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As fases do método científico A palavra “método” vem do grego methodos, que significa “caminho para chegar a um fim“. ➥ O método científico é um conjunto de regras básicas para desenvolver uma experiência a fim de produzir novo conhecimento, bem como corrigir e integrar conhecimentos preexistentes. A maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências observáveis, empíricas (ou seja, baseadas apenas na experiência) e mensuráveis e analisá-las com o uso da lógica. ➥ Hoje em dia, é comum o uso do método científico nas disciplinas de construção de conhecimento. ➥ Não é novidade falar sobre a utilização de um método para construção de conhecimentos no âmbito escolar. Por trás de qualquer proposta didática de metodologias preocupada com a construção do conhecimento, há concepções e ideias mais ou menos formalizadas e explicitadas em relação aos processos de ensinar e aprender. ➥ Tais processos encontram-se alicerçados numa concepção de mundo e de ciência na qual são incorporadas as dimensões teórico-conceituais articuladoras das práticas e das teorias, bem como as metodologias específicas e os procedimentos que se fazem necessários à construção dos conhecimentos Semana 1 /Resumo Quanto à metodologia como via de acesso à ciência, pressupõe-se a construção de um método a fim de atingir um objetivo, uma meta, conduzindo à busca do conhecimento. ➥ Articulam-se teorias e práticas. ➥ “É ele um sumário delas, momento de explicitação dos processos de concepção e condução de determinada prática social.” O método científico engloba algumas etapas, tais como a: ➥ observação, ➥ a questão, ➥ a formulação de uma hipótese, ➥ a verificação, a análise dos resultados, ➥ hipóteses verdadeiras e falsas e o ➥ relatório dos resultados. A investigação de determinado fenômeno não precisa, necessariamente, cumprir todas as etapas, assim como não existe um tempo predeterminado para realizar cada uma delas. As fases do método científico são: Observação: é a visualização de um fato (ou fenômeno). Essa observação deve ser repetida várias vezes, buscando obter o maior número possível de detalhes, sendo realizada, portanto, com a maior precisão possível. Questão: corresponde à execução de questionamentos sobre o fato observado. Para essas perguntas, o pesquisador vai à busca de respostas. Um problema bem formulado é mais importante para a ciência do que a sua solução, pois abre caminho para diversas outras pesquisas. Formulação da hipótese: a hipótese nada mais é do que uma possível explicação para o problema. ➥ a hipótese geralmente equivale à suposição verossímil, depois comprovável ou denegável pelos fatos, os quais irão decidir, em última instância, sobre a veracidade ou falsidade dos fatos que se pretende explicar. ➥ “A hipótese é a suposição de uma causa ou de uma lei destinada a explicar provisoriamente um fenômeno até que o fato venha a contradizer ou afirmar.” Verificação: o pesquisador realiza experiências para provar (ou negar) a veracidade de sua(s) hipótese(s). Se, após a execução da experiência por repetidas vezes, os resultados obtidos forem os mesmos, a hipótese é considerada verdadeira. Análise dos resultados: o pesquisador transforma um conjunto de dados com o objetivo de poder verificá-los melhor, dando-lhes ao mesmo tempo uma razão de ser e uma análise racional. ➥ É analisar os dados de um problema e identificá-los. A análise de dados possui diferentes facetas e abordagens, incorporando diversas técnicas. Hipóteses verdadeiras ou falsas: procedimento que permite tomar uma decisão (aceitar ou rejeitar a hipótese nula) entre duas ou mais hipóteses (hipótese nula ou hipótese alternativa) utilizando-se os dados observados de um determinado experimento. ➥ Há diversos métodos para realizar o teste de hipóteses, se destacam o método de Fisher (teste de significância), o método de “Neyman–Pearson” e o método de “Bayes” Relatório de resultados: é revelar o que foi encontrado na pesquisa. ➥ Essa parte do artigo estará composta dos dados relevantes obtidos e sintetizados pelo autor. ➥ Primeiramente, apresentam-se as características dos sujeitos do estudo. ➥ informações demográficas, socioeconômicas, clínicas ou de outra natureza que descrevem o grupo ou os grupos estudados. ➥ Para compor a parte inicial da seção de resultados é relatar como se chegou à amostra final utilizada na análise dos dados. O método científico como construtor do conhecimento científico A ciência e o conhecimento científi co são