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BIOLOGIA E SAÚDE HUMANA 
17 Atividades selecionadas 
 
Dra. Maria Antonia Malajovich 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com) 
 
BIOLOGIA E SAÚDE HUMANA (2015) 
17 ATIVIDADES SELECIONADAS 
Dra. Maria Antonia Malajovich 
Biotecnologia: ensino e divulgação 
http://bteduc.com 
 
 
LISTA DE ATIVIDADES 
 
 
A1. CONSTRUÇÃO DE UM MODELO CELULAR 
A2. DIVISÃO CELULAR E INFORMAÇÃO HEREDITÁRIA 
A3. A HEREDITARIEDADE HUMANA 
A4. EPIDEMIA 
A5. OS ALIMENTOS 
A6: A ESCOVAÇÃO DOS DENTES 
A7. UMA DIGESTÃO ARTIFICIAL 
A8. A CAPACIDADE RESPIRATÓRIA 
A9. A FREQUÊNCIA DOS BATIMENTOS CARDÍACOS 
A10. GRUPOS SANGUÍNEOS 
A11. O POLEGAR OPONÍVEL 
A12. A SENSIBILIDADE DA PELE 
A13. OS PERIGOS DO SOL 
A14. O OLFATO 
A15. A VISÃO 
A16. A AUDIÇÃO 
A17. O TEMPO DE REAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE 
 
 
Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com) 
A1. CONSTRUÇÃO DE UM MODELO CELULAR 
 
A cortiça é um material de revestimento produzido no tronco de certas árvores com o qual se 
fabricam rolhas e outros utensílios. Robert Hooke observou pela primeira vez esse material ao 
microscópio e nomeou de “células” suas microscópicas cavidades. Descobrimentos 
posteriores mostraram que todas as plantas e animais são constituídos por células. Apesar de 
variar grandemente em forma, estrutura e tamanho, as células são as unidades fundamentais 
dos seres vivos. 
Nesta atividade estudaremos a estrutura celular e a função de algumas subunidades. 
 
MATERIAIS (por grupo): parafina gel, lã ou espaguetes, pimenta, balões, papel alumínio, 
limpadores de cachimbo, filme de PVC, miçangas, pimenta, etc. 
 
PROCEDIMENTO 
 
1. Complete a legenda dos esquemas a seguir, indicando o nome e a função de cada 
estrutura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Monte os modelos de célula vegetal e de célula animal com os materiais disponíveis. 
3. Quais as organelas representadas? Como? 
 
 
 
 
 
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BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE 
 
 
Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com) 
A2. DIVISÃO CELULAR E INFORMAÇÃO HEREDITÁRIA 
 
MATERIAIS: massinha para modelar, talharins, canudinhos ou tiras de papel para representar 
os cromossomos. 
 
PROCEDIMENTO 
 
1. A CÉLULA-MÃE 
 Considerar dois pares de cromossomos. Variar o tamanho e a posição do centrômero em 
cada par. 
2. MITOSE 
Representar de maneira simplificada o que acontece na mitose (célula-mãe, duplicação 
dos cromossomos, divisão e células filhas) 
B. MEIOSE 
Representar de maneira simplificada o que acontece na meiose (célula-mãe, duplicação 
dos cromossomos, primeira e segunda divisão e células filhas) 
 
 
PERGUNTAS 
 
Qual o número de cromossomos da célula-mãe? 
Na mitose, quantas células-filhas se formam a partir da célula-mãe e qual é o seu número de 
cromossomos? 
Em que parte do corpo ocorre a mitose? 
Na meiose, quantas células-filhas se formam a partir da célula-mãe e qual é o seu número de 
cromossomos? 
Em que parte do corpo ocorre a meiose? 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE 
 
 
Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com) 
A3. A HEREDITARIEDADE HUMANA 
 
Esta atividade vem do livro Guia de Apoio Didático de Amabis & Martho (Editora Moderna). É 
excelente. A ideia é desenhar o contorno da cara (oval ou quadrado) e utilizar moldes de pelo, 
sobrancelhas, olhos, lábios, nariz e orelhas para cortar e colar de maneira a montar a 
aparência do indivíduo. Lamentavelmente, a reprodução das figuras está expressamente 
proibida no texto original, de modo que cada qual terá que construir o seu material. 
Nesta atividade simularemos a transmissão de algumas características humanas: 
 
FORMA DO ROSTO: pode ser oval (genótipos QQ ou Qq) ou quadrado (genótipo qq). A 
escolha da letra Q para representar os alelos segue a convenção de empregar a inicial 
do caráter recessivo. 
TIPO DE CABELO: pode ser crespo (genótipo Cc Cc ), liso (genótipo CL CL ) ou ondulado 
(genótipo (Cc CL). Neste caso como se trata de ausência de dominância, escolhemos a 
inicial da característica (letra C) com o índice C ou L para representar os alelos. 
ESPESSURA DA SOBRANCELHA: pode ser grossa (genótipo FF ou Ff) ou fina (genótipo 
ff). 
ESPAÇO ENTRE OS OLHOS; os olhos podem ser mais juntos (genótipo OJ OJ), mais 
separados (genótipo OS OS) ou medianamente separados (genótipo OS OJ ). 
LARGURA DO NARIZ; o nariz pode ser estreito (genótipo NE NE), largo (genótipo NL NL) 
ou de largura média (NE NL). 
ESPESSURA DOS LÁBIOS; os lábios podem ser finos (genótipo LF LF), grossos (genótipo 
LGLG) ou de espessura média (LFLG). 
FORMA DO LOBO DA ORELHA; o lobo pode ser livre (genótipos AA ou Aa) ou aderente 
(genótipo aa). 
 
