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MÓDULO 2 – Cefalometria+Caninos impactados e transpostos+RRE, Trauma e Revisão D. Mista
CEFALOMETRIA
1.1 ANATOMIA APLICADA Á CEFALOMETRIA
Cefalometria é um traçado numa telerradiografia, radiografia que é tomada em norma lateral através
de um cefalostato (aparelho dentro do ouvido), indo para o computador traçando pontos anatômicos
planos e medidas lineares e angulares com referencia de valor de normalidade.
Propósitos: posicionamento de dentes a partir de longo eixo de dentes com cálculo de espaço – 
verificar classificação: bem posicionados, deslocados para cima ou para baixo. 
Avaliação da desarmonias esqueléticas: posição de mandíbula, maxila e altura facial. Má oclusão 
dentárias, esqueléticas e mistas. 
Objetivo da cefalometria: auxiliar o cálculo da discrepância cefalométrica, logo consigo chegar na 
discrepância total.
RLA – riscos(tratamento cirúrgico tratado como não cirúrgico ocorre risco ao periodonto e a 
estrutura do dente), limites(largura do alveolo incisivo não consegue retrair porque reabsorve por 
está na cortical palatina) e alternativas(cirurgia ortognática). 
Extração seriada – se baseia em relações numéricas onde caso calculado a discrepância total (dt= 
dm + dc)
DC – conceito de posição de incisivo central inferior (incisivo bem posicionado na sinfise e tem 
alinhamento de espaço mas incisivo vestibularizado na sinfise não tem espaço mesmo sem 
apinhamento). Discrepância é expressa em milimetros. 
Planejamento digital observar setup digital = fatiar o modelo 
IPR – redução/desgaste interproximal
Cefalometria é traçada em base de reparos anatômicos, a partir daí avaliar
Estruturas anatômicas como olho/órbita, corpo da mandíbula =apresentam duplicação.
Variação em todas as estruturas – paciente defletiu a cabeça = duplicidade vertical.
Pa fazendo posição de NÃO com a cabeça = duplicidade horizontal. 
Ponto N – separa testa dos ossos próprios do nariz e representa 1 plano de base do crânio quando 
une a sela túrcica que é o ponto no meio da sela = PONTO S.N
Plano de frankfrut – plano orbitário (or) que fica no limite inferior da cavidade da órbita, pegar o 
ponto médio entre as duas duplicidades. 
Ponto pório (po) do meato acústico externo – união do po com or = 2 plano de base de crânio = 
plano de frankfrut
Ponto articulare (ar) interseção do côndilo com o osso occipital.
2.1 TRAÇADO CEFALOMÉTRICO DE TWEED
SNA relação da maxila com a base do crânio (82º)
SNA 90º = protusão maxilar. SNA 75º = retrusão maxilar.
SNB relação da mandíbula com a base do crânio (80º)
SNB 73º= retrusão mandibular. SNB 87º = protusão mandibular. SNB 82º = leve protusão 
mandibular.
ANB diferença entre SNA e SNB, relação da mandíbula e a maxila (2º) na dentição permanente = 
bases bem relacionadas entre si. ANB na dentição decídua (4º).
Ex1. pa 20 anos de idade, apresentando SNA 85º e SNB 83º ANB 2º
pa CL I, portador de biprotrusão esquelética. 
Ex2. Pa 20 anos de idade, SNA 78º, SNB 76º, ANB 2º
pa CL I, portador de biretrusão esquelética. 
Ex3. Pa 20 anos, SNA 77º, SNB 80º, ANB -3º
pa CL III, portador de retrusão maxilar.
Ex4. Pa 20 anos, SNA 81º, SNB 72º, ANB 9º
pa CL II, portador de retrusão mandibular.
Ex5. Pa 9 anos, SNA 79º, SNB 75º, ANB 4º
pa CL I esquelética.
Ponto A – ponto mais profundo do contorno da maxila.
Ponto B – ponto mais profundo do contorno da mandíbula.
RELAÇÃO DENTÁRIA – distância entre a vestibular da coroa e a linha
Inclinação de incisivos sup NA 22º sendo valor maior é protusão e valor menor retrusão.
Inclinação de incisivo inf NB 25º
Ponto – ângulo
Traço - milimetros, medir distância
3.1 DISCREPÂNCIA CEFALOMÉTRICA DE TWEED E RICKETTS
Classificação de dente e de base óssea. = problema de origem dento-alveolar e/ou esquelética.
Valor que impacta mais na dificuldade de um caso é ANB entre 1 e 5 prognóstico de tratamento 
ortodôntico é bom sem cirurgia. ANB maior que 5 e menor que 1 o prognóstico é mais reservado e 
mais longe do limite de normalidade sem cirurgia. 
OCC – oclusão corrigida e compensada EX: compensar CL II esquelética lingualizando o incisivo 
sup = lingualizar 1 ponto NA baixo = menor que 22º
FMIA – frankfurt com incisivo inferior
IMPA plano mandibular com incisivo inferior
FMA – frankfurt com plano mandibular
FMA – 21º a 29º / FMIA 68º
FMA > 29º/ FMIA 65º
FMA < 21º / IMPA 92º 
Triângulo de tweed é a formação de um triângulo da face formado por algumas linhas
1 linha – base do crânio = plano de frankfurt (pólio a órbita)
2 linha – longo eixo do incisivo inferior 
3 linha – base da mandíbula
Ângulos: FMA – FMIA – IMPA
Soma desses ângulos tem que dá 180º 
Discrepância cefalométrica é a quantidade de espaço que você vai gerar(+) ou consumir(-) ao 
realizar o bom posicionamento do incisivo inferior.
Estagiamento trabalhando com alinhador – vestibularizar dente e ir para o lado para abrir espaço 
(expandindo a arcada entre placa 1 a 10) a partir da placa 11 empurra dente lingualizado para frente.
Ex1. FMA = 23º / FMIA 56º mas o certo é 68 porque fma está entre o número da tabela 
dc = 56 – 68 = 12º x 0,8 = - 9,6mm (incisivo inferior foi lingualizado para posicionamento ideal)
PFH/AFH = 0,72 (50%) = 9,6 divide por 2 = -4,8mm
Ex2. FMA 18º / FMIA 60º / IMPA ? Soma fma+fmia = 78 – 180 = 102 
dc = 102 - 92 (lingualizar)= 10 x 0,8 = - 8mm
Ex3. FMA 25º / FMIA 48º 
dc= 48 – 68 = 20 x 0,8 = - 16mm 
PFH/AFH = 0,73 = - 8mm 
Ex4. FMA 32º / FMIA 55º / IMPA? Soma fma + fmia = 
dc = 55- 65 = 10 x 0,8 = - 8mm
Ex5. FMA 33º / FMIA 72º 
dc= 72-65 = 7 x 0,8 = + 5,6mm (vestibularizar)
PFH/AFH = 0,75 só aplica exceção de dc em sinal negativo
Expandir canino inferior resulta alto índice de recidiva.
Plano Oclusal 
PIOcl – mede a inclinação do plano oclusal em relação a base do crânio (8 a 12).
Quando ocorre bom controle mecânico (gancho em J. o ângulo do plano oclusal pode diminuir.
Elásticos de cl II tem de ser utilizados em conjunto com elásticos verticais para evitar aumento do 
ângulo.
4.1 EXCEÇÕES Á DISCREPÂNCIA CEFALOMÉTRICA
Bom perfil é quando a linha estética passa da ponta para dentro do nariz. 
