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� . P eixo to Resumo Med. Vet. Técnica Cirúrgica Introdução 04/03/2024 Cronograma: ● Copinha- Trabalho referente e P1- Valendo 2 pontos. 15/04/2024 (separar em grupos 5 pessoas- realizar entre discentes sobre o tema de sutura com objetivo de estimular o aprendizado) ● P1- 22/04- Valendo 8 pontos - profilaxia da infecção, fios de sutura, técnica de cirurgião e suturas. ● Copinha- Trabalho referente a P2- Valendo 2 pontos 01/07 ● P2- 24/06- Valendo 8 pontos. trabalho para p2: customizar duas peças de roupas e elaborar um relatório de trabalho utilizando pelo menos seis padrões de sutura diferentes (três interrompidos e três contínuos) PARA OS ALUNOS QUE NÃO PASSARAM PARA A SEGUNDA FASE DA COPA. email: ● Professora Lucineia - costalucineia@outlok.com.br Apres�tação da disciplina Vestimentas: pijama cirúrgico, sapato fechado (branco de preferência), gorro, máscara. Material: ● kit básico: porta agulha de Mayo-hegar, tesoura de mayo, pinça dente de rato, pinça hemostática Kelly ou mosquito (pode ser reta ou curva), agulha para costura curva (preferência tamanho 2), linha de nylon (pesca) 100g 0,2 mm (preto) rolo ou linha de algodão (preta) rolo, bastidor madeira (bamboo) ou plástico 15 cm e rolo de pano multiuso (amarelo). porta agulha de Mayo-hegar tesoura de mayo pinça dente de rato pinça hemostática Kelly ou mosquito Habilidades e competências do cirurgião. Importante saber a anatomia Técnica cirúrgica: normas, metodologias de rotina que devem ser seguidos desde o período Necessário: infra estrutura, preparo do ambiente, preparo do material, técnica operatória, equipe. Organização da equipe: 1 � . P eixo to Resumo Med. Vet. Técnica Cirúrgica Ergonomia do cirurgião: ● mesa cirurgica na altura do umbigo do cirurgião ● largura máx 70 cm ● pés separados ● ombros relaxados ● cotovelos em 90° sem esforço ● coluna curvatura natural Técnica cirúrgica:3 princípios ● Destruição ● Invasão ● Reconstrução Princípios de Halsted ● Técnica asséptica: se não faz uma técnica asséptica, objetivo diminuir a possibilidade de infecção. ● hemostasia acurada ● reduzir a exposição tecidual ● Mínimo trauma e manuseio ● Tecido sem tensão: ● preservar adequadamente o suprimento sanguíneo. ● Aposição tecidual. ● Evitar o espaço morto (para evitar pode se realizar um dreno, ou um curativo compressivo). Considerações finais: ● Imperícia: fazer mal o que deveria ser bem feito. (falta de técnica, falta de conhecimento) ● Imprudência: fazer oq nao deveria ser feito. ● Negligência: deixar de fazer o que teria que ser feito. sufixo significado exemplo de procedim ento -tomia Abertura abertura da bexiga -stomia Colocada de tubo, dreno. -pexia Fixação -ectomia Retirada mastecto mia -anastomose quando selecciona um órgão oco e faz a ligação de um fragmento com outro. -centese Punção cistocente se -rafia Sutura cistorrafia - sutura de bexiga -scopia Visão- exame de imagem endoscop ia. -plastia reconstruçã o mamopla stia 2 � . P eixo to Resumo Med. Vet. Técnica Cirúrgica Aula dia 11/03 Tipos de instrum�tos Cada tipo de instrumento cirúrgico é feito para um uso particular e deve ser usado apenas para esse propósito. ● A utilização de instrumentos em procedimento para os quais eles foram feitos (utilizar tesoura de metzenbaum para cortar fios de sutura, ou pinça tecidual para segurar um osso) pode quebrá-los ou cegá-los. Material é dividido na mesa: ● Diérese: material utilizado para corte. (bisturi e tesoura) ● Hemostasia: material para interromper sangramento ( tem várias pinças hemostáticas como pinças mosquito, pinça