Se for necessário pode-se acrescentar características como a presença de “covinhas” em torno 
da boca (genótipos CC ou Cc) ou sua ausência (genótipo cc) e a presença de furinho no queixo 
(genótipos FF ou Ff) ou sua ausência (genótipo ff). 
Cada grupo receberá cópias xerox da folha com o contorno dos rostos e das características a 
serem sorteadas (cabelos, nariz, olhos etc.) A atividade consiste em sortear, com o 
lançamento de moedas, quais serão as características do filho ou filha de um casal hipotético, 
representado por uma dupla de estudantes. Em seguida, deve-se recortar o desenho 
correspondente à característica sorteada, colando-o apropriadamente sobre o desenho do 
contorno do rosto previamente sorteado. 
Note-se que esta atividade apenas simula a herança de certas características humanas; estas 
estão sujeitas a grande variação de pessoa a pessoa devido à penetrância incompleta e à 
expressividade variável dos genes. 
 
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BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE 
 
 
Maria Antonia Malajovich / Biotecnologia: ensino e divulgação (http://bteduc.com) 
A4. EPIDEMIA 
 
MATERIAIS PARA O PROFESSOR: 1 ou 2 copos com solução de NaOH concentração 1M, 
fenolftaleína em quantidade suficiente para testar todos os tubos, 1 seringa ou pipeta 
plástica,1 recipiente para coletar as seringas. 
MATERIAIS POR ALUNO: 1 copo com água, uma seringa, 1 ficha, 1 lápis 
 
Nesta atividade iremos simular a transmissão de uma doença sexualmente transmissível. Com 
este objetivo, 
 
1. Cada aluno receberá um copo com líquido e uma seringa. 
2. Os alunos circulam e trocam 1 cm3 do copo com 3 colegas. 
3. Em seguida os alunos anotam com quem trocaram líquido do copo e em que ordem. 
 
Primeira troca 
Segunda troca 
Terceira troca 
 
 
4. A continuação, a Professora pingará uma gota de fenolftaleína em cada copo. Qual a 
cor em seu copo? 
5. Quais os colegas com líquido vermelho no copo? Com quem intercambiaram líquido? 
Complete a tabela da página 13. 
 
DISCUSSÃO 
 
Considerando que se trata da simulação de uma doença transmissível por intercâmbio de 
fluidos orgânicos, quem foi o paciente zero? Por quê? 
 
 
 
 
 
 
 
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BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE 
 
 
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ALUNO PRIMEIRA TROCA SEGUNDA TROCA TERCEIRA TROCA 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
11 
12 
13 
14 
15 
16 
17 
18 
19 
20 
21 
22 
23 
24 
25 
26 
27 
28 
29 
30 
 
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BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE 
 
 
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A5. OS ALIMENTOS 
 
Nesta atividade vamos utilizar algumas reações químicas para identificar a presença de 
carboidratos, lipídios e proteínas nos alimentos. 
 
A. COMO RECONHECER A PRESENÇA DE AMIDO? 
Coloque umas gotas da solução alcoólica de iodo no alimento. A solução fica roxa, azul-escura, 
ou mesmo preta, dependendo da quantidade de amido existente. 
Materiais: Alimentos (miolo de pão; arroz, batata e macarrão cozidos; banana; bolacha,macarrão; leite; clara de ovo crua, batida e misturada com um pouco de água), azulejo, 
solução alcoólica de iodo (cor amarelo-amarronzado), conta-gotas e copinhos plásticos de 
café (para o leite e clara de ovo). 
 
PROCEDIMENTO 
1. Coloque pequenas quantidades de cada alimento no azulejo (O leite e a clara de ovo serão 
colocados nos copinhos plásticos) 
2. Pingue algumas gotas de solução sobre cada alimento. 
3. Anote o resultado. 
 
Que alimentos contêm amido? Em quais alimentos você não encontrou amido? 
 
B. COMO RECONHECER A PRESENÇA DE LIPÍDIOS? 
Os lipídios (óleos e gorduras) deixam uma mancha gordurosa e translúcida no papel manteiga. 
 
MATERIAIS: Alimentos (macarrão e arroz cozidos; óleo de cozinha, manteiga ou margarina, 
clara de ovo; miolo de pão umedecido com água; banana, toucinho ou bacon), papel 
manteiga, tesoura, conta-gotas. 
 
PROCEDIMENTO 
1. Corte alguns pedaços de papel-manteiga em quadradinhos de 4 cm por 4 cm. 
2. Escreva em cada um deles o nome de um dos alimentos a testar. 
3. Esfregue o alimento ou pingue uma gota no papel correspondente. 
4. Aguarde os papéis secarem para anotar os resultados. 
Que alimentos contêm lipídios? Em quais alimentos você não encontrou lipídios? 
 
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BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE 
 
 
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C. COMO RECONHECER A PRESENÇA DE PROTEÍNAS? 
 
Essa experiência deverá ser feita em classe, sob a orientação do professor. Será necessário um 
reagente de laboratório, chamado reagente do biureto, que adquire a cor roxa ou lilás na 
presença de proteínas, ele consta de duas soluções: hidróxido de sódio e sulfato de cobre. 
 
MATERIAIS: Alimentos (solução de clara de ovo, goma de amido, queijo minas amassado com 
água ou gelatina dissolvida em água), tubos de ensaio e grade, solução de hidróxido de sódio 
a 10%, solução de sulfato de cobre a 1%, 2 conta-gotas. 
 