Fenótipo mais braqui 
Altura facial
AFH – altura facial anterior medida perpendicular ao plano palatal até o ponto Me. (medida linear)
PFH – altura facial posterior do ponto Ar (articulare) tangente ao bordo da mandíbula até encontrar 
o plano mandibular (medida linear)
PFH/AFH – razão entre os valores acima. Desejado que esteja entre 0,65 e 0,75.
Classifica se pa é braquicefálico, dolicocefálico ou mesiocefálico 
Divide PFH/AFH = acima ou igual de 0,72 despreza 50% da dc de sinal negativo.
Ex1. DM – 8mm | DC -7mm | PFH/AFH – 0,78 (50%) perfil passa dentro do nariz (50%)
Transforma dc = 0 
DT = -8 + 0 = - 8mm
Ex2. DM -8mm | PFH/AFH 0,76 | FMA 25 | FMIA 69| perfil passa dentro 
dt? exo? Dt -8 x 0,8 = 7,2 mm 
Ex3. Ex2. DM -8mm | PFH/AFH 0,76 | FMA 25 | FMIA 75| perfil passa dentro
dt -8 + 5,6 = - 2,4mm
Ex4. FMA 32 | FMIA 69 | PFH/AFH 0,74 | DM -9mm perfil passa dentro
dt? exo ? FMIA 65º
dc= 69-65 = 4 x 0,8 = +3,2 
dt = + 3,2 – 9mm = - 5,8 mm
5.1 INTERPRETAÇÃO DOS VALORES CEFALOMÉTRICOS
Sobreposição de radiografia – verificar onde você saiu e onde você chegou, 
No meio do nariz para ponta – perfil bom 
Index em inglês = PFH/AFH
DC – ricketts 
retrognatismo da mandíbula me lembra CL II
Caso limitrofe – extrai de forma duvidosa, entre -3 a – 6mm (alinhadores são casos moderados)
Tratamento: remover 3m e desgastar ou tirar 2pm 
Paciente com bom perfil tira 3m e desgasta (desenvolve sensibilidade)
Paciente com ruim perfil tira 2pm (desvantagem alterar perfil negativamente)
6.1 RELAÇÃO ENTRE A MECÂNICA E ALTERAÇÕES CEFALOMÉTRICAS
Diminuir FMA – roda/girar a mandibula porém com dentes vestibularizados não dá pra fazer.
No aparelho fixo momento binário anula o movimento de força e o dente anda fazendo dobra no fio 
retangular >
Nos alinhadores colocar força aplicada no atachama e outra força contrária 
Movimentos horizontais faz atachamas verticais para dente não tombar. 
Mecânica de distalização – utilização de fios redondos com heicoides edobra na região de 2pm de 
cerca de 35 a 45º para movimento de retração de incisivos, usado de CL II com overjet dento-
alveolar, ideal para pacientes braquicefálico e mesiocefálico porém NÃO para dolicofacial.
Efeitos do Bumper sleeve 
Paciente dolicofacial e não quero aumentar altura facial = tirar pm é melhor.
Canino determina o quanto irá distalizar, a ponta do canino tem que está entre 3 e 4 inf.
Torque resistente – evitar aumento do IMPA
Ângulo FMA (da tesoura da face) aumenta o ângulo o elástico CL II pois extrui molar e o IMPA 
também aumenta pois incisivos vestibulariza = fazer torque lingual ou conjugação para diminuir a 
tendência.
Distalização com mola, dente no lugar requerido faz stop com ômega 
Diminui dimensão vertical removendo pré-molares ou molar.
7.1 ANÁLISE DE MCNAMARA VOLTADA A DENTIÇÃO MISTA
Autor que fez avaliação para pa a partir de 9 anos de idade dos valores cefalométricos.
Criada na década de 80, ideal para o diagnóstico da CL III.
Plano de referência horizontal: plano de frankfurt 
Plano de referência vertical: N perpendicular a frankfurt.
RELAÇÃO DA MAXILA COM A BASE DO CRÂNIO
Adultos: o ponto A está a 1mm a frente da linha N-perp
D. mista: o ponto A deve coincidir com a linha Nper
Mcnamara – conceito de posição e tamanho da maxila
IDEAL AOS 9 ANOS: 0mm
IDEAL ADULTO FEMININO: 1mm
IDEAL ADULTO MASCULINO: 1mm
Avalia a distância entre o pogónio e a linha N-perp.
Geralmente o pogônio deve permanecer atrás da linha
1 FATOR Traçar uma linha perpendicular ao plano de frankfurt chamada N-perp teria referência 
para saber a posição da maxila e mandíbula. Recuada: Ponto A (ponto mais profundo do contorno 
da maxila) não está coincidente com a linha. 
Avala a distância entre o pogônio e a linha N-perp. Geralmente o pogônio deve permanecer atrás da 
linha. Linha perpendicular a linha de frankfurt referência sobre a posição da maxila e mandíbula. 
Ideal O. Sinal positivo a frente da linha e negativo atrás da linha. 
2 FATOR posição da mandíbula – distância de pogônio (ponto mais vestibular do contorno da 
sinfise) e mesma linha que usou no ponto A = entre -6 e -8. Posição normal atrás da linha. 
Bom para interpretar CL I, II ou III e tipo de má oclusão esquelética maxilar ou mandíbular?
Mcnamara – conceito de posição e tamanho da mandíbula
IDEAL AOS 9 ANOS: -8 a -6mm
IDEAL ADULTO FEMININO: -4 a 0mm (mulher tem menos queixo)
IDEAL ADULTO MASCULINO: -2 a + 2mm (mulher tem mais queixo)
3 FATOR Tamanho da maxila: determinado pelo CO e A
Não há padrão, sabe pela diferença. 
X mm comprimento de uma maxila, Ymm comprimento da mandíbula. 
Estimativa de modificação dos valores durante o crescimento: 
Co-A: aumenta de 1 a 2mm por ano.
Co-Gn: aumenta de 2 a 3mm por ano.
ANS-Me: aumenta 1mm por ano.
X-Y varia entre 20 a 23mm na dentição mista. 
Aumentada: Cl III 
Diminuida: Cl II
Altura facial inferior é medida da espinha nasal anterior ao ponto Me é padrão para dentição mista 
em 60mm Ex. 66Mm padrão dolico – aumentado ; 55mm padrão braqui – diminuido
COMO FUNCIONA?
A base mais bem posicionada é tomado como referência para consultar a tabela. A base mal 
posicionada é avaliada para se quantificar os excessos ou as deficiências. A altura facial inferior é 
relacionada com as bases para se detectar possíveis rotações. 
- Relação da maxila e mandíbula
IDEAL 9 ANOS – IDEAL MULHER – IDEAL HOMEM
Maxila 85mm Maxila 94mm Maxila 100mm
Mandíbula 105mm Mandíbula 120mm Mandíbula 130mm
Diferencial 20mm Diferencial 26mm Diferencial 30mm
DIMENSÃO VERTICAL ENA – MENTO 
Ideal aos 9 anos AFAI = 60mm
Ideal adulto feminino AFAI = 66mm
Ideal adulto masculino AFAI =70mm
Mcnamara: o que eu preciso saber?
1) Cefalometria com valores de grandezas em milimetro;
2) Fez distinção entre D. Mista e Permanente gêneros;
3) Separou posição de tamanho;
4) Destaque para 5 medidas (grandezas cefalométricas);
4.1 Posição da maxila: expressa pela distância entre Nperp. F-A = 0mm
4.2 Posição da mandíbula: Nperp. Frak – Pog = - 6 a – 8mm
4.3 Tamanho da Maxila (Co-A) = X mm
4.4 Tamanho da Mandíbula (Co-Gn) = Y mm
Diferença de X – Y = 20 a 23 mm, se for maior que 23 (CLIII), se for menor que 20 mm (CLII). 