defi nidos de maneiras diferentes pelos diversos autores que se lançam à tarefa de refl etir sobre eles. “[...] ao se falar em conhecimento científi co, o primeiro passo consiste em diferenciá-lo de outros tipos de conhecimento existentes [...]” ➥ “conhecer” é atividade especificamente humana. Ultrapassa o mero “dar-se conta de” e significa a apreensão, a interpretação. ➥ Conhecer supõe a presença de sujeitos; um objeto que suscita sua atenção compreensiva; o uso de instrumentos de apreensão; um trabalho de debruçar-se sobre. ➥ Como fruto desse trabalho, ao conhecer, cria-se uma representação do conhecido que já não é mais o objeto, mas uma construção do sujeito. ➥ O conhecimento produz, assim, modelos de apreensão – que, por sua vez, vão instruir conhecimentos futuros. Os principais elementos envolvidos no processo de conhecer: o sujeito que conhece a “coisa” conhecida (que, uma vez conhecida, torna-se “objeto”), o movimento do sujeito em direção ao objeto (que é o próprio processo de conhecer) e os instrumentos utilizados neste processo. O conhecimento científico nasce da proposta de um conhecimento diferente dos demais, pois busca compensar as limitações do conhecimento religioso, artístico e do senso comum. A busca de um conhecimento mais confiável da realidade está presente desde a pré-história. ➥ A necessidade do homem de uma compreensão mais aprofundada do mundo, bem como a necessidade de precisão para a troca de informações, acaba levando à elaboração de sistemas mais estruturados de organização do conhecimento. “[...] a ciência tem as suas origens nas necessidades de conhecer e compreender (ou explicar), isto é, nas necessidades cognitivas [...]” de um conhecimento difuso, espalhado, assistemático e desorganizado, passando a um trabalho de arranjo segundo certas relações, de disposição metódica. ➥ Esse processo é fundamental para a composição de campos específicos do conhecimento científico. O método científico se refere a um aglomerado de regras básicas dos procedimentos que produzem o conhecimento científico ➥ seja ele um novo conhecimento ou uma correção (evolução) ➥ ou um aumento na área de incidência de conhecimentos anteriormente existentes. A maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis, baseadas na observação, sistemáticas e controladas ➥ resultantes de experiências ou de pesquisa de campo ➥ e analisá-las com o uso da lógica. Já a metodologia científica, refere-se ao estudo dos pormenores dos métodos empregados em cada área científica específica ➥ passos comuns a todos esses métodos, ou seja, do método da ciência em sua forma geral, que se supõe universal. ➥ Embora procedimentos variem de uma área da ciência para outra (as disciplinas científicas), diferenciadas por seus distintos objetos de estudo ➥ consegue-se determinar certos elementos que diferenciam o método científico de outros métodos encontrados em áreas não científicas, como os presentes na filosofia, na matemática e até mesmo nas religiões. A utilização da sequência didática voltada ao ensino de investigação na produção de conhecimento é de suma importância, ➥ uma vez que oportuniza a atuação dos envolvidos como agentes e construtores do conhecimento por meio da investigação científica epermite uma inovação em todos os contextos. O método científico e os demais métodos existentes Método científico é o conjunto das normas básicas que devem ser seguidas para a produção de conhecimentos que têm o rigor da ciência, ➥ é um método usado para a pesquisa e comprovação de um determinado conteúdo. Parte da observação sistemática de fatos, seguido da realização de experiências, das deduções lógicas e da comprovação científica dos resultados obtidos. ➥ Para diversos autores, o método científico é a lógica aplicada à ciência. É um trabalho sistemático na busca de respostas às questões estudadas, é o caminho que se deve seguir para levar à formulação de uma teoria científica. ➥ Um trabalho cuidadoso, que segue um caminho sistemático, sendo a ferramenta do pesquisador, que, no fim de seu processo de pesquisa, explica e prevê um conjunto de ocorrências provenientes da aplicação de suas teses. ➥ Um artigo científico é o resultado de um estudo realizado e comprovado pelo método científico. ➥ O método é uma forma de comprovar a veracidade de algumas teses desacreditadas pelo ceticismo. Alguns conceitos importantes para melhor se compreender a natureza do método científico e afirma que essa é a forma mais segura inventada pelos homens para controlar o movimento