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FACULDADE UNOPAR PITÁGORAS ANHANGUERA SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA Cidade 2020 Cidade 2020 Teresina 2022 ADRIANA DOS SANTOS AGUIAR BARBOSA GESTÃO DO PROJETO EDUCATIVO: MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Teresina 2022 GESTÃO DO PROJETO EDUCATIVO: MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Projeto Educativo apresentado à Faculdade Unopar Pitágoras Anhanguera, como requisito parcial à conclusão do Curso de Licenciatura em Pedagogia. Docente supervisor: Prof.ª Natalia Micheli Villa ADRIANA DOS SANTOS AGUIAR BARBOSA 3 1 INTRODUÇÃO (apresentação do tema) A Educação Musical é uma excelente ferramenta para o desenvolvimento de habilidades verbais, físicas, sociais, mentais e emocionais. A liberdade de criar e adaptar é uma das características próprias da Educação Musical, através da qual as atividades tornam-se atraentes para as crianças que buscam a cada instante novas descobertas que lhes satisfaçam a curiosidade. O corpo da criança é o ponto de partida para a Educação Musical, a voz da criança também é um precioso instrumento. A música deve fazer parte do cotidiano escolar como um dos elementos formadores do indivíduo. Portanto, o professor precisa saber observar quais são as necessidades de seus alunos e conhecer o desenvolvimento cognitivo de cada idade e suas potencialidades para que possa escolher atividades que venham de encontro com seus objetivos e realizar um trabalho interdisciplinar. A música na Educação Infantil, não deve ser usada apenas como experiência estética, mas como instrumento facilitador do processo de aprendizagem, como ferramenta para tornar a escola um lugar mais alegre e receptivo, possibilitando a ampliação do conhecimento musical do aluno, afinal a música é um bem cultural e seu conhecimento não deve ser privilégio de poucos. Assim sendo, a escola deve oportunizar a convivência com os diferentes gêneros, apresentando novos estilos, proporcionando uma análise reflexiva do que lhe é apresentado, permitindo que o aluno se torne mais crítico, através de tal experiência. 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL • Proporcionar às crianças oportunidades de viver e refletir em seu cotidiano sobre questões musicais, numa prática sensível e expressiva propiciadora de condições para o desenvolvimento de habilidades, de criação de hipóteses e de formulação de conceitos; 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 4 • Identificar elementos da música como forma de expressão e interação com o outro, expandindo seu conhecimento de mundo; • Ampliar o conhecimento musical, compreendendo as características do som, suas propriedades e possibilidades de atividades ligadas às variadas formas de expressão artística como a música; • Utilizar a improvisação, interpretação e composição musical para identificar e expressar sensações, sentimentos e pensamentos; 3 PROBLEMATIZAÇÃO O presente Projeto se encontra na minha inquietação como futura pedagoga ao realizar o estágio de gestão na CMEI-Monte Verde, observei que os alunos da referida Instituição de Ensino gostam muito de música. Observei também que as professoras estão preocupadas em incluir o trabalho com a música nas atividades realizadas em sala de aula, principalmente no que diz respeito às brincadeiras e que sabem da relevância de se trabalhar a musicalização. Mas, percebi nitidamente, que elas encontram muito dificuldades para realizar esse trabalho. Em conversa com a pedagoga da referida Instituição de Ensino foram levantados questionamentos à cerca desse trabalho, realizamos então reflexões à cerca dessa temática, e a mesma relatou que as professoras ainda se sentem despreparadas para desenvolver atividades que trabalhem o eixo música. A mesma me sugeriu então, que desenvolvesse um Projeto que abordasse essa temática, na tentativa de auxiliar as professoras no desenvolvimento junto aos alunos, possibilitando assim um trabalho mais significativo com a música na Educação Infantil. Ao inserir a música como recurso pedagógico nas suas aulas e no intuito de aproximar e ajudar os