4.5 Afai (ENA -Me) = 60 mm, se for maior que 60 mm (dolicofacial) se for menor (braquifacial).
DIFERENÇA DAS BASES DEVIDO A ALTURA FACIAL ANTERIOR
- 
ANÁLISE DAS VIAS AÉREAS
Faringe superior: deve ser no mínimo 5mm
Faringe inferior: deve ser no mínimo 10 a 1mm
Respirador bucal tem valores diminuidos.
AVALIAÇÃO DO TECIDO MOLE
Tangente ao lábio superior com tangente a base nasal
Ideal no valor de 102º + ou -8º (ângulo nasolabial); 
Ex. 110º retrair fica nariz grande ou 90/85º pa protrusão extrair e retrair melhora do ângulo
Ajuda a localizar deficiência maxilar na CL III
PLANEJAMENTO NA D. MISTA
1. Fator de intervenção imediata;
 A- Mordida Cruzada
 B- Mordida Aberta: ARPL – esporrão lingual 
Mecânica: arco utilidade 4-2 com helicoides para elástico ou gancho bola com solda, fio 16x16 
 C- Overjet maior que 4mm
 D- Perda de molar decíduo
 E- Patologia associada
 F- Inibição social
2. Gestão precoce do espaço: DT calcular + opções para conseguir espaço
3. Dentes impactados: diagnóstico precoce; (canino fecha ápice com 14 anos)
4. Crescimento desfavorável: CL III
Max cresce 1 a 2 mm /ano
Mand cresce 2 a 3 mm / ano
Paciente quando nasce é CL II – sem queixo
1/2 1/3 2/2 2/3 Prognóstico
CLASSE II ++ +++ + 75% +
CLASSE III -- --- - 75% -
Todo problema esquelético em mandibula é pior.
Ortodontia trata a consequência. Quem trata a causa?
Respeitar fase do patinho feio ou seja, raiz do 2 colada na 1. Sem fazer pressão no fio para não 
impactar o canino.
Prejuízos da tentativa ortodôntica quando é caso cirúrgico: $, intervalo de tempo e RRE.
8.1 PROGNÓSTICO DE CRESCIMENTO TIPO E QUANTIDADE
9.1 EXTRAÇÃO COM CASOS CLÍNICOS
CASO 06-M
Sii 24 mm FMA 23 Nperp-A 2,5
EPd 17 mm FMIA 63/68 Nperp-Pog 1,95
EPe 18 mm IMPA 94 Co-A 80,5
AP - 1 mm Soma 180 Co-Gn 104
PFH/AFH 72% ANB 1,95/4 Dif.(Y-X) 23,5
Afai 58
Negrito= valor padrão.
DT ? Mcnamara?
Triângulo de tweed: fma + fmia + impa
DC= 5% (diferença de 68-63) x 0,8 = - 4,0 mm sinal negativo checa se tem exceção 
Perfil não é exceção nesse caso mas PFH/AFH é exceção 50% 
DC = - 2,0mm 
Dm usa Sii (incisivos inf) + epd + epe + ap 
Sii/2 + 10,5 = acha 3, 4 e 5 
DM = 24/2 = 12 mm + 10,5 = 22,5 valor estimado para 3, 4 e 5
Epd 17mm - 22, 5 = -5,5
EPe 18 mm – 22, 5 = 4,5 
AP – 1mm 
DM = - 11mm 
DT = -11 – 2 = - 13 mm
Mcnamara usa ANB e Dif. (Y-X) + Nperp-A, Nperp-Pog, Afai
1) Precisa de aparelho? Não. 
2) Tem canino impactado? Sim.
3) Precisa extrair dente permanente? Sim.
4) Classificação? Cl I biprotrusão, braquicefálico
CASO 07 - M 
Sii 23 mm FMA 32 Nperp-A -2,5
EPd 23 mm FMIA 65 Nperp-Pog -6
EPe 23,5 mm IMPA 83 Co-A (X) 76
AP - 2 mm Soma 180 Co-Gn 105
PFH/AFH 55% ANB 1,5 Dif.(Y-X) 29
Afai 62
DC= 65-65 = 0 mm
DM 23/2 +10,5 = 22 mm 
DM = +0,5 
DT = 0 + 0,5 = =0,5
Classificação esquelética: ANB 1,5 = CL III maxilar atenuada por afai 
Maxila recuada e mandíbula normal, afai aumentado 
CASO 08- M
Perfil que não passa dentro do nariz, sem fator de intervenção imediata 
Sii 24 mm FMA 18 Nperp-A 1,4
EPd 22 mm FMIA 52 Nperp-Pog -1,7
Epe 21,5 mm IMPA 110 Co-A 78
AP - 2 mm Soma 180 Co-Gn 97
PFH/AFH 55% ANB 4,83 Dif. (Y-X) 19
Afai 55
DM=24/2 + 10,5 = 22, 5 mm
DM = -3,5 mm
DC= 110 para 92 = 18 x 0,8 = - 14,4 mm
DT sem execeção = -3,5 – 14, 4 = - 17, 9 mm 
Caso de exodontia 
Classificação: CL I braquifacial
maxila e mandíbula avançada
CASO 09 – M
Perfil fora do padrão, mordida aberta como fator de intervenção imediata
Sii 23 mm FMA 36 Nperp-A 3,5 mm
EPd 22 mm FMIA 45/65 Nperp-Pog -10 mm
EPe 22,5 mm IMPA 99 Co-A 85 mm
AP -1 mm Soma 180 Co-Gn 102 mm
PFH/AFH 47% ANB 9,0 Afai 65 mm
Dif. (X-Y) 17 mm
DC = 20º x 0,8 = 16 mm
DM = 23/2 + 10,5 = 22mm 
DM= -0,5 mm
DT= 
excesso de maxila e retrusão de mandíbula
Classificação: CL II mista agravada por afai = dolicofacial. 
Tratamento rodar mandíbula em sentidoanti-horário = remoção dos 4 e mesialização dos molares
CASO 10 - M
Perfil que passa fora, canino impactado sim, aparelho não, extração não.
Sii 24 mm FMA 32,5 Nperp-A 3,5
EPd 24 mm FMIA 59/65 Nperp-Pog -8,25
EPe 23 mm IMPA 88,5 Co-A (X) 83
AP 1 mm Soma 180 Co-Gn (Y) 106
PFH/AFH 60% ANB 6,75 Dif. (Y-X) 23
Afai 66 mm
DC= 65-59 = 6º x 0,8 = - 4,8 mm
DM =24/2 = 12 + 10,5 = 22,5 mm
Epd 24 – 22,5 = 1,5
Epe 23 – 22,5 = 0,5
DM= +1,5 mm
DT = 3mm
Pelo ANB é CL II,pelo Dif. é CLI
Classificação: CL II maxilar acentuada por Afai
10.1 CONCLUSÕES
Toda má oclusão tem a questão esquelética e dentária 
CANINOS IMPACTADOS E TRANSPOSTOS
1.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS – CANINOS IMPACTADOS
Início da irrupção se dá com 2/3 da raiz formada em um dente com boa formação e sem obstáculos. 
Obstáculos radiograficamente evidentes: supranumerário, odontoma, sequestros de irrupção, 
tumores odontogênicos
Obstáculos não evidentes: fibrose na gengiva, anquilose, inserção de um freio, perda prematura de 
dente decíduo.
Outras: deficiência de nutrição, dano radioativo, deslocamento do germe do dente permanente, 
disostose cleido craniana, deficiência no perímetro do arco, esclerose óssea, infecção HIV, síndrome
de gardner, predisposição genética.