das coisas que envolvem um fato e montar formas de compreensão adequada dos fenômenos. Fatos – acontecem na realidade, independentemente de haver ou não quem os conheça. Fenômeno – é a percepção que o observador tem do fato. Pessoas diversas podem observar no mesmo fato fenômenos diferentes, dependendo de seu paradigma. Paradigmas – são referenciais teóricos que servirão de orientação para a opção metodológica de investigação. Mesmo que os paradigmas sejam constituídos por construções teóricas, não há cisão entre a teoria e a prática ou entre a teoria e a lei científica. Portanto, eles coexistem, gerando o que se pode denominar “praxiologia”. Em contraposição ao método científico está o método empírico, que é baseado unicamente na experiência, sem nenhum processo científico. Empírico é um fato que se apoia somente em experiências vividas, na observação de coisas – e não em teorias e métodos científicos. Empírico é aquele conhecimento adquirido durante toda a vida, no dia a dia, que não tem comprovação científica nenhuma. ➥ é um método feito por tentativas e erros e é caracterizado pelo senso comum – e cada um compreende à sua maneira. ➥ que aprendemos fatos pelas experiências vividas e presenciadas, para se obterem conclusões. ➥ é muitas vezes superficial, sensitivo e subjetivo. ➥ é o conhecimento baseado em uma experiência vulgar ou imediata, não metódica e que não foi interpretada e organizada de forma racional. Em oposição ao pensamento de senso comum, o método dialético se propõe a compreender a “coisa em si”, construindo uma compreensão da realidade que considere a totalidade como dinâmica e em constante construção social. Ao considerar a realidade dessa forma, a dialética rompe com a pseudoconcreticidade, pois desvela as tramas que relacionam a essência ao fenômeno. ➥ “O verdadeiro é o todo, mas o todo é somente a essência que se implementa através de seu desenvolvimento.”. ➥ objetivam suprimir a imediaticidade e a pretensa independência com que o fenômeno surge, focando a sua essência. Com a dialética, os elementos cotidianos deixam de ser naturalizados e eternizados, passando a ser encarados como sujeitos da práxis social da humanidade. ➥ Nesse sentido, a dialética é um esforço para perceber as relações reais (sociais e históricas) entre as formas estranhadas com que se apresentam os fenômenos. Descartes (1973) apresenta o método dedutivo a partir da matemática e de suas regras de evidência, análise, síntese e enumeração. ➥ Esse método parte do geral e, a seguir, segue para o particular. ➥ O protótipo do raciocínio dedutivo é o silogismo, que, a partir de duas proposições chamadas de “premissas”, retira uma terceira, chamada de “conclusão”. ➥ Parte-se de princípios reconhecidos como verdadeiros e indiscutíveis, possibilitando chegar a conclusões de maneira puramente formal em virtude de sua lógica. ➥ bastante aplicado na Matemática e na Física, cujos princípios podem ser enunciados por leis. Já nas Ciências Sociais, seu uso é mais restrito em virtude da dificuldade de se obterem argumentos gerais cuja veracidade não possa ser colocada em dúvida Habilidades e competências necessárias para a formação docente Em uma análise superficial, notamos que os espaços estruturais das escolas e as salas de aula, de uma maneira geral, não passaram por muitas modificações. ➥ Temos o quadro de giz, que foi substituído por quadro branco e caneta, e carteiras, as quais seguem existindo ordenadamente enfileiradas, ➥ onde os alunos passam algumas horas por dia assistindo às aulas. ➥ atores envolvidos no processo de ensino-aprendizagem já não são mais os mesmos. Antes o professor era uma figura centralizadora, que detinha o conhecimento e transmitia para os alunos, os quais assumiam a figura de receptores, hoje em dia esse cenário já não é mais o mesmo. O conhecimento agora se encontra acessível por meio da tecnologia, que ressignificou o espaço e o tempo. ➥ Os alunos recebem informações em tempo real e precisam ser preparados para lidar com tantos meios de disseminação de conteúdo. A escola passa a ser também um espaço de desenvolvimento de um olhar crítico para diferenciar o que é relevante, o que é real e como contextualizar esses saberes com os conteúdos curriculares. Lidar com todas essas novas exigências, administrar o tempo, organizar o modo como o conhecimento será construído, lidar com uma diversidade de alunos e suas complexas relações requerem, desse profissional, uma série de competências e habilidades para lidar com os desafios de sua