kelly) ● Síntese: material que reconstrói o que “danificou”, ou seja, precisa fazer a síntese do tecido (teremos as pinças de apreensão, porta agulha, tesoura mais robustas pois vai cortar fios) ● Auxiliares: material que vai entrar para auxiliar, irá pegar a qualquer momento (como afastador). Materiais de síntese: Porta agulha: *A ponta do porta agulha é menor. *O modo de segurar é importante para direcionar, sendo a delicadeza diferente para cada tecido que ira suturar Materiais de diérese Pinça dente de rato, pinça anatômica. *modo de segurar como se fosse um lápis Tesoura de mayo: *modo de segurar da mesma forma que segura o porta agulha. *se usa para cortar um tecido mais grosseiro O princípio da sutura é aproximar as bordas!! 3 � . P eixo to Resumo Med. Vet. Técnica Cirúrgica Agulhas: *Preciso detalhar o tipo de fio necessário. *Agulha vai depender do tecido a ser suturar; *Um tecido grosseiro- necessário uma agulha cortante *Para um tecido mole - utiliza agulha atraumática *Formado da agulha também muda, tem agulhas retas (muito utilizadas em grande), tambem tem agulha mais curvas. *Tamanho da agulha tambem modifica; Principais tipos de agulhas: agulha formato coli- ponta colica arredondada, apenas fura (traumatica). agulha com corte convencional (traumatica) corte regular: corta para o meio da meia lua Corte invertido: ponta cega: tecido muito mole, pois ela é muito cega. →ponta conica: órgãos ocos com 4 camadas (serosa, muscular, submucosa e mucosa) - intestino →Ponta romba: órgãos parenquimatosos- baço →Ponta triangular regular tecidos ricos em tecido conjuntivo - pele Formato: quando for utilizar uma agulha ⅜ e ¼ estruturas superficiais. ⅝ e ½: estruturas mais profundas. Tipo: cutting ou reverse cutting: pele taper-cut (corpo cônico com ponta cortante; tendões) Taper-point (corpo cônico com ponta cônica; intestinos e fascia) Blunt-point (corpo arredondado com ponta romba; fígado ou baço) *Esses três tipos de cortes são os mais comuns Fios: Características ideais: fácil manipulação; baixa reação tecidual; inibir o crescimento bacteriano; manter o nó firme, resistir a contração tecidual; absorver com mínima reação, não capilar, não alérgico. Porém não existem fios com essas características. Portanto deve se escolher aquele que melhor se encaixe nessas características ideias. Tamanho sutura segue a norma sp, leva sempre em consideração a quantidade de 0s que tem no fio- pois quanto mais 0s, mais fino é o fio 4 � . P eixo to Resumo Med. Vet. Técnica Cirúrgica ● Menor calibre- menor reação tecidual flexibilidade. Característica do fio e revestimento: ● Fios lisos - < arrasto tecidual (trás o fio junto, dependendo do tecido pode romper o tecido) ● Foi trançado ou torcido - mais resistência. Capilaridade: > absorção de fluidos- infecções. Força tênsil (o quanto o fio resiste a tensão do tecido) Tipos de fio: Catgut (NÃO USA, POIS DA REAÇÃO): monofilamento, orgânico e absorvível; submucosa de intestino de carneiro ou da serosa do intestino de bovinos; aproximadamente 90% de colágeno; degradação por fagocitose; alta reação tecidual (sobretudo aqueles que possuem um prazo de absorção curta e são orgânicos (causam muita reação tecidual); tempo de absorção variável- 2 a 3 semanas; simples ou cromado (faz com que dure um pouco mais de tempo, porém dá muita reação. ● Memória do fio: é o quanto o fio volta para o lugar, o que tem muita memória mantém o formato dele que estava dentro do pacote (manipulação mais difícil); fio que se desfaz logo que retirado do pacote é um fio com pouca memória. Fios: Ácido poliglicólico (DEXON