PROCEDIMENTO 
Em cada tubo de ensaio colocar 2 dedos do alimento a testar, 20 gotas da solução de sulfato 
de cobre e 20 gotas da solução de hidróxido de sódio. Prever um tubo-controle com água em 
vez do alimento. 
Que alimentos contêm proteínas? Em quais alimentos você não encontrou proteínas? Qual a 
função do tubo-controle? Que alimentos contêm lipídios? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE 
 
 
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A6: A ESCOVAÇÃO DOS DENTES 
 
 
A. REMOVENDO MANCHAS 
 
MATERIAIS: escova dental, ovos fervidos e imersos durante a noite em refrigerante (coca ou 
pepsi-cola), dentifrício, água, leite, água gaseificada, água oxigenada etc. 
 
Quem consegue limpar melhor a casca do ovo? 
 
 
B. A PLACA BACTERIANA 
 
MATERIAIS: produto para evidenciar a placa bacteriana, fio dental. Cada aluno deverá trazer 
sua escova de dentes. 
 
PROCEDIMENTO 
 
1. Faça um bochecho com um pouco de água. Cuspa a água e pingue duas gotas do 
evidenciador de placa bacteriana sobre a língua, que vai espalhar o produto pelos dentes, 
na parte interna e externa de cada arcada. Cuspa o produto. 
2. Observe no espelho a presença de placa bacteriana. 
3. Escove bem os dentes e passe fio dental. Repita o procedimento com o evidenciador de 
placa bacteriana, tomando o cuidado para não engolir esse líquido. 
4. Observe novamente os dentes no espelho. 
5. O que aconteceu? 
 
ATIVIDADE COMPLEMENTAR: pesquise o que é a ortodontia e quais as técnicas utilizadas. 
 
 
 
 
 
 
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BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE 
 
 
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A7. UMA DIGESTÃO ARTIFICIAL 
 
Mastigue vagarosamente um pedaço de miolo de pão. Houve alguma mudança no gosto? Qual 
a ação da saliva? Além da saliva, outros sucos digestivos tais como o suco gástrico e o suco 
pancreático também participam da digestão. 
Nesta atividade vamos misturar a cada um desses sucos, um alimento rico em amido 
(macarrão), outro rico em proteínas (clara de ovo) e um terceiro rico em lipídeo (toucinho ou 
manteiga) e acompanharemos sua digestão. 
MATERIAIS (por equipe): 4 macarrões cozidos (tipo “chumbinho”), 4 cubinhos de clara de ovo 
cozida, 4 cubinhos de toucinho cozido, 4 tubos de ensaio, suporte para tubos de ensaio, pilot, 
papel alumínio, 10 mL de suco gástrico, umas gotas de bile e 10 mL de suco pancreático. 
Preparação do suco gástrico 
Dissolva 1g de pepsina em água, até completar 100 mL de solução. Acrescente ácido 
clorídrico, aos poucos, verificando o pH. A solução estará preparada quando o pH 
estiver ao redor de 2. 
 
Preparação do suco pancreático 
Dissolva 1g de pancreatina em água, até completar 100 mL de solução. Verifique o pH; 
caso a solução não esteja alcalina, acrescente solução de bicarbonato de sódio (10%), 
até o pH ficar ao redor de 8. 
 
PROCEDIMENTO 
1. Numerar os tubos de ensaio e colocar em cada um, um macarrão, um cubo de clara de 
ovo cozida e um cubo de toucinho. 
2. Acrescentar no tubo 1, 4 mL de água; igual quantidade de saliva no tubo 2, de suco gástrico 
no tubo 3 e de suco pancreático no tubo 4. 
3. Tampar os tubos com papel alumínio e deixá-los no suporte durante 3 ou 4 dias. 
4. Observar o conteúdo dos tubos e anotar os resultados obtidos. 
 
Dia CONTEÚDO DOS TUBOS 
 ÁGUA SALIVA SUCO GÁSTRICO SUCO 
PANCREÁTICO 
 
 
 
 
 
 
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BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE 
 
 
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RESULTADOS 
Compare os tubos 1 e 2 e descreva as modificações que ocorreram. 
Compare os tubos 1 e 3 e descreva as modificações que ocorreram. 
 
 
PERGUNTAS 
Que enzima um suco digestivo precisa ter para digerir macarrão? Clara de ovo? Toucinho? 
Se os sucos gástrico e pancreático tiverem as três enzimas, o que deve acontecer com os 
alimentos dos tubos 2 e 3? 
Se um dos sucos não contiver uma das enzimas, lipase por exemplo, o que deve acontecer? 
Qual a informação dada pelo tubo 3? 
Aconteceu alguma coisa no tubo 1? Por que esse tubo foi acrescentado na experiência? 
O que iríamos encontrar se fizéssemos uma análise química dos tubos 2 e 3? 
Qual o suco digestivo que não estudamos? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE 
 
 
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A8. A CAPACIDADE RESPIRATÓRIA 
 
A figura abaixo representa a capacidade respiratória vital de um indivíduo. Tente se 
conscientizar dos movimentos feitos na respiração normal e na respiração forçada. 
Nesta atividade vamos medir com um espirômetro o volume de ar correspondente à 
capacidade vital de uma pessoa. 
 
 
A. CONSTRUÇÃO DO ESPIRÔMETRO 
Construir um espirômetro com um garrafão de água mineral e mangueira de aquário. O 
espirômetro deverá ter na parte externa uma escala de volume. 
 