Sinal de impacção do canino seria a sobreposição da coroa do 3 sobre a raiz do 2, detectado a partir 
de 8 anos de idade.
Vantagem: evitar reabsorção do 2 ou 1 + 2 (11 anos), evitar a necessidade de tracionamento do 3.
Tracionar = ápice fechado = 14 anos.
Indução = gerar espaço ANTES do ápice fechar. Chance de sucesso executando precoce.
Canino impactado x detecção precoce x extração seriada 
PANORÂMICA 9 a → sem sobreposição 
 → com sobreposição e ápice aberto 
 → com sobreposição sem ápice aberto
Linha média da raiz do incisivo lateral, canino aquém (atrás) da linha média e outro dente sendo 
obstáculo radiograficamente evidente para impedir erupção do canino para o local, retirando esse 
dente (canino deciduo ou pré-molar) as chances do canino se posicionar corretamente aquém da 
linha importava em 91% espontaneamente por está atrás da linha média do lateral. 
Canino ultrapassando a linha média: a chance de ir para o lugar é de 64%.
Agir com a idade dos 10 anos para resolver problema do paciente = chance de erupção e reabsorção 
menor. 
Técnica de clark – quando tem sobreposição de imagem para verificar reabsorção na raiz do lateral. 
Sinais de caninos impactados além da radiografia:
1. 4 colado no 2 ou D colado no 2
2. mordida cruzada posterior bilateralmente = deficiência de crescimento maxilar = CL III CoA
3. mordida cruzada anterior = incisivos lingualizado tendo que vestibularizar incisivos sup) = 1.NA 
abaixo de 22 graus
Objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de tomar decisões referentes as orientações de manutenção ortodônticas 
no contexto de um atendimento clínico exercitando as competências abaixo: Impacção dentária – 
considerar a idade dentária do paciente, considerar a etiologia da impacção, considerar as opções de
tratamento. 
Canino na palatina duas vezes mais frequente do que na vestibular: tracionar por palatina devo 
colocar braquete/mola (corrente) e tecido queratinizado no palato podendo expor o dente, menor 
chance RRE durante o tracionamento e sem recessão gengival. 
2.2 VÍDEO AULA 01 E 02
Carlo Marassi
Soluções para caninos impactados: 
Definição – dente impactado aquele que não consegue atingir sua posição na arcada dentária dentro 
do tempo esperado. O dente se torna impactado porque a erupção é dificultada pelos dentes 
adjacentes, por um denso revestimento ósseo ou por excesso de tecido mole. 
Dentes inclusos inclui tanto os dentes impactados como aqueles em processo de erupção.
Qual a frequência? 3ºM, caninos superiores e pré-molares inferiores.
1.0 a 2.2% dos indivíduos na maxila. (2700 a.c)
0.35% na mandíbula.
Tem influência com laterais conóides.
Etiologia? 
Diminuição do crescimento da maxila transverso ou ântero-posterior menos espaço ósseo para os 
caninos. Discrepância de espaço dente/base = espaço requerido ou presente. Perda precoce do 
canino decíduo antes dos 9 anos de idade. Posição anormal do germe dentário = ectópica. 
Movimentação precoce de incisivos laterais de 7 aos 9 anos de idade. Alteração na formação do 
incisivo lateral que tem dimensão reduzida na porção radicular, germe do canino permanente se 
desloque por palatina. 
Caninos e agenesias – maior tendência de agenesias de 3os molares e 2os pre molares.
Como diagnosticar?
Exame clínico, radiografias, tomografias.
Exame clínico: anormalidade ou assimetria na palpação da saliência do canino, aos 10/11 anos de 
idade é possível notar aumento de volume na fase vestibular próximo ao fundo de vestibulo = 
bilateralmente. 
Atraso na erupção do canino permanente ou retenção prolongada do decíduo.
Erupção atrasada, inclinação ou migração de incisivo lateral
Periapical: intimo contato com a raiz do incisivo lateral a foliculo aumentado são normais.
Canino sobrepondo imagem do incisivo lateral = técnica de clark para definir a posição do canino.
Movendo a fonte de radiação para distal = canino acompanha a fonte de radiação canino está 
impactado por palatina. Se o dente impactado não acompanha, indo para o lado oposto está 
impactado por vestibular.
Variação da técnica de clark
Oclusal
Panorâmica - ângulação do canino de acordo com o plano oclusal = quando mais angulado é melhor
prognóstico.
Cefalometria de perfil e postero-anterior
Tomografia – sobreposição do canino com a raiz do outro dente, contorno irregular da raiz do dente 
vizinho. 6 a 8 cortes transversal, perpendicular ao longo eixo do dente incisivo lateral, com 
distancia entre eles de 2 mm 
Reabsorção de incisivos
Reabsorção de incisivos ocorre em 12% dos casos.
0.7% das crianças entre 10 e 13 anos de idade.
Reabsorção severa leva a extração quando a reabsorção atinge a área cervical do dente em questão.
Removido a causa, o processo tende a se estabilizar. 
Qual o problema?
Reabsorção externa de dentes vizinhos.
Formação de cisto dentígero.
Má posição dos dentes adjacentes.
Queda do decíduo permanente = apoptose “exfoliação celular do cemento da raiz do deciduo entre 
20 e 30 anos”
Nenhum
Como prevenir a impacção?
Tratamento preventivo: extração precoce do canino deciduo para gerar mais espaço.
Exodontia do canino antes dos 11 anos, 91% de sucesso se o canino estiver distal á linha média do 
lateral, 64% se o canino estiver mesial á linha média.
Soluções para caninos impactados:
Acompanhamento - anualmente
Indução – ganhar mais espaço para canino impactado
Tracionamento 
Autotransplante
Extração
Abordagem de tratamento? 
Solução: Tração – exposição cirúrgica e erupção natural ou exposição cirúrgica e tracionamento
Ulotomia (remover tecido ósseo natural) e instalar acessório para tração. 
Erupção natural = esperar 6 meses
Como aplicar a tração? 
Colagem direta, perfuração do canino e laçamento
Colagem direta – agentes de união hidrofilico ou CIV + ataque ácido e adesivo com botão. 
Dispositivos: botões linguais. Aleta fechada e base própria para colagem mais dificil – jateamento 
de oxido de aluminio.
Perfuração – fio de amarrilho no dente tracionado. 
Laçamento dentário – evitar por maior risco de recessão gengival, pode levar a RRE na area 
da junção amelocementária.
Tração tipo de aparelho fixo ou removível. 
Vestibular ou palatino?
CANINO NO PALATO: 15% dos casos de caninos impactados no palato apresentam falta de 
espaço. Mais inclinado no sentido horizontal e oblíquo, manejo mais fácil com relação aos tecidos 
adjacentes: gengiva inserida.
CANINO POR VESTIBULAR: 83% dos casos de caninos impactados por vestibular apresentam 
falta de espaço. Angulação mais favorável, manejo mais difícil com tecido ósseo e gengival: 
gengiva inserida e mucosa alveolar.
Tração inadequada: recessão óssea e gengival após tracionamento de canino impactado por 
vestibular.
Arco continuo ou segmentado
ARCO CONTINUO – alinhamento e nivelamentoaté 19x25 de aço, a abertura de espaço para 
canino, usa fio menos espesso e adentrar com o canino. Elástico em cadeia ligado ao amarrilho = 
peixinho. Binário de força braquete na vestibular e botão na lingual para corrigir rotação. Niti 012 
até 18 x0,25. Efeitos colaterais: prejuizos aos dentes vizinhos no sentido vertical como intrusão de 
pré-molar e incisivo lateral além de inclinação dos dentes vizinhos ao dente impactado ao local do 
tracionamento, ponto de vista oclusal é efeito colateral de giro do pm para mesial e incisivo lateral 
para distal.