prática. relação com seus colegas cultura central trabalho cognitivo e afetivo com um corpo discente heterogêneo responsabilidade de fomentar o desenvolvimento integral do corpo discente necessidade de avaliar a aprendizagemcontato com as famílias necessidade de formação permanente vida pessoal vida cultural e social requisitos legislativos Dimensões da complexidade do trabalho do professor O professor lida com uma rede de relações complexas, ao passo que necessita investir em uma formação plena e continuada para estar preparado para a realidade de seu campo de trabalho, o qual envolve um grupo diversificado, uma equipe e os familiares dos educandos. Existem, ao menos, sete bases de conhecimento que compreendem a formação do docente, são elas: 1) conhecimento do conteúdo; 2) conhecimento pedagógico (conhecimento didático geral), tendo em conta, especialmente, aqueles princípios e estratégias gerais de condução e organização da aula, que transcendem o âmbito da disciplina; 3) conhecimento do curriculum, considerado como um especial domínio dos materiais e os programas que servem como ‘ferramentas para o ofício’ do docente; 4) conhecimento dos alunos e da aprendizagem; 5) conhecimento dos contextos educativos, que abarca desde o funcionamento do grupo ou da aula, a gestão e financiamento dos distritos escolares, até o caráter das comunidades e culturas; 6) conhecimento didático do conteúdo, destinado a essa especial amalgama entre matéria e pedagogia, que constitui uma esfera exclusiva dos professores, sua própria forma particular de compreensão profissional; 7) conhecimento dos objetivos, as finalidades e os valores educativos, e de seus fundamentos filosóficos e históricos ➥ os principais conhecimentos que envolvem a formação de um docente, vai muito além de conteúdos programáticos e requer organização, consciência crítica e uma postura de estar em constante aprendizado para a aquisição e o desenvolvimento de competências. Zabalza define competência comoo “[...] construto molar que nos serve para nos referirmos ao conjunto de conhecimentos e habilidades que os sujeitos necessitam para desenvolver algum tipo de atividade” Ao aporte teórico elaborado por Perrenoud que adota um referencial de competências para o exercício das funções dos docentes. São elas: 1. Organizar e dirigir situações de aprendizagem. 2. Administrar a progressão das aprendizagens. 3. Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação. 4. Envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho. 5. Trabalhar em equipe. 6. Participar da administração da escola. 7. Informar e envolver os pais. 8. Utilizar novas tecnologias. 9. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão. 10. Administrar sua própria formação contínua. Paulo Freire foi outro educador que contribuiu significativamente para fornecer um material teórico reflexivo na luta por uma educação democrática. Ele chama a atenção para alguns saberes essenciais para a prática pedagógica. 1. Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua produção ou a sua construção. 2. Ensinar exige rigorosidade metódica. 3. Ensinar exige pesquisa. 4. Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos. 5. Ensinar exige criticidade. 6. Ensinar exige estética e ética. 7. Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação. 8. Ensinar exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural. 9. Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática. A formação de professores passa por uma preparação para o desenvolvimento de competências específicas da área de formação e competências pedagógicas e políticas para que esse profissional se torne um sujeito comprometido com sua função. Quanto mais houver essa consciência da responsabilidade que essa profissão detém, mais investimento em uma formação continuada o docente terá, pois, quanto mais preparado estiver para administrar essas habilidades, melhor ele lidará com os desafios do dia a dia. Dificuldades na formação de professores para sua prática profissional Existe, de um modo geral, uma insegurança frente à complexidade das relações interpessoais, a cobrança para resultados e desempenho e, devido à desvalorização salarial, há a necessidade de trabalhar em uma longa jornada semanal, o que dificulta o fato de encontrar tempo disponível para planejar as aulas que irá mediar. Outra dificuldade diz respeito aos cursos de formação de professores, que têm como objetivo a preparação desses profissionais, que passam a atuar em diferentes espaços e necessitam