Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

FACULDADE UNOPAR PITÁGORAS ANHANGUERA 
SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA 
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cidade 
2020 
Cidade 
2020 
 
 
 
 
 
 
Teresina 
2022 
ADRIANA DOS SANTOS AGUIAR BARBOSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO DO PROJETO EDUCATIVO: MÚSICA NA 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teresina 
2022
GESTÃO DO PROJETO EDUCATIVO: MÚSICA NA 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
Projeto Educativo apresentado à Faculdade 
Unopar Pitágoras Anhanguera, como requisito 
parcial à conclusão do Curso de Licenciatura em 
Pedagogia. 
 
Docente supervisor: Prof.ª Natalia Micheli Villa 
 
ADRIANA DOS SANTOS AGUIAR BARBOSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1 INTRODUÇÃO (apresentação do tema) 
 
A Educação Musical é uma excelente ferramenta para o desenvolvimento de 
habilidades verbais, físicas, sociais, mentais e emocionais. A liberdade de criar e 
adaptar é uma das características próprias da Educação Musical, através da qual as 
atividades tornam-se atraentes para as crianças que buscam a cada instante novas 
descobertas que lhes satisfaçam a curiosidade. 
O corpo da criança é o ponto de partida para a Educação Musical, a voz da 
criança também é um precioso instrumento. A música deve fazer parte do cotidiano 
escolar como um dos elementos formadores do indivíduo. Portanto, o professor 
precisa saber observar quais são as necessidades de seus alunos e conhecer o 
desenvolvimento cognitivo de cada idade e suas potencialidades para que possa 
escolher atividades que venham de encontro com seus objetivos e realizar um trabalho 
interdisciplinar. 
A música na Educação Infantil, não deve ser usada apenas como experiência 
estética, mas como instrumento facilitador do processo de aprendizagem, como 
ferramenta para tornar a escola um lugar mais alegre e receptivo, possibilitando a 
ampliação do conhecimento musical do aluno, afinal a música é um bem cultural e seu 
conhecimento não deve ser privilégio de poucos. 
Assim sendo, a escola deve oportunizar a convivência com os diferentes 
gêneros, apresentando novos estilos, proporcionando uma análise reflexiva do que 
lhe é apresentado, permitindo que o aluno se torne mais crítico, através de tal 
experiência. 
 
2 OBJETIVOS 
 
2.1 OBJETIVO GERAL 
 
• Proporcionar às crianças oportunidades de viver e refletir em seu cotidiano 
sobre questões musicais, numa prática sensível e expressiva propiciadora de 
condições para o desenvolvimento de habilidades, de criação de hipóteses e 
de formulação de conceitos; 
 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
4 
 
• Identificar elementos da música como forma de expressão e interação com o 
outro, expandindo seu conhecimento de mundo; 
• Ampliar o conhecimento musical, compreendendo as características do som, 
suas propriedades e possibilidades de atividades ligadas às variadas formas 
de expressão artística como a música; 
• Utilizar a improvisação, interpretação e composição musical para identificar e 
expressar sensações, sentimentos e pensamentos; 
 
3 PROBLEMATIZAÇÃO 
 
O presente Projeto se encontra na minha inquietação como futura pedagoga 
ao realizar o estágio de gestão na CMEI-Monte Verde, observei que os alunos da 
referida Instituição de Ensino gostam muito de música. Observei também que as 
professoras estão preocupadas em incluir o trabalho com a música nas atividades 
realizadas em sala de aula, principalmente no que diz respeito às brincadeiras e que 
sabem da relevância de se trabalhar a musicalização. Mas, percebi nitidamente, que 
elas encontram muito dificuldades para realizar esse trabalho. 
Em conversa com a pedagoga da referida Instituição de Ensino foram 
levantados questionamentos à cerca desse trabalho, realizamos então reflexões à 
cerca dessa temática, e a mesma relatou que as professoras ainda se sentem 
despreparadas para desenvolver atividades que trabalhem o eixo música. A mesma 
me sugeriu então, que desenvolvesse um Projeto que abordasse essa temática, na 
tentativa de auxiliar as professoras no desenvolvimento junto aos alunos, 
possibilitando assim um trabalho mais significativo com a música na Educação Infantil. 
Ao inserir a música como recurso pedagógico nas suas aulas e no intuito de 
aproximar e ajudar os educadores infantis, a compreender a importância do uso de 
sons e cantigas na sala de aula, além de ampliar o conhecimento sobre os seus 
benefícios e auxiliar os pais e responsáveis na compra de brinquedos musicais que 
são facilitadores para a aprendizagem das crianças. O uso da música apenas como 
prática reproduzida e repetitiva, instigaram à seguinte problemática: Qual a 
contribuição da música para o desenvolvimento da criança na Educação Infantil? 
Portanto, ao buscar respostas para essa pergunta é que surgiu a necessidade 
de elaborar o presente Projeto visando usar a música como um recurso didático 
importante para a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos da referida 
5 
 
Instituição de Ensino para ser aplicado por todas as professoras no decorrer no ano 
letivo. 
 
