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SISTEMA DE ENSINO
NOÇÕES DE 
INFORMÁTICA
Linux
Livro Eletrônico
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Linux
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Fabrício Melo
Sumário
Apresentação .....................................................................................................................................................................3
Linux ........................................................................................................................................................................................4
História do Linux ..............................................................................................................................................................4
Composição do Linux .....................................................................................................................................................5
Principais Características do Linux.................................................................................................................... 10
As Distribuições Linux ................................................................................................................................................18
Comandos do Linux .......................................................................................................................................................21
Os Comandos Básicos do Linux ............................................................................................................................ 22
Redirecionar a Entrada ou Saída de um Programa ....................................................................................32
Entendendo as Permissões no Linux ................................................................................................................40
Detalhando as Permissões ......................................................................................................................................41
Comando para Alterar uma Permissão .............................................................................................................42
Estrutura de Diretórios e Arquivos ....................................................................................................................45
Alguns Softwares Presentes no Linux ..............................................................................................................51
Configurações do Linux Ubuntu ...........................................................................................................................53
Resumo ...............................................................................................................................................................................66
Questões de Concurso ............................................................................................................................................... 88
Gabarito ..............................................................................................................................................................................92
Gabarito Comentado ................................................................................................................................................... 93
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Linux
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Fabrício Melo
ApresentAção
Seja bem-vindo(a)!
Hoje, iniciaremos nossa aula de Linux!
Antes de tudo, eu gostaria de pedir um favor: avalie nossa aula. É rápido e fácil. Se possível, 
deixe sugestões de melhoria, ficarei extremamente feliz com o seu feedback e trabalharei ain-
da mais para tornar as nossas aulas ainda melhores. Tenho muito a aprender, e você pode me 
ajudar com isso. Pode ser? Muito obrigado.
Também quero deixar avisado que utilizaremos, em alguns exemplos dessa nossa aula, a 
distribuição Ubuntu 18.04.
A diferença do que pedem de Windows para Linux é que, para o Linux, as bancas seguem 
mais a vertente dos conceitos e quase nada de prática. Já no caso do Windows, cobram con-
ceitos e prática igualmente.
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Linux
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Fabrício Melo
LINUX
HistóriA do Linux
O Linux é uma cópia do Unix feita por Linus Torvalds, junto com um grupo de hackers pela 
internet, seguindo o padrão POSIX (família de normas definidas para a manutenção de compa-
tibilidade entre sistemas operacionais), padrão usado pelas estações UNIX e desenvolvido na 
linguagem de programação C.
Em 1991, Linus Torvalds, um finlandês, criou um clone do sistema Minix (sistema operacio-
nal semelhante ao UNIX, desenvolvido por Andrew Tannenbaun) e o chamou de Linux. LINUS 
+ UNIX = LINUX.
Linus Torvalds e o Tux.
Curiosidade! Você sabe qual o motivo da mascote do Linux ser um pinguim? Simplesmente 
pelo fato de o Linus Torvalds gostar desse animal. Em uma discussão em grupos, ele declarou 
que tinha simpatia por pinguins. Isso bastou para o mundo todo adotá-los como o símbolo do 
Linux. O nome do pinguim mascote do Linux é Tux.
001. (FUNCAB/CRF-RO/ASSISTENTE/2015) Linus Torvalds criou o sistema operacional Linux 
com base em que linguagem de programação?
a) Fortran
b) Haskel
c) Clipper
l.
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Linux
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Fabrício Melo
d) C
e) Pascal
Linguagem C e alguns traços da linguagem Assembly.
Letra d.
002. (CEBRASPE/CNJ/TÉCNICO/2013) O kernel do Linux está constantemente em desen-
volvimento por uma comunidade de programadores, mas, para garantir a sua qualidade e in-
tegridade, existem mantenedores do kernel, como o Linus Torvalds, que analisam e julgam a 
pertinência das alterações.
Citando o nome do mantenedor do Linux, Linus Torvalds. Sobre o termo Kernel, citado no item, 
estudaremos logo a frente.
Certo.
Composição do Linux
Por ser um sistema operacional, o Linux tem a função de gerenciar todo o funcionamento de 
um computador. Tanto a parte de hardware (parte física) como a parte de software (parte lógica).
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Linux
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Fabrício Melo
O sistema operacional Linux é composto pelos seguintes componentes:
Kernel (núcleo): é o coração do sistema operacional. Ele representa a camada mais baixa 
de interface com o hardware, pois faz a comunicação mais básica entre ele e o software, sendo 
responsável por gerenciar os recursos do sistema. No caso do Linux, o código-fonte (receita do 
programa) é aberto, disponível para qualquer pessoa ter acesso, assim podendo modificá-lo.
Shell (concha): o intérprete de comandos é a interface entre o usuário e o sistema operacional. 
A interface Shell funciona como o intermediário entre o sistema operacional e o usuário graças às 
linhas de comando escritas por ele. A sua função é ler a linha de comando, interpretar seu significado, 
executar o comando e devolver o resultado pelas saídas. Na verdade, a interface Shell é um arquivo 
executável, encarregado de interpretar comandos, transmiti-los ao sistema e devolver resultados.
O Linux possui vários tipos de Shell, os mais populares são: o sh (Bourne shell), o bash 
(Bourne again shell), o csh (C Shell), o Tcsh (Tenex C shell), o ksh (Korn shell) e o zsh (Zero shell).
Prompt de comando: é a forma mais arcaica de o usuário interagir com o Kernel por meio do Shell.
Bash
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Linux
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Fabrício Melo
Interface gráfica (GUI): conhecida também como gerenciador de desktop/área de trabalho, 
é a forma mais recente de o usuário interagir com o sistema operacional. A interação é feita 
por meio de janelas, ícones, botões, menus e utilizando o famosomouse. O Linux possui inú-
meras interfaces gráficas, genericamente conhecidas como ambiente X. As mais usadas no 
ambiente Linux são: Unity, Gnome, KDE, XFCE, LXDE, Cinnamon, Mate etc.
O Linux Ubuntu, versão 18.04, utiliza a interface gráfica GNOME 3. Veja:
Interface GNOME
003. (IDECAN/AGU/AGENTE/2014) Sistemas Operacionais Linux são programas responsáveis 
por promover o funcionamento do computador, realizando a comunicação entre os dispositivos 
de hardware e softwares. Em relação a este sistema, é correto afirmar que KDE e GNOME são:
a) versões de Kernel.
b) distribuições Linux.
c) ambientes gráficos.
d) editores de texto Linux.
e) terminais para execução de comandos.
As duas interfaces gráficas mais conhecidas do Linux.
Letra c.
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Linux
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Fabrício Melo
004. (FCC/TRF-4/TÉCNICO/2010) O sistema operacional precisa apresentar a cada usuário 
uma interface que aceita, interpreta e, então, executa comandos ou programas do usuário. 
Essa interface é:
a) UNIX.
b) DOS.
c) MS-DOS.
d) SHELL.
e) SUN.
�Você pode querer marcar MS-DOS ou DOS, mas ambos são frutos do shell, que INTERPRETA os 
comandos digitados no sistema Windows enquanto que no Linux são: sh (Bourne shell), o bash 
(Bourne again shell), o csh (C Shell), o Tcsh (Tenex C shell), o ksh (Korn shell) e o zsh (Zero shell).
Letra d.
005. (CEBRASPE/PGE-PE/ANALISTA/2019) O shell e o kernel são duas partes essenciais 
do sistema operacional Linux: o primeiro serve para interpretar os comandos do usuário, e o 
segundo, para controlar os dispositivos do computador.
Função exata das duas partes que compõem o Linux.
Certo.
006. (CEBRASPE/FUB/TÉCNICO/2018) Há uma diversidade grande de distribuições do siste-
ma Linux, cada uma delas com estrutura de diretórios e kernel diferentes.
O Kernel (que é o sistema) não é diferente. O Linux é baseado em um mesmo Kernel, em que 
os desenvolvedores fazem alterações desenvolvendo novas funcionalidades e distribuições.
Errado.
007. (FUMARC/TJ-MG/OFICIAL/2013) Núcleo do sistema operacional que, dentre outras fun-
ções, gerencia a operação dos dispositivos de hardware é denominado:
a) Shell.
b) Batch.
c) Kernel.
d) Prompt.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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Termos-chave para acertar uma questão de Kernel: núcleo, coração do sistema, gerenciamen-
to de operações de hardware, sistema operacional propriamente dito...
Letra c.
008. (FGV/DPE-MT/ASSISTENTE/2015) O sistema operacional é um conjunto de programas 
que interfaceia o hardware com o software. O componente desse sistema que gerencia todos 
os recursos computacionais é denominado:
a) memória.
b) kernel.
c) shell.
d) ROM.
e) DOS.
Observe: “gerencia todos os recursos computacionais...” Só pode ser o Kernel.
Letra b.
009. (FUNRIO/MDIC/ANALISTA/2009) O............é o coração do Sistema Operacional. Ele re-
presenta a camada mais baixa de interface com o hardware, pois faz a comunicação mais 
básica entre ele e o software, sendo responsável por gerenciar os recursos do sistema.
a) Kernel.
b) Bios.
c) Harddisk
d) Compilador
e) Processador de texto
Ser o coração do sistema e gerenciar os recursos do sistema já são termos suficientes para 
sabermos que é o Kernel.
Letra a.
010. (CEBRASPE/BOMBEIROS/COMBATENTE/2011) O principal ambiente gráfico no Linux é 
o bash, por meio do qual é possível manipular e gerenciar o ambiente gráfico, usando-se telas 
gráficas com alta resolução.
Bash não é o principal ambiente gráfico do Linux. Bash é um interpretador de comando, prompt.
Errado.
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Linux
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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011. (CEBRASPE/BOMBEIROS/CONDUTOR/2011) KDE e Gnome são exemplos de gerencia-
dores de desktop utilizados no Linux, que permitem ao usuário interagir primordialmente com 
o sistema operacional por linhas de comando no Shell.
Cuidado com a interpretação de texto. Kde e Gnome, realmente são gerenciadores de desktop 
(interface gráfica) usados no Linux, porém o usuário não interage PRIMORDIALMENTE no am-
biente gráfico por meio de comandos. Mas, sim, por meio do uso do mouse. Existe a opção de 
abrir o prompt de comando no ambiente gráfico, mas não é primordial, é opcional.
Errado.
012. (FAU/JUCEPAR-PR/TÉCNICO/2016) Qual das expressões abaixo é utilizada para se re-
ferenciar a interface gráfica do Linux?
a) Kernel.
b) Terminal.
c) Shell.
d) Console.
e) Ambiente X.
Como vimos nos conceitos acima, genericamente as interfaces gráficas do Linux são conhe-
cidas como ambientes X.
Letra e.
013. (CEBRASPE/TJ-SE/ANALISTA/2014) No Linux, ambientes gráficos são executados por 
meio de um servidor, geralmente Xwindows ou X11, o qual fornece os elementos necessários 
para uma interface gráfica de usuário.
Xwindows, X11 ou até mesmo Ambientes X.
Certo.
prinCipAis CArACterístiCAs do Linux
Software livre: segundo a Free Software Foundation (Fundação para o Software Livre), é consi-
derado livre qualquer programa que pode ser copiado, usado, modificado e redistribuído de acordo 
com as necessidades de cada usuário. Em outras palavras, o software é considerado livre quando 
atende a esses quatro tipos de liberdades definidas pela fundação. Nada impede que um desenvol-
vedor cobre pelas modificações feitas, pois há custos, como em qualquer outra atividade, porém a 
diferença está na filosofia do software livre, a qual visa o espírito de liberdade, e não o lucro.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Fabrício Melo
014. (IDECAN/UERN/CONTADOR/2016) O Linux é um Sistema Operacional de código-fonte 
aberto que foi desenvolvido e é mantido por intermédio da colaboração voluntária de desen-
volvedores de diversas partes do mundo. O Linux utiliza a licença GPL que foi criada pela Free 
Software Foundation. São liberdades que esta entidade defende, EXCETO:
a) Executar o programa para qualquer propósito.
b) Distribuir cópias de forma que o usuário possa ajudar o seu próximo.
c) Estudar como o programa funciona, porém não é permitido qualquer adaptação.
d) Melhorar o programa e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade 
se beneficie.
É permitido fazer adaptação do programa.
Letra c.
015. (CEBRASPE/SEPLAGEDUC/TÉCNICO/2009) O Linux é um Software de código aberto, 
gratuito e de ampla distribuição entre usuários, os quais colaboram no desenvolvimento de 
novas funcionalidades para melhor desempenhar tarefas.
Vamos fazer algumas observações, aluno(a)! Observe que ele citou o Linux como sendo gra-
tuito. Sim, ele tem essa característica, mas nada impede que sejam vendidas as modificações 
realizadas, por exemplo. E tome cuidado, também, quando o examinador associar o fato de 
o software ser livre porque é gratuito ou vice-versa. Uma coisa não tem ligação com a outra. 
Existe software livre gratuito e pago, assim como existe software proprietário (código-fonte 
fechado) tanto pago como gratuito.
Certo.
016. (CEBRASPE/IBAMA/TÉCNICO/2012) Ao contrário de um software proprietário, o sof-
tware livre, ou de código aberto, permite que o usuário tenha acesso ao código-fonte do pro-
grama, o que torna possível estudar sua estrutura e modificá-lo. O GNU/Linux é exemplo de 
sistema operacional livre usado em servidores.
Exatamente! Se o software é livre, terá as liberdades citadas no item. E o Linux é um dos exem-
plos mais conhecidos no mundo dos softwares livres. Temos outros exemplos: Mozilla Firefox, 
Google Chrome, LibreOffice etc.
Certo.
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Multiusuário: permite que vários usuários possam acessar o sistema ao mesmotempo. 
Geralmente o conceito se aplica a uma rede, na qual podemos ter um servidor e várias pessoas 
acessando simultaneamente.
Código aberto (Open Source): qualquer pessoa pode ter acesso ao código-fonte (receita) 
do programa.
Multitarefa: permite que diversos programas rodem ao mesmo tempo, ou seja, você pode 
estar digitando um texto no LibreOffice Writer e, ao mesmo tempo, trabalhar na planilha de 
vendas do Calc, por exemplo. Sem contar os inúmeros serviços disponibilizados pelo sistema 
que estão rodando em background (segundo plano) e você nem percebe.
017. (CEBRASPE/TRE-GO/ANALISTA/2009) Assinale a opção correspondente a característi-
cas do sistema operacional Linux.
a) multitarefa, multiusuário, open source.
b) monotarefa, multiusuário, open source.
c) multitarefa, monousuário, gratuito.
d) monotarefa, monousuário, gratuito.
�b) Errada. Não é monotarefa.
�c) Errada. Não é monousuário.
�d) Errada. Não é monotarefa e nem monousuário.
Letra a.
Multiplataforma: o Linux roda em diversos tipos de plataformas de computadores, sejam 
eles x86 (32bits) ou x64 (64bits). As distribuições mais recentes do Ubuntu estão abolindo as 
arquiteturas de 32 bits.
Multiprocessador: permite o uso de mais de um processador no mesmo computador.
Protocolos: pode trabalhar com diversos protocolos de rede (TCP/IP).
Case Sensitive: diferenciar letras maiúsculas (caixa alta) de letras minúsculas (caixa baixa).
EXEMPLO
ARQUIVO1ºdt é diferente de arquivo1ºdt.
O Linux permite no máximo 255 caracteres em nomes de arquivos e diretórios.
O caractere ponto “.” antes de um nome, renomeia o arquivo para arquivo oculto.
O caractere não aceito em nomes de arquivos e diretórios no Linux é a barra normal “/”.
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Fabrício Melo
Preemptivo: é a capacidade de tirar de execução um processo em detrimento de outro. O 
Linux interrompe um processo que está executando para dar prioridade a outro.
Licença de uso (GPL): a GPL (licença pública geral) permite que os programas sejam dis-
tribuídos e reaproveitados, mantendo, porém, os direitos do autor de forma a não permitir que 
essa informação seja usada de uma maneira que limite as liberdades originais. A licença não 
permite, por exemplo, que o código seja apoderado por outra pessoa, ou que sejam impostos 
sobre ele restrições que o impeçam de ser distribuído da mesma maneira que foi adquirido.
A GPL baseia-se em 4 liberdades, são elas:
• Liberdade 0 – liberdade para executar o programa para quaisquer propósitos;
• Liberdade 1 – liberdade para estudar como o programa trabalha e adaptá-lo às suas 
necessidades. Ter acesso ao código-fonte é essencial para isso.
• Liberdade 2 – liberdade de redistribuir cópias de forma que você possa ajudar outras pessoas.
• Liberdade 3 – liberdade para melhorar o programa e disponibilizar as melhorias para o 
público, de forma que toda a comunidade possa se beneficiar disso. Ter acesso ao códi-
go-fonte é essencial para isso também.
018. (CEBRASPE/TJ-AC/ANALISTA/2012) No Linux, os nomes de arquivos podem ter até́ 
256 caracteres, porém o nome de arquivo “Um_nome_arquivo_longo+uma_longa_extensão” é 
inválido, pois o sinal “+” é um caractere reservado e não pode ser usado.
O Linux suporta até 255 caracteres e o sinal “+” pode ser usado.
Errado.
019. (UFCG/UFCG/ADMINISTRADOR/2016) São características do sistema operacional 
Linux, EXCETO:
a) Conectividade com outros tipos de plataformas como: Windows, Apple, DOS.
b) Não é Case Sensitive.
c) Multiusuário.
d) Preemptivo.
e) Proteção entre processos executados na memória RAM.
O Linux é case sensitive (capacidade de diferenciar letras maiúsculas de minúsculas).
Letra b.
020. (DOM CINTRA/MAPA/TÉCNICO/2010) Em relação ao Linux, sua licença é do tipo:
a) Shareware.
b) GPL.
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c) copyleft.
d) freeware.
e) proprietária.
�a) Errada. Shareware: programa do tipo demo (demonstrativo).
�b) Certa. Licença pública geral.
�c) Errada. Copyleft: é um método geral para tornar um programa (ou outra obra) livre (free), no 
sentido de liberdade, e não de gratuidade, e exigir que todas as versões modificadas e exten-
sões do programa também sejam livres.
�d) Errada. Freeware: software gratuito.
�e) Errada. Proprietária: software que possui o código-fonte fechado.
Letra b.
021. (CEBRASPE/SERPRO/TÉCNICO/2008) Uma diferença marcante entre os softwares 
Windows e Linux é o fato de este ser um sistema de código aberto, desenvolvido por progra-
madores voluntários espalhados por toda a Internet e distribuído sob licença pública.
Olha o português aí, aluno(a)!! Ao se referir a “este”, o examinador retoma o último termo, que, 
no caso, é o Linux. E uma das grandes diferenças dos dois sistemas é justamente a licença. No 
Linux: GPL/GNU. No Windows: copyright.
Certo.
022. (CEBRASPE/IBAMA/ANALISTA/2013) Um arquivo oculto no sistema operacional GNU/
Linux é identificado por um ponto no início do seu nome, como, por exemplo, no código.bashrc.