Ⓡ): sintetico, multifilamentar, trançado, absorvível; leve reação tecidual; boa segurança no nó; hidrólise; perde 50% em 2 a 3 semanas; absorção em aproximadamente 90 dias; Dexon Plus (revestido) ou Dexron S (não revestido) Poliglactina 910 (VICRYL): sintetico, multifilamentar, trançado, absorvível; leve reação tecidual; boa segurança no nó; hidrólise; perde 35% força em 14 dias, 60 a 70% em 21 dias; absorção em 56 a 90 dias; degradação rápida em urina contaminada. Poliglecaprone (MONOCRYL) DE JEITO NENHUM UTILIZAR EM MUSCULATURA - bom para intestino; monofilamentar, sintético, absorvível; mínima reação tecidual; força inicial alta- menor calibre que usual pode ser usado; perde 50% resistência em 7 dias, 80% em 14 dias; absorção em 90 a 120 dias. Polidioxanona (PDS): monofilamentar, sintético e absorvível;mínima reação 5 � . P eixo to Resumo Med. Vet. Técnica Cirúrgica tecidual; maleável, pouca memória; perde 14% força em 14 dias, 30% em 42 dias; absorção em 180 dias. ● É importante saber que um mesmo fio pode ter dois tipos de agulhas diferentes. Poligliconato (MAXON): monofilamentar, sintético e absorvível; mínima reação tecidual; alta resistência; maior memória (quando comparado ao PDS); perde 30% força em 14 dias, 45% em 21 dias; absorção em 180 dias. Seda: multifilamentar, não absorvível, orgânico (muita reação); alta reação tecidual; maleável, baixa segurança no nó; sofre fagocitose (fios orgânicos vão sofrer fagocitose); perda significante de força em 6 meses; pode ocorrer absorção em 2 anos. polipropileno (PROLENE) utilizado em cirurgia cardiovascular - fica completamente inerte: monofilamentar, não absorvível, sintético; mínima reação tecidual; alta memória, boa segurança no nó; não sofre ação enzimática; não trombogênico. Poliamida (NYLON): Mono ou multifilamentar, não absorvivel, sintetico; mínima reação tecidual, porém pontas podem causar irritação; alta memória, fraca segurança no nó; perde 30% resistência em 2 anos (mono); perde 75% resistência em 6 meses (multi). Aço inoxidável (utilizado mais em ortopedia): mono ou multifilamentar, não absorvível, metálico; baixa reação tecidual, porém extremidades do nó causa inflamação; alta memória, boa segurança no nó; usado para fechamento de esternotomia mediana. fio farpado (utilizado na cirurgia robótica em humanos- não dá nó): monofilamentar- absorvível ou não; possui farpas; uni ou bidirecional; sem necessidade de nó, muito comum na vídeo; nylon, poliglecaprone-poliglactina, polipropileno. cola cirurgica: ● vantagens: rápido fechamento da ferida; sem necessidade de remoção da sutura. ● desvantagens: alto custo no Brasil; não suportam alta tensão. Grampeadores: Técnicas de sutura: ● ideal: Resistência durante a cicatrização; simples e rápida execução; aproximação precisa das bordas da ferida. classificação: ● interrompida X continua ● aposicional X invertida X evertida ● Absorvível X inabsorvível. 6 � . P eixo to Resumo Med. Vet. Técnica Cirúrgica confecção do nó: parte mais frágil da sutura; ● Nó atado de forma incorreta - deficiência; ● Nó com instrumental X nó sem instrumental. sutura interrompida: cada sutura tem um nó; aposição correta das bordas; mais tempo de execução e material. Tipos: ● simples ● swift ou simples invertida (Síntese do Esfôfago após Cirurgia de Esfôfagotomia) ● donatti ou U em pe ● wolff ou U deitado ● sultan ou X (Síntese da Pele) ● gambee e gambee modificada ● Sutura Cushing e lembert (Síntese do Estômago após Cirurgia de Gastrostomia) ● Parker-kerr (Síntese de Coto Uterino Contaminado após Cirurgia de Ovariohisterectomia) ● Bailarina (Fixação de Sonda