4 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
4.1 A MÚSICA E A CRIANÇA 
 
A presença da música em diferentes e variadas situações do dia a dia, faz com 
que as crianças comecem o seu processo de musicalização de forma intuitiva. Escutar 
diferentes sons, produzidos por brinquedos sonoros ou vindos do próprio ambiente 
doméstico, também é fonte de observação e descobertas provocando respostas. 
Estudos comprovam que do primeiro ao terceiro ano de vida, as crianças ampliam os 
modos de expressão musical pelas conquistas vocais e corporais. Além de articular e 
entoar um maior número de sons, inclusive os da língua materna, reproduzindo letras 
simples, refrões, entre outros, explorando gestos sonoros, tais como: bater palmas, 
pés, a capacidade de correr, pular e movimentar-se acompanhando uma música. 
Idealiza-se a música como um mundo que conjuga expressão de sentimentos, 
ideias, valores culturais e facilitadoras da comunicação do ser humano com o outro e 
como mundo no qual a criança está inserida. Isso nota-se ao atender os diferentes 
aspectos do desenvolvimento humano: físico, mental, social, emocional e espiritual, a 
música pode ser entendida como uma ponte facilitadora do processo educacional. 
Nesse sentido torna-se indispensável que se faça necessária à sensibilização dos 
educadores para que os mesmos busquem despertar a conscientização quanto às 
possibilidades da música para favorecer o bem-estar e o crescimento das 
potencialidades das crianças, pois, a música fala de forma direta ao corpo, à mente e 
às emoções. 
Na faixa etária da Educação Infantil, que se estende de quatro a seis anos de 
vida, as crianças já podem compor pequenas canções com os instrumentos musicais. 
Ainda é difícil criar estruturas definidas, ou seja, a criança cria uma estrutura que, no 
entanto, sofre variações a cada nova interpretação. O contato com a música feito por 
apreciação, isto é, não tocando um instrumento, mas simplesmente ouvindo com 
atenção e propriedade, os estímulos cerebrais também são bastante intensos. Ao 
mesmo tempo em que a música possibilita essa diversidade de estímulos, ela, por seu 
caráter relaxante pode estimular a absorção de conhecimento. A prática com música, 
6 
 
seja pelo aprendizado de um instrumento, seja pela apreciação ativa, potencializa a 
aprendizagem cognitiva, particularmente no campo do raciocínio lógico, da memória, 
do espaço e do raciocínio pensativo. Um outro campo do desenvolvimento é o que 
lida com a afetividade humana. Muitas vezes menosprezado por nossa sociedade 
tecnicista, é nele que os efeitos da prática musical se mostram mais claros, 
independendo de pesquisas e experimentos. 
A linguagem musical tem sido apontada como uma das áreas de conhecimento 
mais importantes a serem trabalhadas na educação infantil, ao lado linguagem oral eescrita, do movimento, das artes visuais, da matemática e das ciências humanas e 
naturais. Nesse sentido, não é exagero nenhum afirmar que, os efeitos da música 
sobre os sentimentos humanos estão, cada vez mais, migrando da sabedoria popular 
para reconhecimento científico. A música traz efeitos muito importantes no campo da 
maturação social da criança. É por meio do repertório musical que nos iniciamos como 
membros de determinado grupo social. Além disso, a música também é importante do 
ponto de vista da maturação individual, isto é, do aprendizado das regras sociais por 
parte da criança. Quando uma criança canta as cantigas de roda, por exemplo, ela 
tem a oportunidade de vivenciar, de forma lúdica, situações de perda, de escolha, de 
decepção e de dúvidas. Diante disso, os estudos e as informações trazem reflexões 
acerca do trabalho pedagógico com este recurso. 
 