Arquivos com ponto no início do seu nome são arquivos ocultos.
Certo.
Memória Virtual (paginada/paginação): a memória virtual é uma área criada pelo Linux no 
disco rígido (HD) do computador de troca de dados que serve como uma extensão da memória 
principal (RAM). Por exemplo, se você possui 1 Gb de RAM livre e quer executar um programa 
que ocupa 1,2 Gb de RAM, deverá carregar os primeiros 1 Gb para rodar o início do programa e 
os 0,2 Gb restantes serão armazenados na memória virtual, para depois serem copiados para 
a memória principal a fim de serem executados.
Bibliotecas compartilhadas: são arquivos que possuem módulos que podem ser reutili-
záveis por outras aplicações. Ao invés do software necessitar ter um módulo próprio, poderá 
recorrer a um já desenvolvido e mantido pelo sistema (arquivo.so).
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Administrador (Superusuário/Root): é o usuário que tem todos os privilégios do sistema, 
ou seja, pode alterar tudo que há no sistema, excluir e criar partições na raiz (/) manipular ar-
quivos e configurações especiais do sistema, coisa que o usuário comum não pode fazer. É 
representado pelo símbolo: #
Usuário comum (padrão): é o usuário que possui restrições a qualquer alteração no siste-
ma. Esse usuário não consegue causar danos ao sistema devido a todas essas restrições. É 
representado pelo símbolo: $
Por questões de segurança, procure, sempre, usar o usuário comum e evitar o uso do usuário ROOT.
Sistema de arquivos: um sistema operacional necessita de uma estrutura que possa lhe dar su-
porte para acessar e ler o disco rígido. Este recurso que constrói uma base estrutural para o sistema 
operacional é o sistema de arquivos. Então, um sistema de arquivos é uma espécie de gerenciador 
e organizador que irá permitir ao sistema operacional ler os arquivos que estão no HD (disco rígido).
O sistema de arquivos é criado no momento da formatação do HD (disco rígido). Os princi-
pais sistemas de arquivos do Linux são: EXT/3/4, ReiserFS, XFS, que possuem a tecnologia de 
Journaling (recurso que permite recuperar um sistema após um desastre no disco). O Ubuntu 
18.04 utiliza o sistema EXT3/4. Veja:
Gerenciador de boot (inicialização): é possível que, em um mesmo computador, o usuário 
tenha instalado dois (2) sistemas operacionais. O recurso é possível particionando (dividindo) 
o HD (disco rígido) de modo que o computador irá interpretar dois (2) discos físicos. Basta 
instalar o Linux em uma partição e o Windows na outra. Para isso, teremos softwares geren-
ciadores de boot (inicialização) que terão a função de gerir o carregamento do sistema que o 
usuário escolher ao ligar o computador. Os gerenciadores de boot maisusados no Linux são: 
LILO e o GRUB. No Windows, o DualBoot.
• Vantagem: não exige uma máquina potente por conta de o sistema ser carregado de 
forma independente. Basta ter um bom espaço em disco para a instalação dos dois (2).
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• Desvantagem: por rodar de maneira independente, não é possível carregar os dois (2) ao mes-
mo tempo. Para trocar de um sistema para outro, é necessário reiniciar (boot) o computador.
Existe também a possibilidade de termos dois (2) sistemas operacionais sendo executados si-
multaneamente na mesma máquina. Basta usar um software conhecido como máquina virtual. 
Com a máquina virtual instalada, existe a possibilidade executar um sistema dentro do outro.
Sistema Operacional Monolítico: (sistema composto por apenas um (1) Kernel, responsá-
vel por todas as execuções de processos do sistema).
023. (CEBRASPE/BNB/ANALISTA/2018) Na utilização do terminal de qualquer sistema ope-
racional Linux, como o Ubuntu, o aparecimento do caractere $ no prompt de comando significa 
que o usuário que esteja conectado é o superusuário root.
Examinador inverteu os símbolos.
Errado.
024. (CEBRASPE/DPF/ESCRIVÃO/2018) Windows e Linux são exemplos de sistemas opera-
cionais de núcleo monolítico, em que um único processo executa as principais funções.
Saiba que o Windows também é monolítico.
Certo.
025. (CEBRASPE/ANATEL/TÉCNICO/2009) O Linux, sistema operacional bastante difundido 
atualmente e adotado por grandes empresas, possui capacidade de multitarefa, multiproces-
samento, memória virtual por paginação e bibliotecas compartilhadas.
Além de ser muito utilizado em ambiente corporativo, possui todas as características citadas.
Certo.
026. (CEBRASPE/TRE-GO/TÉCNICO/2015) No Linux, quando há mais de um administrador 
na rede, eles devem, sempre que possível, utilizar a conta root diretamente. Esse procedimento 
permite que os administradores tenham os privilégios mais elevados, sem restrição, para aces-
sar o sistema e para executar aplicativos.
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Quando há mais de um administrador na rede, eles NÃO devem utilizar a conta root do sistema. 
O recomendável, em qualquer manual de segurança, é que seja criada apenas UMA conta root 
e as demais sejam comuns.
Obs.: � não confunda o administrador da rede com o usuário root do sistema Linux.
Errado.
027. (CEBRASPE/PM-AL/SOLDADO/2017) Conhecido como o superusuário do sistema ope-
racional Linux, o usuário root é capaz de realizar diversas tarefas de administração do sistema; 
entre elas, a de cadastrar outros usuários.
É o conceito do root!
Certo.
028. (FUNRIO/IF-PA/ANALISTA/2016) São sistemas de arquivos utilizados no Linux:
a) NTFS e JFS.
b) FAT16 e ReiserFS.
c) FAT32 e EXT2.
d) FAT32 e NTFS.
e) EXT3 e XFS.
FAT16/32 e NTFS são sistemas de arquivos utilizados no Windows.
Letra e.
029. (CEBRASPE/POL. CIVIL-ES/PERITO/2011) O carregamento (boot) do sistema operacio-
nal Linux pode ser gerenciado pelo programa LILO.
Pode ser gerenciado tanto pelo LILO como pelo GRUB.
Certo.
030. (CEBRASPE/DPF/AGENTE/2014) As rotinas de inicialização GRUB e LILO, utilizadas em 
diversas distribuições Linux, podem ser acessadas por uma interface de linha de comando.
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Os dois (2) softwares podem ser executados tanto via linha de comando como por interface gráfica.
Certo.
031. (FUMARC/PC-MG/INVESTIGADOR/2014) Assinale a sigla que identifica a designação 
da licença pública para software livre:
a) FSF
b) GNU
c) GPL
d) GSL
PEGADINHA DA BANCA
Questão polêmica! Muitos candidatos enxergaram duas respostas: “b” e “c”. Na letra “b”, GNU é 
o nome do projeto para criar um sistema operacional inteiro livre, mas eles criaram só os progra-
mas acessórios e não tinham um núcleo/kernel – que é a parte que interage direto com o har-
dware e cuida de todas as tarefas do sistema. Com isso, juntaram o kernel Linux (outro projeto, 
criado pelo Linus Torwalds) e disso surgiram os sistemas GNU/Linux que conhecemos hoje, com 
várias distribuições. GPL é nome da licença de uso livre usada por esse projeto e por muitos ou-
tros softwares livres. Muitos examinadores e autores citam a GPL como sendo sinônimo de GNU.
GPL – Licença. GNU – Projeto.
Os Linux GNU possuem a licença GPL.
Letra c.
As distribuições Linux
Aluno(a), já percebeu que o Linux possui dezenas de distribuições? Ficamos, às vezes, até 
perdidos com toda essa quantidade de nomes que são bem variados.
Algumas empresas e organizações de voluntários decidiram juntar os programas do Linux 
em “pacotes” próprios aos quais elas dão suporte. Esses “pacotes” são chamados distribui-
ções. O Linux se refere ao Kernel. Porém, o conjunto de aplicativos que são executados no 
Kernel se chama distribuição.
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As mais famosas distribuições do Linux são: Red Hat, Ubuntu, Conectiva, Mandriva, De-
bian, Slackware, Fedora, Open Suse, Apache (WebServer), Fenix, Kurumim, Kali, Kalango, Turbo 
Linux, Chrome – OS, BackTrack, Arch Linux e o Android (Linux usados em dispositivos móveis: 
Smartphone, Tablets, Relógios etc.).
032. (AOCP/UFOB/2018) Utilizando um sistema operacional baseado em Linux, é possível 
escolher, dentre vários ambientes desktop, a aparência das interfaces com o usuário e a per-
formance, podendo variar consideravelmente entre diferentes ambientes.
Um dos motivos de existirem diversas distribuições Linux no mercado.
Certo.
033. (UFCG/UFCG/TÉCNICO/2016) São exemplos de distribuição do Linux, EXCETO:
a) Ubuntu.
b) Debian.
c) Kernel.
d) Kurumin.
e) Fedora.
Kernel é o núcleo do sistema operacional.
Letra c.
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034. (CEBRASPE/BB/ESCRITURÁRIO/2008) Sabendo que um usuário acessa a Internet para 
desfrutar alguns recursos partir de um computador que tem instalado, como sistema operacional, 
o Red Hat, é correto concluir que esse computador utiliza uma versão Linux de sistema operacional.
Red Hat é uma das distribuições mais populares do Linux em ambientes empresariais.
Certo.
035. (CEBRASPE/TRE-MA/ANALISTA/2009) Entre as diferentes distribuições do sistema 
operacional Linux estão
a) Conectiva, OpenOffice, StarOffice e Debian.
b) GNU, Conectiva, Debian e Kernel.
c) KDE, Blackbox, Debian e Pipe.
d) Debian, Conectiva, Turbo Linux e Slackware.
e) Fedora, RedHat, Kurumim e Posix.
�a) Errada. Conectiva (distribuição Linux), OpenOffice (pacote GNU office), starOffice (pacote 
GNU office), Debian (distribuição Linux).
�b) Errada. GNU (órgão regulamentador/projeto de sistema livre), Conectiva (distribuição Linux), 
Debian (distribuição Linux), Kernel (núcleo do Sistema Operacional).
�c) Certa. KDE (Interface gráfica do Linux), Blackbox (Interface gráfica do Linux), Debian (distri-
buição Linux), Pipe (barra vertical “|”).
�d) Errada. Debian (distribuição Linux), Conectiva (distribuição Linux), Turbo Linux (distribuição 
Linux), Slackware (distribuição Linux).
�e) Errada. Fedora (distribuição Linux), RedHat (distribuição Linux), Kurumim (distribuição 
Linux), Posix (normas para portabilidade do código de um programa).
Letra d.
036. (CEBRASPE/IBRAM-DF/ANALISTA/2009) As diversas distribuições do Linux representam 
a união do kernel, que é uma parte importante do sistema operacional, com alguns programas 
auxiliares. Entre as distribuições do sistema Linux, estão Debian, Slackware, Red Hat e Conectiva.
O CEBRASPE não tem históricos de citar nomesinexistentes nas suas provas. Se você se de-
parar com nomes de distribuições que não abordamos em nossa aula, tente se lembrar se eles 
fazem parte de algum nome relacionado a produtos do Windows. Caso você tenha certeza de 
que não tem relação com o Windows, então trata-se de um nome alternativo e você tem mar-
gem para “chutar”, marque CERTO na resposta. 
Certo.
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ComAndos do Linux
Agora, entraremos na parte mais “chata” de estudar do Linux, os comandos do Prompt 
(bash, sh, shell script etc.). Existem dezenas de comandos, mas, para facilitar o seu estudo, 
separei os que já foram pedidos nos principais concursos.
Se o Linux que você utiliza entra direto no modo gráfico ao ser inicializado, é possível inserir 
comandos no sistema através de uma aplicação de terminal. Esse recurso é facilmente loca-
lizável em qualquer distribuição. Se o computador que você acessa não estiver com o modo 
gráfico ativado, será possível digitar comandos diretamente, bastando estar logado. Quando o 
comando é inserido, cabe ao interpretador de comandos executá-lo. O Linux conta com mais 
de um deles, sendo os mais conhecidos o bash e o sh.
Quando um terminal é acessado, uma informação aparece no campo de inserção de co-
mandos. É importante saber interpretá-la. Para isso, veja os exemplos abaixo:
EXEMPLOS
[root@proffabricio /root]#
[proffabricio@prof /]$
Obs.: � Dependendo de sua distribuição e de seu shell, a linha de comandos pode ter um for-
mato ligeiramente diferente do que é mostrado nos exemplos. No Ubuntu Linux, por 
exemplo, o segundo exemplo fica na seguinte forma:
 � proffabricio@prof: ~$
Nos exemplos, a palavra existente antes do símbolo @ diz qual o nome do usuário que está 
usando o terminal (lembre-se de que no Linux é necessário ter um usuário para utilizar o siste-
ma). Os nomes que aparecem depois do @ indicam o computador que está sendo acessado 
seguido do diretório.
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O caractere que aparece no final indica qual o poder do usuário. Se o símbolo for #, significa 
que usuário tem poderes de administrador (root). Por outro lado, se o símbolo for $, significa que 
este é um usuário comum, incapaz de acessar todos os recursos que um administrador acessa. 
Independentemente de qual seja, é depois do caractere que o usuário pode digitar os comandos.
os ComAndos básiCos do Linux
Agora que você já sabe como agir em um terminal, vamos aos comandos do Linux mais co-
muns. Para utilizá-los, basta digitá-los e pressionar a tecla Enter de seu teclado. É importante frisar 
que, dependendo de sua distribuição Linux, um ou outro comando pode estar indisponível. Além 
disso, alguns comandos só podem ser executados por usuários com privilégios de administrador.
O Linux é case sensitive, seus comandos têm de ser digitados em letras minúsculas, salvo 
algumas letras de comandos opcionais, que podem ser tanto em maiúscula como 
em minúscula, mas terá diferença de resposta de uma para a outra.
A relação a seguir mostra os comandos seguidos de uma descrição:
bg: colocar a tarefa em background (segundo plano).
cal: exibe um calendário.
cat arquivo: mostra o conteúdo de um arquivo. Por exemplo, para ver o arquivo concurso.
txt, basta digitar cat concurso.txt. Utilizado, também, para concatenar arquivos, exibindo o re-
sultado na tela. Basta digitar: $ cat arquivo1 > arquivo2.
cd diretório: abre um diretório. Por exemplo, para abrir a pasta /mnt, basta digitar cd /mnt. 
Para ir ao diretório raiz a partir de qualquer outro, digite apenas cd;
• cd-  volta para o último diretório acessado (funciona como a função “desfazer”).
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• cd~  funciona como o “home”, ou seja, vai para o diretório do usuário.
• cd..  “volta uma pasta”.
chattr: modifica atributos de arquivos e diretórios.
chmod: comando para alterar as permissões de arquivos e diretórios.
chown: executado pelo root, permite alterar o proprietário ou grupo do arquivo ou diretório, 
alterando o dono do arquivo ou grupo.
# chown usuário arquivo
# chown usuário diretório
Obs.: � Para saber quem é o dono e qual grupo é o proprietário da pasta, basta dar o comando:
 � # ls -l /
 � Dessa forma, você poderá ver os proprietários das pastas e dos arquivos. Exemplo: 
para passar o diretório mp3 que pertence a root, mas quero que o novo dono seja a 
Maria, então digito:
 � # chown Maria /mp3
 � Onde Maria é a nova proprietária da pasta mp3 e /mp3 é o diretório cujo proprietário mudou. 
É importante lembrar que, da forma como foi executado o comando acima, ele alterou 
somente o diretório /mp3; as subpastas dentro dele continuam com o proprietário antigo.
 � Para incluir os subdiretórios, acrescente -R e exibir o resultado -c.
 � # chown -c -R daia /mp3
 � Outro exemplo é alterar o grupo a que pertence o diretório. Por exemplo, o diretório /mp3 
pertence a Maria e o grupo é root. Quero que pertença ao grupo inf, então, fica assim:
 � # chown Maria:inf /mp3
 � Para incluir os subdiretórios, acrescente -R e exibir o resultado -c.
 � # chown -c -R Maria:inf /mp3
clear: elimina todo o conteúdo visível, deixando a linha de comando no topo, como se o 
sistema acabasse de ter sido acessado.
cp origem destino: copia um arquivo ou diretório para outro local. Por exemplo, para copiar 
o arquivo concurso.txt com o nome concurso2.txt para /home, basta digitar cp concurso.txt /
home/ concurso 2.txt.
Opções:
• -b  gera cópia de segurança se o arquivo de destino já existir.
• -f  substitui arquivos existentes sem pedir confirmação.
• -i  pede permissão antes de substituir arquivos existentes.
• -l  cria um link para o arquivo de origem ao invés de copiar o arquivo.
• -r  copia arquivos e subdiretórios (recursivo).
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• -u  copia apenas quando o arquivo de origem é mais novo que o arquivo de destino ou 
quando o arquivo de destino não existe.
• -v  lista os arquivos copiados.
• −−help  lista as opções disponíveis com o comando.
• −−version  exibe informação sobre o comando.
cut: o comando cut é um delimitador de arquivos que pode ser utilizado para delimitar um 
arquivo em colunas, número de caracteres ou por posição de campo.
Sintaxe: # cut <opções> <arquivo>
Opções mais utilizadas:
• -d  especifica o caractere delimitador.
• - f  informa a posição do campo.
EXEMPLO
# cut -d “:” -f 1,3,5 /etc/passwd
Irá mostrar as colunas 1, 3 e 5 do arquivo /etc/passwd com o delimitador “:”.
date: mostra a data e a hora atual.
df: mostra as partições usadas; espaço livre em disco.
Opções:
• -a  inclui sistema de arquivos com 0 blocos
• -h  mostra o espaço livre/ocupado em MB, KB, GB em vez de bloco.
• -k  lista em Kbytes
• -l  somente lista sistema de arquivos locais
• -m  lista em Mbytes
• -T  lista o tipo de sistema de arquivos de cada partição.
diff arquivo1 arquivo2: indica as diferenças entre dois arquivos, por exemplo: diff calc.c calc2.c.
dir: lista os arquivos e diretórios da pasta atual; comando “ls” é o mais usado e conhecido 
para Linux. dir é comando típico do Windows.
dmesg: Este comando exibe as mensagens do buffer do kernel.
• -n num  define o nível das mensagens a serem exibidas.
• -c  apaga as mensagens após exibi-las (apenas o root pode usar este parâmetro).
• -C  apenas apaga as mensagens do buffer.
• -f, −−facility  restringe a saída do comando a recursos definidos como kern, user, mail, 
daemon, auth, syslog, lpr e news.
• -k  exibe apenas as mensagens do Kernel.
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• -l, −−level list  define o nível das mensagens a serem mostradas. São os níveis das 
mensagens: emerg (emergengy), alert (alerta), crit (crítico), err (erro), warn (advertência), 
notice (importante), info (informativo), debug (depuração).
• -s tamanho  define o tamanho do buffer do Kernel.