Uretral) ● Festonada (Síntese de Coto Esplênico após Cirurgia de Esplenectomia Parcial) 7 � . P eixo to Resumo Med. Vet. Técnica Cirúrgica Aula 25/03 �ofilaxia da infecção Profilaxia é prevenir a infecção Meios de transmissão de um microrganismo dentro do centro cirúrgico: ● paciente- se manusear o animal de forma incorreta, corre o risco de contaminação. ● equipe ● instrumentos ● meio ambiente definições: → Assepsia: medidas adotadas para prevenir a introdução de microrganismos patogênicos. (não significa ausência de germes, entre eles bactérias, vírus e outros microrganismos que podem causar doenças; uso de gorro, pijama; luvas estéreis ou não estereis; manutenção de ar) →antissepsia: Destruição ou inativação da maioria dos microrganismos patogênicos em objetos inanimados. (mão, antebraço dos cirurgiões; pele do paciente) →Esterilização: técnicas adotadas para eliminar e destruir todos os microorganismos patogênicos. ● Todos os artigos introduzidos no campo estéril devem ser abertos, distribuídos e transferidos por métodos que mantém a esterilidade e a integridade. → Desinfecção: destruição da da MAIORIA dos microrganismos patogênicos em OBJETOS INANIMADOS. Ambiente cirúrgico: 1. preparo do material ● material livre de contaminação ● limpeza por equipamento ultrassônico ● preparação de pacotes cirúrgicos ● 56789 ● esterilização. → invólucros: facilitar a esterilização; preservar a esterilidade; uso de materiais adequados para os itens e para o tipo de processo. → grau cirúrgico: → Física: autoclave a 121°graus durante 15-30min (independente de ser autoclave ou não) → química: reação química que muda a fita de cor, e diz que o processo chegou a 121°, porém não diz quantos minutos ficou. –Biológica: controle da autoclave, uma vez por semana é necessário colocar para observação, fazer teste com meio de cultura. ● autoclave: vapor, alta temperatura e umidade. ● Estufa: alta temperatura (proibido) ● produtos químicos: gás (óxido de etileno)- baixa temperatura e umidade, curto tempo ● plasma: gás de peróxido de hidrogênio- baixa temperatura e umidade, curto tempo ● (ambos para endoscopia). 8 � . P eixo to Resumo Med. Vet. Técnica Cirúrgica deve ir para o resfriamento, armazenamento, em um período de tempo. 2. Preparo da sala operatória: → Distribuição e infraestrutura: ● sala de operação: Ambiente cirúrgico →Regras: → → → → →limpeza e desinfecção ● No início de cada dia: Todas as superfícies horizontais, lâmpadas, equipamentos e móveis limpos com pano umedecido com desinfetante hospitalar. ● Depois de cada cirurgia: limpar e desinfetar as áreas contaminadas com resíduos orgânicos. ● Após a última cirurgia: Limpar e desinfetar mesas cirúrgicas, balcões, lâmpadas, equipamentos, pisos, janelas, armários e portas, preparando a SÓ para as atividades do dia seguinte. 9 � . P eixo to Resumo Med. Vet. Técnica Cirúrgica 3. Preparo da equipe: → Vestuário cirúrgico: →Antissepsia das mãos e antebraço: →Colocação do avental cirúrgico: → Colocação da luva cirúrgica: ● Todas as pessoas que entram no CC devem estar devidamente vestidas: gorro, máscara, pijama cirúrgico, calçado cirúrgico, propé de malha. ● Atenção: unha, cabelo/barba, jóias/relógio. Antissepsia das mãos: → três avanços atuais na antissepsia das mãos. ● deixar de usar a escovinha (porque além da escova fazer pequena lesões nas mãos, aumentar o n° de microorganismo) → limpeza das unhas → molhar a mão e o antebraço → solução detergente. → primeira escovação do dia de 5-7 min. → as demais 2min. ● utilização de álcool na escovação. ● redução na duração da escovação Podem ser os aventais de pano; aventais descartáveis; gramaturas. Métodos de colocação de luvas: Troca das luvas: 1. Tempo de cirurgia: a cada duas horas as luvas devem ser trocadas. 