ARCO SEGMENTADO – sem nenhum efeito colateral aos dentes vizinhos. Pode ser feito de aço 
ou TMA, incorporar ao tratamento o sistema de estabilização aos dentes que iram suportar o 
tracionamento ex barra trans palatina para estabilizar os molares e impedir efeitos colaterais sobre 
os dentes. 
Arco de TMA 17x25 segmentado para tracionamento de caninos impactados podendo associar o 
arco continuo para alinhamento e nivelamento dos arcos dentários.
Tubo triplo: entrada do arco TMA, tubo principal sequência normal de arcos.
Tracionar para distal para afastar da raiz do incisivo lateral para depois tracionar para vestibular. 
Canino impactado por vestibular traciona para palatina, canino impactado pela palatina aplicar força
de tração por vestibular. Soldar fio 09 de aço a barra trans palatina 
Quais os riscos? 
Infecção e anquilose – raro
Recessão gengival e reabsorção de dentes vizinhos – mais comum
Suspeita de anquilose tracionar o dente para movimentação diferente, mudando o sentido da 
aplicação da força. Sem luxação não responde tratamento alternativa é fazer osteotomia segmentar.
Qual o prognóstico?
94% bem sucedido.
Possíveis sequelas? 
Obliteração pulpar, escurecimento do dente por alteração do fluxo sanguineo, diminuição da raiz do
lateral e do primeiro pré-molar, diminuição da crista óssea marginal entre canino e lateral.
Contenção? 
Há maior recidiva de diastema ou, rotação no lado com canino impactado.
Contenção fixa por palatina ou usar por mais tempo a contenção.
Solicitar consentimento informado: riscos e sequelas.
Www.ortodontista.com/download
Autotransplante: que não desejam submeter a tratamento ortodôntico, apresenta dentes alinhados e 
com espaço para colocação imediata do canino na posição.
Remove canino decíduo, exposição do canino permanente, abertura do alveolo e instalação do 
canino na aloja preparada em ato cirúrgico único, deve-se tomar cuidado com raiz do canino 
permanente não haja atrito com alveolo criado, após fechamento do retalho é feito contenção do 
dente para haver processo de cicatrização óssea em volta do dente transplantado. 
Solução: Extração
Anquilose sem possibilidade de transplante
Reabsorção externa ou interna
Impactação severa, levando risco aos dentes vizinhos
Solução para caninos impactados: 
Acompanhamento radiográfico para prevenir cistos e tumores
Indução
Tracionamento (contínuo ou segmentado)
http://Www.ortodontista.com/download
Em vestibular – retalho total ou posicionado apicalmente para dente erupcionar em gengiva 
inserida e não em mucosa alveolar para evitar risco de recessão.
Autotransplante
Extração
3.2 CANINOS IMPACTADOS – REVISÃO DE LITERATURA
Incidência da impacção canina: mais comum nos casos de 
Atresia maxilar
Persistência prolongada do canino decíduo
Agenesia de incisivos laterais
Falta de espaço no arco dentários: mais prevalente com caninos por vestibular
Presença de laterais conóides
Quanto a localização
VESTIBULAR OU PALATINA – por palatina é duas vezes mais comum.
PALPÁVEL OU NÃO PALPÁVEL – quando palpável o prognóstico é melhor.
QUANTO A SOBREPOSIÇÃO NOS LATERAIS - 
até a metade do incisivo lateral (91% de chances de irrupção após exo do C
além da metade do incisivo lateral (64% de chances de irrupção após exo do C
O sexo feminino apresentou maior frequência, a idade que apresentou maior índice de dentes 
inclusos foi dos 12 aos 33 anos. A reabsorção no próprio dente ocorreu em 10% dos casos 
examinados, enquanto que no dente adjacente foi de 20%.
RESUMÃO
1. Os caninos impactados podem ser diagnosticados precocemente, a partir do 7 anos por meio de 
radiografias;
2. A incidência maior de impacção se da por palatina (2x mais);
3. Fatores como: atresia maxilar, retenção prolongada do canino decíduo (após 10º 6m), presença de
lateral conóide, agenesia de lateral permanente predispõe a impacção canina.
Tempo de tratamento: minimo 10 meses. (tentativa tracionamento, observar sucesso ou não).
Extração de canino decíduo com 8 ou 9 anos de idade = grupo G.
Dente em mucosa alveolar sem gengiva queratinizada: fazer retalho, colar acessório, rebate retalho, 
perfura e coloca corrente, tracionamento com coroa fechada.
Traçar linha média e ângulação do canino = ângulo for menor que 55º o prognóstico de sucesso no 
tracionamento é bom, valor aumentado o prognóstico é pior ex. Canino deitado.
Posso extrair pré molar superior sem consentimento da DT
Na arcada inferior apenas com consentimento da DT
Canino por palatino – mais fácil do que por vestibular.
4.2 MANIPULAÇÃO DA TOMOGRAFIA
Verificar reabsorção no dente vizinho e dente que vai tracionar está integro.
Método mais sensível para detectar reabsorção: incidência axial ou seja, oclusal
Tomo adiada na indução
Software para manipulação de trajetória: DICON 
5.2 PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS DIANTE DO CANINO IMPACTADO
Diagnóstico do canino impactado:
O diagnóstico da impacção canina é realizado 100% por imagem radiográfica;
O prognóstico de irrupção do canino impactado depende do quanto o canino está transpassando o 
longo eixo do incisivo lateral, sua altura e sua inclinação;
Caninos com o ângulo de seu longo eixo maior do que 55 graus com o plano sagital apresentam 
prognóstico pobre de irrupção.
Diagnóstico de RRE por canino impactado: se faz por meio da técnica de clark ou por meio da 
tomografia computadorizada.
Dentes tracionados podem ficar mais escuros ou obliterados.
DIAGNÓSTICO PRECOCE: diagnosticar a impacção do canino ainda na dentição mista. Favorece 
medidas preventivas para evitar reabsorção radicular externa.
MEIOS DE DIAGNÓSTICO: radiografias periapicais (t. clark), tomografia computadorizada.
INCIDÊNCIA DA IMPACÇÃO CANINA: canino superior impactado por palatina, canino superior 
impactado por vestibular, canino inferior impactado por vestibular, canino inferior impactado por 
lingual. 
6.2 TIPOS DE TRACIONAMENTO DO CANINO IMPACTADO
Procedimentos a serem adotados: acompanhar, induzir, tracionar, reimplantar, extração.
Arco contínuo e segmentado.
Face estreita não pode expandir.
Extração seriada em CL II extrai pré-molar apenas na arca inferior.
Retenção de canino decíduo fator mais pré disponente na reabsorção de lateral e impacção.
TEORIA SOBRE A IMPACÇÃO PALATINA DE CANINO: 
longo caminho de irrupção;
apinhamento; impacção por vestibular
não reabsorção da raiz do canino decíduo;
trauma (incisivo lateral);
hereditariedade;
COMPLICAÇÕES DO CANINO NÃO TRATADO:
cistos;
reabsorção de coroa dos caninos;
reabsorção da raiz dos incisivos;
PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS
“Pesquisa comprovou que pacientes com caninos superiores localizados no palato, quando 
detectados antes dos 11 anos e extraidos os caninos deciduos demonstraram um bom prognóstico de
irrupção do canino permanente com 78% destes dentes irrupcionando em uma posição clinicamente
correta.
Cautela deve ser recomendada na interpretação deste trabalho uma vez que o autor não realizou 
estudo em um grupo controle.”