• -S, −−syslog  força o uso do /var/log/dmesg em vez do /dev/kmsg.
• -t  não mostra o horário das mensagens.
• -T  mostra o horário das mensagens em formato compreensível para os humanos (não 
usa o formato timestamp).
• -u, −−userspace  exibe apenas as mensagens do espaço de usuário
• -h, −−help  mostra as opções do comando.
• -v, −−version  mostra a versão do aplicativo.
du: exibe um resumo do uso do espaço em disco.
du diretório: mostra o tamanho de um diretório.
emacs: abre o editor de textos emacs.
fg: colocar a tarefa em foreground (primeiro plano).
file arquivo: mostra informações de um arquivo.
find diretório parâmetro termo: o comando find serve para localizar informações. Para 
isso, deve-se digitar o comando seguido do diretório da pesquisa mais um parâmetro (ver lista 
abaixo) e o termo da busca. Parâmetros:
• name – busca por nome
• type – busca por tipo
• size – busca pelo tamanho do arquivo
• mtime – busca por data de modificação
EXEMPLO
find /home name tristania
finger usuário: exibe informações sobre o usuário indicado.
free: mostra a quantidade de memória RAM disponível.
grep: procura por um texto dentro de um arquivo.
gzip: compactar um arquivo.
Entre os parâmetros disponíveis, têm-se:
• -c  extrai um arquivo para a saída padrão;
• -d  descompacta um arquivo comprimido;
• -l  lista o conteúdo de um arquivo compactado;
• -v  exibe detalhes sobre o procedimento;
• -r  compacta pastas;
• -t  testa a integridade de um arquivo compactado.
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halt: desliga o computador.
help: ajuda.
history: mostra os últimos comandos inseridos.
id usuário: mostra qual o número de identificação do usuário especificado no sistema.
ifconfig: é utilizado para atribuir um endereço a uma interface de rede ou configurar parâ-
metros de interface de rede.
• -a  aplicado aos comandos para todas as interfaces do sistema.
• -ad  aplicado aos comandos para todos “down” as interfaces do sistema.
• -au  aplicado aos comandos para todos “up” as interfaces do sistema.
A seguinte operação dos parâmetros será especificada:
Up
Marca a interface “up”. Habilita a interface depois de um “ifconfig down”. Ocorre automati-
camente quando configurado o endereço em uma interface. Configurando este “Flag”, não há 
efeito se o ifconfig estiver “down”.
Down
Marca a interface “down”. Quando uma interface está marcada down, o sistema não ten-
tará transmitir mensagens através daquelas interfaces. Se possível, a interface será resetada 
para desabilitar a recepção. Esta ação não desabilitará o roteador usando a interface.
kill: encerra processos em andamento. Envia sinais aos processos.
ls: lista os arquivos e diretórios da pasta atual.
Opções:
• -a, --all  Lista todos os arquivos (inclusive os ocultos) de um diretório.
• -A, --almost-all  Lista todos os arquivos (inclusive os ocultos) de um diretório, exceto o 
diretório atual e o de nível anterior.
• -B, --ignore-backups  Não lista arquivos que terminam com ~ (backup).
• --color=PARAM  Mostra os arquivos em cores diferentes, conforme o tipo de arquivo. 
PARAM pode ser:
−	 never – nunca lista em cores (mesma coisa de não usar o parâmetro --color).
−	 always – sempre lista em cores, conforme o tipo de arquivo.
−	 auto – somente colore a listagem se estiver em um terminal.
• -d, --directory  Lista os nomes dos diretórios ao invés do conteúdo.
• -f  Não classifica a listagem.
• -F  Insere um caractere após arquivos executáveis (‘*’), diretórios (‘/’), soquete (‘=‘), link 
simbólico (‘@’) e pipe (‘|’). Seu uso é útil para identificar, de forma fácil, tipos de arquivos 
nas listagens de diretórios.
• -G, --no-group  Oculta a coluna de grupo do arquivo.
• -h, --human-readable  Mostra o tamanho dos arquivos em Kbytes, Mbytes, Gbytes.
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• -H  Faz o mesmo que -h, mas usa unidades de 1000 em vez de 1024 para especificar 
Kbytes, Mbytes, Gbytes.
• -l  Usa o formato longo para a listagem de arquivos. Lista as permissões, a data de 
modificação, os donos, os grupos etc.
• -n  Usa a identificação de usuário e grupo numérico ao invés dos nomes.
• -L, --dereference  Lista o arquivo original, e não o link referente ao arquivo.
• -o  Usa a listagem longa sem os donos dos arquivos (mesma coisa que -lG).
• -p  Mesma coisa que -F, mas não inclui o símbolo ‘*’ em arquivos executáveis. Esta 
opção é típica de sistemas Linux.
• -R  Lista diretórios e subdiretórios recursivamente.
• --full-time  Lista data e hora completa.
• Classificação da listagem.
• A listagem pode ser classificada usando-se as seguintes opções:
• -f  Não classifica e usa -au para listar os arquivos.
• -r  Inverte a ordem de classificação.
• -c  Classifica pela data de alteração.
• -X  Classifica pela extensão.
• -U  Não classifica, lista os arquivos na ordem do diretório.
lshw: fornece informações detalhadas da configuração do hardware e do sistema instalado. Re-
lata a exata configuração da memória, cache e placa-mãe, versão e velocidade da CPU e algo mais.
lspci: este comando exibe informações sobre dispositivos PCI (Peripheral Controller In-
terconnect);
Algumas opções do comando:
• -v  mostra informações detalhadas.
• -k  exibe informações sobre drivers e módulos do kernel.
• --version  exibe informações sobre o aplicativo.
lpr arquivo: imprime o arquivo especificado.
lpq: mostra o status da fila de impressão.
lprm: remove trabalhos da fila de impressão.
ln: criar links (atalhos): ln: hardlink. Se o arquivo for alterado, o link também será. Ln -s: Link 
simbólico, semelhante ao do Windows. Se o arquivo for alterado, quebra o link.
lynx: abre o navegador de internet de mesmo nome.
man: manual interno do Linux (Help).
mv origem destino: move o arquivo ou o diretório para o destino especificado. Comando 
também utilizado para renomear arquivos.
mkdir diretório: cria um diretório, por exemplo, “mkdir concursos” cria uma pasta de nome concurso.
mount: é utilizado para montar um dispositivo na hierarquia no sistema de arquivos do Linux.
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http://www.uniriotec.br/~morganna/guia/modulos.html
http://www.uniriotec.br/~morganna/guia/kernel.html
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nice/renice: altera a prioridade dos processos.
passwd: altera sua senha. Para um administrador mudar a senha de um usuário, basta di-
gitar passwd seguido do nome deste.
ps: mostra os processos em execução.
O comando ps possibilita uma listagem de todos os processos em execução na máquina. 
Este comando possui algumas opções, como:
• -a  lista os processos de todos os usuários.
• -e  lista as variáveis de ambiente no momento da inicialização do processo.
• -x  lista todos os processos que não foram iniciados no console.
• -f  lista uma árvore de execução de comandos.
• -u  exibe o nome do usuário e a hora de início do processo.
pwd: mostra o diretório em que você está.
reboot: reinicia o sistema imediatamente (pouco recomendável, preferível shutdown -r now).
rm arquivo: apaga o arquivo especificado.
• -d  remove um diretório.
• -f  ele não pede autorização para o usuário e ignora os arquivos não localizados.
• -r  deleta o conteúdo de todos os subdiretórios.
• -i  pergunta se realmente deseja apagar o arquivo.rmdir diretório: apaga o diretório especificado, desde que vazio.
set: exibe as variáveis do sistema e do usuário.
shutdown: desliga ou reinicia o computador, veja:
• shutdown -r now  reinicia o computador
• shutdown -h now  desliga o computador
O parâmetro now pode ser mudado. Por exemplo: digite shutdown -r +10 e o sistema irá 
reiniciar em 10 minutos.
sort: permite ordenar o conteúdo do arquivo.
startx: abrir o ambiente gráfico.
su: passa para o usuário administrador, isto é, root (perceba que o símbolo $ mudará para #).
sudo: permite que um usuário em particular execute vários comandos como superusuário 
sem que possua sua senha, ou seja, sem a senha do root.
system: o comando system chama as funções do sistema.
tail: o comando tail pode ser utilizado para examinar as últimas linhas de um arquivo. O comando:
$ tail /etc/passwd
irá exibir as dez últimas linhas do arquivo /etc/passwd.
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É possível também especificar o número de linhas a serem exibidas, ao invés das dez li-
nhas que o comando adota como padrão:
$ tail -n 20 /etc/passwd
Uma diretiva muito útil é “-f”, que permite a visualização dinâmica de um arquivo, ou seja, 
as linhas são exibidas na tela à medida que são geradas.
Obs.: � O comando head faz justamente o inverso do tail.
tar arquivo.tar.gz: extrai um arquivo compactado em tar.gz.
Na linha acima, tar é o comando. Em parâmetros, é possível utilizar várias opções. Eis as principais:
• -c  cria um novo arquivo tar;
• -t  exibe o conteúdo de um arquivo tar;
• -p  mantém as permissões originais do(s) arquivo(s);
• -r  adiciona arquivos a um arquivo tar existente;
• -f  permite especificar o arquivo tar a ser utilizado;
• -v  exibe detalhes da operação;
• -w  pede confirmação antes de cada ação no comando;
• -x  extrai arquivos de um arquivo tar existente;
• -z  comprime o arquivo tar resultante com o gzip;
• -C  especifica o diretório dos arquivos a serem armazenados (note que, nesse caso, a 
letra é maiúscula).
telnet: ativa o serviço de telnet em uma máquina. Para acessar esse computador a par-
tir de outros por telnet, basta digitar telnet nomedamáquina ou telnet IP. Por exemplo: telnet 
192.168.0.10. Após abrir o telnet, digite help para conhecer suas funções.
top: exibe a lista dos processos, conforme os recursos de memória consumidos.
touch: o comando touch é usado para criar arquivos. Além disso, ele ainda pode mudar a 
data e a hora de acesso e/ou modificação de arquivos.
As opções mais usadas são:
• -a  muda somente a data e a hora de acesso para a atual.
• -m  muda somente a data e a hora de modificação para a atual.
• -t datahora  muda a hora e a data para a data/hora definidos.
EXEMPLOS
fabriciomelo@macbook:$ touch arquivo1
Criei um arquivo de nome arquivo1.
uname: mostra informações do sistema operacional e do computador. Digite uname -a 
para obter mais detalhes.
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useradd usuário: cria uma nova conta usuário, por exemplo, “useradd aluno” cria o usuário aluno.
userdel usuário: apaga a conta do usuário especificado.
uptime: mostra a quantas horas seu computador está ligado.
vi: inicia o editor de textos vi.
whereis nome: procura pelo binário do arquivo indicado, útil para conhecer seu diretório ou 
se ele existe no sistema.
w: mostra os usuários logados atualmente no computador (útil para servidores).
wc: faz a contagem em unidade do conteúdo de um arquivo, linhas, caracteres e palavras.
who: mostra quem está usando o sistema.
Whoami: listar o nome da conta associada ao login atual.
Finalizando
A melhor forma de conhecer os parâmetros adicionais de cada comando é consultando as in-
formações de ajuda. Para isso, pode-se usar o recurso --help. Veja o exemplo para o comando ls:
ls –help
Também é possível utilizar o comando man (desde que seu conteúdo esteja instalado), 
que geralmente fornece informações mais detalhadas. Para usar o man para obter detalhes do 
comando cp, por exemplo, a sintaxe é:
man cp
Se você estiver utilizando o bash, pode-se aplicar o comando help ou info da mesma forma 
que o comando man:
help cp
info cp
Assim como é essencial conhecer os comandos básicos do Linux, também é importante 
saber como acessar seus recursos de ajuda, pois isso te desobriga de decorar as sequências 
das funcionalidades extras.
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Aprendendo na prática
Caso possua o Linux, peço para que treine esses comandos diretamente no terminal. De 
preferência, anotando um a um no seu caderno. Exemplo do bash no Linux Urutu, veja:
1- Vá à parte inferior da tela, mostrar aplicativos:
2- Procure por Terminal:
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3- O Terminal (bash) será aberto na sua tela:
redireCionAr A entrAdA ou sAídA de um progrAmA
Por exemplo:
meuprograma < minhaentrada
Esse comando executa um programa chamado meuprograma, sendo que os dados de entrada 
são retirados do arquivo minhaentrada em vez de serem fornecidos pelo usuário usando o teclado.
Os resultados que um programa escreve podem ser armazenados em um arquivo em vez 
de serem escritos no vídeo, redirecionando-se a saída do programa, como no exemplo a seguir:
meuprograma > arquivodesaida
Os resultados do meuprograma são armazenados no arquivodesaida.
O redirecionamento para a saída com >> acrescenta dados ao final de um arquivo em vez 
de substitui-lo por um novo.
A saída de erro stderr pode ser redirecionada com o operador 2>.
Também é possível conectar diretamente a saída de um programa à entrada de outro usan-
do o operador |, como no exemplo a seguir:
programa1 | programa2
Os resultados escritos pelo programa1 são usados como dados de entrada para o programa2.
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Uso da barra INVERTIDA no Prompt
No sistema operacional Linux, a barra invertida (\) é pouco utilizada. Na utilização para de-
signar diretórios, por exemplo, a barra comum (/) é utilizada. No Linux, a barra invertida possui 
apenas duas finalidades, sendo a primeira delas proteger um caractere que possui um signi-
ficado especial (curingas e metacaracteres), para que seja interpretado como um caractere 
comum. E, a segunda, indicar que um comando irá continuar na próxima linha.
037. (COPS-UEL/PC-PR/DELEGADO/2013) Deseja-se criar um link simbólico do arquivo vim, 
o qual deverá ser chamado de vi.
Assinale a alternativa que criará, corretamente, tal link simbólico.
a) cp -s vi vim
b) ln -s vim vi
c) ln -s vi vim
d) cp vim vi
e) cp vi vim
ln é para criação de um link simbólico, um atalho. Como pediu link simbólico, usamos o “s”. O link 
simbólico é parecido com o atalho do Windows, caso o arquivo seja movido, o link fica quebrado. 
Sem o -s, seria criado um hard link, ou seja, caso o arquivo seja movido, o link é atualizado.
Letra b.
038. (COPS-UEL/PC-PR/DELEGADO/2013) Assinale a alternativa que apresenta, corretamen-
te, o comando que irá desligar o computador.
a) shutdown -d now
b) shutdown -h now
c) shutdown -p now
d) shutdown -r now
e) shutdown -s now
shutdown -h now: desliga o computador. h= halt = parar.
Letra B.
039. (COPS-UEL/PC-PR/DELEGADO/2013) De acordo com os comandos que estudamos, o 
“s” é para desligar o sistema.
A placa de rede de um computador executando Linux estava apresentando um comportamen-
to estranho.
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Linux
NOÇÕES DE INFORMÁTICAFabrício Melo
De modo a tentar resolver o problema, digitou-se no console a seguinte sequência de comandos:
ifconfig eth0 down
ifconfig eth0 up
Em relação ao procedimento realizado, assinale a alternativa correta.
a) O primeiro comando diminuiu a velocidade do dispositivo de rede.
b) O primeiro comando reiniciou o driver de rede.
c) O segundo comando atuou na primeira interface Ethernet.
d) O segundo comando aumentou o throughput do dispositivo de rede.
e) O segundo comando testou o dispositivo de rede.
Questão que matamos por eliminação! Ao estudarmos o comando ifconfig, acima, vimos que 
somente a letra “c” procede. E o número zero, em eth0, refere-se à primeira placa, o eth1 à se-
gunda, o eth2 à terceira...
Letra c.
040. (COPS-UEL/PC-PR/DELEGADO/2013) Um dispositivo de cdrom foi montado através do 
seguinte comando:
mount /dev/sr0 /media/cdrom -t iso9660 -o ro,exec
Sobre essa montagem, assinale a alternativa correta.
a) A opção -t monta o dispositivo apenas por um período de tempo predeterminado.
b) A montagem permite leitura e escrita.
c) A montagem permite a execução de binários.
d) A opção iso9660 informa o modelo do dispositivo a ser montado.
e) O dispositivo foi montado no diretório /dev/sr0.
Comando mount: mount [disposito] [ponto de montagem] [tipo de sistema de arquivo][opções]
Dispositivo: /dev/sr0;
Ponto de montagem: /media/cdrom;
Sistema de arquivo: iso9660
Opções: ro,exec.
�a) Errada. -t é o tipo de sistema de arquivo, iso9660, padrão para cd-rom.
�b) Errada. -o tem uma opção no caso, uma delas é o ro, que quer dizer somente leitura.
�d) Errada. Iso9660 é sistema de arquivo.
�e) Errada. O dispositivo montado está em /media/cdrom
Letra c.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Fabrício Melo
041. (COPS-UEL/AFPR/ASSISTENTE/2013) Apesar das interfaces gráficas com o usuário 
oferecerem mais interatividade, em determinadas situações o uso de comandos de console 
possibilita agilidade para usuários acostumados com essa modalidade de comandos.
Considerando os comandos de console no Linux, juntamente com o uso de metacaracteres, 
e supondo que em um determinado diretório existam apenas os arquivos (file1, file2, file3 e 
file04), atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir.
( ) Os comandos #ls -l file1 file2 file3 file04 e #ls -l file* exibirão o mesmo resultado.
( ) O comando #ls -l file? exibirá como resultado os quatro arquivos contidos no diretório.
( ) O comando #ls -l file[2-3] exibirá como resultado apenas os arquivos file2 e file3.
( ) O comando #ls -l file0* file[1-3] exibirá como resultado os quatro arquivos contidos no diretório.
( ) O comando #ls ~ exibirá como resultado uma lista de todos os arquivos que foram excluídos 
do diretório.
Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.
a) V, V, V, F, F.
b) V, V, F, F, V.
c) V, F, V, V, F.
d) F, V, V, F, F.
e) F, F, F, V, V.
O comando ls tem inúmeras alternativas, confira em nossa listagem acima.
Letra c.
042. (CEBRASPE/MPS/TÉCNICO) No Linux, os comandos rm e cp permitem, respectivamen-
te, remover e copiar um ou mais arquivos.
Rm (remove) e cp (copy).
Certo.
043. (CEBRASPE/ANATEL/TÉCNICO/2012) Ao ser utilizado em conjunto com o comando 
grep, o comando tail permite alterar a saída do conteúdo de arquivo de texto para html.
grep: procura uma palavra dentro de um arquivo. tail: exibe as últimas 10 linhas de um arqui-
vo de texto.
Errado.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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044. (CEBRASPE/ANATEL/TÉCNICO/2012) O comando touch é utilizado para criar um ar-
quivo vazio.
touch: criar um arquivo. Vazio, devido ao arquivo ser criado em branco.
Certo.
045. (CEBRASPE/ANATEL/TÉCNICO/2012) O comando diff é usado para comparar arqui-
vos de texto.
Comparando, o usuário conseguiria ver as diferenças (diff) de um arquivo.
