaz de influenciar positivamente seu entorno e promover transformações que beneficiem a coletividade. A formação de indivíduos com essas características é, portanto, um dos objetivos mais nobres e fundamentais da educação, pois garante que eles possam exercer plenamente sua cidadania e contribuir para um mundo melhor.</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Diante dos objetivos propostos nesta pesquisa verificamos que todos foram alcançados, mediante a constatação de que a motivação para brincar é essencial à própria atividade, mesmo sem intenção de aprender, quem brinca aprende, até porque se aprende a brincar.</p><p>Como construção social, a brincadeira é atravessada pela aprendizagem, uma vez que os brinquedos e o ato de brincar a um só tempo, contam a história da humanidade e dela participam diretamente, sendo algo aprendido, e não uma disposição inata do ser humano. Daí vê-se a necessidade do educador inserir o brincar em um projeto educativo, o que supõe intencionalidade, ou seja, ter objetivos e consciência da importância de sua ação em relação ao desenvolvimento e à aprendizagem infantil. É nesse contexto que o jogo ganha um enorme espaço como ferramenta ideal da aprendizagem, por isso é que a maioria dos filósofos, sociólogos e antropólogos compreendem o jogo como uma atividade lúdica fundamental no desenvolvimento da criança e não apenas como um simples passatempo divertido.</p><p>Durante a nossa pesquisa constatamos que atualmente os jogos e brincadeiras vêm ganhando um espaço importante na área educacional, sendo reconhecidos como ferramentas ideais para o desenvolvimento integral da criança, assim os jogos e brincadeiras na escola vêm se tornando algo sério, pois desenvolve, estimula e enriquece a personalidade do aluno; ajuda-o a construir novas descobertas e simboliza um instrumento pedagógico que leva ao professor a condição de mediador, estimulador e avaliador da aprendizagem.</p><p>Tanto se discute a importância dos jogos e brincadeiras na sala de aula, que não podemos deixar de falar do faz-de-conta que também desempenha um papel importante no desenvolvimento afetivo, cognitivo e psicomotor da criança, pois é graças a ele que a criança pode imaginar, imitar, criar ou jogar simbolicamente e, assim pouco a pouco, vai reconstruindo em esquemas verbais ou simbólicos tudo aquilo que desenvolveu em seu primeiro ou segundo ano de vida. Com isso, pode ampliar seu mundo, estendendo ou aprimorando seus conhecimentos para além de seu próprio corpo, pode encurtar tempos, alargar espaços, substituir objetos criar acontecimentos, além disso, podendo também entrar no universo da sua cultura ou sociedade, aprendendo costumes, regras e limites que são fundamentais para o desenvolvimento humano.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BANDET, Jeanne; SARAZANAS, Réjane. A criança e os brinquedos. 2. ed. São</p><p>Paulo: Estampa, 1972. 165p.</p><p>BRASIL. Parâmetro Curricular Nacional. 4. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000, v. 1</p><p>Introdutório, 136 p.</p><p>BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília:</p><p>MEC/SEFE, 1998, v. 1, 104 p.</p><p>PIAGET, Jean. A Explicação do Jogo. In: PIAGET, Jean. A Formação do Símbolo na</p><p>Criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. Tradução Álvaro Cabral e</p><p>Christiano Monteiro Oiticica. 2 ed. Rio de Janeiro; Zahar, 1975. Cap.VI, p. 188-216.</p><p>VYGOTSKY, L. S.. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos</p><p>psicológicos superiores. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989. 168 p.</p><p>http://www.unifan.edu.br/files/pesquisa/OS_JOGOS_E_A_BRINCADEIRA_NO_DES</p><p>ENVOLVIMENTO_DA_APRENDIZAGEM_%20SOLANGE%20BARBOSA.pdf</p><p>BANDET, Jeanne; SARAZANAS, Réjane. A criança e os brinquedos. 2. ed. São</p><p>Paulo: Estampa, 1972. 165p.</p><p>CUNHA, Nylse Helena Silva. Brincar, pensar e conhecer – brinquedos, jogos e</p><p>atividades. São Paulo: Maltese, 1997. 184p.</p><p>DICIONÁRIO, Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005.498p.</p><p>FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio: o minidicionário da língua</p><p>portuguesa. 4 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. 790 p.</p><p>FRIEDMANN, Adriana. Brincar: crescer e aprender – o resgate do jogo infantil. São</p><p>Paulo: Moderna, 1996. 128 p.</p><p>FRIEDMANN, Adriana. O papel do brincar na cultura contemporânea. Revista Pátio:</p><p>educação infantil. São Paulo, ano 1, n.3, p. 14-15, dez.2003 / mar 2004.</p><p>GRANDES PENSADORES. A história do pensamento pedagógico no Ocidente pela</p><p>obra de seus maiores expoentes. Revista Nova Escola, São Paulo, 78p.</p><p>KISHIMOTO, Tizuco Morchida. O jogo e a educação infantil. In: KISHIMOTO, Tizuco</p><p>Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 3 ed. São Paulo: Cortez,</p><p>1999. Cap. I, p. 13 - 43.</p>

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