educadores infantis, a compreender a importância do uso de sons e cantigas na sala de aula, além de ampliar o conhecimento sobre os seus benefícios e auxiliar os pais e responsáveis na compra de brinquedos musicais que são facilitadores para a aprendizagem das crianças. O uso da música apenas como prática reproduzida e repetitiva, instigaram à seguinte problemática: Qual a contribuição da música para o desenvolvimento da criança na Educação Infantil? Portanto, ao buscar respostas para essa pergunta é que surgiu a necessidade de elaborar o presente Projeto visando usar a música como um recurso didático importante para a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos da referida 5 Instituição de Ensino para ser aplicado por todas as professoras no decorrer no ano letivo. 4 REFERENCIAL TEÓRICO 4.1 A MÚSICA E A CRIANÇA A presença da música em diferentes e variadas situações do dia a dia, faz com que as crianças comecem o seu processo de musicalização de forma intuitiva. Escutar diferentes sons, produzidos por brinquedos sonoros ou vindos do próprio ambiente doméstico, também é fonte de observação e descobertas provocando respostas. Estudos comprovam que do primeiro ao terceiro ano de vida, as crianças ampliam os modos de expressão musical pelas conquistas vocais e corporais. Além de articular e entoar um maior número de sons, inclusive os da língua materna, reproduzindo letras simples, refrões, entre outros, explorando gestos sonoros, tais como: bater palmas, pés, a capacidade de correr, pular e movimentar-se acompanhando uma música. Idealiza-se a música como um mundo que conjuga expressão de sentimentos, ideias, valores culturais e facilitadoras da comunicação do ser humano com o outro e como mundo no qual a criança está inserida. Isso nota-se ao atender os diferentes aspectos do desenvolvimento humano: físico, mental, social, emocional e espiritual, a música pode ser entendida como uma ponte facilitadora do processo educacional. Nesse sentido torna-se indispensável que se faça necessária à sensibilização dos educadores para que os mesmos busquem despertar a conscientização quanto às possibilidades da música para favorecer o bem-estar e o crescimento das potencialidades das crianças, pois, a música fala de forma direta ao corpo, à mente e às emoções. Na faixa etária da Educação Infantil, que se estende de quatro a seis anos de vida, as crianças já podem compor pequenas canções com os instrumentos musicais. Ainda é difícil criar estruturas definidas, ou seja, a criança cria uma estrutura que, no entanto, sofre variações a cada nova interpretação. O contato com a música feito por apreciação, isto é, não tocando um instrumento, mas simplesmente ouvindo com atenção e propriedade, os estímulos cerebrais também são bastante intensos. Ao mesmo tempo em que a música possibilita essa diversidade de estímulos, ela, por seu caráter relaxante pode estimular a absorção de conhecimento. A prática com música, 6 seja pelo aprendizado de um instrumento, seja pela apreciação ativa, potencializa a aprendizagem cognitiva, particularmente no campo do raciocínio lógico, da memória, do espaço e do raciocínio pensativo. Um outro campo do desenvolvimento é o que lida com a afetividade humana. Muitas vezes menosprezado por nossa sociedade tecnicista, é nele que os efeitos da prática musical se mostram mais claros, independendo de pesquisas e experimentos. A linguagem musical tem sido apontada como uma das áreas de conhecimento mais importantes a serem trabalhadas na educação infantil, ao lado linguagem oral eescrita, do movimento, das artes visuais, da matemática e das ciências humanas e naturais. Nesse sentido, não é exagero nenhum afirmar que, os efeitos da música sobre os sentimentos humanos estão, cada vez mais, migrando da sabedoria popular para reconhecimento científico. A música traz efeitos muito importantes no campo da maturação social da criança. É por meio do repertório musical que nos iniciamos como membros de determinado grupo social. Além disso, a música também é importante do ponto de vista da maturação individual, isto é, do aprendizado das regras sociais por parte da criança. Quando uma criança canta as cantigas de roda, por exemplo, ela tem a oportunidade de vivenciar, de forma lúdica, situações de perda, de escolha, de decepção e de dúvidas. Diante disso, os estudos e as informações trazem reflexões acerca do trabalho pedagógico com este recurso. 