Certo.
046. (CEBRASPE/ANATEL/TÉCNICO/2012) O comando cut é utilizado para organizar, em or-
dem decrescente, o conteúdo de um arquivo de texto.
cut é um comando para delimitar o conteúdo de um arquivo.
Errado.
047. (CEBRASPE/TRE-GO/TÉCNICO/2015) No Linux, o comando cd /etc/teste cria o diretó-
rio teste dentro do diretório /etc.
Criar diretório é o comando mkdir. cd: abre/troca um diretório.
Errado.
048. (CEBRASPE/TRE-GO/TÉCNICO/2015) No Linux, a execução do comando ps –aexf | grep 
arq mostrará uma lista de processos em execução que tenham em sua descrição a sequência 
de caracteres arq.
O comando ps -aexf é um comando para listagem de processos – será o comando de entrada. 
A barra vertical/pipe (|) é para separar o comando de entrada do comando de saída. O coman-
do grep -arq é o comando de saída que irá filtrar o comando de entrada (ps), exibindo apenas 
os processos que tenham em sua descrição a palavra arq, pois o comando grep é para procurar 
uma palavra dentro de um arquivo.
Certo.
049. (CEBRASPE/PEFOCE/TODOS OS CARGOS/2012) O comando pwd do Linux possibilita 
ao usuário efetuar a troca de senha (password).
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pwd (print working directory) exibe o diretório corrente. O comando para alterar a senha é o passwd.
Errado.
050. (UNIVERSA/SECRIA/ANALISTA/2015) Considerando a figura acima, que mostra a tela 
de um terminal do sistema operacional Linux Ubuntu 14.10, assinale a alternativa correta no 
que se refere ao resultado da execução do comando apresentado.
a) O comando cp copiará, para o diretório atual, o arquivo man, localizado no diretório secretaria.
b) O comando cp copiará, para o diretório secretaria, o arquivo man, localizado no diretório atual.
c) Na tela representada na figura acima, haverá a exibição de algumas propriedades do arquivo 
man, como, por exemplo, seu tamanho, antes de ser finalizada a sua cópia do diretório secre-
taria para o diretório atual.
d) Será realizada a instalação do programa cp pelo usuário root, administrador do sistema, 
direto do man, repositório do Ubuntu 14.10.
e) Será mostrado manual com as informações referentes ao comando cp.
man: exibir o manual do comando desejado. man cp: exibe o manual do comando cp.
Letra e.
051. (IDECAN/CBMDF/OFICIAL/2017) No sistema operacional Linux, a barra invertida (\) é pouco 
utilizada. Na utilização para designar diretórios, por exemplo, a barra comum (/) é utilizada. No Linux 
a barra invertida possui apenas duas finalidades, sendo uma delas proteger um caractere que possui 
um significado especial (curingas e metacaracteres), para que o mesmo seja interpretado como um 
caractere comum. Assinale a alternativa que apresenta a outra finalidade da barra invertida (\).
a) Indicar o ponto de interrupção de um comando.
b) Marcar ou desmarcar opções em um grupo de opções.
c) Indicar que um comando irá continuar na próxima linha.
d) Mostrar quais foram os últimos comandos acionados na sessão atual.
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Como estudado acima, a barra invertida (\) tem duas (2) funções no prompt do Linux. O que foi 
mencionado no enunciado e o citado pela letra “c”.
Letra c.
052. (IDECAN/CBMDF/MANUTENÇÃO/2017) Considere as afirmativas sobre comandos no 
Sistema Operacional Linux.
I – ls é utilizado para exibir o conteúdo do arquivo.
II – pwd exibe o nome diretório corrente.
III – dl mostra o espaço em disco livre.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
a) I.
b) II.
c) I e II.
d) II e III.
�I – Errada. ls é para exibir a listagem de arquivos de um diretório. Cat para exibir o conteúdo 
do arquivo.
�II – Correta. O pwd é usado para exibir o diretório corrente.
�III – Errada. O dl não tem funcionalidade no Linux. O comando correto seria: df.
Letra b.
053. (IDECAN/CBMDF/SOLDADO/2017)Considere as afirmativas sobre a utilização de co-
mandos nos sistemas operacionais de ambiente Linux.
I – O comando search é utilizado para localizar arquivos.
II – O comando dir é utilizado para listar o conteúdo de um diretório.
III – O comando rm é utilizado para excluir arquivos.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
a) I.
b) II.
c) III.
d) II e III.
�I – Errada. O comando find é para localizar arquivos.
�II – Certa. Tanto o dir como ls servem para a listagem do conteúdo de um diretório.
�III – Correta. O comando rm (remove) exclui arquivos.
Letra d.
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054. (CEBRASPE/TCU/TÉCNICO/2015) O interpretador de comandos do Linux permite defi-
nir uma sequência de comandos a serem executados, de forma que a saída de um comando 
seja usada como a entrada do próximo. Para que isso ocorra, os comandos devem ser conec-
tados por meio do caracter &, por exemplo: comando1 & comando2.
O caractere que separa o comando de entrada e o de saída é o pipe “|”. O “&”, quando usado entre 
dois comandos, teria que ser usado em duplicidade && e serviria para informar ao Linux para exe-
cutar o segundo comando somente após a execução com sucesso do primeiro. E a outra função 
do “&” é quando o usuário deseja executar um comando em segundo plano (background). Basta 
colocar o & ao final do comando.
Errado.
055. (CEBRASPE/SEPLAGEDUC/MONITOR/2009) O caractere & acrescentado ao final de 
uma linha que contém um comando no Linux resulta em uma forma de colocar o processo, 
inicializado por linha de comando, para executar em background, ou seja, em segundo plano.
Quando um comando é digitado, ele será executado em primeiro plano (foreground). Mas, caso 
seja acrescentado o & após o comando, ele será executado em segundo plano (background).
Certo.
056. (CEBRASPE/MTE/ANALISTA/2015) No Linux, o comando cat arq1 >> arq2 | less lista o 
conteúdo dos arquivos arq1 e arq2 com paginação das telas.
O “cat” exibe as informações de um arquivo. Os símbolos “>>” redirecionam o que foi lido pelo coman-
do anterior para o próximo comando. Arq 1 >> arq2 irá redirecionar o que foi lido no primeiro comando 
para o segundo. E o pipe “|” para juntar o primeiro (comando de entrada) com o segundo (comando de 
saída). Assim, o comando criaria um arquivo com o conteúdo de ambos em arq2, tela por tela.
Errado.
057. (UNIVERSA/PC-DF/AGENTE/2009) A respeito do Linux, assinale a alternativa correta.
a) Kernel é o nome genérico de uma classe de programas que funcionam como interpretador 
de comandos.
b) O Linux é um sistema operacional monotarefa.
c) O sistema operacional Linux foi criado em 1991 por Linux Benedict Torvalds.
d) Um dos comandos básicos do Linux é o CAL, que exibe o calendário do mês correspondente 
à data atual do sistema ou de um mês e ano especificado.
e) O código-fonte aberto permite que qualquer pessoa veja como o sistema funciona, podendo 
modificá-lo e vendê-lo livremente.
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�a) Errada. Kernel é o núcleo do sistema operacional. Interpretador de comandos: sh, bash, terminal...
�b) Errada. O Linux é um sistema operacional multitarefa.
�c) Errada. Foi criado em 1991 por LINUS Benedict Torvalds, e não Linux.
�d) Era para ser a alternativa certa. Porém, o comando cal foi cobrado em caixa alta (CAL). O 
Linux, por ser case sensitive, não reconhece comandos principais em caixa alta, apenas em 
caixa baixa.
�e) Errada. Pode ser vendida a distribuição, e não o código-fonte.
Anulada (preliminar: letra “d”).
entendendo As permissões no Linux
As permissões são um dos aspectos mais importantes do Linux (na verdade, de todos os 
sistemas baseados em Unix). Elas são usadas para vários fins, mas servem principalmente 
para proteger o sistema e os arquivos dos usuários. Manipular as permissões é algo mui-
to interessante, tanto quanto complexo. Mas tal complexidade não deve ser interpretada 
como dificuldade, e sim como grande variedade de configurações, o que permite criar vários 
tipos de proteção de arquivos e diretórios. Como você deve saber, somente o superusuário 
(root) tem ações irrestritas no sistema, justamente por ser o usuário responsável pela configu-
ração, administração e manutenção do Linux. Cabe a ele, por exemplo, determinar o que cada 
usuário pode executar, criar, modificar etc. Naturalmente, a forma usada para determinar o que 
o usuário pode fazer é a determinação de permissões. Irei, agora, explicar as configurações de 
permissões de arquivos e diretórios, assim como explicarei como modificá-las. Observe:
Observe que a figura exibe uma listagem dos arquivos presentes no Linux. Ao lado esquer-
do, são exibidas as permissões dos arquivos
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Primeiramente, vamos entender os significados de cada detalhe das linhas acima;
detALHAndo As permissões
Tipos de arquivos (observe a primeira letra a esquerda):
“d” arquivo do tipo diretório (pasta)
“-” arquivo comum (arquivo de texto, planilha, imagens etc.)
“l” link (atalho)
Tipos de permissões (o que os usuários poderão fazer com os arquivos):
r: read (ler)
w: writer (gravar)
x: execute (executar)
“-”: não permitido
Tipos de usuários (serão três categorias de usuários):
Proprietário (u)
Grupos de usuários (g)
Usuário comum (o)
Tabela de permissões (a tabela é composta de 8 (oito) combinações):
0: sem permissão
1: Executar
2: Gravar
3: Gravar/executar
4: Ler
5: Ler/executar
6: Ler/gravar
7: Ler/gravar/executar
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ComAndo pArA ALterAr umA permissão
chmod
EXEMPLO:
chmod 623 recado.txt
Leia-se: chmod (nome do comando) 6 (permissão do proprietário de acordo com a tabela) 
2 (permissão dos grupos de acordo com a tabela) 3 (permissão do usuário comum de acordo 
com a tabela) recado.txt (nome do arquivo)
Se a permissão estivesse: -rwxrwxrwx
Passaria para: -rw—w—wx
EXEMPLO:
chmod 623 estudar.txt
1º passo: divida as permissões: isole o primeiro caractere, pois ele refere-se ao tipo de 
arquivo. O traço (-) é de um arquivo comum (estudar.txt – arquivo de texto). Depois, divida as 
permissões de 3 em 3:
-|rwx|rwx|rwx
Cada conjunto de três (3) letras e cada número do comando chmod refere-se a um tipo 
de usuário:
1º - Proprietário (u).
2º - Grupos de usuários (g).
3º - Usuários comuns (o).
2º Passo: enumere cada conjunto de usuários para evitar decorar a tabela:
421 421 421
rwx|rwx|rwx
chmod. 6 2 3
Obs.: � Coloque o número 4 acima do proprietário (u) o número 2 acima do grupo (g) e o 
número 1 acima do comum (o). Nunca mude essa ordem! Observe que a soma dos 3 
números forma todas as permissões da tabela.
3º Passo: some as combinações: proprietário: 6 (soma de 4 (ler) + 2 (gravar)). grupos de 
usuários: 2 (gravar). comum: 3 (soma de 2 (gravar) + 1 (executar)).
4º passo: reescreva o resultado das permissões: rw--w—wx
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Outra forma para alterar as permissões, é trabalhar com o modelo “UGO”. Vejamos:
chmod g+w estude.txt  Adiciona gravação aos grupos;
chmod o+rx estude.txt  Adiciona leitura e a execução aos outros usuários;
chmod ugo-rwx estude.txt  Retira todas as permissões de todos os usuários.
Chmod ugo=rwx estude.txt  Atribui (troca) todas as permissões de todos os usuários.
O que seria essa atribuição? Ao invés de adicionar ou remover, o Linux irá atribuir, ou seja, 
trocar todas as permissões de uma vez só.
EXEMPLO: rwxrwxrwx estude.txt
chmod ugo=w  O linux irátrocar as permissões de todos os usuários para somente gra-
vação, ficando: -w--w--w-
058. (IDECAN/CBMDF/CONDUTOR/2017) Utilizando um Sistema Operacional de ambiente 
Linux, um usuário digitou o comando chmod 755 concurso.txt no terminal de comandos/. So-
bre o comando em questão, está INCORRETO afirmar que:
a) Serão negadas todas as permissões ao dono.
b) Será atribuída permissão de leitura para o grupo.
c) Será atribuída permissão de execução para o grupo.
d) Será atribuída permissão de leitura e execução para outros usuários.
Vamos resolver passo a passo.
1- As permissões completas são: -rwxrwxrwx
2- Vamos dividir: o traço (-) refere-se ao tipo de arquivo (concurso.txt – arquivo comum) e as 
letras restantes, às devidas permissões:
|rwx|rwx|rwx
Tipo de arquivo | U | G | O
3- Vamos enumerar para não decorar a tabela:
421 421 421
|rwx|rwx|rwx
chmod 7 5 5 
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4- Vamos somar as combinações: proprietário (U) = 7(soma do 4(ler) + 2 (gravar) + 1(executar)). gru-
pos de usuários (G) = 5 (soma do 4(ler) + 1(executar)). comum (O) = 5 (soma do 4(ler) + 1(executar)).
5- Vamos reescrever as permissões após o comando: -rwxr-xr-x
6- Observe: proprietário poderá: ler (r), gravar (w) e executar (x). grupo poderá: ler (r) e executar 
(x). comum poderá: ler (r) e executar (x).
Por isso, a letra “a” é a incorreta. Para o proprietário terem negadas todas as suas permissões, 
seria necessário o número 0 no chmod. Exemplo: chmod 055 concurso.txt
Letra a.
059. (CEBRASPE/MP-SP/ANALISTA/2016) Com relação as permissões do arquivo abaixo, 
julgue os itens a seguir.
drwxr-xr-x oficios2002/
I – O arquivo acima é um diretório.
II – O arquivo acima permite gravação para qualquer pessoa.
III – O arquivo acima permite leitura para qualquer pessoa.
IV – O arquivo acima e um link.
V – O arquivo acima só permite gravação para o proprietário.
a) I, II e III são verdadeiras e a IV e V falsas.
b) I e III são verdadeiras e a II, IV e V falsas.
c) I, III e V são verdadeiras e a II e IV falsas.
d) I, III e IV são verdadeiras e a V falsa.
e) II, III e IV são verdadeiras e a I e V falsas.
�I – Certa. O arquivo é um diretório. Observe a letra “d”, no primeiro caractere (tipo de arquivo).
�II – Errada. O arquivo permite a gravação apenas para o proprietário.
�Observe a separação abaixo. Apenas o proprietário (U) tem o w (gravação):
d|rwx|r-x|r-x
tipo de arquivo | U | G | O
�III – Correta. Observe que todos contêm o r (ler).
�IV – Errada. O arquivo é um diretório (d) no primeiro caractere, e não l (link).
�V – Certa. Observe que apenas o proprietário tem o w (gravar). O restante tem o traço (-) de 
não permissão.
Letra c.
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060. (FCC/MPE/TÉCNICO/2013) Os arquivos e diretórios no sistema operacional Linux pos-
suem atributos descritos conforme estrutura apresentada a seguir:
Nessa estrutura, os atributos de números 2 e 4 correspondem, respectivamente:
a) o grupo e outros.
b) o grupo e o proprietário.
c) o proprietário e outros.
d) o proprietário e o grupo.
e) outros e o proprietário.
O Examinador já fez o favor de separar. 1- Tipo de arquivo (traço (-) arquivo comum) 2- Proprie-
tário 3- Grupos 4- Comum.
Letra c.
estruturA de diretórios e Arquivos
No Linux, assim como no Windows, existe um sistema de gerenciamento de arquivos, que 
pode variar de acordo com a distribuição. Os mais conhecidos são: Konqueror, Gnome, Dol-
phin, Krusader, Pcman, XFE.
O Linux Ubuntu adota o Nautilus como gerenciador de arquivos, veja:
Nautilus
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Enquanto no Windows a partição raiz geralmente é “C:\”, os programas são instalados em “C:\
Arquivos de Programas” e os arquivos do sistema em C:\WINDOWS, no GNU/Linux ocorre basica-
mente o contrário: o diretório raiz, representado pela barra “/”, pode ficar armazenado no disco físico 
ou em uma unidade de rede, e todos os arquivos e pastas do sistema ficam dentro dele. Como esses 
diretórios são padronizados, provavelmente irão aparecer na sua prova futuramente. Vejamos:
/ – diretório raiz, armazena todos os outros;
/bin – armazena os executáveis dos comandos básicos do sistema;
/boot – é onde ficam o kernel e os arquivos de boot (inicialização) do sistema;
/cdrom – o diretório /cdrom não faz parte do padrão FHS, mas você pode encontrá-lo no Ubun-
tu e em outras versões do sistema operacional. É um local temporário para CD-ROMs inseridos no 
sistema. No entanto, o local padrão para a mídia temporária está dentro do diretório /media;
/dev – dispositivos de entrada/saída (disquete, disco rígido, placa de som etc.). Todos os 
arquivos contidos nesse diretório (/dev/hda, /dev/dsp, /dev/fd0 etc.) são ponteiros para dispo-
sitivos de hardware;
/etc – armazena os arquivos de configuração do sistema, como se fossem o arquivo de 
registro do Windows;
/home – aqui ficam as pastas e os arquivos dos usuários. O root tem acesso a todas elas, 
mas cada usuário só tem acesso às suas próprias pastas;
/lib – bibliotecas do sistema, como se fosse o diretório System32 do Windows;
/lib64 – bibliotecas do sistema, arquitetura 64 bits;
/media – o diretório /media contém subdiretórios em que os dispositivos de mídia remo-
vível inseridos no computador são montados. Por exemplo, quando você insere um CD, DVD, 
PEN DRIVE em seu sistema Linux, um diretório será criado automaticamente dentro do diretó-
rio /media. Você pode acessar o conteúdo do CD dentro desse diretório;
/mnt – ponto de montagem para dispositivos de hardware que estão em /dev. O leitor 
de CD encontrado em /dev/fd0, por exemplo, será montado em /mnt/cdrom. Ao contrário do 
Windows, onde os discos e partições aparecem como C:, D:, E:, no GNU/Linux, eles aparecem 
como hda1, hda2, hdb, sdb, cdrom etc;
/opt – possui os softwares que não fizerem parte da instalação padrão do GNU/Linux.