POSIÇÃO DO CANINO IMPACTADO
A angulação do longo eixo do canino deve ser menor do que 55 graus com o plano sagital.
Prognóstico bom.
ABERTURA DE ESPAÇO PARA O CANINO
fechamento dos diastemas inter-incisivos;
melhora na forma do arco;
aumento do perímetro do arco (AEB);
extração de primeiro pré-molar.
NECESSIDADE DE CLASSIFICAÇÃO DO CANINO PALATINO
Prognóstico de tracionamento: posição, altura e localização.
Grupo 1 –
proximidade da linha do arco: próximo;
posição na maxila: baixo;
palpação: positiva;
Grupo 2 – 
proximidade dalinha do arco: próximo; 
posição na maxila: baixo e com a coroa a mesial da raiz do incisivo lateral;
palpação: pode ser positiva ou negativa
Grupo 3 -
proximidade da linha do arco: próximo;
posição na maxila: alta;
palpação: negativa;
Grupo 4 -
proximidade da linha do arco: distante
posição na maxila: alta 
palpação: negativa
Grupo 5 -
caracteriza-se pelo ápice da raiz do canino a mesial do lateral ou distal do primeiro pré-molar;
quase uma transposição;
Soluções: resolver a transposição, perpetuar a transposição, usar o canino para autotransplante, 
extração do dente mais deslocado: canino, lateral ou pré-molar.
TRANSPOSIÇÃO COMPLETA: mudança da coroa e raiz de lugar 
TRANSPOSIÇÃO INCOMPLETA: ápice no local de origem e outro dente atravessado.
Grupo 6 -
irrupção na linha do arco causando reabsorção das raízes dos incisivos; está associado com a 
reabsorção das raízes dos dentes adjacentes;
Soluções: exposição palatal e exposição bucal.
Arco segmentado = sem força para dente vizinho, força pensada apenas no canino.
TRACIONAMENTO DE CANINO COM ARCO SEGMENTADO:
cirurgia, acessório que vem com corrente de aço, perfura palato com bisturi para tracionar primeiro 
para o palato (preso no 1 m por palatina) e depois para o local de origem, sutura no palato.
 braço de alavanca (cantilever – helicoide – presilha)
Vantagens do método: menor possibilidade de fratura do amarrilho que faz a ligação com o canino; 
visualização mais fácil da quantidade de extrusão obtida no canino.
7.2 VESTIBULARIZAÇÃO DO CANINO IMPACTADO POR PALATINA
Após o tracionamento por palatina, os caninos devem ser descruzados, dar torque lingual de coroa 
dos caninos tracionados.
Mola aberta e elástico em cadeia que passa por trás do canino, depois trabalha torque para trazer 
raiz para posição.
Canino por vestibular: Mini implante cabeça de braquete – encaixa com fio retangular 19x 25 e 
ativa fio fazendo dobra para baixo e helicoide na ponta 
Fio por todos os dentes pode intruir o lateral.
Usa furador de cortical para fazer o caminho do parafuso pode furar a parede e o teto, só não pode 
furar o rodapé onde passa a artéria palatina. 
8 ou 10mm preferencial para o palato. 
Não reutilizar o parafuso mais de uma vez por causa da sua ponta ativa perder o corte e a pressão ao
próprio eixo do parafuso fraturar. 
8.2 TRANSPOSIÇÃO DO CANINO
Sempre tenta eliminar transposição retirando um dos dentes.
INCIDÊNCIA: 0,3 a 0,4% dos indivíduos pode ocorrer uni ou bilateralmente mas o lado esquerdo 
prevalece 69%. Afeta a maxila em 70 a 85% e a mandíbula em 15 a 30%. Os dentes mais 
envolvidos são 13, 23, 33, 43 e 32, 42.
A transposição dentária pode afetar ambos os gêneros, sendo mais encontrada em mulheres, no arco
dentário superior, sendo a do tipo unilateral mais frequente que a bilateral.
TIPOS DE TRANSPOSIÇÃO: 
Na maxila: 
A- canino com incisivo lateral
B- canino com o primeiro pré-molar
C – canino com primeiro e segundo pré-molares
D- canino no lugar do incisivo central
E- incisivo lateral com o incisivo central
Na mandíbula:
Canino com incisivo lateral e a transmigração do canino, isto é, o deslocamento intra-ósseo do 
canino no interior do osso trabeculado da mandíbula, passando pela linha mediana para o lado 
contralateral mandibular.
Diagnóstico:
Transposição completa – quando os dentes envolvidos trocam totalmente sua posição (coroa e raiz),
ficam pararelos entre si; coroa e raiz
Transposição incompleta – quando a transposição não envolve o ápice e não existe paralelismo 
entre as raízes dos dentes envolvidos.
Etiologia:
Existem várias teorias – migração intra óssea, perda precoce de dente decíduo, trauma, herança...
Tratamento:
Extração, reversão da transposição.
Fatores importantes para reversão dos dentes transpostos: 
Local da transposição, idade do paciente, condição periodontal, posição dos dentes em transposição,
tipo de aparelho a ser utilizado.
Transposição de dentes:
Incidência: 3 vezes maior na maxila do que na mandíbula, envolve sempre o canino.
Etiologia: não foi totalmente esclarecida, contudo guarda boa relação com a retenção prolongada do
canino decíduo.
Diagnóstico: consiste em dois passos:
Identificação – palpação e radiografia
Classificação – completa e incompleta
Tratamento: 
Transposição incompleta – sempre tratada o mais precoce possível
Transposição completa – é quase sempre uma evolução da transposição incompleta, poderá ser 
tratada ou não.
Antes dos 11 anos extrair o canino decíduo. 
Vantagens da transposição: função mastigatória melhor, corrigir alinhamento.
Transposição já na boca e sendo em mandíbula “torcer” para ser caso com DT de extração.
ARCO DUAL PLANE: desenvolvido no centro de ortodontia paulo picanço para nivelamento de 
dentes com irrupção ectópica ou transposição; permite o nivelamento em dois planos.
9.2 AUTO-TRANSPLANTE
Indicações:
Em casos de transposição completa associado a impacção canina.
Caninos em condições ectópicas onde a posição do canino traga uma condição difícil para o 
tracionamento.
Quando houver risco iminente de reabsorção dos dentes adjacentes ou agravamento de reabsorção 
pré-existente.
Exposição cirúrgica será dificil.
CANINO IMPACTADO POR VESTIBULAR:
1º passo: dimensão do sitio receptor e do canino contralateral
2º passo: incisão de retalho em forma trapezoidal no sitio do transplante
3º passo: localização do canino. Todo osso no perimetro da coroa deve ser removido.
4º passo: exposição da coroa do canino, proteção do foliculo com uma espáula.
5º passo: separação cervical do foliculo com espátula 3s, é importante exposição apenas da coroa.
6º passo: remoção do enxerto.
7º passo: remoção do canino deciduo preparação de um novo alveolo, dente não pode encostar nas 
paredes.
8º passo: prova do enxerto a céu aberto e ajuste do alveolo com fresa e irrigação com soro 
fisiológico. Não deve haver pressão sobre o dente enxertado.
9º passo: sutura do retalho. Primeiros pontos são interproximais.
10º passo: após a sutura faz-se a colocação de uma férrula com amarrilho para evitar a extrusão.
11º passo: de TI para T2 se passaram 1 ano e depois fazer a endo.
CANINO IMPACTADO POR PALATINA:
1º passo: se desloca a mucosa palatina desde o molar até o canino do lado oposto. As papilas 
permanecem inalteradas.
2º passo: remoção do osso ao redor da coroa.