2. cirurgia oncológica. 3. cirurgia contaminada. Posicionamento das mãos: para cima, juntos ou cruzadas. 4. Preparo do campo operatório: → paciente → posicionamento → antissepsia cutânea → Panos de campo ● Banho: O paciente deve tomar banho 24hrs antes da cirurgia. ● Tricotomia (tempo e extensão): Deve ser ampla. ● Aspirador: o pelo precisa ser aspirado. gramatura (mínimo 40) ● material: algodão, TNT ou SMS 10 � . P eixo to Resumo Med. Vet. Técnica Cirúrgica 5. Preparo da mesa de cirurgia: → desinfecção da mesa cirúrgica: geralmente usa uma solução alcoólica. → arrumação da mesa cirúrgica: ● Diérese: equivale à etapa que dará início às incisões cirúrgicas e à divulgação dos tecidos. Ex.: bisturis, lâminas e tesouras. ● Hemostasia: são instrumentos utilizados para prevenir e conter sangramentos. Ex. : pinças hemostáticas longas e curtas. ● Síntese: são instrumentos próprios para cooptar bordas de feridas, com o objetivo de facilitar o processo de cicatrização. Ex.: porta-agulhas, pinças anatômicas e fios. ● Auxiliares: são instrumentos de separação (afastadores, ex.: Farabeuf), preensão (pinças que seguram estruturas, ex.: pinça Allis, Babcock) e especiais (que variam de acordo com cada cirurgia, ex. Pinça Abadie, Randal) 11 � . P eixo to Resumo Med. Vet. Técnica Cirúrgica Matéria da P2 Aula 15/04 Cirurgia em sistema urinário Anatomia da Fêmea- sistema reprodutor:● 2 ovários, 2 oviduto ● útero, cérvix ● vagina, vulva É importante saber que tem uma divisão no corpo uterino, onde tem a cérvix, quando fizermos uma castração o limite a ser retirado será antes da cérvix, para ter cuidado para não fazer uma ligadura iatrogênica do ureter. É necessário saber essa anatomia, para saber o que irá retirar O ovário estará dentro da bolsa ovárica, quando vai fazer uma cirurgia de castração, é preciso ter noção de onde se localiza cada órgão do abdômen, para saber onde irá fazer uma incisão abdômen dividido em xifóide, umbilical e pubica se for fazer uma ovariohisterectomia (retirada do útero todo) a incisão será feita caudal ao umbigo (se for gato, não pode fazer muito próximo, se não não irá conseguir acessar a cavidade) Se for fazer uma ovariectomia (retirada somente dos ovários) pode ser feita a incisão mais próxima do umbigo. 12 � . P eixo to Resumo Med. Vet. Técnica Cirúrgica Quando for fazer a incisão é preciso lembrar que tem a pele, embaixo da pele têm tecido subcutâneo. ● além dos músculos terão reto abdominal, e oblíquo abdominal externo e interno, e o oblíquo ● Não queremos incitar nenhum desses músculos, a incisão será feita na linha alba. mais abaixo terá o ligamento falciforme. Risco cirúrgico ● hemograma, Bioquímico (ALT, AST, GGT se for gato) ● raio X de tórax (pelo menos duas posições) ● Eletro (se for cadela, gato quase nunca pede, pois não apresenta alteração das doenças cardíacas que tem no eletro) ● Ultra (nem sempre consegue fazer. sobre a castração- O que é melhor? Ovariectomia: se tem um animal bem de saúde, não é preciso retirar o útero, pois apenas o ovário é responsável por produzir os hormônios. Ovariohisterectomia: Caso tenha uma alteração no útero, ou seja, quando tem alguma patologia no útero- como piometra (só terá se tiver resquícios de células ovarianas, pois ele tem alta capacidade de se implantar), tumor. ● se na ovariectomia for retirado completamente os ovários, não correrá risco de ter patologias no útero, então não tem necessidade de ter a retirada