/proc – é criado na memória (portanto, não ocupa espaço em disco) pelo kernel e fornece 
informações sobre ele e os processos ativos;
/root – diretório local do superusuário (root);
/run – o diretório /run é relativamente novo e oferece aos aplicativos um local padrão para ar-
mazenar arquivos temporários, como soquetes e identificações de processos. Esses arquivos não 
podem ser armazenados em /tmp, pois os arquivos localizados em /tmp podem ser apagados;
/sbin – contém arquivos referentes à administração e manutenção de hardware e software;
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/snap – arquivos de implantação e um sistema de gerenciamento de pacotes que foi pro-
jetado e construído pela Canonical para o sistema operacional Ubuntu phone. Com o suporte 
a Snap instalado em sua distribuição, já é possível instalar aplicativos diversos para o Linux;
/srv – o diretório /srv contém “dados para serviços prestados pelo sistema”. Se você usa o 
servidor Apache em um site, provavelmente armazena os arquivos do seu site em um diretório 
dentro do /srv;
/sys – a pasta sys tem basicamente a mesma finalidade atribuída ao diretório proc;
/tmp – arquivos temporários;
/usr – é o diretório com o maior número de arquivos, incluindo bibliotecas (/usr/lib) e exe-
cutáveis (/usr/bin) dos principais programas;
/usr/X11 – arquivos do sistema do gerenciador de janelas;
/usr/man – manuais on-line;
/var – arquivos variáveis, que mudam com frequência.
Comparação entre as unidades de disco do Windows e as unidades Linux:
Windows Linux
C: /dev/hda1
D: /dev/fd1
E: /dev/sda1
061. (COPS-UEL/PC-PR/DELEGADO/2013) A montagem e a desmontagem de dispositivos 
no sistema operacionalLinux utilizam arquivos presentes em que diretório?
a) /bin
b) /usr
c) /boot
d) /dev
e) /tmp
dev = device (dispositivo/drivers de dispositivos).
Letra d.
062. (IDECAN/CBMDF/OFICIAL/2017) Sobre diretórios nos Sistemas Operacionais de am-
biente Linux, analise as afirmativas a seguir.
I – Os arquivos dos usuários são armazenados no diretório /home.
II – Os arquivos temporários criados pelos programas são armazenados no diretório /usr.
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III – As bibliotecas compartilhadas pelos programas do sistema e módulos do Kernel são ar-
mazenados no diretório /dev.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
a) I.
b) II.
c) III
d) I e II.
�I – Correta. /home: pasta dos usuários.
�II – Errada. /usr: é o diretório com o maior número de arquivos, incluindo bibliotecas (/usr/lib) 
e executáveis (/usr/bin) dos principais programas. Arquivos temporários ficam na pasta /tmp
�III – Errada. /dev: dispositivos de entrada/saída (disquete, disco rígido, placa de som etc.). 
Todos os arquivos contidos nesse diretório (/dev/hda, /dev/dsp, /dev/fd0 etc.) são ponteiros 
para dispositivos de hardware. As bibliotecas ficam na pasta /lib e /lib64.
Letra a.
063. (IDECAN/CBMDF/OFICIAL/2017) Um usuário utiliza Sistemas operacionais de ambien-
te Linux para realizar as suas atividades diárias. A fim de utilizar um drive de CD-ROM foi neces-
sário realizar a montagem do dispositivo que por padrão ficou armazenado no diretório:
a) /etc.
b) /bin.
c) /mnt.
d) /pwd.
�a) Errada. /etc: armazena os arquivos de configuração do sistema, como se fossem o arquivo 
de registro do Windows;
�b) Errada. /bin: armazena os executáveis dos comandos básicos do sistema.
�d) Errada. /pwd não é um diretório, mas sim um comando do prompt para mostrar o diretório 
corrente.
Letra c.
064. (CEBRASPE/CEF/ADMINISTRADOR/2010) Acerca do sistema operacional Linux, assi-
nale a opção correta.
a) No Linux, pode-se definir um caminho de diretórios a partir do uso de barras invertidas (\), 
diferentemente do Windows, em que são utilizadas barras não invertidas (/).
b) O Linux disponibiliza, na barra de inicialização rápida, recurso para ligar ou desligar o com-
putador com maior velocidade, empregando o conceito de boot parcial da máquina.
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c) O Linux tem a desvantagem, com relação ao Windows, de ser mais vulnerável a vírus de 
computador, que se propagam com rapidez nesse ambiente, tornando os aplicativos lentos e 
infectando os arquivos.
d) Em ambiente operacional, o gerenciador de arquivos é utilizado para se visualizar a estrutura 
de diretórios e respectivos arquivos. No Linux, o Konqueror constitui exemplo de gerenciador 
de arquivos.
e) O diretório raiz do Linux é o C:\.
�a) Errada. É o contrário, Linux usa a barra normal “/” e o Windows, a contra barra “\”.
�b) Errada. Como o Linux possui várias interfaces gráficas, como saberemos em qual delas 
existe uma barra de inicialização rápida? Essa barra existe no Windows, ao lado do botão ini-
ciar, e serve para alocar atalhos.
�c) Errada. É o contrário, Windows é mais vulnerável, por ser o sistema operacional mais usado 
no planeta e a maioria dos seus usuários ser leigo. A grande sacada é o sistema de permissão 
de arquivos do Linux tornar o sistema mais blindado, permitindo que apenas o usuário root 
execute algo danoso.
�d) Correta. Konqueror é um gerenciador de arquivos, como tantos outros citados acima, em 
nossa aula.
�e) Errada. O diretório raiz do Linux é a “/” (barra). C:\ é o diretório raiz do Windows.
Letra d.
065. (FCC/TRE-ES/TÉCNICO/2015) Sobre armazenamento de dados/informações, em siste-
mas Linux e Windows, leia as alternativas a seguir e assinale a alternativa correta.
a) O diretório raiz no Linux (“/”), assim como no Windows, identifica o início da árvore de dire-
tórios de cada disco rígido ou unidade de armazenamento no sistema.
b) As partições de disco são divisões lógicas de um HD físico, que funcionam alocadas como 
unidades de memória principal.
c) Os diretórios/pastas de dados dos usuários em um sistema Linux localizam-se sob o diretó-
rio /home, que por sua vez pode estar localizado em um servidor de arquivos remoto.
d) Uma unidade de disco D: do Windows necessariamente é um segundo disco rígido, diferente 
da unidade C:.
e) Em um sistema Linux a identificação d: refere-se à unidade c: do Windows.
�a) Errada. O diretório raiz do Windows é o c:\.
�b) Errada. As partições realmente são divisões lógicas de um HD físico. Porém, o HD (disco 
rígido) não é uma memória principal, mas sim uma memória auxiliar. Memórias principais são 
duas: RAM e ROM.
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�c) Certa. /home: pasta para armazenar os arquivos dos usuários.
�d) Errada. O examinador jamais poderá afirmar quem é a unidade D: ou superior. A única uni-
dade padrão do Windows é o C:\ que é a unidade raiz. D:\ e superiores podem variar de com-
putador para computador. Exemplo: no meu computador, o D:\ é uma unidade de Blu-ray. E no 
seu computador, qual é?
�e) Errada. O Linux não identifica as unidades por meio de letras, mas sim por nomes.
Letra c.
066. (CEBRASPE/TRT-7/ANALISTA/2017) Na estrutura de diretórios do sistema operacional 
Linux, os diretórios /tmp e /dev são destinados, respectivamente, a:
a) arquivos variáveis, ou seja, passíveis de mudanças, como arquivos de logs do sistema; e 
armazenamento de informações referentes aos usuários do sistema operacional.
b) arquivos temporários; e arquivos de configurações específicas de programas.
c) processos que estejam sendo executados; e arquivos de dispositivos.
d) arquivos temporários; e arquivos de dispositivos.
/tmp: arquivos temporários (temp).
/dev: arquivos de dispositivos (device/dispositivo).
Letra d.
067. (CEBRASPE/BNB/ANALISTA/2018) No sistema operacional Linux, é possível utilizar 
duas extensões para nomear os arquivos. Assim, nesse sistema, um arquivo poderia ser no-
meado, por exemplo, como contrato_BNB.tar.gz.
O Linux reconhece o arquivo pelo seu conteúdo, e não pela sua extensão, como no sistema 
Windows. Indiferente de a extensão ser renomeada, o sistema abrirá e reconhecerá o arquivo 
automaticamente.
Certo.
068. (CEBRASPE/BNB/ANALISTA/2018) Quando se cria um diretório no ambiente Linux, são 
criados outros dois diretórios: o “.”, que faz referência ao diretório anterior, dentro da árvore de 
diretórios; e o “..”, que faz referência ao diretório atual.
O conceito foi invertido. O “.” representa o diretório atual e o “..”o diretório anterior.
Errado.
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ALguns softwAres presentes no Linux
Aluno(a), outro problema, nas provas que abordam o Linux, é a cobrança de nomes de sof-
twares que fazem parte do sistema e que muitos candidatos não conhecem e muito menos 
estudaram. Segue abaixo uma lista com os principais:
• Pacote para escritório: LibreOffice (Writer, Calc, Impress, Base, Draw etc.).
• Editores de texto simples: Vi/Vim, Emacs, Nano, Gedit, krite, Sublime text, Joe etc.
• Editores de Imagens: Gimp, RawStudio, Photivo, F-Spot etc.
• Navegadores: Mozilla Firefox, Google Chrome, Opera, Konqueror etc.
• Correio Eletrônico: Mozilla Thunderbird, Evolution, Kmail etc.
• Gravadores de CDds/DVDs: Brasero, GnomeBaker etc.
• Servidor Web (armazena páginas da web): Apache.
• Servidor Proxy (Controle de conexão e acesso à internet): Squid.
Na distribuição Ubuntu 18.04, temos os seguintes acessórios, veja:
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Obs.: � O Google Chrome foi instalado à parte. Não é um programa padrão do Ubuntu.
Na opção Utilitários, temos:
Dentre todos esses aplicativos e utilitários, destacamos:
• LibreOffice (Writer – editor de textos. Calc – editor de Planilhas. Impress – editor de 
apresentações).
• Firefox – navegador padrão.
• Thunderbird – gerenciador de e-mail.
• Remmina – programa para acesso remoto (acessar uma outra máquina a distância).
• Rythmbox – gerenciador de músicas.
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• Shotwell – gerenciador de imagens/fotos.
• Transmission – compartilhamento de arquivos.
ConfigurAções do Linux ubuntu
O Ubuntu fornece uma espécie de “Painel de Controle” que permite ter acesso às principais 
configurações do sistema, veja:
Opções de configuração da Wi-Fi
Bluetooth
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Plano de fundo
Doca (ícones de atalhos que ficam na parte direita da área de trabalho)
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  DOCA
Notificações
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Pesquisa
Região e idioma
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Acesso universal (ferramentas de acessibilidade)
Contas on-line
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Privacidade
Compartilhar
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Som
Energia
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Rede
Nas opções de configurações de rede, destacamos a opção de se criar uma VPN (Virtual 
Private Network), que é um túnel virtual que utiliza criptografia dentro da internet, utilizado na 
comunicação com um servidor privado. Muito utilizado quando precisamos acessar o sistema 
de nossa empresa fora do ambiente local, em casa ou na rua, por exemplo. Já o proxy da rede 
possibilita configurar um servidor proxy que poderá determinar quais serviços poderão ser 
acessados ou não na rede. Exemplo: bloqueio de acesso ao Facebook, Instagram etc.
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Dispositivos
Detalhes
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069. (CEBRASPE/TRE-GO/PROGRAMADOR/2009) A respeito do sistema operacional Linux, 
assinale a opção correta.
a) Kernel é a interface gráfica do Linux, que tem visual muito similar à interface do sistema 
operacional Windows XP.
b) O Linux funciona em dezenas de plataformas, desde mainframes até relógios de pulso, pas-
sando por várias arquiteturas e dispositivos.
c) O KDE é o navegador nativo do Linux que permite acesso à Internet e envio de e-mail.
d) O Linux adota a GPL, uma licença que permite aos interessados usá-lo, mas sem a possibi-
lidade de redistribuí-lo.
�a) Errada. Kernel: núcleo do sistema operacional.
�b) Correta. Existe Linux tanto para dispositivos móveis (relógio, smartphone, tablet etc.) como 
para desktops, notebooks e mainframe (computador de grande porte). O Android é um exem-
plo de Linux usado em dispositivos móveis.
�c) Errada. KDE é uma interface gráfica do Linux.
�d) Errada. A GPL permite a livre redistribuição do software.
Letra b.
070. (CESGRANRIO/CEF/ESCRITURÁRIO/2012) Em ambiente gráfico KDE, as diversas distri-
buições do Linux podem utilizar programas navegadores de internet como o Mozilla Firefox e o:
a) Java.
b) Gnome.
c) Mandriva.
d) Opera.
e) Oracle.
�a) Errada. Java: Linguagem de programação.
�b) Errada. GNOME: Interface gráfica.
�c) Errada. Mandriva: Distribuição do Linux.
�d) Correta. Além do Opera, temos Firefox, Chrome, Konqueror etc.
�e) Errada. Oracle: Empresa desenvolvedora de softwares.
Letra d.
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071. (CEBRASPE/TRE-GO/PROGRAMADOR/2009) Acerca do sistema operacional Linux, as-
sinale a opção correta.
a) No Linux, um usuário comum não pode causar danos ao sistema operacional da máquina 
de forma acidental.
b) Para gravar um CD em computadores que utilizam o Linux, é necessário instalar o programa 
Ubuntu que permite gerar discos de áudio e vídeo.
c) O Gnome é um programa nativo do Linux para tratamento de imagens.
d) Uma das desvantagens do Linux é a necessidade do usuário digitar comandos para realizar 
tarefas como gravar arquivos.
�a) Certa. Usuário comum não causa danos ao sistema por não ter acesso a praticamente nada 
que o altere. Apenas o usuário root poderia causar.
�b) Errada. Ubuntu é uma distribuição do Linux. Gravação de CDs poderia ser feita pelo Brasero, 
GnomeBaker...
�c) Errada. Gnome é uma interface gráfica. O mais usado para tratar imagens no Linux é o Gimp.
�d) Errada. Não é necessário digitar comandos no Linux para gravar arquivos. A gravação pode-
ria ser feita em algum ambiente da interface gráfica, como o Nautilus, por exemplo.
Letra a.
072. (UNIVERSA/M. TUR/TÉCNICO/2010) Um servidor Proxy é responsável por intermediar 
conexões entre clientes e servidores. Normalmente são usados para manter a segurança em 
redes intranet que usam endereço IP reservado. Acerca disso, assinale a alternativa que apre-
senta o nome de um aplicativo Proxy que pode ser utilizado em sistemas operacionais Linux.
a) Apache
b) IIS
c) Mozilla
d) Squid
e) KDE
�a) Errada. Apache é um servidor Web Linux.
�b) Errada. IIS é um servidor Web Windows.
�c) Errada. Mozilla é uma fundação desenvolvedora de softwares, como o Firefox (navegador) 
e o Thunderbird (gerenciador de e-mail).
�d) Certa. Servidor Proxy do Linux.
�e) Errada. KDE é uma interface gráfica.
Letra d.
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073. (CEBRASPE/M. SAÚDE/TÉCNICO/2009) O sistema operacional Linux disponibiliza o 
editor de texto vi, que pode ser usado, por exemplo, para a edição de arquivos de configuração.
Temos os editores de textos: Vi/Vim, Emacs, Nano, Gedit, krite, Sublime text, Joe etc., todos 
usados em ambiente Linux.
Certo.
074. (CEBRASPE/TRE-GO/ANALISTA/2015) No Linux, todo arquivo executável tem como ex-
tensão o sufixo.exe.
Já percebeu que softwares do Windows não são instaláveis no Linux e vice-versa? Exatamente 
por serem de plataformas diferentes e extensões diferentes. No Windows, o executável mais 
famoso é o.exe. Além de existirem outros:.msi,.bat,.com etc. Já no Linux, os seus executáveis 
possuem a extensão.bin (binário).
Errado.
075. (CEBRASPE/CADE/TÉCNICO/2014) No ambiente Linux, um pacote é definido como um 
arquivo que contém os arquivos binários necessários para a instalação de um aplicativo.
Os softwares que são instalados no Linux são chamados de pacotes que contêm os arquivos 
binários (.bin).
Certo.
Teclas de atalhos
O Linux Ubuntu contém uma quantidade de teclas de atalhos interessante. A grande maio-
ria segue o padrão que já é utilizado pelos softwares da Microsoft, porém o idioma segue sen-
do o inglês. Veja as principais:
AtalhosGerais
• Ctrl + Q  fecha o aplicativo ativo.
• Ctrl + A  selecionar tudo.
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• Ctrl + S  salvar o documento ou alterações feitas.
• Ctrl + P  imprimir o documento.
• Ctrl + C  copiar o conteúdo selecionado.
• Ctrl + V  colar o conteúdo da área de transferência.
• Ctrl + X  cortar o conteúdo selecionado.
Atalhos de teclado com o Gnome
• Ctrl + Alt + Barra de espaço  reiniciar o Gnome.
• Alt + F2  abrir a caixa “Executar comando”.
• Alt + F4  fechar a janela atual.
• Alt + Tab  alternar entre janelas.
• Ctrl + Alt + F1  mudar para o primeiro terminal ou tty1 (sem modo gráfico).
• Alt + Print  tirar uma captura de tela da tela ativa.
Atalhos de terminal
• Seta para cima ou para baixo  pesquisar entre o histórico de comandos usados.
• Ctrl + C  matar o processo atual ou em execução.
• Ctrl + U  excluir a linha atual.
• Tabulador  completar a palavra de acordo com os arquivos que existem no diretório.
Para ter acesso à página oficial do Ubuntu com mais atalhos, acesse: https://help.ubuntu.
com/stable/ubuntu-help/shell-keyboard-shortcuts.html
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https://help.ubuntu.com/stable/ubuntu-help/shell-keyboard-shortcuts.html
https://help.ubuntu.com/stable/ubuntu-help/shell-keyboard-shortcuts.html
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RESUMO
Embasados no estudo da banca, podemos resumir a nossa aula nos seguintes tópicos:
Composição do Linux
Por ser um sistema operacional, o Linux tem a função de gerenciar todo o funcionamento de 
um computador. Tanto a parte de hardware (parte física) como a parte de software (parte lógica).
O sistema operacional Linux é composto pelos seguintes componentes:
Kernel (núcleo): é o coração do sistema operacional. Ele representa a camada mais baixa 
de interface com o hardware, pois faz a comunicação mais básica entre ele e o software, sendo 
responsável por gerenciar os recursos do sistema. No caso do Linux, o código-fonte (receita do 
programa) é aberto, disponível para qualquer pessoa ter acesso, assim podendo modificá-lo.
Shell (concha): o intérprete de comandos é a interface entre o usuário e o sistema opera-
cional. A interface Shell funciona como o intermediário entre o sistema operacional e o usuário 
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graças às linhas de comando escritas por ele. A sua função é ler a linha de comando, inter-
pretar seu significado, executar o comando e devolver o resultado pelas saídas. Na verdade, a 
interface Shell é um arquivo executável, encarregado de interpretar comandos, transmiti-los ao 
sistema e devolver resultados.
O Linux possui vários tipos de Shell, os mais populares são: o sh (Bourne shell), o bash 
(Bourne again shell), o csh (C Shell), o Tcsh (Tenex C shell), o ksh (Korn shell) e o zsh (Zero shell).
Prompt de comando: é a forma mais arcaica de o usuário interagir com o Kernel por 
meio do Shell.