4. 2 IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL A experiência com música antes do aprendizado do código convencional é muito importante. Num trabalho pedagógico, entende-se a música como um processo contínuo de construção que envolve perceber, sentir, experimentar, imitar, criar e refletir. A abordagem de Brito (2003) indica a música como um movimento comprometido com os processos criativos. A autora tenta aproximar os educadores que não tem formação na área para reconhecerem sua importância na formação integral da criança em idade pré-escolar. Primeiramente, a autora define o som e o silêncio como opostos complementares, que possuem qualidades como: altura, duração, intensidade, timbre e densidade. Como existe grande variedade deles, deve atentar-se para a importância da ecologia acústica, equilibrando e evitando que a exposição excessiva a diversos estímulos sonoros possa comprometer a qualidade de vida. 7 De acordo com a época e a cultura, interpreta-se a linguagem musical, como afirma Koellreutter (2001), a música é uma linguagem, pois é um sistema de signos e, nela, se faz presente um jogo dinâmico de relações que simbolizam, em microestruturas sonoras, a macroestrutura do universo. Linguagem essa que se define pela criação de formas sonoras com base nos opostos e existe em tipos variados, como por exemplo: tom e ruído. Além disso, diferentes, modos lúdicos convivem no interior de uma mesma peça. Assim como Delalande (2003), podemos relacionar as formas de jogo infantil de Piaget com as três dimensões presentes na música: sensório motor, simbólico e com regras. Mas para trazê-la para o contexto de sala de aula é preciso atenção ao modo como as crianças se relacionam com ela em cada fase de seu desenvolvimento. Ainda tendo como base na teoria de Piaget em relação aos estágios de atividade lúdica, classificam-se as condutas da vivência em três categorias: a de exploração ou manipulação de objetos que produzam ruído, dos oito meses até os cinco anos; a de expressão, que representa o jogo simbólico na criança, dos cinco até os dez anos, e a de construção, que é a preocupação em organizar a música, dar-lhe forma, dos seis ou sete anos, quando a criança passa a respeitar as regras no jogo, bem como também as brincadeiras cantadas. Dessa forma, a expressão musical infantil segue uma trajetória que vai do impreciso ao preciso. Entre os dois e três anos, a velocidade pode variar, intensidade, ao explorar e realizar sons de diversas alturas, de diferentes durações, sem a orientação de um pulso regular. Aos quatro anos, fazer música, significa ter o contato com elementos relacionados a ela. Não há ainda a preocupação em precisar alturas e duração, pois a criança desconhece os conceitos de melodia, ritmo e harmonia em sua forma tradicional. Ao se aproximar da etapa com jogo com regras, propicia a sistematização e a organização do conhecimento. Por fim, aos cinco anos ou seis anos, a criança pode se familiarizar com sua escala, cujas regras as interessem. Entretanto, é preciso considerar que cada criança é única. Na Educação Infantil, observa-se a valorização de práticas que excluem a criação. A música é linguagem cujo conhecimento se constrói com base em vivências e reflexões orientadas. Todos devem poder tocar em instrumento, através das metodologias envolvendo as músicas valorizadas pelo processo construtivo. Essa produção deve ocorrer através de dois eixos, a criação e a reprodução, que garantem três possibilidades de ação: A interpretação, a improvisação e a composição. 