3º passo: exposição da raiz. O osso que recobre a raiz deve ser removido com cinzel e deve ser 
mantido em soro fisiológico para posterior enxerto.
4º passo: preparação de um novo alvéolo. O dente não deve sofrer pressão.
5º passo: a face palatina exposta da raiz se cobre com os fragmentos do osso retirados 
anteriormente.
6º passo: se utiliza uma férrula de amarrilho coberta por resina para impedir a extrusão.
Falta de espaço mésio-distal no sítio receptor:
O canino poderá ser inserido com leve giroversão. A face vestibular para mesial. O canino poderá 
ser também desgastado nas faces mesial e distal. O enxerto poderá ser colocado na posição 
vestibular em semi-irrupção: nesse caso se remove táua osseo por vestibular e se devolve o osso na 
vestibular em forma de fragmentos.
No caso dos caninos impactados por palatina não existe espaço no sentido vestibulo-palatino para 
acomodar o enxerto. Nesses caso o novo alveolo é criado preservando-se a tábua óssea vestibular. 
Essa condição nos dá, muitas vezes, um canino muito para a palatina o que leva a um trauma 
oclusal incompatível com o transplante. Para solucionar esse problemas podemos realizar a fratura 
da tábua óssea vestibular.
Desvio do ápice radicular:
No caso do canino apresentar desvio radicular pode-se fazer apicetomia com dupla vantagem: 
facilita a adaptação do dente e melhora a revascularização pulpar. 
Obliteração do conduto radicular: ocorre normalmente após 6 meses
Reações radiculares: inflamatória – é o primeiro tipo de reação radicular a ocorrer (4 a 8 semanas); 
reabsorção por substituição (anquilose), ocorre de 6 meses a 1 ano depois do transplante; deve ser 
realizado tratamento endodôntico em caso de: radiolucidez apical, reabsorção radicularinflamatória
e reabsorção interna.
Tratamento endodôntico: para os casos onde a revitalização não é possível – 1º sessão extirpação da
polpa; 2º sessão se prepara o conduto radicular com hidróxido de cálcio (repete-se esse curativo por 
6 meses = 1 curativo/mês). Se mantém esses curativos até que se feche o forame apical e haja a 
formação da lâmina dura. Aproximadamente após 6 meses a obturação definitiva é realizada.
Cicatrização e necrose pulpar: os sinais de revascularização incluem resposta positiva a 
sensibilidade, obliteração gradual do conduto radicular, estima-se que de 11 a 43% dos caninos 
transplantados recuperam a vitalidade. Estudos demonstram que 31% dos caninos transplantados 
com ápice aberto recuperam a vitalidade contra apenas 7% dos que tem ápice fechado.
Período de observação: a maioria dos casos de reabsorção podem ser diagnosticados dentro do 
primeiro ano. Contudo convém realizar proservação até os cinco anos imediatos ao transplante.
Idade no momento da cirurgia: geralmente se explica pelo estágio de formação radicular; 
estatisicamente pacientes submetidos ao transplante de dentes antes dos 20 anos demonstram uma 
reabsorção progressiva menor (56% contra 93%).
10.2 CONCLUSÕES
Provão 1 (módulos 1,2,3,4)
CANINO IMPACTADO EM MÁ POSIÇÃO PARA O TRACIONAMENTO ORTODÔNTICO
1)OPÇÃO: realizar a exodontia do elemento 13.
Vantagens: elimina a dúvida sobre o sucesso do tracionamento, TTO mais rápido, elimina riscos de 
promover a RRE dos dentes vizinhos durante o tracionamento do dente;
Desvantagens: perda da guia canina (piora a função mastigatória), assimetria na estética dos dentes 
anteriores, necessidade de desgaste do 14 para se transformar no 13.
RRE, TRAUMA E REVISÃO DA DENTIÇÃO MISTA 
1.3 REABSORÇÃO DENTÁRIA INTERNA – RI;
Radiografia periapical é a mais importante.
93% dos casos acontece. É causa multifatorial.
RLA – riscos(reabsorção), limites( ) e alternativas( 
Processo: precisa de um dano/nexo/culpa(negligência- deixar de fazer alguma coisa, imprudência-
chequei pa deu alterado e ainda assim fez procedimento ex. Fazer a pesar de... ou imperícia-não está
habilitado).
CRO = deixar de esclarecer riscos, limitações ou alternativas do TTO.
A primeira periapical tem importância juridica, fazer numa clinica radiologica com nome, data e 
laudo do dente.
Informar RLA para o paciente.
Monitorar com raio x a cada 6 meses.
ETIOLOGIA
Relacionada ao traumatismo, cáries, pulpites e restaurações profundas.
Na dentição decídua faz parte do processo de rizólise e exfoliação.
Nos casos avaliados por Zakhary, em 44% havia história de traumatismo, 32% cárie ou pulpite e 
19% causa idiopática.
Detecta quando a coroa começa a ficar rosa, incidência de 4% = polpa expandindo.
As vezes tem associação com a reabsorção externa.
Tratar endodontia.
INCIDÊNCIA
61% ocorre no terço médio;
21% na região cervical;
14% no terço apical;
4% na coroa;
TRATAMENTO
Pulpectomia precedida de várias sessões de aplicação de material á base de hidróxido de cálcio.
O objetivo é promover a necrose de todas as unidades osteorremodeladoras em função de seu pH 
elevado.
CONSIDERAÇÕES
Mesmo após a obturação do canal radicular com reabsorção interna, o processo pode continuar uma 
vez que a reabsorção pode estar associada a um canal acessório.
Durante a instrumentação a lima deve ser curvada no sentido de desorganizar o máximo as paredes 
do canal para aumentar a superfície de ação do hidróxido de cálcio.
2.3 REABSORÇÃO RADICULAR EXTERNA – RRE; (encurtamento da raiz do dente)
“As reabsorções dentárias foram descritas provavelmente pela primeira vez por Michael Blum em 
um livro ilustrado sobre a arte e ciência da cirurgia odontológica.”
Tendo grau 3 ou 4 de reabsorção pedir radiografia a cada 3 meses.
1. a reabsorção radicular ocorreu em todos os pacientes que usavam aparelho =93%
2. a diferença do gênero não parece um fator de pré-disposição a reabsorção.
3. incisivo central e lateral superior são os dentes mais afetados por reabsorção.
4. a severidade da reabsorção guardou uma relação parcial com o tratamento e mecânica utilizada.
5. o papel da polpa deve ser motivo de estudo no final. Dente tratado canal reabsorve menos.
6. a existência de reabsorção prévia ao tratamento ortodôntico pode indicar uma pré disposição a 
uma severa reabsorção durante tratamento. 10% - grau 4. 
7. evite movimento de vai e vem pois causa maior reabsorção.
8. as forças ortodônticas devem ser cuidadosamente controladas para evitar injúrias desnecessárias 
ao dente e periodonto.
9. uma reabsorção severa da raiz pode contribuir para a preda precoce do dente.
10. radiografia periapical com técnica do cone (posicionador) são essenciais para controle e registro
da reabsorção.
GRAUS DE RRE: sistem de escores proposto por Levander e Malmgren
0 – ausência de reabsorção.
1 – reabsorção suave, contorno apical irregular. 
2 – reabsorção moderada, pequena perda radicular, com o ápice exibindo um contorno praticamente
reto. Até 2mm.
3 – reabsorção acentuada, perda de quase 1/3 do comprimento radicular. Varia de 2 mm a 1/3 da 
raiz, tendo que ter radiografia inicial.
4 – reabsorção extrema, com perda de mais de 1/3 do comprimento radicular.
5 – perda do dente.