desenvolver mais competências e habilidades para se adequarem às novas exigências de mercado. ➥ é necessário também que o professor adote uma postura reflexiva para dar conta da complexidade da escola como um reflexo da sociedade em que está inserido. ➥ O professor assume múltiplas funções e necessita estar em constante pesquisa para estar preparado para lidar com as dificuldades inerentes à sua profissão No cenário contemporâneo, estamos imersos em problemas político-econômicos, além de estarmos diante de uma avançada transformação tecnológica. ➥ Esses fatores impactam diretamente no campo educacional, transformando as formas de convivência e alterando as relações de ensino-aprendizagem. Antes cabia ao professor ensinar e aos alunos aprender em uma relação subordinada e de dependência. ➥ Nesse sentido, os professores poderiam ensinar ao passo que os alunos poderiam não aprender, sendo uma relação independente. Já os alunos ficavam na expectativa de serem aprovados ou reprovados, sendo os seus desempenhos classificados em satisfatórios ou insatisfatórios. Com o passar do tempo, essas relações mudaram e se tornaram mais complexas. ➥ Professores e alunos desempenham papéis que se complementam em uma troca pautada pelo respeito à diversidade e aos conhecimentos prévios dos atores envolvidos no processo. ➥ Espera-se que o professor utilize diferentes meios de aprendizagem até que os alunos alcancem os objetivos planejados. Alguns dos pontos recorrentes que impactam negativamente na prática pedagógica foram denominados de mal-estar docente e dizem respeito ao: ➥ a ação do professor na sala de aula (imposições administrativas, isolamento etc.), provocando emoções negativas, ➥ as condições ambientais do contexto onde exerce a docência (falta de tempo, material adequado, excesso de alunos, condições salariais precárias), com ação direta sobre a motivação e desempenho na função. As consequências dessas emoções negativas ➥ problemas de saúde, ➥ como estafa e esgotamento, que, em alguns casos, agrava-se para doenças como ➥ depressão e Síndrome de Burnou, Para que o professor possa realizar suas funções de modo que não se deixe afetar por circunstâncias e cobranças, é importante que ele busque uma prática transformadora e invista em uma formação continuada que lhe forneça um aporte teórico para lhe fazer enxergar que não deve trazer (ou deixar que tragam) para si toda a responsabilidade e que vise, juntamente com a equipe escolar, à comunidade e à família, bem como a uma relação integrada, dialógica e participativa. A formação docente e sua prática pedagógica O fenômeno educativo é próprio do ser humano e já existia mesmo antes de ter sido institucionalizado. Com a evolução do tempo, a ciência pedagógica passou a ser compreendida como o caminho que leva ao saber e à cultura. Em continuidade ao progresso social, a escola passou a ser o espaço em que se institucionaliza o ensino na busca da identificação da diversidade cultural e científica a ser difundida nesses espaços, além de promover diferentes meios para que se alcancem os objetivos traçados para esses fins. ➥ A educação formal diz respeito à transmissão da existência do homem, que se traduz em cultura e saberes produzidos e perpetuados ➥ que o ensino, como ofício, é um conjunto de tarefas técnico-didáticas, decorrentes do conhecimento científico e de relações humanas estruturadas de determinada maneira na escola. O planejamento individual e coletivo, o contato com pais ganha significado. o docente lida com vários elementos ➥ domínio dos conteúdos curriculares, ➥ competências envolvidas no ensino-aprendizagem ➥ relações interpessoais entre alunos, equipe de trabalho e familiares dos educandos. As transformações advindas com a globalização afetaram diretamente a prática docente, acarretando em uma crise que exige uma grande ressignificação do processo de ensino-aprendizagem. ➥ reconhecer a figura do professor (aprendizes sociais) não mais como o detentor do saber, mas, sim, como um mediador que realiza ações de trocas e experiências culturais com os grupos de educandos que trabalham e pertencem a uma comunidade escolar. Para que esse profissional encontre o seu caminho, é necessário que, em sua formação, haja: ➥ espaço para discutir questões que ampliem a visão quanto à abrangência da docência que não deve ser considerada isoladamente, mas, sim, como uma atuação que integra todo o grupo de trabalho, a família e a comunidade. ➥ precisa ter voz e resistência e fazer parte de uma equipe integrada