8 Na escola é necessário que a linguagem musical contemple: o trabalho vocal; interpretação e criação de canções; brinquedos cantados e rítmicos; jogos que reúnem som, movimentos e dança; jogos de improvisação; sonorização de histórias; elaboração e execução de arranjos; construção de instrumentos e objetos sonoros; registro e notação; escuta sonora e musical, reflexões sobre produção e a escrita. Também é preciso reunir diversas fontes, produzindo com as crianças um grande acervo. Assim, a criança pode se sentir parte do processo de criação e reproduzir a trajetória humana em busca da construção de seus instrumentos. Já no trabalho com a voz, o professor é uma referência. Desenvolve-se um grande vínculo afetivo ao cantar com as crianças. Cantando coletivamente, aprende-se a ouvir uns aos outros e desenvolver aspectos da personalidade como atenção, cooperação e espírito de coletividade. As crianças também precisam ser incentivadas a improvisar e inventar canções, ampliando seu universo do conhecimento através de trabalhos em grupo. Segundo RAMOS (2012), a hora da história é um importante momento para o processo de educação musical, pois podemos interpretá-la usando o recurso da voz. Para ilustrar sonoramente a narrativa podem-se usar objetos ou materiais sonoros, utilizando a sonoplastia. Já o uso de instrumentos para contá-la pode servir de sonoplastia imitando o efeito sonoro real. Além do mais, a história pode ser utilizada de roteiro para desenvolvimento de um trabalho musical. No entanto, deve-se atentar que essa fase não é apropriada para registro de notações musicais. Ter um bom ouvido não significa necessariamente ser dotado para a música. O poder de definir sons não garante o poder de reproduzi-los. A aptidão para definir os sons é no melhor dos casos, premissa favorável para a aptidão de fazer música. (HOWARD, 1984, p. 63) Porém, é possível trabalhar o conceito de registro, através de atividades significativas que construam sentidos após a apropriação de sons. Sua observação e sua análise revelam o modo que crianças percebem e se relacionam com os efeitos sonoros. Ação e recepção se integram a partir da atividade de escuta consciente e análise. Cabe ao educador, pesquisar obras que tenham afinidades com trabalhos infantis produzidos, ampliando seu universo musical. Sendo assim, o aluno terá como ouvir e interpretar a música com o auxílio do mesmo. 9 O aluno deve ser comparado a ele mesmo no processo de formação. Diversas habilidades e competências estão em jogo. Também é importante que seja feita a proposta de autoavaliação. Podemos considerar que a música é ferramenta indispensável para o educador que tenta renovar e trabalhar sua metodologia de forma lúdica e criativa, desenvolvendo a criatividade da criança no aspecto educacional, no qual favorece de forma lúdica e construtiva para uma melhora significativa nos seus aspectos motivacionais. Todo processo na Educação Infantil requer cuidados, pois se trata da formação da criança, mas para que isso ocorra com tranquilidade e de forma lúdica temos que utilizar ferramentas que nos conduza a um bom retorno da aprendizagem das crianças, e a música é uma ferramenta valiosa, porém tem que saber envolver os conteúdos, enriquecendo assim sua metodologia. Mas o docente que usar a música na sua metodologia vai perceber a importância da música, pois é só verificaro resultado através das crianças, que sem perceber aprende brincando, o que se torna essencial no trabalho com crianças na educação infantil. 5 MÉTODO O presente Projeto terá a duração de uma semana e acontecerá com a elaboração do mesmo e em seguida, através de reunião pedagógica irei juntamente com a pedagoga da Instituição apresenta-lo à equipe docente e administrativa, incluindo-o como atividade complementar da escola em questão, e fazer a leitura do Projeto, explicando seu processo de criação e de execução. O mesmo deverá promover momentos de estudo à cerca da temática, orientar os professores, quanto às atividades propostas, bem como sobre a sua importância; acompanhando diariamente o trabalho das professoras, para que assim possa orientá-las, fazendo intervenções quando necessário e dando sugestões sempre que lhe for solicitado. Após a execução do Projeto deveremos sintetizar a avaliação juntamente com as professoras e direção da escola, que será realizada por meio da observação, da reflexão e do diálogo, tendo como objeto as diferentes manifestações