 
B. MEDIDAS DA CAPACIDADE VITAL COM O ESPIRÔMETRO 
1. Nivele a garrafa sobre a cuba de água 
2. Depois de uma expiração forçada, aspire o ar da garrafa em uma inspiração forçada. 
3. Mantendo apertada a saída da mangueira, deixe a garrafa afundar, de maneira a equilibrar 
a pressão interna e a pressão externa. O valor obtido indica o volume correspondente ao 
conjunto formado pelo ar complementar + ar corrente + ar de reserva, isto é a capacidade 
vital. 
4. Retire a garrafa da água e reinicie a experiência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE 
 
 
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 RESULTADOS 
Depois de analisar o esquema abaixo, considere os valores obtidos. 
 
Os valores obtidos indicam o volume correspondente ao conjunto formado pelo ar 
complementar + ar corrente + ar de reserva, isto é a capacidade vital. 
 
 MEDIÇÕES 1 2 3 4 5 MÉDIA (mL) 
VOLUME (mL) DE AR 
 
 
 
Sabendo que o volume de ar residual varia de 1,00 a 1,19 L calcule suacapacidade respiratória 
basal. 
Complete o esquema abaixo indicando o valor estimado para a capacidade respiratória vital e 
para a capacidade respiratória basal. 
 
Capacidade 
respiratória basal 
 
= 
Volume de ar 
residual 
 
+ 
Capacidade 
respiratória vital 
 
Capacidade 
respiratória basal 
 
= 
 
+ 
 
 
Capacidade(mL) 
respiratória basal 
 
= 
 
 
1,00 litro 
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BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE 
 
 
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PERGUNTAS 
Seria possível medir o volume de ar corrente? Como? Quais as dificuldades encontradas? 
Como você poderia aumentar sua capacidade respiratória? 
Qual a importância dos estudos espirométricos nos esportistas? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE 
 
 
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A9. A FREQUÊNCIA DOS BATIMENTOS CARDÍACOS 
 
Com o dedo indicador faça uma leve pressão no pulso do colega e anote o número de 
batimentos cardíacos durante 1 minuto (pulsação). 
Repita a medição após cada exercício físico realizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Características dos alunos 
 
 
 
 
PULSAÇÃO NORMAL 
 
Média da pulsação normal (1 min) = _________________________ 
 
 
 
Dados 
 Aluno 
C1 2 3 4 5 
Sexo 
Idade 
Peso 
Dados 
 Aluno 
1 2 3 4 5 
Pulsação normal (1 min.) 
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BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE 
 
 
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PULSAÇÃO APÓS EXERCÍCIO FÍSICO 
Atividade 
Pulsação (1min.) 
Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 Aluno 4 Aluno 5 Média 
Levantamento de peso 
Flexão (10 vezes) 
Abdominal (20 vezes) 
Corrida (03 voltas) 
Saltos (01 volta) 
Saltos (03 voltas) 
Competição 
 
Analise os resultados e compare com os dados obtidos por seus colegas. Em um esforço físico 
o ser humano desenvolve taquicardia ou bradicardia? Por quê? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE 
 
 
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A10. GRUPOS SANGUÍNEOS 
 
A aglutinação das hemácias do sangue de um indivíduo quando em contato com o soro de 
outros indivíduos permite classificar os seres humanos em quatro grupos sanguíneos: A, B, 
AB, O. 
Estes grupos podem ser explicados pela presença na membrana celular das hemácias de 
diferentes antígenos: os aglutinogênios A e B. 
Nas pessoas do grupo A, as hemácias possuem o aglutinogênio A, mas não o B; naquelas do 
grupo B, as hemácias possuem o aglutinogênio B, mas não o A; naquelas do grupo AB, as 
hemácias apresentam os dois aglutinogênios e, finalmente, nas do grupo O as hemácias estão 
desprovidas de ambos. 
Nesta atividade analisaremos vários documentos fotográficos mostrando como podemos 
utilizar determinados reagentes (soros anti-A e anti-B) para tipificar as hemácias A, B, AB e O. 
 
A. OS MATERIAIS NECESSÁRIOS 
 
Documento 1 : Quais os materiais necessários? Quais as etapas a seguir? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE 
 
 
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B. A REAÇÃO DE HEMÁCIAS A, B, AB E O COM SOROS ANTI-A E ANTI-B 
Documento 2 : Após observar cuidadosamente as fotografias anexas, complete os esquemas 
mostrando a aglutinação de hemácias. Complete a legenda. 
 
 
 Hemác ias A Hemácias B 
 Soro anti-A Soro anti-B Soro anti-A Soro anti- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Hemácias AB Hemácias O 
 Soro anti-A Soro anti-B Soro anti-A Soro anti-B 
 
Finalmente, complete o quadro indicando com (+) a aglutinação das hemácias e com (-) a falta 
de aglutinação. 
 
Hemácias A B AB O 
Soro anti-A 
Soro anti-B 
 
 
 
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BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE 
 
 
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C. TIPIFICAÇÃO DE HEMÁCIAS EM 10 AMOSTRAS DE SANGUE 
Documento 3 : A que grupo do sistema ABO pertencem as hemácias tipificadas em cada uma 
das lâminas? 
 