Bash
Interface gráfica (GUI): conhecida também como gerenciador de desktop/área de traba-
lho, é a forma mais recente de o usuário interagir com o sistema operacional. A interação é 
feita por meio de janelas, ícones, botões, menus e utilizando o famoso mouse. O Linux possui 
inúmeras interfaces gráficas, genericamente conhecida como ambiente X. As mais usadas no 
ambiente Linux são: Unity, Gnome, KDE, XFCE, LXDE, Cinnamon, Mate etc.
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O Linux Ubuntu, versão 18.04, utiliza a interface gráfica GNOME 3. Veja:
Interface GNOME
Principais Características do Linux
Software livre: segundo a Free Software Foundation (Fundação para o Software Livre), é consi-
derado livre qualquer programa que pode ser copiado, usado, modificado e redistribuído de acordo 
com as necessidades de cada usuário. Em outras palavras, o software é considerado livre quando 
atende a esses quatro tipos de liberdades definidas pela fundação. Nada impede que um desenvol-
vedor cobre pelas modificações feitas, pois há custos, como em qualquer outra atividade, porém a 
diferença está na filosofia do software livre, a qual visa o espírito de liberdade, e não o lucro.
Multiusuário: permite que vários usuários possam acessar o sistema ao mesmo tempo. 
Geralmente o conceito se aplica a uma rede, na qual podemos ter um servidor e várias pessoas 
acessando simultaneamente.
Código aberto (Open Source): qualquer pessoa pode ter acesso ao código-fonte (receita) 
do programa.
Multitarefa: permite que diversos programas rodem ao mesmo tempo, ou seja, você pode 
estar digitando um texto no LibreOffice Writer e, ao mesmo tempo, trabalhar na planilha de 
vendas do Calc, por exemplo. Sem contar os inúmeros serviços disponibilizados pelo sistema 
que estão rodando em background (segundo plano) e você nem percebe.
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Multiplataforma: o Linux roda em diversos tipos de plataformas de computadores, sejam 
eles x86 (32bits) ou x64 (64bits). As distribuições mais recentes do Ubuntu estão abolindo as 
arquiteturas de 32 bits.
Multiprocessador: permite o uso de mais de um processador no mesmo computador.
Protocolos: pode trabalhar com diversos protocolos de rede (TCP/IP).
Case Sensitive: diferenciar letras maiúsculas (caixa alta) de letras minúsculas (caixa baixa).
EXEMPLO
ARQUIVO1ºdt é diferente de arquivo1ºdt.
O Linux permite no máximo 255 caracteres em nomes de arquivos e diretórios.
O caractere ponto “.” antes de um nome, renomeia o arquivo para arquivo oculto.
O caractere não aceito em nomes de arquivos e diretórios no Linux é a barra normal “/”.
Preemptivo: é a capacidade de tirar de execução um processo em detrimento de outro. O 
Linux interrompe um processo que está executando para dar prioridade a outro.
Licença de uso (GPL): a GPL (licença pública geral) permite que os programas sejam dis-
tribuídos e reaproveitados, mantendo, porém, os direitos do autor de forma a não permitir que 
essa informação seja usada de uma maneira que limite as liberdades originais. A licença não 
permite, por exemplo, que o código seja apoderado por outra pessoa, ou que sejam impostos 
sobre ele restrições que o impeçam de ser distribuído da mesma maneira que foi adquirido.
A GPL baseia-se em 4 liberdades, são elas:
• Liberdade 0 – liberdade para executar o programa para quaisquer propósitos;
• Liberdade 1 – liberdade para estudar como o programa trabalha e adaptá-lo às suas 
necessidades. Ter acesso ao código-fonte é essencial para isso.
• Liberdade 2 – liberdade de redistribuir cópias de forma que você possa ajudar outras pessoas.
• Liberdade 3 – liberdade para melhorar o programa e disponibilizar as melhorias para o 
público, de forma que toda a comunidade possa se beneficiar disso. Ter acesso ao códi-
go-fonte é essencial para isso também.
Memória Virtual (paginada/paginação): a memória virtual é uma área criada pelo Linux no 
disco rígido (HD) do computador de troca de dados que serve como uma extensão da memória 
principal (RAM). Por exemplo, se você possui 1 Gb de RAM livre e quer executar um programa 
que ocupa 1,2 Gb de RAM, deverá carregar os primeiros 1 Gb para rodar o início do programa e 
os 0,2 Gb restantes serão armazenados na memória virtual, para depois serem copiados para 
a memória principal a fim de serem executados.
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Bibliotecas compartilhadas: são arquivos que possuem módulos que podem serreutili-
záveis por outras aplicações. Ao invés do software necessitar ter um módulo próprio, poderá 
recorrer a um já desenvolvido e mantido pelo sistema (arquivo.so).
Administrador (Superusuário/Root): é o usuário que tem todos os privilégios do sistema, 
ou seja, pode alterar tudo que há no sistema, excluir e criar partições na raiz (/) manipular ar-
quivos e configurações especiais do sistema, coisa que o usuário comum não pode fazer. É 
representado pelo símbolo: #
Usuário comum (padrão): é o usuário que possui restrições a qualquer alteração no siste-
ma. Esse usuário não consegue causar danos ao sistema devido a todas essas restrições. É 
representado pelo símbolo: $
Por questões de segurança, procure, sempre, usar o usuário comum e evitar o uso do usuário ROOT.
Sistema de arquivos: um sistema operacional necessita de uma estrutura que possa lhe dar su-
porte para acessar e ler o disco rígido. Este recurso que constrói uma base estrutural para o sistema 
operacional é o sistema de arquivos. Então, um sistema de arquivos é uma espécie de gerenciador 
e organizador que irá permitir ao sistema operacional ler os arquivos que estão no HD (disco rígido).
O sistema de arquivos é criado no momento da formatação do HD (disco rígido). Os princi-
pais sistemas de arquivos do Linux são: EXT/3/4, ReiserFS, XFS, que possuem a tecnologia de 
Journaling (recurso que permite recuperar um sistema após um desastre no disco). O Ubuntu 
18.04 utiliza o sistema EXT3/4. Veja:
Gerenciador de boot (inicialização): é possível que, em um mesmo computador, o usuário 
tenha instalado dois (2) sistemas operacionais. O recurso é possível particionando (dividindo) 
o HD (disco rígido) de modo que o computador irá interpretar dois (2) discos físicos. Basta 
instalar o Linux em uma partição e o Windows na outra. Para isso, teremos softwares geren-
ciadores de boot (inicialização) que terão a função de gerir o carregamento do sistema que o 
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usuário escolher ao ligar o computador. Os gerenciadores de boot mais usados no Linux são: 
LILO e o GRUB. No Windows, o DualBoot.
• Vantagem: não exige uma máquina potente por conta de o sistema ser carregado de 
forma independente. Basta ter um bom espaço em disco para a instalação dos dois (2).
• Desvantagem: por rodar de maneira independente, não é possível carregar os dois (2) ao mes-
mo tempo. Para trocar de um sistema para outro, é necessário reiniciar (boot) o computador.
Existe também a possibilidade de termos dois (2) sistemas operacionais sendo executados si-
multaneamente na mesma máquina. Basta usar um software conhecido como máquina virtual. 
Com a máquina virtual instalada, existe a possibilidade executar um sistema dentro do outro.
Sistema Operacional Monolítico: (sistema composto por apenas um (1) Kernel, responsá-
vel por todas as execuções de processos do sistema).
As Distribuições Linux
Aluno(a), já percebeu que o Linux possui dezenas de distribuições? Ficamos, às vezes, até 
perdidos com toda essa quantidade de nomes que são bem variados.
Algumas empresas e organizações de voluntários decidiram juntar os programas do Linux 
em “pacotes” próprios aos quais elas dão suporte. Esses “pacotes” são chamados distribui-
ções. O Linux se refere ao Kernel. Porém, o conjunto de aplicativos que são executados no 
Kernel se chama distribuição.
As mais famosas distribuições do Linux são: Red Hat, Ubuntu, Conectiva, Mandriva, De-
bian, Slackware, Fedora, Open Suse, Apache (WebServer), Fenix, Kurumim, Kali, Kalango, Turbo 
Linux, Chrome – OS, BackTrack, Arch Linux e o Android (Linux usados em dispositivos móveis: 
Smartphone, Tablets, Relógios etc.).
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Linux
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Fabrício Melo
Comandos do Linux
Agora, entraremos na parte mais “chata” de estudar do Linux, os comandos do Prompt 
(bash, sh, shell script etc.). Existem dezenas de comandos, mas, para facilitar o seu estudo, 
separei os que já foram pedidos nos principais concursos.
Se o Linux que você utiliza entra direto no modo gráfico ao ser inicializado, é possível inserir 
comandos no sistema através de uma aplicação de terminal. Esse recurso é facilmente loca-
lizável em qualquer distribuição. Se o computador que você acessa não estiver com o modo 
gráfico ativado, será possível digitar comandos diretamente, bastando estar logado. Quando o 
comando é inserido, cabe ao interpretador de comandos executá-lo. O Linux conta com mais 
de um deles, sendo os mais conhecidos o bash e o sh.
Quando um terminal é acessado, uma informação aparece no campo de inserção de co-
mandos. É importante saber interpretá-la. Para isso, veja os exemplos abaixo:
EXEMPLOS
[root@proffabricio /root]#
[proffabricio@prof /]$
Obs.: � Dependendo de sua distribuição e de seu shell, a linha de comandos pode ter um for-
mato ligeiramente diferente do que é mostrado nos exemplos. No Ubuntu Linux, por 
exemplo, o segundo exemplo fica na seguinte forma:
 � proffabricio@prof: ~$
Nos exemplos, a palavra existente antes do símbolo @ diz qual o nome do usuário que está 
usando o terminal (lembre-se de que no Linux é necessário ter um usuário para utilizar o siste-
ma). Os nomes que aparecem depois do @ indicam o computador que está sendo acessado 
seguido do diretório.
O caractere que aparece no final indica qual o poder do usuário. Se o símbolo for #, significa 
que usuário tem poderes de administrador (root). Por outro lado, se o símbolo for $, significa que 
este é um usuário comum, incapaz de acessar todos os recursos que um administrador acessa. 
Independentemente de qual seja, é depois do caractere que o usuário pode digitar os comandos.
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Linux
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Fabrício Melo
Os Comandos Básicos do Linux
Agora que você já sabe como agir em um terminal, vamos aos comandos do Linux mais co-
muns. Para utilizá-los, basta digitá-los e pressionar a tecla Enter de seu teclado. É importante frisar 
que, dependendo de sua distribuição Linux, um ou outro comando pode estar indisponível. Além 
disso, alguns comandos só podem ser executados por usuários com privilégios de administrador.
O Linux é case sensitive, seus comandos têm de ser digitados em letras minúsculas, salvo 
algumas letras de comandos opcionais, que podem ser tanto em maiúscula como 
em minúscula, mas terá diferença de resposta de uma para a outra.
A relação a seguir mostra os comandos seguidos de uma descrição:
bg: colocar a tarefa em background (segundo plano).
cal: exibe um calendário.
cat arquivo: mostra o conteúdo de um arquivo. Por exemplo, para ver o arquivo concurso.
txt, basta digitar cat concurso.txt. Utilizado, também, para concatenar arquivos, exibindo o re-
sultado na tela. Basta digitar: $ cat arquivo1 > arquivo2.
cd diretório: abre um diretório. Por exemplo, para abrir a pasta /mnt, basta digitar cd /mnt. 
Para ir ao diretório raiz a partir de qualquer outro, digite apenas cd;
• cd-  volta para o último diretório acessado (funciona como a função “desfazer”).
• cd~  funciona como o “home”, ou seja, vai para o diretório do usuário.
• cd..  “volta uma pasta”.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Fabrício Melo
chattr: modifica atributos de arquivos e diretórios.
chmod: comando para alterar as permissões de arquivos e diretórios.
chown: executado pelo root, permite alterar o proprietário ou grupo do arquivo ou diretório, 
alterando o dono do arquivo ou grupo.
# chown usuário arquivo
# chown usuário diretório
Obs.: � Para saber quem é o dono e qual grupo é o proprietário da pasta, basta dar o comando:
 � # ls -l/
 � Dessa forma, você poderá ver os proprietários das pastas e dos arquivos. Exemplo: 
para passar o diretório mp3 que pertence a root, mas quero que o novo dono seja a 
Maria, então digito:
 � # chown Maria /mp3
 � Onde Maria é a nova proprietária da pasta mp3 e /mp3 é o diretório cujo proprietário mudou. 
É importante lembrar que, da forma como foi executado o comando acima, ele alterou 
somente o diretório /mp3; as subpastas dentro dele continuam com o proprietário antigo.
 � Para incluir os subdiretórios, acrescente -R e exibir o resultado -c.
 � # chown -c -R daia /mp3
 � Outro exemplo é alterar o grupo a que pertence o diretório. Por exemplo, o diretório /mp3 
pertence a Maria e o grupo é root. Quero que pertença ao grupo inf, então, fica assim:
 � # chown Maria:inf /mp3
 � Para incluir os subdiretórios, acrescente -R e exibir o resultado -c.
 � # chown -c -R Maria:inf /mp3
clear: elimina todo o conteúdo visível, deixando a linha de comando no topo, como se o 
sistema acabasse de ter sido acessado.
cp origem destino: copia um arquivo ou diretório para outro local. Por exemplo, para copiar 
o arquivo concurso.txt com o nome concurso2.txt para /home, basta digitar cp concurso.txt /
home/ concurso 2.txt.
Opções:
• -b  gera cópia de segurança se o arquivo de destino já existir.
• -f  substitui arquivos existentes sem pedir confirmação.
• -i  pede permissão antes de substituir arquivos existentes.
• -l  cria um link para o arquivo de origem ao invés de copiar o arquivo.
• -r  copia arquivos e subdiretórios (recursivo).
• -u  copia apenas quando o arquivo de origem é mais novo que o arquivo de destino ou 
quando o arquivo de destino não existe.
• -v  lista os arquivos copiados.
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• −−help  lista as opções disponíveis com o comando.
• −−version  exibe informação sobre o comando.
cut: o comando cut é um delimitador de arquivos que pode ser utilizado para delimitar um 
arquivo em colunas, número de caracteres ou por posição de campo.
Sintaxe: # cut <opções> <arquivo>
Opções mais utilizadas:
• -d  especifica o caractere delimitador.
• - f  informa a posição do campo.
EXEMPLO
# cut -d “:” -f 1,3,5 /etc/passwd
Irá mostrar as colunas 1, 3 e 5 do arquivo /etc/passwd com o delimitador “:”.
date: mostra a data e a hora atual.
df: mostra as partições usadas; espaço livre em disco.
Opções:
• -a  inclui sistema de arquivos com 0 blocos
• -h  mostra o espaço livre/ocupado em MB, KB, GB em vez de bloco.
• -k  lista em Kbytes
• -l  somente lista sistema de arquivos locais
• -m  lista em Mbytes
• -T  lista o tipo de sistema de arquivos de cada partição.
diff arquivo1 arquivo2: indica as diferenças entre dois arquivos, por exemplo: diff calc.c calc2.c.
dir: lista os arquivos e diretórios da pasta atual; comando “ls” é o mais usado e conhecido 
para Linux. dir é comando típico do Windows.
dmesg: Este comando exibe as mensagens do buffer do kernel.
• -n num  define o nível das mensagens a serem exibidas.
• -c  apaga as mensagens após exibi-las (apenas o root pode usar este parâmetro).
• -C  apenas apaga as mensagens do buffer.
• -f, −−facility  restringe a saída do comando a recursos definidos como kern, user, mail, 
daemon, auth, syslog, lpr e news.
• -k  exibe apenas as mensagens do Kernel.
• -l, −−level list  define o nível das mensagens a serem mostradas. São os níveis das 
mensagens: emerg (emergengy), alert (alerta), crit (crítico), err (erro), warn (advertência), 
notice (importante), info (informativo), debug (depuração).
• -s tamanho  define o tamanho do buffer do Kernel.
• -S, −−syslog  força o uso do /var/log/dmesg em vez do /dev/kmsg.
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• -t  não mostra o horário das mensagens.
• -T  mostra o horário das mensagens em formato compreensível para os humanos (não 
usa o formato timestamp).
• -u, −−userspace  exibe apenas as mensagens do espaço de usuário
• -h, −−help  mostra as opções do comando.
• -v, −−version  mostra a versão do aplicativo.
du: exibe um resumo do uso do espaço em disco.
du diretório: mostra o tamanho de um diretório.
emacs: abre o editor de textos emacs.
fg: colocar a tarefa em foreground (primeiro plano).
file arquivo: mostra informações de um arquivo.
find diretório parâmetro termo: o comando find serve para localizar informações. Para 
isso, deve-se digitar o comando seguido do diretório da pesquisa mais um parâmetro (ver lista 
abaixo) e o termo da busca. Parâmetros:
• name – busca por nome
• type – busca por tipo
• size – busca pelo tamanho do arquivo
• mtime – busca por data de modificação
EXEMPLO
find /home name tristania
finger usuário: exibe informações sobre o usuário indicado.
free: mostra a quantidade de memória RAM disponível.
grep: procura por um texto dentro de um arquivo.
gzip: compactar um arquivo.
Entre os parâmetros disponíveis, têm-se:
• -c  extrai um arquivo para a saída padrão;
• -d  descompacta um arquivo comprimido;
• -l  lista o conteúdo de um arquivo compactado;
• -v  exibe detalhes sobre o procedimento;
• -r  compacta pastas;
• -t  testa a integridade de um arquivo compactado.
halt: desliga o computador.
help: ajuda.
history: mostra os últimos comandos inseridos.
id usuário: mostra qual o número de identificação do usuário especificado no sistema.
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ifconfig: é utilizado para atribuir um endereço a uma interface de rede ou configurar parâ-
metros de interface de rede.
• -a  aplicado aos comandos para todas as interfaces do sistema.
• -ad  aplicado aos comandos para todos “down” as interfaces do sistema.
• -au  aplicado aos comandos para todos “up” as interfaces do sistema.
A seguinte operação dos parâmetros será especificada:
Up
Marca a interface “up”. Habilita a interface depois de um “ifconfig down”. Ocorre automati-
camente quando configurado o endereço em uma interface. Configurando este “Flag”, não há 
efeito se o ifconfig estiver “down”.
Down
Marca a interface “down”. Quando uma interface está marcada down, o sistema não ten-
tará transmitir mensagens através daquelas interfaces. Se possível, a interface será resetada 
para desabilitar a recepção. Esta ação não desabilitará o roteador usando a interface.
kill: encerra processos em andamento. Envia sinais aos processos.
ls: lista os arquivos e diretórios da pasta atual.
Opções:
• -a, --all  Lista todos os arquivos (inclusive os ocultos) de um diretório.
• -A, --almost-all  Lista todos os arquivos (inclusive os ocultos) de um diretório, exceto o 
diretório atual e o de nível anterior.
• -B, --ignore-backups  Não lista arquivos que terminam com ~ (backup).