das crianças e professoras, buscando focalizar aspectos positivos do trabalho, bem como assinalar novas propostas de aprendizagem, a partir dos resultados obtidos. A seguir, proponho uma modelo para ser utilizado como orientação a ser aplicado nas salas de aulas, acontecendo da seguinte forma: 10 • Hora da roda: Fazer um círculo com as cadeiras e pedir os alunos para se sentarem, iniciar uma conversa e explicar o Projeto para eles; falar sobre as atividades que serão desenvolvidas e a importância das mesmas; através dessa conversa buscar saber qual o tipo de música mais ouvida no cotidiano deles, através do relato dos alunos e também dos conhecimentos prévios em relação a música. Conversar sobre os instrumentos musicais e perguntar quais os que eles conhecem, os que já ouviram falar ou que já viram na TV; • Afixar na parede um cartaz com a letra da música Loja do Mestre André, ler várias vezes com eles em seguida perguntar quais os nomes de instrumentos aparecem na música, depois cantar a música com todos, após cantar algumas vezes, pedir que se levantem e ensinar-lhes a coreografia da música, daí então cantar e fazer os movimentos; • Apresentar figuras dos instrumentos musicais, utilizando gravuras e fazer uma pequena explanação sobre cada um deles. Utilizar a coleção novos caminhos, que tem os sons dos instrumentos para que os alunos possam reconhecer o som de cada um deles; daí pausar o som de cada instrumento, para que os eles possam falar o nome daquele que produz cada som; • Formar grupos de quatro a cinco alunos e distribuir cartolinas, revistas, tesoura, cola e pincéis, para que eles recortem figuras dos instrumentos e que cada grupo faça o seu cartaz, após o término de confecção dos cartazes levar os alunos para o pátio e pedir que fixem os seus cartazes nas paredes da escola para que toda comunidade escolar possa apreciar; • Sentar todos em carpetes e iniciar a roda musical, a professora num primeiro momento irá cantar músicas com os alunos, num segundo momento abrir um espaço para que cada um cante a música que mais goste. Orientar a todos para que fiquem de pé explicar o que será feito nesse momento e cantar fazendo a coreografia das músicas; • Distribuir os carpetes na sala, para os alunos sentarem, dar início ao vídeo Cadeiradas, do grupo Barbatuques, que pode ser baixado do youtube. Quando terminar de ver o vídeo fazer discussões sobre o mesmo. Após essa discussão orientar os alunos a produzirem diferentes sons utilizando o próprio corpo. Ex: bater palmas quando ouvir sons agudos, bater os pés quando ouvirem sons graves, pater no peito quando ouvir sons de longa duração, bater os dedos na 11 palma da mão quando ouvirem sons de curta duração. logo após deixar que eles mesmos façam a percussão corporal criando seus próprios movimentos; • Hora da história, levar os alunos para o pátio da escola, todos deverão sentar em círculo, a professora então iniciará a contação da história “Quero meu papá”. Com os alunos sentados em círculo propor a brincadeira Nome das Notas Musicais, que é uma adaptação da brincadeira “batata quente”; • Em uma caixa decorada com as notas musicais colocar diversos nomes de música conhecidas das crianças, entregar a caixa a uma delas e explicar a brincadeira. Em seguida começar a parlenda: “Lá em cima do piano tem um copo de veneno quem bebeu morreu e o culpado não fui eu dó ré mi fá sol lá si dó si lá sol fá mi ré dó. Todos devem cantar a primeira parte e um de cada vez falará o nome das notas no ritmo e vai passando a caixa de mão em mão, quem ficar com a caixa na última nota, abrirá a caixa e sorteará uma música que deverá ser cantada no centro da roda, podendo os outros colegas ajudarem quando algum não se sentir a vontade para cantar sozinho. Se quiser pode acelerar o pulso para que a brincadeira se torne mais divertida e dinâmica; • Escolher uma música de interesse dos alunos, ouvir sua gravação, e depois cantá-la alternando a voz em grave, aguda, rápida, lenta. Distribuir folhas de papel A4, canetinhas coloridas, lápis de cor e solicitar que façam a ilustração da música ouvida. Depois afixar os desenhos no mural da