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BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE 
 
 
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PERGUNTAS 
Poderíamos prever o que aconteceria se as hemácias A, B, AB e O fossem testadas com um 
soro anti-A,B? 
As hemácias podem ter o aglutinogênio A e/ou o aglutinogênio B; os soros podem ter as 
aglutininas anti-A e/ou anti-B. 
Sabendo que as aglutininas anti-A e anti-B se originam naturalmente e que, em princípio, 
um indivíduo não tem aglutininas contra suas próprias hemácias, quais as aglutininas 
presentes em um soro A, em um soro B, em um soro AB e em um soro O? 
Responda completando o quadro a seguir: 
Grupo Aglutinogênio nas hemácias Aglutinina no soro 
A 
B 
AB 
O 
 
Em uma transfusão de sangue, o paciente receptor recebe hemácias de uma pessoa sadia, o 
doador. Levando em conta as aglutininas do soro do paciente, indique no quadro a seguir 
quais os casos onde haverá aglutinação das hemácias recebidas. 
 
Grupo sanguíneo Doador A Doador B Doador AB Doador O 
Receptor A 
Receptor B 
Receptor AB 
Receptor O 
 
 
Considerando o sistema AB0, represente as transfusões possíveis, isto é, que não levam a 
aglutinação das hemácias do doador pelo soro do receptor? 
 
 
 
 
 
 
 
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BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE 
 
 
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A11. O POLEGAR OPONÍVEL 
 
Embora um polegar oponível possa ser encontrado em outros primatas, é na espécie humana 
que seu tamanho e sua mobilidade se tornaram máximos. A grande destreza com que o 
homem é capaz de usar as mãos relaciona-se, por um lado, à presença desse polegar, que 
forma uma pinça com qualquer um dos dedos da mão; e por outro lado, à presença de um 
cérebro de grande volume, capaz de coordenar adequadamente todo o leque de movimentos 
de que a mão humana é capaz. Nesta atividade, você irá se dar conta, diretamente, da 
importância do polegar oponível para a realização de uma série de movimentos. 
 
MATERIAIS: fita crepe, tesoura, clipes, faca e garfo de plástico, pequenas porções de alimento 
(pedaços de bolo, de maça etc.), lápis ou caneta, uma folha de papel, uma bexiga de 
aniversário, uma bolinha de gude, objetos bem pequenos, como parafusos ou tarraxas de 
brinco, uma folha de jornal, um pente. 
 
PROCEDIMENTO 
Um dos participantes do grupo irá imobilizar o polegar da mão direita se o(a) colega for 
destro(a), a esquerda, se for canhoto de cada um dos dois outros colegas, usando a fita crepe. 
Para isso cada um deles irá estender a mão, mantendo os dedos próximos uns dos outros. A 
fita crepe deverá envolver o polegar e a palma inteira, de maneira a impossibilitar qualquer 
movimento do polegar, deixando, porém, os outros dedos livres. Em seguida, os dois colegas 
dividirão a lista de atividades proposta a seguir, realizando cada um alguma delas. O aluno 
que não estiver com o polegar imobilizado será o observador e ficará encarregado de anotar 
os dados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BIOLOGIA HUMANA E SAÚDE 
 
 
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RESULTADOS DO GRUPO 
 
ATIVIDADE POSSÍVEL, 
SENDO O GRAU DE DIFICULDADE IMPOSSÍVEL 
BAIXO MÉDIO GRANDE 
Pegar a folha de papel e 
colocá-la sobre a mesa 
 
Pegar a caneta ou lápis e 
escrever seu nome na folha 
de papel. Comparar, em 
seguida, o resultado com sua 
letra normal. 
 
Apanhar da mesa uma 
bolinha de gude. 
 
Apanhar da mesaum objeto 
muito pequeno, como uma 
tarraxa de brinco ou um 
preguinho 
 
Com a tesoura, tentar cortar 
um círculo na folha de papel. 
 
Ainda com a tesoura, 
recortar, no jornal, as letras 
grandes dos títulos. 
 
Pentear o cabelo. 
Pegar um clipe e usá-lo para 
prender algumas folhas de 
papel. 
 
Amarrar os cadarços de seu 
sapato, se ele for de 
amarrar. 
 
Abotoar alguns botões de 
sua camisa 
 
Soprar a bexiga e amarrá-la. 
 
Resuma brevemente os resultados obtidos. 
Comente a frase “o homem é inteligente porque tem uma mão”. 
 
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A12. A SENSIBILIDADE DA PELE 
 
Os receptores de tato espalhados pela pele não se apresentam nas mesmas quantidades em 
todas as regiões do corpo, por isso a sensibilidade de nossa pele varia conforme o local. 
Considere as seguintes partes do corpo: testa, bochecha, antebraço, palma da mão, ponta do 
polegar, ponta do indicador e batata da perna. Qual delas lhe parece que terá uma 
sensibilidade maior? E uma sensibilidade menor? Tente classificá-las em ordem decrescente 
de sensibilidade. 
Um método simples permite comprovar se você está certo. Podemos medir a distância entre 
os receptores apoiando dois palitos na pele. Modificando a separação entre os palitos é 
possível determinar qual é a distância em que um indivíduo deixa de perceber que se trata de 
dois objetos e "sente" um só. Nas áreas onde há muitos receptores sensoriais, essa distância 
será menor que nas áreas onde há poucos receptores. 
MATERIAIS: 1 paquímetro, fita adesiva, palitos 
PROCEDIMENTO 
1. Iniciar a experiência colocando os palitos a 50 mm um de outro. Quantos pontos o 
sujeito testado sente na pele? Se a resposta for "dois" colocar os palitos a 40 mm um de 
outro e repetir a pergunta. Continuar o PROCEDIMENTO até que a pessoa responda "um 
ponto" pela primeira vez. 
2. Separar os palitos mais 1 mm e repetir a pergunta até encontrar qual a menor distância 
que permite distinguir dois pontos. 
3. Anotar os resultados na tabela anexa. 
RESULTADOS 
Área da pele estudada Distância (mm) mínima para discriminar entre dois pontos 
Testa 
Bochecha 
Antebraço 
Palma da mão 
Ponta do polegar 
Ponta do indicador 
Batata da perna 
 