• --color=PARAM  Mostra os arquivos em cores diferentes, conforme o tipo de arquivo. 
PARAM pode ser:
−	 never – nunca lista em cores (mesma coisa de não usar o parâmetro --color).
−	 always – sempre lista em cores, conforme o tipo de arquivo.
−	 auto – somente colore a listagem se estiver em um terminal.
• -d, --directory  Lista os nomes dos diretórios ao invés do conteúdo.
• -f  Não classifica a listagem.
• -F  Insere um caractere após arquivos executáveis (‘*’), diretórios (‘/’), soquete (‘=‘), link 
simbólico (‘@’) e pipe (‘|’). Seu uso é útil para identificar, de forma fácil, tipos de arquivos 
nas listagens de diretórios.
• -G, --no-group  Oculta a coluna de grupo do arquivo.
• -h, --human-readable  Mostra o tamanho dos arquivos em Kbytes, Mbytes, Gbytes.
• -H  Faz o mesmo que -h, mas usa unidades de 1000 em vez de 1024 para especificar 
Kbytes, Mbytes, Gbytes.
• -l  Usa o formato longo para a listagem de arquivos. Lista as permissões, a data de 
modificação, os donos, os grupos etc.
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• -n  Usa a identificação de usuário e grupo numérico ao invés dos nomes.
• -L, --dereference  Lista o arquivo original, e não o link referente ao arquivo.
• -o  Usa a listagem longa sem os donos dos arquivos (mesma coisa que -lG).
• -p  Mesma coisa que -F, mas não inclui o símbolo ‘*’ em arquivos executáveis. Esta 
opção é típica de sistemas Linux.
• -R  Lista diretórios e subdiretórios recursivamente.
• --full-time  Lista data e hora completa.
• Classificação da listagem.
• A listagem pode ser classificada usando-se as seguintes opções:
• -f  Não classifica e usa -au para listar os arquivos.
• -r  Inverte a ordem de classificação.
• -c  Classifica pela data de alteração.
• -X  Classifica pela extensão.
• -U  Não classifica, lista os arquivos na ordem do diretório.
lshw: fornece informações detalhadas da configuração do hardware e do sistema instalado. Re-
lata a exata configuração da memória, cache e placa-mãe, versão e velocidade da CPU e algo mais.
lspci: este comando exibe informações sobre dispositivos PCI (Peripheral Controller In-
terconnect);
Algumas opções do comando:
• -v  mostra informações detalhadas.
• -k  exibe informações sobre drivers e módulos do kernel.
• --version  exibe informações sobre o aplicativo.
lpr arquivo: imprime o arquivo especificado.
lpq: mostra o status da fila de impressão.
lprm: remove trabalhos da fila de impressão.
ln: criar links (atalhos): ln: hardlink. Se o arquivo for alterado, o link também será. Ln -s: Link 
simbólico, semelhante ao do Windows. Se o arquivo for alterado, quebra o link.
lynx: abre o navegador de internet de mesmo nome.
man: manual interno do Linux (Help).
mv origem destino: move o arquivo ou o diretório para o destino especificado. Comando 
também utilizado para renomear arquivos.
mkdir diretório: cria um diretório, por exemplo, “mkdir concursos” cria uma pasta de nome concurso.
mount: é utilizado para montar um dispositivo na hierarquia no sistema de arquivos do Linux.
nice/renice: altera a prioridade dos processos.
passwd: altera sua senha. Para um administrador mudar a senha de um usuário, basta di-
gitar passwd seguido do nome deste.
ps: mostra os processos em execução.
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http://www.uniriotec.br/~morganna/guia/modulos.html
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O comando ps possibilita uma listagem de todos os processos em execução na máquina. 
Este comando possui algumas opções, como:
• -a  lista os processos de todos os usuários.
• -e  lista as variáveis de ambiente no momento da inicialização do processo.
• -x  lista todos os processos que não foram iniciados no console.
• -f  lista uma árvore de execução de comandos.
• -u  exibe o nome do usuário e a hora de início do processo.
pwd: mostra o diretório em que você está.
reboot: reinicia o sistema imediatamente (pouco recomendável, preferível shutdown -r now).
rm arquivo: apaga o arquivo especificado.
• -d  remove um diretório.
• -f  ele não pede autorização para o usuário e ignora os arquivos não localizados.
• -r  deleta o conteúdo de todos os subdiretórios.
• -i  pergunta se realmente deseja apagar o arquivo.
rmdir diretório: apaga o diretório especificado, desde que vazio.
set: exibe as variáveis do sistema e do usuário.
shutdown: desliga ou reinicia o computador, veja:
• shutdown -r now  reinicia o computador
• shutdown -h now  desliga o computador
O parâmetro now pode ser mudado. Por exemplo: digite shutdown -r +10 e o sistema irá 
reiniciar em 10 minutos.
sort: permite ordenar o conteúdo do arquivo.
startx: abrir o ambiente gráfico.
su: passa para o usuário administrador, isto é, root (perceba que o símbolo $ mudará para #).
sudo: permite que um usuário em particular execute vários comandos como superusuário 
sem que possua sua senha, ou seja, sem a senha do root.
system: o comando system chama as funções do sistema.
tail: o comando tail pode ser utilizado para examinar as últimas linhas de um arquivo. O comando:
$ tail /etc/passwd
irá exibir as dez últimas linhas do arquivo /etc/passwd.
É possível também especificar o número de linhas a serem exibidas, ao invés das dez li-
nhas que o comando adota como padrão:
$ tail -n 20 /etc/passwd
Uma diretiva muito útil é “-f”, que permite a visualização dinâmica de um arquivo, ou seja, 
as linhas são exibidas na tela à medida que são geradas.
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Obs.: � O comando head faz justamente o inverso do tail.
tar arquivo.tar.gz: extrai um arquivo compactado em tar.gz.
Na linha acima, tar é o comando. Em parâmetros, é possível utilizar várias opções. Eis as 
principais:
• -c  cria um novo arquivo tar;
• -t  exibe o conteúdo de um arquivo tar;
• -p  mantém as permissões originais do(s) arquivo(s);
• -r  adiciona arquivos a um arquivo tar existente;
• -f  permite especificar o arquivo tar a ser utilizado;
• -v  exibe detalhes da operação;
• -w  pede confirmação antes de cada ação no comando;
• -x  extrai arquivos de um arquivo tar existente;
• -z  comprime o arquivo tar resultante com o gzip;
• -C  especifica o diretório dos arquivos a serem armazenados (note que, nesse caso, a 
letra é maiúscula).
telnet: ativa o serviço de telnet em uma máquina. Para acessar esse computador a par-
tir de outros por telnet, basta digitar telnet nomedamáquina ou telnet IP. Por exemplo: telnet 
192.168.0.10. Após abrir o telnet, digite help para conhecer suas funções.
top: exibe a lista dos processos, conforme os recursos de memória consumidos.
touch: o comando touch é usado para criar arquivos. Além disso, ele ainda pode mudar a 
data e a hora de acesso e/ou modificação de arquivos.
As opções mais usadas são:
• -a  muda somente a data e a hora de acesso para a atual.
• -m  muda somente a data e a hora de modificação para a atual.
• -t datahora  muda a hora e a data para a data/hora definidos.
EXEMPLOS
fabriciomelo@macbook:$ touch arquivo1
Criei um arquivo de nome arquivo1.
uname: mostra informações do sistema operacional e do computador. Digite uname -a 
para obter mais detalhes.
useradd usuário: cria uma nova conta usuário, por exemplo, “useradd aluno” cria o usuário aluno.
userdel usuário: apaga a conta do usuário especificado.
uptime: mostra a quantas horas seu computador está ligado.
vi: inicia o editor de textos vi.
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whereis nome: procura pelo binário do arquivo indicado, útil para conhecer seu diretório ou 
se ele existe no sistema.
w: mostra os usuários logados atualmente no computador (útil para servidores).
wc: faz a contagem em unidade do conteúdo de um arquivo, linhas, caracteres e palavras.
who: mostra quem está usando o sistema.
Whoami: listar o nome da conta associada ao login atual.
Finalizando
A melhor forma de conhecer os parâmetros adicionais de cada comando é consultando as in-
formações de ajuda. Para isso, pode-se usar o recurso --help. Veja o exemplo para o comando ls:
ls –help
Também é possível utilizar o comando man (desde que seu conteúdo esteja instalado), 
que geralmente fornece informações mais detalhadas. Para usar o man para obter detalhes do 
comando cp, por exemplo, a sintaxe é:
man cp
Se você estiver utilizando o bash, pode-se aplicar o comando help ou info da mesma forma 
que o comando man:
help cp
info cp
Assim como é essencial conhecer os comandos básicos do Linux, também é importante 
saber como acessar seus recursos de ajuda, pois isso te desobriga de decorar as sequências 
das funcionalidades extras.
Entendendo as Permissões no Linux
As permissões sãoum dos aspectos mais importantes do Linux (na verdade, de todos os 
sistemas baseados em Unix). Elas são usadas para vários fins, mas servem principalmente 
para proteger o sistema e os arquivos dos usuários. Manipular as permissões é algo mui-
to interessante, tanto quanto complexo. Mas tal complexidade não deve ser interpretada 
como dificuldade, e sim como grande variedade de configurações, o que permite criar vários 
tipos de proteção de arquivos e diretórios. Como você deve saber, somente o superusuário 
(root) tem ações irrestritas no sistema, justamente por ser o usuário responsável pela configu-
ração, administração e manutenção do Linux. Cabe a ele, por exemplo, determinar o que cada 
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usuário pode executar, criar, modificar etc. Naturalmente, a forma usada para determinar o que 
o usuário pode fazer é a determinação de permissões. Irei, agora, explicar as configurações de 
permissões de arquivos e diretórios, assim como explicarei como modificá-las. Observe:
Observe que a figura exibe uma listagem dos arquivos presentes no Linux. Ao lado esquer-
do, são exibidas as permissões dos arquivos
Primeiramente, vamos entender os significados de cada detalhe das linhas acima;
Detalhando as permissões
Tipos de arquivos (observe a primeira letra a esquerda):
“d” arquivo do tipo diretório (pasta)
“-” arquivo comum (arquivo de texto, planilha, imagens etc.)
“l” link (atalho)
Tipos de permissões (o que os usuários poderão fazer com os arquivos):
r: read (ler)
w: writer (gravar)
x: execute (executar)
“-”: não permitido
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Tipos de usuários (serão três categorias de usuários):
Proprietário (u)
Grupos de usuários (g)
Usuário comum (o)
Tabela de permissões (a tabela é composta de 8 (oito) combinações):
0: sem permissão
1: Executar
2: Gravar
3: Gravar/executar
4: Ler
5: Ler/executar
6: Ler/gravar
7: Ler/gravar/executar
Comando para alterar uma permissão:
chmod
EXEMPLO:
chmod 623 recado.txt
Leia-se: chmod (nome do comando) 6 (permissão do proprietário de acordo com a tabela) 
2 (permissão dos grupos de acordo com a tabela) 3 (permissão do usuário comum de acordo 
com a tabela) recado.txt (nome do arquivo)
Se a permissão estivesse: -rwxrwxrwx
Passaria para: -rw—w—wx
EXEMPLO:
chmod 623 estudar.txt
1º passo: divida as permissões: isole o primeiro caractere, pois ele refere-se ao tipo de 
arquivo. O traço (-) é de um arquivo comum (estudar.txt – arquivo de texto). Depois, divida as 
permissões de 3 em 3:
|rwx|rwx|rwx
Cada conjunto de três (3) letras e cada número do comando chmod refere-se a um tipo 
de usuário:
1º - Proprietário (u).
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2º - Grupos de usuários (g).
3º - Usuários comuns (o).
2º Passo: enumere cada conjunto de usuários para evitar decorar a tabela:
421 421 421
rwx|rwx|rwx
chmod. 6 2 3
Obs.: � Coloque o número 4 acima do proprietário (u) o número 2 acima do grupo (g) e o 
número 1 acima do comum (o). Nunca mude essa ordem! Observe que a soma dos 3 
números forma todas as permissões da tabela.
3º Passo: some as combinações: proprietário: 6 (soma de 4 (ler) + 2 (gravar)). grupos de 
usuários: 2 (gravar). comum: 3 (soma de 2 (gravar) + 1 (executar)).
4º passo: reescreva o resultado das permissões: rw--w—wx
Outra forma para alterar as permissões, é trabalhar com o modelo “UGO”. Vejamos:
chmod g+w estude.txt  Adiciona gravação aos grupos;
chmod o+rx estude.txt  Adiciona leitura e a execução aos outros usuários;
chmod ugo-rwx estude.txt  Retira todas as permissões de todos os usuários.
Chmod ugo=rwx estude.txt  Atribui (troca) todas as permissões de todos os usuários.
O que seria essa atribuição? Ao invés de adicionar ou remover, o Linux irá atribuir, ou seja, 
trocar todas as permissões de uma vez só.
EXEMPLO: rwxrwxrwx estude.txt
chmod ugo=w  O linux irá trocar as permissões de todos os usuários para somente gra-
vação, ficando: -w--w--w-
Estrutura de Diretórios e Arquivos
No Linux, assim como no Windows, existe um sistema de gerenciamento de arquivos, que 
pode variar de acordo com a distribuição. Os mais conhecidos são: Konqueror, Gnome, Dol-
phin, Krusader, Pcman, XFE.
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O Linux Ubuntu adota o Nautilus como gerenciador de arquivos, veja:
Nautilus
Enquanto no Windows a partição raiz geralmente é “C:\”, os programas são instalados em “C:\
Arquivos de Programas” e os arquivos do sistema em C:\WINDOWS, no GNU/Linux ocorre basica-
mente o contrário: o diretório raiz, representado pela barra “/”, pode ficar armazenado no disco físico 
ou em uma unidade de rede, e todos os arquivos e pastas do sistema ficam dentro dele. Como esses 
diretórios são padronizados, provavelmente irão aparecer na sua prova futuramente. Vejamos:
/ – diretório raiz, armazena todos os outros;
/bin – armazena os executáveis dos comandos básicos do sistema;
/boot – é onde ficam o kernel e os arquivos de boot (inicialização) do sistema;
/cdrom – o diretório /cdrom não faz parte do padrão FHS, mas você pode encontrá-lo no Ubun-
tu e em outras versões do sistema operacional. É um local temporário para CD-ROMs inseridos no 
sistema. No entanto, o local padrão para a mídia temporária está dentro do diretório /media;
/dev – dispositivos de entrada/saída (disquete, disco rígido, placa de som etc.). Todos os 
arquivos contidos nesse diretório (/dev/hda, /dev/dsp, /dev/fd0 etc.) são ponteiros para dispo-
sitivos de hardware;
/etc – armazena os arquivos de configuração do sistema, como se fossem o arquivo de 
registro do Windows;
/home – aqui ficam as pastas e os arquivos dos usuários. O root tem acesso a todas elas, 
mas cada usuário só tem acesso às suas próprias pastas;
/lib – bibliotecas do sistema, como se fosse o diretório System32 do Windows;
/lib64 – bibliotecas do sistema, arquitetura 64 bits;
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/media – o diretório /media contém subdiretórios em que os dispositivos de mídia remo-
vível inseridos no computador são montados. Por exemplo, quando você insere um CD, DVD, 
PEN DRIVE em seu sistema Linux, um diretório será criado automaticamente dentro do diretó-
rio /media. Você pode acessar o conteúdo do CD dentro desse diretório;
/mnt – ponto de montagem para dispositivos de hardware que estão em /dev. O leitor 
de CD encontrado em /dev/fd0, por exemplo, será montado em /mnt/cdrom. Ao contrário do 
Windows, onde os discos e partições aparecem como C:, D:, E:, no GNU/Linux, eles aparecem 
como hda1, hda2, hdb, sdb, cdrom etc;
/opt – possui os softwares que não fizerem parte da instalação padrão do GNU/Linux.
/proc – é criado na memória (portanto, não ocupa espaço em disco) pelo kernel e fornece 
informações sobre ele e os processos ativos;
/root – diretório local do superusuário (root);
/run – o diretório /run é relativamente novo e oferece aos aplicativos um local padrão para ar-
mazenar arquivos temporários, como soquetes e identificações de processos. Esses arquivos não 
podem ser armazenados em /tmp, pois os arquivos localizados em /tmp podem ser apagados;
/sbin – contém arquivos referentes à administração e manutenção de hardware e software;
/snap – arquivos de implantação e um sistema de gerenciamento de pacotes que foi pro-
jetado e construído pela Canonical para o sistema operacional Ubuntu phone. Com o suporte 
a Snap instalado em sua distribuição, já é possível instalar aplicativos diversos parao Linux;
/srv – o diretório /srv contém “dados para serviços prestados pelo sistema”. Se você usa o 
servidor Apache em um site, provavelmente armazena os arquivos do seu site em um diretório 
dentro do /srv;
/sys – a pasta sys tem basicamente a mesma finalidade atribuída ao diretório proc;
/tmp – arquivos temporários;
/usr – é o diretório com o maior número de arquivos, incluindo bibliotecas (/usr/lib) e exe-
cutáveis (/usr/bin) dos principais programas;
/usr/X11 – arquivos do sistema do gerenciador de janelas;
/usr/man – manuais on-line;
/var – arquivos variáveis, que mudam com frequência.
Comparação entre as unidades de disco do Windows e as unidades Linux:
Windows Linux
C: /dev/hda1
D: /dev/fd1
E: /dev/sda1
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Alguns Softwares Presentes no Linux
Aluno(a), outro problema, nas provas que abordam o Linux, é a cobrança de nomes de sof-
twares que fazem parte do sistema e que muitos candidatos não conhecem e muito menos 
estudaram. Segue abaixo uma lista com os principais:
• Pacote para escritório: LibreOffice (Writer, Calc, Impress, Base, Draw etc.).
• Editores de texto simples: Vi/Vim, Emacs, Nano, Gedit, krite, Sublime text, Joe etc.
• Editores de Imagens: Gimp, RawStudio, Photivo, F-Spot etc.
• Navegadores: Mozilla Firefox, Google Chrome, Opera, Konqueror etc.
• Correio Eletrônico: Mozilla Thunderbird, Evolution, Kmail etc.
• Gravadores de CDds/DVDs: Brasero, GnomeBaker etc.
• Servidor Web (armazena páginas da web): Apache.
• Servidor Proxy (Controle de conexão e acesso à internet): Squid.
Aluno(a), infelizmente a banca FAPEC não disponibilizou questões de Linux nas provas 
anteriores, salvo para cargo de T.I, que não é o nosso foco aqui.
Sendo assim, iremos praticar questões de outras bancas para reforçar nosso aprendizado.
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CEBRASPE/BANESE/TÉCNICO BANCÁRIO I.2021) No que se refere ao sistema opera-
cional Linux, julgue o item a seguir.
O comando cp -v possibilita a cópia de arquivos e mostra o que está sendo copiado durante 
a execução.