4. 2 IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
A experiência com música antes do aprendizado do código convencional é 
muito importante. Num trabalho pedagógico, entende-se a música como um processo 
contínuo de construção que envolve perceber, sentir, experimentar, imitar, criar e 
refletir. A abordagem de Brito (2003) indica a música como um movimento 
comprometido com os processos criativos. A autora tenta aproximar os educadores 
que não tem formação na área para reconhecerem sua importância na formação 
integral da criança em idade pré-escolar. Primeiramente, a autora define o som e o 
silêncio como opostos complementares, que possuem qualidades como: altura, 
duração, intensidade, timbre e densidade. Como existe grande variedade deles, deve 
atentar-se para a importância da ecologia acústica, equilibrando e evitando que a 
exposição excessiva a diversos estímulos sonoros possa comprometer a qualidade 
de vida. 
7 
 
De acordo com a época e a cultura, interpreta-se a linguagem musical, como 
afirma Koellreutter (2001), a música é uma linguagem, pois é um sistema de signos e, 
nela, se faz presente um jogo dinâmico de relações que simbolizam, em 
microestruturas sonoras, a macroestrutura do universo. Linguagem essa que se define 
pela criação de formas sonoras com base nos opostos e existe em tipos variados, 
como por exemplo: tom e ruído. Além disso, diferentes, modos lúdicos convivem no 
interior de uma mesma peça. 
Assim como Delalande (2003), podemos relacionar as formas de jogo infantil 
de Piaget com as três dimensões presentes na música: sensório motor, simbólico e 
com regras. Mas para trazê-la para o contexto de sala de aula é preciso atenção ao 
modo como as crianças se relacionam com ela em cada fase de seu desenvolvimento. 
Ainda tendo como base na teoria de Piaget em relação aos estágios de atividade 
lúdica, classificam-se as condutas da vivência em três categorias: a de exploração ou 
manipulação de objetos que produzam ruído, dos oito meses até os cinco anos; a de 
expressão, que representa o jogo simbólico na criança, dos cinco até os dez anos, e 
a de construção, que é a preocupação em organizar a música, dar-lhe forma, dos seis 
ou sete anos, quando a criança passa a respeitar as regras no jogo, bem como 
também as brincadeiras cantadas. 
Dessa forma, a expressão musical infantil segue uma trajetória que vai do 
impreciso ao preciso. Entre os dois e três anos, a velocidade pode variar, intensidade, 
ao explorar e realizar sons de diversas alturas, de diferentes durações, sem a 
orientação de um pulso regular. Aos quatro anos, fazer música, significa ter o contato 
com elementos relacionados a ela. Não há ainda a preocupação em precisar alturas 
e duração, pois a criança desconhece os conceitos de melodia, ritmo e harmonia em 
sua forma tradicional. Ao se aproximar da etapa com jogo com regras, propicia a 
sistematização e a organização do conhecimento. Por fim, aos cinco anos ou seis 
anos, a criança pode se familiarizar com sua escala, cujas regras as interessem. 
 Entretanto, é preciso considerar que cada criança é única. Na Educação 
Infantil, observa-se a valorização de práticas que excluem a criação. A música é 
linguagem cujo conhecimento se constrói com base em vivências e reflexões 
orientadas. Todos devem poder tocar em instrumento, através das metodologias 
envolvendo as músicas valorizadas pelo processo construtivo. Essa produção deve 
ocorrer através de dois eixos, a criação e a reprodução, que garantem três 
possibilidades de ação: A interpretação, a improvisação e a composição. 
8 
 
 Na escola é necessário que a linguagem musical contemple: o trabalho vocal; 
interpretação e criação de canções; brinquedos cantados e rítmicos; jogos que 
reúnem som, movimentos e dança; jogos de improvisação; sonorização de histórias; 
elaboração e execução de arranjos; construção de instrumentos e objetos sonoros; 
registro e notação; escuta sonora e musical, reflexões sobre produção e a escrita. 
Também é preciso reunir diversas fontes, produzindo com as crianças um grande 
acervo. 
Assim, a criança pode se sentir parte do processo de criação e reproduzir a 
trajetória humana em busca da construção de seus instrumentos. Já no trabalho com 
a voz, o professor é uma referência. Desenvolve-se um grande vínculo afetivo ao 
cantar com as crianças. Cantando coletivamente, aprende-se a ouvir uns aos outros 
e desenvolver aspectos da personalidade como atenção, cooperação e espírito de 
coletividade. 
As crianças também precisam ser incentivadas a improvisar e inventar 
canções, ampliando seu universo do conhecimento através de trabalhos em grupo. 
Segundo RAMOS (2012), a hora da história é um importante momento para o 
processo de educação musical, pois podemos interpretá-la usando o recurso da voz. 
Para ilustrar sonoramente a narrativa podem-se usar objetos ou materiais sonoros, 
utilizando a sonoplastia. Já o uso de instrumentos para contá-la pode servir de 
sonoplastia imitando o efeito sonoro real. Além do mais, a história pode ser utilizada 
de roteiro para desenvolvimento de um trabalho musical. No entanto, deve-se atentar 
que essa fase não é apropriada para registro de notações musicais. 
 