Compare o seu resultado com os dos outros grupos. Represente os dados em um diagrama 
de barras. 
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PERGUNTAS 
 
1. Em que parte do corpo é maior a distância mínima para discriminar entre dois pontos? 
2. Em que parte do corpo é menor a distância mínima para discriminar entre dois pontos? 
3. Qual das duas áreas anteriores tem maior número de receptores? Por quê? 
4. Em função dos resultados da turma, classifique as diferentes partes do corpo em função 
da sensibilidade. Os resultados confirmam sua hipótese prévia? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A13. OS PERIGOS DO SOL 
 
A radiação ultravioleta (UV) é uma forma de radiação emitida pelo sol que afeta todas as 
formas de vida na terra. Existem três tipos de radiação, UVA, UVB e UVC sendo que de uma 
forma ou outra todas são prejudiciais para os seres humanos. 
A queimadura é o primeiro e o mais evidente dos efeitos de uma exposição exagerada à 
radiação UV. A pigmentação da pele determina a velocidade a qual a pele queima. Pessoas 
com a pele clara precisam só de 15 a 30 minutos, enquanto que pessoas com a pele 
moderadamente pigmentada requerem de 1 a 2 horas. Mesmo se as pessoas muito 
pigmentadas normalmente não se queimam, elas devem tomar precauções contra outros 
efeitos prejudiciais da radiação UV. A longo prazo, a sobre-exposição à radiação UV pode ter 
consequências graves: envelhecimento prematuro, catarata e câncer de pele. 
Devido aos efeitos sobre a saúde é necessário limitar a exposição aos raios UV mediante 
roupas ou substâncias químicas (protetores solares). Antes de se expor ao sol também convém 
levar em conta o índice de UV da área correspondente, índice que informa sobre a quantidade 
de radiação em uma determinada área com base em alguns indicadores tais como: o nível de 
ozônio, a nebulosidade e a altitude. 
Nesta atividade, observaremos o efeito da radiação solar sobre o papel jornal e compararemos 
diversos materiais enquanto ao seu poder de filtração da radiação solar. 
MATERIAIS: Papel jornal, papel celofane, papel Manila, vidro, plástico, tesouras, grampeador, 
fita adesiva etc. 
PROCEDIMENTO: A montagem do experimento 
 
 
Deixar a montagem exposta ao sol até que o papel jornal da janela 2 fique amarelo. 
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RESULTADOS 
 
1. Quanto tempo demorou até o papel ficasse amarelo na janela 2? 
2. O que aconteceu com o papel jornal nas outras janelas? 
 
Janela 1:____________________________________________________________________ 
 
Janela 2:____________________________________________________________________ 
 
Janela 3: ___________________________________________________________________ 
 
Janela 4: ___________________________________________________________________ 
 
Janela 5: ____________________________________________________________________ 
 
3. Qual a sua conclusão sobre este experimento? 
4. Planeje um experimento que use uma montagem similar para estudar alguns fatores que 
afetam a quantidade de radiação UV recebida. 
 
HORA DO DIA: 75% da radiação é recebida entre as 10 da manhã e as 3 da tarde quando o sol 
se encontra no ponto mais alto no céu. 
ESTAÇÕES DO ANO: a radiação recebida é maior durante o verão; entretanto, a diferença 
entre a radiação recebida entre o verão e o inverno diminui a medida que nos aproximamos 
do Equador. 
ALTITUDE: a radiação UV é maior em lugares altos. Como regra geral se admite que o aumento 
é de 9% por 1.500 m aproximadamente. 
NEBULOSIDADE: apesar das nuvens bloquearem muita da luz visível e da radiação 
infravermelha (calor), elas permitem a passagem de muita da radiação UV. Por isso, podemos 
sofrer uma queimadura solar em um dia nublado mesmo quando o sol parece menos intenso. 
SUPERFÍCIE REFLETIVA: A reflexão sobre superfícies tais como a neve e a água aumenta a 
radiação recebida. 
TEMPO DE EXPOSIÇÃO: quanto mais longa a exposição, maior a quantidade de radiação 
recebida. Na avaliação do tempo de exposição devem ser incluídas atividades quotidianas tais 
como: caminhar até o ônibus, passear o cachorro etc. 
 
 
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A14. O OLFATO 
 
A. IDENTIFICAÇÃO DE UMA SUBSTÂNCIA PELO CHEIRO 
 
MATERIAIS: misturas preparadas previamente no laboratório (hortelã, baunilha, coco etc.) 
 
1. Identifique quais as substâncias que compõem as diversas misturas (teste cego) 
 
MISTURA N0 COMPONENTES DA MISTURA ACERTOS 
1 
 
2 
 
 
2. Identifique individualmente as substâncias pelo cheiro. 
 
SUBSTÂNCIA N0 IDENTIFICAÇÃO ACERTOS 
1 
2 
3 
4 
 
A identificação de uma substância pelo cheiro pode não ser uma tarefa simples. O que é mais 
fácil, identificá-las quando estão misturadas ou quando são apresentadas 
independentemente? Por quê? 
 
B. A FADIGA OLFATIVA 
 
A fadiga olfativa faz com que depois de um tempo sejamos incapazes de reconhecer um 
cheiro, mesmo que ele ainda esteja presente. Quanto tempo é necessário para se acostumar 
a um determinado cheiro? Nesta atividade tentaremos responder a esta pergunta. 
 