do útero todo, pois caso haja alguma patologia como tumor de bexiga, a bexiga tiver que ser retirada, o útero poderá ser utilizado para prender o ureter. Técnicas cirúrgica: ● ovariectomia: irá fazer um acesso na altura de onde estão os ovários, geralmente na altura umbilical. → irá pinçar três pinças cranial ao ovário, e um pinça caudal ao ovário, e irá fazer uma ligadura. → Tem o ligamento suspensor do ovário que pode ser rompido ou não. → cranial ao ovário está a veia ovariana, e a artéria que são os vasos plissados. → caudalmente faz também a ligadura dupla, tem a artéria uterina → o nó é feito um oito (entrando com a agulha), depois faz a que abraça tudo que é um duplo, e simples, simples. 13 � . P eixo to Resumo Med. Vet. Técnica Cirúrgica EM ARTÉRIAS É SEMPRE INDICADO FAZER LIGADURA DUPLA, pois o nó ficará o tempo todo sob pressão da pulsação da artéria. ● Na ovariohisterectomia irá fazer o mesmo, porém a ligadura será feita no ligamento largo do útero. Se for uma abertura de útero muito grande irá fazer um parker-ker que irá diminuir a abertura do útero (fas muito quando tem uma abertura muito grande, ou piometra. Se não tirar os ovários todos, pode ter a síndrome do ovário remanescente (piometra); e é difícil achar esse ovário fora do cio, então deve fazer a cirurgia no cio, e aí ocorre mais dor, sangra mais. Complicações: ● hemorragia trans e pós - erro técnico, estro (animal no cio); ocorre mais no pós (nó torcido pois ele afrouxa e solta) ● Edema ● deiscência de sutura- (relacionado a falta de técnica de sutura, porém também pode acontecer porque o animal tirou os pontos, lambeu, não fez repouso, etc) ● infecção- quebra da profilaxia ● ligadura ureter ● Ovário remanescente ● Aderências ● fístulas/granulomas- material inadequado ● incontinência urinária- comum em pacientes castradas antes dos 3 meses de vida. Tipo de fio: quando vai fechar o pedículo pode usar o fios absorvíveis pode ser tanto o multifilamentar quanto o mono. ● pode usar fio não absorvível como o propileno Piometra: a técnica é a mesma da ovariohisterectomia- porém deve ter cuidado pois tem pus. ● ocorre geralmente no pós cio, por ação hormonal, geralmente a progesterona. ● em baixo fazer a ligadura parker-kerr. 14 � . P eixo to Resumo Med. Vet. Técnica Cirúrgica na piometra se o fio for ter contato com a luz do órgão não irá usar um multifilamentar. Agenesia (pesquisar). Distocia- Cesárea ● Pode fazer com castração, ou sem. ● terá o útero grande, ira fazer uma incisão que terá o tamanho suficiente para expor o útero para fora (avisar o anestesista, pois a pressão cai) ● quando faz a retirada dos fetos faz a incisão no meio no útero deixando a área do meio vazia antes; tem uma placenta para cada feto (necessário remover completamente essa plascenta) ● remover todos os fetos de um lado, depois do outro, e ver o que tem no corpo do útero. depois que retirar tudo fetos, placenta irá saturar. ● sutura: faz um duplo e dois simples, depois vem invaginando fazendo a cushin. tipos de fio: pode usar um fio absorvível monofilamentar ou Anatomia: ● 2 Rins, 2 Ureteres. ● Bexiga, uretra. Quando for fazer uma incisão na bexiga, deve-se evitar essa região, pois é onde se insere o ureter. na cirurgia da bexiga irá evitar a região do trígono. técnica cirúrgica: ● celiotomia mediana- caudal à cicatriz umbilical; abdome caudal ● exposição da vesícula urinária e isolar, colocando campos umedecidos com solução fisiológica estéril. 