Ter um bom ouvido não significa necessariamente ser dotado para a música. 
O poder de definir sons não garante o poder de reproduzi-los. A aptidão para 
definir os sons é no melhor dos casos, premissa favorável para a aptidão de 
fazer música. (HOWARD, 1984, p. 63) 
 
 Porém, é possível trabalhar o conceito de registro, através de atividades 
significativas que construam sentidos após a apropriação de sons. Sua observação e 
sua análise revelam o modo que crianças percebem e se relacionam com os efeitos 
sonoros. Ação e recepção se integram a partir da atividade de escuta consciente e 
análise. Cabe ao educador, pesquisar obras que tenham afinidades com trabalhos 
infantis produzidos, ampliando seu universo musical. Sendo assim, o aluno terá como 
ouvir e interpretar a música com o auxílio do mesmo. 
9 
 
O aluno deve ser comparado a ele mesmo no processo de formação. Diversas 
habilidades e competências estão em jogo. Também é importante que seja feita a 
proposta de autoavaliação. Podemos considerar que a música é ferramenta 
indispensável para o educador que tenta renovar e trabalhar sua metodologia de 
forma lúdica e criativa, desenvolvendo a criatividade da criança no aspecto 
educacional, no qual favorece de forma lúdica e construtiva para uma melhora 
significativa nos seus aspectos motivacionais. 
Todo processo na Educação Infantil requer cuidados, pois se trata da formação 
da criança, mas para que isso ocorra com tranquilidade e de forma lúdica temos que 
utilizar ferramentas que nos conduza a um bom retorno da aprendizagem das 
crianças, e a música é uma ferramenta valiosa, porém tem que saber envolver os 
conteúdos, enriquecendo assim sua metodologia. Mas o docente que usar a música 
na sua metodologia vai perceber a importância da música, pois é só verificaro 
resultado através das crianças, que sem perceber aprende brincando, o que se torna 
essencial no trabalho com crianças na educação infantil. 
 
5 MÉTODO 
 
O presente Projeto terá a duração de uma semana e acontecerá com a 
elaboração do mesmo e em seguida, através de reunião pedagógica irei juntamente 
com a pedagoga da Instituição apresenta-lo à equipe docente e administrativa, 
incluindo-o como atividade complementar da escola em questão, e fazer a leitura do 
Projeto, explicando seu processo de criação e de execução. O mesmo deverá 
promover momentos de estudo à cerca da temática, orientar os professores, quanto 
às atividades propostas, bem como sobre a sua importância; acompanhando 
diariamente o trabalho das professoras, para que assim possa orientá-las, fazendo 
intervenções quando necessário e dando sugestões sempre que lhe for solicitado. 
Após a execução do Projeto deveremos sintetizar a avaliação juntamente com 
as professoras e direção da escola, que será realizada por meio da observação, da 
reflexão e do diálogo, tendo como objeto as diferentes manifestações das crianças e 
professoras, buscando focalizar aspectos positivos do trabalho, bem como assinalar 
novas propostas de aprendizagem, a partir dos resultados obtidos. 
 A seguir, proponho uma modelo para ser utilizado como orientação a ser 
aplicado nas salas de aulas, acontecendo da seguinte forma: 
10 
 