 
 
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MATERIAIS: 2 recipientes comdiferentes substâncias para cheirar, cronômetro 
 
PROCEDIMENTO 
 
1. Coloque o primeiro recipiente a 40-50 cm do sujeito; este deverá respirar normalmente 
ao mesmo tempo em que abana suave e regularmente o cheiro da substância. 
2. Meça o tempo necessário para que o sujeito reconheça estar sentindo apenas ou não estar 
sentindo mais o cheiro. 
3. Anote os minutos e segundos transcorridos. 
4. Repita o experimento com o segundo recipiente. 
 
Tabela: Tempo necessário (minutos, segundos) para causar a fadiga olfativa 
 
SUBSTÂNCIA 1: ______________________ 2:_____________________ 
TEMPO (minutos, segundos) 
 
Compare seus resultados com os do resto da turma 
Qual das duas substâncias provocou antes a fadiga olfativa? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A15. A VISÃO 
 
A. QUANTOS TONS VOCÊ PODE RECONHECER? 
 
Quantos tons diferentes de vermelho pode alguém reconhecer? E de azul? E de amarelo? Nesta 
atividade tentaremos responder classificando diferentes soluções coloridas. 
 
MATERIAIS: corantes de alimentos, béqueres e tubos de ensaio. 
 
PROCEDIMENTO 
 
Previamente: Preparar 8 a 10 soluções com o mesmo volume de água (100 mL) e um número 
diferente de gotas de corante (1 a 8 ou 10). Distribuir 20 mL de cada solução em um tubo de 
ensaio rotulado aleatoriamente pelo técnico que será o único a saber qual a concentração real 
de cada tubo. 
 
Cada aluno tentara classificar os tubos, do mais claro ao mais escuro. 
 
Tabela: Classificação dos tubos do mais claro ao mais escuro. 
 
COR SEQUÊNCIA ACERTO 
AZUL 
VERMELHO 
AMARELO 
 
 
1. Em relação a qual das cores obteve o maior número de acertos? 
 
2. Em relação a qual das cores obteve o menor número de acertos? 
 
3. Compare seus resultados com os de seus colegas. 
 
4. Faça um breve resumo de suas conclusões 
 
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B. A VISÃO BINOCULAR E A NOÇÃO DE DISTÂNCIA 
 
A importância da visão binocular pode ser evidenciada mediante uma experiência simples. 
Segure um lápis em cada mão e estenda os braços de maneira a colocá-los ligeiramente 
separados um de outro na horizontal (borracha com borracha) ou na vertical (um sobre o 
outro). Experimente a juntar as borrachas com um olho fechado e com os dois olhos abertos. 
O que aconteceu? 
Nesta atividade estudaremos como pode uma pessoa avaliar melhor uma distância, se quando 
olha com um olho ou quando olha com os dois. O que você acha? 
 
MATERIAIS: copo plástico, moedas, régua, venda. 
 
PROCEDIMENTO 
 
1. O experimentador se coloca a 60 cm do sujeito que estará sentado em uma cadeira e com 
o olho direito vendado. 
2. O experimentador moverá lentamente uma moeda 60 cm acima do copo plástico. 
3. Quando o sujeito achar que a moeda se encontra acima do copo, ele dirá "já" e o 
experimentador soltará a moeda que cairá ou não dentro do copo. Serão feitas três 
tentativas, anotando na tabela se houve acerto ou não. 
4. A seguir, a experiência será repetida com o outro olho vendado e finalmente com os dois 
olhos abertos. 
5. Finalmente, o PROCEDIMENTO todo será repetido aumentando a distância entre o 
experimentador e o sujeito (2,5 a 3 m). Os dados serão anotados na tabela 
correspondente. 
 
Tabela 1: Acertos a uma distância de 60 cm 
 
 
TENTATIVA N) 
OLHO ABERTO 
ESQUERDO DIREITO AMBOS 
1 
2 
3 
TOTAL 
 
 
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Tabela 2: Acertos a uma distância de 3 m 
 
 
TENTATIVA N) 
OLHO ABERTO 
ESQUERDO DIREITO AMBOS 
1 
2 
3 
TOTAL 
 
O que aconteceu? 
 
C. O CAMPO VISUAL 
Com que eficiência pode-se desenvolver uma tarefa quando o campo visual se encontra 
restringido? 
 
MATERIAIS: máscaras cortas e compridas, bola pequena, 2 cadeiras 
 
 
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PROCEDIMENTO 
 
1. Os dois sujeitos sentam lado a lado e se afastam até tocar as pontas dos dedos com os 
braços estendidos. Durante o experimento os dois sujeitos poderão inclinar um pouquinho 
o corpo, mas não poderão tirar os pés do lugar. 
2. Um deles lança a bola ao outro que a devolve (repetir 10 vezes). Anotar o número de 
acertos na tabela. 
3. Repetir o experimento com a máscara curta e com a máscara longa. 
 
Tabela: Variação do número de acertos com diferente restrição do campo visual. 
 