002. (CEBRASPE/BANESE/TÉCNICO BANCÁRIO I.2021) No que se refere ao sistema opera-
cional Linux, julgue o item a seguir.
O comando whoami mostra a lista de usuários que estão conectados e fizeram login no sistema.
003. (CEBRASPE/BANESE/TÉCNICO BANCÁRIO I.2021) No que se refere ao sistema opera-
cional Linux, julgue o item a seguir.
O comando ls -l permite listar arquivos e diretórios, até mesmo os ocultos.
004. (CEBRASPE/POLÍCIA FEDERAL/ESCRIVÃO DE POLÍCIA FEDERAL.2021) A respeito de 
Internet e de intranet, julgue o item a seguir.
No Linux, o comando pwd é utilizado para realizar a troca de senha das contas de usuários do 
sistema, ação que somente pode ser realizada por usuário que tenha determinados privilégios 
no ambiente para executá-la.
005. (CEBRASPE/SEFAZ-DF/AUDITOR/2020) No Linux, o diretório /home é o local onde é 
instalada a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional, enquanto no 
diretório /usr são armazenados os arquivos dos usuários.
006. (CEBRASPE/TJ-PR/TÉCNICO/2019) Os sistemas operacionais oferecem serviços como 
acesso ao ambiente computacional, execução de programas e gerenciamento de entrada e 
saída de dados. Assinale a opção que apresenta exemplo de sistema operacional gratuito para 
uso em computadores do tipo desktop.
a) Android
b) Apple MacOS
c) Linux
d) Microsoft Windows
e) IOS
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007. (CEBRASPE/MPE-PI/TÉCNICO/2018) Em seu diretório home no Linux, Simão tem os 
seguintes arquivos e subdiretórios:
/home/simao/teste.txt /home/simao/agosto/lista.sh /home/simao/julho
O subdiretório julho não tem arquivos e(ou) subdiretórios. Nessa situação, caso Simão execute 
o comando rm –Rf /home/ a partir de /tmp, os arquivos teste.txt e lista.sh serão deletados, 
mas os subdiretórios dentro de /home/simao/ serão preservados.
008. (CEBRASPE/DPF/PERITO/2018) Em cada item a seguir, é apresentada uma situação hipoté-
tica, seguida de uma assertiva a ser julgada, a respeito de sistemas operacionais, intranet e Internet.
Após verificar que o diretório /var/bo no Linux está sem espaço para novos arquivos, Pedro 
resolveu mover todos os arquivos e subdiretórios existentes nesse diretório para o diretório /
etc/backup/bo localizado em outro disco, também no ambiente Linux. Nessa situação, a partir 
do diretório raiz do sistema operacional, o comando correto que Pedro deve usar para executar
009. (CEBRASPE/IFF/TÉCNICO/2018) A respeito da estrutura de diretórios e sua principal 
finalidade no Linux e distribuição Ubuntu Server padrão, é correto afirmar que
a) /bin é o local onde são armazenados os links simbólicos do sistema de arquivo.
b) /boot é o principal local onde ficam armazenadas as chaves criptográficas de sessões de 
login remoto no sistema de arquivos.
c) /dev é o local onde se armazenam todos os arquivos de desenvolvimento.
d) /etc é o local onde normalmente se armazenam arquivos de configurações globais do sistema.
e) /home é o local onde todos os arquivos binários são armazenados.
010. (CEBRASPE/IFF/TÉCNICO/2018) No sistema operacional Linux, por meio do comando cd 
/iff/ digitado em um terminal, um usuário que possua todos os privilégios necessários poderá:
a) listar o conteúdo do diretório iff.
b) compactar o diretório iff.
c) remover o diretório iff.
d) criar o diretório iff.
e) abrir o diretório iff.
011. (CEBRASPE/IFF/ANALISTA/2018) Utilizando o console de uma distribuição Linux, um usu-
ário executou, em um diretório específico, o comando ls – l e obteve como saída a seguinte linha.
Considerando-se essas informações, é correto afirmar que:
a) docentes.pdf é um arquivo do tipo executável.
b) o primeiro termo iff se refere a um diretório, enquanto o segundo termo iff se refere ao usu-
ário que criou esse diretório.
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c) 4096 se refere à quantidade de usuários que acessaram o arquivo docentes.pdf.
d) rw–r– –r– – se refere às permissões sobre o arquivo docentes.pdf.
e) todos os usuários que fazem parte do grupo iff podem editar o arquivo docentes.pdf.
012. (CEBRASPE/TRE-TO/ANALISTA/2017) A distribuição do Linux de código aberto que se 
caracteriza por ser não comercial, amplamente utilizada e baseada na Debian/GNU, denomina-se:
a) Linspire.
b) Fedora
c) Slackware Linux.
d) Ubuntu.
e) Gentoo Linux.
013. (CEBRASPE/TRT-7/TÉCNICO/2017) Na estrutura de diretórios do sistema operacional 
Linux, os diretórios /tmp e /dev são destinados, respectivamente, a:
a) arquivos variáveis, ou seja, passíveis de mudanças, como arquivos de logs do sistema; e 
armazenamento de informações referentes aos usuários do sistema operacional.
b) arquivos temporários; e arquivos de configurações específicas de programas.
c) processos que estejam sendo executados; e arquivos de dispositivos.
d) arquivos temporários; e arquivos de dispositivos.
014. (CEBRASPE/FUB/ASSISTENTE/2016) O uso do serviço VoIP Linux, embora traga eco-
nomia no custo das comunicações, está sujeito à limitação de distância física entre os pontos 
de comunicação.
015. (CEBRASPE/PC-GO/AGENTE/2016) Para o correto funcionamento de determinado am-
biente computacional, é necessário que o programa gravado no diretório 
seja executado simultaneamente aos outros programas do sistema operacional Linux que este-
jam em execução. A respeito dessa situação, é correto afirmar que a execução do programa :
a) pode ser verificada por meio do comando 
b) não ocorrerá, pois o programa se encontra no diretório , ondeo Linux não permite gra-
vação de arquivos binários
c) pode ser verificada por meio do comando .
d) pode ser verificada por meio do comando
e) pode ser verificada por meio do comando .
016. (CEBRASPE/PC-PE/AGENTE/2016) Para aferir o uso da CPU e da memória de uma esta-
ção de trabalho instalada com Linux, deve(m) ser utilizado(s) o(s) comando(s):
a) top.
b) system.
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c) proc e mem.
d) cpu e memory.
e) fs e du.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Fabrício Melo
GABARITO
1. C
2. E
3. E
4. E
5. E
6. c
7. E
8. E
9. d
10. e
11. d
12. d
13. d
14. E
15. c
16. a
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GABARITO COMENTADO
001. (CEBRASPE/BANESE/TÉCNICO BANCÁRIO I.2021) No que se refere ao sistema opera-
cional Linux, julgue o item a seguir.
O comando cp -v possibilita a cópia de arquivos e mostra o que está sendo copiado durante 
a execução.
O examinador além de cobrar o comando de copiar (cp), cobrou um comando auxiliar. Vamos 
aos detalhes do comando:
cp [opções] origem destino
Opções:
-b  gera cópia de segurança se o arquivo de destino já existir.
-f  substitui arquivos existentes sem pedir confirmação.
-i  pede permissão antes de substituir arquivos existentes.
-l  cria um link para o arquivo de origem ao invés de copiar o arquivo.
-r  copia arquivos e subdiretórios (recursivo).
-u  copia apenas quando o arquivo de origem é mais novo que o arquivo de destino ou quan-
do o arquivo de destino não existe.
-v  lista os arquivos copiados.
−−help  lista as opções disponíveis com o comando.
−−version  exibe informação sobre o comando.
Certo.
002. (CEBRASPE/BANESE/TÉCNICO BANCÁRIO I.2021) No que se refere ao sistema opera-
cional Linux, julgue o item a seguir.
O comando whoami mostra a lista de usuários que estão conectados e fizeram login no sistema.
Whoami: lista o nome da conta associada ao login atual;
WHO: Informa quais são os usuários que estão conectados.
Errado.
003. (CEBRASPE/BANESE/TÉCNICO BANCÁRIO I.2021) No que se refere ao sistema opera-
cional Linux, julgue o item a seguir.
O comando ls -l permite listar arquivos e diretórios, até mesmo os ocultos.
A letra de opção que deveria ser usada é “a”.
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ls: lista os arquivos e diretórios da pasta atual. Opções:
• -a, --all  Lista todos os arquivos (inclusive os ocultos) de um diretório.
• -A, --almost-all  Lista todos os arquivos (inclusive os ocultos) de um diretório, exceto o 
diretório atual e o de nível anterior.
A letra “l” irá mostrar a listagem de arquivos no formato longo.
Errado.
004. (CEBRASPE/POLÍCIA FEDERAL/ESCRIVÃO DE POLÍCIA FEDERAL.2021) A respeito de 
Internet e de intranet, julgue o item a seguir.
No Linux, o comando pwd é utilizado para realizar a troca de senha das contas de usuários do 
sistema, ação que somente pode ser realizada por usuário que tenha determinados privilégios 
no ambiente para executá-la.
Pegadinha tradicional do CEBRASPE associar o comando pwd com alteração de senha.
pwd = print working directory = mostrar o diretório corrente do usuário.
passwd = alterar a senha.
Errado.
005. (CEBRASPE/SEFAZ-DF/AUDITOR/2020) No Linux, o diretório /home é o local onde é 
instalada a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional, enquanto no 
diretório /usr são armazenados os arquivos dos usuários.
De acordo com o que estudamos, as pastas estão invertidas.
Errado.
006. (CEBRASPE/TJ-PR/TÉCNICO/2019) Os sistemas operacionais oferecem serviços como 
acesso ao ambiente computacional, execução de programas e gerenciamento de entrada e 
saída de dados. Assinale a opção que apresenta exemplo de sistema operacional gratuito para 
uso em computadores do tipo desktop.
a) Android
b) Apple MacOS
c) Linux
d) Microsoft Windows
e) IOS
�a) Errada. Sistema baseado em Linux para dispositivos móveis (smartphone/tablets etc.).
�b) Errada. MacOS é utilizado somente em Imac e macbook e, por mais que as atualizações 
sejam gratuitas para proprietários de Mac, o valor é embutido na compra do produto.
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�d) Errada. Sistema comercial (pago).
�e) Errada. Sistema Apple para dispositivos móveis (smartphone/tablets etc.).
Letra c.
007. (CEBRASPE/MPE-PI/TÉCNICO/2018) Em seu diretório home no Linux, Simão tem os 
seguintes arquivos e subdiretórios:
/home/simao/teste.txt /home/simao/agosto/lista.sh /home/simao/julho
O subdiretório julho não tem arquivos e(ou) subdiretórios. Nessa situação, caso Simão execute 
o comando rm –Rf /home/ a partir de /tmp, os arquivos teste.txt e lista.sh serão deletados, 
mas os subdiretórios dentro de /home/simao/ serão preservados.
Vamos a uns detalhes sobre o comando:
- rm  comando para deletar arquivos.
- rm -r  o comando que deleta pastas recursivamente, mesmo que estejam vazias.
- rm -f  a propriedade de “apenas leitura” que um arquivo tenha é removida sem perguntar, 
permitindo que o arquivo seja apagado.
- rm -rf /  usando a combinação dos dois parâmetros com a “/”, você diz para o sistema apa-
gar tudo que está no diretório raiz.
- rm -rf *  força o apagamento de tudo que está no diretório atual ou no de trabalho, depen-
dendo de onde você estiver.
- rm -rf.  acrescentando um ponto, você pode apagar também as pastas ocultas, além das normais.
Errado.
008. (CEBRASPE/DPF/PERITO/2018) Em cada item a seguir, é apresentada uma situação hipoté-
tica, seguida de uma assertiva a ser julgada, a respeito de sistemas operacionais, intranet e Internet.
Após verificar que o diretório /var/bo no Linux está sem espaço para novos arquivos, Pedro 
resolveu mover todos os arquivos e subdiretórios existentes nesse diretório para o diretório /
etc/backup/bo localizado em outro disco, também no ambiente Linux. Nessa situação, a partir 
do diretório raiz do sistema operacional, o comando correto que Pedro deve usar para executar 
essa tarefa é mv -Rf /var/bo > /etc/backup/bo.
Vamos resumir? O operador > é um direcionador de saída. Ou seja, as mensagens do comando 
serão direcionadas para um arquivo, e não mover.
Errado.
009. (CEBRASPE/IFF/TÉCNICO/2018) A respeito da estrutura de diretórios e sua principal 
finalidade no Linux e distribuição Ubuntu Server padrão, é correto afirmar que
a) /bin é o local onde são armazenados os links simbólicos do sistema de arquivo.
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b) /boot é o principal local onde ficam armazenadas as chaves criptográficas de sessões de 
login remoto no sistema de arquivos.
c) /dev é o local onde se armazenam todos os arquivos de desenvolvimento.
d) /etc é o local onde normalmente se armazenam arquivos de configurações globais do sistema.
e) /home é o local onde todos os arquivos binários são armazenados.
Questão recorrente, cuidado!!!
�a) Errada. Arquivos binários (comandos do sistema).
�b) Errada. Arquivos de inicialização (boot).
�c) Errada. Drivers de dispositivos.
�e) Errada. Arquivos dos usuários.
Letra d.
010. (CEBRASPE/IFF/TÉCNICO/2018) No sistema operacional Linux, por meio do comando cd 
/iff/ digitado em um terminal, um usuário que possua todos os privilégios necessários poderá:
a) listar o conteúdo do diretório iff.
b) compactar o diretório iff.
c) remover o diretório iff.
d) criar o diretório iff.
e) abrir o diretório iff.
CD  Change Directory = abrir o diretório.
Letra e.
011. (CEBRASPE/IFF/ANALISTA/2018)Utilizando o console de uma distribuição Linux, um usu-
ário executou, em um diretório específico, o comando ls – l e obteve como saída a seguinte linha.
Considerando-se essas informações, é correto afirmar que:
a) docentes.pdf é um arquivo do tipo executável.
b) o primeiro termo iff se refere a um diretório, enquanto o segundo termo iff se refere ao usu-
ário que criou esse diretório.
c) 4096 se refere à quantidade de usuários que acessaram o arquivo docentes.pdf.
d) rw–r– –r– – se refere às permissões sobre o arquivo docentes.pdf.
e) todos os usuários que fazem parte do grupo iff podem editar o arquivo docentes.pdf.
�a) Errada. Arquivo do tipo PDF.
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�b) Errada. Primeiro iff é o dono do arquivo. Segundo iff é o grupo do usuário.
�c) Errada. Tamanho do arquivo.
�e) Errada. Grupo IFF tem permissão para: r--  ler/não grava/não executa.
Letra d.
012. (CEBRASPE/TRE-TO/ANALISTA/2017) A distribuição do Linux de código aberto que se 
caracteriza por ser não comercial, amplamente utilizada e baseada na Debian/GNU, denomina-se:
a) Linspire.
b) Fedora
c) Slackware Linux.
d) Ubuntu.
e) Gentoo Linux.
Como citado no início da aula, eu uso a distribuição Ubuntu como base justamente por saber 
que o Cebraspe tem uma afinidade por ela. Geralmente, distribuição não comercial e baseada 
em Debian, temos a Ubuntu.
�a) Errada. Linspire --> Debian (distro comercial).
�b) Errada. Fedora --> Red Hat.
�c) Errada. Slackware --> Slackware.
�e) Errada. Gentoo --> Enoch.
�Em verdade, as distribuições baseadas em Ubuntu são, por essência, baseadas em Debian:
�Xubuntu, kubuntu, Eeebuntu, Fluxbuntu, Ubuntulite, Zebuntu, Vibuntu, Mythbuntu, Ubuntu Kylin, 
SecUntu, Geubuntu etc.
Letra d.
013. (CEBRASPE/TRT-7/TÉCNICO/2017) Na estrutura de diretórios do sistema operacional 
Linux, os diretórios /tmp e /dev são destinados, respectivamente, a:
a) arquivos variáveis, ou seja, passíveis de mudanças, como arquivos de logs do sistema; e 
armazenamento de informações referentes aos usuários do sistema operacional.
b) arquivos temporários; e arquivos de configurações específicas de programas.
c) processos que estejam sendo executados; e arquivos de dispositivos.
d) arquivos temporários; e arquivos de dispositivos.
/tmp = Temp = temporário.
/dev = device = dispositivo = drivers de dispositivos.
Letra d.
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014. (CEBRASPE/FUB/ASSISTENTE/2016) O uso do serviço VoIP Linux, embora traga eco-
nomia no custo das comunicações, está sujeito à limitação de distância física entre os pontos 
de comunicação.
Item interessante, associando o uso do Linux com o serviço VOIP (protocolo de voz sobre IP). 
Podemos utilizar o serviço que permite a ligação por meio da rede de dados (internet) em qual-
quer localidade do mundo, desde que tenhamos a infraestrutura de rede disponível.
Errado.
015. (CEBRASPE/PC-GO/AGENTE/2016) Para o correto funcionamento de determinado am-
biente computacional, é necessário que o programa gravado no diretório 
seja executado simultaneamente aos outros programas do sistema operacional Linux que este-
jam em execução. A respeito dessa situação, é correto afirmar que a execução do programa :
a) pode ser verificada por meio do comando 
b) não ocorrerá, pois o programa se encontra no diretório , onde o Linux não permite gra-
vação de arquivos binários
c) pode ser verificada por meio do comando .
d) pode ser verificada por meio do comando
e) pode ser verificada por meio do comando .
Todas as alternativas, com exceção da letra “c”, usaram o comando ls (listar o conteúdo).
ps  lista de processos;
-e  mostra todos os processos, não apenas aqueles que pertencem ao usuário;
-f  mostra processos em formato com maiores detalhes;
comando 1 | comando 2  passa a saída do comando 1 como entrada para o comando 2.
grep  procura por um texto (proc) dentro de um arquivo.
Letra c.
016. (CEBRASPE/PC-PE/AGENTE/2016) Para aferir o uso da CPU e da memória de uma esta-
ção de trabalho instalada com Linux, deve(m) ser utilizado(s) o(s) comando(s):
a) top.
b) system.
c) proc e mem.
d) cpu e memory.
e) fs e du.
top: exibe a lista dos processos, conforme os recursos de memória consumidos.
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�b) Errada. --//--.
�c) Errada. proc é um diretório.
�d) Errada. --//--.
�e) Errada. du: exibe um resumo do uso do espaço em disco.
Letra a.
Chegamos ao fim de mais uma aula. Espero que tenha gostado e aprendido muito sobre o 
sistema operacional Linux.
Até a próxima aula!!!
Não se esqueça de avaliar a nossa aula! 
Fabrício Melo
@infocomfabricio
Fabrício Melo
Graduado em Sistemas de Informação. Especialista em concursos públicos, professor em diversos cursos 
preparatórios de Brasília e São Paulo desde 2005. Com mais de 70 cursos na área de Informática, suas 
aulas se destacam pela excelente didática voltada para conhecimentos práticos aplicados às questões 
mais recentes de provas de concursos públicos.
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