• Hora da roda: Fazer um círculo com as cadeiras e pedir os alunos para se 
sentarem, iniciar uma conversa e explicar o Projeto para eles; falar sobre as 
atividades que serão desenvolvidas e a importância das mesmas; através 
dessa conversa buscar saber qual o tipo de música mais ouvida no cotidiano 
deles, através do relato dos alunos e também dos conhecimentos prévios em 
relação a música. Conversar sobre os instrumentos musicais e perguntar quais 
os que eles conhecem, os que já ouviram falar ou que já viram na TV; 
• Afixar na parede um cartaz com a letra da música Loja do Mestre André, ler 
várias vezes com eles em seguida perguntar quais os nomes de instrumentos 
aparecem na música, depois cantar a música com todos, após cantar algumas 
vezes, pedir que se levantem e ensinar-lhes a coreografia da música, daí então 
cantar e fazer os movimentos; 
• Apresentar figuras dos instrumentos musicais, utilizando gravuras e fazer uma 
pequena explanação sobre cada um deles. Utilizar a coleção novos caminhos, 
que tem os sons dos instrumentos para que os alunos possam reconhecer o 
som de cada um deles; daí pausar o som de cada instrumento, para que os 
eles possam falar o nome daquele que produz cada som; 
• Formar grupos de quatro a cinco alunos e distribuir cartolinas, revistas, tesoura, 
cola e pincéis, para que eles recortem figuras dos instrumentos e que cada 
grupo faça o seu cartaz, após o término de confecção dos cartazes levar os 
alunos para o pátio e pedir que fixem os seus cartazes nas paredes da escola 
para que toda comunidade escolar possa apreciar; 
• Sentar todos em carpetes e iniciar a roda musical, a professora num primeiro 
momento irá cantar músicas com os alunos, num segundo momento abrir um 
espaço para que cada um cante a música que mais goste. Orientar a todos 
para que fiquem de pé explicar o que será feito nesse momento e cantar 
fazendo a coreografia das músicas; 
• Distribuir os carpetes na sala, para os alunos sentarem, dar início ao vídeo 
Cadeiradas, do grupo Barbatuques, que pode ser baixado do youtube. Quando 
terminar de ver o vídeo fazer discussões sobre o mesmo. Após essa discussão 
orientar os alunos a produzirem diferentes sons utilizando o próprio corpo. Ex: 
bater palmas quando ouvir sons agudos, bater os pés quando ouvirem sons 
graves, pater no peito quando ouvir sons de longa duração, bater os dedos na 
11 
 
palma da mão quando ouvirem sons de curta duração. logo após deixar que 
eles mesmos façam a percussão corporal criando seus próprios movimentos; 
• Hora da história, levar os alunos para o pátio da escola, todos deverão sentar 
em círculo, a professora então iniciará a contação da história “Quero meu 
papá”. Com os alunos sentados em círculo propor a brincadeira Nome das 
Notas Musicais, que é uma adaptação da brincadeira “batata quente”; 
• Em uma caixa decorada com as notas musicais colocar diversos nomes de 
música conhecidas das crianças, entregar a caixa a uma delas e explicar a 
brincadeira. Em seguida começar a parlenda: “Lá em cima do piano tem um 
copo de veneno quem bebeu morreu e o culpado não fui eu dó ré mi fá sol lá si 
dó si lá sol fá mi ré dó. Todos devem cantar a primeira parte e um de cada vez 
falará o nome das notas no ritmo e vai passando a caixa de mão em mão, quem 
ficar com a caixa na última nota, abrirá a caixa e sorteará uma música que 
deverá ser cantada no centro da roda, podendo os outros colegas ajudarem 
quando algum não se sentir a vontade para cantar sozinho. Se quiser pode 
acelerar o pulso para que a brincadeira se torne mais divertida e dinâmica; 
• Escolher uma música de interesse dos alunos, ouvir sua gravação, e depois 
cantá-la alternando a voz em grave, aguda, rápida, lenta. Distribuir folhas de 
papel A4, canetinhas coloridas, lápis de cor e solicitar que façam a ilustração 
da música ouvida. Depois afixar os desenhos no mural da sala de aula, 
possibilitando que todos possam apreciar os trabalhos uns dos outros; 
• Como Culminância do Projeto, convidar os pais ou responsáveis para irem 
passar o momento da aula na escola na sala de aula com seus filhos, solicitar 
à aqueles que tenha algum instrumento que o traga. Formar uma grande roda 
no pátio da escola (que poderá ser feita com os pais de todos os alunos da 
escola), e conversar com as crianças sobre a presença deles na escola naquele 
dia, fazendo questionamentos à cerca dos instrumentos que eles trouxeram, 
em seguida fazer a organização para que cada pai ou responsável possa tocar 
seu instrumento. Pedir aos pais que ajudem as crianças no manuseio dos 
instrumentos explicando a eles sobre cada um. Após o término da exploração, 
dar início a uma apresentação musical de voz e violão com um cantor da 
comunidade ou região, que pode ser um pai ou responsável, buscando a 
participação de todos para cantar. Encerrar com a distribuição de salgados e 
refrigerantes a todos os envolvidos no projeto; 
12 
 