 
CAMPO VISUAL 
TENTATIVAS 
TOTAL 
DE 
ACERTOS 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
SEM MÁSCARA 
C/ MASCARA CURTA 
C/MASCARA 
COMPRIDA 
 
 
1. Em qual caso houve um número maior de acertos? 
2. Em qual caso houve um número menor de acertos? 
3. Resuma suas conclusões 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A16. A AUDIÇÃO 
 
 
 
Alguma vez você observou que muitas pessoas, ao 
ouvir um som se viram em direção à fonte que o emite? 
Trata-se de uma maneira de utilizar os sentidos para 
verificar o que acontece em redor. Um dos sentidos 
capta o primeiro sinal de alguma coisa estar 
acontecendo e um outro sentido, no caso a visão, é 
mobilizado para investigar melhor a área 
correspondente? No entanto, na escuridão 
dependemos totalmente da audição. 
Nesta atividade distribuiremos 8 alunos em redor do "ouvinte" que terá os olhos vendados. O 
"ouvinte" tentará identificar a origem de um som em duas situações: sem mexer a cabeça e 
mexendo a cabeça. Em qual caso será mais fácil reconhecer a origem do som? Considere tanto 
as possibilidades (mexer ou não a cabeça) como a origem do som. 
 
MATERIAIS: 8 emissores de som (varetas etc.), 1 venda. 
 
PROCEDIMENTO 
 
1. Os alunos se distribuirão formando um círculo a pelo menos 1 m do "ouvinte" que terá os 
olhos vendados e ficará sentado. 
2. O Professor indicará aleatoriamente quem irá produzir o som (2 varetas batidas 10 vezes 
em 5 segundos, por exemplo) 
3. Sem mexer a cabeça o ouvinte indicará qual a proveniência do som. 
4. O item 2 será repetido até completar 5 rondas. Acertos (+) e erros (-) serão anotados na 
tabela 1. 
5. O PROCEDIMENTO será repetido permitindo ao "ouvinte" mexer a cabeça. 
Acertos (+) e erros (-) serão anotados na tabela 2. 
 
Observação: os alunos tentarão produzir sons equivalentes durante todo o PROCEDIMENTO. 
 
 
 
 
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Tabela 1: Número de acertos do "ouvidor" quando não mexe a cabeça. 
 
 
RONDA N0 
SOM EMITIDO PELO ALUNO N0 
ACERTOS 
1 
 
2 
 
3 
 
4 
 
5 
 
6 
 
7 
 
8 
1 
2 
3 
4 
5 
TOTAL 
 
Qual a percentagem de acertos? 
 
Tabela 2: Número de acertos do "ouvidor" quando mexe a cabeça. 
 
 
RONDA N0 
SOM EMITIDO PELO ALUNO N0 
ACERTOS 
1 
 
2 
 
3 
 
4 
 
5 
 
6 
 
7 
 
8 
1 
2 
3 
4 
5 
TOTAL 
 
 
Qual a percentagem de acertos? 
 
Resuma suas conclusões 
 
 
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A17. O TEMPO DE REAÇÃO 
 
Nesta atividade iremos simular a transmissão do impulso nervoso ao longo dos neurônios e 
centros nervosos analisando os fatores que determinam o tempo de reação a um estímulo. 
 
MATERIAIS: cronômetro, diferentes conjuntos de cartas. 
 
A. A RESPOSTA SIMPLES 
 
Inicialmente, os alunos trabalham em pares. Um deles irá bater palmas em frente aos olhos 
do parceiro quando este estiver distraído. Qual a funçãoda reação de piscar os olhos? 
A seguir, os alunos da turma distribuem entre eles as funções indicadas no esquema: 
controlador de tempo, cérebro, músculo do olho, olho, células nervosas sensitivas, 
células nervosas motoras, célula nervosa 
retransmissora ou “relay”, células nervosas da 
medula espinhal (o resto da turma). 
O Professor dá início à experiência batendo 
palmas na frente do “olho”. Este envia a palavra 
“perigo” pelas células nervosas sensoriais do olho 
até a célula retransmissora (“relay”) que 
responde “pisque” e envia a mensagem pelas 
células da medula e motoras do músculo até a 
“mão”. O controlador do tempo anota o valor 
registrado desde o estímulo até a resposta. 
Posteriormente, o Professor dá início a uma segunda experiência batendo palmas na frente 
do “olho”. Este envia a palavra perigo pelas células sensoriais do olho e da medula até o 
“cérebro”. O cérebro responde “pisque” e envia a mensagem pelas células da medula e 
motoras do músculo até a “mão”. O controlador de tempo anota o valor registrado desde o 
estímulo até a resposta. 
 
a. Comparar o tempo de reação em ambos os casos. 
b. O que acontece com o “reflexo de piscar” quando 
 O cérebro é eliminado 
 A medula é cortada 
 O número de células nervosas da medula é aumentado 
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B. A RESPOSTA COORDENADA 
 
Os alunos trabalham em grupos de quatro: o “cérebro”, o órgão receptor “olho”, o órgão 
efetor “mão” e o “controlador de tempo”. 
O “olho” observa um conjunto de cartas e transmite verbalmente a informação ao “cérebro” 
que, por estar de costas, não pode ver as figuras mas tem um lápis e um papel para registrar 
a descrição de cada carta (“memória”). 
Sempre de costas, o “cérebro” organiza a sequência de cartas e comunica a informação ao 
“olho” e a “mão”. A mão só pode tomar a carta que o cérebro indica. 
A cada carta tomada, o “olho” informa ao cérebro qual a tarefa realizada. 
O cérebro corrige ou manda a indicação seguinte. Isto se repete até que a tarefa seja 
completada. O tempo é registrado. 
A repetição da experiência permite estabelecer uma curva de aprendizado. Qual a importância 
da familiarização com uma tarefa? 
 
C. COMPARAR OS DOIS TIPOS DE RESPOSTAS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BIBLIOGRAFIA 
 
Estes protocolos foram garimpados, testados e adaptados ao longo de vinte e cinco anos de atividade 
profissional e lamentavelmente eu tenho perdido muitas das fontes. Peço desculpas aos autores.

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