15 � . P eixo to Resumo Med. Vet. Técnica Cirúrgica ● incisão longitudinal na superfície ventral ou dorsal do corpo da bexiga →cuidado com os ureteres → incisão ventral é frequentemente preferível devido à facilidade. ● remover a urina por sucção ou realizar cistocentese intraoperatoria antes da cistotomia, se a sucção e não for viável ● sutura seromuscular (não pode atingir a mucosa deste órgão). ● fio a ser utilizado: absorvível, de preferência monofilamentar; a bexiga demora pouco para cicatrizar, então pode usar um fio de pouca duração, se não tiver monofilamentar, pode ser multifilamentar. faz uma sutura de invaginação. faiça muscular: vai dar preferência ao poliglecaprone (monocryl®) Aula 27/05 Esofago é a conexão entre a faringe e o estômago. é dividido em: ● Esofago cervical ● Esofago medial ● Esofago possui 4 camadas: ● adventícia (não possui serosa) ● muscular ● submucosa: é mais frouxa para deixar a mucosa livre para se ‘’estender, e contrair’’ ● mucosa Ao colocar a sonda esofágica deve ter cuidado para não causar hemorragia, pois pode lesionar a artéria carótida (raro acontecer, pois a artéria é mais profunda que a veia) esofagostomia: ● Utilizado quando o animal não está se alimentando direito (por exemplo quando estiver com lipidose hepática). ● É colocada no terço médio da região cervical do lado esquerdo ou direito (geralmente no lado esquerdo, onde o esofago esta localizado) ● deve medir a sonda da região da inserção até a altura de 7* a 8* espaço intercostal (marcar a sonda) evitando que chegue ao estômago e ocorra indução de vômito. ● utiliza sonda 16 a 24 Fr ● O fio de sutura que se utiliza é o nylon 2,0. (faz bolsa de tabaco e depois bailarina) ● limpeza com PHMB (não causa resistência bacteriana) 16 � . P eixo to Resumo Med. Vet. Técnica Cirúrgica Traqueia: ● ela se estende da cartilagem cricóide até a base do coração (termina na altura da carina) ● formada por semianeis que são formados por cartilagem hialina, com abertura dorsal, unido por músculo traqueal transverso. ● tem uma camada adventícia em região cervical e quando no tórax vira serosa (tem uma vascularização melhor na região externa) ● mucosa recoberta de epitélio ciliado Traqueostomia:(procedimento hospitalar de emergência geralmente) ● pode fazer uma traqueostomia temporária e uma permanente: ● Temporária: procedimento emergencial, quando o animal tem dificuldade em respirar. → incisão mediana ventral, a partirda cartilagem cricóide, estendendo caudalmente por 2 a 3 m. →separar os músculos esterno-hióideo →fazer uma traqueotomia horizontal entre o terceiro e a quarta e quinta cartilagem traqueal (não estender a incisão por mais da metade da circunferência da traqueia. →A cicatrização ocorre por segunda intenção. ● Permanente → utilização quando não conseguirmos reverter rápido a situação que está ocorrendo (quando está em agonia respiratória e não é possível reverter rápido, não tem previsão de quando irá resolver). → Incisão vertical * → fio de sutura monofilamentar para evitar fonte de contaminação Pele: relacionado a pele estão as nodulectomia (retiradas de nódulos) ● A espessura da pele vai variar de acordo com a idade, espécie, raça, hidratação, localização no corpo, afecções. ● geralmente as regiões com mais pelos sao as mais finas, mais delgadas. ● gatos e caes tem ausencia de vasos musculocutaneos. Epiderme ● avascular - ● queratinizada Derme: ● camada mais grossa e vascularizada ● Fibras colágenas A vascularização da pele é feita através de veia e artérias terminais, que formam os vasos cutâneos diretos e formam os vasos menores que podem ser divididos em três formas. ● Plexo subdérmico (profundo) 17 � . P eixo to Resumo Med. Vet. Técnica Cirúrgica ● Plexo cutâneo ● Plexo 18