 
6 CRONOGRAMA 
 
Nenhum projeto poderá ser devidamente executado, de forma organizada, sem 
um cronograma desse Projeto. No qual o mesmo descreve todas as atividades dele, 
com datas de início e fim, relação de dependência entre as atividades, além de todos 
os recursos a serem utilizados para atingir os objetivos. 
Sendo assim, procurei organizar através de quadro como mostra a seguir, o 
cronograma descrevendo as Etapas do Projeto a serem desenvolvidas: 
ETAPAS DO PROJETO PERÍODO 
1. Planejamento outubro de 2022 
2. Execução 2ª semana de 
novembro 2022 (de 
07 a 11) 
3. Avaliação 3ª semana de 
novembro 2022 (16 
e 17 com os 
resultados sendo 
apresentados no dia 
18 em reunião 
pedagógica) 
 
Já o planejamento e o controle das atividades no qual organizei as tarefas que 
serão realizadas dentro do período de tempo já cima mencionado para se alcançar o 
objetivo final, se deu através do cronograma a seguir, o qual mostra as atividades que 
já foram sugeridas no tópico do método, nos métodos sugeridos às professoras: 
 
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 
ATIVIDADES 
 
SEGUNDA-
FEIRA 
TERÇA-
FEIRA 
QUARTA-
FEIRA 
QUINTA-
FEIRA 
SEXTA-
FEIRA 
Acompanhamento do 
Projeto pela pedagoga 
X X X X X 
Abertura do Projeto X 
 
 
 
Música Mestre André X 
 
13 
 
Conhecendo os 
Instrumentos musicais 
 X 
 
Confecção de cartazes 
 
 X 
 
Roda musical 
 
 X 
 
Dança 
 
 X 
 
Apreciação de vídeo 
 
 X 
 
Percussão corporal 
 
X 
 
Hora da história 
 
X 
 
Desenho 
 
X 
 
Dinâmicadas notas 
musicais 
 
X 
 
Apreciação musical 
 
X 
 
Desenho 
 
X 
 
Participação dos pais 
 
 X 
Show de voz e violão 
 
 X 
Culminância do Projeto X 
 
7 RECURSOS 
 
Músicas infantis, fichas de avaliação e os instrumentos musicais, aparelho de som, 
papel A4, cartolinas, canetinhas coloridas, lápis de cor, tesouras, colas, notebook, 
revistas, carpetes, gravuras, fitas adesivas, caixas decoradas, E.V.As. 
 
8 AVALIAÇÃO 
 
A avaliação acontecerá através da observação, registros do envolvimento e da 
participação das turmas durante as aulas, levando em consideração os processos 
vivenciados, discussões, tarefas desenvolvidas, questionamentos individuais e 
coletivos, para perceber o envolvimento e a aprendizagem. Constituindo-se numa 
ferramenta para a readequação de objetivos, conteúdos, procedimentos e atividades. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
14 
 
BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular. Brasília: 
MEC/SEB, 2017. Disponível em: 
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br (Links paraum site externo)Links para um 
site externo>. Acesso em: 15 jul. 2018.BRASIL. 
 
BRITO Teca Alencar. Música na Educação Infantil; 2 ª Ed.; São Paulo: Petrópolis, 
2003 
 
DELALANDE, François. Sense and intersensoriality. In: Leonardo, Vol. 36, N. 4, 
2003, p. 313-316. http://www.leonardo.info/isast/journal/toc364.html 
 
FERREIRA, Martins. Como usar a música na sala de aula, 4 Ed., São Paulo, 
contexto,2005. 
 
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de Pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 
2010. 
 
HOWARD, Walter, A música e a criança, São Paulo: Summus,1984. 
 
KOELLREUTTER, H. – J. Educação musical hoje, e quiçá, amanhã. In: LIMA, S. A 
(org.) Educadores musicais de São Paulo: encontros e reflexões. São Paulo: 
Nacional, 2001, pág. 39 – 45. 
 
PIAGET, Jean. O nascimento da inteligência na criança. 4. ed. Rio de Janeiro: 
Zahar, 1982. 
 
PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. 24. ed. Rio de Janeiro: Forense 
 
RAMOS, Amanda Medeiros. A musicalização na Educação Infantil. [manuscrito] 
24 folhas/Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia). – 
Universidade Estadual da Paraíba, Centro de Educação 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICES 
 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
http://www.leonardo.info/isast/journal/toc364.html
15 
 
 
IMAGEM 1: Capa do livro da hora do conto 
 
fonte: a autora, 2022

Mais conteúdos dessa disciplina