Ex para pa. tem que explicar e ter o mapa DENTE | GRAU | DATA | ASS
Chegou no grau 3 fazer um termo de consentimento com o paciente: 1 opção interromper 
tratamento ortodôntico em prazo de 6 meses ou continuar com tratamento sujeito a evoluir para o 
grau 4 ou perder o dente.
“OPÇÃO 1: interromper o tratamento a fim de que se evite possível evolução da reabsorção 
radicular, sobretudo dos elementos supramencionados. Tal decisão implicaria em uma oclusão não 
completamente corrigida que no futuro poderia levar a: movimentação dos dentes já posicionados, 
possível disfunção da articulação temporo mandibular (atm), o não engrenamento perfeito dos 
dentes.
OPÇÃO 2: continuarmos o tratamento com reais chances de perda dos incisivos superiores devido á
reabsorção radicular. Em ocorrendo á perda de um ou mais dentes os mesmos deveriam ser repostos
por meios protéticos, como: prótese sobre implante, prótese fixa e prótese adesiva.”
Literatura – se parar o tratamento por 4 ou 5 meses e depois continuar a movimentar vai ter 
prognóstico comparado a um dente não injuriado.
Contato com ápice e cortical palatina – fazer retração reabsorve mais.
Em casos de extração retira o 2pm se já está com reabsorção grau 2.
RRE x Perda óssea
corte transversal da raiz de um dente no terço cervical. As marcas X correspondem 
proporcionalmente á quantidade de ligamento periodontal inserido na raiz. Isso explica porque a 
perda óssea de 1 mm na área da crista corresponde a 3 mm de reabsorção radicular. Cervical tem 
mais fibras segurando o dente e na apical tem menos.
Kalkwaf et al relataram que para o apoio do dente, 3mm de perda apical da raiz é equivalente a 
1mm de perda de crista óssea, o que indica que a porção apical da raiz possui um papel minontano 
no suporte periodontal total. Apesar disso, deve ser objetivo do tratamento ortodôntico evitar a 
reabsorção severa.
O contato das raízes dos incisivos superiores com a placa cortical lingual foi enfatizado 
anteriormente como um colaborador á reabsorção.
Monitorar raiz dentro do osso – maior que 9 mm para se manter o dente.
DT – 15 mm com perda óssea de 10mm (cuidado para fazer extração)
não tendo osso alternativa é avançar a mandíbula cirurgicamente.
Raiz curta – raiz que é naturalmente curta, raiz mais 60% da coroa.
 não é necessariamente produto de uma reabsorção radicular. Alguns pacientes apresentam raízes 
curtas sem terem sofrido rre, alguns pacientes são portadores da anomalia da raiz curta.
Reabsorção – raiz que era longa e encurtou
os dentes que mais reabsorvem são os maxilares anteriores.
25% dos dentes anteriores superiores apresentaram reabsorção maior do que 2 mm.
incisivos laterais superiores com dilaceração apresentaram grande reabsorção.
Pacientes asiáticos tem significantes menos reabsorção do que pacientes brancos e hispânicos.
Adultostem significante mais reabsorção do que crianças apenas nos incisivos inferiores.
Não houve diferenças entre homens e mulheres
o aumento do comprimento radicular, overjet foram correlacionados com o aumento da reabsorção 
na dentição anterior maxilar.
O aumento do overbite demonstrou fraca relação com uma maior reabsorção apenas nos incisivos 
laterais superiores.
As endocrinopatias influenciam a reabsorção dentária durante o tratamento ortodôntico?
Não. Os dentes são revestidos por cementoblastos. Os cementoblastos não tem receptores para os 
hormônios calcitonina e paratormônio. Sem relação sistêmica. 
Pressão = F/A -mais fino o ápice mais pressão será concentrada porque área é pequena = maior 
reabsorção.
Proporção ideal coroa/ raiz: 1:1,6
pa com severa nivel de reabsorção pode ser identificado com os primeiros estágios de tratamento.
O saco pericoronário de um dente em erupção pode ser capaz de reabsorver dente vizinho.
Se o tratamento ortodôntico deixar severa RRE nos incisivos superiores e permanecer o 
comprimento da raiz de 9 mm ou menos existe um risco de mobilidade dentário. Um risco menor 
esta presente quando o comprimento da raiz importar em valor maior do que 9 mm. depois do 
tratamento ortodôntico, dentes com severa RRE deve ser proservado radiograficamente e 
clinicamente.
Fatores sistêmicos podem influenciar? Não.
Quais os fatores locais mais importantes? A forma e tamanho da raiz. Quanto mais curta e afilada 
reabsorve mais.
Como classificamos as reabsorções externas? 1, 2, 3 e 4.
As novas técnicas reabsorvem menos? Colocou força pode reabsorver, qualquer técnica.
Quais os movimentos são mais sujeitos a reabsorção? Retração com deslocamento de ápice para 
palatina.
Quantos milímetros devemos ter de dente dentro do osso antes de termos mobilidade? Literatura 
fala em 9 mm 
Como identificar pacientes susceptíveis? Olhar periapical inicial, se já tem ou sem usar aparelho a 
tendência é evoluir.
Como realizar a proservação dos casos durante o tratamento? Através de radiografia periapical na 
técnica do cone longo (posicionador).
3.3 ADMINISTRAÇÃO DA FRATURA RADICULAR (TERÇO CERVICAL);
TIPOS DE TRAUMA
concussão – sem deslocamento, apenas pequeno sangramento
subluxação
fratura de coroa
fratura corono-radicular
fratura radicular 
extrusão e luxação lateral
avulsão
Tratamento no momento do traumatismo – consulta inicial tem como objetivo estabilizar o 
fragmento coronário junto aos dentes adjacentes. A estabilização do fragmento elimina a dor.
Tratamento definitivo consiste na remoção do fragmento e restauração através de resina composta 
ou pela colocação de uma coroa.
Nos casos de fratura subgengival – converter fratura sub-gengival em fratura supragengival com a 
ajuda de uma gengivectomia e osteotomia. Apenas a porção palatal deve ser exposta cirurgicamente.
Remove-se 2mm abaixo da ilha da fratura, ao mesmo tempo a polpa é extirpada.
Dobra em U para baixo extruir o dente
Tracionar dente, gengiva acompanha dente e o osso desceu, remove gengiva e coloca a nova coroa.
4.3 ADMINISTRAÇÃO DA FRATURA RADICULAR (TERÇO MÉDIO);
5.3 INTRUSÃO TRAUMÁTICA: CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS;
pa cl II tira 14 e 24 para fazer retração.
6.3 DANO AO TECIDO MOLE APÓS TRAUMA;
TMA com duas alças para fazer giro.
Fragmentos mais fácil de entrar no lábio são restos de dentes.
7.3 REVISÃO DE CONCEITOS LIGADOS A EXTRAÇÃO SERIADA;
quando devemos extrair os caninos decíduos na dentição mista? 
Quais as contra-indicações da exodontia do canino decíduo?
Quando devemos realizar exodontia dos primeiros molares decíduos?
Quando não podemos realizar a exodontia dos primeiros molares decíduos?
Quando devemos enuclear os primeiros pré-molares?
Caso a enucleação não seja possível o que devemos fazer como alternativa?
Como proceder diante de casos traumatizados na dentição mista, com indicação de extração 
seriada?
Técnica de clark – ampola para distal, dente seguindo a trajetória dente está por palatina.
8.3 SITUAÇÕES CLÍNICAS ATÍPICAS NA DENTIÇÃO MISTA;
9.3 REVISÃO DA CEFALOMETRIA (INTERPRETAÇÃO);
10.3 RESUMÃO E CONCLUSÃO.

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