sala de aula, possibilitando que todos possam apreciar os trabalhos uns dos outros; • Como Culminância do Projeto, convidar os pais ou responsáveis para irem passar o momento da aula na escola na sala de aula com seus filhos, solicitar à aqueles que tenha algum instrumento que o traga. Formar uma grande roda no pátio da escola (que poderá ser feita com os pais de todos os alunos da escola), e conversar com as crianças sobre a presença deles na escola naquele dia, fazendo questionamentos à cerca dos instrumentos que eles trouxeram, em seguida fazer a organização para que cada pai ou responsável possa tocar seu instrumento. Pedir aos pais que ajudem as crianças no manuseio dos instrumentos explicando a eles sobre cada um. Após o término da exploração, dar início a uma apresentação musical de voz e violão com um cantor da comunidade ou região, que pode ser um pai ou responsável, buscando a participação de todos para cantar. Encerrar com a distribuição de salgados e refrigerantes a todos os envolvidos no projeto; 12 6 CRONOGRAMA Nenhum projeto poderá ser devidamente executado, de forma organizada, sem um cronograma desse Projeto. No qual o mesmo descreve todas as atividades dele, com datas de início e fim, relação de dependência entre as atividades, além de todos os recursos a serem utilizados para atingir os objetivos. Sendo assim, procurei organizar através de quadro como mostra a seguir, o cronograma descrevendo as Etapas do Projeto a serem desenvolvidas: ETAPAS DO PROJETO PERÍODO 1. Planejamento outubro de 2022 2. Execução 2ª semana de novembro 2022 (de 07 a 11) 3. Avaliação 3ª semana de novembro 2022 (16 e 17 com os resultados sendo apresentados no dia 18 em reunião pedagógica) Já o planejamento e o controle das atividades no qual organizei as tarefas que serão realizadas dentro do período de tempo já cima mencionado para se alcançar o objetivo final, se deu através do cronograma a seguir, o qual mostra as atividades que já foram sugeridas no tópico do método, nos métodos sugeridos às professoras: CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ATIVIDADES SEGUNDA- FEIRA TERÇA- FEIRA QUARTA- FEIRA QUINTA- FEIRA SEXTA- FEIRA Acompanhamento do Projeto pela pedagoga X X X X X Abertura do Projeto X Música Mestre André X 13 Conhecendo os Instrumentos musicais X Confecção de cartazes X Roda musical X Dança X Apreciação de vídeo X Percussão corporal X Hora da história X Desenho X Dinâmicadas notas musicais X Apreciação musical X Desenho X Participação dos pais X Show de voz e violão X Culminância do Projeto X 7 RECURSOS Músicas infantis, fichas de avaliação e os instrumentos musicais, aparelho de som, papel A4, cartolinas, canetinhas coloridas, lápis de cor, tesouras, colas, notebook, revistas, carpetes, gravuras, fitas adesivas, caixas decoradas, E.V.As. 8 AVALIAÇÃO A avaliação acontecerá através da observação, registros do envolvimento e da participação das turmas durante as aulas, levando em consideração os processos vivenciados, discussões, tarefas desenvolvidas, questionamentos individuais e coletivos, para perceber o envolvimento e a aprendizagem. Constituindo-se numa ferramenta para a readequação de objetivos, conteúdos, procedimentos e atividades. REFERÊNCIAS 14 BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular. Brasília: MEC/SEB, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br (Links paraum site externo)Links para um site externo>. Acesso em: 15 jul. 2018.BRASIL. BRITO Teca Alencar. Música na Educação Infantil; 2 ª Ed.; São Paulo: Petrópolis, 2003 DELALANDE, François. Sense and intersensoriality. In: Leonardo, Vol. 36, N. 4, 2003, p. 313-316. http://www.leonardo.info/isast/journal/toc364.html FERREIRA, Martins. Como usar a música na sala de aula, 4 Ed., São Paulo, contexto,2005. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de Pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. HOWARD, Walter, A música e a criança, São Paulo: Summus,1984. KOELLREUTTER, H. – J. Educação musical hoje, e quiçá, amanhã. In: LIMA, S. A (org.) Educadores musicais de São Paulo: encontros e reflexões. 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